marcaminas

 

2013

 

Passeando por canções da Disney e grandes composições da música coral, o Coral Lírico de Minas Gerais apresenta um concerto especial para comemorar o Dia das Crianças. Para dar um colorido especial à apresentação, o CLMG convida o Coral Infantojuvenil do Cefart, Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, para interpretar algumas composições. Serão aproximadamente 100 cantores no palco, sob regência de Lara Tanaka, com o acompanhamento de Fred Natalino ao piano. Os ingressos têm valores simbólicos de R$2 (inteira) e R$1 (meia-entrada).

Crédito: Paulo Lacerda

Coral Lírico de Minas Gerais - Paulo Lacerda 2

A apresentação está dividida em três momentos distintos. No primeiro, o Coral Lírico apresenta composições de Fauré, Rutter e Haendel. Em seguida, o Coral Infantojuvenil interpreta a composição de Chilcott e, junto ao Coral Lírico, um pot-pourri de composições da Disney e outro de música popular brasileira. Para encerrar o concerto, o Coral Lírico interpreta a obra de Duke Ellington.

Para Lara Tanaka, regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais e ex-regente do Coral Infantojuvenil, um concerto com a participação das crianças traz novas potencialidades à apresentação do Coral Lírico. “Esse intercâmbio entre os Corpos Artísticos e o Coral Infantojuvenil contribui muito para a divulgação da música erudita”, destaca.

Por atrair um público singular, normalmente composto por familiares das crianças, além do público cativo da Série Lírico em Concerto, o programa a ser apresentado foi pensado de forma a dar destaque às grandes canções da música coral mundial e também às composições populares. “É importante incluir canções populares, com as quais o público vai se identificar. Esse é um cuidado especial que temos”, completa Lara.

Sobre o programa – O concerto tem início com a apresentação de Madrigal, opus 35, de Gabriel Fauré. Composta por Fauré como um presente de casamento para o compositor francês André Messager, em 1883. Madrigal, opus 35, possui texto do escritor, romancista, poeta, narrador, libretista e crítico francês Paul-Armand Silvestre. 

No segundo momento, o Coral Lírico de Minas Gerais apresenta Matthew, Mark, Luke and John e Sing a song of sixpence, da obra Five Childhood Lyrics: de John Rutter. As canções são inspiradas em rimas e versos de cantigas infantis Inglesas, que eram ouvidas pelo próprio Rutter e remontam ao século XVIII. A primeira das canções, Matthew, Mark, Luke and John é uma prece aos evangelistas, pedindo a proteção durante o sono. Já Sing a song of sixpence é uma cantiga de roda inspirada em uma brincadeira comum do século XVIII.

Após as composições de Rutter, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta dois trechos do belíssimo O Messias, de Haendel: And the Glory of the Lord e Hallellujah, que dá graças ao nascimento de Cristo. Os trechos são os corais mais famosos do oratório de Haendel.

Na sequência, o Coral Infantojuvenil do Cefart interpreta Can you hear me?, de Bob Chilcott. Composta especialmente para coro infantil, a música tem um atrativo a mais: enquanto cantam, os jovens interpretam a linguagem de sinais.

Agora juntos, Coral Lírico e Coral Infantojuvenil interpretam um pot-pourri de canções da Disney. Zip-a-dee doo-dah, a primeira obra da compilação, é muito famosa por integrar diferentes produções da Disney e também por ser uma das canções tocadas nos parques temáticos, mas é original do filme chamado Canção do Sul, lançado pela Disney em 1946. Vencedora do Oscar de Melhor Canção naquele ano, saúda a alegria de viver e a vida junto à natureza. Heigh-Ho e Some day my prince will come, do filme Branca de Neve, também integram o pot-pourri. A primeira das canções é a famosa música dos anões; em seguida, é a vez de It’s a small world, música temática dos parques da Disney; e When you wish upon a start, de Pinocchio.

O concerto tem continuidade com outro pot-pourri, agora de canções nacionais. O Coral Lírico de Minas Gerais interpreta Estrela, Estrela, de Ramil e convida o Coral Infantojuvenil do Cefart para interpretar Bola de Meia, de Milton Nascimento e Fernando Brant.

A última obra da noite é a Suite Freedom, do compositor americano Duke Ellington.  O compositor raramente expressava sua ligação com a religião na música. No entanto, ao completar 66 anos, foi convidado a compor música para uma série de concertos previstos para as principais igrejas de todos os Estados Unidos. “Ellington inspirou-se e aceitou a missão. A Suíte Freedom faz parte dos Concertos Sacros I e explora a diversidade rítmica e capacidade de improvisação do coro e do pianista.”, explica Lara Tanaka.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso de diversos públicos ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, além da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Lírico ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além da participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Coral Infantojuvenil do Cefart – Formado por crianças e adolescentes com idades entre 8 e 16 anos, o Coral Infantojuvenil, criado na década de 80, passa a integrar, em 2016, o Núcleo de Prática do Canto Coral do Centro de Formação Artística e Tecnológica - CEFART. A partir do trabalho de repertório representativo da música vocal, da renascentista à contemporânea, da erudita à folclórica e popular, o Coral realiza apresentações em vários idiomas e estilos em espaços públicos de Belo Horizonte e no  interior do Estado, em montagens junto aos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado - FCS, como  Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais, em concertos didáticos e em temporadas de ópera, bem como junto a  outros parceiros e grupos profissionais.

Lara Tanaka – Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência na Escola de Música, instituições da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Cláudio Ribeiro e Flavio Florence. Atua como cravista continuísta em diversos grupos de música antiga e orquestras. Atualmente, é regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais.

Os Compositores:

Bob Chilcott (1955) - É um dos principais compositores e maestros da Grã-Bretanha atualmente, além de também atuar como cantor. Nascido em Plymouth, estabeleceu-se no universo musical em Cambridge, onde foi tenor no coral de sua faculdade. Ao longo dos últimos anos, Chilcott dedicou-se especialmente à composição para coro infantil, tendo percorrido vários continentes com sua famosa peça "Can you hear me? (Você pode me ouvir?). 

Fernando Brant (1946-2016) – Compositor, escritor e jornalista mineiro, de Poços de Caldas, Fernando Brant entrou no mundo da música por influência do amigo, o cantor e compositor Milton Nascimento. Foi um dos fundadores do Clube da Esquina e um dos principais compositores brasileiros. Maior parceiro músical de Milton Nascimento, também firmou parceria com Lô Borges, Márcio Borges, Beto Guedes, Tavinho Moura e Sirlan. Fundou e presidiu, até seu falecimento, a União Brasileira de compositores.

Milton Nascimento (1942) -Cantor e compositor brasileiro, Milton Nascimento é um dos artistas mais reconhecidos e influentes fora do país. Ao lado de compositores como Fernando Brant, Beto Guedes e Toninho Horta, Milton é integrante do Clube da Esquina. Também conhecido como Bituca é um importante nome para a Música Popular Brasileira e possui uma discografia com mais de 30 álbuns.

G.F. Handel (1685-1759) - Célebre compositor germânico, desde jovem possuía grande talento musical. Passou a primeira parte da sua carreira em Hamburgo, como violinista e maestro da orquestra da ópera local, mas foi em Londres que desenvolveu a parte mais importante da sua trajetória, ao consolidar-se como importante autor de óperas, oratórios e música instrumental. Sua produção é vasta e contém mais de 600 obras.

John Rutter (1945) - Compositor e maestro nascido em Londres. Em sua trajetória acadêmica, sempre foi membro de corais, atuando como diretor de música e fundando, em 1981, o seu próprio coro, em Cambridge. O estilo de Rutter é eclético e revela as influências das tradições corais francesa e inglesa do início do século XX. Dentre suas principais composições, estão obras religiosas, canções de Natal, hinos e obras estendidas como o Requiem e o Magnificat. O compositor é internacionalmente famoso, essencialmente na Europa e Estados Unidos.

Vitor Ramil (1962) – Cantor, compositor e instrumentista gaúcho, Vitor Ramil começou sua carreira ainda na adolescência. Aos 18 anos, lançou seu primeiro álbum, Estrela, Estrela, com a presença de importantes músicos e arranjadores como Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Luis Avellar, além das cantoras Zizi Possi e Tetê Espíndola. No início dos anos 2000, seu trabalho ganhou terras internacionais, tendo passado por Buenos Aires, Uruguai, Genebra, Zurique e Schaffhouse. Ao longo de mais de 30 anos de carreira, entre os anos de 1981 e 2013, Ramil lançou aproximadamente 120 canções.   

Lírico em concerto

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 11 de outubro

Horário: 19h

Entrada: R$2 (inteira) e R$1 (meia entrada)

Classificação livre 

Programa:

Madrigal, opus 35

G. Fauré e P. Silvestre

Matthew, Mark, Luke and John, de Five Childhood Lyrics

J. Rutter

Sing a Song of Sixpence

J. Rutter

And the glory of the Lord

G. Haendel

Hallelujah

G. Haendel

Can you hear me?

Bob Chilcott

PARTICIPAÇÃO DO CORAL INFANTOJUVENIL DO CEFART E DO MAESTRO FELIPE MAGALHÃES

Pot-pourri de canções de filmes da Disney

Zip-a-dee doo-dah (A Canção do Sul)

R. Gilbert e Allie Wrubel

Heigh-Ho (Branca de Neve)

L. Morey e F. Churchill

Some day my prince will come (Branca de Neve)

L. Morey e F. Churchill

It s a small world

Robert e Richard Shermann

When you wish upon a star (Pinocchio)

N. Washington e L. Harline

Pot-pourri de canções brasileiras

Estrela, Estrela

V. Ramil

Bola de Meia

M. Nascimento e F. Brant

Suíte Freedom, dos Concertos Sacros

Duke Ellington

 

A mobilização começa com leilões, sorteios e coleta de doações voluntárias por parte da comunidade de devotos para aquisição de peças, roupas, adereceços e bandeiras que assegura enorme logística para os encontros e rituais dentro e no entorno da igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, localizada na praça Rui Barbosa, no centro de Uberlândia.

A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, responsável pela realização do evento, foi registrada em 1916 e completa seu centenário este ano. De origem e composição predominantemente afrodescendente, o laço racial, geográfico, cultural e étnico fortalece a identidade, as tradições e a memória dos antepassados africanos no exílio e escravidão das Américas.

Organizada por 24 grupos de Congados, a festa compreende-se em grupos de Ternos de Marujos, Marinheiros, Congos, Catupés, Moçambiques e conta com Desfiles de Louvor e Apresentações de Santos, bem como Busca, Entrega e Visitas ao Reinado e ao Presidente da Irmandade. Procissão, Missa, e Coroação integram a programação que se encerra com atividades e rituais de fé religiosa. Ensaios de danças, hinos e músicas são preparados para a apresentação final. 

Segundo o coordenador geral da festa, Sr. Rubens Assunção, grupos de outras cidades como Ituiutaba, Monte Alegre de Minas e Araguari também participam do evento. Serão 43 grupos ou irmandades no total.

Rico em diversidade de signos, as roupas remetem há tempos de monarquia e desenvolve três temas principais: a aparição de Nossa Senhora, a vida de São Benedito, que era de origem moura, e a representação da luta de Carlos Magno contra as invasões moura na época. Os casais de reis que encenam durante a festa representam Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

Além disso, a programação levanta os mastros representativos dos dois religiosos, realização do traça-fitas dos Marinheiros, rezas e novenas. Tombado pelo Patrimônio Histórico como Bem Imaterial do Município em 2008, a festa faz parte do calendário de eventos da cidade.

Festa de Congada

As peculiaridades da literatura de diferentes gerações roubam a cena no Circuito das Letras nesta sexta-feira (7). Uma conversa com personagens da redação do cinquentenário Suplemento Literário de Minas Gerais, como Libério Neves (MG) e Humberto Werneck (SP), aliada a testemunhos da vida e obra de um dos fundadores da publicação, Murilo Rubião, com a presença de seu sobrinho-neto, André Rubião (MG), são algumas das principais atividades da programação,  inteiramente gratuita.

A iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e BDMG Cultural passa pelos 14 espaços do Circuito Liberdade e conta ainda com debate sobre as poéticas nos seus ambientes, com jovens autores e compositores como Flavio Renegado (MG). Promove discussões sobre o papel das bibliotecas públicas e comunitárias na consolidação da democracia, além de oficinas e dinâmicas do Circuito das Letrinhas, e o show do instrumentista mineiro Pedro Morais.

PLURALIDADES MINEIRAS

Além da visita a um passado que marca até hoje o universo literário mineiro, com o escritor e jornalista, Humberto Werneck (SP), e o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa contará com a presença de nomes das novas gerações como Ana Martins Marques (MG) e Renato Negrão (MG).

Questões como o papel das bibliotecas públicas e comunitárias na consolidação da democracia completam a agenda de mesas-redondas na Biblioteca Pública, com Rafael Mussolini Silvestre (MG), o articulador da Rede de Leitura "Sou de Minas, Uai", um coletivo de bibliotecas comunitárias que atua em Belo Horizonte, Sabará e Santa Luzia.

Já no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, o terceiro dia do evento abre, às 14h, o Grupo de Trabalho do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, em seus diversos eixos desde o fomento até o desenvolvimento da economia do livro.

O Circuito das Letras aborda a pluralidade cultural de Minas. Esse recorte é feito pelos curadores a partir do olhar dos escritores e artistas convidados. “O Renegado, por exemplo, muitas vezes conhecido como músico, é também um poeta. Estamos subvertendo as lógicas e trazendo um pouco da nossa história e identidade literária. Vamos ouvir depoimentos que trazem cenas e passagens não contadas pelos livros sobre o mais antigo periódico literário do país, o Suplemento Literário”, avalia o curador do evento e Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

 

OFICINAS, LETRINHAS E SONS

A sexta-feira já começa com Picnic Literário. Os gramados do Museu Mineiro e Arquivo Público Mineiro recebem, a partir das 10h, famílias e amigos com as cestas cheias de poesias para um verdadeiro encontro literário.

Os processos da criação literária serão tema da oficina a ser ministrada pelo professor e escritor Ronald Claver (MG) na Casa da Economia Criativa, às 14h30. Com o apoio da Editora Lê, a ação pretende apontar caminhos para a descoberta da escrita como ato de liberdade e de amor. De 9h às 13h, prosseguem os trabalhos sobre noções de paleografia no Arquivo Público Mineiro, familiarizando os participantes com os tipos de escritas presentes nos documentos manuscritos históricos dos séculos XVIII e XIX.

No Circuito das Letrinhas vale a pena aproveitar a tarde no último dia do Ateliê Literário do Museu das Minas e do Metal. Contação de história, dinâmicas para construção de poesias coletivas, e a recriação de contos, por meio da confecção de dedoches, vão animar a criançada. Esta é também a última chance para participar de outras duas agendas infantis, a oficina de ilustração a partir da obra de Guimarães Rosa, no Centro de Arte Popular-CEMIG, e da ação no Espaço do Conhecimento UFMG que apresenta aos pequenos a exploração deste universo por meio de leituras, músicas, desenhos e brincadeiras.

O Memorial Minas Gerais Vale será palco, às 16h30, da transversalidade das letras com o teatro, o tema da primeira sessão do Verso Encena. A intervenção propõe uma leitura dramatizada de textos poéticos pelos visitantes de todas as idades. “Este não é um evento literário, mas que trata a linguagem escrita como uma possibilidade de leitura do mundo. Vamos além, sem excluir nenhuma das expressões”, salienta Guimaraens.

A sexta-feira não poderia terminar sem música. A partir das 20h, será transmitido ao vivo o programa “A noite vai ser boa” da Rádio Inconfidência, diretamente do Teatro 2 do CCBB0-BH. A grande atração musical será o cantor, compositor e violonista mineiro Pedro Morais. Para assistir ao programa é necessário retirar os ingressos com 1h de antecedência.

SERVIÇO

Circuito das Letras – 07 de outubro, sexta-feira

Mesas

9h30 | Que biblioteca queremos? As bibliotecas públicas, comunitárias, escolares e universitárias – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Qual o papel das bibliotecas na consolidação da democracia? A proposta é discutir qual modelo de biblioteca devemos construir para atender as demandas atuais de informação de uma sociedade que possui características tão discrepantes, do analfabeto funcional ao pós-graduando.

Adelson França Júnior (MG)  Fabíola Ribeiro Farias (MG) Rafael Mussolini Silvestre (MG)  Wellington Marçal de Carvalho (MG)  Mediadora: Marília Paiva (MG) 

14h30 | 100 Anos de Murilo Rubião: transversalidades - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

O contista Murilo Rubião é um dos mais importantes nomes da literatura brasileira. Perfeccionista, escreveu (e reescreveu) dezenas de vezes seus textos deixando, no entanto, apenas 33 contos. Burilar, ou “murilar”, o texto à exaustão era sua marca. Secretário de Cultura “avant la lettre”, além de escritor, o múltiplo Murilo ajudou a criar diversos órgãos culturais do Estado. Esta mesa vai abordar a obra de Murilo em três áreas: no jornalismo, no cinema e na academia. O que significou o Suplemento Literário para o jornalismo cultural brasileiro? Como adaptar a obra de Murilo para o cinema? Como adaptar a obra de Murilo no teatro? Como a universidade brasileira tem trabalhado os contos de Murilo?

Cléber Cabral (MG)  Humberto Werneck (SP)  Sandra Nunes (SP)  Mediador: André Rubião (MG) 

16h30 | 50 anos do Suplemento Literário: a redação - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

No dia 3 de setembro de 2016 o Suplemento Literário completou 50 anos. Neste meio século, o jornal criado por Murilo Rubião, em uma pequena sala da Imprensa Oficial, se tornou uma referência para a cultura brasileira. Nomes importantes do jornalismo e da nossa literatura, como Sérgio Sant’anna, Humberto Werneck, Luiz Vilela e Jaime Prado Gouvêa publicaram seus primeiros textos no jornal. Nesta mesa vamos resgatar algumas histórias deste meio século e mostrar como ela se tornou uma importante referência para o jornalismo cultural brasileiro.

Anelito de Oliveira (MG) Angelo Oswaldo (MG)  Libério Neves (MG Mediador: João Pombo Barile (MG) 

20h |As poéticas nos seus ambientes: os espaços e as gerações. Uma perspectiva da literatura mineira e suas dinâmicas - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

São reconhecidas a riqueza e pluralidade da literatura produzida por mineiros ou escritores residentes em Minas Gerais. Aqui, pretende-se compreender em qual geração vivemos. Há um único paradigma na poética atual? Quais as outras expressões da linguagem poética em Minas Gerais e no Brasil? Qual o diálogo do texto escrito com a oralidade?

Ana Martins Marques (MG) Dagmar Braga (MG) Flávio Renegado (MG)  Renato Negrão (MG)  Mediador: Lucas Guimaraens (MG) 

14h ás 18h | Grupos de Trabalho | Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de MG – MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Eixo 1 Democratização do acesso. Eixo 2 – Fomento à leitura e à formação de mediadores. Eixo 3 – Valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico. Eixo 4 – Desenvolvimento da economia do livro

Oficinas

5 a 7 de outubro 9h às 13h | Noções de Paleografia – Arquivo Público Mineiro

Essa oficina oferece uma iniciação aos estudos paleográficos e pretende familiarizar os alunos com os tipos de escritas presentes nos documentos manuscritos históricos dos séculos XVIII e XIX a partir de fontes documentais provenientes de fundos dos arquivos históricos portugueses e brasileiros relativos à construção da História do Brasil.

Sônia Maria Gonçalves (MG)  Vagas: 25

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 3269-1167

Circuito das Letrinhas

Sarau Sensorial – Casa Fiat de Cultura

7 a 11 de outubro das 10 às 18h

O Sarau Sensorial no Ateliê Aberto apresenta uma mostra de poemas que exploram as capacidades de tocar, ouvir e sentir. Com autores de diferentes partes do mundo, os poemas estarão disponíveis para visitantes com deficiência visual ou videntes, possibilitando ao público uma experiência sensorial, por meio da literatura. O Ateliê Aberto é uma parceria entre a Casa Fiat de Cultura e a Fundação Torino.

Classificação: livre

Oficina de ilustração a partir da obra de Guimarães Rosa – Centro de Arte Popular Cemig

7 de outubro das 16h às 18h

Os educadores do CAP, Brunno Courda e Thiago Dutra realizam este minicurso tem por objetivo experimentar técnicas de ilustração gráfica partindo da obra literária de Guimaraães Rosa. Por meio de desenhos, pinturas, colagens e bordado, serão desenvolvidos atividades que proporcionem uma visão clara e criativa do ato de ilustrar um texto. Outro objetivo é elucidar a importância de Guimarães Rosa na cultura mineira e brasileira.

Vagas: 30

Indicação: jovens a partir de 15 anos e adultos

“O Circuito das Letras na Semana das Crianças: explorando o universo da poesia - Espaço do Conhecimento UFMG

7 de outubro às 15h A oficina buscará apresentar o universo da poesia para os pequenos e explorar este universo por meio de leituras, músicas, desenhos e brincadeiras.

Indicação: crianças entre 4 e 5 anos. (Escolas pré-agendadas.) Apresentada pelas educadoras Alice Laterza Caetano e Tamires Batista Silveira, alunas do curso de Letras da UFMG.

Reminiscências - Memorial Minas Gerais Vale

 7/10 às 11h | 8/10 às 11h

A partir de fotografias antigas, a prática estimula o visitante a refletir e criar narrativas baseadas em suas experiências pessoais e coletivas, apropriando-se das reminiscências do outro. Com uma máquina de escrever e uma folha em branco é sugerida a inserção do visitante na história.

Classificação: livre

Verso Encena - Memorial Minas Gerais Vale

7/10 às 16h30 | 8/10 às 15h | 9/10 às 12h30

Pensando que o teatro é, também, poesia, essa intervenção propõe a leitura dramatizada de textos poéticos pelos visitantes de todas as idades. O poeta é um fingidor. E você, já fingiu hoje?

Ateliê Literário – MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

7 de outubro das 13h às 17h

Aberto aos visitantes do museu, sem necessidade de inscrição prévia.

Espaço de leituras

Espaço destinado à leitura, com vários títulos disponíveis, incluindo exemplares em braille.

Oficina de Dedoche

Com feltros coloridos, fitas, cola e tesoura, os participantes poderão confeccionar divertido dedoches. Depois, é só dar vida aos fantoches de dedo, criando e recriando inúmeras histórias.

Contação de História

Contação de história usando diversos recursos lúdicos.

Poesia Coletiva

Não discuto/com o destino/o que pintar/eu assino. Paulo Leminski

A construção poética possibilita o desvelamento de memórias, sentimentos e sentidos. No cenário atual, no qual os aparatos tecnológicos convergem várias mídias, a máquina de escrever se faz valer para um propósito: o de materializar a palavra num papel. Por isso, a proposta parte desta ferramenta para atrair a atenção do público e propor a construção de uma poesia coletiva.

Classificação: livre

Paralelas

7 de outubro - Picnic Literário - Gramado do Museu Mineiro e Arquivo Público Mineiro

Horário: 10h

Traga uma poesia, um lanche e participe com família e amigos deste encontro literário.

RÁDIO INCONFIDÊNCIA - 80 ANOS

A noite vai ser boa

7 de outubro, sexta-feira, das 20h às 22h Participação de Pedro Morais (retirada de ingressos 1h antes do show)


Atualmente o programa é exibido em toda a Bahia, e há uma ampliação das gravações para outros estados, já visando a preparação desse produto audiovisual para possível futura exibição nacional. Dessa vez, a equipe baiana irá gravar dois episódios sobre Minas Gerais. No país, já gravaram na Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Roraima, Mato Grosso do Sul, Ceará e Mato Grosso.
O roteiro criado começa pelos municípios de Mariana e Catas Altas, inseridos no Circuito do Ouro e percorre também pelas cidades do Circuito Serra do Cipó onde os convidados conhecerão vários atrativos turísticos. Os jornalistas serão recepcionados pelos técnicos da Setur durante todo o percurso.
A visita se estende ainda pelo Parque Estadual do Biribiri e Parque Estadual do Rio Preto onde os visitantes encaram uma aventura pelas trilhas e cachoeiras parte das belezas mineiras inseridas no complexo da Serra do Espinhaço.
“Durante a press trip, os jornalistas percorrerão a Trilha do Cerrado, a Trilha da Cachoeira das Sempre Vias e a Trilha da Cachoeira do Crioulo, todas situadas no Parque Estadual do Rio Preto, no Circuito dos Diamantes. Além das muitas riquezas que nosso Estado possui, eles irão se encantar conhecendo o centro histórico e museus de Diamantina. Temos certeza que será uma experiência única”, afirma o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.
No segundo dia do roteiro, a parada está prevista para o Santuário do Caraça, cenário para uma das gravações. O complexo Santuário do Caraça é o conjunto de toda a propriedade de 11.233 hectares, onde estão localizados o Conjunto Arquitetônico do Santuário, a área da RPPN (área de 10.187 ha). No Conjunto Arquitetônico estão a igreja neogótica, o prédio do antigo colégio (hoje museu e biblioteca) e a pousada. Na área de manejo estão localizadas a Fazenda do Engenho, o Buraco da Boiada, a Fazenda do Capivari.

Com trilhas para vários locais, desde cachoeiras, tanques e piscinas naturais e antigas construções até grutas e picos, o Santuário do Caraça oferece uma série de aventuras para os visitantes.


Dendê na Mochila

O programa tem formato de reportagens especiais de turismo, sendo um produto próprio da TV Aratu/SBT Bahia, que tem como locações a Bahia e todo o território nacional, mostrando pontos turísticos, histórias do povo baiano e brasileiro, costumes regionais, belezas naturais e a cultura e a identidade de cada cidade visitada.

O Dendê na Mochila está no ar desde 16 de maio de 2015, e já se consolidou na vice-liderança de audiência no horário que é exibido, sábados às 13h45. Recentemente, ganhou um segundo horário de exibição, indo ao ar também aos domingos, 9h30. A proposta do programa é fazer rotas diferentes, mostrar o que nunca foi mostrado ainda, ou pelo menos, ter novas abordagens para essas reportagens.

“As letras talvez sejam muito mais treinadas para acariciar tudo aquilo que a gente sentiu, mas não conseguiu expressar”. Com as reflexões de Criolo, figura expoente do rap e do hip-hop brasileiro, teve início o Circuito das Letras, no Circuito Liberdade.

Transmitida na tarde desta quarta (05/10), diretamente do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB BH, pelo programa Bazar Maravilha, da Rádio Inconfidência, a abertura contou com um pouco da diversidade que marca o evento realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e do BDMG Cultural. O encontro literário acontece em todos os espaços do Circuito Liberdade e tem entrada gratuita

“O que está em jogo são símbolos, os signos, a escrita e não somente no papel, mas também nas suas transversalidades. Já neste primeiro dia colocamos em debate o fato de que as letras também agregarem outras expressões artistas e culturais”, avaliou o curador do evento e Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

Guiado pelo radialista Tutti Maravilha, o programa colocou em pauta a vocação literária mineira e a importância de ações públicas de incentivo e valorização da leitura, como esta que ocupa os 14 espaços do Circuito Liberdade. “Esta programação integralmente gratuita que percorre por cinco dias é uma resposta à importância deste setor para a cultura mineira”, comenta o curador ao mostrar que, segundo a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto C&A, houve um aumento de 13% da população leitora brasileira. “Queremos aumentar ainda mais este número, por isso estamos aqui”, afirmou.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, frisou que o Circuito das Letras, mais do que unir as letras com a música e o teatro, tem o propósito de expandir o território da literatura mineira, uma das tarefas de uma política pública. “As nossas cidades têm movimentos literários. Por toda parte, nós sabemos que tem um poeta que já é uma referência daquela cidade  e aglutina as pessoas no universo das artes” ressalta o secretário.

Crédito: Izabel Chumbinho

O poeta, performador, cantor e artista visual Ricardo Aleixo marcou presença na abertura e complementou. “O Circuito das Letras mostra como a nossa cidade continua aberta com o que há de novo no Brasil, nas Américas e no mundo inteiro. Meu amigo Paulo Bruscky, artista de Pernambuco, me fala sempre: a melhor praça para artes hoje no Brasil é Minas Gerais”.

Além do rapper Criolo, estiveram presentes Mariana Nunes, com músicas inéditas do seu novo projeto de forró, e Celso Adolfo, que aproveitou a oportunidade para interpretar a música Ralando Coco, inspirada no conto “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”, publicado em Sagarana, obra de Guimarães Rosa.

Já Michele Abreu Arroyo, presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico IEPHA, mostrou qual é a relação da ação com o patrimônio mineiro. “O Iepha está à frente do Circuito Liberdade e também deste evento como uma instituição que vê o patrimônio como algo que está além da lista dos nossos prédios tombados, mas que discute as dinâmicas da urbanidade e das outras artes.”

O Circuito das Letras vai até domingo (09/10). Confira aqui a programação completa.

Em homenagem aos 60 anos do livro “Encontro Marcado”, um clássico da literatura nacional do escritor mineiro Fernando Sabino, a Rede Minas exibe ao longo do mês de outubro sessões especiais de cinema com filmes produzidos pelo autor e por outros realizadores com base em sua obra.

selo sessao sabino 1

A partir desta terça-feira, 04 de outubro, às 22h30, a emissora inicia a “Sessão Sabino”, apresentando os curtas-metragens “Conversinha mineira”, “Tamanho não é documento”, “A última crônica” e “Pé na alcova”. Sempre às terças-feiras, até 25 de outubro, serão exibidas diversas obras cinematográficas, entre elas uma dirigida por Adriana de Andrade, “Dona Custódia”, e outras por Jorge Monclar, como "Cinema na Ponta da Língua".

“MARATONA FERNANDO SABINO – CINEASTA”

No dia 12 de outubro, quarta-feira, em comemoração à data de nascimento do escritor, a partir das 22h10, a Rede Minas realiza a “Maratona Fernando Sabino – Cineasta”, com uma sequência de 10 curtas-metragens que ele produziu juntamente com outros escritores brasileiros.

Também no dia 12, às 20h50, o programa Agenda apresenta matéria especial contando a história do escritor e sua importância para a literatura nacional e internacional.

No dia 17, segunda-feira, o Brasil das Gerais também apresenta um especial, às 21h10. A jornalista Patrícia Pinho vai contar com a presença de especialistas para falar da trajetória do escritor e das obras literárias produzidas durante sua trajetória.

Abaixo seguem as datas e horários de exibição da “Sessão Sabino”, às terças-feiras:

04 de outubro / 22h40 - Sessão Sabino - Conversinha mineira (8 min) + Tamanho não é documento (5 min) + A última crônica (7 min) + Pé na alcova (13 min);

11 de outubro / 22h40 - Sessão Sabino - Um encontro inesquecível (13 min) + Guerrilha conjugal (10 min);

18 de outubro / 22h40 - Sessão Sabino - Uma ameaça de morte (15 min) + Sobe e desce (11 min);

25 de outubro / 22h30 - Sessão Sabino - Dona custódia (13 min) + Cinema na ponta da língua (11 min) + Santa turbulência (12 min);

 

Filmes dirigidos por Jorge Monclar:

Pé Na Alcova – 13 MIN.

Santa Turbulência – 12 MIN.

Meu Menino Amigo – 7 MIN.

Tamanho não é documento – 5 MIN.

Guerrilha Conjugal – 10 MIN.

Conversinha Mineira – 8 MIN.

Sobe ou desce – 11 MIN.

Cinema na ponta da língua – 11 MIN.

A última crônica – 7 MIN.

Um encontro inesquecível – 13 MIN.

Em função do horário eleitoral gratuito, os horários das sessões podem sofrer alterações. Outras informações sobre a atualização dos horários no decorrer do período das eleições e a homenagem a Fernando Sabino podem ser obtidas em www.redeminas.tv

 

No dia 5 de outubro, Felipe Vilas Boas participará da série de shows dos vencedores do 16º Prêmio BDMG Instrumental, às 20h, no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB. O músico, contará com a participação especial de André Mehmari, consagrado pianista, arranjador, compositor e multi-instrumentista brasileiro. O acesso será gratuito.

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No repertório do guitarrista, composições autorais e arranjo para Casa Forte, de Edu Lobo, uma das canções apresentadas durante a premiação no início deste ano. O seu convidado especial, André Mehmari, foi o presidente da comissão julgadora do prêmio e pôde conhecer de perto a música feita por Felipe Vilas Boas. “Durante o processo de seleção dos vencedores ouvimos uma música instrumental da mais alta qualidade criativa”, explica Mehmari.

A banda que acompanhará Felipe é formada por vencedores da premiação que também já passaram pela série, Sérgio Danilo (sax tenor, soprano e flauta), Marcus Abjaud (piano), Bruno Vellozo (baixo acústico) e André ‘Limão’ Queiroz (bateria e percussão).

Há 16 anos, o BDMG Cultural realiza o Prêmio BDMG Instrumental. A cada nova edição são revelados talentos da música instrumental mineira, que têm a oportunidade de apresentar trabalhos autorais nas séries de shows dos vencedores da premiação. Durante essa trajetória, a premiação conta há mais de 10 anos com um parceiro imprescindível para a divulgação e o fomento da música instrumental em nosso país, o Sesc SP, por meio do programa Instrumental Sesc Brasil.

16ª série de shows dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental

Selecionados por uma comissão julgadora formada por músicos, compositores e jornalistas consagrados, os compositores e instrumentistas Bernardo Rodrigues, Felipe Vilas Boas, Marcos Ruffato e Rafael Pansica foram os vencedores desta 16ª edição da premiação.

Até o mês de dezembro, os músicos se apresentarão no CCBB, em Belo Horizonte, e em São Paulo, no “Instrumental Sesc Brasil”, do Sesc SP. Nos shows da capital mineira, cada vencedor poderá se apresentar ao lado de um consagrado artista do cenário instrumental.

Programação shows Belo Horizonte

3 de agosto – Bernardo Rodrigues

5 de outubro – Felipe Vilas Boas

2 de novembro – Marcos Ruffato

7 de dezembro – Rafael Pansica

Conheça mais sobre Felipe Vilas Boas, um dos vencedores do 16º Prêmio BDMG Instrumental

Paulista de nascimento, mas mineiro de coração, Felipe Vilas Boas trabalha na noite, integrando grupos musicais de diversos gêneros. Guitarrista, compositor, arranjador e produtor, dá aulas de música, além de desenvolver pesquisas nas áreas da MPB e do jazz. Formado em guitarra jazz pelo Instituto de Guitarra e Tecnologia, de São Paulo, estudou com Robson Dias. Em terras mineiras, cursa música na UFMG, onde fez aulas com Wilson Lopes, Cliff Korman, André Queiroz e Cléber Alves. Felipe tem parcerias e se apresentou ao lado de Beto Lopes, Sérgio Galvão, Josué Lopez, Wilson Lopes, José Namen, Esdra ‘Neném’ Ferreira, Enéias Xavier, Osquestra Sinfônica de Minas Gerais, Wagner Souza, Fred Selva, entre outros. Em 2015, além de ter se consagrado como o melhor instrumentista do 15º Prêmio BDMG Instrumental, foi aprovado para o programa Betty Carter’s Jazz Ahead, em Washington, no qual fez aulas com Jason Moran, Lage Lund, Aaron Parks, Eric Harland, Nate Smith, entre outros.

MÚSICAS

Esquina – Felipe Vilas Boas

Metrópole - Felipe Vilas Boas

Casa Forte – Edu Lobo

O Anjo - Felipe Vilas Boas

Nilo - Felipe Vilas Boas

Trovoada - Felipe Vilas Boas

Pier - Felipe Vilas Boas

Tempestade - Felipe Vilas Boas

Saudade - Felipe Vilas Boas

Whispering - Felipe Vilas Boas

MÚSICOS

Felipe Vilas Boas – guitarra

Sérgio Danilo – sax tenor, soprano e flauta

Marcus Abjaud – piano

Bruno Vellozo – baixo acústico

André ‘Limão’ Queiroz – bateria e percussão

Convidado especial: André Mehmari - piano

BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Série de shows dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental apresenta Felipe Vilas Boas

Dia 5 de outubro, quarta-feira, às 20h

Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB – Teatro I

Praça da Liberdade, 450, Funcionários

Acesso gratuito mediante retirada de ingresso 1h antes do show

Assessoria de imprensa: Luiza Serrano – (31) 3219-8656 / 99313-5508 (favor não divulgar os números)

 

Amanhã (06/10), às 12h, nos Halls do Minas e Gerais da Cidade Administrativa, acontece a blitz musical Clube do Choro que traz para o horário de almoço boa música e animação.

Choro

A intervenção antecipa o início o Festival Choro e Samba de BH que começa na sexta (07) na praça Afonso Arinos. Os shows começam às 17 horas com o Mestre Samba e 18h30 com o grupo de músicos do Clube do Choro de BH.

O festival ocupará também a praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, nos dias 11 e 12 de outubro, a partir das 19 horas, no dia 11, e a partir das 17 horas, no dia 12 com atrações variadas.

O Festival Choro e Samba de BH tem realização da MGS e mostra a inegável importância da música popular na formação e vida cultural do povo brasileiro, resistindo às “importações” de gêneros que destoam das raízes culturais do país. Assim, o Choro e o Samba estão reunidos em um único festival que está na sua 4ª edição, já tendo passado por Paraty (RJ), Itaúna (MG) e no espaço Funarte (BH).

Serviço: Blitz Musical Clube do Choro na Cidade Administrativa

Data: 06/10

Horário: 12h

Local: Halls do Minas e Gerais da Cidade Administrativa

Serviço: Clube do Choro

Data: 07, 11 e 12 de outubro
Local: Praça Afonso Arinos – 07; Praça Duque de Caxias – 11 e 12

Informações: http://www.clubedochorodebh.com.br/

 

 

Dando continuidade à programação do Circuito das Letras, mesas, oficinas e apresentações de teatro e música estarão no roteiro do dia 6 de outubro. Realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e do BDMG Cultural, o evento terá a participação de nomes consagrados relacionados à literatura e abordará, entre outros temas, o Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.

No auditório do BDMG Cultural, às 10h, A tradução como subversão da arte e da formação, com o poeta, contista e tradutor mineiro Afonso Henriques Neto; a tradutora e membro do Grupo Interinstitucional Poéticas do Estranhamento (Gipe) Ana Helena Souza; Cláudio Willer, poeta, ensaísta e tradutor; e mediação de Oséias Ferraz, coordenador editorial da Crisálida Editora e coordenador da Coleção Clássica, pela Autêntica Editora. Às 18h30, Como democratizar o acesso ao livro e à leitura: da artesania aos novos suportes tecnológicos, com a escritora Ana Elisa Ribeiro; e os poetas paulistas Bruno Brum e Eduardo Lacerda; sob mediação de Lídia Mendes, curadora da programação de literatura do Centro Cultural Sesc Palladium.

Continuando as atividades no BDMG, às 20h será realizada a mesa-redonda, A criação literária contemporânea: amor, humor e o in-correto do politicamente, com Arnaldo Branco, cartunista e jornalista carioca; Gregorio Duviver, ator, humorista, roteirista e escritor, um dos criadores dos esquetes da série Porta dos Fundos e responsável por uma coluna semanal da Folha de S. Paulo; Jacques Fux, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura de 2013 e Prêmio Capes de Melhor Tese do Brasil de Letras/Linguística; com mediação de Rosana de Mont’Alverne Neto, presidente da Câmara Mineira do Livro, bacharel em direito e mestre em educação pela UFMG e coordenadora do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais

No CCBB, às 14h30, Os jornais literários: recortes da contemporaneidade e o papel do crítico, com João Pombo Barile, jornalista e atualmente à frente do Prêmio Governo de Minas de Literatura; Rogério Pereira, jornalista, editor e escritor do Paraná, idealizador do Paiol Literário; Schneider Carpeggiani, editor do Pernambuco, jornal literário do Estado e editor da Cesárea Editora; com mediação do presidente do BDMG Cultural e jornalista João Paulo Cunha. Logo em seguida, às 16h30, O mercado editorial: qual sustentabilidade? Que elitização?, com a participação do editor, jornalista e editor José Eduardo Gonçalves; da fundadora da Mazza Edições, Maria Mazarello Rodrigues; de Oséias Ferraz; e da diretora-executiva do Grupo Autêntica, Rejane Dias dos Santos.

Às 14h, na Academia Mineira de Letras, Qual o Plano Estadual do Livro, leitura, Literatura e Biblioteca queremos?, com José Castilho Marques Neto, ex-secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL); Patrícia Lacerda, coordenadora dos trabalhos referentes à educação, leitura e literatura do Instituto C&A; Rosália Guedes, mestra em linguística aplicada pela Puc do Rio Grande do Sul e coordenadora do livro Políticas Públicas do Livro e Leitura. Quem fará a mediação da mesa é a coordenadora geral pela Secretaria de Estado de Educação do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, Luana Araújo Carvalho.

Entre as oficinas programadas para o dia 6, Os livros, isso é bom para bebês, que abordará a importância da leitura com e para os bebês na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Serão disponibilizadas 20 vagas e as inscrições deverão ser feitas previamente. Na galeria do térreo do CCBB, os espetáculos “O Sertão que Habita em Mim: Uma prosa de cordel e poesia popular”, às 10h, e “Histórias de encantar”, às 16h.

Para encerrar a programação do dia, show inédito do Dois na Quinta, com Tavinho Moura e Bárbara Barcellos, e participações especiais de Beto Lopes e Gabriel Grossi, no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, às 19h30.

 Dois na Quinta, Tavinho Moura e Bárbara Barcellos. Crédito: Élcio Paraíso

Serviço

Programação Circuito das Letras

6 de outubro

MESAS

10h – A tradução como subversão da arte e da formação

Afonso Henriques Neto, Ana Helena Souza, Cláudio Willer, Oséias Ferraz (mediador)

Auditório BDMG Cultural - Acesso gratuito

14h - Qual o Plano Estadual do Livro, leitura, Literatura e Biblioteca queremos?

José Castilho Marques Neto, Patrícia Lacerda, Rosália Guedes, Luana Araújo Carvalho (mediadora)

Academia Mineira de Letras – Acesso gratuito

14h30 - Os jornais literários: recortes da contemporaneidade e o papel do crítico

João Pombo Barile, Rogério Pereira, Schneider Carpeggiani João Paulo Cunha (mediador)

CCBB – Teatro 2 – Acesso gratuito

16h30 - O mercado editorial: qual sustentabilidade? Que elitização?

José Eduardo Gonçalves, Maria Mazarello Rodrigues, Oséias Ferraz, Rejane Dias dos Santos, Mediadora: Rosana Mont’Alverne (mediadora)

CCBB – Teatro 2 – Acesso gratuito

18h30 - Como democratizar o acesso ao livro e à leitura: da artesania aos novos suportes tecnológicos

Ana Elisa Ribeiro, Bruno Brum, Eduardo Lacerda, Lídia Mendes (mediadora)

Auditório BDMG Cultural - Acesso gratuito

20h - A criação literária contemporânea: amor, humor e o in-correto do politicamente

Arnaldo Branco, Gregorio Duviver, Jacques Fux, Rosana Mont’Alverne (mediador)

Auditório BDMG Cultural - Acesso gratuito

PAINEL

14h30 – Insetos bibliográficos, guarda e manuseio de livros

Hélvia Vorcaro e Maria Helena Horta Quina

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Sala de Cursos do Anexo Prof. Francisco Iglésias

OFICINAS

9h – Os livros, isso é bom para os bebês

Raquel Fernandes Lopes e Érica Lima

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Setor infantojuvenil

20 vagas – Inscrições: (31) 3269-1223

17h30 – Troca de saberes: palavras, sons e imagens que contam histórias

Aline Cântia e Chicó do Céu

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Sala de Cursos do Anexo Prof. Francisco Iglésias

20 vagas – Inscrições: (31) 3269-1223

SHOW

19h30 - Dois na Quinta apresenta Tavinho Moura e Bárbara Barcellos – participações especiais Beto Lopes e Gabriel Grossi

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Acesso gratuito mediante retirada de ingressos 1h antes do show


Na ocasião, eles trouxeram a possibilidade de voltar a operar em Confins. Num primeiro momento, com vôos para Guarulhos e Brasília. Posteriormente, a expectativa é de que a companhia amplie as opções com outros destinos brasileiros e também para vôos internacionais.


O secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, colocou a equipe técnica à disposição para contribuir na promoção da nova rota. “A Setur está preparada para colaborar no processo de retorno aos vôos em Confins. Estamos abertos para parcerias para promoção em conjunto das demandas apresentadas”.

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Na noite de ontem a Universidade Federal de Minas Gerais homenageou 15 personalidades com a Medalha de Honra UFMG 2016, sendo uma delas o atual secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.  

Na cerimônia, realizada no auditório da Reitoria, os homenageados, todos graduados na UFMG e que hoje são referências em suas áreas de atuação, foram saudados pelo reitor Jaime Ramírez. Segundo ele, a UFMG se orgulha de abrigar personalidades que não apenas se empenharam com esmero ao seu dever de ofício, mas que se dedicaram também em prol do bem comum e da nação.

“A instituição é, sem dúvida, maior do que todos nós, mas ela se nutre sempre das contribuições singulares e significativas de cada um de seus membros”, afirmou. E acrescentou: "Podemos asseverar, eu e professora Sandra [Goulart Almeida, vice-reitora], que se trata de um grande prazer remexer no passado, às vezes mais recente, às vezes menos, para na presente cerimônia homenagear alunos e alunas da UFMG cuja atuação na sociedade tenha sido pautada pela competência profissional, pelo compromisso ético e pela responsabilidade social e luta em favor da plena cidadania".

Citando outras figuras de destaque que também passaram pela UFMG, como Guimarães Rosa e José Murilo de Carvalho, Jaime Ramírez disse que “todos os que concluem os seus estudos, levam consigo um pouco da UFMG”. “Vocês serão sempre UFMG, em nossos corações e em nossas memórias, não importa onde estiverem”, finalizou.

Homenagens póstumas e distinções especiais

Parte do Programa Sempre UFMG, a Medalha de Honra foi criada em 2000. Desde então, já foi entregue a 123 personalidades graduadas na UFMG, nove das quais homenageadas postumamente, como os poetas Carlos Drummond de Andrade e Emílio Guimarães Moura – este graduado em Direito e aquele em Farmácia –, o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e o escritor João Guimarães Rosa, ambos formados em Medicina. Além disso, em 2008, foi conferida distinção especial a 11 alunos mortos em decorrência de sua luta contra o regime militar.

A outorga se dá por proposição das unidades acadêmicas originárias de cada homenageado, além de indicações especiais da Reitoria. Professores, pesquisadores e funcionários vinculados à Instituição não podem receber a comenda, já que não se trata de homenagem de cunho acadêmico.


A incontestável qualidade do cinema feito em Minas Gerais foi mais uma vez reconhecida. O destaque desta vez veio do público e júri do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, um dos mais importantes eventos do gênero e o mais antigo do país. Entre seus principais vencedores, longas e curtas realizados por produtores mineiros.

A cidade onde envelheço

A cerimônia rendeu aos mineiros 11 prêmios, sendo o principal deles dedicado ao filme “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha, escolhido na categoria de melhor filme, direção, ator coadjuvante (Wederson Neguinho) e atriz (dividido entre Elisabete Francisca e Francisca Manuel). A lista dos mineiros que levaram o Troféu Candango segue com melhor ator de longa-metragem (Rômulo Braga, em “Elon não acredita na morte”, de Ricardo Alves Júnior); melhor fotografia de curta-metragem (“Solon”, de Clarissa Campolina); melhor ator de curta-metragem (“Constelações”, de Maurílio Martins); prêmio especial do júri e de melhor atriz de curta-metragem para Lira Ribas (“Estado itinerante”, de Ana Carolina Soares); melhor montadora de longa-metragem (Clarissa Campolina, no filme cearense “O último trago”).

Elon nao acredita na morte

Alguns dos vencedores foram contemplados pelo edital Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, como “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha, que ganhou o incentivo na categoria Produção de Longas Metragens. Estímulo semelhante viabilizou a realização de “Elon não acredita na morte”, de Ricardo Alves Júnior, atendido na mesma categoria.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, comemora o desempenho dos mineiros no Festival de Brasília. Segundo ele, o programa para o setor lançado pelo governo do Estado (Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM) parte exatamente da vitalidade da produção atual no sentido de alcançar uma estratégia articulada e coerente que consolide o processo de crescimento do audiovisual mineiro. “Estamos implantando uma política pública ampla e dinâmica, porque iniciativas dispersas não garantem a base necessária para a expansão em pleno curso”.

O secretário lembra das ações já anunciadas após o lançamento do PRODAM, que aconteceu em maio deste ano, como os editais chancelados pela Codemig e Ancine; a feira de negócios Minas Gerais Audiovisual Expo, realizada no final de maio na Serraria Souza Pinto; e o projeto chamado Cidade do Cinema, um protocolo de intenção entre Codemig e Puc Minas para revitalização e modernização da antiga edificação do Sistema Salesiano de Vídeocomunicação (SSV), em Belo Horizonte, que conta com 4 mil m².

Filme em Minas

O Filme em Minas é um edital publicado bienalmente sob a gestão da Diretoria de Audiovisual da Secretaria de Cultura. Seu objetivo é fomentar a produção de curtas e médias-metragens, distribuição e finalização, além de ações voltadas à publicação, preservação, memória e patrimônio audiovisual. O mecanismo integra o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM.  

Sua edição mais recente aconteceu em 2014, mas o pagamento não foi efetuado pelo governo anterior. Desta forma, a atual gestão providenciou o pagamento dos valores pendentes durante o ano de 2015. Nesta edição foram contemplados 34 projetos, igualmente bem premiados em mostras e festivais, como “Ela volta na quinta”, de André Novais; e “O Segredo dos Diamantes”, de Helvécio Ratton; além de projetos ainda em fase de produção.

Em momento de grave crise financeira, o Governo de Minas Gerais reconhece a importância do mecanismo de fomento ao setor e reitera sua continuidade. A Secretaria de Cultura trabalha de forma perseverante no intuito de viabilizar recursos para o próximo edital Filme em Minas, previsto para 2017. Ao longo de sua trajetória, o mecanismo já contemplou 208 projetos, com aporte de recursos no valor de R$ 28 milhões.

PRODAM

Lançado no final de maio pelo governador Fernando Pimentel e pelo secretário Angelo Oswaldo, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) tem como objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A plataforma visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. A coordenação fica a cargo de Gilvan Rodrigues, diretor de Relações Institucionais da Fundação Clóvis Salgado.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Um dos eixos fundamentais do Governo Fernando Pimentel, a participação da sociedade é igualmente contemplada no PRODAM. Reuniões semanais acontecem, sempre às quintas-feiras, na sede da Fundação Clóvis Salgado (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais).

Antologia

Escritores de São Sebastião do Paraíso assinam novo livro lançado na cidade nesta quarta-feira (05/10), às 20h, na Câmara Municipal. Membros da Academia Paraisense de Cultura (APC) produziram os textos do livro "Antologia 30 anos da Academia Paraisense de Cultura", cuja publicação foi viabilizada pelo Fundo Estadual de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura.

"É um trabalho que envolve os nossos acadêmicos e que teremos uma ampla distribuição nas escolas e bibliotecas não só da nossa cidade, mas de toda Minas Gerais", comenta a presidente da APC, Maria Rita Preto Miranda.


Para a produção do livro foram convidados todos os membros efetivos da academia paraisense. "Reunimos e solicitamos aos nossos acadêmicos que produzissem o texto com tema livre para esta coletânea", explica. De acordo com Maria Rita, a obra reúne 29 textos entre crônicas, contos, reportagens e poesias narrando momentos e histórias dos membros da APC.


Ainda conforme a presidente da APC no livro consta uma homenagem ao acadêmico Lucas Bertucca, recém falecido. "Ele é o autor da criação do escudo da Academia Paraisense de Cultura e devido ao seu falecimento não foi possível que ele participasse desta obra, mas fizemos uma homenagem a ele, que era uma pessoa muito querida", acrescenta.

Serviço:

Lançamento do livro "Antologia 30 anos da Academia Paraisense de Cultura"

Data: 05 de outubro de 2016 – quarta-feira

Horário: 20h

Local: Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso - Rua José de Oliveira de Brandão Filho, 445

Com informações do Jornal Sudoeste


De 5 a 9 de outubro, será realizada uma grande celebração da literatura, o Circuito das Letras, que reunirá mais de 130 convidados em aproximadamente 80 atividades, entre mesas-redondas, painéis, oficinas, contações de histórias, ações educativas de estímulo à leitura, grupos de trabalho, shows, feiras, piquenique literário e saraus poéticos. O evento é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e do BDMG Cultural. 

A programação, que é gratuita, foi distribuída entre os 14 equipamentos que integram o Circuito Liberdade. No primeiro dia de evento serão realizadas mesas, show e oficina com temática relacionada a literatura. A abertura da edição 2016 será, às 14h, no teatro 2 do CCBB-BH com as presenças de Criolo e Ricardo Aleixo. A entrada é sujeita a lotação do espaço. Para participar basta retirar o ingresso com 1h de antecedência.

No Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, será discutido, às 19h30, “Transversalidades: o papel da literatura nas outras expressões artísticas e culturais”, com as participações do rapper Criolo; do poeta, artista visual e sonoro, cantor e compositor Ricardo Aleixo; e mediação do jornalista João Pombo Barile. O acesso é gratuito e entrada sujeita a lotação do espaço.

Também na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, às 9h o painel “Introdução à linguagem e à história dos quadrinhos”, com o coordenador do Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ) nas edições 2007, 2009, 2011, 2013 e 2015, e curador do projeto Conversa em Quadrinhos, da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Afonso Andrade. Na parte da tarde, às 14h30, painel sobre “História das práticas sociais de leitura”, na Casa Fiat de Cultura, com a doutora em literatura e mestre em ciência da informação pela UFMG, onde também é professora, Maria da Conceição Carvalho.

Para ouvir e aproveitar com a família, show de um dos vencedores do 16º Prêmio BDMG Instrumental, Felipe Vilas Boas, às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil. O guitarrista contará com a participação especial do pianista e compositor André Mehmari, e da banda formada por André ‘Limão’ Queiroz, Bruno Vellozo, Marcus Abjaud e Sérgio Danilo.

 

O público infantil também terá atividades especiais. O Circuito das Letrinhas, que acontecerá nos espaços do Circuito Liberdade, com apoio do educativo de cada equipamento, realizará contação de histórias, saraus, leitura dramatizada entre outras ações para as crianças. A programação também se estenderá até domingo, 9.

“O Circuito das Letras tem programação variada, que mostra as várias possibilidades da literatura, em suas relações com a canção, com o cinema e o teatro, por exemplo. Além disso, o evento tem atividades programadas para as crianças e uma série de debates voltados para os especialistas da área do livro e da leitura. Sem esquecer das homenagens especiais ao centenário de Murilo Rubião e aos 50 anos do Suplemento Literário de Minas Gerais”, informa João Paulo Cunha, presidente do BDMG Cultural.

Serviço

Programação Circuito das Letras no BDMG Cultural

5 de outubro

MESA

19h30 – Transversalidades: o papel da literatura nas outras expressões artísticas e culturais

Criolo, Ricardo Aleixo e João Pombo Barile (mediador)

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Acesso gratuito

SHOW

20h - Prêmio BDMG Instrumental apresenta Felipe Vilas Boas – participação especial André Mehmari

Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – Teatro I

Acesso gratuito mediante retirada de ingressos 1h antes do show

PAINÉIS

9h – Introdução à linguagem e à história dos quadrinhos

Afonso Andrade

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Sala de cursos do anexo Prof. Francisco Iglésias

Acesso gratuito

14h30 – Histórias das práticas sociais de leitura

Maria da Conceição Carvalho

Casa Fiat de Cultura

Acesso gratuito

OFICINA

9h às 13h – Noções de paleografia

Sônia Maria Gonçalves

Arquivo Público Mineiro

Acesso gratuito – 25 vagas – Inscrições Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 3269-1167

 

Confira aqui a programação completa 

Considerada a mais completa e tradicional feira do turismo da América Latina, a exposição reuniu profissionais do setor, expositores e visitantes que puderam conhecer de perto o destino Minas Gerais.
Durante o evento, a equipe técnica da Setur distribuiu materiais de divulgação dos atrativos, atendeu ao público participante e levou diversas informações sobre os circuitos mineiros que ganharam destaque e avaliaram positivamente a oportunidade.
A representante do Circuito Turístico das Grutas, Mariela França, ressaltou a importância de apresentar Minas Gerais dentro do formato da feira. “Foi muito importante a ampliação de visibilidade da região, pois temos três atrativos âncoras estruturados para receber os turistas e uma região altamente rica. Além disso, pudemos neste evento reforçar a logomarca Rota das Grutas, algo que é imprescindível para absorção da região pelo mercado.”
“Nesse evento podemos divulgar nossas raízes e nosso conteúdo histórico, artístico e cultural. Realizamos uma palestra na Vila do Saber e fomos muito bem recebidos. Tivemos vários questionamentos sobre a estrutura de Mariana, mas estamos 100% prontos para receber turistas”, afirma a representante do município de Mariana, Patrícia Camelo.
Entre os receptivos, a sensação é a mesma. Para Marcela Azevedo, da HT Happy Travel a feira foi importante para estreitar relações com os operadores e com os clientes em potencial. “Este é o grande momento onde o institucional apresenta as riquezas do Estado juntamente com receptivos presentes no local. Para esse cliente é muito importante esse contato palpável, pois nós vendemos sonhos, e esse sonho passa por um agente para, assim, chegar ao turista. Essa oportunidade nos permite, então, fazê-lo sonhar para que eles possam transmitir isso ao turista”.
“A participação em feiras é sempre muito importante para termos essa visibilidade do destino. Para o receptivo também, pois além de divulgar a empresa, é um contato mais próximo com diversas pessoas do trade. O stand desse ano, com a gastronomia atraiu bastante o público para conhecer e se deliciar com nossa deliciosa gastronomia”, definiu a representante da agência de turismo receptivo, Beagá 4 You, Raquel Faria.

Inicialmente, foram apresentadas as ações realizadas pela Setur nos últimos meses demonstrando a importância das parcerias para divulgação do destino Minas Gerais. Houve também uma apresentação e um convite aos conselheiros para o 1º Seminário Mineiro de Pesquisa que acontecerá entre os dias 8 e 10 de novembro. O evento planejado pela Setur visa proporcionar um ambiente para a troca de conhecimento e informações entre a comunidade acadêmica e os profissionais do turismo.


Um importante momento da reunião foi a apresentação do Diagnóstico do Plano Estratégico para o desenvolvimento sustentável do turismo em Minas Gerais, no período de 2016 a 2018, elaborado pela Fundação João Pinheiro. Alguns conselheiros fizeram explanações a fim de agregar mais visões para elaboração do plano. O secretário adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, destacou a importância do setor privado. “As demandas pontuais destacadas são de extrema importância para uma construção em conjunto desse plano. Mas é necessário ainda que os empresários se apoderem das ferramentas para fazer o plano dar certo,”avaliou.

 

Hamlet, Othelo, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth e o Mercador de Veneza são os textos escolhidos por Jota Dangelo para compor um painel da obra de William Shakespeare, no espetáculo “A paixão segundo Shakespeare”, um dos temas preferidos do bardo inglês que este ano é reverenciado com montagens, exposições, seminários, debates em todo mundo, quando se completam 400 anos de sua morte. A estreia está prevista para 6 de outubro no Teatro da Cidade, comemorando 26 anos de funcionamento da casa que já deu ao público brasileiro alguns dos melhores momentos da nossa cena teatral. Ficará em cartaz no teatro de quinta a sábado às 20h30 e domingos às 19h.

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Dirigida por Pedro Paulo Cava, a peça faz uma releitura contemporânea das obras de Shakespeare, incluindo citações, versos, poemas, projeções que contextualizam as várias ações transcorridas na peça. A paixão pelo poder, pelo dinheiro, pela mulher amada, pelo amigo morto, pelo teatro são alguns dos temas abordados neste espetáculo.

Shakespeare era um especialista da condição humana e suas angústias, prazeres, vilezas, tramas e ardis. O homem é sempre o centro do universo deste autor, que não mede consequência para retratar sua época e exatamente porque os sentimentos humanos não mudaram ao longo dos séculos, ele é o autor mais representado em todo o mundo.

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Suas peças se eternizaram e são sempre atuais, pois vão além das tramas, enredos, comédias e tragédias que ele legou à humanidade. Elas esmiúçam a alma controversa do ser humano e expõem suas vísceras através das suas paixões. Por isso mesmo, atemporais e universais.

Nesta nova montagem de Pedro Paulo Cava, as personagens parecem retiradas de seu contexto histórico e jogadas nos dias de hoje através de uma companhia de atores que se reúnem para falar de amor, morte, dor, vingança, ódio, amizade e política. Temas mais que presentes na vida de todos. São vários atores que se revezam por muitas personagens costurando um retrato atual trágico e bem humorado das paixões humanas.

Ficha técnica:

 

EM CENA:

 ANDRÉIA GARAVELLO - Parca

ANA CÂNDIDA - Desdêmona

FABIANE AGUIAR – Emília / Julieta

MARIA CECÍLIA MANSUR – Lady Macbeth

GERALDO PENINHA – Iago / Baltazar

GUSTAVO MARQUEZINI – Hamlet / Antonio

JEFFERSON DE MEDEIROS – Cássio / Romeu / Bassânio

JOSÉ MARIA AMORIM – Otelo / Doge de Veneza

LUCIANO LUPPI – Shylock / Diretor da Companhia

MARCELO DO VALE – Marco Antonio / Macbeth / Salânio

 

FORA DE CENA:

 

  • Textos e Roteiro - Jota Dangelo
  • Figurinos - Alexandre Colla –
  • Cenário e objetos de cena - Felício Alves e Paulo Viana
  • Confecção de cenário – Cia. Cenográfica
  • Adereços e máscaras  - Claudia Marinuzzi
  • Assistência de Direção - Luiz Gomide
  • Produção Executiva - Fabiano Galdino
  • Fotos - Guto Muniz
  • Programação Visual - Márcio Miranda
  • Administração -  Kátia Báo e Marcela de Lazzari
  • Técnicos -  Flávio Picardi e Pedro Melo
  • Maquiagem - Regina Mahia
  • Confecção de Figurinos – Dutty Botelho e Márcia Correa
  • Produção – Teatro de Pesquisa – Cia do Teatro da Cidade
  • Iluminação, trilha sonora e direção – Pedro Paulo Cava

 

 

 

Patrocinam a Manutenção do Teatro da Cidade e este espetáculo: CBMM – Cenibra – Funeral House – Ingleza – Mate-Couro – Unimed-Bh

Instituto Unimed-BH

 

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Em 1956, Guimarães Rosa publicava a primeira edição do livro que se tornaria seu grande clássico, Grande Sertão: Veredas. 60 anos depois, a obra – que continua forte e inovadora – é celebrada na Academia Mineira de Letras. No dia 6 de outubro, às 17h, a professora doutora Márcia Marques de Moraes realiza a conferência 60 anos de Grande Sertão: Veredas, na AML. O evento faz parte do Circuito das Letras, promovido pelo Circuito Liberdade.

Márcia Marques de Moraes é especialista em Guimarães Rosa e a obra em questão constitui o principal objeto de suas publicações. Possui graduação e especialização em Letras pela PUC-MG (1972 / 1976); mestrado em Língua Portuguesa pela UFMG (1993) e doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP (1999). É professora adjunta da PUC-MG, atuando na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, com foco nos temas Teorias Críticas e Leitura do Texto Literário.

Coordena, atualmente, o grupo de pesquisa intitulado "O Fantasma da Obra: a decifração de enigmas na leitura do texto literário", com vista à formação de leitores, de professores de leitura e de pesquisadores interessados na importância do texto literário no processo de leitura. É também coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUC-MG e coordenadora-adjunta do Mestrado Profissional da CAPES.

SERVIÇO:

60 anos de Grande Sertão: Veredas, por Márcia Marques de Moraes

Data: 06 de outubro.

Horário: 17 horas.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

 

Vencedora, em 2015, do Concurso Rainha Elisabeth, realizado na Bélgica, a violinista Ji Young Lim apresenta-se com a Filarmônica de Minas Gerais pela primeira vez e interpreta uma das mais emblemáticas peças do repertório para violino, o Concerto para violino em Ré maior, op. 77, de Brahms, nos dias 6 e 7 de outubro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Lim tocará a mesma obra que apresentou no Palais des Beaux-Arts, em Bruxelas, nas finais do Concurso. Ainda no programa estão a energia jazzística de Bernstein, com On the town, e o vigor da música mexicana de Revueltas, com La Noche de los Mayas. A regência é do maestro convidado Carlos Miguel Pietro.

Crédito: Bonsook Koo

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Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. Percussionista da Filarmônica e curador do projeto, Werner Silveira destaca em sua palestra que, em 1939, o compositor mexicano Silvestre Revueltas escreveu a trilha sonora para a película La Noche de Los Mayas. A música criada por Revueltas se tornou um ícone na produção de bandas sonoras no século XX, por expor de maneira brilhante e autêntica a identidade cultural de sua pátria.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais  e Itaú Personnalité e contam com o patrocínio da Picchioni Câmbio por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais  e Líder Aviação por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Crédito: Benjamin Ealovega

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 O repertório

 

Leonard Bernstein (Estados Unidos, 1918 – 1990) e a obra On the town: three dance episodes (1944)

Aos 27 anos, Leonard Bernstein estreou temporada de sucesso em Nova York: seu musical On the town ficaria em cartaz, na Broadway, por mais de um ano, com nada menos do que 483 apresentações com lotação esgotada. Àquele tempo, o “mais novo herói musical” dos EUA não se decidira por composição ou batuta, música erudita ou jazz. Apesar de bastante diferentes, o balé Fancy Free e o musical On the town foram compostos e estreados em 1944 e têm como personagens três marinheiros folgazões. Para On the town, o compositor recorreu a canções próprias, já compostas, além de criar novos números junto ao bailarino Jerome Robbins.Três famosos musicais de Bernstein, florescidos entre as décadas de 1930 e 1950, fazem parte da era de ouro do teatro musical norte-americano e têm Nova York como pano de fundo: além de On the town, há Wonderful town e West Side Story. Em 1943, o compositor conquista fama repentina como regente de orquestra, ao substituir o lendário maestro Bruno Walter em concerto da Filarmônica de Nova York. No ano seguinte, o sucesso de On the town faz dele o primeiro compositor sinfônico a colaborar em um musical norte-americano. Bernstein percorre o caminho inverso ao de Gershwin, ao seguir do erudito ao popular. Sua sólida formação acadêmica servirá a obras acessíveis, mas de alto nível. As danças centrais de On the town compõem um conjunto de três episódios para orquestra: The Great Lover, Lonely Town: Pas de Deux e Times Square: 1944. A versão estrearia em 1946, com o compositor à frente da Orquestra Sinfônica de San Francisco. Em 1949, a MGM transforma o musical em filme, estrelado por Gene Kelly e Frank Sinatra, mas apenas com parte das músicas de Bernstein.

Johannes Brahms (Alemanha, 1833 – Áustria, 1897) e o Concerto para violino em Ré maior, op. 77 (1878)

Os movimentos revolucionários de 1848 fizeram de Hamburgo o refúgio de inúmeros cidadãos húngaros – dentre os quais, o violinista Eduard Reményi, que logo forma um duo com o jovem amigo, pianista e compositor Johannes Brahms. Em 1853, uma série de recitais do duo permite a Brahms conhecer outros centros culturais e importantes personalidades do meio musical. Naquele ano, o compositor visita Franz Liszt e conhece Robert e Clara Schumann, figuras decisivas em sua carreira. No mesmo ano, conhece o já célebre violinista Joseph Joachim, que cumpriria o papel de “consultor” de Brahms quanto a aspectos técnicos do violino e da linguagem violinística. O pianista, afinal, se preocupava com a viabilidade técnica do que compunha para outro instrumento. Concebido no verão de 1878, no vilarejo austríaco de Pörtschach am Wörthersee, o Concerto para violino estreia um ano mais tarde, em Leipzig, sob a batuta de Brahms e com solo de Joachim, que, na mesma récita, interpreta o concerto de Beethoven. Desse modo, o músico quis, provavelmente, contrapor duas leituras muito distintas da linguagem violinística, apesar de suas similaridades, a exemplo do tratamento dado aos tímpanos e da tonalidade em Ré maior. As primeiras críticas à obra foram pouco favoráveis e advinham do fato de a obra não tratar o solista como parte em destaque especial. A despeito das dificuldades técnicas, Brahms concebe o violino solista como parte do ambiente sinfônico, como consequência, em certa medida, da seriedade com que sempre considerou a herança sinfônica de Beethoven. O Concerto é importante por revelar uma mentalidade contraditoriamente romântica: se Brahms tem alma dionisíaca, conserva a mente apolínea.

Silvestre Revueltas (México, 1899 – 1940) e a obra La Noche de los Mayas (1939)

Silvestre Revueltas Sánchez nasceu na cidade de Santiago Papasquiaro, em 1899. Na juventude, tocou em orquestras de cinema mudo, e, nos seis últimos anos de vida, escreveu música para oito filmes. Alguns desses manuscritos (Redes, Música para charlar, Itinerario) também foram concebidos para execução em salas de concerto. Outros serviram para a compilação póstuma de suítes orquestrais. Em La Noche de los Mayas, filme de Chano Urueta, um nativo apaixona-se pela filha do chefe da tribo, mas um homem branco a seduz e o relacionamento ocasiona a seca. Ela é açoitada e condenada ao sacrifício. O nativo mata o rival e traz o corpo até a condenada, que, no desenlace, se suicida. A partir do filme editado, Revueltas conclui 36 sequências, em 1939. A película estreou em 17 de setembro, e o Comitê Nacional de Cinema concedeu-lhe cinco prêmios, o que inclui o de melhor música. A partitura deu origem a duas suítes, uma compilada por Paul Hindemith, e a outra – a ser ouvida pelo público da Filarmônica de Minas Gerais, por José Yves Limantour, que a estreou, no México, à frente da Sinfônica de Guadalajara, em 1960, e, na Europa, com a Filarmônica de Berlim, em 1963. Segundo Limantour, o “primeiro movimento estabelece a atmosfera de toda a composição e pode ser entendido como um vasto prelúdio. O segundo, Noite de Jaranas, retrata um festival popular na forma de um scherzo. O terceiro, Noite de Yucatán, contém a música de amor do filme e representa o idílio entre a jovem maia e o engenheiro mexicano. Por fim, o quarto, Noite de Encantamento, prolonga o terceiro”.

 

Os artistas

 

O maestro convidado Carlos Pietro

Formado nas universidades de Princeton e Harvard, o mexicano Carlos Miguel Prieto estudou regência com Jorge Mester, Enrique Diemecke, Charles Bruck e Michael Jinbo e é celebrado nos EUA, no Canadá, na Europa e em seu país natal devido à regência dinâmica, às interpretações apaixonadas e à carismática presença de palco. Diretor artístico da Orquestra Sinfônica Nacional do México e da Orquestra Sinfônica de Minería, na Cidade do México, está, nos EUA, na décima temporada como diretor artístico da Orquestra Filarmônica da Louisiana, com a qual regeu artistas como Joshua Bell, Yo-Yo Ma e Pepe Romero. Em seu 25º aniversário, a orquestra comemora o retorno à sala de concertos Orpheum. Entre os destaques da atual temporada, há estreias com as orquestras Nacional Real Escocesa, Sinfônica de Bournemouth, Filarmônica de Estrasburgo, Deutsche Radio Philharmonie e Sinfônica de San Diego. Prieto volta a se apresentar com as sinfônicas de Bilbao, de Vancouver e da Cidade do Kansas e realizará quatro estreias mundiais.

Convidado frequente das sinfônicas de Chicago, Cleveland, Seattle, Oregon, Toronto e Vancouver, já se apresentou com grupos como NDR Radiophilharmonie, Sinfônica Escocesa da BBC, Filarmônica de Calgary, Orquestra da Rádio e Televisão Espanhola e orquestras de Valência e do Principado de Astúrias. Esta será sua segunda apresentação com a Filarmônica de Minas Gerais.É diretor artístico da Orquestra Jovem das Américas, composta por jovens músicos de 25 países ocidentais. Já regeu mais de 50 obras de compositores mexicanos e americanos e tem discografia extensa, junto aos selos Naxos, Sony, Cedille e Avantclassic. Gravou obras de Carlos Chávez, Bruch, Beethoven e Mendelssohn. Sua gravação de Korngold recebeu duas indicações ao Grammy. Com a Sinfônica de Minería, lançou box de 12 DVDs, com gravações ao vivo das sinfonias completas de Gustav Mahler. Violinista de talento, foi solista com a Orquestra Sinfônica Nacional do México e participou de diversos festivais. Como membro do Cuarteto Prieto, apresentou-se em salas no México, dos EUA e da Europa.

 

A violinista Ji Young Lim

Nascida em 1995, a violinista coreana Ji Young Lim conquistou o 1º prêmio no Concurso Rainha Elisabeth de 2015. Na Sala Minas Gerais, ao estrear com a Filarmônica, interpreta a obra apresentada no Palais des Beaux-Arts, em Bruxelas, nas finais do Concurso. Lim começou a tocar aos sete anos, foi aceita no Instituto Nacional Coreano para Talentos nas Artes e estudou na Universidade Nacional das Artes, com Nam Yun Kim.O vasto talento e a musicalidade prolífica sobressaem em competições nacionais e internacionais. A musicista venceu a Competição Internacional de Violino de Indianápolis, em 2014, e o prêmio especial Mozart. Em 2013, foi 1º lugar na Competição Internacional da Eurásia, no Japão, e recebeu o Prêmio MIMC, na Competição Internacional de Música de Montreal. Em 2012, venceu o Prêmio de Música Ishikawa, no Japão, e a Competição de Concerto das Grandes Montanhas, na Coreia. Em 2011, ficou em 3º lugar na Competição Internacional de Violino Henri Marteau.

Lim também já participou do Festival de Música Ishikawa e das séries de concertos no Centro de Artes de Seul. Além de apresentações em várias cidades da Coreia, a violinista realizou turnês no Japão, nos EUA, no Canadá, na Alemanha, na Suíça e em outros países europeus. Também já se apresentou com os maestros violinistas Maxim Vengerov, Joel Smirnoff e Koichiro Harada. Destaques da atual temporada incluem recitais e concertos, entre os quais, apresentações com a Orquestra Sinfônica de Carmel, em Indianápolis. Em sua agenda estão turnês por Ásia, América do Norte, América do Sul e Europa. Atualmente, a musicista estuda na Universidade Nacional de Artes da Coreia, sob orientação de Nam Yun Kim.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação a Orquestra realizou 641 concertos, com a execução de 835 obras, de 242 compositores, para mais de 800 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

 

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala e Lara St. John . O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

 

Série Presto

6 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce

7 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Carlos Miguel Prieto, regente convidado

Ji Young Lim, violino

BERNSTEIN                      On the town

BRAHMS                           Concerto para violino em Ré maior, op. 77

REVUELTAS                      La Noche de los Mayas

 

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 

O Comitê de Representação para o Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura aprovou na sexta-feira (30/9/16) o relatório final do evento contendo as propostas da sociedade para os rumos da cultura em Minas Gerais nos próximos dez anos. O documento consolida em 155 propostas as 288 sugestões tiradas no fórum.

Com isso, o relatório já pode ser enviado à Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para então seguir à apreciação da Comissão de Cultura, que aguardava o documento para dar prosseguimento à tramitação do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que traz o Plano Estadual de Cultura e tramita em dois turnos.

O comitê foi eleito na plenária final do fórum, em 10 de junho, para sugerir e avaliar possíveis desdobramentos para as propostas aprovadas no evento e que deverão ser consideradas na tramitação do projeto. É formado por representantes do Governo do Estado, do Conselho de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) e da sociedade civil.

O grupo chegou à versão final do relatório após oito reuniões de trabalho. “A construção do plano vem sendo fiel a todas as demandas levantadas no fórum e são também fruto do amadurecimento da classe artística”, avaliou o coordenador do comitê, Rubem dos Reis, do Consec, sobre o documento final.

Ele frisou que o trabalho do comitê não interferiu no conteúdo das propostas aprovadas no fórum, que foram apenas consolidadas num esforço de aglutinação, supressão ou aprimoramento do texto. “Tudo foi pontuado para atender a demandas culturais que são históricas e fruto de décadas de carências na área”, afirmou Rubem dos Reis.

O representante do Consec registrou, ainda, que o processo de discussão do plano foi rico ao colocar áreas culturais diversas defendendo as propostas umas das outras. “Foi uma entrega de corpo e alma e afeto, mostrando que a cultura pode ser fator de coesão e de reconhecimento entre diferentes”.

Fórum técnico - O evento foi realizado pela ALMG entre setembro de 2015 e junho de 2016, para colher sugestões da sociedade e aprimorar o Plano Estadual de Cultura, que se baseia na Lei Federal 12.343, de 2010, que institui o Plano Nacional de Cultura e cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais. Antes da plenária final, foram realizados 12 encontros regionais no interior de Minas, além de uma consulta pública pela internet.

A Secretaria de Turismo de Minas Gerais (Setu- MG) convidou diversos parceiros para abrilhantar ainda mais a feira e com dois stands, o Estado apresentou diversas opções de destinos para os visitantes e profissionais do setor. Os circuitos turísticos e receptivos presentes gostaram muito da oportunidade.

De acordo com o secretário adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, a edição deste ano foi muito produtiva, tanto em nível de público nos stands, quanto de profissionais presentes. “Os agentes de viagens são multiplicadores. Recebemos cerca de cinco mil profissionais. Por meio deles, vamos atrair novos turistas e dessa forma, alcançar nosso objetivo final”.

Para a representante do Circuito Turístico Veredas do Paraopeba, Érika Sousa, essa ação é de extrema necessidade para atender as demandas dos circuitos. “Estamos caminhando, juntamente com os receptivos, para criação de novos roteiros, mas sentíamos falta de apresentar nossa região. Com esse evento, tivemos a oportunidade de mostrar nossos atrativos para as agências e para as operadoras de turismo. Com tanta riqueza, tendo Inhotim como âncora e um grande potencial entorno, agradecemos a Setur por proporcionar essa ação.”

Falando em gastronomia, o representante do Circuito Turístico da Canastra, Henrique Matos, ressaltou a importância de apresentar os sabores de seus produtos. “Gostamos bastante da ABAV e o mais positivo para o Circuito da Canastra foi o momento da degustação. Os produtos da nossa região agregam valor ao turismo e mostrar isso ao público foi de extrema importância. Foi assim que tivemos a oportunidade de nos apresentar e, consequentemente, alavancar o nosso networking.”

Vale destacar que todo material preparado pela equipe técnica da Setur foi distribuído e o Estado foi divulgado com excelência. O público presente pode conhecer as riquezas e os atrativos de Minas Gerais por várias óticas.

Um dos eventos literários mais longevos de Minas Gerais completa em 2016 seus 30 anos de existência. Trata-se do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, cuja atuação ininterrupta promove intensa efervescência poética, literária, musical e artística. A movimentação poética se inicia no dia 4 de outubro, celebrado como Dia Municipal da Poesia, quando as principais ruas da cidade de Montes Claros serão tomadas pelo Despertar Poético, uma ação que irá convidar a população a prestigiar e conferir a programação gratuita.

Despertar  Poético 2

Com o slogan “Tripsiu:  Celebrando 30 anos” e a temática baseada na poesia negra, o evento segue com suas atrações até o dia 12 de outubro, e homenageia cinco poetas: Adilson Cardoso, Cláudio Bento, Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Evely Júlia, Ronald Augusto e Waldemar Euzébio, todos eles poetas negros de várias partes do país que têm na arte uma ferramenta para expressão, afirmação e compartilhamento de experiências. 

As atrações se apresentam em vários pontos de Montes Claros, como o Centro Cultural, Campus da Unimontes, Faculdades particulares, Praça Dr. Carlos, Mercado Municipal, Terminal Rodoviário, escolas públicas, entre outros. Apresentações de performances, poesia, shows musicais, palestras e apresentações audiovisuais, entre outras atividades culturais, integram a extensa programação.

A abertura oficial conta com a presença do secretário Estadual de Cultura de Minas Gerais, Ângelo Oswaldo, que participa do lançamento do livro “Antologia Psiu Poético: 30 anos do Salão Nacional de Poesia”, organizado por Jurandir Barbosa; além das publicações “Corrupião – poesias para viver melhor”, de Gilmar Catone e Cida Matos Catone; “Vermelho Intenso”, de Rógeres Gusmão Silva; “Minha vida é uma boa sorte, de Baltazar Duarte Fonseca, além de poemas de Adilson Cardoso, Conceição Evaristo, Evely Julia e Ronald Augusto. A cerimônia acontece no Centro Cultural Hermes de Paula, às 20h.

Psiu Poético 2 - Foto de Fábio Marçal

O PSIU POÉTICO

O Psiu Poético é o único salão nacional de poesia que resistiu ao tempo e às barreiras econômicas para se tornar um patrimônio não só de Montes Claros, mas do país. Ele se projeta além das nossas fronteiras brasileiras, sendo considerado o maior e mais longo na América Latina.

Psiu, são 30 anos de poesia

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Não é vã guarda a prontidão de Aroldo Pereira na poesia dos últimos trinta anos. Resulta em extensa obra que atrai o interesse e sempre surpreende quem ouve o seupsiupoético, siflado numa esquina de Montes Claros para ecoar mundo afora. Presença frutífera, ágil e inquieta, a poesia de Aroldo Pereira nasceu na década de 80 e celebra, com nova safra, os três decênios. O país emergia do autoritarismo, e uma vaga de experimentação renovava os influxos da tropicália,das artimanhas da Nuvem Ciganae da poesia beat, no corredor polonês das vanguardas, quando ele começou a escrever e lançou o salão nacional de poesia Psiu Poético. Tanto o encontro anual em Montes Claros quanto a sua inventiva produção guardam uma vitalidade que enfatiza a importância da poesia na cultura brasileira.

O raio desordenador de Raymundo Colares atravessou a cabeça de Aroldo Pereira, enquanto Hélio Oiticica revestiu os passos do poeta na ginga do parangolé. A marginalidade tem centros luminosos. No tédio e na solidão de sua “princesa decadente”, arando os campos haroldos e ovacionando Oswald, o criador do Psiu flertou com os tropicalistas do Brasil e os beats americanos, varou os grafites e a velocidade das ruas, cortou tribos e territórios urbanos e decolou do sertão para ganhar altura. No mundo das imagens, a ereção do poema se faz com palavras acesas. Torcer o verso como Torquato, gritar Olé, Oiticica, ler o “gibi” de Colares, escrever no fio da navalha para cortar as realidades repletas de “verdades vadias”. Rapto rápido como o rap no universo do verbo.

A comemoração das três décadas do Psiu Poético é um acontecimento significativo. Em outubro, em Montes Claros, poetas se reunirão no abraço a Aroldo Pereira, celebrando a vida, porque "há coisas miúdas q. nos encantam mesmo faltando dinheiro para o aluguel e a visita tendo q. dormir no sofá " 

Poeta, ator, compositor e agitador cultural, ele “não se cansa de reivindicar, através de sua relação com a linguagem e com a vida, um lugar para o homem na ordem das coisas”, como registra Wagner Rocha, na abertura de “Parangolivro”, editado pela 7Letras em 2010. Sua poesia, enfatiza Rocha, “é marcada por uma necessidade de mexer nas feridas sociais, de traduzir em versos toda a dor da humanidade que atravessa grandes conflitos”. Poeta do nosso tempo, em “Geração” ele diz: "passar no asilo ver se reservaram vaga pra minha" .

Aroldo Pereira pode saber que, nas bibliotecas, registros e acervos de poesia, a reserva está confirmada. Ele não precisa pedir licença para entrar. Sua numerosa lista de livros publicados tem lugar garantido pelo tempo que for, para o acesso das gerações que vierem.

Confira a programação completa aqui

Psiu Poético 30 anos

 

O que um pufoso come? Porque não é bom deixar vasilhas de leite à porta de casa para um ouriço? Qual é o habitat do quintípede? Essas curiosidades abordadas no livro “Animais fantásticos e onde habitam”, da escritora britânica J. K. Rowling, servem de mergulho durante a roda de leitura que a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa promove neste sábado (1º). O encontro tem início às 10h no setor Infanto-juvenil (BIJU) e a entrada é gratuita.

BIJU

Enquanto o aguardado filme baseado no livro não entra em cartaz – a estreia é programada para novembro -, os jovens e crianças podem controlar a ansiedade conferindo a atividade, conduzida pelos bibliotecários Viviane Pereira e Marcelo Souza.

A programação leva as crianças ao universo de J. K. Rowling, que em seu livro “Animais fantásticos e onde habitam” fez uma viagem por espécies fabulosas da fauna. Fragmentos da obra serão projetados num telão provocando o público quanto ao conteúdo escrito pela autora conhecida mundialmente pela série Harry Potter. Depois da leitura, os bibliotecários partem para um momento de interação com os pequeninos, instigando-os a produzir desenhos e textos relacionados ao livro.

A diretora de Extensão e Ação Regionalizada, Gildete Veloso, responsável pelas atividades da BIJU, avalia que esse tipo de programação potencializa o incentivo à leitura. “É uma forma de estimular o hábito de maneira interativa e participativa, deixando as crianças como protagonistas da brincadeira e não somente como leitoras passivas”.

Sinopse do livro

Em 1926 o excêntrico magizoologista Newt scamander, em viagem pelo mundo para encontrar e documentar criaturas mágicas, passa por Nova York, em busca de novas espécies. Ele poderia ter chegado e partido sem nenhum incidente. Mas vários desses animais fantásticos escapam da maleta que ele carregava. Acabam gerando um caos na cidade e podem colocar em risco os segredos do mundo dos bruxos. E agora o que pode acontecer?

Serviço: Roda de Leitura com o tema “Animais Fantásticos”

Data: 01 de outubro – sábado

Horário: 10h

Entrada franca

Local: Biblioteca Pública Luiz de Bessa - Setor Infanto-juvenil – BIJU – Praça da Liberdade, 21

Em pauta, será apresentado o Diagnóstico do Plano Estratégico para o desenvolvimento sustentável do turismo em Minas Gerais, no período de 2016 a 2018, elaborado pela Fundação João Pinheiro. Além disso, o edital de convocação das assembleias dos segmentos, para eleição às vagas da Sociedade Civil do Conselho Estadual Turismo, mandato 2017-2018, será aprovado pelos presentes.

Durante a reunião, haverá ainda a apresentação do 1º Seminário Mineiro de Pesquisa e a apresentação do Fórum e do Seminário Interconselhos.

O secretário de Estado de Turismo e presidente do Conselho Estadual de Turismo, Ricardo Faria, ressalta os avanços do setor e convida para a participação do evento. “O turismo mineiro vem ganhando destaque e reconhecimento. Precisamos dar continuidade ao trabalho já desempenhado e buscar sempre novas possibilidades para o segmento”.

O Sebrae fica localizado à avenida Barão Homem de Melo, 329, Alto Barroca – Belo Horizonte.

Um dos lugares mais interessantes e atuantes da capital mineira do segmento infantil está soprando velinhas. Começam em outubro, mês das crianças, as festividades que comemoram uma década de vida do Museu dos Brinquedos, ponto de constante visitação de crianças e adultos.

Uma programação repleta de atividades culturais foi especialmente pensada para o mês (confira tabela abaixo), mas é preciso ficar atento pois a comemoração se estende até o ano que vem, com uma lista potente de atrações, incluindo oficinas, números cênicos e contação de histórias.

No mesmo período o Museu também promove ações itinerantes em vários locais da cidade, além de escolas e praças, que recebem atividades de contação de histórias, exposições e brincadeiras. Leia aqui a programação completa.

 

Foto Museu dos Brinquedos Apresentações Culturais Crédito Cris Noli

 

Além de atender o público visitante, o Museu dos Brinquedos atua em projetos itinerantes, indo a escolas e promovendo exposição de brinquedos nestes locais com curadoria e museografia.

Em sua sede situada no bairro Funcionários, o espaço desenvolve atividades pedagógicas e conta com pátio aberto, sala de leitura e brinquedoteca. O acervo totaliza aproximadamente 6 mil peças, entre eles bonecas, carrinhos, carrinhos de bebê, móveis, fogões, louças, máquinas de costura, ferros de passar roupa, trenzinhos, autoramas, velocípedes, pelúcias, cavalos de pau, fantoches, robôs, jogos, brinquedos musicais, livros infanto-juvenis, lanternas mágicas.

A riqueza e diversidade desse acervo tem rendido bons números de visitação. Durante seus dez anos de vida, o local foi visitado por mais de 185 mil pessoas.

 

Foto Museu dos Brinquedos Crédito Cris Noli

 

HISTÓRIA

Em 19 de outubro de 2006, no tradicional mês da criançada, Belo Horizonte ganhava um museu totalmente dedicado à infância. O acervo nasceu da mania de colecionar brinquedos que a pequena Luiza de Azevedo Meyer mantinha desde seus 3 anos de idade. O hábito só se aprimorou, especialmente após Luiza crescer e se tornar mãe de 10 filhos e avó de 23 netos. De tanta diversidade em brinquedos de várias épocas, convites para exposições itinerantes começaram a aparecer, o que acabou incentivando a família a fundar o museu o falecimento de Luiza, aos 87 anos.

Para Tatiana de Azevedo Camargo, neta de Luiza e gestora do museu, “o brinquedo e a brincadeira são importantes objetos patrimoniais a serem preservados e divulgados, pois contam muito de nossa sociedade e são fundamentais no desenvolvimento de cada indivíduo”.

 

Visita ao Acervo no Museu dos Brinquedos Crédito Foto Cris Noli

 

PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO

A programação tem início em outubro, quando o Museu dos Brinquedos recebe oficinas, lançamento de livro, espetáculo teatral, contação de histórias e exposição.

Data Horário Atividades
8 de  Outubro  sábado

15h e 15h30

 

16h

 

 

10h às 17h

Oficina de Ideias Mirabolantes – que tal soltar a  imaginação e inventar algo bem mirabolante?

Lançamento do livro “O que você faz com uma ideia?”,  KobiYamada, Editora Vooinho, com troca de livros e  contações de histórias da Beatriz Myrrha. Mais  informações no release em anexo.

Exposição de brinquedos e Brincadeiras no pátio

12 a 15 de outubro

 

22 de outubro - sábado

10h às 16h 

10h às 17h

 

16h

Oficina de Brinquedo Mirabolante

Exposição de brinquedos Brincadeiras no pátio

Espetáculo Teatral Caixinha de papelão, com A Patela Cia de Teatro e Dança

*No dia 12, o espetáculo será ás 11h.

29 de outubro

15h e 15h30

16h 

 

 

10h às 17h

Oficina de Brinquedos

Lançamento do livro “A tartaruga e o coelho: uma outra história ”, Beatriz Myrrha, Rona Editora, com  troca de livros e contações de histórias com a escritora

Exposição de brinquedos  Brincadeiras no pátio.

 

EM 2017

A criançada terá a oportunidade de comemorar a primeira década do Museu durante um período elástico, já que a programação se estende até o ano que vem, a saber:

ð  Papais e mamães também serão contemplados com palestras educativas e pedagógicas, uma parceria com a Revista Canguru que será realizada nos Centros Culturais da capital, juntamente da exposição de obras do artista Ricardo Ferrari, que aborda o universo infantil.

ð  Ainda no campo da reflexão, um seminário irá debater sobre as condições e qualidade da infância brasileira, e contará com a participação de especialistas nas áreas de educação, direitos humanos, psicologia e medicina infantil. Intitulado “O direito à infância”, o evento tem parceria com o Núcleo de Jornalismo e Educação do Centro Universitário UNA.

ð  Os avôs e avós não foram esquecidos, por isso em 2017 a equipe do Museu prepara visitação a casas de idosos para contação de histórias sobre o surgimento do brincar nas antigas civilizações.

ð  Projeto Diversidade: exposição com releituras de bonecas, especialmente de Barbies, que serão adaptadas para gerar reflexão sobre a diversidade de gênero, raça, acessibilidade, religião, cultural etc. A ação acontece em parceria com a Escola de Moda do Centro Universitário UNA.

ð  Os sábados serão animados com constantes apresentações culturais e artísticas, entre elas Enrola Bola – Músicas para brincar, com Rubinho do Vale e oficinas especiais; Grupo Folclórico Aruanda e oficinas artísticas; Pocket Show Acústico com Érika Machado e oficinas especiais; Mundo Circense no Museu com mágicas, malabares, palhaçadas, acrobacias e camarim de palhaço; Concerto em Ré, com Grupo Maria Cutia e oficinas especiais; A Caixinha de papelão – Cia Patela de Teatro e Dança.

ENDEREÇO

Av. Afonso Pena, 2.564 – Bairro Funcionários, 30103-007 - Belo Horizonte

TELEFONE

(31) 3261-3992

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O museu abre para visitação de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h, e sábados e feriados, das 10h às 17h.

AGENDAMENTO DE VISITAS

Visitas de grupos devem ser agendadas antecipadamente.

ENTRADA

R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Para família de 4 pessoas ou mais, desconto de 20% no valor total.

SITE

www.museudosbrinquedos.org.br

 

Malabares, palhaços e risadas invadem a cidade de Alfenas no próximo fim de semana, quando o município recebe a segunda edição do Circuito Cultural do Sul de Minas. O evento acontece nesta sexta (30) e sábado (1º) na Praça Getúlio Vargas. Todas as atrações são gratuitas.

Com dois dias de apresentações, o evento leva ao público quatro peças teatrais. A primeira acontece na sexta (30), quando os atores do grupo Mundo Teatro encenam o espetáculo “A Terra Desencantada do Bu”, que trata sobre a temática do bullyng.

Em seguida chega a peça “Viralata: o palhaço tá solto!”, de Rodrigo Robleño, ex integrante do Cirque du Soleil. Entre trapalhadas e confusões, o palhaço Viralata faz malabares de uma maneira divertida e conta com a participação efetiva do público.

Na noite do mesmo dia o grupo Rasgacêro estreia o espetáculo “O Artêro e a Salamandra de Fogo”. A montagem conta a saga de Juvenal, um dos tantos heróis brasileiros, e de como ele derrotou a salamandra de fogo que secava o Rio Grande. Baseada em um dos livros de cordel de João Martins de Athayde, escrito em 1974, a história ganha nova roupagem lúdica e circense na montagem do grupo.

O sábado (1º) se inicia com apresentação do Palhaço Tonto, com sua comédia de rua cheia de malabarismo, equilibrismo e acrobacia, que conta as peripécias de um palhaço tentando ganhar a vida com a arte circense.

O Circuito Cultural do Sul de Minas é um projeto cultural itinerante que leva a arte do circo aos municípios do sul do estado. Neste ano o projeto percorre as cidades de Alfenas, Itajubá, Lavras, Passos, Pouso Alegre e Três Corações. O evento é realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

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SERVIÇO:

Circuito Cultural do Sul de Minas

Praça Getúlio Vargas, Alfenas

Entre 30 de setembro e 1º de outubro

www.circuitogardenia.com.br


 

Depois de passar por cinco cidades mineiras, o projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e Fundação de Educação Artística (FEA), por meio do edital Música Minas, chega a Belo Horizonte. A cidade recebe a última residência, intitulada “O tripé composição, pesquisa e regência”, com o compositor Roberto Victorio. As atividades acontecem entre 31 de outubro e 11 de novembro, mas as inscrições devem ser feitas entre os dias 3 e 14 de outubro através do site do projeto: http://www.residenciasmusicais.com.br/as-residencias/belo-horizonte/. Há 30 vagas disponíveis e todas as atividades são gratuitas.

BH Roberto Victorio

Mestre em composição e doutor em etnomusicologia, Roberto Victorio vai estruturar a residência em torno dos três pilares que envolvem o trabalho desenvolvido por ele: a composição, a etnomusicologia e a regência. Com longa experiência na etnomusicologia, desde 1999 o artista pesquisa a etnia bororo, do Mato Grosso, e chegou a viver com os membros desse grupo por três anos, com a finalidade de estudar a música ritual e desenvolver a mecânica da transposição da realidade ritual para o universo da música de concerto.

Durante os dias da residência o compositor irá promover workshops de composição e etnomusicologia, além de proporcionar a montagem de obras escritas durante o processo e regência dessas obras. Os encontros acontecem diariamente na Fundação de Educação Artística (rua Gonçalves Dias, 320 Belo Horizonte, MG), entre 14h e 18h.

A participação dos alunos e o resultado das residências já realizadas tem sido algo bastante positivo, conforme avalia a Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Manuella Machado. “Estamos encantados com a qualidade dos profissionais e com o comprometimento e envolvimento dos residentes selecionados”.

Músicos, estudantes, pesquisadores e professores de música interessados ou que trabalham com a composição e que também se interessam por música contemporânea formam o público alvo da residência. Para se inscrever, o candidato deve ter a partir de 16 anos. O resultado com o nome dos candidatos selecionados será divulgado no dia 25 de outubro. No dia 12 de novembro será realizado um concerto, na Sala Sérgio Magnani, na FEA, para apresentação das obras trabalhadas na residência.

Além de Belo Horizonte, o “Territórios de Invenção” passou por Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia e Ouro Preto. O projeto, que começou em junho, será encerrado em novembro, com uma apresentação final que vai expressar todo o trabalho desenvolvido ao longo desses cinco meses.

Roberto Victorio

É bacharel em violão e regência, mestre em composição e doutor em etnomusicologia. Como pesquisador, tem o trabalho voltado para a música ritual da etnia bororo de Mato Grosso. Como compositor, tem mais de duas centenas de obras gravadas e interpretadas nos principais eventos no Brasil e no exterior, recebendo inúmeros prêmios. É regente, diretor musical e instrumentista do Sextante, grupo de câmara que fundou em 1986, no Rio de Janeiro, e que, até hoje, em Mato Grosso, trabalha exclusivamente com a produção musical brasileira contemporânea, tendo realizado mais de uma centena de primeiras audições de obras brasileiras de concerto, muitas delas escritas originalmente para o grupo. Em 1999, o Sextante gravou o CD “Grutas permitidas” ao vivo, no Rio de Janeiro e na Chapada dos Guimarães, como representante do Brasil na Tribuna Internacional da Unesco, em Paris. Roberto Victorio é também professor de Composição, Etnomusicologia e Estética da Música da graduação e do mestrado em Música na Universidade Federal de Mato Grosso e idealizador das Bienais de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso. Mais informações: www.robertovictorio.com.br.

SERVIÇO

Projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”

Inscrições abertas para a residência “O tripé composição, pesquisa e regência”, com o compositor Roberto Victorio

Data: 3 a 14 de outubro de 2016

Site: http://www.residenciasmusicais.com.br/as-residencias/belo-horizonte/. Informações para a imprensa: (31) 9 8568 0075/ 9 8334 6845/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações gerais: (31) 3226-6866/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, Iepha-MG, celebra, nesta sexta-feira (30/09), 45 anos de uma trajetória reconhecida e valorizada por sua atuação no campo das políticas públicas de patrimônio cultural de Minas Gerais. Com 140 bens protegidos por tombamento, três registros de patrimônio imaterial e um inventário cultural, o Iepha-MG se afirma como uma instituição que acompanha os desafios da construção da política de preservação do patrimônio cultural mineiro.

Dança típica na Alameda São Francisco

Atento à pluralidade cultural do estado de Minas Gerais, sua política vem ao encontro dos movimentos de salvaguarda do patrimônio cultural na contemporaneidade e busca permanentemente sintonia com os coletivos de cultura e as comunidades tradicionais, que mantêm viva a história de Minas Gerais. A presidente Michele Arroyo destaca a contribuição dos funcionários na trajetória do Iepha-MG, que conta ainda com outras colaborações. “São 45 anos que merecem ser celebrados com todos os servidores e parceiros que sempre atuaram com muita dedicação e compromisso na preservação do patrimônio mineiro”, observou.

Em 45 anos, o Iepha-MG trabalhou intensamente para preservar e conservar importantes bens culturais que ajudam a contar a história do nosso estado, seja por meio da arquitetura, da arte sacra ou das diversas manifestações culturais existentes em território mineiro.

ATIVIDADES COMEMORATIVAS

Desde o início de 2016, diversas atividades já estão ocorrendo em comemoração ao aniversário do Instituto. No período de 5 a 9 de outubro, será realizado, em parceria com o BDMG Cultural e a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o Circuito das Letras. O evento acontece no Circuito Liberdade, e o público contará com uma programação totalmente gratuita, que inclui mesas de debates, oficinas, seminários, contação de histórias, saraus, entre outros. Durante os cinco dias, serão oferecidas mais de 80 atividades para crianças, jovens e adultos.

Já em novembro, entre os dias 16 e 20, será realizado, também no Circuito Liberdade, o Canjerê – 2º Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais. Com o objetivo de possibilitar o intercâmbio entre as comunidades tradicionais existentes no território mineiro, o Canjerê oferece gratuitamente oficinas, feiras, debates, shows, exposições, cinema, cortejo, entre outras atividades.

Até setembro de 2017, outras atividades serão promovidas pelo Iepha-MG em comemoração aos seus 45 anos.

OBRAS

Nos dois primeiros anos da atual gestão do Iepha-MG, o Governo de Minas Gerais já investiu na recuperação de importantes bens culturais do Estado: Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso, Igreja do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá, Fazenda Boa Esperança (1ª etapa de obras de restauração arquitetônica – município de Belo Vale) e Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Brejo do Amparo, município de Januária.

Além dessas obras, o Iepha-MG irá recuperar o Vapor Benjamim Guimarães, localizado no munícipio de Pirapora, território norte do Estado. Em agosto foi publicado edital de licitação para a contratação do projeto executivo de reforma e restauração da embarcação, protegida por tombamento pelo Instituto desde 1985. Serão investidos pelo Governo do Estado cerca de R$ 85.000,00 (oitenta e cinco mil reais).  A partir do projeto executivo, na segunda etapa, será licitada a contratação de serviços técnicos especializados de engenharia naval. Entre os reparos necessários, está a recuperação do casco da embarcação, além do sistema de esgoto dos porões, revisão do gerador, pintura geral, entre outros. A estimativa dos custos da intervenção é de R$3 milhões.

Em novembro, serão entregues as obras de reforma e restauração da Capela do Senhor dos Passos, incluindo o adro, restauração da imagem do Senhor dos Passos e de recuperação das fachadas das edificações situadas à rua Principal e Praça Santo Amaro, em Brumal, distrito de Santa Bárbara.

PROTEÇÃO E SALVAGUARDA

Outra importante ação do Iepha-MG com o objetivo de promover o patrimônio cultural, foi a realização do cadastro para identificar os Grupos de Folias de Minas Gerais, iniciado em janeiro deste ano. O inventário dos Grupos de Folias, Ternos e Charolas de Minas Gerais tem como meta, reconhecer essa rica tradição como patrimônio imaterial do nosso Estado. Municípios que fizeram o cadastro dos grupos até o dia 31 de maio receberãopontuação no ICMS Patrimônio Cultural. 

A Rede Minas realiza na próxima terça-feira, dia 04 de outubro, às 10h, no auditório (11º andar), palestra com André Barbosa, coordenador-geral do Projeto Brasil 4D, sobre a interatividade do telespectador com a TV Digital por meio da tecnologia Ginga. A ferramenta possibilita ao usuário conhecer diretrizes de políticas públicas, convertidas em conteúdos audiovisuais, os quais facilitam o acesso do cidadão a informações e serviços disponibilizados tanto pela União como pelos governos estatuais e municipais.

No evento acontece o pré-lançamento do edital “Olhar Independente” da Rede Minas, e de sua abertura à produção de conteúdos interativos, com Carlos Henrique Paulino, coordenador do Núcleo Transmídia da emissora. Ele apresenta também suas experiências na TV em relação ao desenvolvimento de ferramentas tecnológicas cujo objetivo é ampliar e facilitar a interação com a sociedade.

O evento é aberto ao público. Outras informações podem ser obtidas em www.redeminas.tv.

Palestrantes:

André Barbosa - Projeto Brasil 4D

Carlos Henrique Paulino - Núcleo Transmídia

Local: Av. Nossa Senhora do Carmo, 931, 11º andar (auditório) / Sion – BH/MG.

Data: 4 de Outubro – Terça-Feira.

Horário: 10h.


Nesta quarta-feira (28), a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) participa da abertura do evento que já registra cerca de  23.700 inscritos, no Expo Center Norte, em São Paulo. Uma das palestras na Vila do Saber espera 5.300 pessoas.

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur, em seu discurso inicial, enfatiza a importância do mercado do turismo para o país no momento de crise econômica. Em sua fala, ele lembra que o setor empregou no último ano mais que o dobro de pessoas. “Enquanto muitos perdem seus empregos, o turismo alavanca novas possibilidades. Precisamos instigar a coragem dos novos empreendedores”.

Durante a feira, o estande da Setur recebeu a presença do Ministro interino do Turismo, Alberto Alves. Na ocasião, ele degustou o rocambole da região do Circuito Trilha dos Inconfidentes e afirmou nunca ter experimentado algo tão saboroso como a iguaria tipicamente mineira. Ele falou ainda sobre o setor e sua responsabilidade. “O turismo precisa continuar sendo o segmento da economia que gera emprego e renda para ajudar a resolver as desigualdades regionais. E após esses grandes eventos precisamos trabalhar para consolidar o turismo dentro e fora do país”.

O presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, a presidente da Braztoa, Magda Nassar, e outras autoridades do trade turístico também estiveram presentes nos estandes de Minas Gerais.

ABAV EXPO INTERNACIONAL - A feira acontece na Expo Center Norte em São Paulo e deverá reunir até sexta-feira (30), mais de 20 mil profissionais do setor. Na área que receberá mais de mil expositores, os visitantes poderão conferir de perto os estandes do governo federal, governos estaduais, empresas privadas e destinos nacionais e internacionais.

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Foto: Carolina Paiva - SETUR

O gênero da vez para o próximo sábado (1º) na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa é a poesia. Integrante do Circuito Liberdade, o espaço recebe as impressões subjetivas de José Hilton Rosa que estão no livro “Alma Exposta”, a ser lançado na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, a partir das 9h30.

Alma Exposta

O conjunto de poemas exploram o cotidiano, a política e o sentimento familiar. Para o autor, os textos são capazes de despertar o valor do amor e da vida, uma vez que o papel da poesia é o de oferecer alento. “São palavras que falam de ilusão, desilusão, desigualdades, tristeza, lágrimas. Versam sobre as coisas erradas que acontecem em nossa política, a turbulência das grandes cidades, a falta de respeito das pessoas com o próximo, no trânsito, nas repartições. São poesias que carregam desabafos”.  

O autor

José Hilton Rosa cursou cursos técnicos sobre Gestão de Pessoas, Psicologia do Trabalho e Parapsicologia. É autor de seis livros de poesias: “Laços de sangue”; “Choro de sangue”; Versos em alças de fogo; “Inversos” (coautoria de Carmo Antunes); Sorriso e Lágrimas e Alma Exposta.

Participou de diversas antologias, entre elas, “Um canto de Amor - Mil poemas a Pablo Neruda”, organizado pelo poeta chileno Alfred Asis; “Antologia poética –Chile – Tomo I”, organizado pelo poeta e fundador do Movimiento poetas del mundo, Luis Arias Manzo; “Antologia Por La paz Del mundo, organizado pela poeta Lucina Medina de Barry. Tem parceria com Lázaro Mariano na Música rio abaixo, CD Identidade caipira, de Lázaro Mariano.

Serviço: Lançamento do livro “Alma Exposta”, de José Hilton Rosa

Data: 01 de outubro – sábado

Horário: das 9h30 às 12h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, Praça da Liberdade, 21. Biblioteca Pública Luiz de Bessa

Informações para a imprensa

Assessoria de Comunicação / Secretaria de Estado de Cultura

(31) 3915-2655 / (31) 99123-3039

 

A edição de setembro da revista “MagisCultura” traz como tema de uma das suas reportagens especiais o cinquentenário do Suplemento Literário de Minas Gerais. Intitulado “Uma ‘ousadia mineira’ em busca da ‘esquiva perfeição’” o texto é assinado pelo editor da publicação, o jornalista Manoel Marcos Guimarães.

SLMG

Clique aqui e leia na íntegra a publicação que reverencia a história de uma das produções literárias mais expressivas do Brasil.

 

Sobre o Suplemento Literário de Minas Gerais - SLMG

Criado em 3 de setembro de 1966, incialmente para acompanhamento o Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, o Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG) é uma publicação distribuída gratuitamente por todo o estado que aborda a literatura, cinema, artes plásticas, teatro e música. O periódico traz reportagens, entrevistas, ensaios, críticas, poesia e depoimentos. Ao longo das cinco décadas, o SLMG se consagra como um veículo democrático, com trabalhos de autores de outros estados e países, se tornando um espaço de liberdade, onde criadores e críticos podem se encontrar e expor sua visão sobre questões contemporâneas. Saiba mais


 

De 5 a 9 de outubro, o Governo do Estado realiza uma grande celebração da literatura. É o Circuito das Letras, que vai reunir mais de 130 convidados em aproximadamente 80 atividades, dentre mesas-redondas, painéis, oficinas, contações de histórias, ações educativas de estímulo à leitura, grupos de trabalho, shows, feiras, picnic literário, saraus poéticos. Toda a programação é gratuita.

Realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) e BDMG Cultural, o Circuito das Letras integra as ações do Governo do Estado de incentivo à leitura em Minas Gerais.  A iniciativa é coordenada pelo Circuito Liberdade, que está sob a gestão do IEPHA-MG, e sua concepção contou com a colaboração dos 14 espaços que integram o projeto e faz parte das ações do Circuito que buscam uma maior articulação com o espaço urbano e com os diversos coletivos artísticos e populares do Estado.

A programação pretende subsidiar a elaboração do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do estado de Minas Gerais. Propõe a democratização do acesso ao livro, a valorização institucional da leitura e o incremento de seu valor simbólico, a formação de mediadores para o incentivo à leitura e o desenvolvimento da economia criativa do livro como estímulo à produção intelectual e ao desenvolvimento da economia regional e nacional.

Para o curador do evento e superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, “o Circuito das Letras é a certeza de continuação de um debate e de encontros em Minas Gerais para fomentar o universo do livro, leitura, literatura e bibliotecas, tanto em seu papel de instrumentalização dos cidadãos como em sua função de desenvolver a cadeia produtiva e criativa do livro”.

Escritores, editores, ilustradores, roteiristas, bibliotecários e artistas que trabalham com a palavra como suporte ou inspiração debatem o papel da literatura também em outras expressões artísticas e culturais. Para abrir o encontro e falar sobre  as tranversalidades da liguagem escrita e sua oralidade, o Circuito das Letras recebe o cantor e compositor Criolo (SP).  “A curadoria propõe uma discussão com as diferentes linguagens artísticas que perpassam pela literatura, com a participação de escritores, poetas, roteiristas, diretores de teatro, músicos, entre outros artistas e agentes culturais”, contextualiza o curador.

Durante cinco dias, o Circuito das Letras recebe nomes que vão abordar a linguagem escrita e suas performances, como Humberto Werneck (SP), Gregório Duvivier (RJ), Bruno Cany (França), Ricardo Aleixo (MG), Rejane Dias dos Santos (MG),  Schneider Carpeggiani (PE), Jacques Dux (MG),  Anelito de Oliveira (MG), Renato Negrão (MG), Angela Lago (MG), Maria Esther Maciel (MG), Maria Mazzarello Rodrigues (MG),Ana Elisa Ribeiro (MG) e o cantor e compositor Flávio Renegado (MG), dentre outros.

Confira a programação

 

Após dois meses aberta à visitação e com público de mais de 24 mil pessoas, a Fundação Clóvis Salgado lança os catálogos das quatro exposições que compõem o projeto ARTEMINAS: Roberto Vieira... Em Processamento..., de Roberto Vieira; Rígido e Flexível, de Jorge dos Anjos; Axis, de Marco Tulio Resende e A Mais, de Claudia Renault. Durante o evento, os artistas participam de Bate-Papo com o público para falar sobre artes visuais, suas obras e suas carreiras.

Crédito: Marcílio Gazzinelli

 

Marco Tulio Resende - Galeria Genesco Murta - Créditos Marcilio Gazzinelli

Obra de Marco Túlio Resende

Serão lançadas 4 publicações, uma para cada exposição. Com 64 páginas cada, as publicações são compostas por fotos, textos curatoriais e institucionais, além da biografia dos artistas. 

Em sua segunda edição, o projeto ARTEMINAS tem o subtítulo de ‘o que sei, tinha sido o que foi’ e contempla diversas artes como pintura, escultura, desenho e instalações, além de novas formas de trabalhar objetos, um reflexo da busca destes artistas por uma linguagem própria, a partir de obras com múltiplos suportes.

 

Roberto Vieira - Galeria Alberto da Veiga Guignard

Obra de Roberto Vieira

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, explica que nesta edição deslocou-se a temática da produção atual para o resgate da memória. “É este o mote que desdobra o anterior, continuação inventada, no saber de agora, ao se debruçar sobre ‘o que sei, tinha sido o que foi’. A linha do tempo é evocada, restos são retomados”, revela.

LANÇAMENTO DE CATÁLOGOS DO PROJETO ARTEMINAS

Local: Sala Juvenal Dias – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 5 de outubro

Horário: 19h

Entrada gratuita

Classificação livre

SOBRE AS EXPOSIÇÕES:

  • ROBERTO VIEIRA – ...EM PROCESSAMENTO...

Inaugurando uma exposição individual na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard após 30 anos, Roberto Vieira resgata a origem de seu trabalho com Roberto Vieira... Em Processo tendo a terra como matéria prima das diversas instalações. Objetos do cotidiano, como garrafas pet, mesas, cadeiras e fios de telefone ganham novos significados a partir da introdução de terra em sua estrutura. A ideia do artista é instigar a curiosidade e a interatividade no público.

Assim como a própria terra, o trabalho de Roberto Vieira passa, constantemente, por processos de modificação e transformação. Foi durante os anos 1980 que o artista mudou de ares e, no lugar de pintar a terra, decidiu trabalhar diretamente com ela. “A natureza foi se tornando parte do que faço. Desse encontro surge o barranco como espaço de trabalho no qual vou adicionando objetos do cotidiano, que geram identificação nas pessoas”, explica o artista. Uma réplica da obra vai ocupar toda a parede lateral da Grande Galeria, com vista para a Avenida Afonso Pena.

Roberto Vieira também trabalha com caixas de madeira, isoladas em vidro, contendo objetos revestidos de terra. Fragmentos de manequins estarão dispostos ao longo da galeria, além de cerca de 150 pares de sapatos, também com terra. Segundo o artista, essas instalações fazem com que os visitantes se sintam parte de toda a obra. "Quero que as pessoas visitem a exposição e reflitam sobre o trabalho. Olhar para a terra, para o manequim, entender que tudo é cíclico, que tudo sai ou volta para a terra”, reflete Roberto Vieira.  

  • JORGE DOS ANJOS – RÍGIDO E FLEXÍVEL: QUANDO A FORMA BUSCA SEU PRÓPRIO LUGAR

O contraste entre a maleabilidade e a dureza de materiais são a gênese da exposição inédita Rígido e Flexível: quando a forma busca seu próprio lugar, de Jorge dos Anjos. Impulsionado pelas formas geométricas e a estrutura molecular do metal, a elasticidade da borracha e a mutabilidade do feltro, Jorge apresenta uma série de esculturas. Algumas obras exploram a geometria e a solidez do aço. Outras foram pensadas a partir da junção entre o ferro quente e o feltro, para trabalhar a capacidade de modificação do tecido e criar novas formas e estruturas no material.

Experiências com diferentes materiais têm movido o trabalho do artista. Nessa exposição, Jorge explora todas as possibilidades estruturais dos elementos, aplicando o conceito do neoconcretismo brasileiro. “A ideia é separar o que é estrutura, composição e identidade em cada peça que vai ser exposta. Construí obras mutáveis, que podem se transformar em outros trabalhos e se adaptar nos diferentes locais. Daí vem o conceito de estrutura e composição. A identidade, no caso, aplica-se à minha própria assinatura como artista”, define Jorge.

Outros experimentos também estão presentes em uma série de desenhos feitos com pólvora e plástico. A combustão da pólvora potencializa a maleabilidade do plástico, que ganha novos contornos e formas. E a borracha, um material que Jorge tem buscado trabalhar há 20 anos, se transforma, se entrelaça e se molda, criando peças interligadas e flexíveis. 

  • MARCO TULIO RESENDE - AXIS

Dono de rica bagagem conceitual e ampla trajetória acadêmica, Marco Tulio Resende é artista plástico e professor da Escola Guignard. Com a exposição AXIS, que significa “eixo” em latim, o artista busca resumir seu pensamento e linha de trabalho. “A exposição tem na memória e no diário, seu ponto de partida, remontando minha história e meu processo de criação”, esclarece Marco Tulio.

Seja colecionando, anotando ou desenhando tudo que vê, encontra e percebe, o processo de criação do artista apresenta uma poética visual repleta de signos como um inventário do mundo circundante. Nesse sentido a experimentação permanente de técnicas e meios variados de expressão gera uma obra aberta e instigante, em forma de um diário, como um processo contínuo que não aponta um fim ou uma conclusão, e versa sobre a impermanência de tudo o que apreendemos e vivemos.  

AXIS conta com uma instalação de cabeças de cerâmica, livros com registros em técnica de desenho para manipulação do público e telas inéditas em grande formato, criadas para a exposição na Galeria Genesco Murta. São várias as linguagens utilizadas por Marco Tulio, como: desenhos, pinturas, esculturas em cerâmica e instalação. “Resgato e registro todo tipo de coisa, utilizando técnicas, objetos e anotações que levam o público ao meu universo poético”, explica.

  • CLAUDIA RENAULT – exposição A MAIS

Claudia Renault traz para a Galeria Mari’Stella Tristão fragmentos e registros de memória de sua trajetória artística com a exposição A mais, uma metáfora do que excede na vida. Serão expostas obras marcantes em sua carreira, além de uma instalação criada exclusivamente para essa exposição. A artista explica que as obras selecionadas exploram as possibilidades espaciais da galeria, criando nichos que se dividem de acordo com os materiais e as linguagens utilizadas. A proposta de Claudia é dar mais uma vez, um tratamento ao tempo, por meio de objetos recolhidos, atribuindo-lhes novos usos e significados. “À medida em que recolho e levo para a galeria boa parte do meu ateliê, falo de memória, de sentido, mas também, da falta de sentido, do que excede como resto, que já não cabe nem mesmo no lixo, transborda”, reflete a artista. Seu compromisso, na medida em que é artista, não é fazer algo esteticamente belo, mas refletir suas impressões acerca do tempo e da sociedade em que vivemos. “Como toda arte, a minha também tem cunho político. O país está sensivelmente precário, a minha exposição fala desse momento, nessa perspectiva é bastante contemporânea”, completa.

Buscando explorar aquilo que está acima do imaginário do público e provocar uma reflexão crítica, Claudia Renault, que teve a chance de conviver com grandes referências mineiras como Amílcar de Castro, Sara Ávila e Lotus Lobo, considera muito importante poder mostrar seu trabalho na forma atual. “Considero o convite para estar no Arte Minas como uma honra; depois de quatro anos estudando no exterior, posso partilhar minhas reflexões, além de estar com amigos - artistas, mostrando o que faço, buscando transmitir o que penso”, conta.

Claudia reforça, ainda, a influência da academia para o cenário artístico belo-horizontino nas décadas de 80 e 90. “Os conhecimentos e as possibilidades se ampliam. Essa época, não apenas em Minas, foi um marco muito importante, quando os artistas queriam encontrar sua linguagem após um período de repressão e sufoco. A escola era livre, a arte pulsava”, lembra. “A teoria é muito importante para ampliar suas referências, mas é um complemento à prática, às experiências. Você sabe sobre alguma coisa, quando você vive essa coisa, e isso acontecia muito. Os ateliês, naquela época, funcionavam em tempo integral”, completa.

  • Sobre os artistas

Roberto Vieira – Roberto Vieira nasceu em Juiz de Fora, em uma família de artistas. Desde cedo, suas referências eram a música erudita – o pai era violinista -, e as artes plásticas. Em meado dos anos 1940, passou a dedicar-se ao estudo do violino, tocando na Orquestra Filarmônica de Juiz de Fora. Dos anos 1960 em diante formou-se em arquitetura na UFMG (1968) e fundou, com outros estudantes de arte, como Lotus Lobo e Paulo Laender, a Oficina de Arte. É quando realiza uma série de experiências “minimal/concretistas”, como esculturas e desenhos concebidos a partir de unidades de operação, raiz como curva, reta, ponto, reta, curva e cor.

Jorge dos Anjos – Jorge Luiz dos Anjos nasceu em Ouro Preto. Pintor, escultor e desenhista, inicia sua formação artística ainda menino, na Fundação de Arte de Ouro Preto, onde estuda com Nello Nuno, Ana Amélia e Amílcar de Castro. Suas obras têm como referência básica elementos minerais. Sofre influência do imaginário africano em suas esculturas em ferro oxidado e no óxido gravado nas telas. Desde 1993 tem feito experiências na área do Design, criando luminárias com estrutura metálica e nylon translúcido, que conservam muito de sua linguagem como escultor.

Marco Tulio Resende – Marco Tulio Resende nasceu em Belo Horizonte. É desenhista e pintor. Estudou na Escola Guignard entre 1971 e 1974 – onde convive com Amílcar de Castro, Sara Ávila e Lotus Lobo – e no Art Institute of Chicago (EUA) com bolsa da Fulbright Commission. Desde 1975 expõe seus trabalhos, regularmente, em galerias como Galeria Ana Maria Niemeyer (RJ), Galeria Marília Razuk (SP), Galeria Manoel Macedo (BH), e em espaços institucionais como Light (RJ), MAM (BH e SP), Itaú Cultural (SP). Em 1979, retorna à Escola Guignard como professor. Recebe bolsa do Goethe Institut para estudar na Alemanha em 1990; Em 1998, é convidado a participar como artista visitante da Sheffield Hallam University, Sheffield, Inglaterra.

Claudia Renault – Claudia Tamm Renault nasceu em Belo Horizonte. É artista plástica, professora e curadora. Iniciou o curso de Artes Plásticas na Escola Guignard em 1973 e concluiu em 1978. Desde 1988 integra o corpo docente da Escola Guignard, onde realizou, em 2000, especialização em Pesquisa e Ensino no campo das Artes Plásticas, Entre 2006 e 2008, desenvolveu sua pesquisa de Mestrado em Artes Visuais junto à Escola de Belas Artes da UFMG. Em 2011 mudou-se para Coimbra em Portugal, onde concluiu seu Doutorado em Arte Contemporânea, no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Em seu currículo constam exposições no Brasil e no exterior.


Para operacionalização da presença do Estado na feira, a Setur buscou diversos parceiros com o objetivo de realizar uma participação de grande impacto. Com dois imponentes estandes, o destino Minas Gerais terá ótima visibilidade.
Na área Brasil, representantes da Setur e dos Circuitos Turísticos Serras Verdes do Sul de Minas, Canastra, Grutas, Trilha dos Inconfidentes e Veredas do Paraopeba distribuirão materiais de divulgação dos atrativos, farão atendimentos ao público participante, além de levar informações de outros circuitos mineiros.
No outro estande de Minas Gerais, em uma área de 100 m2, haverá a presença de receptivos, da Frente da Gastronomia Mineira, do Sebrae, do Instituto Estrada Real e do Mercado Central. Haverá degustações de produtos típicos, como queijos, cachaças, doces e vinhos de várias regiões do Estado.
Durante os três dias de feira, a Setur e seus parceiros realizarão também oficinas e capacitações exclusivas aos operadores e agentes de viagem. A proposta é qualificar esses profissionais sobre os produtos e roteiros mineiros, recheados de atrações para serem vividas e exploradas. Essa ação será dividida em três pilares: “Minas Gerais e seus novos encantos”, “Os cinco sentidos da cachaça” e “Terroirs Rota Gastronômica da Estrada Real”. As oficinas estão previstas para acontecer entre 14h e 18h no estande Minas Gerais.

“Não poderíamos deixar de mostrar Minas Gerais no evento mais completo do setor, reconhecido mundialmente e classificado como o maior da América Latina. Por meio dos circuitos e dos receptivos, vamos promover nossos atrativos, além disso, vamos “conquistar o turista pelo estômago” com nossa rica gastronomia por meio de pequenas degustações,” concluiu o secretário de Turismo, Ricardo Faria.

SERVIÇO:
44ª ABAV Expo internacional de Turismo & 46º Encontro Comercial Braztoa
Data: 28 a 30 de setembro de 2016
Horário: das 12h às 20h
Local: Expo Center Norte – Pavilhões Verde e Branco - São Paulo - SP

Estandes Minas Gerais

Estande 1: Próximo a entrada do evento
Estande 2: Área Brasil – Espaço Ministério do Turis

 

O Projeto Traga seu Filme, iniciativa da Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, para incentivar a produção audiovisual nacional, chega ao sétimo mês de exibição com uma edição especial.

Em setembro, em função do aumento de inscrições para o Projeto, serão exibidos dois documentários Profissão Fotógrafo, de Rogério Costa, dia 28, e a exibição e lançamento de Encontro das Águas, de Mestre Negoativo, no dia 29. Os dois documentários foram rodados em Belo Horizonte, em 2016.

Profissão

O documentário Profissão Fotógrafo busca evidenciar um pouco da profissão para o público. A ideia nasceu da vontade de três amigos fotógrafos de entrevistar profissionais mais antigos da fotografia, que moram em Belo Horizonte.

Assim, entre dezembro de 2015 e março de 2016, a equipe conheceu e coletou histórias, experiências e curiosidades de 21 fotógrafos, dentre os quais estão Mauro Sérvulo, Antônio Cocenza, Soraya Ursine e Niquinho, entre outros. Os depoimentos renderam 42 horas de gravação, que se transformaram em um documentário de 90 minutos e mais cinco episódios a serem lançados futuramente.

Na quinta, dia 29, o Cine Humberto Mauro promove o lançamento do documentário Encontro das Águas, idealizado por duas mineiras, a jornalista e produtora cultural Zaíra Pires e Flávia dos Santos. A narrativa acompanha a jornada de um casal de mulheres negras belo-horizontinas, Iara Viana e Rosane Pires, durante os preparativos do casamento delas e entre elas.

Encontro das Águas

Tendo a expectativa para as cerimônias civil e religiosa como pano de fundo, o documentário levanta um importante debate sobre gênero, raça, sexualidade e religiosidade de matriz africana. Acompanhando a história de Iara Viana e Rosane Pires, o público verá como é ser uma mulher negra e lésbica no Brasil.

Após a sessão de lançamento, acontece um bate-papo com as idealizadoras e as personagens, tratando tanto de assuntos relacionados à construção do filme, quanto de causas sociais que tocam a sexualidade, negritude, feminismo e religião.

Traga Seu filme - O projeto Traga Seu Filme contempla produções brasileiras de forma a expandir o circuito exibidor dessas obras. As sessões acontecem sempre na última quarta-feira do mês. A entrada é gratuita e o público deve retirar os ingressos meia hora antes do início da exibição.

Os interessados, detentores do direito de exibição da obra, devem enviar o link do filme publicado no Vimeo ou no Youtube, juntamente com a ficha técnica, sinopse, formato de exibição e classificação, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão aceitos filmes nos formatos 35mm, 16mm, DCP, Blu-Ray, MOV, H264, MP4 e DVD. O Cine Humberto Mauro fica isento do pagamento de qualquer montante relativo ao direito de exibição.

Traga seu filme – Profissão Repórter e Encontro das Águas

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes- Av. Afonso Pena, 1537

Dia: 28 e 29 de setembro (quarta e quinta-feira)

Horário: 19h (quarta) 19h30 (quinta)

Informações para o público: (31) 3236-7400

No dia 30 de setembro, o BDMG Cultural vai inaugurar a temporada 2016 do seu programa de artes visuais, Mostras BDMG. Quem abrirá esta nova edição serão os artistas Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi, selecionados pela comissão julgadora. A dupla, apresentará pinturas a óleo, em exposições que compartilharão o mesmo espaço. A abertura será realizada na Galeria de Arte BDMG Cultural, às 19h. A exposição estará aberta à visitação de 1º de outubro a 2 de novembro, diariamente, de 10h às 18h, inclusive sábados, domingos e feriados. Às quintas-feiras, a galeria funciona em horário estendido, até às 21h.

Este ano, os responsáveis por selecionar os 10 artistas que apresentarão suas exposições na Galeria de Arte BDMG Cultural foram Marco Paulo Rolla, Patrícia Franca Huchet, Sandra Bianchi e Tibério França. A temporada seguirá de setembro de 2016 a julho de 2017, com trabalhos em diferentes técnicas e temas. “Levamos em consideração a diversidade das propostas e o equilíbrio de linguagens para gerar maior interesse do público”, afirma Marco Paulo Rolla.

Ao todo, foram escolhidas duas individuais e cinco coletivas. Algumas coletivas, como no caso de Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi, foram opção da comissão julgadora. “Este ano foram muitas inscrições e tivemos que escolher essas coligações para contemplar um maior número de artistas, respeitando, é claro, as temáticas e técnicas”, explica Marco Paulo Rolla.

Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi compartilharão o espaço da galeria com suas pinturas a óleo e com temáticas particulares que revelam a forma como cada um percebe a natureza-morta por meio dos objetos cotidianos. Lucas Emanuel apresentará Caça, a Raposa, enquanto Sabrina Hemmi mostrará Quase presenças.

Caça, a Raposa – Lucas Emanuel

Iniciado em 2012, o trabalho do artista reúne pinturas a óleo que retratam a natureza-morta, bodegon, termo em espanhol que representa o gênero. São imagens observadas pelo artista e que revelam em forma de pintura o seu entorno, um cotidiano vivido por Lucas e registrado em pinceladas e cores.

Lucas é belo-horizontino e de 2008 a 2011, trabalhou com grafites. A partir de 2012, iniciou o curso livre de pintura da Escola Guignard (Uemg), sob orientação de Francisco Magalhães. “Caça, a Raposa” é sua primeira exposição.

Quase Presenças – Sabrina Hemmi

Sacolas de plástico azul translúcido ocupam as telas da artista. Na outra, um tecido vermelho cobre um objeto retangular. Vê-se lonas pretas dobradas, um pano amarrotado no chão, uma mochila largada. Nesta exposição, Sabrina Hemmi explora o caimento, as dobras e as pregas de tecidos que, em outros tempos, vestiam as figuras pintadas ou esculpidas. “Hoje, o apego a valores materiais e estéticos, bem como a fixação na utilidade e na capacidade de gerar produto limita nossas percepções. Por meio da imagem dos objetos simples despojados de suas funções cotidianas, as nossas definições preconcebidas escapam, abrindo espaço para a construção de novos sentidos”, explica Sabrina.

Pós-graduada em artes plásticas e contemporaneidade pela Escola Guignard (Uemg), Sabrina participou de projetos multidisciplinares que articulavam artes visuais, literatura e ciências humanas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Estudou pintura e modelagem na Escola de Belas Artes da UFMG. Realizou diversas exposições individuais e coletivas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

 Serviço

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta “Caça, a Raposa”, de Lucas Emanuel, e “Quase Presenças”, de Sabrina Hemmi

Abertura: 30 de setembro, às 19h

Visitação: 1º de outubro a 2 de novembro, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h

Horário estendido – Quinta-feira: das 10h às 21h

Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

O acesso é gratuito - Mais informações: (31) 3219-8486

Com a proposta de contar a história da dança em todos os tempos e lugares, bem como apresentar os artistas mais ilustres que fizeram e fazem esta arte, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa realiza a exposição “Dança: a arte que se faz no ato”.

Foto 1

Composta por mais de 130 livros, pranchas e registros fotográficos, a mostra fica aberta ao público até o dia 28 de outubro, no Hall das Coleções Especiais, de segunda a sexta-feira, no horário de 8h às 18h. A entrada é franca.

Ao visitar a mostra, o público faz um passeio pela história da dança, através de imagens e documentos que apresentam os principais expoentes mundiais dessa arte.

A exposição destaca também como a dança promove a inclusão, como conta a coordenadora do Setor de Coleções Especiais, Eliani Gladyr. “Através de bailarinas obesas e cadeirantes e da história da primeira bailarina negra podemos compreender o caráter diverso e abrangente dessa arte”. 

Palestra “Dança – linguagem e expressão”

No dia 27 de setembro, às 15h, acontece a palestra “Dança – linguagem e expressão”. Paulo Chamone, artista multimídia, bailarino, coreógrafo, ator e cineasta ministra o encontro que traz aspectos relevantes da dança profissional, percorrendo os períodos entre o fim do século XIX até os dias atuais.

O artista, que atua há mais de trinta anos nos cenários nacional e internacional de artes cênicas, e com mais de sessenta obras em sua trajetória, antecipa o formato do encontro. “A palestra terá um clima de bate-papo, no qual contarei um pouco da trajetória dessa arte e dos métodos utilizados em seus processos de criação. Além disso, o momento será permeado por apresentações feitas pelo coletivo O Rio e com o bailarino Giuli Lacorte”.

Crédito: Paulo Lacerda

Paulo Chamone - Crédito Paulo Lacerda

Outro palestrante confirmado é o ator, diretor, professor e pesquisador Marcelo Cordeiro. Inserido no mundo das artes cênicas há 22 anos, foi bailarino da Cia de Dança Palácio das Artes e do Ogawa Butoh Center. Atualmente desenvolve sua pesquisa de pós-doutorado na Faculdade de Letras da UFMG, além de trabalhos artísticos no país e no exterior.

Serviço: Exposição “Dança: a arte que se faz no ato”

Data: até 28 de outubro

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h 

Local: Teatro José Aparecido, Praça da Liberdade, 21

Entrada gratuita

Informações: 3269-1209

Serviço: Palestra “Dança – linguagem e expressão”

Data: 27 de setembro

Horário: 15h

Local: Hall de Coleções Especiais, Praça da Liberdade, 21

Entrada gratuita

Informações: 3269-1209

Teatro José Aparecido

Minas Gerais foi escolhido como “Melhor Destino Histórico” e “Melhor Destino para Férias em Família”. Os títulos foram recebidos pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur), nesta semana, das mãos do representante do jornal Folha de São de Paulo, José Milton Eça Farias.

Segundo informações da pesquisa realizada pelo Datafolha entre os paulistanos, o estado é o destino mais apontado para quem deseja aproveitar as férias e também conhecer mais sobre a história do Brasil.

Para a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) o título se justifica pela vocação mineira em encantar e envolver o visitante que passa por aqui. “Minas Gerais agrega atrativos importantes e que juntam não apenas o destino natural, mas as paisagens a conjuntos históricos, edifícios e espaços apropriados para receber os turistas. Temos igrejas e casas antigas, mas também temos o Circuito do Queijo. Alguns casarões se tornaram pousadas e hotéis, e isso também ajuda no entendimento desse passado cultural e acolhe bem o turista”.

Cachoeira do crioulo

Cachoeira do Crioulo 

“Igrejas e casas coloniais, museus e ruas de pedra nos transportam para a vida no século 18”. Foi com essa máxima que Minas Gerais começou a ser ilustrada. Ouro Preto, São João del-Rei, Tiradentes, Congonhas, ladeiras, tradições, natureza e muitos outros atrativos são os alvos dos turistas que buscam um destino recheado de histórias.

A presidente do Iepha corrobora essa fama. “O Estado também tem espaços que, antes, eram apenas de passagem e se tornaram instrumentos para cultura como a Pampulha, o Circuito Liberdade, ambos em BH, e com o Circuito do Queijo, no Sul de Minas, onde o turista pode visitar o espaço”.

Seja para quem vem adquirir conhecimento ou para passear, o que não pode faltar é a famosa viagem de trem. As típicas festas mineiras unem cultura, religiosidade e, claro, muita hospitalidade. Características de um povo acolhedor que se apropria de um sotaque convidativo a uma boa prosa.

Aliado ao aconchego dos lares e dos bares está à gastronomia. Quando se fala em Minas Gerais já se pensa naquele pão de queijo acompanhado de um café fresquinho. Os sabores que passam pelo queijo, doces, feijão tropeiro e muitos outros pratos, são um convite para uma mesa recheada de aconchego.

A cachaça, bebida que vem ganhando espaço dentro da culinária mineira e se destacando no cenário nacional e internacional, não fica de fora desse vasto cardápio de opções que o Estado oferece.

Minas Gerais e seus roteiros permitem aos visitantes experiências únicas atendendo aos mais variados públicos, do turista aventureiro ao relaxado, de crianças à terceira idade, do rural ao urbano. Para isso, o Estado conta com 45 circuitos turísticos certificados, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e aproximadamente 460 municípios regionalizados.

Michele Arroyo finaliza: “Para comemorar os 45 anos do Iepha, vamos lançar a plataforma, que terá um guia temático de cada uma das regiões do Estado. Ele será renovado a cada ano. Assim, todos poderão pesquisar os locais que querem conhecer.

Com informações do jornal O Tempo 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), trará para o Minas Trend representantes de diversas regiões do estado, que terão a oportunidade de apresentar suas criações no maior salão de negócios de moda do Brasil.

Foram selecionadas 13 empresas de seis regiões, que atuam nos setores de vestuário, calçados e acessórios. Essas empresas terão espaço garantido em estandes coletivos na próxima edição do evento, que será realizada de 4 a 7 de outubro, no Expominas Belo Horizonte. O Minas Trend atrai compradores renomados do país e do exterior e é realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) em parceria da Codemig.

A seleção dos participantes levou em conta critérios como: originalidade, inovação, valorização da cultura regional, adequação dos produtos ao público a que se destina e capacidade de produção da empresa. Além da oportunidade de participar dos estandes coletivos, os selecionados irão concorrer à 3ª edição do Prêmio Empresa Tendência, que irá contemplar os três primeiros colocados com um estande próprio na primeira edição do Minas Trend de 2017.

Cadeia produtiva da moda

A moda é um dos eixos estratégicos do Minas de Todas as Artes, Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, que inclui também os setores de design, novas mídias, audiovisual, gastronomia e música.

Para direcionar as ações de fomento à moda, a Codemig encomendou à Fundação João Pinheiro uma ampla pesquisa sobre a cadeia produtiva do setor no estado. Os dados revelam a importância da produção de roupas, calçados e acessórios para diversos municípios mineiros.

Em 135 cidades, a participação da moda na indústria é maior do que a média do estado. Foram contabilizados 10.094 estabelecimentos de atividades de moda em Minas Gerais, os quais empregam 127 mil pessoas, correspondendo a 15,2% dos empregos da indústria de transformação mineira.

Minas Gerais é o maior estado brasileiro exportador de joias e bijuterias, e a pesquisa constatou ainda um crescimento da participação do setor de couros e calçados no estado.

Para a diretora de Incentivo à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, os dados mostram um grande potencial produtivo, mas que exige apoio para se desenvolver.

“A produção da moda em Minas Gerais é mantida por micro e pequenas empresas, que representam 98% do setor. O desafio é oferecer condições de crescimento para esses negócios, dar visibilidade às mercadorias e oferecer ao empresário condições de agregar criatividade e tecnologia aos produtos”, diz Fernanda.

Além disso, a diretora destaca a meta de vencer a concentração da produção de moda em apenas alguns dos 17 territórios de desenvolvimento econômico do estado. “Somente cinco territórios concentram 75% da riqueza gerada pela moda em Minas Gerais. Nosso objetivo é fazer com que outras regiões participem dessa cadeia, que gera empregos diretos e indiretos. A iniciativa de trazer os empresários do interior para o Minas Trend faz parte desse projeto”. 

A lista de todos os selecionados para participar dos espaços coletivos da Codemig no Minas Trend está disponível em: www.codemig.com.br.

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Dona Jandira, 74 anos, iniciou sua carreira em 2004, enquanto Laura Catarina, com 21 anos, trabalha com música desde criança. No dia 29 de setembro, as talentosas cantoras encontram suas histórias e gerações no palco do Dois na Quinta, realizado pelo BDMG Cultural, no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

Numa época em que cantores e compositores têm a tecnologia como aliada na divulgação musical, os artistas iniciam suas carreiras cada vez mais cedo. A história de Dona Jandira torna-se singular perante isso. Pedagoga e artesã, a cantora tem um histórico de vida que é exemplo da força feminina. “Trocas são sempre muito proveitosas. Mas nessa troca, na minha geração, ter a oportunidade de descobrir isso de primeira é incrível. É legal ver de perto como a Dona Jandira tem uma identidade no jeito de cantar, marca da sua geração, com acessórios no canto, interpretação na voz, é muito bonito”, explica Laura Catarina.

A compositora e cantora, além de realizar apresentações autorais, atua ao lado de músicos da nova geração, em parcerias e participações.

Neste show, Laura Catarina interpretará canções próprias e suas composições também serão interpretadas por Dona Jandira. “Quando nos encontramos e ela cantou minhas músicas foi uma experiência única. Ela canta essa história dela, essa energia, essa sabedoria. É um pé na raiz”, confessa Laura. Elas também se apresentarão sozinhas, farão participações no repertório uma da outra e cantarão juntas.

Sobre as cantoras

Dona Jandira

Aos 74 anos, Dona Jandira impressiona a todos quando sobe ao palco e canta com sua voz singular e impregnada de emoção. A artista iniciou seus estudos musicais na infância, mas se profissionalizou apenas em 2004, com a criação do coral infantil Os Bem-Te-Vis. Seu primeiro CD, Dona Jandira, foi lançado em 2008, com clássicos de Noel Rosa, Mário Lago, entre outros, além de composições inéditas de Sergio Moreira, Murilo Antunes e Chico Amaral.

Laura Catarina

A jovem nasceu em Belo Horizonte e trabalha com música desde criança. Com 21 anos de idade, a cantora e compositora realiza apresentações autorais e atua ao lado de músicos como Luiz Gabriel Lopes, o rapper Hot Appocalypse e Kdu dos Anjos. Entre 2013 e 2015, Laura integrou a banda Dom Pepo.

Programação: Dois na Quinta

29/09 – Dona Jandira e Laura Catarina

06/10 – Tavinho Moura e Bárbara Barcelos

20/10 – Dudu Nicácio e Elisa Paraíso

10/11 – Kadu Vianna e Luisa Lara

 

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27 anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Dois na Quinta apresenta Dona Jandira e Laura Catarina

Dia 29 de setembro, às 19h30.

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Bairro Funcionários.

Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia-entrada)

Ingressos antecipados: Acústica CD – Rua Fernandes Tourinho, 300 (3281-6720)

No dia do evento: 1 hora antes na bilheteria do teatro.

São números exitosos os conquistados pela Orquestra Filarmôncia de Minas Gerais: 641 concertos com a apresentação de 835 obras do período Barroco ao Contemporâneo, assistidos presencialmente por 819.325 pessoas, 45% delas gratuitamente. Já consolidada como um dos principais conjuntos sinfônicos do Brasil, em 2017 a Filarmônica chega a sua décima temporada, cuja programação o conjunto musical divulga desde já, contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

Crédito: Rafael Motta

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O lançamento da Temporada 2017 acontece em duas etapas. No dia 21 de setembro, o diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica, Fabio Mechetti, apresenta as celebrações, o repertório e os convidados aos assinantes. No dia 22 de setembro, a temporada é apresentada ao público em geral, dando início à campanha de assinaturas.

Ambas apresentações acontecem na Sala Minas Gerais, cuja acústica é considerada, pelos músicos que nela tocam e pelo público que a frequenta, como um marco na história dos espaços de concerto e da própria Filarmônica. Neste espaço, diz Mechetti, “todo o potencial da orquestra é revelado e nosso trabalho é coroado por uma sala cuja personalidade reflete o que desejamos implementar: qualidade, diversidade, flexibilidade e eficiência”.

Para o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Ângelo Oswaldo, a qualidade da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais transformou-se em mais um emblema da cultura mineira, de modo a referir, no contexto nacional e no exterior, a conquista singular que a música de concerto alcançou em nosso Estado. “Os aplausos se intensificam, a cada récita, e a Filarmônica devolve sempre, ao entusiasmo do público, motivos para que este a considere um patrimônio da arte e da cultura de um território tão rico em expressões admiráveis”, destaca.

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO 2017

Junto às celebrações pelos primeiros dez anos da Filarmônica estão homenagens a compositores com importante papel no desenvolvimento da música que hoje conhecemos. Zoltán Kodály (Hungria, 1882 – 1967), Johann Stamitz (Boêmia | República Tcheca, 1717 – 1757), Francisco Mignone (Brasil, 1897 – 1986), Ferde Grofé (Estados Unidos, 1892 – 1972), Georg Philipp Telemann (Alemanha, 1681 – 1767), Jorge Antunes (Brasil, 1942) e José Maurício Nunes Garcia (Brasil, 1767 – 1830).

Em 2017, das cinco séries, a chamada Fora de Série será inteiramente dedicada ao estilo Barroco na música. Com o propósito de aprofundar sobre o tema, cada um de seus nove concertos, realizados aos sábados, irá explorar o Barroco em sua concepção francesa, alemã, mineira, italiana, sua influência através dos tempos, bem como obras de compositores específicos como Vivaldi, Haendel, Bach e de sua família.

Nas séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, realizadas às quintas e sextas-feiras, entre seus convidados a Orquestra recebe, pela primeira vez, o regente e violinista israelense Pinchas Zukerman, que irá reger e tocar, ao mesmo tempo, o Concerto para violino e violoncelo em lá menor, op. 102, de Brahms. Também estreiam com a Filarmônica de Minas Gerais o pianista tcheco Lukás Vondrácek, vencedor do último Concurso Rainha Elizabeth, da Bélgica, e o norte-americano Robert Bonfiglio, que se apresenta com um instrumento pouco usual em concertos sinfônicos: a harmônica.

O público terá a oportunidade de rever dois músicos brasileiros há muito alçados ao cenário mundial da música erudita: o pianista Nelson Freire e o violoncelista Antonio Meneses, colaboradores e amigos da Filarmônica desde sua criação. Dentre os estrangeiros, retornam ao palco da orquestra a pianista Anna Vinnitskaya e os violinistas Phillipe Quint, Nicolas Koeckert e Sergej Krylov, entre outros grandes músicos.

No repertório, obras de compositores essenciais como Mahler (Sinfonia nº 5 e nº 6, “Trágica”), Rachmaninov (Danças Sinfônicas), Vivaldi (As quatro estações), Dvorák (Sinfonia nº 9, “Do novo mundo”), Brahms (Sinfonia nº 1), Nunes Garcia (Requiem), Bruckner (Sinfonia nº 3), Haendel (Música Aquática), Berlioz (Sinfonia Fantástica), Shostakovich (Sinfonia nº 12, “O ano de 1917”), Tchaikovsky (Sinfonia nº 4), Bach (Cantata nº 211, “Do Café”), Holst (Os planetas) e muito mais.

O POTENCIAL DA FILARMÔNICA

Desde o concerto inaugural à frente do Instituto Cultural Filarmônica, organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que administra a Orquestra Filarmônica, Diomar Silveira afirma que “o potencial de uma orquestra de excelência extrapola o âmbito da Cultura e também é capaz de impulsionar vários setores da cadeia produtiva, estimulando a própria economia do Estado.” De acordo com Silveira, nos nove anos de atividades da Filarmônica foram geradas mais de 60 mil oportunidades de trabalho, principalmente indireto, envolvendo diversos serviços como hotelaria, alimentação, transporte, limpeza etc., até setores técnicos como gráficas, montagem de palcos, áudio, vídeo, entre outros.

Além disso, a Filarmônica tem desempenhado um papel diplomático musical, recepcionando delegações oficiais de diversos países, que vêm a Minas Gerais a fim de selar acordos nos campos da pesquisa, do comércio, da geração de tecnologias. “Os investimentos feitos, tanto pelo Governo do Estado como pela iniciativa privada, especialmente por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, são constantemente compensados pelos resultados entregues”, avalia.

A Filarmônica de Minas Gerais em números:
820 mil pessoas já ouviram a Filarmônica ao vivo
641 concertos realizados
835 obras tocadas
242 compositores brasileiros e estrangeiros interpretados
52 estreias mundiais e 11 encomendas
93 concertos no interior de Minas Gerais
27 concertos em cidades do Norte ao Sul do país
5 concertos em cidades da Argentina e Uruguai
6 álbuns musicais
513 notas de programa produzidas
115 webvídeos executados
56 mil fotografias realizadas
318 concertos gravados
4 exposições temáticas sobre música sinfônica
3 livros sobre a formação de uma orquestra
1 DVD de iniciação à música orquestral
92 músicos
18 nacionalidades
60 mil oportunidades de trabalho
3.320 assinaturas
7 prêmios de cultura e de desenvolvimento

 

Dono da quarta maior bilheteria do Cinema Brasileiro, Neville d’Almeida é um diretor que figura entre a admiração de cinéfilos e o reconhecimento do grande público. Conseguiu fama ao produzir obras que conciliavam, com maestria, inventividade, crítica social e atuações memoráveis. Com curadoria do jornalista e crítico Mário Abbade, o Cine Humberto Mauro exibe, durante 19 dias, a mostra Neville d’Almeida - Cronista da beleza e do caos, que vai reunir 25 filmes do diretor, entre longas e curtas, e 6 filmes em que Neville aparece como ator. A mostra chegaa Belo Horizonte ampliada, após ser exibida em Brasília. A Gerência do Cine Humberto Mauro convidou Mário Abbade para reeditar a curadoria inicial e incluir um conteúdo diferenciado, como debates e palestras. Um catalogo especial também será distribuído gratuitamente durante a mostra.

Rio Babilônia

Rio Babilônia

A realização de Neville d’Almeida - Cronista da beleza e do caos em BH, cidade Natal do diretor, é uma grande homenagem ao cineasta que, historicamente, teve pouco espaço para a exibição dos seus filmes na cena mineira. Aos 75 anos, ainda em plena atividade, Neville virá a Belo Horizonte, no dia 7 de outubro, participar de bate-papo sobre sua obra após a exibição do filme Navalha na Carne, junto com o curador da Mostra e Bruno Hilário, coordenador do Cine Humberto Mauro. Na abertura da mostra haverá um debate com o curador Mário Abbade e o Cineasta Mineiro Geraldo Veloso, representando o CEC, onde Neville de Almeida iniciou seus estudos sobre cinema.

Figuram na programação obras como A Dama do Lotação, adaptação da obra de Nelson Rodrigues que levou 6,5 milhões de pessoas aos cinemas; Rio Babilônia, obra contundente sobre o submundo carioca nos anos 1980; e Os Sete Gatinhos, filme protagonizado por Lima Duarte e Regina Casé, também adaptado de Nelson Rodrigues. Obras em que Neville atua, como Bandido da Luz Vermelha e Sem essa, aranha também serão exibidas.

A Dama do lotação

A Dama do Lotação

Grande representante do Cinema Marginal, Neville d’Almeida foi um dos pioneiros e mais importantes nomes do movimento, que teve o seu boom entre os anos 1967 e 1971. O Cinema Marginal trouxe inovações na estética e na temática cinematográfica. O movimento é definido por produções de baixo orçamento, com abordagens altamente subjetivas e, ao mesmo tempo, questionadoras e combativas ao Governo militar. 

Com filmes que refletem sobre a organização social de um Brasil em plena ditadura militar e temas tabus como sexo, homossexualidade, feminismo e violência, Neville conseguiu de forma singular imprimir sua marca autoral. “Ele conquistou um feito único, indo do Marginal ao Blockbuster. E fez isso sem perder características relevantes, como o apuro estético e a experimentação”, revela Bruno Hilário, Assessor do Cine Humberto Mauro. Além de uma estética particular e temáticas contundentes, o cinema de Neville d’Almeida se destaca pelas atuações memoráveis de grandes nomes da teledramaturgia brasileira como Sônia Braga, Vera Fischer e Regina Casé, entre outros, que iniciavam suas carreiras nos anos 70 e 80.

Como cineasta, a carreira de Neville d’Almeida começou, efetivamente, em 1966 com o curta-metragem O Bem Aventurado. Seu primeiro longa foi Jardim de Guerra, obra censurada no Brasil e amplamente elogiada no Festival de Cannes. O filme retrata um jovem amargurado e sem perspectivas que se apaixona por uma cineasta e é injustamente acusado de terrorismo. A obra foi censurada pelo Governo militar e exibida em sessão clandestina para público restrito, do qual fazia parte o artista plástico Hélio Oiticica. Esse encontro especial foi o início de uma sólida parceria entre os dois artistas, que resultou na Galeria Cosmococa, exposição de arte contemporânea permanente no Instituto Inhotim, em Brumadinho, que Neville assina ao lado de Oiticica. Multitalentoso, Neville é ainda fotógrafo, desenhista, escultor e artista visual.

Entre Belo Horizonte, Nova York e Rio – Desde criança, Neville era fascinado pela Sétima Arte e sempre comemorava seus aniversários com o pai, no cinema. Foi integrante do Centro de Estudos Cinematográfico (CEC), de Belo Horizonte, onde estudou em 1958. Um dos mais tradicionais cineclubes do País, o CEC reunia importantes nomes do cinema nacional para discutir, debater e estudar grandes nomes da cinematografia mundial como Jean Vigo, Jean Renoir, Jacques Demy e Luiz Buñuel.

Nos anos 60, Neville se mudou para Nova York com o objetivo de estudar cinema em Hollywood. “Mas, quando chegou lá, ficou decepcionado. Os cursos eram muito técnicos, muito ligados a operação de maquinário, sem uma perspectiva que ultrapassasse o cinema Norte Americano. Por isso, ele afirma que o que aprendeu no CEC, em Belo Horizonte, foi essencial para sua carreira”, explica Bruno Hilário.

A viagem serviu para que Neville conhecesse Nelson Pereira dos Santos, diretor de Rio 40 graus, que o convidou para fazer a assistência de direção no filme Fome de Amor.  “Nelson já era um cineasta reconhecido no Brasil e ele foi uma espécie de padrinho para Neville, com quem trabalhou por diversas vezes”, comenta Bruno.  Em seu retorno ao Brasil, Neville foi para o Rio de Janeiro, onde conviveu com importantes representantes do Cinema Novo – Gustavo Dahl, Cacá Diegues, Walter Lima Jr. e Paulo César Saraceni.

Obras inesquecíveis – Após realizar filmes reconhecidos na contracultura, Neville produziu sua obra de maior sucesso de público: A Dama do Lotação. O longa rompeu com a tradição do Cinema Marginal realizada até então, em que o sucesso comercial não acontecia, e se manteve durante muito tempo como o filme mais visto do cinema brasileiro. Um dos motivos para o sucesso foi a participação de Sônia Braga, já famosa pela atuação na TV. Sônia dá vida a Solange, uma mulher que acaba de se casar e é muito recatada em casa, mas, ao entrar em um ônibus, se transforma em uma mulher sedutora que faz sexo com qualquer homem pelo qual ela se encanta.

Outro grande sucesso é Os Sete Gatinhos, que reuniu no elenco Lima Duarte, Regina Casé, Antônio Fagundes e Thelma Reston. Hoje, o filme é considerado um clássico da pornochanchada nacional, e também é inspirado em obra de Nelson Rodrigues. Ao narrar a história da família Noronha e sua obsessão por criar uma filha pura e casta, a obra faz uma grande reflexão sobre a vida em sociedade, a burguesia e às relações baseadas nas aparências.

Quarto longa da carreira, Rio Babilônia é considerado por Neville como sua obra-prima. Estrelado por Jardel Filho, Christiane Torlone e Joel Barcellos, a obra foi criticada pelo teor erótico e por retratar um Rio de Janeiro promíscuo, desencantado politicamente, em um período em que a pílula anticoncepcional se popularizava e ainda não eram usuais os cuidados preventivos contra a AIDS.

Navalha da Carne, filme inspirado em peça homônima de Plínio Marcos, é outro marco na carreira de Neville. A obra conta a história de Neusa, uma prostituta, vivida por Vera Fischer, que tem sua vida transformada em um inferno depois que seu cafetão se envolve com uma mulher que a odeia. Com um enredo que aborda temas como homossexualidade, exploração sexual e relações de poder, o filme marcou o cinema brasileiro e também a carreira de Vera Fischer que, para realizar as filmagens, chegou a ficar durante quatro horas na posição de crucificada.

Em 2015, Neville lançou o seu mais recente trabalho: A Frente Fria que a Chuva Traz, estrelado pelos atores Chay Suede e Bruna Linzmeyer. O filme é uma ácida crítica à juventude elitista do Brasil na atualidade.

Cinema Marginal - O movimento sucede ao chamado Cinema Novo que, a partir da década de 60, buscou romper com uma linguagem clássica cinematográfica e estabelecer um cinema mais autoral e aproximando-se da cultura e identidade nacionais, como pretendia o neorrealismo italiano, desvinculado dos grandes estúdios e produtoras.

No Cinema Marginal, os diretores conservaram a lógica do rompimento com a linguagem clássica cinematográfica e estabeleceram uma ligação mais próxima com o urbano, afastando-se da tradição regionalista em busca de temas mais individuais e subjetivos. A irreverência e o ceticismo com relação aos valores sociais, também foram traços marcantes deste movimento. Esteticamente, o Cinema Marginal ficou caracterizado pela experimentação e pela inventividade. Outra particularidade do movimento foi o estabelecimento de um sistema distribuidor restrito, o que acontecia em virtude da característica pouco comercial dos filmes, alguns muito experimentais, e de uma restrição imposta pela ditadura militar, que chegou a censurar filmes inteiros.

Sessões comentadas – Durante as três semanas de exibição de Neville d’Almeida Cronista da Beleza e do Caos, o projeto História Permanente do Cinema vai exibir filmes especiais que serão comentados durante a mostra: Fome de Amor, de Nelson Pereira dos Santos; Jardim de Guerra, de Neville D’Almeida e Anjo Nasceu, de Júlio Bressane. Além da História Permanente do Cinema, várias sessões comentadas serão oferecidas durantes a mostra, dando um panorama geral da importante carreira do cineasta.

Programação e sinopse

Lista de Longas-metragem exibidos na mostra

Neville d’Almeida como Diretor:

2016

A frente fria que a chuva traz

2005

Makusar – Crepúsculo dos Deuses

1999

 Hoje é dia de rock

1997

Navalha na carne

1991

Matou a família e foi ao cinema

1989

Encontro Amazônico

1982

Rio Babilônia

1980

Música para sempre

1980

Os sete gatinhos

1978

A Dama do lotação

1971

Mangue bangue

1971

Piranhas do asfalto (cópia perdida)

1970

Jardim de guerra

Neville d’Almeida como Ator:

1985
Noite, de Gilberto Loureiro

1985

Areias Escaldantes, de Francisco de Paula

1970

Sem essa, Aranha, de Rogério Sganzerla

1969

O Anjo Nasceu, de Julio Bressane

1968

O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla

1968

Fome de Amor, de Nelson Pereira dos Santos

Lista de Curtas-metragens exibidos na mostra

1973

Cosmococas, de Neville d’Almeida

2005

A Água, A Mulher e o Regador, de Neville d’Almeida

2006

O Provocador – Internacionalização da Amazônia, de Neville d’Almeida

2006

A Voz do Provocador – Parte 1 – Os Artísticos, de Neville d’Almeida

2006

A Voz do Provocador – Parte 2 – O Ouro Roubado, de Neville d’Almeida

2007

O Diário Secreto de Jane Joy: Receita de Sedução, de Neville d’Almeida

2007

O Diário Secreto de Jane Joy: Calcinha, de Neville d’Almeida

2008

Neto Vida Ernesto, de Neville d’Almeida

2008

Acquawater, de Neville d’Almeida

2009

Verde Moreno, de Neville d’Almeida

2010

Boa noite, Cinderela, de Neville d’Almeida

2012

Planeta Gigóia, de Neville d’Almeida

A terceira edição do Festival Fartura BH acontece na Praça José Mendes Jr. em Belo Horizonte (MG) nos dias 24 e 25 de setembro. Serão dois dias intensos para quem gosta de comer bem, ouvir boa música e se divertir. Além de chefs das cinco regiões do país, 45 apresentações artísticas e mais de 100 profissionais da gastronomia, novas receitas e histórias serão compartilhadas com o público. O evento utiliza recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

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O espaço Chefs e Restaurantes será o grande destaque entre as 70 atrações gastronômicas do evento. No local serão servidos pratos especiais por chefs do Brasil todo, como Agenor Maia (Olivae Restaurante, Brasília, DF), Americo Piacenza (Cantina Piacenza, BH, MG), Daniela Martins (Lá em Casa, Belém, PA), Hendres Almeida (Gomide - BH), Léo Paixão (Glouton, Belo Horizonte, MG), Rafael Pires (Pacco & Bacco - Tiradentes), Silvana Watel (Au Bon Vivant, Belo Horizonte, MG), Marcelo Corrêa Bastos (Jiquitiaia, SP) e César Santos (Oficina do Sabor, Olinda, PE).

O público poderá experimentar outras receitas no espaço Petiscos, Lanches e Doces como o bolo de chocolate com 50% cacau do Bolo da Adriana (Belo Horizonte, MG), o despachadinho Seu Romão, vencedor do Botecar, da Cervejaria Seu Romão (Belo Horizonte, MG), o bolinho de bacalhau do Boteco Natalício (Porto Alegre, RS), o chapati de leitão da chef Bruna Teixeira do Birosca (Belo Horizonte, MG), a coxinha de pato do Chef Carlos Bertolazzi (São Paulo, SP), os quiabinhos tostados do chef Pablo Oazen do Garagem Gastrobar (Juiz de Fora, MG), a Torta Saint Honoré da Mole Antonelliana (Belo Horizonte, MG) e o petisco do chef Leo Gonçalves d’O Mar Menino (Fortaleza, CE).

Para quem adora cozinhar e conhecer novas receitas, o espaço Cozinha Ao Vivo é parada obrigatória. No dia 24 (sábado), por exemplo, serão executadas a paella mineira pelo chef Dimitri, do Ação Pais do Bem, e o frango com ora pro nobis do João Lombardi (Ora Pro Nobis, Tiradentes, MG). Já no dia 25 (domingo), será a vez de Iara Rodrigues (Quitand’arte, Belo Horizonte, MG) fazer o biscoito frito, o chef Beto Haddad (Belo Horizonte, MG) surpreender com o Pad Khing khai, o Pabol Oazen (Garagem Gastrobar, Juiz de Fora, MG) preparar o macarrão de pato, entre outros.

O Senac realizará diversas atividades educacionais e interativas, tais como a aula de cozinha mineira de vanguarda com Gabriel Trillo (Café Cine Brasil, Belo Horizonte, MG), a palestra sobre as fazendas e sabores do café com Patrícia Soutto Mayor (Buffet Célia Soutto Mayor, Belo Horizonte, MG), a apresentação “Minas e Bahia, coração nas montanhas e o pé na areia” com Saulo Sanchez (Saulo Sanchez Gastronomia, Belo Horizonte, MG)  e as masterclasses com os chefs Carlos Bertolazzi e Jaime Solares.

A programação cultural vai animar o fim de semana de quem passar pelo festival e contará com atrações internacionais. Entre os destaques estão o Mini Festival de Teatro Lambe-Lambe, a apresentação de palhaços do Real Fantasia, o sexteto acústico argentino La familia de Ukeleles que faz versões de clássicos do calipso e bolero, a orquestra brasileira Radio Swing liderada pelo cantor/compositor americano Mark Lambert, a orquestra argentina Sonora Marta La Reina que toca sons latinos, como cumbia, merengue e chamamé, Curumin cantando Stevie Wonder e um show de Mariana Aydar. As atrações contam com o apoio cultural do Sesc MG, que comemora 70 anos em 2016 e é um dos grandes incentivadores culturais do estado.

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O festival fecha um ano especial para o Projeto Fartura, que realiza seus eventos baseados na Expedição Fartura Gastronomia – viagem que já acumulou mais de 68 mil km rodados e percorreu todos os estados brasileiros, e o Distrito Federal, mapeando regiões, produtos, produtores, chefs e tradições culturais de cada lugar. Em 2016 a série de festivais, que nasceu em Belo Horizonte, ganhou mais duas edições bem sucedidas: em São Paulo e em Porto Alegre. Os dois eventos se somaram também a segunda edição do Fartura Fortaleza e a 19ª edição do Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes. Foram aproximadamente 70 mil pessoas impactadas nos quatro eventos realizados esse ano, até agora. 

Os ingressos poderão ser trocados nas unidades do supermercado Verdemar Raja Gabaglia e Sion a partir do dia 14 de setembro. Cada ingresso vale para um dia de evento e podem ser adquiridos por R$15,00 ou 4 kg de alimento não perecível, exceto açúcar, sal e fubá. O valor da troca dos ingressos e os alimentos arrecadados serão integralmente doados para o Serviço Voluntário de Assistência Social (SERVAS) de Belo Horizonte.

Sobre o Projeto Fartura

Projeto Fartura, que inclui o Festival Fartura BH, tem como base as pesquisas realizadas durante a Expedição Fartura Gastronomia. Esse conteúdo também é a base de informações para a realização dos demais eventos - Festival Fartura Fortaleza, Festival Fartura Porto Alegre, Festival Fartura São Paulo e o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes - e para composição dos canais de comunicação: web séries, filmes, documentários, programa de rádio, livros e conteúdo para redes sociais, o que o torna o principal projeto de gastronomia em desenvolvimento no país.

Prêmios

Considerada a principal plataforma gastronômica em desenvolvimento no País, o Projeto Fartura Gastronomia, concorreu com 109 projetos de 50 países, e ganhou o second runner-up na categoria Inovação de Turismo do United Nation World Tourism Organization, braço da ONU para tratar de projetos de turismo no mundo.

Em 2014, o livro Expedição Brasil Gastronômico venceu o prêmio Jabuti na categoria Gastronomia e ficou em segundo lugar na categoria Culinary Travel do Gourmand World Cookbook Awards, a principal premiação de literatura gastronômica do mundo.

Já em 2015, o livro Expedição Brasil Gastronômico Volume II conquistou o segundo lugar na categoria Lifestyle/Sustentabilidade, também do Gourmand World Cookbook Awards.

Outras informações e imagens em alta:

http://www.farturagastronomia.com.br/

Vídeos:

https://www.youtube.com/channel/UCQfnyEQ_vEsVpoZPtX376JQ

Serviço Festival Fartura BH:

Data: 24 e 25 de setembro, sábado das 12h às 22h e domingo das 12h às 20h

Local: Praça José Mendes Jr. (Em frente à Casa Fiat de Cultura)

Ingressos: R$15 ou 4kg de alimento não perecível, exceto açúcar, sal e fubá

Troca online: http://www.farturagastronomia.com.br/

Obs: Crianças até 8 anos de idade não precisam de ingresso

Pontos de troca (a partir de 14/09):

- Verdemar Sion: Avenida Senhora do Carmo, 1900, Sion | Tel: (31) 2105-0101

Horário de funcionamento: De segunda a sábado, de 7h às 22h. Domingo, de 7h às 21h.

- Verdemar Raja Gabaglia: Avenida Raja Gabaglia, 3600, Estoril | Tel: (31) 3286-2997

Horário de funcionamento: De segunda a sábado, de 7h às 22h. Domingo, de 7h às 21h.

Formas de pagamento: Cartão de débito ou crédito

Segundo informações da pesquisa realizada pelo Datafolha, o Estado é o destino mais apontado pelos paulistanos para quem deseja conhecer mais sobre a história do Brasil, 19%, e também aproveitar as férias, 5%.

Em clima de comemoração, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, ressalta a importância dos títulos para Minas Gerais e faz um convite aos turistas. “Ficamos imensamente felizes ao ser reconhecidos como melhor destino histórico e para férias em família. Isso mostra que podemos atender vários públicos e, claro, agradá-los. Nosso objetivo é divulgar as belezas e riquezas de Minas para o mundo e sabemos que não basta apenas ouvir falar, ler ou se informar. É preciso experimentar”.


“Igrejas e casas coloniais, museus e ruas de pedra nos transportam para a vida no século 18”. Foi com essa máxima que Minas Gerais começou a ser ilustrada. Ouro Preto, São João Del-Rei, Tiradentes, Congonhas, ladeiras, tradições, natureza e muitos outros atrativos são os alvos dos turistas que buscam um destino recheado de histórias.


Seja pra quem vem adquirir conhecimento ou para passear, o que não pode faltar é a famosa viagem de trem. As típicas festas mineiras unem cultura, religiosidade e, claro, muita hospitalidade. Características de um povo acolhedor que se apropria de um sotaque convidativo a uma boa prosa.


Aliado ao aconchego dos lares e dos bares está à gastronomia. Quando se fala em Minas Gerais já se pensa naquele pão de queijo acompanhado de um café fresquinho. Os sabores que passam pelo queijo, doces, feijão tropeiro e muitos outros pratos, são um convite para uma mesa recheada de aconchego. A cachaça, bebida que vem ganhando espaço dentro da culinária mineira e se destacando no cenário nacional e internacional, não fica de fora desse vasto cardápio de opções que o Estado oferece.


Minas Gerais e seus roteiros permitem aos visitantes experiências únicas atendendo aos mais variados públicos, do turista aventureiro ao relaxado, de crianças à terceira idade, do rural ao urbano. Para isso, o Estado conta com 45 circuitos turísticos certificados, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e aproximadamente 460 municípios regionalizados.

 


 

Para comemorar os 40 anos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, completados em setembro deste ano, a Fundação Clóvis Salgado irá presentear a OSMG com uma placa comemorativa, que será descerrada no dia 28 de setembro, em breve solenidade, antes do Concerto de Premiação do V Concurso para Jovens Solistas – Modalidade Canto.

Orquestra Sinfonica de Minas Gerais

A placa será instalada no corredor localizado atrás do palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, conhecido como ‘corredor da fama’, em que se localizam outras placas comemorativas concedidas a artistas e grupos com importante trajetória no cenário artístico local e mundial, como Grupo Corpo, Ballet Bolshoi, Comédie Fraçaise e Royal Shakespeare Companie, Maestro Carlos Eduardo Prates, entre outros. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, estará presente, assim como a Diretora de Produção Artística da FCS, Cláudia Malta; o regente titular da OSMG, Silvio Viegas, o spalla da OSMG, Alexandre Kanji e demais músicos da OSMG e do regente convidado, Roberto Tibiriçá, entre outros convidados.

Criada em 1976 pelo então governador Antônio Aureliano Chaves de Mendonça, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado e é considerada uma das principais orquestras do país. Pelas contribuições prestadas à cultura do Estado, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais, por meio da lei 20.628, em 17 de janeiro de 2013.

A OSMG possuiu programação variada e permante, com grandes concertos realizados, de forma gratuita ou a preços subsidiados ao longo de todo o ano. Entre suas séries de sucesso estão a Sinfônica Pop, Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto. O corpo artista participa ainda das temporadas de ópera da Fundação Clóvis Salgado.

Noite de celebrações - Além do descerramento da placa comemorativa dos 40 anos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, nesta mesma noite acontecerá o concerto de Premiação dos Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.  Os jovens vencedores irão se apresentar com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerias e com o Coral Lírico de Minas Gerais em uma edição especial da Série Sinfônica e Lírico em Concerto. Ao todo, foram dez selecionados que irão receber certificados e placas comemorativas, além do prêmio de se apresentar junto à OSMG e ao CLMG, dois dos mais importantes corpos artísticos do país.

Sobre a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais - As atividades da OSMG incluem desde o repertório clássico tradicional, como também óperas, balés e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, viajando pelas cidades do interior de Minas, com a proposta de difundir a música sinfônica. Para propiciar ao público a proximidade com o universo da música de concerto, são desenvolvidos diversos projetos que possibilitam a fruição tanto no espaço convencional de um teatro quanto em outros espaços culturais e públicos da cidade de Belo Horizonte, como a série Concertos no Parque.

Ao longo de seus 40 anos, importantes nomes da música sinfônica mundial já conduziram a OSMG. Dentre seus regentes titulares figuraram os maestros Wolfgang Groth, Emílio de César, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. Silvio Viegas é o atual Regente Titular e Sérgio Gomes é o Regente Assistente. Entre os músicos famosos que já tocaram na OSMG, destacam-se Marco Antônio Araújo, Marco Antônio Guimarães, Marcus Viana e Iuri Popov.

Para todos os públicos – A programação da OSMG está consolidada em projetos e séries que buscam, ao mesmo tempo, evidenciar o diverso repertório da Orquestra e difundir a música sinfônica aos mais diferentes públicos. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. A série mais tradicional da OSMG é a Concertos no Parque. Criada em 1978, reúne no Parque Municipal de Belo Horizonte, sempre aos domingos pela manhã e com entrada franca, um público diverso que tem a oportunidade de apreciar a música sinfônica ao ar livre.

Outro projeto de grande sucesso é o Sinfônica Pop. Nele, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais se encontra com nomes de peso da Música Popular Brasileira executando músicas consagradas, mas com novas roupagens. Dentre os artistas, a OSMG já recebeu Milton Nascimento, Rosa Passos, Gal Costa, Zizi Possi, Nana Caymmi, Wagner Tiso, João Bosco, Lenine, Mônica Salmaso, Filipe Catto, Luiz Melodia e Elba Ramalho, entre outros. Aproximadamente 26 mil pessoas compareceram aos concertos dessa série que tem ingressos vendidos a preços populares e é recebida com muito carinho pelo público.

Desde 2015, programas permanentes da Orquestra Sinfônica de Minas de Gerais vêm sendo reestruturados e novas propostas realizadas e que já se consolidaram na programação cultural de Belo Horizonte. É o caso das Séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto.

Oferecendo ao público variado repertório musical, com obras de grandes nomes da música sinfônica mundial e participação de solistas e músicos de renome internacional, a Série Sinfônica ao Meio-Dia, tem atraído público considerado espetacular para o horário do almoço. Este projeto tem o objetivo de oferecer um programa gratuito em um horário alternativo. Com uma média de público de 1.000 pessoas, por apresentação, os concertos têm um caráter diferenciado, com um bate-papo entre o maestro e o público. Ele conta um pouco da história das composições e dos compositores e apresenta uma prévia do concerto do dia seguinte, na série Sinfônica em Concerto.

Na tentativa de aproximar o público da Orquestra e do Coral Lírico, Silvio Viegas, regente titular da OSMG desde janeiro de 2016, decidiu levar o público para dentro da Orquestra e do Coro. A proposta pretende oferecer uma vivencia única. Em lugares especiais, cinco pessoas sorteadas na plateia são convidadas a assistirem ao concerto de dentro, ou seja, os espectadores são convidados a registrar a emoção dos concertos por fotos e/ou vídeos ao lado dos músicos e dos cantores. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro. O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e é um verdadeiro sucesso.

Outra série protagonizada pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é a Sinfônica em Concerto. Quinzenalmente, nas noites das quartas-feiras, a Orquestra volta ao palco do Grande Teatro para apresentar agora em sua totalidade, o programa reduzido interpretado no dia anterior, na Série Sinfônica ao Meio-dia. O corpo artístico apresenta obras de grandes nomes da música sinfônica mundial com a participação de solistas e músicos de renome internacional em concertos a preços populares.

Outra série que se tornou parte do calendário da OSMG são os Concursos para Jovens Solistas da OSMG, que tem como objetivo prestigiar e dar oportunidade ao jovem iniciante na carreira artística de mostrar o seu trabalho, atuando com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Para toda a juventude, é muito difícil o início de qualquer carreira. Nestes concursos, a OSMG propicia esta oportunidade, além de prestar também uma singela homenagem ao professor deste jovem, que é o responsável por sua iniciação e educação musical.

Professores da rede regular de ensino e também de cursos livres de arte, têm ingressos gratuitos disponibilizados pelo projeto Bravo, Professor!. Trata-se de mais uma iniciativa que pretende aproximar o público da programação apresentada pelos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.

SOLENIDADE DE DESCERRAMENTO DA PLACA COMEMORATIVA DOS 40 ANOS DA ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS

Data: 28 de setembro (quarta-feira)

Local: Corredor localizado atrás do Grande Teatro do Palácio das Artes

Horário: 19h30

Entrada restrita a convidados

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO – CONCERTO DE PREMIAÇÃO V CONCURSO PARA JOVENS SOLISTAS – MODALIDADE CANTO

Data: 28 de setembro (quarta-feira)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Horário: 20h30

Entrada: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

A Secretaria de Estado de Cultura realiza a apresentação da peça “Desvairados”, da Comunidade Sócio Cultural Bataka, amanhã (23/09), às 12h, no Auditório JK da Cidade Administrativa de Minas Gerais.

desvairador

Com texto de Manoel Alves dos Santos, o espetáculo conta, com muito humor, a história de Dimas, um indivíduo cheio de dívidas, que comete a loucura de alugar um pequeno teatro, por três fins de semana. Em apuros, ele busca pessoas que possam ajudá-lo nessa corrida contra o tempo, pois ele pode ser preso a qualquer momento por acumular tantas pendências financeiras.

Uma Drag de sucesso, uma empregada doméstica, que ameaça levá-lo ao Ministério do Trabalho caso ele não deixe que ela participe da peça, e um amigo diretor, que teve sua carreira avassalada por uma matéria de jornal, se juntam nessa montagem. Uma série de situações acontecerão até o apoteótico e surpreendente final.

Essa consulta dispõe aos participantes uma oportunidade de opinar a respeito do Decreto, para que possam ser realizadas as considerações sobre o mesmo.

Destaca-se que a participação e o envolvimento de todos é fundamental para construção de um documento que perpassa a realidade e as necessidades dos circuitos turísticos, sendo este um momento ímpar para a evolução da política de regionalização do turismo no Estado.

Estaremos institucionalizando o papel dos circuitos turísticos no processo de descentralização e fortalecimento da regionalização em Minas Gerais.

Informamos que o documento ficara disponível neste link: https://docs.google.com/forms/d/1AhQQuc_PhI1_VA7jP8V6BWXixUsPwdJ4nliyyWOgrYc/viewform?edit_requested=true

até o dia 3 de Outubro, ás 00hrs para as devidas considerações.

"Dançando na Luz” retrata a experiência world music do artista. Um projeto ousado, eletro acústico, lírico, reflexivo e dançante.  Apresentação começa às 21 horas e conta com a participação especial de Elpídio Bastos, integrante da banda Olodum. 

O repertório é uma fusão de funk, samba, bossa com os ritmos R&B e Hip Hop. Transpõe o olhar crítico e atento de Nil Lus, seu signo poético para um universo criativo de ritmos e sons, numa viagem que vai desde o Caribe latino ao new rock londrino.

O show será o mesmo apresentado com honra e mérito no Montreux Jazz Festival - A convite de Quincy Jones, para a comemoração dos 50 anos do festival.

O talento de Nil Lus se espelha nas canções “com sua forte, reveladora e bela poesia cantada” como bem expressou o maestro e guitarrista Toninho Horta. Acompanhado por uma super banda, o artista mostrará músicas inéditas e releituras.   

SOBRE O ARTISTA

Cantor, compositor e escritor, Nil Lus é autor de mais de 1.200 canções. Ele vem se apresentando mundo afora com grande repercussão na mídia internacional. Já excursionou pela América, Europa e Ásia tocando em mais de 47 países. A primeira vez que Nil Lus se apresentou no mais famoso festival do planeta, Montreux Jazz Festival foi na edição 2004 ao lado de Luiz Melodia, Exaltasamba e Paralamas do Sucesso. Ocasião em que gravou um disco ao vivo numa plateia de 8000 pessoas.

O artista mineiro premiado pelo mundo, recebeu em abril de 2007 o “Medaille d`Argent” pela Academia Francesa de Artes, Ciência e Letras de Paris. Em 2008, Nil Lus foi laureado pela Instituição chilena Os Poetas Do Mundo, com o título de “Konsul Worldpoets”. Em 2010, o Senado francês condecorou Nil Lus com o prêmio Le Mérite Et Devouement Français, pelos serviços excepcionais dedicada à humanidade com o seu Instituto Esportivo e Cultural NIL LUS para crianças em risco social no Brasil.

Pela segunda vez em sua carreira Nil Lus participou do aniversário de 50 anos do mais famoso FESTIVAL DE JAZZ DE MONTREUX na Suíça. Festival de reconhecido mérito e prestigio mundial, foi oficialmente convidado pelo diretor honorário Quincy Jones – um apaixonado pela música brasileira, ex produtor de Michael Jackson, e quem fez a escolha dos artistas brasileiros, entre eles Ivan Lins; Maria Gadú e Ana Carolina.

SERVIÇO:

NIL LUS – DANÇANDO NA LUZ

29 de setembro – 21h

Teatro Bradesco

Rua da Bahia, 2244 – Lourdes

Ingressos: R$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (meia)

Informações:

(31)3516 -1027

www.nil-lus.com

Nos dias 26, 27 e 28 de setembro, a Academia Mineira de Letras encerra o projeto “Casa da Palavra” com três eventos que abordam o Cinema e a Literatura. Os convidados serão, respectivamente, Mário Alves Coutinho, Lucia Castello Branco e Geraldo Veloso. O projeto é realizado pela AML por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e copatrocínio da CEMIGTelecom e CBMM. A Academia Mineira de Letras integra o Circuito Liberdade.

26/09 – 19h30 – Mário Alves Coutinho, “Cinema moderno e literatura”

Cada cineasta que pega a câmera e procura "escrever" com ela, está repetindo o encontro poético da imagem com a palavra. “Pretendo falar da ligação vital do cinema moderno com a literatura. Como, por exemplo, Jean-Luc Godard, que fez literatura no interior de seus filmes, sem deixar de ser um grande inventor cinematográfico; como Ingmar Bergman, um cultor de formas clássicas, terminou por fazer um cinema moderno, possivelmente calcado em autores como Henrik Ibsen e August Strindberg... E tantos outros”, afirma Coutinho.

E quanto ao possível uso do cinema na literatura? “Analisar alguns nomes como Ernest Hemingway, William Faulkner, John dos Passos, Marguerite Duras e Alain Robbe-Grillet talvez proporcione algumas respostas interessantes. Pois passar da literatura ao cinema, e do cinema à literatura, é fazer um pouco o balanço cultural e criativo do século vinte e deste início do século vinte e um”, finaliza.

27/09 – 19h30 – Lucia Castello Branco, “Literatura, fulgor do real"

Em sua impactante aula inaugural no Collège de France, em 1977, Barthes lança a provocação: “Se, por não sei que excesso de socialismo ou de barbárie, todas as nossas disciplinas devessem ser expulsas do ensino, exceto uma, é a disciplina literária que devia ser salva, pois todas as ciências estão presentes no monumento literário. A literatura faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza nenhum deles”.

Tentando levar a sério a provocação de Barthes, a convidada vai pensar a articulação da literatura com outros saberes, a partir das duas proposições aparentemente opostas: “Sim, que a literatura existe e, se quiserem, sozinha, à exceção de tudo” (Mallarmé). E “não há literatura. Quando se escreve só importa saber em que real se entra e se há técnica adequada para abrir caminho a outros” (Llansol).

28/09 – 19h30 – Geraldo Veloso, “Cinema e Literatura – Interações e Distinções”

Muito cedo os realizadores fundadores do cinema se aproximaram da literatura como recurso de busca da narratividade como um meio de expressão. E este caminho não teve volta. Os realizadores que “inventaram” a gramática cinematográfica se valeram da literatura para desenvolver suas criações. Mas a literatura, depois do advento do cinema, também mudou.

Com a presença de vários fenômenos no campo epistemológico da virada do século, a literatura sofre transformações ditadas pela nova linguagem narrativa.  “A aproximação trouxe benefícios e polêmicas. O confronto entre os dois meios de expressão é uma constante no campo do debate intelectual. Hoje o cinema é uma arte madura, impôs o seu espaço como arte e é respeitado. Mas não ‘matou’ a literatura. Vou buscar um painel das questões provocadas por essa relação fértil e necessária”, conta Veloso.

CASA DA PALAVRA – PALESTRANTES

MÁRIO ALVES COUTINHO

Mário Alves Coutinho é graduado em Psicologia (PUC/MG), doutor em literatura comparada (Faculdade de Literatura, UFMG) e pós-doutor no Departamento de Comunicação Social da UFMG. Entre os livros publicados, estão: “O realismo impossível”, “A explosão e o suspiro ou Um corpo que cai”, “Godard e a educação”, “Godard, cinema, literatura”, “Escrever com a câmera: a literatura cinematográfica de Jean-Luc Godard”, entre outros. Organizou o livro Presença do CEC: 50 anos de cinema em Belo Horizonte e escreveu ensaios, introduções e prefácios publicados em diversas obras.

É autor do roteiro e foi diretor dos ensaios sobre diretores e filmes, para a TV Minas. Escreveu sobre literatura, cinema, música e psicanálise para vários jornais e revistas brasileiros, fez programas de rádio, dirigiu cursos de cinema para o Instituto Humberto Mauro, o CEC - Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais e Alliance Française. Foi professor de graduação e pós-graduação da UFMG e PUC-MG. Deu aulas em cursos de cinema da UEMG e coordenou diversas mesas redondas, realizadas em várias edições do Festival Internacional de Curta Metragem, de Belo Horizonte.

LUCIA CASTELLO BRANCO

Lucia Castello Branco é escritora, graduada em Letras pela UFMG (1978), mestrado em Literatura Luso Brasileira pela Indiana University (1981) e doutorado em Estudos Literários pela UFMG (1990), disciplina da qual é professora titular atualmente. Realizou três pós-doutorados (Universidade Nova de Lisboa, University of California e UFRJ) e um estágio sênior, na Emory University, sob a supervisão de Shoshana Felman. É autora de cerca de 30 livros e artigos em periódicos nacionais e estrangeiros e dirigiu os filmes Língua de Brincar, Redemoinho-Poema e Proposição 24.

GERALDO VELOSO

Geraldo Veloso já realizou como profissional mais de 120 filmes de longa, curta e média metragem, ao longo de mais de 50 anos de carreira. Trabalhou como crítico, pesquisador, professor, conferencista e tem um livro publicado, "A Longa Trajetória de Theobaldo Odisseu de Almeida". Dirigiu os filmes "Perdidos e Malditos", "Homo Sapiens", "Toda a Memória das Minas" e, com outros três diretores, "O Circo das Qualidades Humanas". Criou e coordenou, por 10 anos, o programa "Cine Magazine", na Rede Minas de Televisão. Atualmente coordena o Consórcio Mineiro de Audiovisual.

Geraldo Veloso - Divulgação

SERVIÇO:

Mário Alves Coutinho, “Cinema moderno e literatura”

Data: 26 de setembro

Horário: 19h30

Lucia Castello Branco - “Literatura, fulgor do real”

Data: 27 de setembro

Horário: 19h30

Geraldo Veloso, “Cinema e Literatura – Interações e Distinções”

Data: 28 de setembro

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

A 3ª Edição do Observatório do Circuito Liberdade acontece no próximo dia 22 de setembro, e vai abordar o tema “Espaços Culturais e Acessibilidades: Sentidos e Experiências”. O objetivo é propor uma discussão abrangente sobre as acessibilidades, voltada para as possibilidades de acesso à cultura e às artes por um público heterogêneo, que inclui a pessoa com deficiência e em vulnerabilidade social. O encontro será no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, integrante do Circuito Liberdade, a partir das 19 horas, com entrada gratuita.

Para a mesa de debates, foram convidados o premiado artista plástico mineiro Marcelo Xavier; o consultor em Acessibilidade da Associação Brasileira de Assistência À Pessoa com Deficiência Visual – Laramara, Beto Pereira; e a presidente do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais - Cellos, Anyky Lima - que representa também a Secretaria de Direitos Humanos na Saúde da Pessoa Idosa na Articulação Nacional de Travestis e Transexuais - ANTRA da região Sudeste.

A mediação será de Glicélio Ramos, representante do Movimento Unificado dos Deficientes Visuais e Coordenador do Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Haverá também tradução em Libras, por Jonnathan Galvão, assessor especializado do Circuito Liberdade.

Programação associada

Esta edição do Observatório tem, ainda, uma programação associada, a partir do dia 23 de setembro, que acontece em alguns espaços do Circuito Liberdade. O MM Gerdau Museu das Minas e do Metal apresenta o grupo Mientras Dura, no dia 23, às 18 horas, na Praça Carlos Drummond de Andrade, aberto ao público. O museu ainda terá a Semana Sensorial, com o projeto “Pedras Sabidas”, a dinâmica “Desvendando os Sentidos”, e o “Jogo da Velha Tátil”, dentre outros, sempre com entrada gratuita.

O Espaço do Conhecimento UFMG vai realizar a atividade “Percurso de Olhos Vendados”, no dia 23 de setembro, às 19 horas. A visitação às exposições “O Céu como Patrimônio” e “Demasiado Humano – na Escala e Processaber” ganham textos em Braille, além de outras atividades que integram a programação.

No Memorial Minas Gerais Vale, dentro da programação do Noturno dos Museus, tem o Boa Noite Sensorial, no dia 23 de setembro, das 18 às 22 horas. São atrações e atividades que aguçam todos os sentidos e surpreendem o público, que pode experimentar uma forma totalmente nova de visitar, entender e sentir os espaços do Memorial.

Acesso e ações integradas

O Observatório do Circuito é um espaço de reflexão e debate, para promover a valorização do patrimônio cultural. A realização destes encontros propõe o acesso à cultura por meio de maior envolvimento da população na avaliação das políticas culturais. Além disso, também indica prioridades para a realização de ações integradas entre as instituições que compõem o Circuito Liberdade.

A primeira edição do Observatório aconteceu em abril de 2016, com o tema “Políticas Públicas (Trans) Culturais e a Arte como Meio de Transformação Social”. Em maio, as discussões abordaram o tema “Museus e Paisagens Culturais”, integrando a programação da Superintendência de Museus e Artes Visuais de Minas Gerais, durante a 14ª Semana de Museus/IBRAM.

Serviço:

Observatório do Circuito - “Espaços Culturais e Acessibilidades:  Sentidos e Experiências”.

Dia 22 de setembro, no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade, às 19 horas. Entrada gratuita

Currículo dos participantes

Marcelo Xavier

Cenógrafo, figurinista, ilustrador, poeta e escritor, autor de livros para o público adulto e infantil.  Desenvolve desde 1986 um trabalho com ilustração tridimensional, onde personagens e objetos de cena são moldados em massa plástica, montados em pequenos cenários e fotografados. Recebeu importantes premiações nacionais: Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA, Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e Prêmio da Associação Brasileira de Escritores. Já publicou 20 livros, sendo 15 infantis, alguns em inglês e espanhol.

Beto Pereira, acompanhado pelo seu cão-guia Terry, um labrador americano

Consultor em acessibilidade da Associação Brasileira de Assistência a Pessoa com Deficiência Visual – LARAMARA, vice-presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil – ONCB e delegado representante do Brasil junto à União Mundial de Cegos – UNC. É graduado como adestrador Júnior e usuário de Cães-Guia pela Leader Dogs For The Blind, Michigan, Estados Unidos. Realiza palestras e oficinas de tecnologias adaptadas, inclusão, acessibilidade e diversidade humana; além de desenvolver e executar projetos, captar recursos, elaborar pesquisas e adaptar recursos para pessoas cegas, de baixa visão e múltiplas

Anyky Lima

Crédito: Lucas Ávila

FOTO ANYKY FOTO LUCAS ÁVILA - DIVULGAÇÃO

Presidenta do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais - CELLOS e representante da Secretaria de Direitos Humanos na Saúde da Pessoa Idosa na Articulação Nacional de Travestis e Transexuais - ANTRA Região Sudeste.

Glicélio Ramos Silva

BibliotecaPLB-Glicélio08-09-2016 - FOTO IZABEL CHUMBINHO

Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental pela Fundação João Pinheiro, coordenador do Setor Braille da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da Secretaria de Estado de Cultura, membro do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência de Minas Gerais e representante do Movimento Unificado dos Deficientes Visuais - MUDEVI.

Uma história familiar inspira o livro que a escritora e artista plástica Priscila Freire lança nesta quinta-feira (22). "A viagem do João-de-Barro", publicado pela editora Miguilim, narra as aventuras de bichos e pássaros que habitavam a região da Serra da Mantiqueira no século 19. As ilustações são de Sandra Bianchi. O lançamento acontece às 19h no Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Morais, 202 - Cidade Jardim).

Capa Livro João de Barro----

No livro, Priscila reconta uma história de família repassada durante três gerações. Para isso, a autora pesquisou a região que tanto inspirou seu avô a criar a narrativa. A escritora viajou por duas vezes  ao local e percorreu o caminho cheio de curvas e pedras lavadas das águas do Rio Paraibuna.

Para recontála, procurou nos livros dos viajantes do século XIX impressões e fatos ocorridos durante suas peregrinações por terras ainda carentes de estudos topográficos, especialmente de pesquisas sobre sua fauna e flora.

A pesquisa sobre o habitat dos pássaros e dos bichos indicados no livro foi ainda mais enriquecida com a colaboração do grande ornitólogo Helmut Sick, já bem velhinho, consultado pela autora.

A viagem começa em Palmyra, hoje Santos Dumont, e vai até a grande pedra do Rio Paraibuna, marco tradicional do limite entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. 

Trata-se de uma revisão da Serra da Mantiqueira não somente como uma ficção, mas um apanhado da realidade de costumes, hábitos e até dos cantos de cada pássaro, além dos urros dos guaribas que assustavam os passantes.

"Herdamos a sensibilidade pelas cores, pelos cheiros, pelos cantos dos pássaros, pelo barulho do vento nas folhas das árvores. O cheiro da terra molhada, quando vem a chuva, chega-nos antes dela", conta a autora.

Serviço: Lançamento do livro “A viagem do João-de-Barro”, de Priscila Freire

Data: 22/09 – quinta-feira

Horário: 19h

Local: Museu Histórico Abílio Barreto (Av. Prudente de Morais, 202 - Cidade Jardim)

O evento tem como objetivo discutir a atividade turística, apresentar as interfaces entre turismo e cultura e refletir sobre as formas da gestão do turismo e da cultura. Dessa maneira, a mesa redonda abordou os temas: Gestão Turística do "Caminhos da Fé", Caminhos do simbólico na imagem do Saci e o Projeto CRER - Caminho Religioso da Estrada Real, este apresentado pela Superintendente de Estruturas do Turismo da Setur, Cláudia Bolognani.
A secretaria também estará presente no dia 22 de setembro, com a participação da Diretora de Planejamento das Políticas do Turismo, Flávia Ribeiro, que participará do debate Trajetória Profissional - desafios contemporâneos.

 

A Fundação Clóvis Salgado recebe a Mostra do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. De 23 a 28 de setembro, serão exibidos no Cine Humberto Mauro os 18 filmes que concorrem nas categorias: Melhor longa-metragem ficção, Melhor longa-metragem documentário e Melhor longa-metragem estrangeiro. A votação é aberta ao Júri Popular que pode escolher seus favoritos até o dia 4 de outubro pelo site www.academiabrasileiradecinema.com.br.

Maior premiação do cinema nacional, o Grande Prêmio chega a sua 15ª edição em 2016. O evento premiará os profissionais e filmes lançados comercialmente em 2015, além de homenagear Daniel Filho, produtor e diretor cinematográfico.

Segundo Jorge Peregrino, vice-presidente da Academia Brasileira de Cinema, colaborar para a promoção do cinema nacional é um dos principais objetivos do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, que tem a premiação feita a partir da votação isenta de um júri técnico composto por 250 membros da Academia e do voto popular. “Já estamos na 15ª edição e temos observado um aumento significativo de filmes e novos cineastas”, destaca.

Para ampliar a visibilidade dos filmes, além de Belo Horizonte, os indicados serão exibidos no Rio de Janeiro (Biblioteca Parque Estadual, NUCINE João Uchôa e Cine Arte – UFF); em Porto Alegre (Cinemateca Paulo Amorim) e no Recife (Cinema da Fundação Joaquim Nabuco).

Na categoria Melhor longa-metragem ficção concorrem as obras A história de eternidadeAusênciaCalifórniaCasa GrandeChatô - O rei do BrasilQue horas ela volta?Sangue Azul e Tudo que aprendemos juntos. Já os longas Betinho, a esperança equilibristaCampo de JogoCássia EllerChico - Artista brasileiro e Últimas Conversas, na categoria Melhor longa-metragem ficção. Na categoria Melhor longa-metragem estrangeiro o público pode escolher Birdman – A inesperada virtude da ignorânciaLeviatãO Sal da TerraOlmo e a Gaivota e Whiplash – Em busca da perfeição.

QUE HORAS ELA VOLTA

O Prêmio, que tem a apuração da PwC, é realizado pela Academia Brasileira de Cinema e conta com o Patrocínio Master da TV Globo, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura; e do Ministério da Cultura; Patrocínio do Canal Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura; da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da RioFilme, e Copatrocínio do Telecine, Cinemark e Hotéis Othon e apoio Institucional da ANCINE,

Programação:

23/09 (sexta-feira)

17h - “Betinho, a esperança equilibrista”

19h - “A História de Eternidade”

21h15 - “Chico - Artista Brasileiro”          

24/09 (sábado)

16h15 - “Chatô – O Rei do Brasil”

18h15 - “Últimas Conversas”

20h - “Whiplash – Em busca da perfeição”

25/09 (domingo)

16h – “Sangue Azul”

18h – “Cassia Eller”

20h15 - “Birdman”

26/09 (segunda-feira)

17h – “Ausência”

19h – “O Sal da Terra”

21h – “Tudo que aprendemos juntos”

27/09 (terça-feira)

17h - “Que horas ela volta?”

19h – “Leviatã”

21h30 – “Casa Grande”

28/09 (quarta-feira)

15h30 – “Campo de Jogo”

17h – “Olmo e a Gaivota”

21h30 – “Califórnia”

 

A Rede Minas exibe nesta quinta-feira, dia 22 de setembro, às 21h30, o inédito documentário sobre o Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos (Muquifu) – único em Minas Gerais –, localizado na Vila Estrela, bairro Santo Antônio. A obra produzida pela emissora visa à valorização do patrimônio material e imaterial de Minas Gerais, apresentando ao telespectador as histórias por trás de cada objeto do espaço fundado pelo padre Mauro Luiz da Silva há quatro anos.

FOTO 2

O “Muquifu” reúne em seu acervo fotografias, objetos, imagens de festas, danças, celebrações e várias histórias, representando a tradição dos moradores da Vila Estrela. O documentário é um incentivo ao reconhecimento e à salvaguarda da memória coletiva da cultura da população local e uma oportunidade para o público conhecer o Museu.

A Rede Minas faz o lançamento do documentário “Muquifu” hoje, às 20h30, na sede do Museu, localizado à Rua Santo Antônio do Monte, 708, Vila Estrela, bairro Santo Antônio – BH/MG. O evento é aberto ao público.

FOTO 3

 

Nos dias 22 e 23 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais exibe a intimidade dos sons do violão de Fábio Zanon, solista convidado da Orquestra, que tocará duas obras: Vers, I´arc-en-ciel, Palma, de Takemitsu, e a Fantasia para um fidalgo, de Rodrigo. Em comemoração ao centenário de Dutilleux, será executada a Primeira Sinfonia do compositor. Completa o programa o festejado Bolero, de Ravel. A regência é do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais. Na ocasião, será lançada ao público a programação da Temporada 2017 da Filarmônica de Minas Gerais e iniciada a campanha de assinaturas.

 Fabio Zanon Foto de Valéria Mendonça

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. Percussionista da Filarmônica e curador dos Concertos Comentados, Werner Silveira destaca que, no início do século XX, Ravel foi um dos artistas que deu os primeiros passos para uma mudança significativa na história da arte, como se percebe em seu Bolero. Henri Dutilleux também partiu para uma nova direção, ao realizar uma música que estabelece uma transição entre os mundos real e imaginário. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para o concerto da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

Toru Takemitsu (Japão, 1930 – 1996) e a obra Vers, l’arc-en-ciel, Palma, para violão, oboé d’amore e orquestra (1984)

“Primeiro compositor japonês a escrever para uma audiência mundial e alcançar reconhecimento internacional”, segundo Seiji Ozawa, Toru Takemitsu nasceu em Tóquio, a 8 de outubro de 1930. Seu aprendizado formal interrompeu-se em 1944, quando foi enviado a um abrigo subterrâneo. O país substituíra a música ocidental por canções patrióticas, mas um jovem militar improvisou um toca-discos no abrigo. A canção Parlez-moi d’amour (1924), de Jean Lenoir, deixou-o atônito. A ideologia da ocupação norte-americana deu-lhe a oportunidade de apreciar a música moderna da Europa e dos EUA, com Gershwin, Debussy e Mahler. Aos 16 anos, ao ouvir o Prelúdio, Coral e Fuga, de César Frank, decidiu-se pela composição. Autodidata envolvido em atividades coletivas, o sucesso chegou para ele em 1959, quando, em visita ao Oriente, Stravinsky ouviu-lhe o Requiem para cordas (1957) e o convidou a almoçar. Vers, l’arc-en-ciel, Palma, para violão, oboé d’amore e orquestra, foi encomendada pela Fundação Feeney, para a Sinfônica Municipal de Birmingham, que a estreou, sob regência de Simon Rattle, em 2 de outubro de 1984, no Town Hall de Birmingham, com John Williams ao violão e Peter Walden no oboé d’amore. A obra homenageia Juan Miró. A estética japonesa de Takemitsu recusa ritmos regulares, andamentos rápidos, formas simétricas e blocos de som contrastados. Favorece fluxos lentos e orgânicos, sugeridos por meditação, sonho, paisagem, clima, elementos e estações. Uma de suas características é o ma, que, geralmente, refere-se a intervalos no espaço ou no tempo. Trata-se do momento de mudança no qual dois mundos se encontram – quando o som se esvanece no silêncio, por exemplo. Tal intervalo não é um vazio, mas uma potência expressiva.

Joaquín Rodrigo (Espanha, 1901 – 1999) e a obra Fantasia para um fidalgo (1954)

Joaquín Rodrigo é bastante associado ao Concierto de Aranjuez para violão e orquestra (1939), sua obra mais conhecida, dedicada ao violonista Regino Sainz de la Maza. A Fantasia para un gentilhombre, sua segunda peça para o instrumento, no gênero concertante, surgiu em 1954. O gentilhombre em questão seria o lendário violonista Andrés Segovia (1893-1987), a quem o autor dedica a obra. A Fantasia estreia em 1958, em São Francisco, nos EUA, pelo próprio Segovia ao violão, acompanhado pela orquestra local, sob direção do regente espanhol Enrique Jordá. A Fantasia é inspirada no livro Instrucción de Música sobre la Guitarra Española, publicado em 1674 pelo guitarrista espanhol Gaspar Sánz, com numerosas peças em forma de canções e danças que refletem o gosto e as mudanças na linguagem musical de sua época. A música seguia dominada pelo impulso popular, e, na visão de Joaquín Rodrigo, se vulgarizara. Sobre Fantasia para um fidalgo, o compositor lembra que “todo o material temático, exceto certos breves episódios do último movimento, deriva da obra de Sánz”, cujo instrumento usado, a guitarra espanhola, era diferente do violão atual. Com seu estilo neoclássico de composição, porém, Rodrigo adaptou peças do guitarrista seiscentista ao violão moderno, com a adição de orquestra reduzida. A Fantasia se inicia com Villano, dança monotemática cantada, e Ricercare, na qual se desenvolve uma fuga inconclusa, exemplo didático presente no livro de Gaspar Sánz. Na segunda parte, a Españoleta, dança lenta em tempo ternário, é seguida da Fanfare de la caballería de Nápoles. A Danza de las hachas (Dança das tochas), de tradição campesina, apresenta-se como um duelo entre o violão e a orquestra. A última parte, o Canario, é uma dança popular construída sobre a mesma sequência harmônica do Villano, provavelmente originária das Ilhas Canárias e cheia de alegria.

Henri Dutilleux (França, 1916 – 2013) e a obra Sinfonia nº 1 (1951)

O título Sinfonia nº 1 pode parecer estranho ao conjunto da obra de Dutilleux, cujos nomes, em sua maioria, se destacam – Mistério do instante, A Árvore dos Sonhos etc. Mas trata-se de uma obra que se integra naturalmente ao conjunto da produção desse compositor francês que completaria 100 anos em 2016. Os títulos das suas obras, efetivamente, parecem dizer muito de sua música: para o compositor, são essenciais a captura do momento e do tempo a correr inexoravelmente, assim como a expressão das vicissitudes do mundo que o rodeia, o mergulho no universo onírico, o prazer do som e a expressão da magia e do encantamento. A Primeira Sinfonia, segundo o próprio artista, “emerge do silêncio”, e, após atingir um ponto culminante, de força e massa orquestral, “retorna ao silêncio”. Tal concepção se delineia já no início, quando o ouvinte pode seguir os passos da Passacaille: cordas graves, tema condutor de cada variação, invenções tímbricas e contrastes de materiais que sempre se renovam. No Scherzo, após a expectativa provocada pela breve introdução, há um perpetuum mobile, com trepidação rítmica e orquestração repleta de energia, brilho e colorido. O Intermezzo valoriza o cantabile da orquestra, enquanto o Finale, em forma de variações, é coerente com o princípio de não repetição que norteia a Sinfonia. Nesta Sinfonia, Dutilleux revisita o gênero com um espírito renovador, não apenas pela forma como a inicia, mas, também, por recusar o bitematismo, tão caro à produção sinfônica clássico-romântica, e evitar repetições de temas e seções. É uma atitude de diálogo, que integra – mas contém – elementos de recusa e de renovação, como também ocorre com as vozes de compositores que Dutilleux deixa entrever em sua obra – Stravinsky, Ravel, Debussy, Bartók –, às quais o compositor responde de modo único.

 

Maurice Ravel (França, 1875 – 1937) e a obra Bolero (1928)

Ao compor o Bolero, Ravel não imaginava que seu nome permaneceria ligado à obra. Para ele, a peça não passava de uma experiência: “Dezessete minutos de orquestra sem música”. O Bolero foi composto sob encomenda da bailarina Ida Rubinstein, que desejava um balé de caráter espanhol para sua trupe. Descartada a primeira ideia – que seria a orquestração de seis peças da suíte Iberia, do compositor espanhol Isaac Albéniz –, Ravel decide aproveitar um tema que o perseguia havia tempos, como solução para o balé: melodia com caráter insistente, a ser usada repetidamente, sem desenvolvimento, variando gradualmente o colorido orquestral. Para completar o primeiro tema, ele compõe um segundo, que funciona como contratema (melodia que serve de complemento à principal). O Bolero estreia a 22 de novembro de 1928, no Teatro Nacional da Ópera, em Paris, pela Orquestra Straram e pelo corpo de bailarinos de Ida Rubinstein, com Walther Straram como regente, coreografia de Bronislava Nijinska e cenário de Alexandre Benois. O escândalo provocado pela obra estimulou o compositor a tentar executá-la sem o balé. A versão de concerto foi estreada, por Ravel, em janeiro de 1930. Hoje uma das obras mais executadas no mundo, o Bolero ganhou as graças do público com dificuldade.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

O violonista Fábio Zanon


Uma das figuras dominantes no cenário internacional de violão clássico, como solista ou camerista,
Zanon iniciou os estudos com o pai, um talentoso amador, e deve sua formação a Antônio Guedes, Henrique Pinto e Edelton Gloeden. Aos 21 anos, já detinha vários prêmios nacionais e internacionais. O artista tem se apresentado na Europa, na América do Norte, na América do Sul, na Austrália e no Oriente Médio, e é convidado regular de teatros como Royal Festival Hall e Wigmore Hall, em Londres, Carnegie Recital Hall, em Nova York, Sala Verdi, em Milão, Sala da Filarmônica de Varsóvia, Musikhalle, em Hamburgo, Ateneo, em Madri, KKR, em Lucerna, e dos maiores teatros do Brasil. Radicado em Londres, estudou com Michael Lewin na Real Academia de Música, onde assistiu a masterclasses de Julian Bream e completou sua formação em regência, com mestrado pela Universidade de Londres. Sua reputação internacional consolidou-se em 1996, ao vencer, por unanimidade, o 30° Concurso Francisco Tarrega, na Espanha, e o 14° Concurso da Fundação Americana de Violão (GFA), nos EUA. A essas vitórias seguiu-se uma turnê de 56 concertos nos EUA e no Canadá e o lançamento de seus primeiros CDs, com ótima repercussão crítica. Seu extenso repertório inclui as maiores obras originais para violão, mais de 30 concertos para violão e orquestra, inúmeras transcrições e todo o repertório camerístico, além de dezenas de estreias de obras contemporâneas. Sua gravação da obra completa de Villa-Lobos, pelo selo norte-americano Music Masters, é considerada uma referência. Fábio Zanon deu aulas em diversas instituições do mundo e, desde 2008, é professor visitante da Royal Academy of Music de Londres. Em 2013, assumiu a coordenação artística e pedagógica do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Série Presto

22 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

23 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Fábio Zanon, violão

TAKEMITSU             Vérs, I’arc-en-ciel, Palma

RODRIGO                 Fantasia para um fidalgo

DUTILLEUX               Sinfonia nº 1

RAVEL                       Bolero

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.


Com o objetivo de aprimorar o uso dessa ferramenta e o entendimento dos dados disponibilizados, para que as informações sejam utilizadas de maneira adequada, a oficina foi realizada pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG) por meio do Observatório do Turismo, Ministério do Turismo (MTUR) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Minas Gerais (SENAC-MG).

O SIMT visa conhecer a mão-de-obra ocupada em Atividades Características do Turismo - ACTs (alojamento, alimentação, transporte terrestre, transporte aéreo, transporte aquaviário, aluguel de transporte, agência de viagem e cultura e lazer). Além disso, o sistema traz informações sobre sua evolução mensal e anual; formalidade das relações de trabalho; perfil dessa mão-de-obra (escolaridade, tipo de ocupação, idade, gênero) e sua contribuição para a formação da renda nacional. Identifica também o perfil dos estabelecimentos empregadores do setor turismo (tamanho, atividade, localização). 

A oficina contou com a participação de gestores do setor, tais como presidentes de Circuitos Turísticos, gestores municipais de turismo, servidores públicos, professores e estudantes universitários. Na oportunidade, foram feitos vários contatos para estreitar laços e, também, em busca de possíveis parcerias futuras.

Ao final do treinamento foi disponibilizado pela Setur um questionário online onde os participantes puderam deixar opiniões e sugestões sobre diversos quesitos do curso. Os resultados foram extremamente positivos, a avaliação média obteve nota 9,1 sendo que a “possibilidade de participação durante a oficina” ficou com 9,7 seguido da “utilidade das informações para o trabalho/pesquisa” (9,4). 77,8% dos participantes têm interesse em participar de um grupo de discussão onde possam tirar suas dúvidas e trocar contatos.

 

O evento, que está em sua primeira edição, é considerado uma oportunidade para o setor visando fortalecer o potencial  do Santuário Nossa Senhora da Piedade e de toda a região, que tem uma rica tradição gastronômica e um patrimônio artístico e cultural inigualável.


Por meio de uma iniciativa da Associação do Circuito do Ouro, o roteiro “Entre Serras: da Piedade ao Caraça” foi apresentado ao trade do turismo durante o encontro. Ligando dois dos maiores pontos religiosos do Estado, o Santuário Nossa Senhora da Piedade e o Santuário do Caraça, o roteiro representa um grande potencial para a geração de recursos na região.


Durante a apresentação do roteiro, a diretora executiva do Circuito do Ouro, Isabella Ricci, explicou ainda a estratégia de divulgação do roteiro. “Além do trabalho nas mídias sociais, da concessão de benefícios aos turistas por parte das empresas parceiras e da produção de um mapa de figurinhas que incentiva o turista a percorrer todos os atrativos contemplados no Entre Serras, em poucos dias será lançado o site do roteiro, que contará com uma seção exclusiva para que o turista tire suas dúvidas com um consultor de viagens”.


Conforme informações da Arquidiocese de Belo Horizonte, o visitante poderá circular pelos quatro municípios que compõem o roteiro, sendo eles, Caeté, Santa Bárbara, Catas Altas e Barão de Cocais. O turista poderá conhecer os atrativos de cada cidade, se hospedar em pousadas tipicamente mineiras e desfrutar da gastronomia regional. Na ocasião, também será possível optar por realizar o roteiro em rodovia pavimentada ou estrada de terra.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o Estado ganha muito com esse novo roteiro. “Investir no turismo religioso é essencial para que tenhamos aumento no número de visitantes, já que, sabemos que a espiritualidade é grande motivadora das peregrinações. Estamos felizes pelo sucesso do evento e, claro, pelos novos caminhos que poderão ser trilhados pelos nossos turistas”, comemora.


Com informações da Arquidiocese de Belo Horizonte

Com objetivo de atender as necessidades das agências de viagens, a principal feira de turismo da América Latina, realizada pela Associação Brasileira das Agências de Viagens – ABAV, reúne profissionais do setor, operadores e gestores de viagens, expositores, entre outros.


Na ocasião, a Setur estará presente em dois estandes localizados na área institucional e comercial da feira, que além da promoção dos produtos turísticos terá a degustação da gastronomia mineira. Ambos com seus parceiros, dentre eles os Circuitos Turísticos e o Mercado Central.


De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, participar deste evento é abrir as portas de Minas para o mundo. “Nosso objetivo é apresentar o Estado e suas belezas aos agentes de viagens. Por meio dos circuitos turísticos, vamos mostrar nossa história e nossa cultura. Além disso, a feira nos permite divulgar a gastronomia mineira, considerada cartão postal de Minas, como um grande atrativo aos turistas”, afirma.


Durante os três dias de feira, quem visitar os estandes da Setur poderá conhecer Minas Gerais como destino turístico e, consequentemente, seus roteiros que permitem aos visitantes experiências únicas atendendo aos mais variados públicos, do turista aventureiro ao relaxado, de crianças à terceira idade, do rural ao urbano. No local haverá também uma sala reservada para momentos de capacitação exclusivos aos agentes de viagens.


O material de divulgação será distribuído pela equipe da secretaria que está preparada para apresentar e conceder informações sobre o Estado. Produtos típicos como o queijo, a cachaça, doces e vinhos de várias regiões abrilhantam o evento num momento de degustação.


Turismo e mercado

Com o objetivo de munir os profissionais de turismo com informações estratégicas de mercado, acontecerá também o III Seminário de Inteligência Competitiva da Embratur onde os Gerentes Executivos dos Escritórios Brasileiros de Turismo da Embratur (EBTs) apresentarão as tendências de comercialização do destino Brasil no exterior, destacando as oportunidades no contexto pós-megaeventos.

“Precisamos ficar atentos ao mercado para nos adequarmos. Minas Gerais é detentora de atrativos únicos, nossa tarefa é promovê-los atraindo ainda mais turistas”, conclui o secretário Ricardo Faria.


 

Ainda na adolescência, Pamelli Marafon ouvia “Vento de Maio” e “Tristesse”, suas canções preferidas. O tempo passou e dia 22 de setembro ela interpretará essas e outras canções ao lado de Telo Borges, no Dois na Quinta. O show será realizado no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, às 19h30, e contará com as participações especiais de Beto Lopes e Tabajara Belo.

“Fiquei muito feliz quando eu soube que faríamos um show juntos. Perguntei logo se poderia cantar essas duas músicas. Está sendo uma alegria muita grande”, explica Pamelli Marafon. A cantora e instrumentista já é conhecida de Telo Borges. “Em um Festival de Inverno em Ouro Preto, em que o Clube da Esquina foi homenageado, ela fez um workshop ministrado por mim. É uma cantora e instrumentista que admiro muito”, conta Telo.

Pamelli, acompanhada por Tabajara Belo (violão e guitarra), João Paulo Avelar (baixo elétrico) e Daniel Torquato (voz), além de cantar, tocará ao piano canções autorais e uma inédita, “Invenção para Manoel”, que será lançada em seu primeiro CD solo, ainda em fase de produção.

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Com uma carreira consagrada e referência não só para Pamelli como para muitos músicos, Telo Borges apresentará um repertório com canções autorais e inéditas. “Vou contar com a participação luxuosa de Beto Lopes, superamigo e que acompanha feras da música, como Milton Nascimento. Vou cantar músicas minhas e outras inéditas, em parceria com Vander Lee e Fernando Brant, parceiros que me deixaram órfão”, afirma o compositor.

Para celebrar este encontro, Telo e Pamelli farão uma música juntos, escolhida especialmente para o show. “Tem tudo a ver esse encontro. Ela toca e canta muito. É uma boa combinação. Quem sabe possamos fazer esse show outras vezes? ”, arrisca Telo prevendo a continuidade desta apresentação.

Saiba mais sobre os artistas:

 

Telo Borges

Cantor, compositor e instrumentista, Telo Borges iniciou sua carreira aos 14 anos, quando compôs a canção “Voa Bicho”, que anos mais tarde foi regravada ao lado de Milton Nascimento para compor a trilha sonora da novela “Chocolate com Pimenta”, da Rede Globo. Em parceria com Milton, Telo ganhou o Grammy Latino de melhor canção, em 2003, com “Tristesse”. O músico gravou quatro CDs e teve músicas interpretadas por Elis Regina, 14 Bis, entre outros. Com seus inseparáveis teclado e violão, Telo acompanha artistas como Beto Guedes, Lô Borges, Toninho Horta e Flávio Venturini.

Pamelli Marafon

Sua carreira começou fora do país, tocando violão pelas ruas da Inglaterra. Já no Brasil, participou da Cia. Quanta de Teatro e ingressou no curso de música da Ufop, iniciando suas pesquisas na área de criação musical, entre trilhas para espetáculos cênicos e o universo da canção. Como musicista, integrou a Imprópria Cia. Teatral e atuou em shows e gravações de artistas como Celso Adolfo, André Siqueira e Tabajara Belo. Pamelli participou da 4ª Mostra de Cantautores e, atualmente, produz seu primeiro CD autoral.

Programação

22/09 -  Telo Borges e Pamelli Marafon

29/09 – Dona Jandira e Laura Catarina

06/10 – Tavinho Moura e Bárbara Barcelos

20/10 – Dudu Nicácio e Elisa Paraíso

10/11 – Kadu Vianna e Luisa Lara

 

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Dois na Quinta apresenta Telo Borges e Pamelli Marafon

Dia 22 de outubro, às 19h30

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Funcionários

Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia-entrada)

Ingressos antecipados: Acústica CD – Rua Fernandes Tourinho, 300 (3281-6720)

No dia do evento: 1 hora antes na bilheteria do teatro

Mais informações: (31) 3219-8486 

No dia 21 de setembro, a partir das 17h, a Academia Mineira de Letras realiza uma sessão em homenagem ao centenário de nascimento do acadêmico Hélio Armond Werneck Côrtes, que foi o 3° sucessor da cadeira n° 15. Entre os oradores da solenidade, estão o juiz Bruno Terra Dias, o desembargador Lúcio Urbano e o advogado José Anchieta da Silva.

E no dia 22 de setembro, às 19h30 acontece a palestra “No centenário de Campos de Carvalho”, com a professora doutora Raquel Junqueira Guimarães. A conferência celebra os 100 anos de nascimento do escritor mineiro. Ambas fazem parte do programa Universidade Livre e têm entrada gratuita.

Hélio Armond nasceu em Congonhas/MG, no dia 6 de dezembro de 1916. Concluiu o curso secundário no Ginásio Dom Lustosa, em Patrocínio - MG, e bacharelou-se pela Faculdade de Direito da UFMG (1944). Foi professor, Juiz de Direito e Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Foi Presidente, Vice-Presidente e Corregedor do Tribunal Regional Eleitoral. E Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Além da AML, foi também membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.

Walter Campos de Carvalho nasceu em Uberaba, em 1º de novembro de 1916 e teve uma trajetória marcada pela literatura. Em 1938 formou-se em Direito e exerceu a profissão até se aposentar como Procurador do Estado de São Paulo. Publicou seis livros: o ensaio humorístico Banda Forra foi o primeiro, em 1941. Na sequência, vieram: Tribo , A Lua vem da Ásia , Vaca de Nariz Sutil , A Chuva Imóvel e O Púcaro Búlgaro , os dois últimos considerados verdadeiros marcos da literatura brasileira.

SERVIÇO:

Sessão em homenagem ao centenário de nascimento de Hélio Armond Werneck Côrtes.

Data: 21 de setembro

Horário: 17 horas.

No centenário de Campos de Carvalho

Data: 22 de setembro

Horário: 19h30.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

 

Para valorizar ainda mais a arte popular brasileira, especialmente o tradicional artesanato mineiro, a Regional dos Correios em Minas Gerais e o governo do Estado lançam, dia 20 de setembro (terça-feira), um conjunto de selos com as premiadas bonecas de barro da Mestra Dona Izabel Mendes, do Vale do Jequitinhonha.  O evento ocorre, às 10 horas, no Centro de Artesanato Mineiro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. 

Bonecas

A iniciativa dos selos foi originada do Vale Mais -- Instituto Sociocultural do Jequitinhonha, que se inscreveu no edital dos Correios e apoia as mais diferentes manifestações culturais. A partir daí houve apoio efetivo do governo do Estado, por meio da Coordenação do Artesanato da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Sedif), Secretaria de Estado da Cultura (SEC) e Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene) e o parceiro Centro de Artesanato Mineiro.  

As bonecas foram trabalhadas no barro com uma técnica peculiar, que foi passada para as gerações seguintes. Ela tinha prazer em ensinar e os seus filhos e netos aprenderam o ofício e se transformaram em referência na arte popular brasileira. Todos eles confirmaram presença no evento.

Os selos foram produzidos a partir de fotografias que integram o acervo do Centro de Arte Popular (Cemig), utilizando recursos de computação gráfica. Eles ilustram os valores que a Mestra Dona Izabel Mendes atribuiu ao universo feminino, destacando a beleza, as noivas e os seus buquês, entre outros momentos da mulher.

História

Nascida em Córrego Novo, em 1924, Mestra Isabel Mendes viveu a maior parte da sua vida em Santana do Araçuaí, distrito de Pontes dos Volantes, no Vale do Jequitinhonha.  A artesã faleceu em 2014, com 90 anos de idade. A sua obra foi vencedora, entro outros, da 7ª edição do Prêmio Unesco de Artesanato para a América Latina e Caribe, quando concorreu com 90 trabalhos de 16 países.

Serviço: Lançamento do Selo Comemorativo “As Bonecas da Mestra Dona Izabel Mendes”

Dia: 20 de Setembro (Terça-feira), às 10 horas.

Local: Centro de Artesanato Mineiro (Palácio das Artes) - Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, BH

Onde acaba a cidade? Qual a última casa, o último sinal de morada? Os artistas Daniel Pinho, Renata Laguardia e Miguel Gontijo foram atrás da resposta e o resultado está na exposição coletiva Limitrocidade, que será inaugurada na Aliança Francesa Belo Horizonte, dia 21 de setembro às 19 horas.

Daniel Pinho mapeou oito pontos de Belo Horizonte e foi até o limite entre a ação humana e a natureza. “Identifiquei o que, visualmente, me pareceu o fim. Locais distantes, cerca de uma a duas horas do centro. Dei as costas para a cidade e fotografei o que a circundava. São oito fotografias silenciosas, que mostram essa fronteira”, conta.

Duas forças contrárias disputam território e se tracionam. De um lado, a cidade fluida que expande, pulsa e com energia centrífuga arremessa para fora tudo aquilo que não lhe é conveniente. Do outro, a natureza impassível que se sobrepõe a tudo que escapa à manutenção da cidade.

Renata Laguardia acompanhou o processo e pintou o seu olhar sobre essas oito fronteiras. Enquanto a fotografia traz a visão do fotógrafo em detalhes reais, a pintura abstrai essas mesmas imagens sob a interpretação da artista. E a análise dessas duas representações deu origem a oito textos, escritos por Miguel Gontijo.

Renata Laguardia-Foto-Daniel Pinho 2

“O ponto crucial desse projeto é o atrito entre a ação humana e a força da natureza. Uma imagem que ficou muito forte para nós foi a de antenas e fios levando a eletricidade até pontos tão distantes. Daí surgiu a ideia da instalação, teremos um poste elétrico de mais de 7m dentro da galeria”, finaliza Daniel Pinho.

Foto-Daniel Pinho

A coletiva conta, ainda, com uma apresentação de reflexões sobre a temática “convivência”, como parte do projeto das Alianças Vivas.

SERVIÇO

Limitrocidade

Abertura: 21 de setembro, a partir das 19h

Visitação: até dia 12 de outubro.

Horários: seg. à qui. 8 às 21h / sex. e sáb. 8 às 16h30

Local: Aliança Francesa BH - Rua Tomé de Souza, 1418 – Savassi

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / 3291-5187

aliancafrancesabh.com.br

Sobre os artistas:

Daniel Pinho (Belo Horizonte – Brasil, 1985) se formou em Comunicação Social antes de iniciar estudos artísticos na Europa. Na Itália, realizou o mestrado em fotografia na Academia de Belas Artes de Bologna, e foi depois para Düsseldorf onde desenvolveu importantes trabalhos da sua pesquisa artística. De volta ao Brasil, busca uma compreensão maior sobre a memória, o cotidiano e as fronteiras físicas e psicológicas.

Renata Laguardia (Belo Horizonte – 1991) é formada em pintura pela UFMG. Atualmente reside na França onde cursa o seu mestrado em Artes Plásticas. Sua pesquisa permeia a memória e a formação do indivíduo e sua identidade através da sua representação imagética.

Miguel Gontijo é formado em História e Filosofia; Pós-graduado em Artes e Contemporaneidade. Ele realizou exposições plásticas e publicou livros em vários países, como por exemplo, “Pintura Contaminada” (2009-França) e “Miguel e o Ornitorrinco” (2012-Museu Inimá-BH). Participou em mais de 100 exposições no Brasil e no exterior e foi, por inúmeras vezes, premiado em salões oficiais.

A exposição faz parte do projeto Alianças vivas.

 

Importante diretriz da Fundação Clóvis Salgado para incentivar a revelação de talentos da música erudita, o Concurso Jovens Solistas chega à 5ª edição e apresenta ao público os vencedores na modalidade Canto. Ao todo, são dez selecionados que irão se apresentar junto à Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais nas consagradas séries Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia e Sinfônica e Lírico em Concerto, sob regência do maestro Roberto Tibiriçá.

Crédito: André Fossati

Orquestra Sinfonica e Coral Lirico de Minas Gerais  André Fossati

Neste ano, os contemplados são os sopranos Joyce Martins (SP), Natalie Cristine (MG), Yangmei Hon (MG), Annelise Cavalcanti (MG); os mezzosopranos Deborah Burgarelli (MG), Juliana Taino (SP); os tenores Carlos Átila (MG), e Daniel Bertholo (SP) e os barítonos Bruno Graça (RJ) e Pedro Viana (MG).

Promovido pela FCS desde 2010, o concurso é uma iniciativa que também busca ampliar as oportunidades no mercado de trabalho da música erudita para os que estão no início da carreira. Como prêmio maior, além de visibilidade, os cantores podem desfrutar do ambiente típico de um grande concerto, ao lado da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, os corpos artísticos da FCS, interpretando composições do repertório erudito mundial.

Presidente da banca avaliadora do concurso, o maestro Roberto Tibiriçá é o idealizador do projeto e, segundo ele, participar de um concerto com os dois corpos artísticos da FCS é importantíssimo para a carreira de um jovem cantor. “Como o início da trajetória desses artistas está mais limitado a apresentações em menor escala, um evento dessa grandeza torna-se um grande diferencial no curriculum de cada um deles”, destaca. O maestro também aponta que a dinâmica do Concerto de Premiação será diferente, uma vez que haverá no palco do Grande Teatro dez solistas se apresentando, ora de maneira alternada, ora em conjunto. 

Os vencedores do V Concurso Jovens Solistas foram selecionados entre mais de 40 candidatos, e têm idades entre 23 e 35 anos. Durante as audições, os cantores foram avaliados a partir de diferentes critérios como desenvoltura musical, domínio do idioma e técnica. Cada concorrente interpretou duas composições: uma canção (sacra ou secular) e uma ária de ópera. A banca de seleção foi composta pelo maestro Roberto Tibiriçá, pelo regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Silvio Viegas; e pelo maestro do Coral Lírico de Minas Gerais, Lincoln Andrade.

Apresentações diferenciadas - Serão dois concertos diferentes. Na série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia, em 27 de setembro, os solistas Joyce Martins, Daniel Bertholdo, Yangmei Hon, Natalie Christine, Pedro Viana e Deborah Burgarelli vão interpretar trechos de obras sacras e árias de óperas famosas e Entre as peças que o Coral Lírico interpretará estão, Aspra Crudel, da ópera O Guarani, de Carlos Gomes; e Marcha Triunfal, da ópera Aída, de Giuseppe Verdi.

Nesse concerto, o público terá a oportunidade de assistir à apresentação de “dentro” da Orquestra. A proposta é do atual regente titular da OSMG, maestro Silvio Viegas, e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro. O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso.

Já o Concerto de Premiação dos solistas será realizado durante a série Sinfônica e Lírico em Concerto, em 28 de setembro. Os dez vencedores estarão reunidos no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes para interpretar, em versão integral, obras de Mozart, Gaetano Donizetti, Franz Schubert, Georges Bizet, Charles Gounod, Pietro Mascagni entre outros maravilhosos trechos de óperas. Na ocasião, serão entregues os certificados e placas aos vencedores.

Diferentes histórias; um mesmo caminho – Embora possuam diferentes histórias de vida, os cantores compartilham da mesma paixão pela música lírica. Natural de Montes Claros (MG), a soprano Annelise Cavalcanti, de 35 anos, descobriu sua vocação sem nem ao menos saber o que era o canto lírico. Em 1998, acompanhada de sua mãe, participou de uma audição no conservatório de música de sua cidade. Após ter sido aprovada, descobriu que a vaga era para cantora lírica. Integrante do Coral Lírico de Minas Gerais desde 2012, ela vai interpretar, durante o Concerto de Premiação, a ária Je dis que rien ne m’épouvante, da ópera Carmen, de Bizet. A composição ainda está fresca na memória de Annelise, pois ela a interpretou em 2015, durante a temporada de ópera da FCS. A diferença, como explica, é que ao invés de estar junto do CLMG, ela será o destaque. “O bacana do concurso é isso: ele nos tira de uma posição colaborativa e coloca no meio do palco, para ser, a solista da noite”, comemora.  

Também membro do CLMG, o belo-horizontino Carlos Átila se inscreveu no concurso para ter a chance de solar junto à OSMG. Aos 32 anos, o tenor explica que essa é uma oportunidade rara dada àqueles que participam de grupos de coro. “O Jovens Solistas é uma oportunidade de visibilidade, sem contar que, para mim, o concurso é um estímulo e coroamento de todo o trabalho que fiz a vida inteira na área da música”, explica. O cantor está na cena desde os 20 anos, quando iniciou seus estudos em piano. No Concerto de Premiação, ele vai interpretar Una Furtiva Lagrima, da ópera L’Elisir d’Amore, de Gaetano Donizzetti.

A mezzosoprano Deborah Burgarelli iniciou sua trajetória lírica em um coro de igreja, em Belo Horizonte, aos 21 anos. Após participar como corista na ópera Tosca, realizada pela FCS em 2012 e acompanhar de perto o trabalho dos solistas Eiko Senda (Japão) e Richard Bauer (Brasil), ela decidiu que era hora de estudar canto lírico. “Aquele ambiente do Grande Teatro, toda movimentação no fundo de palco e a desenvoltura do Richard e da Eiko me encantaram. Foi aí que eu percebi o que queria fazer”, lembra.

Aos 31 anos, Deborah cursa bacharelado em Música com habilitação em Canto, na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg). Durante sua apresentação, vai interpretar Mon coeur s’ouvre à ta voix, da ópera Sansão e Dalila, de Camille Saint-Saëns, peça que ela considera uma das mais belas do repertório operístico e Inneggiamo, il Segnor non è morto!, da ópera Cavalleria Rusticana, de Mascagni.

Para a paulistana Joyce Lima Martins, o concurso Jovens Solistas é uma iniciativa importante para colocar novos cantores líricos no cenário erudito do país. Foi esse o motivo que fez a soprano sair de Campinas, onde mora atualmente, no interior do estado de São Paulo, para se arriscar nas audições em Belo Horizonte. “Nós, que estamos começando agora, temos poucas oportunidades de mostrar o trabalho para o público, e o concurso nos oferece uma visibilidade muito boa no cenário da música erudita”, comenta.

Estudando canto lírico há cerca de dez anos, Joyce sempre gostou de cantar em corais de igreja, e seu primeiro contato com a música coral foi aos 14 anos, quando passou a integrar o coral do colégio onde estudava. No Concerto de Premiação, ela vai interpretar as árias Ah, Fors’se Lui e Sempre Libera, da ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi.

A mesma paixão que move Joyce, direciona os caminhos de Yangmei Hon. Só que, para ela, as composições líricas brasileiras fazem o coração bater mais forte. Aos 30 anos, a soprano belo-horizontina iniciou seus estudos no Curso de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da FCS, há dez anos. Com o passar do tempo, Yangmei encontrou sua paixão nas obras nacionais, principalmente no repertório de Villa-Lobos. Tanto que escolheu interpretar Canção de Amor durante as audições do concurso.

Apesar de ser uma entusiasta do repertório nacional, Yang Vai interpretar Io son l’umile ancella, da ópera Adriana Lecouvreur, de Francesco Cilea. “Eu gosto da diversidade desses processos. Poder escolher um repertório favorito para as audições e, no teatro, interpretar algo inusitado, como uma ária de ópera, é algo que motiva e inspira”, conta Yang.

O barítono Bruno Graça nasceu em Niterói (RJ) e começou na música erudita aos dez anos, mas estudando piano. Após ingressar na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), se encontrou no canto lírico e decidiu mudar de curso. Esta é a segunda vez que Bruno é um dos vencedores do concurso Jovens Solistas. Em 2012, ele também foi contemplado. Bruno explica que decidiu se inscrever novamente por acreditar que essa iniciativa é uma das mais importantes para abrir portas a novos talentos.

“Logo depois que eu fiz o concurso, imediatamente comecei a participar de algumas óperas na Fundação Clóvis Salgado. Também participei do Coral Ars Nova, da UFMG. O Jovens Solistas me abriu várias portas como professor, também”, afirma. No concerto de Premiação, ele vai interpretar a canção Der Lindenbaum, da série “Winterreise”, de Schubert 

Se Bruno sente-se grato pelas oportunidades conquistadas graças ao concurso, a mezzosoprano paulista Juliana Taino já se considera vitoriosa, e por motivos bem específicos. O primeiro deles é poder se apresentar para dois maestros que ela admira: Sílvio Viegas e Roberto Tibiriçá. Quando soube que eles fariam parte da banca avaliadora, decidiu se inscrever no concurso. “Eu queria mesmo era que eles me ouvissem, fui para cantar para eles”, conta Juliana que, aos 25 anos, participa do terceiro concurso para solistas e comemora o primeiro prêmio na carreira, que se iniciou há seis anos, em Diadema (SP), sua cidade natal, por incentivo de uma professora de canto que a estimulou a mudar seu estilo, passando do popular para o lírico.  

Depois de ter sido aprovada, Juliana tem outro desafio pela frente: subir no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes e solar junto com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais. “É uma grande reponsabilidade cantar com eles e uma oportunidade única. Eu ando até sonhando que vai dar tudo errado, mas tenho que aproveitar, principalmente porque aqui no país as coisas são sempre muito difíceis”, declara. A solista vai interpretar Parto, ma tu ben mio, da ópera La Clemenza di Tito, de Mozart.

Inspirações de dentro de casa – Por incentivo da irmã violonista e cantora, o tenor paulistano Daniel Bertholdo começou a cantar no Coro Sinfônico de São José dos Campos, interior de São Paulo, quando tinha 19 anos. Seis anos mais tarde, decidiu que era hora de ampliar suas possibilidades artísticas e se inscreveu no Concurso Jovens Solistas. Pela primeira vez em Belo Horizonte, o cantor está empolgado em estar no palco com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico. “Eu estou bastante ansioso porque eu nunca fui pra BH trabalhar com esses grupos. É bem legal, e aqui em São Paulo eles são muito conceituados”, conta.

Durante as audições, Daniel dedicou uma das músicas para sua irmã, falecida recentemente. Ele interpretou Every valley shall be exalted, do oratório O Messias, de Haendel. Ele já havia interpretado a peça em outras ocasiões e apostou na forte ligação com a irmã para ser bem-sucedido no concurso. “A música que escolhi é uma música que dediquei à minha irmã no meu recital de música para a faculdade. É uma relação muito íntima. Minha irmã faleceu e é uma coisa muito sentimental, uma conexão que vai além da música, vai além da alma”, diz. No concerto de premiação, o barítono vai interpretar a mesma peça.

Pratas da casa – O barítono Pedro Viana e a soprano Natalie Cristine conheceram a música erudita por meio de projetos e cursos livres da Fundação Clóvis Salgado. Ambos integraram o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes, no início dos anos 2000, e, em seguida, ingressaram no Curso de Música do Cefart. Pedro, que tem 25 anos, foi membro do CLMG até meados deste ano. E Natalie, com 23, ingressou na faculdade de música da Uemg, após se formar no Cefart.

Eles se inscreveram no concurso por razões singulares. No caso de Natalie, o pai, guitarrista, sempre quis que a filha seguisse a carreira artística. Já Pedro começou a estudar música após os pais perceberem que ele tinha talento na área, principalmente para imitações.  

Natural de Belo Horizonte, Natalie é a mais jovem entre os solistas selecionados e encara o concurso como uma oportunidade para se tornar realmente conhecida na cena erudita. “Um amigo me disse que ouviu uma pessoa comentando sobre a relação de aprovados do concurso deste ano. A pessoa disse que conhecia todos, ‘menos a tal da Natalie’. Acho que depois da apresentação, ele vai saber quem sou eu”, brinca. No concerto, a soprano vai interpretar a ária Hello, Hello, da ópera The Telephone, de Gian Carlo Menotti.

Já Pedro, que nasceu em Contagem, vai aproveitar a oportunidade para experimentar um novo cenário na carreira de cantor lírico. “Sempre quis cantar em coro, mas os professores falavam que eu tinha voz para fazer carreira solo”, explica Pedro, que após conquistar o prêmio, acredita que a ideia de uma carreira solo não está muito distante. Ele vai interpretar as obras Cobra Grande, canção de Waldemar Henrique, Avant de quitter ces lieux, da ópera Fausto, de Gounod.

Sobre o Concurso Jovens Solistas – Criado em 2010 pela Fundação Clóvis Salgado, o Concurso para Jovens Solistas tem por objetivo revelar jovens talentos ao público, à crítica especializada e ao mercado de trabalho. Os jovens vencedores são agraciados em um evento de premiação no Grande Teatro do Palácio das Artes, momento em que atuam ao lado de grandes nomes da música erudita e da OSMG. O concurso se desdobra em duas modalidades: Instrumentista e Canto. Na modalidade Instrumentista, o concurso é destinado aos naipes de cordas (violino, viola, violoncelo, contrabaixo), madeiras (flauta, oboé, clarineta, fagote), metais (trompa, trompete, trombone e tuba) e piano. Já a modalidade Canto destina-se às seguintes classificações vocais: soprano, mezzosoprano, contratenor, contralto, tenor, barítono e baixo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Completando 40 anos em setembro de 2016, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das grandes orquestras do País. O repertório interpretado pela OSMG inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop. Na Sinfônica Pop já se apresentaram nomes como Milton Nascimento, Rosa Passos, Gal Costa, Zizi Possi, Nana Caymmi, Wagner Tiso, João Bosco, Mônica Salmaso, Filipe Catto, Luiz Melodia e Elba Ramalho. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com a proposta de difundir a música sinfônica. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado. Dentre seus regentes titulares figuraram os maestros Wolfgang Groth, Emílio de César, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. Silvio Viegas é o atual regente titular e Sérgio Gomes é o regente assistente. Para propiciar ao público a proximidade com o universo da música de concerto, são desenvolvidos diversos projetos que possibilitam a fruição tanto no espaço convencional de um teatro quanto em outros espaços culturais e públicos da cidade de Belo Horizonte. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Em 17 de janeiro de 2013, a OSMG foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve os projetos Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fluir a música coral de qualidade. Atualmente, Lincoln Andrade é o maestro do corpo artístico. Em sua trajetória, o Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes.

 

Roberto Tibiriçá, regente convidado – Nascido em São Paulo (SP), recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos após vencer o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010, assumiu a regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do Sodre (Uruguai). Dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música.

Jovens solistas

Joyce Martins (Soprano) – Iniciou seus estudos na Universidade Livre de Música com a professora Lenice Prioli. Estuda com Isabel Maresca desde 2005. Atualmente integra o Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo. Recentemente, atuou no papel de Adina na opera L’elisir d’Amore, de Donizetti, na cidade de Augusta, Itália. Atuou como solista junto à Orquestra Sinfônica de Campinas na Grande Missa em Dó menor, de Mozart e em concerto em homenagem a Carlos Gomes. Recebeu o prêmio de Melhor Intérprete de Carlos Gomes no III Concurso CARLOS GOMES em 2010, o 3º Lugar no Concurso Maracanto em 2009, e o 2º Lugar no Concurso Art Livre de Canto em 2008.

Carlos Átila (Tenor) – Bacharel em Canto e Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG como cantor e pianista e do concurso Segunda Musical, da Universidade Estadual de Minas Gerais. Atuou como solista nas obras: Cantata 140 e Magnificat em Ré maior, de J.S Bach. A Flauta Mágica, de W.A. Mozart, como Monostatus. Bastien und Bastienne, W.A. Mozart, como Bastien. Um Homem só, de Camargo Guarnieri, La Bohème, de Puccini. É membro do Coral Lírico de Minas Gerais desde 2004.

Daniel Bertholdo (Tenor) – Iniciou seus estudos em 2008. É graduado em canto lírico pela Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo. Foi cantor do Coro Sinfônico de São José dos Campos de 2008 a 2013. Em 2012, ingressou como cantor da Academia do Coro do Estado de Schleswig-Holstein, na Alemanha, permanecendo até 2014, quando passou a integrar a Academia de Lübeck. Passou por países como Alemanha, Bélgica, França, Coréia do Sul e China, fazendo concertos e pequenos recitais de câmara. Atualmente, é cantor da Academia da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sob regência de Marcos Thadeu. Como solista interpretou obras como o Réquiem, a Missa em Dó menor e a Missa da Coroação, de Mozart, O Messias, de Handel e o Magnificat, de Bach. É graduado em canto lírico pela Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, na classe do professor Walter Chamun. Atualmente está sob orientação de Marília Vargas.

Bruno Graça (Barítono) – Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de piano no conservatório de música em Niterói e deu continuidade na UFRJ. Pouco depois migrou para o universo do canto, passando, assim, a receber orientações de renomados professores como Inácio de Nono, Veruschka Manhard e Homero Velho. Participou do coro de Câmara da Pró-Arte, atuando como solista da Missa São Pedro de Alcântara, de José Maurício Nunes Garcia. Atuou como solista em importantes salas de concerto como Leopoldo Migues, na UFRJ, e salão nobre do Teatro Municipal de Niterói, no repertório obras de Schumann, Schubert, Handel, Debussy e Villa-Lobos. Em 2009 Interpretou “Ben” na ópera bufa” “The Telephone” de Gian Carlo Menotti. Mudou-se para Belo Horizonte onde foi vencedor da III edição do Concurso Jovem Solista realizado pela Fundação Clóvis Salgado. Em dezembro de 2015, participou do concerto de encerramento de temporada da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como solista, interpretando Avant de Quitter ces Lieux, da ópera Faust, sob regência de Sérgio Gomes. Atualmente Bruno participa do GEO, Grupo Experimental de Ópera da Universidade Estadual de Minas Gerais e cursa o oitavo período do curso de música da UEMG (Universidade Estadual Minas Gerais), orientado pelo Professor Sergio Anders.

Pedro Vianna (Barítono) – Vencedor do concurso Jovem Músico BDMG 2014, iniciou seus estudos de música no Cefart. Integrou o Ars Nova – Coral da UFMG nas temporadas de 2008, 2013 e 2014 e o Coral Lírico de Minas Gerais como convidado, nas temporadas de 2010 a 2016. Participou de masterclasses com Eiko Senda, Damon Ploumis, Ismini Giannakis, Lucia Duchonova, Fabio Centanni, Paulo Szot, Inacio de Nonno, Laura de Souza, Lício Bruno e Eric Herrero. Seu repertório operístico inclui Barão Dophol (La Traviata de G. Verdi), Betto di Signa (Gianni Schicchi de G. Puccini), Conde Páris (Romeu e Julieta de C. Gounod) Tobia Mill (La Cambiale di Matrimonio de G. Rossini).  É Bacharel em canto pela Universidade do Estado de Minas Gerais, onde estudou nas classes dos professores Petrônio Duarte, Marisa Simões e Sergio Anders, com quem atualmente recebe orientações.

Juliana Taino (Mezzosoprano) – Formada em canto lírico pelo Centro Universitário Fiam-Faam (São Paulo). Em 2012 começou a estudar com a soprano Céline Imbert, com quem estuda até os dias atuais. Integrou a 1ª Academia de Ópera do Theatro São Pedro, tendo aulas com a soprano italiana, Luisa Gianini e com os maestros Marco Boemi e Carlos Morejano. Participou do Festival Música nas Montanhas, em Poços de Caldas (MG), e do Festival de Música de Santa Catarina (SC). Em 2011, participou como solista da ópera "Orfeu e Eurídice" de Purcell, interpretando a segunda bruxa, e da ópera "Carmen" de Bizet, interpretando a personagem Mercedez, no Teatro Humboldt. Participou da 10ª edição do Festival de Música de Santa Catarina (FEMUSC) 2015, na qual foi solista da 9ª Sinfonia de Beethoven, regida pelo maestro e oboísta, Alex Klein. Em junho de 2015, cantou no espetáculo de Céline Imbert, “Bandeira do Divino”, realizado no Sesc Vila Mariana, com participação especial de Ivan Lins. No mesmo ano, foi admitida na 1ª turma do Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo. Em janeiro de 2016, interpretou a personagem Carmen de Georges Bizet, na 11ª edição do FEMUSC, regida pela maestrina Catherine Larsen-Maguire; em abril foi finalista do Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas e em maio participou de masterclasses com o tenor Marcello Giordani e com o diretor Enrico Stinchelli, na Sicília, Itália. Em julho de 2016, foi semifinalista do concurso de bolsa da Accademia Del Maggio de Firenze.

Annelise Cavalcanti (Soprano) – Natural de Montes Claros (MG), estudou canto e piano no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez. Graduou-se em canto pela Universidade Estadual de Montes Claros. Estudou com Neyde Thomas, Rio Novello, Gino Quilico, Anna Häsler, Céline Imbert, dentre outros. Atualmente, é orientada por Eduardo Janho-Abumrad e João Moreira Reis. Foi premiada no Concurso de canto “Salvalírico” (Salvador – BA) em 2008, 2009 e 2012. Em 2005, se apresentou em diversas cidades francesas em comemoração ao ano do Brasil naquele país. Debutou em Carmem (G. Bizet) em 2008, Ópera na qual se apresentou em 2016, em Santa Catarina, sob a regência de Catherine Larsen-Maguire. Como concertista, já interpretou Missa em G, de F. Schubert, Missa da Coroação e Réquiem, de Mozart, Bachianas Brasileiras n° 5, de Villa Lobos. Desde 2011 é integrante do Coral Lírico de Minas Gerais.

Deborah Burgarelli (Mezzosoprano) – Mineira de Belo Horizonte, a mezzosoprano Deborah Burgarelli iniciou seus estudos com a Professora Aline Araújo e com o Maestro Lukas D’Oro. Cursa Bacharelado em Música com habilitação em Canto, sob a orientação dos Professores Petrônio Duarte e Sergio Anders, na Universidade do Estado de Minas Gerais. Foi integrante do Coral Lírico de Minas Gerais entre 2014 e 2015. Atuou como solista nas obras: Requiem de Mozart, Fantasia Coral, de Beethoven, Oratório Noël de Camille Saint-Saëns, e nas Óperas: L’incoronazione di Poppea, como Ottavia; Dido e Enéias, como Dido e Albert Herring, como Florence Pike. Atualmente, é orientada pelo Professor Eduardo Abumrad e integra a Academia de Ópera do Theatro São Pedro (SP), sob a coordenação do Maestro André dos Santos.

Natalie Christine (Soprano) – A soprano Natalie Christine, 23 anos, iniciou seus estudos de canto erudito no Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), na classe da professora Conceição Nicolau. Frequentou masterclasses com Marília Vargas, Neyde Thomas e Carolina Faria. Integra o naipe de sopranos do Ars Nova, coro com o qual já se apresentou em palcos de MG, SP e Espanha, inclusive como solista em Inhotim na estreia mundial da obra Troi chanson, de Daniel Knaggs (USA). Em 2016 atuou também como solista na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, interpretando “As Sombras do Tempo”, de H. Dutilleux, sob regência do Maestro Fabio Mechetti, na Sala Minas Gerais. Integra também o corpo de cantores da Orquestra Minas Barroca e participa do Grupo Experimental de Ópera da Uemg. Cursa o 8º Período do Bacharelado em Música, com habilitação em Canto Lírico na Uemg, tendo estudado nas classes dos professores Petrônio Duarte e Marisa Simões. Atualmente é orientada pelo contratenor Sergio Anders.

Yangmei Hon (Soprano) – A soprano Yangmei Hon, nascida em Belo Horizonte (MG), graduou-se em canto lírico pela Universidade Federal, onde cursa, atualmente, mestrado em Música. Iniciou seus estudos em 2005, no Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), na classe do professor Nestor Gurry, onde se formou em 2011. Também estudou com os professores Eliseth Gomes, Sérgio Anders, Luisa Giannini e Petrônio Araújo. Foi corista e solista no Coral Ars Cantorum por dois anos. Participou das montagens dos Requiems de Mozart, Verdi, Fauré e Brahms, sendo solista neste último. Como integrante do Coral Lírico de Minas Gerais, participou da ópera La Bohème, da Nona Sinfonia de Beethoven e do show do tenor italiano Andrea Bocelli. Com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais cantou a Fantasia Coral, a Nona Sinfonia de Beethoven e a ópera Così fan tutte, de Mozart. Foi selecionada pelo concurso "Jovem Músico BDMG" de 2012. Participou da 1º Oficina de Regência de Ópera do Rio de Janeiro em 2013, na Sociedade Musical Bachiana Brasileira, onde atuou na ópera Cavalleria Rusticana, de P. Mascagni, no papel de Santuzza. Também se apresentou com a Orquestra Brazziliano na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes e com a Happy Feet Big Band no Grande Teatro do Palácio das Artes. Foi premiada na categoria “Destaque de Extensão”, além de receber o Certificado de Relevância Acadêmica, no XVII Encontro de Extensão da Semana do Conhecimento da UFMG. Participou do 3º Festival Minaz de Ópera de Ribeirão Preto em 2016.

Programa | Sinfônica e Lírico em Concerto

VERDI: Marcha Triunfal, da ópera “Aida” (coro e orquestra)

VERDI: Ah, Fors’e Lui/Sempre Libera, da ópera “La Traviata”

Solista: Joyce Martins, soprano

DONIZETTI: Una Furtiva Lagrima, da ópera “L’Elisir d’Amore”

Solista: Carlos Átila, tenor

CARLOS GOMES: Aspra, crudel, terribile, da ópera “O Guarani”

(coro e orquestra)

HAENDEL: Every valley shall be exalted, do oratório “O Messias”

Solista: Daniel Bertholdo, tenor

SCHUBERT: Der Lindenbaum, lied (canção) da série “Winterreise”

Solista: Bruno Graça, barítono

Piano: Thelma Sousa Lander

WALDEMAR HENRIQUE: Cobra Grande, canção

Solista: Pedro Vianna, barítono

Piano: Otávio Lamounier

MOZART: Parto, ma tu bem mio, da ópera “La Clemenza di Tito”

Solista: Juliana Taino, mezzosoprano

INTERVALO

BIZET: Les Voici, da ópera “Carmen”

(coro e orquestra)

GOUNOD: Avant de quitter ces lieux, da ópera “Fausto”

Solista: Pedro Vianna, barítono

BIZET: Je dis que rien ne m’épouvante, da ópera “Carmen”

Solista: Annelise Cavalcanti, soprano

SAINT-SAENS: Mon coeur s’ouvre à ta voix, da ópera “Sansão e Dalila”

Solista: Deborah Burgarelli, mezzosoprano

MENOTTI: Hello, Hello, da ópera “The Telephone”

Solista: Natalie Christine, soprano

KORNGOLD: Tanzlied des Pierrot, da ópera “Die tote Stadt”

Solista: Bruno Graça, barítono

CILEA: Io son l’umile ancella, da ópera “Adriana Lecouvreur”

Solista: Yangmei Hon, soprano

MASCAGNI: Inneggiamo, il Segnor non è morto!, da ópera “Cavalleria Rusticana

Solo de Deborah Burgarelli, coro e orquestra

Nos dias 23, 24 e 25 de setembro terá início na cidade de Barroso o Cultura & Cidadania, projeto que vai realizar uma série de atividades culturais gratuitas – entre oficinas de capacitação, peças teatrais, shows musicais e contação de histórias durante um ano. Lançado na última quarta-feira (14) o projeto tem como objetivo a promoção da cultura, em todas as suas manifestações, de forma contínua e sistemática ao longo do ano, rompendo com o padrão atual de evento em uma única temporada/semana. Além disso, investe no papel da cultura não só como entretenimento, mas enquanto processo educacional de transformação social. O projeto se beneficia dos recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O Cultura & Cidadania visa contribuir com o desenvolvimento do território, gerando mão-de-obra local para atuar dentro e fora dos palcos, movimentando e aquecendo a economia local durante o ano inteiro e investindo em transformação social e na formação do cidadão.

"Essa iniciativa vem sendo pensada e construída coletivamente com agentes culturais da cidade, com o objetivo de ser um projeto cultural de Barroso e não somente em Barroso. Vamos realizar atividades culturais ao longo de 12 meses, descentralizando a oferta cultural e promovendo intercâmbio dos artistas locais com os de fora. Nesta primeira edição serão oferecidas diversas linguagens artísticas - música, teatro, cinema - além de 10 oficinas de capacitação para jovens", explica Lais Vitral, coordenadora do Cultura & Cidadania.

De acordo com Juliano Menezes, gerente da LafargeHolcim em Barroso, o apoio a projetos culturais no município desde 2010 é reflexo do posicionamento global da empresa, que valoriza a formação cultural dos cidadãos. “Essa iniciativa se soma a outros investimentos sociais e econômicos da empresa em Barroso, contribuindo para o desenvolvimento de todo o território", afirma.

Cultura & Cidadania

O projeto Cultura & Cidadania é uma realização da Vitral Bureau Cultural, com patrocínio da LafargeHolcim por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e parceria cultural do Instituto Holcim, Prefeitura Municipal de Barroso, Associação Ortópolis e Cia Fofocas de Teatro.

Coletiva de Imprensa -0029

Mais informações

culturaecidadaniabso.blogspot.com.br

www.facebook.com/CulturaeCidadaniaBso

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Telefone de contato: 31-98256-6556

Serviço

Evento: Lançamento do Projeto Cultura & Cidadania

Data: 14 de Setembro de 2016
Horário: 16h

Local: Auditório da LafargeHolcim
Endereço: Rua Tiradentes, s/n – Rosário - Barroso – Minas Gerais

Evento: Abertura do projeto Cultura & Cidadania

Data: 24 de Setembro de 2016
Horário: 10h às 18h

Local: Caracol e Praça Sant’Anna

Programação completa de setembro/outubro

SETEMBRO

24/09

10h: Cortejo de abertura com participação da Cia Fofocas de Teatro, Teatro da Pedra e Banda Salesiana Meninos e Meninas do Dom Bosco (Concentração e saída do Caracol em direção à Praça Sant’Anna)

11h: Apresentação da Banda Salesiana Meninos e Meninas do Dom Bosco

Local: Praça Sant’Anna

16h: Apresentação do espetáculo teatral Verdade e Consequência |Teatro da Pedra | São João del-Rei

Local:Praça Sant’Anna

OFICINAS

23, 24 e 25/09 | 14h às 18h

Oficina de Graffiti

Ministrante: Ed-Mun  

Inscrições gratuitas na Associação Ortópolis (junto ao Senai) a partir de 15/09

Público alvo: interessados em geral, a partir de 11 anos

20 vagas

27/09 | 9h às 18h

Oficina de Criação Teatral

Ministrante: Juliano Pereira, diretor do Teatro da Pedra

Inscrições gratuitas na Associação Ortópolis (junto ao Senai) a partir de 15/09

Público alvo: atores a partir de 16 anos

20 vagas

OUTUBRO/2016

07/10

19h Exibição do filme  O Que Queremos para o Mundo?  em sessão especial  com presença do diretor Igor Amin e das atrizes Olivia Blanc, Milena Mégre e Sofia Sgarbi, seguido da apresentação da Banda Casa da Árvore convida Pequeno Cidadão 

Local: Praça Sant’Anna

08/10

10h: Contação de História com a Companhia Verdeimproviso (São Paulo)

Local: Praça Sant’Anna

24 a 28/10 | 14h às 21h

Oficina de Iluminação Cênica

Ministrante: Ricardo Ribeiro

Inscrições gratuitas na Associação Ortópolis (junto ao Senai) a partir de 10/10

Público alvo: interessados em geral, a partir de 16 anos

30 vagas

28/10

19h30    – Dia Internacional da Animação

Local: Teatro Municipal Professora Iracema Rocha

Entrada gratuita. Retirada de ingressos com 60 minutos de antecedência.

Principal evento de artes plásticas do país, a Bienal chega a sua 32ª edição com o tema Incerteza Viva e curadoria de Jochen Volz. Aberta no último dia 7, a edição deste ano explora a incerteza de refletir as circunstâncias das condições de vida em tempos de mudanças cada vez mais constantes.

Um dos estados expoentes quando o assunto é artes visuais, Minas Gerais naturalmente não poderia ficar de fora do evento e conta com três representantes entre os artistas selecionados.

O alemão Jochen Volz, curador da Bienal, também tem proximidade com Minas Gerais. Até pouco tempo ele morava em Belo Horizonte. O artista atuou como um dos curadores artísticos do Instituto Inhotim, em Brumadinho.

JOSÉ BENTO

O escultor mineiro participa da Bienal pela primeira vez. Intitulada “Chão”, sua obra é feita com tacos reaproveitados de madeira e faixas que ligam os lados de um dos andares do prédio onde acontece a exposição. O visitante é levado a interagir com zonas de instabilidade, promovendo uma intervenção visual e sensitiva.

Autodidata, o artista trabalha costumeiramente com fragmentos de madeira. Seus trabalhos buscam superar os limites formais da escultura e da matéria. Joga com a arquitetura por meio de silenciosas intervenções, constrói e desconstrói objetos, cria instalações interativas, faz fotografia, performance e vídeos, buscando reinventar os lugares para materiais como a madeira, a porcelana e o vidro.

o chão

LAIS MYRRHA

Mestre pela Escola de Belas-Artes da UFMG, a artista belo-horizontina explora o sentido de impermanência através do ponto de vista dos “vencidos” e também os conceitos de equivalência e equilíbrio. Um elemento indispensável no seu processo de criação é a escolha dos materiais, que expressa sua atenção e capacidade de significar narrativas.

Em “Dois pesos, duas medidas”, a obra exibida na Bienal, a artista constrói duas torres com dimensões idênticas e feitas de materiais empilhados. Itens utilizados em construções indígenas (cipó, madeira, palha) representam um lado, enquanto o outro extremo é formado por materiais usados em construções tradicionais brasileiras (tijolo, cimento, ferro). Duas formas construtivas que representam modos de vida distintos de uma sociedade que, embora represente avanço na construção, também anuncia suas formas de ruína.

dois pesos

WILMA MARTINS

Na série “Cotidiano”, de Wilma Martins, gravuras, pinturas e desenhos se completam com esboços de pinturas e formam registros de uma composição que já nasce na tela. Os espaços domésticos usuais passam a ser habitados por animais silvestres, matas e rios que surgem de uma ruptura cotidiana como uma pia cheia de louça e as dobras de um cobertor. Brincando com escalas e cores, a artista dá vida a universos aparentemente incompatíveis. Wilma Martins é mineira, mas mora no Rio de Janeiro desde 1960.

cotidiano

 

Para comemorar a chegada da primavera, o Museu Mineiro, o Centro de Arte Popular – Cemig, o Museu dos Militares Mineiros, em Belo Horizonte; o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto; o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana; o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo e o Museu do Crédito Real, em Juiz de Fora; instituições vinculadas à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura, preparam uma programação especial durante a 10ª Primavera dos Museus, evento organizado anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM. Nesta edição, o tema escolhido foi Museus, Memórias e Economia da Cultura.

Exibições de filmes, exposições, espetáculo, oficinas, roda de conversa e visitas mediadas, são algumas das ações programadas pelos museus do Estado durante o evento, que acontece de 19 a 25 de setembro.

Segundo o IBRAM, o tema nos instiga a uma reflexão do papel social desempenhado pelos museus na promoção de trocas simbólicas, culturais, de saberes e de experiências, assim como sua contribuição para a dinamização da cadeia produtiva da cultura de modo sustentável.Os museus são instituições ativas na circulação de riquezas, sejam elas saberes, bens ou serviços. Suas relações econômicas não existem isoladamente, mas coexistem com outras formas de trocas, uma vez que faz parte da condição humana interagir e compartilhar com o outro.

Um dos destaques da programação acontece no Museu Mineiro, que recebe a exposição Acervo Disseminado – Potes do sertão, desenvolvida a partir de uma coleção das artistas Inês Antonini e Liliane Dardot, composta de potes oriundos do sertão, onde eram usados nas casas para guardar água. A abertura acontece no dia 17 de setembro, com a realização de um cortejo que irá partir do Museu Mineiro até a Praça da Liberdade, retornando em seguida ao Museu, onde os potes ficarão em expostos. Quem participar do cortejo irá receber um dos potes em doação, tornando-se seu guardião. Os interessados devem inscrever-se através do link http://goo.gl/7Z7LMR . A documentação gerada pelo projeto será incorporada ao acervo do Museu Mineiro.

Sobre a Primavera dos Museus - Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, a Primavera dos Museus acontece anualmente no início da primavera, com o objetivo de sensibilizar as instituições museais e a comunidade para o debate sobre temas da atualidade. Democrática, a Primavera dos Museus, que acontece desde 2007, conta com a adesão dos museus e outros lugares de memórias, como arquivos, bibliotecas, casas de cultura, galerias, entre outros. As instituições que participam desta ação têm conseguido alcançar importantes resultados, como o aumento da visitação, maior envolvimento da comunidade e fortalecimento de sua imagem. Em sua 10ª Edição, o evento conta com a participação 753 instituições de todas as regiões do País, que promovem 2.080 atividades.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS MUSEUS DO ESTADO DE MINAS GERAIS:

MUSEU MINEIRO

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – Belo Horizonte - MG

Informações: (31) 3269-1103

EXPOSIÇÕES

17/09 -EXPOSIÇÃO ACERVO DISSEMINADOPotes do sertão Potes do sertão propõe a preservação de objetos de valor cultural e histórico, extrapolando os muros da instituição museológica, através de ações multidisciplinares. A obra de Inês Antonini e Liliane Dardot  se desenvolve a partir de uma coleção das artistas composta de potes oriundos do sertão, onde eram usados nas casas para guardar água. No dia 17 de setembro, às 15h30,  um cortejo de pessoas portando potes de barro partirá do Museu Mineiro chegando  até a Praça da Liberdade, e depois retornando ao Museu por volta de 17h30 para a abertura  de uma exposição que mostra de forma poética as etapas de constituição do acervo disseminado. O evento é aberto ao público.

Os interessados em participar no cortejo portando os potes, e recebê-los em doação, assim tornando-se seus guardiões deverão inscrever-se antecipadamente através do link http://goo.gl/7Z7LMR

A documentação gerada pelo projeto será incorporada ao acervo do Museu Mineiro.

Período Exposição - 17/09/2016 a 13/11/2016. Entrada Gratuita

20/09 - MINI EXPOSIÇÃO “A Arte do Jequitinhonha visita o Museu Mineiro". Peças em cerâmica do Vale do Jequitinhonha serão apresentadas, em um pequeno recorte, em uma das salas do Museu.

Período Exposição - 20/09/2016 a 20/10/2016. Entrada Gratuita

VISITA MEDIADA E OFICINA

17/09 - VISITA MEDIADA – a visita será mediada pelo Educativo do Museu à Exposição Temporária “Acervo Disseminado – Potes do Sertão” de Inês Antonini e Liliane Dardot.

Período - 17/09/2016 a 25/09/2016. Entrada Gratuita – Não é necessário agendamento prévio

21/09 - OFICINA DE FLORES - Construção de flores a partir de papéis variados, que farão parte de uma instalação no gramado do museu. Taxa para lanche/material: R$10,00. Oficinante: Bárbara Carvalho. 20 vagas.

Horário: 14h às 16h

Inscrição: http://goo.gl/VCJq6m

PALESTRA

21/09 - PALESTRA - Pessoas, objetos e instituições: as tramas patrimoniais.

Palestrante: Profº MS. Adebal de Andrade Júnior,Doutorando em Antropologia Cultural pelo IFCS/UFRJ e mestre em Ciências Sociais pela PUC Minas. A palestra abordará o tema Educação Patrimonial e  introduz ao Curso “Diálogos Possíveis: uma abordagem interdisciplinar para lidar com patrimônios culturais que pretende problematizar o tema do patrimônio cultural, apresentando vários enfoques.

Horário: 16h às 18h. Entrada Gratuita – Sujeita a lotação da sala

 

EXIBIÇÃO DE FILME

23/09 – CINE PAREDE - “O Mineiro e o Queijo” do cineasta Helvécio Ratton. Esse documentário político e poético conta como a técnica de produção artesanal de queijo chegou a Minas no século X.

Horário: 19h30 às 21h. Entrada Gratuita

CONCERTO

25/09 - Apresentação do grupo A Canção das Iluminuras, que tem no repertório tanto a música composta nas catedrais ibéricas como aquelas executadas na corte, sendo uma amostra do estilo polifônico da influência franco-flamenga, percebida na produção musical renascentista.

Horário: 17 h. Entrada Gratuita – Sujeita a lotação da sala

CENTRO DE ARTE POPULAR

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Lourdes - Belo Horizonte / MG

Informações e inscrições: (31) 3222-3231

EXPOSIÇÃO

19/09 - EXPOSIÇÃO - TEMPO DE FÉ - DEVOÇÕES. A exposição é composta de mais de três mil peças cunhadas em madeira, prata, parafina e gesso, como oratórios e ex-votos, obras que retratam a religiosidade do povo brasileiro e a riqueza da identidade devocional advinda do período colonial.

Período Exposição: até 16/10/2016. Horário de Visitação:

3ª, 4ª e 6ª – de 10h às 19h | 5ª – de 12h às 21h | Sábados e Domingos – de 12h às 19h. Entrada Gratuita

VISITA MEDIADA

22/09 - VISITA MEDIADA – Visita à exposição TEMPO DE FÉ - DEVOÇÕES, acompanhada pelo curador e Prof. João Caixeta, da Universidade Estadual de Minas Gerais, com análise e justificativa para cada uma das obras que compõem o acervo em exposição.

Horário: 19h às 21h. Entrada Gratuita – Não é necessário agendamento prévio

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS:

Endereço: Rua dos Aimorés, 698 – Funcionários - Belo Horizonte / MG

Informações: (31) 3273-4489

PALESTRAS

21/09 - Palestra - A Memória dos Saberes e dos Fazeres

Palestrante - Antropólogo Breno Trindade da Silva – Antropólogo,  Diretoria de Proteção e Memória do IEPHA/MG

Horário - 16h

Entrada Gratuita – sujeita a lotação da sala

22/09 - Palestra - Uma nova Cultura Revolucionando os Negócios
Consultor: Antonio Augusto Gonçalves de Abreu – SEBRAE

Educação Financeira – AFAS

Horário – 15h

Entrada Gratuita – sujeita a lotação da sala

OUTRAS ATIVIDADES

23/09 – 13h às 19h: Feira de Produtos Artesanais

13h – Apresentação da Banda da Polícia Militar de Minas Gerais 

19h - Banda Instrumental Orquestra Show do Corpo de Bombeiros

Entrada Gratuita


MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA

Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG

Informações: (31) 3715-1425

AÇÃO EDUCATIVA

20/09 - MAPAS DA MEMÓRIA - representação gráfica do patrimônio cultural de Cordisburgo, com o objetivo de identificar e mapear o patrimônio cultural material e imaterial local. 

Período - 20/09/2016 a 21/09/2016. Horário: 19h às 21h. Entrada Gratuita

MUSEU CASA GUIGNARD

Endereço: Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110 – Ouro Preto / MG

Informações: (31) 3551-5155

ENCONTRO

24/09 - CAFÉ COM BORDADO: Roda de conversa sobre o bordado mineiro e Mostra de bordados da Escola de Arte “Maria Arte e Ofício” de Belo Horizonte

Horário: 10h30 às 13h. Entrada Gratuita

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Endereço: Rua Direita, 35 – Casa - Centro

Informações: (31) 3557-3258

CURSO

Educação Patrimonial - O objeto histórico como fonte de informação para cidade

Palestrante - Professor Doutor Élio Mouroni Filho, do Grupo de pesquisa Cidade, Arquitetura e Preservação da Universidade Federal de São Paulo.

Período - 12 a 14/09/2016. Horário - 18h às 22h

OFICINA

22/09 - Alô Poesia! Oficina de Poesia e Plantação de Flores

Horário – 14h às 16h. Entrada Gratuita

MUSEU CRÉDITO REAL

Endereço: Avenida Getulio Vargas, 455 – Centro – Juiz de Fora / MG

Informações:(32) 3211-0770

AÇÃO EDUCATIVA

19/09 - PALESTRA -Primavera Estética - a valorização da estética negra como fator de promoção da igualdade racial e possibilidade sustentável.

Palestrante: Jussara Alves da Silva - Professora do ensino fundamental do Município, militante e voluntária em movimentos sociais ligados a cultura e valorização da população negra da cidade de Juiz de Fora.

Horário: 15h às 17h

Entrada Gratuita

OFICINA

23/09 - OFICINA DE BONECAS

Oficineira: Jussara Alves da Silva - Professora do ensino fundamental do Município, militante e voluntária em movimentos sociais ligados a cultura e valorização da população negra da cidade de Juiz de Fora.

Horário - 15h às 17h

Entrada Gratuita

PALESTRAS

19/09 - PALESTRA - O Negro Na Independência do Brasil

Palestrante - João Batista De Almeida Sérgio - Presidente da ONG, Projeto Kizomba/e Fênix Igualdade de Racial, palestrante do Fórum de políticas Publica.

Horário: 19h às 22h

Entrada Gratuita

21/09 - PALESTRA –A Escolha do Saba Enredo e o seu Retorno Economico

Palestrante – Walter Honorato  - Assessor de Comunicação da Fundação Casa de Rui Barbosa, jornalista, Pós-Graduado em Marketing, Estudioso e conhecedor do Samba

Horário: 15h às 17h

Entrada Gratuita

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SERVIÇO

Evento - Museus do Estado divulgam programação da 10ª Primavera dos Museus

Data: 19 a 25 de setembro de 2016

Entrada Gratuita

Os processos e potencialidades de comunicação do corpo serão abordados na oficina “Corpo e Comunicação”, atividade do projeto Sábado com Libras que acontece no próximo sábado dia 17 de setembro, às 10h30, no Espaço do Conhecimento UFMG. A oficina é voltada a pessoas que estudam ou são fluentes em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a participação é gratuita. As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Crédito: Renato Cobucci

Espaço UFMG do Conhecimento

 

Lançado em caráter experimental em 2015, o projeto foi inaugurado como Quintas com Libras e as atividades eram realizadas às quintas-feiras. Astronomia, teatro e expressões artísticas variadas são os temas trabalhados nas oficinas que têm como público pessoas que se comunicam em Língua Brasileira de Sinais (Libras), deficientes ou não.

A partir deste mês de setembro, o projeto passa das noites de quinta para as manhãs de sábado, ganhando o nome de Sábado com Libras e nova identidade visual. “Buscamos promover, por meio dessas atividades, inclusão e integração de pessoas com deficiência no Espaço do Conhecimento UFMG, repensando a importância do museu para o desenvolvimento social a partir da diferença. O sábado pode ser uma ótima opção para quem mora em localidades fora do eixo centro-sul e trabalha durante a semana”, afirma Ana Flávia Machado, diretoria do Espaço do Conhecimento UFMG.

As atividades do “Sábado com Libras” têm indicação livre e ocorrem mensalmente no Espaço do Conhecimento UFMG. Para mais informações, acesse http://www.espacodoconhecimento.org.br/ e acompanhe nossas redes sociais.

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:

Sábado com Libras

Oficina: Corpo e Comunicação

Data: 17 de setembro, às 10h30

Classificação indicativa: livre

Número de Vagas: 15

Inscrições:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Público-alvo: pessoas que estudam ou são fluentes em Língua Brasileira de Sinais (Libras)

Local: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700.

Faltam poucos dias para a diversão invadir a cidade de Mariana. Entre 23 e 25 de setembro, o Circovolante – 8° Encontro Internacional de Palhaços reúne mais de 100 artistas circenses na cidade histórica, com uma programação gratuita que inclui espetáculos variados, lançamento de livro, cinema ao ar livre, carreatas de palhaços, rodas de bate-papos e atrações musicais.

circo

Palhaços de diversas regiões do Brasil, Itália, Argentina e Chile se concentram em Minas Gerais para o festival, que promove encontros diversificados. “Esta é a palavra que melhor define o evento, pois é um encontro do artista com o público, do palhaço de rua, com o do picadeiro e com o do teatro, de diferentes escolas e gerações. Isso é muito rico”, conta Xisto Siman, palhaço e organizador do evento.

Um veterano das lonas e palcos do Circovolante, o palhaço Biribinha, estudioso do circo que está na estrada com toda a família há 30 anos, é o homenageado da oitava edição do evento. “Nada melhor que receber uma homenagem e poder desfrutar em vida, participar desse momento. Ser lembrado por um grupo de palhaços que tem a preocupação em preservar essa figura, para mim é uma honra maior. Desde a primeira vez que fui ao Encontro, há cinco anos, virou uma epidemia, eu nunca mais faltei. Mariana abre os braços para receber os palhaços. É contagiante, já estou muito ansioso”, afirma.

O Encontro Internacional de Palhaços já é tradição em Mariana e muito esperado, porém este ano terá uma missão especial, levar a alegria do circo à cidade, que passara por momentos difíceis recentemente. “Este ano, mais do que nunca, vamos retribuir este carinho às pessoas que tanto precisam de um pouco de alegria e diversão. A população merece um alento depois de um período tão difícil” afirma Xisto Siman, palhaço do Circovolante e um dos idealizadores do evento.

Circo Irmãos Simões, Tato Villanova, Palhaço Mixuruca, Furreca e Lambreta, Palhaço Ritalino, Uniclown, Cia Sapato Velho, Guga Morales, Ey Pacha, Artitude, Música com Classe – Corporação Musical XV de Novembro, Cia da Sorte, Pé-de-Cana, Cia Circunstância, Mustacho, Turma do Biribinha e Charanga Mutante são presenças confirmadas.

O Circovolante – 8° Encontro Internacional de Palhaços tem patrocínio máster da CAIXA e do Governo Federal, patrocínio da CODEMIG e Governo do Estado de Minas Gerais, apoio cultural do Number One, Marianatur, SESI-Fiemg, Neaspoc, Casa de Cultura Pedro Aleixo e Top Cultura.

Serviços:

Circovolante – 8° Encontro Internacional de Palhaços

Data: de 23 a 25 de setembro.

Local: eventos concentrados na Praça Gomes Freire e Praça da Sé – Mariana/ MG.

Todos os eventos são gratuitos.

Sobre o Circovolante

No interior de Minas Gerais, em Passagem de Mariana, a arte circense se renova o tempo todo com o Circovolante, que há 16 anos leva palhaços, cômicos, bufões, músicos e brincantes em espetáculos para todo o Brasil. Fruto de uma parceria de 25 anos entre Xisto Siman e João Pinheiro, o grupo é uma combinação de labor circense com a divulgação dessa arte milenar.

Em sua sede, a Casa do Palhaço, o Circovolante recebe regularmente crianças e adolescentes, que aprendem sobre o processo de funcionamento e gestão do grupo e compreendem melhor o ofício da arte circense. Também são ministradas oficinas para público em geral e apresentação de espetáculos. O Circovolante possui também um acervo com livros de história do circo e mais de 300 filmes de comédias mudas do princípio do século passado, disponível em sua sede.

Programação:

SEXTA-FEIRA - 23.09.2016

- Varal de Fotografias, na Praça Gomes Freire, das 9h às 17h.

- Circo Irmãos Simões (MG) - "Raízes do Picadeiro", na Praça Gomes Freire, 10h.

- Rádio Coreto, na Praça Gomes Freire, das 12h às 14h.

- Circo Irmãos Simões (MG) - "Raízes do Picadeiro", na Praça Gomes Freire, 15h.

- Carreata de Palhaços, no Centro Histórico de Mariana, às 17h30.

- Filme "Minha Avó era Palhaço" de Mariana Gabriel e Ana Minehira (SP), na Praça Gomes Freire, às 19h.

- Récita Poética, na Praça da Sé, às 20h.

- Tato Villanueva (ITA) - "Molavin", na Praça da Sé, às 20h.

- Cabaré em homenagem ao Palhaço Biribinha com Mixuruca e Mixaria (AL), Circovolante (MG), Furreca & Lambreta (MG), Nelson do Bigodinho (SP) e Cia Pé de Cana (SP), na Praça da Sé, às 21h30.

- Show com Sílvia Gommes e banda (MG) - "Esse samba todo é nosso", na Praça Gomes Freire, às 22h30.

SÁBADO - 24.09.2016

- Varal de Fotografias, na Praça Gomes Freire, das 09h às 17h.

- Bate-papo e Lançamento do Livro "Construção de Malabares Passo a Passo", de Márcia Parma e Daniel Lopes, no Coreto da Praça Gomes Freire, às 11h30.

- Estação Leia Mariana (MG), na Praça Gomes Freire, das 11h30 às 15h30.

- Roda de Palhaças - "Roda Saia Palhaça", na Praça Gomes Freire, às 14h.

- Caixa de Lambe Lambe - Espetáculo A Lavadeira (MG), na Praça Gomes Freire, das 14 às 15h.

- Maquiagem de Palhaço para crianças de todas as idades, na Praça Gomes Freire, das 14h às 16h.

- Récita Poética, na Praça Gomes Freire, às 15h30.

- Carreata de Palhaças, da Igreja de São Pedro sentido Praça Minas Gerais, às 16h.

- Samba no Pé de Moleque com a participação da banda Charanga Mutante (RJ), Estação Cia. de Teatro (MG), Escola Semear de Arte Marcial e Cultura (MG) e Uniclown (MG) - Cortejo em Homenagem ao Palhaço Biribinha, da Praça Minas Gerais sentido à Praça da Sé, às 16h30.

- Cabaré Equilibrismos com Tato Villanueva (ITA), Atawallpa Coelho - Cia Rebote (PER) e Moisés - O Rei do Pedal (MG), na Praça da Sé, às 17h30.

- Filme "Minha Avó era Palhaço" de Mariana Gabriel e Ana Minehira (SP), na Praça Gomes Freire, às 18h30.

- Palhaço Biribinha (AL) - "Magia", na Praça da Sé, às 19h30.

- Ey Pacha (ARG) - "Ey Pacha! Excêntrico Musical", na Praça Gomes Freire, às 20h30.

- Cabaré dos Homenageados - reunindo homenageados de edições anteriores, com Guga Morales (RJ), Mixuruca e Mixaria (AL) e convidados, na Praça Gomes Freire, às 21h30.

- Show com grupo musical Uns & Outros, em frente da Casa de Cultura, às 22h30

- DJ Pátrida, na Praça Gomes Freire, às 22h30.

DOMINGO – 25.09.16

- Varal de Fotografias, na Praça Gomes Freire, das 9h às 17h.

- Projeto Música com Classe - Apresentação de Corporação Musical do Município de Mariana (MG), na Praça Gomes Freire, às 11h.

- Rádio Coreto, na Praça Gomes Freire, das 12h às 14h.

- Oficinão de Bambolê, com Liz Monteiro (MG), na Praça Gomes Freire, das 13h às 14h30.

- Estação Leia Mariana (MG), na Praça Gomes Freire, das 13h às 17h.

- Cia da Sorte, na Praça Gomes Freire, às 14h30.

- Cabaré Mix com Palhaço Viralata (MG), El Individuo (ARG), Flash Boys Crew (MG), Mágico Silas (MG), Palhaço Vinagre (MG) e Liz Monteiro (MG), na praça Gomes Freire, às 15h30.

- Cia Circunstância (MG) - "Palhaços à vista", em frente à Casa de Cultura, às 16h.

- Cia Pé de Cana (SP) - "Circo de Doisdo", na Praça Gomes Freire, às 16h30.

- Mr. Mostacho (CHI) - "Equilibrium Street Show", na Praça da Sé, às 17h30.

- Turma do Biribinha (AL) - "O Reencontro de Palhaços na Rua é a Alegria do Sol com a Lua", na Praça da Sé, às 19h30.

- Show com a Banda Pequena Morte - Lançamento do CD Jabuticaba - Patrocínio do Natura Musical e Incentivo do Governo de Minas (MG), na Praça Gomes Freire, às 20h30.

 


 

O Museu Mineiro, espaço integrante do Circuito Liberdade, recebe, em 17 de setembro, a mostra Acervo Disseminado – Potes do Sertão, de Inês Antonini e Liliane Dardot. A exposição foi desenvolvida a partir de uma coleção das artistas, composta de 100 potes oriundos do sertão, usados nas casas para guardar água. A mostra fica em cartaz até o dia 13 de novembro de 2016.

Ines e Liliane

A exposição faz parte do projeto “Acervo disseminado – potes do sertão” que propõe um processo de ressignificação cultural de objetos artesanais dessa região que imprimem características tão marcantes na identidade brasileira. Os potes de barro utilizados para armazenar água são transpostos para outra realidade, como a disposição em espaços culturais, fazendo uma releitura de vivências tradicionais e cotidianas.

Foto 2 Liliane Dardot

Para a abertura, as artistas plásticas preparam um cortejo de pessoas carregando os potes, simulando a partida de um espaço urbano em busca de uma fonte de água.

Para a artista Liliane Dardot, o cortejo complementa a mostra. “A intervenção simboliza a proposta do projeto ‘Acervo disseminado’, que pretende valorizar objetos culturais e históricos, extrapolando os muros de uma instituição museoloógica. A coleção de potes de cerâmica está compreendida como um patrimônio de nossa prática cotidiana. As pessoas que aderirem à proposta e às ações do ritual, mediante a assinatura de um termo de doação e compromisso, receberão e se tornarão guardiões de um dos exemplares da coleção”.    

Atividades interativas

O projeto Acervo Disseminado – Potes do Sertão abrange duas etapas. A primeira foi realizada em Cordisburgo, em julho de 2016, durante a 28ª edição da Semana Roseana. No espaço externo do Museu Casa Guimarães Rosa, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, foi montada uma instalação com cerca de 40 potes. Após discussão com o público presente, um cortejo de pessoas portando potes de barro partiu do museu dirigindo-se até uma bica próxima à estação ferroviária da cidade. Os participantes do cortejo que se tornaram guardiões foram fotografados individualmente, cada um portando o seu pote.

Cortejo - potes do sertão

A segunda etapa será realizada em Belo Horizonte, no Museu Mineiro, no dia 17 de setembro, durante a 10ª Primavera dos Museus.  Moradores da cidade serão convidados a participarem desta ação de caráter performático.

Os interessados em serem guardiões dos potes devem preencher o formulário disponível no link http://goo.gl/7Z7LMR.

As pessoas que se inscreverem previamente devem comparecer ao Museu Mineiro (Av. João Pinheiro 342 – Funcionários) para escolher um pote e em seguida participar do cortejo portando o seu exemplar, no dia 17 de setembro, às 15h30, saindo do museu até a fonte da Praça da Liberdade, retornando ao museu por volta de17h30.

Os futuros guardiões depositarão seu pote na instalação montada na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, como parte da mostra Acervo Disseminado - Potes do Sertão, contendo a exibição dos registros fotográficos e vídeos das ações e documentos gerados na etapa anterior realizada em Cordisburgo.

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SERVIÇO

Abertura Exposição - Acervo Disseminado - Potes do Sertão

Data: 17 de setembro a 13 de novembro de 2016

Horário: Terças, Quartas e Sextas-feiras - das 10h às 19h | Quintas-feiras – das 12h às 21h

Sábados e domingos – das 12h às 19h

Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG

Informações: (31) 3269-1103

Entrada Gratuita

Cortejo “Acervo disseminado – potes do sertão”

Data: 17 de setembro

Horário: 17h30

Local: Itinerário: Saída – Museu Mineiro – Praça da Liberdade – Retorno ao Museu Mineiro

Informações: (31) 3269-1103

Entrada Gratuita

   

O artista mineiro Daniel Tavares foi um dos seis contemplados no programa de seleção da Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura e será o primeiro a expor no espaço. A exposição “Renascimento Gráfico” retrata uma releitura gráfica e saudosa do artista em relação às clássicas esculturas renascentistas encontradas por toda a Itália. A mostra, com entrada gratuita, reúne dez pinturas inéditas de grandes e pequenos formatos, criadas em óleo sobre tela, e fica aberta ao público entre os dias 20 de setembro e 9 de outubrode 2016.

Crédito: Pedro Silveira

Piccola Galleria Casa Fiat de Cultura Daniel Tavares 2

Marcadas pelo figurativo contemporâneo, as obras de Daniel Tavares revelam seu sentimento nostálgico. O artista viveu muitos anos em países europeus, onde pôde fotografar as esculturas que brilhavam aos olhos e desenvolver sua técnica. Com fixação evidente pelos bustos e esculturas encontradas nas praças, museus e ruas italianas, sobretudo em Roma e Florença, Daniel refinou o próprio estilo e associou sua técnica à informalidade da arte italiana contemporânea, criando o que denomina Renascimento Gráfico.

Com influências cubistas, pop e urbanas, Daniel Tavares é autodidata e iniciou a carreira como desenhista publicitário e grande admirador de quadrinhos. As obras que apresenta na exposição apresentam traços tipicamente marcados pelo grafismo e pelo figurativo, com contornos pretos e sombras demarcadas. Tais características se fundem à cultura clássica da arte renascentista, focada no humanismo, na perspectiva e na proporção geométrica, com destaque para as figuras humanas e a expressão corporal. Daí a ideia de “Renascimento Gráfico”.

A pintura de Daniel Tavares se destaca, ainda, pelo uso das cores, fortes e envolventes, alcançadas pela pigmentação encontrada em tintas que adquiriu na Itália. O artista explica que “esta convivência com a arte italiana, sobretudo a informal, transformou minha obra, antes dominada pelo excesso de elementos, em uma pintura limpa, que valoriza a figura. O fundo da tela se tornou neutro, porém vibrante, conferindo contraste entre a obra e inserindo novos figurativismo e expressionismo”.

O artista relata que se sente privilegiado em expor no espaço da Piccola Galleria. “É um orgulho ver que, dentre tantos projetos, fui um dos selecionados em um processo neutro e imparcial, e saber que artistas deste porte, já consagrados, apreciaram o meu trabalho. Na Casa Fiat de Cultura, terei a oportunidade de apresentá-lo também ao grande público e, quem sabe, abrir outras portas na minha carreira artística. Especialmente na Itália, onde construí grande parte da minha trajetória, ter essa exposição em meu portfólio é uma chancela que dá credibilidade e visibilidade ao meu trabalho”, destaca Daniel Tavares.

Em 2016, ano em que comemora 10 anos de atividades, a Casa Fiat de Cultura abriu as portas da Piccola Galleria, seu novo espaço para as artes visuais, em um programa de seleção de exposições individuais ou coletivas. A instituição convidou os artistas Yara Tupynambá, Miguel Gontijo, Fernando Pacheco e Umberto Nigi, que já realizaram exposições na Casa Fiat e têm visões e opiniões distintas sobre a arte para selecionar os trabalhos. Dentre os 40 inscritos, os artistas Antonio Pinto da Fonseca Junior, Daniel Pinho, Daniel Tavares, Marcus Amaral, Renata Laguardia e Thaieny Dias foram os seis selecionados desta edição, que contará com uma série de mostras inéditas e de curta duração, que se encerra em 2017, sempre com entrada gratuita.

Daniel Tavares

Mineiro de João Pinheiro, radicado em Belo Horizonte, Daniel Tavares é um artista do mundo. Com 46 anos, Tavares é autodidata e seu interesse pelo desenho e pela pintura se desponta aos oito anos de idade. Em 1986, inicia carreira como desenhista publicitário, influência que ainda projeta em suas telas.

Em 1997, passa uma temporada em Portugal, onde se une a jovens pintores russos imigrantes e expõe pinturas em duas galerias de Lisboa. No ano seguinte, retorna ao Brasil e realiza exposições em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, período em que suas obras são classificadas, pelo crítico de artes Pierre Santos, como neoexpressionistas. No Rio de Janeiro, trabalhou com três galerias de arte, que abriram portas para que enviasse suas obras à galeria em Portugal.

Em 2005, Tavares se transfere, com esposa e filho, para a pequena cidade de Cogoleto, na Itália, onde vive por quatro anos. Naquele período, realiza, aproximadamente, 80 exposições por toda a Itália. Após estada em terras italianas, o artista passa rápida temporada em Nova York, onde participa de feiras de arte e exposição coletiva em uma galeria de arte do Soho. Desde então, realizou exposições coletivas e individuais e participou de Bienais e Salões de Arte no Brasil e no exterior. Possui coleções permanentes de obras em Cerâmica no Museum de Ervas e no Museum do Oleo, na Itália, e trabalha com galerias de arte do Brasil, de Nova York, da Suíça e da Itália.

Piccola Galleria

Pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias e videoarte têm agora mais um espaço na cidade: a Piccola Galleria, novo espaço das artes visuais em Belo Horizonte, criado pela Casa Fiat de Cultura, que lança seu programa de seleção para exposições individuais ou coletivas. Em local de grande circulação de visitantes na Casa Fiat, em sua sede na Praça da Liberdade, a sala expositiva já está pronta para receber mostras inéditas de artistas locais, brasileiros ou estrangeiros, e dar destaque a novos talentos.

A Piccola Galleria é um pequeno recinto no Hall Principal da Casa Fiat de Cultura, bem ao lado do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari. Destina-se a exposições de curta duração, mas com toda a visibilidade que a instituição enseja. No novo espaço, serão realizados dois tipos de mostras: aquelas programadas pela própria Casa Fiat e aquelas destinadas a artistas que inscrevam seus trabalhos por meio de um processo de seleção simples e rápido, a cargo de uma comissão avaliadora convidada pela instituição.

Casa Fiat de Cultura

Há 10 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, mais de 20 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. A grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin, Tarsila do Amaral e outros pôde ser apreciada e discutida de forma gratuita ao longo dos anos, por todos os públicos, de todas as idades e classes sociais.

Sempre com mostras inéditas, a instituição desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. 

Cerca de 1,8 milhão de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura tornou-se referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público. 

Serviço:

Exposição “Renascimento Gráfico”

Pinturas de Daniel Tavares na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura

De 20 de setembro a 9 de outubro de 2016

Entrada Gratuita

Piccola Galleria

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

*Durante o Noturno nos Museus, dia 23 de setembro, a Casa Fiat de Cultura fica aberta até às 23h.

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram:@casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

www.circuitoculturalliberdade.com.br

 

O Ministério da Cultura e o Circuito CBMM de Cultura apresentam a quinta edição do Fliaraxá - Festival Literário de Araxá, a se realizar entre os dias 14 e 18 de setembro, na Fundação Calmon Barreto. Com o tema “O Amor, a Leitura e as Diferenças”, a maratona de debates, mesas, oficinas e lançamentos de livros contará com a presença de cerca de 70 convidados, incluindo os teólogos Leonardo Boff e Frei Betto, os filósofos Mario Sérgio Cortella, Marcia Tiburi, Clóvis de Barros Filho e Vladimir Safatle, as escritoras infanto-juvenis Thalita Rebouças e Paula Pimenta, os infantis Nelson Cruz, Marilda Castanha e Mary e Eliardo França, os youtubers literários Eduardo Cilto e Taty Ferreira, o músico e ativista social MV Bill, os poetas Zack Magiezi e Sérgio Vaz, os escritores Nelson Motta, Laurentino Gomes, Miriam Leitão, Sérgio Abranches, Sérgio Rodrigues, Eduardo Spohr e Milton Hatoum, autor homenageado desta edição. O italiano Roberto Parmeggiani, os portugueses José Pinho e Tatiana Salem Levy e o norte-americano William C. Gordon são os convidados internacionais.

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Todas as atividades têm acesso gratuito graças à Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura), com o apoio cultural do Itaú e apoio institucional da Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro e do Publishnews.Realização da Associação Cultural Sempre Um Papo e produção da Rubim Produções. Os principais debates terão tradução em libras.

A programação artística contempla espetáculos teatrais que trazem a literatura em seu conteúdo. “Passagem” do Grupo Primeiro Ato abre o Fliaraxá (14/09), na Fundação
Calmon Barreto;  “Jazz do Coração”, com Françoise Forton (14/9) fecha o primeiro dia do festival, com textos de Ana Cristina César; no Teatro Municipal de Araxá serão apresentados: “Delírio do Verbo”, com Jonas Bloch (15/9), “Caravana Tonteria”, com Letícia Sabatella (16/9); “Auê”, com a Cia. Barca dos Corações Partidos (17/9) e “Estamira”, com Dani Barros (18/9). Durante os cinco dias de festival, o Grupo Fratelo, formado por artistas araxaenses, fará intervenções teatrais com interatividade do público.

O V Fliaraxá tem como tema “O Amor, a Leitura e as Diferenças” e traz a termo duas das principais questões da atualidade: o amor, em contraponto à hostilidade e intolerância no mundo atual e as diferenças nas relações humanas, tais como as raciais, físicas e as de gênero. A leitura entra como um mediador atuante e interdisciplinar. “Seguimos com o objetivo principal do Fliaraxá, que é o incentivo ao hábito da leitura e, dessa vez, tendo o amor como o grande anfitrião dos assuntos a serem abordados por autores e intelectuais.  A presença das diferenças no tema reforça a importância de se ter uma visão em diagonal do mundo, à luz da ausência de preconceito e a reflexão sobre um novo mundo e novas perspectivas”, explica Afonso Borges, idealizador e curador do Festival.

Milton Hatoum e Companhia das Letras, autor e editora homenageada

O escritor Milton Hatoum é o autor homenageado desta edição. Em quase 30 anos de vida literária, o amazonense publicou cinco dos mais premiados livros brasileiros, como os romances “Relato de Um Certo Oriente” e “Cinzas do Norte”, que receberam diversos prêmios. Sua obra já foi publicada em mais de 17 países. A Companhia das Letras, que comemora 30 anos de existência é a editora homenageada, tendo como seu representante, Hatoum.

V Prêmio Fliaraxá Literatura nas Escolas - Concurso de redação

O Fliaraxá promove entre os alunos das escolas de ensino médio e fundamental o quinto Concurso de Redação. O objetivo é revelar novos talentos, promover a literatura e incentivar os hábitos da escrita e leitura. Como nas edições anteriores, o tema é o mesmo do  Festival, sendo nesta, portanto, “O Amor, a leitura e as diferenças”. O Concurso envolve cerca de 3 mil crianças e jovens de Araxá, de 30 escolas. Os vencedores recebem prêmios em dinheiro e o regulamento fica disponível no sitewww.fliaraxa.com.br.

Livro sobre Araxá

O lançamento do livro “Araxá - A cidade da gente” será um dos pontos altos da programação do V Fliaraxá. A obra é coordenada pelo escritor José Santos e ilustrada por Nara Isoda. Numa parceria da Editora Olhares e o Fliaraxá, o livro aborda a educação patrimonial, mostrando tanto o nosso acervo histórico araxaense, quanto o patrimônio imaterial. Produzido a várias mãos, o livro também contou com a participação da comunidade de estudantes e professores da rede pública de ensino da cidade, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação.

Autores confirmados Fliaraxá 2016

Dentre os convidados já confirmados para essa quinta edição estão Leonardo Boff, Mario Sérgio Cortella, Frei Betto, Luiz Ruffato, Laurentino Gomes, Sérgio Rodrigues, Carlos Herculano Lopes, Clóvis de Barros Filho, Rodrigo Feres, Marcos Linhares, Acely Hovelacque, Eduardo Cilto, Eduardo Spohr, Fernanda de Oliveira, Tico Farpeli, Vladimir Safatle, Zack Magiezi, Alejandro Castañé, Ana Carla Fonseca, Ascânio Seleme, Nelson Motta, Marcia Tiburi, Sérgio Abranches, Miriam Leitão, João Paulo Cuenca, Josemar Gimenez, Paula Pimenta, Thalita Rebouças, Sergio Vaz, Jô Oliveira, Milton Hatoum, Isabela Noronha, José Santos, Lucrécia Leite,Eliardo França, Mary França, Marilda Castanho, Nelson Cruz, MV Bill, Macaé Evaristo, Marco Haurélio, Paulo Netho, Paulo Werneck, Rodrigo Faria e Silva e Salatiel Silva. Autores internacionais também integram a programação: o italiano Roberto Parmegianni, os portugueses Tatiana Salem Levy e José Pinho, e o americano William C. Gordon.

E os autores de Araxá, Jower Henrique Carneiro, Leila Ferreira, Taty Ferreira, Canarinho, Luiz Humberto França, Dirceu Ferreira, Dilse Carneiro, Glaura Teixeira Nogueira de Lima, Hermes Honório da Costa, Heleno Álvares, José Otávio Lemos, Márcio Antônio de Paula Duarte, Odone Rios, Rafael Nolli, Tarcísio Cardoso, Mara Senna, Líria Porto e Luiz Sayegh.

 Programação infanto-juvenil do V Fliaraxá

A programação infantil desta edição será coroada com a presença do casal Mary e Eliardo França, que revolucionou as publicações infanto-juvenis, vendendo milhares de livros. Eles participam pela primeira vez do Fliaraxá, contando suas histórias mais famosas como as que estão presentes nas coleções Gato e Rato e Pingos. Outro casal convidado é Marilda Castanha e Nelson Cruz, famosos por escreverem e ilustrarem seus livros. Eles participam com palestras sobre a magia e o poder da ilustração.

O Fliaraxá também preparou a série “Como brincam…” em que os autores vão contar como são as brincadeiras nas cidades ou ambientes onde vivem. O escritor italiano Roberto Parmeggianni vai contar Como brincam as crianças na Itália; o português José Pinho fala sobre Como brincam as crianças em Portugal, Jower Henrique, de Araxá, conta Como brincam as crianças no interior e o escritor baiano Marco Haurélio fala Como brincam as crianças no Sertão. A ideia é trazer ao universo infantil outras opções de diversão e aprimorar seus conhecimentos sobre outras culturas.

Outra novidade desta edição é o Piquenique literário, que ocorrerá na manhã de sábado, aberto a toda a família. Todos são convidados a levarem seus lanches ou adquirir no Café do Fliaraxá; assim como levarem os livros para lerem com os filhos ou adquirirna livraria, que oferecerá livros a partir de 1 real.

As autoras infanto-juvenis Paula Pimenta e Thalita Rebouças retornam ao Festival, conversando com o público sobre suas obras e os temas “Os afetos na adolescência” e “Descobrindo o amor”, respectivamente.

Mascotes do V Fliaraxá

Sucesso nas edições anteriores, o “Sarau da Turma do Tamanduel" (tamanduá bandeira), primeiro mascote oficial do Fliaraxá que, na edição passada ganhou o amigo Lobato (Lobo Guará), promete ser mais uma vez a principal atração para o público infanto-juvenil.   O palco do Sarau tem no comando os autores  infantis José Santos, Paulo Netho, Marco Haurélio, Lucrécia Leite e Salatiel Silva – músico, e o Grupo de teatro de Araxá, Fratelo.

Oficinas do V Filaraxá

Na programação estão previstas diversas oficinas gratuitas. Utilizando a tecnologia a favor da literatura, Luiz Ruffato ensina “Como criar seu blog literário”. Os autores Rodrigo Feres e José Santos  ensinam sobre “Poemas de amor no WhatsApp”. E Rodrigo Feres  também conta sua experiência e dá dicas na oficina “Como fazer um livro digital”. A premiada autora Isabela Noronha realiza a oficina “Diálogos”, na qual dá exercícios de escrita e criação literária. O autor Heleno Álvares ensina “Como fazer um sarau literário” e o resultado será apresentado no Café do Fliaraxá. O ilustrador pernambucano Jô Oliveira dá a “Oficina de quadrinhos - Sertão”, inspirada no livro Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa. Recentemente, Jô fez 40 desenhos inspirados nessa obra de Rosa.  E o cordelista Marco Haurélio, autor de mais de 80 títulos do gênero e roteirista da novela Velho Chico, ensinará “Como criar um livro de Cordel”. A contadora de histórias, Lucrécia Leite, ensina “Como usar o livro ilustrado em sala de aula”. E os contadores de casos, Canarinho e Odone Rios, darão dicas de “Como contar um causo mineiro”, com bastante humor. E Ana Carla Fonseca (Cainha) e Alejandro Castañe proferem a oficina “Cidades criativas: inteligência coletiva”, para ensinar novas formas de se enxergar e gerar desenvolvimento nas cidades, sob um olhar especial para Araxá. Essa oficina será realizada na sede da Associação Comercial de Araxá, Acia.

Mesas de debates discutem “O amor, a leitura e as diferenças”

Nesta edição, cerca de 70 autores compõem a programação do Fliaraxá, em mais de 50 encontros e debates. As mesas seguem o tema do Festival, trazendo também assuntos pertinentes à especialidade dos escritores convidados. Dentre os destaques da programação estão: Luiz Ruffato e João Paulo Cuenca que se unem para falar do tema “Cinema e literatura”, trazendo à tona suas experiências em ter seus livros adaptados para as telonas. O rapper e ativista social MV Bill se junta ao jornalista Sérgio Abranches para falarem sobre “O amor, a literatura e a música como transformadores sociais”. Frei Betto e Vladimir Safatle falam na mesa “Da felicidade e dos afetos”, discutindo como a vida social e política influenciam na sociedade. Laurentino Gomes e Sérgio Rodrigues falam sobre “O amor na história e na literatura”. Os curadores de três festivais literários Afonso Borges - Fliaraxá, Paulo Wernek (Flip) e o português José Pinho (Folio - de Portugal), se unem para debater o tema “Curadoria, gestão cultural e experiências”. O poeta que vivenciou o movimento da poesia marginal dos anos 70 à poesia periférica e dos saraus dos últimos 15 anos, Sérgio Vaz, contará suas experiências literárias na mesa “Conversa sobre poesia”. A poesia ganha mais um destaque na mesa “Poesia e amor na Literatura”, com Zack Magiazi e Marco Haurélio. Mirian Leitão senta-se com a portuguesa Tatiana Salem Levy para uma conversa sobre “O tempo na literatura”. Mario Sérgio Cortella e Leonardo Boff, em separado, falam sobre o tema do Fliaraxá.  Assim como o italiano Roberto Parmeggiani, que trabalha com crianças e adultos com deficiência, realizando oficinas e projetos de formação para inclusão e fará a palestra de abertura do Festival e, em outro momento, junta-se à secretária de Estado de Educação de Minas Gerais, Macaé Evaristo, para falar sobre “A inclusão nas escolas”.

A mesa do homenageado, com Milton Hatoum e o jornalista Ascânio Seleme, também abordará o tema do V Fliaraxá. O norte-americano, William C. Gordon, autor de obras policiais, junta-se a Leila Ferreira e fala sobre “Amor e morte na literatura”. Nelson Motta e Marcia Tiburi falam sobre “A Música, o Amor e a Filosofia”, em especial na música e sob o olhar filosófico.  Clóvis de Barros Filho exporá sobre o tema de seu novo livro “Felicidade ou morte”.

Literatura da web

O V Fliaraxá terá um olhar especial aos autores que começaram e mantêm o trabalho literário na internet e a força dessa mídia, principalmente entre o público jovem. A youtuber Taty Ferreira, com milhares de seguidores, sucesso em seu canal pessoal fala sobre o tema “Mulheres na rede”. E o blogueiro e jornalista Eduardo Spohr explana sobre “Literatura fantástica online e em papel”. Outra novidade desta edição, é o “Primeiro encontro de booktubers e blogueiros” com a presença de Eduardo Cilto, Paulo Netho, Cássia Carrenho, Fernanda de Oliveira e Tico Farpeli. E o autor Rodrigo Feres, do projeto Levir (Ler + Ouvir) que une música e literatura, senta-se com seu editor Rodrigo Faria e Silva para falar sobre “O livro - do formato digital ao impresso”.

 Parceria Publishnews

Nesta quinta edição o Fliaraxá recebe a parceria para a cobertura e divulgação do Festival do respeitado canal de notícias do mundo editorial Publishnews. O objetivo é que as mais 13 mil pessoas que assinam a newsletter e os leitores do portal, recebam, em primeira mão, as informações de tudo que ocorre no evento.

 Números Fliaraxá

O Fliaraxá contabiliza números expressivos, desde sua primeira edição, em 2012. Em 2015, o evento ocorreu de 26 a 30 de agosto com 60 autores convidados, 41 atividades, 11 oficinas, cinco espetáculos teatrais, venda de 56 mil livros na livraria oficial e 15 mil visitantes. Em 2016, são 70 convidados, 62 atividades, 11 oficinas e seis espetáculos teatrais e a expectativa é superar os números de venda de livros e público em relação à IV edição.

 Serviço:

V Festival Literário de Araxá – Fliaraxá

Data: 14 a 18 de setembro - quarta-feira a domingo

Local: Pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto – Praça Arthur Bernardes, 10 – Centro – Araxá

Informações:www.fliaraxa.com.br - Facebook, Instagram e Twitter em /fliaraxa

Programação completa

“Passagem” - 14 de setembro, quarta-feira / 19h / Entrada da Fundação Cultural Calmon Barreto / 15 de setembro, quinta-feira / 17h / Pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto

O espetáculo “Passagem” do grupo Primeiro Ato tem como ponto central a influência do olhar no caminhar e convida o público a enxergar a sua própria cidade, o seu lugar. Com direção coreográfica da diretora artística do grupo, Suely Machado, e coreografia do bailarino Alex Dias, o espetáculo surgiu de uma reflexão e angústia de Suely sobre o ser humano, o que veio ao encontro de uma pesquisa de Alex em seu curso de formação sobre o caminhar. Durante a apresentação, os bailarinos, também intérpretes e co-criadores, Ana Virgínia Guimarães, Danny Maia, Lucas Resende, Marcella Gozzi, Marcela Rosa, Pablo Ramon, Vanessa Liga e Carlos Antônio promovem uma interação com o público dando dinamismo ao espetáculo.

Classificação: Livre / Duração: 25 minutos / Link para vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=-MA7wibk-5o

“Jazz do Coração” – 14 de setembro, quarta-feira / 21h / Fundação Cultural Calmon Barreto (Auditório 1)

Jazz do Coração é um espetáculo inspirado na obra literária da poetisa carioca Ana Cristina Cesar (1952 – 1983). No palco, a atriz Françoise Forton canta e encena um roteiro a partir de textos poéticos e correspondências da escritora que abordam as relações humanas, o amor e a solidão urbana. A dramaturgia tem a direção do Delson Antunes e dá a ver quadros complexos e de grande beleza, com símbolos que são ricos na articulação das cores, das formas, dos sentidos. A máquina de escrever, o mimeográfo, as malas, a estante, o metrônomo, o telefone de disco expressam não apenas um mundo anterior à internet, mas também um universo em que as individualidades eram tão valorizadas quanto os encontros reais. A produção tem como um de seus grandes destaques a trilha sonora. Com sete poemas musicados por Pedro Luis, a codireção musical e preparação vocal de Suely Mesquita, as canções são cantadas ao vivo pela atriz.

Classificação: 12 anos / Duração: 70 minutos / Link para vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=JrdReUTQW98 (favor usar trechos apenas com a atriz Françoise Forton.

“Delírio do Verbo” – 15 de setembro, quinta-feira / 21h30 / Teatro Municipal de Araxá - Av. Antonio Carlos, S/N - Centro - Araxá /MG

Em um monólogo de quase uma hora, o ator Jonas Bloch faz reflexões sobre a infância, o comportamento humano e relembra casos engraçados da vida do poeta mato-grossense Manoel de Barros. O espetáculo conta histórias de humor e poesia que conduzem o público a um novo olhar sobre a vida, numa linguagem surpreendente e inovadora. A peça tem ambientação cenográfica inspirada na arte de Arthur Bispo do Rosário que, assim como Manoel de Barros, encontra beleza nas “insignificâncias”. A direção é de Jonas Bloch, a supervisão de Emílio de Mello, figurinos de Cassio Brasil e desenho de luz de Bruno Cerezoli.

Classificação: 12 anos/ Duração: 55 minutos / Link para vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=6evkyDUqEsI

“Caravana Tonteria” – 16 de setembro, sexta-feira / 21h30 / Teatro Municipal de Araxá - Av. Antonio Carlos, S/N - Centro - Araxá /MG

O musical Caravana Tonteria, formado por Letícia Sabatella, Paulo Braga, Fernando Alves Pinto e Zéli Silva, apresenta repertório com canções autorais e obras de grandes compositores como Chico Buarque, Kurt Weill, Duke Ellington e Colle Porter. O show traça uma viagem de estilos que vão do jazz ao flamenco, do tango à rumba, com músicas que reforçam simbolicamente o ambiente de um cabaré itinerante, com a Caravana rodando pelo mundo e revelando em nuances as influências dos lugares por onde passam. Com nome emprestado do tango "Tonteria” e ambientado simbolicamente em um cabaré itinerante, o show de música de estilos heterogêneos dialoga com a cena, garantindo um caráter mais performático à apresentação. Uma banda de alta qualidade musical que têm na interpretação um recurso para a música, assim como a música a serviço da interpretação.

Classificação: livre / Duração: 90 minutos / Link para vídeo: https://vimeo.com/137055290

“Auê” – 17 de setembro, sábado / 21h30 / Teatro Municipal de Araxá - Av. Antonio Carlos, S/N - Centro - Araxá /MG

Em cena, a companhia Barca dos Corações – formada nas montagens de ‘Gonzagão – A Lenda’ e ‘Ópera do Malandro’ - apresenta 21 canções autorais e inéditas, em um espetáculo que mescla teatro, dança, performance e música. Criada em processo coletivo com a diretora Duda Maia, a encenação utiliza as letras como dramaturgia e os oito atores/cantores ainda são responsáveis por tocar todos os instrumentos ao vivo nesta verdadeira farra teatral. O repertório faz jus ao nome da companhia e traz uma leva de canções cujo tema principal é o amor e todas as suas dores e delícias. As músicas foram compostas pelos atores da Barca (Adren Alves, Alfredo Del Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Laila Garin, Renato Luciano, Ricca Barros) e alguns colaboradores, como o cantor e compositor Moyseis Marques, que protagonizou a ‘Ópera do Malandro’ com eles, e Laila Garin, atriz de ‘Elis – A Musical ’. Ao longo dos números, a diversidade musical e rítmica das canções fica explícita nos arranjos assinados por Alfredo Del-Penho e Beto Lemos, que passam por samba de roda, baião, rock, valsa, ijexá, maracatu e coco.

Classificação: Livre / Duração: 90 minutos / Link para vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=4ykGI-YwOP4

“Estamira – Beira do Mundo” – 18 de setembro, domingo / 18h / Teatro Municipal de Araxá - Av. Antonio Carlos, S/N - Centro - Araxá /MG

“Estamira – Beira do Mundo” é livremente inspirado no documentário “Estamira” do diretor Marcos Prado, que ganhou mais de 23 prêmios nacionais e internacionais e retrata a história de uma catadora de lixo, que dá nome ao filme, com uma doença mental crônica, mas com uma percepção do mundo surpreendente e devastadora. Uma profeta do lixão, carregada de tragédia e humor, delirante e sábia, atordoante e provocadora. Mais do que uma adaptação, o projeto é também um depoimento pessoal e artístico, que fala sobre os que se encontram à margem da sociedade, no meio do lixo do descaso e que são tratados como restos na maior parte da vida. A voz de Estamira é uma resposta a essa negligência social: o lixão é a representação irônica e trágica da própria condição em que vive a nossa sociedade. A peça não só é um documentário sobre Estamira, mas também um depoimento de Dani Barros, que reconheceu na história da personagem da vida real retratada no filme de Marcos Prado parte da sua experiência pessoal. O pano de fundo da história é o lixão, porta pela qual adentramos o universo de Estamira. Lá são encontradas cartas, memórias, histórias que não conseguimos jogar fora.

Classificação: 14 anos / Duração: 75 minutos / Link para vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=wDScPws8h-0

FLIARAXÁ 2016

A curadoria do Fliaraxá é de Afonso Borges, idealizador do Sempre Um Papo, projeto de incentivo à leitura criado há 30 anos. Toda a programação é gratuita e as principais atividades ocorrem na Fundação Cultural Calmon Barreto, e os espetáculos no Teatro Municipal de Araxá. O Fliaraxá 2016 é apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Circuito CBMM de Cultura, com recursos da Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura),com o apoio cultural do Itaú e apoio institucional da Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro e do Publishnews. Realização da Associação Cultural Sempre Um Papo e produção da Rubim Produções. A programação completa do Festival está no site: www.fliaraxa.com.br e notícias são compartilhadas diariamente nas redes sociais facebook, twitter e instagram.

Serviço:

V Festival Literário de Araxá – Fliaraxá

Data: 14 a 18 de setembro, quarta-feira a domingo

Local: Fundação Cultural Calmon Barreto – Praça Arthur Bernardes, 10 – Centro – Araxá

PROGRAMAÇAO GRATUITA

Informações: http://www.fliaraxa.com.br/ – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

A programação do 14º Festival Internacional de Corais & Bandas (FIC), em homenagem ao saudoso poeta Fernando Brant, está apenas começando. Nesta quinta-feira, dia 15, será realizado o concerto do Ars Nova, a partir das 20h, na Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha.

Ars Nova UFMG - Divulgação 2

Regida pela maestrina Iara Fricke Matte, doutora em regência Coral pela Indiana University, nos Estados Unidos, o Ars Nova-Coral da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é referência na área de canto coral no Brasil e no exterior, desde a fundação do grupo em 1959.

Durante a trajetória, o coro já conquistou diversos prêmios e condecorações em festivais nacionais e internacionais, além de ter realizado mais de 1.400 apresentações no Brasil e em outros 17 países.

O local

A apresentação será somada à exuberância do local que faz parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, projetado na década de 40 com o intuito de transformar a região em um espaço de lazer e turismo.

A Igreja de São Francisco de Assis conta, ainda, com a beleza paisagística da lagoa, que, destaca a experiência de renomados artistas como Oscar Niemeyer, Cândido Portinari e do paisagista Burle Marx, no recebimento recente do título de Patrimônio Mundial da Unesco.

O FIC

O Festival Internacional de Corais (FIC) é um evento produzido pela Maestria Arte & Cultura, sob a coordenação do maestro Lindomar Gomes. Desde o último ano, o evento também conta com a participação de bandas, que junto com os corais, integram vozes e sons instrumentais.

Serviço

Data: 15/09/2016

Horário: 20h

Local: Igreja São Francisco de Assis (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3000 - Pampulha, Belo Horizonte)

Realização: Maestria Arte & Cultura LTDA

Informações Imprensa: Aline Miranda – Jornalista e Produtora (31) 9 9879-8625

O evento aconteceu na Casa Brasil - espaço oficial do Governo Federal para projetar a imagem do país como destino turístico gastronômico, artístico, cultural, esportivo, sustentável e de negócios, localizado no Píer Mauá, em funcionamento durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, no centro do Rio de Janeiro.
Em pauta, oportunidades e gargalos ao desenvolvimento da economia do turismo foram os temas discutidos no primeiro momento. Considerando a necessidade de maior interação entre os governos e o setor privado para o desenvolvimento do setor no Brasil, o seminário traçou novos passos para o turismo nos próximos anos. Além disso, a promoção e a captação de investimentos, aproximando o poder público de potenciais investidores, foram algumas das soluções propostas.


Focando nas oportunidades de investimentos nos estados e municípios, a segunda etapa ficou por conta do debate “Oportunidades de Investimentos no Turismo”. Na ocasião, os ensejos do estado mineiro foram expostos pela presidente do INDI, Cristiane Serpa, e pelo presidente da Prominas, Fernando Cabral, que apresentaram os Parques Estaduais, o Caminho Religioso da Estrada Real, Belo Horizonte como o mais novo patrimônio cultural da humanidade, título concedido pela UNESCO, além dos espaços de eventos Minascentro e Expominas.

Estiveram presentes também agentes de governo, empresários brasileiros, investidores nacionais e internacionais, entre outros.


O evento tem como objetivo reunir instituições de ensino, operadoras de turismo, empreendedores e formadores de opinião das áreas de gastronomia, hotelaria e turismo.
Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) apontam que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé. Diante desse quadro é também possível avaliar que o turismo religioso é o que mais cresce no mundo.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o salão aborda o setor em âmbito nacional e internacional promovendo o Estado como destino turístico. “Investir no turismo religioso é essencial para que tenhamos aumento no número de visitantes, já que, sabemos que a espiritualidade é grande motivadora das peregrinações. Divulgar os atrativos de Minas é uma forma de convidá-los a conhecer de perto o que temos de melhor”.
A programação ainda reúne oficina de gastronomia, degustação orientada de queijo e outros produtos regionais. A Emater-MG, o Senac e os santuários do Caraça e de Nossa Senhora da Piedade também organizam uma feira com produtos da agricultura familiar dos municípios de Caeté, Barão de Cocais, Santa Bárbara e Catas Altas. Haverá ainda uma oficina sobre o preparo de alimentos tradicionais da região.


Durante o evento, também será apresentada a Pastoral do Turismo Religioso da Arquidiocese de Belo Horizonte.
Inscrições e mais informações pelo site: www.santuarionsdapiedade.org.br

Programação:
14 de setembro
19h30 – Abertura
Ricardo Faria – Secretário de Estado de Turismo
Dom Walmor Oliveira de Azevedo - Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte
Atração Cultural


15 de setembro
10h30 às 11h – Mesa redonda: Turismo Religioso Nacional e Internacional – Gustavo Arrais (Secretário Adjunto de Estado de Turismo), Anderson Rocha (Convention e visitors Bureau). Mediador: Eberhard Hans Aichinger
11h às 11h30 – Palestras: Pastoral do Turismo – Pe. Manoel de Oliveira Filho (Coordenador Nacional da Pastoral do Turismo). Mediador Josimar da Silva Azevedo (PUC-MG).
14h às 15h30 – Oficina de Gastronomia
15h30 às 16h30 – Degustação orientada de queijos

16 de setembro
9h às 10h30 – Mesa redonda: Pe. Fernando césar do Nascimento, Pe. Carlos Antônio da Silva (Santuário Nossa Senhora da Piedade-MG), Pe. Luís Carlos do Vale Fundão, Pe. Lauro Palu (Santuário Caraça-MG), Pe. José Napoleão Lauriano dos Santos (Santuário Santa Paulina-SC). Mediador: Josimar da Silva Azevedo (PUC-MG).
10h30 às 11h30 – Painel: Turismo e Gastronomia – Hans Eberhard (Consultor), Ronie Peterson (Chef Executivo Hotel Senac Grogotó), Raquel Araújo (Nutricionista). Mediadora: Vani Fonseca Pedrosa
14h30 às 15h – Painel: Roteiro Entre Serras: da Piedade ao Caraça, primórdios de Minas. Uma oportunidade de negócios para os empresários regionais – Isabella Ricci (Diretora Executiva Associação do Circuito do Ouro), Vani Fonseca Pedrosa (Senac), Renato Lana (Sebrae)

17 de setembro
9h às 10h – Conferência: Peregrinações aos Santuários – Pe. Alexandre Awi (Diretor Nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt).
10h30 às 12h – Oficina dos produtores com insumos dos primórdios (Emater-MG): município de santa Bárbara, Catas Altas, Caeté e Barão de Cocais. Pratos diversos com produtos da horta histórica. Coordenação: Vani Fonseca Pedrosa.

Quarenta alunos do ensino médio da Escola Estadual José Brandão participarão da prova. No dia 19 de setembro, acontecerá outra prova, para outros 40 alunos da mesma escola.


Por meio da vivência turística e da sensibilização dos alunos do ensino médio da rede pública, o projeto objetiva fomentar o turismo como vetor de conscientização da importância da preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico e cultural dos municípios. Desde 2008, 23 escolas estaduais foram atendidas com o projeto e mais de 2.700 alunos sensibilizados.

A ação foi incorporada para atender a uma medida condicionante no âmbito do processo de licenciamento ambiental. Todas as despesas do projeto serão custeadas pela AngloGold Ashanti.

Regras da competição

Os alunos são divididos em oito equipes de cinco integrantes que, ao longo do percurso, fazem a contagem de passos (medição da distância percorrida), cálculo de tempo e navegação com planilha e bússola. A prova dura em média duas horas e os participantes percorrem, aproximadamente, dois quilômetros.

Durante a prova, os alunos respondem perguntas referentes aos temas trabalhados em sala de aula. Para isso, os alunos recebem orientação prévia dos professores das disciplinas de geografia, história e biologia.


Viagem pedagógica

No dia 21 de setembro, as oito primeiras equipes classificadas nas duas provas do primeiro semestre, serão contempladas com uma viagem pedagógica ao Parque Estadual Mata do Limoeiro. Com isso, os alunos terão a oportunidade de conhecer outro atrativo turístico do Circuito do Ouro.

A data da viagem pedagógica para as equipes vencedoras das provas de setembro ainda não foi definida.

No dia 19 de setembro, às 19h30 a Academia Mineira de Letras recebe a premiada montadora, cineasta, produtora e professora Aída Marques para o evento O Cinema de Nelson Rodrigues”, com entrada franca. Realizada pela AML por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a palestra tem patrocínio do Instituto Unimed-BH e copatrocínio da CemigTelecom e CBMM. A Academia Mineira de Letras integra o Circuito Liberdade.

Crédito: Arquivo pessoal

Aida Marques - arquivo pessoal

Aída analisa as relações entre literatura e cinema nos principais filmes adaptados da obra de Nelson Rodrigues, por grandes diretores, como Nelson Pereira e Arnaldo Jabor. A cineasta passa também por sua própria trajetória, na qual utilizou textos literários para realizar filmes, propondo novas leituras e atualizações.

Professora do Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense, Aída tem mais de 30 anos de experiência em projetos culturais, é autora de “Ideias em Movimento” e “O Cinema de Nelson Rodrigues”, que estará disponível à venda. Possui graduação em Lettres pela Université de la Sorbonne Nouvelle (1977) e completou o ciclo básico em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973); mestrado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996), doutorado em Artes pela Universidade de São Paulo (2002) e pós-doutorado em cinema ECA-USP (2012). Foi também Presidente do Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual (FORCINE).

SERVIÇO:
Aída Marques - O Cinema de Nelson Rodrigues”

Data: 19 de setembro

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

 

A próxima sessão do projeto Letra em Cena. Como ler... será dedicado à poesia angustiada e inquietante de Ana Cristina César. Às 19h de 13 de setembro, o poeta, ensaísta e antologista, Ítalo Moriconi, elucidará os mistérios e a angustia de Ana C. A leitura dramática será feita pela atriz Flávia Fernandes. O evento, como sempre, será no Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube, com entrada franca.

Antes de começar a escrever Ana Cristina César já fazia poesias, ela ditou, aos seis anos de idade, seu primeiro poema para a professora da escola. Na adolescência a garota fez intercâmbio na Inglaterra passando a conviver de forma mais intensa com os escritos de Emily Dickinson e Sylvia Plath. De acordo com Ítalo Moriconi, Ana aprendeu poesia com o texto em inglês. “Há presença da poesia inglesa e americana, por exemplo, quando ela cita Jack Kerouac. Ana manteve sempre uma relação de aprendizagem com a língua inglesa, ela aprendia poesia e literatura lendo autores de língua inglesa”, afirma.

O que há de mais forte na poesia de Ana C. é a angustia. A poeta cometeu suicídio aos 31 anos e, segundo texto da revista Veja de outubro de 1983, data de sua morte, este sentimento estava muito presente. “O mito contemporâneo é o de que o sonho acaba, como dizia John Lennon, e pode acabar de maneira brutal como aconteceu com ela, em meio a uma crise nervosa que já durava três meses e que fazia sentir-se ‘emparedada’, como disse a seu melhor amigo, o também poeta Armando Freitas Filho, num telefonema apenas 40 minutos antes de suicidar-se”. Moriconi afirma que este sentir-se emparedada, esta angustia é muito presente nos textos de Ana. “Angústia é fala entupida, dizia Ana. Os cadernos de poesia eram cadernos terapêuticos, ainda em seu dizer. Resumo: a poesia para Ana é desentupimento da fala. Trazer o segredo para a cena, disfarçado”, explica. O escritor Jacques Fux, apreciador da poeta, diz que Ana é “uma escritora em busca, em eterna falta, em perene sofrimento. Uma artista”.

Pode-se dizer que o texto de Ana C. é biográfico, a poeta misturava a ficção com a sua vida produzindo um escrito sedutor, especialmente para os jovens. “As pessoas, principalmente as jovens poetas, se veem reveladas, compreendidas, quando leem a poesia prosa de Ana. Isso sem dúvida é uma das principais fontes de sua importância ainda nos dias de hoje”, explica Moriconi. Fux, fã da poeta, afirma que a poesia de Ana é “uma porrada na alma e na existência. Uma vontade de desvendar e desvelar as palavras, os sentimentos e a essência humana”.

Homenageada pelo Festival Internacional de Literatura de Paraty, FLIP, Ana C. foi um dos principais nomes da poesia marginal na década de 1970. Durante a ditadura (1964- 1985) a escritora fez parte da chamada Geração Mimeógrafo que, para driblar a censura usava meios alternativos para fazer a poesia circular. Pertencem a este grupo junto a Ana C. os poetas Paulo Leminsk (1944 – 1989) e Torquato Neto (1944 – 1972). Ambos sofredores, Leminsk era alcoólotra e Neto, como Ana, cometeu suicídio.

Parece que Ana C. fez parte de um seleto grupo de pessoas tão sensíveis que para suportar a dureza da vida se entregaram a leveza da poesia, a fraqueza do vício e ao abraço da morte.

Sobre o Letra em Cena. Como ler…

Idealizado pelo jornalista e escritor José Eduardo Gonçalves, o projeto “Letra em Cena. Como ler…”, tem como objetivo contemplar, ao longo de 2016, quatro autores brasileiros, lidos e interpretados por grandes pesquisadores e pensadores da nossa cultura. O evento é realizado no Café Cultural com entrada franca. A primeira sessão foi sobre o livro Macunaíma, de Mário de Andrade sob o olhar de José Miguel Wisnik. A próxima sessão será sobre  Murilo Rubião, por Sandra Nunes, em 25 de outubro, com a leitura de e Marina Viana, da Primeira Campainha.

Serviço
Letra em cena. Como ler…Ana Cristian César por Ítalo Moriconi, com leitura dramática de Flávia Fernandes

Data: 13 de setembro – terça-feira
Horário: 19h
Local: Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube
Endereço: Rua da Bahia, 2.244. Lourdes – CF5.
Inscrições gratuitas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Informações: 3516-1023

 

O mistério e a magia, a mulher e a natureza... Uma justaposição de objetos, figuras e locais, perspectivas invertidas e acúmulos de sentidos. A obra de Octávio Araújo e todas as suas facetas estará em exposição na cAsA – Obras Sobre Papel, na mostra "Octávio Araújo: Alquimia & Gravura",que foi prorrogada até dia 16 de setembro.

Octávio Araújo - Divulgação

Com curadoria de Maria do Céu Diel de Oliveira, a individual reúne mais de 20 gravuras produzidas pelo artista na década de 70, a maior parte litogravura. “São alegorias quando assumem um sistema retórico de superação da linguagem, ressignificando uma ideia abstrata através da convivência entre as formas. São alegóricas as figuras, quando seus atributos fundem sentidos, por proximidade ou por sugestão”, define a curadora.

Idealizada por Lúcia Palhano, a mostra vem sendo pensada há mais de um ano, entre trabalhos de pesquisa e uma longa visita a Klara Gourianova e Arinka Araújo – esposa e filha do artista. “Quando comecei a me interessar por gravura, logo me deparei com obras do Octávio e passei a colecionar. Na ocasião da inauguração da cAsA a ideia era abrir com uma exposição dele, mas ele havia acabado de falecer (2015). Então aguardamos um pouco e foi ótimo, pois tivemos a oportunidade de conhecer sua família de perto e entender melhor seu processo criativo e sua história”, conta Lúcia.

“Ele nunca se rotulou. Mas ele sempre se sentiu ligado à questão onírica, ao sonho, expressões além da realidade. Porque no sonho tudo é possível”, comenta Arinka Araújo.

“Nos sonhos, tudo se subverte: a gravidade, a escala, o tempo, o espaço, os lugares... São imagens e ideias independentes, que devem conviver e atravessar os sentidos. São formulações e conjurações mágicas, que devem ser recitadas e observadas à meia luz. Octávio Araújo, em sua generosidade, deixa-nos vislumbrar, através da quarta parede de suas gravuras, um átimo destes lugares da memória, na qual somos convidados a habitar enquanto durar o tempo da contemplação”, finaliza a curadora Maria do Céu.

SERVIÇO
Exposição "Octávio Araújo: Alquimia & Gravura"
Idealização:cia Palhano
Curadoria: Maria do Céu Diel de Oliveira
Visitação:
até dia 16 de setembro.

Local: cAsA – Obras Sobre Papel (Avenida Brasil, n° 75).

Horário de Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 10 às 19h.

bado, das 10 às 14h.

Informações: (31) 2534-0899

Sobre Octávio Araújo

Octávio Ferreira de Araújo (Terra Roxa, SP, 1926 - São Paulo, SP, 2015). Gravador, pintor, desenhista, ilustrador, artista gráfico. Estuda pintura na Escola Profissional Masculina do Brás, em São Paulo, com Edmundo Migliaccio e José Barchitta, entre 1939 e 1943. Integra o Grupo dos 19, em 1947. Dois anos depois, viaja para Paris, onde estuda gravura na École National Supérieure des Beaux-Arts (Escola Nacional Superior de Belas Artes) e frequenta o Gabinete de Estampas do Musée du Louvre.

Retorna ao Brasil em 1951 e, no ano seguinte, passa a residir no Rio de Janeiro. Trabalha como auxiliar de Candido Portinari (1903-1962). Com o prêmio de gravura do Salão Para Todos, realizado no Rio de Janeiro, em 1959, viaja para a China. Recebe em 1960 uma bolsa de estudos do Instituto Répin, em Leningrado, atual São Petersburgo, patrocinada pelo Ministério da Cultura da União Soviética (atual Rússia).

Em 1961, frequenta o Instituto Poligráfico em Moscou. Permanece nessa cidade por oito anos e trabalha como ilustrador de livros latino-americanos, tradutor e dublador de documentários. É realizada em 1972 a mostra “Octávio Araújo: 20 Anos Depois”, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand (Masp) e, em 1979, é publicado o livro Octávio Ferreira de Araújo: 10 Anos de Pintura, de José Roberto Teixeira Leite.

Sobre a curadora Maria do Céu

É graduada em Educação Artística (1989), Mestre em Educação (1996) e Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Atualmente é Professora Associada II do departamento de desenho da Escola de Belas Artes, do qual foi chefe entre 2008 e 2010. Tem experiência na área de artes, com ênfase em gravura e desenho.

Realizou estudos pós-doutorais concomitantes na UNICAMP, junto ao Laboratório de Estudos Audiovisuais OLHO e na Universtá degli Studi di L´Aquila, no Dipartamento di Culture Comparate. Coordena o LINHA: grupo de pesquisa sobre o desenho e a palavra, sediado na EBA-UFMG. Foi bolsista da Fundación Carolina para desenvolver sua pesquisa sobre Tipografia e Arquitetura junto à Universidad de Granada. É professora participante do programa de pós-graduação em educação na FE-UNICAMP. Foi professora residente do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares – IEAT, da UFMG. Coordena o projeto de pesquisa financiado pela FAPEMIG – Máquinas para pensar.

 

O violinista Vadim Gluzman retorna aos palcos da Filarmônica de Minas Gerais, nos dias 15 e 16 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Dessa vez, o músico interpretará o Concerto para violino nº 1 em Ré maior, op. 19, de Prokofiev, e as Árias Ciganas, de Sarasate. Sob regência do maestro norte-americano convidado Dorian Wilson,que faz sua estreia com a Orquestra, serão interpretadas, ainda, a primeira das seis obras-primas sinfônicas compostas por Tchaikovsky, a Sinfonia nº 1 em sol menor, op. 13, “Sonhos de Inverno”, e Boris Godunov: Introdução e Polonaise, de Mussorgsky.

Crédito: Marco Borggreve

Vadim Gluzman  Foto de Marco Borggreve

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O romantismo lírico e universal de Tchaikovsky, o nacionalismo visceral de Mussorgsky e a música revolucionária de Prokofiev são assuntos destes Concertos Comentados com o percussionista da Orquestra e curador do Concertos Comentados, Werner Silveira.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

Modest Mussorgsky (Rússia, 1839 – 1881) e a obra Boris Godunov: Introdução e Polonaise (1872, orquestrada por Rimsky-Korsakov em 1908)

O nacionalismo europeu do século XIX estimulou, na ópera, posições contrárias à hegemonia italiana e alemã. Daí nasce a música dramática russa, que enaltece coros e trechos de dança. Para além de Tchaikovsky, cujas óperas se inserem na grande tradição europeia, destaquem-se o Príncipe Igor, de Borodin, e Boris Godunov, obra-prima de Modest Mussorgsky, cujo sucesso serviu de revanche ao compositor quanto às críticas por ignorar regras e por se postar na vanguarda. Após a estreia, em 1874, em São Petesburgo, estudantes cantavam seus coros nas ruas. Boris Godunov foi encenada 21 vezes durante a vida de Mussorgsky, e outras cincos após sua morte, em 1881. O compositor elaborou duas versões para a ópera, em 1869 e 1872. Houve, ainda, trabalhos póstumos de “correção” e revisão, realizados pelo colega e amigo Rimsky-Korsakov. Mais tarde, até mesmo Shostakovich dedica-se ao ofício. Mussorgsky é o autor do libreto de Boris Godunov, no qual se mantém fiel a dados históricos sobre o czar que comandou a Rússia no século XVI. A Polonaise (e sua Introdução) tem lugar no 3º ato e ambienta a cena em que aristocratas poloneses dançam e cantam ao ritmo de sua terra de origem. Tornou-se uma obra autônoma em relação à ópera, com lugar certo no repertório sinfônico.

 

Sergei Prokofiev (Ucrânia, 1891 – Rússia, 1953) e a obra Concerto para violino nº 1 em Ré maior, op. 19 (1917)

Aos quatro anos, Prokofiev iniciou as aulas de piano e esboçou as primeiras composições. Estudou composição no Conservatório de São Petersburgo, onde, em 1914, formou-se em regência e piano. Em 1915, passa a trabalhar na composição de um concertino para violino e orquestra, projeto só retomado dois anos depois, mas, então, como concerto. A Rússia de 1917 passa por grande instabilidade política, com a “Revolução de Fevereiro” e a “Revolução de Outubro”. O compositor, porém, mantém-se distante de tais movimentos, e, numa casa de campo, finaliza a Sinfonia Clássica e o Concerto para violino nº 1, que, devido às turbulências políticas, estreia apenas a 18 de outubro de 1923, nos Concertos Koussevitzky da Ópera de Paris, com o solista Marcel Darrieux. Em razão de seu lirismo – ou mendelssonismo, como foi dito pela crítica –, a obra é recebida com desinteresse. Composto em três movimentos – Andantino, Scherzo: Vivacissimo e Moderato – é uma obra convencional em sua forma, com o primeiro e o terceiro movimentos em alusão à forma sonata, mas apresenta, no segundo, um scherzo volátil, em substituição ao tradicional movimento lento dos concertos. O tema de abertura, de motivo meditativo, ilustra, segundo o próprio compositor, a natureza lírica da sua música. O Concerto para violino nº 1 mescla traços da escola nacionalista russa, com ênfase em Rimsky-Korsakov e Glazunov, e alusões à peça Mitos, do polonês Karol Szymanowski.

Pablo de Sarasate (Espanha, 1844 – França, 1908) e a obra Árias Ciganas, op. 20 (1878)

O Romantismo do século XIX estimulou o interesse pela performance virtuosística. Nicolò Paganini (1782-1840) e Franz Liszt (1811-1886) foram, ao violino e ao piano, respectivamente, o ápice do domínio da técnica. Em 1856, no Conservatório de Paris, Delphin Alard recebe o menino Pablo de Sarasate, violinista espanhol de Pamplona, com 12 anos, prodígio já famoso em seu país, onde a rainha Isabel lhe oferta o primeiro Stradivarius. Com meses de aulas, o Conservatório lhe confere o Primeiro Prêmio e considera concluída a sua formação. Pablo, então, inicia carreira internacional de concertista. Na segunda metade do século XIX, brilham violinistas como Joachim, Wieniawski, Vieuxtemps, Ysaÿe, Auer e, claro, Sarasate. Elegância, suavidade e graça são adjetivos empregados à sonoridade do violinista, a quem muitos compositores contemporâneos, como Saint-Saëns e Édouard Lalo, dedicam obras. O músico, aliás, foi um dos primeiros violinistas a fazer gravações, datadas de 1904. Como compositor, deixou mais de 50 obras, quase sempre inspiradas no folclore espanhol e escritas para “violino e piano” e para “violino e orquestra”. Entre elas, estão as Árias Ciganas (editadas com o título alemão Zigeunerweisen), cujo charme e romantismo as tornam uma das mais populares peças curtas do repertório de violino. Outras obras de Sarasate que também fazem parte do repertório atual são a Fantasia sobre temas da Carmem de Bizet e várias danças espanholas.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia, 1840 – 1893) e a obra Sinfonia nº 1 em sol menor, op. 13, "Sonhos de Inverno" (1874)

Em 1866, aos 25 anos, Tchaikovsky chega a Moscou, por convite de Nikolai Rubinstein, para lecionar teoria musical no futuro Conservatório de Música da cidade. Para se firmar como compositor, o artista se empenha a compor uma sinfonia. Em março, começa os primeiros rascunhos, mas a publicação de devastadora crítica do compositor César Cui, sobre sua cantata An die Freude, apresentada três meses antes, desencadeia problemas psicológicos em Tchaikovsky, que o acompanhariam pela vida. Ao concluir o esboço da Sinfonia, Tchaikovsky o apresenta a seus antigos professores, Anton Rubinstein e Nikolai Zaremba, e abala-se novamente, desta vez com os ataques que ambos fizeram à obra. Apesar dos percalços iniciais, Tchaikovsky assume suas funções no Conservatório, e, tempos depois, volta à obra. A versão completa da Sinfonia no 1 é executada nos dias 3 e 15 de fevereiro de 1868, em Moscou, sob regência de Rubinstein. Já a versão hoje conhecida remonta à última revisão feita pelo autor, em 1875. O título da Sinfonia, “Sonhos de inverno”, é do próprio Tchaikovsky. Construída em quatro movimentos, é uma obra madura, com temperamento típico da música russa, dos temas de sabor folclórico ao brilhante colorido orquestral.

Os artistas

O maestro convidado Dorian Wilson

Crédito: Orange

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Aluno de Leonard Bernstein, Dorian Wilson estudou piano, viola, composição, história da arte e regência no Conservatório Oberlin, nas universidades de Indiana e de Michigan e no Hochschule für Musik, em Viena. Aos 24 anos, foi convidado a atuar como segundo regente da Filarmônica de Moscou. Também seria o primeiro maestro convidado da Orquestra Nacional da Rússia. Com frequência, rege a Filarmônica de São Petersburgo e a Deutsche Radio Philharmonie e é maestro convidado permanente da Sinfônica de São Petersburgo. Foi diretor artístico da Filarmônica de Belgrado e regeu mais de 120 orquestras em todo o mundo. Já se apresentou em grandes salas de concerto, em cidades como Paris, Roma, Moscou, Tóquio, Frankfurt, Bucareste e São Petersburgo. O contato de Wilson com óperas começa aos 20 anos, como maestro assistente na produção de O Anel, de Wagner, na Seattle Opera. Foi diretor artístico do Teatro Vorpommern, na Alemanha e venceu, dentre outras, as competições internacionais Nikolai Malko, na Dinamarca; Dimtri Mitropoulos, em Atenas; Kiril Kondrashin, em Amsterdã; e Jean Sibelius, na Finlândia. Apresentou trabalhos até então desconhecidos à Alemanha oriental, o que inclui obras de Ginastera, Copland, Martinů, Piazzolla, C. Koechlin, Britten, Respighi e de Falla. Comandou mais de 35 estreias internacionais e trabalhou com solistas como Shura Cherkassky, Mstislav Rostropovich, Yo-Yo Ma e Nelson Freire. Nesta temporada irá se apresentar com as sinfônicas Metropolitana de Tóquio Sinfônica e de Beethoven-Bonn, as filarmônicas do Japão, de Osaka, da Cidade de Tóquio, de Nagoya e de Madri, o Teatro Nacional Sérvio e a Deutsch Radio Philharmonie.

O violinista Vadim Gluzman

Nascido na antiga União Soviética, Vadim Gluzman estudou com Roman Sne, na Letônia, com Zakhar Bron, na Rússia, e com Yair Kless em Israel. No início de sua carreira, recebeu apoio de Isaac Stern. Nos EUA, seus professores foram Arkady Fomin, Dorothy DeLay e Masao Kawasaki. Em 1994, recebeu o prêmio de carreira da Fundação Henryk Szeryng. O violinista apresenta-se, regularmente, com as sinfônicas NHK, de Chicago, de Londres e de São Francisco, as orquestras da Filadélfia e de Minnesota e as filarmônicas de Londres, Israel e de Munique. Trabalha com regentes como Neeme Järvi, Michael Tilson Thomas, Tugan Sokhiev, Hannu Lintu e Peter Oundjian. Suas apresentações em festivais incluem Verbier, Ravinia, Lockenhaus, Pablo Casals, Colmar, Jerusalém e o Festival de Música de Câmara da Costa Norte, realizado em Northbrook (Illinois), fundado por Gluzman e pela pianista Angela Yoffe, sua esposa e companheira de palco. A temporada 2015/2016 inclui estreias com as sinfônicas de Boston e Christoph von Dohnányi, a Nacional e Andrew Litton, a Orquestra Gewandhaus e Riccardo Chailly, e as orquestras Konzerthausorchester de Berlim e L’Orchestre. Estará com os grupos Moscow Virtuosi, Sinfonietta Cracóvia e Sinfônica de Vancouver e a Orquestra de Câmara ProMusica. Gluzman estreou composições de Giya Kancheli, Peteris Vasks, Lera Auerbach e Sofia Gubaidulina. Em 2016, estreia, mundialmente, a obra de Lera Auerbach para violino, orquestra e coro com a Orquestra Filarmônica de Bergen, a Orchestre de la Suisse Romande e a Sinfônica da BBC. Sua discografia, pelo selo BIS Records, recebeu o Diapason d’Or do ano e prêmios de revistas como Gramophone, Classica Magazine, The Strad, BBC Music Magazine e ClassicFM.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Série Allegro

15 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

16 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Dorian Wilson, regente convidado
Vadim Gluzman, violino

MUSSORGSKY     Boris Godunov: Introdução e Polonaise

PROKOFIEV         Concerto para violino nº 1 em Ré maior, op. 19

SARASATE            Árias ciganas

TCHAIKOVSKY     Sinfonia nº 1 em sol menor, op. 13, “Sonhos de Inverno”

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais (Iepha-MG), irá recuperar o Vapor Benjamim Guimarães, embarcação centenária situada na cidade de Pirapora, território norte do Estado. A iniciativa é uma determinação do governador Fernando Pimentel e atende a uma demanda da comunidade da região.

Benjamin

No dia 31 de agosto foi publicado edital de licitação para a contratação do projeto executivo de reforma e restauração da embarcação, protegida por tombamento pelo Iepha-MG desde agosto de 1985. Serão investidos pelo Governo do Estado cerca de R$ 85.000,00 (oitenta e cinco mil reais).  A partir do projeto executivo, na segunda etapa, será licitada a contratação de serviços técnicos especializados de engenharia naval. Entre os reparos necessários, está a recuperação do casco, do sistema de esgoto dos porões, revisão do gerador, pintura geral, entre outros. A estimativa dos custos da intervenção é de R$3 milhões.

Vapor Benjamim Guimarães

A embarcação foi construída nos Estados Unidos, no Vale do Mississipi, e trazida ao Brasil em 1913, para a bacia do Rio Amazonas. Na década de 20 passou a navegar no Rio São Francisco onde recebeu o nome de Benjamim Guimarães em homenagem ao patriarca da firma que adquiriu o vapor.

Reconhecido oficialmente como patrimônio cultural municipal e estadual, o vapor foi tombado pelo Iepha-MG em 1985 e incorporado ao patrimônio histórico do município de Pirapora em 1997. Responsável pela atração de um grande número de turistas para a região, a embarcação movimenta a economia local e é um referencial na navegação comercial do Rio São Francisco.

Benjamim Guimarães possui capacidade para 140 pessoas e é um dos últimos exemplares de embarcação a vapor ainda em funcionamento no Brasil, com sistema movido a lenha e caldeira, impulsionado a vapor e roda-popa. Por sua importância histórica e cultural para o vale do Rio São Francisco, o vapor já foi palco de gravações de novelas de televisão, em rede nacional, e ultimamente tem sido usado como palco para apresentações artísticas e culturais como a orquestra sinfônica, entre outros.

 

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Núcleo de Tecnologia do Espetáculo, do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, oferece curso gratuito de Fotografia Aplicada às Artes Cênicas, com Grupo Muniz. A iniciativa é inédita e busca contribuir para a capacitação e ingresso no mercado de trabalho de profissionais relacionados às diversas linguagens artísticas.

Durante o processo, os alunos serão capacitados para analisar os diversos espaços de apresentação e as diferentes linguagens artísticas sob o ponto de vista fotográfico, além de conhecer o papel da fotografia na documentação e divulgação de um trabalho de artes cênicas. Serão abordados, ainda, a preparação, os cuidados na seleção e acabamento das fotos.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no site da Fundação Clóvis Salgado.  As inscrições devem ser feitas entre os dias 14 e 16 de setembro, com o envio da ficha de inscrição para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O curso, com 20 horas de duração, acontece entre os dias 23 e 25 de setembro de 2016. Serão disponibilizadas 15 vagas.

 

Guto Muniz – Formado em Publicidade pela PUC Minas, pós-graduado em Marketing pela FUMEC, professor universitário, Guto é fotógrafo profissional, especializado na cobertura de eventos culturais. É também criador e coordenador do curso "Fotografia, Arte e Cultura", integrante do PDP - Programa de Desenvolvimento Profissional da PUC Minas. Guto descobriu o teatro e a fotografia na faculdade, através de disciplinas cursadas no início do seu curso superior. A paixão despertada pelas duas artes foi imediata e ele conseguiu uni-las através da fotografia de cena. Em 28 anos de carreira, iniciada em 1987, esteve à frente da cobertura de alguns dos mais importantes eventos das artes cênicas mineiras, dentre os quais destacam-se o FIT BH, Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Belo Horizonte, Festival Mundial de Circo do Brasil, Festival de Arte Negra, Festival 1, 2 na Dança, Horizontes Urbanos, ECUM – Encontro Mundial das Artes Cênicas. É ainda responsável pela cobertura de algumas das mais consagradas companhias mineiras, como o Grupo Galpão, Grupo de Dança 1º Ato, Mimulus Cia de Dança, dentre diversas outras. Seu acervo conta com centenas de trabalhos registrados principalmente nos palcos, ruas e diversos outros espaços de Belo Horizonte. No decorrer de sua trajetória, foi compreendendo que o papel do fotógrafo das artes cênicas vai muito além do registro e imediata divulgação de espetáculo. Consolida-se na construção de um documento histórico, de ampla relevância para o estudo, a pesquisa e o desenvolvimento de linguagens artísticas.

Curso integrante do Núcleo de Tecnologia do Espetáculo do Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart

Período de inscrições: 14 a 16 de setembro

Local: Site da Fundação Clóvis Salgado | www.fcs.mg.gov.br

Valor das inscrições: gratuito

Informações para o público: (31) 3236-7400

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento de Cid Veloso, aos 79 anos, reitor da UFMG na gestão 1986–1990. O corpo do professor está sendo velado neste sábado (10), no saguão da Reitoria.

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Trajetória

Mineiro de Piumhi, Cid Veloso graduou-se em 1961 na Faculdade de Medicina da UFMG, da qual também se tornaria professor. Especializou-se em cardiologia e tornou-se membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Em 2009 recebeu o título de professor emérito da UFMG.

Ocupou os cargos de vice-diretor e diretor da Faculdade de Medicina, vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Médica e presidente da Associação Médica de Minas Gerais.

Em 1983, tornou-se membro efetivo do conselho curador da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e, dois anos depois, representante do MEC no estado junto à Comissão Interinstitucional de Saúde. Em 2014 foi eleito membro titular da Academia Mineira de Medicina.

É um dos fundadores da Caixa de Assistência à Saúde da Universidade (Casu), plano de saúde criado em 1993 para atendimento à comunidade da UFMG. Como assessor da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais em 1995/1996, implantou o Programa de Saúde da Família no Estado.

Em 2012 lançou o livro Doutor Viagem, que contém fotografias, memórias, dados sobre aspectos marcantes de lugares e situações que visitou em centenas de viagens nacionais e internacionais.

Em agosto de 2015, publicou a obra Anos 60: os movimentos que mudaram o mundo, em que recupera os fatos marcantes do período e discute suas consequências sociais, culturais e políticas.

Cid Veloso era casado com a professora Roseni Rosangela Chompré, ex-diretora Escola de Enfermagem.

Com informações do jornal O Tempo

 
 
 

Na ocasião, a Casa Brasil recebeu mais de 15 mil visitantes que tiveram o prazer de conhecer um pouco mais sobre a cultura e a gastronomia mineira. No local, degustações de doces tipicamente mineiros (doce de leite e goiabada), queijo e cachaça foram a atração principal, além, claro, das deliciosas cervejas artesanais.
Em função do sucesso do evento, o gestor do Circuito Turístico Pico da Bandeira, Francisco Melo, ressaltou que a apresentação da região e do café, como produto exposto, trouxe resultados positivos para o Caparaó Mineiro. “Após o encontro, recebemos a solicitação de duas agências de turismo da capital fluminense interessadas em vender a nossa região, principalmente nossos roteiros temáticos de Cafés Especiais e de Altitude”.
Segundo Melo, um material de apresentação da região já está sendo preparado para o evento que acontecerá no próximo dia 23. Além disso, uma visita no estilo fam tours está previamente agendada para o mês de outubro, em parceria com o Parque Nacional do Caparaó, Abrasel Pico da Bandeira, Rastro de Luz Operadora, Hotéis, Transportadores e Empreendedores da Cadeia Produtiva Regional, que tem sido grandes parceiros nas ações de promoção do Circuito Pico da Bandeira.
Diante do salto positivo, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, comemora as novas possibilidades dos parceiros da Setur. “Nosso alvo está sendo alcançado. Aos poucos vamos conquistando os turistas e colocando Minas Gerais na lista dos melhores destinos turísticos”.

 

Entre os dias 10 de setembro e 9 de outubro, Belo Horizonte e outras nove cidades recebem a 14ª edição do FIC - Festival Internacional de Corais & Bandas. Este ano, em mais de 40 locais, cerca de 135 bandas e corais, se apresentarão em homenagem ao saudoso poeta Fernando Brant, compositor de grandes sucessos do Clube da Esquina.

Crédito: Cris Gomes

2012 FIC Homenagem Carlos Drummond de Andrade Maestro Lindomar Gomes Foto Cris Gomes

Homenagem à Carlos Drummond de Andrade com o Maestro Lindomar Gomes

Além de BH, o evento que já faz parte do calendário cultural mineiro, também será realizado nos municípios de Betim, Caeté, Casa Grande, Contagem, Mariana, Ouro Preto, Sabará, Pedro Leopoldo e nos Distritos de São Vicente, em Baldim e São Miguel do Cajurú, em São João Del Rei.

Nesta edição, o Gran Finale será realizado no dia 9 de outubro, data em que Fernando Brant faria 70 anos de idade. A ocasião, aproximadamente dois mil coralistas, entre crianças, jovens, adultos e idosos, cantarão ao lado de artistas renomados, como Fagner, Marcus Viana, Nelson Ângelo, Tadeu Franco, Tavinho Moura e Mariana Brant, Geraldo Vianna, Vitor Santana, Robertinho Brant, Tavito, Chico Lobo, Marina Machado, Telo Borges, Toninho Horta, Tunai, Wilson Sideral e Amaranto Cobra Coral.

Crédito: Antônio Antunes Lima

2012 FIC Camerata Lux Foto Antônio Antunes Lima

A expectativa da organização é que mais de 100 mil pessoas assistam aos espetáculos. As apresentações são gratuitas, exceto o evento no Alambique e Parque Ecológico Vale Verde, em Betim, no dia 8 de outubro, das 13h30 às 15h30, que será cobrado o passaporte para entrada no local.

Escritas especialmente para o festival, as canções “Alô de Lá”, de Márcio Borges e Leonardo Cunha e “Sentinela de Minas”, de Murilo Antunes e Leonardo Cunha, se unem e formam a Música Tema deste ano. A canção retrata uma singela homenagem ao saudoso Fernando Brant.

Ao lembrar do amigo Brant, o coordenador do festival, maestro Lindomar Gomes, lembra que o ‘Poeta dos Poetas’ foi um parceiro do FIC desde a primeira edição.

“Homenagear Fernando Brant, para mim e para centenas de amantes do canto coral tem um significado especial. O Poeta dos Poetas, como era reconhecido, foi de uma generosidade sem igual, uma verdadeira Casa Aberta para parcerias, sonhos e realizações”, destacou ao completar com um dos grandes sucessos de Brant. "Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração".

14º edição do FIC

O Festival Internacional de Corais (FIC) é um evento produzido pela Maestria Arte & Cultura, sob a coordenação do maestro Lindomar Gomes. Desde o último ano, o evento também conta com a participação de bandas, que junto com os corais, integram vozes e sons instrumentais.

Desde 2003, ininterruptamente, são realizadas apresentações de corais e shows de renomados artistas em vários locais. Um dos objetivos do FIC é a integração dos diversos segmentos culturais – corais e grupos vocais de amadores, profissionais de empresas, instituições de ensino e de comunidades – para a troca de informações e o aprimoramento artístico dos participantes.

Serviço

14º Festival Internacional de Corais & Bandas – Fernando Brant

10 de setembro a 9 de outubro

Apresentações gratuitas em diversos locais

(Exceto no Alambique e Parque Ecológico Vale Verde, em Betim)

Programação completa: www.festivaldecorais.com.br

Realização: Maestria Arte & Cultura Ltda.

 


As tradições, rituais e sabedoria indígenas são elementos incrustados no DNA da identidade brasileira. Com vistas à perpetuação da cultura desse povo formador da sociedade do país, a Secretaria de Estado de Cultura divulga os contemplados no edital de Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas ou Grupos Tribais. Acesse o resultado do edital.

Crédito: Omar Freire / Imprensa MG

Pataxó na Cidade Administrativa

São distribuídos 13 prêmios, no valor de R$15 mil, totalizando R$ 195 mil, para iniciativas desenvolvidas no sentido de preservação das festas tradicionais das comunidades indígenas ou grupos tribais.

O objetivo, com a premiação, é também o de reconhecer e apoiar iniciativas culturais já realizadas ou em realização por povos indígenas, dando visibilidade às expressões culturais desses povos.

Todas as iniciativas premiadas são de cunho coletivo e beneficiam toda a respectiva comunidade aldeada selecionada no edital.

Para a diretora de Interiorização da Secretaria de Cultura, Mara Mattos Cardoso, o processo foi cuidadoso e levou em consideração o registro das culturas tradicionais. “No material contido nas propostas pudemos perceber as peculiaridades desse povo tão rico culturalmente. São hábitos e costumes da vida indígena que caracterizam a importância da preservação desse modo de viver”.

Critérios de seleção

Para seleção de propostas, foram levados em consideração os seguintes critérios:

- Descrição de forma clara e objetiva e demonstração mediante fotos, vídeos, matérias de jornais ou outros da iniciativa desenvolvida;

- Importância da atividade para o fortalecimento das expressões culturais que estejam em processo de esquecimento por parte de suas comunidades;

- Valorização dos conhecimentos e das práticas tradicionais no desenvolvimento da iniciativa;

-  Alcance dos benefícios da atividade cultural aos integrantes da comunidade;

-  Desenvolvimento de ações de registro nas comunidades em que atuam;

- Proposta de integração da cultura indígena com outras esferas do conhecimento e da vida social;

 

A arte, nas suas diversas naturezas, tem a vocação de sensibilizar o ser humano quanto às mais diversas temáticas, desconstruindo preconceitos e cultivando valores novos. Cientes desse potencial, o Governo de Minas Gerais, por meio das Secretarias de Estado de Cultura (SEC) e de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), realiza a I Mostra Internacional de Cinema em Cores, que acontece de 15 a 19 de setembro, no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB-BH, equipamento integrante do Circuito Liberdade. O evento tem entrada franca.

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Produções audiovisuais entre longas, curtas metragens e documentários da Noruega, Bélgica, Canadá, Holanda, Dinamarca, Suécia, Estados Unidos da América e também do Brasil compõem a vasta programação trazendo a causa LGBT sob a ótica de várias nacionalidades e com diferentes abordagens.

Confira a programação integral da mostra

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O secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel, posiciona o poder público como replicador de conceitos cidadãos. “É importante que o Estado de Minas Gerais, através de ações como essa, reconheça a riqueza contida em todos os tipos de diversidade. Essa mostra proporciona uma reflexão sobre este assunto muito próprio da sociedade contemporânea. Precisamos acolher todas as manifestações artístico-culturais garantindo o pleno direito de suas expressões”.

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Para o coordenador de Políticas de Diversidade Sexual da Sedpac, Douglas Miranda, a Mostra Internacional de Cinema em Cores é um importante momento em Belo Horizonte para trabalhar a causa e reafirmar que a população LGBT produz cultura para a sociedade, buscando diversificar todo o olhar heteronormativo.  “É preciso fortalecer as conquistas desta população. Todos são livres e iguais e essa mostra vem para desmistificar o olhar lgbtfóbico que ainda existe na sociedade, além de fortalecer as relações sociais em Minas Gerais”.

Serviço

I Mostra Internacional de Cinema em Cores

Data: de 15 a 19 de setembro

Local: Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB-BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, BH-MG).


Com foco na descentralização e democratização do acesso à cultura, a Secretaria de Cultura, através do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, irá selecionar cinco propostas para a criação de bibliotecas em cidades mineiras. Os projetos vencedores irão receber um acervo de, no mínimo, mil itens, entre livros em impressão comum e Braille, periódicos, CD’s, DVD’s e audiolivros. Estantes e carrinhos de transporte também serão entregues aos contemplados, totalizando recurso equivalente a R$ 50 mil por município. As inscrições podem ser feitas até 07 de novembro em www.cultura.mg.gov.br.

“A criação de bibliotecas públicas no largo território de Minas Gerais possibilita a todo mineiro não só o contato com a literatura e o livro, mas também a obtenção, através deles, de novos instrumentos para se tornar cidadão e leitor do mundo”, reforçou o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

O objetivo do edital é promover o acesso ao livro e à leitura em todo o Estado e, portanto, terão prioridade as cidades que ainda não possuem esse equipamento. No entanto, as localidades que já possuem esses espaços culturais também podem participar do edital para criar uma nova unidade, preferencialmente em distritos ou na zona rural.

A diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes, dá dicas para os proponentes. “Os avaliadores só contam com o formulário para analisar a proposta do município, portanto a nossa dica é que sejam detalhistas ao máximo. O importante é demonstrar que o público que será beneficiado e os objetivos do projeto estão claros, e a justificativa, coerente; o plano de trabalho deve ser realista e adequado ao espaço de uma biblioteca, e a equipe que atuará no novo espaço também deve ser nomeada”, orienta.

As propostas deverão considerar aspectos como a promoção da leitura na localidade, a democratização do acesso ao livro, à informação e à leitura; o estímulo à integração da biblioteca com outras linguagens culturais; e o estímulo ao registro e difusão da memória bibliográfica da comunidade, entre outros. 

Como se inscrever

A inscrição no edital precisa ser feita pela prefeitura de cada município, que deve incluir todas as informações relativas ao projeto de criação da nova biblioteca, como plano de trabalho, características da comunidade e os nomes dos funcionários que irão integrar a equipe.

As propostas devem ser protocoladas, conforme orientações do edital, no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, sediado na Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Belo Horizonte/MG – CEP 30140-010, até 07 de novembro de 2016, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou enviadas pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

Sistema Estadual De Bibliotecas Públicas Municipais De Minas Gerais 

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais atende a uma rede de mais de 800 bibliotecas em todo o estado, com doações de acervo, exposições itinerantes, assessorias técnicas e capacitação de gestores. 

Leia aqui o Edital para criação de bibliotecas públicas municipais – 2016

Clique aqui para baixar o Anexo I – Ficha de Protocolo  

Clique aqui para baixar o Anexo II – Formulário Padrão  

Serviço  

Edital para criação de bibliotecas públicas municipais – 2016 

Inscrições abertas: até 07 de novembro de 2016

Endereço para entrega de propostas: 

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais

Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Funcionários

Belo Horizonte/MG

CEP 30140-010

Entrega presencial (das 8h às 17h) ou via Correios

Informações:(31) 3269-1202 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Sistema Estadual De Bibliotecas Públicas Municipais De Minas Gerais 

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais atende a uma rede de mais de 800 bibliotecas em todo o estado, com doações de acervo, exposições itinerantes, assessorias técnicas e capacitação de gestores. 

Serviço  

Edital para criação de bibliotecas públicas municipais – 2016 

Inscrições abertas: de 28 de junho a 12 de setembro de 2016

Endereço para entrega de propostas: 

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais

Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Funcionários

Belo Horizonte/MG

CEP 30140-010

Entrega presencial (das 8h às 17h) ou via Correios

Informações:(31) 3269-1202 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A rede internacional Images and Voices of Hope (IVOH) comunica que, a exemplo do encontro realizado em Nova York anualmente, acontecerá em Minas Gerais o “Seminário IVE Brasil”, um diálogo internacional sobre comunicação e o papel transformador da mídia.

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PROPÓSITO DO EVENTO

O objetivo principal do seminário será promover um diálogo inspirador e transformador entre profissionais de mídia de variados tipos e veículo, além de artistas, escritores e cineastas.

O encontro propiciará aos participantes compartilhar histórias e experiências e refletir sobre os impactos que as mensagens têm sobre as comunidades. Um dos temas que será abordado será a narrativa restaurativa, uma nova abordagem que se concentra em contar histórias de recuperação, restauração e resiliência em tempos difíceis.

Um dos exemplos será a respeito da cobertura da mídia sobre a tragédia ocorrida na região de Mariana – MG, em 2015, quando pessoas morreram, comunidades e biomas foram afetados, e cidades foram destruídas após o desmoronamento de uma barragem da mineradora Samarco. Como produzir narrativas construtivas em situações como essas?

A comunicação em tempos difíceis no ambiente corporativo, nas artes, na literatura, na publicidade e propaganda também serão abordados.

A QUEM SE DESTINA

O evento, destinado às pessoas das áreas da comunicação, artes e demais interessados em refletir sobre o papel da mídia e de como gerar conteúdos construtivos em diferentes contextos, contará com a ilustre presença da fundadora e coordenadora da rede internacional:Judy Rodgers.

O público principal será de jornalistas, relações públicas, radialistas, fotógrafos, designers, publicitários, produtores de conteúdo multimídia, comunicólogos em geral, além de artistas, escritores e cineastas.

   Tema:“Comunicação Construtiva – Novas narrativas em tempos difíceis”

   Quando:9, 10 e 11 de setembro de 2016

    Onde:Hotel Fazenda Igarapés/MG (a 45 km de BH, próximo a Inhotim)

Valor do investimento (INCLUÍDO hospedagem em quarto duplo e alimentação natural):R$ 590 à vista ou R$ 600 parcelado

Mais informações através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou do celular (31) 9 9957-1088

Atender às demandas de empresas de economia criativa. Esse foi o mote para a concepção do novo programa do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG): o Minas Criativa. O evento de lançamento contou com a presença do Secretário de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, e do presidente do BDMG, Marco Crocco.

A linha de capital de giro apresenta condições especiais para as micro e pequenas empresas (que faturam até R$ 30 milhões por ano) que atuam no cenário mineiro gerando cultura e conhecimento nas áreas de audiovisual, música, teatro, livros, jogos digitais, design, moda, gastronomia, dentre outras.

Para Angelo Oswaldo, “a iniciativa do BDMG amplia e fortalece o programa de fomento à cultura estabelecido pelo Governo do Estado. Os diversos editais lançados pela Secretaria constituem um apoio decisivo ao setor, mas o financiamento robustece esse estímulo por reconhecer que o campo da cultura tem energia suficiente para buscar esse tipo de respaldo comum às diversas cadeias produtivas. O BDMG comprova, assim, a maturidade do empreendedorismo cultural em Minas Gerais”.

O presidente do Banco, Marco Crocco, agradeceu pela participação no evento de artistas, produtores e empreendedores culturais e destacou a importância deste lançamento para o desenvolvimento do setor cultural mineiro. “O programa Minas Criativa possui múltiplos significados, sendo que o primeiro e mais importante é que reflete uma mudança na visão do BDMG. Desde que demos início à essa gestão, deixamos claro que, para nós, desenvolvimento não significa apenas renda e emprego. Cultura e conhecimento também são elementos fundamentais para uma sociedade se desenvolver”, disse.

O evento de lançamento contou com apresentação dos MCs Kadu dos Anjos e Roger Deff, e do Dj Flávio Machado.

Minas Criativa

A linha Minas Criativa é diferenciada, pois possui – além de um acesso simplificado (solicitação online) –, taxas a partir de 1,74% ao mês, um limite de financiamento de R$ 100 mil por cliente, prazo de até 48 meses para quitação e, principalmente, carência de até seis meses para começar a pagar.

Todas essas condições foram cuidadosamente avaliadas pelo Banco por meio de reuniões com empresários do setor e análise de pesquisas de mercado para compreender o segmento e suas necessidades, pois o arco da produção cultural é diferente de outras áreas mercadológicas.

“Criar este programa para a economia criativa também reflete uma certeza do BDMG do estágio de desenvolvimento do setor cultural como um todo. O Minas Criativa mostra claramente a confiança que o Banco tem no profissionalismo e maturidade que o setor vem desenvolvendo. Para isso, tivemos muito cuidado em nos alinharmos totalmente à política de cultura do Estado e atendendo às reais necessidades dos profissionais do setor”, esclarece Marco Crocco.

 

Do caos também nasce inspiração. Partindo desse pressuposto, artistas de vários segmentos vêm usando a terrível tragédia ocorrida em Mariana e que afetou o Rio Doce no ano passado como inspiração para suas criações. No papel, o poeta gaúcho Carlos Nejar inscreveu suas palavras que originaram o livro "A vida de um rio morto". Nas artes visuais, Elias Layon pinta o retrato do caos causado pela lama de minério. E no formato vídeo, fotos e instalação, o Museu de Congonhas debruça-se sobre o tema com exposição do artista sul-africano Haroon Gunn-Sali.

Nejar canta a morte do rio

Um exemplar do livro “A vida de um rio morto – monumento ao Rio Doce”, contendo o poema de Carlos Nejar, passa a integrar a Coleção Mineiriana, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. O secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, colheu o autógrafo do autor, no lançamento realizado no espaço cultural Idea, dizendo que “a obra do poeta gaúcho radicado no Espírito Santo torna-se uma contribuição singular ao repertório bibliográfico de e sobre Minas Gerais, ao cantar a morte e vida do Rio Doce”.

No espaço Idea, Carlos Nejar, membro da Academia Brasileira de Letras, leu trechos do poema, juntamente com seu filho, o poeta Fabrício Carpinejar, e ambos debateram com o auditório questões ligadas ao livro, à poesia e a literatura em geral. “A vida de um rio morto” acaba de ser editado pela Ibis Libris, do Rio de Janeiro, e traz como ilustração desenhos de Pablo Picasso ligados à concepção do painel sobre Guernica.

Para Antônio Carlos Secchin, Nejar é “verbo porta-voz dos ventos, dos abalos sísmicos, que se alça ao tom profético e místico”. Nessa direção, corre o longo poema sobre o desastre ambiental de Bento Rodrigues e a tragédia que devastou o Rio Doce, cujas consequências alcançaram o Espírito Santo, terra de adoção do poeta. Carlos Nejar escolheu uma forma pouco usual na poesia brasileira, a dos dísticos (estrofes formadas por um par de versos), “seguindo a lição de Homero”. Observou, com Hegel, que “a poesia épica é a dos monumentos”, e compôs essa ode à vida do rio morto.

Cara e coragem, segundo Layon

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O pintor, escultor e entalhador marianense Elias Layon pintou uma série de máscaras em referência ao acidente de Bento Rodrigues. Sobre o trabalho do artista, escreve Angelo Oswaldo: “O terremoto de Lisboa aconteceu no dia de Todos os Santos, 1º de novembro de 1755. A tragédia de Mariana, no dia nacional da Cultura, 5 de novembro de 2015. Voltaire escreveu sobre o desastre português, pelo qual Minas Gerais pagou caro, para questionar os desígnios da Providência. Mas, se os santos não puderam evitar o tremor e o tsunami em Lisboa, a cultura consegue resgatar a consciência dos mineiros em meio à convulsão que, a partir do velho arraial aurífero de Bento Rodrigues, estremeceu a bacia do rio Doce e invadiu o Atlântico.O artista plástico Elias Layon, de Mariana, pinta a face trágica dos afogados na lama de minério. Caras de barro barroco emergentes no plasma do caudal, rostos patéticos enlameados no desespero, plástica de minerais conjurados na torrente dramática da morte.Layon vem pintando, há anos, rostos de Cristo, e centenas de imagens formam essa surpreendente coleção de verônicas. Agora, ele retira do Gualaxo e do Piracicaba, do Carmo e do Doce, a cara que é a de todos nós, entre o terror e o medo, a dor da perda e o horror dos escombros. A arte é o espelho no qual vemos, olho no olho, a cara e a coragem que nos restam diante do caos.

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Agridoce em Congonhas

Dez meses após a tragédia histórica, o Museu de Congonhas recebe uma exposição audaciosa, que une arte e realidade: AGRIDOCE. Realizada pelo sul-africano Haroon Gunn-Salie, primeiro artista estrangeiro a expor no novo museu, a instalação tem como proposta resgatar a tragédia ocorrida na região de Mariana, em novembro de 2015, sob a ótica da arte e levantar provocações sobre as respostas que ela pode trazer à vida real. A exposição foi aberta ao público no domingo, 4 de setembro, e fica em cartaz até março de 2017.

Agridoce

Entre fotos e vídeos que retratam as consequências do incidente, o público terá contato com a estrutura de uma casa real, extraída do distrito de Paracatu de Baixo, e reconstruída dentro da galeria. O artista propõe também uma obra inédita em sua montagem mineira, criada exclusivamente para Congonhas. O público verá na galeria as consequências de um eventual desastre ambiental diante de um dos mais importantes patrimônios culturais do país, os profetas de Aleijadinho, marco da cidade de Congonhas.

Logo após o desastre, Haroon Gunn-Salie, artista plástico sul-africano radicado no Brasil, passou por uma imersão no que sobrou do lugar soterrado e estabeleceu contato com as pessoas que viviam por ali - 19 morreram no desastre e centenas ficaram desabrigadas. Durante esse período, ele conheceu a família de Aparecida Marcelino, uma mulher de 46 anos que trabalha como faxineira em uma escola de Mariana. Aparecida morava em sua casa com três filhos, de 18, 17 e 12 anos, e perdeu tudo no desastre.

Exposição Agridoce no Museu de Congonhas

A partir do contato que teve com essa família, Haroon, que estava no Brasil com o objetivo de realizar uma exposição de trabalho inédito – ele foi selecionado para o 1º Prêmio SP-Arte/Videobrasil – decidiu fazer daquela casa, daquele local, objeto de sua nova instalação. Para isso, contou com o apoio da família e, em um trabalho minucioso, desconstruiu a casa do local real e a transportou para dentro de uma galeria, em São Paulo. A exposição, que ficou em cartaz na capital paulista de abril a junho, chega pela primeira vez a Minas Gerais.Com o objetivo de manter a exposição como um espaço ativo, além da casa da família Marcelino, Haroon traz uma nova proposta artística de diálogo entre o desastre das barragens e a cidade de Congonhas, que promete ser a grande novidade. Ele criou réplicas das esculturas dos 12 profetas do mestre Aleijadinho, obra-prima do Barroco, e irá submetê-las aos efeitos de um desastre nas proporções do ocorrido em Mariana.

Exposição Agridoce

“O objetivo é provocar o público sobre como seriam os efeitos sociais e históricos de um desastre desses se, ao invés de uma comunidade humilde como a de Paracatu de Baixo, a lama acometesse patrimônios históricos como a cidade de Congonhas. Como seria a reação das autoridades? Como seria a reação da população?”. Com essa proposta, serão exibidos pedaços e fragmentos das esculturas de Aleijadinho em meio à lama e ao caos de um hipotético rompimento de uma das barragens que cercam a cidade.

Haroon Gunn-Salie

Deslocamento forçado, desterramento, trauma, narrativa oral e história são os temas recorrentes na obra do jovem artista que despontou no cenário artístico internacional com seu trabalho de graduação em 2012. Intitulado Witness (Testemunha), a instalação site-specific relatava e atualizava a história dos antigos residentes do District Six em Cape Town, removidos à força durante o Apartheid. Este primeiro corpo de trabalho é profundamente autobiográfico: Gunn-Salie chegou a ser preso, quando ainda era um recém-nascido, junto com a mãe, ativista política antiapartheid, falsamente acusada de um atentado. Esses primeiros anos de sua vida, passados na clandestinidade da resistência política, foram a ele recontados pelos pais. A partir dessa experiência de uma memória construída por narrativas orais e subjetivas, ele adotou a noção de observador participativo, que passou a informar sua arte. Graduado em Escultura, Gunn-Salie adotou a prática colaborativa como uma metodologia na qual a obra de arte é concebida e executada a partir do diálogo intenso e da ação coletiva da comunidade, uma tendência que a crítica britânica Claire  Bishop denominou virada social (social turn).

Sobre o Museu de Congonhas

Inaugurado em dezembro de 2015, o Museu de Congonhas foi construído ao lado do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, a partir de um projeto do arquiteto Gustavo Penna. O espaço é o primeiro museu de sítio do Brasil, ou seja, ele se propõe a explicar a história e as tradições da cidade e da região que estão no seu entorno. O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, ao qual o Museu dedica sua principal atenção, está localizado no Morro do Maranhão, na zona urbana de Congonhas. Sua construção teve início em 1757 e se estendeu até o começo do século XIX. Trata-se de um conjunto arquitetônico e paisagístico formado pela Basílica, escadaria em terraços decorada por esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão e seis capelas com cenas da Via Sacra, contendo 64 esculturas em cedro em tamanho natural. No conjunto, trabalharam os artistas de maior destaque do período, como o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), e o pintor Manoel da Costa Athaíde (1760-1830). É monumento mundial da Unesco.

Jequitibá, cidade a 100 Km de Belo Horizonte, possui uma das maiores diversidades culturais do país que a transformaram na capital mineira do folclore. Nos tempos antigos das tropas, por ali passavam todos os que vinham do sertão do norte de Minas Gerais, margeando o Rio das Velhas, gente que deixou pelo caminho cultura e tradição. E é para manter e valorizar essa tradição que o município realiza, mais uma vez, o Festival do Folclore - 28ª edição, evento incentivado pelo Fundo Estadual de Cultura, que acontece de 9 a 11 de setembro.

Festival de Folclore

Durante estes dias cortejos de mais de 40 grupos de congado, candombe e folias percorrerão as ruas da cidade. Na sexta, 9, se apresentam alunos de escolas municipais, APAE, CRAS e a Orquestra de Viola Caipira Ritmos & Tradição, de Sete Lagoas, além de Tino Gomes e as bandas sete-lagoanas Ganga Bruta + Congadar.

            Já no sábado, 10, a atração principal é o show de Maurício Tizumba e seu Tambor Mineiro, na Orla da Lagoa Pedro Saturnino. Paulinho do Boi também é presença garantida na festa, que termina no domingo, 11, com missa conga, apresentações de grupos folclóricos e encerramento de Priscila Magella e Paulistana Cabocla.

            Além de shows, cortejos e oficinas, o Festival também contará com Mesa Redonda com o tema "Cultura e Turismo" e com palestra sobre "Cultura Popular e Congado - A História da Resistência Negra", ambas no sábado, 10. Todos os eventos do 28º Festival de Folclore de Jequitibá - uma realização da Prefeitura deJequitibá, com patrocínio da Codemig por meio do Fundo Estadual de Cultura - têm entrada franca e classificação livre.

Realização: Prefeitura Municipal de Jequitibá

Patrocínio: Codemig

Apoio: Polícia Militar de Minas Gerais, Circuito das Grutas e Fundo Estadual de Cultura

Produção: AZ Produções

Mais informações: festivalfolclorejequitiba.wordpress.com

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), selecionará 17 empresas do ramo da moda para participarem do estande coletivo no Minas Trend.

Os interessados devem preencher o formulário disponível no link http://bit.ly/2bD86La até o dia 12 de setembro, com informações sobre a marca, segmento de atuação, contatos, tipos de produtos fabricados e principais destinos de comercialização.

Os critérios de seleção se baseiam em originalidade, inovação, valorização da cultura regional, adequação ao público a que se destina e capacidade de produção.

Participante das últimas três edições do Minas Trend, a empresária Fátima Scofield, dona da marca que leva o próprio nome, ressalta os benefícios que a feira proporciona.

“O Minas Trend foi a grande oportunidade para me lançar no mercado. No primeiro ano de nossa participação não sabia como colheria os frutos dessa nova história. A surpresa foi muito positiva”, diz. Segundo Fátima, a participação na feira proporcionou aumento no faturamento da marca e grande visibilidade nacional.

Entenda o processo de seleção:

Contudo, os interessados devem estar atentos às condições de participação no estande coletivo.  Caso selecionada, a empresa deverá enviar para Belo Horizonte dois representantes, que terão transporte até a capital e hospedagem pagos pela Codemig. As despesas com alimentação, transporte dentro da capital e frete dos produtos são de responsabilidade dos empresários selecionados.

Os representantes das empresas selecionadas devem chegar a Belo Horizonte com, no mínimo, 48 horas de antecedência para montagem do estande onde devem permanecer durante todo o período de realização do evento para receber clientes e visitantes.  O Minas Trend será realizado entre 4 e 7 de outubro, no Expominas.

Assim como Fátima Scofield, outras marcas destacam os resultados positivos após a participação na feira, como é o caso do Grupo Skazi, participante do evento há pelo menos dez edições.

Segundo o estilista e diretor criativo do grupo, Eduardo Amarante, 70% do faturamento atual se deve à participação no evento. “É a principal feira da cadeia têxtil do Brasil. Aumentamos o volume de vendas do nosso grupo e isto é resultado da nossa participação no Minas Trend”, comemora.

Em edição especial das bem-sucedidas séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto, a Fundação Clóvis Salgado apresenta ao público os grandes vencedores do V Concurso Para Jovens Solistas – modalidade Instrumentista. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerias, sob regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá, recebe no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes o mineiro Weverton dos Santos Araújo (trompa), o paraibano Eduardo Fillipe de Lima (clarineta), o paulista Rodrigo de Oliveira (violino) e o fluminense João Elias Soares (piano).

Weverton dos Santos Araújo - Trompista

Selecionados entre mais de 20 candidatos, com idade máxima de 25 anos, os artistas se apresentam como solistas junto à OSMG, composições de Carl Nielsen, Max Bruch, Richard Strauss e Sergei Rachmaninoff.

Promovido pela FCS, o concurso é uma iniciativa que busca revelar novos talentos e ampliar as oportunidades no mercado de trabalho da música erudita para aqueles que estão iniciando a carreira artística. Em sua quinta edição, já está consolidado como um importante incentivo a jovens músicos. Além de visibilidade, os jovens músicos podem vivenciar o ambiente de uma grande orquestra, interpretando composições do repertório erudito mundial.

Eduardo Fillippe de Lima - Clarinetista

Presidente da banca avaliadora do concurso, o maestro Roberto Tibiriçá é o idealizador do projeto, e não por acaso: ele foi o vencedor duas vezes de um concurso similar, para jovens regentes, que potencializou sua carreira de maestro, hoje um dos mais respeitados do país.  

Com toda a propriedade de quem já esteve dos dois lados, Tibiriçá aponta que solar durante o concerto de uma orquestra profissional é um momento importante na carreira de qualquer músico, mas a oportunidade é ainda mais significativa para quem ingressa no cenário erudito. “Os músicos em início de carreira raramente têm a oportunidade de estar ao lado de uma orquestra tão importante quanto a Sinfônica de Minas Gerais. Esse concurso cria esse momento único, que é o de poder se apresentar junto a um grupo experiente e respeitado, em um dos palcos mais importantes do país”, destaca Tibiriçá.

João Elias Soares- Pianista

Diversidade musical – De diferentes estados das regiões Sudeste e Nordeste, os vencedores do V Concurso Jovens Solistas vieram a Minas Gerais para se arriscar nas audições que aconteceram nos dias 27 e 28 de agosto. Passaram pela avaliação minuciosa de Roberto Tibiriçá, presidente da banca; Alexandre Kanji, spalla da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, e André Brant, coordenador do curso de Música do Cefart. 

Os jovens com idade entre 21 e 25, destacam essas apresentações como a primeira grande oportunidade de suas carreiras. Para o trompista mineiro Weverton dos Santos Araújo, de 22 anos, o concurso é uma verdadeira vitrine para seu trabalho. “São poucas oportunidades que nós, jovens músicos, temos nesse início de carreira. Eu acredito que solar ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em dois concertos tão importantes, vai ser fundamental para o meu currículo”, afirma. A apresentação é uma verdadeira realização para o músico de Sarzedo, região metropolitana de Belo Horizonte, que começou a tocar trompa em um projeto social da cidade. A peça escolhida por ele é Concerto para trompa nº 1 em Mi bemol Maior, de Richard Strauss, que ele considera uma das mais belas e complexas do repertório para instrumentos de sopro.

Rodrigo Oliveira - Violinista

Aos 10 anos de idade, o paraibano Eduardo Fillippe de Lima, também com 22 anos, começou seus estudos em clarineta. O prêmio representa uma vitória de Eduardo, mas também de seu pai que tinha o sonho de se tornar clarinetista desde a infância, o que não foi possível por falta de oportunidades. Agora, vencedor de um dos raros concursos para jovens músicos no país, Eduardo elogia o trabalho da FCS em direcionar o olhar para os jovens talentos da música. Para celebrar esse momento, vai interpretar o Concerto para Clarineta, composto por Carl Nielsen. “Eu gosto muito dessa obra, apesar da dificuldade. Será um grande prazer poder tocá-la junto com a Sinfônica de Minas, que eu admiro bastante. ”

Com o incentivo de professores da cidade de Itaperuna, no Rio de Janeiro, o fluminense João Elias Soares, de 21 anos, trocou o teclado pelo piano aos 11 anos de idade e, quando percebeu, já dominava o instrumento. Esta é a segunda vez do músico em Belo Horizonte. Há dois anos, ele esteve na capital para acompanhar um amigo, também músico, durante audições para um concurso. “Eu queria saber como era a preparação, entender um pouco do processo”, explica. Neste ano foi a vez do próprio João descobrir, sozinho, o que significava vivenciar o clima de um concurso importante. Para as provas e o solo junto à OSMG, ele escolheu  Concerto para piano nº 2  em Dó menor, de Rachmaninoff. “Essa composição exige muita técnica. Ela é uma peça fundamental no repertório de qualquer pianista que queira mostrar do que é capaz”, explica.

O talento com o violino foi passado de pai para filho, no caso do paulista Rodrigo de Oliveira, de 25 anos. Ele se encantou pelo instrumento com apenas 7 anos, quando acompanhava as apresentações do pai em igrejas de Taubaté, cidade natal do músico, no interior de São Paulo. “Me apaixonei logo pelo violino”, diz. Depois de se apresentar ao lado de pequenas orquestras, Rodrigo decidiu alçar voos mais altos e se inscreveu no concurso Jovens Solistas. Durante as audições, o primeiro desafio: Concerto para violino nº. 1 em Sol Menor, de Max Bruch, composição com alto nível de complexidade e que ele vai interpretar novamente, só que desta vez, trocando o rigor do processo seletivo pelo encanto de um concerto no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Para o violinista, tão importante quanto colocar artistas iniciantes junto a uma grande orquestra, é a realização constante dessa iniciativa. “Esse concurso não pode parar. Há muita gente nova que só precisa de uma oportunidade para mostrar seu talento. O concurso da Fundação Clóvis Salgado, se não for o único no Brasil, é um dos poucos que oferece essa chance para nós. E Isso deve ser contínuo”, aponta Rodrigo.

Por dentro da Orquestra – O público terá a oportunidade de assistir ao concerto da série Sinfônica ao Meio-Dia de “dentro” da Orquestra. A proposta é do atual regente titular da OSMG, maestro Silvio Viegas, e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro. O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso.

Sobre o Concurso Jovens Solistas – Criado em 2010 pela Fundação Clóvis Salgado, o Concurso para Jovens Solistas tem por objetivo revelar jovens talentos ao público, à crítica especializada e ao mercado de trabalho. Os jovens vencedores são agraciados em um evento de premiação no Grande Teatro do Palácio das Artes, momento em que atuam ao lado de grandes nomes da música erudita e da OSMG. O concurso se desdobra em duas modalidades: Instrumentista e Canto. Na modalidade Instrumentista, o concurso é destinado aos naipes de cordas (violino, viola, violoncelo, contrabaixo), madeiras (flauta, oboé, clarineta, fagote), metais (trompa, trompete, trombone e tuba) e piano. Já a modalidade Canto destina-se às seguintes classificações vocais: soprano, mezzosoprano, contratenor, contralto, tenor, barítono e baixo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Completando 40 anos dia 16 de setembro 2016, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das grandes orquestras do País. O repertório interpretado pela OSMG inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop. Na Sinfônica Pop já se apresentaram nomes como Milton Nascimento, Rosa Passos, Gal Costa, Zizi Possi, Nana Caymmi, Wagner Tiso, João Bosco, Mônica Salmaso, Filipe Catto, Luiz Melodia e Elba Ramalho. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com a proposta de difundir a música sinfônica. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado. Dentre seus regentes titulares figuraram os maestros Wolfgang Groth, Emílio de César, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. Silvio Viegas é o atual regente titular e Sérgio Gomes é o regente assistente. Para propiciar ao público a proximidade com o universo da música de concerto, são desenvolvidos diversos projetos que possibilitam a fruição tanto no espaço convencional de um teatro quanto em outros espaços culturais e públicos da cidade de Belo Horizonte. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Em 17 de janeiro de 2013, a OSMG foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628.

Roberto Tibiriçá, regente convidado – Nascido em São Paulo (SP), recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos após vencer o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010, assumiu a regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do Sodre (Uruguai). Dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música.

Jovens Solistas

Weverton dos Santos Araújo (Trompa) – Bacharelando na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) com habilitação em trompa na classe do professor Sérgio Gomes, iniciou os estudos musicais no projeto de música de Sarzedo, região metropolitana de Belo Horizonte, com o maestro Joanir de Oliveira. Participou de importantes festivais como a Semana da Música de Ouro Branco – 5ª e 9ª edições, e também do Festival de música de Sarzedo – 1ª e 2ª edições. Foi orientado por músicos renomados como Samuel Hamzem, Alexandre Lisboa, Luís Garcia, Gustavo Trindade, Lucas filho, Nikolay Alipiev e Sarah Ramez. Participou das óperas Baile de máscaras (2013) e Rigolleto (2014), como integrante das bandas internas das óperas. Recebeu, em 2014, o prêmio Jovem Músico BDMG, como trompa solo, e no ano de 2015 com a formação de quinteto de sopros. Atuou, por quatro anos, na Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística, como chefe de naipe. Também participou de seminários e apresentações na universidade Hochule fur Musik und Theater Rostock, na Alemanha. Participou de masterclasses com os professores: Abel Pereira, Eric Borninkhof e Will Sanders durante o III Encontro Brasileiro de Trompistas, em 2015. Atualmente, integra os grupos: Orquestra Sinfônica de Betim (chefe de naipe) e a Orquestra Minas Barroca, além de músico convidado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Eduardo Fillipe de Lima (Clarineta) – Bacharel laureado em clarinete pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e diplomado pela Escola de Música Athennor Navarro (EMAN). Seus principais professores foram Amandy Bandeira, Arimatéia Veríssimo e Carlos Rieiro. Já foi premiado nos concursos: 1° prêmio no II Concurso Internacional de Música Melos (Itália), vencedor regional do II Concurso Devon & Burgani para Jovens Clarinetistas, 3° lugar no III Concurso Latino-americano de Clarinete do Clariperu, premiado na Série Jovens Talentos do FIMUS e no Jovens Solistas da OSJPB. Como solista, se apresentou frente à Orquestra Sinfônica do Préludio, em São Paulo, Orquestra Sinfônica da UFPB, Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba. Durante sua formação, participou de importantes festivais de música em Buenos Aires (ARG), Campos do Jordão (SP), Jaraguá do Sul (SC), Brasília (DF), Natal (RN), São Paulo (SP) e João Pessoa (PB), onde teve aulas com renomados professores brasileiros e estrangeiros. Com apenas 13 anos fez sua primeira turnê internacional e, desde então, vem atuando em diversos grupos camerísticos e sinfônicos, como a Orquestra Sinfônica da UFPB, Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, Orquestra Sinfônica Jovem da UFPB, Orquestra Sinfônica Infantil da Paraíba, Camerata Juvenil da Paraíba, Banda Sinfônica José Siqueira, entre outros. Atualmente, é músico da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP) e professor do projeto PRIMA.

João Elias Soares (Piano) – Iniciou seus estudos musicais aos 11 anos de idade e, em 2009, formou-se em piano pelo Conservatório Brasileiro de Música. Atualmente, aperfeiçoa-se no instrumento com a professora Myrian Dauelsberg. Participou de diversos masterclasses com importantes professores, como Geir Braaten (Noruega), Richard Raymond (Canadá), Tali Morgulis (Rússia), Thomas Mastroianni (EUA), Cyprien Katsaris (Grécia), Magdalena Lisak (Polônia), Luiz Carlos de Moura Castro (Brasil), entre outros. Foi vencedor dos mais importantes concursos nacionais entre os quais destacam-se o 16º Concurso Nacional de Piano Arnaldo Estrella (2010), Prêmio Revelação do Piano no III Concurso Nacional Jovem Destaque (2010), Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ (2011) e o X Concurso Nacional Villa-Lobos, em Vitória (2013). Em 2014 participou do Concurso Internacional de Piano de Campillos em Málaga, Espanha.

Rodrigo de Oliveira (Violino) – Técnico de violino pela Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo e graduando em Licenciatura em Música pela Universidade Metropolitana de Santos, estudou com os professores Wanderly de Oliveira, Jefferson Denis, Elisa Fukuda e Cláudio Micheletti. Integrou como spalla a Camerata Zajdenbaum, a Sinfônica de Atibaia, a Sinfônica Jovem de Taubaté, a Sinfônica de São José dos Campos, se apresentando como solista em todas elas. Participou de diversos festivais de música como o de Santa Catarina, o Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o Música nas Montanhas e o de Ouro Branco, e foi um dos jovens músicos retratados pelo documentário Prova de Artista, com direção de José Joffily. Aprimorou-se em masterclasses com Charles Stegeman, Clara Takarabe, Igor Sarundiansky, Vadim Gluzman, Roberto Díaz, Misha Keylin, Rachel Barton Pine, Augustin Hadelich e Denis Parker. Atualmente, integra a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Ouro Preto e o Quarteto Musik.

Sobre os compositores:

Carl Nielsen (1865 - 1931) – Tido como o maior compositor dinamarquês, foi também músico e violinista. Nielsen é, em particular, reconhecido pelas suas seis sinfonias, pelo seu Quinteto de Vento e pelos seus concertos para violino, flauta e clarinete. A música que compôs nos primeiros anos da carreira foi inspirada em compositores como Brahms e Grieg, mas depressa desenvolveu o seu próprio estilo, inicialmente experimentando a tonalidade progressiva e, mais tarde, divergindo de forma ainda mais radical dos padrões de composição em vigor na época.

Sergei Rachmaninoff (1873-1943) – Tido como um dos pianistas mais influentes do século XX, a marca de suas peças era a profunda melancolia. Expoente de um estilo romântico tardio que remete a Tchaikovsky, Rachmaninoff expressa também fortes influências de Chopin e Liszt. Aluno do Conservatório de São Petersburgo e de Moscou, o artista ficou conhecido mundialmente pelo seu Concerto nº2 para piano. Além de pianista, projetou-se rapidamente como compositor e exímio regente de orquestra.

Max Bruch (1838-1920) – Compositor e regente alemão do período romântico da música erudita. Aos 11 anos, já havia composto algumas obras que eram interpretadas em público. Aos 16, compôs sua primeira sinfonia e um quarteto para cordas que lhe valeu um prêmio da Fundação Mozart, em Frankfurt, e uma bolsa de estudos. Foi Diretor da Orquestra Filarmônica de Liverpool e da Escola de Composição de Berlim. Nos dez últimos anos de sua vida, Bruch renuncia a todas as suas funções e se dedica inteiramente à composição. Entre suas obras mais importantes estão os seus Concertos para violino.

Richard Strauss (1864 – 1949) - Compositor e maestro alemão, considerado um dos mais importantes representantes da música entre o final da Era Romântica e a primeira metade do século XX. Strauss se notabilizou como maestro na Alemanha e na Áustria. Com Gustav Mahler, é um dos principais representantes do Romantismo alemão tardio, depois de Richard Wagner. É conhecido por suas óperas, seus poemas sinfônicos e suas grandes obras orquestrais.

Programa:

 Concerto PARA Clarineta

Carl Nielsen

Solista - Eduardo Fillippe de Lima

 Concerto PARA VIOLINO nº. 1 em Sol Menor

Max Bruch

Solista - Rodrigo de Oliveira

 

Intervalo

 Concerto para trompa nº 1 em Mi b Maior

Richard Strauss

Solista - Weverton dos Santos Araújo

  

Concerto para piano nº 2 em Dó menor

Sergei Rachmaninoff

Solista - João Elias Soares

Sinfônica em Concerto – Concerto de Premiação V Concurso PARA Jovens Solistas – modalidade Instrumentista

Data: 14 de setembro (quarta-feira)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Horário: 20h30

Entrada: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Eis o encontro entre o melhor da arte contemporânea e a excelência da música orquestral. Parceira de anos, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fará o encerramento das comemorações dos 10 anos de Inhotim no próximo domingo, dia 11 de setembro, às 11h, no Palco Magic Square. Sob regência do maestro associado Marcos Arakaki, o concerto apresenta um repertório vigoroso, com sete peças, dentre elas Danças Eslavas, op. 72, nº 1, de Dvorák, a Abertura de Maria Tudor, de Carlos GomesGymnopédies 3 e 1, de Satie, com arranjos de Debussy. O concerto é gratuito para os visitantes do Inhotim.

Crédito: Rafael Motta

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Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou doAspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclassescom os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pelaOrquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007. 

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires,Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais nos 10 anos de INHOTIM

11 de setembro – 11h

Palco Magic Square.

Programação gratuita para visitantes do Parque. 

 

A CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, equipamento cultural da Fundação Clóvis Salgado localizado na Praça Sete, recebe as exposições O Jubileu do Santuário, do francês Marcel Gautherot e Borda, a primeira exposição individual da mineira Anna Paola Guerra. Ao todo serão exibidas 75 fotografias, um vídeo e uma instalação que integraram a programação do Foto em Pauta, tradicional festival de fotografia que acontece em Tiradentes-MG. A curadoria do recorte que chega à Fundação Clóvis Salgado é do organizador do evento Eugênio Sávio, que também assina a curadoria da mostra O Jubileu do Santuário, ao lado de Cristiano Mascaro. Já a mostra Borda, tem curadoria de João Castilho.

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O recorte reúne representantes de momentos distintos da arte fotográfica, Gautherot, reconhecido por sua sofisticação, e Anna Paola Guerra, considerada por Eugênio Sávio uma revelação do meio pelo uso singular do minimalismo. A ideia é que esse intercâmbio de estilos propicie ao público uma visão ampla do fazer fotográfico. “Ele era um artista que tinha uma produção sofisticada e faz uma quebra com o trabalho da Anna, que é muito delicado. Ela é intimista e ele vai para o exótico. As suas obras se completam e vemos a riqueza do processo fotográfico. A gente pode mirar em um espetáculo ou no cotidiano comum”, explica o curador.

Foto em Pauta - Pelo segundo ano consecutivo o Foto em Pauta, evento que destaca as figuras mais relevantes da produção fotográfica brasileira, chega ao CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. Sávio comemora a proposta do espaço e ressalta a importante contribuição dada pela FCS ao receber artistas em ascensão, uma das possibilidades dadas pelo novo posicionamento da Casa, em favor da arte fotográfica. “O CâmeraSete, um espaço nobre, tem condição de contribuir muito para a formação de artistas do setor. A Anna é uma artista mineira que já participou de algumas coletivas. Acabei escolhendo-a para dar espaço a uma artista local e que nunca havia feito uma exposição individual”, destaca.

O Jubileu do Santuário, de Marcel Gautherot (1910 - 1996) – Com curadoria de Eugênio Sávio e Cristiano Mascaro, essa exposição reúne 39 fotografias e uma instalação com provas de contato, testes feitos com os negativos das fotografias de Marcel Gautherot.

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O franco-brasileiro nasceu na França, mas escolheu viver no Brasil, onde morreu. Apesar de ser pouco conhecido do público, é bastante reconhecido no universo fotográfico, principalmente por suas contribuições para a relação fotografia/arquitetura. Com formação em arquitetura de interiores, tinha um apurado senso estético para os projetos arquitetônicos - como Brasília. Se destacou também por retratar cenários variados, incluindo a paisagem humana e a natureza de diversas regiões do país.

Para a exposição em Belo Horizonte, foram selecionadas imagens da festa Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, a maior comemoração religiosa da cidade de Congonhas. As imagens, feitas entre 1940 e 1950, revelam nuances de um dos momentos religiosos mais representativos para a cidade. A festa reúne, anualmente, milhares de romeiros e comerciantes, que vão agradecer ou implorar graças ao Senhor Bom Jesus.

Tivemos acesso a 25 mil fotos e filtramos algumas andanças dele em Minas. De toda sua obra, esse é um dos recortes mais importantes sobre Minas Gerais”, conta Eugênio Sávio. Adquirida pelo Instituto Moreira Salles em 1999, a obra completa do francês Marcel Gautherot reúne imagens que abrangem um vasto leque temático e situam seu autor entre os nomes fundamentais da fotografia brasileira no século XX. Outras séries de destaque sãos as imagens feitas em Brasília, Belo Horizonte (Lagoa da Pampulha), Congonhas e Ouro Preto.

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Borda, Anna Paola Guerra  Com um trabalho minimalista voltado para a sutileza de objetos cotidianos, a fotógrafa direciona seu olhar para tudo aquilo que passa despercebido no dia a dia. Borda é a primeira exposição individual da artista que reúne 36 obras expostas em Tiradentes e outras nove escolhidas especialmente para a CâmaraSete, além de um vídeo.

A proposta de Anna é fotografar esses objetos quase insignificantes sobre uma nova ótica, colocando-os como protagonistas e, assim, revertendo a ordem das coisas, desacelerando momentos normalmente ignorados pelo espectador. É nesse exercício que uma blusa presa entre as portas de um armário se torna o centro de atenção de uma foto. O mesmo acontece com tantos outros objetos: marcações de livros, uma cortina ativada pelo vento e um rótulo que se descola. “O trabalho da Anna é um ensaio sobre a superfície das coisas – as coisas pequenas, a banalidade, o quase nada. Mas ela mostra que o quase nada já é muita coisa”, explica o curador João Castilho.

As imagens são fruto de uma pesquisa permanente de Anna, esculturas involuntárias e intervenções casuais que, muitas vezes, se baseiam em contrastes. Anna representa novos artistas que, ao invés de concentrar sua força criativa em ateliês, procura encontrar na rua seu material de trabalho. Até por isso, para a artista, a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais é o espaço ideal. “É sempre um prazer poder compartilhar e tornar visível um trabalho desenvolvido em uma esfera íntima. Estou particularmente feliz em expor na CâmeraSete, um espaço de suspensão na correria do dia a dia, no Centro ‘nervoso’ da cidade. A justaposição destes dois territórios é muito instigante”, comenta Anna.

Marcel Gautherot – Nasceu na França, em 14 de julho de 1910. Ainda na escola de arquitetura de interiores apaixonou-se pela fotografia, deixando o curso de lado e dedicando-se às câmeras. Inspirado pelo romance Jubiabá, de Jorge Amado, fixou-se no Brasil no ano de 1940, onde percorria o país fotografando paisagens diversas. Seus registros se destacam por fundirem o senso estético apurado à sobriedade documental que marcava os artistas de sua geração. A convite de Oscar Niemeyer, fez a documentação fotográfica da construção de Brasília. Foi também repórter freelancer da revista O Cruzeiro, além de prestar serviços para o Itamaraty e os Correios. Apesar de fazer parte da elite cultural brasileira e de contribuir significativamente para o acervo de imagens do país, Gautherot sofreu diretamente com a desvalorização da arte fotográfica de sua época. Apenas em 1995 realizou primeira exposição individual, na Casa França-Brasil. Faleceu em 1996, no Rio de Janeiro.

Anna Paola Guerra - Nascida em 1969, Anna Paola Guerra é Bacharel em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais. Interessada pela linguagem fotográfica, tem feito trabalhos nesta área desde 1995 e participa de mostras coletivas ao redor do mundo desde 2011. Trabalhos da artista puderam ser vistos na II Semana de Fotografia de Belo Horizonte – 2012, realizada no CentoeQuatro|Centro Cultural; no Programa PopRally do MoMA - Abstract Currents:  An Interactive Video Event, no MoMA, em Nova York, nos Estados Unidos da América, em 2013; na Saxa Arts & Books Group Show, em Glasgow, na Escócia, em 2013; na Dallas Bienal 2014, no Texas, nos Estados Unidos da América, e, em 2016 no 6º Festival de Fotografia de Tiradentes – Foto em Pauta, em Tiradentes, Minas Gerais.

Nos dias 12, 13 e 14 de setembro, sempre às 19h, o escritor e músico José Miguel Wisnik, o físico e curador do Museu do Amanhã, Luiz Alberto Oliveira, e o filósofo Franklin Leopoldo são os convidados do Ciclo de Conferências Mutações – Entre Dois Mundos, no auditório do BDMG Cultural, em Belo Horizonte. Idealizado pelo filósofo Adauto Novaes, o Ciclo completa 30 anos de trajetória em 2016. Na segunda-feira, dia 12, José Miguel Wisnik apresentaos “Poetas que pensaram o mundo – Drumond e a maquinação do mundo”. No dia 13, o físico Luiz Alberto de Oliveira, curador do Museu do Amanhã, fala sobre as “Novas configurações do mundo”. No dia 14, Franklin Leopoldo e Silva discute o tema “Ética – A antiética da violência”.

As palestras são realizadas de segunda a quarta-feira, sempre às 19h. As inscrições podem ser feitas pelo site www.mutacoes.com.br. Os valores para o ciclo completo são de R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia), e, para inscrição de palestra avulsa, R$ 20 (inteira) e R $10 (meia). Além de Belo Horizonte, o projeto conta com conferências em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.

Palestras

Na conferência de José Miguel Wisnik, a palavra “mundo”, repetida obsessivamente na obra poética de Carlos Drummond de Andrade, é retomada em contraponto com seus bastidores históricos.  Wisnik lembrará que, em 1942, fundou-se a Vale do Rio Doce, com o objetivo de exportar minério de ferro extraído de Itabira, terra natal de Carlos Drummond de Andrade. Isso integrou os bastidores históricos de dois dos poemas cruciais do grande poeta mineiro: “Grande máquina” e “A máquina do mundo”.

O físico e curador do Museu do Amanhã, Luiz Alberto Oliveira, convidará o público pararefletir sobre a experiência de reformatação do pensamento. Segundo ele, a verdadeira mutação, a reconfiguração do mundo é tal “que impelepesquisadores e pensadores a novos conceitos e posturas para dar conta de indeterminações que partem de todos os lados e todos os níveis, do bacteriano ao atmosférico”.

Já para Franklin Leopoldo e Silva, independentemente das dificuldades teóricas – e a despeito da possibilidade de consistência a que possamos chegar quanto à relação entre determinações objetivas e liberdade subjetiva –, a ética é uma exigência que diz respeito ao teor de nossa humanidade”. Por isso é que, para os gregos, “o ethos seria uma forma humana de habitar o mundo, a origem e a direção das vidas individual e coletiva, que, por si só, já fundamentaria o seu status de preocupação dominante, que se manifestou de modo direto e indireto, na presença da ética ao longo destes ciclos que completam 30 anos”. Franklin destaca ainda, que, mais do que a degradação do sentido ético-político, do espaço público (em função do interesse privado) e do senso de solidariedade (em função do egoísmo), a sociedade vive a substituição da ética pela violência.

Sobre José Miguel Wisnik

José Miguel Wisnik é livre-docente em Literatura Brasileira pela USP, escritor e músico. Escreveu os livros O som e o sentido – Uma outra história da música, Sem receita – ensaios e canções e Veneno remédio – o futebol e o Brasil, além de ensaios para as coletâneas Os sentidos da paixão, O olhar, ética, Poetas que pensaram o mundo, Mutações: elogio à preguiça, Mutações: o futuro não é mais o que era e Mutações: fontes passionais da violência.

Sobre Luiz Alberto Oliveira

Luiz Alberto Oliveira é físico e doutor em Cosmologia. Foi pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (CRA-BR) e do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), onde também atuou como professor de História e Filosofia da Ciência. Professor, palestrante e consultor de diversas instituições, é, atualmente, o curador do Museu do Amanhã do Rio de Janeiro. Escreveu ensaios para as coletâneas Tempo e história, A crise da razão, O avesso da liberdade, O homem-máquina; Ensaios sobre o medo, Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo, Mutações: a condição humana, Mutações: a experiência do pensamento, Mutações: elogio à preguiça, Mutações: o futuro não é mais o que era e Mutações: fontes passionais da Violência.

Sobre Franklin Leopoldo e Silva

Franklin Leopoldo e Silva é professor aposentado do Departamento de Filosofia da USP e professor-visitante da UFSCAR. Escreveu os seguintes livros: Descartes, metafísica da modernidade; Bergson: instituição e discurso filosófico; Ética e literatura em Sartre e Felicidade, dos pré-socráticos aos contemporâneos, além de ensaios para as coletâneas A crise da razão, Tempo e História, O avesso da liberdade, Muito além do espetáculo, O silêncio dos intelectuais, O esquecimento da política, Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo, Vida, vício, virtude, Mutações: A condição humana, Mutações: a experiência do pensamento, Mutações: elogio à preguiça, Mutações: o futuro não é mais o que era e Mutações: fontes passionais da violência.

Próximas conferências

Nas próximas semanas, o Ciclo receberá os conferencistas Pedro Duarte, Newton Bignotto, Oswaldo Giacoia, Francisco Bosco, Eugênio Bucci, Maria Rita Kehl, Jorge Coli, Renato Lessa e Antônio Cícero. As conferências também serão realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. Mais informações e inscrições no site www.mutacoes.com.br. As inscrições para o ciclo completo são de R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia), e, para conferências avulsas, o investimento é de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Mutações – Entre Dois mundos é uma realização da Artepensamento, com patrocínio da Petrobras e co-patrocínio do BDMG Cultural, do BDMG e do Governo de Minas Gerais, além de apoio da Associação Pró-Cultura Promoção das Artes – APPA e do Institut Français.

Próximos Conferencistas e temas – Mutações em Belo Horizonte

Data Conferencista Tema da Palestra
12/09/2016 José Miguel Wisnik Poetas que pensaram o mundo
13/09/2016 Luiz Alberto Oliveira Novas configurações do mundo
14/09/2016 Franklin Leopoldo Ética
19/09/2016 Pedro Duarte A condição humana
20/09/2016 Newton Bignotto Civilização e barbárie
21/09/2016 Oswaldo Giacoia A crise da Razão
26/09/2016 Francisco Bosco O Homem Máquina
27/09/2016 Eugênio Bucci Muito além do espetáculo
28/09/2016 Maria Rita Kehl O desejo
03/10/2016 Jorge Coli Fontes passionais da violência
04/10/2016 Renato Lessa A invenção das crenças
05/10/2016 Antônio Cícero Artepensamento

SERVIÇO

Ciclo de Conferências Mutações entre dois mundos - 30 anos da experiência do pensamento

Curadoria: Adauto Novaes

Belo Horizonte- – BDMG Cultural

Período: 1º de setembro a 5 de outubro de 2016

Horário: 19h

Local: Auditório do BDMG Cultural - Rua Bernardo Guimarães, nº 1.600 (entre a Rua Espírito Santo e a Rua da Bahia).

Conferências às segundas, terças e quartas-feiras.

Dia 12 de setembro – José Miguel Wisnik - Poetas que pensaram o mundo – Drumond e a maquinação do mundo

Dia 13 de setembro – Luiz Alberto Oliveira – Novas configurações do mundo

Dia 14 de setembro – Franklin Leopoldo e Silva – Ética – A antitética da violência

Investimento Ciclo Completo: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)

Conferências avulsas: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Mais informações:

BDMG Cultural – www.bdmgcultural.mg.gov.br ou telefone (31) 3219-8486

APPA – Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes pelo telefone (31) 3224-1919, segunda a sexta, das 14h às 17h.

 

No dia 9 de setembro, será a vez de a cidade mineira de Nova Lima receber a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em mais uma Turnê Estadual, desta vez em uma das suas formações de música de câmara, o Quinteto de Metais O concerto será às 20h30, no Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima, e a entrada é gratuita. Os ingressos serão distribuídos a partir do dia 5 de setembro, das 13h30 às 16h30, no Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima, limitados a 4 ingressos por pessoa. Os músicos Marlon Humphreys, (trompete), Érico Fonseca (trompete), Evgueni Gerassimov (trompa), Mark John Mulley (trombone) e Eleilton Cruz (tuba) interpretam As bodas de Fígaro, K. 492: Abertura, de Mozart e arranjo de Humpheys;Pequena fuga em sol menor, BWV 578, de Bach e arranjo de Humphreys;Suíte de Batalha, de Scheidt;Primeira Suíte para Quinteto de Metais, de Crausaz;eQuinteto de Metais nº 1, op. 73, de Arnold.

Crédito: Eugênio Sávio

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Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e AngloGold Ashanti por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Os músicos

Marlon Humphreys, trompete

Natural de São Paulo, teve sólida formação musical com Gilberto Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony. No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

Érico Fonseca, trompete

Natural de Nova Friburgo, graduou-se em Trompete e Pedagogia Musical no Conservatoire de Fribourg, Suíça, e é Mestre em Práticas Interpretativas pela Haute-école de Musique de Suisse Romande. Aluno de Jean-François Michel, fez masterclasses com André, Hardenberger, Agnas, Herseth, Masseurs, Stockhausen e Friedrich. Foi primeiro trompete da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, participou das sinfônicas de Biel e de Berna e foi solista das orquestras de Câmara de Praga e Sinfônica de Argaau. Foi vencedor no Yamaha Foundation for Europe, segundo lugar no Jeunesses Musicales na Chaux-de-Fonds e finalista no Yamaha Trumpet Contest. Foi professor no Conservatoire de Fribourg e academista da Sinfônica da Ópera de Zurich. Atualmente é professor na Universidade Federal de Ouro Preto.

Evgueni Gerassimov, trompa

Natural da Bielorrússia, estudou piano e trompa em Minsk e concluiu sua formação na Academia Estadual de Música de seu país. Participou da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Ópera e Balé na Minsk Orquestra e também apresentou-se com a Filarmônica Nacional da Bielorrússia, Orquestra Nacional de Rádio e TV, orquestras de Câmara Nacional e Klassik-Avangard. Fez várias turnês pela Europa como músico de orquestra e conjuntos. Participou dos festivais Rugen Opera eShlezvig-Holstain, na Alemanha,  e Yehudi Menuhin na Suíça. No Brasil, integrou a Orquestra Amazonas Filarmônica e participou do Festival Amazonas de Ópera em várias edições.

Mark John Mulley, trombone

Natural da Inglaterra, formou-se no London College of Music e fez pós-graduação no Royal College of Music. Foi professor no Richmond Adult College e na Brunel University e trabalhou como trombone principal na Coldstream Guards Band. Integrou as orquestras BBC Symphony, Philharmonia, Wren, Hanover e London Festival Orchestra. Com a Orchestra of Nations gravou a Oitava Sinfonia de Bruckner. No jazz, atuou na Andy Ross Big Band, Willie Garnet Big Band e nos festivais Ealing Jazz e Soho Jazz. No Brasil, apresentou-se com o Rio Bossa Jazz tocando blues, jazz e bossa nova. Foi professor na Orquestra Real Sinfônica, em Oman.

Eleilton Cruz, tuba

Sergipano de Aracaju, graduou-se pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde venceu os concursos Jovens Solistas e Jovens Cameristas. Possui pós-graduação pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Entre outros grupos, integrou a Orquestra Sinfônica, a Big Band e o Quinteto de Metais de Sergipe, a Gerais Big Band, sinfônicas de Londrina, Sergipe, Minas Gerais, Filarmônica Nova e Grupo de Metais Itaratã. Produtor artístico e fonográfico, é professor e maestro da Banda Sinfônica na UEMG. Também ministra aulas em outras escolas e em festivais, como os de Londrina, Tatuí, Campos Elísios e Richmond, nos Estados Unidos.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

Sobre a AngloGoldAshanti

 

Uma das maiores produtoras de ouro do mundo, no Brasil a empresa possui minas e plantas metalúrgicas e de beneficiamento distribuídas nos estados de Minas Gerais e Goiás. Seus negócios englobam 19 operações em 9 países, gerando mais de 60 mil empregos. A AngloGoldAshanti tem sede em Johanesburgo, na África do Sul, e suas ações são negociadas nas bolsas de Johanesburgo, Nova York, Londres, Austrália e Gana.  No Brasil, a companhia está presente em Minas Gerais e Goiás. As operações brasileiras respondem por 15% da produção global de ouro do grupo e estão entre as mais avançadas do mundo no campo da tecnologia de mineração, pela excelência dos equipamentos e processos utilizados e o desenvolvimento de soluções de engenharia para a atividade de mineração em subsolo. 

SERVIÇO

 

Turnê Estadual – Concerto de Câmara

Quinteto de Metais da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

9 de setembro, 20h30, Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima

Nova Lima, MG

ENTRADA GRATUITA

Ingressos distribuídos a partir de 5 de setembro, das 13h30 às 16h30, no Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima, limitados a 4 ingressos por pessoa.

Quinteto de Metais

Marlon Humphreys, trompete

Érico Fonseca, trompete

Evgueni Gerassimov, trompa

Mark John Mulley, trombone

Eleilton Cruz, tuba

PROGRAMA

MOZART/Humphreys        As bodas de Fígaro, K. 492: Abertura

BACH/Humphreys             Pequena fuga em sol menor, BWV 578

SCHEIDT                              Suíte de Batalha

CRAUSAZ                            Primeira Suíte para Quinteto de Metais

ARNOLD                             Quinteto de Metais nº 1, op. 73

 

Informações:

www.filarmonica.art.br

Em BH: (31) 3219-9000 (Instituto Cultural Filarmônica, das 9h às 18h)

Em Nova Lima: (31) 3542-5949 (Teatro Municipal Franzen de Lima)

 

O grupo de trabalho do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, que reúne representantes das secretarias de estado de Educação (SEE), de Cultura (SEC) e da sociedade civil, promove, na próxima sexta-feira (09/9), o seminário “O Plano Estadual do Livro que queremos”, das 8h30 às 17h30, na sala de cursos do Anexo Professor Francisco Iglésias, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Rua da Bahia, 1889 - 2º andar, equipamento integrante do Circuito Liberdade.

O objetivo do encontro é trazer ao debate especialistas nos objetos dos quatro eixos norteadores do Plano: Democratização do acesso; Fomento à Leitura e Formação de Mediadores; Valorização institucional da leitura e incremento do seu valor simbólico; Desenvolvimento da economia do livro e, assim, contribuir para elucidar questões, apontar caminhos e apresentar novidades e informações que possam agregar valor ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo grupo.

Segundo Luana Carvalho, uma das representantes da SEE no grupo de trabalho, “a proposta do seminário procura refletir com convidados externos sobre os quatro eixos norteadores e, além de alimentar de ideias o grupo de trabalho, mobilizar a sociedade civil para que participe efetivamente de sua construção”.

Para Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o seminário é produtivo para essa etapa de elaboração. “Será um momento de reflexão sobre os eixos temáticos que orientam as discussões do Grupo de Trabalho para a elaboração do Plano.  A partir da visão do palestrante especialista em cada assunto proposto, poderemos identificar atores importantes no setor, além de antecipar possíveis problemas e debater sobre linhas de ação fundamentais a serem consideradas para a construção do documento final.”

O seminário é aberto ao público e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (31) 3269-1256, ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Confira a programação do seminário 

EIXO 1 - Democratização do acesso: Marina Nogueira e Marília Paiva – 9 às 10:30

EIXO 2 - Fomento à Leitura e Formação de Mediadores: Rosana Mont Alverne – 11 às 12:30

EIXO 3 - Valorização institucional da leitura e incremento do seu valor simbólico: Fabíola Farias – 14 às 15:30

EIXO 4- Desenvolvimento da economia do livro: Marcus Teles – 16 às 17:30

A abertura do seminário será às 8:30

Currículo dos seminaristas

Marina Nogueira

Doutoranda e mestre em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação da UFMG, possui graduação em Biblioteconomia pela UFMG (2002) e graduação em Psicologia pela FEAD (2012). Atualmente é Bibliotecária da Biblioteca Central da UFMG e coordenadora do Espaço de Leitura. Atuou como Diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais (2013-2016), Coordenadora da Hemeroteca Histórica de Minas Gerais (2010-2013) e Coordenadora das bibliotecas escolares do Colégio Pitágoras- Cidade Jardim (2006-2007).

Marília Paiva

Doutoranda em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, onde cursou a graduação em Biblioteconomia (2004) e Mestrado em Ciência da Informação (2008). Atualmente é professora assistente da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, atuando no Departamento de Organização e Tratamento da Informação, ministrando disciplinas para os cursos de graduação de Arquivologia e Biblioteconomia. Suas áreas de interesse são: políticas públicas de informação para arquivos e bibliotecas; bibliotecas públicas e escolares; comunicação científica.

Rosana Mont’Alverne

Bacharela em Direito pela UFMG, é Mestre em Educação pela UFMG, especialista em “Arte-Educação: da palavra oral à escrita” pela PUC/MG, e contadora de histórias profissional desde 1995. É sócia-fundadora do Instituto Cultural Aletria (2005), professora dos cursos de formação de narradores e mediadores de leitura, editora-chefe da Aletria e autora de três livros infantis. Atualmente, é Coordenadora-Geral do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais como representante da sociedade civil, e exerce o segundo mandato como Presidente da Câmara Mineira do Livro (2014/2016 e 2016/2018).

Fabíola Farias

Fabíola Farias é graduada em Letras, mestre e doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais. É coordenadora da rede de bibliotecas públicas e dos projetos para a promoção da leitura da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e leitora-votante da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Marcus Teles

Nascido em Dores do Indaiá, MG em 07 de julho de 1966, é diretor da Câmara Brasileira do Livro e diretor da Associação Nacional de Livrarias. Também é presidente da rede das Livrarias Leitura, onde iniciou suas atividades nos anos 80. Casado com Cláudia, pai de Pedro e Mateus.

Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais

O plano deverá valorizar alguns fatores identificados pela UNESCO como “necessários para existência expressiva de leitores em um país”:  o livro deve ocupar destaque no imaginário nacional, sendo dotado de forte poder simbólico e valorizado por amplas faixas da população;

- devem existir famílias leitoras, cujos integrantes se interessem vivamente pelos livros e compartilhem práticas de leitura, de modo que as velhas e novas gerações se influenciem mutuamente e construam representações afetivas em torno da leitura;

- deve haver escolas que saibam formar leitores, valendo-se de mediadores bem formados (professores, bibliotecários, mediadores de leitura) e de múl