A Ópera Matraga, que esteve em cartaz no Palácio das Artes até o último domingo (29), foi um evento carbono neutro. A neutralização das emissões de CO2 será realizada pela ZeroCarbon, startup mineira com foco em sustentabilidade, que adotou a medida por entender a importância desta ação cultural realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado.
“Realizar a neutralização da ópera Matraga é mais do que um prazer. Já se foi o tempo em que meio ambiente e sociedade eram tratados de formas distintas. O futuro é socioambiental! E para falar de sociedade, de pessoas, a cultura é uma parte fundamental. É preciso olhar dentro de nós e entender o elo e a conexão para cuidar e proteger. Por isso acreditamos que é impossível falar em sustentabilidade sem falar em cultura. As duas coisas andam juntas e de mãos dadas”, diz Danielli Latini, analista ambiental da ZeroCarbon.
Inspirada no conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga, do livro Sagarana, de João Guimarães Rosa (1908-1967), a ópera Matraga estreou na quarta-feira (25/10), no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Além desta data, houve apresentações na sexta-feira (27/10), sábado (28/10) e domingo (29/10).
A nova produção da Fundação Clóvis Salgado contou com libreto e música de Rufo Herrera – artista que, neste ano, completou 90 anos. O espetáculo também teve participações mais que especiais dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado: Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) e Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA), além de grande elenco de solistas e a narração do ator Gilson de Barros, conhecido pela atuação inspirada no universo rosiano.
Matrága teve apresentação do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, e Ministério da Cultura. As atividades da fundação têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.
Foto: Guto Muniz