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Presépios Foto Paulo Marcio 55

Os tradicionais presépios irão ocupar três salas do CCBB-BH a partir do próximo domingo (03/12) até 6 de janeiro de 2024. As obras fazem parte do rico e diversificado acervo da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), reunido ao longo de 50 anos de realização do seu Concurso Nacional de Presépios. A mostra, intitulada “Presépios - Tradição Viva, Leituras e Releituras”, integra a segunda fase da exposição “Patrimônio Vivo – Cultura e Tradição”, realizada pela fundação vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

A mostra de presépios foi organizada em três momentos. Na primeira sala, os visitantes poderão conhecer a trajetória do concurso, sendo a passagem do tempo marcada pela transformação de materiais e leituras acerca do tema. Na segunda, uma homenagem à tradição dos fazeres em pedra-sabão e madeira, dois materiais característicos da região da histórica Ouro Preto desde o século XVIII. Já na terceira sala, o destaque é para a criatividade por meio da diversidade de materiais.

Para o presidente da FAOP, Jefferson da Fonseca, a premiação mostra que a tradição da montagem de presépios segue viva e sendo ressignificada por meio da arte, todos os anos, atravessando gerações. “A história do concurso nacional se mistura com a da própria Fundação. É uma alegria imensa contribuir para que esse ofício tão instigante se mantenha vivo”, afirma.

O público terá a oportunidade de passear pelas obras de diferentes períodos, possibilitando o conhecimento de sua origem, o contato com a variedade de materiais e com as diversas leituras que envolvem soluções inusitadas, além da criatividade na interpretação, expressão e atualização da tradição de fazer presépios.

Para receber as obras, as salas expositivas estarão ambientadas com os tradicionais tapetes feitos com serragem, outro ofício que atravessa gerações, com presença marcante no interior do estado. A cenografia fará a proteção do acervo, garantindo o distanciamento necessário, ao mesmo tempo em que conduzirá o percurso do visitante pelo espaço expositivo.

“Com um olhar cuidadoso, os visitantes poderão compreender a trajetória da montagem de presépios, a evolução do tipo de material usado e o formato, fazendo uma relação com o período em que as obras foram criadas”, diz Gabriela Rangel, diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade.

Exposição segue até janeiro

Além da mostra de presépios, parte da primeira fase da exposição “Patrimônio Vivo – Cultura e Tradição”, com obras de artistas contemporâneos, segue aberta até 8 de janeiro. A mostra apresenta uma linha do tempo com os marcos da trajetória da Fundação de Arte de Ouro Preto, criada em 1968 pelo poeta Vinicius de Moraes, pela atriz Domitila do Amaral, pelo escritor Murilo Rubião e pelo historiador Affonso Ávila.

Enquanto o público passeia pela história da Fundação, ele poderá ainda apreciar obras de artistas que contribuíram, fizeram e fazem parte da história institucional, bem como da arte mineira e brasileira. Entre os nomes, Annamélia Lopes, Nello Nuno, Jarbas Juarez, Fernando Lucchesi e Fani Bracher.

A exposição “Patrimônio Vivo - Cultura e Tradição” tem o patrocínio do Banco do Brasil.

Circuito Liberdade

O CCBB BH é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Ficha Técnica

Realização: Fundação de Arte de Ouro Preto 

  • Curadoria e Montagem:
  • Ana Beatriz Araújo
  • Ana Ceci Franco Vidal Mota
  • Ana Paula Mendes
  • Bianca Monticelli
  • César Teixeira de Carvalho
  • Elisa Angélica Diniz
  • Gabriela Lopes de Moura Rangel
  • Gilson Raimundo dos Passos
  • Lara Brandão
  • Rachel da Silva Falcão Costa
  • Roberta Aparecida da Silva
  • Sabrina Ferreira Inácio dos Anjos

Higienização e Embalagem:

  • Elisângela Figueiredo
  • Daniele Eva Cota Coluna
  • Keila Lima
  • Isabel Lizandra Café

Coordenação Executiva – Planeta Agência de Cultura

  • Vanessa Ramos
  • Antônio Caieiro

Produção - Ireni Inteligência em Eventos

  • Irene do Carmo
  • Sirlene Magalhães

Projeto Expográfico: Nina Monticelli

Coordenação de Conservação-Restauração:

  • Daniela Eva Cota Coluna
  • Keila Lima Oliveira
  • Luana do Amaral Santa Maria
  • Natália Hoshino Morita
  • Raquel Lopes Costa
  • Mariana Martins Nolasco

Assessoria de Comunicação: Rafael Campos

Design Gráfico: Djalma França Filho

Imagens: Paulo Marcio

Patrocínio: Banco do Brasil

Serviço
Exposição Acervo de Presépios – Tradição Viva, Leituras e Releituras
Período: de 03/12/2023 a 06/01/2024
Local: Centro Cultural do Banco do Brasil – Galerias do Térreo
Endereço: Praça da Liberdade, 450, Funcionários – Belo Horizonte
Funcionamento: De quarta a segunda, das 10h às 22h

Foto: Paulo Marcio

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O Carro-Biblioteca está de volta em um novo veículo que foi inaugurado nesta terça-feira (28), na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, com a participação de estudantes, do governador Romeu Zema e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira. O serviço conta agora com um ônibus moderno, que ampliará a democratização do acesso à leitura em Minas Gerais.

O governador celebrou a retomada do serviço que além de Belo Horizonte vai passar a atender outros municípios da Região Metropolitana. “Esse é um projeto importantíssimo. O carro-biblioteca vai atender diversos bairros de Belo Horizonte e cidades da Região Metropolitana, levando cultura e informação para milhares de crianças, jovens e adultos”, pontuou Zema, que ressaltou a importância dos espaços que promovem a leitura.

“Minas Gerais é o estado no Brasil que mais tem bibliotecas públicas e comunitárias e no que depender do nosso governo, vamos ampliar ainda mais essa diferença. Um povo culto é um povo que vai adiante e que tem futuro”, completou o governador.

O novo Carro-Biblioteca conta agora com um ônibus moderno, que ampliará a democratização do acesso à leitura em Minas Gerais. A iniciativa, que integra o programa Minas Literária, é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e a Associação dos Amigos da Biblioteca Pública Estadual (SABE), com patrocínio da Cemig e da Gerdau.

A compra e adaptação do veículo, que substituiu um antigo caminhão e ganhou itens como computador, tenda, puffs, frigobar, TV e telão para projeções, foi realizada por meio do projeto “Carro-Biblioteca: Conhecimento, Informação e Cultura”, viabilizado com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura e de emenda parlamentar, e executado pela SABE. O recurso contemplou ainda a aquisição de quatro mil títulos literários e a realização de cinco atividades culturais.

Além de Belo Horizonte, já está prevista a circulação do Carro-Biblioteca em outros três municípios, a partir do dia 30 de novembro: Sabará, Nova Lima e Vespasiano. Com capacidade para aproximadamente quatro mil títulos, o automóvel possui rampa para deficientes físicos, democratizando ainda mais o acesso a toda população.

Endereços e cronograma

A primeira cidade a receber o Carro-Biblioteca é Vespasiano. Já nesta quinta-feira (30/11), o ônibus ficará estacionado nas proximidades da Escola Municipal Jorge Ferraz (Rua Buenos Aires, 81 – bairro Suely), das 9h30 às 12h30, horário que será seguido nas demais localidades.

Segunda-feira (4/12) será a vez do bairro Jardim Vitória, em Belo Horizonte, receber o Carro-Biblioteca na Praça Ipê (Avenida Magenta, s/n). Na terça-feira (5/12), a biblioteca móvel do Estado desembarca em Sabará, parando em frente à Escola Municipal Professora Maria Aparecida Batista (Rua Mariana, s/n, bairro Nações Unidas).

Na quarta-feira (6/12), o ônibus chegará à praça de Honório Bicalho, distrito de Nova Lima (Rua Soares, 148), local próximo a duas instituições de ensino: a Escola Estadual Josefina Wanderley Azeredo e a Escola Municipal Dalva Cifuentes Gonçalves.

O circuito inaugural do novo Carro-Biblioteca termina na quinta-feira (7/12), em Belo Horizonte. A biblioteca móvel do Estado ficará no pátio da Igreja Imaculada Conceição, localizada na Avenida A, 300 (antiga Avenida Olavo Brasil Júnior), no bairro Nova Pampulha.

O Carro-Biblioteca voltará a todas as comunidades quinzenalmente. Na ocasião, o público poderá pegar livros emprestados, devolver títulos ou renovar o empréstimo. Também serão oferecidos serviços de promoção de atividades de incentivo à leitura, mediação de leitura, pesquisa escolar e estudo autônomo.

Como usar o Carro-Biblioteca

Para solicitar o empréstimo de livros, bastará fazer cadastro gratuito tendo em mãos carteira de identidade ou certidão de nascimento, além de comprovante de residência atualizado. Menores de 16 anos só poderão se cadastrar acompanhados do responsável ou com sua autorização por escrito, feita em formulário específico.

Os leitores poderão retirar até quatro livros de uma vez, permanecendo com eles por 14 dias, até a próxima visita do automóvel literário. O empréstimo poderá ser renovado uma única vez, por igual período, pessoalmente ou através do site da Biblioteca Pública Estadual (bibliotecapublica.mg.gov.br/).

Sobre o Carro-Biblioteca

Criado nos anos 1960, o Carro-Biblioteca (CB) é o mais antigo programa de extensão bibliotecária da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Há mais de meio século, o projeto vem democratizando a leitura junto às comunidades socialmente vulneráveis em toda a região metropolitana de Belo Horizonte, além de levar cultura e informação para os bairros que não possuem bibliotecas ou equipamentos culturais.

Fotos: Renata Garboci

 Inscrições abertas LPG

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, abre nesta segunda-feira, 9 de outubro, às 12h, as inscrições para os dez (10) editais estaduais da Lei Paulo Gustavo. Serão destinados R$ 182.397.750,52 milhões aos segmentos do Audiovisual e Demais Áreas Culturais. O horário de início das inscrições, que antes estava marcado para 0h, foi adiado para o meio-dia para atender as solicitações de revisão de alguns itens dos editais, feitas pela sociedade civil.

Poderão participar pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com permanência no estado, com comprovada atuação artística e cultural. O período de inscrições terá início no dia 09 de outubro, às 0h, e encerrará às 18h do 28 de outubro, horário de Brasília.

Conheça os cinco (5) editais estaduais da LPG destinados ao audiovisual 

Os editais 02/2023 a 06/2023 do Audiovisual estão abertos a todos os agentes culturais do estado que desejam retratar suas áreas de atuação e/ou manifestações artístico-culturais por meio do audiovisual.

Edital LPG 02/2023 - Apoio às produções audiovisuais mineiras 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas físicas, pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI) do Estado de Minas Gerais que visem: o “Desenvolvimento de Roteiros e Projetos”; a “Produção de Obras Audiovisuais”; “Finalização de Obras Audiovisuais” e o “Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos”. Poderão participar pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI), pessoas jurídicas e grupos/coletivos sem CNPJ representados por pessoa física. O edital 02/2023 contemplará 416 agentes culturais do estado com R$ 71.340 milhões e está dividido em quatro (4) categorias:

Desenvolvimento de Roteiros e Projetos: “Longas: Documentário, Ficção (Live Action), Animação” e “Obra Seriada: Documentário (8 ep., 45min), Ficção (8 ep., 45min), Animação (13 episódios de 7 minutos)”. Serão 18 repasses com valores que variam entre R$ 100 mil e R$ 150 mil.

Produção: “Formato Livre”; “Curtas (até 30 minutos): Documentário, Ficção, Animação”; “Longas”; “Baixo orçamento: Documentário, Ficção, Complementação”; “Médio Orçamento: Ficção, Animação” e “Obras Seriadas: Documentário, Ficção, Animação”. Serão 373 repasses com valores que variam entre R$ 30 mil e R$ 3.5 milhões.

Finalização: “Curtas e médias”; “Longas e séries”. Serão 13 repasses com valores que variam entre R$ 50 mil e R$ 180 mil.

Jogos Eletrônicos: “Desenvolvimentos Protótipos 1”; “Desenvolvimentos Protótipos 2” e “Desenvolvimentos Jogos”. Serão 5 repasses com valores que variam entre R$ 50 mil e R$ 300 mil.

Edital LPG 03/2023 - Apoio à exibição, Salas de cinema, Cinemas de rua e itinerantes 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas físicas, microempreendedor individual (MEI), pessoas jurídicas, grupos/coletivos sem CNPJ representado por pessoa física do Estado de Minas Gerais que visem: a “Manutenção, Funcionamento”, “Reparos em Salas de Cinemas Públicas e Privadas Fixas ou Itinerantes e Respectivas Operações”. O edital 03/2023 contemplará 136 agentes culturais do estado com R$ 17.180 milhões e está dividido em duas (2) categorias:

Apoio a Salas de Cinema: “Manutenção de salas públicas e privadas” e “Apoio a pontos de cultura para exibição”. Serão 96 repasses com valores que variam entre R$ 1.5 milhões e R$ 6 milhões. Poderão participar pessoas jurídicas e Pontos de Cultura.

Apoio a Cinemas de Rua e Itinerante: “Manutenção de operação” e “Funcionamento e em cinemas itinerantes”. Serão 40 repasses com valores que variam entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões. Poderão participar pessoas físicas e grupos/coletivos sem CNPJ representados por pessoa física, pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI)

 Edital LPG 04/2023 - Apoio à formação, difusão, pesquisa e preservação do audiovisual mineiro  

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas físicas, microempreendedor individual (MEI), pessoas jurídicas, grupo/coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física do Estado de Minas Gerais que visem: a “Realização de Capacitação, Formação e Qualificação em Audiovisual”; “Apoio a Cineclubes”; “Realização de Mostras e Festivais”; “Apoio a Publicações Especializadas Sobre Audiovisual” e “Apoio à Preservação e Restauração (Digitalização, Conservação e Restauro de obras cinematográficas)”. O edital 04/2023 contemplará 99 agentes culturais do estado com R$ 10.175 milhões e está dividido em cinco (5) categorias:

Capacitação, Formação e Qualificação em Audiovisual:  Serão 23 repasses com valores que variam entre R$ 15 mil e R$ 60 mil. Poderão participar pessoas físicas, grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física; pessoa jurídica.

Cineclubes: Serão 22 repasses no valor de R$ 25 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física; pessoa jurídica.

Apoio a Mostras e Festivais: Serão 43 repasses com valores que variam entre R$ 120 mil e R$ 270 mil. Poderão participar pessoas jurídicas.

Apoio a Publicações Especializadas em Audiovisual: Serão 7 repasses no valor de R$ 40 mil. Poderão participar pessoas físicas e grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física; pessoa jurídica e microempreendedores individuais (MEI).

Apoio à Preservação e Restauração (Digitalização, Conservação e Restauro): Serão 4 repasses no valor de R$ 145 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física; pessoa jurídica e microempreendedores individuais (MEI).

Edital LPG 05/2023 - Apoio à distribuição e democratização do acesso de obras audiovisuais mineiras 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas físicas, microempreendedor individual (MEI), pessoas jurídicas, grupos/coletivos sem CNPJ representado por pessoa física do Estado de Minas Gerais que visem: o “Apoio às Micro e Pequenas Empresa do Setor Audiovisual”; aos “Serviços Independentes de VOD”; “Licenciamento para TVs Públicas” e “Distribuição de Produtos Audiovisuais Nacionais”. O edital 05/2023 contemplará 125 agentes culturais do estado com R$ 10.210 milhões e está dividido em três (3) categorias:

Apoio aos serviços independentes de VOD (Video on demand): Serão 4 repasses no valor de R$ 250 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas.

Licenciamento para TVs públicas: Serão 70 repasses com valores que variam entre R$ 36 mil e R$ 100 mil. Poderão participar pessoas físicas e grupos/coletivos sem CNPJ representados por pessoa física, microempreendedores individuais (MEI); pessoas jurídicas.

Distribuição de Produtos Audiovisuais Nacionais: Serão 51 repasses com valores que variam entre R$ 30 mil e R$ 3.5 milhões. Poderão participar pessoas jurídicas. 

Edital LPG 06/2023 - Premiação de obras e empresas do audiovisual mineiro 

Premiar propostas inscritas por pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI), pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos do Estado de Minas Gerais que visem: o “Reconhecimento de Agentes que Tenham Prestado Relevante Contribuição ao Desenvolvimento Artístico ou Cultural do Audiovisual Mineiro”. O edital 06/2023 contemplará 201 agentes culturais do estado com R$ 3.672 milhões e está dividido em quatro (2) categorias: 

Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Setor Audiovisual: (Produtoras, Distribuidoras, Outras empresas com CNAE específico do setor audiovisual - inclusive jogos eletrônicos): Serão 83 repasses no valor de R$ 30 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas ou microempreendedores individuais (MEI).

Licenciamento para TVs públicas: (Curtas: 1’ a 25’ – Médias: de 25’ até 69’): Serão 118 repasses com valores que variam entre R$ 9 mil e R$ 12 mil. Poderão participar pessoas físicas e grupo/coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física; pessoa jurídica e microempreendedores individuais (MEI).

Conheça os cinco (5) editais estaduais da LPG destinados as Demais Áreas Culturais

Edital LPG 07/2023 - Residência artística em artes e técnicas 

Concessão de bolsas culturais a propostas inscritas por pessoas físicas do Estado de Minas Gerais que visem promover pesquisa, residência artística, residência técnica, intercâmbio cultural e similares no Estado de Minas Gerais. O edital 07/2023 contemplará 220 agentes culturais do estado com R$ 5.5 milhões e está dividido em duas (2) categorias:

Bolsista de Residência Artística: Serão 110 repasses com valores no valor de R$ 25 mil cada. Poderão participar pessoas físicas.                      

Bolsista de Residência Técnica: Serão 110 repasses com valores no valor de R$ 25 mil cada. Poderão participar pessoas físicas. 

Edital LPG 08/2023 - Territórios e paisagens culturais 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas físicas ou jurídicas com ou sem fins lucrativos do estado de Minas Gerais que visem apoio às atividades desenvolvidas por Pontos de Cultura, produção de textos para teatro, realização de ações por blocos carnavalescos e caricatos, gravação de álbuns, apoio às atividades desenvolvidas por corporações musicais (bandas sinfônicas, fanfarras, etc), apoio às atividades desenvolvidas por representantes das culturas populares urbanas, desenvolvimento de obra literária, produção de solos ou duos em dança, realização de expedição culinária. O edital 08/2023 contemplará 524 agentes culturais do estado com R$ 20.535 milhões e está dividido em nove (9) categorias:

Pontos de Cultura: Serão 175 repasses no valor de R$ 75 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupos/grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representados por pessoa física, pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI). 

Produção de Textos para Teatro: Serão 39 repasses no valor de R$ 20 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupos/grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representados por pessoa física.

Blocos carnavalescos e caricatos: Serão 39 repasses no valor de R$ 30 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupos/grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representados por pessoa física.

Gravação de álbuns: Serão 60 repasses no valor de R$ 25 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI).

Corporações musicais (bandas sinfônicas, fanfarras, etc): Serão 60 repasses no valor de R$ 25 mil cada. Poderão participar pessoas físicas.  

Culturas Populares Urbanas: Serão 26 repasses no valor de R$ 15 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupos/grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representados por pessoa física.

Desenvolvimento de obra literária: Serão 60 repasses no valor de R$ 15 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI).

Produção de Solos ou duos em Dança: Serão 39 repasses no valor de R$ 20 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupos/grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representados por pessoa física.

Expedição Culinária: Serão 26 repasses no valor de R$ 15 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI).

Edital LPG 09/2023 - Programa de mobilidade de artistas, grupos e técnicos 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos e MEI do Estado de Minas Gerais que visem a Circulação e intercâmbio regionais de grupos populares; Circo Tradicional e Trupes, Dança, Teatro e Música. O edital 09/2023 contemplará 250 agentes culturais do estado com R$ 10 milhões e está dividido em cinco (5) categorias: 

Circulação e intercâmbios regionais de grupos populares: Serão 50 repasses no valor de R$ 40 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Circulações estaduais em Circo Tradicional e trupes: Serão 50 repasses no valor de R$ 40 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Circulações estaduais em Dança: Serão 50 repasses no valor de R$ 40 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Circulações estaduais em Teatro: Serão 50 repasses no valor de R$ 40 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Circulações estaduais em Música: Serão 50 repasses no valor de R$ 40 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Edital LPG 10/2023 - Mostras, Festivais e Feiras Multiculturais 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e MEI do Estado de Minas Gerais que visem a realização de Mostras, Festivais, e Feiras Multiculturais de Música, Dança, Teatro, Artesanato e Tradições, Cozinha Mineira Clássica e Contemporânea, Moda Mineira, Matriz Africana ou Indígena, Cultura Popular, Circo, Capoeira, Feiras e Saraus Literários, Contação de Histórias e Outros. O edital 10/2023 contemplará 40 agentes culturais do estado com R$ 3.6 milhões em uma (1) categoria:

Produção Mostras, Festivais, e Feiras Multiculturais: Serão 40 repasses no valor de R$ 90 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Edital LPG 11/2023 - Premiação trajetórias culturais 

A premiação contemplará propostas que visem o reconhecimento de trajetórias culturais de mestres e mestras, bem como grupos ou comunidades de culturas tradicionais e populares representadas por pessoas físicas, das seguintes manifestações culturais: afro-brasileira, indígena, Reinado e Congados, Terreiros e Casas de Matriz Afrorreligiosas, Folias, Capoeira, Quilombola, Artesanato em Barro, Violeiros (as), Apanhadores de Flores Sempre-Vivas e outras manifestações tradicionais existentes no estado de Minas Gerais. O edital 11/2023 contemplará 600 agentes culturais do estado com R$ 7.8 milhões e está dividido em três categorias:

Mestres e Mestras (Populares, Tradicionais, Afro Brasileira, Indígena): Serão 300 repasses no valor de R$ 10 mil cada. Poderão participar pessoas físicas.

Reinados e Congados, Folias, Capoeira e outras manifestações tradicionais: Serão 200 repasses no valor de R$ 18 mil cada. Poderão participar pessoa física, grupo ou coletivo sem constituição jurídica representado por pessoa física.

Festejos Juninos: Serão 100 repasses no valor de R$ 12 mil cada. Poderão participar pessoa física, grupo ou coletivo sem constituição jurídica representado por pessoa física.

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Obra "Belo Horizonte: Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade", de Carlos Bracher, ficará em exposição permanente em Belo Horizonte, em local a ser definido pelo Iepha (Fotos Renata Garbocci/Secult)


Reconhecido internacionalmente pelas suas pinturas inspiradas na arquitetura mineira, o artista plástico Carlos Bracher inaugurou mais uma obra que fala da cultura, do patrimônio histórico, das paisagens e das pessoas que marcaram a história de Minas Gerais. O tríptico painel "Belo Horizonte: Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade" foi entregue ao estado em cerimônia realizada na última sexta-feira (24/11), no prédio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), na Praça da Liberdade. A obra ocupará uma posição permanente na capital mineira, em local a ser definido pelo Iepha. O painel instalação, em formato tríptico, é composto por duas telas e, ao centro, uma tela de três metros de altura por sete metros de largura. O projeto tem o patrocínio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e conta com a chancela da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Todo o processo de desenvolvimento do painel-instalação foi documentado para integrar a própria criação, através da exibição de vídeos em monitores, mostrando as etapas criativas do autor, desde sua concepção em papel até a realização final da obra em si. “Esses três painéis são um pouco a síntese do que eu acredito ser Minas Gerais. A força desse grande passado, que se instituiu na cidade de Vila Rica e em outras cidades do período colonial. E que depois, nessa sucessão, veio dar Belo Horizonte, a capital de Minas. E que termina na Pampulha. Portanto, são três tempos: o presente, o passado e o futuro”, explica Bracher no vídeo que compõe a instalação.

"Belo Horizonte: Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade" propõe uma viagem multissensorial e didática aos nossos costumes e à nossa história, dando, tanto aos moradores locais, quanto aos turistas que visitam o Complexo Liberdade, a oportunidade de conhecer uma Minas sob a perspectiva de um olhar único: o de um artista mineiro renomado internacionalmente. Muito emocionado, Carlos Bracher relatou o processo criativo das obras e as principais referências, em especial o modernismo em suas telas. O artista também falou sobre os elementos do novo trabalho, que traz colagens e referências a Pelé, Carlos Drummond de Andrade, Juscelino Kubitschek, Tiradentes, Santos Dumont, Clube da Esquina, Guignard, Grupo Corpo e outros protagonistas da cultura de Minas Gerais.

“São seres que carrego e carregarei para sempre na minha alma e no meu espírito. A minha casa em Juiz de Fora, onde tanto aprendi, tudo isso que aqui está, essa devoção mágica e imagética do que seja a arte, esse pulsar, esse adentrar , esse estabelecer, esse aprofundamento do que somos nós, enigmas humanos. A arte é isso, essa condição específica de nós conduzimos nosso olhar, nosso coração a determinadas facetas, seja pela palavra, seja pelas cores. A vida é uma grande fábula”, destacou Bracher. 

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, festejou a inauguração do painel e ressaltou o protagonismo de Carlos Bracher para a história das artes em Minas Gerais: “Vou dizer algumas poucas palavras e começo por gratidão, Bracher, pela sua existência no meio da civilização mineira, você a faz maior. Gratidão por ser um artista que leva Minas Gerais, leva nossa gente, nossa cultura, para o mundo inteiro. Muito obrigado”.

Belo Horizonte não é apenas a capital de Minas Gerais, importante estado que deu início à ocupação do território que compõe hoje o ´país, a partir das entradas dos bandeirantes paulistas, guiados pelos povos originários do Brasil, nos séculos XVI e XVII. É também a capital planejada e construída com base nos ideais republicanos e que, hoje, é reconhecida por sua arte, educação, cultura, importante centro estudantil, universitário e de serviços. Ilustres artistas, nascidos e radicados em Minas, como Guignard, Inimá de Paula, Yara Tupinambá e Lorenzato, dentre outros, já retrataram anteriormente aspectos de Belo Horizonte: suas paisagens, seus prédios de alto valor arquitetônico, de estilos e épocas distintas, com suas praças, ruas, lugares e recantos que fazem da cidade um conjunto encantador.

O painel de Bracher tem o objetivo de reverenciar a cidade e, ao mesmo tempo, representar os grandes personagens da história de Minas, desde o mártir da Inconfidência Mineira, Tiradentes, passando pela célebre "Caravana” dos Modernistas (Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Blaise Cendrais, dentre outros), ocorrida em 1924. Essa viagem ao interior do país em busca da “autêntica arte brasileira”, identificada com a arquitetura colonial e o barroco mineiro, provocou um enorme impacto na nova geração de poetas e intelectuais (Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Abgar Renault e Emílio Moura). Ao homenagear notáveis literatos, o painel revela ainda como, ao longo do tempo, BH transformou-se em síntese da mineiridade pelo conjunto das gentes de todos os recantos, conectando-se num só povo, firmando-se na grande capital com sua identidade específica e autônoma.

JK: da Cemig à Pampulha

Devido à sua importância para a cidade, o conjunto arquitetônico da Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade, tem uma posição de destaque no painel. Segundo Bracher, sua arquitetura visionária é resultado do futurismo de Juscelino Kubitschek que, quando era prefeito de Belo Horizonte, convidou o jovem arquiteto Oscar Niemeyer para projetar o conjunto da Pampulha. Anos depois, durante o mandato de JK na Presidência, a parceria se repetiria na construção da capital federal, também considerada Patrimônio Cultural da Humanidade. De acordo com a diretora de Comunicação Empresarial e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, a Cemig tem um imenso orgulho em participar do projeto do Painel Instalação de Bracher, pois, assim como a Pampulha e a capital federal, a companhia elétrica também foi criada a partir da visão de futuro do então governador de Minas Gerais, que, em 22 de fevereiro de 1951, redigiu de próprio punho um bilhete, em que abordou a necessidade de um holding do setor elétrico.

“Sem o visionarismo de JK, a Cemig não seria o que é hoje, uma empresa de atende mais de nove milhões de clientes em todo o Estado e uma das maiores patrocinadoras de cultura de Minas Gerais, orgulho de todos os mineiros”, explica a diretora. “E o objetivo do painel é exatamente esse: o de ressaltar o orgulho de ser mineiro no coração de quem visita a instalação artística”, complementa Kumaira.

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Foto Daniele Marques
 
 
Josiane de Souza, nova secretária-adjunta de Cultura e Turismo, tem formação em música pela Fundação Calmon Barreto, de Araxá, e pelo Conservatório de Música Dr. José Figueiredo, de Patrocínio. É também advogada e graduada em ciências sociais pela UFMG, com ampla experiência em gestão nos setores público e privado. Sua nomeação pelo governador Romeu Zema foi publicada nesta sexta-feira (6), no Diário Oficial.
 
Profissionalmente, atuou como coordenadora da assessoria parlamentar no Ministério do Turismo, órgão em que exerceu também o cargo de chefe de gabinete do Secretário Executivo. Foi chefe da assessoria da presidência da Embratur, e consultora técnica e política da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, além de chefe de gabinete da Presidência da Câmara de São Gotardo.
 
No setor privado, Josiane foi sócia-proprietária da Impacto Pesquisa e Consultoria, coordenadora de projetos sociais e gerente de negócios, respectivamente, em empresas do ramo de engenharia e seguros.
 
Milena Pedrosa, que esteve como secretária-adjunta desde março de 2022, deixa o cargo para cursar o Sloan Masters in Ledership and Strategy Programme, da London Business Scholl após ser selecionada para o mestrado. Milena estava na Secretaria de Estado de Cultura e Turismo desde 2020. Foi Superintendente de Museus, Bibliotecas, Arquivo e Equipamentos Culturais, Gestora do Circuito Liberdade e Subsecretária de Turismo.
 

Presença constante em missões internacionais, Milena Pedrosa exerceu papel importante em iniciativas, como a instalação de uma unidade do Vila Galé Resorts, em Ouro Preto e a inauguração de voos diretos para o Aeroporto Internacional de Confins. Destaca-se também sua contribuição na execução do Reviva Turismo, que superou a meta de geração de empregos prevista e alcançou 108 mil postos de trabalho em 2022. Mais recentemente, conduziu e coordenou os programas Minas Criativa, Mais Turistas e o 1° Festival Internacional de Cozinha Mineira Contemporânea - Caipiblue.

 
 
 
 
Crédito da Foto: Daniele Marques

thumbnail Leo Piló artista plástico e curador do Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura foto Pollyanna Dias

Com curadoria do artista plástico mineiro Leo Piló, o presépio foi construído coletivamente pelo público com materiais reciclados, com destaque para a obra de Portinari (Foto Pollyanna Dias/Divulgação)

 

Tradição nas comemorações de fim de ano em Belo Horizonte, o Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura é uma das atrações do Natal na Praça da Liberdade. Nesta 9ª edição, a instalação, que será inaugurada nesta quinta-feira (30), às 19h30, com um bate-papo com o curador do presépio, o artista plástico mineiro Leo Piló, e apresentação do Coral Árvore da Vida, celebra os 800 anos da criação do primeiro presépio da história, criado pela primeira vez por São Francisco de Assis. O tema foi escolhido para celebrar os 80 anos do Conjunto Moderno da Pampulha e os 120 anos de Candido Portinari (1903-1962), com a recriação da fachada da Igrejinha da Pampulha com a colaboração do público que, durante dois meses, participou ativamente desse projeto.

Em 2023, o azul, predominante nos azulejos de Portinari, dá o tom da paleta de cores do Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura, que terá como cenário a Igreja de São Francisco de Assis. As curvas modernistas e azulejarias, assinaturas singulares do Conjunto Moderno da Pampulha, tomaram formas a partir de materiais reciclados, sendo o principal elemento o papel.

Embalagens Tetra Pak, caixas de peças automotivas, papelão, revistas e jornais estão entre os materiais mais utilizados que tomam novas formas a partir da aplicação de técnicas como papel machê e papel collé. Os materiais utilizados são oriundos de coleta seletiva e parte deles é proveniente da ilha ecológica do Pólo Automotivo da Stellantis em Betim e da Associação dos Catadores de Papelão e Material Reaproveitável (Asmare).

O curador do presépio, Leo Piló, explica que para além da versatilidade do material a escolha se deu em diálogo com o tema: “Trouxemos mais o papel por ser o que mais se parece com o São Francisco de Assis. O papel é simplicidade, representa o macio, o simples, não tem cor, é pardo, é o próprio extrato da natureza”. O Menino Jesus mantém o simbolismo de esperança e renovação que a data propõe, enquanto os Três Reis Magos terão uma releitura com personagens contemporâneos que frequentam a orla da Lagoa da Pampulha, nas figuras dos ciclistas, transeuntes e atletas de corrida.

Uma novidade deste ano serão representações com releituras dos esmoleiros, que originalmente pediam dinheiro nas ruas, e que no presépio representa o desejo e querer por outras preciosidades apresentando caixas de intenções que as pessoas possam desejar para além dos bens materiais. Entre os pedidos já feitos pelos participantes da oficina estão: a paz, o amor, a fraternidade, e a apreciação com moderação da natureza.

O presidente da Casa Fiat de Cultura, Massimo Cavallo, diz que o Presépio Colaborativo se volta para temas caros à instituição: o fazer coletivo e a solidariedade. “No ano em que o Conjunto Moderno da Pampulha completa 80 anos, celebramos esta paisagem que é o símbolo da capital mineira, a Igreja de São Francisco de Assis. Com este projeto, reafirmamos não só a importância do legado do Modernismo, na cultura e na arquitetura, mas também a vida e a fraternidade pregada por São Francisco de Assis”, afirma Cavallo.

A 9ª edição do Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Fiat e do Banco Safra, e copatrocínio do Banco Stellantis e da Brose do Brasil. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, além do apoio do Governo de Minas e do Programa Amigos da Casa.

Serviço

O quê: 9º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura

Quando: 30 de novembro de 2023 a 7 de janeiro de 2024 - Entrada gratuita

Onde: Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10 – Funcionários)

Abertura do 9º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura

Bate-papo com curador Leo Piló e apresentação do Coral Árvore da Vida

30 de novembro de 2023, às 19h30

Evento gratuito. Não é necessário se inscrever. Espaço sujeito à lotação.

Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br

Crédito da foto BH Airport Divulgação

 

O voo direto entre Belo Horizonte e Santiago foi lançado nesta quinta-feira (5), em evento realizado no The Ritz-Carlton Santiago, na capital chilena. As passagens do trecho já estão, inclusive, disponíveis no site da Latam. A nova conexão foi celebrada com um menu especial desenvolvido pelo chef mineiro Felipe Rameh, que serviu canapés, queijos, broas e cafés, oferecendo um recorte da diversidade de sabores e aromas representativos da cozinha mineira contemporânea. O voo direto entre Belo Horizonte e Santiago foi lançado nesta quinta-feira (5), em evento realizado no The Ritz-Carlton Santiago, na capital chilena. As passagens do trecho já estão, inclusive, disponíveis no site da Latam. A nova conexão foi celebrada com um menu especial desenvolvido pelo chef mineiro Felipe Rameh, que serviu canapés, queijos, broas e cafés, oferecendo um recorte da diversidade de sabores e aromas representativos da cozinha mineira contemporânea. 

A ação de iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, foi realizada em parceria com a BH Airport, e aconteceu na sequência da inauguração do voo direto entre Belo Horizonte e Buenos Aires na segunda-feira (2/10), durante a Feira Internacional de Turismo (FIT) de Buenos Aires, na Argentina.
Com os novos voos sem escala para Buenos Aires, da Gol, e para Santiago, operado pela Latam, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, fechará 2023 com mais oito destinos internacionais. O número é quatro vezes maior do que no início do ano, fruto da política de incentivo implementada pelo Governo de Minas e de parcerias com a BH Airport e empresas aéreas. Os demais voos inaugurados este ano foram Orlando e Fort Lauderdale (Estados Unidos) e Curaçao (Caribe), operadas pela Azul, e Bogotá (Colômbia), pela Avianca. 

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, ressalta que a ampliação da conectividade aérea na capital é estratégica para a internacionalização do destino Minas Gerais. “Os novos voos facilitam o deslocamento dos mineiros para os destinos internacionais e, ao mesmo tempo, também possibilitam que visitantes do exterior possam vir ao nosso estado. Realizamos as ações de promoção da cozinha mineira contemporânea junto com os lançamentos dos voos justamente para mostrar um dos nossos maiores atrativos, uma vez que a experiência gastronômica está entre os principais motivadores da atividade turística em Minas Gerais”, afirma Oliveira.  

A rota BH-Santiago será operada três vezes por semana, em uma aeronave com capacidade para 198 passageiros, o que tornará possível a vinda de 27 mil viajantes por ano do Chile para Minas Gerais.

Já a rota da Gol saindo do BH Airport para Buenos Aires será sazonal, com voos até fevereiro de 2024. As vendas ainda não estão disponíveis, mas terão início ainda neste mês. A proposta da companhia aérea e do terminal é aproveitar a alta temporada de verão e  fornecer mais rapidez no deslocamento para mineiros e argentinos. 

Proximidade 

A Argentina está entre os maiores parceiros comerciais de Minas Gerais, junto com China, Estados Unidos e a União Europeia, e é o maior destino de nossas exportações no Mercosul. A ligação direta com a capital argentina pode incrementar ainda mais essa relação, tanto nos negócios quanto no turismo. 

“Voltar a ter uma ligação direta regular com Buenos Aires torna mais ágil e fácil os contatos e amplia as oportunidades de negócios para as empresas das duas localidades, além de incrementar o turismo. A nova rota reforça a posição do de Minas Gerais como um dos mais importantes hubs aéreos do país, o que também ajuda a atrair mais investimentos para o nosso Estado”, diz Ronaldo Alexandre Barquette, diretor de atração de Investimentos da Invest Minas. 

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, reiterou a importância de Minas ter cada dia mais voos partindo para várias partes do mundo. “Criar essas conexões é incentivar o crescimento do estado, evidenciando para o mundo todo o amplo potencial mineiro, turístico e econômico. Mais destinos mostram que Minas está pronta para receber, não só o turista, mas também uma gama variada de investimentos. Isso amplia nossa economia, melhora a logística, além de criar mais oportunidades, empregos e renda”.

Crédito da foto: BH Airport/Divulgação

Concerto Museu Mineiro Novembro 5

Na próxima quinta-feira (30/11), o Museu Mineiro recebe o concerto “Novos Talentos do Violão Mineiro”, em mais uma edição do “Concerto no Museu”. O projeto, fruto de parceria com a Escola de Música da UEMG, é coordenado pelo professor Stanley Fernandes. O espetáculo começa às 19h e tem entrada gratuita.

O concerto apresenta o violão brasileiro nos dedos dos talentosos músicos da nova geração: Otávio Becker, Júlia Rocha, Henrique Nascimento, Gustavo Ramos e Gustavo Pessoa. O repertório inclui grandes nomes da música, como Villa Lobos, Edino Krieger, Paulo Bellinatti, Bach, Matteo Carcassi, Quincas Laranjeiras e Hélio Delmiro, além de trabalhos autorais.

Conheça os músicos

Júlia Rocha iniciou o estudo de violão na escola de música do SESI, onde foi aluna do professor Max Nascimento. Em 2023, iniciou o curso de bacharelado em violão, na Escola de Música da UEMG, participando de diversas atividades, como Canto Coral, Roda de Choro, Grupo de Pesquisa em Violão Percussivo – Pandora. Com repertório que vai do choro à música contemporânea, Júlia já se apresentou no auditório do Museu de Ciências Naturais PUC Minas e no Centro de Convenções da UFOP. Fazem parte do repertório de seu domínio peças dos compositores João Pernambuco, Armando Neves, Quincas Laranjeiras e Hélio Delmiro.

Gustavo Pessoa é publicitário e resolveu estudar música na crise da pandemia em 2021.

Gustavo Ramos é guitarrista, violonista, compositor e professor. Está em processo de gravação de seu primeiro álbum solo, com previsão de lançamento em 2024. Lançou recentemente 3 singles que se encontram nas principais plataformas de streaming. É graduando em música pela UEMG e faz parte do grupo de pesquisa de violão percussivo “Pandora” pela UEMG.

Henrique Nascimento é violonista e tecladista. Atua como professor particular de violão e teclado na Escola Música Geladinho do Cavaquinho. Em 2022, ingressou no curso de bacharelado em violão na Escola de Música da UEMG. Faz parte da camerata de violões da ESMU/ UEMG tendo se apresentado no Museu de Sabará, Museu de Ciências Naturais da PUC e Museu Mineiro e se apresenta também como concertista. Tem como referência o violão erudito e o violão brasileiro.

Otávio Becker é aluno no curso de bacharelado em violão da UEMG, classe do professor Felipe Mello, e Técnico em Instrumento Musical pelo CICALT. Premiado como segundo colocado no XI Concurso Fred Schneiter, fez masterclasses com Maria Haro, Turíbio Santos, Gabriele Leite, Arthur Azzi, Diego Salvetti e Rafael Serralett.

Museu Mineiro

Localizado na Avenida João Pinheiro, corredor de acesso à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço
Concerto novos talentos do violão mineiro - Escola de Música da UEMG no Museu Mineiro
Data: 30/11/2023 (quinta)
Horário: 19h
Local: Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342, Funcionários – Belo Horizonte
Facebook: museumineiro.mg
Instagram: museumineiro

Entrada Franca

Escola de Tecnologia da Cena do Cefart Crédito Paulo Lacerda

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), realiza o processo seletivo de novos estudantes para os cursos regulares do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). São oferecidas 471 vagas, distribuídas por 15 cursos das Escolas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologia da Cena.

As inscrições estão abertas até 15 de outubro, através do site da FCS, onde também é possível consultar os editais completos. O cadastro é gratuito, assim como as aulas, previstas para começar em fevereiro de 2024.

O processo seletivo é composto por, no mínimo, duas etapas, com entrevistas e/ou provas práticas. As aulas das Escolas de Dança, Teatro e Tecnologia da Cena serão presenciais. Já os cursos das Escolas de Artes Visuais e Música, os Cursos Básicos de Arte-Educação, de Curadoria e Expografia e de Regência de Bandas serão ministrados online, por meio da plataforma eletrônica Cefart Virtual.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Coral Infantojuvenil

Além dos cursos regulares, a Escola de Música oferece vagas em seu Coral Infantojuvenil. O projeto permanente de extensão é aberto a pessoas de todas as idades, com possibilidades de aulas de manhã, à tarde ou à noite, a depender da opção.

Cefart

O Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, é responsável por promover a formação em diversas linguagens no campo das artes e em tecnologias do espetáculo. Referência em formação artística, o Cefart possui amplo e inovador Programa Pedagógico para profissionalizar e inserir jovens talentos no mercado de trabalho da cultura e das artes.

Diversas gerações de artistas e técnicos foram formadas ao longo dos quase 50 anos de atividades, com forte impacto no fazer artístico de Minas Gerais.  São oferecidas, gratuitamente, oportunidades democráticas de acesso à formação cultural diversa, por meio de Cursos Técnicos, Básicos, de Extensão e Complementares, com grande repercussão social.

Fundação Clóvis Salgado

Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. 

A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart).

A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Lista de Cursos por Escola

Escola de Artes Visuais

  • Curso Formação Inicial Continuada (FIC) de Assistente de Produção Cultural
  • Curso Básico de Arte-Educação
  • Curso Básico de Curadoria
  • Curso Básico de Expografia

Escola de Dança

  • Curso Básico de Dança
  • Curso Preparatório Técnico de Dança
  • Curso Técnico em Dança 

Escola de Música 

  • Curso Básico de Música
  • Curso de Musicalização para Adultos
  • Curso de Regência de Bandas
  • Coral Infantojuvenil

Escola de Teatro

 

  • Curso Técnico em Teatro

Escola de Tecnologia da Cena

  • Curso Formação Inicial Continuada (FIC) de Auxiliar de Cenotecnia
  • Curso Formação Inicial Continuada (FIC) de Figurinista
  • Curso Formação Inicial Continuada (FIC) de Iluminador Cênico
  • Curso Formação Inicial Continuada (FIC) de Sonoplasta

Serviço
Processo seletivo de novos estudantes | Cursos regulares do Cefart
Inscrições: Até 15 de outubro de 2023
Editais, erratas e formulários de inscrição: fcs.mg.gov.br/eventos/processo-seletivo-de-novos-alunos-cefart-2024
Lista dos candidatos habilitados: 18/10/2023, a partir das 18h
Recursos: 18 e 19 de outubro
Divulgação do cronograma das etapas de seleção: 24/10/2023, a partir das 18h
Resultado final: 22/12/2023, a partir das 18h (exceto Escola de Teatro) e 9/2/2024 (apenas para a Escola de Teatro)
Início das aulas: 26/2/2024
Dúvidas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Informações: (31) 3236-7307 | www.fcs.mg.gov.br

Foto: Paulo Lacerda

Coral Lírico Minas Gerais Palácio da Liberdade Foto Paulo Lacerda

Dois meses após o grande sucesso de público, o Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) volta a apresentar o concerto “Noites Líricas” no Palácio da Liberdade. Nos dias 29/11 (quarta-feira) e 30/11 (quinta-feira), às 18h, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado (FCS) vai interpretar trechos dos coros de “Norma", de Vicenzo Bellini, e “La Traviata", de Giuseppe Verdi, duas das óperas mais famosas do repertório mundial. A entrada é gratuita, e a classificação indicativa é livre. 

A regência ficará novamente à cargo do maestro titular do CLMG, Hernán Sánchez, diretor geral e preparador musical do espetáculo, que nesta edição do “Noites Líricas” voltará a ser acompanhado pelo pianista Fred Natalino. “Depois de duas apresentações tão emocionantes, e dos muitos pedidos que recebemos de pessoas que não puderam acompanhar os concertos em setembro, nos colocamos de forma conjunta o compromisso de repetir o espetáculo. Vamos oferecer ao público a oportunidade de que mais pessoas possam desfrutar dessa experiência única, proporcionada pela união entre o trabalho dos artistas e o ambiente do Palácio da Liberdade. E já estamos pensando em novos projetos semelhantes para 2024”, afirmou Hernán Sánchez.   

Nestes dois espetáculos, teremos a participação especial e exclusiva de cantores do Coral Lírico de Minas Gerais, tanto como coralistas como nas partes solistas. Atuando como solistas teremos os integrantes do Coral Lírico: a soprano Lilian Assumpção, a mezzo-soprano Bárbara Brasil, os tenores Marcelo Salomão, Wagner Soares de Oliveira, os barítonos Pedro Vianna e Filipe Santos e os baixo-barítonos Cristiano Rocha e André Fernando. E para esta edição do “Noites Líricas”, teremos a participação especial da grande soprano mineira Eliseth Gomes. Os figurinos serão do Centro Técnico de Produção e Formação da Fundação Clóvis Salgado.

Em razão das restrições quanto à utilização dos espaços do Palácio da Liberdade, o acesso ao público será permitido apenas para uma lotação de 60 pessoas em cada uma das duas noites de espetáculo. Os interessados deverão retirar seus ingressos a partir das 12h do dia do concerto no site www.sympla.com.br   

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam “Noites Líricas no Palácio da Liberdade”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Serviço
Noites Líricas no Palácio da Liberdade
Datas: 29 e 30 de novembro (quarta e quinta)
Horário: 18h
Local: Palácio da Liberdade - Praça da Liberdade, s/n, Funcionários - Belo Horizonte
Ingressos: Entrada gratuita, com retirada de ingressos a partir das 12h do dia do concerto pelo Sympla, sujeito à lotação de 60 lugares
Classificação indicativa: Livre
Informações: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Foto: Paulo Lacerda

BACURAU 1

A partir desta quinta-feira (5/10) até o dia 11/10, o Cine Humberto Mauro, do Palácio das Artes, exibirá a mostra itinerante “A Cinemateca é Brasileira”, reunindo doze clássicos do cinema nacional. A estreia será às 17h, com o filme “Jeca Tatu”, de Milton Amaral. A sessão, que integra o projeto “História Permanente do Cinema”, será comentada pelo cineasta, professor e produtor cultural Sávio Leite.

Serão exibidos também filmes como “Central do Brasil”, “Cidade de Deus”, “O Cangaceiro”, “O Pagador de Promessas” e “Bacurau”. Além dos nacionais, como parte do programa “Cinema e Psicanálise”, a mostra vai passar o norte-americano “Os Excêntricos Tenenbaums”, nesta sexta-feira (6/10), 19h30. Haverá ainda uma exposição artística instalada no saguão próximo à entrada do cinema. Toda a programação será gratuita.

De acordo com Vitor Miranda, gerente do Cine Humberto Mauro, as parcerias com a Cinemateca Brasileira são bem-vindas, pois as duas instituições compartilham da missão de preservar, fomentar e divulgar a nossa Cultura. “Nesta mostra reunimos uma seleção de filmes obrigatórios para qualquer pessoa que queira conhecer o cinema nacional”, declarou.

"Além do trabalho de preservação, uma das nossas principais funções é a difusão do audiovisual brasileiro. Então, é muito significativo para nós reforçar laços com uma instituição cultural como o Palácio das Artes, com uma seleção de filmes nacionais tão relevantes", explicou a diretora geral da Cinemateca Brasileira, Maria Dora Mourão. "Também vamos inaugurar no Palácio das Artes uma exposição sobre a história da Cinemateca, e consequentemente do cinema no Brasil, que depois poderá ser vista em outras cidades do país”, concluiu. 

“A Cinemateca é Brasileira” é projeto itinerante que reúne títulos perpassando diferentes momentos históricos, propostas estéticas e abordagens temáticas, demonstrando a riqueza do cinema brasileiro ao longo dos seus mais de 120 anos de história. A iniciativa foi idealizada pela Cinemateca Brasileira em 2022, um ano após o incêndio que atingiu um dos galpões do prédio, localizado em São Paulo, onde eram guardados um amplo acervo de roteiros, cópias de filmes e equipamentos antigos.

Fundação Clóvis Salgado

Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. 

A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Programação

5/10 – Quinta
17h HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA | Jeca Tatu (Milton Amaral, Brasil, 1959) | Livre | 1h30 | Sessão comentada por Sávio Leite  
20h Limite (Mário Peixoto, Brasil, 1931) | 12 anos | 1h55

6/10 – Sexta
17h O Cangaceiro (Lima Barreto, Brasil, 1953) | 14 anos | 1h35
19h30 CINEMA E PSICANÁLISE | Os Excêntricos Tenenbaums (The Royal Tenenbaums, Wes Anderson, EUA, 2001) | 14 anos | 1h50 | Sessão comentada por Juliana Motta – Psicanalista,  membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise

7/10 – Sábado
16h O Pagador de Promessas (Anselmo Duarte, Brasil, 1962) | 12 anos | 1h38
18h Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade, Brasil, 1969) | 14 anos | 1h50
20h15 À Meia-Noite Levarei Sua Alma (José Mojica Marins, Brasil, 1964) | 16 anos | 1h25

8/10 – Domingo
18h O Bandido da Luz Vermelha (Rogério Sganzerla, Brasil, 1968) 14 anos | 1h33
20h Ilha das Flores (Jorge Furtado, Brasil, 1989) | Cinco Vezes Favela (Miguel Borges, Joaquim Pedro de Andrade, Carlos Diegues, Marcos Farias, Leon Hirszman, Brasil, 1962) | 14 anos | 1h45

9/10 – Segunda
19h Cidade de Deus (Fernando Meirelles, Kátia Lund, Brasil-França-Alemanha, 2002) | 16 anos | 2h10

10/10 – Terça
17h A Hora da Estrela (Suzana Amaral, Brasil, 1985) | 14 anos | 1h36
19h Central do Brasil (Walter Salles, Brasil-França, 1998) | 12 anos | 1h54

11/10 – Quarta
15h Bacurau (Juliano Dornelles, Kleber Mendonça Filho, Brasil-França, 2019) | 16 anos | 2h11

Serviço
Data: 5 a 11 de outubro
Local: Cine Humberto Mauro - Av. Afonso Pena, 1537 - Centro, Belo Horizonte
Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Entrada gratuita (sujeita à lotação do espaço)

Foto: Reprodução/Bacurau

Exposição CAP Elementos 2023 Suprarreciclar Upcycling art e Ressignificar Arte Sustentável

Na próxima terça-feira (28/11), o Centro de Arte Popular recebe a edição itinerante da exposição “Elementos 2023 – ‘Suprarreciclar’ (Upcycling art) e Ressignificar – Arte Sustentável”, com 31 obras que ressignificam os materiais mais descartados na natureza: madeira, metal, papel, plástico e resíduos têxteis. A mostra, que fica em cartaz até 7 de janeiro de 2024, tem como fio condutor o livro do ativista indígena, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras Aílton Krenak, “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”, editado pela Companhia das Letras. A entrada é gratuita.

Com curadoria de Ligia Moregula, a exposição apresenta o trabalho de oito artistas mulheres em diversas linguagens artísticas, como assemblagem, pintura, colagem, bordado, escultura e instalação. São elas: Cláudia Dias, Heliana Henriques, Ligia Moregula, Márcia Martins, Maria Amélia Fonseca, Monica Batitucci, Monica Mendes e Tânia Caçador.

O propósito é apresentar expressões e diversas narrativas de uma arte responsável e comprometida com a mudança de visão antropocena, sendo reflexiva para os problemas ambientais que estiveram em pauta na recente Conferência do Clima, a COP-27, como lixo, mudança climática e desigualdade social.

Na percepção da curadoria, trazer essa temática ao Centro de Arte Popular é levar essa mensagem também para a economia criativa, ampliando a percepção de que novas técnicas podem ser incentivadas em outras áreas da arte brasileira.

“A Exposição Elementos 2023 tem como objetivo não só apresentar uma crítica à visão antropocena, de que tudo na natureza está a serviço dos seres humanos, como aponta Krenak em seu livro, mas incentivar também atitudes de mudança de comportamento, inclusive no fazer artístico na arte popular em Minas Gerais”, conta a idealizadora e curadora Ligia Moregula.

Durante a exposição, serão ministradas oficinas criativas gratuitas por artistas do projeto para jovens e adultos: uma de cerâmica, com a temática da ancestralidade, e outra sobre o uso de sobras de tecido, para que o aluno confeccione um livro.

Centro de Arte Popular

O Centro de Arte Popular possui um acervo composto por obras confeccionadas em madeira, cerâmica, tecidos, fibras naturais, pedras, além de outros suportes, apresentando ao público, em diversas linguagens, a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. Além de promover o desenvolvimento humano, cultural e turístico da cidade, busca fomentar a economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além de ampliar a democratização e acesso às atividades artísticas, que promove em sua agenda.

O equipamento cultural integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço
Exposição itinerante “Elementos 2023 – ‘Suprarreciclar’ (Upcycling art) e Ressignificar – Arte Sustentável”
Abertura: 28/11/2023 (terça-feira)
Horário de abertura: 19h
Período de visitação: 29/11/2023 a 7/01/2024
Local: Centro de Arte Popular - Rua Gonçalves Dias, 1.608, Lourdes – Belo Horizonte
Horário de funcionamento: De terça a sexta, das 12h às 18h30 | Sábado, domingo e feriado, das 11h às 17h
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Festa da Primavera de Santo Antônio do Leite Faop Tico Soador

Uma celebração em torno da arte, da cultura e pela preservação do meio ambiente. Esse é o mote da Festa da Primavera, que acontece de 13 a 15 de outubro, no distrito de Santo Antônio do Leite, em Ouro Preto. Mais uma vez, o encontro será na Praça do Cruzeiro, no bairro Chapada, berço do evento. A iniciativa é realizada pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), de forma colaborativa com a Secretaria Municipal de Cultura, comunidade, empresários e outros órgãos locais.

A programação é toda gratuita e inclui shows musicais, apresentações cênicas, atividades infantis, troca e distribuição de mudas, entre outras atividades que promovem o bem-estar para pessoas de todas as idades. Além disso, haverá barraquinhas com várias delícias afetivas da cozinha mineira local.

Sobre a festa

A Festa da Primavera de Santo Antônio do Leite teve início no final da década de 1980. Ela foi idealizada por um grupo de moradores artesãos do distrito, com o intuito de celebrar a chegada da estação e reflorestar o bairro Chapada, antigo local de pastos e fazendas do lugar. Com a campanha original “Adote uma árvore”, a festa deixou o legado de um bairro arborizado e fresco, com uma charmosa praça com a antiga capela de Nossa Senhora da Piedade, onde o evento foi realizado na maioria de suas edições.

Desde o seu surgimento, o projeto tem como principais objetivos desenvolver a cultura local, possibilitar o acesso da comunidade a diferentes áreas artísticas culturais e propor ações de conscientização, preservação e recuperação ambiental.

Ao longo dos anos, realizou ações de reflorestamento das nascentes e áreas urbanizadas do distrito; promoveu a instalação de lixeiras personalizadas nas ruas; deu início a projetos de preservação de córregos locais, em conjunto com coletivos, em parceria com o projeto Manuelzão; além da realização de palestras e oficinas de conscientização e capacitação ambiental.

Em sua programação cultural, contou com grandes nomes do circo e do teatro, tais como o Grupo Galpão, Trampulim, Giramundo e Berimbrown. E bandas e artistas musicais, atualmente reconhecidos, como o Frito na Hora, Tambor Mineiro, Projeto Saravá, Sérgio Pererê, bloco Pena de Pavão de Krishna, dentre outros.

Em suas últimas edições, trouxe artistas da região de Ouro Preto e de outras partes do estado, incentivando e valorizando a arte local e mineira e dando espaço para novos artistas. Em 2022, o grupo Pássaro Vivo de Patos de Minas foi sua atração principal e trouxe públicos de Belo Horizonte, Ouro Preto e turistas de outros estados e países. Estima-se um público de 3 mil pessoas em três dias de festa, realizada em outubro de 2022.

Santo Antônio do Leite

Essa pequena localidade é carinhosamente chamada de “Leite” por seus habitantes e visitantes mais assíduos. Santo Antônio do Leite é um distrito de Ouro Preto (MG), que fica a 83 quilômetros de Belo Horizonte.

O distrito surgiu no início do século XVIII, com fazendas de produção leiteira e agricultura, e já foi um dos maiores produtores de bananas do Brasil. No final do século XX, após se tornar um distrito autônomo, artesãos, turistas e estrangeiros habitaram o distrito.

Atualmente é conhecido pelo seu artesanato em prata, pedra, cerâmica e outros. Também possui diversidade de produtos artesanais, como queijo, mel, café, cachaça, doces, geleias, compotas e cervejas artesanais.

Para o turista, o distrito oferece história, atrativos naturais como mirantes, cachoeiras, rios e lagoas, e uma ampla estrutura de hotéis, pousadas e casas de temporada que convidam ao relaxamento e ao lazer.

Serviço
Festa da Primavera de Santo Antônio do Leite
Data: 13, 14 e 15 de outubro
Horário: Sexta-feira (13/10), das 18h às 00h | Sábado e domingo (14/10 e 15/10), das 12h às 00h
Local: Praça do Cruzeiro – Chapada, Santo Antônio do LeiteL
Como chegar: Acesso pela BR 356, de Belo Horizonte (83km), Ouro Preto (30km), BR 040 (50 km).

Foto: Tico Soador

Cefarte FCS Foto Paulo Lacerda

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, apresenta “Novas Esquinas”, concerto de fim de ano da Escola de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). Mais de 50 anos após a formação do Clube da Esquina, os alunos do Cefart mostram releituras de clássicos do grupo de amigos que se transformou em um dos mais importantes movimentos culturais do Brasil e do mundo, em uma noite de celebração em torno da música e da Cultura mineira. O espetáculo gratuito acontece na próxima na quarta-feira (29/11), às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

A ideia do “Novas Esquinas” surgiu ainda em 2022, quando os professores do Cefart decidiram encerrar o ano letivo seguinte com um concerto temático. Logo ficou decidido que o Clube da Esquina seria o tema da apresentação. A partir daí, professores e alunos iniciaram juntos o processo de escolha do repertório e a criação dos arranjos. Em meio a tantas músicas de sucesso que seguem até hoje influenciando artistas e marcando gerações, 15 canções foram escolhidas, entre elas clássicos como “O trem azul”, “Caçador de mim”, “Bailes da vida” e “Maria, Maria”. 

 O concerto reunirá cerca de 70 estudantes do Cefart, alunos da Camerata de Violões, Grupo de Choro, Orquestra de Cordas, Banda Sinfônica, Cefart Big Band e Coral Infanto-Juvenil do Palácio das Artes. A coordenação do “Novas Esquinas” é de Camilo Christófaro, Gustavo Machado e Fabrício Martins. 

Com outros 30 profissionais, entre professores e equipe técnica, envolvidos na produção do concerto, Camilo Christófaro ressalta que a apresentação do “Novas Esquinas” será a conclusão de um processo de aprendizado coletivo e resgate de um dos momentos mais marcantes da história da música, em Minas e no Brasil. 

“Sabíamos que seria uma grande responsabilidade homenagear artistas tão icônicos, que levaram o nome de Belo Horizonte e de Minas Gerais para o mundo. Essas músicas fazem parte da memória afetiva dos professores, dos estudantes e de suas famílias. Toda essa preparação foi sendo construída por muitas mãos trabalhando juntas, e todos nós estamos muito empolgados para entregar ao público um belo e emocionante espetáculo”, conclui Christófaro.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Mostra no Palácio das Artes tem inspiração no Clube da Esquina

O dia do concerto “Novas Esquinas” será uma ótima oportunidade para o público conferir, também de forma gratuita”, a exposição “De tudo se faz canção”, da artista visual Vânia Migone. A mostra foi inaugurada em 7 de novembro e fica aberta à visitação até 21 de janeiro de 2024, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard do Palácio das Artes. O nome da mostra tem seu título emprestado de um verso da música “Clube da Esquina nº 2”, de Milton Nascimento, Lô e Márcio Borges, composta para o álbum homônimo de 1972. 

Com mais de 30 anos de carreira, Vânia Mignone se tornou conhecida por criar pinturas marcadas pela potência de suas cores e pelo impacto visual absorvido pelo público. Uma das principais convergências encontradas nas obras escolhidas para esta exposição é a ideia de trazer referências da MPB para as pinturas.

Serviço
Novas Esquinas -  Concerto de Fim de Ano da Escola de Música do Cefart
Data: 29/11/2023 (quarta-feira)
Horário: 20h
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537, Centro - Belo Horizonte
Classificação indicativa: livre
Informações: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Entrada gratuita

Foto: Paulo Lacerda 

feliperameh

O chef mineiro Felipe Rameh preparou menu especial para compartilhar com o público da Argentina e do Chile

 

De Minas para o Mundo: a Cozinha Mineira Contemporânea é protagonista de uma ação, comandada pelo chef Felipe Rameh, com o objetivo de promover o destino Minas Gerais na Argentina e no Chile. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com a Embratur e a BH Airport.

A primeira parte dessa missão aconteceu durante a Feira Internacional de Turismo (FIT) de Buenos Aires nessa segunda-feira (2/10), dentro do estande da Embratur. Na ocasião, foi celebrado o lançamento oficial do voo direto da Gol de Belo Horizonte à capital argentina. Rameh realizou um cooking show com canapés de ovinho de codorna e queijo Minas; de melancia, queijo de cabra, broto de coentro e pimenta; de suflado de tapioca, creme azedo, peixe defumado e dill; e a famosa goiabada frita do restaurante Tragaluz, de Tiradentes.

Nesta quarta-feira (4), será a vez dos chilenos provarem essas delícias, em evento que celebrará a inauguração do voo BH-Santiago, a ser operado pela Latam, a partir de 1º de novembro. “Estou muito feliz de participar de mais uma iniciativa de promoção da cozinha mineira, da cultura de Minas Gerais e da nossa biodiversidade. Temos ingredientes incríveis e receitas que emocionam pela maneira de fazer. Há muita profundidade, muita história. No próximo ano, teremos uma série de ações nas feiras turísticas para levar a cozinha, os produtos e os produtores mineiros Brasil afora”, declarou Rameh.

Em seus 20 anos de carreira, o chef mineiro já passou por cozinhas como a do D.O.M, de Alex Atala, Mugaritz (Espanha), Le Chalet de La Forêt (Bélgica) e Canteen (Londres), e, recentemente, assinou a curadoria da primeira edição do Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea – Caipiblue, realizado no início de setembro no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

Na capital chilena, a ação de promoção de Minas Gerais será realizada no hotel The Ritz-Carlton Santiago, onde Rameh vai preparar quase o mesmo cardápio, mas com um toque especial “Em Santiago também farei uma broa, café coado e doce de leite”, antecipou.

Presente na FIT, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, destacou atrativos mineiros, especialmente a cozinha, cuja versão clássica foi declarada patrimônio cultural imaterial do estado em julho. “Minas Gerais venceu a 2ª Edição do Prêmio Excelência Turística Destino Digital neste ano, na categoria gastronomia. E isso se alia à centralidade da cozinha mineira nas nossas famílias, nas nossas casas e nas nossas cidades, seja a cozinha mineira clássica ou a contemporânea, que é marcada pela inventividade. Além disso, o nosso estado abrange três diferentes biomas, encanta os visitantes com as cachoeiras, parques e rios. E cerca de 62% do patrimônio histórico do Brasil também está em Minas Gerais”, sublinhou Oliveira.

Foto: BH Airport/Divulgação

 

Natal da Mineiridade 2023 Foto Leo Bicalho SecultCelebrações acontecerão de 2 de dezembro a 6 de janeiro de 2024 na capital e em todas as regiões de Minas, que vai registrar um fluxo turístico de cerca de 3,2 milhões de pessoas no período de fim de ano; novidades foram anunciadas na manhã desta quinta-feira (23), no Palácio da Liberdade, que recebeu apresentação do grupo Cantos de Minas (Foto: Leo Bicalho/Secult)

 

O Natal da Mineiridade 2023, iniciativa que integra Belo Horizonte ao interior do estado, é um momento de celebração das tradições e dos costumes do povo mineiro, e também de comunhão, sintonia e orgulho, reforçando vínculos nas mais diversas regiões de uma Minas Gerais hospitaleira. Realizado pelo segundo ano consecutivo, o projeto foi lançado na manhã desta quinta-feira (23), no Palácio da Liberdade, com novidades em Belo Horizonte e nas mais diversas regiões de Minas Gerais. A celebração, que acontecerá de 2 de dezembro a 6 de janeiro de 2024, terá adesão de 450 municípios, o dobro do número registrado em 2022, gerando emprego e renda e consolidando Minas como um dos principais destinos de fim de ano no país. Serão mais de 600 eventos que reforçam a cultura, a hospitalidade, a fé, as tradições e os costumes do povo mineiro em espetáculos teatrais e de artes visuais, shows, iluminações temáticas, cantatas, inaugurações de presépios e manifestações religiosas. Em BH, uma intensa programação acontecerá na Praça da Liberdade, no Palácio da Liberdade e nos equipamentos culturais do Circuito Liberdade.

O Natal da Mineiridade gera emprego e renda e consolida Minas Gerais como um dos principais destinos de fim de ano no país. A expectativa é que o período registre uma movimentação turística de 3,2 milhões de pessoas, o que representa um crescimento de mais de 20% em relação ao ano passado. A estimativa é que a ocupação hoteleira atinja 80% durante as festas de dezembro. Os investimentos chegam a R$ 18 milhões, incluindo os incentivos do edital Natal da Mineiridade Cemig 2023, o projeto de Iluminação da Praça da Liberdade e edifícios icônicos da capital, além do trabalho de posicionamento de Minas Gerais enquanto destino natalino, por meio de ações de marketing e promoção turística.

O Natal da Mineiridade é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), com patrocínio da Cemig e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), e parceria com a Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Associação Mineira dos Municípios e a Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, destacou que o Natal da Mineiridade é pensado para integrar todas as regiões do estado, que receberão atividades diversas no período natalino e terão suas economias aquecidas pelo grande movimento turístico. “Operadoras já estão vendendo pacotes para o Natal em todo o estado e de forma muito especial naqueles municípios mais tradicionais, como são os municípios barrocos, que possuem um Natal histórico e de muito mercado para o turismo. E junto com Minas Gerais, BH se consolida nesse grande nicho, que faltava nessa época do ano para lotar os hotéis. Isso incrementa a economia e movimenta toda uma cadeia produtiva, sobretudo os bares e restaurantes do estado inteiro”, comenta Oliveira.

Para a diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, ao investir e apoiar as expressões artísticas no estado, a Companhia contribui para a ampliação e democratização do acesso às práticas culturais, reforçando seu compromisso com a preservação do patrimônio material e imaterial, memória e identidade do povo mineiro: “O Natal da Mineiridade terá uma programação riquíssima, intensa, diversa e plural, espalhada por várias regiões do estado e que tem a mineiridade como a sua força motriz. Celebramos a identidade e a tradição do povo mineiro. Isso dialoga com o compromisso da Cemig de democratização e ampliação do acesso às práticas artísticas e culturais no estado, além de fortalecer e preservar os costumes locais, e gerar emprego e renda”.

Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva ressaltou a importância da atuação da entidade para além da capital mineira. “Temos um Natal potente em várias cidades de Minas Gerais. A CDL atua em BH, mas estamos dialogando com as 209 CDL’s que estão no interior para que elas também fomentem cada vez mais o Natal em suas cidades. O Natal da Mineiridade potencializa o pequeno, o médio e o grande empreendedor, gerando desenvolvimento econômico no estado”, pontua Souza e Silva. 

Como nos anos anteriores, a CDL estuda ações de Natal para BH e um dos projetos é viabilizar um grande corredor iluminado que ligará a Savassi à Praça Sete, passando pela Praça da Liberdade e pelas avenidas Cristóvão Colombo, João Pinheiro e Afonso Pena.

Pelo interior de Minas Gerais

Para promover os mais de 600 eventos dos destinos turísticos do estado e ressaltar a hospitalidade do mineiro, o portal Minas Gerais divulgará um portfólio dedicado às festividades natalinas e realizado com o apoio das Instâncias de Governança Regionais do Turismo (IGRs) e da Rede de Gestores Municipais. Até o momento, já aderiram ao Natal da Mineiridade cidades como Tiradentes, Araguari, Barbacena, Bom Despacho, Três Marias, Pouso Alegre, Ouro Fino, Inhapim e Caratinga. Para evidenciar e promover a diversidade das festividades natalinas em Minas Gerais, uma intensa e diversa programação cultural está sendo preparada com shows, inauguração de presépios, cantatas, celebrações religiosas, feirinhas gastronômicas, encenações do nascimento de Cristo e apresentação de corais, entre outras atrações.

Natal da Mineiridade 2023 secretário de Cultura e TUrismo Leônidas de Oliveira Foto Leo Bicalho Secult

Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira ressaltou que o Natal da Mineiridade é pensado para integrar todas as regiões do estado (Foto: Leo Bicalho/Secult)

O portfólio digital com todas as atrações culturais das cidades mineiras poderá ser acessado no portal Minas Gerais. O material, elaborado com base nas informações enviadas pelos municípios, terá atualizações diárias. No portal, o visitante encontrará informações sobre os locais e horários em que podem ser conferidas as atrações, além de dicas de como preparar a viagem pelo interior de Minas para aproveitar o Natal nos destinos mineiros. Haverá, também, ampla divulgação do Natal da Mineiridade nos principais meios de comunicação da capital e do interior, além de veículos nacionais. A campanha de divulgação se estenderá nas redes sociais, dentre elas o blog Daqui em Minas, disponível no portal Minas Gerais. Também está marcada uma ação envolvendo os principais influenciadores de turismo para divulgar as atrações natalinas no estado. Nos dias 2 e 3 de dezembro, eles participam de um almoço mineiro, da inauguração do Natal da Mineiridade e do acendimento das luzes de Natal na Praça da Liberdade.

Tabuleiro lúdico

Na Praça da Liberdade, será montado um projeto especial com cinco eixos temáticos: Alma, História, Alameda Travessia, Artes e Ciências. No espaço Alma, por exemplo, os visitantes verão um presépio iluminado com a cena sacra em tamanho natural. No período natalino, o coreto vai abrigar a Casa do Papai Noel, ambiente com iluminação cênica e espetáculo de neve de 30 em 30 minutos. Um túnel iluminado em neon flex também vai proporcionar uma experiência imersiva e instagramável no espaço. Homenagem a Aleijadinho com as silhuetas iluminadas dos 12 profetas do adro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, instalações sonoras, alameda principal da Praça da Liberdade com “céu” de lâmpadas de LED, além de iluminações cênicas e projeções a laser, darão o tom do Natal da Mineiridade na Praça da Liberdade.

Circuito Liberdade

A iluminação natalina se estenderá além da Praça da Liberdade, alcançando o Palácio da Liberdade, as fachadas dos prédios da Universidade do Estado de Minas Gerais, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), do Palácio das Artes, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e do Rainha da Sucata. No Palácio da Liberdade, uma árvore de Natal será instalada em uma das laterais da construção, além de um painel de tecido retratando, em proporção humana, a cena do nascimento do menino Jesus em estilo bizantino. O local estará aberto ao público para diversas atividades e shows.

Festa de encerramento

Em 6 de janeiro de 2024, Dia de Reis, às 18h, acontecerá o “Encontro de Folias de Reis de Minas Gerais” em frente ao prédio do Iepha, no entorno da Praça da Liberdade. O cortejo sai da Alameda Travessia e termina no Palácio da Liberdade. O encerramento do Natal da Mineiridade 2023 será uma grande celebração da cultura e da religiosidade mineira, traduzidas em sons, cores e danças.

 

Programação do Circuito Liberdade e de cidades do interior

30/11

Inauguração do presépio da Casa Fiat de Cultura – 19h

Visita ao presépio de 300 peças composto por esculturas em cerâmica originárias do Vale do Jequitinhonha, parte da exposição “Arte Brasileira: A Coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura” – até 04/02

02/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Contação de histórias de fim de ano (acessível em libras) no Espaço do Conhecimento UFMG – 14h

Acendimento das Luzes do Natal (evento para convidados no Palácio da Liberdade) – 18h

Cantata de escolas adventistas em frente ao Palácio da Liberdade – 19h30

Natal de Luz de Bocaina de Minas – decoração temática e iluminação natalina até dia 6 de janeiro

Natal Iluminado de Inhapim: carros alegóricos, decorações natalinas, manifestações culturais e outras atrações na Praça Alaíde Quintela

Inauguração das Luzes de Natal, chegada do Papai Noel e atrações musicais em Córrego Fundo – a partir das 18h

Natal Iluminado de Gouveia: decoração natalina e programação na Praça Padre José Machado até 31 de dezembro

Natal Iluminado de Caratinga: decoração temática na Praça Cesário Alvim – 18h

Natal Iluminado de Passa Quatro, no centro histórico da cidade – festividades natalinas, decoração especial e apresentações culturais até 31/12

Natal Encantado de Araguari: cinema, exposição fotográfica, gastronomia, música, teatro e artesanato na Praça Manoel Bonito até dia 23 de dezembro

03/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Abertura da exposição “Patrimônio Vivo – Cultura e Tradição”, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), no CCBB BH – 10h

04/12

Abertura da exposição com série de telas do pintor Hélio Faria no Palácio da Liberdade – 19h

05/12

Espetáculo “Mudas”: apresentação dos formandos da Escola de Dança do CEFART no Palácio da Liberdade – 19h

06/12

Cantata do Coral Lírico MG + Coral Infanto Juvenil do Cefart no Palácio da Liberdade – 19h

07/12

Recital de violinos com alunos da Escola de Música da Uemg no Museu Mineiro – 19h

Cantata do Coral Lírico MG + Coral Infanto Juvenil do Cefart no Palácio da Liberdade – 19h

08/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Cantata do TJMG no Prédio Verde do Iepha – 20h

Feira Cultural “Luzes de Natal” em José Raydan – 18h

09/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Cantata com Coral Adorart no Prédio Verde do Iepha – 20h15

Cantata com Grupo Canto de Minas no Prédio Verde do Iepha – 21h15

Abertura do Natal Iluminado de Novo Cruzeiro: programação artística e cultural variada para moradores e visitantes do município – 18h

Inauguração das Luzes de Natal, Cantata Natalina, apresentações musicais e chegada do Papai Noel em Rio Doce

10/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Cantata no Prédio Verde do Iepha – 20h15

Cantata no Prédio Verde do Iepha – 20h15

11/12

Circuito de visitação da iluminação de Natal da Praça da Liberdade para pessoas com mobilidade reduzida – 18h às 21h

12/12

Abertura da exposição “Símbolos do Natal” em cartaz até 06/01 no setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – segunda a sexta, 8h às 17h

Hora do conto e da leitura especial de Natal – A Magia do Natal, com a contadora de histórias Ana Raquel, no setor Infantojuvenil (Biju) da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – 14h30

Painel fotográfico “Natal com Leituras na Biju”: até 06/01 no setor Infantojuvenil (Biju) da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – segunda a sexta, de 8h às 17h

Árvore de livros: até 06/01 no setor Infantojuvenil (Biju) da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – segunda a sexta, de 8h às 17h

Painel interativo “Viva o Natal”: até 06/01 no setor Infantojuvenil (Biju) da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – segunda a sexta, de 8h às 17h

Circuito de visitação da iluminação de Natal da Praça da Liberdade para pessoas com mobilidade reduzida – 18h às 21h

Cantata com coral da PIB – Primeira Igreja Batista no Memorial Minas Gerais Vale – 19h15

Cantata com coral do Clube da Maturidade no Memorial Minas Gerais Vale – 20h15

13/12

Cantata com Coral Natalino Ars Nova no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal – 19h30

Circuito de visitação da iluminação de Natal da Praça da Liberdade para pessoas com mobilidade reduzida – 18h às 21h

14/12

Oficina de criação de cartões de Natal no espaço cultural da Escola de Design da Uemg – 17h

Cantata com Jovem Orquestra de Ouro Branco no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal – 19h30

Recital de Natal do Coral do Minas Tênis Clube no Centro Cultural Unimed-BH Minas – 20h

Circuito de visitação da iluminação de Natal da Praça da Liberdade para pessoas com mobilidade reduzida – 18h às 21h

15/12

Hacklab Volante Gambiologia (micro-ônibus estacionado na porta do Memorial Vale) – 15h às 21h

Cantata com Canarinhos de Itabirito no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal – 19h30

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 16h e 20h

Cantata de Natal em Miraí – 18h

Circuito de visitação da iluminação de Natal da Praça da Liberdade para pessoas com mobilidade reduzida – 18h às 21h

Natal de Luz de São João das Missões – programação na Praça da Igreja e Praça dos Esportes até 6 de janeiro

Sonho de Natal Barbacena – espetáculos teatrais, brinquedos para crianças, decoração temática e outras atrações até 24/12

16/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Hacklab Volante Gambiologia (micro-ônibus estacionado na porta do Memorial Vale) – 15h às 21h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 16h e 19h

Festival de Natal de São Gonçalo do Pará: chegada do Papai Noel e entrega de brinquedos para crianças – 14h

Cantata de Natal em Pouso Alto – 19h

17/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Hacklab Volante Gambiologia (micro-ônibus estacionado na porta do Memorial Vale) – 15h às 21h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 19h

18/12

Projeção de mensagens de Natal na empena da Escola de Design da Uemg – 19h às 20h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 20h

19/12

Ateliê “Cartões de Natal” no Espaço do Conhecimento UFMG – 13h às 21h

Projeção de mensagens de Natal na empena da Escola de Design da Uemg – 19h às 20h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 20h

20/12

Ateliê “Cartões de Natal” no Espaço do Conhecimento UFMG – 13h às 21h

Projeção de mensagens de Natal na empena da Escola de Design da Uemg – 19h às 20h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 20h

21/12

Ateliê “Cartões de Natal” no Espaço do Conhecimento UFMG – 13h às 21h

Projeção de mensagens de Natal na empena da Escola de Design da Uemg – 19h às 20h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 20h

22/12

Projeção de mensagens de Natal na empena da Escola de Design da Uemg – 19h às 20h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 20h

23/12

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 19h

Sessão "A noite do terror" com o filme “Black Christmas” (1974), de Bob Clark, no Cine Humberto Mauro – 0h

06/01/2024

Encerramento do Natal da Mineiridade 2023 com o cortejo “Encontro de Folias de Reis de Minas Gerais”, na Praça da Liberdade – 18h

Belezas naturais únicas e uma política pública focada no desenvolvimento sustentável fazem do estado um verdadeiro paraíso para o turismo de natureza

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Viajar em busca de experiências autênticas, com conexão com a natureza e de forma sustentável é a grande tendência do turismo mundial. É o chamado turismo verde, que tem aqui no Brasil um terreno fértil para crescer ainda mais: o estado de Minas Gerais.

Com parques naturais, trilhas, lagos, cachoeiras, grutas, cavernas, estâncias hidrominerais, esse cenário perfeito que já é sinônimo de viagens na natureza vem sendo turbinado com políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental.

Para Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, proteger o meio ambiente e o patrimônio histórico para que as pessoas (do estado e de fora) vivam em harmonia é uma característica de Minas Gerais. Nesse contexto, a política pública Plano Turismo Verde está sendo implementada com o objetivo de fornecer subsídios para que o cuidado com a natureza seja a grande tônica.

Oliveira lembra que o estado tem a única cordilheira do Brasil, que é a do Espinhaço, reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera, com seus quase 1.500 quilômetros de montanhas que seguem ao norte, atravessando também a Bahia. "São montanhas muito vigorosas, com milhares de cachoeiras e paisagens inesquecíveis que percorrem vários biomas, como a Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, criando um ambiente propício para o ecoturismo e turismo de aventura e também para o turismo verde."

Onde a natureza é incomparável

A natureza foi realmente generosa com Minas Gerais, o que faz dela um verdadeiro paraíso para os ecoturistas. Tudo isso tendo como diferencial a cultura, a hospitalidade e a cozinha mineira, que garante um tempero a mais para essas vivências.

De norte a sul do estado não faltam formações rochosas únicas, montanhas a perder de vista, cavernas e muita água, o que dá origem a estâncias hidrominerais, rios caudalosos ou a cachoeiras que despencam de alturas inacreditáveis. Nada mais natural, portanto, que o estado tenha 8 Parques Nacionais, 19 parques estaduais e 4 monumentos naturais abertos à visitação.

SERRA DO CIPÓ Foto Diego Sanches apenas Setur

 

A apenas 100 km de Belo Horizonte, o Parque Nacional da Serra do Cipó</a> é um dos mais visitados. Apelidado de "Jardim do Brasil" pelo paisagista Burle Marx por conta da diversidade da flora e fauna, o parque guarda alguns recordes. É lá que está a Cachoeira do Tabuleiro, com 273 metros de altura, a mais alta de Minas e a terceira mais alta do Brasil. Para chegar ao seu poço, basta encarar um trekking de 3,6 quilômetros. A Serra do Cipó é também um paraíso para escalada e ciclismo.

Para os mais radicais, há aventuras como a Travessia Serra do Cipó – Alto Palácio X Serra dos Alves, que dura três dias e atravessa regiões remotas desse parque que faz parte da Cordilheira do Espinhaço.

Já na região sul do estado, nos arredores da pequena Carrancas está uma das maiores concentrações de quedas d’água do estado. Não à toa, a cidade de 4.000 habitantes é conhecida como a terra das cachoeiras. De tão numerosas, elas são apresentadas em conjuntos de quedas d’águas e poços conhecidos como complexos, acessíveis por trilhas, de carro ou até mesmo caminhando a partir do centro da cidade. Os mais famosos são os complexos da Zilda, da Fumaça, da Toca, da Ponte, das Onças, da Vargem Grande, do Tira Prosa, do Grão Mogol e da Serra do Moleque.

Ainda no quesito água, o Lago de Furnas, conhecido como o "Mar de Minas", uma das principais atrações de Capitólio, é outro lugar que impressiona pelo volume de suas águas e seus 1.440 km² de extensão. Um passeio pelo Lago de Furnas, com banhos em diversas cachoeiras e o visual do alto do Mirante dos Cânions, já valeria e muito a visita, mas há ainda o Parque Nacional da Serra da Canastra todinho ali ao lado para ser explorado, com direito a visita às propriedades rurais que produzem os queijos artesanais mais famosos do Brasil.

Outro Parque Nacional incrível e ainda pouco visitado para seu potencial é o Cavernas do Peruaçu, no norte do estado. Com grutas e cavernas de tirar o fôlego, o parque abriga a maior estalactite do mundo, conhecida como a Perna da Bailarina, além de pinturas rupestres datadas do período pré-histórico.

Minas tem também a maior concentração de águas carbogasosas do planeta. São 12 fontes com propriedades químicas variadas que brotam no Parque das Águas, em Caxambu. A cidade faz parte do chamado Circuito das Águas, um conjunto de 14 municípios reconhecidos internacionalmente por suas fontes medicinais, incluindo São Lourenço e Lambari. Outras estâncias hidrominerais famosas no estado são Poços de Caldas e Araxá.

Os parques estaduais, um grande destaque é o de Ibitipoca, nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca, que ganhou fama internacional depois de Gisele Bündchen ter se apaixonado pela região.

Um destino sustentável de referência

Segundo uma pesquisa recente da Booking.com, 74% dos viajantes acreditam que as pessoas devam escolher viagens mais sustentáveis para preservar o planeta para as gerações futuras. Nessa linha, Minas Gerais está comprometida em posicionar-se como um destino de turismo sustentável de referência, reafirmando a determinação em equilibrar o crescimento econômico com a proteção do meio ambiente, garantindo que as gerações futuras possam desfrutar das maravilhas naturais que o estado tem a oferecer.

Nesse contexto, o Plano Turismo Verde: Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável, sob a liderança da Secretaria de Cultura e Turismo, está sendo elaborado como um documento orientador que possibilitará criar empregos e renda de forma sustentável, planejando políticas públicas de maneira ordenada e em bases sustentáveis em curto, médio e longo prazos. A ideia é atender a sociedade e os visitantes do território.

O Plano Turismo Verde está sendo construído de forma participativa, junto com as Instâncias de Governança Regionais, os municípios, a sociedade e toda a cadeia produtiva do turismo mineiro. Neste momento, estamos na etapa de diagnóstico, analisando cuidadosamente todos os territórios, a partir de oficinas regionais presenciais com escuta ativa de todos os participantes", diz Leônidas Oliveira.

O Turismo Verde não é apenas uma oportunidade de descobrir a beleza natural de Minas Gerais, mas sobretudo de contribuir para sua conservação. Isso se dá através de diversas práticas sustentáveis de gestão, como a promoção do turismo responsável, gestão de resíduos e engajamento das comunidades locais.

Complexo da Toca

Do Plano à prática

De norte a sul do Estado, exemplos de Turismo Verde já têm sido colocados em prática por meio de ações regionais, mesmo antes desse documento orientador sair do papel. A própria criação do destino "Cordilheira do Espinhaço", por exemplo, faz parte dessas iniciativas, sendo, nesse caso específico, um projeto promovido pelo Sebrae Minas e pelo Governo do Estado, por meio da Secult. Entre as ações desenvolvidas estão o mapeamento e a oferta de novos produtos e serviços turísticos voltados para o ecoturismo, turismo de aventura, cicloturismo, observação de aves, turismo cultural, turismo náutico e turismo de base comunitária com o objetivo de potencializar ainda mais os atrativos locais

"Além disso, o projeto também se atenta às questões relacionadas à sustentabilidade ambiental, econômica e social. Isso inclui a preservação dos recursos naturais do destino, o fortalecimento da governança local, a capacitação gerencial e o estímulo à criação de novos negócios ligados à cadeia produtiva associada ao turismo, contribuindo para o aumento do fluxo turístico na região e a geração de emprego e renda para as comunidades locais", diz Marcelo de Souza e Silva, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas.

Uma outra iniciativa de Turismo Verde bem ousada está acontecendo em Caxambu. O município do Circuito das Águas está iniciando o processo de criação de um Geoparque Mundial Unesco, que será o primeiro geoparque líquido do mundo, uma vez que no Brasil água mineral é considerada como minério pelos registros de lavra do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral. "A ideia é transformar o Parque de Caxambu, que é a maior diversidade em águas minerais carbogasosas do planeta, em Geoparque Unesco, como forma de construir valor ao território e incentivar as boas práticas ambientais", diz Filipe Condé, secretário de Turismo e Cultura do Município de Caxambu e vice-presidente do Conselho Estadual de Turismo do Estado de Minas Gerais.

Além dessa novidade, Condé enumera outros vários exemplos de ações estratégicas já implementadas em Caxambu, como a criação de unidades de conservação municipais como a APA das Águas Minerais e o monumento natural municipal do Morro do Caxambu, ao sopé do Parque das Águas. A cidade também realizou um processo que é pioneiro no Brasil.

PARQUE ROLA MOÇA 4 Credito Evandro Rodneyapenas Setur

Em 2018, propôs o Registro de Bem Imaterial do Uso e Costumes de Coletar Águas Minerais no Parque das Águas de Caxambu como uma salvaguarda cultural e garantia de acesso às fontes devido a seu uso cultural. A iniciativa, que se seguiu também na vizinha Cambuquira, foi reconhecida pelo estado de Minas Gerais.

"É uma forma de usar a cultura como elemento de proteção e salvaguarda das águas minerais adequando essas ações de turismo verde e sustentável", resume Condé.

A região de Ibitipoca também viu nascer recentemente algumas unidades de conservação. Foi o caso do Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira, de 2018, criado pelo IEF (Instituto de Florestas) com o apoio da Instância de Governança Regional local.

"Nós fomentamos o projeto, pesquisamos e articulamos junto a prefeitos, secretarias de estado, voluntários e pesquisadores. Consideramos uma grande vitória da articulação a nível regional para o desenvolvimento do turismo sustentável, verde, com o mínimo impacto, uma vez que estamos falando de unidades de conservação", diz Marcio Lucinda, gestor técnico da IGR Serras de Ibitipoca.

Outro programa dessa IGR é o de identificar e formatar novos roteiros turísticos na região. Um bom exemplo é a Volta das Transições, hoje um dos principais roteiros de cicloturismo do Brasil, totalizando 390 quilômetros, a maioria por estradas de terra que passam por pequenos vilarejos entre as montanhas de Zona da Mata, Vertentes e Sul de Minas. A IGR Serras de Ibitipoca também apoiou tecnicamente a Transmantiqueira, outra trilha de longo curso e trabalha agora na formatação de outros dois roteiros: a Volta do Rio Grande e a Volta da Serra Negra da Mantiqueira.

"Nós estamos transformando a região toda em produto turístico pronto para comercialização tanto para o turismo guiado como também para o autoguiado, com muito foco no cicloturismo, nas caminhadas de longo curso, no montanhismo, no ecoturismo de balneabilidade e no histórico", completa Marcio Lucinda. A ideia é desenvolver o turismo com o menor impacto possível.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha

Canarinhos de Itabirito 2023 fotos Macaca Filmes imprensa

Neste sábado (25/11), o Grupo de Metais e Percussão da Filarmônica de Minas Gerais se apresenta gratuitamente em Itabirito. O concerto aberto acontece às 20h, na Praça do Centenário, no Centro. O grupo é formado pelos músicos Marlon Humphreys-Lima (Trompete), Érico Fonseca (Trompete), Evgueni Gerassimov (Trompa), Mark John Mulley (Trombone), Rafael Mendes (tuba), Rafael Alberto (Percussão) e Werner Silveira (Percussão).

O programa apresenta composições originais para metais e percussão, arranjos feitos especialmente para essa formação e obras vocais que serão interpretadas pelo coral Canarinhos de Itabirito. Villa-Lobos, Bernstein, Ary Barroso e a sua Aquarela do Brasil, Josep Vila i Casañas e o seu Laudate Dominun são alguns dos compositores que serão apreciados neste concerto que promete muita beleza e ritmo.  

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Gerdau, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Prefeitura de Itabirito. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Marlon Humphreys-Lima, trompete 

Natural de São Paulo, teve sólida formação musical com Gilberto Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony.

No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

Érico Fonseca, trompete 

Natural de Nova Friburgo, graduou-se em Trompete e Pedagogia Musical no Conservatoire de Fribourg, Suíça, e é Mestre em Práticas Interpretativas pela Haute-école de Musique de Suisse Romande. Aluno de Jean-François Michel, fez masterclasses com André, Hardenberger, Agnas, Herseth, Masseurs, Stockhausen e Friedrich.

Foi primeiro trompete da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, participou das sinfônicas de Biel e de Berna e foi solista das orquestras de Câmara de Praga e Sinfônica de Argaau. Segundo lugar no Jeunesses Musicales na Chaux-de-Fonds, vencedor no Yamaha Foundation for Europe e finalista no Yamaha Trumpet Contest. Foi professor no Conservatoire de Fribourg e academista da Sinfônica da Ópera de Zurich. 

Evgueni Gerassimov, trompa 

Evgueni nasceu na Bielorrússia e é naturalizado brasileiro. Aos oito anos de idade, deu início aos seus estudos musicais em piano na Escola Estadual de Minsk, em seu país natal. Aos quatorze, entrou para o Colégio Estadual de Música em Minsk, onde então começou a se dedicar à trompa. Entre 1991 e 1996, estudou na Academia Estadual de Música em Minsk, época em que passou a integrar a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Ópera e Balé da mesma cidade.

Como convidado, Evgueni se apresentou com a Filarmônica Nacional da Bielorrússia, a Orquestra Nacional de Rádio e TV, Orquestra Nacional de Câmara e Orquestra Klassik-Avangard. Entre 1993 e 1997, fez várias turnês pela Europa e participou dos festivais Rugen Oper e Shlezvig-Holstain, na Alemanha, e o Yehudi Menuhin, na Suíça. Antes de se juntar à Filarmônica, Evgueni vivia em Manaus, onde integrou a Orquestra Amazonas Filarmônica por onze anos e participou do Festival Amazonas de Ópera de 1996 a 2007.

Mark John Mulley, trombone 

Mark John Mulley nasceu na Inglaterra, onde iniciou seus estudos ainda criança, com formação no London College of Music e pós-graduação no Royal College of Music. Estudou com os trombonistas Anthony Parsons da BBC Symphony Orchestra, Tom Winthorpe da Royal Opera House Orchestra, Peter Bassano e Arthur Wilson da Philharmonia Orchestra. Participou de masterclasses com Ian Bousfield, Ralph Sauer e Christian Lindberg.

Lecionou Música no Richmond Adult College e na Brunel University, na Inglaterra, e Trombone na Orquestra Real Sinfônica, em Oman. Na Coldstream Guards Band, foi Principal Trombone. Integrou a Orquestra Sinfônica da BBC, a Philharmonia Orchestra, Wren Orchestra, Hanover Orchestra e a London Festival Orchestra. Com a Orquestra das Nações, gravou a Oitava Sinfonia de Bruckner. No jazz, tocou nos festivais Ealing Jazz, Soho Jazz e West End Show. Com o grupo Rio Bossa Jazz tocou jazz, blues e bossa nova. Desde 2008, Mark é Principal Trombone na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Rafael Mendes, tuba 

Natural de Nova Odessa – SP, Rafael Mendes estudou na Escola Livre de Música da Universidade Estadual de Campinas com o professor Wilson Dias. Aos 15 anos de idade ingressou na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, onde foi o solista principal e tocou por 17 anos. Na Alemanha, foi professor na Orchesterschule KlangWelt e solista principal da BlechKlang Brass Band.

Venceu o concurso nacional Prelúdio da TV Cultura e o Deutsches Musikfest na Alemanha. Conquistou o 3º lugar no concurso nacional Prêmio Weril, foi finalista do concurso nacional Furnas Geração Musical e também semifinalista da International Tuba and Euphonium Competition na Áustria. Tem se apresentado na Argentina, França, Portugal, Alemanha, Espanha, Áustria, Inglaterra e Peru.

No Brasil, tocou em concertos com as principais orquestras, dentre elas destacam-se a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Experimental de Repertório, Petrobrás Sinfônica, Orquestra Brasileira de Sopros, entre outras. Atualmente, é Principal Tuba da Filarmônica de Minas Gerais, professor da Academia de Música da Filarmônica, membro do quarteto Euphonismo e artista do grupo francês Buffet Crampon.

Rafael Alberto, percussão 

Rafael Alberto é Percussionista Principal da Filarmônica desde 2011. Natural de Santos (SP), iniciou seus estudos formais em música no Conservatório de Tatuí, sob orientação de Javier Calvino e Luis Marcos Caldana. Seguiu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), graduando-se sob orientação de John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella.

Em 2011, concluiu seu mestrado em Música pela Stony Brook University, em Nova York, como aluno de Eduardo Leandro. Integrou a Orquestra Sinfônica de Stony Brook e o Contemporary Chamber Players, grupo especializado em música dos séculos XX e XXI. Em 2014, participou do 33º Cloyd Duff Timpani Masterclass, na Universidade de Georgia (EUA).

Juntamente com Leonardo Gorosito, é membro-fundador do Desvio, grupo dedicado a compor e interpretar novas peças para percussão. O duo tem dois discos de composições autorais, sendo o segundo, Brazilian Rhythms, lançado pelo selo Naxos. Suas peças têm sido executadas por músicos de países como Inglaterra, França, Bélgica, Japão, Singapura, Dinamarca e Estados Unidos. Como solista junto à Filarmônica, Rafael executou o Concerto para vibrafone, de Ney Rosauro, em 2012; o Concerto para vibrafone, de Villani-Côrtes, em 2017; e Rebonds B, de Xenakis, em 2022.

Werner Silveira, percussão 

Werner Silveira graduou-se em Percussão pela Universidade Federal de Minas Gerais sob orientação do professor Fernando Rocha. De 2005 a 2010, foi professor e coordenador do Grupo de Percussão da Escola de Música do Cefar, Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. Em 2010, coordenou o Departamento de Música desta mesma instituição.

Entre 2001 e 2007, integrou o naipe de Percussão da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Werner também é o idealizador e maestro da Orquestra OVO | Formação e transformação, criada em 2019, com o objetivo de dar a centenas de jovens estudantes de música da Grande Belo Horizonte uma formação orquestral de excelência.

Foi curador dos Concertos Comentados da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais de 2016 a 2021 e desde 2017 é palestrante convidado da Fundação Dom Cabral na área de Arte e Gestão, por meio de um ciclo de palestra chamado “Degustação Musical”, que tem o propósito de ampliar e desenvolver nossas habilidades comportamentais pela interação das artes, gestão, ciência e filosofia; um conceito inovador de aprendizagem e desenvolvimento humano.

Canarinhos de Itabirito, coro 

Com 50 anos de história, o Coral Canarinhos foi fundado, em 1973, pelo maestro e compositor Pe. Francisco Xavier Gomes. Hoje, a Associação Cultural Coral Os Canarinhos de Itabirito está sediada em um edifício histórico datado de 1772 e oferece programas educacionais gratuitos de canto, instrumentos musicais, musicalização e expressão corporal.

Além disso, mantém oito grupos artísticos, sendo quatro grupos corais, três instrumentais e o Ópera Stúdio Canarinhos, integrados por seus alunos. O coro principal, Canarinhos de Itabirito, é filiado à Federação Nacional dos Meninos Cantores do Brasil e já percorreu 11 estados brasileiros e o Chile.

A direção artística, regência e coordenação estão a cargo do maestro Éric Lana e a preparação vocal e cênica é feita pela professora Thays Simões. A trajetória fonográfica inclui um álbum com hinos e canções de autoria de Pe. Francisco Xavier e diversas produções audiovisuais, tendo como destaque a recente gravação do hino oficial de Itabirito, pela ocasião do centenário do município, e turnê com apresentações pelo Distrito Federal.

Serviço
Data: 25/11/2023 (sábado)
Horário: 20h
Local: Praça do Centenário, Centro – Itabirito

Foto: Macaca Filmes

Paulo Gustavo Reprodução Instagram

São mais de R$ 182 milhões destinados aos segmentos do Audiovisual e demais áreas culturais

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, divulgou neste sábado, 30 de setembro, os dez (10) editais estaduais da Lei Paulo Gustavo. Serão R$ 182.397.750, 52 milhões destinados aos segmentos do Audiovisual e demais áreas culturais, distribuídos em quatro modalidades: Edital de Credenciamento, Edital de Seleção de Propostas, Edital de Seleção de Bolsistas e Edital de Premiação.

“Hoje nós temos a alegria de lançar os editais da Lei Paulo Gustavo. Eu convido as trabalhadoras e trabalhadores da cultura para que todo mundo se inscreva, sobretudo as regiões e municípios mais distantes, porque nós temos reservado de forma muito especial recursos para chegar aonde o IDH é menor e com o foco na descentralização. Todo mundo participando desse grande projeto que vai movimentar a economia da criatividade no nosso estado de Minas Gerais”, enfatizou o secretário de Estado de Cultura e Turismo MG, Leônidas de Oliveira.

Poderão participar pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com permanência no estado, com comprovada atuação artística e cultural. O período de inscrições terá início no dia 09 de outubro, às 00h, e encerrará às 18h do dia 28 de outubro, horário de Brasília.

Foto: Reprodução/Instagram  

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Marcus Julius Lander, Cássia Lima, Adolfo Cabrerizo, Alexandre Barros e Clémence Boinot se apresentam na Sala Minas Gerais, nesta quinta (23) e sexta-feira (24) (Foto: Vinícius Correia/Divulgação)

Cinco dos músicos e musicistas principais da Filarmônica de Minas Gerais – Cássia Lima (flauta), Alexandre Barros (oboé), Marcus Julius Lander (clarinete), Adolfo Cabrerizo (fagote) e Clémence Boinot (harpa) – vão se unir para apresentar uma obra singular do compositor Paul Hindemith para instrumentos da família das madeiras e harpa, no Concerto para madeiras, harpa e orquestra. O quinteto sobe ao palco da Sala Minas Gerais nesta quinta (23) e sexta-feira (24), às 20h30.

Disponíveis a R$ 50 (Coro, Terraço e Mezanino), R$ 70 (Balcão Palco), R$ 90 (Balcão Lateral), R$ 120 (Plateia Central), R$ 155 (Balcão Principal) e R$ 175 (Camarote), os ingressos estão à venda no site filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. Há meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação. Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Sob a batuta do maestro associado da Orquestra, José Soares, a Filarmônica celebra os 150 anos de nascimento de Max Reger (1873-1916), com a obra “Suíte em estilo antigo, op. 93”. O público ainda terá a oportunidade de reviver a grandiosidade da “Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 73”, de Johannes Brahms (1833-1897). O repertório ainda conta com a execução de “Concerto para madeiras, harpa e orquestra”, de Paul Hindemith (1895-1963).

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. A Orquestra possui 11 álbuns gravados, entre eles três que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty. O álbum Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, foi indicado ao Grammy Latino 2020.

A sede da Filarmônica, a Sala Minas Gerais, foi inaugurada em 2015, sendo uma referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico. Considerada uma das principais salas de concertos da América Latina, recebe anualmente um público médio de 100 mil pessoas.

bhairport

Minas Gerais quadriplicou o número de voos internacionais diretos em 2023. Os mais recentes destinos sem escalas são Buenos Aires (Argentina), operado pela Gol, e Santiago (Chile), da Latam, ambos saindo do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Airport). As duas rotas foram anunciadas pelo Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Leônidas Oliveira, nesta sexta-feira (29/9), no último dia da Abav Expo 2023, no Rio de Janeiro.

O voo de estreia para Santiago acontecerá no dia 1º de novembro. A rota da Latam será operada regularmente, três vezes por semana, tendo capacidade para trazer 27 mil viajantes por ano do Chile para Minas Gerais. Já o trecho BH-Buenos Aires começará a partir de 16 de dezembro. Em um primeiro momento, a rota da Gol será sazonal, com voos até fevereiro de 2024. A ideia é aproveitar a alta temporada de verão para permitir que os argentinos cheguem com mais comodidade a Minas Gerais, e vice-versa.

“Começamos 2023 com dois destinos internacionais [Lisboa e Cidade do Panamá] e vamos terminar o ano com oito [Lisboa, Panamá, Bogotá, Fort Lauderdale, Orlando, Curaçao, Santiago e Buenos Aires]. Quadruplicamos o número de destinos! Isso mostra como Minas Gerais é um destino que tem sido cada vez mais buscado pelos estrangeiros. Crescemos 103% acima da média nacional na atividade turística no último ano, e todo esse crescimento impulsiona a geração de emprego e renda, a meta maior do Governo do Estado”, diz o secretário Leônidas Oliveira.

O governador Romeu Zema ressalta o compromisso com o estímulo ao desenvolvimento por meio do incentivo ao turismo, setor que movimenta a economia e gera empregos para os mineiros. “Com mais um importante voo internacional, Minas amplia a sua conectividade, facilitando tanto a ida dos mineiros para a Argentina, como também trazendo diretamente mais pessoas para o Destino Minas Gerais. Tudo isso só é possível com trabalho e atuação conjunta com nossos parceiros estratégicos”, completa. 

O gestor de Conectividade e Aviação do BH Airport, Clayton Begido, destaca a posição do terminal como um dos três principais hubs de destinos do Brasil. “Buenos Aires é o primeiro destino internacional de muitos brasileiros e já era um desejo antigo dos mineiros. Realizar essa rota com a GOL é uma oportunidade ímpar de estreitar os laços e fortalecer a parceria. Essa é uma notícia a ser celebrada pelo estado de Minas Gerais, que fica cada vez mais internacional e mais acessível para turismo, geração de oportunidades e negócios”.

Tax Free

Outra boa notícia que fortalece Minas internacionalmente é a aprovação do “Tax Free” pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Com essa medida, os estados poderão equiparar as compras realizadas por turistas estrangeiros à exportação, para fins de ICMS, devolvendo o valor do imposto aos viajantes que não moram no Brasil. “Esta inciativa é extremamente importante para internacionalizar o nosso turismo”, afirma Leônidas Oliveira.

Missões internacionais na Argentina e Chile

Como parte do programa Mais Turistas, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo embarca neste sábado (30/9) em uma nova missão internacional para a Argentina, onde participa da Feira Internacional de Turismo (FIT) Buenos Aires, uma das maiores feiras da América Latina. A inauguração do voo direto da Gol está entre os atrativos promovidos pelo Governo de Minas, juntamente com os encantos já tradicionais do estado: a cozinha mineira, a natureza, o turismo cultural e religioso.

O estado estará presente no estande da Embratur. No local, o chef Felipe Rameh – curador do 1º Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea-Capiblue – fará um cooking show apresentando um pouco da Nova Cozinha Mineira. Entre as criações estarão canapés de ovinho de codorna e queijo Minas; de melancia, queijo de cabra, broto de coentro e pimenta; e de suflado de tapioca, creme azedo, peixe defumado e dill. Para fechar, o chef vai preparar a famosa goiabada frita que compõe o menu do restaurante Tragaluz em Tiradentes.

"Cozinha é política de estado em Minas. Estamos promovendo e incentivando festivais e, com isso, incentiva-se também o consumo de produtos da agricultura familiar, do turismo de base comunitária, movimentando toda a cadeia”, comenta o secretário Leônidas Oliveira, quem estará presente na FIT Buenos Aires.

Da capital argentina, a Secult segue para Santiago, no Chile, junto com a equipe do BH Airport, para lançar a conexão direta entre BH e a capital chilena. A viagem acontece três semanas antes do voo de estreia da Latam entre Belo Horizonte e Santiago, servindo como oportunidade para promover o nosso estado. Lá, a proposta é apresentar os atrativos turísticos mineiros aos operadores de turismo locais, ensinando-os a vender nossos destinos. Serão exibidos nossos melhores queijos, cafés e quitandas. Também acontecerá um café com jornalistas e operadores de turismo do país, a fim de estreitar os laços e ampliar as possibilidades de negócios.

Foto: BH Airport

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O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o Concerto da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais no IV Encontro Internacional da Associação Brasileira de Palhetas Duplas. O espetáculo acontece no próximo sábado (25/11), às 20h, no Museu Inimá de Paula. As entradas são gratuitas e a classificação é livre.

A regência será do maestro assistente da OSMG, André Brant, que vem realizando frequentemente concertos dos mais variados estilos, transitando entre o repertório erudito e o popular, com atuação constante também na preparação das óperas. De acordo com ele, o concerto será uma oportunidade de integrar artistas de variadas vertentes e estilos, além de marcar o retorno da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) ao Museu Inimá de Paula.

“Passamos por um grande período sem apresentações da OSMG neste importante patrimônio cultural de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Por se tratar de um espaço menor, de caráter mais intimista, construímos o repertório pensando justamente em peças que poderiam se adequar melhor a este formato”, destacou.

Dentro da programação, haverá a apresentação de uma peça do fagotista e músico da OSMG Cláudio de Freitas, composta especialmente para o concerto. Destaque também para a “Sinfonia nr. 6", de Franz Joseph Haydn, que segundo Brant é uma sinfonia concertante. “Isso significa que haverá vários solistas tocando durante a peça. O público terá a oportunidade de conhecer instrumentos pouco tradicionais, inseridos em um repertório construído unicamente para esta apresentação”, concluiu.

O IV Encontro Internacional da Associação Brasileira de Palhetas Duplas acontece entre 22 e 26 de novembro, em diversos espaços de Belo Horizonte. O evento reúne fagotistas e oboístas, brasileiros e internacionais, além de pesquisadores e estudantes, que se encontram para tocar, debater e aprender sobre o universo musical dos fagotes e oboés.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Programa

1-  Franz Joseph Haydn

"Sinfonia nr. 6" (Le Matin)

2. Cláudio de Freitas

"Canção das manhãs distantes"

Solista: Romeu Rabelo, Fagote

3 - Fernando Morais

"Seresta para corne inglês e orquestra de cordas"

Solista: Maria Fernanda Gonçalves, corne-inglês

4 - Manuel M. Ponce

“Estrellita para oboé e orquestra de cordas" (arr. Miguel Romero)

Solista: Bruno Hernández Romero, oboé

5 - Wolfgang Amadeus Mozart

"Concerto para fagote e orquestra em Si bemol maior" K.191

Solista: Afonso Venturieri, fagote

6 - Johann Nepomuk Hummel

"Introdução, tema e variações para oboé e orquestra", Op.102

Solista: Bruno Hernández Romero, oboé

 

Serviço
Concerto da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais no IV Encontro Internacional da Associação Brasileira de Palhetas Duplas
Data: 25 de novembro 
Horário: 20h
Local: Museu Inimá de Paula - Rua da Bahia, 1.201, Centro – Belo Horizonte
Classificação indicativa: Livre 
Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Entrada gratuita (sujeita à lotação do espaço)

Foto: Paulo Lacerda 

O cuidado Crédito Danielle dos Anjos

A potência de artistas mineiras se une a variadas linguagens e suportes para falar de um tema que transcende as representações artísticas, na próxima mostra de artes visuais do Palácio das Artes. O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), apresenta a exposição “Quero amar quem acenda uma fogueira comigo às 7 da manhã”, com curadoria da artista e pesquisadora Flaviana Lasan. A mostra ocupa a Galeria Arlinda Corrêa Lima de 7 de outubro a 14 de janeiro de 2024. 

Com quase 50 obras de 11 artistas contemporâneas, a exposição tematiza a solidão afetiva, social e na ascendência das mulheres negras, através de pinturas, gravuras (algumas com materiais e suportes como água de feijão, nódoa de banana, terra e papelão), peças de cerâmica, registros audiovisuais e outros recursos. A entrada na Galeria é gratuita, e a exposição tem classificação indicativa livre. A Galeria Arlinda Corrêa Lima fica aberta de terça a sábado, das 9h30 às 21h, e aos domingos, das 17h às 21h.

A proposta da exposição foi ativada a partir de experiências pessoais e conversas vividas pela curadora, envolvendo o não pertencimento e a ausência de representações de mulheres negras nos espaços de poder. Outras inspirações vieram a partir dos encontros com o disco Bom mesmo é estar debaixo d’água, da cantora baiana Luedji Luna, com a escrita da mineira Conceição Evaristo e com o livro Cartas para minha avó, da filósofa Djamila Ribeiro.

O título da exposição evoca questões como os anseios das mulheres, liberdade de escolha, as dinâmicas de trabalho e também a luta conjunta contra o racismo – aqui simbolizada pela fogueira, e presente também na expografia, que trará indícios de carbonização. “Neste título eu induzo um movimento afetivo, mas que trata também de poderes estatais e de condições de vida digna para a mulher negra”, sintetiza Flaviana Lasan.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Vivo e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

As urgências do feminino na arte mineira

Trabalhando a reivindicação conceitual das artes através da configuração e identidade de artistas negras, a exposição dá protagonismo às leituras de mulheres a partir de seus territórios, sejam eles a capital do estado ou cidades do interior de Minas. Integram a seleção as obras de Ana Elisa Gonçalves, Ana Paula Sirino, Danielle dos Anjos, Daiely Gonçalves, Desirée dos Santos, Elizabeth Ramos, Josiane Souza, Maria Auxiliadora, Mônica Maria, Rebeca Amaral e Andréa Rodrigues.

“A importância dessa exposição acontecer em uma galeria do Palácio das Artes está na ruptura coletiva que ela provoca naquele espaço. A novidade é o tratamento desta exposição a partir de um tema que custa caro à mulher negra brasileira – basicamente, custa sua própria vida. Essa é a ruptura coletiva. Reunir 11 artistas mulheres, de variadas gerações, de múltiplas cidades das Gerais, mesmo que em um recorte pequeno, trazendo a multiplicidade de técnicas produzidas e suas percepções amplas, considerando a individualidade de cada uma. É imensurável perceber que há artistas ali que frequentarão pela primeira vez a instituição, através de suas obras”, salienta Flaviana Lasan.

A curadora fala também da relevância desta temática ser abordada e, principalmente, ganhar visibilidade através da arte. “A solidão comunicada não está apenas em obras poéticas, mas faz parte de um sistema econômico e político, e tem ativações que colaboram para manutenção da pobreza e violência para com a mulher negra, base da estrutura brasileira. Desde dados de estupro, até assassinatos cometidos, passando também por diferenças salariais e formas de humilhação. Precisamos tratar a hegemonia midiática e considerar quando e como mulheres negras são trazidas à tona”, destaca.

A atriz e escritora Andréa Rodrigues, que aborda intensamente o tema em suas obras, será parte da exposição através de uma crônica de sua autoria, inscrita na Galeria como uma interface literária da exposição. A obra, criada em 2020, ganhou o título de Paixão Triste, e fala sobre as ilusões diárias e os amores impossíveis que perpassam a vida da narradora, capturando com lirismo a solidão, mote da exposição.  “Esse texto surge da necessidade de dizer em voz alta o que por vezes me atormenta. Tem silêncio que grita e eu acredito no som das palavras escritas como expurgo”, reflete Andréa.

Sobre a curadora Flaviana Lasan

Educadora, artista visual e produtora de campo. Licenciada em artes visuais (UEMG) e pós-graduada em Ensino de História e América Latina (UNILA), investiga a história da arte produzida por mulheres e metodologias do ensino de arte nos movimentos sociais, atravessados pelo mercado. Trabalhou em diversas iniciativas independentes com curadoria e produção; em aparelhos artísticos públicos e privados na condição de produtora e educadora pelo Brasil, por mais de uma década. Foi curadora do MAM (Movimento Arte na Maternidade), e está curadora do JUNTA, Cura (Circuito Urbano de Arte) e FAC (Festival Audiovisual de Cultura).

Foto: Danielle dos Anjos

Curso Técnico de Conservação e Restauro da FAOP 2 sem 2023

Vão até a próxima quinta-feira (23/11) as inscrições para o Curso Técnico de Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP). São 36 vagas, oferecidas através do Programa Trilhas de Futuro, projeto do Governo do Estado executado por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site www.trilhasdefuturo.mg.gov.br. Também não há cobrança de mensalidade durante o curso técnico, que dura dois anos e meio. Além disso, os alunos têm direito a material didático, vale-transporte e alimentação, de acordo com a frequência. O resultado das inscrições será divulgado dia 18 de dezembro.

As aulas começarão no dia 4 de março de 2024, presencialmente, sendo ministradas nos turnos manhã e noite, no Núcleo de Conservação e Restauração da FAOP. Dividido em cinco módulos semestrais, com carga horária aproximada de 1,7 mil horas, incluindo o estágio curricular, o processo de ensino-aprendizagem do curso é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática.

O curso é pioneiro e referência na formação de profissionais para atuarem na preservação e reconstituição de obras de arte e documentos antigos. A formação qualifica o técnico para atuar na conservação e restauração de bens móveis, esculturas, pinturas, dentre outros. Além disso, o profissional atua com elementos artísticos inseridos nas edificações, como forros e altares das igrejas.

Pioneirismo

Nascida em 1968, a FAOP está celebrando 55 anos em novembro. O Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP teve início ainda na década de 1970, com o restaurador Jair Afonso Inácio, sendo a primeira experiência na formação de profissionais de forma regular no Brasil.

Em 1981, foi dividido em disciplinas com ênfase na conservação e restauro de escultura policromada, pintura de cavalete e papel. O Curso é nacionalmente reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e aprovado, desde 2002, pelo Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais (CEE).

Serviço
Curso Técnico de Conservação e Restauro da FAOP
Inscrições: Até 23/11/2023 (quinta-feira)
Link de inscrições: www.trilhasdefuturo.mg.gov.br
Resultado das inscrições: 18/12/2023
Início das aulas: 4 de março de 2024
Local das aulas: Núcleo de Conservação e Restauração da FAOP – Rua Alvarenga, 794 - Cabeças

Foto: Ascom/FAOP

Sinfonica de Minas Gerais Concertos no Parque 2023

Após mais um ano de muito sucesso, com apresentações que emocionaram o público e levaram milhares de pessoas a diversos espaços públicos de Belo Horizonte, o projeto “Concertos no Parque” realiza, no dia 1º de outubro, domingo, às 10h30, sua última apresentação em 2023. No mês das Crianças, o tema escolhido não poderia ser outro. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) trará aos espectadores um repertório que irá homenagear o público infantil. O Concerto ocorrerá no Parque Lagoa do Nado, na Região da Pampulha. A entrada é gratuita, e a classificação indicativa é livre.

Serão interpretadas obras de grandes compositores do cenário erudito inspiradas nas mais conhecidas histórias infantis, tais como Cinderela, A Bela Adormecida, O Quebra-Nozes e João e Maria. Para encerrar o concerto, o público terá a oportunidade de ouvir a divertida "Sinfonia dos Brinquedos", de Leopold Mozart, pai do célebre compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart. 

Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado apresentam “Concertos no Parque - Homenagem ao Mês das crianças / Parque Lagoa do Nado”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

A regência será do maestro assistente da OSMG, André Brant, que vem realizando frequentemente concertos dos mais variados estilos, transitando entre o repertório erudito e o popular, com atuação constante também na preparação das óperas. “Um dos aspectos que sempre me emocionou muito nas apresentações do “Concertos no Parque” é a presença expressiva de famílias que muitas vezes têm, através desse projeto, a oportunidade de assistir a um concerto pela primeira vez. E certamente isso vai se repetir nesta edição em homenagem às crianças, já que ao mesmo tempo em que o concerto será dedicado aos pequenos, os pais terão a chance de ouvir novamente os temas de histórias que marcaram a infância de todos nós”, afirma André Brant.

Programa:

  1. 1.       Cinderela (La Cenerentola) Abertura / Gioacchino Rossini 
  2. 2.       Cinderela (Cendrillon) – Marcha das princesas / Jules Massenet 
  3. 3.       A Bela Adormecida – Adágio da Rosa / Piotr Tchaikovsky
  4. 4.       A Bela Adormecida – Valsa das guirlandas / Piotr Tchaikovsky
  5. 5.       O Quebra Nozes – Dança da Fada Açucarada / Piotr Tchaikovsky
  6. 6.       O Quebra Nozes – Dança Chinesa / Piotr Tchaikovsky
  7. 7.       O Quebra Nozes – Dança das flautas / Piotr Tchaikovsky
  8. 8.       João e Maria – Cavalgada das Bruxas / Engelbert Humperdinck
  9. 9.       João e Maria – Prece e Sonho / Engelbert Humperdinck
  10. 10.     Sinfonia dos Brinquedos – Leopold Mozart

Serviço
Concertos no Parque - Homenagem ao Mês das crianças / Parque Lagoa do Nado
Data: 1º de outubro (domingo)
Horário: 10h30
Local: Parque Lagoa do Nado - R. Min. Hermenegildo de Barros, 904 - Itapoã, Belo Horizonte
Entrada gratuita (sujeita à lotação do espaço)
Informações para o público: (31) 3236-7400

Centro de Arte Popular inaugura nova exposição temporária A Cor do Cordel em Minas

Na próxima quarta-feira (22/11), o Centro de Arte Popular abre as portas para a nova exposição temporária “A Cor do Cordel em Minas”. A mostra reúne acervo de cordéis, rabecas e xilogravuras de Olegário Alfredo, também conhecido como Mestre Gaio. A exposição tem entrada gratuita e fica aberta até 17 de dezembro, no Espaço de Convivência do CAP.

Além disso, “A Cor do Cordel em Minas” apresenta LPS, revistas, matrizes, livros de estudo e clássicos de outros autores. Entre eles estão “O Romance do Pavão Misterioso”, que completa 100 anos desde a sua primeira publicação, “A Chegada de Lampião no Inferno”, “A Donzela Teodora” e “O Cavalo que defecava Dinheiro”.

Centro de Arte Popular
Localizado nas adjacências da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular  exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. O acervo é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens.

O Centro de Arte Popular integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço
A Cor do Cordel em Minas
Período de visitação: 22 de novembro a 17 de dezembro
Local: Espaço de Convivência do Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608, Lourdes – Belo Horizonte
Horário de Visitação: De Terça a sexta, das 12h às 18h30 | Sábado, domingo e feriado, das 11h às 17h
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular

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Minas Gerais conquistou o primeiro lugar na categoria “gastronomia” e o segundo lugar em “inclusividade”, no 2º Prêmio Excelência Turística Destino Digital, cuja cerimônia foi realizada nesta quinta-feira (28), durante a Abav Expo, no Rio de Janeiro. O certame foi criado na Itália, onde está em sua oitava edição, enquanto no Brasil é realizado pelo segundo ano. É promovido pela empresa The Data Appeal Company, especializada no gerenciamento de dados turísticos, e tem como objetivo laurear os estados brasileiros com melhor reputação digital no mercado do turismo.

Foram analisadas mais 155 milhões de avaliações digitais, em torno de 2,7 milhões de pontos de interesse, como transportes, atrativos e meios de hospedagem. Uma plataforma coleta essas informações de mais de 130 fontes, tais como Google, Trip Advisor, Booking e Facebook, dentre outras redes sociais, gerando uma grande base de dados.

Esses dados são processadas com auxílio da inteligência artificial, que consegue ler, entender e interpretar cada um desses reviews, identificando o quanto cada comentário é positivo ou negativo e sobre o assunto que se refere, como um restaurante, bar, hotel, ou ponto turístico. Depois de todo o processamento, o algoritmo gera um índice, o qual é usado para classificar os lugares com melhor reputação em cada categoria e, assim, definir os vencedores.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, comemorou a premiação, que exalta a importância da cozinha mineira. “Minas Gerais está sendo reconhecida por milhões de pessoas, que avaliaram o estado como um destino onde há a melhor gastronomia do Brasil. E isso se alia à centralidade da cozinha mineira nas nossas famílias, nas nossas casas e nas nossas cidades, seja a cozinha mineira clássica ou a contemporânea, que é marcada pela inventividade e pela criatividade”, pontuou Oliveira.

“É um momento importante, de muita alegria e que lança luz novamente para outro fenômeno em Minas, que é o queijo minas artesanal, o qual é patrimônio imaterial do Brasil e, em breve, poderá ser patrimônio da humanidade pela Unesco, tendo em vista a candidatura, a ser avaliada no próximo ano. Eu saúdo todas as cozinheiras, cozinheiros, chefes, donas de casa, e todos nós que amamos cozinhar, comer e receber bem as pessoas em nossas mesas”, celebrou o secretário.

O acolhimento mineiro foi outro aspecto ressaltado durante o evento, com Minas Gerais conquistando o segundo lugar dentre os destinos considerados mais inclusivos. “Ou seja, é um lugar em que a população LGBTQIA+ é bem recebida e querida. Isso é muito importante, porque este também é um mercado fundamental e que cresce muito no mundo afora. Então, Minas Gerais é um lugar inclusivo e onde a mesa também sempre foi inclusiva. Gastronomia e inclusividade são Minas Gerais”, finalizou Oliveira.

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Fotos: Leo Bicalho

NOTICIA SECULT ICMS

Gestores culturais de todo o estado têm até o próximo domingo (26/11) para solicitar a declaração de Acervos Culturais 2023, via SEI. O documento - entregue às cidades que possuem acervos patrimoniais e de memória sob a responsabilidade de arquivos, bibliotecas e museus – é usado para que o município pontue no ICMS Patrimônio Cultural, programa de incentivo à preservação do patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais.

Por meio do ICMS Patrimônio Cultural, o Governo do Estado repassa recursos para os municípios que preservam seu patrimônio e suas referências culturais por meio de políticas públicas relevantes. A iniciativa é realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e executada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).

É necessário que os gestores culturais verifiquem os critérios para a emissão da Declaração no documento apresentado pela Diretoria do Arquivo Público Mineiro, pela Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas e pela Diretoria de Museus, unidades da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. As normas estão disponíveis neste link

A análise dos documentos pela Secult será concluída em até 20 dias. Dúvidas e informações podem ser enviadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Conceituação

Para fins da Declaração de Acervos Culturais 2023, considera-se:

Arquivo Público: Em consonância com o disposto na Lei Federal 8.159/1991, na Lei Estadual 19.420/2011 e demais normativas vigentes, entende-se por arquivo público a instituição ou serviço do poder público municipal que tem por finalidade a custódia, o processamento técnico, a conservação e o acesso aos conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos de âmbito municipal no exercício de suas atividades e no decurso de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.

Biblioteca Pública Municipal: Instituição cultural criada e mantida pela prefeitura ou pelo poder público municipal que, em princípio, deve estar a serviço de todos os cidadãos, oferecendo-lhes informação, cultura e lazer. Possui como pré-requisitos a intencionalidade política da sociedade para mantê-la e usá-la; um acervo organizado e sistematizado, além de meios assegurados para sua permanente manutenção; uma comunidade de usuários, efetivos ou potenciais, com necessidades informacionais e de leitura a serem satisfeitas; um espaço físico adequado para facilitar a relação entre o leitor e os serviços prestados e para as pessoas que mediarão o encontro entre o leitor e o texto.
Seu conceito está baseado na igualdade de acesso para todos, sem restrição de idade, raça, gênero, religião, nacionalidade, língua ou condição social. A biblioteca pública não pode estar localizada em prédio escolar. Será avaliada apenas uma biblioteca pública por município, preferencialmente a que possuir o acervo de memória mais significativo. A biblioteca deve estar em pleno funcionamento.

Museu Público Municipal: Considera-se museu público municipal a instituição museológica de direito público municipal cadastrada pelo Cadastro Nacional de Museus, juntamente com o Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais - SEMMG na plataforma museusbr que seja entidade de direito público municipal, com objetivos de natureza artístico-cultural, em conformidade com a Lei Federal nº 11.904/2009 e com o Decreto Federal nº 8.124/2013, estabelecida no Estado de Minas Gerais, diretamente responsável pela conservação, investigação, comunicação, interpretação e exposição, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, de conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, aberta ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento.

Estande abav Leo Bicalho

A cozinha mineira estará na centralidade do estande de Minas Gerais na 50ª ABAV Expo, feira de turismo anual realizada pela Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), que acontecerá de 27 a 29 de setembro, no Rio de Janeiro. Uma área dedicada a cooking shows e outras experiências gastronômicas funcionará no meio dos 200 m² do estande, criado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

O objetivo é dar visibilidade e valorizar um dos principais atrativos turísticos do estado, a cozinha mineira, cuja versão clássica, recentemente protegida como patrimônio cultural imaterial do estado, convive com a contemporânea. “Uma grande característica dessa nova cozinha é o respeito ao território, ao que as comunidades fazem, com esse olhar para o original e apresentado de forma mais internacional, em um menu de vários passos, com nossos vinhos, azeites, cachaças, cervejas e cafés. É um fenômeno que acontece no nosso estado, sobretudo, em alguns restaurantes da capital, do Sul de Minas e de Tiradentes. Nós identificamos uma continuidade em relação à cozinha mineira, no que diz respeito à pesquisa, à valorização dos produtos da terra, mas com uma apresentação oriunda da forma francesa”, explica o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. 

Sete experiências da gastronomia mineira prometem agradar o paladar de quem passar pelo local. A Instância de Governança Regional (IGR) Circuito das Águas, por exemplo, promoverá uma degustação de cafés especiais, cultivados nas montanhas do Sul de Minas, acompanhada de quitutes variados. Já a IGR Veredas vai oferecer degustação do doce de leite, confeccionados pela Artesanal Sabores, próxima ao Inhotim.

O bartender Léo Gomes, que fez sucesso durante o 1º Festival da Cozinha Mineira Contemporânea, vai preparar o já consagrado Caipiblue – drink que mistura nossa cachaça com o Curaçao Blue, bebida típica da ilha caribenha de Curaçao. O espaço contará ainda com feijão tropeiro, vinhos mineiros de inverno, queijos da Serra da Canastra e, claro, a cachaça mineira.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva, Minas Gerais vive um momento muito especial da sua história contemporânea, reencontrando com seu papel de protagonismo no cenário nacional. “Nossa capital e nosso Estado possuem um imenso potencial a ser explorado e principalmente, uma gente hospitaleira que sabe, como ninguém receber o turista de forma carinhosa e acolhedora em torno de um boa mesa”, aponta o dirigente da entidade, que patrocina a Cozinha Show. 

“Este novo olhar de Minas Gerais para a culinária e o turismo está gerando emprego e renda para os mineiros, além de impulsionar o espírito empreendedor em milhares de pessoas. É mais um estímulo à nossa economia criativa. Ao promover a nossa gastronomia e movimentar o Estado em torno da cultura, do lazer e do turismo, tenho a certeza que estamos fazendo de Minas o melhor lugar para se viver e empreender”, completa.

Formato em ilha
Uma das características do estande é que ele será montado como uma ilha, permitindo a entrada de visitantes por todos os lados. O design foi pensado para facilitar o acesso para o público da feira, que deve receber mais de 34 mil pessoas nos três dias de evento, garantindo mais visibilidade para Minas e seus atrativos turísticos. Apesar disso, haverá um pórtico principal com a bandeira mineira no topo, abaixo do qual um tapete de LED com alguns dos atrativos do estado dará as boas-vindas a quem adentrar no local.

Estande Minas Gerais Abav 2023 2

Espaços instagramáveis
Duas salas instagramáveis prometem agitar o estande. Uma delas, chamada A Liberdade Mora Em Minas, terá um balanço e asas de anjo e, ao fundo, a reprodução do teto da Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto, pintada pelo Mestre Ataíde. Neste cenário, o público poderá “voar” pelos ares do Barroco mineiro.  O outro espaço é o Quem ama Minas Gerais, dá 5 estrelas. Ele contará com um painel mostrando os principais atrativos mineiros: a experiência gastronômica, os patrimônios históricos, a natureza, a arte moderna e contemporânea. Estarão representadas diversas cachoeiras, igrejas, equipamentos do Circuito Liberdade e o Queijo Minas Artesanal, candidato a patrimônio mundial pela Unesco. O público poderá escolher entre as diversas imagens para registrar sua presença no estande de Minas Gerais.  

Negócios
O estande ainda terá sala reservada para reuniões e balcões de atendimento, ocupados por representes dos receptivos do Minas Recebe, hotelaria e de diversos destinos mineiros. Por meio deles, o público poderá comprar pacotes de viagens para diversos lugares do nosso estado, facilitando os negócios e impulsionando a geração de emprego e renda.

Mais Turistas
A participação de Minas Gerais na Abav Expo 2023 está inserida no Mais Turistas. O programa da Secult tem como meta incentivar e fortalecer a atividade turística de forma sustentável e, para isso, busca promover o destino Minas Gerais aos principais agentes de viagens do país e do exterior. Apenas nesta edição, estão confirmados mais de 50 representantes de países como Estados Unidos, México, Argentina, Itália, Alemanha, Reino Unido e Portugal, com os quais o Estado poderá firmar negócios e atrair turistas.

Em 2023, a Secult já participou da Fitur e Madrid Fusion (Espanha); BTL (Portugal); WTM (São Paulo); Ta On (Campinas); Salão Abav e Travel Next (Belo Horizonte); além das missões em Bogotá (Colômbia), Frankfurt (Alemanha), Miami (EUA) e Curaçao (Caribe).

Foto: Leo Bicalho

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Os aprovados no processo seletivo deste ano para a Escola de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da Fundação Clóvis Salgado (FCS), farão sua primeira apresentação ao público nos dias 22/11 (quarta-feira), 23/11 (quinta-feira) e 24/11 (sexta-feira). O espetáculo será apresentado, às 19h, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, com entrada gratuita e classificação indicativa livre.

Estarão envolvidos nos espetáculos 11 professores, 37 alunos (com idades entre 12 e 30 anos) e 12 profissionais de produção, cenário e divulgação. Os recitais de alunos do Cefart são realizados semestralmente e idealizados como uma forma de possibilitar aos alunos experimentar a performance, colocando-os no cenário real onde o artista confronta seus medos e põe a prova seus anseios no palco. De acordo com Gustavo Machado, assistente de coordenação do Cefart, esta será a primeira oportunidade que esta turma terá de se apresentar em um espaço de Concerto como a Sala Juvenal Dias.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam “Recitais de alunos da Escola de Música do Cefart”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Cronograma

A programação contará com músicas de compositores como Villa Lobos, Vivaldi, Bach e Mozart. No dia 22 de novembro, se apresentarão os alunos de flauta, violoncelo e canto. O dia 23 será reservado aos alunos de viola, trompete, trombone e bateria. Já no dia 24, irão se apresentar os alunos de violão e piano.

Segundo Gustavo Machado, a escolha do repertório foi feita de uma forma que desafiasse os alunos a ultrapassarem seus limites, de modo que haja uma evolução técnica e musical. “O público irá conferir uma grande diversidade de instrumentos, acompanhamentos musicais, diferentes estilos e compositores nacionais e internacionais de épocas variadas”, concluiu.

Fundação Clóvis Salgado

Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. 

A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart).

A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Serviço
Recitais de alunos da Escola de Música do Cefart
Datas: 22, 23 e 24 de novembro (quarta, quinta e sexta)
Horário: 19h
Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537, Centro – Belo Horizonte
Classificação indicativa: livre
Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Entrada gratuita

Foto: Paulo Lacerda 

Trilogia Grande Sertão Veredas Riobaldo Crédito Renato Mangolin 4

No ano que marca os 115 anos de Guimarães Rosa, o Palácio das Artes recebe duas peças teatrais baseadas na obra-prima do autor mineiro. O ator e dramaturgo carioca Gilson de Barros volta a Belo Horizonte com a “Trilogia Grande Sertão: Veredas”, com direção do premiado Amir Haddad.

De sexta a domingo (29/9 a 01/10), o artista reapresentará a peça “Riobaldo”. Já entre os dias 6 e 8 de outubro estreia, em BH, a segunda peça da “Trilogia: O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho”. As apresentações acontecerão no Teatro João Ceschiatti, às 20h nas sextas e sábados e às 19h30 aos domingos. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada).

Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa (1908- 1967), é considerado a obra-prima do escritor mineiro e um dos maiores livros da literatura brasileira, já tendo sido adaptado para cinema e televisão. Publicado em 1956, a obra revolucionou a literatura nacional, a partir da observação da linguagem popular e da inventividade do autor ao retratar o sertão mineiro. Guimarães Rosa dispôs da riqueza e ousadia da língua para se aprofundar reflexivamente sobre a alma humana, atribuindo ao sertão uma dimensão universal e discutindo aspectos metafísicos do homem em toda sua ambiguidade.

Trajetória de sucesso

A “Trilogia Grande Sertão: Veredas” estreou com a peça “Riobaldo” em março de 2020, no Rio de Janeiro. Uma semana depois, teve a temporada cancelada em decorrência da pandemia, mas manteve sua interlocução com o público por meio de lives entre ator e diretor, e foi pioneira nas apresentações virtuais. Voltou a ficar em cartaz em 2021, fazendo temporadas presenciais em vários espaços da capital fluminense.

Em 2022, a peça iniciou turnê pelo país. A primeira parada foi em São Paulo, em uma vitoriosa temporada, seguida por Belo Horizonte (na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais) e pelas cidades mineiras que integram o Circuito Guimarães Rosa. Também percorreu bairros da cidade de São Paulo, integrando o Circuito Cultural e 18 cidades do interior. O espetáculo fechou o ano em Brasília.

Em março de 2023, “Riobaldo” ocupou o Teatro João Ceschiatti, com ingressos esgotados e sessão extra. O sucesso foi estrondoso e, atendendo a pedido do público, o espetáculo retorna agora ao Palácio das Artes, desta vez acompanhado pela segunda parte da trilogiaa peça “O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho”, que faz sua estreia em Minas Gerais.

“Há alguns anos venho estudando a obra de Guimarães Rosa, com ênfase no livro “Grande Sertão: Veredas”. Interpretar Riobaldo tem sido meu trabalho e minha dedicação. A cada releitura do livro, cada temporada da peça, a cada curso que participo, vou aumentando a compreensão da obra. O objetivo é traduzir a prosa do Guimarães para a linguagem do teatro. Pretensioso, eu sei. Mas, não imagino outra forma de enfrentar essa obra-prima, repleta de brasilidade. Por fim, registro a honra de estar no palco com o suporte de João Guimarães Rosa, Amir Haddad, Aurélio de Simoni e todos os colegas envolvidos nessa montagem”, celebra Gilson de Barros.

SINOPSE: Riobaldo

Personagem central do romance “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, o ex-jagunço Riobaldo relembra seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O incompreendido amor por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico e o converteu em “homem de bem”.

SINOPSE: O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho

Riobaldo, um ex-jagunço, hoje um velho fazendeiro, conversa com um interlocutor (o público). Nesse encontro, cheio de filosofia, ele conta passagens de sua vida e reflete sobre a dialética: bem e mal, Deus/diabo.  Na juventude, por amor a Diadorim, e para conseguir coragem e força, fez o que julga ser um pacto fáustico. Durante a narrativa, o personagem se vale de várias histórias populares, para questionar: “o diabo existe?”.

Serviço
Trilogia grande sertão: veredas 

Riobaldo
Datas: 29/9 (sexta-feira), 30/9 (sábado) e 01/10 (domingo)
Horário: Sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h30
Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada)
Classificação Indicativa: 16 anos

O diabo na rua, no meio do redemunho
Datas: 06/10 (sexta-feira), 07/10 (sábado) e 08/10 (domingo)
Horário: Sexta e sábado às 20h, domingo às 19h30
Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)
Classificação Indicativa: 16 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

Foto: Renato Mangolin

A Rainha Nzinga Chegou 2 1

Concerto, exposições, mostra de filmes, debates e oficinas integram agenda dos espaços culturais do Circuito Liberdade; na foto, cena do longa “A Rainha Nzinga Chegou”, de Júnia Torres e Isabel Casimira, que integra a “Mostra Negritude Nas Telas”, da EMCPlay

O Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda-feira (20), inspira a realização de uma programação que se estenderá ao longo dos próximos dias nos equipamentos do Circuito Liberdade. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). A partir desta segunda-feira (20), terá início a Semana das Afromineiridades, cujo objetivo é ressaltar a relevância da cultura afro-brasileira, a partir de uma série de encontros dedicados, em especial, às expressões afro-mineiras, além de dar visibilidade às reflexões contemporâneas a respeito do tema.

Um dos destaques é o concerto no Palácio das Artes com repertório de compositores negros e afrodescendentes. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais terá regência inédita da maestra e pianista Sarah Higino. Cinema, literatura, artes plásticas e artes visuais, debates e oficinas também estão na agenda. Mostra de filmes na plataforma EMCPlay e debate na Casa de Cultura de Mariana, completam as iniciativas em torno do Dia da Consciência Negra.

Regência inédita no Palácio das Artes

Nesta segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta, a partir das 20h30, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, um programa especial na série “Concertos da Liberdade – Sinfônica em Concerto”, da Fundação Clóvis Salgado, sob regência inédita da maestra e pianista negra Sarah Higino. Os ingressos – R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada) – podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes ou na plataforma Eventim. O repertório reúne obras de célebres compositores negros e afrodescendentes, como o britânico Samuel Coleridge-Taylor (1875-1912) e os cariocas Chiquinha Gonzaga (1847-1935) e Anderson Alves, além de também criações musicais que dialogam com as raízes históricas e artísticas afro-brasileiras, caso das obras de Lorenzo Fernández (1897-1948) e Gilson Santos.

Iepha se soma à programação

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) começa sua programação especial nesta segunda (20), às 12h30, com o quadro “Iepha Memória Viva de Minas”, que irá ao ar na Rádio Inconfidência. No programa “Revista da Tarde”, apresentado por Débora Rajão, o historiador e técnico da Gerência de Documentação e Informação do instituto, Adalberto Mateus, falará sobre as ações desenvolvidas pelo Iepha no âmbito do programa Afromineiridades, voltado à proteção da cultura afro em Minas Gerais.

Na quinta-feira (23), às 10h, será realizada a 12ª edição do projeto Jornadas Técnicas do Patrimônio Cultural. Com o tema “Ritos, linguagens e cultura hip hop como referências culturais”, o encontro será transmitido no canal do Iepha no YouTube e contará com a participação da antropóloga Steffane Santos e do rapper Black Dom. As inscrições podem ser feitas via Sympla. Vale lembrar que o Iepha recentemente incluiu a cultura hip-hop no cadastro de identificação das expressões das culturas populares e tradicionais a fim de realizar um mapeamento do gênero no estado. Esta é uma etapa importante para promover o reconhecimento do hip-hop como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais. O cadastro pode ser feito no site iepha.mg.gov.br.

Debate na Casa de Cultura de Mariana

Seguindo com a programação do Dia da Consciência Negra, a Casa de Cultura de Mariana – Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes promove, nesta quinta-feira (23), às 19h, o bate-papo “Em torno da Consciência Negra: ideias e experiências”, com a participação de Alisson Tiago, Jacob Mapossa e Raimunda dos Anjos. O evento acontece dentro da agenda do projeto Vozes e Letras, parceria do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens com a Casa de Cultura de Mariana e o Programa de Pós-Graduação em Letras do Instituto de Ciências Humanas e Sociais, da Universidade Federal de Ouro Preto.

“Mostra Negritude Nas Telas”

A EMCplay, plataforma de streaming da Empresa Mineira de Comunicação, promove a “Mostra Negritude nas Telas”, que estreia na próxima segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra, e fica em cartaz durante um mês. A EMCplay pode ser acessada pelo site emcplay.com ou pelo aplicativo disponibilizado no Google Play e na Apple Store. Do congado à culinária, foram selecionados filmes e programas que retratam o protagonismo negro e da cultura afro no audiovisual mineiro, como o longa “A Rainha Nzinga Chegou”, de Júnia Torres e Isabel Casimira, que conta a história de três gerações de rainhas angolanas sobreviventes em Minas Gerais. A jornada dos quilombolas no Vale do Mucuri em busca de um novo território é apresentada em “Nove Águas”, do cineasta mineiro Gabriel Martins, que assinou “Marte Um”, indicado para representar o Brasil no Oscar 2023. O catálogo também oferece especiais produzidos pela Rede Minas, entre eles, a série “Quilombos do Jequitinhonha”, que faz uma imersão nas comunidades dessa região, onde está a terceira maior concentração de quilombos do Brasil.

Mostra Internacional de Narração Artística

De 22 a 26 de novembro, a 6ª edição da Candeia – Mostra Internacional de Narração Artística também entra na esteira das celebrações do Dia da Consciência Negra. A Biblioteca Pública Estadual de Minas Geraisteca Pública Estadual de Minas Gerais, o Museu Inimá de Paula e o Centro Cultural Unimed-BH Minas sediam a programação relacionada ao tema. O público vai conferir apresentação do projeto Vizinhas das Cantigas, grupo composto por 14 senhoras matriarcas do Aglomerado da Serra, lançamentos de livros, rodas de conversa, narração artística para as infâncias e cortejo do Makamba Brincante, iniciativa que retoma brincadeiras de rua de origem africana.

Agenda diversa no Circuito Liberdade

Os equipamentos culturais do Circuito Liberdade, gerido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, também propõem ações que vão ao encontro de temas evidenciados pelo Dia da Consciência Negra. No Espaço do Conhecimento UFMG, por exemplo, acontecerá, no sábado (25), às 14h, mais uma edição do projeto Educação na Praça: Não quero mais estudar na sua escola que não conta a minha história, que debaterá como educadores tratam questões étnico-raciais em sala de aula e qual é o papel da escola na reprodução de um discurso antirracista. Além disso, durante todo o mês de novembro, o museu vai exibir em sua fachada, a partir das 18h, murais e grafites de Lidia Viber, artista negra nascida na Zona Leste de Belo Horizonte.

Na Casa Fiat de Cultura, duas exposições dialogam com o Dia da Consciência Negra. “Como pisar suavemente na terra”, da artista baiana Jessica Lemos, vai do rural ao urbano, das fotografias ao lambe-lambe. Com sete obras, a artista produz uma narrativa sobre memórias afro-indígenas e apresenta rastros de sua infância familiar, experiências com o cultivo da mandioca, aspectos sagrados desse alimento, além de ressaltar o respeito pela natureza. A mostra fica em cartaz até dia 26 de novembro. A segunda mostra é “Arte Brasileira: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”, que reúne 200 obras do Museu de Arte da Pampulha nunca antes expostas em conjunto. No mês da Consciência Negra, aos sábados, domingos e feriados, às 11h e às 17h, o centro cultural oferece um percurso temático pelas obras que destacam a cultura afro-brasileira nas artes. São oferecidas 15 vagas por turno.

Em comemoração ao 20 de novembro, o Programa Educativo do Memorial Vale reúne algumas de suas pesquisas desenvolvidas ao longo do ano relacionadas ao tema e propõe visitas mediadas, contação de histórias e intervenções nas exposições de longa duração. Até 30 de novembro, o ipê rosa, tradicionalmente carregado com trechos das obras de Guimarães Rosa, dá espaço às vozes das escritoras negras brasileiras, agora representadas pelo ipê amarelo.

Em função do Dia da Consciência Negra, uma programação diversa também chega ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB BH) neste mês de novembro. Visita teatralizada Rainha Conga (20/11, às 18h, e 26/11, às 11h), que resgata histórias do congado mineiro; Territórios – Ano III (20/11, às 14h), em conversa mediada por Mara Catarina Evaristo, professora antirracista da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte; Chá Entre Nós (25/11, às 10h30), com a professora, curadora e gestora cultural Josemeire Alves Pereira; e Em Cantos e Cantos (25 e 26/11, às 14h e 16h), que celebra a tradição popular afro-brasileira, são alguns dos eventos programados. O CCBB BH também sedia o Festival Literário Internacional de BH 2023, que homenageia a autora, ativista e antropóloga belo-horizontina Lélia Gonzalez (1935-1994), cuja obra aborda desigualdades raciais, de gênero e linguísticas. Até segunda-feira (20), a programação também abre espaço para a temática racial.

Foto: Reprodução/EMCPlay

3º Encontro Regional da IGR Grutas Divulgaçao IGR Grutas

Pela primeira vez em Capim Branco, o 3º Encontro Regional de Turismo e Cultura da Instância de Governança Regional (IGR) Grutas bateu recorde de público nesta edição. Mais de 200 pessoas se encontraram no Auditório Municipal José Teodoro Flores nos últimos dias 19 e 20, ocasião em que a cadeia produtiva do turismo e da cultura, gestores públicos, estudantes universitários e comunidade puderam trocar experiências para fomentar o turismo nos 15 municípios que compõem o Circuito Turístico das Grutas.

A abertura contou com o Subsecretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Sérgio de Paula Junior, que estimulou o desenvolvimento da cadeia turística das cidades e elogiou o trabalho desenvolvido no Circuito Turístico das Grutas. Também marcaram presença na cerimônia o prefeito de Capim Branco, Elvis Presley; a presidente da IGR Grutas, Mariela França; e a equipe do Deputado Mauro Tramonte, presidente da Comissão de Gastronomia e Turismo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que oficializou a entrega de um carro para a IGR Grutas, fruto de emenda parlamentar de sua autoria.

Após a abertura, os prefeitos seguiram para o 3º Encontro de Prefeitos da IGR Grutas no gabinete do prefeito anfitrião Elvis Presley, onde conversaram com o subsecretário Estadual de Turismo, alinhar o entendimento sobre o Programa de Regionalização do Turismo e debater sobre ações conjuntas entre os municípios da IGR Grutas, formada por Lagoa Santa, Confins, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Matozinhos, Capim Branco, Prudente de Morais, Sete Lagoas, Cachoeira da Prata, Fortuna de Minas, Paraopeba, Caetanópolis, Cordisburgo, Jequitibá e Santana de Pirapama. As cidades se comprometeram a viabilizar a estruturação do território como destino turístico, por meio de iniciativas como a melhoria da rodovia MG-424, recapeamento de estradas vicinais, sinalização turística, dentre outras.

O prefeito Elvis Presley reforçou o entendimento de que, para alavancar o turismo, é preciso realizar políticas públicas com apoio técnico. “O Circuito Turístico das Grutas hoje propicia isso para a gente: capacidade técnica, conhecimento e união da gestão pública. A oportunidade de estar no Circuito das Grutas é muito importante para cada município mostrar a sua potencialidade e unir forças para divulgar o quão rica nossa região é”, afirmou.

Programação

O evento contou com intensa programação gratuita de capacitações, painéis de debate e feira de produtores da região, além de proporcionar muito network para os participantes. Na terça-feira (19), o primeiro painel abordou o tema da gastronomia e a valorização do modo de fazer de cada lugar como atrativo turístico e cultural. No segundo bate-papo, o tema foi a natureza como inspiração para experiências esportivas, culturais e artísticas.

Na parte da tarde, após as cidades terem sido homenageadas com Certificado de Boas Práticas, técnicos da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais ministraram o painel “Secult nos Municípios”, que promoveu a capacitação e qualificação a respeito do Programa de Regionalização do Turismo, Cadastur e Promoção em Turismo. O quarto painel expôs a importância e o papel dos Conselhos Municipais de Turismo e Cultura. Encerrando o primeiro dia, foi realizada uma emocionante homenagem para o senhor Heli Diniz, o primeiro presidente do Circuito Turístico das Grutas, eleito em 1999.

No dia 20, no Espaço Verde Imperador, ocorreu o 3º Encontro de Secretários e Assessores de Turismo e Cultura da IGR Grutas. Doze cidades estiveram presentes para palestras trazidas pelos parceiros Sebrae, Senac e Facopi Sete Lagoas.

Iniciando a manhã, o analista do Sebrae Diogo Reis palestrou sobre o Programa Prepara Gastronomia, ao passo que a também analista Nathalia Heringer dissertou a respeito do Programa Check in Minas. Na sequência, as consultoras de relacionamento do Senac Suzane Ferreira e Deycinara Fernandes falaram sobre temas como cursos gratuitos que podem ser oferecidos nas cidades, Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e orientações sobre eventos municipais. Finalizando a programação, o consultor Fábio Pinheiro da Facopi palestrou sobre Liderança e Gestão no Ambiente Público.

Foto: Divulgação/IGR Grutas

Congado 7 esta

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic), divulgou, na tarde desta sexta-feira (17), o resultado final dos editais Afromineiridades (Premiação Pessoa Física –

) e Congadeiros (Premiação Pessoa Física – ). 

O edital Afromineiridades destinará R$ 3 milhões para 113 projetos aprovados em duas categorias. A primeira, que contempla celebrações, festividades, festas populares, circulação de grupos e coletivos e ações de fortalecimento em rede, contará com aporte de R$ 30 mil para cada uma das 86 propostas selecionadas.

A segunda categoria, que inclui as atividades de formação, oficinas, rodas de conversa e ações que visem à transmissão de conhecimento das diversas referências populares e tradicionais de matriz africana e negra, conta com 27 projetos aprovados. Cada um deles receberá R$ 15 mil.

Já o edital Congadeiros, lançado para premiar congadeiros, reinadeiros e irmandades de Minas Gerais, vai destinar R$ 352.133,45 para as 20 iniciativas aprovadas. Cada uma delas receberá o aporte de R$ 17.606,67. Foram contemplados projetos que contribuem para a transmissão de conhecimento de detentores, mestras e mestres dos saberes de Congados Mineiros, bem como a realização de celebrações, festividades, festas populares, circulação de grupos e coletivos, ações de fortalecimento em rede, dentre outras ações que estimulem a preservação e a salvaguarda dos congados e reinados mineiros.

Foto: Consuelo de Abreu

Sanção descentra cultura Foto Marco Evangelista Imprensa MG

O governador Romeu Zema sancionou, nesta terça-feira (26/9), a lei Descentra Cultura, que amplia o acesso aos mecanismos do sistema estadual de financiamento cultural para os 853 municípios mineiros, promovendo a descentralização, regionalização e democratização dos recursos da cultura em todo o estado. O documento foi assinado em cerimônia realizada no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, também com participação do secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira. Para o governador, a descentralização da cultura no estado vai colaborar para o surgimento de novos talentos, além de reforçar a cultura mineira. “É uma ação que visa democratizar o acesso aos recursos da cultura, no que diz respeito à questão burocrática. Isso vai fazer com que muitos talentos que nunca tiveram a oportunidade de aflorar tenham, a partir de agora, uma oportunidade. Tenho a certeza de que Minas Gerais, que já era um celeiro de talentos, será muito mais. Nossa cultura vai estar mais presente no interior, onde ela dificilmente chegava, principalmente nos pequenos municípios”, disse. “Saliento também que um estado que tem o nosso patrimônio, história, tradições, cozinha, e que tem essa mineiridade, tem um potencial enorme de fazer aflorar muita coisa que estava abafada, sem condição de florescer. Então, ficam aqui os meus agradecimentos a todos que se esforçaram para que esse projeto se concretizasse. Pois não adianta estarmos criando empregos, atraindo investimentos, sendo ambientalmente responsáveis, melhorando a saúde e a educação, se a cultura não estiver viva, pois é ela que dá liga a tudo isso”, acrescentou o governador. Para o secretário Leônidas Oliveira, a Descentra Cultura pode, além de impulsionar a economia criativa em Minas, gerar empregos e renda em toda a cadeia produtiva do setor. “Hoje é um dia muito especial para a cultura de Minas Gerais. Chegamos a um consenso de um projeto de Lei que facilita a vida dos produtores, trabalhadoras e trabalhadores da cultura. O projeto descentraliza os recursos, sobretudo para os municípios que não têm acesso, compreende a cultura popular e tradicional, inclui e potencializa empresas que patrocinam a cultura; isso significa que um maior contingente da população terá acesso aos recursos da cultura.  Minas tem como o seu maior produto a cultura, e tem no turismo a compreensão da cultura como uma potência de geração de emprego e renda e atração de turistas. Agradeço ao governador Romeu Zema por acreditar na cultura de uma forma livre, pensando no ser, na pessoa e no desenvolvimento econômico”, enfatizou o secretário. Modernização Com a sanção do projeto de lei, o Governo de Minas, por meio da Secult, garante a modernização, regularização e, principalmente, cria melhores condições de acesso aos municípios, às trabalhadoras e trabalhadores da cultura, de forma especial à cultura popular. A lei também facilita o acesso de povos e comunidades tradicionais aos mecanismos de fomento. Proposto pelo Governo de Minas, via Secult, o PL Descentra Cultura Minas Gerais foi elaborado em conjunto com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), com as Secretarias de Estado de Fazenda (SEF) e de Governo (Segov) desde 2020, tendo também a colaboração direta de vários parlamentares para o aprimoramento e consolidação.

Mudanças Tecnicamente, a lei Descentra Cultura modifica a legislação 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva. Para chegar à sanção, o projeto de lei foi aprovado em dois turnos no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Pelas regras anteriores, a cada ano, cerca de 35 municípios mineiros acabavam concentrando 95% dos recursos destinados à Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Já via Fundo Estadual de Cultura (FEC), apenas 184 municípios conseguiam acessar o mecanismo, concentrando 89% dos recursos disponíveis. Com a Descentra Cultura, o acesso agora está de vez ampliado para todos os municípios mineiros. Confira, a seguir, outros destaques da nova legislação estadual:

  • Definição mais precisa das expressões de culturas populares, das quais não serão exigidos projetos;
  • Possibilidade de redução de contrapartida das empresas ao Fundo Estadual de Cultura (FEC) no caso de os proponentes serem do interior do estado, passando dos atuais 35% para 10%;
  • Sistema de financiamento passa a poder apoiar outras iniciativas, como assegurar visibilidade de artistas mineiros para curadores de grandes festivais e mostras nacionais e internacionais, entre outras ações;
  • Empresas de maior porte que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Antes, esse percentual estava limitado a 3%;
  • Reorganização dos mecanismos de inscrição, aprovação e prestações de contas, conforme demandas antigas da sociedade;
  • Incorporação de emendas que propõem a simplificação e aprimoramento do acesso a recursos para culturas populares e tradicionais;
  • Instauração de novas modalidades de repasse: Fomento; Patrocínio; Bolsa; Fomento individual;
  • Maior transparência nos dados do Sistema Estadual de Cultura (Siec);
  • Redução e extinção de sanções e multas para empreendedores culturais;
  • Limitação dos recursos do FEC disponíveis para municípios e organizações ligadas à Secult;
  • Garantias de ações afirmativas para grupos culturais marginalizados e de apresentação verbal de projetos oficializados pela Secult-MG;
  • Avaliação de impacto a ser realizada de forma participativa;
  • Mudança de “Seleção Pública de Projetos” para “Instrumentos Públicos de Seleção”;
  • Ajuste da contrapartida de municípios ao critério variável da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);
  • Vinculação do Conselho à lei do Siec;
  • Atendimento às bandas de música tradicionais e promoção de formação musical.

Foto: Marco Evangelista / Imprensa MG

Filarmônica em Câmara fotos Luciano Viana 00049

Nesta terça-feira (14/11), músicos e musicistas da Orquestra fazem a última apresentação do ano da série Filarmônica em Câmara. O espetáculo acontecerá na Sala Minas Gerais, a partir das 20h30, e tem ingressos a preços populares – R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia. Os bilhetes podem ser comprados no site da Filarmônica ou na bilheteria da Sala Minas Gerais.

A obra “Seis bagatelas para quinteto de sopros”, de Ligeti, será interpretada por Alexandre Braga na flauta, Alexandre Barros no oboé, Jonatas Bueno no clarinete, Weslley Moura no fagote e Lucas Filho na trompa. Os músicos Israel Muniz, no oboé, Marcus Julius Lander, no clarinete, e Adolfo Cabrerizo, no fagote, executam “Divertimento para oboé, clarinete e fagote”, de Françaix.

O “Quarteto Popular”, de Gnattali, será apresentado pelos violinistas Gideôni Loamir e Wagner Oliveira, o violista Daniel Mendes e o violoncelista William Neres. Para encerrar a noite, Érico Fonseca e Tássio Furtado, nos trompetes, Alma Maria Liebrecht, na trompa, Diego Ribeiro, no trombone, e Rafael Mendes, na tuba, apresentam o “Quinteto nº 2 em Mi bemol maior, op. 6”, de Ewald.

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e conta com o apoio cultural do Grupo Tora e da Construtora Barbosa Mello por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Circuito Liberdade. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal. 

Ligeti – Seis bagatelas para quinteto de sopros

Alexandre Braga, flauta
Alexandre Barros, oboé
Jonatas Bueno, clarinete
Weslley Moura, fagote
Lucas Filho, trompa

Françaix – Divertimento para oboé, clarinete e fagote

Israel Muniz, oboé
Marcus Julius Lander, clarinete
Adolfo Cabrerizo, fagote

Gnattali – Quarteto Popular

Gideôni Loamir, violino
Wagner Oliveira, violino
Daniel Mendes, viola
William Neres, violoncelo

Ewald – Quinteto nº 2 em mi bemol maior, op. 6

Érico Fonseca, trompete
Tássio Furtado, trompete
Alma Maria Liebrecht, trompa
Diego Ribeiro, trombone
Rafael Mendes, tuba

Serviço
Data: 14/11/2023 (terça-feira)
Horário: 20h30
Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto - Belo Horizonte
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Funcionamento da bilheteria:
Dias sem concerto
   3ª a 6ª — 12h a 20h
   Sábado — 12h a 18h
Dias com concerto
   12h a 22h — quando o concerto é durante a semana
   12h a 20h — quando o concerto é no sábado
   9h a 13h — quando o concerto é no domingo

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Foto: Luciano Viana

Sérgio Reis FCS Foto Leo Bicalho

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), promoveu o lançamento de mais um Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FestCurtasBH, que ocorrerá de 11 a 22 de outubro. Realizado pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), o festival comemora 25 edições celebrando o recorde de filmes inscritos em uma única edição: foram 3.031 obras enviadas, sendo 944 filmes nacionais, de todos os estados brasileiros, e curtas vindos de 106 países.

A coletiva de imprensa para o lançamento do FestCurtasBH aconteceu nessa segunda-feira (25/9), no Foyer do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Além de autoridades e servidores da Secult e da Fundação Clóvis Salgado, o evento contou com a participação dos responsáveis pela coordenação e curadoria do 25º FestCurtasBH.

A Secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, ressaltou a longevidade do FestCurtasBH e a relevância dos debates suscitados pelo Festival. “Esse é o poder da política pública, com essa continuidade e o entendimento da importância do setor audiovisual, uma cadeia tão grandiosa e que desenvolve social e economicamente o nosso estado. Um festival que já é realizado há mais de duas décadas e segue despertando a sensibilidade do público e fomentando todas as discussões tão importantes que o audiovisual promove”, celebrou.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, destacou que o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte é uma grande janela de exibição para as múltiplas formas do audiovisual. “A cada novo FestCurtasBH, somos surpreendidos com a criatividade e as provocações dos realizadores. É motivo de orgulho que a Fundação Clóvis Salgado invista em uma iniciativa tão potente quanto o Festival. De forma gratuita e democrática, oferecemos ao nosso público uma programação extensa, variada e que sempre busca refletir as urgências da contemporaneidade por meio de produções em curta-metragem. Teremos aqui dias muito ricos, não só para quem puder vir presencialmente, mas também para quem estiver em casa e quiser conferir a programação”, disse.

Programação diversa e gratuita

Nos dias 11 e 12 de outubro serão realizadas atividades para introduzir o público nos temas que serão debatidos ao longo da programação do evento. No dia 11, no Cine Humberto Mauro, acontecerá a sessão de première especialmente preparada para dar largada nessa jornada cinematográfica. Dia 12, integrando o Dia do Pequeno Artista, promovido pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da FCS, o público infantil poderá se divertir com a realização do FestCurtinhas, em duas sessões especialmente preparadas para a garotada.

Já na sexta-feira (13/10) ocorre a abertura das mostras especialmente curadas para a 25ª edição do evento. A ocasião contará com a participação da cantora Adriana Araújo, comandando uma roda de samba, em uma ocupação diferenciada do Palácio das Artes.

Ao todo, serão exibidos 142 filmes nacionais e internacionais, distribuídos entre mostras competitivas, paralelas e especiais, incluindo uma destinada exclusivamente à produção mineira. Haverá ainda sessões comentadas, mesa-redonda, debates, exposição e oficina crítica.

A programação presencial acontecerá no Cine Humberto Mauro, na Sala Juvenal Dias, no Espaço Mari'Stella Tristão e na Galeria Aberta Amilcar de Castro – todos espaços do Palácio das Artes com acesso gratuito. O público poderá ainda ter acesso online às sessões de cinema por meio da plataforma Cine Humberto Mauro MAIS.

A coordenadora de Programação e Curadoria do festival, Ana Siqueira, explicou que, nesta edição, o FestCurtasBH propõe um olhar mais atento às produções das mulheres, em um recorte mais regionalizado. "Para além da sempre instigante produção contemporânea nacional e internacional, presente nas mostras competitivas e paralelas, o 25º FestCurtasBH apresenta duas mostras especiais que se dedicam a cinemas de criações estéticas e políticas tão fundamentais quanto pouco conhecidos entre nós. Temos uma mostra com a história do cinema feito por mulheres na América Latina desde os anos 1960 até os dias de hoje, e que é tão inventivo e admirável quanto pouco acessível no Brasil. Já a segunda mostra especial se volta para o aclamado trabalho da cineasta e artista visual estadunidense Cauleen Smith, em sua primeira visita ao Brasil ", destacou Ana Siqueira.

Já o coordenador executivo do festival, Matheus Antunes, pontuou que a diversidade da programação é um dos grandes atrativos do evento. “Se manter plural e estar em constante desenvolvimento e movimento é uma das características mais marcantes do FestCurtasBH. A diversidade e a constante ampliação dos mais diversos colaboradores que contribuem não apenas para a criação da programação cinematográfica, mas também, para a ampliação de nossa programação - que em tempos atuais não se limita apenas ao fazer/ver cinematográfico, é um dos principais marcos do Festival. O crescente número de inscrições - nacionais e internacionais - reflete cada vez mais a consolidação do FestCurtasBH entre os principais eventos dedicados ao curta-metragem. Ao longo de dez dias da intensa programação, o festival cria um ambiente dedicado à exibição e à reflexão sobre as obras - contemporâneas ou históricas exibidas em cada edição - mas também propõe um olhar em diálogo, um convite à experimentação, para outros campos da expressão artística. Entre eventos musicais, exposição, atividades formativas, e intervenções artísticas o FestCurtasBH se consolida hoje como um espaço de reflexão do cinema para além da tela”, destacou.

Seleção e premiação

Todos os filmes inscritos foram avaliados e selecionados por duas comissões – uma para as obras nacionais e outra para as internacionais –, ambas compostas por seis profissionais brasileiros dedicados à pesquisa, à curadoria, à crítica e à realização cinematográfica.

Os filmes exibidos nas mostras competitivas serão avaliados por Júri Técnico e concorrem ao prêmio oficial de R$ 5 mil. As demais obras, exibidas nas mostras paralelas, concorrem, juntamente com os filmes da mostra competitiva, ao prêmio do Júri Popular no valor de R$ 3 mil. As duas categorias de mostras também concedem o já tradicional “Troféu Capivara”. 

Exposições e oficina Corpo Crítico

Durante o Festival, a cineasta Cauleen Smith – que será tema de uma das mostras especiais – apresentará pela primeira vez no Brasil a obra “SPACE STATION: A Rock in a River”. A mostra ficará em cartaz de 13 a 29 de outubro, com entrada gratuita.

Outra atração para além do cinema é a Oficina Corpo Crítico, integrada à programação do FestCurtasBH desde 2018. Criada com o intuito de propiciar a construção conjunta de pensamento em torno dos filmes, a oficina gratuita ocorrerá nos dias 11, 12, 16 e 17 de outubro. Para participar, é preciso se inscrever pelo site do festcurtasbh até 1º de outubro. 

Nesta edição, a oficina será realizada pela INDETERMINAÇÕES, plataforma criada pela historiadora e crítica cinematográfica pernambucana Lorenna Rocha e pelo jornalista e curador mineiro Gabriel Araújo. O tema da edição é “Autorias em disputa; ou crítica como contaminação", proposta pela dupla para fomentar a discussão em torno da ideia de autoria e coletividade.

Além do Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e  Fundação Clóvis Salgado, o Festival Internacional de Curtas de BH é apresentado pelo Ministério da Cultura e Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte. A realização é da FCS, com correalização da APPA - Arte e Cultura e patrocínio máster da , por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O festival conta ainda com o apoio da MGS, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, e apoio cultural da Embaixada da França no Brasil e do Instituto Cervantes de Belo Horizonte. A Fundação Clóvis Salgado tem como mantenedores a Cemig e o Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e apoio da Anglo Gold Ashanti.

Foto: Leo Bicalho

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A Cia Baobá Minas realizará, nesta quinta-feira (16/11), o XIV Prêmio Zumbi de Cultura. Dada em novembro em comemoção da Mês da Consciência Negra, a premiação é destinada a personalidades negras que se destacaram nos campos das artes, política e da cultura, em Minas Gerais e no Brasil. O evento ocorrerá a partir das 19h, no Grande Teatro do Sesc Palladium, que integra o Circuito Liberdade.

O prêmio é distribuído em 21 categorias: dança, teatro, música, artes visuais, religiosidade, literatura, educação, manifestação cultural, personalidade negra, menção honrosa, atuação política, destaque mulher negra, destaque homem negro, protagonismo juvenil, resistência LGBTQIA+, representatividade mirim, mestre de cultura popular, comunicadores (as) negros, empreendedorismo negro, gastronomia e audiovisual – estas duas últimas estreando este ano. Os vencedores recebem uma estatueta confeccionada pelo artista plástico Jorge dos Anjos.

A premição foi idealizada Júnia Bertolino, fundadora da Cia Baobá Minas, que se inspirou em Dona Bela, matriarca do congado em Belo Horizonte. Na primeira edição, realizada em 2010, Dona Bela recebeu o Prêmio Zumbi de Cultura aos 106 anos de idade. A rainha levou ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes,na ocasião, sua primeira coroa pela dedicação ao congado, recebida aos três anos de idade, em Patos de Minas. Nesses 13 anos, o prêmio já homenageou mais de 500 pessoas. O evento tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Sesc Palladium e outras instituições.

Sobre a Companhia Baobá Minas

A Cia Baobá Minas foi criada em 1999 por Júnia Bertolino. O coletivo busca abordar o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira, no intuito de mostrar ao público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez.

Além disso, a companhia apresenta a cultura popular das diversas comunidades negras do território nacional, ressaltando valores e temáticas importantes nesta cultura, como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade, sobretudo notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana.

Premiados 2022:

  1. Ana Clélia Moreira - (Mametu Lupangu) – Religiosidade
  2. Moara Sabóia - Destaque Mulher Negra
  3. Valeria Silva - Personalidade Negra
  4. Wilson Avelar - Artes Visuais
  5. Claudia Magno - Empreendedorismo Negro
  6. Rafaela Aparecida - Representação Mirim
  7. Afoxe Ilê Odara - Manifestação Cultural
  8. Lu silva – Dança
  9. Flavio Santos - Protagonismo Juvenil
  10. Larissa Borges - Atuação Política
  11. Chica Reis – Teatro
  12. Mestre Faria - Mestre de cultura popular
  13. Sonia Augusto – Educação
  14. Eduardo Levi – Literatura
  15. Ricardo Casimiro - Destaque Homem Negro
  16. Rita Silva – Música
  17. Soraya Menezes –Resistência LGBTQIA+
  18. Elissandra Flávia (Sandrinha) - Comunicadores Negros (as)
  19. Isabel Antônia Casimiro – Menção Honrosa

Preservação Tikmũũn Maxakali Foto Leo Bicalho

Única proposta do país contemplada no edital lançado pela Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil, o Projeto de Preservação do Sistema de Conhecimentos Ancestrais do Povo Tikmũ’ũn-Maxakali foi lançado nesta terça-feira (26), em evento realizado no Palácio da Liberdade. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e se insere no Programa de Salvaguarda das Culturas Indígenas em Minas Gerais, o qual foi anunciado em abril deste ano dentro da programação da Ocupação Artística Abril Indígena. 

Participaram da solenidade representantes da comunidade Maxakali, do Governo de Minas, da Universidade Federal de Minas Gerais, dos Consulado dos Estados Unidos da América e da Promotoria de Justiça de Minas Gerais. 

Dentre os 28 selecionados no edital, que recebe inscrições do mundo todo e é dedicado à preservação do patrimônio cultural, cinco são da América Latina, incluindo a proposta encaminhada pelo Iepha-MG. A proposta receberá cerca de R$ 1 milhão do Fundo dos Embaixadores para a Preservação Cultural no Brasil.

Os recursos vão garantir a realização do trabalho que visa à preservação da língua nativa dos Maxakalis, do artesanato, das músicas, das cerimônias e das técnicas de agricultura, de pescaria e da caça. O primeiro passo será o desenvolvimento de estudos e ações de proteção dos seus costumes, por meio da identificação e documentação dos sistemas de conhecimentos ancestrais da comunidade, o que deverá ser organizado de forma colaborativa.  

O resultado dessa etapa será a criação de um Inventário do território de canto “Yãmixop”, juntamente com uma produção audiovisual, além de seminários, fóruns e exibições de filmes e do desenvolvimento de um plano de salvaguarda.  

Sueli Maxakali, representante da comunidade indígena, comemorou a iniciativa. “Estou muito feliz de estar aqui representando meu povo Maxakali. Era o meu sonho de preservar a nossa memória, para que ela permaneça viva para nossas crianças. Registrar o que era dos nossos antepassados e agradecer a todos os nossos mais velhos que deixaram essa memória para o meu povo”, exaltou Sueli.  

A presidente do Iepha-MG, Marília Palhares, pontuou que o trabalho a ser desenvolvido será de forma participativa junto com os indígenas. “O Projeto de Preservação do Sistema de Conhecimentos Ancestrais do Povo Tikmũ’ũn-Maxakali dá continuidade às ações iniciadas a 20 anos, adotando agora o processo participativo. Os integrantes da comunidade serão protagonistas desse processo. Muitos deles são professores, artistas, pesquisadores, cineastas que contribuirão de forma significativa para o êxito desse projeto”, pontuou Marília.

O secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, ressaltou o papel do Iepha na proteção das culturas tradicionais e originárias. “Durante 52 anos de existência, o Iepha não havia instituído uma política para as afromineiridades, como estamos fazendo. Agradeço a esse novo Iepha que desponta e cria também uma política de proteção para as culturas dos povos indígenas”, sublinhou.

A conselheira para assuntos de Cultura, Educação e Imprensa da Embaixada e Consulados dos EUA, Elizabeth Detmeister, ressaltou a relevância da proposta. “Apoiar este projeto para uma comunidade de grande importância para a história mineira é uma satisfação. Essa iniciativa permitirá a conservação de práticas transmitidas de geração a geração. Além disso, será uma plataforma para compartilhar essa riqueza cultural de forma mais ampla com a comunidade brasileira”.  

SOBRE O POVO MAXAKALI 

Os Maxacalis são o único povo indígena do estado que mantém a sua língua materna, com uma vida dinâmica no Vale do Mucuriem quatro principais áreas: nas aldeias de Água Boa, no município de Santa Helena de Minas; em Pradinho e Cachoeira, no município de Bertópolis; em Aldeia Verde, no município de Ladainha, e no distrito de Topázio, em Teófilo Otoni.

Todo povo indígena tem um nome pelo qual é conhecido, e essa denominação é chamada de etnônimo. Maxakali é um exemplo: esse povo é conhecido no Brasil por meio dessa denominação. Mas, entre eles, o termo usado é outro: Tikmũ’ũn, a combinação de termos como tihik, que significa homem, e mu’un, que tem o sentido de grupo e inclusão. Na tradução para a língua portuguesa, essa ideia pode ser transmitida por apenas três letras: nós. 

Foto: Léo Bicalho

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Instituição já está presente também em Paracatu e Guaxupé; outras quatro localidades vão sediar atividades da Faop (Foto: Faop/Divulgação)

 

No dia 25 de novembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) celebrará 55 anos. São mais de cinco décadas contribuindo para a difusão, formação artística e técnica, sendo esta voltada para a preservação do patrimônio de Minas Gerais e do Brasil. O primeiro curso de formação de conservadores e restauradores do país foi oferecido pela Faop, e, desde 2021, esse conhecimento tem chegado a mais cidades mineiras, a partir das ações de descentralização empreendidas pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e Faop, em parceria com os municípios.

Pela primeira vez em sua história, a instituição possui sede em duas cidades, além de Ouro Preto. A primeira foi inaugurada em Paracatu, em 2021, e a mais recente, em outubro deste ano, em Guaxupé, sendo instalada no edifício histórico onde funcionou a antiga cadeia pública. “Uma cadeia transformada numa fundação de arte que terá como objetivo promover a educação e a formação artística. Isso significa muito, representa um sonho antigo da cultura, que reúne demandas de toda a comunidade. O objetivo é descentralizar, levar artes e escolas também para o interior. Quando a Faop vai para o interior, leva Ouro Preto, leva a mineiridade e abraça as Gerais”, celebra o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira.

E mais quatro localidades vão sediar as atividades da Faop em 2024: Belo Horizonte, no Circuito Liberdade; Santa Luzia, na Região Metropolitana de BH; Congonhas; e Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto. Em outubro deste ano, a Faop inaugurou a exposição “Patrimônio Vivo - Cultura e Tradição” no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), no Circuito Liberdade, proporcionando ao público uma imersão no ambiente de um ateliê de restauro. A partir do dia 30/11, um acervo de 50 presépios será exposto no CCBB, onde também poderão ser vistas obras de ex-alunos e professores da casa.

“A Faop é uma das instituições públicas de arte e educação mais importantes do nosso país. Neste momento em que comemoramos 55 anos, consolidamos os valores, as missões que a instituição leva por mais de meio século. Agora trabalhamos ainda mais pela descentralização, para que nossa Fundação de Arte de Ouro Preto seja, de fato, de todos os mineiros”, declara o presidente da Faop, Jefferson da Fonseca.

Acesso à cultura e qualificação profissional

Ao descentralizar suas ações, a Faop contribui para ampliar o acesso à educação, à cultura, e estimular a qualificação profissional, o que assegura a existência de técnicos aptos a lidar com o grande acervo de patrimônio existente no estado. Além disso, a iniciativa cria oportunidades de geração de emprego e renda. Daniele Eva Cota Coluna, que se formou em agosto, no Curso Técnico em Conservação e Restauro, oferecido em Ouro Preto, atualmente, trabalha na área. “O curso é muito bom, muito completo. Dá toda a bagagem teórica e prática para o aluno saber pegar uma obra do zero, mexer com a obra, saber o porquê a gente vai restaurar”, relata.

O curso já qualificou mais de 400 profissionais desde 2002. Mateus França Sampaio Santos, que estuda na Faop, ressalta que já vem aplicando os conhecimentos adquiridos em sala de aula e em laboratório. “Sendo um ouro-pretano, o patrimônio já está intrínseco no nosso dia a dia. Sempre vi o restauro, mas nunca tinha pensado em fazê-lo. Até que começou um trabalho em uma igreja próxima à minha casa e eu fiquei apaixonado. Entrei na Faop para conseguir embasamento e poder trabalhar. A carreira foi uma das principais coisas que a Faop me trouxe”, declara o aluno.

A Faop restaurou mais de 2 mil obras desde 2002, e, entre 2021 e 2023, desenvolveu ações em 80 municípios de todas as regiões do estado, chegando a mais de 40 cidades apenas em 2023. De 2019 até o presente, o Governo do Estado investiu R$ 16 milhões na Fundação.

Faop - Guaxupé

Em Guaxupé, as atividades começaram em 2021, com o apoio à realização do Concurso Regional de Presépios.“A importância da chegada da Faop à cidade é enorme. Guaxupé passou a ter a maior fundação de artes do Brasil. Ter a Faop aqui significa trazer a arte que se produz em Ouro Preto e em Minas Gerais para nossa região. É trazer o artesanato, a arte dos ofícios, é produzir e capacitar mais pessoas no viés de restauro”, diz o secretário de Cultura, Esporte e Turismo de Guaxupé, Marcos Alexandre Costa Buled.

A capacitação é o foco da unidade, que formou 31 jovens em sua primeira turma do Programa Pipa Jovem. Ministrado para adolescentes de 15 e 16 anos participantes do Programa Juventude Positiva (PJP), realizado pela prefeitura, o curso ensinou técnicas de desenho e pintura, além de oferecer formação para atuar como auxiliar de conservação de bens culturais para jovens em vulnerabilidade social.

Faop - Paracatu

A experiência da Faop em Paracatu completou dois anos, contribuindo para valorizar o legado patrimonial da cidade que tem 600 edificações tombadas. “A instalação da Faop aqui contribui para que possamos aprofundar ainda mais os nossos conhecimentos de preservação e restauração, tanto do nosso bem material quanto imaterial”, avalia o secretário de Cultura e Turismo de Paracatu, Igor Araújo Diniz, para quem a cidade avançou com a presença da Fundação. “Ganhamos muito com a Faop em nossas terras, principalmente no fortalecimento da política pública de restauração e conservação. Afinal, estamos falando de uma instituição que possui mais de 50 anos de experiência nesse trabalho”, completa.

Cursos livres

Além da formação Técnico em Conservação e Restauro, a Faop, por meio do Núcleo de Arte e Ofícios, oferece 45 cursos livres, como musicalização, artes plásticas, violão, cerâmica, desenho, bordado, estamparia, xilogravura, encadernação artesanal, entre outras. São aulas gratuitas, abertas à comunidade e para diferentes faixas etárias. Em Ouro Preto, a unidade recebe cerca de 300 alunos por semestre e já formou 7.200 pessoas nos cursos livres nos últimos 12 anos. O Núcleo de Arte também realiza o projeto Sextas Abertas desde 2016. Uma vez por mês a unidade abre suas portas com uma programação diversa, com oficinas, shows, rodas de conversa, pintura ao vivo e outras atrações culturais.

Difusão cultural

A Faop também possui a Galeria de Arte Nello Nuno, espaço dedicado a exposições gratuitas.

Galeria de Arte Nello Nuno

A Galeria de Arte Nello Nuno recebe exposições gratuitas na sede da Faop em Ouro Preto (Foto: Faop/Divulgação)

 

 

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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), publicou o edital de abertura do processo eleitoral para escolha de novos membros do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec). A eleição visa selecionar representantes da sociedade civil para, no biênio 2023-2025, ocuparem cadeira no órgão colegiado, que tem como principais objetivos prestar assessoramento à Secult e acompanhar de perto a elaboração, implantação e descentralização das políticas culturais do Estado.

Serão eleitos 29 conselheiros da sociedade civil, sendo 12 titulares e 17 suplentes; cinco vagas de titular serão ocupadas por conselheiros reconduzidos do mandato atual, que atuarão na comissão eleitoral para escolha dos novos membros. As demais 34 vagas do Consec – 17 titulares e 17 suplentes – serão ocupadas por representantes do poder público, indicados pelos dirigentes dos respectivos órgãos, entidades e instituições.

As cadeiras são distribuídas por 17 segmentos culturais: artesanato; audiovisual e novas mídias; circo; cultura alimentar e gastronomia; culturas afro–brasileiras; culturas indígenas; culturas populares e tradicionais; danças; design e artes visuais; entidades sociais culturais; literatura, livro, leitura e biblioteca; moda; museus, espaços de memória e acervos; música; patrimônio imaterial; produção cultural e técnica; e teatro.

Para as áreas de “museus, espaços de memória e acervos”, “design e artes visuais”, “cultura alimentar e gastronomia”, “culturas populares e tradicionais” e “danças”, cujos representantes foram reconduzidos, haverá eleição apenas para a vaga de suplente. Os eleitos exercerão mandato de dois anos, podendo haver recondução de conselheiros uma única vez. Não há remuneração para exercer as atividades do Consec.

Inscrições e requisitos

As inscrições serão abertas às 9h desta sexta-feira (29/9) e permanecerão até às 23h59 do dia 13 de outubro, considerando o horário de Brasília. O cadastro é gratuito e deverá ser feito por meio de plataforma própria, disponível no site da Secult.

Os interessados deverão informar no formulário seus dados pessoais, além de responderem a quatro perguntas sobre suas propostas de atuação enquanto conselheiros. Também será necessário anexar documentos comprobatórios, como cópia de documento de identificação, comprovante de endereço, cartas de recomendação, portfólio de trabalhos, entre outros.

Poderão se inscrever pessoas físicas maiores de 18 anos que morem em Minas Gerais e que desenvolvam atividades artísticas e culturais no Estado. O critério inclui representantes do segmento “entidades sociais culturais”, desde que atendam aos critérios estabelecidos no edital.

É vedada a participação de servidores públicos efetivos, empregados públicos ou comissionados, vinculados a entidades da administração pública direta ou indireta dos três níveis de governo. Também não podem concorrer pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos.

Como votar nos candidatos

Quem quiser votar para escolher representantes do Consec também deverá se cadastrar na plataforma disponibilizada no portal da Secult. Para isso, é preciso ser pessoa física com mais de 16 anos e residir em Minas Gerais.

Cidadãos inscritos e previamente aprovados em uma das plataformas de fomento da Secult (Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura ou Lei Aldir Blanc), bem como os que já votaram em 2021, precisarão indicar apenas o CPF.

A votação será realizada remotamente, através da mesma plataforma digital de cadastramento, das 9h do dia 1º de novembro às 23h59 de dia 17 de novembro. O resultado final das eleições está previsto para 2 de dezembro.

Serviço
Edital de abertura do processo eleitoral: aqui
Edital de instituição da Comissão Eleitoral: aqui
Período de inscrições: 29/09 a 13/10
Resultado preliminar da seleção dos candidatos: 18/10
Votação de eleitores: 01/11 a 17/11
Resultado final da eleição do Consec: 02/12

Foto: Leo Bicalho 

Secult MG Festuris CVC Foto Leo Bicalho

Com o objetivo de atrair mais turistas e reforçar Minas Gerais como um dos principais destinos de Carnaval do Brasil, o Governo de Minas lançou, nesta sexta-feira (10/11), em parceria com a CVC Corp, pacotes especiais de viagem para o Carnaval da Liberdade 2024 em Belo Horizonte e cidades históricas. A parceria, inédita, tem como objetivo atrair foliões e conectar as rotas de um dos maiores carnavais de rua do país, gerando empregos e renda, além de fortalecer a economia da criatividade em Minas Gerais.

A novidade foi apresentada pelo governador em exercício Professor Mateus, acompanhado pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira, nesta sexta-feira (10/11), durante a Festuris, em Gramado (RS).

“Fico muito feliz em saber que, pela primeira vez, temos Belo Horizonte sendo vendido como destino na CVC. Sei que nós somos um grande mercado emissor, mas quero que Minas seja um grande mercado receptor também. Vamos passar a vender o Carnaval de Belo Horizonte como um pacote dentro da CVC, o que vai mudar a realidade do carnaval na capital. E teremos isso também com as cidades históricas”, ressaltou Professor Mateus.

Os produtos turísticos contam, por exemplo, com ofertas com saídas de várias cidades do Brasil, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro, incluindo pacotes turísticos promocionais aéreos e rodoviários com hospedagem e café da manhã em hotéis da Savassi e do Centro de BH. Entram na lista, ainda, duas regiões da capital mineira que concentram vários blocos carnavalescos, e visita de um dia a Ouro Preto, tradicional reduto da folia mineira. Na cidade barroca, os turistas terão um guia acompanhante.

“É muito importante para o nosso Carnaval essa parceria com a CVC. Surpreendentemente, durante a época carnavalesca, 67% dos hotéis ficam ocupados. Em Belo Horizonte, temos fins de semana, dias de semana e períodos onde a ocupação é muito maior, mas não temos nenhuma atividade. A meta que estabelecemos com a Secretaria de Estado de Comunicação Social (Secom) é a de aumentar em 30% a chegada dos turistas. Trazendo pessoas de fora, o Carnaval fica reconhecido, e a venda para o Brasil e a América é excelente para nossa economia e para divulgação da marca Minas”, enfatizou Leônidas de Oliveira.

Os pacotes turísticos também funcionam como porta de entrada para inúmeros turistas que virão com o objetivo de curtir o Carnaval e poderão conhecer melhor o estado. Com isso há a possibilidade de voltarem a Minas Gerais para conhecer outros destinos como, Brumadinho, com destaque para o Instituto Inhotim, além das cidades com arquitetura colonial. 

“O Carnaval de Belo Horizonte foi ganhando cada vez mais força; não temos apenas dois carnavais no Brasil. Já temos pacotes para período em BH e, a cultura, quando está de braços dados com turismo, traz mais recheio para que as pessoas tenham ainda mais apetite para viajar e ficar no destino", destacou o diretor de Produtos da CVC, Rodrigo Galvão, que falou também sobre a parceria com o Estado neste lançamento.

"Somos muito próximos do Governo de Minas. Mandamos mais de 80 mil passageiros para MG, gerando mais de R$ 75 milhões para o estado. Então, temos uma participação muito importante. Além disso, rodoviários têm mais de mil lugares para o ano que vem, não só para as cidades históricas, mas para a capital também", complementou.

Em 2023, o Carnaval atraiu cerca de 10 milhões de foliões em todo o estado e movimentou aproximadamente R$ 1,5 bilhão, o que representa mais geração de empregos e renda, além do fortalecimento da economia da criatividade em Minas Gerais.

Incentivo
Em outubro, o Governo de Minas e a Cemig lançaram o edital “Carnaval da Liberdade Cemig 2024”, somando R$ 5 milhões em investimentos. O edital vai contemplar projetos artísticos com temática carnavalesca já aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura ou que irão se inscrever no mecanismo.
As inscrições são gratuitas e serão encerradas às 23h59 do dia 30/11/2023. Podem participar pessoas físicas e/ou jurídicas (com ou sem fins lucrativos), blocos, blocos caricatos, grupos e bandas de marchinhas e escolas de samba.

Na Cozinha
Em um dos momentos da Festuris, Professor Mateus cozinhou com o chef Felipe Rameh. Eles fizeram um pão de queijo com pernil. O momento foi uma oportunidade única em que os visitantes experimentaram os sabores da cozinha mineira, a partir da união de dois experientes conhecedores do tema. 
Durante o evento, o governador em exercício e o chef Rameh compartilharam alguns dos segredos da gastronomia de Minas, além de explicarem sobre os ingredientes e o processo de preparação da receita.

Como acompanhamentos, o café foi moído e coado na hora, foram selecionados queijos, servidos broa e dadinho de chuva com doce de leite, além de vinhos e azeites mineiros que vêm tendo crescimento significativo de produção em Minas Gerais.

Professor Mateus Cozinha Chef Rameh Foto Leo Bicalho

Caipiblue
Ainda na Festuris, foi comemorado o sucesso do Caipiblue - I Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea – Caipiblue, promovido em setembro deste ano, no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, em parceria com o Governo de Curaçao.

O brinde foi feito com o drink que combina a cachaça mineira com Curaçau Blue (licor de laranja típico da ilha) e o Xarope de Manjericão com alecrim, preparado pelo bartender Leo Gomes da Cachaçaria Lamparina. Além do Caipiblue, Gomes também serviu um coquetel com café e o Expresso Mineirinho, composto por cachaça branca e licor de café.

Fotos: Leo Bicalho

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Quem pensa em cozinha mineira e visualiza (apenas) um fogão a lenha precisa voltar a Minas Gerais. Não que a tradicional forma mineirinha de preparar alimentos esteja em extinção. A novidade é que a ela se somam restaurantes de chefs revolucionários e até mesmo botecos gastronômicos que trazem sabores clássicos apresentados em formatos surpreendentes. São pratos preparados com técnicas e equipamentos de última geração e embalados em um conceito que não poderia ser mais moderno: o de voltar às origens com um olhar atual. Dessa aparente contradição entre inovação e tradição nasce a cozinha mineira contemporânea.           

Para Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, esse movimento de volta às origens começou em Tiradentes, cidade histórica que sedia há 26 anos o primeiro e mais importante festival gastronômico do país, mas explodiu mesmo no pós-pandemia. "Os novos restaurantes que abrem já têm este entendimento da ‘mineiridade’. Uma grande característica dessa nova cozinha é o respeito ao território, ao que as comunidades fazem, com esse olhar para o original e apresentado de forma mais internacional, em um menu de vários passos, com nossos vinhos, azeites, cachaças, cervejas e cafés’’, diz.           

"O objetivo da cozinha mineira contemporânea é valorizar aquele trabalho tradicional, respeitando muito o que foi feito até aqui, mas buscando um novo olhar que condiz com 2023, com a contemporaneidade e com o que é tendência na gastronomia", define Caio Soter, um dos chefs mais conectados ao movimento.

Ao abrir, em 2021, seu primeiro restaurante autoral, o Pacato, em Belo Horizonte, Soter decidiu não servir absolutamente nada que fosse de fora do estado, que não tivesse a ver com o costume alimentar do mineiro, ao menos em sua origem, que é a tríade porco-frango-vegetais. Ali, não entram camarão ou peixes de água salgada, por exemplo. Soter, ainda, vai além. Passa boa parte do ano pesquisando e viajando pelo estado para pesquisar não só produtores mas também a cultura, a música e o artesanato para incorporar ao Pacato e inspirar seus menus degustação, que de tradicionais não têm nada.

Não se trata de pegar o modelo francês e encaixar ingredientes mineiros. Soter subverte a forma de pensar a sequência de pratos, criando um menu de dez pratos que traduz um dia de comilança em Minas Gerais. "A gente começa pelo café da manhã e vai andando no correr do dia até chegar àquele momento que você, antes de dormir, vai à geladeira para pegar um pedacinho de queijo, um docinho." Uma forma modesta de resumir uma sequência de pratos que percorre releituras de clássicos como o frango com quiabo, apresentados de maneiras totalmente inovadoras. "Não podemos ficar amarrados ao tradicional. Se temos opção maior de técnicas, utensílios, de rastreabilidade de produto, de tudo, a gente deve aplicar isso, pois, dessa forma, nossa cozinha evolui."

Felipe Rameh, chefe-executivo do Tragaluz, é outro expoente da comida mineira contemporânea. Sua experiência em renomados restaurantes europeus e no D.O.M., de Alex Atala, realça sabores do que encontra no "quintal", a região de Tiradentes, onde fica o restaurante.

Autor do livro "Inventário Particular - Uma Coleção de Histórias, Sabores e Amores", Rameh mescla sua memória afetiva da culinária local com requintadas técnicas gastronômicas aprendidas ao longo da vida.

Segundo Leônidas Oliveira, a nova cozinha mineira ou contemporânea é uma denominação, mas a cozinha mineira esteve sempre em evolução, a cada geração. "Esses chefes da nova cozinha mineira pesquisam nos livros de receitas das famílias, toda família mineira tem um e guarda tesouros", diz.

A BH da Cozinha Contemporânea

Nessa nova cena de cozinha contemporânea em Belo Horizonte, que ostenta o título de Cidade Criativa da Unesco pela Gastronomia, cabem diferentes formatos e propostas. Da alta cozinha de Léo Paixão, que teve pela segunda vez o seu Glouton entre os 100 melhores do mundo na lista do 50Best Latin America, aos botecos cada vez mais inventivos. De restaurantes que só trabalham com menu degustação, como o Per Lui, do chef Yves Saliba, aos que só servem pão de queijo. Dos estabelecimentos em bairros tradicionais, como Lourdes, aos em novos polos gastronômicos, que ocupam edifícios ou mercados que antes estavam em decadência. Em comum, esses lugares tão diferentes têm o respeito às raízes. "A cozinha é um fator identitário de Minas", resume Leônidas Oliveira.

Entre as novidades estão o Cozinha Santo Antônio, inaugurado em 2020 pela chef e historiadora Juliana Duarte. A proposta é unir ingredientes orgânicos e histórias em pratos como o Maria da Cruz, batizado em homenagem à líder de um motim contra a Coroa Portuguesa à beira do Rio São Francisco, no norte de Minas. Leva ingredientes da região como um peito Angus Carapreta meia cura, milho e mandioca com requeijão moreno.

Cozinha Mineira Contemporânea 1 foto Victor Schawner

Outra boa nova é o Florestal, de Bruna Martins, aberto em 2022. A chef, que ficou famosa nacionalmente pelo reality Mestre do Sabor, já tinha desde 2013 o Birosca S2, um restaurante de comida afetiva mineira com receitas garimpadas nos livros de família. O conceito do novo restaurante é dar protagonismo aos vegetais cultivados por pequenos produtores rurais. Ela também é dona do Gira, um ecommerce e bar de vinhos orgânicos e artesanais, com carta repleta de vinhos mineiros.

O bar físico do Gira fica no Mercado Novo, um antigo mercadão degradado que foi revitalizado em 2018 e conta com lojas, bares, cachaçarias e restaurantes que representam bem essa cozinha contemporânea. Também ali, o Cozinha Tupis, do chef Henrique Gilberto, faz releituras muito interessantes de delícias mineiras. Outro local já clássico é a Copa Cozinha, uma loja de broas, bolos e biscoitos que recebe para um café da manhã aos fins de semana, bem ao estilo "casa de vó". Há uma filial no bairro Floresta que abre para almoço.

"Está acontecendo um fenômeno muito interessante em Belo Horizonte. Depois da revitalização do Mercado Novo, outros espaços do centro foram renovados e ocupados por bares e restaurantes dessa cozinha mineira contemporânea", conta Leônidas Oliveira. Os polos da vez são a Galeria São Vicente, o Edifício Maletta e, ainda mais recentemente, o entorno da Praça da Estação.

Botecos

Engana-se quem acha que essa onda de nova cozinha mineira exclui os famosos botecos, tão onipresentes na capital mineira. Segundo o secretário Leônidas, esses bares são centros de criatividade. "Temos o festival Comida di Buteco, que a cada ano é uma releitura, uma inventividade absurda, uma pesquisa muito grande dos pratos da nossa tradição, mas todos com misturas inusitadas", diz.

Esse novo jeito de pensar a cozinha mineira chegou até mesmo às coisas mais simples, como o tão mineirinho pão de queijo. Em 2013, foi inaugurada a Pão de Queijaria, com três lojas na capital. Ali, a receita caseira do mais mineiro dos quitutes é feita à risca e com queijos tradicionais, mas aceita subversões. Ele pode, por exemplo, ser recheado com hambúrguer.

Minas dos Festivais

A histórica Tiradentes, onde toda essa revolução começou, recebe anualmente mais de 60 mil visitantes para seus dez dias de festa gastronômica. Democrático, o Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes promove desde chefs cozinhando em praça pública até os célebres festins –jantares de alta gastronomia com menu harmonizado. E, mesmo quando tudo acaba, a cidade segue como um paraíso para foodies. Paradas obrigatórias são lugares como o Tragaluz ou o Angatu.

Mas a ótima notícia é que praticamente o ano inteiro é possível participar de um festival de gastronomia em Minas Gerais. "Nos últimos três meses, tivemos 80 festivais de cozinha mineira, de gastronomia. Neste ano, vamos chegar a 300. Praticamente toda cidade tem o seu", conta Leônidas.

Exemplos de festas gastronômicas pitorescas e únicas não faltam. Na Festa do Queijo, em Ipanema, é produzido o maior queijo do mundo, que a cada ano quebra o próprio recorde, devidamente registrado pelo Guinness Book. Este ano pesou nada menos que 2.727 quilos. No Cozinha de Roça, em Itapecerica, que teve sua 15a edição em junho, fornos a lenha são montados a céu aberto, ocupando as históricas ruas da cidade. Já em Igarapé, há 20 anos, cozinheiros batizados de "Mestras" e "Mestres" armam barracas na frente das casas para servir quitutes feitos com ingredientes que eles plantam em seus quintais. "São pratos totalmente diferentes, cozinha contemporânea que eles vão lapidando e inventando a cada ano", diz Leônidas.

Essa profusão de festivais gastronômicos é o resultado de uma política de estado que enxerga na cozinha mineira um importante mecanismo de transformação social. "Cozinha é política de estado em Minas", diz o secretário. Ao incentivar festivais, incentiva-se também o consumo de produtos da agricultura familiar, do turismo de base comunitária, movimentando-se toda a cadeia. Além disso, há políticas de incentivo a qualquer área da cozinha mineira clássica e contemporânea.

O segredo está nos ingredientes

Não se faz boa cozinha sem bons ingredientes e nesse ponto Minas Gerais está cada vez mais bem guarnecida. Todas as matérias primas estão entre as melhores, mas algo que merece destaque é o Queijo Minas Artesanal que, por ter o leite cru como ingrediente principal, somente há dez anos pôde ter sua venda para fora do estado regulamentada. A partir daí, o produtor ganhou mais dinheiro e pôde investir para melhorar o produto.

Esse reconhecimento está prestes a ser internacional. O método de produção do Queijo Minas Artesanal caminha para ser reconhecido pela Unesco como Patrimônio Imaterial Cultural da Humanidade, sendo o primeiro alimento brasileiro a ocupar esse posto. Segundo o secretário Leônidas Oliveira, a candidatura já foi aceita. Vale mencionar que os ingredientes base da cozinha mineira, o milho e a mandioca, foram recentemente protegidos como Patrimônio Cultural do Estado de Minas Gerais pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais).

Cozinha Mineira Contemporânea 2 foto Victor Schawner

Nas Minas Gerais de hoje, as cozinhas clássica e contemporânea existem por todas as cidades e convivem. "Até porque a cozinha clássica é a que o mineiro faz todo dia em casa, o que vem depois é próprio da criatividade humana que está sempre evoluindo, mas não há uma em detrimento da outra", diz Leônidas. Ainda segundo ele, a cozinha mineira contemporânea está servindo muito para fazer o marketing da cozinha clássica.

Caio Soter compara o movimento que acontece em Minas hoje ao que aconteceu no Peru na década passada. "Acho que a nouvelle cuisine francesa e a nórdica foram muito disruptivas do ponto de vista técnico. Aqui, a gente não está inventando nada tecnicamente, mas sim valorizando nossos produtos, nossa tradição e cultura. Foi o que o Peru fez", diz. "Eles pegaram a tradição e encaixaram num modelo de restaurante tendência no mundo que é ter menu degustação, pratos mais bem apresentados, mais leves. Eles se uniram para trazer os holofotes da gastronomia mundial para o Peru. A gente se assemelha. Estamos pegando nossa cozinha tradicional e colocando uma roupa de 2023 nela. Não queremos reinventar a roda, mas sim mostrar ao mundo o quanto é incrível o que temos aqui."

5 viagens gastronômicas em Minas

O chef Caio Soter, do Pacato, viaja o estado atrás de ingredientes e cultura para inspirar seus menus. Conheça seus destinos preferidos:

1- Belo Horizonte

"É um baita destino turístico, pois tem a estrutura da capital e a uma hora daqui há milhares de produtores, cidades históricas. Ou seja, é um ótimo ponto de partida."

2- Tiradentes

"A cidade histórica está na região do Campo das Vertentes que eu chamo de ‘a Toscana mineira’, pois o relevo lembra muito a região da Itália. Além de reunir natureza, cachoeira, pousadas de charme, Tiradentes tem uma estrutura de restaurantes melhor que a de várias capitais do Brasil. E com a grande vantagem de estar à mesma distância de BH, São Paulo e Rio de Janeiro."

3- Serra da Mantiqueira

"Lá você encontra vinho, queijo, azeite e é uma região mais desenvolvida, então são cidades mais estruturadas, com hotéis legais. Um super destino turístico."

4- Vale do Jequitinhonha

"Acho que tem que ser explorado por pessoas que tenham um senso mais aventureiro, pois tem menos estrutura, mas é riquíssimo culturalmente, muito famoso pelas bordadeiras, pelo artesanato em barro que está espalhado por galerias do mundo inteiro, além de ser um lugar lindo. Uma viagem começando em Diamantina e acabando em Almenara é muito legal. Para mim, é ali que mora o verdadeiro mineiro. Ali o tempo corre diferente. "

5- Serra da Canastra

"Além do queijo, é uma região maravilhosa, com muitas cachoeiras, muitas belezas naturais. Lá você já encontra um turismo de fazenda, focado em produtores mais estruturados, é legal visitar as queijarias, eles sabem contar história."

Fotos: Victor Schawner

*Conteúdo patrocinado originalmente publicado no Estúdio Folha

Secult MG Festuris Foto Leo Bicalho

Três novas rotas turísticas foram oficializadas na tarde desta sexta-feira (10/11), durante o 35ª Festuris, que acontece em Gramado, no Rio Grande do Sul, para potencializar, ainda mais, o turismo mineiro. O anúncio foi feito pelo governador em exercício de Minas Gerais, Professor Mateus, e pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira.

Durante a feira, foram apresentadas a Rota das Artes, a Rota Cafés do Sul de Minas e a Rota Turística do Café do Cerrado Mineiro. Os três itinerários são fruto do Projeto Diversifica, desenvolvido pela Secult-MG, em parceria com o Sebrae e as Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

“Essas rotas são muito importantes e já existem. O que estamos fazendo é aumentando nossa capacidade de absorção de novos turistas, qualificando a mão de obra para que serviços mais especializados possam ser prestados. Então, peço para que todos para conhecer Minas Gerais", disse Professor Mateus, que destacou apoio do Estado à cultura de todos os municípios mineiros. Além disso, demostrou satisfação de Rota das Artes ter inícioi em Belo Horizonte.

“Ao longo dos anos, sempre me chamou a atenção a concentração dos recursos de cultura no Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, tinha mais de 90% de todo o orçamento da Pasta. Nós temos outros 852 municípios que também precisam desses recursos. E todo mundo necessita desse recurso. Por isso, temos que distribuir e ter atenção com os outros municípios. Mas fico feliz de saber que a Rota das Artes terá como ponto de partida a nossa capital. É Belo Horizonte que possui nosso maior aeroporto, maior rede hoteleira, além dos nossos museus que merecem ser visitados”, disse o governador em exercício.

Professor Mateus ainda salientou a importância de outras cidades muito importantes de Minas Gerais estarem na Rota das Artes.

“Também me encanta o fato de estarmos falando da Rota das Artes, que inclui Belo Horizonte com sua culinária e museus, nossas cidades Patrimônio da Humanidade, como Ouro Preto e Congonhas, mas também o Inhotim, que é uma preciosidade. Todos os lugares do mundo que a gente discute a arte do Brasil, o nome de Inhotim é lembrado. Então, não podemos permitir que Inhotim continue sendo relegado a segundo plano na política pública. Ele é um vetor de atração de pessoas para vir a Minas Gerais. Por isso, fiquei muito feliz de ver esse projeto”, enfatizou Professor Mateus.  

O objetivo da iniciativa é fortalecer a atividade turística no estado, a partir da ampliação da oferta de produtos turísticos com potencial para atrair mais turistas, impulsionando a geração de emprego e renda no estado. As rotas valorizam os territórios, os ingredientes locais, os patrimônios históricos, a arte moderna e contemporânea, além da cozinha mineira, que proporcionam experiências únicas ao visitante em solo mineiro.

Vale ressaltar que Minas Gerais abriga mais de 60% do patrimônio histórico do país e quatro Patrimônios da Humanidade, dentre eles o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, ressaltado na Rota das Artes. O itinerário também evidencia o Instituto Inhotim, que é o maior museu de arte contemporânea a céu aberto da América Latina.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, destacou a importância do apoio do Governo de Minas às pautas da secretaria.
“Estar aqui em uma das maiores feiras de turismo do mundo, falando de turismo de Minas, é uma realização imensa para todos os mineiros. Isso significa muito para nós. O Professor Mateus foi um dos únicos governadores de Minas a estar presente na Unesco para mostrar nosso estado para o mundo. Isso é muito importante para nós mineiros”, salientou

O diretor de operações do Sebrae Minas, Mardem Magalhães, disse que essa parceria com o Governo de Minas vai garantir muitos frutos ao estado. Segundo ele, é importante unir esforços para assegurar agora que essas rotas sejam bem vistas pelos turistas.

As rotas Cafés do Sul de Minas e a Turística do Café do Cerrado Mineiro também reforçam a história e o lugar central do café na cultura e na economia do estado, que é responsável por tornar o Brasil líder na produção do grão no mundo. De acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Minas Gerais responde por 46% da safra nacional, o que equivale a cerca de 22,1 milhões de sacas.

Rota das Artes
A rota abrange oito municípios: Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana.
Ao todo, o trajeto oferece 16 experiências: Palácio da Liberdade (Belo Horizonte), Museu Minas e Metal (Belo Horizonte), Inhotim (Brumadinho); Arte, Cerâmica e Brunch no Ateliê (Brumadinho); Arte em Cerâmica no Mirante (Brumadinho); Brunch na Vila Lavanda (Brumadinho); Coração em Branco (Brumadinho); Alquimia dos Quintais (Brumadinho); 4 Estações com o Chef (São Joaquim de Bicas); Da Cozinha ao Qintal da Mestra (São Joaquim de Bicas); Arte em Madeira (Igarapé); Santuário do Bom Jesus do Matosinhos (Congonhas); Museu de Congonhas (Congonhas); Cerâmica Saramenha (Ouro Branco); Ateliê Edney do Carmo (Mariana) e Restaurante Sebastião (Ouro Preto).

Rota Cafés do Sul de Minas
Contempla seis municípios do Sul de Minas, que é a maior região produtora de café do mundo. Integram este trajeto Três Pontas, Cambuquira, São Lourenço, Baependi, Caxambu e Cruzília. A rota reunirá cerca de seis experiências turísticas relacionadas ao café: Paiol Café Boutique (Três Pontas), Fazenda Santa Quitéria (Cambuquira), Fazenda Catiguá (Cambuquira), Parque das Águas (Caxambu), Café Seival (Baependi) e Laticínios Paiolzinho (Cruzília).

Rota Turística do Café do Cerrado Mineiro
A rota está estruturada na cidade de Patrocínio, que é considerado o maior produtor de café no Brasil. Existem 958 produtores no município. A experiência inclui um roteiro de fazendas que podem ser visitadas pelos turistas. Estes terão a oportunidade de conhecer as plantações e os processos de cultivo dos grãos, além de experimentar a cozinha local e o tradicional café do Cerrado Mineiro.

O objetivo é estimular o turismo de experiência na primeira região produtora de café do Brasil, reconhecida com a chancela de Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem (DO) pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

A Rota Turística do Café Cerrado Mineiro também conta com o apoio da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, da Associação Comercial e Industrial de Patrocínio/Câmara de Dirigentes Lojistas (Acip/CDL) e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Patrocínio.

“Essas duas rotas são muito mais que produtos que a gente entrega, elas desenham, de alguma forma, quem nós somos. Por isso, fico muito feliz de ver duas rotas. Estamos comemorando quem nós somos”, disse o governador em exercício.

Projeto de Patrimônio Histórico
Durante a feira, Professor Mateus aproveitou a oportunidade e anunciou o trabalho e empenho do Governo de Minas e de entidades da cadeia produtiva do café, para tentar garantir no ano que vem que a forma de produção de café mineira seja considerada Patrimônio Histórico. “A forma que a gente transformou nosso café em uma parte central da nossa cultura foi essencial para o Estado e para o mundo”, pontuou Professor Mateus.

Foto: Leo Bicalho

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Minas Gerais terá estande próprio na 50ª Edição da ABAV Expo, feira turística anual promovida pela Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), que acontecerá de 27 a 29 de setembro, no Rio de Janeiro. A participação é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e tem o objetivo de promover o destino Minas Gerais aos principais agentes de viagens do país e do exterior. Estão confirmados mais de 50 representantes de países como Estados Unidos, México, Argentina, Itália, Alemanha, Reino Unido e Portugal.

A pluralidade dos atrativos do estado será apresentada, a partir da cozinha mineira, da música, da dança e das riquezas naturais, em um estande personalizado. O espaço será montado em formato de ilha, o que facilitará o acesso das pessoas e garantirá mais visibilidade durante o evento cuja estimativa de público é de 34 mil participantes durante três dias. Haverá também um ambiente instagramável e uma área reservada para reuniões no estande.

Durante a Abav, a Secult também promoverá uma programação cultural com apresentações no formato pocket show. Bailarinas que integram a Cia de Dança Palácio das Artes vão mostrar parte do espetáculo “Jequitinhonha: Origem e Gesto”, o qual mescla as tradições mineiras à contemporaneidade.

A participação de Minas em feiras como a Abav Expo contribui para divulgar o estado, e, sobretudo, gerar novas possibilidades de negócios. Essa articulação, aliada a outros projetos, traz resultados que têm sido verificados consistentemente. Nos últimos 12 meses, Minas cresceu 103% acima da média nacional no volume de atividade turística, alcançando o 1º lugar no crescimento acumulado.

De janeiro a julho, os aeroportos mineiros cresceram 18% em relação aos primeiros sete meses de 2022, tendência que se seguiu na ocupação hoteleira, que ficou 12,5% acima em relação ao ano passado. Tudo isso se traduz na geração de emprego e renda. O setor de entretenimento, ligado ao turismo, teve aumento de quase 500% na criação de empregos em junho de 2023, no comparativo com mesmo período do ano passado.

A promoção de Minas Gerais integra o programa Mais Turistas, que tem entre suas metas incentivar e fortalecer a atividade turística de forma sustentável. Em 2023, a Secult já participou da Fitur e Madrid Fusion (Espanha); BTL (Portugal); WTM (São Paulo); Ta On (Campinas); Salão Abav e Travel Next (Belo Horizonte); além das missões em Bogotá (Colômbia), Frankfurt (Alemanha), Miami (EUA) e Curaçao (Caribe).

Foto: Silla Cadengue/Abav

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Maestra Ligia Amadio Crédito Paulo Lacerda 1

Concerto será regido pela maestra titular e diretora musical da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Ligia Amadio; apresentação marca a estreia mundial da obra 'Teotihuacan', do compositor mineiro Andersen Viana (Foto: Paulo Lacerda/FCS)

A genialidade de Ludwig van Beethoven (1770-1827) se une ao talento da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) em mais uma edição da série “Concertos da Liberdade – Sinfônica em Concerto”, que desta vez ganha o nome de “Noite Beethoven”, em homenagem ao compositor que revolucionou a música clássica com inovação, profundidade e paixão. O corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado interpreta, neste sábado (11/11), às 20h30, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, a aclamada “5ª Sinfonia” e o “Concerto nº 3 para Piano e Orquestra”, obras-primas do autor alemão.

A regência fica por conta de Ligia Amadio, maestra titular e diretora musical da OSMG. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada), e podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes ou na plataforma online Eventim. A classificação do evento é livre. O “Concerto nº 3 para Piano e Orquestra” terá, ainda, a participação do pianista paranaense Luiz Guilherme Pozzi.

A apresentação também marca a estreia mundial da obra “Teotihuacan”, escrita pelo compositor e maestro mineiro Andersen Viana em 2023. O tema, que abre o concerto deste sábado, foi inspirada na cidade pré-colombiana homônima, localizada no território do México. Apesar de sua estrutura simples, “Teotihuacan” demonstra, em seus cerca de seis minutos, complexidade na instrumentação e orquestração, com diversas variações, ao longo de uma base formada por oito acordes tonais repetidos continuamente.

A “5ª Sinfonia” de Beethoven também se tornou universalmente conhecida pelos quatro impactantes acordes, imediatamente identificáveis e que marcam sua famosa abertura. Associada ao “Concerto nº 3 para Piano e Orquestra”, a obra forma um conjunto de criações atemporais que permanecem como monumentos da música erudita, inspirando e emocionando gerações de músicos e amantes da música.

Cia de Dança Palácio das Artes Jequitinhonha Origem e Gesto Crédito Paulo Lacerda

A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) realiza, a pedido do público, cinco apresentações extras da montagem “Jequitinhonha: Origem e Gesto”, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard. Nos dias 22, 29 e 30 de setembro, e 6 de outubro, haverá apresentação do espetáculo em dois horários: às 18h e às 20h.

Nestes dias, a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard será fechada para visitações às 17h. Nas demais datas, a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard fica aberta a visitações até o horário habitual (21h). O espetáculo “Jequitinhonha: Origem e Gesto” tem entrada gratuita, com retirada de ingresso 1 hora antes de cada apresentação, na bilheteria do Palácio das Artes. 

“Jequitinhonha: Origem e Gesto” está em cartaz desde o início de agosto, com apresentações sempre aos fins de semana. O espetáculo já levou um total de quase 700 pessoas à Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, que recebe, até o dia 8 de outubro, a exposição homônima.

Com concepção coletiva dos bailarinos da CDPA e direção do também curador e coordenador do projeto, Marco Paulo Rolla, a coreografia é resultado da pesquisa de campo realizada pelo corpo artístico do Palácio das Artes no Alto Jequitinhonha. As visitas às Associações de Artesanato e as conversas com moradores da região inspiraram um trabalho que mescla as tradições mineiras à contemporaneidade.

Serviço
Apresentações extra do espetáculo “Jequitinhonha: Origem e Gesto”
Datas: 22, 29 e 30 de setembro e 6 de outubro
Horários: Exibições às 18h e às 20h
Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – Palácio das Artes
Endereço: Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro – Belo Horizonte
Entrada: gratuita, com retirada de ingressos na bilheteria do Palácio das Artes 1 hora antes do espetáculo

Foto: Paulo Lacerda

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Trabalho minucioso dá aos visitantes oportunidade para conhecer detalhes históricos e características arquitetônicas do edifício construído em 1897 (Foto: Olavo Maneira/Divulgação)

O Governo de Minas, em iniciativa inédita, promove o Ateliê de Restauração Aberto do Palácio da Liberdade. A ação, já em funcionamento, permite ao público ver de perto cada etapa do processo de restauro do equipamento, que já funcionou como sede do Executivo Mineiro e, hoje, integra o Circuito Liberdade, centro de lazer e cultura da capital. A Fundação Clóvis Salgado (FCS), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), faz a gestão do espaço. Para visitar o ateliê aberto, basta acompanhar o horário de programação das visitas ao Palácio da Liberdade. Ou seja, não é necessário agendar.

A ideia é atrair pessoas para conhecer de perto o trabalho de restauração, compreender as características e a história do prédio, que se mantém de portas abertas há mais de um século.Vale ressaltar que, até o mês de julho, o Palácio da Liberdade recebeu mais de 130 mil visitantes, número cerca de seis vezes maior que o público total registrado em 2022.

Conservação e restauro

A diretora de Conservação e Restauração do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), a arquiteta e urbanista Luciane Resende, ressalta que o projeto tem um caráter educativo, contribuindo, assim, para a formação do público e de técnicos, além de fortalecer a necessidade de se conservar os patrimônios culturais. “Os visitantes poderão presenciar todas as etapas do restauro, desde a preparação das superfícies até a finalização. O objetivo é conscientizar a população para a proteção e a importância do nosso patrimônio, das complexidades que envolvem manter nossos bens, para o conhecimento e usufruto das futuras gerações”, completa Luciane.

Parceria

A restauração do Palácio da Liberdade é fruto da parceria entre Governo de Minas e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Plataforma Semente. A dinâmica contempla projetos que atuam na defesa e na preservação do meio ambiente natural, cultural e urbanístico, direcionando recursos de medidas compensatórias ambientais. Para as intervenções no Palácio da Liberdade, localizado na Praça da Liberdade, foram disponibilizados cerca de R$ 10 milhões.

O coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais (Caoma), Carlos Eduardo Ferreira Pinto, ressalta a relação próxima entre patrimônio e meio ambiente. “O patrimônio cultural faz parte do nosso meio ambiente. E a restauração de um palácio, que representa tanto a cultura mineira, que guarda a história do estado, é um retorno que damos à comunidade”, reforça. As obras são realizadas pelo Instituto Biapó, com coordenação e acompanhamento técnico do Iepha-MG. A instituição, semanalmente, se reúne com a Diretoria de Patrimônio Cultural da Prefeitura de Belo Horizonte e a equipe técnica à frente da execução do restauro para definir as etapas de trabalho.

Testes

Também são realizados testes para determinar qual será o procedimento e os materiais adotados. Os resultados são fotografados, relatados e colocados em ata. A arquiteta Myrella Gonçalves Dias Lage detalha como funciona esse método. “Nossas diretrizes se baseiam frequentemente no corpo de prova, que é um teste para determinar qual a melhor técnica a ser adotada. Se queremos escolher massa de recomposição para elemento pétreo, por exemplo, passamos várias camadas em tijolos e os deixamos no mesmo lugar da parede onde queremos restaurar. A partir disso, observamos como o material se comporta com chuva, calor, vento. Vemos qual trincou, qual foi o mais resistente, e escolhemos o melhor material para cada área”, explica Myrella.

Técnicas e materiais também são decididos a partir do que ditam as cartas de restauro, normatizações sobre cada tipo de bem tombado, e o documento de tombamento do próprio bem. O Palácio da Liberdade foi tombado pelo Estado a partir do Decreto 16.956, de 1975. “A restauração do Palácio da Liberdade é um presente que a cidade está ganhando. Este espaço tem muita história, e a restauração aberta traz as pessoas para um mundo ainda mais minucioso. Podemos ver cada parede, cada piso, cada elemento artístico em seu mínimo detalhe, e isso torna a visitação ainda mais rica”, acrescenta a arquiteta.

Proximidade

Durante o Ateliê de Restauração Aberto do Palácio da Liberdade, o público pode se aproximar e fazer perguntas aos profissionais. “No restauro de corrimões e rodapés, por exemplo, o público pode chegar bem perto dos técnicos. Quando há andaime, existe algum risco. Nesse caso, a faixa é colocada de maneira a criar uma área de isolamento embaixo”, explica Wagner Matias de Sousa, responsável pelas obras e coordenador da parte de restauro artística. 

A iniciativa tem sido elogiada por visitantes, como o professor Osvaldo Petreti, que visitou a oficina no dia 1/11. “Acho fantástico poder ver o processo de restauração do Palácio da Liberdade. Como visitante e apreciador da arte, posso ver que tudo está sendo feito com respeito e aplicado de maneira correta”, frisa Petreti.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, comemora a realização do Ateliê Aberto. “Muitas pessoas nos perguntaram: o palácio vai fechar? E podemos dizer com segurança que ele continuará de portas abertas, e o público poderá continuar vindo, e agora, pode aprender ainda mais sobre a história desse espaço e das obras de arte que ele abriga”, sublinha Oliveira. “Além das ações no prédio em si, também será restaurado parte do mobiliário, e tudo isso será mostrado cotidianamente. O nosso objetivo é receber as pessoas, especialmente os estudantes, para que possam acompanhar os processos e também terem um momento para conversar sobre a história de Minas Gerais”, conclui o secretário.

4ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas Chamada

Estão abertas as inscrições para os espaços culturais que querem participar da 4ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas. Gestores culturais de todo o estado têm até a próxima quarta-feira (27/9) para cadastrar seus equipamentos na programação, gratuitamente, através do formulário disponibilizado neste link. A próxima edição será realizada no dia 19 de outubro, quinta-feira, excepcionalmente na terceira semana do mês, em função do feriado de 12 de outubro.

A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas é uma ação realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG) e da Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade (SBMEC), com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS).

A iniciativa propõe a extensão do horário de funcionamento dos equipamentos culturais em Minas Gerais, uma vez ao mês. Assim, os visitantes que trabalham ou estudam em horário comercial têm a oportunidade de participar de exposições, saraus literários, clubes de leitura, encontros com escritores/as, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, performances artísticas, shows, apresentações de dança, espetáculos teatrais, realização de empréstimo de livros, dentre outras atrações, durante a semana.

Serviço
Inscrições para a 4ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas
Link de inscriçãohttps://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSexWNSU7SHY8LANn9CQ4K2HWKVRRh-j4bN9Z1XMFoiZ3_PRUg/viewform
Data: 19 de outubro de 2023
Horário: 18h às 22h

*O formulário é exclusivo para inscrição de atividades por responsáveis e gestores culturais dos equipamentos culturais. Vedada a participação, neste momento, do público em geral.

2023 Steven Banks Imprensa Chris Lee

Com regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais interpreta obras do japonês Takashi Yoshimatsu, de Villa-Lobos e de Tchaikovsky; saxofonista Steven Banks faz sua estreia no Brasil (Foto: Chris Lee/Divulgação)

Um dos jovens solistas de maior evidência no cenário musical norte-americano, Steven Banks faz sua estreia no Brasil com a Filarmônica de Minas Gerais executando duas importantes obras para saxofone. Os concertos acontecem na Sala Minas Gerais em duas noites: a Série Allegro, nesta quinta (9), às 20h30, e Série Vivace, na sexta-feira (10), no mesmo horário. Ingressos estão disponíveis na bilheteria da Sala Minas Gerais ou em filarmonica.art.br a R$ 50 (Coro, Terraço e Mezanino), R$ 70 (Balcão Palco), R$ 90 (Balcão Lateral), R$ 120 (Plateia Central), R$ 155 (Balcão Principal) e R$ 175 (Camarote). Entradas para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores. Há meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Com o melódico “Albireo Mode”, do japonês Takashi Yoshimatsu, e a célebre “Fantasia”, de Villa-Lobos, o saxofonista Steven Banks apresenta diferentes possibilidades do instrumento. O regente convidado Roberto Tibiriçá finaliza este concerto com a vigorosa “Quarta Sinfonia”, de Tchaikovsky.

Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire, Gilberto Tinetti e Peter Feuchwanger. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho e já atuou como regente assistente no Teatro Nacional de São Carlos, em Portugal, e diretor artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira. Também foi diretor artístico e regente titular da Petrobras Sinfônica, Sinfônica de Campinas e da Filarmônica de São Bernardo do Campo.

Uma das vozes emergentes no cenário da música norte-americana, Steven Banks foi o primeiro saxofonista a conquistar o prêmio principal da Young Concert Artists, em 2019. Formado pela Universidade de Indiana, possui especialização em estudos de jazz pela mesma instituição e é mestre em Música pela Northwestern University. Como solista, esteve em diversos festivais nos Estados Unidos, além de acumular performances com as orquestras de Cleveland e do Colorado.

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. A Orquestra possui 11 álbuns gravados, entre eles três que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty. O álbum Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, foi indicado ao Grammy Latino 2020.

A sede da Filarmônica, a Sala Minas Gerais, foi inaugurada em 2015, sendo uma referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico. Considerada uma das principais salas de concertos da América Latina, recebe anualmente um público médio de 100 mil pessoas.

Palacio da Liberdade Foto Leo Bicalho

Desde que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) assumiu a gestão do Palácio da Liberdade, em 2022, o espaço vem se consolidando como um dos locais de maior visitação no Circuito Liberdade. De janeiro a julho, o local recebeu 128.479 pessoas, número seis vezes maior que o registrado no ano passado: 20.859 pessoas. Além da abertura dos portões, outros fatores que impulsionaram a visitação foram a constante realização de eventos, como o Natal da Mineiridade, o Réveillon da Liberdade, a Feira do Doce Mineiro, o Arraiá da Liberdade e o Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea.

O Palácio da Liberdade tem se tornado um espaço cultural mais democrático, aberto a todos os públicos, a “Casa da Mineiridade”. Desde dezembro, sob gestão da Fundação Clóvis Salgado (FCS), o Palácio tem seus portões abertos de quarta-feira a domingo, e a visitação acontece sem agendamento prévio. O gerenciamento das visitações, incluindo as escolares, é realizado pela APPA - Arte e Cultura.

Recorde do ano

Julho também foi o mês em que o Palácio da Liberdade bateu recorde: as visitas espontâneas somaram 12.476 pessoas – no acumulado do ano foram 51.483. As visitas mediadas levaram ao interior do prédio 3.970 pessoas de janeiro a julho. Em junho, foram 1.098 pessoas, já que não houve atendimento nas férias de julho.

Segundo o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, o sucesso é uma conquista: “Além de oferecermos ótimos produtos’ – Palácio da Liberdade, suas várias atrações e diversificada programação – a crescente visitação é fruto de dedicação e trabalho. O Palácio é a cereja do bolo da Praça da Liberdade, cercada por outras joias, incluindo o Edifício Niemeyer. O Palácio da Liberdade esbanja história, design e paisagismo. É um palácio, agora, de todos os mineiros”.

Na esteira

O Palácio da Liberdade, centro cultural mais recente do Circuito Liberdade, contribuiu também para o crescimento da visitação do complexo, atualmente composto por 32 equipamentos culturais. Na esteira desse crescimento, o Circuito registrou a maior frequência de público desde sua criação, em 2010: foram cerca de 2,8 milhões de participantes nos primeiros seis meses deste ano contra 2,3 milhões em todo o ano passado.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, observa que o aumento do público no Circuito Liberdade demonstra a recuperação do setor pós-pandemia e reflete as ações do governo de Minas para potencializar a vocação cultural e turística do complexo. “Os espaços do Circuito Liberdade são atrativos tanto para moradores quanto para os turistas. Praticamente toda programação do Circuito é aberta, de graça, além de muito diversa, então é importante que as pessoas conheçam, participem e aproveitem isso”, afirma Oliveira.

O Palácio da Liberdade está aberto à visitação, por meio do projeto “Descubra o Palácio – Projeto de Museografia e Visitação Pública ao Palácio da Liberdade”, financiado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal. O patrocínio é da Copasa.Feira no Palacio da Liberdade Foto Leo Bicalho

Exposições

A antiga sede do governo de Minas Gerais é também um grande museu, uma galeria para exposições como "Já raiou a liberdade: hinos do Brasil", "Libertas quae sera Tamen", "Sanctus", "Ocupação Artística Abril Indígena – Demarcando Mentes e Pensamentos", "Esculturas" e "Acervo de Compositores – Música Mineira" ajudaram atrair visitantes interessados em arte e cultura. Desde abril, o Palácio da Liberdade assumiu sua vocação como centro cultural, com programação constante e renovada.

O número de visitantes que acessam os jardins se aproxima daqueles que visitam o interior da edificação. Foram 22.524 contra 34.7987. Uma das maneiras de fomentar esse crescimento, segundo a APPA – Arte e Cultura, responsável pelo Programa Educativo e Receptivo do Palácio, foi a oferta de atividades culturais, entre elas "Caça aos Detalhes", inaugurada em abril deste ano, visitas mediadas e oficinas, como a recente Programação de Férias de Julho.

Visitação

Atualmente, a visitação espontânea no Palácio da Liberdade ocorre de quarta a sexta-feira, das 12h às 17h30, com último horário de entrada às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h, com último horário de entrada às 16h30. É realizada pelos portões principais, de forma gratuita, sem a necessidade de retirada de ingressos. A visita é por ordem de chegada, com cadastramento feito no local e sujeita à lotação do espaço.

Já o acesso aos Jardins é livre de quarta a sexta-feira, a partir de 12h, e aos sábados, domingos e feriados, a partir de 10h. O visitante pode permanecer na área externa até as 18h. O Palácio ainda oferece visitas mediadas, também gratuitas, de quarta a sexta-feira, às 16h30, e aos sábados e domingos, às 11h e às 15h, sem a necessidade de agendamento.

Fundação Clóvis Salgado

A Fundação é gestora do Circuito Liberdade, complexo cultural vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Palácio da Liberdade

Antigo local de trabalho do governador de Minas Gerais, agora sediado no Edifício Tiradentes. O Palácio também foi residência de diversos chefes do executivo estadual e sua construção data do fim do século XX. O prédio e os jardins são abertos à visitação pública gratuita. A edificação compõe o Circuito Liberdade, que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Appa – Arte e Cultura

A Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes é uma entidade sediada em Belo Horizonte, sem fins econômicos e com o propósito de viabilizar, promover e difundir a arte, a cultura e o patrimônio, democratizando o acesso e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico cultural nos âmbitos local, regional e nacional. Em 30 anos, já desenvolveu, gerenciou e executou com sucesso diversos mecanismos de financiamento cultural. Em sua trajetória, possui mais de 235 projetos realizados e mais de R$ 180 milhões geridos. Por meio de uma sólida parceria, a APPA atua, junto à Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes desde 1993.

Fotos: Leo Bicalho

 MG 1080

Prédio tradicional passará a ser a sede do Coral Infanto-Juvenil e também da Orquestra Jovem do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que se apresentou na cerimônia

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) assinam, nesta terça-feira (7/11), na Cidade Administrativa, Termo de Vinculação e Responsabilidade para que o órgão do Judiciário mineiro assuma a gestão do edifício Tancredo Neves, mais conhecido como Rainha da Sucata, integrante do Circuito Liberdade. A cerimônia, com participação do governador em exercício de Minas Gerais, o desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, oficializa o objetivo de transformar a finalidade cultural do tradicional espaço localizado na Avenida Bias Fortes, no entorno da Praça da Liberdade, que passará a ser a sede da Orquestra Jovem e do Coral Infanto-Juvenil do TJMG.

Com essa mudança, o poder público assegura um espaço dedicado à música e à cultura, no qual os alunos poderão se expressar artisticamente, explorar seus talentos e criar laços com a comunidade. É uma forma, também, de fortalecer a cidadania e contribuir efetivamente para projetos culturais e artísticos.

Leveza

O governador em exercício destacou que as expectativas com o novo espaço são de que com os instrumentos e vozes as meninas e os meninos da orquestra e do coral possam levar um sopro de esperança, leveza e beleza ao entorno da Praça da Liberdade, irradiando, a partir dali, um sonho coletivo da construção de um mundo mais solidário, inclusivo, igualitário e repleto de arte. Ele explicou que foi tendo um sonho como impulso que, em 2011, o TJMG criou o projeto de formação da Orquestra Jovem e do Coral Infanto-Juvenil, mostrando, assim, a face solidária e o compromisso em garantir políticas públicas de proteção à infância e à adolescência.

“A iniciativa se iniciou de maneira tímida, mas com uma forte convicção: do poder transformador da música, capaz de promover inclusão social, resgatar e reafirmar a cidadania, ampliar as visões de mundo e descortinar novos horizontes”, afirmou.

Características

O edifício Tancredo Neves se destaca pela concepção ousada e pelo uso de materiais diversos e cores fortes nas fachadas, em estilo pós-modernista. A diversidade de elementos, formas e cores revela a opção arquitetônica pelo emprego de materiais marcadamente regionais, como o quartzito, a ardósia, a pedra-sabão e o aço produzido nas siderúrgicas mineiras. A altura e o volume do Rainha da Sucata acompanham as dimensões dos prédios históricos que compõem o conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade, buscando um diálogo com seu entorno.

A finalidade original do prédio era dar suporte ao setor de Turismo do estado. Em 1991, a edificação se tornou o Museu de Mineralogia Professor Djalma Andrade. Em março de 2010, com a inauguração do Museu das Minas e do Metal, também na Praça da Liberdade, todo o acervo do Rainha da Sucata foi transferido para lá.

Gestão

O Rainha da Sucata foi devolvido ao Governo do Estado em maio deste ano. Anteriormente, o local esteve sob responsabilidade da Funarte, do Governo Federal, por cerca de três anos, abrigando a Casa Funarte Liberdade. Nos últimos meses, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), realizou as tratativas para que uma nova instituição assumisse a gestão do espaço, dando continuidade às políticas públicas culturais desenvolvidas no Circuito Liberdade.

No período em que esteve responsável pelo imóvel, a Secult adotou medidas para garantir a ordem e segurança do edifício, como contratação de portaria 24 horas, instalação de sistema de alarme e serviço de limpeza e manutenção. Também presente na solenidade, a secretária de adjunta de Cultura, Josiane de Souza, lembrou que o Circuito Liberdade, ao qual o Rainha da Sucata está vinculado, recebeu, apenas no primeiro semestre deste ano, 2,8 milhões de visitantes.

“Isso é extraordinário. É um recorde de público, de participação. Daí a importância de iniciativas como essa. É a demonstração de quanto são necessários projetos que propõem a visitação de bens históricos combinados com a expressão da arte e da cultura. A assinatura deste documento reforça a importância da parceria entre o Governo de Minas e o TJMG que, juntos, dão sentido ao pilar fundamental de nossa missão que é de promover a cultura, a educação e o acesso à arte”, finalizou.

Foto: Cristiano Machado/Imprensa MG

Cine Humberto Mauro Crédito Paulo Lacerda

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), divulgará até o dia 29 de setembro a relação dos nove (9) editais da Lei Paulo Gustavo. Minas Gerais terá disponível R$ 181,4 milhões transferidos pelo Governo Federal. Os recursos serão divididos nas seguintes modalidades: Edital de Credenciamento, Edital de Seleção de Propostas, Edital de Seleção de Bolsistas e Edital de Premiação, distribuídos em dois segmentos: Audiovisual e Demais Áreas Culturais. Serão contempladas pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com permanência no estado, com comprovada atuação artística e cultural. 

Os editais serão divididos em dois principais segmentos: Audiovisual e Demais Áreas Culturais. O primeiro contemplará os eixos: Desenvolvimento de Roteiros e Projetos; Apoio a Salas de Cinema; Apoio a Capacitação em Audiovisual, Cineclubes, Mostras e Festivais; Apoio à Difusão: Empresas, Vod, Licenciamento e Distribuição.

Já o segundo contemplará: Residência artística; Territórios e paisagens culturais; Mobilidade de artistas, grupos e técnicos; Mostras, Festivais e Feiras Multiculturais; e Trajetórias Culturais.

Construção coletiva
Os editais estão sendo construídos em conjunto com a sociedade civil e Comissões de Cultura por meio de Consultas Simplificadas, Escuta Sociedade e Encontros Virtuais, todos abertos e transmitidos pelo canal da Secult-MG no YouTube. A iniciativa teve como objetivo compreender as especificidades dos segmentos artísticos no âmbito da LPG 2023.

Articulado e mediado pela Secult, os encontros contaram com a participação dos representantes do Conselho Estadual de Política Cultural, com a Rede de Gestores Municipais, com representantes da Fundação Clóvis Salgado, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Fundação de Artes de Ouro Preto (Faop), e representantes do Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual e Museu Mineiro.

A consulta pública permaneceu aberta de 24/04/2023 a 15/05/2023, e contou com 540 contribuições de 156 municípios. Os 11 encontros virtuais tiveram mais de 2 mil visualizações e foram divididos nos seguintes segmentos: Audiovisual, Literatura e Quadrinho, Música, Produção e Técnica, Urbanas, São João e Carnaval, Organizações da Sociedade Civil, Pontos de Cultura e Sindicatos artísticos, Audiovisual, Cultura Digital e Games, Culturas Populares e Tradicionais, Artesanato, Museu e restauro, Design, Artes Visuais, Moda e Gastronomia, Teatro Dança e Circo.

A Secult também criou em outubro de 2022 uma Comissão de Gestão Estratégica, que, além da secretaria e suas vinculadas, reúne o Conselho Estadual de Política Cultural, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a Associação Mineira de Municípios (AMM), a Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo; a Rede Mineira dos Pontos de Cultura; o Sindicato da Indústria do Audiovisual de Minas Gerais (SINDAV), a Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), a Associação de Trabalhadores do Cinema Independente de Minas Gerais (ATCIMG), o Fórum Permanente de Cultura e demais instituições e entidades parceiras.A partir dessa comissão, foram organizadas 10 subcomissões e três fóruns por segmentos, sendo lideradas por membros do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec). 

Laboratório de Inovação em Governo MG
Com orientação do Laboratório de Inovação em Governo (LAB.mg), os editais terão design visual mais “amigáveis”, com a aplicação de técnicas de Linguagem Simples, Direito Visual e Design Editoria, assegurando maior clareza das informações, rapidez na navegação e leitura mais agradável. Para auxiliar os agentes culturais, a Secult-MG promoverá uma série de lives e tutoriais; o calendário será divulgado nos próximos dias. 

A Lei Paulo Gustavo
A Lei Paulo Gustavo foi criada com a finalidade de prestar apoio emergencial a artistas, técnicos, instituições culturais e fazedores de culturas populares e demais profissionais responsáveis pela promoção cultural que acumularam perdas durante a pandemia de Covid-19. A proposta de Lei, de iniciativa do Senado Federal, foi apresentada em dezembro de 2021, sete meses após o falecimento do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima de Covid. A Lei Complementar nº195/2022 foi sancionada em julho de 2022.

Foto: Paulo Lacerda

Notícia Secult

Equipamentos culturais de todo o estado ficarão de portas abertas até às 22h com shows, exposições, palestras e encontros literários

Uma programação variada e gratuita, com shows, exposições, palestras e encontros literários, dará o tom da 5ª edição da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas, que acontece simultaneamente, a partir das 18h, em 28 equipamentos culturais de 21 municípios mineiros nesta quinta-feira (9). Ao todo, são mais de 30 atividades em várias regiões do estado. A programação completa pode ser acessada neste link, com acessibilidade para pessoas com deficiência visual.

Lançada em agosto deste ano, a Noite Mineira de Museus e Bibliotecas propõe a extensão do horário de funcionamento dos equipamentos culturais em Minas Gerais uma vez por mês. A ideia é que os visitantes que trabalham ou estudam em horário comercial tenham a oportunidade de participar das atividades. Assim, na próxima quinta (9), museus e bibliotecas de todo o estado estarão de portas abertas para receber o público até às 22h.

Em Belo Horizonte, o Circuito Liberdade participa da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas com atividades na Casa Fiat de Cultura, no Museu Mineiro e no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal. Na capital, a programação também acontece na Biblioteca Comunitária Trilhas da Palavra, no Centro de Arte Popular e no Museu Nacional da Poesia.

O Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, a Biblioteca Pública Municipal Benjamim Lemos, em Mariana, o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, e o Museu da Cachaça de Salinas, em Salinas, são outros espaços que integram a programação. Equipamentos culturais de Barbacena, Campanha, Contagem, Fernandes Tourinho, Gouveia, Governador Valadares, Guarda-Mor, Ipatinga, Itaguara, Lagoa da Prata, Monte Santo de Minas, Patos de Minas, Piranga, São José do Alegre, Uberlândia e Varginha também recebem o evento.

A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas é uma ação realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade, com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS).

SÃO TOMÉ DAS LETRAS Foto John Brandão

Minas Gerais registrou crescimento da atividade turística em 103% a mais do que a média nacional nos últimos 12 meses. Em julho, o estado alcançou o 1º lugar na variação acumulada nesse intervalo, registrando 23,9% de aumento contra 11,8% da variação brasileira. Esses são os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que mostram a constância na ascensão do turismo de Minas Gerais e o papel de liderança do estado nesse setor no cenário nacional.

Essa expansão também é observada no comparativo do mês. Em julho, Minas superou em 106,4% o crescimento nacional, que ficou em 7,8%. O aumento de 16,1% no volume das atividades é 71% maior do que o registrado em São Paulo, que, no ano passado, foi o estado mais procurado por turistas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD Contínua, do IBGE. 

O desenvolvimento do turismo em solo mineiro se reflete diretamente na geração de emprego e renda. Somente no mercado formal, o segmento emprega atualmente 387.320 pessoas. O grande destaque é o setor de entretenimento, que teve aumento de 489% na criação de postos de trabalho em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

“Esse é um exemplo de como o trabalho voltado para o investimento, o planejamento, a capacitação e a promoção da atividade turística geram emprego e renda. O Governo de Minas, atuando em conjunto com o trade turístico e os municípios, tem conseguido manter o estado na posição de liderança em nível nacional. Vale ressaltar também as ações para a internacionalização do destino, a fim de que o turismo seja cada vez mais reconhecido como uma base sólida para o desenvolvimento econômico, social e humano de Minas Gerais”, declara o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. 

Voos nacionais e internacionais em alta
De janeiro a julho, 3,5 milhões de passageiros desembarcaram nos aeroportos de Minas Gerais, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2022. Já o número de pousos de aeronaves subiu 18%, totalizando 35.318 aterrissagens nesse intervalo de tempo.

Mais de 551 mil pessoas desceram em solo mineiro apenas em julho. Dos voos domésticos, a maior parte dos turistas veio de São Paulo (39%), Minas Gerais (20%) e Bahia (9%). Entre os internacionais, os países que mais enviaram visitantes foram Panamá (30%), Portugal (29%) e Colômbia (21%).

Os três principais países emissores têm voos diretos para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, que registrou fluxo de 5 milhões de pessoas no primeiro semestre – um aumento de 16% em relação ao ano passado. Os dados mostram a importância dessas rotas para o fortalecimento do turismo na capital e no interior. Para o subsecretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Sérgio de Paula, consolidar Belo Horizonte como um hub é uma estratégia importante para impulsionar o turismo em todo o estado.

“Os voos diretos incentivam o turista estrangeiro a conhecer Minas Gerais. Além disso, eles abrem portas para o stopover, que é quando o viajante pode ficar alguns dias na cidade de conexão antes de seguir para o destino final. Brasileiros de todo o país podem comprar uma passagem para Curaçao, por exemplo, e aproveitar a parada em Minas para conhecer o Inhotim, o Circuito Liberdade, Ouro Preto e outras cidades”, explica.

Foto: John Brandão

Grao Mogol Foto Eduardo Gomes s 1

 

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, publicou, nesta quarta-feira (1⁰), o edital "Luzes no Patrimônio", que disponibiliza R$ 4,8 milhões para a preservação e a valorização de bens protegidos. O edital do Fundo Estadual de Cultura é destinado às prefeituras ou secretarias municipais e tem o objetivo de contribuir com a valorização de bens imóveis acautelados em esfera municipal.

As inscrições serão abertas no dia 15 de novembro e estarão disponíveis até às 23h59 do dia 14 de dezembro, por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura (Hiperlink: http://200.198.28.211/incentivo/usuarios/entrar).

Podem participar do edital os municípios e instituições de direito público municipal que sejam constituídas sob a forma de órgãos de direito público municipal da administração direta (prefeituras e secretarias), estejam estabelecidas no estado de Minas Gerais, comprovem no mínimo um ano de existência legal e funcionamento regular e que realizem atividades culturais há mais de um ano.

O valor exato de R$ 4.848.000,00 reforça o compromisso do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em apoiar e descentralizar a cultura no estado de Minas Gerais e visa promover o desenvolvimento cultural regional.

Os esclarecimentos e orientações para o preenchimento dos formulários serão prestados pela Diretoria de Fomento Cultural pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelos telefones e pelo chat de mensagens disponíveis na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura. O atendimento será de segunda à sexta, das 8h às 18h.

O projeto cadastrado deve atender aos requisitos previstos na Lei Estadual nº 22.944/2018 e no Decreto Estadual nº 47.427/2018, que são: ser considerado de interesse público, ter caráter prioritariamente cultural, visar a produção, exibição e utilização pública de bens artísticos e culturais, além de contribuir para a garantia do pleno exercício dos direitos culturais e democratização do acesso aos bens e serviços culturais.

Clique aqui para conferir o edital.

Foto: Eduardo Gomes

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Os municípios de Minas Gerais poderão acessar um aporte maior de recursos destinados ao turismo, a partir da lei nº 24.431/2023, sancionada pelo Governo de Minas. Esta dispõe sobre a divisão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pertencente aos municípios. Dentre outras mudanças, o documento altera o percentual destinado à atividade turística, o qual passará de 0,1% para 0,5%.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, pontua que isso representa um avanço para o setor. “Até julho deste ano foram repassados cerca de R$ 8 milhões via ICMS Turismo aos municípios de Minas Gerais. E, atualmente, há 485 cidades que se tornaram habilitadas no índice provisório a receber os benefícios. Essa alteração no percentual de divisão do ICMS possibilitará um aumento considerável nos repasses voltados ao desenvolvimento da atividade turística, o que garantirá mais investimentos e oportunidade de geração de emprego e renda”, analisa.

Atualmente, 25% do total arrecadado com o ICMS pelo estado é transferido aos municípios.
Para receber o percentual do ICMS Turismo, os entes precisam cumprir alguns requisitos. Um deles é criar e manter em funcionamento um Conselho Municipal de Turismo e um Fundo Municipal de Turismo, onde os recursos são alocados.

Também é necessário elaborar uma Política Municipal de Turismo e participar do Programa de Regionalização do Turismo de Minas Gerais. Essas e outras obrigações devem ser comprovadas anualmente, de forma que a cidade tenha direito a receber os repasses no ano subsequente.

Além desses critérios obrigatórios, os municípios recebem uma pontuação extra, no caso de serem habilitados nos critérios patrimônio cultural e meio ambiente, também previstos na Lei n.º 18.030/2009.

O percentual do ICMS Turismo a ser repassado para os municípios é definido com base no cálculo do índice de investimento em turismo do município e o somatório dos índices de investimento em turismo de todos os municípios habilitados a receber o incentivo.

Minas Gerais é pioneiro na política de repasse de recursos do ICMS como forma de incentivo ao fortalecimento da política municipal de turismo e o desenvolvimento da gestão turística, nos termos da legislação federal e estadual. Ao longo dos últimos anos esses repasses trouxeram, e continuam trazendo, grandes avanços no planejamento e no desenvolvimento da política pública de turismo nos municípios mineiros.

Foto: Ricardo Cozo

Exposição OCEANVS Leo Lara IMG 3987 Aprimorado NR 1

Integrando um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, a Casa Fiat de Cultura apresenta programação diversificada para quem vai passar o feriado prolongado em Belo Horizonte, com opções para todas as famílias. Três exposições estão em cartaz: “OCEANVS – Imersão em Azul na Casa Fiat de Cultura”, “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura” e “Como pisar suavemente na terra”, na Piccola Galleria.

Além das mostras, o espaço realiza as oficinas do ateliê aberto do 9º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura, realizado anualmente com curadoria do artista Leo Piló. Nos dias 2 de novembro (quinta-feira), 4 de novembro (sábado) e 5 de novembro (domingo), a Casa estará aberta das 10h às 18h. Já na sexta, 3 de novembro, o funcionamento é das 10h às 21h. Toda a programação é gratuita.

Exposição “OCEANVS – Imersão em Azul na Casa Fiat de Cultura”

A imensidão e os mistérios de um oceano profundo convidam a um mergulho na arte digital. Na exposição, a Casa Fiat de Cultura apresenta projeções artísticas em 3D, capazes de provocar os sentidos em uma experiência sensorial que simula o fundo do mar. “OCEANVS – Imersão em Azul na Casa Fiat de Cultura” é um convite à imersão no elemento mais abundante em nosso planeta: a água.

Com curadoria de Antonio Curti e direção criativa de Felipe Sztutman, a mostra revela uma obra nativamente digital e autoral, desenvolvida pelo coletivo AYA. A exposição fica em cartaz até 19 de novembro de 2023, com entrada gratuita. A visitação ocorre por ordem de chegada e está sujeita à lotação do espaço. A recomendação é chegar cedo para aproveitar a visita.

Exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”

Um verdadeiro encontro entre o utópico mundo do modernismo e o universo experienciado por quem vive Minas, ao promover um novo olhar sobre a arte brasileira. Eis a proposta da exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”. Realizada a partir da parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e a Casa Fiat de Cultura, a mostra reúne a relevante coleção do Museu de Arte da Pampulha (MAP).

São exibidas cerca de 200 obras – a maior montagem já feita fora do MAP –, que atravessam a arte brasileira entre os séculos XX e XXI, para reafirmar a importância de um acervo que passa pelos principais movimentos da arte contemporânea brasileira, com artistas e ações que reverberam para além do país. A curadoria é de Marcelo Campos, curador do Museu de Arte do Rio (MAR) e um dos mais atuantes na cena nacional, e de Priscila Freire, ex-diretora do MAP, cuja atuação é pioneira à frente dos museus do Brasil. A mostra ficará em cartaz até 4 de fevereiro de 2024, com entrada gratuita. 

Exposição “Como pisar suavemente na terra”, da artista Jessica Lemos

Do rural ao urbano, das fotografias ao lambe-lambe. Foi a partir dessa confluência que a artista baiana Jessica Lemos reuniu os trabalhos que integram “Como pisar suavemente na terra”, nova exposição da Casa Fiat de Cultura.

A mostra foi escolhida no 6º Programa de Seleção da Piccola Galleria e ficará em cartaz até 26 de novembro de 2023. Com sete obras, a artista produz uma narrativa sobre memórias afro-indígenas e apresenta rastros de sua infância familiar, experiências com o cultivo da mandioca, aspectos sagrados desse alimento, além de ressaltar o respeito pela natureza.

Ateliê Aberto | 9º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura

De quarta a domingo, das 10h30 às 12h e das 15h às 17h, o visitante é convidado a participar do ateliê aberto do 9º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura. A simplicidade de São Francisco e a estética do modernista Candido Portinari são as fontes de inspiração para a cenografia da edição deste ano. O curador Leo Piló ensinará e criará, junto ao público, algumas das peças que irão compor a tradicional cena natalina, que homenageará o 80º aniversário do Conjunto Moderno da Pampulha e os 120 anos de Portinari.

A partir de materiais recicláveis, serão produzidas caixinhas de esmolares para o Santo, ladrilhos com passarinhos da famosa Igrejinha da Pampulha e pedras de papel, feitas com as sobras dos materiais, para que esta edição tenha resíduos zero. A participação é gratuita para todas as idades e sem a necessidade de inscrições ou conhecimentos prévios. Sugerimos o uso de roupas adequadas à atividade prática e destacamos que menores de 12 anos devem estar acompanhados, durante todo o tempo, por um responsável. Espaço sujeito à lotação.

Foto: Leo Lara

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O Palacete Dantas, que integra o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça da Liberdade, deverá ser reaberto ao público em 2024. O anúncio foi realizado na tarde desta quarta-feira (20), durante solenidade em que o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), assinou com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) um protocolo de intenções sobre o projeto de conservação e restauro do edifício.

O Palacete Dantas é tombado nas esferas estadual e municipal, sendo essa iniciativa também realizada com o apoio do município, por meio Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e da Fundação Municipal de Cultura (FMC).

O protocolo busca viabilizar a elaboração de projetos executivos de arquitetura, engenharia e complementares para a restauração e adaptação do Palacete Dantas. Os objetivos são proteger, conservar o patrimônio e tornar o espaço apto à fruição do público.

O procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, explicou que o trabalho será custeado com recursos de medidas compensatórias ambientais direcionados pelo MPMG, dentro do programa Minas para Sempre. “Esses recursos serão repassados ao Iepha que será responsável pela restauração. Posteriormente, o Palacete ficará sob a custódia e os cuidados do Ministério Público. Nós não vamos fazer desta um museu ou um memorial do Ministério Público, embora haverá aqui algumas referências ao nosso trabalho. Nós queremos, sobretudo, que esse espaço seja usado para a fruição da população, e que os artistas, especialmente, os mais pobres, possam ter aqui um ambiente para expor os seus trabalhos”, completou.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, elogiou a atuação do MPMG em prol da revitalização dos patrimônios e reforçou a importância dessa ação para a preservação da história e da memória de Belo Horizonte.

“Essa ação do Ministério Público contribui para restaurar e recuperar a memória da Praça da Liberdade. Já não se trata mais de apenas um edifício. Ao lado do Palacete Dantas, temos o Palácio da Liberdade, onde já começaram as obras de restauração também a partir da parceria com o Ministério Público. Ambos os edifícios se encontram com problemas que exigem o cuidado necessário para que Minas Gerais continue tendo uma centralidade no âmbito da preservação do patrimônio, e possa atrair mais visitantes, o que contribui para gerar mais emprego e renda”, pontuou o secretário.

O palacete

Projetado em 1915 pelo arquiteto italiano Luís Olivieri, o Palacete Dantas foi, originalmente, residência do engenheiro José Dantas, e abrigou a antiga sede da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais. O edifício possui estilo eclético e chama a atenção pela fachada toda ornamentada. Sua planta se divide em dois pavimentos. Destinada a abrigar uma família grande, a área foi arquitetada com generosidade de espaços e requinte ornamental.

O prédio foi incluído no tombamento estadual pelo Iepha-MG do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça da Liberdade, por meio do Decreto n.° 18.531, de 2 de junho de 1977. É também tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte como parte do Conjunto Urbano da Praça da Liberdade e Adjacências, pela Deliberação 03/1994, publicada no “Minas Gerais” em 18/11/1994.

Foto: Leo Bicalho

FilarmônicaMG Sala Minas Gerais maestro José Soares foto Rafael Motta2023 03 26 0033 Imprensa

Neste domingo (5/11), às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais faz a última apresentação da série “Concertos para a Juventude” em 2023 e destaca a Orquestração como um dos pilares da música. No repertório, obras de Ravel, do brasileiro Clóvis Pereira, Debussy, Rimsky-Korsakov e Dvorák. A regência é do maestro associado da Orquestra, José Soares.

Os ingressos poderão ser retirados nesta quarta-feira (1º de novembro), a partir do meio-dia, pelo site da Filarmônica, limitados a dois ingressos por pessoa. No dia do concerto, serão distribuídos mais 200 ingressos na bilheteria da Sala Minas Gerais, a partir de 9h, também limitados a dois por pessoa.

Ao longo de seis concertos gratuitos, sempre aos domingos, a série é dedicada às famílias e à formação de novos públicos e, neste ano, abordou os pilares da música, como ritmo, melodia, harmonia, formas, narrativas e, agora, a orquestração. O concerto é gratuito e terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube, pela Rede Minas de Televisão e pela rádio MEC 87,1 FM. O concerto também terá tradução em libras.

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Apoio: Circuito Liberdade. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Os projetos educacionais da Filarmônica têm o apoio do Programa Amigos da Filarmônica e de patronos.

Serviço
Concertos para a Juventude – Orquestração
Data: 05/11/2023
Horário: 11h
Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto - Belo Horizonte
Ingressos: Retirada gratuita pelo nesta quarta-feira (1/11),  a partir de 12h, pelo site da Filarmônica, ou no domingo (5/11), a partir de 9h, na bilheteria da Sala Minas Gerais.
Funcionamento da bilheteria:
Dias sem concerto
   3ª a 6ª — 12h a 20h
   Sábado — 12h a 18h
Dias com concerto
   12h a 22h — quando o concerto é durante a semana
   12h a 20h — quando o concerto é no sábado
   9h a 13h — quando o concerto é no domingo
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Foto: Rafael Motta

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O Projeto de Lei Descentra Cultura Minas Gerais, proposto pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), foi aprovado em 2º turno no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na tarde desta quarta-feira, 20/9. Em até 15 dias úteis, o PL 2.976/2021 será sancionado e, posteriormente, promulgado e publicado em ato do Executivo.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, a aprovação do PL assegura uma maior descentralização dos recursos e impulsiona a cultura no estado. “O descentra cultura, projeto de lei que moderniza, regulariza e sobretudo cria melhores condições de acesso aos municípios, às trabalhadoras e trabalhadores da cultura, de forma especial à cultura popular, foi aprovado hoje. O PL Descentra Cultura foi construído a muitas mãos; pelo conselho de políticas públicas, pela equipe da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pelo Governo de Minas e secretarias em transversalidade. O PL foi muito apurado com emendas interessantíssimas que a Assembleia fez com que ele se tornasse ainda melhor”, ressalta Leônidas de Oliveira.

Com a aprovação do Descentra Cultura na Assembleia, todos os 853 municípios mineiros terão acesso aos recursos de fomento à cultura, impulsionando a economia da criatividade e a geração de emprego e renda em toda cadeia produtiva do setor. Atualmente, a cada ano, cerca de 35 municípios mineiros concentram 95% dos recursos destinados à Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Já via Fundo Estadual de Cultura (FEC), apenas 184 municípios conseguem acessar o mecanismo, concentrando 89% dos recursos disponíveis.

O documento modifica a Lei 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva, a fim de ampliar a todas as regiões do estado o acesso aos mecanismos do sistema estadual de financiamento.

A construção do PL foi feita de forma conjunta entre poder público e trabalhadores da cultura, baseado nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, que valoriza artistas, trabalhadores e trabalhadoras da cultura ao estimular a geração de emprego e renda, bem como estabelece uma nova relação entre o Estado e as culturas populares e tradicionais mineiras.

“A descentralização dos recursos da cultura é uma vitória para todos nós. O Descentra possibilitará a promoção do saber e a transmissão da oralidade do nosso povo de maneira igualitária. Essa vitória simboliza a proteção da forma como nós fazemos cultura”, afirmou a liderança da Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente, Pai Ricardo de Moura.

Destaques da PL 2.976/2021

O PL foi elaborado após extensas discussões com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e outros órgãos do Estado. Na proposta da Secult, serão criadas condições para facilitar o acesso de povos e comunidades tradicionais aos mecanismos de fomento. Além disso, empresas de maior porte que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Atualmente esse percentual está limitado a 3%.

Dentre as mudanças apresentadas, duas podem ser destacadas. A primeira é a definição mais clara das expressões de culturas populares, das quais não serão exigidos projetos. A segunda é a possibilidade de redução de contrapartida das empresas ao FEC no caso de os proponentes serem do interior do estado, passando dos atuais 35% para 10%.

O PL Descentra Cultura Minas Gerais propõe ainda que o sistema de financiamento possa apoiar outras iniciativas, como assegurar visibilidade de artistas mineiros junto a curadores de grandes festivais e mostras nacionais e internacionais, entre outras ações. Os mecanismos de inscrição, aprovação e prestações de contas também serão reorganizados, atendendo, assim, às demandas antigas da sociedade.

Foto: Secult/Divulgação 

Concurso de presépio da Faop

Estão abertas as inscrições do 51º Concurso Nacional de Presépios da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), equipamento da Secretaria de Estado de Cultura  eTurismo de Minas Gerais. Serão distribuídos R$ 6 mil em prêmios para o vencedor do Júri Técnico e Votação Popular.

Os interessados podem se inscrever gratuitamente até 4 de dezembro, presencialmente ou via Correios.  A obra deverá ser entregue junto com o formulário de inscrição, que consta no edital, disponível neste link.

Os presépios que estiverem de acordo com as orientações previstas em edital serão selecionados e expostos na Galeria de Arte Nello Nuno, da Faop, em Ouro Preto. A exposição entrará em cartaz 7 de dezembro, mesma data em que o júri técnico será divulgado, permanecendo até 6 de janeiro de 2024.

Durante o período da mostra, o público poderá escolher seu presépio favorito presencialmente, na Galeria de Arte, ou votando online. O resultado final será divulgado até 8 de janeiro de 2024.

Na última edição, que celebrou os 50 anos do Concurso, a campeã pelo Juri Técnico foi Paula Lima, de Caeté (MG), com a sua criação “Fonte de Luz”. “Queria produzir algo que fosse muito significativo, mas, ao mesmo tempo, não tão explícito”, disse Paula sobre o seu presépio.

Na Votação Popular, o belo-horizontino Ivan Pontel foi vencedor com o “Natal dos Pequeninos”. “Sou movido pela curiosidade, disse o artista autodidata que recriou a famosa cena usando palitos de fósforo.

História do concurso

O Concurso Nacional de Presépios teve início em 1972, poucos anos após a criação da Faop, em 1968. Desde o começo, sua intenção era a de valorizar as expressões artísticas e culturais tradicionais das comunidades. A cada edição, os participantes expressam a criatividade, o conhecimento e até parte de sua identidade. Nesse processo, são conhecidas também suas referências estéticas e afetivas a partir dos recursos que dominam ou mesmo daqueles disponíveis no momento da criação.

Público e equipe da Fundação de Arte de Ouro Preto se surpreendem com obras que despertam emoções e acabam por revelar memórias pessoais. Curiosidade, admiração e reflexão são alguns dos sentimentos que motivam o público a escolher os presépios. Para a comissão técnica, a classificação vai de acordo com a criatividade, a originalidade e a execução técnica.

Serviço
Prazo de inscrição: Até 4/12/2023
Edital (com formulário de inscrição): https://drive.google.com/file/d/1Ycq0tesWkJU9euo343FVQ831n_IjukSS/view
Inscrições: Faop – Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário – Ouro Preto/Minas Gerais. CEP: 35.400-000
Horário de Funcionamento: De segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h

Foto: Faop

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais Concertos no Parque Crédito Paulo Lacerda 4

Dentro das comemorações dos 60 anos do encontro entre Milton Nascimento e Márcio Borges, gênese do Clube da Esquina, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), apresenta a obra sinfônica “Suíte do Cigano”, criada por Márcio Borges em parceria com a maestrina Claudia Cimbleris. O concerto será executado pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais neste domingo (24/9), às 10h30, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti.

A obra – que integra a série Concertos no Parque, produzida pela Pólobh – tem regência do maestro convidado Marcelo Ramos. A apresentação vai celebrar ainda os 87 anos da Rádio Inconfidência, no recente dia 3 de setembro. Com entrada livre, o evento conta com tradução em libras e recursos para assegurar o acesso de pessoas com deficiências auditivas e visuais.

A “Suíte do Cigano” foi composta quando Márcio Borges estava isolado em seu sítio na Serra da Mantiqueira, por conta da pandemia. “Passei dois anos e seis meses trancafiado no meu sítio. Foi quando meu filho, José Roberto, me presenteou com um desses apps de orquestração por computador. Comecei a escrever notas diretamente na pauta, apenas para ouvir os sons que o computador reproduzia. Senti que alguma coisa muito antiga e ancestral estava tentando se expressar”, contou o letrista do Clube da Esquina.

Conforme explicou Márcio Borges, a obra trata-se de uma saga, ao mesmo tempo épica, mística e circense, que narra o encontro de um ser espiritual com um simples poeta na Terra. “O ser mágico se identifica como Cigano do Egito, que vem a ser o doador do dom da escrita ao pequeno poeta desde os tempos primordiais”, detalhou. “Passei 60 anos sendo poeta e escritor profissional. E agora, aos 77 anos, me vejo transformado, por influência, amizade e amor de duas Cláudias, num compositor erudito. Não é pequena a emoção”, concluiu Márcio.

Centro da Esquina
A apresentação de final de ano da Escola de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, também será uma homenagem ao Clube da Esquina, reconhecido em todo o mundo pela sua riqueza musical. No dia 29 de novembro, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, serão apresentadas músicas emblemáticas do grupo, instrumentais e cantadas.

Fundação Clóvis Salgado
Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. 

A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Serviço
Concertos no parque | Suíte do Cigano
Data: 24/9 (domingo)
Horário: 10h30
Local: Palácio Parque Municipal Américo Renné Giannetti
Classificação Indicativa: Livre
Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Entrada gratuita (sujeita à lotação do espaço)

Foto: Paulo Lacerda

Lidia Viber Créditos Delutu

O Espaço do Conhecimento UFMG terá programação especial Novembro Negro, mês especialmente dedicado à discussão de pautas antirracistas, em virtude do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. O equipamento – que integra o Circuito Liberdade, complexo cultural gerido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) – vai promover, juntamente com o Instituto Unimed-BH e Cemig, atividades lúdicas e encontros entre vozes repletas de diversidade, reafirmando o compromisso das instituições com a inclusão e a participação social.

Durante todo o mês de novembro, o museu vai reproduzir, em sua Fachada Digital, obras de Lidia Viber, artista negra nascida na Zona Leste de Belo Horizonte. Exibida para todos os transeuntes da Praça da Liberdade, a mostra “Reflexões Urbanas” reunirá uma seleção diversificada de criações de Lidia, indo desde murais e graffitis que exploram a dinâmica da vida urbana até telas que revelam um universo mais íntimo, através de técnicas mistas.

No próximo sábado (4/11), o Espaço do Conhecimento realizará o “Histórias da África de A a Z”, uma contação de histórias sobre diversas culturas do continente, em Akan, Banto, Iorubá e Zulu. O objetivo é contribuir para a reflexão das diferenças culturais presentes no território, desmistificando a ideia de uma África única e homogênea. A atividade, que integra o projeto “Sábado com Libras”, será acessível na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em português.

No domingo (5/11) será a vez da oficina “Jogos e Brincadeiras Africanas”, voltada para pessoas a partir de 5 anos. Utilizando como referência o livro “Brincadeiras Africanas para a Educação Cultural”, serão realizadas quatro brincadeiras com o objetivo de reconhecer as contribuições dos povos afrodiaspóricos para a formação da cultura afro-brasileira, além de possibilitar a brincadeira em um espaço museal.

Nos domingos seguintes (12 e 19 de novembro) acontecerá a oficina “Diversidade na Demasiado Humano”. Por meio de um percurso pela exposição de longa duração “Demasiado Humano”, o Núcleo de Ações Educativas e Acessibilidade apresentará importantes cientistas para os temas expostos no museu e que fazem parte de minorias sociais, como mulheres, pessoas negras, povos indígenas e LGBTQIA+. 

O último sábado de novembro será destinado ao projeto “Educação na Praça”, que receberá os membros do Coletivo Retomadas Epistemológicas, além de estudantes da UFMG, para debater sobre como educadores tratam questões étnico-raciais em sala de aula. Voltada para alunos de licenciatura, professores da educação básica, educadores de museus, a atividade pretende esmiuçar o papel da escola na reprodução do racismo, bem como elaborar estratégias de combate ao epistemicídio.

Para participar do próximo “Educação na Praça”, cuja lotação é de 40 pessoas, é necessário se inscrever por meio de formulário online. Para as demais atividades realizadas no interior do Espaço do Conhecimento, basta retirar ingresso gratuitamente na bilheteria do museu, que realiza a distribuição 2 horas antes do evento. A capacidade das salas do “Sábado com Libras: Histórias da África de A a Z” e da Oficina “Diversidade na Demasiado Humano” é de 20 pessoas, enquanto a da oficina “Jogos e Brincadeiras Africanas” é de 15 pessoas. 

A programação especial do Novembro Negro no Espaço do Conhecimento UFMG está em consonância com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10 – “Redução das Desigualdades”, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Serviço

Endereço do Espaço do Conhecimento UFMG: Praça da Liberdade, 700, Funcionários – Belo Horizonte 

Exibição na Fachada Digital: Reflexões Urbanas, por Lidia Viber 
Quando: de 1º a 30 de novembro
Horário: A partir das 18h
Onde: Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700 – Funcionários

Sábado com Libras: Histórias da África de A a Z 
Quando: 4/11 (sábado)
Horário: 14h
Duração aproximada: 1h
Ingressos: Retirada gratuita com 2 horas antes da atividade
Número de vagas: Até 20 participantes
Onde: 3° andar do Espaço do Conhecimento UFMG (Instalação “Cosmogonias”)

Oficina “Jogos e Brincadeiras Africanas”
Quando: 5/11 (domingo)
Horário: 15h
Público: A partir de 5 anos
Duração aproximada: 1h
Ingressos: Retirada gratuita com 2 horas antes da atividade
Número de vagas: Até 15 participantes
Onde: 5° andar (Hall) do Espaço do Conhecimento UFMG

Oficina “Diversidade na Demasiado Humano”
Quando: 12/11 e 19/11 (domingo)
Horário: 15h
Público: A partir de 5 anos
Duração aproximada: 1h
Ingressos: Retirada gratuita com 2 horas antes da atividade
Número de vagas: Até 20 participantes
Onde: Exposição “Demasiado Humano”, no Espaço do Conhecimento UFMG

Educação na Praça: Não quero mais estudar na sua escola que não conta a minha história 
Quando: 25/11 (sábado)
Horário: 14h
Público: Alunos de licenciatura, professores da educação básica, educadores de museus e demais públicos
Duração aproximada: 2h
Número de vagas: Até 40 participantes
Inscrições: https://forms.gle/LpkG3YgphjEvjCtv7  

Foto: Delutu

pianista Teo Gheorghiu foto schreyer t27

O pianista suíço-canadense Teo Gheorghiu realiza seu segundo programa com a Filarmônica de Minas Gerais para interpretar duas releituras: a de Liszt sobre Fantasia Wanderer, obra de Schubert, e a de Lutoslawski sobre o famoso tema de um dos Caprichos de Paganini. A apresentação acontece neste sábado (23/9), às 18h, na Sala Minas Gerais. Os ingressos custam de R$ 50 a R$ 175 e podem ser adquiridos no site da Filarmônica e na bilheteria da Sala Minas Gerais.

O maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, nos introduz à rica e densa sonoridade das cordas, nas variações feitas por Vaughan Williams sobre um tema de Thomas Tallis, e conduz a viagem por toda a orquestra na famosa obra de Britten sobre um tema de Purcell. Este é um concerto da série “Fora de Série”, que, em 2023, com o tema Segundas Opiniões, explora como compositores contribuíram com novas interpretações de obras de outros artistas. 

O projeto é apresentado pelo Governo de Minas Gerais e Ministério da Cultura, e conta o patrocínio da Porto Seguro e da ArcelorMittal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A realização é do Instituto Cultural Filarmônica, Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG), Ministério da Cultura e Governo Federal. O Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Fundação Clóvis Salgado, apoia o projeto.

Maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente titular 
Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.

Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo em Milão; na Dinamarca, a Filarmônica de Odense e na Argentina a Filarmônica do Teatro Colón.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Em 2023, estreou no Festival Casals com a Sinfônica de Porto Rico e voltou a se apresentar com a Orquestra Sinfônica Nacional da Colômbia, em Bogotá.

Teo Gheorghiu, piano 
Destinatário do prêmio Beethoven-Ring do Beethovenfest de Bonn em 2010 e o mais jovem pianista a receber a honraria, Teo Gheorghiu já se apresentou com as sinfônicas de Tóquio, Bilbao e Pittsburgh, a Royal Philharmonic e a Tchaikovsky Symphony, além da Orquestra Nacional Dinamarquesa. Ao longo da carreira, colaborou com regentes renomados, como Neville Marriner, Vladimir Fedoseyev, Matthias Pintscher e Alexander Shelley.

Foi vencedor do prêmio principal nas competições internacionais de piano Franz Liszt e San Marino, e, em 2017, recebeu o prêmio de melhor artista no Concurso Musical Internacional de Montreal. Nascido em 1992, na Suíça, Gheorghiu viveu a maior parte da vida em Londres, onde foi pupilo de Hamish Milne. Em 2022, lançou o álbum Roots, que demonstra seu atual interesse na tradição musical do Leste Europeu e especialmente da Romênia, terra de seus pais e do compositor George Enescu.

Repertório 
Ralph Vaughan Williams (Down Ampney, Inglaterra, 1872 – Londres, Inglaterra, 1958) e a obra Fantasia sobre um tema de Thomas Tallis (1911/1913, revisões 1918 e 1933)

Baseada em um salmo do compositor renascentista inglês Thomas Tallis, esta fantasia marca um momento distintivo na trajetória de Vaughan Williams: o surgimento de um estilo próprio do compositor. A partir desta obra, ele estabeleceu uma reputação que peças posteriores, como a Sinfonia Pastoral, Flos Campi e a Missa em sol menor, serviram para consolidar. Embora o tratamento do tema de Tallis por Vaughan Williams seja principalmente contemplativo, há momentos dramáticos e apaixonados na Fantasia.

Sua estreia se deu em 6 de setembro de 1910, no Three Choirs Festival, em Gloucester. A princípio, os críticos receberam o trabalho com frieza, o que fez com que Vaughan Williams o revisasse duas vezes: primeiro em 1913 e, depois, em 1919. Foi reconhecida tardiamente como uma obra-prima menor, e, desde então, tem sido uma das peças mais populares do compositor.

Franz Schubert (Viena, Áustria, 1797 – Viena, Áustria, 1828) e a obra Fantasia em Dó maior, D. 760, "Fantasia Wanderer" (1822), com orquestração de Franz Listzt, em 1851.

A Fantasia em Dó maior, D. 760 foi composta em novembro de 1822, ano de impressionante produção criativa para Schubert. Trabalho de qualidades singulares no catálogo do compositor vienense, destaca-se por sua exigência virtuosística e pelas explorações sonoras testadas ao longo de quatro intensos movimentos, marcados por uma estrutura cíclica e por ritmos dactílicos similares.

O apelido Fantasia Wanderer, pelo qual é mais conhecida, só veio anos mais tarde, e faz referência a outra obra do próprio Schubert: a canção Der Wanderer ("O andarilho"), de 1816, que lhe empresta o tema no qual se baseia o adágio de seu segundo movimento. A jornada espiritual evocada pela peça, bem como suas demandas ao solista, fascinou os músicos românticos, especialmente Franz Liszt, que produziu três arranjos orquestrais para ela. O primeiro deles, escrito em 1852 e publicado em 1868, se adequa tão perfeitamente à proposta de Schubert que parece ter sido pensado pelo próprio. Com elegância e maestria, Liszt consegue transformar a Fantasia Wanderer em um verdadeiro concerto para piano, retendo o sentimento itinerante e desbravador que define a inspirada composição original de Schubert.

Witold Lutoslawski (Varsóvia, Polônia, 1913-1994) e a obra Variações sobre um tema de Paganini (1941, revisão e orquestração 1978)

Entre os anos 1940 e 1944, na Varsóvia ocupada pelo exército nazista, o compositor polonês Witold Lutoslawski ganhava a vida se apresentando em cafés com o amigo e também compositor Andrzej Panufnik. O repertório da dupla incluía dezenas de arranjos originais para duo de piano, entretanto, praticamente todos foram destruídos durante a heroica, mas mal-sucedida Revolta de Varsóvia, entre agosto e outubro de 1944, quando os alemães devastaram a cidade após suprimirem os esforços da resistência polonesa.

Diante da ameaça, Lutoslawski fugiu para a casa de parentes no interior, mas só conseguiu levar consigo alguns poucos trabalhos, entre eles as Variações sobre um tema de Paganini. Construídas a partir do influente e dificílimo Capricho nº 24 em lá menor – que também serviu de inspiração para Rachmaninov (Rapsódia sobre um tema de Paganini, op. 43) e para Blacher (Variações para orquestra sobre um tema de Paganini, op. 26) –, as Variações de Lutoslawski transcrevem para dois pianos a abordagem virtuosística da composição original para violino, e são, hoje, uma de suas obras mais executadas. Anos mais tarde, em 1978, Lutoslawski revisitou o próprio trabalho para escrever um novo arranjo, dessa vez para piano e orquestra. Essa versão acrescenta influências de Bartók e Prokofiev ao piano e confere vitalidade à orquestra com articulações e coloridos modernos, inspirados em Ravel e na música popular.

Benjamin Britten (Lowestoft, Inglaterra, 1913-1976) e a obra Guia orquestral para jovens: Variações e fuga sobre um tema de Purcell (1946)

As inquestionáveis qualidades didáticas de Guia orquestral para jovens tornaram-na um clássico do repertório utilizado para iniciação no universo da música sinfônica, bem como um dos trabalhos mais celebrados de Benjamin Britten. No início de 1945, o governo britânico convidou o compositor para escrever a trilha sonora de um documentário educativo voltado para o público infantil, chamado Os instrumentos da orquestra.

Britten escolheu um tema em ré menor de seu conterrâneo Henry Purcell (nascido no século XVII), parte da música incidental composta para a peça Abdelazer, de Aphra Behn, e construiu uma série de variações, cada uma delas ressaltando as características de um grupo de instrumentos da orquestra – por isso o outro nome da obra, Variações e fuga sobre um tema de Purcell. As variações começam com os instrumentos de sopro, seguidos pelas cordas e a harpa, depois pelos metais e, por fim, a percussão. Como encerramento, a mesma sequência é repetida em uma fuga vibrante e inspirada.

O filme teve estreia em novembro de 1946, mas, devido a sua clareza e objetividade, o Guia orquestral para jovens rapidamente ganhou vida própria, juntando-se a O Carnaval dos animais (1886), de Saint-Saëns, e a Pedro e o lobo (1935), de Prokofiev, como exemplos primorosos de trabalhos capazes de apresentar, para crianças e adultos, a beleza e a riqueza de um conjunto orquestral.

Serviço
Fora de Série - Segundas Opiniões
Data: 23/9 (sábado)
Horário: 18h
Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto - Belo Horizonte
Ingressos: R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Palco), R$ 90 (Balcão Lateral), R$ 120 (Plateia Central), R$ 155 (Balcão Principal) e R$ 175 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores. Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Funcionamento da bilheteria:
Dias sem concerto
3ª a 6ª — 12h a 20h
Sábado — 12h a 18h
Dias com concerto
12h a 22h — quando o concerto é durante a semana
12h a 20h — quando o concerto é no sábado
09h a 13h — quando o concerto é no domingo
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Foto: Schreyer

Ópera Matraga FCS Crédito Guto Muniz 2

A Ópera Matraga, que esteve em cartaz no Palácio das Artes até o último domingo (29), foi um evento carbono neutro. A neutralização das emissões de CO2 será realizada pela ZeroCarbon, startup mineira com foco em sustentabilidade, que adotou a medida por entender a importância desta ação cultural realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado.

“Realizar a neutralização da ópera Matraga é mais do que um prazer. Já se foi o tempo em que meio ambiente e sociedade eram tratados de formas distintas. O futuro é socioambiental! E para falar de sociedade, de pessoas, a cultura é uma parte fundamental. É preciso olhar dentro de nós e entender o elo e a conexão para cuidar e proteger. Por isso acreditamos que é impossível falar em sustentabilidade sem falar em cultura. As duas coisas andam juntas e de mãos dadas”, diz Danielli Latini, analista ambiental da ZeroCarbon.

Inspirada no conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga, do livro Sagarana, de João Guimarães Rosa (1908-1967), a ópera Matraga estreou na quarta-feira (25/10), no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Além desta data, houve apresentações na sexta-feira (27/10), sábado (28/10) e domingo (29/10).

A nova produção da Fundação Clóvis Salgado contou com libreto e música de Rufo Herrera – artista que, neste ano, completou 90 anos. O espetáculo também teve participações mais que especiais dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado: Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) e Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA), além de grande elenco de solistas e a narração do ator Gilson de Barros, conhecido pela atuação inspirada no universo rosiano.

Matrága teve apresentação do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, e Ministério da Cultura. As atividades da fundação têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Foto: Guto Muniz

Bonecas de Barro CAP

Nesta quinta-feira, dia 21 de setembro, a partir das 19h, o Centro de Arte Popular inaugura a nova exposição temporária “Bonecas de barro: o viver do Vale”, com curadoria de Uiara Azevedo e Renata Fonseca. A mostra destaca a produção cultural do Vale do Jequitinhonha, reconhecida como Patrimônio Cultural do estado em 2018, a partir das bonecas feitas em cerâmica por mulheres de diferentes regiões do Vale. A proposta é valorizar o papel fundamental das artesãs nesse ofício ancestral, cujas habilidades preservam tradições valiosas e contribuem para a independência financeira delas e para o sustento de suas famílias.

O público poderá conferir de perto os trabalhos de Gloria Maria Andrade, Andreia Andrade e Mercinda Severa Braga, filha, neta e nora, respectivamente, de Dona Isabel, precursora na produção das bonecas de barro. Também estarão expostas as obras de Maurina Pereira dos Santos (Teca) e Aneli Brandão, do distrito de Santana do Araçuaí, em Ponto dos Volantes, e Maria José Gomes da Silva (Zezinha) e Irene Gomes, de Coqueiro Campo, localidade de Minas Novas.

“As bonecas do Vale do Jequitinhonha são mais do que simples objetos artísticos. São testemunhas da resiliência, criatividade e identidade cultural das mulheres que as criam. Elas não apenas representam quem as criou, mas também simbolizam a beleza que pode surgir da conexão profunda entre a arte e a vida, entre o barro e a criatividade e entre as mulheres e sua terra”, dizem Uiara Azevedo e Renata Fonseca no texto curatorial da exposição.

A exposição "Bonecas de Barro: o Viver do Vale" é uma iniciativa inserida no contexto da 17ª Primavera dos Museus, evento anual promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) em que museus e instituições culturais de todo o país engajam-se em programações relacionadas a um tema específico. Este ano, o tema escolhido é "Memórias e Democracia: Pessoas LGBT+, Indígenas e Quilombolas".

Centro de Arte Popular

Localizado nas adjacências da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. O acervo é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens.

O Centro de Arte Popular integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço
Exposição temporária “bonecas de barro: o viver do vale”
Abertura: 21 de setembro de 2023
Horário: 19h
Período de Visitação: 21 de setembro a 22 de outubro
Local: Centro de Arte Popular – Rua Gonçalves Dias, 1608, Lourdes – Belo Horizonte
Horário de Funcionamento: Terça a sexta-feira, das 12h às 18h30 | Sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h.
Facebook: facebook.com/centrodeartepopular.mg
Instagram: instagram.com/centrodeartepopular

carnavaldaliberdade

 Um incentivo de R$ 5 milhões para o Carnaval de Minas Gerais, uma das maiores festas populares do Brasil, foi anunciado na tarde desta sexta-feira (27) pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com a Cemig, em um evento na casa de shows Autêntica com a presença de artistas e representantes de blocos e escolas de samba. O edital Carnaval da Liberdade Cemig 2024 vai contemplar projetos artísticos com temática carnavalesca já aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura ou que irão se inscrever no mecanismo, o que já pode ser feito a partir de agora.

 As inscrições são gratuitas e serão encerradas às 23h59 do dia 30 de novembro. Podem participar pessoas físicas e/ou jurídicas (com ou sem fins lucrativos), blocos, blocos caricatos, grupos e bandas de marchinhas e escolas de samba. Quem ainda não submeteu seu projeto à lei de incentivo deve cadastrar as propostas na plataforma da Secult até o dia 30/11. Feito o registro, o proponente terá de preencher o cadastro no formulário da Cemig no site www.cemig.com.br.

 A comissão julgadora fará a análise técnica dos projetos entre os dias 27 de outubro e 15 de dezembro. A previsão é de que o resultado preliminar seja divulgado em 18 de dezembro. O prazo de habilitação dos projetos selecionados, após prazo recursal, será entre os dias 21 de dezembro e 5 de janeiro de 2024. A expectativa é de que o resultado definitivo dos projetos aprovados seja publicado no dia 8 de janeiro do ano que vem

 O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, celebrou o lançamento do edital Carnaval da Liberdade e o consequente impacto positivo para o Carnaval de Minas Gerais. “Vamos atrair mais turistas para o Carnaval de BH e de Minas Gerais, um território diverso culturalmente. A promoção irá acontecer em todo o estado. O Carnaval é o maior fenômeno da economia de criatividade que nós temos atualmente em Minas. Números do ano passado dão conta de que mais de R$ 1 bilhão veio em retorno aos municípios que realizaram a festa, com especial atenção para BH, e isso gera emprego e renda. O edital é uma política de Estado que contempla toda a cadeia produtiva dessa grande festa”, destacou Oliveira.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo também anunciou que o Governo de Minas, após ouvir e atender reivindicações dos blocos, irá disponibilizar um espaço para ensaios no Centro Mineiro de Referência em Resíduos, localizado na avenida dos Andradas, na região Leste de BH.

A diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, ressaltou a importância do Carnaval de Minas Gerais para a economia e o turismo no estado: “Hoje é um dia muito especial. Quero convidar todo mundo para mostrarmos, mais uma vez, a força de Minas Gerais. Estamos contribuindo com o desenvolvimento do nosso estado, com o turismo e a geração de emprego e renda. Entendemos que apoiar a cultura mineira é, também, impulsionar a economia local. Os hotéis ficam cheios, os bares e restaurantes enchem de foliões. É a cultura gerando emprego e renda para a população em Minas”.

Etapas e critérios do edital

As iniciativas contempladas com o incentivo de R$ 5 milhões, valor que supera em 20% o montante viabilizado no mesmo edital para 2023, vão desenvolver as atividades nas diferentes cidades das várias regiões de Minas Gerais durante a folia, proprocionando desenvolvimento econômico e turístico em todo o estado.

A seleção dos projetos aprovados nos termos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura será realizada em três etapas: a de análise dos projetos, publicação do resultado preliminar e fase de recurso; a segunda será de análise documental da regularidade e adequação dos documentos; e, por fim, a terceira etapa é a da divulgação do resultado definitivo.

Para seleção das propostas, serão utilizados critérios como cumprimento dos requisitos, apresentação do custo per capita (valor total do projeto dividido pela estimativa de público), adequação e aderência em relação ao tema Carnaval da Liberdade, exequibilidade da proposta, criatividade e inovação e acessibilidade e inclusão.

O presidente da Liga dos Blocos de Santa Tereza, Kerison Lopes, também comemorou a iniciativa, que marca, segundo ele, o pontapé inicial da folia do ano que vem: “O Carnaval de 2024 teve seu lançamento hoje com essa iniciativa da Cemig, que apresenta o edital de fomento ao Carnaval, imprescindível para colaborar com os blocos de rua, blocos caricatos e escolas de samba, que são os trabalhadores que promovem de fato o Carnaval. A Cemig e o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, têm um papel fundamental na realização do Carnaval de BH e Minas Gerais”.

Foto: Renata Garboci

Mostra Deficiência em Tela Intocáveis Crédito Divulgação

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), inaugura, durante o Setembro Verde, o projeto Caminhos da Inclusão, com programação voltada para a acessibilidade, a afirmação dos direitos das pessoas com deficiência e a democratização do acesso às atividades da instituição. São várias ações e eventos gratuitos, todos com foco nas experiências e demandas de pessoas com as mais diversas condições, sejam físicas, cognitivas ou de sentido.

Entre os destaques estão a mostra de cinema Deficiência em Tela, no Cine Humberto Mauro; os concertos e shows com acessibilidade no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes e no Parque Municipal Américo Renné Giannetti; a exposição acessível “Um País Chamado Pará”, na CâmeraSete; visitas guiadas em Libras no Palácio da Liberdade; além da programação inclusiva no Centro Cultural Banco do Brasil, no Memorial Minas Gerais Vale e em outros equipamentos do Circuito Liberdade, gerido pela FCS. Também integra a programação o Festival Acessa BH, em parceria com a Fundação Clóvis Salgado.

Inclusão e acessibilidade são o tema da mostra “Deficiência em Tela”, em cartaz no Cine Humberto Mauro até a próxima segunda-feira (25/9). Com mais de 20 filmes e variadas ferramentas de acessibilidade, a curadoria feita por Sara Paoliello traz ampla seleção de curtas e longas-metragens marcados pela diversidade de narrativas e gêneros. A mostra convida o público a mergulhar em obras que refletem as complexidades da experiência das deficiências. Como medida prática de inclusão, o acesso ao Palácio das Artes pelo Parque Municipal Américo Renné Giannetti será temporariamente aberto.

Já na CâmeraSete – Casa de Fotografia de Minas Gerais, a exposição “Um País Chamado Pará”, aberta a visitações até 30/9 (sábado), tem trazido à galeria diversos serviços oferecidos às pessoas com deficiência, como piso tátil, catálogo em braile, audiodescrição e atendimento em Libras (Língua Brasileira de Sinais). A galeria fica aberta de terça a sábado, das 9h30 às 21h.

Os concertos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) e do Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) também têm dado o exemplo quando o assunto é diversidade e inclusão. A Fundação Clóvis Salgado disponibiliza, nestes e em outros eventos, profissionais intérpretes de Libras – tanto para a tradução simultânea das apresentações quanto para orientação ao público surdo nos espaços que dão acesso ao Grande Teatro Cemig Palácio das Artes ou à plateia ao ar livre, no caso dos eventos da série Concertos no Parque.

Em setembro, o público com deficiência terá a oportunidade de acompanhar, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, o talento da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) unido à genialidade de um dos maiores letristas do país. O conjunto de instrumentistas interpreta, às 10h30 do dia 24/9 (domingo), e sob regência do maestro convidado Marcelo Ramos, a Suíte do Cigano, composição erudita criada por Márcio Borges – integrante do célebre Clube da Esquina –, em parceria com a renomada maestra Claudia Cimbleris.

As ações de inclusão continuam nos próximos meses, com destaque para as medidas de acessibilidade durante a grande ópera Matraga, que em outubro traz a obra de Guimarães Rosa ao Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, reafirmando o compromisso da FCS com uma produção cultural feita para todos. O Setembro Verde na Fundação Clóvis Salgado recebe ainda o Festival Acessa BH, evento que chega à sua 3ª edição, colocando as pessoas com deficiência no centro dos debates e das práticas inclusivas.

O Teatro João Ceschiatti será o palco, nas noites dos dias 15/9 (sexta-feira), 16/9 (sábado), 17/9 (domingo), 22/9 (sexta-feira) e 23/9 (sábado), de cinco espetáculos que tratam das histórias e vivências de pessoas com deficiência, colocando-as como protagonistas e proporcionando, também, ao público com deficiência, a possibilidade de fruição artístico-cultural.

Os ingressos para os espetáculos teatrais podem ser retirados gratuitamente na bilheteria do Palácio das Artes, a partir de uma hora antes de cada apresentação. De forma a aprimorar a experiência dos espectadores, o Teatro João Ceschiatti ganhou estrutura mais apropriada para receber pessoas cadeirantes. Os espaços estão mais confortáveis, com maior independência para o cliente e uma rampa com uma inclinação mais adequada. Agora, o Teatro conta com três lugares reservados para pessoas que fazem uso de cadeiras de rodas.

Concertos no Parque Cobra Coral Crédito Paulo Lacerda

Festival Acessa BH

As exibições em parceria com o Festival Acessa BH ocorrerão em vários dias no Cine Humberto Mauro. Nesta quarta-feira (20/9), a partir das 17h45, será exibido o premiado filme Meu nome é Daniel (2018), dirigido por Daniel Gonçalves, quem estará presente comentando a sessão. Logo depois, às 19h30, entrarão em tela quatro curtas-metragens de três estados do país, comentados pelos respectivos diretores e com mediação de Sara Paoliello, produtora do Cine Humberto Mauro, pesquisadora e pessoa com deficiência.

No sábado (23/9), às 17h15, o Hall de Entrada do Cine Humberto Mauro receberá a performance “A operária”, dos artistas Brisa Marques e Samuel Samways, com recursos de Libras e audiodescrição. Às 18h do mesmo dia acontecerá uma sessão especial do tradicional programa Cineclube Acessível, com o filme brasileiro “O artista e a força do pensamento (2021)”, dirigido por Elder Fraga.

O Cineclube Acessível oferece sessões mensais comentadas por profissionais especializados no assunto, a fim de promover um diálogo crítico e informativo sobre a acessibilidade no cinema. A exibição de setembro será comentada pelo curador, diretor e produtor Marcelo Cesar Silva. As duas sessões contarão com os recursos de Libras, legendas e audiodescrição. Os ingressos para as exibições podem ser retirados na bilheteria do Cine Humberto Mauro, a partir de uma hora antes de cada sessão.

Acessibilidade como política permanente

Estas ações de acolhimento das pessoas com deficiência têm se tornado uma política permanente. Entre julho e agosto de 2023, a Fundação Clóvis Salgado promoveu curso de Libras para capacitar servidores envolvidos no atendimento ao público. A iniciativa, conduzida pela servidora do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) e estudante de Libras Léia Araújo, reuniu funcionários de diversos setores da instituição, com foco na melhoria do atendimento às pessoas com deficiência. O curso resultou na formação de um grupo virtual permanente, no qual os participantes (funcionários e servidores das áreas de Limpeza, Segurança, Manutenção e Administração) têm tido encontros mensais para praticarem a Língua Brasileira de Sinais.

Além desta iniciativa, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na reforma de banheiros e elevadores de acessibilidade. O Palácio das Artes conta com rampas na entrada e banheiro acessível. Já o Cine Humberto Mauro dispõe de rampa na entrada, dois assentos acessíveis na lateral esquerda – um para pessoas obesas, outro para pessoas com mobilidade reduzida –, e quatro vagas para cadeiras de rodas na parte traseira do cinema.

O público com deficiência pode, ainda, utilizar as vagas exclusivas do estacionamento do Palácio das Artes, com entrada pela avenida Carandaí, bastando apresentar a credencial para estacionamento especial/reservado emitida pela prefeitura da cidade (ou do estado, caso a prefeitura não ofereça este serviço) onde a pessoa reside. Outra iniciativa de inclusão já estabelecida no calendário da Fundação Clóvis Salgado contempla o Prêmio Humberto Mauro, edital da FCS em parceria com o BDMG Cultural, e que visa incentivar a produção audiovisual em Minas Gerais. A seleção investe na tradução para Libras e na realização de audiodescrição e LSE (legendas para surdos e ensurdecidos) em todos os filmes premiados.

Circuito Acessível

Os vários equipamentos do Circuito Liberdade mantêm um conjunto de medidas para promover a acessibilidade e a inclusão de pessoas com deficiência, que podem ser acessadas na íntegra no site do Circuito ou nas redes sociais. O Palácio da Liberdade, por exemplo, realiza duas visitas mediadas com interpretação simultânea para a Língua Brasileira de Sinais, nos dias 22/09 (sexta-feira) e 30/9 (sábado), sempre às 14h, para grupos de até 15 pessoas.

O Festival Acessa BH também chega ao Palácio da Liberdade, trazendo dois espetáculos que conectam a dança à diversidade de corpos. No dia 22/9, a partir das 16h, os Jardins do Palácio da Liberdade recebem Adaptat. No dia 30/9, no mesmo espaço, a Cia Ananda apresenta Andanças Urbanas, às 11h e 16h.

No Memorial Minas Gerais Vale acontece, das 13h do dia 16/9 (sábado) às 2h do dia 17/9 (domingo), a Virada Criativa do Memorial. Atrações variadas tomam conta do interior do espaço e do seu entorno em cerca de 12 horas de programação, que conta com shows musicais, performances, intervenções, oficinas, teatro, cinema e muitas outras atrações, incluindo alguns eventos com acessibilidade em Libras.

Para celebrar o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência (21/9), o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) vai dedicar uma semana com ações que evidenciam a importância da acessibilidade cultural para uma sociedade mais igualitária. As atividades, realizadas de 16/9 (sábado) a 22/9 (sexta-feira) e que envolvem contação de histórias, bate-papos, visitas e palestras, serão conduzidas por educadores e artistas que têm deficiência, e contarão com ferramentas de acessibilidade como a interpretação para Libras.

Já o Espaço Cultural da Escola de Design UEMG realiza as palestras Natal Inclusivo, no dia 27/9 (quarta-feira), e Museus são lugares sensacionais. Mas para quem?, em 28/9 (quinta-feira). Os dois encontros acontecerão a partir das 19h, no Mezanino da Escola de Design, dentro do programa Cultural do Acessível. O seminário “Diálogos e parcerias no Memorial Minas Gerais Vale: reflexões sobre acessibilidade nas visitas mediadas” ocorre no dia 21/9 (quinta-feira), entre as 15h30 e as 16h30, e integra a II Jornada de Educação em Museus (19/09 a 22/09), que tratará da inclusão, entre outros temas.

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal também promove uma conversa acerca das confluências entre cultura e acessibilidade. A Instituição possui diversas estruturas de acessibilidade, como elevador, exposições acessíveis (mobiliário, amostras táteis e audiodescrições), mediação e receptivo em Libras, banheiros acessíveis e exposições especiais. Entre elas estão o tour virtual com ferramenta de Libras e audiodescrição e o Circuito Acessível Pedras Sabidas, em exposição permanente e que gerou interfaces interativas que permitem aos visitantes tocarem amostras minerais da coleção e acionarem conteúdos inclusivos, tais como vídeos com imagens ampliadas, áudios, textos e interpretação em Libras.

Um País Chamado Pará Crédito Paulo Lacerda 1

O Espaço do Conhecimento UFMG também promove, ao longo do mês, a programação Setembro da Inclusão, com diversas atividades para o público surdo, além de ações e eventos voltados para pessoas do espectro autista. São oficinas, visitas mediadas e observações astronômicas, dentre outras atividades gratuitas oferecidas pelo museu.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, por sua vez, mantém e aprimora há mais de 50 anos o atendimento a pessoas com deficiência visual por meio do Setor Braille, referência no atendimento a este público. No espaço, que funciona de segunda a sexta, das 08 às 18h, o público com deficiência visual tem acesso garantido à informação e à literatura, com diversos livros, periódicos, revistas e materiais acessíveis em áudio e em Braille, bem como a diversos filmes com audiodescrição.

Estão disponíveis, também, vários equipamentos para uso dentro da instituição (linha Braille, computadores com leitores de tela e acesso à internet, lupas eletrônicas, máquinas Perkins, regletes, equipamento de visão artificial, OrCam MyEye). São promovidos ainda estudos, orientação para pesquisas e leitura viva-voz por meio de trabalho voluntário, auxílio em inscrições para concursos e diversas atividades de incentivo à leitura (Tempo Para Ler, Clube de Leitura, Café com Poesia etc.). Há, também, palestras voltadas ao interesse das pessoas com deficiência visual.

Arte e cultura para todos

A Fundação Clóvis Salgado não abre mão da defesa da cultura enquanto um bem público, ao alcance de todos. O ano de 2023 tem sido marcante para este compromisso com a diversidade. Programações como o Abril Indígena no Palácio da Liberdade, a Batalha Drag de LipSync, o show Nomade Orquestra convida Kaê Guajajara, a mostra O Cinema de Ousmane Sembène e a exposição Jequitinhonha: Origem e Gesto, além da plataforma cineHumbertoMauroMAIS, entre outros, demonstram a abertura da instituição para as mais variadas linguagens, abordagens, localidades e subjetividades artísticas, de todos e para todos.

Neste sentido, o Cefart também cumpre um papel de relevância, tanto organizando cursos complementares que tematizam questões étnico-raciais, diversidade sexual e direitos das pessoas com deficiência quanto incluindo estas temáticas no currículo dos alunos que frequentam os cursos regulares. Em março de 2023, foram realizadas pelo menos três iniciativas, entre cursos e aulas abertas, abordando as intersecções entre acessibilidade e arte/cultura. Para o segundo semestre deste ano, estão previstos ciclos de atividades com palestras, oficinas, rodas de conversa e apresentações artísticas com a temática de inclusão e diversidade, a serem realizadas mensalmente como ação continuada.

Fundação Clóvis Salgado

Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. 

A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Serviço
Informações para o público: (31) 3236-7400

Fotos: Paulo Lacerda e Divulgação

faop

 

Um edifício construído no início do século XX, onde já funcionou a antiga cadeia pública e uma delegacia, mas inutilizado desde 2008, será um novo espaço para a arte e o restauro em Guaxupé, localizada no Sul de Minas. Nesse local, funcionará a partir de agora a FAOP – Guaxupé, a qual foi inaugurada nessa quinta-feira (26), pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da FAOP, em parceria com o município.

Esta será a segunda unidade da Fundação fora de Ouro Preto, onde a instituição atua desde 1968. A primeira foi aberta em 2021, em Paracatu, cidade situada na região Noroeste do estado. A iniciativa demonstra o trabalho realizado pelo Governo do Estado em promover a descentralização de suas ações, fomentar a cultura e ampliar o acesso dos mineiros à educação e à formação artística.

“Isso significa muito, representa um sonho antigo da cultura, o qual está descrito no Plano Estadual de Cultura. Este reúne demandas de toda a comunidade e, sobretudo, atende às leis do Sistema Nacional de Cultura. O objetivo é descentralizar, levar as artes e as escolas onde o acesso é restrito. A FAOP ficou circunscrita por 50 anos somente em Ouro Preto, e Ouro Preto é um celeiro de arte. Quando a FAOP vai para o interior, ela leva Ouro Preto, leva a mineiridade e abraça as Gerais”, pontua Oliveira.

A FAOP – Guaxupé oferecerá atividades culturais e também cursos formativos relacionados à arte e ao patrimônio, dentre outros conhecimentos e saberes, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades, para a educação patrimonial e para a preservação dos bens históricos. O objetivo é transformar vidas, criando oportunidades de geração de emprego e renda para as pessoas de todas as idades.

No município, a FAOP já participa de projetos desde 2021, quando apoiou a exposição e o Concurso Regional de Presépios promovido no local. A partir de 2022, iniciou junto com a prefeitura, o programa Pertencimento, Identidade, Patrimônio e Arte (PIPA), o qual já viabilizou cursos de pintura, desenho, mostras de filmes e também um mapeamento cultural e artístico dos agentes culturais de Guaxupé.

Entre 2022 e 2023, 31 estudantes participaram da 1ª edição do Programa PIPA Jovem, que ofereceu atividades de formação e qualificação profissional no âmbito da cultura, da arte, do artesanato e do patrimônio. Adolescentes de 15 e 16 anos, que integram o Programa Juventude Positiva (PJP), também tiveram aulas de Desenho e Pintura; e de Auxiliar de Conservação de Bens Culturais. A 2ª edição dos cursos começará no próximo dia 30/10.

Neste ano, a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) celebra 55 anos de história, e a inauguração da FAOP-Guaxupé se insere nas ações comemorativas dessa trajetória dedicada à cultura, à arte e à preservação do patrimônio. Além dessa, outras unidades estão fase de implantação: Santa Luzia, na região metropolitana de BH; Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto; e Belo Horizonte.

Foto: Asscom Secult

Paz em todas as línguas Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Em tempos tão confusos nos quatro cantos do mundo, refletir sobre a paz é tarefa das mais urgentes. Pensando nisso, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais recebe a exposição “Paz em todas as línguas”, apresentada pela organização Brahma Kumaris. A abertura acontecerá às 10h desta quinta-feira, 21 de setembro, data em que se comemora o Dia Internacional da Paz. A mostra ficará em cartaz na Passarela Cultural, no prédio Anexo Professor Francisco Iglesias, até 27 de outubro. A entrada é franca.

O propósito da exposição é oferecer inspiração e também algumas pistas sobre a verdadeira natureza e o poder da paz que cada indivíduo já carrega em si. Ela pretende mostrar um “espaço interior”, onde sempre se poderá encontrar paz. Cada ser humano é um ‘pacificador’ em potencial no mundo de suas casas e de seu trabalho, bem como no próprio mundo. Mas primeiro é preciso redescobrir a paz interior e conhecer seu poder. É uma descoberta razoavelmente fácil, mas que requer uma tomada de consciência.

A mostra conduz o visitante a duas experiências: uma contemplativa e outra mais interativa. A “Paz em todas as línguas”, obra que dá nome à exposição, consistem em diversas caixas nas quais se pode ler depoimentos de jovens de várias partes do mundo compartilhando suas experiências de como pacificam suas vidas.

Entre as obras do espaço contemplativo, o destaque vai para a “Oceano de Conhecimento”. São oito telas penduradas sobre um imenso painel do oceano, que trazem reflexões sobre alma e matéria (consciência de paz), de onde viemos e para onde vamos (a morada da paz), a lei da causa e efeito (ações de paz), entre outras indagações inerentes à condição humana.

As instalações e obras interativas e imersivas prometem encantar, surpreender e inspirar o público a assumir também a tarefa de se tornar um pacificador. Ao entrar neste espaço, o visitante encontra um ambiente lúdico e divertido, com uma imensa projeção audiovisual em Stop Motion chamada “E assim deve ser – Que essa canção traga paz!”.

Há ainda a instalação “A tenda da paz / Gire a paz em silêncio”, que consiste em uma tenda branca de meditação com iluminação e música ambiente; a obra “Pinte a Paz”, em que as pessoas podem colorir um painel na parede enquanto pensam no tema; e a “Pacifique sua Vida”, que propõe ao público girar uma roda na parede e identificar as áreas da vida que necessitam ser pacificadas, entre outras.

Palestra gratuita no Dia Internacional da Paz

No dia de abertura da exposição (21/9), às 19h, haverá ainda uma palestra no Teatro José Aparecido de Oliveira, no prédio principal da Biblioteca Pública de Minas Gerais. A conferência será ministrada por Goreth Dunningham, coordenadora de uma unidade da Brahma Kumaris em Salvador, e Alex Pochat, professor de Raja Yoga pela Brahma Kumaris.

Goreth Dunningham, que escreveu dois livros, é graduada em comunicação e design de moda e editora da revista Om Line. Alex Pochat possui doutorado em música pela UFBA.

Sobre a Brahma Kumaris

A Brahma Kumaris é um movimento espiritual difundido por mais de 110 países, com sede em Mount Abu (Índia) e escritórios em Londres (Reino Unido), Moscou (Rússia), Nairóbi (Quênia), Nova York (EUA) e Sidney (Autrália). A BK promove meditação, prática filosófica da Raja Yoga, retiros espirituais, iniciativas ambientais, projetos educativos, culturais e artísticos.

Serviço
Serviço: Exposição "Paz em todas as línguas"
Local: Passarela Cultural – Prédio Anexo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Professor Francisco Iglesias
Endereço: Rua da Bahia, 1899 - Segundo andar
Abertura: 21 de setembro 10h
Exposição: de 22 de setembro a 27 de outubro
Visitação: de segunda a sexta, das 10h às 16h
Informações: www.bibliotecapublica.mg.gov.br
Entrada franca

Palestra de Abertura da Exposição "Paz em todas as línguas”
Local: Teatro José Aparecido de Oliveira – Biblioteca Pública de Minas Gerais
Endereço: Praça da Liberdade, 21, Savassi
Data: 21 de setembro
Horário: 19h
Entrada franca

Concerto Museu Mineiro 06
O Museu Mineiro recebe, nesta quinta-feira (26), o Grupo de Choro da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), a partir das 19h. A apresentação, que tem entrada gratuita, é a primeira de uma série de concertos que serão realizados mensalmente no museu em parceria com a Escola de Música. No repertório, especialmente selecionado para o evento, estarão presentes as seguintes canções: “Ainda me recordo” (Pixinguinha/ Benedito Lacerda); “Gaúcho” (Chiquinha Gonzaga); “Cantar” (Godofredo Guedes); “Um Chorinho em Cochabamba” (Eduardo Neves); “Cheguei” (Pixinguinha / Benedito Lacerda); “Doce de Coco” (Jacob do Bandolim); “Arrasta Pé” (Carlinhos 7 Cordas); “Treze de Dezembro” (Luiz Gonzaga / Luiz Dantas); “Benguelê” (Pixinguinha) e “Carioquinha” (Waldir Azevedo).

Grupo de Choro da Escola de Música /UEMG

O Grupo de Choro é, ao mesmo tempo, um projeto de extensão permanente da ESMU/UEMG e uma disciplina optativa oferecida aos três cursos de graduação da instituição. Os trabalhos da prática musical em conjunto, da improvisação e das especificidades interpretativas do choro e da música popular brasileira são o foco central de suas atividades.

O grupo faz parte das atividades da Escola de Música desde 2004, quando se praticava uma roda de choro semanal espontânea. Uma vez identificada como uma importante prática do gênero, a roda passou a ser realizada de maneira regular como disciplina e projeto de extensão.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti, entre outros.

Atualmente, o Museu Mineiro exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia”, de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:

Concerto no museu: apresentação da Grupo de Choro da Escola de Música/UEMG
Data: 26 de outubro de 2023
Horário: 19h (entrada gratuita)
Local: Museu Mineiro (Avenida João Pinheiro, 342 - Circuito Liberdade)

Noticia Secult

Museus e instituições culturais do Estado de Minas Gerais participam da 17ª Primavera dos Museus, que ocorre desta segunda-feira (18) até domingo (24/9). O tema desta edição é “Memórias e Democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”. A proposta é estimular os museus, detentores e promotores da memória, da cultura e das artes a contribuírem para o reconhecimento, a valorização e o protagonismo das pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas na produção das suas próprias memórias.

Neste sentido, as instituições do Governo do Estado de Minas Gerais – Museu Mineiro, Centro de Arte Popular, Museu Casa Guimarães Rosa, Museu Casa Alphonsus de Guimaraens e Museu Casa Guignard - promovem uma série de ações a fim de contribuírem para a formação de um outro olhar sobre suas coleções e iniciar um processo sincero de escuta, revisão e reparação.

A Primavera dos Museus é promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e envolve museus e instituições culturais em todo o país. A iniciativa ocorre anualmente, sempre no início da estação da primavera.

Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais promove ciclo de palestras

Como parte da programação da 17ª Primavera dos Museus, o Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais um ciclo de palestras especial abordando temas sobre pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas. Todas as conferências são gratuitas e online, por meio da plataforma Microsoft Teams, bastando fazer inscrição por meio do link correspondente.

PROGRAMAÇÃO PRESENCIAL DOS MUSEUS ESTADUAIS

MUSEU MINEIRO | BELO HORIZONTE

Roda de Conversa “Museu, Memória e Diversidade de Gênero: diálogos possíveis”
Data:
20 de setembro de 2023
Horário: 14h30 às 16h
Local: Museu Mineiro - Avenida João Pinheiro, 342, Circuito Liberdade / Belo Horizonte

A formação tem como intencionalidade repensar e discutir o lugar da diversidade de sujeitos e corpos dentro do museu, com destaque para a população LGBTQIAPN+. Historicamente, as expressões de gênero que escapam da heteronormatividade binária são lidas como abjetas, dissidentes e precarizadas, sendo, portanto, obliteradas de seus direitos de cidadania. Nesse sentido, é fundamental resgatar memórias, histórias, objetos, discursos e práticas de valorização da diversidade por meio de uma política de aliança entre corpos com diferentes marcadores sociais como gênero, raça, idade, classe social, deficiência, território entre outros. Visibilizar e protagonizar as diferenças de uma cultura é um importante passo em direção à uma sociedade que se pretenda democrática e cidadã.

Mediadores:
Cláudio Eduardo Resende Alves: Gestor de Políticas Públicas da Secretaria Municipal de Educação de BH - Núcleo de Educação, Cultura e Cidadania
Rebeca Cristina Lloyd: Gestora de Políticas Públicas da Secretaria Municipal de Educação de BH - Núcleo de Educação, Cultura e Cidadania.

CENTRO DE ARTE POPULAR | BELO HORIZONTE

Abertura da exposição temporária “ Bonecas de barro: o viver do Vale”
Data: 21 de setembro de 2023
Horário: 19h
Período de visitação: 21/09 a 22/10/2023
Local: Centro de Arte Popular - Rua Gonçalves Dias, 1608, Circuito Liberdade/ Belo Horizonte
Curadoria: Uiara Azevedo e Renata Fonseca

Noivas, mulheres grávidas, mulheres com vestidos enfeitados, mulheres carregando e amamentando seus filhos, essas são algumas das personagens presentes nas bonecas de cerâmica do Vale do Jequitinhonha, que carregam consigo uma verdadeira história de lutas e conquistas de mulheres que encontraram na produção das peças de cerâmica o sustento de sua família.

A Exposição “Bonecas de barro: o viver do Vale” apresenta um acervo de 23 bonecas que estavam em exibição na sede da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e que passam a integrar o acervo do Centro de Arte Popular.

Oficina “Flores de papel”
Data: 19 e 20 de setembro de 2023
Horário: 14h às 17h
Número de participantes: 12 vagas por dia
Local: Centro de Arte Popular - Rua Gonçalves Dias, 1608, Circuito Liberdade/ Belo Horizonte
Inscrições pelo link: https://docs.google.com/forms/d/1cRrBD4l8_ikj0XmxsCvJKYiO1yPseEizchzbD7EHvCg/edit

A oficina será ministrada por Márcio Fonseca, funcionário do CAP. Esta ação tem como objetivo disseminar atividades artísticas e promover a socialização, possibilitando o acesso do cidadão às manifestações culturais tradicionais, bem como uma aprendizagem ampla e contínua.

Márcio Fonseca é funcionário do Centro de Arte Popular há três anos. Participou de várias oficinas realizadas aqui no Museu e tornou-se um profundo admirador do artesanato, especializando em trabalhos manuais em papel e tecido. 

MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA | CORDISBURGO

Roda de Conversa “Museu, Memória e Diversidade de Gênero: diálogos possíveis”

Data: 21 de setembro de 2023
Horário: 14h às 16h
Local: Centro de Atendimento ao Turista de Cordisburgo - Avenida Padre João, 407, Cordisburgo

No escopo da programação da Primavera de Museus, a formação tem como intencionalidade repensar e discutir o lugar da diversidade de sujeitos e corpos dentro do museu, com destaque para a população LGBTQIAPN+. Historicamente, as expressões de gênero que escapam da heteronormatividade binária são lidas como abjetas, dissidentes e precarizadas, sendo portanto, obliteradas de seus direitos de cidadania. Nesse sentido, é fundamental resgatar memórias, histórias, objetos, discursos e práticas de valorização da diversidade por meio de uma política de aliança entre corpos com diferentes marcadores sociais como gênero, raça, idade, classe social, deficiência, território entre outros. Visibilizar e protagonizar as diferenças de uma cultura é um importante passo em direção à uma sociedade que se pretenda democrática e cidadã.

Mediadores:

  • Cláudio Eduardo Resende Alves: Gestor de Políticas Públicas da Secretaria Municipal de Educação de BH - Núcleo de Educação, Cultura e Cidadania
  • Rebeca Cristina Lloyd: Gestora de Políticas Públicas da Secretaria Municipal de Educação de BH - Núcleo de Educação, Cultura e Cidadania.
  • Luciana Guimarães Freitas: Gestora de Políticas Públicas da Secretaria Municipal de Educação de BH. Diretoria de Educação Inclusiva e Diversidade Étnico-Racial.

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS | MARIANA

Roda de conversa “O mito como fabulação sobre a alteridade: conversa sobre dois contos de Nós: uma antologia de literatura indígena”

Data: 18 de setembro
Horário: 19h
Local: Casa de Cultura de Mariana - Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes - Rua Frei Durão, 84, Mariana
Mediação: Beatriz Cristina

A roda de conversa terá início com a exploração do que sabemos sobre os indígenas e com o questionamento sobre o que aprendemos por meio da literatura indígena. Em seguida, serão discutidos os contos “Hariporia, a origem do açaí” e “Amor originário”, que fazem parte da obra “Nós: uma antologia de literatura indígena”. O foco principal da conversa estará nas representações de alteridade que se encontram nessas narrativas, abrangendo situações de crise e processos de transformação próprios da estrutura de fabulação do mito.

Beatriz Cristina é graduada em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP e atualmente está cursando o mestrado no Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos da Linguagem. Sua pesquisa tem o título “As ideias coladas no corpo desenham um mundo: cosmogonias ameríndias e afro-brasileiras em Nós: uma antologia de literatura indígena e Poemas para ler com palmas”.

MUSEU CASA GUIGNARD | OURO PRETO

Oficina Colorindo Guignard
Data: 18 a 24 de setembro de 2023
Horário: De terça a sexta, de 12h as 18h | Sábado e Domingo, de 9h as 15h
Local: Museu Casa Guignard - Rua Conde de Bobadela, 110, Ouro Preto

A oficina tem como proposta apresentar o universo guignardiano a partir da reprodução de algumas naturezas mortas para colorir. O objetivo é renovar o olhar sobre a obra do artista por meio das cores, construindo a percepção estética através da possibilidade de releituras dos participantes

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DE PALESTRAS ONLINE

 Palestra: “Sexualidade, gênero, raça e classe nos museus brasileiros”
Data: 19 de setembro de 2023
Horário: 14h às 16h
Link de inscrição: https://www.sympla.com.br/17-primavera-de-museus---1909__2149337

Sobre: Qual é a matriz de sexualidade, gênero, raça e classe que vigora nos museus brasileiros? A partir desta problemática procura-se traçar um perfil dos museus e do pensamento museológico no país, de modo a propor um conjunto de estratégias Queer interseccionais interessadas na decolonialidade da memória e história brasileira.

Palestrante: Jean Baptista é pós-doutor pelo Institute for Gender, Sexuality and Feminist Studies (McGill University, Canadá), onde também foi professor visitante e bolsista Muriel Gold (2019), Doutor (2007), Mestre (2004), licenciado e bacharel (2001) em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Leciona no bacharelado em Museologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e orienta no Programa de Pós-graduação em Museologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (UHLT). É membro da Rede LGBTQIA+ de Memória e Museologia Social.

Palestra: “Os ‘outros’ que somos nós. Repensar coleções e diversificar memórias para reconstruir os museus”
Data: 20 de setembro de 2023
Horário: 15h às 17h
Link de inscrição: https://www.sympla.com.br/17-primavera-de-museus--semmg---2009__2150171

Sobre: "Os museus contemporâneos têm sofrido fortes pressões pela sua democratização, nas últimas décadas. Após serem discutidas as condições de acesso e as modalidades de serviços oferecidos por eles, o foco dos debates recaiu sobre a necessidade de diversificação das histórias e das narrativas de memória veiculadas em suas exposições. Desde a primeira década dos anos 2000, criticou-se fortemente o tipo de valores veiculados por instituições que baseavam seu trabalho na construção de macro identidades, que tendem a se sobrepor a grupos identitários menores e apagar as diferenças existentes nas sociedades em prol do fortalecimento de narrativas englobantes, como foi ocorrer nos museus nacionais e regionais.

Palestrante: René Lommez é curador, historiador da arte e professor do Bacharelado em Museologia da Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil); e líder do RARIORUM – Núcleo de História das Coleções e dos Museus. É professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação e do Programa de pós-graduação em História da UFMG; e orientador de pesquisa no Mestrado em Mercados da Arte do ISCTE/Universidade de Lisboa.

Palestra: Cartografia das memórias comunitárias LGBTQIA+
Data: 21 de setembro de 2023
Horário: 14h às 16h
Link de inscrição: https://www.sympla.com.br/17--primavera-de-museus--semmg---2109__2149340

Sobre: As pessoas LGBTQIA+ ao longo da história tiveram suas memórias invisibilizadas, garantindo a estes indivíduos o direito de não ter direitos. Refletiremos sobre os processos de invisibilização de apagamento dos indivíduos não normativos nos museus e espaços de memória e como isso estimula o preconceito e a violência. Queremos apresentar algumas estratégias comunitárias que vêm sendo desenvolvidas pela comunidade LGBTQIA+ brasileira. Por fim, esta atividade problematizará os limites e potencialidades das memórias dissidentes no território brasileiro.

Palestrante: Tony Boita é museólogo e psicanalista. Doutor em Comunicação (2022), Mestre em Antropologia (2017), Bacharel em Museologia (2015). É Especialista em Gestão Cultural (2019) e Psicanálise (2023). Participa e desenvolve projetos de ensino, pesquisa e extensão relacionados a populações vulneráveis brasileiras desde 2011. É editor da Revista Memórias LGBTQIA+ e articulador da Rede LGBTQIA+ de Memória e Museologia social.

Mesa: Kilombolismo - Ações e Articulações Para a Preservação dos Patrimônios Negros em Minas Gerais - Rede de Museologia Kilombola
Palestrantes: Vitú Medeiros e Aryane Peixoto
Data: 22 de setembro de 2023
Horário: 14h às 16h
Link de inscrição: https://www.sympla.com.br/17-primavera-de-museus--semmg---2209__2151121

Sobre: A palestra irá decorrer sobre práticas ocorridas dentro do território de Minas Gerais na preservação dos Patrimônios Negros e, em específico, o papel da Rede de Museologia Kilombola dentro dessas articulações, uma vez que o estado é o segundo território com maior número de comunidades quilombolas. Nesse encontro, iremos analisar o número de bens tombados registrados no Iepha e as notícias de crimes cometidos em comunidades tradicionais dentro do estado.

Vitú Medeiros é graduando em Museologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Membro da Articulação da Rede de Museologia Kilombola e compõe o Comitê Internacional de Museologia no Brasil- ICOM BR, onde propõe o recorte racial nos debates e pesquisas das Ciências do Patrimônio e da Informação. Fotógrafo, documentarista, realiza os registros das tradições e manifestações populares afrobrasileiras em seu projeto ‘Nagôgrafia’, inserido na Produtora ‘OJÚ.ARTE’. Ganhador da 1° Edição do Prêmio Dona Generosa do Museu dos Quilombos e Favelas Urbanas - MUQUIFU, com a exposição NJILAS.

Aryane Peixoto é graduanda de Museologia e artista plástica amadora. Membra e articuladora da Rede de Museologia Kilombola. Foi estagiária voluntária no Museu de Favela (MUF), um museu comunitário e de território, que abrange as favelas do PPG (Pavão, Pavãozinho e Cantagalo) do Rio de Janeiro, onde participou do processo de elaboração e montagem da exposição "Canudos - Narrativas de Reexistência". Atualmente, realiza estágio no setor de Museologia do Museu da República.

paulo gustavo
O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), prorrogou o prazo das inscrição dos projetos da Lei Paulo Gustavo, nos editais 02 ao 11, para o primeiro sábado de novembro (4), até às 18h. As inscrições abertas em 9 de outubro estavam previstas para se encerrarem no próximo sábado (28).

Os interessados devem incluir seus projetos na Plataforma Prosas em seus respectivos editais. Podem participar da LPG pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com permanência no estado, com comprovada atuação artística e cultural.

Serão destinados R$ 182.397.750,52 milhões aos segmentos audiovisual e demais áreas culturais em Minas Gerais. O valor será distribuído em quatro modalidades: Edital de Credenciamento, Edital de Seleção de Propostas, Edital de Seleção de Bolsistas e Edital de Premiação.

As inscrições prorrogadas são dos seguintes Editais: 
LPG 02/2023 - Apoio às produções audiovisuais mineiras; 
LPG 03/2023 - Apoio à exibição, Salas de cinema, Cinemas de rua e itinerantes;
LPG 04/2023 - Apoio à formação, difusão, pesquisa e preservação do audiovisual mineiro;
LPG 05/2023 - Apoio à distribuição e democratização do acesso de obras audiovisuais mineiras: streaming/VOD, licenciamento e distribuição;
LPG 06/2023 - Premiação de obras e empresas do audiovisual mineiro: curtas e médias metragens, empresas do setor;
LPG 07/2023 - Residência artística em artes e técnicas;
LPG 08/2023 - Territórios e paisagens culturais;
LPG 09/2023 - Programa de mobilidade de artistas, grupos e técnicos;
LPG 10/2023 - Mostras, Festivais e Feiras Multiculturais;
LPG 11/2023 - Premiação trajetórias culturais


Todos os editais estaduais da LPG estão disponíveis no site da Secult, na aba Lei Paulo Gustavo, onde artistas e produtores também podem esclarecer dúvidas sobre o auxílio ao setor cultural. Além do material de apoio no portal e nas redes sociais da Secult, conteúdos relacionados à LPG também estão disponíveis gratuitamente na plataforma da EMCPlay, da Rede Minas e nas lives Tira-Dúvidas LPG realizadas pela equipe técnica da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.


Foto: Reprodução

Orquestra 2 daniel ebendinger

A Sala Minas Gerais receberá, no próximo domingo (24), às 11h, a Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro – Orquestra Residente da PUC-Rio. O concerto Gala de Ópera terá regência do maestro Cláudio Cruz e, como solistas, a mezzo soprano Carla Rizzi e o tenor Fernando Portari. Os ingressos poderão ser retirados por meio deste link ou presencialmente, na bilheteria da Sala Minas Gerais, a partir das 12h desta terça-feira (19).

O programa contará com diversos trechos de importantes obras da música clássica, como La Ci darem La Mano-dueto “Ópera Dom Giovanni”, de W. A. Mozart, Brindisi “Ópera La Traviata”, de Giuseppe Verdi, e All I Ask of You “Musical O Fastama da Opera”, de Andrew Lloyd Webb. Uma oportunidade para o público belo-horizontino conhecer, gratuitamente, o trabalho da Orquestra Sinfônica Jovem do Rio, com obras escolhidas a dedo para uma apresentação impactante e de alta qualidade.

De acordo com a diretora artística da Orquestra, Fiorella Solares, o Concerto Gala de Ópera vai encantar o público. “A Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro vem se preparando com muita disciplina e entusiasmo, há várias semanas, para apresentar ao público belo-horizontino uma performance muito apurada musicalmente! Este concerto na Sala Minas Gerais é um marco importante na trajetória do conjunto, pois é a sua estreia no repertorio operístico. O concerto conta com a regência do extraordinário do maestro Cláudio Cruz os dois cantores muito queridos do público, o tenor Fernando Portari e a Mezzo soprano Carla Rizzi.

Ela ressalta também a importância da gratuidade dos ingressos. “É muito gratificante poder levar música de qualidade gratuitamente para um espaço tão importante quanto a Sala Minas Gerais. É uma oportunidade para dar acesso a quem não pode pagar, formando um novo público para a música clássica”.

A apresentação tem apoio do Instituto Cultural Filarmônica, parcialmente mantida com recursos do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo (Secult/MG).

A Orquestra

A Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro (OSJRJ), fruto do programa Ação Social pela Música do Brasil (ASMB), é composta por 55 jovens de grande talento com idade entre 18 e 26 anos, moradores em sua maioria de comunidades socioeconomicamente desfavorecidas do Rio de Janeiro.

A participação desses jovens na Orquestra é fundamental para seu desenvolvimento tanto profissional quanto pessoal. Neste processo de aprendizagem, eles adquirem maior disciplina, concentração, capacidade de trabalho em equipe, respeito e paixão pela arte, afastando-os, consequentemente, de atividades nocivas muito próximas de suas residências. Ao reunir e integrar adolescentes e jovens de diversas comunidades em um ambiente de prática orquestral, observa-se a música como um eficiente dispositivo de reestruturação emocional, inserção social e de crescimento pessoal. Como resultado, muitos deles ganham autoestima e confiança para enfrentar os desafios da vida adulta, abrindo oportunidades para exercer atividades remuneradas.

A Ação Social pela Música do Brasil (ASMB) é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, cuja missão é a educação social e cultural através do ensino da música clássica, a fim de promover a inclusão social de crianças, adolescentes e jovens de comunidades em situação de vulnerabilidade social. Atualmente 4.406 alunos em 11 núcleos de aprendizado musical e em 18 polos de musicalização. Dos 11 núcleos, 04 encontram-se na cidade do Rio de Janeiro, entre eles Rio das Pedras, Complexo do Alemão, Vila Isabel e Cidade de Deus, englobando um total de 20 comunidades atendidas.

Sala Minas Gerais

A sala Minas Gerais, localizada em Belo Horizonte, é considerada uma das mais importantes salas de concerto do Brasil, por seu projeto arquitetônico e acústico. Foi projetada para ser casa da Orquestra Filarmônica do Estado, mas também recebe apresentações externas. Com as mais modernas tecnologias presentes em sua estrutura, tem capacidade para receber até 1,4 mil expectadores por apresentação.

Programa completo do Concerto de Gala

  • Abertura Le Nozze Di Figaro – W. A. Mozart (1756 – 1791) 
  • Fuor del Mar “Ópera Idomeneo” - W. A. Mozart (1756 – 1791) 
  • La Ci darem La Mano-dueto “Ópera Dom Giovanni” - W. A. Mozart (1756 – 1791) 
  • Abertura “Ópera Carmem” – Georges Bizet (1838 – 1875) 
  • Habanera “Ópera Carmen” - Georges Bizet (1838 – 1875)
  • La Fleur que Tu m’avais Jetee “Ópera Carmen” - Georges Bizet (1838 – 1875) 
  • Sequidille “Ópera Carmen” - Georges Bizet (1838 – 1875) 
  • Meditação “Ópera Thais” – Jules Masset (1842 – 1912) 
  • Je Crois Entendre Encore “Ópera Os Pescadores de Pérolas” - Georges Bizet (1838 – 1875) 
  • Mon Coeur S'ouvre à ta Voix “Ópera Samson et Dalila” - Camille Saint-Saëns (1835 – 1921) 
  • Abertura “Ópera Fosca” – Antônio Carlos Gomes (1836 – 1896) 
  • Canção “Quem Sabe” - Antônio Carlos Gomes (1836 – 1896)
  • Abertura Opereta “Candide” – Leonard Bernstein (1918 – 1990) 
  • Somewhere “ Musical West Side Story” - Leonard Bernstein (1918 – 1990)
  • Maria “ Musical West Side Story” - Leonard Bernstein (1918 – 1990)
  • Intermezzo “Ópera Manon Lescaut” – Giacomo Puccini (1858 – 1924) 
  • Abertura “Ópera La Forza del Destino” – Giuseppe Verdi (1813 – 1901) 
  • Brindisi “Ópera La Traviata” - Giuseppe Verdi 1813 – 1901) 
  • All I Ask of You “Musical O Fastama da Opera” - Andrew Lloyd Webber (1948 -)

Serviço
Concerto Gala de Ópera - Orquestra Sinfônica
Data: 24/09/2023 (domingo)
Horário: 11h
Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto – Belo Horizonte
Ingressos: gratuito, com retirada pelo link ou na bilheteria da Sala Minas Gerais, a partir das 12h desta terça-feira (19)
Informações para público: (31) 3219-9000.

Foto: Daniel Ebendinger

IMEX América Secult MG

Representada pela superintendente de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade, Célia Iglesias Ramos, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais fortaleceu laços culturais e turísticos do estado e abriu novas oportunidades de negócios ao participar da Feira IMEX América, realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos, entre 17 e 19 de outubro. O encontro reuniu líderes e profissionais dos setores de turismo, eventos e cultura de todo o mundo.

Com a proposta de fomentar a cultura e o turismo do estado, Célia Iglesias Ramos participou de uma série de reuniões estratégicas com importantes parceiros internacionais. Esses encontros não só abrem portas para possíveis investimentos e parcerias, como também proporcionam uma plataforma para promover a rica herança cultural e as riquezas turísticas de Minas Gerais. 

Além das atividades programadas na IMEX América, a superintendente de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade realizou visitas técnicas em museus e bibliotecas de Las Vegas, que permitiram uma valiosa troca de experiências e informações, e conheceu as melhores práticas em preservação cultural e gestão de bibliotecas e museus da cidade norte-americana.Célia Iglesias Ramos se encontrou com especialistas locais, explorando iniciativas inovadoras em preservação do patrimônio, digitalização de acervos históricos e engajamento da comunidade. As atividades abrem caminhos para futuras colaborações entre instituições culturais do estado e de Las Vegas.

A participação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais na Feira IMEX América e as atividades adicionais de intercâmbio cultural na cidade destacam Minas Gerais no cenário internacional, abrindo importantes portas para uma colaboração global no campo da cultura e do turismo, solidificando a posição de Minas como um destino de turismo cultural de destaque no Brasil e no mundo.

 

Foto: Secult Divulgação

Intercambio Curacao Minas Gerais Foto Luciano Figueiroa

Minas Gerais terá um programa de intercâmbio para Curaçao voltado a estudantes universitários e de pós-graduação na área de gastronomia. O estágio internacional é um dos desdobramentos dos Encontros de Negócios promovidos durante o 1º Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea – Caipiblue, realizado no início de setembro. O programa permitirá que instituições de ensino superior mineiras possam enviar estudantes para finalizarem seus estudos com estágios curriculares e extracurriculares na ilha caribenha, que recebe em média 1,3 milhão de turistas por ano e precisa de mão de obra qualificada sobretudo nos setores hoteleiro e de restaurantes.

A iniciativa foi firmada entre o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o Governo de Curaçao e cinco instituições de ensino superior do estado: Faculdade Arnaldo, Centro Universitário Estácio de Sá de Belo Horizonte, Faculdade Promove, Senac e Centro Universitário Una. No momento, Curaçao realiza levantamento sobre demandas em relação a número de vagas, período de duração do estágio e valor da bolsa-auxílio. As entidades de educação, por outro lado, estão identificando perfis de alunos e cursos que atendem melhor às demandas do programa de intercâmbio. A previsão é a de que o termo de colaboração entre as partes seja assinado em novembro.

O subsecretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Sérgio de Paula, adiantou que o lançamento do intercâmbio ocorrerá em maio de 2024, em Curaçao. E a ocasião será nobre: um simpósio de cozinha mineira e cozinha do Caribe, nos moldes do “Conversas de Cozinha”, realizado durante dois dias no Festival Caipiblue. “Será uma grande oportunidade para os nossos estudantes trabalharem em Curaçao, terem uma experiência internacional. Eles poderão levar toda a tradição da cozinha clássica e a nova fragrância da cozinha mineira contemporânea, e assim abrir portas para produtos mineiros como cachaça, queijo, café e leite”, pontuou Sérgio, explicando que a ideia é abrir o programa para universitários e estudantes de pós-graduação.

O estreitamento das relações entre a ilha caribenha e Minas Gerais também foi comemorado pela diretora de Relações Econômicas do Ministério do Desenvolvimento Econômico de Curaçao, Vanessa Toré. A gestora destacou o papel do país como porta de entrada para o Caribe – que possui mais de 7 mil ilhas no total –, sendo a maior das ilhas caribenhas integrantes do Reino dos Países Baixos, junto com Aruba, Bonaire, Saba, Santo Eustáquio e São Martinho.

“O convênio que vamos estruturar entre escolas de gastronomia dos dois lados será muito importante para incentivar o intercâmbio de alunos e professores, além de facilitar a realização de eventos e viagens de conhecimento. A rodada de negócios entre empresários de Curaçao e representantes de diversos setores econômicos de Minas Gerais foi muito positiva”, avaliou Vanessa Toré.

Faculdades mineiras comemoram iniciativa

Os benefícios do programa de intercâmbio são imensuráveis. É o que defende o diretor geral da Una, Eduardo França, que estava no Encontros de Negócios promovido no 1º Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea. “Considerando que empregabilidade e empresabilidade são alguns dos pilares de posicionamento da Una, o mundo do trabalho tem uma importância fundamental na formação dos alunos. Nesse sentido, a experiência profissional e de aprendizado em uma temporada em outro país propiciará um desenvolvimento que não tem preço”, comemorou.

O diretor explicou que a Una possui 1,4 mil alunos matriculados em cursos das áreas da economia criativa, como gastronomia, moda, publicidade e arquitetura, e que o número de estagiários enviado dependerá da quantidade solicitada pelo Governo de Curaçao. “Iremos capacitar nossos estudantes principalmente com cursos de competências socioemocionais voltadas ao mundo do trabalho. Além disso, vamos escolher os melhores para indicar”, garantiu Eduardo França.

O diretor da Faculdade Arnaldo, João Guilherme Porto, vê a iniciativa como oportunidade para proporcionar qualificação mais ampla aos futuros profissionais. “Estamos em um mundo onde as competências e o ser pluricultural tendem a ter maior valorização no mercado. A troca cultural é fundamental para o efetivo exercício de uma ampla formação”, defendeu João Guilherme, entusiasmando-se com a futura participação da instituição no simpósio de Curaçao.

“Estamos superanimados em participar. A ideia é levar algumas oportunidades de cursos que possam ser oferecidos remotamente pela Faculdade Arnaldo, proporcionando assim uma verdadeira ação de troca cultural, com a ida dos nossos alunos para o programa de estágio na ilha e com a oferta de nossos cursos para atender a demanda local”, declarou João Guilherme.

O compromisso pelo intercâmbio cultural e gastronômico da Faculdade Arnaldo também ficou claro no simpósio “Conversas de Cozinha”, oportunidade na qual a instituição lançou uma pós-graduação em Cozinha Mineira Contemporânea. O curso será oferecido a partir de 2024, em formato híbrido, modular e continuado, e terá como um dos nortes o papel da cozinha mineira na crescente atividade turística do estado.

“A cozinha mineira traz afeto em sua essência. O grande desafio hoje é manter essa história e tradição, trazendo para essa cozinha as técnicas do mundo contemporâneo. O objetivo dessa pós-graduação é preservar a essência, os valores e os afetos, trazendo modernidade e técnicas atuais. A educação é algo que se constrói com reciprocidade e essa é uma das essências da alma do mineiro”, concluiu o diretor João Guilherme Porto.


Intercambio Curacao Minas Gerais Foto Luciano Figueiroa 2
1º Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea – Caipiblue

No início de setembro, o Governo de Minas Gerais promoveu o 1º Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea – Caipiblue. O evento, realizado de 1 a 3/9, foi pensado para celebrar a criatividade, a história e o legado da cultura alimentar e gastronômica mineira. O festival abrangeu ações diversas, que incluíram encontros de negócios, feira de produtores, estações gastronômicas, simpósio e banquetes beneficentes, além de atrações culturais.

A proposta é que o festival seja realizado anualmente. A cada ano, um país será convidado a vir, impulsionando a internacionalização de Minas Gerais como destino turístico e de negócios para geração de emprego e renda. Na edição de estreia, o convidado Curaçao inspirou o drinque e o nome Caipiblue, uma junção da cachaça mineira com o Curaçao Blue, licor típico da ilha.

Pequena em tamanho e grande em oportunidades, Curacao tem apenas 160 mil habitantes, mas recebe mais de 1,3 milhão de turistas por ano. Um dos principais pontos turísticos é a capital Willemstad, que desde 1997 está inscrita na lista do Patrimônio Mundial da Unesco (1997). “Esses são os números do ano passado. Em 2023, estamos estimando chegar a 1,4 milhão de turistas”, contou o diretor-adjunto do Escritório de Turismo de Curaçao, Hugo Clarinda, que relatou o aumento do fluxo de brasileiros após o voo direto Curaçao-Belo Horizonte. “Antes, recebíamos cerca de 800 turistas brasileiros por mês. Depois do voo, esse número saltou para 3 mil por mês”, completou.

"Trouxemos para Minas Gerais uma delegação com mais de 25 pessoas, uma das maiores nos últimos anos. Muitos deles empresários interessados em iniciar negócios com o Estado. Oportunidades nas áreas de tecnologia, agricultura, aviação, água, turismo e gastronomia já foram levantadas. O intercâmbio entre escolas de culinária de Curaçao e Belo Horizonte é apenas uma delas. Temos muito a compartilhar”, concluiu Hugo Clarinda.

Fotos: Luciano Figueiroa/Arquivo da Faculdade Arnaldo

Faop CCBB BH Credito Leo Bicalho

A exposição “Patrimônio Vivo: Cultura, Arte e Tradição” homenageia os 55 anos da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) com duas ações, a partir desta quarta-feira (25/10), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que integra o Circuito Liberdade. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo e da FAOP, em parceria com o CCBB-BH, e vai detalhar o trabalho desenvolvido pela instituição com sede em Ouro Preto.

O objetivo é trazer para o público belo-horizontino um pouco do cotidiano da FAOP, que é reconhecida pelo pioneirismo e pela dedicação à preservação dos patrimônios históricos de Minas Gerais. A primeira ação, que será desenvolvida entre os dias 25/10 e 20/11, será o “Ateliê Vitrine - Caminhos da Conservação-Restauração”, a qual reproduzirá os ateliês de restauração no CCBB. Dessa forma, o público terá a oportunidade de vivenciar a atmosfera de um ateliê de restauro e entender melhor as etapas e os processos que envolvem a proteção dos bens culturais do estado.

Os visitantes também poderão apreciar um rico acervo de obras concebidas por artistas que têm uma trajetória relacionada à Faop, como Annamélia Lopes, Nello Nuno, Jarbas Juarez, Fernando Lucchesi e Fani Bracher. Essas poderão ser vistas ao lado de outras realizadas por alunos da instituição, sendo representativas da produção contemporânea. Já, a partir do dia 29/11, será exposta uma coleção de presépios que são exibidos anualmente na FAOP. 

O Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, celebra a abertura da exposição, cujas obras refletem a história da FAOP em mais de meio século. “A Fundação de Arte de Ouro Preto completa 55 anos e, para comemorar, no CCBB abre-se uma belíssima exposição. Convido a todos para conferir a mostra, que reúne trabalhos de diversos artistas representativos da arte mineira e brasileira. E, em breve, traremos novidades, anunciando a FAOP Liberdade”, antecipou Oliveira.

Ateliê-Vitrine
Serão expostas cerca de 10 obras (pinturas à óleo e esculturas em madeira) cujo processo de restauração foi finalizado, com destaque para o antes e depois, além de peças que serão trabalhadas ao vivo. Fotografias das fases dos tratamentos de conservação-restauração de acervos nos suportes de papel, escultura em madeira policromada, pintura sobre tela e de edificações também fazem parte da exposição.

“Tenho certeza que os visitantes participarão de uma jornada instigante pelos caminhos que envolvem a arte e o seu legado. E isso vai ao encontro também do papel da nossa Fundação de ser um polo irradiador de cultura e de múltiplos saberes”, disse Jefferson da Fonseca, presidente da FAOP. 

Também será apresentada uma linha do tempo com os marcos da trajetória FAOP, criada em 1968, pelo poeta Vinicius de Moraes, pela atriz Domitila do Amaral, pelo escritor Murilo Rubião e pelo historiador Affonso Ávila. O público poderá saber mais sobre a história da instituição, enquanto aprecia os trabalhos expostos. “De maneira bem clara os visitantes poderão compreender a ligação entre os diferentes momentos da exposição. A preservação, a trajetória da FAOP, que contribui para esse tema, e a produção artística, expressão máxima da nossa potência de construir mundos e inspirar gerações”, disse Gabriela Rangel, diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade da FAOP. 

Acervo de presépios
Há 51 anos, a instituição mineira promove o Concurso Nacional de Presépios, quando inúmeros artistas, de várias partes do país, fazem leituras e releituras da representação do nascimento de Jesus Cristo. Cerca de 50 presépios vencedores das edições do Concurso serão expostos no CCBB.

O público terá acesso à trajetória do concurso, com a passagem do tempo marcada pela transformação de materiais e interpretações do tema. Haverá uma homenagem à tradição dos fazeres em pedra-sabão e madeira, e destaque à criatividade por meio da diversidade de técnicas. As três salas expositivas contarão com textos de apresentação, presépios e serão ambientadas com os tradicionais tapetes devocionais feitos em serragem. 

Serviço
“Patrimônio Vivo: Cultura, Arte e Tradição”
Ateliê Vitrine - Caminhos da Conservação-Restauração”: de 25/10 a 20/11
Acervo de Presépios: 29/11 a 08/01
Local: Centro Cultural do Banco do Brasil (Praça da Liberdade, s/n)

Foto: Leo Bicalho

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49 equipamentos distribuídos em 34 cidades do estado participaram da iniciativa

 

A 3ª edição da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas 2023 vem registrando adesão crescente de público e de municípios. Desta vez, 49 equipamentos distribuídos em 34 cidades do estado participaram do evento que aconteceu na noite da última quinta-feira (14) com 58 atividades gratuitas e diversas.

A iniciativa, que propõe a extensão do horário e funcionamento dos equipamentos culturais do estado, toda segunda quinta-feira do mês até às 22h, é realizada pelo Governo de Minas, por meio da Secretária de Estado de Cultura e Turismo e da Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade, com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas e da Diretoria de Museus.

Bate-papos, sessões de jogos de RPG, visitas mediadas e espetáculos teatrais foram algumas das atrações culturais desta 3ª edição. Mostras de filmes e apresentações musicais também complementaram a programação. Houve quem participou da Noite Mineira pela segunda vez consecutiva, como o belo-horizontino e servidor público André Ornela.

“O acesso à cultura tem de estar disponível no maior número de espaços e de horários possíveis para que as pessoas possam frequentar no tempo que elas puderem aproveitar melhor. A rotina do dia a dia, às vezes, é exaustiva, e essa quebra da rotina, com atividades culturais, numa noite quente como essa ajuda a aliviar o estresse e descansar antes de voltar para casa”, comentou.

Já Daniel Paulino, designer gráfico, esteve no evento pela primeira vez e revelou surpresa em encontrar o Museu Mineiro aberto para visitação. “Vim através do movimento Giro Rua, de bicicleta por BH. A programação deles, desta vez, foi um circuito curto, com parada aqui nos jardins do museu, onde estava previsto DJs com reggae. Aproveitei, então, para descansar um pouco da pedalada e ver a exposição do museu pela primeira vez”, completou.

Leandro Cesar, que é artista, também comemorou a extensão do horário de visitação dos equipamentos culturais e elogiou a iniciativa. “Estou gostando bastante desse evento, porque acredito que temos de democratizar vários estilos de música, cultura e acesso à cultura, tenho certeza que muitas pessoas que não são da minha bolha também estão gostando”, frisou.

A 3ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas também despertou o interesse de visitantes de fora de Belo Horizonte. É o caso de Timóteo de Almeida, dreadmaker e professor, que reside em Osasco (SP). “Estou aqui acompanhando a Semana de Cinema Negro, no Palácio das Artes. E é extremamente importante termos algo como a Noite Mineira, que contribui para uma ampliação doa cesso ao conhecimento e à cultura de modo geral. A extensão do horário de visitação permite às pessoas saírem dos seus trabalhos e ocupações, conseguindo chegar a tempo de vivenciar esses espaços”, pontuou.

Foto: Renata Garboci

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A ampliação da visibilidade e do fomento à cultura hip-hop de Minas Gerais foram discutidos em reunião realizada no Palácio da Liberdade, nesta terça-feira (24), com a participação de articuladores culturais, membros de coletivos mineiros e representantes do Governo de Minas. As principais pautas abordadas no encontro foram a integração do hip-hop ao programa Afromineiridade e a criação do Fórum do Hip-hop.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, pontuou a possibilidade de se contemplar a vertente artística e cultural no programa realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Esse é um passo importante para que sejam viabilizadas outras ações, dentre elas o próprio reconhecimento dessa expressão cultural como patrimônio histórico, o qual foi apresentado como uma demanda dos realizadores e coletivos de Belo Horizonte.

“O hip-hop é uma expressão cultural extremamente importante para a história da cultura do Brasil e do mundo, sendo muito especial para Belo Horizonte e para Minas Gerais. É importante saber que esse movimento, que abrange o grafite, a dança, a literatura, e as artes cênicas, está disseminado pelo território, e agora uma decisão importante é que nós vamos inserir o hip-hop dentro do programa Afromineiridade. Neste já temos as congadas e os terreiros, e vamos contemplar também o hip-hop, com o objetivo de torná-lo candidato a patrimônio histórico do estado de Minas Gerais. Esse foi o grande pedido que nós recebemos, e, ao protegermos essa manifestação também contribuímos para combater o racismo, a intolerância e outras mazelas que oportunamente só a arte pode fazer, integrando as pessoas”, comentou Oliveira.

Também participaram da reunião o subsecretário de Cultura, Igor Arci, e o chefe da assessoria de audiovisual da Secult, Black Dom, e o Tenente-Coronel Cláudio Henrique Ribeiro dos Santos, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Outro aspecto discutido foi a importância da estruturação das iniciativas que contemplem a vertente em suas especificidades, o que resultou na sugestão da criação de um Fórum do Hip Hop, a partir do qual poderia ser formulado um planejamento a ser executado.

Joyce Cristina, articuladora cultural, comentou que a reunião avançou em decisões essenciais. “Eu saio contente dessa reunião porque é uma iniciativa em que a gente consegue conversar de uma maneira efetiva com o governo, a polícia militar deixando um diálogo aberto entre nós, externalizando as características do hip-hop e como as pessoas veem o hip-hop, que vem da periferia e está sendo inserida no meio social e cultural. Isso é importante demais”, celebra.

Crédito: Leo Bicalho

Festival gastronômico do Rio Doce

O município da Zona da Mata Mineira Rio Doce promove, desta sexta-feira (15/9) até domingo (17/9), seu Festival Gastronômico anual. Este ano, a edição especial comemora os 60 anos da cidade, elevada a essa condição em 1963. O evento ocorre no Estádio Municipal Caetano Cenachi Neto, com entrada franca. A programação do festival pode ser conferida no site Visite Minas.

As atrações incluem curso de culinária, cozinha ao vivo, concurso de pratos, espaço do artesão, cerveja artesanal e muita comida boa. Além da cozinha mineira, a programação cultural engloba shows de artistas variados, como Detonautas, Raça Negra, Luiz Lobo e banda Pipa, entre outros.

A edição homenageia Dona Maria Procópio, mulher que dedicou anos de sua vida à preparação de comida na cidade, transformando-se uma grande referência para os riodocenses. O evento é realizado pela Prefeitura de Rio Doce, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

Cavernas do Peruaçu Foto Lucas Ramos Mendes

Para apresentar os destinos turísticos mineiros de natureza e de aventura e mostrar como eles são inseparáveis da riqueza cultural, histórica e gastronômica do estado, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais participa, entre quarta-feira e domingo (25/10 a 28/10), em Grão Mogol (MG), do Abeta Summit 2023 – 20º Congresso Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura.  

A Secult participará, em mais uma ação do programa Mais Turistas, promovendo os destinos de aventura e também dará visibilidade a outras potencialidades do estado, como as experiências da cozinha mineira e as manifestações culturais presentes em Minas, que tanto falam da identidade do nosso povo. Organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), o evento é patrocinado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). 

A importância da comunicação responsável para o turismo sustentável, perspectivas para o turismo brasileiro de natureza, Inteligência Artificial aplicada ao turismo e  povos originais, comunidades tradicionais e a ancestralidade são alguns dos temas que serão abordados nos próximos dias em Grão Mogol, destino anfitrião desta 20ª edição. 

Serão mais de 52 horas de conversas, oficinas, mesas de negócios e mais de 70 palestrantes convidados, além de espaço para apreciar a gastronomia local, que une traços da cozinha mineira e baiana. O evento também receberá representantes dos Ministérios do Turismo e do Meio Ambiente, do Sebrae e de outros órgãos governamentais para falar sobre as perspectivas para o turismo brasileiro de natureza.

O Congresso Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura tem periodicidade anual e acontece ininterruptamente desde 2003. Reunindo empresários, gestores públicos, consultores, acadêmicos, ativistas, jornalistas, guias e condutores, é considerado o principal encontro da cadeia produtiva do turismo de natureza no Brasil e um fundamental fórum de debates do setor. 

Neste ano, o destino anfitrião do Abeta Summit 2023 é a Cordilheira do Espinhaço, a maior cadeia de montanhas do país, patrimônio reconhecido pela Unesco como Reserva da Biosfera. A região também está na rota internacional da prática de observação de pássaros, especialmente a cidade de Botumirim. O local é o único no mundo onde se pode avistar a espécie rolinha-do-planalto.

Foto: Lucas Ramos Mendes

Foto Descentra Cultura

O Projeto de Lei Descentra Cultura Minas Gerais, proposto pelo Governo de Minas, por meio Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG), foi aprovado em 1º turno no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na manhã desta quarta-feira (13/9). Nos próximos dias, o PL será votado em segundo turno pela Comissão de Cultura e Plenário da ALMG, etapas que antecedem a aprovação e sanção da lei.

O documento sugere uma modificação da Lei 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva, a fim de ampliar a todas as regiões do estado o acesso aos mecanismos do sistema estadual de financiamento.

Ao ser aprovado e sancionado, o PL Descentra Cultura possibilitará a ampliação da distribuição dos recursos para o fomento à cultura para mais regiões e realizadores do estado, impulsionando os segmentos artísticos e culturais locais. Atualmente, a cada ano, cerca de 35 municípios mineiros concentram 95% dos recursos destinados à Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Já via Fundo Estadual de Cultura (FEC) apenas 184 municípios conseguem acessar o mecanismo, concentrando 89% dos recursos disponíveis.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, a aprovação do PL é fundamental para garantir uma maior descentralização dos recursos e impulsionar a cultura no estado. “Nossa proposta é tornar o acesso a esses instrumentos cada vez mais democrático e possibilitar que as políticas públicas para o fomento cultural se estendam a todo o território mineiro. Outra vertente é o olhar especial para as ações da cultura popular e tradicionais, com menos burocracia no acesso ao fomento”, afirma Oliveira.

A construção do PL foi feita de forma conjunta entre poder público e trabalhadores da cultura, baseado nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, que valoriza artistas, trabalhadores e trabalhadoras da Cultura ao estimular a geração de emprego e renda, bem como estabelece uma nova relação entre o Estado e as culturas populares e tradicionais mineiras.

"Registro meu agradecimento aos coletivos, ao governo e à casa legislativa pelo compromisso técnico com a descentralização e a diversidade das expressões culturais na sua forma ampla, livre e sobretudo, com a cultura popular e com quem menos acesso tem aos recursos disponíveis para fomentarmos a cultura”, enfatiza o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Destaques do PL

O PL foi elaborado após extensas discussões com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e outros órgãos do estado. Na proposta da Secult, serão criadas condições para facilitar o acesso de povos e comunidades tradicionais aos mecanismos de fomento. Além disso, empresas de maior porte que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Atualmente esse percentual está limitado a 3%.

Dentre as mudanças apresentadas, duas podem ser destacadas. A primeira é a definição mais clara das expressões de culturas populares, das quais não serão exigidos projetos. A segunda é a possibilidade de redução de contrapartida das empresas ao FEC no caso de os proponentes serem do interior do estado, passando dos atuais 35% para 10%.

O PL Descentra Cultura Minas Gerais propõe ainda que o sistema de financiamento possa apoiar outras iniciativas, como assegurar visibilidade de artistas mineiros junto a curadores de grandes festivais e mostras nacionais e internacionais, entre outras ações. Os mecanismos de inscrição, aprovação e prestações de contas também serão reorganizados, atendendo, assim, às demandas antigas da sociedade.

Foto por: Renata Garbocci

Ouro Preto Credito Xará

Minas Gerais abriga mais de 60% do patrimônio histórico do país. Esse legado ganha nova evidência com o título de Monumento Nacional conferido à Estrada Real. O registro foi oficializado na última sexta-feira (20), quando foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Lei 14.698, de 2023.Minas Gerais abriga mais de 60% do patrimônio histórico do país. Esse legado ganha nova evidência com o título de Monumento Nacional conferido à Estrada Real. O registro foi oficializado na última sexta-feira (20), quando foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Lei 14.698, de 2023.

São mais de 1.630 quilômetros de extensão, passando por Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, onde está localizada grande parte das cidades do percurso, uma vez que 169 dos 199 municípios ou distritos integrantes da Estrada Real estão em solo mineiro, com destaque para Ouro Preto a primeira cidade brasileira a receber o título de Patrimônio Mundial, conferido pela Unesco, em 1980.

A iniciativa contribui para resgatar e divulgar tradições, valorizar a identidade regional e incentivar o empreendedorismo. Nos quatro grandes trajetos da Estrada Real (Caminho Velho, Caminho do Sabarabuçu, Caminho Novo e Caminho dos Diamantes), por exemplo, existem por volta de 40 bens tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e situados em 21 municípios mineiros.

São eles: Barbacena, Caeté, Carandaí, Catas Altas, Caxambu, Conceição do Mato Dentro, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Diamantina, Entre Rios de Minas, Juiz de Fora, Mariana, Ouro Branco, Ouro Preto, Passa Quatro, São Lourenço, Sabará, Santa Bárbara, Santos Dumont, Serro e Simão Pereira.

Os tombamentos estaduais encontrados ao longo da Estrada Real são protegidos desde a década de 1980 pelo Iepha, entidade referência na orientação à municipalização das políticas de proteção ao patrimônio cultural. Minas Gerais busca, assim, por meio do cuidado com o seu patrimônio, preservar a história e fortalecer a atividade turística, contribuindo para a geração de emprego e renda nos municípios.

Além disso, dos quatro sítios mineiros reconhecidos como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, três estão na Estrada Real: o acervo arquitetônico e artístico do centro histórico de Ouro Preto, o centro histórico de Diamantina e Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, comenta que o título de Monumento Nacional, conferido à Estrada Real, potencializa Minas Gerais como um destino cultural e turístico. “A qualificação contribui para reforçar Minas Gerais como destino com diversos atrativos, em especial, os patrimônios históricos, mas podemos citar também a cozinha mineira, clássica e contemporânea, além das cachoeiras e diversas paisagens naturais do nosso estado. Assim, o potencial turístico e econômico da região poderá ser amplificado com esse reconhecimento”, sublinha Oliveira.

A Estrada Real remonta à época do Brasil colonial, em meados do século 18, tendo seu percurso criado pela Coroa Portuguesa para oficializar e facilitar o escoamento de ouro e diamante de Minas para os portos do Rio de Janeiro. A própria expansão social e econômica de Minas Gerais está intimamente ligada à Estrada Real, um caminho onde vilarejos e distritos, que depois viraram cidades de diferentes portes, se formaram em torno dela. Com o trânsito de pessoas e mercadorias, houve uma complexa relação entre diversos grupos sociais.

Projeto de Lei
A Lei 14.698 foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (20). A norma teve origem no projeto de lei (PL) 1.854/2021, do deputado federal Reginaldo Lopes, e foi aprovada pela Comissão de Educação e Cultura (CE) do Senado em setembro. O relator da matéria foi o senador mineiro Carlos Viana.

Foto: Xará

Banquete e leilão Caipiblie ascom secult

A realização do Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea - Caipiblue, uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, abrangeu diversas ações em torno da cultura alimentar e gastronômica do estado, potencializando sua vocação cultural, turística e econômica. Além disso, o evento também viabilizou um trabalho de caráter filantrópico, com os almoços e jantares beneficentes que arrecadaram R$ 249 mil.

Organizada pelo Serviço Social Autônomo (Servas), essa programação específica reuniu quatro menus especiais assinados pelos chefs Caio Soter e Felipe Rameh, sendo este também responsável pela curadoria da parte gastronômica do evento. O objetivo era reunir recursos que serão doados para quatro hospitais de Belo Horizonte: Santa Casa de Belo Horizonte, Hospital da Baleia, Mário Penna e São Francisco.

“Quem tem alguma proximidade com esses hospitais sabe quão grande é o desafio do custeio. As pessoas que trabalham com isso são verdadeiros heróis. E que maneira mais bonita de celebrar a hospitalidade mineira do que relacioná-la à nossa solidariedade e convidar a sociedade civil mineira a colaborar em eventos filantrópicos como este, realizado no Palácio da Liberdade, declarou a presidente do Serviço Social Autônomo (Servas), Christiana Renault.

Durante os almoços e jantares também foram realizados leilões de obras de arte que também contribuíram para o sucesso da iniciativa.

No dia 2 de setembro, o governador Romeu Zema prestigiou o festival, reunindo-se com influenciadores digitais, além de representantes do governo de Curaçao. Ele visitou a exposição de produtos regionais repleta de iguarias como café, queijo, doces, mel, vinhos e cachaças, e conheceu as estações gastronômicas, que trouxeram o melhor da cozinha mineira contemporânea. Por fim, o chefe do executivo participou do almoço beneficente no Salão de Banquetes do Palácio, ao lado do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e da presidente do Serviço Social Autônomo (Servas), Christiana Renault.

“Se tem algo que nos caracteriza é a cozinha. A comida mineira tem suas particularidades e, com esse festival, queremos tornar isso muito mais marcante. E isso atrai turistas. Para nós, que temos um estado com essa cozinha riquíssima, precisamos mostrar para o Brasil e para o mundo essa tradição única que caracteriza muito bem o mineiro. Além de termos em Minas as atrações turísticas, os lagos, as cidades históricas, as instâncias hidrominerais, as montanhas e as cachoeiras, temos essa cozinha que é totalmente diferenciada”, disse o governador.

Romeu Zema no Caipiblue Ascom Secult

A Diretora de Relações Exteriores do Ministério de Desenvolvimento Econômico de Curaçao, Vanessa Tore, fez coro com o governador Romeu Zema, destacando os benefícios desse encontro para Minas e para a ilha caribenha, homenageada na primeira edição do evento. “Curaçao depende muito do turismo, por isso esperamos atrair um grande número de visitantes de Minas Gerais para conhecer Curaçao e, através de Curaçao, o resto do Caribe. Em contrapartida, temos livre entrada de produtos para Europa e Estados Unidos, e uma moderna infraestrutura, que podem beneficiar empresas brasileiras envolvidas em negócios internacionais. Minas Gerais e Curaçao são parceiros para toda a vida", disse Vanessa Tore.

“Minas Gerais pode, por exemplo, exportar insumos para Curaçao e lá nós industrializamos, colocamos um valor agregado. Daí este produto consegue entrar nos mercados da América do Norte e Europa com muito mais facilidade”, acrescentou.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais também pontuou que o festival tem gerado diversos desdobramentos, inclusive com a continuidade dessa parceria em 2024, em Curaçao, desta vez, tendo Minas Gerais como homenageada. “O Governo de Curaçao já nos convidou para irmos até a ilha no próximo ano participarmos do festival de cozinha do Caribe e da cozinha mineira. Nós vamos novamente juntar a nossa caipirinha com o licor “curaçao blue”, típico de lá, celebrando esse encontro entre as duas culturas com o Caipiblue. Nós sabemos que Curaçao recebe no ano a quantidade de turistas que nós recebemos em um ano no Brasil inteiro, então, este será um momento importantíssimo para mostrarmos de forma potente Minas Gerais, nossa cultura e nossa cozinha mineira”, reforçou Oliveira.

Nova Cozinha Mineira
O festival atraiu entre os dias 1 e 3 de setembro mais de 5 mil visitantes ao Palácio da Liberdade. Um dos frequentadores foi o influenciador Jordani Macedo, que marcou presença nos jardins do Palácio da Liberdade no sábado (2/9). “O que mais encanta em Minas Gerais é o seu povo, esse acolhimento do mineiro”, opinou. Já a psicóloga Inês Barroso parabenizou a escolha do local. “Esse movimento de abrir o Palácio da Liberdade para a população é maravilhoso”, elogiou a mineira.

Nas estações gastronômicas, o carro-chefe foi a nova cozinha mineira. Oito espaços espalhadas pelos jardins do Palácio conquistaram o paladar dos presentes com uma variedade de saborosas opções, como os vinhos da Vinícola Luiz Porto, as sobremesas do Tragaluz, os petiscos e sanduíches do Pirex, os queijos da Roça Capital, e dos pastéis de angu e sanduíches dos chefs Sofia Marinho e Thiago Thibau, além dos pratos do chef Felipe Rameh.

Estação Gastronômica Caipiblue ascom secult

Inaugurada há 9 anos, a gelateria Mi Garba! Também levou quatro sabores ao evento. Além do de pistache, um dos mais representativos da marca, a estação contou com três gelatos feitos de ingredientes tipicamente mineiros: o de doce de leite, o de chocolate mineiro Kalapa e o de café expresso, desenvolvido em parceria com a Minas Estate Coffee com um blend de grãos das regiões da Mata de Minas, Sul de Minas e Cerrado mineiro.

“Achamos incrível a iniciativa de um festival internacional, em que grandes chefes e marcas renomadas podem mostrar um pouco do nosso maravilhoso patrimônio gastronômico. Tenho certeza de que será um sucesso e que será somente o primeiro de muitos festivais que teremos futuramente. Como bons mineiros, estamos muitos animados e ansiosos para receber e atender com excelência um grande público”, relatou o italiano Luca Lenzi, fundador da empresa juntamente com sua esposa, Marina Arantes, que se disse honrado por ter sido convidado a fazer parte do 1º Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea.

A estação da chef Sofia Marinho, que comanda “A cozinha de Sofia”, e Thiago Thibau, especialista em carnes e charcutaria e fundador da “Oriz Defumados” foi outro hit entre os visitantes. Com uma amizade forjada na cozinha há quase seis anos, os dois dividiram a estação, cada um levando sua contribuição unindo tradição e contemporaneidade em seus pratos. Thiago Thibau preparou sanduíche de porco defumado com salada de repolho cremosa.

Já Sofia Marinho serviu pastel de angu, iguaria tipicamente mineira, com duas opções de recheio: uma de frango caipira com creme milho e outra de queijo canastra com molho de goiabada picante. Para ela, a afinidade de suas criações, de seus produtos e dos jeitos de trabalhar tem tudo para agradar a quem passar pelo entorno do Palácio da Liberdade. “Gastronomia é cultura. Esse festival é uma oportunidade tanto para aprendermos com quem está vindo de fora quanto para conseguirmos divulgar e fomentar a cozinha mineira para outros países”, defende Sofia Marinho, acompanhada pelo parceiro de profissão.

“Achei a ideia do evento super legal. Primeiro para valorizarmos cada vez mais a gastronomia mineira, que tem que ser conhecida mundialmente mesmo. Todo mundo que vem aqui, experimenta e se apaixona. Temos que mostrar a força não só dos nossos insumos, mas das nossas técnicas e, principalmente, das pessoas. O carisma da cozinha mineira é importante”, declarou Thiago Thibau, aprovando a escolha de Curaçao como estreante do Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea.

“Curaçao tem uma cultura muito diferente e isso é muito legal. Acredito que vai ser muito enriquecedor para a gente conhecer, em cada edição, uma cultura nova de cada país convidado. Estou bem ansioso como chef de BH e feliz demais de poder participar. Fico muito feliz de ter um evento como este, de aprendizado cultural e que nos dá a chance de apresentar Minas para o mundo”, alegra-se Thiago Thibau.

Famosa pelos queijos artesanais de excelente qualidade, a Roça Capital também marcou presença no Caipiblue com dois queijos do produtor mineiro Ribeiro Fiorentini, um Canastra de São Roque e um queijo de Alagoa, além de uma tábua de petisco. O fundador da empresa aberta em 2014 no Mercado Central de Belo Horizonte, Guilherme Vieira, demonstrou entusiasmo com o festival. “O evento é uma excelente iniciativa para a divulgação da nossa cultura, que é um dos maiores patrimônios que temos”, disse.

Drink Caipiblue
Além dos pratos especiais e dos estandes montados por produtores locais, o festival contou uma estação especial de drinks. O espaço reuniu bartenders brasileiros e de Curaçao, responsáveis por proporcionar receitas que misturaram iguarias mineiras, como a cachaça e o café, com o toque de seu país de origem. Foi assim que surgiu o Caipiblue, que mistura da cachaça mineira com o licor de laranja típico da coquetelaria curaçauense.

O bartender Leonardo Gomes alegrou-se em participar do evento. “Fazer o Caipiblue, que é esse coquetel que mistura a nossa cachaça com Curaçao Blue, é um grande prazer. Acho que a capacidade de Minas em entregar carinho, comida e bebida boa é o que a gente tem de melhor”, declarou.

Atrações culturais
Todos os dias do evento contaram com atrações culturais. Os DJs Cubanito, Sandra Leão e Palomita se encarregaram da música, que envolveu os jardins do Palácio da Liberdade.

Os grupos Calcinha de Palhaço e Circo do Sufoco encantaram o público de todas as idades com suas intervenções artísticas, englobando malabarismo, palhaçaria e muita diversão. Especialmente para os pequenos, foi montada uma área kids na quadra do Palácio da Liberdade.

Fotos: Ascom/Secult

Ópera Matraga FCS Crédito Guto Muniz

Inspirada no conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga, do livro Sagarana, de João Guimarães Rosa (1908-1967), a ópera Matraga estreia nesta quarta-feira (25/10), no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. O espetáculo será às 20h30, mesmo horário das apresentações de sexta-feira (27/10) e sábado (28/10); no domingo (29/10), a apresentação será às 19h. Os ingressos para a ópera já estão à venda na bilheteria do Palácio das Artes e no site da Eventim e custam R$ 60,00 (inteira – Plateias I e II) e R$ 50 (inteira – Plateia Superior).

A nova produção da Fundação Clóvis Salgado conta com libreto e música de Rufo Herrera, artista que, neste ano, completou 90 anos. E também participações mais que especiais dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado: Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) e Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA). Grande elenco de solistas e a narração do ator Gilson de Barros, conhecido pela atuação inspirada no universo rosiano.

A direção musical é de Ligia Amadio, com regência da maestra nos dias 25, 27 e 29, e de André Brant, no dia 28. Matraga tem concepção e direção cênica de Rita Clemente; cenografia de Miriam Menezes; figurinos de Sayonara Lopes; direção coreográfica de Alex Soares; preparação do Coral Lírico feita por Hernán Sánchez; e direção geral de Cláudia Malta.

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, “Matraga” é um espetáculo ousado, contemporâneo, com características operísticas e sob inspiração de uma dramaturgia tipicamente mineira. “Escolhemos o que em Minas é mais universal: a genialidade de João Guimarães Rosa. As apresentações no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes darão aos espectadores a oportunidade de desfrutar de um momento único, de rara criatividade e expressão artística. O Palácio das Artes junta-se às realizações de âmbito nacional, mobilizando a força criadora de uma das mais importantes e expressivas estruturas de produção artística do país. A obra e o espetáculo incorporam-se à dramaturgia mineira”, declara Sérgio.

A abordagem de Rufo Herrera traz João Guimarães Rosa para dentro da obra que, como narrador, caminha pelo sertão. Não é uma ópera convencional, é música que tem elementos incidentais. Nas palavras do próprio Herrera: “Venho da música folclórica, popular, e fui para a erudita. Minha opção pelo conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga para uma obra cênico-musical, devo-a, em primeiro lugar, à minha vivenciada identificação com o universo da literatura rosiana, sua força poética, que me inspira, e sua filosófica revelação do ser humano em profundidade. O homem lá, onde João Guimarães Rosa o foi buscar – O Sertão das Gerais – oscila permanentemente entre o bem e o mal. Ora se apruma, ora cai ao nível da fera, ora paira acima de Deus e do diabo”.

Apresentam a ópera Matraga o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, e o Ministério da Cultura. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Ópera Matraga FCS Crédito Guto Muniz 2

Páginas e artes no palco

Com Matraga, a Fundação Clóvis Salgado integra o Programa Minas Literária, iniciativa do Governo do Estado para incentivar a leitura e fortalecer a cadeia produtiva do livro. Além da produção operística, o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes receberá uma exposição, no Foyer, com itens da Região Central de Minas, além de livros de Guimarães Rosa.

A mostra, que fica de 25 a 29 de outubro, é parceria com duas Instâncias de Governança Regional (IGRs): Circuito Turístico das Grutas e Lago de Três Marias.

Da IGR Circuito Turístico das Grutas vêm belíssimas xícaras feitas pelo grupo feminino Ceramistas Maria Quem Dera, de Pedro Leopoldo. Já a Associação de Bordadeiras do Município de Andrequicé, da IGR Três Marias, contribui com obras únicas e representativas da vida interiorana. Além das peças e objetos, a presença de artistas e representantes das duas IGS’s.

Também no Foyer, há um encontro com as principais obras de Guimarães Rosa. Edições raras e comemorativas, primeiras edições das Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em especial a Mineiriana – maior acervo sobre o estado disponível para o público e importante fonte de pesquisa sobre nossa memória cultural e intelectual.

Serviço
Matraga, da obra de João Guimarães Rosa | Ópera em três atos, de Rufo Herrera
Datas e horários: 25 (quarta-feira), 27 (sexta-feira) e 28 de outubro (sábado), às 20h30; 29 de outubro (domingo), às 19h.
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte
Ingressos: R$60,00 (inteira – Plateias I e II) e R$50,00 (inteira – Plateia Superior)
Venda: Bilheteria do Palácio das Artes e Eventim
Classificação Indicativa: 14 Anos
Informações para o público: (31) 3236-7400 

Foto: Guto Muniz

 

Noite Mineira dos Museus e Bibliotecas Leo Bicalho

A 3ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas tem ainda mais atrações do que a edição de agosto. Nesta quinta-feira (14/9), 49 equipamentos culturais distribuídos por 34 municípios mineiros oferecerão 58 atividades diversas. Os números representam um aumento de 21,43% nas cidades participantes e de 40% nas atividades oferecidas, o que mostra o sucesso do evento com o público e com museus e bibliotecas de todo o Estado.

Nesta edição, equipamentos de 11 das 13 regiões de Minas Gerais ficarão abertos até às 22h, com programações noturnas como jogos, leituras, exposições, rodas de conversa, cinema e espetáculos musicais, entre outras. O guia com a programação completa pode ser acessado aqui e aqui, este último acessível para pessoas com deficiência visual. O evento é realizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG) e da Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade (SBMEC), com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (Dimus).

“A edição de agosto contou com uma variedade muito grande de atrações, incluindo saraus, rodas de conversa, apresentações musicais, visitas mediadas. Em setembro, teremos ainda mais atividades, em mais lugares, e esse sucesso só tende a aumentar. Essa iniciativa vem reforçar a importância dos espaços culturais como pontos de encontro e intercâmbio de ideias, promovendo um diálogo enriquecedor entre artistas, intelectuais e o público em geral”, declarou a Superintendente de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade, Célia Iglesias Ramos.

A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas propõe a extensão do horário de funcionamento dos equipamentos culturais em Minas Gerais uma vez ao mês, sempre na segunda quinta-feira. Um dos objetivos principais é que pessoas que trabalham ou estudam em horário comercial tenham a oportunidade de participar de exposições, saraus literários, clubes de leitura, encontros com escritores/as, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, performances artísticas, shows, apresentações de dança, espetáculos teatrais, realização de empréstimo de livros, dentre outras atrações, durante a semana.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o evento amplia o acesso à cultura em todo o estado. “Nós queremos trazer o público que não tem o hábito de ir a museus e bibliotecas. Estender o horário à noite é uma forma de possibilitar isso, estimulando as pessoas a conhecerem e frequentarem ainda mais os espaços da cultura de Belo Horizonte e de outras cidades de Minas Gerais. Essa programação ainda pode fazer com que mais pessoas venham a Minas Gerais, e quem vive aqui poderá se programar para toda segunda quinta-feira do mês, já tendo em mente que haverá diversas atrações nesse dia. A ideia é viabilizar também não só uma ida ao museu, mas uma experiência, com as artes dialogando entre si e com os museus e bibliotecas. A música, o teatro e a literatura, em transversalidade, podem fazer com que mais pessoas se interessem e tenham um despertar para nossos espaços museológicos”, concluiu Oliveira.

Serviço
3ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas

Data: 14/9/2023 (quinta-feira)
Horário: 18h às 22h
Programação completa: aqui
Programação completa (acessível para pessoas com deficiência visual): aqui
Municípios participantes: Águas Formosas, Januária, Taiobeiras, Guarda-Mor, Patos de Minas, Lagoa Grande, Paracatu, Uberlândia, Monte de Santo de Minas, Varginha, Belo Horizonte, Contagem, Cordisburgo, Ipoema (Itabira), Ouro Preto, Santa Luiza, Paraopeba, Itambacuri, Leme do Prado, Cristina, Minduri, São José do Alegre, Poços de Caldas, Ipatinga, Juiz de Fora, Alto Jequitibá, São Geraldo, Viçosa, Itaguara, Itaúna, Lagoa da Prata, Morada Nova de Minas, Nova Serrana e Peçanha.

Programação do Circuito Liberdade

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
Praça da Liberdade, 21, Funcionários
Instagram: @bibliotecaestadualmg

18h às 21h - Exposição “Beirute: o Caminho dos Olhares”
Exposição de fotos de Dia Mrad que explora as consequências da explosão, capturando duas narrativas paralelas: a destruição dos edifícios históricos de Beirute e o marco zero da explosão, focando nos silos de grãos que atuaram como um escudo para a cidade. Atividade presencial. 

19h - Bate-papo: Noite dos Quadrinhos II
Nesta atividade os participantes terão a oportunidade de explorar o universo das histórias em quadrinhos. Reunindo pessoas interessadas na temática, será conduzida uma roda de conversa dinâmica, na qual serão compartilhadas HQs favoritas, discutidos estilos artísticos e narrativos diversos, além de explorar o impacto dos personagens e enredos das histórias em quadrinhos na cultura contemporânea.
Mediação: Afonso Andrade
Atividade presencial

19h - Jogos: Noite de RPG “Dungeons & Dragons”
Em uma emocionante sessão de Dungeons & Dragons, os participantes serão transportados para um mundo de fantasia épica. Neste RPG (Role-Playing Game), cada jogador assume o papel de um heroi único, com habilidades e personalidade próprias. O Mestre guiará a história, criando cenários e desaos enquanto os jogadores interagem, exploram e tomam decisões como seus personagens.
Mestre: Matheus Cruz
Atividade presencial

CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais
Av. Afonso Pena, 737, Centro
Instagram: @palaciodasartes
Tel: (31) 3236-7363

18h - Exposição “Um País Chamado Pará”
A mostra traz um panorama da fotografia contemporânea paraense, com imagens em suportes que questionam os processos de fotografia tradicionais, introduzindo alternativas diversas como foto-esculturas, vídeos e vídeo mapping, dos principais fotógrafos da cena do estado, em um recorte que engloba os últimos 30 anos dessa produção. A exposição contará com obras de 20 artistas da fotografia do estado do Pará.
Mediação: Educadores da Fundação Clóvis Salgado. Atividade presencial.

Centro de Arte Popular
Rua Gonçalves Dias, 1608, Lourdes
Instagram: @centrodeartepopular

19h às 20h - Visita mediada à exposição de longa duração
20h às 21h - Exibição dos curtas: “A terra, o canto, as mulheres do Jequitinhonha”; “Roda de Verso” e “Mulheres, cantigas e algodão”
Curtas produzidos pela Tingui, uma organização sem fins lucrativos que atua no desenvolvimento de projetos socioculturais e socioambientais visando proporcionar melhoria na qualidade de vida de moradores rurais do Vale do Jequitinhonha.

Espaço Cultural Escola de Design - UEMG
Rua Gonçalves Dias, 1434, Praça da Liberdade
Instagram: @uemg_ed | @eceduemg
Tel: (31) 99792-7221

19h30 - Exibição de Curta Metragem no Cine-Vista - Cinema a Céu Aberto
Curta Metragem - Título a ser definido, relacionado com a exposição - Roma Expo 2030, que está em cartaz no ECED. Atividade presencial.

Fundação Clóvis Salgado - Palácio das Artes
Av. Afonso Pena, 1537, Centro
Instagram: @palaciodasartes_
Tel: (31) 3236-7363

18h - Exposição “Jequitinhonha: Origem e Gesto”
A exposição "Jequitinhonha: Origem e Gesto" é um trabalho conjunto da Gerência de Artes Visuais e a Cia. de Dança do Palácio das Artes. Com curadoria de coreograa de Marco Paulo Rolla, a mostra é composta de um complexo artístico que propõe uma imersão no universo da cultura do Vale do Jequitinhonha.A Cia. De Dança Palácio das Artes participa deste espaço com a criação do espetáculo em dias específicos. A exposição conta com vários artistas e a mediação é feita pelos educadores da Fundação Clóvis Salgado.
Mediação: Educadores da Fundação Clóvis Salgado. Atividade presencial. 

18h - Exposição “Rendando Histórias”
A coleção “Rendando Histórias” é um encontro entre as mãos das rendeiras e as figuras da brincadeira do Cavalo Marinho, tradição da zona da mata pernambucana. As mulheres que se põem em roda para rendar, exercitar, produzir, preservar e difundir as tradições de um ofício que trouxeram dos seus lugares de origem, a Renda Renascença. A exposição ocupará a PQNA Galeria Pedro Moraleida.
Mediação: Educadores da Fundação Clóvis Salgado. Atividade presencial. 

20h -Teatro musical “A Bela e a Fera - Um Musical”
Dia 14 de Setembro chega ao Grande Teatro Cemig Palácio das Artes “A Bela e a Fera – Um Musical”, em uma única apresentação a superprodução baseada neste grande clássico dos contos de fadas, escrito por Madame de Beaumont, no século XVIII. Atividade presencial. 

A partir das 15h: 3ª Semana de Cinema Negro de Belo Horizonte
A Semana de Cinema Negro é um evento dedicado à exibição de obras cinematográficas produzidas por cineastas brasileiros, africanos e das diásporas. O objetivo é fomentar o intercâmbio cultural entre o Brasil e a África. Além disso, celebraremos o talento e a contribuição dos cineastas por meio de homenagens especiais, haverá oportunidade de aprendizado através de ações formativas e a disponibilização de um catálogo com ensaios dedicados às cinematografas apresentadas durante o festival.
Vários mediadores irão participar da atividade.
Atividade híbrida com transmissão pelo site: www.semanadecinemanegro.com.br

Memorial Minas Gerais Vale
Praça da Liberdade, 640 (Esquina com Rua Gonçalves Dias)
Instagram: @memorial.vale
Tel: (31) 3308-4000

20h - Mostra de filmes: A Cinemateca é Brasileira
A Cinemateca Brasileira vai percorrer o país com a mostra itinerante “A Cinemateca é Brasileira”. O projeto traz para Belo Horizonte, no Memorial Vale, o fillme: “Bacurau”, de 2019.
Atividade presencial.

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
Praça da Liberdade, 680 (Prédio Rosa)
Instagram: @mmgerdau
Tel: (31) 3516-7200

Até 22h - Visita ao museu
Uma oportunidade para explorar o Museu das Minas e do Metal, um local único que une patrimônio geológico e cultural em uma experiência envolvente. Descubra a fascinante jornada dos minerais através de atividades educativas e culturais, enquanto mergulha no diálogo entre ciência, tecnologia e sociedade. Atividade presencial

Museu dos Militares Mineiros
Rua dos Aimorés, 698, Funcionários
Instagram: @museudosmilitaresmineiros
Tel: (31) 99160-1314

18h30 - Apresentação da Academia Musical Orquestra Show (AMOS)
Apresentação musical com a banda da Polícia Militar de Minas Gerais: Academia Musical Orquestra Show, com grandes sucessos. Atividade presencial.

Museu Mineiro
Av. João Pinheiro, 342, Funcionários
Instagram: @museumineiro
Tel: (31) 98407-9444

19h - Visita mediada à exposição "Minas das Artes, Histórias Gerais".
Os mediadores do Museu Mineiro irão conduzir os visitantes por um percurso pela exposição de longa duração "Minas das Artes, Histórias Gerais", que conta um pouco da fundação, história e paisagens do estado de Minas Gerais.
Mediação: Saulo Marques e Henrique Vasconcelos. Atividade presencial. 

19h - Atração musical: Reggaytime SoundSystem
A Soundsystem de BH faz o resgate do melhor da música jamaicana e suas vertentes. O jardim do Museu Mineiro estará aberto para que os visitantes tragam suas cangas e façam seu piquenique, enquanto curtem o som. Atividade presencial. 
*Em caso de chuva, o evento será cancelado.

Foto: Foto Leo Bicalho

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Iniciativa do Governo de Minas integra plano para desenvolver e fortalecer a cadeia criativa no estado, referência nacional em design e qualidade

 

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e com apoio da Fundação Clóvis Salgado, e a Associação dos Criadores e Estilistas de Minas Gerais (A.Criem) promoveram o desfile “Moda e Arte no Palácio”, no domingo (22/10), no foyer do Palácio das Artes. O evento abriu a Semana de Moda de Belo Horizonte, que começa com salão de negócios no Minascentro nesta terça-feira (24/10).

A iniciativa também integra o Plano Executivo da Moda Mineira, o Passarela Liberdade, lançado pelo Governo do Estado, em abril deste ano, com o objetivo de fortalecer a moda mineira. “O Plano Executivo da Moda Mineira contempla conjunto de ações que vão desde desfiles à estruturação, em várias regiões do estado, da moda enquanto potência, e, sobretudo, geradora de emprego e renda”, frisou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, durante a abertura.

O presidente da A.Criem, Antônio Diniz, celebrou a realização da segunda edição do desfile no Palácio da Liberdade. Ele também reforçou como o desfile valoriza o setor, um dos que mais movimenta a cadeia produtiva do estado. “A moda está presente na história, nos saberes e fazeres que expressam nossa cultura e mineiridade. A moda agrega diferentes setores criativos, sendo também um importante meio de inclusão e transformação”, completou Diniz.

O desfile teve patrocínio da Cemig e apoio instituciona da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e Câmara de Diretores Lojistas de Belo Horizonte (CDL- BH ). Os estilistas Antônio Diniz, Victor Dzenk e Renato Loureiro assinaram a curadoria.

Temática

Com o tema Moda e Arte no Palácio, o desfile buscou destacar a cadeia produtiva da moda como elemento da cultura que transita e dialoga com todas as artes, sendo capaz de transmitir e amplificar expressões artísticas e mensagens contemporâneas. Por esse motivo, a apresentação foi realizada no Palácio das Artes, casa que abriga todas as manifestações culturais.

Na passarela, looks autorais de 50 designers mineiros que participam da A.Criem, incluindo dez novos talentos previamente selecionados por meio de avaliação de seus portfólios. Bela Ferreira, Adriana Gonçalves, Lívia Castro, Diego Alvarenga, Marina Rosa, Thiago Mirandes, Lívia Lopes, Aislan Batista, Rodolfo Oliveira e Túlio Assunção estrearam na passarela. “É uma ótima oportunidade de eles ganharem visibilidade e de mostrarem suas criações junto a profissionais já tarimbados”, observou Renato Loureiro, responsável pela curadoria dos candidatos.

A renovação e oxigenação do mercado por meio da criatividade e manifestação dos jovens estilistas é um dos objetivos da A.Criem. O styling do desfile foi assinado por Paulo Martinez e Roberta Mazzola assumiu a direção geral.

Os looks são inspirados no streetwear e a cartela de cores deu unidade à apresentação, costurando o trabalho de Martinez, que elegeu tons e texturas do preto em contraponto com metalizados de todos os matizes.

A partir desta terça-feira (24/10), os looks apresentados no desfile poderão ser vistos no Minas Centro, no Salão de Negócios do Minas Trend. Na sequência, as peças serão expostas, de 31/10 a 26/11, no Palácio da Liberdade.

Crédito da foto: Leo Bicalho

Circuito Liberdade Leo Bicalho

Exposições, bate-papos, mostras e festivais têm dinamizado a programação do Circuito Liberdade, cujo público, entre janeiro e julho deste ano, já supera o total de 2022, com 2,8 milhões de participantes de atividades presenciais e virtuais. O primeiro semestre, inclusive, foi o que registrou a maior frequência de público desde a criação do Circuito, em 2010, chegando ao número de 2,3 milhões de pessoas em junho.

O Circuito Liberdade é gerido pela Fundação Clóvis Salgado, que integra a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG). Atualmente, possui 32 equipamentos, sendo o Palácio da Liberdade o centro cultural mais recente do complexo, desde a cessão do espaço para a Secult em setembro de 2022.

Até julho, o Palácio recebeu mais de 130 mil visitantes. Alguns deles, inclusive, estiveram ali pela primeira vez. É o caso do estudante Jean Marques Barbosa de Souza, que aprova a ideia de um circuito. Para ele, a proximidade dos espaços é convidativa e facilita muito o percurso por todos eles.

“Achei a estrutura daqui bem bonita e organizada. As informações que estão nas guias ajudam bastante, conheci muito da história de Minas Gerais. Acabei de visitar o Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau) e o CCBB-BH, e acho que a existência de um circuito cultural ajuda muito a conhecer os espaços e aprender mais sobre a história do local”, disse Souza.

Se existem os novatos, há também quem acompanha continuamente a programação do Circuito, como a administradora Giusiane Vieira Rocha. “Venho à Biblioteca Pública Estadual pelo menos uma vez ao mês. Frequento as exposições, contações de histórias, e passei a frequentar também o Cine Clube da UEMG. A programação daqui é bem variada e eu aproveito de tudo”, conta Giusiane, que também costuma ir ao Memorial Minas Gerais Vale e ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Outro assíduo é o professor universitário Romeu Rodrigues Pereira, 56 anos, que dá aula na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e aproveita os intervalos do trabalho para ir aos museus da Praça da Liberdade. “Venho no MM Gerdau com bastante frequência, gosto muito da parte dos minérios. Dentro do Circuito Liberdade, também frequento o Memorial Minas Gerais Vale. Acho que esse circuito cultural foi a melhor coisa que fizeram. Ajudou muito o povo mineiro a acessar mais os equipamentos aqui em Belo Horizonte”, atesta.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, observa que o aumento do público no Circuito Liberdade demonstra a recuperação do setor pós-pandemia e reflete as ações do Governo de Minas para potencializar a vocação cultural e turística do complexo. “Os espaços do Circuito Liberdade são atrativos tanto para moradores quanto para os turistas. Praticamente toda programação do Circuito é aberta, de graça, além de muito diversa, então é importante que as pessoas conheçam, participem e aproveitem isso”, afirma Oliveira. 

“O Circuito Liberdade é também um modelo para impulsionar a economia da criatividade. O complexo movimenta uma cadeia produtiva enorme. São curadores, músicos, diversos profissionais que atuam na realização de projetos que fomentam a cultura, a qual é a principal motivação da atividade turística no nosso estado. Esta, inclusive, tem crescido de maneira de maneira surpreendente, 720% acima da média nacional, o que contribui para mais geração de emprego e renda”, completa o secretário.

Circuito Liberdade Foto Leo Bicalho

Circuito Liberdade para além da Praça

Quando foi criado, em 2010, o então Circuito Cultural Praça da Liberdade compreendia seis espaços: Palácio da Liberdade, Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, Arquivo Público Mineiro, Museu das Minas e do Metal, Memorial Minas Gerais Vale e Espaço do Conhecimento UFMG. Juntos, eles somaram 473.492 visitas naquele ano.

De lá para cá, o Circuito Liberdade só aumentou. Em 2020, a rede de equipamentos estendeu sua área de atuação para todo o perímetro da Avenida do Contorno, alcançando 32 espaços culturais. Um deles é o Sesi Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação, onde a estudante Bruna Pelegrino Zaneti conheceu a exposição “Bolinho x Goma: Articulações urbanas”.

Vinda de São Paulo para cursar artes plásticas na UEMG, Bruna elogiou a curadoria da mostra. “Achei muito incrível trazer esses dois artistas das ruas para cá, porque muda o público do museu, convida mais pessoas a frequentarem o espaço. Fico muito feliz que os museus estão abertos para outras formas de arte”, opina a universitária, que, em seis meses morando na capital mineira, já se tornou fã do Circuito Liberdade.

“Desde que cheguei, o CCBB foi o museu que mais frequentei. Mas já fui em vários do Circuito Liberdade. Existe uma certa praticidade em ter um circuito cultural. Você sai de casa no final de semana e já consegue acessar vários espaços em um único dia, o que facilita muito a questão da locomoção, principalmente para quem mora longe”, avalia.

História

O Circuito Liberdade surgiu a partir da inauguração da Cidade Administrativa. Com a transferência da sede do governo para a região Norte de Belo Horizonte, em 2010, os prédios históricos da Praça da Liberdade, antes ocupados pelas secretarias, foram transformados em espaços culturais com foco na arte, na cultura e na preservação do patrimônio.

Foto: Leo Bicalho

Desfile Moda e Arte no Palácio inaugura a Semana de Moda em BH

A Associação dos Criadores e Estilistas de Minas Gerais (A.Criem-MG), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e Fundação Clóvis Salgado, promove o desfile Moda e Arte no Palácio, dia 22 de outubro, às 19h, no foyer do Palácio das Artes. A segunda edição do evento abrirá a Semana de Moda de Belo Horizonte e tem patrocínio da Cemig via Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). 

O desfile conta, ainda, com os apoios institucionais da Fiemg – Federação das Indústrias de Minas Gerais e da CDL- BH  – Câmara de Diretores Lojistas de Belo Horizonte. A curadoria é dos estilistas Antônio Diniz, presidente da A.Criem, Victor Dzenk e Renato Loureiro. 

O tema escolhido – MODA E ARTE NO PALÁCIO - ressalta a moda como elemento da cultura que transita e dialoga com todas as artes, uma atividade potente capaz de transmitir e amplificar expressões artísticas e mensagens contemporâneas. Nada mais natural que o desfile ocorra no Palácio das Artes, a casa que abriga todas as manifestações culturais.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, pontua a importância dessas ações no âmbito da construção de políticas públicas voltadas para o design mineiro. “A realização do desfile, seguido de exposição no Palácio das Artes, integra o programa Minas Criativa, no qual se insere o Passarela Liberdade, que é o Plano Executivo da Moda do Governo de Minas Gerais. Essas ações, que são inauguradas no contexto da Semana de Moda de Belo Horizonte, materializam a proposta de construir políticas públicas voltadas para o design, uma demanda apresentada pelo Conselho Estadual de Política Cultural. O desfile e as mostra cumprem o objetivo de fomentar, dar visibilidade ao trabalho dos nossos designers e de valorizar a moda mineira, que é historicamente reconhecida no país e conquista admiradores no mundo ”, comenta Oliveira.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, ressalta a relação entre a moda e a cultura. “A moda atravessa todas as artes e é um retrato de épocas e civilizações. É, sem dúvida, uma das maiores manifestações artísticas com uma característica a mais que suas irmãs, a de também ser uma indústria. A moda integra a economia da criatividade e, como o turismo, gera renda e emprego, movimentando a cadeia produtiva de roupas, sapatos, acessórios, joalheria e até da indústria de cosméticos. Por toda esta riqueza, é que a Fundação Clóvis Salgado e o Palácio das Artes têm a honra e o privilégio de abrigar em seus mais nobres espaços, o desfile que marca a abertura da Semana de Moda em Belo Horizonte”, afirma Reis. 

Serão apresentados looks autorais de 50 designers mineiros pertencentes à associação, incluindo 10 novos talentos previamente selecionados por meio de avaliação de seus portfólios. Bela Ferreira, Adriana Gonçalves, Lívia Castro, Diego Alvarenga, Marina Rosa, Thiago Mirandes, Lívia Lopes, Aislan Batista, Rodolfo Oliveira, Túlio Assunção são os novos nomes que cruzarão a passarela pela primeira vez. “É uma ótima oportunidade de eles ganharem visibilidade e de mostrarem suas criações junto a profissionais já tarimbados”, diz Loureiro, responsável pela curadoria dos candidatos. 

A renovação e oxigenação do mercado por meio da criatividade e manifestação dos jovens estilistas é um dos objetivos da A.Criem. 

O styling do desfile terá a assinatura de Paulo Martinez e a direção geral é de Roberta Mazzola. Os looks inspirados no streetwear e a cartela de cores são os elementos que trarão unidade à apresentação, costurando o trabalho de Martinez, que elegeu tons e texturas do preto em contraponto com metalizados de todos os matizes.  

A.Criem – A associação foi criada em 2020 com o objetivo de valorizar e divulgar os profissionais responsáveis pelo estilo da moda de Minas Gerais, além de defender seus interesses no mercado.

Em abril, empreendeu sua primeira ação de repercussão nacional, promovendo o desfile Passarela da Liberdade, nos jardins do Palácio da Liberdade, evento que abriu a semana de moda de Belo Horizonte, com recursos da LEIC e dentro do mesmo conceito de ressaltar o talento dos estilistas mineiros.

Após o evento, os looks desfilados foram expostos na Pequena Galeria do Palácio das Artes. Dessa vez, a primeira exposição será no Minascentro, durante a realização do Minas Trend; depois as roupas seguirão para mostra no Palácio da Liberdade, onde serão exibidas até novembro.

Segundo Antônio Diniz, “a melhor forma de apresentar e valorizar a performance dos designers é por meio das mostras e dos desfiles, ocasião em que eles têm a oportunidade de liberar a veia criativa livres das amarras comerciais”.

 

Foto:projeto do desfile feito pelo Studio Clara VM

Faop Exposição Getso Difícil 2

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG) e da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), inaugura nesta sexta-feira (15/9), às 17h, a exposição “Gesto Difícil – Instalação com Xilogravuras de Grande Formato”, do artista Rafael da Mata. A mostra ficará até 15 de outubro na Galeria de Arte Nello Nuno, que tem entrada gratuita.

O público poderá observar pelo menos 16 obras de 1,80 metro, impressas em tecidos translúcidos, que serão expostas ao longo de toda a galeria. Além disso, são destaques da mostra as matrizes em madeira e as ferramentas que o artista utiliza na gravação e impressão do trabalho.

A instalação propõe uma maneira de pensar a gravura a partir do movimento exato, que não aceita erros. O “Gesto Difícil”, que dá nome à mostra, é representado pelo processo executado pelo artista desde os primeiros traços com o pincel para marcar o desenho. Além disso, há os movimentos certeiros com a goiva, ferramenta usada para a gravação na madeira, sem deixar de lado a pressão exata exercida pelas mãos durante as impressões das gravuras.

Serviço
Exposição “Gesto Difícil – Instalação com Xilogravuras de Grande Formato”
Artista: Rafael da Mata
Abertura da exposição: 15/09, às 17h
Período expositivo: 15/09 a 15/10
Local: Galeria de Arte Nello Nuno (FAOP), Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário - Ouro Preto
Funcionamento: De terça a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 17h | Sábado e domingo, 13h às 17h

Entrada Gratuita

Faop Guaxupé

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação de Artes de Ouro Preto (Faop), recebe inscrições para cursos gratuitos nas áreas de cultura, arte, artesanato e patrimônio, oferecidos na unidade da fundação em Guaxupé. Os interessados têm até a próxima quarta-feira (25/10) para se inscrever, por meio do site da Faop ou na sede de Guaxupé. Não há cobrança de taxa.

Os cursos integram os programas PIPA Jovem e PIPA Design e Artesanato. No PIPA Jovem, destinado a jovens de 15 a 20 anos, os estudantes terão conteúdos de desenho e pintura e de auxiliar de conservação de bens culturais.

Já o PIPA Design e Artesanato é voltado para pessoas acima de 18 anos. O programa tem o propósito de otimizar gestão do artesanato e os processos criativos, além de contribuir com o fortalecimento e com a profissionalização do setor artesanal. Por conta disso, é direcionado a artesãos, artesãs e outros profissionais que lidam ofícios de tradição.

A iniciativa é realizada em parceria com a Prefeitura de Guaxupé.

Serviço
Prazo de inscrição: Até 25/10/2023 (quarta-feira)
Inscrições online: site da Faop
Inscrições presenciais: Faop Guaxupé – Rua Luiz Costa Monteiro, 89, Centro

Exposição Oceanvs Imersão em azul na Casa Fiat de Cultura crédito Luiz Maudonnet 6

A Casa Fiat de Cultura – equipamento do Circuito Liberdade, complexo cultural gerido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado – abre a exposição “OCEANVS - Imersão em Azul”. Desenvolvida pelo coletivo AYA, a mostra nativamente digital explora a imensidão e os mistérios de um oceano profundo e convida à imersão no elemento mais abundante em nosso planeta: a água.

Com curadoria de Antonio Curti e direção criativa de Felipe Sztutman, a exposição apresenta projeções artísticas em 3D capazes de provocar os sentidos em uma experiência sensorial que simula o fundo do mar. As obras ficam expostas até 19 de novembro, com entrada gratuita.  

Com a exposição, a Casa Fiat de Cultura uma vez mais aponta para o futuro, ao colocar luz sobre o cenário artístico contemporâneo, suas transformações e seus novos formatos. Para o presidente da instituição, Massimo Cavallo, esta é uma forma de proporcionar ao público a oportunidade de vivenciar uma linguagem ainda jovem e plena de possibilidades.

“Encontramos e oferecemos alicerce conceitual e criativo para emergir a tecnologia em toda sua potência dentro deste novo campo de saber. Movimentos, imaginação e estímulos sensoriais, que cada corpo irá sentir à sua própria maneira, irão acontecer de forma subjetiva, única e particular. Para além dessa experiência, evocamos o tema da sustentabilidade, tão essencial ao nosso tempo, e que aqui se apresenta por meio da inovação artística”, salienta Massimo Cavallo.  

Ao invés de ocupar o lugar de apenas contemplador, em “OCEANVS - Imersão em Azul” o público fica imerso na obra e se coloca dentro dela. Antonio Curti, curador da exposição, explica que a arte digital dialoga com o que, atualmente, mais prende a atenção das pessoas: a tecnologia. “Usamos a tecnologia para acessar pessoas de todas as idades, de crianças aos idosos. Ao invés de ver o mundo em 2D, pesquisamos formas de expandir essa experiência e transformá-la de virtual a espacial. Além disso, trabalhamos com o conceito de site specific, por isso apresentamos uma proposta inédita na Casa Fiat de Cultura. Assim, apresentamos uma jornada imersiva etérea dentro do elemento água e a sua representação na utopia quimérica do ser humano”, explica.  

“OCEANVS - Imersão em Azul na Casa Fiat de Cultura” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Fiat e do Santander, apoio institucional do Circuito Liberdade e apoio do Governo de Minas e do Programa Amigos da Casa.    

A exposição
A mostra convida o público a ingressar em uma experiência audiovisual em dois ambientes de projeção, divididos em oito atos: prelúdio, horizonte, mergulho, submersão, tempestade, seca, caos e vida. O primeiro ambiente é interativo e conta com projeção apenas no piso, servindo, como explica o curador, “para ‘resetar’ a mente do visitante, uma alternativa para prepará-lo para a experiência que será vivenciada em seguida”. A segunda sala é uma imersão 360° onde estão projeções em todas as paredes e no piso. “Preparamos a galeria de forma que o público encontre a introdução e, então, a arte final”, completa Curti.  

O conteúdo desta obra digital é transmitido em loop, em resolução 8K, e é repleto de mergulhos que conduzem o público por uma jornada etérea que simula a imensidão do oceano. Cor, luz, sombra e trilha sonora completam a experiência e se unem para atingir uma poética que não poderia ser alcançada de outra maneira para levar o visitante a um passeio pelas profundezas e segredos das águas. 

Além de criar experiências sensoriais e imersivas, “OCEANVS” reforça as discussões sobre a sustentabilidade. O objetivo é evocar sensações e sentimentos sobre a importância da água no mundo, na sociedade e no imaginário do ser humano. “Água é o elemento primordial para a sobrevivência da humanidade e do planeta em que vivemos. Nossa relação com ela se dá antes mesmo do nascimento, no útero materno, e se propaga por toda a nossa vida. O líquido que nos sacia, as praias que nos acalmam, por exemplo, são signos da importância que este elemento tem para o ser humano”, reflete o curador Antonio Curti.  

Programação paralela
Como parte das discussões propostas pela Casa Fiat de Cultura por meio da exposição “OCEANVS - Imersão em Azul”, durante os sábados e domingos do mês de setembro, o público poderá participar do “Ateliê Aberto Desenho das águas: a vida em desenhos”. Utilizando técnicas clássicas de desenho e materiais como grafite, lápis de cor, massas, hachuras sobre papel e outros suportes, o ateliê mostrará as possibilidades infinitas de criação, tal qual a vastidão dos oceanos.

A atividade, conduzida pelo Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, encoraja reflexões sobre a necessidade da água para a vida e a relação que desejamos construir com esse bem. Conexões entre a cultura geral e de povos originários brasileiros, bem como suas lendas e representações também serão abordadas durante o processo criativo.  

As atividades do Ateliê Aberto acontecem até 24 de setembro, sempre aos sábados e domingos, em dois horários: às 10h30 e às 15h. A participação é gratuita, para todas as idades e não há necessidade de inscrição ou de ter conhecimentos prévios. As crianças menores de 12 anos devem estar acompanhadas por um responsável e o espaço está sujeito à lotação.  

Serviço
Exposição “OCEANVS - Imersão em Azul” 
Período expositivo: 12 de setembro a 19 de novembro de 2023 
Visitação presencial: Terça-feira a sexta-feira, das 10h às 21h | Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h (exceto segundas-feiras)
Local: Casa Fiat de Cultura - Praça da Liberdade, 10, Funcionários – Belo Horizonte
Entrada gratuita 

Ateliê Aberto Desenho das águas: a vida em desenhos 
Datas: 2, 3, 7, 8, 9, 10, 16, 17, 23 e 24 de setembro 
Horários: Sábados e domingos, das 10h30 às 12h e das 15h às 17h
Local: Casa Fiat de Cultura - Praça da Liberdade, 10, Funcionários – Belo Horizonte
A participação é gratuita, para todas as idades e não há necessidade de inscrição ou de ter conhecimentos prévios.

Foto: Luiz Maudonnet

Noite Mineira de Museus e Bibliotecas Foto Vinicius Duarte

A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas cresceu ainda mais. A 4ª edição, que acontece nesta quinta-feira (19/10), tem mais de 60 atividades cadastradas, distribuídas por 33 municípios de Minas Gerais. O destaque é a variedade de atrações, abrangendo shows, exposições, saraus literários, clubes de leitura, oficinas de arte e espetáculos teatrais, tudo gratuito. A programação completa já está disponível neste link, com acessibilidade para pessoas com deficiência visual.

A iniciativa do Governo de Minas estende o horário de funcionamento dos equipamentos culturais até as 22h, uma vez ao mês. A ideia é que os cidadãos que trabalham ou estudam em horário comercial tenham a oportunidade de participar das atividades durante a semana.

A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas é uma ação realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade, com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (Dimus).

Serviço
4ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas
Data: 19/10/2023
Horário: 18h às 22h
Programação da 4ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas (com acessibilidade para cegos): https://drive.google.com/file/d/1eWMrG06JGSJHDJRpPzuZZSibZwTwJpem/view?usp=sharing
Municípios participantes: Areado, Alto Jequitibá, Belo Horizonte, Contagem, Diamantina, Fernandes Tourinho, Guarda-Mor, Ibirité, Inhapim, Ipatinga, Itabira/Ipoema, Itaguara, Januária, Juiz de Fora, Lamim, Lagoa da Prata, Malacacheta, Mariana, Matias Barbosa, Minas Novas, Morada Nova de Minas, Ouro Preto, Patos de Minas, Pedro Leopoldo, Pirapora, Poços de Caldas, Santa Rita do Sapucaí, São Bento Abade, São José do Alegre, Uberlândia, Varginha, Vazante e Viçosa.

Foto: Vinícius Duarte

Coleção Rendando Histórias Crédito Rinaldo Martinucci 3

A arte das Rendeiras da Aldeia de Carapicuíba chega ao Palácio das Artes por meio de uma expografia inédita que vai ocupar, a partir desta quarta-feira (13/9), a PQNA Galeria Pedro Moraleida. A exposição “Rendando Histórias” ficará até 12 de novembro no espaço, que também promoverá atividades especiais para quem quiser conhecer mais sobre a tradicional Renda Renascença e o dia a dia das rendeiras. A realização é do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS).

Nesta terça (12/9), às 18h, ocorrerá um bate-papo com as rendeiras. A conversa acontecerá no Café do Palácio das Artes, e terá a presença de Lucilene Silva e Viviane Foster, da Oca Escola Cultural (que desenvolve o projeto Rendeiras da Aldeia), e Alexandre Rousset, responsável pelo projeto expográfico. O encontro incluirá também alguns Cantos de Trabalho, cânticos entoados durante todo o processo de feitura da renda e que tornam o processo mais leve e alegre.

Já na quarta-feira (13), entre 10h e 13h, acontecerá a Oficina de Renda Renascença, com sete rendeiras que estarão em Belo Horizonte especialmente para a mostra. Os encontros acontecerão no Café do Palácio das Artes, sendo necessário realizar inscrições por meio de formulário. As primeiras 30 pessoas inscritas serão contempladas com as vagas.

Cada aluna e/ou aluno aprenderá todo o processo da renda e iniciará e feitura de uma pequena peça. Para isso, será necessário trazer uma toalha de rosto grande para a confecção do rolo e uma tesoura.

O objetivo é dividir com os participantes a técnica da Renda Renascença, renda de agulha e almofada muito difundida no Nordeste brasileiro. Será também compartilhado o histórico das Rendeiras da Aldeia, um grupo de mulheres migrantes que vive nas imediações do patrimônio histórico Aldeia Jesuítica de Carapicuíba e que, além do cultivo, compartilhamento e produção da Renda Renascença, mantém a tradição dos cantos de trabalho.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Vivo e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Serviço
Bate-papo e cantos de trabalho com as rendeiras
Data: 12/9/2023 (terça-feira)
Horários: 18h
Local: Café do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte
Classificação Indicativa: Livre
Evento gratuito 

Oficina de renda renascença | Exposição Rendando Histórias
Data: 13/9/2023 (quarta-feira)
Horários: 10h às 13h
Local: Café do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte
Formulário de inscrição: https://forms.gle/pdrkhxPfVc2zEt5X8
Evento gratuito 

Exposição “Rendando Histórias”
Período expositivo: De 13/9/2023 a 12/11/2023
Local: PQNA Galeria Pedro Moraleida - Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte
Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Foto: Rinaldo Martinucci

Fernando Sabino Acervo Pessoal Bernardo Sabino

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), abre oficialmente o Ano de Fernando Sabino, comemoração nacional que homenageará o centenário do escritor mineiro a partir deste mês até outubro de 2024. A iniciativa faz parte do Minas Literária, programa que busca incentivar a leitura e fortalecer a cadeia produtiva do livro, gerando emprego e renda nos segmentos da economia da criatividade.

A celebração será realizada na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, nesta quarta-feira (11/9), um dia antes do que seria o 100º aniversário de Sabino, nascido em 12 de outubro de 1923. Às 19h, haverá uma solenidade de abertura do Ano de Fernando Sabino, com a presença de Bernardo Sabino, filho do escritor e presidente do Instituto Fernando Sabino. 

A programação da Biblioteca contemplará duas exposições, cortejo musical, espetáculos, oficina e exibição de documentário. As ações começam logo pela manhã desta quarta-feira (11), às 9h, na Biblioteca com a abertura da mostra “O Encontro Marcado na Hemeroteca Histórica: 100 anos de Fernando Sabino”, no 3º Andar do prédio principal, localizado na Praça da Liberdade. Serão apresentados jornais e revistas históricos sobre o escritor. 

A segunda exposição, “Encontro Marcado com Fernando Sabino”, será inaugurada durante a solenidade, às 19h, no 2º andar do prédio, no Hall das Coleções Especiais. A coleção traz livros autografados pelo artista multifacetado, que também foi diretor de cinema, jornalista, baterista de jazz e até nadador. As duas mostras ficam até 29 de dezembro, encerrando as atividades de 2023.

Comemorações seguem no dia 12 de outubro
Sabino nasceu no Dia das Crianças, e, em razão disso, o Governo do Estado e o Instituto Fernando Sabino celebrarão o dia 12 de outubro com uma série de atrações gratuitas, que prometem agradar públicos de todas as idades. 

Às 10h, na Praça da Liberdade, haverá um cortejo da Charanga POP. Comandado pelo virtuoso trompetista João Vianna, o grupo musical vai tocar clássicos do pop-rock nacional e internacional, conduzindo o público até a Biblioteca Pública Estadual. Às 11h, já no equipamento do Circuito Liberdade, a Cia Conta Contos apresentará o espetáculo “O menino Sabino”. Inspirado nas obras de Fernando e seus personagens mais marcantes, o espetáculo combina músicas, brincadeiras e muita interatividade.

Na parte da tarde, às 14h, será a vez da oficina “Sabino Menino” tomar lugar. Jacqueline Luana irá conduzir as crianças pelas brincadeiras do Fernando menino, relatadas no livro “O Menino no Espelho”, em uma celebração à literatura infantojuvenil e à magia das histórias do escritor belo-horizontino. 

Logo em seguida, Mestre Amâncio apresentará “Reciclando Sabino”. O espetáculo terá intervenções do renomado diretor Jodele Larcher – um dos mais renomados nomes da arte digital brasileira –, que fará projeções gigantes com temática em homenagem aos cem anos de Fernando Sabino.

Para os maiores, o Teatro da Biblioteca exibirá o documentário “Encontro Marcado com Fernando Sabino”, de Bernardo Sabino, e mais 17 filmes curta-metragem inspirados em contos e crônicas do autor. As películas serão exibidas das 14h às 17h, também com entrada gratuita.

As ações têm organização do Instituto Fernando Sabino e patrocínio da Ferro Puro Mineração.

Serviço
Exposição “O Encontro Marcado na Hemeroteca Histórica: 100 anos de Fernando Sabino”
Período expositivo: De 11 de outubro a 29 de dezembro de 2023
Horário: De segunda a sexta, das 9h às 17h
Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Hemeroteca Histórica de Minas Gerais
Endereço: Praça da Liberdade, nº 21, 3º Andar

Exposição “Encontro Marcado com Fernando Sabino”
Data de abertura: 11 de outubro de 2023, às 19h
Período expositivo: De 16 de Outubro a 29 de dezembro de 2023
Horário: De Segunda a Sexta, das 8h às 18h
Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Hall das Coleções Especiais 
Endereço: Praça da Liberdade, nº 21, 2º Andar

Fotos: Bernardo Sabino/Acervo Pessoal

Coral Lírico de Minas Gerais Crédito Paulo Lacerda 1

O Palácio da Liberdade receberá pela primeira vez, nos próximos dias 19 e 20 (terça e quarta-feira), a partir das 18h, edição especial do projeto Noites Líricas, com o Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG). O corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado (FCS) vai interpretar trechos dos coros de “Norma", de Vicenzo Bellini, e “La Traviata", de Giuseppe Verdi, duas das óperas mais famosas do repertório mundial. A entrada é gratuita, e a classificação indicativa é livre.

O “Lírico pela cidade - Noites Líricas no Palácio da Liberdade” é apresentado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), gestora do Circuito Liberdade. As atividades da fundação têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Um grande diferencial será a utilização do Palácio da Liberdade, não apenas como local da apresentação, mas também como espaço de integração com os artistas e com a cenografia do espetáculo. O prédio, que foi transformado em Centro Cultural em setembro de 2022, que faz parte do Patrimônio Histórico e Cultural de Minas Gerais.

“Serão duas noites em que vamos unir o Patrimônio Humano, representado pelo Coral Lírico de Minas Gerais e pelos autores das óperas que vamos interpretar, com o Patrimônio Material, Cultural e Histórico de Minas Gerais, que representa o Palácio da Liberdade”, afirma o maestro titular do CLMG, Hernán Sánchez, diretor geral e preparador musical do espetáculo, que nesta edição do “Noites Líricas” será acompanhado pelo pianista Fred Natalino.   

Presença especial
O Coral Lírico de Minas Gerais tem um vasto repertório operístico, sendo um dos poucos coros brasileiros que executam uma programação anual do gênero. Nessa apresentação, atuam a soprano Lilian Assumpção, a mezzo-soprano Bárbara Brasil, os tenores Marcelo Salomão e Wagner Soares de Oliveira, os barítonos Pedro Vianna e Filipe Santos e os baixos-barítonos Cristiano Rocha e André Fernando.  Os figurinos são do Centro Técnico de Produção e Formação Raul Belém Machado (CTPF). E para esta edição do “Noites Líricas”, contaremos com a participação especial da grande soprano mineira Eliseth Gomes.

Em razão das restrições quanto à utilização dos espaços do Palácio da Liberdade, o acesso ao público será permitido apenas para uma lotação máxima de 50 pessoas em cada uma das duas noites de espetáculo. Os interessados deverão chegar ao local com uma hora de antecedência, e a retirada dos ingressos será por ordem de chegada. Os espectadores deverão respeitar as regras de visitação e segurança do Palácio da Liberdade.

Fundação Clóvis Salgado
Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. 

A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Serviço
Noites Líricas | Coral Lírico de Minas Gerais
Datas: 19/9 (terça-feira) e 20/9 (quarta-feira)
Horário: 18h
Local: Palácio da Liberdade - Praça da Liberdade, s/nº, Funcionários - Belo Horizonte
Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Entrada gratuita (sujeita à lotação do espaço)

Foto: Paulo Lacerda

Crédito da Foto Leo Bicalho

 

Companhia destinará R$5 milhões para a realização das iniciativas voltadas à temática natalina em diferentes regiões do estado

Dezembro está chegando e, com ele, as programações natalinas que encantam o público em diferentes regiões do estado. Com o objetivo de promover a democratização do acesso às práticas culturais e de posicionar Minas Gerais como um dos principais destinos de fim de ano no Brasil, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Cemig lançaram, nesta segunda-feira (09/10), o edital Natal da Mineiridade Cemig 2023. Na ocasião, também foram apresentadas ações complementares para a promoção dos destinos turísticos mineiros.

Ao todo, serão destinados R$5 milhões para o desenvolvimento das propostas escolhidas. Esse valor será direcionado para ações realizadas em Belo Horizonte e no interior do estado. Do montante, R$ 2 milhões serão para as iniciativas promovidas na capital mineira e os outros R$3 milhões serão para as atividades natalinas das demais cidades do estado. 

O valor de R$2 milhões será dividido entre o projeto a ser executado na região central da capital mineira, com foco no desenvolvimento de uma Cidade de Natal, e as diferentes iniciativas promovidas nas áreas periféricas do município. 

“O nosso objetivo com a publicação do edital neste novo formato é o de garantir um maior alcance dos nossos patrocínios. Em Belo Horizonte, teremos iniciativas incentivadas na área central, mas queremos apoiar as atrações que acontecem nas demais regiões da cidade, nas áreas periféricas do município. Além disso, queremos fazer com que o Natal da Mineiridade também chegue no interior de Minas”, explicou a diretora de Comunicação Empresarial e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira.

Com o apoio das Instâncias de Governança Regionais do Turismo (IGRs) e da Rede de Gestores Municipais, a Secult realizará ações que visam à promoção e à estruturação das festividades e manifestações natalinas que ocorrem em todo o estado.

Uma delas é a criação de um portfólio digital com todas as atrações culturais das cidades mineiras realizadas no período do Natal. Para ter o conteúdo contemplado nesse material, é importante que os realizadores inscrevam suas programações no portal Minas Gerais (www.minasgerais.com.br).

“Esse site está sendo reformulado para atender a uma nova visão promocional, e o Natal da Mineiridade é quem vai inaugurar esse novo modelo. O site é hoje um dos mais acessados, em relação ao turismo, em Minas Gerais e no país. Lá estão disponíveis todas as informações dos eventos e campanhas promovidos pelos municípios e pela Secult”, completou Sérgio de Paula, subsecretário de Turismo.

Haverá também ampla divulgação do Natal da Mineiridade nos principais meios de comunicação da capital e do interior, além de veículos nacionais. A campanha de divulgação se estenderá nas redes sociais, dentre elas o blog Daqui em Minas disponível no portal Minas Gerais. O monitoramento dos dados referente ao período será outra ação a ser realizada pelo Observatório do Turismo, a fim de comparar os índices deste ano com 2022.

A expectativa é atrair mais turistas, o que resulta no aumento do fluxo turístico, estimulando a geração de emprego e renda, a partir do fomento ao turismo na capital e no interior e da valorização das manifestações culturais locais.

No ano passado, 220 municípios aderiram ao Natal da Mineiridade, e foi registrado no estado um um fluxo turístico de cerca de 2,5 milhões de pessoas no fim do ano, o que representou um aumento de 60% de movimentação turística em comparação com 2021. Em relação ao transporte aéreo, houve aumento de 17% de pousos de aeronaves no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em comparação com o mesmo período de 2021.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, reforçou que a criação de um calendário de eventos, do qual faz parte o Natal da Mineiridade, tem gerado efeitos nítidos, sendo o crescimento da circulação de pessoas no Circuito Liberdade um exemplo recente. “Esse calendário tem sido fundamental para que nos sete primeiros meses do ano, nós tivéssemos 2.8 milhões de pessoas participando das atividades do Circuito Liberdade, um recorde em todos os anos”, sublinhou. “Esse é o alcance da política pública que tem sido realizada de maneira ampla e descentralizada”, completou Oliveira. 

Edital Natal da Mineiridade Cemig 2023

O documento realiza um chamamento público para a seleção de projetos artísticos e culturais já aprovados ou a serem inscritos na Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic), que vão compor a programação do Natal da Mineiridade neste ano de 2023. 

Poderão ser proponentes pessoa física e/ou jurídica, com ou sem fins lucrativos, cujos projetos sejam aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (Leic). Eles devem ter autorização para captação vigente e recebimento dos aportes no exercício de 2023. 

Os interessados em participar do edital, mas que ainda não tenham seus projetos inscritos na Leic, poderão fazer o cadastro das propostas na plataforma da Secult até o dia 30 de outubro. Depois da inclusão na plataforma da Secult, o proponente deverá fazer o cadastro no formulário da Cemig no site da Companhia www.cemig.com.br.

Essa é a data válida também para quem já tem o projeto inscrito na Leic, mas que necessita fazer a readequação ao tema. Essas propostas inscritas e/ou readequadas até o dia 30 de outubro serão apreciadas na reunião de Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic) que acontecerá no mês de novembro. 

Diversidade cultural

Serão aceitas no cadastro as iniciativas que estejam relacionadas às atividades do Natal da Mineiridade, de acordo com as categorias previstas e em conformidade com as manifestações culturais pautadas na Leic (22.944/2018). Os projetos submetidos ao edital devem apresentar a autorização para captação ao projeto (Certificado de Aprovação - C.A) quando solicitado. O valor a ser repassado a cada projeto escolhido dependerá da avaliação e da classificação de cada proposta nas etapas de seleção previstas no edital.

Para seleção das propostas, serão utilizados critérios como: cumprimento dos requisitos; apresentação do custo per capta (valor total do projeto dividido pela estimativa de público); adequação e aderência em relação ao tema Natal da Mineiridade; exequibilidade da proposta; relação com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU); criatividade e inovação; realização de parcerias e articulação da rede; e acessibilidade e inclusão. 

Cronograma

A seleção dos projetos aprovados nos termos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura será realizada a partir do recebimento das propostas e consistirá em três etapas. A primeira etapa será a de análise dos projetos, publicação do resultado preliminar e fase de recurso; a segunda será de análise documental da regularidade e adequação dos documentos; e a terceira etapa é a da divulgação do resultado definitivo.  

As inscrições começam nesta segunda-feira (09/10) e seguem até as 23h59 da segunda-feira (30/10). A comissão julgadora fará a análise técnica dos projetos entre os dias 09/10 e 22/11/2023. A previsão é de que o resultado preliminar da seleção seja divulgado na segunda-feira (27/11). O prazo de habilitação dos projetos selecionados, após prazo recursal, será entre os dias 29/11 e 01/12. No caso de algum dos projetos não apresentar a documentação necessária será chamado o próximo classificado. A previsão é de que o resultado definitivo dos projetos aprovados seja publicado na segunda-feira (04/12). 

O edital completo está disponível no site da Cemig, no endereço www.cemig.com.br/

Praça da Liberdade 

Além do edital de seleção de projetos para o Natal da Mineiridade, a Cemig também destinará recursos incentivados aos projetos que farão a tradicional iluminação da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, além das iniciativas que contemplam as luzes, os shows e as apresentações no Circuito Liberdade.

 

Crédito da Foto: Leo Bicalho

pianista Teo Gheorghiu foto schreyer 2001679

Em antecipação à chegada da primavera, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta pela primeira vez a obra homônima de Debussy, com arranjo de Büsser. Essa mesma beleza tímbrica é encontrada na Quarta Sinfonia de Yoshimatsu, que também será estreada pela Orquestra. O pianista suíço-canadense Teo Gheorghiu vem a Belo Horizonte para dar continuidade à celebração do aniversário de nascimento de Rachmaninov com seu vigoroso Primeiro Concerto.

Com regência do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, as apresentações serão nestas quinta e sexta-feira, dias 14 e 15 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Os ingressos estão à venda no site da Filarmônica e na bilheteria da Sala Minas Gerais, com preços de R$ 50 a R$ 175 (valores da inteira).

Antes das apresentações, às 19h30, o público poderá saber mais sobre o repertório assistindo aos Concertos Comentados. Nesta semana, a conversa será com o Regente Associado da Filarmônica, maestro José Soares, também curador do projeto.

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Circuito Liberdade. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Teo Gheorghiu 

Destinatário do prêmio Beethoven-Ring do Beethovenfest de Bonn em 2010 e o mais jovem pianista a receber a honraria, Teo Gheorghiu já se apresentou com as sinfônicas de Tóquio, Bilbao e Pittsburgh, a Royal Philharmonic e a Tchaikovsky Symphony, além da Orquestra Nacional Dinamarquesa. Ao longo da carreira, colaborou com regentes renomados, como Neville Marriner, Vladimir Fedoseyev, Matthias Pintscher e Alexander Shelley.

Foi vencedor do prêmio principal nas competições internacionais de piano Franz Liszt e San Marino, e, em 2017, recebeu o prêmio de melhor artista no Concurso Musical Internacional de Montreal. Nascido em 1992, na Suíça, Gheorghiu viveu a maior parte da vida em Londres, onde foi pupilo de Hamish Milne. Em 2022, lançou o álbum Roots, que demonstra seu atual interesse na tradição musical do Leste Europeu e especialmente da Romênia, terra de seus pais e do compositor George Enescu.

Repertório

Claude Debussy (Saint-Germain-en-Laye, França, 1862 – Paris, França, 1918) e a obra Primavera (1887, revisão 1912)

A suíte sinfônica Primavera foi escrita por Debussy em 1887, durante a residência criativa conquistada quando venceu o Prix de Rome três anos antes. Inspirada em A Primavera de Botticelli, a obra busca associar o florescer da estação ao nascimento de uma nova vida, explorando múltiplas colorações orquestrais. Essa exploração, porém, não foi muito bem recebida pelos mentores de Debussy em Paris, e o texto com a avaliação da suíte ficou conhecido por ser o primeiro a associar o termo “impressionista” ao compositor, rótulo que é bastante corrente até os dias de hoje e o qual ele renegava enfaticamente. O “exagero de cores” pelo qual Primavera foi rechaçada na época, soa, hoje, como um dos primeiros indícios da liberdade composicional que Debussy desenvolveria nas décadas seguintes.

A versão original da obra foi composta para orquestra e coro feminino sem palavras, mas esse original foi perdido em um incêndio. A versão mais tocada é uma reorquestração feita por Henry Büsser em 1912, sob supervisão do próprio autor, a partir de uma adaptação para duo de piano, de 1904. Nesse arranjo para orquestra, as cores de Primavera florescem radiantes, expressando toda a beleza e alegria que Debussy buscou ao compô-la.

Sergei Rachmaninov (Oneg, Rússia, 1873 – Beverly Hills, Estados Unidos, 1943) e a obra Concerto para piano nº 1 em fá sustenido menor, op. 1 (1890/1891, revisão 1919)

O Concerto para piano nº 1 em fá sustenido menor tem o vigor e a energia próprios de Rachmaninov. O autor o compôs aos dezoito anos de idade, enquanto ainda era aluno do Conservatório de Moscou. A estreia do primeiro movimento deu-se em 17 de março de 1892, no Conservatório, com a orquestra de alunos sob a regência do diretor, Vasily Safonov, e Sergei Rachmaninov ao piano. A versão que hoje conhecemos é de 1917, após as extensivas revisões que Rachmaninov fez de seu opus 1, meses antes de deixar a Rússia.

A nova versão foi apresentada pela primeira vez na íntegra em Nova York, em 1919, pela Sociedade Sinfônica Russa sob a direção de Modest Altschuler, tendo igualmente o compositor como solista. O intenso diálogo entre piano solista e orquestra é a marca registrada do primeiro movimento (“Vivace”), com a brilhante escrita virtuosística típica do compositor. No segundo movimento (“Andante”), os temas confiados ao piano, que reina praticamente absoluto, são de um lirismo ímpar, encontrados apenas nas mais belas páginas do próprio Rachmaninov. O terceiro e último movimento (“Allegro vivace”) é feito de esfuziante energia.

Takashi Yoshimatsu (Tokyo, Japão, 1953) e a obra Sinfonia nº 4, op. 82 (2000)

Depois de concluir sua terceira incursão no universo das sinfonias, Takashi Yoshimatsu sentiu vontade de experimentar algo diferente da partitura anterior. Sua primeira ideia para a Sinfonia nº 4 foi um adagio pesado e sombrio. Todavia, o resultado final mostrou-se bastante diferente.

Yoshimatsu conta que começou a compor no início da primavera, e que, talvez por isso e pela esperança de um mundo melhor suscitada pela virada do milênio, a imagem que emergiu em seus pensamentos foi a de “uma minissinfonia flutuante, como uma pequena flor desabrochando em um vale, fazendo as vezes de um intermezzo após a tempestuosa Terceira Sinfonia”. A partir daí, o compositor japonês buscou inspiração em suas lembranças de infância e desenvolveu a obra como uma “caixa de brinquedos”, com sons que evocam a natureza serena, os sonhos e o sentimento de nostalgia. Em 29 de maio de 2001, a Sinfonia nº 4 foi estreada pela Kansai Philarmonic Orchestra, com regência de Sachio Fujioka, em Osaka, Japão.

Serviço
Série Presto
Data: 14/9 (quinta-feira)

Série Veloce
Data: 15/9 (sexta-feira)

Horário: 20h30
Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto - Belo Horizonte
Ingressos: R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Palco), R$ 90 (Balcão Lateral), R$ 120 (Plateia Central), R$ 155 (Balcão Principal) e R$ 175 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores. Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Funcionamento da bilheteria:
Dias sem concerto
3ª a 6ª — 12h a 20h
Sábado — 12h a 18h

Dias com concerto
12h a 22h — quando o concerto é durante a semana
12h a 20h — quando o concerto é no sábado
09h a 13h — quando o concerto é no domingo

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Foto: Schreyer

Governança e gestão arquivística legado analógico e desafios da era digital 1

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Arquivo Público Mineiro (APM), realizará, no dia 10 de novembro, o 3º Fórum Estadual de Gestão de Documentos. Com tema “Governança e Gestão Arquivística: legado analógico e desafios da era digital”, o fórum tem como objetivo reunir as Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos de Arquivo (CPADs) dos órgãos e entidades do Poder Executivo mineiro para debater as ações em curso para a adequada gestão de documentos na Administração Pública, bem como discutir os desafios trazidos neste momento de transição entre o analógico e o digital.

Embora tenha como público-alvo os servidores estaduais, o evento será aberto a toda sociedade civil. Os interessados devem retirar os ingressos gratuitamente por meio da plataforma Sympla, até 8 de novembro ou até atingir a capacidade máxima do auditório. O encontro será realizado no auditório JK da Cidade Administrativa de Minas Gerais, das 9h às 17h.

Pela manhã ocorrerão sessões temáticas que abordarão os desafios da preservação digital e a implementação dos repositórios arquivísticos digitais confiáveis (RDC-Arq). Pela tarde, haverá uma sessão temática sobre o papel das Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos de Arquivo (CPADs) na gestão e preservação dos documentos da administração pública, além de uma mesa redonda em que as comissões irão relatar suas experiências.

Programação: 

8h - Credenciamento
9h - Abertura
9:30h - Palestra 1: O Arquivo Público Mineiro frente aos desafios da preservação digital
10h - Palestra 2: O Sistema Eletrônico de Documentos e os desafios da preservação digital e a integração com os repositórios arquivísticos digitais confiáveis.
10:45h - Palestra 3: O projeto de preservação digital do TJMG e os desafios da implementação do RDC-Arq.
11:30 - Tira-dúvidas

12:00h - Intervalo para almoço

14h - Palestra 4: O papel das Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos de Arquivo (CPADs) na gestão e preservação dos documentos da administração pública.
15h - Mesa redonda: Relatos de experiência das CPADs.
16h - Tira-dúvidas
16h30h - Encerramento

Serviço
3º Fórum Estadual de Gestão de Documentos do Arquivo Público Mineiro
Data: 10/11/2023 (sexta-feira)
Horário: 9h as 17h
Local: Auditório JK da Cidade Administrativa de Minas Gerais (ao lado do Edifício Tiradentes)
Endereço: Rodovia Papa João Paulo II, 3777, Serra Verde – Belo Horizonte
Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento/iii-forum-estadual-de-gestao-de-documentos/2191159

Maestro José Soares Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais fotos Rafael Motta 0017 alta

No próximo domingo (17/9), às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta a segunda parte do tema “Formas e Narrativas”, um dos pilares da música. No repertório estão obras como “A bela adormecida” de Tchaikovsky e “O aprendiz de feiticeiro”, de Dukas, além do “Prelúdio de João e Maria”, de Humperdinck, “España”, de Chabrier, e “Os mestres cantores de Nuremberg”, de Wagner. A regência é do maestro associado da Orquestra, José Soares.

Ao longo de seis concertos gratuitos, sempre aos domingos, a série é dedicada às famílias e à formação de novos públicos e, em 2023, aborda os pilares da música, como ritmo, melodia, harmonia, formas, narrativas e orquestração. O concerto é gratuito e terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube, pela Rede Minas de Televisão e pela rádio MEC 87,1 FM.

Os ingressos poderão ser retirados nesta quarta-feira (13/9), a partir do meio-dia, através do site da Filarmônica, com limite de dois ingressos por pessoa. No dia do concerto serão distribuídos mais 200 ingressos na bilheteria da Sala Minas Gerais, a partir de 9h, também limitados a dois por pessoa.

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Apoio: Circuito Liberdade. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal. Os projetos educacionais da Filarmônica têm o apoio do Programa Amigos da Filarmônica e de patronos.

Serviço
Filarmônica de Minas Gerais Concertos para Juventude
Data: 17/9 (domingo)
Horário: 11h
Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto - Belo Horizonte
Ingressos: gratuito, com retirada no site da Filarmônica e na bilheteria da Sala Minas Gerais
Informações: (31) 3219-9000

Foto: Rafael Motta

 
 
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