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Visite Minas Gerais

2013

 

Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) apontam que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé. Diante desse quadro é também possível avaliar que o turismo religioso é o que mais cresce no mundo.

 

No último dia 27, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) recebeu a visita do deputado estadual e pastor Leandro Genaro. Na ocasião, o secretário Ricardo Faria conheceu os projetos do líder religioso e manifestou o desejo de trazer de volta um dos maiores eventos realizados pela Igreja do Evangelho Quadrangular – O Grande Sermão da Montanha.

 

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, os circuitos religiosos são de extrema importância para o setor. “Além da busca espiritual e da prática religiosa, fica notório a grande possibilidade de gerar emprego e renda e consequentemente contribuir positivamente com a qualidade de vida de todos os envolvidos”, destaca.

 

Vale ressaltar ainda que as festas religiosas estão entre as mais fortes expressões da cultura brasileira. “Não há como separar uma coisa da outra. A nossa cultura tem base nos festejos ligados às crenças das mais diversas formas de manifestação da fé”, afirma Faria. Ele acrescenta ainda que “a Setur está à disposição para contribuir de forma efetiva para que o turismo religioso continue crescendo no Estado”, conclui.

 

Sermão da Montanha - é um dos mais importantes textos bíblicos, que sintetizam os grandes ensinamentos de Jesus. A data é celebrada como culto de vida e da ressurreição de Jesus. O encontro conta com momentos de orações, apresentações e louvor a Cristo. O evento está em sua vigésima sexta edição e faz parte do calendário cultural de Belo Horizonte, recebendo pessoas de todas as idades e de diversas regiões de Minas Gerais.

A Setur constatou ainda que os três países que mais emitiram visitantes para o Brasil com entrada por Minas Gerais foram os Estados Unidos, seguido por Portugal e Argentina. Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, “os voos diretos desses países para Minas Gerais contribuem muito para o crescimento do número de turistas em nosso Estado. Esses dados comprovam a importância do trabalho de captação de voos e nos dão ânimo para buscar cada vez mais parcerias com as companhias aéreas”, ressalta.

 

Os dados apontam também uma queda de 5,9% no número de estrangeiros que entraram no país pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte entre os anos de 2014 e 2015. Em 2014, o número foi de 50.916 enquanto que em 2015, o valor foi de 47.929. O secretário avalia que “tal queda pode ser explicada devido à realização da Copa do Mundo no Brasil que impactou diretamente no fluxo e na origem dos turistas que chegaram ao Brasil pelo território mineiro por via aérea mostrando um crescimento de 9,2% entre os anos de 2013 e 2014.

 

Se não analisarmos os dados de 2014, um ano que podemos considerar como exceção, fica claro que, entre os anos de 2013 e 2015, o número da entrada de estrangeiros por Minas Gerais cresceu”.

 

Os dez países que mais emitiram visitantes para o Brasil com entrada por Minas Gerais em 2015 representaram 80% do número total. A tabela abaixo mostra o número absoluto e a variação em relação ao ano de 2014 para os principais emissores:

Maiores Países Emissores

Variação 2014/2015 (%)

1 – Estados Unidos

-35,5

2 – Portugal

52,9

3 – Argentina

-19,6

4 – Itália

73,8

5 – Alemanha

39,4

6 – França

38,2

7 – Espanha

45,7

8 – Colômbia

-12,5

9 – Inglaterra

38,9

10 – Suíça

54,8

 


Estão abertas as inscrições para o 11º Encontro Regional do Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O evento, no próximo dia 09 de maio (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, que percorre cidades do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, Escola Estadual São João da Escócia (Avenida Senhor do Bonfim, 357 - Bairro São Benedito). Acesse o endereço de inscrições: http://goo.gl/sdBoN0

A programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

11º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Santa Luzia

Data: 05/05/2016

Local: Escola Estadual São João da Escócia (Avenida Senhor do Bonfim, 357 - Bairro São Benedito)

Programação:

8 horas: Credenciamento

9 horas: Abertura

9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura

(O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)

- Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais

- Representante da Secretaria de Estado de Cultura

- Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais

10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho

10h30: Formação dos Grupos de Trabalho

- Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões

- Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15

12 horas: Intervalo

13h30: Grupos de Trabalho

- Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas

- Eleição dos representantes regionais à Etapa Final

18 horas: Encerramento

Com a proposta oferecer ao público acesso à filmografia que não integra o circuito comercial do cinema, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro (CHM), exibe a mostra Inéditos/Passou Batido. Já tradicional na programação do CHM, a mostra reúne filmes produzidos e lançados entre 2014 e 2016 que não estrearam ou ficaram pouco tempo em cartaz nos cinemas de arte de Belo Horizonte. A programação reúne 38 filmes, nacionais e internacionais, que transitam por variados gêneros e se destacam pela inventividade tecnológica, narrativa e estética. A mostra tem curadoria de Philipe Ratton, Bruno Hilário, Vítor Miranda e Dayanne Naêssa.

Figuras notáveis entre diretores, atrizes e atores integram a programação da Inéditos/Passou Batido, como Paul Thomas Anderson, Roman Polanski e Shyamalan, diretores consagrados no universo cinematográfico internacional. Entre os destaques brasileiros estão Eduardo Coutinho e Júlio Bressane, com suas obras Últimas Conversas e Garoto, respectivamente. Acima das Nuvens, de Olivier Assayas, traz em seu elenco duas jovens estrelas de Hollywood: Kristen Stewart e Chloë Moretz. Ainda na programação, o filme Love, de Gaspar Noé, que será exibido em 3D.De acordo com Bruno Hilário, a curadoria da Mostra busca reunir filmes que contribuíram de forma positiva para a história contemporânea do cinema.  “Todos os filmes mostram a criatividade e a inventividade de produções contemporâneas realizados em várias partes do mundo”.

Segundo ele, a inovação técnica aliada à narrativa pode ser percebida em diversos títulos da mostra. É o caso, por exemplo, de Victoria, de Sebastian Schipper. Com duas horas de duração, a obra é filmada em apenas um take, detalhe imprescindível para a construção dessa narrativa. Também o reconhecido ator Michael Fassbender protagoniza Frank, de Lenny Abrahamson, usando sempre uma cabeça artificial gigantesca. “Nos filmes selecionados existe muita consistência entre a visualidade e a dramaturgia, entre a estética e o enredo”, completa Hilário.

A riqueza e diversidade da mostra é reafirmada também pela escolha de filmes premiados, que tratam de diversas temáticas, indo desde a transformação do espaço urbano até representação de gênero. Dheepan, do francês Jacques Audiard, foi o vencedor da Palma de Ouro de Cannes em 2015; Em 3 atos, a diretora Lucia Murat mescla ficção, documentário e literatura e narra processos de vida e morte. “São filmes que fazem uso de dispositivos pouco abordados no mainstream, que influenciam diretamente na construção de narrativas diferenciadas”, diz Bruno.

A Vizinhança do Tigre, filme que recebeu incentivo do programa Filme em Minas.

Gênero e sexualidade em discussão - A programação conta com uma gama considerável de filmes de afirmação e enfrentamento, que trazem à tona o debate acerca do corpo, da performance e representação de gêneros. São filmes de representatividade que levantam importantes questionamentos, de modo a dar visibilidade à comunidade LGBT e reafirmar liberdade de expressão. É o caso dos brasileiros A Seita, de André Antônio; Batguano, de Tavinho Teixeira e De gravata e unha vermelha, de Miriam Chnaiderman. Destaque também para Tangerine, produção do jovem diretor Sean Baker, que discute a transexualidade e foi filmado integralmente com um telefone celular.

Cinema mineiro em evidência - A Inéditos/Passou Batido destaca ainda obras produzidas em Minas Gerais. Ela volta na quinta, de André Novais, baseia-se na história da família do próprio diretor e é estrelado por seus parentes; A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchoa, narra a realidade de jovens que vivem na periferia de Contagem; e Outro Sertão, de Adriana Jacobsen e Soraia Vilela, conta sobre a vivência pouco conhecida do escritor Guimarães Rosa na Alemanha nazista.

Cine Humberto Mauro – Reconhecido em Minas Gerais pelo seu perfil de cinema de repertório, o Cine Humberto Mauro, desde 1978, é um reduto de críticos, professores, estudantes, diretores e amantes da arte cinematográfica em geral, sendo referência para a formação e reflexão sobre o tema.  Desde sua criação, realiza significativas ações voltadas à formação de público: promove permanentemente mostras temáticas, retrospectivas de cineastas, festivais e lançamentos de filmes, bem como cursos, conferências, debates, palestras, além de seminários relacionados à produção cinematográfica mundial.

Evento: Mostra Inéditos/Passou Batido

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 13 de maio a 15 de junho

Classificação livre

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400


Importante riqueza do patrimônio cultural mineiro, o Vapor Benjamim Guimarães, embarcação centenária mantida na cidade de Pirapora, será restaurado em cumprimento a determinação do governador Fernando Pimentel. O anúncio foi feito durante encontro entre o secretário de Estado de Cultura (SEC), Angelo Oswaldo, e o prefeito da cidade, Heliomar Silveira.

O presidente do Circuito Guimarães Rosa, Everaldo Felipe, e o chefe de gabinete da SEC, Evandro Xavier, também participaram da reunião que celebrou o início da parceria entre o Governo Estadual e a prefeitura. Em abril deste ano, durante visita ao município, o governador havia prometido a revitalização do Benjamim Guimarães. O secretário Angelo Oswaldo comemorou mais essa ação de salvaguarda do patrimônio cultural mineiro. “Que o Benjamim seja restaurado e colocado em navegação. É um emblema da cultura barranqueira e do turismo”.

Durante o encontro com o secretário, o prefeito entregou a Angelo Oswaldo o relatório que irá embasar a elaboração do projeto técnico para o restauro. O documento foi encaminhado ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), já que a embarcação é tombada pelo órgão. Entre os reparos necessários, consta a recuperação do casco, do sistema de esgoto dos porões, revisão do gerador, pintura geral, entre outros.

O BENJAMIM GUIMARÃES

A embarcação é a única no mundo ainda funcionando pelo sistema original a lenha e caldeira. Foi construído em 1913 no Vale do Rio Mississipi (EUA) e configura-se como um verdadeiro museu flutuante. Após sua construção, navegou pelos rios da Bacia do Amazonas e desde os anos 1920 passou a fazer parte do cotidiano de Pirapora e região.

De potencial invejável, a embarcação histórica tem como uso principal passeios turísticos na confluência entre os rios São Francisco e das Velhas. O Vapor também recebe apresentação da “Sinfonia Velho Chico, formada por músicos da Orquestra Sinfônica Jovem de Pirapora. A administração é de responsabilidade da Empresa Municipal de Turismo de Pirapora.

Crédito: Ivan Rodrigues

 

Ontem (03/05), o evento contou com a participação da Secretaria de Estado de Turismo (SETUR-MG), com a palestra “Tendências do Mercado de Turismo”. O diretor de Pesquisa, Informação e Estatística, Rafael Oliveira, apresentou um panorama sobre as atuais motivações e o perfil dos viajantes no mundo, no Brasil, em Minas Gerais e no município de Mariana. Além disso, foram apresentados cases de sucesso em produtos turísticos e possibilidades de divulgação dos destinos a partir de plataformas em redes sociais com baixo custo.

Mais informações sobre o encontro em: http://mariana.mg.gov.br/turismo/

https://www.facebook.com/Encontro-de-Profissionais-do-Turismo-MarianaMG-1032033193494938/

Outras oito cidades serão base para o curso de capacitação até o dia 31 de maio, resultado de uma parceria entre a Setur e a Secretária de Ciência e Tecnologia que está disponibilizando as salas e equipamentos para a realização dos encontros. Para mais informações sobre inscrições e/ou dúvidas entre em contato no email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, visita amanhã (05/05) o município de Rio Espera, localizado no território de desenvolvimento das Vertentes, para participação no Encontro Regional de Museus. O evento acontece no Salão Paroquial da cidade, das 8h30 às 17 horas. A iniciativa é realizada pela Superintendência de Museus e Artes Visuais (Sumav) da Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a prefeitura.

Pela manhã acontece uma apresentação sobre planejamento museológico e gestão de acervos. Na parte da tarde, o secretário Angelo Oswaldo ministra uma palestra sobre patrimônio cultural. Na sequência, o evento promove uma oficina de elaboração da política de gestão de acervos.

Para a superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea Matos, trata-se de um momento bastante produtivo. “É uma oportunidade de receber, presencialmente, gestores de museus para uma capacitação com o objetivo de melhorar o serviço oferecido aos visitantes desses espaços”.

Em maio, o IDEA Espaço Cultural comemora seu primeiro ano de atividades e promove, entre os dias 3 e 6,  a Semana IDEA de Artes Transversais (SIAT), com eventos gratuitos e abertos ao público. A programação conta com cinema, palestra, mesas de debate, exposições, lançamentos de livros e espetáculos musicais.

Na terça-feira acontece a terceira edição do IDEA em Pauta, festival multilinguagens que traz o tema “Intolerância Religiosa” para mesa de debates formada pelos especialistas Leda Maria Martins (UFMG), Padre Jefferson Moreira Lima (Igreja Católica Ecumênica do Brasil), W Motta (Artista Visual e pesquisador da cultura africana) e Marcela Alexandre (Dandarinhas Abayomi), além de exposições e do espetáculo musical “Oralidade Iorubá - Umbanda e Candomblé” pelo grupo Trupe Malalô.

Na quarta-feira, o Cine IDEA transloca seu olhar para a vida e obra do escritor Caio Fernando Abreu e exibe o filme “Sete Ondas Verdes Espumantes”, filme-documentário lançado em 2013 com a direção assinada por Bruno Polidoro e Cacá Nazario. Logo na sequência, haverá a palestra “Amor e Desamor em Caio Fernando Abreu” com a especialista Vanessa Souza.

Na quinta-feira, a casa promove o lançamento do livro “As Matrizes do Fabulário Ibero-Americano", publicado ela Editora USP (EdUsp) e organizado por Gerson Damiani e Maria Inês Marreco sob orientação da escritora Nélida Piñon. No evento de lançamento, além de um grande coquetel, o IDEA organiza também uma roda de conversa que terá como tema o processo de produção da obra com convidados ilustríssimos que participaram da publicação. Sobem à mesa Maria Inês Marreco (IDEA), Angelo Oswaldo (Secretário de Cultura do Estado de MG), Gerson Damiani (Edusp) e Denise Damiani (SP).

Para encerrar a programação, o IDEA em Concerto, projeto dedicado à música, realiza o encontro entre dois grandes nomes da nova música mineira: Leonardo Marques (Transmissor / La Femme qui Roule) e Frederico Heliodoro editam um encontro inédito no palco do Teatro de Câmara Nélida Piñon.

Grandes nomes de diversas áreas do saber e da cultura passaram pelo IDEA em seu primeiro ano, como Nélida Piñon, Angelo Oswaldo, Marcos Brescia, Caio Boschi, Olavo Romano, Denise Damiane, Nádia Batella Gotlib, André Dolabela, Cia de Teatro Navegantes, Júlia Branco entre outros. A casa, que conta com um Teatro de Câmara, uma livraria, um espaço para eventos e recepções, uma sala de workshop e uma editora, trouxe à cidade de Belo Horizonte uma nova possibilidade de democratização e disseminação da cultura.

Para saber mais: www.ideacultura.com.br

Programação

TERÇA-FEIRA (03/05) | 18h

IDEA em Pauta: Intolerância Religiosa

  • Exposição das bonecas - Dandarinhas Abayomi
  • Mesa de debates:

W Mota - Artista visual, desenvolve sua produção artística permeando o universo da cultura africana e afro-brasileira, explora as cores, símbolos, marcas da cultura negra e a religiosidade de matriz africana. Com traços gestuais expressivos, o artista busca suas representações por meio de uma técnica que não utiliza pincéis nem espátulas.

Padre Jefferson Moreira Lima- Filósofo-teólogo pela PUC Minas. Padre da Igreja Católica Ecumênica do Brasil, Paroquia Santo Antônio e Santo Expedito, instituições que vem realizando trabalhos missionários de modo desvinculado da Igreja Católica Apostólica Romana e de suas dioceses e arquidioceses. Trata-se de uma igreja Católica brasileira livre que prega pelo respeito à liberdade religiosa.

Marcela Alexandre -  Idealizadora da marca Dandarinhas, é pedagoga, atuante nos espaços ligados à cultura afro-brasileira, militante do movimento negro, sambadeira, afroempreendedora e trabalha com o resgate da cultura através das bonecas Abayomi em escolas, ONG e espaços de formação social, cultural, educacional e política.

Leda Maria Martins - É poeta, ensaísta, acadêmica e dramaturga brasileira. Ocupa o posto de rainha em um tradicional grupo de congado da capital mineira, além de lecionar na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG (FALE). Foi também professora convidada da New York University. Publicou diversos artigos e livros em periódicos brasileiros e estrangeiros, além do livro Os Dias Anônimos, de poesia, pela editora 7 Letras. Faz parte do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais.

  • Apresentação musical com Trupe Malalô de Contadores de Histórias

(Contação de histórias musicadas da oralidade Iorubá - Umbanda e Candomblé)

A Trupe Malalô de Contadores de Histórias nasceu do desejo de ler, contar, cantar e ouvir histórias, impulsionadas pelo prazer da palavra, da leitura, do som e da imagem em ação. As apresentações são permeadas de textos literários orais e escritos, populares, músicas e brincadeiras. Tem como principal projeto a pesquisa e performance de contos da oralidade Iorubá: "Histórias de quando os Orixás viviam aqui na terra, antes de habitar o Orum, o céu dos Orixás." No Espaço Cultural IDEA a Trupe Malalô contará a história da “Língua de Exu” e de “Xangô, o Rei que cuspia fogo pela boca”. Este espetáculo tem a duração aproximada de 30 minutos e reunirá as artistas Lorena Anastácio, Lauriza Anastácio e Vinicius D Moreira.

QUARTA-FEIRA (04/05) | 17h

Cine IDEA

  • Exibição do filme “Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes” (2013) - Bruno Polidoro e Cacá Nazario
  • Palestra com Vanessa Souza: "Amor e Desamor em Caio Fernando Abreu"

QUINTA-FEIRA (05/05) | 19h

  • Lançamento do livro "As Matrizes do Fabulário Ibero-Americano" (Edusp) organizado por Gerson Damiani e Maria Inês Marreco sob orientação de Nélida Piñon.

Mesa de debates com Maria Inês de Moraes Marreco (IDEA), Angelo Oswaldo (Secretário de Cultura do Estado de MG), Gerson Damiani (Edusp) e Denise Damiani (SP).

SEXTA-FEIRA (06/05) | 20h

IDEA em Concerto especial:

  • Leonardo Marques convida Frederico Heliodoro

Sobre Leonardo Marques:

Leonardo Marques é um músico e produtor prolífico. Além de integrar o Transmissor (um dos principais representantes da música independente feita em Minas nos últimos anos), é um dos criadores do selo belga-mineiro La Femme Qui Roule, mantém o estúdio Ilha do Corvo e possui uma carreira solo na qual mescla a tradição melódica da música mineira com o indie e o folk lo-fi contemporâneos. Isso, sem contar o histórico como guitarrista do Diesel (posteriormente chamado Udora), uma das principais bandas de rock alternativo que já existiram no Brasil.Curvas, Lados, Linhas Tortas, Sujas e Discretas é seu segundo disco solo, lançado em fevereiro de 2015, sucessor do elogiado Dia e noite no mesmo céu, de 2012.

Sobre Frederico Heliodoro:

Um dos maiores músicos da nova geração, o baixista e compositor Frederico Heliodoro vem se destacando no cenário da música brasileira atual e internacional desde 2007. Filho de um pai músico (Affonsinho), é considerado um dos artistas mais produtivos do seu grupo de pares. Seu mais novo trabalho é o álbum instrumental Neo Arrocha Pós Arcaico, de 2015. Com 28 anos de idade, baixista, compositor e produtor, Frederico já ganhou prêmios de renome como melhor músico e Melhor Compositor. Onde quer que vá, Heliodoro cativa o público com sua música que é intenso, virtuoso, experimental e carregado com sentimento, misturando sua natureza brasileira com jazz e música contemporânea.

SERVIÇO

Semana IDEA de Artes Transversais

Dias: 03 a 06 de maio de 2016

Local: Idea Espaço Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1200 - Funcionários)

Entrada franca

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, acompanhou a sanção da lei que institui o Sistema Municipal de Cultura de Ubá, na Zona da Mata. A assinatura aconteceu na última segunda-feira (02/05) e contou com a presença do prefeito Vadinho Baião e do Secretário Municipal de Cultura, Turismo e Lazer, Paulo Lanna.

Para Oswaldo, com a aprovação do Sistema, o município consagra um dos mais modernos instrumentos para a transformação da Cultura. “Numa cidade como Ubá, cultura é o design dos móveis, é a força histórica que acumulou ao longo destes quase dois séculos de presença na vida de Minas Gerais. Cultura são as manifestações mais diversas que a terra de Ary Barroso oferece. Então temos que trabalhar no sentido de que haja meios de gestão do sistema municipal de cultura e organização para mobilização da sociedade”, salientou o secretário estadual durante a reunião.

O prefeito destaca a participação social que levou à consolidação do sistema. “Todo o processo de elaboração da Lei Municipal nº 4.380 foi acompanhado e debatido por diversos segmentos da nossa cidade. Fico muito feliz em concretizar este ato e estabelecer um processo democrático de participação na gestão das políticas e dos recursos públicos na área cultural”, enfatiza.

De acordo com a administração municipal, a implementação do Sistema Municipal de Cultura de Ubá trará para a cidade diversos benefícios, entre eles a efetivação do Conselho Municipal de Cultura e do Fundo Municipal de Cultura. 

Uma das mais ricas manifestações folclóricas da Comunidade Quilombola dos Arturos, em Contagem, é a festa da Libertação dos Escravos. Marcadas por encenações que retratam a época do cativeiro, como a cena da quebra das correntes pelos escravos e a assinatura simbólica da Lei Áurea, as atividades contam com apoio da Prefeitura de Contagem, que incluiu as comemorações no calendário oficial do município. Este ano, a festa, aberta ao público, completa 42 anos e ocorre nos dias 5, 7, 8 e 14 de maio, conforme programação abaixo.

A Comunidade Quilombola dos Arturos, negros e descendentes de escravos, que moram junto à sede histórica do município de Contagem, constituem um grupo folclórico-cultural que se preocupa em divulgar as suas tradições por meio da música e danças religiosas de origem africana, e que guardam, ainda, a pureza de suas raízes. Eles têm como característica básica a manutenção da cultura negra, recebida dos ancestrais, que é conservada na experiência do sagrado.

As festas religiosas fazem do grupo um universo à parte. Considerado um dos mais originais do Brasil, constitui, sem dúvida, importante patrimônio histórico e cultural de Contagem. Todo ritual é sagrado e a fé se concretiza no vestuário, nos instrumentos e na dança. Como fator de aliança, a festa é o momento sublime e sacrossanto.

 


Confira a programação da Festa da Abolição:

Quinta-feira (5/5):

19h - Capoeira e jongo/ginga e tradição, na Comunidade dos Arturos;

Sábado (7/5):

18h - Concentração das Guardas de Congo e Moçambique, na Comunidade dos Arturos;

18h30 - Cortejo das Guardas saindo da Comunidade dos Arturos até a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

19h30 - Celebração Eucarística na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

20h30 - Levantamento de Mastro na Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de Contagem, na Comunidade dos Arturos e na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

Domingo (8/5):

4h - Festa da Matina com a Dança que Chama o Sol, na Comunidade dos Arturos;

7h - Desfile dos escravos, saindo da Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de Contagem até a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

8h - Concentração das Guardas visitantes na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

10h - Encenação teatral com o Grupo Arturos Filhos de Zambi, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

11h - Missa Conga na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

12h - Cortejo das Guardas para a Comunidade dos Arturos;

12h30 - Almoço de confraternização das Guardas de Congado visitantes na Comunidade dos Arturos;

14h - Cumprimento de Promessas na Comunidade dos Arturos;

17h30 - Procissão de São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário, saindo da Comunidade dos Arturos até a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário;

21h - Descimento das bandeiras e encerramento da festa.

Sábado (14/5)
8h - 3ª Marcha de Enfrentamento e Combate ao Racismo
Concentração na praça Paulo Pinheiro Chagas, no Eldorado, com caminhada até a praça da Glória.

Endereços:

Comunidade dos Arturos 
Rua da Capelinha, 50, Jardim Vera Cruz - Contagem

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário
Rua Cristóvão Macedo, 578, Alvorada - Contagem

Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de Contagem 
Praça Vereador Josias Belém, 1, Centro - Contagem

 

Mais informações com o diretor Cultural da Comunidade dos Arturos, Jorge Antônio dos Santos, pelo telefone (31) 99129-0392 / 99718- 6527.


 

Descentralizar e valorizar a diversidade da produção teatral brasileira é o objetivo da Mostra Tiradentes em Cena que será realizada no período de 5 a 14 de maio de 2016, na cidade histórica mineira.

De acordo com a jornalista e organizadora do evento, Aline Garcia, Tiradentes é uma vitrine de festivais, mas essa é a única mostra de teatro.

“É uma ocupação da cidade combinando a diversidade de gêneros teatrais e apropriação dos espaços públicos. Ao longo do festival, as ações acontecem em  museus, igrejas e casarões do município.  Mas também é montado um palco principal na praça Largo das Forras”, explica.

Nesta edição, a Mostra Tiradentes em Cena coloca a palavra como tema central ao homenagear o jornalista e escritor mineiro Murilo Rubião, que completa centenário em 2016. É também por meio das palavras que a mostra saúda Nathália Timberg pelos seus 60 anos de carreira. A atriz abrirá a quarta edição do evento com o espetáculo “Paixões”.

A mostra conta com cinco temas: Cena de Sucesso, composto por espetáculos teatrais com trajetória já reconhecida nacionalmente; Cena Infantil, que são espetáculos para as crianças, incluindo teatro de bonecos e teatro de sombras; Cena Encontro, onde performáticos de Tiradentes e de cidades vizinhas se reúnem; Cena Paralela, que apresenta palestras, cursos, debates e mesas-redondas.

Ao todo, 27 atividades estão previstas para a festa. Dentre elas, estão as exposições em homenagem a Jota D’angelo, grande renovador do teatro belo-horizontino e ao contista Murilo Rubião. O evento se encerra no sábado, dia 14, com o monólogo de Matheus Nachtergaele “Processo de conscerto do desejo”, apresentado dentro da Igreja Matriz.      

Confira a programação completa no site:  www.tiradentesemcena.com.br .

Serviço:

O quê: Mostra de Teatro Tiradentes em Cena
Quando: 5 de maio a 14 de maio
Quanto: Gratuito
Onde:
Tiradentes-MG

Crédito: Carlos Alberto Pereira/Imprensa MG

CAP 1844

Alex Ellis, embaixador do Reino Unido no Brasil (centro) acompanhado de Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, na manhã desta quarta-feira (04/05), o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alex Ellis, para uma visita à exposição “William Shakespeare: 400 Anos depois”, no Museu Mineiro. Composta por obras de 31 artistas, a mostra é resultado de um edital promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e fica em cartaz até dia 11 de maio.

Na ocasião o embaixador foi acompanhado pelo gerente comercial do Consulado Geral do Reino Unido em Belo Horizonte, Romero Brito, e pela consultora do Consulado Geral do Reino Unido no Rio de Janeiro, Ana Pimenta.

A visita também contou com a presença de Andrea Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais; Aimara Resende, uma das fundadoras do Centro de Estudos Shakespeareanos (CESh); Marcela França, coordenadora do Circuito Liberdade; Thiago Veloso, superintendente do Arquivo Público Mineiro; Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas e Suplemento Literário; e Ronaldo Tadeu Bandeira, diretor do Centro de Arte Popular - Cemig.

Depois de passar por Araguari, a tocha para em Uberlândia, uma cidade com vocação para o turismo de negócios. Hospitaleira e que preserva suas tradições, de clima quente e aconchegante, é o destino certo para o turista que quer aliar o conhecimento cultural à paz do contato com a natureza. Lá não se pode deixar de conhecer os parques do Sabiá e Victorio Siquierolli, além da Igreja do Divino Espírito Santo do Cerrado, o Museu e o Mercado Municipal e o Museu do Índio.

De Uberlândia, a tocha segue para Patos de Minas, passando por Uberaba, Araxá, Serra do Salitre e Patrocínio. Carinhosamente apelidada de “Patos”, a cidade tem como principais atrativos a Lagoa Grande e o Memorial da Casa da Cultura do Milho, um acervo histórico sobre a tradicional Festa Nacional do Milho – FENAMILHO. O acervo do local conta com fotos, jornais, vídeos, livros e outros documentos que foram doados pela comunidade, que registram desde 1959 o dia-a-dia da festa.

A próxima parada é Montes Claros, depois de passar por Varjão de Minas e Pirapora. Uma das principais cidades do Norte de Minas, Montes Claros possui uma culinária marcante e uma forte cultura popular que se manifesta na música e no rico artesanato. As especialidades da cozinha montesclarense incluem carne de sol, arroz com pequi, frango caipira com pirão, requeijão e biscoitos dos mais diversos tipos, facilmente encontrados no Mercado Municipal. Festas populares como Folia de Reis, coroações de Nossa Senhora, procissões, festas juninas, reinados, marujos, caboclinhos e pastorinhas acontecem todos os anos. Além disso, há igrejas históricas, grutas e áreas naturais preservadas.

Seguindo para Curvelo, a tocha percorre os municípios de Bocaiúva, Couto de Magalhães de Minas, Diamantina e Biribiri. Localizada na região central do estado, Curvelo é um município que une suas belezas naturais e culturais com a paixão pelos eventos. É considerado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) como um dos municípios mais arborizados de Minas Gerais.

De Curvelo até Governador Valadares, a Chama passa por Datas, Serro e Guanhães. O Pico do Ibituruna domina a paisagem de Valadares e surpreende o visitante pelo seu formato pontiagudo. Com 1.123 metros de altitude, o pico é avistado ainda na estrada.  É lá que acontece um dos grandes eventos esportivos do Estado – uma das etapas do Campeonato Brasileiro de Voo Livre. A região é uma grande produtora e exportadora de minerais. Dentre os atrativos culturais destacam-se o Acervo Arquitetônico Urbano, a Catedral de Santo Antônio, a Companhia Açucareira e o Museu Histórico de Governador Valadares.

Passando por Naque e Coronel Fabriciano, a Tocha chega ao seu próximo destino: Itabira. Terra natal de Carlos Drummond de Andrade, a cidade tem como principais atrativos a Casa de Drummond e o Centro Cultural Fazenda do Pontal, situado na casa onde o autor passou momentos de sua infância. Os Caminhos Drummondianos são um percurso interpretativo que levam o turista a percorrer um caminho cheio de poesia. Merece destaque também os distritos históricos de Itabira, Ipoema e Senhora do Carmo, que fazem parte da Estrada Real.

O próximo ponto é a capital mineira, depois de passar por Ouro Preto, Itabirito, Inhotim e Contagem. Belo Horizonte se destaca pela união do tradicional e do contemporâneo, da urbanização ordenada com a natureza exuberante e dos ares cosmopolitas com a hospitalidade mineira. Cercada pela Serra do Curral, Belo Horizonte foi a primeira cidade brasileira moderna planejada e seu nome realmente não poderia ser mais apropriado. Do alto de suas serras e montanhas, para qualquer lado que se olhe, as paisagens são de tirar o fôlego. A capital conta com dezenas de praças, ruas arborizadas, belos jardins e parques, que são abrigos para diversas espécies da fauna e flora e que servem de refúgio para quem procura tranquilidade, saúde e bem-estar. Com a inspiração de quem é abençoado com tanta beleza natural, Beagá respira cultura, arte, boemia e gastronomia. Sua agitada vida cultural recebe todos os estilos de espetáculos, exposições e festivais internacionais. Seus grupos de dança, teatro e música atravessaram as montanhas para ganhar o mundo. Acompanhando toda essa agitação, a cidade oferece vastas opções gastronômicas. Seus tradicionais botecos com cadeiras nas calçadas são um irresistível convite para encontrar os amigos, jogar conversa fora, paquerar e experimentar diversos tipos de tira-gostos que, de tão deliciosos, ganharam até um festival. Beagá é a capital latino-americana dos bares e para quem gosta de um clima mais informal e boêmio, não existe melhor lugar para visitar.

Mais três municípios serão percorridos até chegar a Juiz de Fora, última parada da Tocha em Minas: São João Del Rei, Tiradentes e Barbacena. Uma das maiores cidades de Minas Gerais, seu crescimento se deve principalmente ao impacto que a produção cafeeira trouxe para a cidade. Hoje, com cerca de 500 mil habitantes, Juiz de Fora possui diversos museus e edifícios que expressam ao visitante a história da cidade. Antes de cruzar a fronteira para o Espírito Santo, a Chama passa ainda por Bicas, Leopoldina e Muriaé.

As oito cidades celebração contarão com a presença da Secretaria de Estado de Turismo, por meio do Posto Móvel de Informações Turísticas. Na van da SETUR, o visitante contará com a distribuição gratuita de guias turísticos completos de Minas e também mini guias com informações específicas úteis para o turista das olimpíadas, além do suporte dos técnicos da secretaria para esclarecer dúvidas e informações.

Para mais informações acesse: www.minasgerais.com.br

Ou curta a página do ‘Turismo Minas Gerais’ no Facebook e fique por dentro de todas as cidades mineiras visitadas e mais entretenimento turístico.

A liteira da primeira metade do século XIX que pertenceu ao Barão do Amparo voltou para a exposição de longa duração do Museu da Inconfidência (Ibram/MinC) na última semana. A peça esteve em processo de restauração desde setembro de 2015 e foi tratada pelos restauradores Aldo Araújo e Eva Pereyra.

Trata-se de uma espécie de cadeirinha coberta, sustentada por longos varais e conduzida por dois bois, cavalos ou mulas, para o transporte de uma ou duas pessoas. Foi um dos primeiros veículos terrestres do Brasil, sem o uso de rodas, utilizado para pequenas viagens e no transporte urbano.

Confeccionada com diferentes materiais, como madeira, couro, palhinha e metal (latão), pintada e dourada, a liteira do acervo do Inconfidência possui aberturas laterais e inscrições esculpidas na face externa das portinholas - as letras B e A entrelaçadas - possivelmente iniciais de Barão do Amparo.

Crédito: Cláudia Klock 

Liteira

No último fim de semana (30/04 e 01/05) o secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel, visitou a região do Vale do Jequitinhonha e Mucuri para comparecer à programação cultural realizada naquelas localidades. No sábado, visitou a cidade de Carbonita para a 19ª edição do Carboarte, feira que valoriza a expressão cultural da região, realizada pela Prefeitura Municipal e que contou com o apoio do Fundo Estadual de Cultura.

Participaram do evento grupos locais de vários segmentos artísticos, como artesanato e marujada – dança típica brasileira que exalta a cultura dos marinheiros. Dentro da programação, também se apresentaram Saulo laranjeira e Zé Geraldo.

Crédito: Divulgação

Corporação Musical Euterpe Homero

No domingo (01/05) João Miguel esteve na cidade de Turmalina, para visitar os grupos culturais, além de marcar presença na Festa do Trabalhador do município, que contou com cavalgada, shows com cantores locais e apresentação da Corporação Musical Euterpe Homero Maciel, grupo que esteve no Encontro de Bandas, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura em novembro de 2015.

Crédito: Divulgação

Turmalina com Joao

João Miguel ressalta a importância da região no cenário cultural do Estado. “O Vale do Jequitinhonha e Mucuri se destaca no cenário mineiro pela riquíssima expressão cultural. As prefeituras de Turmalina e Carbonita dão exemplo de valorização artística de seu povo abrindo espaço nos palcos para que os seus talentos se apresentem”.  

Crédito: Divulgação

Cavalgada em Turmalina - -

O Sistema de Inventário Turístico desenvolvido pela Setur é uma iniciativa inovadora no cenário nacional, sendo Minas Gerais o primeiro Estado a propor a sistematização das informações disponibilizadas no inventário turístico dos municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo. Para a diretora de Planejamento das Políticas de Turismo, Flávia Ribeiro, “este é um trabalho conjunto, no qual será necessário o envolvimento e comprometimento de todos os responsáveis pela atividade turística. O sistema vai facilitar muito na confecção do inventário, base para o avanço nas políticas públicas de turismo do Estado de Minas Gerais”, explica. As informações colhidas em campo servirão de base para o planejamento, gestão e promoção não só dos municípios e regiões turísticas, mas também do estado.

 

 

As capacitações são resultados de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Turismo e a Secretária de Ciência e Tecnologia que está disponibilizando as salas e equipamentos para a realização dos cursos. O primeiro encontro acontecerá na capital mineira de 9h as 17h. Outras oito cidades serão base para o curso de capacitação. Para mais informações sobre inscrições e/ou dúvidas entre em contato no email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

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O Prêmio Bom Exemplo é uma parceria entre a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, a Fundação Dom Cabral, o Jornal O Tempo e a TV Globo Minas. Criado em 2010, inicialmente para reconhecer e valorizar iniciativas de Cidadania, o prêmio dá destaque também a outras oito categorias: Ciência, Cultura, Economia e Desenvolvimento de Minas, Educação, Esporte, Inovação, Meio Ambiente e Personalidade do Ano. Nesta edição de 2016, o júri faz uma Homenagem Especial. A premiação será no dia 4 de maio, em Belo Horizonte.

A categoria Cidadania recebe indicações da sociedade, pela internet. Os indicados, selecionados pelo júri do prêmio, vão à votação popular pelo site globominas.com. As outras categorias recebem indicações dos parceiros Fapemig; Fundação Municipal de Cultura da PBH; Funarte; Superintendência Regional do Ibama; Secretarias de Estado de Cultura, de Desenvolvimento Econômico; de Educação, de Esportes e de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente; PUC Minas e UFMG.

O júri do Prêmio Bom Exemplo é formado pelos representantes das instituições realizadoras: Olavo Machado Jr, da Fiemg; Antonio Batista, da FDC; Marina Medioli, do Jornal O Tempo; Marcelo Matte, da TV Globo Minas; e por Fernando Almeida, da Rede Cidadã; Cláudio Boechat, professor da FDC; Cristiana Parizzi Andrade, da Ação Mineira para a Educação Educação; Lázaro Gonzaga, da Fecomércio; Ângela Gutierrez, do Instituto Flávio Gutierrez; arquiteto Gustavo Penna; e Antonio Fabrício de Souza, presidente da OAB –MG.  

Serão agraciados:

CULTURA

Projeto Arte Favela

Cerca de mil jovens já participaram do projeto criado no Bairro Goiânia, que leva arte para diversas comunidades da Grande BH.

 CIÊNCIA

Evando Mirra de Paula e Silva

Sua pesquisa deu origem a produtos de aço utilizados pela indústria automobilística. São materiais mais leves, de elevada resistência mecânica que garantem melhor desempenho, mais segurança e menor consumo de combustíveis.


ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO DE MINAS

Tiago Maranhão Alves

Tiago Maranhão é CEO de uma das maiores empresas de inovação tecnológica de Minas Gerais, o Centro Suíço de Eletrônica e Microssistemas (CSEM). Em 2015, lançou a Sunew, que produzirá filmes plásticos orgânicos para conversão de energia solar em elétrica

EDUCAÇÃO

Beatriz Alvarenga

Beatriz Alvarenga é professora Emérita da UFMG. Em parceria com Antônio Máximo, publicou o livro Curso de Física, que foi distribuído para o Brasil e América Latina.

ESPORTE

Bruno Soares e Marcelo Mello

A dupla mineira vai representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Bruno Soares e Marcelo Melo voltaram a projetar o Brasil no cenário do mundial do tênis.

INOVAÇÃO

Rosana Antunes

Rosana Antunes contou com a ajuda de especialistas e pesquisadores para desenvolver o Up Rose, que auxilia o movimento de pessoas com alguns tipos de paraplegia.

MEIO AMBIENTE

Hiram Firmino

O jornalista Hiram Firmino é um dos pioneiros na cobertura dos assuntos de meio ambiente em Minas Gerais. É fundador da Revista Ecológico.

PERSONALIDADE DO ANO

Juarez Morais de Azevedo

O juiz Juarez Morais de Azevedo é Personalidade do Ano de 2016. Ele foi reconhecido por sua atuação na APAC - Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, de Nova Lima.

HOMENAGEM ESPECIAL

Marcos Pinotti

Marcos Pinotti Barbosa criou o LabBio,  que desenvolve pesquisas e trabalhos nas áreas de engenharia cardiovascular, engenharia de reabilitação e desenvolvimento de instrumentos e dispositivos para diagnóstico e terapia.

Os finalistas da categoria Cidadania são:


- Geison dos Santos é lanterneiro, especializado em pequenos reparos. Desde 2014, ele ensina a técnica gratuitamente para pessoas não têm condições de pagar.


- Júlia Amaral
ajuda a proteger uma das nascentes do Ribeirão do Onça, no bairro Ribeiro de Abreu. Integrante do movimento “Deixem o Onça beber água limpa”, ela luta pela preservação desse afluente do Rio das Velhas.


- A engenheira Mara Amorim, com a ajuda de amigos, criou uma banda de música em Melo Franco, distrito de Brumadinho. Eles compraram instrumentos e contrataram um maestro. A Banda São José se apresenta gratuitamente em eventos e festividades locais.


-Preocupado com o meio ambiente, o técnico em eletroeletrônica de Sete Lagoas, Paulo Roberto Magalhães, começou reunindo lâmpadas fluorescentes queimadas para fazer o descarte correto. Hoje ele recupera lâmpadas e distribui gratuitamente. Paulo é finalista do


- Renato Ventura é bailarino e professor de Educação Física. Ele dá aulas de dança gratuitas para pessoas da terceira idade. As aulas buscam o resgate da cidadania, com ritmos variados, passos de dança, abraços e muita afetividade entre os participantes. 

Sendo assim, os endereços atualizados dos edifícios do complexo são:

 

Auditório JK

Rodovia Papa João Paulo II, 3701

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-904

 

Palácio Tiradentes

Rodovia Papa João Paulo II, 3777

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-903

 

Prédio Gerais

Rodovia Papa João Paulo II, 4001

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-901

 

Centro de Convivência

Rodovia Papa João Paulo II, 4101

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-902

 

Prédio Minas

Rodovia Papa João Paulo II, 4143

Bairro Serra Verde

Belo Horizonte/MG

CEP:31630-900

 

Em maio, a Fundação Clóvis Salgado retoma uma de suas mais aclamadas séries: Concertos no Parque. No Dia das Mães, a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de Silvio Viegas, se reúnem a renomados solistas nacionais e internacionais para encantar o público com trechos da ópera Romeu e Julieta, de Charles-François Gounod, inspirada na obra de William Shakespeare, encenada pela primeira vez em Belo Horizonte. Esta montagem marca os 400 anos de morte do dramaturgo inglês, comemorados em 2016.

Além da Orquestra e do Coro, estarão no Parque Municipal o jovem casal de intérpretes Oriana Favarono, no papel de Julieta, e Giovanni Tristacci, no papel de Romeu.  

Este Concerto será uma prévia das récitas que terão início a partir do dia 19 de maio, com apresentações seguidas nos dias 21, 23, 27 e 29 no Grande Teatro do Palácio das Artes. Essa trágica história de amor e disputa entre as famílias Capuletto e Montecchio ganha novos e ousados contornos com a direção cênica do argentino Pablo Maritano. Completam a equipe técnica Lydia del Picchia nas coreografias, Pedro Pederneiras na Iluminação, Renato Theobaldo nos cenários e Sayonara Lopes nos figurinos.

Por dentro da Orquestra e do Coro – Pela segunda vez, o público terá a oportunidade de assistir a um concerto de “dentro” da Orquestra. A proposta é do maestro Silvio Viegas e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro.

O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso. Cinco pessoas subiram ao palco e se mostraram verdadeiramente encantadas com a possibilidade de fruir a música sinfônica por outro ângulo. Foi a resposta positiva do público que motivou a Diretoria Artística da Fundação Clóvis Salgado a estender o projeto para essa edição especial da série Concertos no Parque.

Sobre os corpos artísticos:

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da Orquestra. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Silvio Viegas – direção musical e regência

O trabalho de Silvio Viegas tem ocupado uma posição de grande destaque junto ao público e crítica no Brasil. Atualmente, é o Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e professor da cadeira de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi também Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005. Maestro Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e Diretor Artístico Interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado por sua atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L Italiana in Algeri, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, La Bohème, O Barbeiro de Sevilha, Carmen, Cavalleria Rusticana, Il Trovatore, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Nabucco, Tosca, entre outros. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Teatro São Pedro - SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Sinfônica de Minas Gerais, entre outras. Em 2001, obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional "Jovens Regentes”, organizado pela Orquestra Sinfônica Brasileira no Rio de Janeiro. Natural de Belo Horizonte, Silvio Viegas, estudou regência na Itália e é mestre em regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido discípulo de Oiliam Lanna, Sérgio Magnani e Roberto Duarte.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve os projetos Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fluir a música coral de qualidade. Atualmente, Lincoln Andrade é o regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais. Em sua trajetória, O Coral Lírico teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes.

Lincoln Andrade – Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela Universityof Kansas, EUA e mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília, e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É constantemente convidado para dar palestras sobre Regência e Canto Coral em festivais no Brasil.

SERVIÇO

Evento: Concerto no Parque Especial Dia das Mães – Trechos da ópera ROMEU E JULIETA

Local: Parque Municipal Américo Renné Giannetti – Av. Afonso Pena – Centro

Data: 8 de maio de 2016

Horário: 10h

Duração: 1h

Classificação: livre

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

A Filarmônica de Minas Gerais apresenta, nos dias 5 e 6 de maio, o exotismo lendário traduzido na imaginação lírica de Igor Stravinsky, com O Canto do Rouxinol, e a obra profundamente reveladora da vida e da música de Gustav Mahler, A Canção da Terra. Os concertos, que serão realizados às 20h30, na Sala Minas Gerais, têm regência do maestro Fabio Mechetti e contam com dois expoentes do canto brasileiro: a mezzo-soprano Denise de Freitas e o tenor Fernando Portari.

Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites é Arnon Sávio,pianista, pesquisador e musicólogo, regente dos corais Madrigale e BDMG. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para a apresentação da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio da Petronas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

Igor Stravinsky (Rússia, 1882 – Estados Unidos, 1971) e a obra O Canto do Rouxinol (1917)

A extensa e multifacetada obra desse criador prolífico é pouco conhecida, e o nome de Stravinsky está mais diretamente relacionado a obras de sua fase russa, particularmente aos balés Petrushka, A Sagração da Primavera e O Pássaro de Fogo. O Canto do Rouxinol é uma pequena joia extraída dos atos 2 e 3 da ópera O Rouxinol, que merece revisitações e redescobertas. Esse poema sinfônico, que ilustra e ilumina sentidos do conto original de Andersen, é uma história sem palavras, contada através de uma orquestração cheia de cores, contrastes, densidades e rarefações, claro-escuros, tutti e momentos camerísticos.

 Gustav Mahler (Boêmia, atual República Tcheca, 1860 – Áustria, 1911) e a obra A Canção da Terra (1907/1909)

Mahler foi atraído por uma compilação de poemas antigos chineses vertidos para o alemão por Hans Bethge (que se baseou em traduções anteriores), em 1908, sob o título de Die chinesische Flöte (A Flauta Chinesa). A Canção da Terra nasce do contato com essa obra aliado ao momento atribulado pelo qual o compositor passava: o diagnóstico de uma doença cardíaca congênita um ano antes, a morte da filha mais velha e a renúncia forçada ao cargo de diretor da Ópera da Corte de Viena por causa de manobras políticas e de crescente sentimento antissemita. Inspirado pela imagem de beleza e transitoriedade que encontra nos versos chineses, Mahler conclui sua Canção da Terra em 1909. A estreia se deu em 1911, seis meses após a morte do compositor, no Tonhalle de Munique, sob a regência de Bruno Walter. Quando publicada, a obra foi intitulada sinfonia. Na verdade, ocupa um lugar híbrido, que associa o Lied acompanhado de orquestra ao próprio sinfonismo.

 

Os artistas

 Maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmem, Don GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 Denise de Freitas

Crédito: Paulo Lacerda

Denise de Feitas

Denise de Freitas é uma das mais importantes artistas líricas do Brasil na atualidade. Com voz de grande extensão e timbre escuro, ela tem conquistado o público e a crítica com intensas e sensíveis atuações tanto no drama como na comédia. Seus trabalhos, sempre com sucesso de crítica, incluem Azucena em Il Trovatore, no Theatro Municipal de São Paulo e no Festival de Ópera do Teatro da Paz, em Belém. Cantou Fricka em A Valquíria e Suzuki em Madame Butterfly, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. No Teatro Municipal de São Paulo participou de O Ouro do Reno e brilhou como Waltraute em O Crepúsculo dos Deuses. A artista apresentou-se em uma série de concertos com a ópera Yerma, de Villa-Lobos, em Berlim, Paris e Lisboa.

Denise de Freitas conquistou o Prêmio Carlos Gomes em 2004, 2009 e 2011 por suas interpretações de Fricka em A Valquíria, o Menino em L’enfant et les Sortilèges, Dalila em Sansão e Dalila, e o Compositor em Ariadne auf Naxos, produções do Theatro Municipal de São Paulo. E também por sua atuação em Nabucco, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e pelo papel de Irmã Marie em Les Dialogues des Carmélites, no Festival Amazonas de Ópera. Denise nasceu em São Paulo e teve como orientadora a renomada cantora Lenice Prioli. Em Nova York, aperfeiçoou-se com Catherine Green e Patricia McCaffrey e, na França, com Sylvia Sass.

Fernando Portari

Crédito: José Luiz Lamosa

Fernando Portari

Fernando Portari é carioca, de Vila Isabel. Com uma carreira internacional em franca ascensão, estreou em 2010 com grande sucesso no mítico Teatro alla Scala de Milão em Fausto de Gounod, ao lado de Roberto Scandiuzzi. Contracenou com Anna Netrebko na Staatsoper de Berlim na ópera Manon de Massenet, sob a direção do maestro Daniel Barenboim. Apresentou-se nos teatros La Fenice de Veneza, na Ópera de Roma, no Teatro São Carlos de Lisboa, na Deutsche Oper de Berlim, Comunale de Bologna, Novaya Theater de Moscou, Theatro Municipal de São Paulo, Theatro São Pedro, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Amazonas e também em Tokyo, Helsinki e Varsóvia. Portari atuou em Anna Bolena com Mariella Devia no Teatro Massimo de Palermo e em La Traviata, na Ópera de Hamburgo e em Colônia, Alemanha. Apresentou-se em La Boheme em Berlim e em Sevilha e representou Werther no Teatro Bellini de Catania, Itália, e em La Coruña, Espanha.

Fernando Portari recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e por duas vezes o Prêmio Carlos Gomes, tornando-se rapidamente nome presente nas temporadas líricas em Manaus, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e outros centros artísticos. Portari gravou o oratório Colombo de Carlos Gomes, trabalho que lhe deu o Prêmio Sharp. Gravou ainda as canções de Gilberto Mendes com Rosana Lamosa e o pianista Rubens Ricciardi; A Canção da Terra de Mahler pelo selo Algol; o DVD da ópera Il Crociato in Egitto de Meyerbeer, produção do Teatro La Fenice de Veneza, com Patrizia Ciofi, regência de Emmanuel Villaume e direção de Pier Luigi Pizzi, realizado pela Dynamic; e o DVD da ópera La Rondine de Puccini, produção do La Fenice de Veneza, com Fiorenza Cedolins, regência de Carlo Rizzi e direção de Graham Vick.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Presto

5 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

 Série Veloce

6 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

 Fabio Mechetti, regente

Denise de Freitas, mezzo-soprano
Fernando Portari, tenor

STRAVINSKY                      O Canto do Rouxinol
MAHLER                              A Canção da Terra

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.


 

A 10ª edição da Samba Fest em Hartford, capital de Connecticut, nos Estados Unidos, vai ser protagonizada por atrações mineiras graças ao incentivo do programa de intercâmbio cultural da Secretaria de Estado de Cultura – SEC, o Música Minas.

Gilvan de Oliveira Trio, o grupo de pop afro-brasileiro Berico e Banda Brother Camarada, e o jovem cantor marianense Ícaro Liberato são os brasileiros convidados a se apresentar na praça Mortensen Riverfront, no dia 7 de maio.

Para os que não podem comparecer ao estado americano, basta acessar aqui a transmissão ao vivo dos shows, feita de 12h às 18h pela rádio da universidade organizadora do evento, a Trinity College.

A CARAVANA MUSICAL MINEIRA

O cantor, compositor e violonista mineiro já premiado pelo Grammy Latino, Gilvan de Oliveira, mostra sua experiência de 27 anos de carreira. Ao seu lado, o baixista Ivan Corrêa da Costa e a percussão de Sergio Antônio Silva. Ambos são professores da Bituca – Universidade de Música Popular, fundada por Milton Nascimento. O trio promete levar a música autoral e de raíz mineira para a apreciação dos americanos.

Em seu primeiro trabalho solo, após integrar o grupo belo-horizontino Berimbrown, o guitarrista mineiro Berico promete fazer uma mistura do som afro-brasileiro com os ritmos do congado e das folias de reis. “A fusão da música popular mineira e da black music estará no palco desse consagrado festival. Estamos preparando algo inédito, com o suingue da Brother Camarada e o talento do tenor Ícaro Liberato”, anuncia Berico.

 Gilvan de Oliveira Trio e Berico. Crédito: Divulgação

ENCONTROS MUSICAIS

A participação de Ícaro, 23 anos, junto a banda de Berico no Samba Fest é resultado da articulação do programa Música Minas. Após ser aprovado, em setembro do último ano, na Berklee College of Music, conceituada escola de Boston, o músico procurou a SEC para ampliar sua experiência internacional antes de começar os estudos na faculdade americana.

A diretora do edital, Janaína Maquiaveli, destaca a abrangência do programa ao viabilizar o encontro e apresentação dos nove músicos mineiros no Samba Fest. “O Música Minas foi responsável pela aproximação entre a diretoria da Berklee para América Latina e a Trinity College, para a promoção de parcerias entre essas universidades de renome internacional e tão atuantes no campo da música”.

Ícaro, que começou a cantar música gospel aos 6 anos de idade, segue atuando nos estilos barroco, R&B e soul, e comemora a sua trajetória. “Após passar na audição nacional da Berklee, fui apresentado a esse programa, me identifiquei e logo entrei em contato. Agora recebo essa oportunidade, minha primeira viagem internacional, que me dá o arcabouço para sair de Mariana e mostrar o som de Minas para o mundo”.

O cantor Ícaro Deivison Liberato. Foto: Acervo Pessoal

O SAMBA FEST

Produzido pelo Professor de Etnomusicologia da Trinity College, Eric Galm, o Samba Fest promove, além das apresentações musicais, oficinas de dança e uma mostra audiovisual sobre a cultura brasileira. As atividades ocupam bibliotecas, museus e praças de Hartford.

"A atmosfera musical do samba é uma ótima maneira de experimentar a brasilidade. Para celebrar os 10 anos de festival, vamos ter a harmonia de melodias contemporâneas influenciadas pelo jazz", avalia o coordenador do grupo de pesquisa sobre o samba da universidade, que recebe atualmente alunos de 57 nacionalidades.

A mostra audiovisual, em parceria com o produtor, Adriano Jorge, exibirá no Austin Arts Center os seguintes filmes mineiros: Andarilho, Cinco Frações de uma Quase História, Contador de Histórias, O Casamento da Ararinha Azul, O Palhaço, O Céu no Andar de Baixo, O Céu Sobre os Ombros, A Falta que me faz, Fronteira, Heleno, Mercúrio, Balanços e Milk-Shakes.

MÚSICA MINAS

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. O Música Minas – Intercâmbio 2016 conta com estímulos que totalizam R$ 700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro deste ano.

A participação é permitida aos integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música. Acesse aqui para fazer a pré-inscrição.

SERVIÇO

Samba Fest

Data: 7 de maio – sábado

Local: Mortensen Riverfront Plaza, 300 Columbus Boulevard- Hartford, Connecticut – EUA.

Horário: 12h às 18h

Entrada Gratuita

Transmissão on line

Mais informações: http://www.sambafest.com


 

“Leva meu samba!”. O pedido feito tantas vezes por Dona Jandira, 77 anos, ao interpretar um dos clássicos de Ataulfo Alves, é atendido pela Secretaria de Estado de Cultura. O Música Minas, programa de intercâmbio cultural, viabiliza a primeira apresentação em terras estrangeiras da cantora, depois de 11 anos de carreira artística. No próximo sábado (7/5), Dona Jandira fechará a programação do Festival ExibMúsica – Expo Ibeamericana na Praça do Giraldo, em Évora, Portugal.

A alagoana, que vive em Minas Gerais há 26 anos, promete para a apresentação na Europa mais do que as canções de Noel Rosa, Lupicínio Rodrigues, Cartola e Vinicius de Moraes. Dona Jandira vai homenagear Cesária Évora, a ‘embaixadora da morna’, estilo musical marcante por transmitir a melancolia das ilhas cabo-verdianas diante a luta pela independência nas décadas de 70 e 80. A intérprete africana começou a carreira depois dos 50 anos, como Dona Jandira, e faleceu em 2011.

“Agradeço o mundo pela confiança em meu trabalho. Jamais pensei em chegar no auge da minha vida, com essa idade, e ter a oportunidade ímpar de viajar e homenagear essa referência da música popular que é a nossa Cesária”, comemora a artesã e pedagoga, que começou a se apresentar profissionalmente como cantora aos 66 anos.

O violonista Eugênio de Castro irá acompanhar Dona Jandira e mostra sua expectativa com o repertório especial. “É impressionante a energia, criatividade, o estilo e o domínio de Dona Jandira no palco. Estamos ensaiando o clássico “Sodade”, de Cesária, no idioma criolo, e ela tira de letra. É um orgulho para a música regional de qualidade”, conta Castro.

Desta forma, o edital Música Minas cumpre seu papel de fomentar o intercâmbio musical junto aos artistas mineiros, conforme explicita a Superintendente de Interiorização e Ação Cultura, Manuella Machado. “É uma enorme satisfação saber que é por meio do Musica Minas que Dona Jandira pela primeira vez deixa o Brasil para mostrar seu talento e seu vigor. Depois de conquistar Minas é a vez de Dona Jandira conquistar Portugal”.

A MÚSICA DE RAIZ MINEIRA NO EXIBMÚSICA

A terceira edição do festival, que se autointitula  como a porta de entrada para Europa de toda a riqueza musical e cultural da Íbero-América, tem em sua programação atrações do Chile, Equador, Cuba, México e Venezuela, além do Brasil. Além das apresentações, os participantes poderão participar de conferências sobre uma indústria musical consciente e a circulação da música na América Latina.

Dona Jandira e o flautista Carlos Malta são os representantes brasileiros. Ela pretende ver e cantar um pouco de Minas na cidade portuguesa. “A emoção é enorme. Espero encontrar em Évora um pouco das nossas cidades históricas, como Ouro Preto e Sabará. Quero muito esbanjar os talentos dessa terra de Clever Bambu, Sérgio Moreira, Paulinho Pedra Azul e Chico Amaral. Se me derem tempo eu canto toda a música de Minas”, brinca a intérprete e compositora.

A TRAJETÓRIA DE DONA JANDIRA

Nascida em Maceió, Alagoas, em 1938, Dona Jandira iniciou seus estudos musicais ainda criança, graças à sua mãe, que era professora de piano e acordeom. Devido aos preconceitos da época, não recebeu incentivo para seguir a carreira musical.

Chegou em Itatiaia, distrito da cidade mineira de Ouro Branco, através de sua experiência como artesã. Sua carreira musical começou no final de 2004, quando necessitou de uma carteira profissional de músico, pelas atividades desenvolvidas com o coral infantil que criou no distrito.

Desde então, tem sido considerada uma grande revelação da música em Minas Gerais. Em 2008, lançou seu primeiro CD, com composições inéditas. Aprovada pelo Edital Minas 2010/2011 do Natura Musical, gravou seu DVD recebendo como convidados Lô Borges, Déa Trancoso, Renegado, Banda Graveola e o Lixo Polifônico, Luiz Melodia, entre outros.

MÚSICA MINAS

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. O Música Minas – Intercâmbio 2016 conta com estímulos que totalizam R$ 700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro deste ano.

A participação é permitida aos integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música. Acesse aqui para fazer a pré-inscrição.

SERVIÇO

Dona Jandira no ExibMúsica

Data: 7 de maio – sábado.

Horário: 22h

Local: Praça do Giraldo – n.7000-842 - Évora – Portugal.

Entrada Gratuita.

Mais informações: www.exibmusica.com/pt/


Neste último final de semana, o BDMG Cultural realizou o XVI Prêmio BDMG Instrumental. Durante três noites, 12 compositores e arranjadores apresentaram trabalhos inéditos para o público e comissão julgadora, que consagrou os quatro vencedores desta edição, o pianista Bernardo Rodrigues, o guitarrista Felipe Vilas Boas, o bandolinista Marcos Ruffato e o violonista Rafael Pansica. Cada premiado recebeu o valor de R$10.000,00 e a realização de shows em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e em São Paulo, no programa “Instrumental Sesc  Brasil”, do Sesc SP.

Os músicos Felipe José e Expedito Andrade chegaram até a final e receberam a premiação de R$4.000,00. Além das premiações dos compositores que concorreram ao BDMG Instrumental, também foram consagrados os dois melhores instrumentistas desta edição, Pablo Dias (cavaquinho) e Harisson Santos (saxofone), e o melhor arranjador, Rafael Pansica, com sua versão para Lamentos, de Pixinguinha.

A escolha dos vencedores foi realizada por uma comissão julgadora formada pelos músicos Daniela Spielmann, Flávio Henrique, Maria Inês Guimarães, Marcello Gonçalves, Rodolfo Stroeter e André Mehmari, presidente da comissão julgadora; pelos representantes do Sesc SP, parceiro do BDMG Cultural nas apresentações na capital paulista, Suamit Barreiro e Wagner Dini; e pelos jornalistas Cinthya Oliveira, Daniel Barbosa e Eduardo Girão. Em um breve discurso, André Mehmari falou sobre a responsabilidade de selecionar os vencedores. “Foi uma tarefa difícil escolher os vencedores. Adoro Minas Gerais e a música que se faz aqui. Muitos do que subiram no palco são músicos que eu admiro. Vida longa a premiação!”, comemorou o pianista, compositor e arranjador André Mehmari.

O compositor Rafael Pansica não escondeu a surpresa de ter ganhado duplamente o Prêmio BDMG Instrumental. “Estou surpreso. É um sonho, a ficha não caiu. Estou muito feliz e contente com a premiação como um dos quatro vencedores e por ter ganhado o melhor arranjo”, contou o violonista.

As apresentações dos quatro premiados em BH acontecerão em agosto, outubro, novembro e dezembro, no CCBB. Cada vencedor poderá convidar um músico consagrado para participar do show. “A minha vontade é de convidar o Mestrinho, um acordeonista que eu gosto muito. Se ele puder participar ficarei feliz. Quero compartilhar meu show com algumas composições deste músico e do Pablo Dias, que me acompanhou lindamente na premiação do BDMG Instrumental”, explicou Rafael Pansica.

 

O Dia das Mães deste ano ganha uma celebração especial. Ao abrir a temporada de Clássicos na Praça, em 2016, a Filarmônica de Minas Gerais celebra a data na Praça da Assembleia, no domingo,dia 8 de maio, às 11h. Sob regência do maestro Marcos Arakaki, a Orquestra interpreta Dança Eslava, op. 72, nº 1, de Dvorák; Tritsch-Tratsch Polka,op. 214,de J. Strauss Jr.; Maria Tudor: Abertura, de Carlos Gomes; Gymnopédies 3 e 1, de Satie; Suíte Saint Paul, op. 29, nº 2: Giga, de Holst; O Moldávia, de Smetana; Cavalaria Ligeira: Abertura, de Suppé; e Príncipe Igor: Danças Polovitsianas, de Borodin.

Crédito: Bruna Brandão

 Filarmônica de Minas Gerais na Praça da Liberdade em 2015

Com entrada gratuita e repertórios sempre muito alegres, os Clássicos na Praça são realizados em espaços abertos que permitem a aproximação da Orquestra com as mais diferentes pessoas, assim como o encontro dos músicos com o público. Por meio de concertos dessa natureza, busca-se conectar a arte às experiências da vida comum. Programação perfeita para toda a família.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007. 

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).


SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Clássicos na Praça

8 de maio – 11h

Praça da Assembleia

Marcos Arakaki, regente

DVORÁK                          Dança Eslava, op. 72, nº 1
J. STRAUSS JR.               Tritsch-Tratsch Polka, op. 214
GOMES                            Maria Tudor: Abertura
SATIE/Debussy             Gymnopédies nos. 3 e 1
HOLST                              Suíte Saint Paul, op. 29, nº 2: I. Giga
SMETANA                       O Moldávia
SUPPÉ                              Cavalaria Ligeira: Abertura

BORODIN                        Príncipe Igor: Danças Polovitsianas

Entrada gratuita

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

33 congresso amm

A Secretaria de Estado de Cultura marca presença no 33º Congresso Mineiro de Municípios com estande contendo material informativo sobre a estrutura do Sistema Estadual de Cultura. O evento acontece no Expominas de 3 a 5 de maio.

Dentro da programação do congresso consta a 32ª Feira para o Desenvolvimento dos Municípios, o VI Congresso Mineiro de Vereadores, o I Fórum Eleitoral em parceria com a OAB/MG, o I Seminário de Assistência Social, o III Encontro Estadual de Secretários Municipais de Meio Ambiente, Obras, Pecuária e Agricultura de Minas Gerais, o IV Seminário de Gestão e Arrecadação Municipal, o II Fórum de Iluminação Pública, a Judicialização da Saúde e também palestras técnicas com temas da saúde, educação, captação de recursos, economia, desenvolvimento econômico, envolvendo parceiros importantes das esferas do Governo de Minas Gerais, Associações Microrregionais e empresas privadas.

Na ocasião, a Secretaria de Estado de Cultura irá apresentar suas ações, editais e programas. Técnicos da SEC irão atender o público, repassando informações sobre todos os equipamentos e serviços disponibilizados pelo Governo de Minas Gerais.

O Congresso Mineiro de Municípios tem como objetivo promover o debate sobre desafios da gestão municipal, qualificar os servidores públicos municipais, divulgar os problemas vivenciados pela administração pública municipal e discutir soluções viáveis para estas questões, além de apresentar aos gestores públicos municipais oportunidades de melhoria da qualidade dos serviços públicos oferecidos à sociedade e fomentar o compartilhamento de conhecimento de processos e procedimentos de políticas públicas com foco no cidadão.

Confira a programação completa: http://goo.gl/yMT3tQ

Serviço:

33º Congresso Mineiro de Municípios

Data: 3 a 5 de maio

Local: Expominas - Avenida Amazonas, 6200, Gameleira. BH/MG

Inscrições gratuitas:http://www.portalamm.org.br

Informações: (31) 2125-2411 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha/MG iniciou nesta quinta-feira, 28 de abril, a 6ª edição da Rodada Regional do ICMS Cultural, na cidade de Arcos, localizada na região centro-oeste de Minas Gerais. O diretor de Promoção do Iepha/MG, Fernando Pimenta Marques, abriu o encontro lembrando a importância do “processo de parceria entre os municípios e o Iepha na construção das práticas de preservação do patrimônio cultural”.

Agentes culturais de 14 municípios, representando cinco territórios de desenvolvimento do Estado, estiveram presentes no encontro que foi realizado na Câmara Municipal da cidade.  Por meio das reuniões, o instituto articula o diálogo com os gestores públicos dos municípios do programa ICMS Patrimônio Cultural, para reunir sugestões e propostas.

A secretária municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, Lucinedia Dias, representando o prefeito Claudemir José de Melo, destacou a importância para os municípios do relacionamento estabelecido com o Iepha-MG. “Toda proteção, seja em qualquer situação, nos leva a preservação da memória cultural de um povo. Nós precisamos atuar cada vez mais para que gerações futuras conheçam e desfrutem de toda a história construída. Por isso, esse contato direto com a equipe do Iepha é tão importante para Arcos”, declarou a secretária.

NOVA DELIBERAÇÃO NORMATIVA

Fernando Pimenta apresentou a nova Deliberação Normativa e enfatizou alguns pontos do novo documento que trazem mais facilidade para os municípios que participam do Programa ICMS Patrimônio Cultural. Entre as novas regras, estão a simplificação dos conjuntos de documentos a serem entregues, maior liberdade para os projetos de educação para o patrimônio, a revisão dos critérios de tombamento e registro, e o reconhecimento de outras fontes de recursos além do Fundo Municipal de Patrimônio Cultural – Fumpac, assim como a habilitação de um gestor público local pelo próprio Instituto, ampliando o vínculo do Estado com as cidades mineiras.

O diretor de Promoção destacou também o ‘tripé’ que compõe a nova Deliberação, composto de uma análise da gestão, da proteção e, por fim, da salvaguarda e promoção.

Vários agentes públicos questionaram alguns pontos da documentação que são eventualmente rejeitados na análise final do Iepha. Fernando Pimenta esclareceu que o caminho nesses casos passa pela correção das informações enviadas, e não pelo abandono do processo, seja ele de tombamento ou registro.

Nesta primeira Rodada, foi lembrado também o protagonismo do Estado de Minas Gerais na preservação de seus bens culturais. De cerca de 1400 Conselhos de Patrimônio existentes no Brasil, 727 estão em pleno funcionamento em território mineiro.

A próxima etapa da 6ª Rodada Regional do ICMS Cultural será realizada em Grão Mogol, na região Norte de Minas, no dia 19 de maio, onde o Iepha produz pesquisas para o tombamento do núcleo histórico do município.  A Rodada ainda vai passar por Uberlândia, Januária, Belo Horizonte, Viçosa, Coronel Fabriciano, Teófilo Otoni, Barbacena, Perdões, Buritizeiro e Serro.

 

A partir da versão operística do compositor francês Charles-François Gounod para o clássico Romeu e Julieta, a Fundação Clóvis Salgado integra-se às programações que lembram os 400 anos da morte de William Shakespeare. A versão composta por Gounod, com libretos de Jules Barbier e Michel Carré, estreou em Paris em 1867 e, pela primeira vez, será produzida pela FCS.

Crédito: Paulo Lacerda

Oriana Favaro - Julieta

Oriana Favaro representa Julieta

Originalmente ambientada na cidade de Verona, Itália, a história retrata a paixão proibida entre dois jovens de famílias rivais e a cruel dicotomia entre o amor e a morte. Pelas mãos do diretor cênico Pablo Maritano, também em sua estreia em Minas, e do regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Silvio Viegas, a ópera será transposta para a Era Vitoriana e enriquecida com nuances de contemporaneidade.

Mais do que apostar na história do amor romântico, a versão produzida pela Fundação Clóvis Salgado evidencia os conflitos e incongruências de uma sociedade claustrofóbica e opressora, que nega aos jovens, em última instância, a individualidade.

Para quem vivencia essa realidade, segundo Pablo Maritano, talvez existam apenas duas saídas: o amor ou a morte. “A primeira ideia que as pessoas têm ao ouvir falar sobre Romeu e Julieta é sobre amor e paixão, mas entendo que esse é um amor clandestino, de jovens que querem fugir da sociedade e das regras impostas. Nessa montagem, abordaremos mais o viés trágico do que esse amor romântico”, revela.

O ambiente claustrofóbico em que os personagens estarão inseridos ficará evidente nos cenários de Renato Theobaldo, que retorna à Fundação Clóvis Salgado para mais uma montagem. Já os figurinos de Sayonara Lopes irão recuperar o romantismo da Era Vitoriana, incorporando traços modernos. Completam a equipe técnica Pedro Pederneiras na iluminação e Lydia Del Picchia nas coreografias.

Crédito: Paulo Lacerda

Giovanni Tristacci - Romeu

Giovanni Tristacci é Romeu na montagem

A Ópera será encenada pelos três corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes. Também foram convidados para a montagem solistas de reconhecimento mundial, como a jovem argentina Oriana Favaro, no papel de Julieta, e o brasilero Giovanni Tristacci, no papel de Romeu. Outro destaque é o também brasileiro Paulo Szot, no papel de Mercucio. Com brilhante trajetória internacional, Szot é detentor de prêmios como Tony Award, Drama Desk, Outer Critic’s Circle e Theater World Awards.

Crédito: Paulo Lacerda

Orquestra Sinfonica de Minas Gerais

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Integram ainda o elenco os solistas Eduardo Amir (Capuletto), Sávio Sperandio (Frei Lourenço), Luciana Monteiro (Gertrude), Thiago Soares (Teobaldo), Pedro Vianna (Páris), Aline Lobão (Stephanio), Mario Chantal (Duque), Lucas Ellera (Benvolio) e Célio Souza (Gregório).

Entre os extremos do amor e da morte – A história a ser encenada no Grande Teatro do Palácio das Artes revela a hipocrisia e os problemas estruturais de uma sociedade tirana. Segundo Pablo Maritano, tanto o amor quanto a morte são alternativas para se escapar dessa realidade. “Por mais bonita e comovente que seja a história do amor romântico, puro e casto, ela não basta. É preciso considerar o final. É a morte dos dois jovens apaixonados, encarcerados socialmente e que não podiam viver plenamente esse amor que nos choca”.

A organização social da Era Vitoriana servirá como pano de fundo para ilustrar esse contexto. Socialmente, esse período foi rico em moralismos e preceitos rígidos. Deveres da fé, defesa da moral e dos bons costumes eram alguns dos valores defendidos, que exigiam a submissão da mulher e impunham a supervalorização do homem.

Da mesma forma, em Romeu e Julieta, os dois jovens estão inseridos em uma sociedade estratificada, com regras e normas de conduta pré-estabelecidas e sem espaço para transgressões. Nesse contexto, Julieta, ”protegida” das experiências do mundo e com um leque de possibilidades muito restrito, é a figura mais prejudicada. “Ela é apresentada ao público como um objeto próprio para escambo. Sua apresentação à sociedade é quase um leilão”, comenta Pablo.

Longe de ser uma garota inocente, a corajosa e determinada Julieta encontra no sonhador e experiente Romeu a oportunidade de escapar da opressiva realidade que a cerca. “É preciso também romper com essa ideia de inocência de Julieta. Ela é uma personagem com fome de viver. Romeu é um sonhador, mas as coisas lhe são permitidas, a realidade não é tão cruel”. Para o Diretor, Romeu e Julieta recorrem ao sonho e à fantasia porque a realidade que os cerca é muito artificial e hipócrita.

Pablo Maritano avalia que a atualidade de algumas das questões tratadas em Romeu e Julieta, como a inserção da mulher na sociedade, podem contribuir para a reflexão do público. “Acredito que a partir da personagem Julieta, seja possível alterar o arquétipo da mulher puramente romântica e percebê-la simplesmente como um ser humano”, conclui, acrescentando que a arte e o teatro têm o potencial de falar a verdade, mesmo contando uma mentira.

A perfeita sonoridade para uma história de amor – Reconhecido por suas óperas, pelas músicas coral e religiosa, Charles-François Gounod foi um compositor francês famoso pelo estilo lírico e apuro harmônico que influenciaram a produção operística francesa. Escrever uma ópera inspirada na obra de Shakespeare era um dos grandes desejos de Gounod.

Segundo o Diretor musical da ópera e regente, Silvio Viegas, o resultado alcançado pelo compositor é uma das mais belas obras do repertório operístico mundial. “Nada mais, nada menos, ele oferece momentos ímpares para solistas, coro e orquestra. A composição de Gounod busca, com sensibilidade, capturar a emoção e a dramaticidade do texto de Shakespeare”, destaca.

Para o Regente, a obra chama atenção por sua qualidade e sensibilidade. “A ópera Romeu e Julieta sempre é representada em função da força e beleza de sua música. Sublinha de forma perfeita e sensível uma das mais lindas histórias de amor de todos os tempos”, diz Silvio Viegas.  

Aos solistas, Gounod oferece árias ricas e belíssimas, que capturam de forma tridimensional e complexa os sentimentos dos personagens, principalmente de Romeu e Julieta. Inserido na trama em diversos momentos, o Coral Lírico tem seu momento mais brilhante no terceiro ato, em que é exigido ao máximo, vocal e dramaticamente.

À Orquestra cabe um papel que vai além do simples acompanhamento, com linhas melódicas tão ricas quanto as atribuídas aos solistas. “A orquestra não apenas sublinha e desenha de forma elegante, delicada e sensível essa história de amor, mas canta esse amor, sangra com os personagens e derrama sobre o espectador todo o sentimento que esse drama possui”, revela o Maestro.

Segundo Viegas, apesar da pouca liberdade assumida por Gounod, que respeitou ao máximo o texto original, a cena final foi alterada, conferindo maior emoção à representação. “Originalmente, quando Julieta acorda de sua falsa morte encontra Romeu morto. Na ópera, quando ela acorda, Romeu ainda está vivo, o que nos permite testemunhar um dos mais lindos duetos de amor da história operística mundial”.

Cenário e figurinos – Para Renato Theobaldo, o cenário da montagem cria quase um contraste com a realidade hipócrita dessa sociedade real, porém, com uma dramaticidade muito pesada. Segundo ele, para atingir esse efeito, o cenário é confeccionado em madeira escura, com portas e janelas de arquitetura que lembram a Era Vitoriana. “Durante a montagem, percebi que ele pode até se assemelhar a uma tumba. Não era essa a intenção, mas combina bem com a dramaticidade da ópera”, reconhece Theobaldo.

Bastante flexível, com pequenas alterações ao longo da montagem, o cenário se transforma para receber os cinco atos da encenação. Em uma cena se torna fundo para um animado baile, em outras ganha cadeiras, adereços ou apenas luminárias.

Já os figurinos, sob a responsabilidade de Sayonara Lopes, terão alguns matizes de contemporaneidade. Os vestidos conterão bastante volume, com novas modelagens e inovações; chapéus e máscaras receberão traços metalizados. Já os figurinos masculinos, basicamente, serão compostos por fraques.

Encontra-se no figurino um dos maiores signos da montagem: o vestido de noiva de Julieta. Respeitando o costume iniciado com a Rainha Vitória em seu casamento, o vestido de Julieta será branco, com bastante volume e um enorme véu. “Ela vai estar vestida de forma luxuosa e com muito glamour para representar o sonho impossível”, diz Sayonara Lopes.

ELENCO

Julieta – Oriana Favaro

Romeu– Giovanni Tristacci

Mercucio– Paulo Szot

Capuletto– Eduardo Amir

Frei Lourenço – Sávio Sperandio

Gertrude– Luciana Monteiro

Teobaldo– Tiago Soares

Páris – Pedro Vianna

Stephanio – Aline Lobão

Duque Mauro Chantal

Benvolio Lucas Ellera

Gregório– Célio Souza

Charles-François Gounod (1818 – 1893)

Reconhecido por suas óperas, pelas músicas coral e religiosa, Charles-François Gounod foi um compositor francês famoso por seu estilo lírico e seu apuro harmônico, que influenciaram a produção operística francesa.

Filho de um pintor e uma pianista, Gounod nasceu em Paris. Incentivado pela mãe, teve contato direto com a música desde a infância, entrando para o Conservatório de Paris aos 18 anos. Foi aluno do compositor francês Jacques Fromental Halévy e do pintor Lesueur. Aos 21 anos, a genialidade de Gounod foi reconhecida ao vencer, após duas tentativas frustradas, o Prix de Rome, prêmio para jovens compositores que levava os vencedores para estudar na Itália. Em Roma, estudou música sacra e passou dois anos no seminário Saint-Sulpice, em Paris.

Por influência da mezzosoprano Pauline Viardot, foi introduzido no mundo das óperas. Seu primeiro trabalho – Sapho – recebeu críticas positivas. Mas foi ao estabelecer parceria com os libretistas Jules Barbier e Michel Carré que a veia operística de Gounod desabrochou. Juntos, adaptaram O Médico à Força, de Molière; Fausto, de Goethe; e Romeu e Julieta, de William Shakespeare; sendo os dois últimos títulos os seus grandes sucessos. As três obras ganharam destaque por sua orquestração arrojada e árias melodiosas.

Adaptar Romeu e Julieta era um grande desejo de Gounod. O compositor se encantou com a obra após ouvir um ensaio da Sinfonia Dramática feita por Berlioz, inspirada na trágica história de amor. Iniciou sua versão 30 anos depois, levando um ano para concluí-la, mesmo isolando-se em uma vivenda perto do mar de uma província italiana. Sua imersão na obra foi tamanha que o compositor afirmou sentir os personagens tão próximos que pareciam ser reais. Romeu e Julieta estreou em 1867, sendo a nona ópera de Charles Gounod. Estão ainda entre os seus trabalhos operísticos Mireille (1864), Philémon et Baucis (1860) e La reine de Saba (1862).

WILLIAM SHAKESPEARE (* – 1616)

A vida e a obra de William Shakespeare, considerado o maior escritor inglês e dramaturgo mais influente do mundo, estão envoltas em mistério. A falta de documentação que comprove a própria existência, o nascimento e a autenticidade de suas obras levam alguns teóricos a afirmarem que o autor nunca existiu e até mesmo que suas obras pertencem a outros escritores. Mas, apesar das incertezas e da falta de documentação, acredita-se que Shakespeare era filho do comerciante John Shakespeare e de Mary Arden.

Levam sua assinatura cerca de 38 peças, 154 sonetos, 2 longos poemas narrativos e várias poesias. Escreveu dramas, comédias e tragédias que tiveram alcance mundial, sendo traduzidas para as principais línguas.

Sua obra mais conhecida é a bela e trágica Romeu e Julieta, escrita entre 1591 e 1595, cujo objetivo era denunciar as hipocrisias, as convenções sociais e a luta pelo poder a partir do amor proibido de dois jovens.

*As incertezas rondam a data de nascimento de William Shakespeare, sendo a mais provável 23 de abril de 1564, três dias antes do batismo – já que o costume na época era batizar crianças logo após o nascimento – na pequena cidade inglesa de Stratford-upon-Avon.

Ópera Romeu e Julieta

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Récitas: 19, 21, 23, 27 e 29 de maio de 2016

Classificação: 10 anos

Duração: 3h15 com 2 intervalos de 20 minutos

Informações para o público:

(31) 3236-7400


Crédito: Arquivo pessoal

Helio Garcia

Neste mês de abril que se encerra, uma importante voz do mercado musical mineiro calou-se. Ele não empunhava o microfone, mas os vendia. Não subiu em nenhum palco, mas sua atuação nos bastidores ressoava e foi fundamental para a formação musical de importantes bandas de Minas, como Skank, Tianastácia e Jota Quest. A Secretaria de Estado de Cultura presta esta homenagem à memória do empresário Hélio Garcia Bousas – mais conhecido como Garcia -, o fundador da loja de instrumentos musicais A Serenata, falecido no último dia 21.

Garcia comandava o Grupo Classic, que também engloba as empresas Michael e Vogga. Em termos de infraestrutura, não é exagero afirmar que ele ajudou a impulsionar uma revolução local, especialmente nos anos 1990, com a venda de instrumentos musicais importados, algo que os jovens músicos de então tanto almejavam. Mesmo aquele guitarrista ou baterista que andava com o bolso vazio, Garcia sempre dava um jeito: facilitava o pagamento para que o músico não saísse da loja sem o instrumento de seus sonhos.

TRAJETÓRIA

Velho conhecido dos amantes e profissionais da música, o empreendedor abriu sua primeira loja de instrumentos musicais há cinquenta anos. Desde então passou de mero proprietário a grande movimentador da cena musical mineira, como conta o tecladista da banda Skank, Henrique Portugal.

“Dentro de sua esfera de atuação, Garcia foi também um artista. Com um viés vanguardista no mercado, ele antecipou tendências. Falar de Garcia é mencionar um verdadeiro criador de uma estrutura facilitadora ao trabalho dos músicos.”

Muito mais do que apenas uma loja de instrumentos, A Serenata ficou marcada por ser também um espaço de convívio das bandas mineiras que estouraram na década de 1990. “Garcia proporcionou uma rede de relações entre os agentes diversos da complexa cadeia produtiva da música. A loja era nosso ponto de encontro”.

Para Guido Franco, afinador de pianos que tornou-se amigo de Garcia, o grande diferencial do saudoso empresário era sua facilidade em se relacionar no meio. “Ele conhecia bem o caminho que um músico precisa ter para realizar seu trabalho e era muito sensível à causa.”

Filho mais velho de Garcia, Rogério Bousas começou a trabalhar com o pai em 1989. Junto aos irmãos Marco Aurélio Bousas e Daniela Bousas, deu continuidade e ampliou os negócios da família. Ao falar do patriarca, comove-se ao relatar que o principal legado que o pai lhe deixou não foi o Grupo Classic, mas outras ‘heranças’. “O melhor jeito de vivermos a memória do meu pai é ter a influência dele nas nossas atitudes. Devo a ele a missão de levar para as próximas gerações o que ele nos ensinou: A Serenata vende sonhos e não instrumentos. Cada pessoa que compra um instrumento adiciona sensibilidade em sua vida”.

Crédito: Acervo pessoal

Helio Garcia com os Filhos Rogerio Marco Aurelio e Daniela

 Helio Garcia com os filhos Rogério, Marco Aurélio e Daniela

A VEIA EMPREENDEDORA

Crédito: Arquivo pessoal

Segunda locação da loja A Serenata

Segundo Rogério Bousas, seu pai se auto-intitulava ‘PI’ - Primário Incompleto -, mas sempre foi autodidata nos assuntos que lhe interessavam. Dotado de perseverança e empenho incansável, Garcia construiu um grupo de lojas que atende a músicos diversos.

Sua primeira loja, inaugurada em 1966, tinha 32 metros quadrados. Nesta época, vendia bastante para as bandas de baile. Já na década de 1970, A Serenata se firma como uma loja especializada em instrumentos musicais impulsionada por alguns movimentos sociais, como Jovem Guarda, Desfiles de 07 de Setembro, Festivais de Música, entre outros. Foi nesta época que a loja mudou de endereço para um imóvel de 400 metros quadrados. Em 1990 o Brasil se abre para as importações, transformando definitivamente o segmento no país e passa a ter acesso às grandes marcas de instrumentos e conquista mercado nacional. Nos anos vindouros, A Serenata se instala em grande espaço na Savassi de BH. Neste ano, a loja completa meio século de vida.

 

Em Uberlândia, Patos de Minas, Montes Claros, Curvelo, Governador Valadares, Itabira, Belo Horizonte e Juiz de Fora o visitante contará com a distribuição gratuita de guias turísticos completos de Minas e também miniguias com informações específicas úteis para o turista das olimpíadas, além do suporte dos técnicos da secretaria para esclarecer dúvidas e informações.

 

Curiosidades sobre a Tocha Olímpica:

A Chama Olímpica é um símbolo de paz, amizade e iluminação e representa um chamado aos Jogos Olímpicos. O Revezamento da Tocha Olímpica dos dias de hoje é uma derivação das cerimônias que um dia foram parte dos Jogos da Antiguidade de Olímpia, na Grécia. O revezamento da tocha refere-se também aos mensageiros da Grécia Antiga que viajavam pelas cidades anunciando a data dos Jogos. Além de convidar os cidadãos a irem até Olímpia, os mensageiros proclamavam a “trégua sagrada”: um mês antes e enquanto durassem as competições esportivas, todas as guerras em curso deveriam cessar para que atletas e espectadores pudessem participar dos Jogos com segurança.

 

Para mais informações acesse: www.minasgerais.com.br

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jacquot de nantes

Na segunda sessão da mostra permanente Cineclube Francófono, iniciativa do Cine Humberto Mauro em parceria com o Instituo Francês e a Cinemateca Fracesa, o público poderá assistir à obra Jacquot de Nantes (FRA, 1991), da diretora Agnès Varda. Importante nome do cinema francês contemporâneo, Varda é reconhecida por seus documentários realistas que, entre outras coisas, abordam questões feministas. 

O Jacquot de Nantes, que se passa na França dos anos 30, retrata a vida do garoto Jacquot que, encantado por espetáculos e impulsionado por seus pais, adquire uma pequena câmera e começa a produzir seus próprios filmes. A sessão será comentada por Glaura Cardoso, doutora em Letras pela UFMG e pesquisadora de pós doutoramento sobre a mise-en-film da fotografia no documentário.

As sessões da Mostra Permanente Cineclube Francófono acontecem sempre na última sexta-feira do mês e contempla a produção cinematográfica dos países que falam a língua francesa. A programação inclui uma diversidade de estilos e estéticas que compõem a filmografia desses países, com destaque para os grandes clássicos.

Evento: Jacquot de Nantes - Mostra Cineclube Francófono

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 30 de abril

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

A gastronomia mineira vem ganhando um ingrediente a mais: o desenvolvimento.  Com o incentivo do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), eventos dedicados à valorização, à divulgação e à comercialização da gastronomia têm sido fomentados. Entre os projetos contemplados pelo edital lançado pela Codemig em 2015, está o Aproxima, que a cada mês busca trazer os melhores produtores de Minas Gerais para apresentar seus produtos diretamente para o cliente, além de reunir chefs, cafeterias, cervejarias e quitandas do estado. A próxima iniciativa do projeto é a Feirinha Aproxima que será realizada neste sábado, 30/4, de 10h às 17h, na Casa Fiat de Cultura, em Belo Horizonte. A entrada é gratuita.

Nesta edição, os convidados especiais serão os Vinhos do Alentejo que terão quatro espaços exclusivos para venda. Ao mesmo tempo será montada uma área exclusiva em que o crítico de vinhos Alexandre Lalas (revistas “Gula” e “WINE”), o jornalista Miguel Icassatti (“WINE”) e o chef Eduardo Maya conduzirão provas comentadas.

Idealizado pelo chef Eduardo Maya, em 2013, o evento busca difundir e projetar a gastronomia mineira no cenário regional, nacional e internacional. Com a Feirinha Aproxima, a proposta é reunir produtores, consumidores e estabelecimentos em encontros para celebrar a qualidade e a diversidade dos produtos de Minas Gerais. O projeto prima pela itinerância e pela democratização do acesso, aliando a tradição e o novo, o prazer e o negócio, os mineiros e suas raízes. Nesse sentido, o projeto acontece em mercados, pontos de interesse e praças de Belo Horizonte e atrai cerca de 3.000 pessoas a cada edição.

O projeto contemplado pela Codemig prevê a realização de oito eventos ao longo de 2016, sendo quatro edições da Feirinha Aproxima e quatro Feiras Gastronômicas (que acontecem no Mercado Central). O público estimado para cada edição é de 3 mil pessoas. Outras informações sobre o evento podem ser obtidas no site www.projetoaproxima.com.br.

Edital de gastronomia

O resultado do edital de fomento à gastronomia foi divulgado pela Codemig em dezembro de 2015. O período de inscrições esteve aberto entre os dias 27 de agosto e 19 de outubro do último ano, com apoio da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur). O concurso também incluiu a seleção de projetos para a realização de eventos de Food Truck em cidades da Estrada Real. Ao todo, mais de 10 projetos foram contemplados, beneficiando todos os territórios gastronômicos do Estado: Cerrado, Espinhaço, Rios, Central e Mantiqueira. O investimento da Codemig nessa iniciativa pioneira totaliza R$1,5 milhão.

Foram avaliados critérios como viabilidade da execução, abrangência, inovação, envolvimento de profissionais e produtos da região, participação de chefs, público estimado, estrutura física, estratégias de comunicação e comercialização, tradição do evento e acessibilidade. A seleção de projetos de fortalecimento e fomento dos festivais gastronômicos tem o objetivo de potencializar a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e contribuir para a movimentação do fluxo turístico regional e nacional, além de reforçar o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no País.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa. Outras informações estão disponíveis no site www.codemig.com.br.

Um dos principais grupos de dança de Minas Gerais, a Companhia Suspensa celebra o Dia Internacional da Dança, celebrado neste 29 de abril, com apresentação do espetáculo “Contaminação como processo de construção do movimento: A Margem”. A montagem foi viabilizada após a companhia vencer o Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas na categoria Montagem – Teatro e Dança. O público pode conferir a estreia a partir desta sexta-feira (29), na sala João Ceschiatti do Palácio das Artes. A montagem segue em cartaz até o fim do mês de maio.

A peça, que trata da interação entre pessoas, objetos e materiais, contou com a colaboração da bailarina Gabriela Christófaro e do artista plástico Pablo Lobato durante o processo de montagem. “Foi um trabalho desafiante, uma pesquisa que levou tempo e bastante envolvimento e colaboração. O grupo está bastante ansioso com a estreia, mas é um sentimento muito gratificante ao mesmo tempo”, conta Patrícia Manata, uma das integrantes.

Contemplado pelo edital Cena Minas em 2015, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, o grupo conseguiu aporte financeiro do Governo de Minas Gerais para realizar obras em sua sede, localizada no Vale do Sol, em Nova Lima, a fim de implementar melhorias no espaço de apresentações e ensaios. Uma das integrantes da comissão de avaliação do edital, a bailarina e coreografa Tânia Silveira, importante figura na cena de dança do Estado, avalia a importância desse fomento ao celeiro da dança. “O Governo de Minas deu um passo importante ao lançar editais específicos como o Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais, que contemplou grupos e coletivos novos e oportunizou aqueles já consagrados na cena mineira”.

Aos 17 anos de vida, a companhia já deixou sua marca registrada nos palcos mineiros, graças à utilização de técnicas circenses e movimentos aéreos para criação de seus espetáculos. Formado por pelo trio de dançarinos Lourenço Marques, Patrícia Manata e Roberta Manata, o grupo surgiu em 1999 dentro do grupo de pesquisa “Sem os Pés no Chão”. Desde então, produz projetos de pesquisa, cursos, oficinas e apresentações. “A nossa companhia nasceu dentro de uma escola de circo, então o enfoque de trabalhar com objetos aéreos, como cordas e faixas, permaneceu. Hoje, os nossos espetáculos procuram ser sempre colaborativos, buscando mostrar as condições físicas humanas”, explica Patrícia.

SERVIÇO:

Evento: “Contaminação como processo de construção do movimento: A Margem”

Data: 29 de abril a 22 de maio

Horário: Sextas e sábados às 20h30 e domingos às 19h

Local: Palácio das Artes - Teatro João Ceschiatti

Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Belo Horizonte/MG

Valor: R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia)

Informações: (31) 3236-7400

 

O evento tem como tema central As consequências da crise econômica na aplicação da LRF e reflexos nas eleições de 2016”. Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, o encontro é de suma importância para o calendário mineiro. “Este congresso é visto como uma oportunidade para que os gestores busquem informações e conhecimentos técnicos sobre assuntos relacionados ao desenvolvimento dos municípios, e a Setur estará presente também para mostrar os números do turismo e o que temos feito para o nosso Estado”, destaca.

O Congresso acontecerá de 10 da manhã às 21 horas, no Expominas, em Belo Horizonte. Para mais informações, inscrição e dúvidas acesse:

www.congresso.amm-mg.org.br

O Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG apresenta, entre os dias 4 de maio a 26 de junho, a exposição TRANS do artista visual Domingos Mazzilli, com curadoria de Rodrigo Vivas.  São 50 trabalhos realizados  a partir de 2007,  sendo 18 inéditos .

A exposição é constituída de objetos, fotografias, bordados, colagem e instalação que reverenciam a obra de Amílcar de Castro, Lygia Clark, Marcos Coelho Benjamim, Farnese  de Andrade e Tarsila do Amaral. Aborda questões de gênero, etnia, memória e promove diálogos com o tempo presente, além de possuir forte apelo, mesmo aos não iniciados na arte contemporânea, pela diversidade de materiais utilizados e familiaridade dos objetos expostos como bacias, penico, faqueiro e outros utensílios de uso doméstico.

“Gosto da pátina do tempo. Tenho uma admiração grande por artistas que produzem esculturas, objetos, colagens e assemblages e que também se submetem a ela. Falo de um mundo que desaba, que está desmoronando, ruindo. Daí a nostalgia, a memória e certa saudade do paraíso perdido. O meu trabalho é uma tentativa de paralisar o tempo, contabilizar perdas e dar um sentido a elas. Assim, faço arte. Se quiserem adjetivá-la, se isto for realmente imperioso, chamem-na de arte existencial”, comenta Mazzilli.

Domingos Mazzilli

Nascido em Muzambinho, MG, em 1963. Formado em Medicina pela UFMG com especialização em Psiquiatria e História da Arte. Cursou Artes Visuais na EBA – UFMG e Artes Plásticas na Escola Guignard, UEMG . Tem criado uma obra instigante como artista plástico a partir de 2007, então com 43 anos, quando abandona a medicina. Artista multimídia, transita por vários suportes: faz objetos e assemblages, borda lingeries antigas, objetos de cozinha e carne além de criar vídeos, instalações e fotoperformances. Seus temas recorrentes são o feminino, o doméstico e o íntimo. Fez 16 exposições individuais entre Belo Horizonte, São Paulo e Ouro Preto tendo exposto no Palácio das Artes, Museu Abílio Barreto,  Sesc Pompéia, Art-Chapel, Casa da Xiclet, Casa dos Contos dentre outros espaços. Reside no distrito de Macacos, Nova Lima, próximo a Belo Horizonte.

TRANS

Curadoria Rodrigo Vivas

Abertura 4 de maio – quarta-feira - 19h até 21:30h

Exposição de 5 de maio a 26 de junho

Terças a sextas de 10 às 21h

Sábados e domingos de 10 às 18h

Local: Galeria Aretuza Moura

Centro Cultural UFMG

Endereço: Avenida Santos Dumont, 174 – centro – Belo Horizonte/MG

Marcação de visitas para escolas e demais instituições: 3409-8290  com Alice  

 

Durante três dias o Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART, da Fundação Clóvis Salgado irá promover uma série de atividades que buscam potencializar a formação de alunos e profissionais.

No primeiro dia de evento, 4 de maio, tendo a arte negra como foco, estarão em exposição obras literárias doadas ao Centro de Memória e Acervo João Etienne Filho e o lançamento em Minas Gerias do livro Grandes Vultos que Honraram o Senado: Abdias Nascimento, de Elisa Larkin Nascimento, biografia que recupera a vida e a obra de um dos mais importantes ativistas da causa negra.

Já nos dias 5 e 6 de maio, serão realizadas mesas temáticas, exibição de vídeo-danças, e exibição de trabalhos de bailarinos do Cefart e de alunos da UFMG. A programação do Seminário Processos de Criação em Dança e Teatro integra a Leve Arte 2016, iniciativa do Curso de Licenciatura em Dança da UFMG.

Evidenciando a Arte Negra - Dando continuidade às ações que promovem discussões sobre a Arte Negra, iniciadas em 2016, o CEFART irá dedicar um dia a questões relacionadas à literatura negra. O dia começa com a apresentação e apreciação de livros doados pelas editoras Nandyala e Mazza especializadas em publicações voltadas para questões negras. Os livros doados ficarão à disposição do público entre 9h e 18h.

Para Bete Arenque, coordenadora do núcleo de Tecnologias do Espetáculo, os títulos veem contribuir para a formação de uma biblioteca com um número considerável de obras voltadas para as questões do povo negro. “Belo-horizonte ainda é muito carente dessa literatura e a ideia é concentrar na Biblioteca da Fundação Clóvis Salgado o maior número de obras possíveis, para que essas publicações não fiquem escondidas e tenham acesso mais fácil ao público”, conclui.

A grande atração do dia será o lançamento do livro Grande Vultos que Honraram o Senado: Abdias Nascimento, sobre a vida e a obra de um dos maiores ativistas dos direitos humanos no Brasil. Antes de Belo Horizonte, o livro de Elisa Larkin Nascimento foi lançado no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Nova York. Com grande atuação na luta pelo povo afrodescendente brasileiro, Abdias foi atuante nas artes plásticas, no teatro, na literatura e na política. Haverá sessão de autógrafos e venda dos livros. 

Mesas Temáticas – Formação e Pesquisa em Dança - Para celebrar o Dia Internacional da Dança, comemorado em 29 de abril, a Fundação Clóvis Salgado retoma o Ciclo de Seminários voltados para o fomento e discussão sobre formação e produção em Artes Cênicas - Dança. Serão dois dias de atividades, sendo o primeiro voltado para mesas temáticas com discussões sobre o processo de formação e pesquisa em dança e exibição de vídeo-danças; o segundo terá exibição de trabalhos de bailarinos do Cefart e alunos da UFMG. A programação integra a Leve Arte 2016, iniciativa do Curso de Licenciatura em Dança da UFMG que visa discutir o processo de criação e pesquisa no mercado da dança a partir da vivência dos bailarinos.

Participarão das mesas as professoras do Curso de Licenciatura em Dança da UFMG Gabriela Christóforo, Graziela Andrade, Juliana Azoubel e Raquel Pires; a professora do Cefart e da PUC Minas, Paola Rettore; o coordenador do Curso de Licenciatura em Dança da UFMG, Arnaldo Alvarenga e a coordenadora da Escola de Dança do Cefart, Joana Wanner. A entrada é gratuita, com inscrições abertas meia-hora antes do início do evento, por ordem de chegada.

Os seminários integram a parceria firmada entre a FCS, por meio do Núcleo de Pesquisa em Artes Cênicas, e a FAPEMIG (financiadora do projeto) e buscam promover o intercâmbio de conhecimentos dos profissionais da dança, além de auxiliar no processo de formação dos jovens bailarinos.

Para Fabrício Martins, gestor de Ciência e Tecnologia do Núcleo de Pesquisa e Artes Cênicas do Cefart, esse ciclo de discussões é importante para expandir a visão do espectador e dos alunos para a amplitude do processo de criação de um espetáculo. “O projeto é muito importante devido a aproximação do Cefart com a UFMG no campo da pesquisa e da dança”, assinala Fabrício.

Para encerrar a atividade, os bailarinos da UFMG e da Residência em Dança do Cefart farão uma mostra coreográfica no dia 06 de maio. Ao fim da apresentação, haverá bate-papo com o público para explicar os processos de criação e de pesquisa da obra.

Sobre a Leve Arte – Concebido em 2011, o Leve Arte foi uma iniciativa dos alunos do Curso de Licenciatura em Dança da UFMG. Os discentes identificaram a necessidade de interação da área de conhecimento da Dança com a Universidade, profissionais e comunidade em geral para a troca de experiências. A data do projeto foi escolhida para celebrar o dia Internacional da Dança, comemorado em 29 de abril (data escolhida pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – em homenagem a Jean-Georges Noverre, um dos nomes mais importantes da Dança no mundo). O Leve Arte 2016 tem apoio do Colegiado do Curso de Licenciatura em Dança/UFMG.

Sobre o Cefart – O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) integra a política do Governo de Minas de fomento à formação em arte, nas áreas de teatro, dança e música. Oferece cursos livres, técnicos profissionalizantes e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos.

ARTE NEGRA EM FOCO

Data: 4 de maio

Evento 1: Apresentação e apreciação de livros doados

Local: Sala Juvenal Dias – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Horário: 9h às 18h

Entrada Gratuita

Evento 2: Lançamento do Livro Grandes Vultos que Honraram o Senado: Abdias Nascimento, de Elisa Larkin Nascimento

Local: Sala Juvenal Dias – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Horário: 19h

Entrada Gratuita

MESAS TEMÁTICAS – FORMAÇÃO E PESQUISA EM DANÇA E MOSTRA DE DANÇAS

Data: 5 de maio

Horário: 14h às 18h

Data: 6 de maio

Horário: 20h às 22h

Local: Sala Juvenal Dias – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Classificação: livre

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Minas Gerais é um estado com características marcantes. Aliando cultura, história, tradição e natureza, cidades e vilarejos centenários narram a diversidade da história mineira. O Estado também é um imenso palco de manifestações artísticas e a gastronomia, o povo, e a típica hospitalidade mineira encantam e guardam histórias onde, além de belos, os destinos se tornam inesquecíveis.

 

 

Em seu perfil no Instagram (@visiteminasgerais), a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur) guarda e difunde essa memória. E lança, agora, a campanha “Contos de Minas” convidando o cidadão a interagir e difundir os destinos turísticos de Minas Gerais.

 

Utilizando as hashtags #contosdeminas e #turismomg, além de seguir o perfil @visiteminasgerais, os mineiros vão poder mostrar os cantos e causos de Minas Gerais em suas fotos e ser um dos dez selecionados para integrar o primeiro e-book que será elaborado pela Setur.

 

Qualquer usuário da rede social (exceto os descritos no item 2.3 do regulamento - veja abaixo) poderá participar  através da publicação de uma foto e o relato de uma história ocorrida no estado, com no máximo de 15 linhas, juntamente com as hashtags #turismomg e #contosdeminas. As dez melhores imagens, publicadas até o dia 10 de maio, serão selecionadas.

 

O e-book vai ser disponibilizado gratuitamente no sitewww.minasgerais.com.br. Acesse o regulamento da campanha clicando aqui e saiba detalhes de como enviar suas riquezas, belezas e histórias registradas.

Ouro Preto / Foto: usuário @jeanrodrigues96

 

De acordo o diretor de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur, Rafael Almeida, a campanha surgiu como uma forma de valorizar os seguidores. “A campanha é um agradecimento aos usuários que ajudam a divulgar os destinos turísticos de Minas Gerais e ampliar a visibilidade sobre as potencialidades turísticas que o estado possui”, diz o diretor.

 

aspecto mediterrâneo da geografia mineira, a ausência de mar, o Jequitinhonha e o Velho Chico, além da profusão de montanhas, revelam muito mais do que belezas e essa diversidade está acessível no perfil da Setur no Instagram, que divulga exclusivamente fotos de usuários comuns, viajantes dos quatro cantos das Minas Gerais.

 

A página divulga o estado por meio do compartilhamento de fotos dos usuários marcadas com a #TurismoMG. Atualmente conta com 20 mil seguidores e tem recebido belas fotos, com cerca de 60 mil imagens publicadas com a hastag #TurismoMG.

 

Matéria: Agência Minas

 

A 9ª edição do Seminário Patrimônio Cultural | Conservação e Restauração no séc. XXI acontece entre os dias 25 e 29 de abril. O evento promove a discussão sobre a preservação dos bens culturais, conceitos e práticas do processo de conservação e restauração.

Este ano o foco é a utilização de novas tecnologias para o estudo da área e a exposição de estudos de casos, com profissionais especialistas e reconhecidos nacional e internacionalmente. Desenvolvido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, o Seminário Patrimônio Cultural oferece mesas redondas, conferências, minicursos e espaço expositivo.

As conferências levantam questões gerais sobre preservação, memória e cultura na contemporaneidade. Já nas mesas redondas, são abordados temas que envolvem conservação e restauração dos bens culturais, formação profissional, troca de experiências e capacitação de mão de obra. Os minicursos são oferecidos por profissionais especializados e proporcionam qualificação para a atuação prática. O espaço expositivo reúne pôsteres acadêmicos de destaque na conservação e restauração de bens móveis e imóveis.

O Seminário Patrimônio Cultural é patrocinado pela Gerdau por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. 

Serviço

Seminário Patrimônio Cultural | Conservação e Restauração no Século XXI

Data: 25 a 29 de abril

Local: Casa Bernardo Guimarães | FAOP, Rua Alvarenga, nº 601, Bairro Cabeças - Ouro Preto, MG

Programação completa

Credenciamento

25 de abril | 14h

Solenidade de abertura

25 de abril | 19h

Conferência de abertura

25 de abril | 20h

A preservação do patrimônio e a arqueologia em sítios históricos urbanos

Dra. Alenice Baeta (Artefactto Consultoria)

Mesa de debate I

26 de abril

Mediadora: Me. Soraia Aparecida Martins Faria (IEPHA)

Estudo da Imaginária Devocional em Madeira

Profª. Beatriz Coelho (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG)

A restauração da Igreja de São José

Esp. Rosangela Reis Costa (Grupo Oficina de Restauro)

Patologias e restauração de estuque

Prof. Dr. Alexandre Ferreira Mascarenhas (IFMG Ouro Preto)

A restauração da tela de Mestre Athaíde

Restaurador Aldo Araújo (Museu da Inconfidência)

Mesa de debate II

27 de abril

Mediador: Esp. André Henrique Macieira de Souza (Prefeitura Municipal de Ouro Preto)

Limpeza química em obras de arte / Uso agar-agar: Novos experimentos na Pinacoteca Estado de São Paulo

Bel. Tatiana Russo (Pinacoteca de São Paulo)

Restauração de obras contemporâneas

Me. Paulo Soares e Esp. Gabriela Werneck (Instituto Inhotim)

Restauração de Bonecos como objetos artísticos

Catin Nardi (Cia Navegantes de Bonecos)

Mesa de debate III

28 de abril

Mediador: Me. Rodrigo Meniconi (IFMG Ouro Preto)

Oficina Escola de Manguinhos

Me. Cristina Coelho (Fiocruz)

Programa Valor Social

Rest. Adriano Reis Ramos (Grupo Oficina de Restauro)

Patrimônio e Sociedade: os desafios do PAC Cidades Históricas

Arq. Felipe Cardoso Vale Pires e Arq. Flora d El Rei Lopes Passos (IPHAN Mariana)

Mini-cursos

26 a 28 de abril

Limpeza química de obras de arte - o uso do Agar Agar

26 de abril | 8h às 12h e de 13h30 às 17h30

27 de abril | 8h às 12h

Núcleo de Conservação e Restauro

Bel. Tatiana Russo (Pinacoteca do Estado de São Paulo)

Anatomia e identificação da madeira

Núcleo de Conservação e Restauro

Me. Rafael Pigozzo (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo)

Corte estratigráfico

Casa Bernardo Guimarães

Pós-Dr. Isolda Mendes (UFMG)

Oficina Introdutória de Afrescos

Núcleo de Conservação e Restauro

Dr. Fábio Cerdera (Senai SP)

Uso de nanocelulose para reintegração de obras em papel

Núcleo de Conservação e Restauro

Me. Camilla Camargos (UFMG)

Conferência de encerramento

29 de abril

Cultura Visual, História Intelectual e Patrimônios

Dra. Silvana Rubino (Unicamp)

Crédito: Israel Palestina

Exposição Amazônidas

A partir de 6 de maio, sexta-feira, a Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG exibirá a exposição “Amazônidas - um olhar sensível sobre a cultura do Tapajós”. A obra reúne imagens do fotógrafo Israel Souza, conhecido como “Palestina Israel”, que fotografou a região do rio Tapajós, no oeste do Pará, entre 2014 e 2015.

Como explica o fotógrafo, as imagens revelam o cotidiano e os hábitos dos ribeirinhos da Amazônia paraense. “A exposição visa projetar os fazeres de comunidades indígenas ocidentalizadas, grupos sociais que fazem um sincretismo entre cultura indígena e europeia”, explica.

Palestina é nascido em Belo-Horizonte, mas mudou-se para a comunidade do Caranazal, uma vila de cerca de 600 habitantes, no distrito de Santarém, oeste do Pará em 2014. “Como um ser humano criado na capital, aprendi a lidar com o mundo urbano, material, objetivo e individualista. Resolvi morar nessa região a fim de construir novos valores e aprender novas culturas, para ter outras percepções do mundo que me cerca”, pondera.

Trazer a floresta para a cidade grande

Para o fotógrafo, é importante que os residentes no meio urbano se recordem do que existe fora das cidades, sobretudo, para que tenham consciência das ameaças a ecossistemas como o amazônico.

“A sensação que eu tenho quando volto para os grandes centros urbanos é que, neles, as pessoas acham que o país se resume às cidades. Fotografar a vida fora das cidades é uma tentativa de dar visibilidade a outros mundos que podem ser destruídos em prol do desenvolvimento e do bem estar de uma parte da população”, analisa.

Palestina atenta para a importância de se discutir o futuro da Amazônia antes que o ecossistema e a cultura regional sejam destruídos pelo avanço econômico. “As causas indígena e ambiental são a ultima fronteira contra o capitalismo selvagem. Preservar esses dois movimentos é dar chance para que, no futuro, os humanos possam viver com dignidade no planeta”, avalia.

Tapajós ameaçado

O rio Tapajós, um dos afluentes do rio Amazonas, nasce no Mato Grosso e atravessa o oeste do Pará em uma das regiões atualmente mais preservadas da Amazônia brasileira.

Entretanto, o Ministério Público Federal do Pará e diversas entidades de proteção ao meio ambiente, nacionais e internacionais (como o Instituto Socioambiental e o Greenpeace) denunciam que os projetos de construção de grandes hidrelétricas e a ação de mineradoras podem causar a morte de diversas espécies, poluir o rio e levar populações ribeirinhas e indígenas à pobreza.

Segundo relatório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), de 2013, pelo menos 3 mil garimpos clandestinos operam no rio Tapajós.

 Crédito: Israel Palestina

Exposição Amazônidas  -

Fachada Digital do Espaço do Conhecimento

O filme será exibido todas as noites, das 18h às 22h, até o dia 15 de maio, na fachada digital do Espaço do Conhecimento UFMG, na Praça da Liberdade.

A fachada externa do Espaço do Conhecimento UFMG é revestida por um material vítreo especial, o que transforma o edifício em uma grande tela de projeção. Todas as noites, imagens que unem arte, ciência e experimentação são exibidas na fachada, numa interface entre o Espaço e a Praça da Liberdade.

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes por meio da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço

Exibição de “Amazônidas - um olhar sensível sobre a cultura do Tapajós”, na Fachada Digital

Data: de 6 de maio, sexta-feira, a 15 de maio, domingo, das 18h às 22h

Local: Fachada do Espaço do Conhecimento UFMG, na Praça da Liberdade, nº 700

Com caráter articulador, a secretaria tem condições de se comunicar facilmente com outras secretarias e órgãos. Dessa forma, ainda de acordo com o secretário, “participar desse fórum deliberativo é de grande alegria, pois é fundamental que se preconize a participação de todas as entidades que aqui se encontram para um diálogo aberto que beneficie os envolvidos”.

 

Na sequência, foi apresentada a 5ª edição do Mapa do Turismo Brasileiro, elaborado pela Secretaria de Estado de Turismo. A atualização deste instrumento está prevista no Programa de Regionalização (PRT), do Ministério do Turismo (MTur), e o objetivo é apresentar um mapa que reflita melhor a realidade do setor.

 

Em Minas Gerais, os trabalhos para a atualização do mapa estão em pauta desde novembro de 2015. Uma equipe da Setur esteve em Brasília, onde foram realizadas reuniões e oficinas sobre o assunto. Em uma segunda etapa, as informações foram repassadas para os Circuitos Turísticos, em encontro realizado no final do ano passado, com a presença de representantes do MTur. “A partir daí, houve todo um trabalho de sensibilização dos municípios para a importância deste mapa enquanto instrumento de fortalecimento das instâncias de governança. Através desse mapeamento, as instâncias são capazes verificar os avanços e desafios da gestão regional”, destaca a diretora de Planejamento das Políticas de Turismo, Flávia Ribeiro. Segundo a diretora, só permanecem no mapa os destinos com vocação turística, que sejam associados a um Circuito Turístico e cumpriram todos os critérios exigidos na legislação.

 

Mapa do Turismo Brasileiro - é o instrumento instituído pela Portaria  MTur Nº 313, de 3 de dezembro de 2013,  no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo, que orienta a atuação do Ministério no desenvolvimento das políticas públicas.

 

Este mapa define as áreas que deverão ser trabalhadas como prioridades. Ele é atualizado periodicamente, e conta com versões de 2004, 2006, 2009 e 2013. A Portaria Mtur nº205 de 9 de dez 2015, estabelece critérios para sua atualização. 

Neste sábado (30/4) será inaugurado o Ateliê Erli Fantini, no distrito de Palhano, em Brumadinho. Além da queima de peças de cerâmica em forno Noborigama, no local serão expostas obras de 13 ceramistas. O evento, com entrada gratuita, será de 12h às 18h.

Participam da queima Erli Fantini, Sonia Imanishi, Roberto Lott, Carmelita Andrade, Paulo Neves, Susana Fornari, Laila Kierulff, Claudia Resende, Eny Amorin, Iuri Chacham, Helena Bicalho, Fernando Poletti e Eraldo Pinheiro.

 

O FORNO NOBORIGAMA

O Noborigama alcança até 1.280°C de temperatura e as peças permanecem dentro dele durante 72 horas. As queimas acontecem quase como rituais. São organizadas equipes que se revezam, dia e noite “alimentando” o forno com lenha, para não deixar a temperatura baixar.

Nessa técnica, as peças são levadas ao forno sem esmalte e queimadas durante um longo tempo, até que as cinzas comecem a cair sobre elas e produzam texturas surpreendentes, de diferentes cores e nuances.

O resultado sempre estará ligado à trajetória do fogo dentro do forno. Quanto mais lento for o processo, mais tempo a cinza terá de se depositar sobre a cerâmica e produzir efeitos. A temperatura no nível mais alto funde as cinzas, formando-se o esmalte. Não dá para prever totalmente o resultado, o que enche o momento da queima de surpresas.

ERLI FANTINI

Erli Fantini , aos 72 anos de idade, é organizadora da Feira de Cerâmica de Belo Horizonte, que acontece duas vezes por ano no Mercado Central. Nascida em Sabará, é graduada em 1971 pela Escola de Belas Artes da UFMG, onde foi aluna de Jarbas Juarez, Álvaro Apocalypse, Liliane Dardot, entre outros. Ali, ela teve os primeiros contatos com a cerâmica, pintando peças que desenhava e eram executadas por ceramistas da cidade. Integrou sua formação artística fazendo curso de cerâmica com Celeida Tostes (1977) e Megumi Yuasa (1977); curso de escultura com Amilcar de Castro (1979-1980), onde desenvolveu projetos de escultura, durante um ano; curso de desenho com Luiz Paulo Baravelli (1980) e curso de papel artesanal com Marlene Trindade, no XIV Festival de Inverno da UFMG, em Diamantina (1981). Em 2014 a ceramista teve o seu trabalho exposto na mostra “Chão”, no Sesc Palladium.

A CERÂMICA EM BRUMADINHO

Ao falar sobre a arte da queima de cerâmica em Palhano, é impossível não se lembrar de uma senhora que, aos 70 anos, começou a trabalhar com este material. Toshiko Ishii fez cerâmica durante mais de 20 anos, inspirando a todos com seu enorme entusiasmo pela cerâmica e pela vida.

Nascida em Kyoto, 1911, ela chegou em 1970, à fazenda Palhano, onde construiu seu ateliê e passou a ser para Erli Fantini uma referência. Hoje todos artistas são contagiados pela busca constante de aprendizado dessa técnica de queima japonesa.

 

SERVIÇO

Abertura do Ateliê Erli Fantini

Local: Rua dois, 345, Distrito de Palhano - Brumadinho/ MG

Data: 30 de abril

Horário: 12h às 18h

 

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais inaugura a reprodução do painel Tiradentes, de Cândido Portinari, e conjuntamente lança nova edição dos Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. O evento ocorre no contexto das comemorações da Inconfidência Mineira e do Dia de Tiradentes (21 de abril). O lançamento será hoje (27), às 19 horas, no Salão Nobre e no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira (Edjao).

A nova edição dos Autos de Devassa, impressa em parceria com a Imprensa Oficial de Minas Gerais, é uma reprodução de um manuscrito original do século XVIII, que contém as fases do processo judicial movido pela Coroa Portuguesa contra Tiradentes e os demais inconfidentes. O processo resultou na condenação à morte de Tiradentes. Essa é a terceira vez que os Autos são publicados: a primeira ocorreu na década de 1930, pela Biblioteca Nacional, e a segunda na década de 1970, também pela Imprensa Oficial de MG em parceria com a Câmara dos Deputados.

A publicação integra o Programa Editorial de Obras de Valor Histórico e Cultural de Interesse de Minas Gerais e do Brasil, coordenado pelo deputado Lafayette de Andrada (PSD). O programa tem por objetivo a publicação de obras de valor histórico e cultural que possam contribuir para a compreensão do desenvolvimento político e social de Minas Gerais e do Brasil. Os Autos de Devassa também estão disponíveis em versão digital, em site criado pela Imprensa Oficial, em 2015.

Painel – O painel Tiradentes, considerado uma das principais obras de Portinari, foi originalmente encomendado para o saguão de entrada do Colégio Cataguases, projetado por Oscar Niemeyer na cidade mineira de mesmo nome, na Zona da Mata. A obra foi comprada pelo Governo de São Paulo e encontra-se atualmente no Memorial da América Latina, em São Paulo (SP). Composta por três telas justapostas, a pintura retrata acontecimentos da Inconfidência Mineira e do julgamento dos inconfidentes.

A reprodução digital da Assembleia ficará exposta em frente ao Salão Nobre, no Edjao, no tamanho 11 x 1.92 m, mantendo a proporção do formato original (17,67 x 3,09 m). A impressão digital é em vinil adesivo aplicado sobre placa de PVC.

Confira artigo do Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo sobre o tema 

Inconfidência presente

As comemorações da Inconfidência Mineira, este ano, são emolduradas por fatos pelos quais se vê que o tributo aos conjurados de 1789 não se restringe ao dia 21 de abril, feriado nacional, mas se expande numa série de referências de viva atualidade. Basta lembrar que o pano de fundo dos debates da comissão parlamentar que aprovou, na Câmara dos Deputados, a iniciativa contra a presidente da República foi uma tela retratando a condenação de Tiradentes, em 1792, espelho histórico do embate que ali se travou, a evocar a dura sentença da alçada portuguesa contra um punhado de mineiros apaixonados pela pátria.

A televisão lança uma novela, Liberdade, liberdade, na qual a protagonista é a filha de Tiradentes. Todos os sofisticados ingredientes que singularizam os folhetins da Rede Globo são utilizados para que Joaquina, uma desconhecida menina de Vila Rica, saia das sombras da história para narrar algo que, no mínimo, haverá de fazer justiça ao legado do pai. Enquanto isso, as livrarias oferecem diversos títulos sobre os acontecimentos ocorridos nas Minas Gerais do ocaso do século 18, como a tetralogia publicada nos últimos anos pelo escritor Benito Barreto ou a poesia dos inconfidentes, reunida e analisada por Domício Proença Filho e especialistas em alentado volume.

A Assembleia Legislativa lança agora uma nova edição dos Autos de Devassa da Inconfidência Mineira, no programa editorial de obras de valor histórico e cultural instituído pelo presidente Adalclever Lopes. No ano passado, a Imprensa Oficial disponibilizou os Autos em versão digital. Já o escritor Lucas Figueiredo, autor de livro sobre a saga do ouro de Minas Gerais mundo afora, continua a preparar uma biografia do Tiradentes, no curso de intensa pesquisa.

Mais duas obras de especial relevância, em se tratando da Conjuração Mineira, acabam de ser apresentadas aos leitores. Estendidas e aprofundadas no campo da ficção, ambas erguem um painel colossal sobre o tempo da Inconfidência, o Brasil colonial, o império português, o iluminismo, a maçonaria, a Arcádia e o ouro. Quem começa a percorrer as numerosas páginas desses livros acaba enredado de tal forma que se sentirá em plena ação na realidade daquele último quartel do Setecentos.

Em Mergulho na Região do Espanto, o romancista Rui Mourão surpreende uma série de personagens do século 18 em colóquio com um escritor numa pousada de Ouro Preto. Essas memórias póstumas, narradas ao vivo por desassombrados visitantes daquele quarto, revelam não só os intrincados caminhos da construção literária – nos quais se esvaía o autor que as narra como projetam as realidades trepidantes da formação das Minas Gerais e a epopéia do ouro. Ouro que é o fio condutor do fascinante enredo.

O português Amadeu Lopes Sabino resgata uma figura histórica de sua cidade natal, Elvas, o poeta iluminista e magistrado António Dinis da Cruz e Silva, que foi o presidente da Alçada que condenou Tiradentes e os companheiros de prisão. Lopes Sabino levanta, por inteiro, o que foi o seu país na segunda metade do século do ouro e penetra no sonho perdido da liberdade, nas profundezas da província do ouro. A exuberância dos detalhes que enriquecem cada trecho da narrativa indica a profundidade da investigação historiográfica. A composição das personagens que povoam o universo do poeta satírico de O Hissope” é feita com tal argúcia que resulta no painel monumental de A Cidade do Homem, como disse Rui Mourão sobre o romance. O leitor emerge no centro dos mais surpreendentes acontecimentos, no eixo dos quais se entrechocam o juiz e o condenado o poeta e o sonhador, o iluminista e o revolucionário sem, no entanto, que ao primeiro calhasse perceber toda a grandeza do segundo.

É tempo de Inconfidência. O governador Fernando Pimentel presidirá as celebrações que, desde 1952, se sucedem na Praça Tiradentes, em Ouro Preto. Ao seu lado, estará o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, orador oficial. Com o convite a um líder marcado pela entrega total à “res publicae o despojamento de toda pretensão e inutilidade, o governador dos mineiros presta significativa homenagem ao nosso compatriota maior. O Alferes da Cavalaria de Minas Gerais, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, por certo muito bem se entenderia com José Mujica. Ambos libertários, republicanos e democratas, são dois sonhadores unidos pelo ideal de uma América Latina que não se perderá.  

 Angelo Oswaldo de Araújo Santos - Secretário de Estado de Cultura 


O poder de mobilização dos Fóruns Técnicos do Plano Estadual de Cultura, que percorrem todo o Estado de Minas Gerais desde fevereiro, chega a Zona da Mata na primeira semana de maio. No final de semana que antecede o encontro, a região começa a ser agraciada com boas novidades no ramo da cultura: as inaugurações de dois cineclubes e também a instalação de um cruzeiro de martírio - artefato cultural que tradicionalmente marca os cumes das montanhas mineiras. As atividades contam com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

No sábado (30), dia em que é celebrado o aniversário do cineasta Humberto Mauro, acontece a inauguração dos cineclubes Cinemação e Stella Perez Botelho, ambos na cidade de Cataguases. Um dos principais nomes da história do cinema nacional, Humberto Mauro morou na cidade mineira quando criança. Já a comemoração pelo novo cruzeiro em Sobral Pinto, distrito de Astolfo Dutra, município vizinho a Cataguases, foi adiada devido à chuvas. O artefato foi confeccionado pelo artista e artesão Virgínio Rios, sob coordenação do produtor cultural Pedro Marcos. O local abriga a antiga colônia italiana de Santa Maria.

 A inauguração da nova cruz de martírio foi adiada. Crédito: Divulgação

A REDE DE CINECLUBES

Os dois cineclubes a serem inaugurados fazem parte de uma rede de 12 espaços de exibição, que integram o Projeto Escola Animada - Edição Ver e Fazer Filmes. Os primeiros a serem entregues ao público são o Cineclube Cinemação, na Escola Estadual Marieta Soares Teixeira, e o Cineclube Stella Perez Botelho, no Museu Energisa. As atividades voltadas para aplicação do audiovisual e das tecnologias digitais nos processos de ensino e aprendizagem se prolongam durante todo o final de semana.

A articulação da nova rede de cineclubes surge da participação de coletivos de professores, estudantes e agentes culturais locais em oficinas de capacitação para a gestão de cineclubes e curadorias de filmes.

O projeto é coordenado pelo Instituto Fábrica do Futuro, em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e o Polo Audiovisual da Zona da Mata. “A rede de cineclubes em escolas e centros culturais é a nossa principal ação na busca de relacionar em várias dimensões a cultura e a educação”, conta Cesar Piva, diretor executivo da Agência do Polo Audiovisual da Zona da Mata e Presidente do Instituto Fábrica do Futuro.

A inauguração do “Cinemação” conta com a exibição de “A Velha a Fiar”, um dos clássicos do cineasta homenageado, Humberto Mauro. A programação segue com exibição de “O Plano de Peçanha”, uma produção do coletivo Fábrica Animada.

Já no Cineclube Stella Perez Botelho dois documentários do premiado diretor Marcos Pimentel estreiam o espaço: “A Arquitetura do Corpo” e “Sanã”. No dia seguinte acontece a exibição de “A Noiva da Cidade”, último roteiro de Humberto Mauro, cuja restauração da película, feita por André Borges, foi possível graças ao incentivo do programa Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura.

A homenageada que nomeia o Cineclube Stella Perez Botelho estará presente ao lado de sua filha Mônica Botelho, presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, grande apoiadora do desenvolvimento do audiovisual em Cataguases.

Clique aqui e confira a programação completa do Projeto Escola Animada, que conta ainda com a participação da Secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo.

O CRUZEIRO

O novo cruzeiro de martírio irá compor a paisagem montanhosa da Zona da Mata. Devido às chuvas, o evento de comemoração foi adiado. Será realizado um cortejo conduzido pela Charola e seguido da apresentação de Oswaldinho do Acordeon, entre outros músicos.

A festa repleta de simbologia funciona como uma espécie de narrativa visual do suplício na cruz, segundo explica o secretário Angelo Oswaldo. “Os instrumentos são habilmente confeccionados em madeira, representando, entre outros, a tabuleta com a inscrição INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus), a coroa de espinhos, o galo que marcou a traição de Pedro, os cravos, o chicote, o martelo, a torquês, as lanças, a escada, o sudário, os dados do sorteio do manto, o cálice, a esponja de fel, o saco de moedas dado a Judas e uma caveira, a vanitas, que simboliza a vanidade da vida”.  

Leia, na íntegra, o texto do Secretário Angelo Oswaldo o cruzeiro às vésperas do dia 3 de maio, quando várias cidades históricas de Minas Gerais celebrarem o dia da Santa Cruz.

Um cruzeiro nos altos da Mata

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais 

O viajante inglês Richard Burton, um dos descobridores das nascentes do Nilo, tomou de Minas a estrada, em 1867, para conhecer Morro Velho, a fabulosa mina de ouro explorada por seus patrícios da St.John del-Rey Mining Company. No relato da viagem, publicado em Londres, ele diz que, no Brasil colonial, bastava erguer-se um cruzeiro no topo de um morro para se fundar uma cidade. Os cumes da montanha mineira acolheram, desde a chegada das primeiras bandeiras e do alvorecer do ciclo do ouro, o cruzeiro que sugere bênçãos e proteção para os que passam e os que ficam. Cruz que traduz a convergência de pessoas que se instalariam em fazendas ou iriam criar um aglomerado urbano.

Foi assim que, de fato, nasceram muitas cidades, como as pioneiras Mariana (1696) e Ouro Preto (1698), cuja fundação se assinalou com a celebração de missas ao pé de cruzes levantadas, respectivamente, na praia do Ribeirão do Carmo e no topo do Morro de São João do Ouro Fino. Congonhas do Campo cresceu ao redor da cruz fincada no alto do Morro do Maranhão pelo eremita Feliciano Mendes, dando origem ao santuário do Bom Jesus de Matosinhos, patrimônio da humanidade.

Os cruzeiros passaram a ser ornamentados e a maioria deles recebeu os martírios da paixão de Cristo, quase uma espécie de narrativa visual do suplício na cruz. Os instrumentos são habilmente confeccionados em madeira, representando, entre outros, a tabuleta com a inscrição INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus), a coroa de espinhos, o galo que marcou a traição de Pedro, os cravos, o chicote, o martelo, a torquês, as lanças, a escada, o sudário, os dados do sorteio do manto, o cálice, a esponja de fel, o saco de moedas dado a Judas e uma caveira, a vanitas, que simboliza a vanidade da vida.   

Na Zona da Mata mineira, em Glória de Cataguases, o artista e artesão Virgínio Rios divide seu tempo entre o ofício da madeira e as crônicas que escreve para o “Cataguases”, tradicional jornal da cidade. A maior parte de seus trabalhos atuais representa um monte sobre o qual está o cruzeiro, encimado pelo galo. É que a grande paixão de Virgínio Rios são os cruzeiros imensos, dominando a paisagem montanhosa da Mata. Ele acaba de fazer os martírios para o cruzeiro que vai ser erguido, dia 30 de abril, na antiga colônia italiana de Santa Maria, em Sobral Pinto, município de Astolfo Dutra, nas proximidades de Cataguases, no curso do legendário Rio Pomba.

Entusiasta dos cruzeiros de martírios, o produtor cultural Pedro Marcos coordena a confecção dos madeiros, e é em clima de festa que tudo transcorre. O sonho dele é fazer ou restaurar os cruzeiros na rota dos fogos (povoados) surgidos durante a penetração dos Sertões de Leste, que até a Independência eram as Áreas Proibidas, de modo a se evitar o contrabando de ouro pelo Espírito Santo. Pedro Marcos pensa numa sequência entre o antigo arraial do Rio da Pomba e Peixe do Padre Manuel de Jesus Maria (o Aleijadinho ali trabalhou na primitiva igreja de São Manuel) e Guidoval, onde viveu o desbravador Guido Marlière, às margens do rio Xopotó.

Às 17h do dia 30, sai o cortejo conduzido pela Charola, entoando músicas até o local do cruzeiro. Um padre procede à bênção do santo lenho, e entre músicas e fogos o povo aplaude o levantamento da cruz. Em seguida, tudo vira festa, com apresentação de Oswaldinho do Acordeon e vários músicos, noite adentro. Pedro Marcos já se emociona.

Virgínio Rios está feliz. Mais um cruzeiro aparecerá no horizonte da Mata mineira, ostentando os martírios que saíram de sua oficina. E em 3 de maio, quando várias cidades históricas de Minas Gerais celebrarem o dia da Santa Cruz, enfeitando com flores as cruzes de pedra de seus chafarizes e pontes, o artista estará em casa, no Glória de Cataguases, a preparar mais uma leva de martírios de cruzeiro para as celebrações do ano que vem.    

SERVIÇO:

SÁBADO (30 DE MARÇO)

Inauguração dos cineclubes

Cineclube Cinemação

Local: Escola Estadual Marieta Soares Teixeira- Rua Romualdo Menezes, 544, Cataguases - MG

Horário: 18h

Cineclube Stella Perez Botelho

Local: Museu Energisa - Avenida Astolfo Dutra 41. Cataguases - MG

Horário: 20h

DOMINGO (1º DE MAIO)

Exibição do filme "A Noiva da Cidade" no Cineclube Stella Perez Botelho

Local:Museu Energisa - Avenida Astolfo Dutra 41. Cataguases - MG

Horário: 19h

SEGUNDA (2 DE MAIO)

Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura em Cataguases

Local: Centro Cultural Humberto Mauro – Rua Coronel Vieira, 518, Centro, Cataguases – MG.

Horário: 8h às 18h

Inscrições

 

Atualização 29/04.

Crédito: Divulgação

Mais de 80 expositores estarão na Feira do Livro de Poços em 2016

Contagem regressiva para o início do Festival Literário de Poços de Caldas - Flipoços, que será realizado simultaneamente com a 11ª. Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas, entre os dias 30 de abril e 8 de maio, no Espaço Cultural da Urca. Com a temática “De Camões a Machado de Assis – uma viagem pela literatura clássica” – o evento propõe uma reflexão pautada no pensamento de celebridades das letras e de outros tipos de manifestações artísticas, como a música erudita, que influenciaram o mundo. Tanto que a abertura oficial, sábado dia 30 de abril, 20h, contará com o espetáculo inédito “Clássicos da Música” com a Banda Sinfônica de Poços de Caldas, sob regência de Juliano Barreto e com a participação especial do baixo-barítono Orival Bento Gonçalves, que pela primeira vez juntos executarão obras desde Franz Schubert, passando por Maurice Ravel até Giuseppe Verdi.

Apesar de o foco ser a literatura, o Flipoços se diferencia dos demais eventos afins justamente por dar espaço a outros segmentos culturais, como cinema, artes e música, além de realizar atividades diversas por toda a cidade. “A ideia é atingirmos um público eclético em todas as faixas etárias, independentemente de gosto e classe social”, explica Gisele Ferreira, curadora do Flipoços e diretora da GSC Eventos Especiais, empresa que criou e organiza o evento há 11 anos. 

O patrono do Flipoços 2016 será o escritor, historiador e sociólogo José Murilo de Carvalho.  Ele é membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando, desde setembro de 2004, a cadeira de número 5, que pertenceu à escritora Raquel de Queiroz.  A palestra de Carvalho, “D.Pedro II, a República e o republicanismo”, será no dia 1° de maio, às 20h00, no Teatro da Urca, palco principal do evento. “O tema é bastante pontual, pois, em 2016, completam 130 anos que D. Pedro II visitou Poços de Caldas por conta da inauguração do terminal ferroviário da Mogiana”, lembra Gisele.

Ainda relacionado à temática do Flipoços 2016, o evento abre espaço para a vida e obra de Luís Vaz de Camões, considerado um dos maiores poetas do ocidente de todos os tempos. A mesa, “Camões, tão atual”, no dia 5 de maio, às 20h00, no Teatro da Urca, terá a participação do conterrâneo de Camões, o também poeta e ensaísta português Luis Serguilha e da professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Luiza Nóbrega. Ela é doutora em literatura portuguesa e especialista na interpretação de “Os Lusíadas”, obra prima de Camões.

Ainda dentro da temática central, o Festival traz também mesas sobre Machado de Assis, José de Alencar, Shakespeare, Dostoiésvski e Cervantes, ícones da literatura mundial.

Além disso, assuntos como Políticas Públicas do Livro e Leitura; Pequenas Editoras; Espiritualidade; Literatura Lusófona; Terror e Fantasia; Poesia; Literatura Latino Americana; Jornalismo literário; Biografias, Música; Fotografia; Educação; Literatura Digital; Holocausto e Olímpíadas Rio 2016, são alguns dos outros temas que serão tratados no Festival. Além claro, do tradicional Encontro dos Escritores Poços Caldenses e da homenagem à Escritora sulfurosa Benedita Pires Duarte. Isto mostra a grande diversidade de temas e assuntos e a preocupação que o Festival tem em atrair cada vez mais pessoas ao maravilhoso universo do livro e leitura. Para falar desses assuntos, destacam-se os convidados que figuram na intensa programação do festival como: Luis Antonio Torelli e Rosana Mont’Averne, respectivamente presidentes da CBL e CML; José Castilho Marques Neto, secretário do PNLL do Minc; Antonio Carlos Secchin; Eduardo Lacerda; Marcelo Nocelli; Monja Coen; Mbate Pedro (escritor moçambicano), Nuno Camarneiro e Luis Serguilha (escritores portugueses); Sheyla Smaniotto e Marta Barcellos; Mary Del Priore; Mário Sergio Cortella; Nany People e Flávio Queiroz; Regina Echeverria; Deborah Goldemberg; Alice Ruiz e Paulo Lins; Adriana Carranca; Francisco Azevedo; Luiz Biajoni e Cadão Volpato; Pedro Varoni; Ana Luiza Escorel; Renê Simões; J.R.Duran; Nanette Konig e Luiz Goldfarb; Antonio Carlos Klein; Rodrigo Feres; Ronaldo Marin e muitos outros.

O Festival destaca-se também pela intensa programação infantil tendo o Sesc como grande parceiro. O Sesc é o encarregado da montagem do Espaço Sesc Flipocinhos que receberá decoração lúdica e convidativa e terá uma grande programação para crianças que vai desde bate-papo com escritores até teatro, oficinas e contações de histórias.

Haverá ainda atividades diversas em mais de seis pontos da cidade, no chamado Circuito Pegada Literária. Entre esses pontos estão a Casa da Cultura – IMS, Restaurante Ollivia Gastronomia, Unidade Prisional de Poços e Galeria Ampliart.

A  importância do Flipoços para Poços, Minas e Brasil

Poços de Caldas, recebeu recentemente o honroso título de cidade com o maior índice de leitores em Minas Gerais e proporcionalmente, no Brasil, segundo pesquisa realizada pela Câmara Mineira do Livro e divulgada no Livro “O Livro em Minas”.

Mas a atmosfera literária de Poços de Caldas vem desde sua fundação em 1872. A cidade contou com grandes personalidades que aqui viveram, nasceram, morreram ou simplesmente que por aqui passaram. Como o caso do critico literário Antonio Cândido de Melo e Souza, um ícone vivo que representa muito bem a pegada literária de Poços de Caldas.

Quando a Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas e o Festival Literário foram lançados em 2006, a sensação que se teve foi que parecia que a população estava acostumada com os eventos. “Fiquei surpresa com a imediata reação positiva de toda população quando lançamos o festival há 11 anos. O Flipoços já habitava o inconsciente coletivo das pessoas da cidade”, conta Gisele Ferreira, idealizadora do Festival. De lá para cá, o festival conta com uma história de sucesso e o reconhecimento regional, estadual e nacional. Hoje considerado um dos quatro festivais literários mais importantes do Brasil, tem como compromisso dar continuidade ao movimento literário da cidade e impulsionar o aumento do número de leitores no Brasil. A 11a Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas e Flipoços 2016, tem início no próximo dia 30 de abril e se estende até o dia 08 de maio,  no Espaço Cultural da Urca, das 09h às 21h, com entrada franca. A Feira do Livro, que acontece simultâneamente, contará com mais de 80 expositores entre Editoras, Livrarias e entidades diversas que oferecerão juntas mais de 100 mil títulos com preços competitivos. A intensa programação do Festival acontecerá no Teatro da Urca, além do Espaço Sesc Flipocinho, Arena Cultural, Árvores Falantes, além das Carretas do Senac que oferecerão minicursos diariamente nas areas de Saúde e Informática. Os visitantes contarão ainda com a Tenda Externa (montada na Praça do Museu) onde vai funcionar o Restaurante O Rei, que oferecerá diariamente pratos executivos de comida mineira e lanches. Dentro da Feira os visitantes poderão usufruir de dois espaços do Café Literário Vivaldinos da Vivaldi, que oferecerá café, chocolates, chás e lanches.

A programação completa pode ser acessada no site e no index do acesse a Guia Virtual Flipoços 2016. Mais informações pelo telefone (35) 3697 1551 na GSC Eventos Especiais.

O Flipoços 2016, que é realizado simultaneamente com a 11a Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas contam com o apoio do DME Energética, Prefeitura de Poços de Caldas, Secretaria de Cultura, Mineração Curimbaba, Codemig, Votorantim Metais, Gring’s, Circullare Poços de Caldas e Secretaria Estadual de Educação no oferecimento dos vale Livros para Rede Estadual de Ensino.

Com o objetivo de incentivar a criação literária nacional, a revista CHAMA terá seu primeiro número lançado no sábado (30 de abril), no Café com Letras (Rua Antônio de Albuquerque, 781, Savassi), a partir de 12h.

Projeto da jornalista e escritora Flávia Denise, a revista nasceu do estranhamento que ela sentiu ao descobrir que, entre suas leituras, havia mais nomes estrangeiros do que brasileiros. Foi quando percebeu que, apesar de efervescente, a produção literária nacional tinha pouca oportunidade de vazão e, por isso, idealizou a revista CHAMA.

“Senti um incômodo ao perceber que minhas leituras, principalmente quando buscava escritores contem- porâneos, passavam por outras línguas que não a minha. E, buscando esse ‘grande autor brasileiro’, percebi que teria que ir, eu mesma, atrás de gente que escreve, mas muitas vezes não tem oportunidade de publicar, e descobrir os textos que estão escondidos”, diz Flávia.

Com 64 páginas e periodicidade semestral, CHAMA tem como objetivo incentivar a criação literária e mostrar a produção inédita de novos nomes para o mundo. Em sua primeira edição, a nova publicação oferece artigos sobre a arte de escrever, ferramentas para escritores (como concursos literários e dicas de livros sobre escrita), além de contos inéditos de autores brasileiros. Tudo isso é acompanhado de ilustrações dos mais variados estilos.

Entre os envolvidos estão Jacques Fux (autor de “Antiterapias” e “Brochadas” e ganhador do Prêmio São Paulo de Literatura de 2013), que colaborou com um texto sobre seu processo criativo. Também assinam artigos Thiago D’Evecque (site Pequenos Deuses e autor de “Limbo”), sobre grupos online para escritores e Ana Paula Bisoli (blog Despreguiçando), sobre procrastinação.

Com contos inéditos, contribuiram jornalistas como Marcelo Faria (Estado de Minas), Fábio Corrêa (O Tempo, ex-Deutsche Welle) e João Renato Faria (O Tempo, ex-Veja BH), além de gente que tem outros relacionamentos profissionais com a escrita, como Larissa Lima (tradutora de fonética para o Google em Londres) e Flávia Batista (revisora de textos). Provando que o talento para a escrita pode vir de outras áreas, um mestre em matemática, Renan Santos, e um engenheiro de computação, Rodrigo Diniz, também colab- oram nesta primeira edição.

A CHAMA ainda conta com duas entrevistas: uma com Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas do Estado de Minas Gerais, que fala sobre os 50 anos do “Suplemento Literário” de Minas Gerais; e outra com a escritora Carol Rodrigues, autora de "Sem Vista para o Mar", que ganhou os prêmios Jabuti e Biblioteca Nacional como melhor livro de contos de 2015, que conta sobre sua trajetória na escrita.

A professora de moda da UNA, Maria Adircila Starling, a Didi, se responsabilizou pela parte visual da revista e convidou colegas, ex-alunos e ilustradores de Belo Horizonte para fazer uma versão visual das histórias narradas na CHAMA. Os desenhistas Acir Piragibe, Amanda Buzatti, Augusto Molinari, Day Lima, Flávio Poddighi, Glau Viana, Izadora Luz, Jane Fernandes e Rita de Magalhães assinam as ilustrações da revista, que é impressa em miolo preto e branco e capa colorida.

 

Serviço

Lançamento da revista CHAMA

Sábado, 30 de abril, das 12h às 14h

Café com Letras - Rua Antônio de Albuquerque, 781, Savassi

64 páginas (R$ 10)

Informações e contato para entrevistas: João Renato Faria (31) 99687-4874

Imagens em alta resolução no www.revistachama.com


Estão abertas as inscrições para o 10º Encontro Regional do Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura, em Cataguases. O evento, no próximo dia 02 de maio (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Centro Cultural Humberto Mauro (Rua Coronel Vieira, 518 - Centro).

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

10º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Cataguases

Data: 02/05/2016

Local:Centro Cultural Humberto Mauro (Rua Coronel Vieira, 518 - Centro)

Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no 
    PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento


Crédito: Rafael Motta

Filarmonica MG

Instrumentos inusitados marcam presença no palco da Sala Minas Gerais em concertos da Filarmônica de Minas Gerais nos dias 28 e 29 de abril, às 20h30. Máquina de escrever, roda de bicicleta, uma arma de espoleta de brinquedo, sirene e até um garrafofone se unem ao naipe de percussão da Orquestra para interpretar o balé Parade, de Erik Satie, compositor nascido há 150 anos que recebe homenagem na Temporada 2016. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, o concerto, dedicado à música francesa, também traz a obra As Sombras do Tempo, de Henri Dutilleux cujo centenário é celebrado este ano –; a Sinfonia nº 1 em Dó maior, de Bizet; e L’Isle Joyeuse, de Debussy.

O percussionista principal da Orquestra, Rafael Alberto, explica que, para interpretar a obra de Satie, foi necessário buscar outros objetos, para servir como elementos da percussão e, ainda, construir um novo instrumento: o garrafofone. “A partitura do compositor pede esse instrumento inusitado, que se trata de um xilofone feito de garrafas. Foi necessário encontrar as garrafas certas, com tamanho e espessura variados, e ir afinando o som com diferentes níveis de água em cada uma delas até chegar ao idealizado pelo compositor”, relata.

Para o maestro Fabio Mechetti, "o grande diferencial de Satie, em relação a quase todos os outros compositores da história, é que ele nunca se levou a sério. E essa atitude despojada fez com que ele se tornasse um dos criadores mais instigantes da história da música, graças ao seu experimentalismo. Em Parade, como num desfile de figuras inesperadas, somos introduzidos a sons nunca antes presenciados numa sala de concerto até então".

Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites é Werner Silveira, percussionista da Filarmônica e curador dos Concertos Comentados. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para a apresentação da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais  e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais  e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

Erik Satie (França, 1866-1925)e a obra Parade: Balé realista sobre um tema de Jean Cocteau (1917)

Parade é considerada a composição mais importante de Satie. Esse balé em um ato, com argumento de Jean Cocteau, costumes desenhados por Picasso e coreografia de Léonide Massine, foi escrito para os Ballets Russes de Sergei Diaghilev, que o estrearam no Théâtre du Châtelet, em Paris, em maio de 1917, com regência de Ernest Ansermet. Sobre a obra, Jean Cocteau escreveu que se tratava de “uma banda carregada de sonho”. O próprio Satie, com ironia e falsa modéstia, a declarou “um fundo com certos barulhos que Cocteau julga indispensáveis”. Apollinaire disse que se tratava de “une sorte de surréalisme” (uma espécie de surrealismo), três anos antes de o movimento surrealista surgir em Paris. Na música de Parade, a ironia e o eterno espírito subversivo de Satie estão condensados.

Henri Dutilleux (França, 1916-2013) e a obra As Sombras do Tempo (1997)

A música de Dutilleux frequentemente se inspira em obras literárias ou pictóricas, mas o compositor se declara contrário ao “programa descritivo” dos poemas sinfônicos do século XIX e usa essa inspiração de maneira muito pessoal.As Sombras do Tempo, de 1997, tem como referência o livro O Diário de Anne Frank e é uma meditação sobre o tempo. Construído em quatro movimentos, a música trabalha com um tempo que não deveria jamais ser esquecido. Segundo o próprio Dutilleux, a unidade da peça resulta de alusões “tanto a imagens atemporais quanto a acontecimentos passados, cuja lembrança, apesar das marcas do tempo, não cessam de me assombrar”. Um coro de seis vozes juvenis canta um pequeno trecho do livro.

Georges Bizet (França, 1838-1875) e a Sinfonia nº 1 em Dó maior (1855)

Bizet tinha apenas dezessete anos e era ainda aluno do Conservatório de Paris quando compôs sua Primeira Sinfonia. A obra teve como modelo a Sinfonia no 1 de Charles Gounod, seu professor, cujo arranjo para dois pianos tinha sido feito por Bizet. Pelo pouco esforço que Bizet fez para conseguir que sua Primeira Sinfonia fosse executada, presume-se que se tratava de um trabalho da aula de composição. Após a sua morte, a obra ficou esquecida. Em 1933, o musicólogo francês Jean Chantavoine descobriu o manuscrito na Biblioteca do Conservatório de Paris e a Sinfonia foi apresentada pela primeira vez em 1935 na Basileia, regida por Felix Weingartner. Embora seja uma obra de juventude, ela já revela o talento de Bizet em sua riqueza melódica e colorido orquestral. Aos poucos, A Sinfonia no 1 entrou para o repertório orquestral, enquanto a sinfonia de seu mestre caía no esquecimento.

Claude Debussy (França, 1862-1918) e a obra L’Isle Joyeuse (1904, orquestrada por Bernardino Molinari em 1917)

Em 1717, Citera, a mitológica ilha grega dos amantes, serviu de inspiração a Antoine Watteau para pintar sua Peregrinação à ilha de Citera. Muito se disse que esse quadro serviu de inspiração paraL’Isle Joyeusede Claude Debussy, mas há outras camadas nesta história. À época da composição, Debussy vivia um sucesso crescente como músico e projetava-se como figura central no cenário musical francês. Porém, o relacionamento extraconjugal com Emma Bardac, esposa de um importante banqueiro, ameaçava sua reputação. Assim, em 1904, absorvido pela escrita deLa Mere sufocado pela sociedade parisiense, Debussy decide isolar-se com Emma na ilha de Jersey, próxima à Normandia, onde trabalha em diversas obras e revisaL’Isle Joyeuse. Essa ilha, onde Debussy pôde viver seu amor proibido, parece ser a verdadeira inspiração para a obra estreada pelo pianista Ricardo Viñes em fevereiro de 1905. Seu amigo, o regente italiano Bernardino Molinari, acompanhado de perto pelo próprio compositor, orquestrou  L’Isle Joyeuse em 1917.

Maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechettiserviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmen,Don GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Allegro

28 de abril–20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

29 de abril–20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

SATIE                                Parade
DUTILLEUX                       As Sombras do Tempo
BIZET                                 Sinfonia nº 1 em Dó maior
DEBUSSY/Molinari         L’Isle Joyeuse

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.


“As obras daquele que não se locomove, mas sonha com o que rola no mundo, trazem um colorido intenso e traduzem a brasilidade popular em jogos circenses, cenas domésticas, ritos religiosos e amorosos”. Dessa maneira Priscila Freire, curadora da exposição “Marcos Garcia - O Acrobata das Cores”, descreve as telas que compõem a nova mostra do Centro de Arte Popular – Cemig, integrante do Circuito Liberdade, que será inaugurada em 28 de abril (quinta-feira), às 20 horas.

Uma seleção de 50 quadros inspirados em nomes como Carybé, Tarsila do Amaral e Aldemir Martins trazem ao espaço museológico, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, referências plásticas que nos colocam frente a um universo onírico que ganha materialidade pelas técnicas de lápis aquarelável e caneta esferográfica sobre cartão e papel.

A pintura geométrica e figurativa de Garcia é bastante autoral, segundo a colecionadora. “Marcos Garcia não é um primitivo, tampouco um artista espontâneo. Poderíamos reconhecer nele o oposto das novas tendências estéticas, porque encontra dentro de si um conteúdo rigidamente construído”, defende Freire.

A curadora acredita que desenhos eróticos aparecem nas telas de Garcia como um testemunho da própria trajetória da arte e da vida. “Não conheço nenhum artista que não tenha, em algum momento, se dedicado a esse tema. Picasso, Degas, Rodin, a humanidade se compraz nos jogos amorosos”, comenta.

O pintor de 66 anos tem uma crescente dificuldade de locomoção desde a sua infância. Aos seis anos, Marcos Garcia contraiu Artrite Reumatoide, uma doença crônica e degenerativa. Momentos pregressos a essa condição são traços indissociáveis de sua obra. “Meu trabalho tem como fonte de inspiração as lembranças do tempo em que eu podia vivenciar o dia a dia das pessoas”, conta Garcia.

Entusiasmado com a realização da mostra, o artista expressa sua expectativa. “Esta exposição me possibilitará rever velhos amigos e compartilhar minha arte em um espaço que valoriza o trabalho dos artistas populares de Minas Gerais. Tenho ainda mais orgulho por estar sob a curadoria de Priscila Freire, grande amiga e incentivadora”, comemora o pintor.

A mostra Marcos Garcia - O Acrobata das Cores tem entrada gratuita e ficará em exposição na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular - Cemig entre os dias 29 de abril e 29 de maio de 2016.

Conheça algumas das obras que compõem a exposição. As imagens são de Cristiano Quintino. 

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SOBRE O ARTISTA

Marcos Garcia nasceu em Belo Horizonte, em 1950. Artista plástico, estudou na Escola Guignard. Obteve o 3º lugar no V SAP da Aeronáutica, (BH- 1989); Participou do Salão do Carnaval, no Palácio das Artes, (BH-1980); II Salão do Futebol, Palácio das Artes (1982); II Salão de Artes da Aeronáutica, (BH-1986); Salão Nacional de Montes Claros, MG, (1988) e da Bienal de Arte Naïfis do Brasil, Piracicaba, SP (1998). Esteve também nas seguintes coletivas: Retrospectiva dos Premiados no Salão da Aeronáutica, (1990); Utopias Contemporâneas, Palácio das Artes (BH-1992); PIC (BH-1993-94); Centro de Arte Primitiva (Brasília-1994); Centro Cultural Pró-Música, Juiz de Fora, MG (1995); Artistas Populares de Belo Horizonte, Centro Cultural UFMG (1996); Primitivos Mineiros, Galeria de Arte Sesiminas, BH (1997); Cinco Artistas - Projeto Gabinete de Arte, Gabinete do Prefeito, BH (1997); Segredo de Estado, Palácio das Artes e Biblioteca Pública, BH (1997).

SOBRE A CURADORIA

Formada em Biblioteconomia, na UFMG (1951), Priscila Freire é fundadora, coordenadora, professora e diretora do Teatro Escola. Como atriz atuou em montagens inspiradas em Strindberg, Pirandello, Brecht. No cinema atuou em filmes de João Vargas, Santos Pereira, Paulo Augusto Gomes e Olívio Tavares de Araújo. É autora dos livros Conversa de Corpo (1983), A Viagem do João de Barro (1994) e Histórias de Guignard (2000).  Como gestora cultural foi superintendente de Museus do Estado de Minas Gerais (1983), presidente da Associação Amigas da Cultura (1981), coordenadora do Sistema Nacional de Museus (1987), diretora do Museu de Arte da Pampulha (1993 – 2001 a 2009), assessora do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – IEPHA (1990), presidente da Associação de Amigos do Museu Casa Guignard de Ouro Preto (1999 – 2005) e integrante do Conselho do Centro de Arte Contemporânea Inhotim – CACI / Brumadinho. 

Leia, na íntegra, texto de Priscila Freire sobre a exposição "Marcos Garcia - O Acrobata das Cores".

O acrobata das cores

Priscila Freire

Em casa, sem poder se locomover, Marcos começa, ainda criança, a ilustrar os cadernos de desenho de seus irmãos. Feliz distração para quem não pode correr atrás de uma bola. Pode, sim, sonhar com o que rola no mundo lá fora. Nem livros nem revistas para alimentar sua imaginação. Mas não lhe falta o talento para perceber o que haveria além daquelas paredes. Lembro-me de seus primeiros quadros e como os trazia dificultosamente pelas ruas, quando o conheci. Figuras humanas e de santos com braços curtos e mãos mal delineadas. Marcos se redesenhava, ainda sem a feérie que viria posteriormente envolver seu trabalho.

Uma coluna assinada por Mari’Stella Tristão, no “Estado de Minas”, estimula a carta que Marcos lhe escreve e tem como resultado uma visita da crítica de arte, que o encaminha para a Escola Guignard. Uma bolsa de estudos ou mais precisamente a condição de ouvinte ou assistente, desde que não haveria pagamento. Na época, Amilcar de Castro conduzia a Escola que não contava mais com o mestre que lhe deu o nome. Acompanha a artista Lotus Lobo, mas não tem a força necessária para trabalhar a pedra. A litografia estava fora de seu alcance. O professor Carlos Wolney lhe ensina desenho livre, e ele quer a pintura marcada, delineada, com tintas sem mistura, de colorido brasiliano, como definiu Maria do Carmo Arantes.

Marcos Garcia não é um naif, nem um primitivo, tampouco um artista espontâneo. Poderíamos reconhecer nele o oposto das novas tendências estéticas, porque encontra dentro de si um conteúdo rigidamente construído. Sua pintura é figurativa, equilibrada em composições muitas vezes geometricamente conduzidas, plana e rica em detalhes cujas perspectivas formais são ignoradas. As obras trazem um colorido intenso e traduzem a brasilidade popular em jogos circenses, cenas domésticas, ritos religiosos ou amorosos. Em particular, ele redesenha temas de seus artistas preferidos e os coloca em pequenos  detalhes: Carybé, Tarsila e Aldemir Martins. Também em sua pintura surgem referências a um mundo mágico e mitológico que nos colocam frente a um universo complexo e onírico. Vemos enfaticamente sua determinação em atingir processos técnicos cada vez mais elaborados.

Selecionei para esta exposição alguns desenhos de cunho erótico que fazem parte de sua produção artística. Não conheço nenhum artista que não tenha, em algum momento, se dedicado a esse tema. Picasso, Degas, Rodin, sem falar das fantásticas ilustrações eróticas japonesas e do Kama Sutra, em relevo nos templos indús. Trata-se da energia vital inerente ao ser humano exposta nas mais antigas representações pictóricas da História, do ano 5.000 antes de Cristo até os dias de hoje. A humanidade se compraz nos jogos amorosos e aqui eles aparecem como testemunho da própria trajetória da arte e da vida.

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG

Espaço privilegiado de divulgação e apreciação do trabalho de artistas populares de todo o Estado de Minas Gerais, o acervo do museu conduz o visitante ao imaginário de diferentes artistas. Por meio de suas obras, somos conectados às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio.

Em seus dois primeiros andares, o Centro de Arte Popular – Cemig abriga salas que retratam a arte popular mineira. Seu acervo é organizado por materiais, temas e cronologia, onde o visitante pode conferir esculturas em madeira e em cerâmica, telas, teares. Mídias, som e imagem tornam as exposições ainda mais dinâmicas e interativas, e ajudam na contextualização dos temas, mostrando ao visitante uma dimensão mais ampla e profunda do histórico cultural de cada região.

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SERVIÇO

Exposição: “Marcos Garcia - O acrobata das cores’’

Período de visitação: 29 de abril a 29 de maio de 2016

Local: Centro de Arte Popular – Cemig  – Sala de Exposições Temporárias

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 - Lourdes

Horário: às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h | às quintas-feiras, das 12h às 21h | aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Informações: (31) 3222-3231

 

O simples movimento de levantar-se da cama torna-se uma difícil e angustiante tarefa para Gregor Samsa, pois acordou inesperadamente no corpo de um inseto gigante. Esta atmosfera de estranhamento e transformação, proposta por Franz Kafka em um de seus livros mais lidos no mundo, será recriada na exposiçãUm corpo estranho Centenário de publicação de A metamorfose, na Academia Mineira de Letras, a partir do dia 1° de maio.

A mostra foi idealizada pela Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura. O museu pertence à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciado pela organização social POIESIS. Em Belo Horizonte, a exposição acontece em parceria com a Academia Mineira de Letras, dentro do projeto Casa da Palavra, que é viabilizado pela Lei Rouanet, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e copatrocínio da CemigTELECOM e CBMM.

A exposição aborda a vida e obra de Kafka, autor tcheco que produziu textos desconcertantes, originais na temática e na forma, reconhecido tempos depois de sua morte e até hoje como um dos criadores mais importantes na história da literatura. “’Um corpo estranhopropõe uma releitura de A metamorfosea partir do diálogo entre o texto, os diários, a Carta ao pai, os aforismos e os autores que refletiram ou resgataram o legadokafkiano, comenta Reynaldo Damazio, curador da mostra. O evento tem expografia de Ivanei Silva.

O clássico ganha uma sala especial inspirada no quarto de Gregor Samsa, personagem que se transforma, de repente, em um inseto asqueroso. Porém, serão relembrados outros livros como Carta ao pai, além de seus diários. Aspectos da vida conturbada do autor e de sua relação conflituosa com o pai também farão parte da exposição, assim como recriações e interpretações de sua obra que foram publicadas posteriormente à sua morte.

mostra será separada por três núcleos expositivos*. Os ambientes terão fotos, ilustrações, sonorização e atmosfera especial para que o visitante conheça um pouco da obra e do caráter de pessimismo, dúvidas, estranhamento, insegurança e transformação presentes na obra de Kafka. E o visitante também terá algumas surpresas.

Ficha Técnica

Curadoria: Reynaldo Damazio

Expografia: Ivanei Silva

Design gráfico: Ângela Kina

Coordenação de projeto: Carmem Beatriz de Paula Henrique

Realização em Belo Horizonte: Academia Mineira de Letras

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE ABERTURA

Para a inauguração da exposição Um corpo estranho Centenário da publicação de A metamorfose, a Academia Mineira de Letras preparou uma programação especial. No dia 1° de maio, a AML abre excepcionalmente no domingo para visitas guiadas, das 9 às 19h.

No dia 2 de maio, às 19h30, o curador da exposição, Reynaldo Damazio, estará em Belo Horizonte especialmente para a palestra Literatura e Dramaturgia - Kafka. O escritor e gestor cultural aborda a vida e obra de Franz Kafka, além de detalhes do projeto curatorial da exposição. Em seguida, às 20h20, acontece um debate sobre expografia para projetos de literatura com o museólogo Ivanei Silva, responsável pela expografia da mostra. 

Sobre os palestrantes

Reynaldo Damazio, curador da exposição "Um corpo estranho,é editor, crítico literário, escritor e gestor cultural. Formado em sociologia pela USP, com especialização em propaganda e marketing pela ESPM. Colaborador do Guia de Livros da "Folha de S. Paulo” e coordenador do Centro de Apoio ao Escritor da Casa das Rosas. Autor dos livros de poemas Nu entre nuvens” (Ciência do Acidente), Horas perplexas” (Editora 34) e Com os dentes na esquina(Dobra Editorial); e organizador, com Tarso de Melo, de Literatura e Cidadania, Subúrbios da caneta” (Dobra Editorial), e Outras ruminações, com Tarso de Melo e Rua Proença, entre outros. Traduziu Calvina” (SM Editora), de Carlo Frabetti.

Ivanei da Silva, responsável pela expografia da mostra, é museólogo pela Uni Rio e mestre em Memória Social e Documentos pela mesma instituição. Atuou em diversos projetos de produção, conservação e montagem de exposições e, atualmente, trabalha na Casa Guilherme de Almeida e na Casa das Rosas, onde é responsável pelos projetos expográficos das exposições temporárias realizadas pela instituição.


*UM CORPO ESTRANHO - NÚCLEOS EXPOSITIVOS

NÚCLEO UM: Corpo mutante

A narrativa de A metamorfoseencena a transformação do corpo de Gregor Samsa como um processo aparentemente natural, um rito de passagem para a revelação de sua identidade no círculo familiar e na vida profissional, como um ser/inseto/animal desprezível, ainda que provoque estranheza e repulsa. Não há causa, ou justificativa, para sua transformação/deformação. O quarto de Samsa pode ser um microcosmo da cidade (Praga), em uma visão labiríntica, como o próprio texto ao descrever em detalhes os movimentos do inseto monstruoso. O texto também é um espelho em que a realidade se deforma. Conto como labirinto onde se move o corpo mutante. Ficção como espelho da deformação.

NÚCLEO DOIS: Corpo palavra

Neste segmento está representada a relação tensa, angustiada, de estranhamento e insatisfação de Kafka com a linguagem, com a ficção, seu mal estar no mundo e em relação ao pai. Os dados biográficos ficam em segundo plano para que a voz do escritor e seus fantasmas, angústias, reflexões se desvelem ao leitor e ajudem a entender o seu pensamento e o modo como encarou a literatura. Os elementos cenográficos são formados a partir dos diários de Kafka, da Carta ao paie de seus aforismos. A culpa, a dúvida, a insegurança, a obsessão pela escrita de ficção estão na raiz de seus apontamentos, e são uma ferida que não cicatriza, como a maçã cravada nas costas de Samsa/inseto.

NÚCLEO TRÊS: Pós-corpo

O conto/novela de Kafka se metamorfoseia nas tentativas de interpretação e análise, que são um verdadeiro desafio, tour de force, intelectual e inseminam outras obras, novas linguagens: textuais, plásticas, gráficas, um pós-corpo.  Por que esse texto enigmático, ao mesmo tempo fantástico, grotesco, e de um realismo assustador ainda nos incomoda, faz pensar, sensibiliza e provoca tantas analogias e releituras? O que causa estranhamento na obra de Kafka? Talvez o estranhamento esteja na raiz de sua ficção e a deformação um mecanismo de atrito ficcional com o real, esse monstro que Kafka tenta revelar com rigor e precisão cirúrgicas. Como desdobramento do Núcleo Três, será incluída uma instalação com um poema de Haroldo de Campos.

SERVIÇO
Evento: Um corpo estranho Centenário de publicação de A metamorfose

Abertura e visita guiada: 1° de maio, das 9 às 19h.

Visitação: até 25 de junho, de terça a sábado, das 9 às 19h.

Palestra: 2 de maio

19h30 - Literatura e Dramaturgia - Kafka, com o curador Reynaldo Damazio

20h20 - Debate sobre expografia para projetos de literatura, com o museólogo Ivanei Silva.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Todos os eventos têm entrada gratuita.

Informações: http://academiamineiradeletras.org.br/

O Centro Cultural Banco do Brasil, CCBB, inaugura nesta quarta-feira, 27 de abril, uma exposição inédita do artista plástico Nuno Ramos intitulada “O Direito à Preguiça”. Os visitantes devem se surpreender com as oito obras pensadas e construídas especialmente para o CCBB de Belo Horizonte, espaço que integra o Circuito Liberdade.

São objetos e elementos que emitem sons, produzem movimentos, “esmagam” jornais e até produzem cachaça. “Eu quis fazer aqui por causa desse pátio, que eu acho lindo. Meu anzol foi esse“, conta Nuno, mostrando encantamento com o projeto arquitetônico do CCBB mineiro.

Na verdade, uma pessoa com preguiça jamais ocuparia esse imenso espaço – que inclui as salas superiores – com obras tão elaboradas e complexas e que ainda mantém um caótico diálogo. Imagine um andaime que toca como um órgão e depois dê a ele 15 metros de altura. E então se prepare para ouvir “Samba de uma nota só”.

“Essa exposição tem um quê de protesto, é mais irritada. Há uma irradiação da ideia do livro de Lafargue (Paul Lafargue, genro de Marx, que escreveu “O Direito à Preguiça”) e está tudo interligado”, conta Nuno.

Referências com outras obras famosas do universo artístico estarão presentes na exposição de Nuno Ramos como “O grito” de Edward Munch e textos de Drummond na instalação “Paredes” que o artista definiu como sendo um trabalho “esquisito e raivoso”. Haverá também uma perfomance denominada “No Sé  (O templo do sol)” que será mostrada em vídeo.

Ainda na mostra, outras invenções se misturam: gangorras, andaimes, elementos unidos por uma ideia recheada de sons, cantos, performances, palavras e vozes, tudo aparentemente à serviço do protesto.

Foto: Nuno Ramos/Divulgação CCBB

Muito prazer, Nuno Ramos!

Para quem não o conhece, Nuno Ramos hoje é um dos maiores nomes da arte contemporânea brasileira. Alia a produção em arte com o ofício de escritor e letrista. Adora a palavra, o olhar para o caos e também para a ‘conformação do caos’. Participou de bienais, exposições internacionais, e ganhou diversos prêmios, entre eles, oGrand Award (pelo conjunto da obra) – da Barnett Newmann Foundation.

A exposição fica em cartaz até o dia 27 de junho com entrada franca.

 

EXPOSIÇÃO: “Nuno Ramos - O Direito à Preguiça”

Data: 27 de abril a 27 de junho de 2016

Local: CCBB BH – Praça da Liberdade, 450, Funcionários

Horários de visitação: De quarta a segunda, das 9h às 21h

Minas Gerais é o segundo Estado brasileiro em número de habitantes e o quarto com maior área territorial do país. Diante disso, de acordo com o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, “apresenta-se um grande potencial turístico a ser explorado, fazendo com que haja oportunidades únicas de fomentar a geração de emprego e renda por meio da recepção de turistas no Estado. Assim, faz-se de grande relevância o acompanhamento do desempenho econômico daquelas atividades que dependem do turismo, ou que por este são impactadas”, afirma. E completa: “a partir destas análises, tanto o Estado quanto as iniciativas privadas poderão planejar com maior efetividade suas políticas, priorizando setores ou públicos-alvo, estabelecendo critérios técnicos, ou até mesmo adquirindo poder de argumentação em diálogos com a sociedade sobre o tema”.

 

Para este boletim, foram consideradas como “Setor de Turismo” as atividades afetadas pela presença de turistas na região, que, de acordo com o diretor de Pesquisa, Informações Turísticas e Estatística da Setur, Rafael Oliveira, “são aquelas atividades cuja presença de turistas é fundamental para sua existência (como hotéis e agências de viagem), além das que são beneficiadas pelo turismo, mas que não deixam de existir na sua ausência (como restaurantes e comércio)”. A relação completa das atividades, bem como mais detalhes sobre a

metodologia aplicada, podem ser encontrados anexo ao Boletim.

 

O Boletim encontra-se disponível no link: http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/?page_id=1115

 

A 6º Rodada Regional do ICMS Cultural vai percorrer, entre os meses de abril e outubro de 2016, 12 municípios mineiros, alcançando os 17 Territórios de Desenvolvimento do Governo do Estado. A iniciativa, promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio do Iepha-MG e em parceria com os municípios, pretende reunir agentes públicos de todas as regiões do estado para debater políticas de preservação e salvaguarda do patrimônio cultural.

Um dos objetivos do encontro é prestar esclarecimentos aos gestores municipais sobre a Deliberação Normativa referente ao ICMS Patrimônio Cultural aprovada pelo Conselho Estadual de Patrimônio (Conep) - ano base 2016 e exercício 2018. Além disso, pretende-se incentivar que municípios de uma mesma região desenvolvam ações conjuntas de preservação do patrimônio cultural, como explica o diretor de promoção do Instituto, Fernando Pimenta Marques.

“O programa do ICMS Patrimônio Cultural desponta como precursor na implantação de um Sistema Estadual de Patrimônio Cultural e as Rodadas se constituem como um importante instrumento no diálogo com os municípios em busca do fortalecimento das políticas municipais e regionais de preservação do patrimônio cultural do estado. Além disso, o Iepha-MG busca, por meio das Rodadas, uma maior aproximação para a construção coletiva de um sistema onde todos contribuam e sejam ouvidos na consolidação de políticas públicas efetivas”, aponta.



Arcos inicia as Rodadas 

Arcos, no Centro Oeste mineiro, será a primeira cidade a realizar o encontro na quinta-feira (28/4). Em maio, no dia 19, será a vez do município de Grão Mogol, na região Norte de Minas.

No mês de junho, municípios de três diferentes regiões do estado irão se reunir com a equipe do Iepha. No dia 2, em Uberlândia, Triângulo Mineiro, no dia 9 em Januária, Norte de Minas, e no dia 23, dentro das atividades da sétima edição dos Mestres e Conselheiros em Belo Horizonte, a capital vai abrigar mais uma etapa da Rodada para discutir ações de salvaguarda dos bens culturais da Região Metropolitana.

A programação da 6ª Rodada Regional do ICMS Cultural chega, no dia 28 de julho, a Viçosa, na região do Caparaó. Em agosto, no dia 11, o evento acontecerá em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço. E, no dia 25, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.

Em seguida, no dia 13 de setembro, a programação da 6º Rodada Regional do ICMS Cultural parte para a cidade de Barbacena, na região do Campo das Vertentes. Dois dias depois, no dia 15, se reúne com representantes municipais do Sul de Minas em Perdões.

Fechando a agenda, em outubro, o município de Buritizeiro, na região do São Francisco, realiza o evento no dia 6, e a tricentenária cidade do Serro, no Alto Jequitinhonha, finaliza o ciclo de debates no dia 20.

Rodada em 2015

No ano passado, o Iepha-MG visitou os 17 Territórios de Desenvolvimento demarcados pelo Governo do Estado e colheu dos representantes de cada município sugestões para compor a nova Deliberação Normativa, em vigor para o ano base 2016 e exercício 2018. O Instituto passou por 10 cidades mineiras: Guaranésia, no Sul de Minas, Formiga, Oeste do Estado, Juiz de Fora, na Zona da Mata, Nova Lima e Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, Diamantina, no Alto Jequitinhonha, Pirapora, no Norte, Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, Araxá no Alto Paranaíba e Viçosa, na região do Vale do Aço mineiro.

Além disso, foram também contemplados os municípios de Timóteo, no Vale do Aço e Bocaiúva, na região Norte. Nesse período, mais de 600 representantes de aproximadamente 400 municípios participaram dos encontros promovidos pelo Iepha-MG.

Para Bruno Tripoloni Balista, chefe do setor de proteção ao patrimônio cultural de Arceburgo, no sul do estado, as Rodadas do ICMS Cultural são momentos de busca e construção coletiva do conhecimento, com o apoio de profissionais do Iepha-MG. “Os municípios mineiros são orientados com todo respaldo suficiente para que sejam desenvolvidos trabalhos voltados para a preservação, conservação e manutenção de nosso rico patrimônio cultural. E com a nova Deliberação Normativa, o nosso trabalho pode ser desenvolvido de forma prática e colaborativa, pensando incondicionalmente nos municípios”, afirma Bruno, acrescentando ainda que as Rodadas são momentos únicos, e incomparáveis de formação continuada, apoio e esclarecimentos.

20 anos de ICMS Patrimônio Cultural

Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural, é o único programa no Brasil de indução à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio. Já produziu alguns resultados importantes para Minas Gerais. Desde 1996, foram instalados 727 Conselhos Municipais do Patrimônio Cultural no Estado. Até 2015, 665 municípios aprovaram legislação e criaram o Fundo de Preservação do Patrimônio Cultural. O número de bens protegidos na esfera municipal também é destaque. Em 2015, o Estado já contava com cerca de quatro mil bens protegidos pelos municípios. As ações de educação para o patrimônio foram implementadas em 596 cidades mineiras.

Crédito: Thayse de Castro

Waldir de Luna Carneiro e Angelo Oswaldo

O dramaturgo, teatrólogo e escritor Waldir de Luna Carneiro recebeu, na sua casa de Alfenas, a visita do secretário Angelo Oswaldo. “É muito prazeroso”, disse o secretário da Cultura de Minas Gerais, “vir a Alfenas e poder abraçar uma das maiores personalidades do nosso teatro”. Aos 95 anos, Waldir de Luna Carneiro continua a escrever peças teatrais e também contos e crônicas, que publica na imprensa local. Autor de vários textos para o palco, focalizou a situação angustiante vivida pelos moradores da região de Furnas, quando se formou o lago, inundando vastíssimo território. Data dessa época a peça “A Represa”, encenada em Belo Horizonte e diversas cidades, com grande sucesso. O teatrólogo rememorou muitos lances de sua atividade, na conversa com o secretário. Em Alfenas, Angelo Oswaldo participou do Fórum Técnico da Assembleia Legislativa, realizado no auditório da Unifal, para levantar a contribuição do Sul ao debate sobre o Plano Estadual de Cultura, em discussão no parlamento mineiro.

A Secretaria de Estado de Cultura entende que a leitura consiste numa das formas mais eficientes de aprendizagem. Trata-se também de uma maneira comprovadamente efetiva de transmitir conhecimento. Os textos condensam em palavras todo um universo de ideias. Reconhecendo o potencial de formação cidadã que reside nos livros, a SEC valoriza os responsáveis pela criação dessas fontes de informação e cultura com o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura.

O edital distribuirá em sua 9ª edição R$ 258 mil (duzentos e cinquenta e oito mil reais) para as categorias Conjunto da Obra, Poesia, Ficção e Jovem Escritor Mineiro. As inscrições estão abertas até o dia 30 de maio.

O superintendente de Bibliotecas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, explica como o prêmio valoriza o trabalho do escritor, além de propagar o nome do contemplado no cenário das letras. “O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura fomenta a cadeia produtiva do livro a partir do seu elo mais frágil, o escritor. Por um lado, ele reconhece o autor, ou potencial autor, em seu mérito artístico, e por outro, lança sobre ele um holofote para que venha também a ser reconhecido pela mídia, pelas editoras, pelo mercado, impulsionando ou pavimentando sua carreira.”

Os autores concorrerão a 30 mil reais (por categoria) nas categorias Poesia e Ficção. Já o vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro receberá parcelas de oito mil reais, durante seis meses (totalizando 48 mil reais), para a pesquisa e elaboração de um livro. O homenageado pelo Conjunto da Obra receberá 150 mil reais.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos (ou naturalizados) e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos. Cada participante pode inscrever apenas uma obra inédita por categoria.

A categoria Homenagem Conjunto da Obra não recebe inscrições, já que uma comissão especialmente designada indica um autor cuja obra seja, em seu conjunto, de inegável qualidade e relevância para a literatura brasileira, e que tenha também contribuído de maneira decisiva para novos rumos da produção e/ou crítica literárias brasileiras.

Os interessados devem protocolar suas obras, conforme orientações do edital, no Suplemento Literário de Minas Gerais, sediado na Avenida João Pinheiro, 342, Belo Horizonte/MG – CEP 30130-180, até 30 de maio de 2016, no horário de 10h às 17h, ou enviá-la pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.


Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro.

Em todas as categorias, as obras não podem ter sido publicadas anteriormente, seja de forma impressa ou virtual.

Conjunto da obra

Na categoria Conjunto da Obra, prêmio dado a escritores com notória contribuição ao desenvolvimento da literatura brasileira, já foram homenageados os escritores e críticos literários Antonio Candido de Mello e Souza, na edição de lançamento em 2007; Sérgio Sant`Anna (2008); Luis Fernando Veríssimo (2009); Silviano Santiago (2010); Affonso Ávila (2011); e Rui Mourão (2012); Ferreira Gullar (2013), e Fábio Lucas Gomes, na última edição.

Serviço

Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

Inscrições abertas: até 30 de maio de 2016

Endereço para entrega de propostas:

Suplemento Literário de Minas Gerais

Praça da Liberdade n21. Funcionários 

Belo Horizonte/MG

CEP 30130-180

Entrega presencial (das 10h às 17h) ou via Correios

Informações: (31) 3269-1142 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Acesse os documentos 

Crédito: Divulgação

Artur Azzi

Os dedos ágeis do jovem instrumentista Artur Miranda Azzi vão encantar o público, ao tocar seu violão clássico, em concerto solo, realizado no dia 28 de abril, na Sala das Colunas do Museu Mineiro, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e integrante do Circuito Liberdade.

O músico de 23 anos iniciou seus estudos com o pai, o violonista Vladimir Zapata. Foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG - Edição 2012. Em 2014 obteve o primeiro lugar na seleção Segunda Musical, no IX Concurso de Violão do Conservatório Villa Lobos da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco – FITO. 

O repertório que será apresentado por Arthur Azzi abrange uma grande variedade estilística, do barroco até a música de vanguarda da segunda metade do século XX.

O jovem artista descreve a importância do que escolheu como carreira. “A música possui uma grandeza não mensurável que se ramifica e define cada átimo de mim. Cresci ouvindo música e vendo meu pai estudar violão. Desde sempre foi algo muito íntimo e profundo. Esse sentimento foi se potencializando através dos anos, até que eu me vi totalmente submerso nessa linguagem. Com o passar do tempo torna-se mais difícil medir a importância de algo com raízes tão profundas na minha existência”. 

O concerto deArtur Miranda Azzi tem entrada gratuita e está sujeito à lotação do espaço de 90 lugares.

Repertório do concerto

Suíte BWV 995, de Johann Sebastian Bach, foi uma obra composta para alaúde, uma espécie de antecessor do violão. É composta na estrutura da escola francesa e, como toda suíte dessa época, apresenta uma sucessão de danças rápidas e lentas, sendo esse conjunto, antecedido por um prelúdio.

Andante e Rondó Op. 2 nº 2 foi composta por Dionisio Aguado em 1827, um dos mais importantes violonistas de sua geração, e pertence a um conjunto de obras intituladas Três Rondós Brilhantes Op. 2.

A peça Changes foi escrita pelo estadosunidense Elliott Carter, um dos maiores compositores do século passado.

Sonata de Antonio José é uma obra singular no repertório violonístico. Antonio José foi um dos mais importantes e promissores músicos espanhóis da primeira metade do século XX, porém teve sua obra interrompida por causa da guerra civil.

O músico

Artur Miranda Azzi é bacharel em violão pela Universidade Federal de Minas Gerais. Iniciou seus estudos com o pai, também músico, Vladimir Zapata. Posteriormente teve aulas de teoria, violão e composição com Eduardo Campolina. Estudou arranjo e improvisação com Celso Moreira e violão com José Lucena Vaz.

Foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG - Edição 2012. Em 2014 obteve primeiros lugares noIX Concurso de Violão do Conservatório Villa Lobos da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco – FITO, no XVIII Concurso Nacional de Violão Musicalis e no XXV Concurso de Violão Souza Lima. Foi bolsista nas edições 44 e 46 do Festival de Inverno de Campos do Jordão e no 3º Festival Internacional Sesc de Música em Pelotas. Realizou masterclasses com os violonistas Fábio Zanon, Maria Lívia São Marcos, Mats Scheidegger, Álvaro Pierri, Judicael Perroy, Eduardo Fernandez, Paulo Bellinati, Johan Fostier, João Luiz, Daniel Wolff, Franz Halász, Odair Assad, Eduardo Isaac, Sérgio Assad e Denis Azabagic.

 

SERVIÇO:

Museu Mineiro recebe o jovem violonista Artur Miranda Azzi

Data: 28 de abril de 2016

Horário: 19h

Local: Museu Mineiro – Sala das Colunas (Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários) 

Entrada – Gratuita (sujeito a lotação do espaço)

Quantidade de lugares: 90

Informações: (31) 3269-1103                                          

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves (31) 3269-1109 / 9 8876-8987

 

 

A CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais recebe as exposições selecionadas no primeiro Edital de Ocupação de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado. Desmembrado do Edital de Ocupação de Artes Visuais, em exposição nas galerias do Palácio das Artes, o Edital de Fotografia pretende fomentar a produção artística contemporânea de mais essa linguagem das artes visuais, em franca expansão. Os primeiros contemplados foram Luiza Baldan (RJ) e Nelton Pellenz (RS), com as exposições Entre Lugares e Abertura para o Incerto, respectivamente. Os projetos foram escolhidos dentre mais de 230 propostas recebidas pela Fundação entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016.

A publicação de um edital exclusivo para a fotografia vai ao encontro da diretriz de valorização da arte fotográfica promovida pela Fundação Clóvis Salgado. Em junho de 2015, a FCS passou a dedicar o espaço localizado no hipercentro de Belo Horizonte à fotografia, a CâmeraSete. A adequação veio atender a uma necessidade do Estado, com o estabelecimento de um espaço referencial para ações de debates e reflexões sobre esta linguagem artística.

Com trabalhos do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, os selecionados no primeiro edital de fotografia refletem a ampla adesão nacional às iniciativas da Fundação Clóvis Salgado. “Temos recebido cada vez mais trabalhos de todo o país. Isso é um resultado da projeção dos editais e indica o fortalecimento de um de seus principais objetivos: fomentar a produção e circulação de artes visuais no Brasil”, explica Uiara Azevedo, Gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado.

Os selecionados contam com apoio da FCS para publicação de catálogo e material educativo, assessoria de imprensa e ajuda de custo para a produção das exposições.

CameraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais © Paulo Lacerda - FCS

  • Entre Lugares, de Luiza Baldan

Ressaltar a falta da forma humana em espaços habitados e passageiros. Essa é uma das propostas da exposição ENTRE LUGARES, de Luiza Baldan. Com fotografias realizadas a partir de 2004, o espectador é instigado a conhecer configurações espaciais de paisagens que se repetem, independentemente da localização geográfica.

A exposição é o resultado de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida por Luiza sobre espaços habitados e transitórios. São 11 obras compostas de 5 séries fotográficas distintas, que retratam o cotidiano urbano, transitando entre ambientes fechados e abertos, como cômodos de casas e construções incompletas. “Minha pesquisa lida diretamente com dinâmicas urbanas que se estabelecem entre o homem e a arquitetura, a memória e a cidade. As imagens e textos resultam da inter-relação com o entorno”, explica Luiza.

Ao lidar com a constante mudança de ambiente ao longo da vida, a artista busca a temática do transitório para exercitar o olhar do expectador sobre coisas “banais”, do cotidiano. “Somo mais de 30 endereços ao longo de 35 anos. Trabalhar com essa questão sempre foi natural e, ao mesmo tempo, desafiante”, declara Baldan.

O título da mostra é influenciado pelo conceito de lugares distintos que possuem características semelhantes. Segundo a artista, o nome gira também em torno das influências de trabalhos passados, individuais e coletivos, que receberam nomes como Lugar Nenhum e Lugares que Habitam Lugares. “Por ser curioso ter tantas variações para o mesmo tema, me pareceu pertinente buscar um título que tentasse aproximar a ideia de intervalo entre tantos lugares percorridos”, explica Baldan.

As cinco séries expostas na CâmaraSete são: Diário Urbano (2004-2012), Pinturinhas (2009-2012), A uma casa de distância da minha (2012), Leituras de um Lugar Valioso (2012-2016) e Corta Luz (2013).

Sobre a artista

A carioca Luiza Baldan formou-se em Artes Visuais na Florida International University, em 2002. Atualmente, reside no Rio de Janeiro, onde dá andamento ao doutorado em Linguagens Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Expôs parte da série fotográfica “Natal no Minhocão”, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, em 2013, na mostra coletiva “Escavar o Futuro”.

  • Abertura para o incerto, de Nelton Pellenz

Partir para o desconhecido e trazer novas abordagens sobre os espaços percebidos é o mote para a realização dos trabalhos de Nelton Pellenz. Situações corriqueiras presenciadas a sua volta, nos processos de deriva, são utilizadas pelo artista para, através do vídeo e da fotografia, evidenciar a carga poética de cada um desses momentos. Utilizando-se de ajustes técnicos na fase de pré ou de pós-produção, a proposta de Nelton é gerar alguns tensionamentos entre realidade e ficção, criando narrativas para apreender os sentidos do espectador.

Realizadas entre os anos de 2014 e 2015, as obras apresentadas na exposição Abertura para o incerto suscitam questões que envolvem os conceitos de fronteira, sejam elas físicas, psicossociais ou relacionadas à própria imagem que, sempre em tensão entre aquilo que ela deixa suspenso e o modo como o espectador a recebe e assoma, propõe novos questionamentos.  Nesta exposição, a natureza, considerada a primeira fronteira, e em especial a água, servem como um elo de ligação para descrever uma série de leituras e sensações. Com seus vídeos e fotografias, Pellenz dá tons de mistério às suas obras, instiga a espera e explora sutilmente as incertezas que envolvem os diálogos fronteiriços.

Nelton esclarece ainda que a estética das imagens presentes nas obras é uma busca constante e o apuro de suas técnicas e características de filmagem deixam os trabalhos de vídeo mais próximos à linguagem fotográfica. As obras em vídeo destacam tempos diferentes e relações igualmente diversas com o espectador; a partir da utilização da câmera fixa e dos planos-sequência, os acontecimentos fortuitos acabam por conduzir as narrativas. O processo, desde a captura até a edição das imagens, parte da ideia de levar o espectador para um estado de contemplação, de imersão.

Para o artista, participar de um edital como esse é uma oportunidade única. “O que a Fundação faz com esse edital, que tem essa frequência, é muito importante para os artistas visuais, precisamos de outras iniciativas como essa. É algo único, principalmente, considerando o acompanhamento e essa assistência prestados pela Fundação Clóvis Salgado do início ao fim”, declara Nelton.

Sobre o artista

Natural de São Paulo das Missões e atualmente vivendo em Porto Alegre, ambos no Rio Grande do Sul, Nelton Pellenz iniciou sua carreira com a produção de vídeos, em 2005 e integra, desde então, o Projeto Cine Água, juntamente com o artista Dirnei Prates. Graduado em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria / RS, frequentou diversos cursos e workshops voltados para o campo da arte. Desde 2006, tem seus trabalhos apresentados, sistematicamente, em mostras e festivais de cinema, vídeo e fotografia no Brasil e no exterior. Recentemente, recebeu o Prêmio Especial do Júri no 19º International Film Festival Zoom - Zblizenia, em Jelenia Góra / Polônia e Menção Honrosa no 13th IPA - International Photography Award, na Califórnia / EUA.

 

Edital de Ocupação de Artes Visuais 2016 da FCS - FOTOGRAFIA

 Entre lugares, deLuiza Baldan

Abertura para o Incerto, de Nelton Pellenz

Local: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Av. Afonso Pena, 737 – Centro

Período: 29 de abril a 9 de julho

Horário: terça a sábado das 9h30 às 21h

Entrada gratuita

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

A celebração da Festa de Santa Cruz é uma das mais antigas tradições de Ouro Preto e acontece desde o ano de 1735. A festa, também conhecida como “Festa do Amendoim”, simboliza a devoção da comunidade à Santa Cruz, representada pela ornamentação realizada com papeis coloridos e flores em algumas pontes, cruzeiros da cidade e cruzes que são colocadas nas portas das casas.

As festividades acontecem principalmente no Largo Marília de Dirceu, no bairro Antônio Dias, e começam nesta segunda-feira (25) com as oficinas e vai até o dia 03 de maio, dia este consagrado à Santa Cruz. Realizada pela Comissão da Festa de Santa Cruz e a Comissão dos Moradores do Antônio Dias, em parceria com a ARAD - Associação das Repúblicas do Antônio Dias, a Prefeitura de Ouro Preto e a Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP, com apoio do Marília & Dirceu – Culinária e Arte e Clube XV de novembro.

 


PROGRAMAÇÃO FESTA DE SANTA CRUZ 2016

SEGUNDA-FEIRA - 25 DE ABRIL DE 2016

14h às 17h: Oficina Ornamentação de Cruzes
 Local: FAOP – Núcleo de Arte.
Praça Antônio Dias, 80. Antônio Dias – Ouro Preto
Material: Traga sua Cruz e uma tesoura

TERÇA-FEIRA - 26 DE ABRIL DE 2016

18h: Oficina Ornamentação de Cruzes
Local: Clube Zé Pereira dos Lacaios
Rua Santa Efigênia, 55. Antônio Dias – Ouro Preto
Material: Traga sua Cruz e uma tesoura

 

QUARTA-FEIRA - 27 DE ABRIL DE 2016

18h: Oficina Ornamentação de Cruzes
Local: Clube Zé Pereira dos Lacaios
Rua Santa Efigênia, 55. Antônio Dias – Ouro Preto
Material: Traga sua Cruz e uma tesoura

SEXTA-FEIRA - 29 DE ABRIL DE 2016

19h – Abertura das Barraquinhas
 Local: Largo Marília de Dirceu
21h – Show

SÁBADO - 30 DE ABRIL DE 2016

18h –Abertura das Barraquinhas
Local: Largo Marília de Dirceu

18h30 –Celebração à Santa Cruz – Reza e procissão da bandeira de Santa Cruz, cortejo com a “Guarda de Congo Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia do Alto da Cruz” e a banda “Sociedade Musical Senhor Bom Jesus das Flores”. Destino ao Largo Marília de Dirceu onde a bandeira será erguida em vistoso mastro.
Local: Casa dos Mordomos Sra. Flávia e Sr. Celmar Ataídes
Rua Padre Faria, 50 – Padre Faria

- Reza do Ofício aos pés de Santa Cruz
Local: Ponte do Antônio Dias
Levantamento da bandeira de Santa Cruz
Local: Largo Marília de Dirceu
- Retreta “Sociedade Musical Senhor Bom Jesus das Flores”
21h - Show “Érika Curtiss e Samba de Sobra”
22h30 – Leilão de Prendas

DOMINGO - 01 DE MAIO DE 2016


16h
– Abertura das Barraquinhas
16h30 – Clube Osquindô apresenta - “Pequeno Grande Encontro” (infantil)
17h30 – Estandarte Cia de Teatro apresenta “Causo de Geraldo”
19h30 – Show “Fundo de Panela”
21h - Leilão de prendas

TERÇA-FEIRA - 03 DE MAIO DE 2016

O dia 03 de maio é consagrado ao culto da Santa Cruz e haverá as 19horas a Missa no Espaço Celebrativo e reza do Ofício aos pés de Santa Cruz .

NOTA: Durante o horário dos festejos o trânsito será interrompido no Largo Marília de Dirceu e Ponte do Antônio Dias.

 

Fruto de um processo coletivo e colaborativo de pesquisa entre os integrantes da Cia de Dança Palácio das Artes e os diretores Tuca Pinheiro e Jorge Garcia, PRIMEIRAPESSOADOPLURAL é uma das atrações do evento Mix Dança – Transcendente, iniciativa do Serviço Social do Comércio de Minas Gerais (Sesc MG) para celebrar o Dia Internacional da Dança, comemorado em 29 de abril. Na programação do evento, que ocorre durante a Semana Mundial da Dança, entre 22 de abril e 3 de maio, além da apresentação do espetáculo, A CDPA vai oferecer ao público um olhar diferente sobre o processo de construção coreográfico da montagem, por meio de oficina ministrada por alguns bailarinos da companhia.

Investigação, descobertas e colaboração – PRIMEIRAPESSOADOPLURAL é um espetáculo que integra o repertório da Cia de Dança Palácio das Artes e investiga, principalmente, a força dos coletivos e a forma como eles se organizam. O público terá a chance de conhecer o resultado dos encontros de ideias, conflitos e pensamentos que inspiraram a montagem. Criação coletiva entre os bailarinos da CDPA e os diretores Tuca Pinheiro e Jorge Garcia, a obra foi concebida após um longo processo investigativo e criativo, que resultou na descoberta de algumas sutilezas da arte brasileira, como a associação das culturas negra e indígena, evidenciando os atravessamentos transculturais do nosso povo.

Elogiado por público e críticos, PRIMEIRAPESSOADOPLURAL chama a atenção por suas peculiaridades coreográficas, que possibilitam interações simultâneas no decorrer de cada cena. Segundo os diretores, essa é uma das características mais interessantes da montagem e instiga o espectador a pensar e repensar cada movimento. “Escolhemos fazer uma coreografia em que diferentes intervenções acontecem simultaneamente, até para que o público possa escolher, à sua maneira, a relação que terá com a obra”, destacam Tuca e Jorge.

Revisitando PRIMEIRAPESSOALDOPLURAL – No dia seguinte à apresentação do espetáculo, os bailarinos Christiano Castro, Lucas Medeiros e Mariângela Camarati vão ministrar a oficina Experiências Corporais a partir de PRIMEIRAPESSOADOPLURAL. Os integrantes da Cia de Dança Palácio das Artes vão conversar com os participantes e explicar parte do processo criativo que culminou em TERREIRO, uma das cenas do espetáculo que descreve o surgimento da ordem a partir do caos.

O diretor da Cia de Dança, Cristiano Reis, aponta que tanto a apresentação do espetáculo quanto a proposta da oficina contribuem para que a Cia de Dança alcance diferentes públicos e amplie o diálogo sobre a dança contemporânea. “Celebrar a Semana Mundial da Dança com PRIMEIRAPESSOADOPLURAL é uma grande oportunidade para que possamos compartilhar com as pessoas alguns caminhos possíveis que norteiam a criação em dança contemporânea. Já com a oficina, nossos bailarinos têm a oportunidade de abrir a experiência pela qual passaram na montagem do espetáculo, intercambiando informações com outras pessoas sobre a imersão por eles vivenciada na pesquisa e criação. Para nós, como artistas, essas duas ações têm um valor imenso”, destaca.

A oficina consiste em duas etapas: na primeira delas, os bailarinos vão explicar o processo de criação da cena, detalhando as pesquisas e workshops realizados pelo grupo; em um segundo momento os participantes da atividade serão convidados a criarem suas próprias coreografias, baseadas em exercícios e movimentos trabalhados com os bailarinos. “Quando iniciamos o processo de pesquisa para PRIMEIRAPESSOADOPLURAL, nós ainda não sabíamos muito bem o que aconteceria, qual seria a cara daquela criação. Só conseguimos nos entender e desenhar um esboço da coreografia a partir dos encontros com os diretores, o entendimento dos nossos corpos e outras atividades. Só assim é que o processo foi se desenvolvendo”, explica Lucas Medeiros.

Para Christiano Castro, a oportunidade de compartilhar um pouco do conhecimento artístico com os participantes da oficina também é uma oportunidade de crescimento, como bailarino. “Nessa atividade, nós temos a chance de revisitar um processo criativo e transmiti-lo para outras pessoas. Mesmo que elas conheçam a cena original da coreografia, nós não conseguimos saber qual vai ser o resultado ao término da oficina”, diz.

Os participantes da oficina terão a liberdade de criar algo completamente novo a partir dos exercícios propostos pelos bailarinos da Cia de Dança, inspirando-se ou não na proposta sugerida. Essa é uma das principais características da CDPA que chama a atenção de Mariângela Camarati. “O processo de criação é horizontal. Não é uma ordem para que os participantes repitam o que vamos ensiná-los. É um convite para que eles aprendam conosco e criem, à maneira deles, como quiserem e o que quiserem”, finaliza.

Mix Dança Transcendente – O Mix Dança destaca propostas interdisciplinares relacionadas à dança, e que se articulam pelo seu caráter sociológico, educacional, tecnológico, pesquisas estéticas e de linguagem entre outros. O evento também promove ações na busca pelo intercâmbio cultural, a difusão do conhecimento e a reflexão sobre modos e meios de produção artística na dança. O tema desta edição é Transcendência, palavra que em sua etimologia diz respeito àquilo que ultrapassa os limites do ordinário, e que evoca o universo da metafísica.

As obras que compõem a programação têm como característica extrapolar os sentidos do popular, do ritual, do Eros, do gênero, do espiritual, para além das dicotomias, onde o artista busca ir além, de si próprio, da linguagem, rumo a um caminho de descoberta. Assim, visa provocar a sensorialidade de seu interlocutor, promover a conexão do indivíduo com sua subjetividade e esforçar-se na tentativa de produzir novas formas de vida e arte.

CIA DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES – Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

CRISTIANO REIS – Integrante da Cia de Dança Palácio das Artes (CDPA) há 16 anos, Cristiano Reis é natural de Uberlândia/MG. É mestre e licenciado em Artes Cênicas pela Escola de Belas Artes da UFMG e gestor cultural pela Fundação Clóvis Salgado. Atua como coreógrafo, professor e preparador corporal de atores. Como bailarino da Cia de Dança Palácio das Artes recebeu os prêmios de Melhor bailarino, SESC/SATED-MG e SINPARC USIMINAS pelas coreografias “Quimeras” e “Carne Agonizante”, em 2008 e também prêmio de Revelação em Artes Cênicas SESC/SATED-MG pelo espetáculo “Coreografia de Cordel”, em 2005. Como coreógrafo, recebeu prêmios em festivais e concursos como o Festival de Joinville, Passo de Arte, FestSesi/Araxá, Dança Ribeirão, Festdança/São José dos Campos, São Leopoldo em Dança, entre outros. Destacam-se os prêmios de Melhor Coreógrafo do CBDD de Uberaba e Prêmio estímulo do Festival de Dança do Triângulo de Uberlândia, ambos em 2010. Em 2015, assumiu a direção artística da Cia de Dança Palácio das Artes.

Sobre os bailarinos

Christiano Castro – Bailarino da Cia de Dança Palácio das Artes desde 2014, tendo participado dos espetáculos Entre o Céu e as Serras, MU – Entre a Coreografia e a Habitação, Do Verbo JOGAR e PRIMEIRAPESSOADOPLURAL. Atua também como professor de dança clássica e contemporânea. É formado pelo Curso Profissionalizante de Dança do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes (conclusão em 2012). Atualmente, é graduando em Gestão de Eventos pelo Centro Universitário de Belo Horizonte, o Uni-BH.

Lucas Medeiros – Integrante da Cia de Dança Palácio das Artes desde 2011, teve seu primeiro contato com a dança por meio de um grupo religioso, em uma igreja no bairro onde residia. Iniciou os estudos em dança clássica e contemporânea na Academia Toute Forme, onde foi aluno de Tércia Cançado, Waldilei Gonçalves e Lívia Espírito Santo. Já integrou trabalhos como bailarino e coreógrafo sob a direção de Sônia Pedroso (grupo Entreálogos) e Cyntia Rayder (coletivo Soma). Também participou de oficinas e workshops com Lázaro Carreño, Gabriela Cristófaro, Dudude Herrmann, Regina Advento, Tadashi Endo, Bruno Caverna entre outros. Além de bailarino da CDPA, Lucas Medeiros é artesão e artista plástico.

Mariângela Camarati – Bailarina da Cia de Dança Palácio das Artes desde 1989, participando de todas as montagens da CDPA, desde então. Atualmente, desenvolve trabalhos sustentados pela pesquisa na busca da valorização do artista enquanto criador e pensante de sua dança. Na construção de novas linguagens e paradigmas que possibilitem maior aproximação do artista com sua obra e consequentemente com seu público. Participou de oficinas, palestras e debates que contribuem na construção de seu processo criativo – técnicas de improviso, eutonia, feldenkrais, dramaturgia do ator, metodologia do bailarino pesquisador intérprete, Butoh, teatro físico, arte da presença entre outros.

Evento: PRIMEIRA PESSOAL DO PLURAL – Mix Dança Transcendente

Data:28 de abril

Horário:20h30

Local: Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1046 – Centro

Entrada: 1kg de alimento não perecível ou R$10,00 (espaço sujeito à lotação)

Duração: 70 minutos

Classificação: 16 anos

EVENTO: OFICINA EXPERIÊNCIAS CORPORAIS A PARTIR DE PRIMEIRAPESSOADOPLURAL

Data: 29 de abril

Horário: 19h

Local: Espaço Multiuso do Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1046 – Centro

Classificação: 16 anos

Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vagas: 20

Prazo de Inscrições: 27 de abril

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Além de ser um lugar extremamente aconchegante, Monte Verde apropriou-se de tons sofisticados da arquitetura suíça e trouxe para Minas Gerais um toque pra lá de charmoso.

 

Na última semana, o prefeito de Camanducaia, Edmar Dias, visitou a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) com o objetivo de apresentar os projetos turísticos da cidade. Na ocasião, o secretário de Turismo, Ricardo Faria, lembrou que o município está numa localização estratégica atraindo turistas de outros estados, como São Paulo e até Rio de Janeiro. “O ponto turístico de Monte Verde, além de muito atrativo por suas belezas e peculiaridades, está num ponto de fácil acesso, beneficiando ainda mais a entrada de visitantes”.

 

Eleito como o melhor destino do inverno, o distrito conta com pousadas, trilhas, diversos pontos de compras e restaurantes com comidas típicas mineiras e, claro, de outras especialidades.

 

Conheça um pouco mais sobre as trilhas de Monte Verde:

 

Pedra Redonda (Monte Verde): é uma das trilhas mais populares de Monte Verde, das quatro "pedras" mais altas da cadeia de montanhas que adorna a cidade. Apenas no último trecho fica mais íngreme.

 

Pedra Partida: um pouco mais longe que a trilha da pedra redonda e com acesso pelo mesmo lugar, destaca-se por permitir nos dias mais abertos a visualização da Pedra do baú, localizada em São Bento do Sapucaí.

 

Platô (monte verde): no sentido oposto da trilha que vai para a pedra partida, esse passeio é um pouco mais longo do que o da pedra redonda, mas é igualmente fácil, uma vez que não têm partes muito íngremes. Fica também no meio da trilha de quem vai para o pico do selado, ponto mais alto de Monte Verde.

 

Pico do Selado: considerada por alguns a melhor trilha da região. Trilha de grande distância, mas com uma vista de tirar o fôlego. O cume do Selado é restrito a escaladores e estes têm o privilégio de deixar sua mensagem no livro do cume, que fica dentro de um tupperware.

 

Chapéu do Bispo: trilha mais fácil da região. A maior parte do trajeto é plano. A trilha chega até a base da Pedra do Chapéu do Bispo. Já para subir no cume há duas formas, e ambas não são muito fáceis. Para os mais corajosos, vale a pena todo o esforço. A vista é ainda mais bela e ampla.

E você, qual é a sua história em Minas Gerais?

 

A gente sabe que uma imagem vale mais que mil palavras! Portanto, poste no nosso Instagram @VisiteMinasGerais a sua e conte na legenda uma breve história sobre a sua foto com as hashtags ?#?contosdeminas? ?#?turismomg?

 

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Leia o regulamento no site: www.minasgerais.com.br

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Dando prosseguimento à programação em homenagem aos 400 anos de morte de William Shakespeare, o Museu Mineiro (Circuito Liberdade) promove, no dia 26 de abril (terça-feira), às 19 horas, a palestra “Shakespeare e Cultura Popular na América Latina: o ‘Bardo’ Apropriado por Nova Mídia em Novos Tempos, em Nosso Continente”, ministrada pela Professora Aimara Resende, fundadora do Centro de Estudos Shakespeareanos.

O encontro será realizado no jardim do museu acompanhado por um Garden Party e abordará algumas apropriações culturais de peças de Shakespeare realizadas no cinema, na televisão e nos quadrinhos, na Argentina, no México e no Brasil. Serão discutidos o processo de aculturação e quais os recursos característicos de cada meio utilizados para as adaptações das obras do escritor inglês.

Através de leituras de cenas do texto fonte e de apresentações das mesmas cenas nos produtos apropriadores, serão analisados os meandros seguidos para as trocas culturais e identidades nacionais, com ênfase no “Shakespeare brasileiro”.

A Professora Aimara explica o fenômeno Shakespeare. “A princípio, o escritor produzia para os palcos da Inglaterra e dos países de língua inglesa, para depois se tornar o maior dramaturgo do mundo ocidental, um ícone da cultura mundial, atingindo, na era do capital, o status de “commodity”, com enorme valor de mercado. Tal status faz com que Shakespeare ultrapasse barreiras temporais, geográficas e políticas, estabelecendo-se como ícone de valor em áreas além do teatro. Assim, em plenos séculos XX e XXI, Shakespeare torna-se elemento de valor cultural em áreas como publicidade, quadrinhos, música pop, mangá, televisão e cinema”.

Usando ilustrações, a palestra vai abordar também as formas de inserção das peças Romeu e Julieta e Otelo na América Latina (Argentina, México e Brasil), em seu trânsito pelas culturas nacionais nas quais se dão as apropriações, discutindo as transformações pelas quais passam o texto fonte até chegar, apropriado, a participar da expressão cultural dos países onde se deram as adaptações.

Serão discutidas as peças: Romeu e Julieta, em uma produção teatral reconstruída através do tango, na Argentina; Otelo, em duas produções: uma em filme, no México, voltada para a dança “Huapango”; e uma em “Série Especial” da TV Globo, no Brasil, alavancada em elementos característicos da cultura brasileira, como carnaval e macumba.

O evento faz parte das atividades em homenagem aos 400 anos de morte de William Shakespeare, promovidas pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV) e Centro de Estudos Shakespeareanos (CESh), e que serão realizadas  durante o 1º semestre de 2016.

Os convidados podem participar do Garden Party trazendo cesta e toalha, para um piquenique no jardim do Museu Mineiro.

                                          

Acompanhe a programação do evento William Shakespeare, 400 Anos depois em:  www.cultura.mg.gov.br .

SOBRE A PALESTRANTE

Aimara da Cunha Resende é fundadora do Centro de Estudos Shakespeareanos. Professora aposentada da PUC Minas e UFMG. Doutora em Literatura Comparada pela USP em 1988, com a tese "DO OUTRO LADO DO MURO: um estudo da desrazão em O REI LEAR, de Shakespeare e O IDIOTA, de Dostoiévski”. Mestre em Inglês pela UFMG em 1983, com a dissertação "JOURNEY THROUGH LIGHT AND DARKNESS: a study of duplication in Shakespeare"

Autora de vários artigos sobre Shakespeare no Brasil e no exterior, e “associate Editor” do Cambridge Guide to the Worlds of Shakespeare” a ser lançado pelo Cambridge University Press em marco de 2016 pela Editora Geral do elo CESh / Tessitura.

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SERVIÇO

Evento: “William Shakespeare, 400 Anos depois”.

Palestra: Shakespeare e Cultura Popular na América Latina: o ‘Bardo’ Apropriado por Nova Mídia em Novos Tempos, em Nosso Continente” Palestrante: Aimara Resende, fundadora do Centro de Estudos Shakespereanos

Data: 26 de abril de 2016

Horário: 19 horas

Local: Museu Mineiro – Jardins

          Av. João Pinheiro – 342 – Funcionários – Belo Horizonte

Entrada Gratuita

Informações: (31) 3261-1103

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 |

                                                                         (31) 9 8876-8987

 

 

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais inaugura na próxima semana reprodução do painel Tiradentes, de Cândido Portinari, e conjuntamente lança nova edição dos Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. O evento ocorre no contexto das comemorações da Inconfidência Mineira e do Dia de Tiradentes (21 de abril). O lançamento será na próxima quarta-feira (27), às 19 horas, no Salão Nobre e no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira (Edjao).

A nova edição dos Autos de Devassa, impressa em parceria com a Imprensa Oficial de Minas Gerais, é uma reprodução de um manuscrito original do século XVIII, que contém as fases do processo judicial movido pela Coroa Portuguesa contra Tiradentes e os demais inconfidentes. O processo resultou na condenação à morte de Tiradentes. Essa é a terceira vez que os Autos são publicados: a primeira ocorreu na década de 1930, pela Biblioteca Nacional, e a segunda na década de 1970, também pela Imprensa Oficial de MG em parceria com a Câmara dos Deputados.

A publicação integra o Programa Editorial de Obras de Valor Histórico e Cultural de Interesse de Minas Gerais e do Brasil, coordenado pelo deputado Lafayette de Andrada (PSD). O programa tem por objetivo a publicação de obras de valor histórico e cultural que possam contribuir para a compreensão do desenvolvimento político e social de Minas Gerais e do Brasil. Os Autos de Devassa também estão disponíveis em versão digital, em site criado pela Imprensa Oficial, em 2015.

Painel – O painel Tiradentes, considerado uma das principais obras de Portinari, foi originalmente encomendado para o saguão de entrada do Colégio Cataguases, projetado por Oscar Niemeyer na cidade mineira de mesmo nome, na Zona da Mata. A obra foi comprada pelo Governo de São Paulo e encontra-se atualmente no Memorial da América Latina, em São Paulo (SP). Composta por três telas justapostas, a pintura retrata acontecimentos da Inconfidência Mineira e do julgamento dos inconfidentes.

A reprodução digital da Assembleia ficará exposta em frente ao Salão Nobre, no Edjao, no tamanho 11 x 1.92 m, mantendo a proporção do formato original (17,67 x 3,09 m). A impressão digital é em vinil adesivo aplicado sobre placa de PVC.

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) inaugura, no dia 25 de abril, o Observatório do Circuito Liberdade. A iniciativa busca ampliar o espaço de diálogo com a sociedade e facilitar a participação da população na construção, implantação e avaliação de políticas públicas e no estabelecimento de prioridades para a área da Cultura.

A primeira edição do Observatório discutirá o tema “Políticas Públicas (Trans) Culturais e a Arte como Meio de Transformação Social”, com a participação de um dos mais importantes teóricos do universo cultural contemporâneo, o professor francês Jacques Poulain. O evento acontece no auditório da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, a partir das 9h, com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e da presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo. A entrada é gratuita e haverá tradução do francês para o português.

Durante os anos 1970 e 1980, Poulain foi professor da Universidade de Montreal, período em que desenvolveu sua ‘Crítica à Razão Pragmática’ trabalhando juntamente com Jean François Lyotard na elaboração de pesquisas que, futuramente, foram compiladas e publicadas no livro “A Condição Pós-moderna”. De 1990 a 2000, foi professor da Universidade de Nanterre e assumiu, neste mesmo período, a Cátedra de Filosofia da Cultura e Instituições Culturais da Unesco, na qual permanece até hoje. Jacques Poulain participou da elaboração de diversos projetos sociais, culturais e educativos na Europa, África, no Brasil, Haiti e Venezuela.

Em Belo Horizonte, fará a palestra inaugural do Observatório do Circuito Liberdade tratando de questões prementes nas discussões de artistas, produtores, gestores e pensadores da cultura. Para acompanhá-lo em sua leitura desse cenário, estará presente também o professor emérito da Faculdade de Educação da UFMG - e idealizador do programa Escola Plural - Miguel Arroyo. Completa a mesa dos palestrantes o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidad de La Frontera do Chile, Evandro Vieira Ouriques, que fará a mediação do debate.

Segundo a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, este primeiro Observatório reflete uma série de debates que vêm sendo travados em diversas cidades do mundo. “É um tema bastante latente que são os limites e avanços na construção de políticas de cultura e patrimônio, que têm como pressupostos o direito à cidade e o direito a uma construção plural dos seus sentidos e conteúdos”, explica.

A cidade como foco de debate

O Observatório do Circuito Liberdade nasce como uma proposta de reflexão a respeito de diversas questões que emanam da sociedade mineira, especialmente da capital, Belo Horizonte. Mobilidade, ocupação urbana, segurança, apropriação ou reapropriação dos espaços públicos, inserção de novos agentes no contexto da produção e da recepção culturais, violência contra a mulher, segregação de minorias, e vários outros temas fazem parte do dia a dia dos cidadãos e têm inspirado manifestações e debates acalorados em grandes cidades do mundo.

Em atenção a esse especial momento de construção social e política, o Circuito Liberdade dá sequência a um diálogo com a sociedade, iniciado no “Seminário Estadual do Patrimônio Cultural: circuitos culturais e as cidades”, realizado em agosto de 2015. A riqueza da colaboração do público, que lotou o Teatro da Biblioteca Pública Estadual naqueles dois dias, levantou uma série de reflexões sobre o “circuito cultural que queremos”, e também sobre “a cidade em que queremos viver”.

Com um fórum permanente de debate, o Circuito Liberdade abre suas portas para a participação efetiva dos cidadãos, para que Governo e sociedade civil possam pensar juntos em soluções para as políticas de cultura, debatendo pesquisas e processos que estão em desenvolvimento ou inovações do próprio setor cultural. Propõe-se a reflexão sobre a forma como as políticas culturais contemplam as pessoas e os grupos mais vulneráveis na sociedade, considerando a existência de estruturas dedicadas à formação, à criação e à produção cultural.

Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade completou cinco anos em 2015 e já é reconhecido como um importante corredor de cultura do País. Abrigado em uma área histórica da capital mineira, o Circuito é composto por 13 instituições, dentre museus e centros culturais, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico.

Sob a gestão do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) desde janeiro de 2015, o projeto busca agora maior articulação com o espaço urbano e com os diversos grupos artísticos e populares, se consolidando como um braço forte da política pública de Cultura do governo estadual.

Dentre os equipamentos culturais em funcionamento no Circuito, seis são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais.

Recentemente foi incorporado ao complexo o BDMG Cultural, dentro da proposta da nova gestão de ampliar o perímetro de atuação do projeto e fortalecer seu diálogo com cidade.

O Iepha-MG também pretende aumentar a participação de grupos ligados à cultura popular de diversas regiões do Estado no Circuito Liberdade, com a implementação da Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, equipamento que ocupará o edifício da antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas, também conhecido como “Prédio Verde”.

Equipamentos públicos sob a gestão do Estado

  1. Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
  2. Palácio da Liberdade
  3. Arquivo Público Mineiro
  4. Museu Mineiro
  5. Centro de Arte Popular Cemig
  6. Cefart Liberdade

Equipamentos em funcionamento em função de parcerias

  1. Espaço do Conhecimento UFMG
  2. MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
  3. Memorial Minas Gerais Vale
  4. Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
  5. Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa
  6. Casa Fiat de Cultura

Equipamento incluído no novo projeto do Circuito

  1. BDMG Cultural

Equipamento a ser implementado

  1. Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais

Serviço

1° Observatório do Circuito Liberdade

“Políticas Públicas (Trans) Culturais e a Arte como Meio de Transformação Social” - Palestra inaugural com Jacques Poulain, Miguel Arroyo e Evandro Ouriques

Data: 25 de abril

Horário: das 9h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Entrada gratuita e tradução francês/português

 

Eventos de cunho gastronômico, a Parada LGBT, Carnaval, Marcha para Jesus e entre outros, foram pautados como destaques para unificar as pastas. Para o secretário de Turismo, é hora de criar laços e focar nos pontos fortes que Minas Gerais oferece. “Nosso ideal é que haja uma convergência entre as esferas. Vamos aprimorar as agendas e alinhavar os projetos para Belo Horizonte - uma das cidades protagonistas do turismo no Estado”.

 

Como o Estado, Beagá tem uma grande referência em sua culinária e está, aos poucos, abrindo espaço na agenda turística do país. Atualmente conhecida como capital dos bares, “precisamos preparar a cidade de Belo Horizonte para receber mais turistas. Precisamos ainda unir forças com a cultura para que isso seja feito de forma eficaz conquistando resultados positivos”, avalia Ricardo Faria.

 

O chefe do Executivo lembrou ainda que é necessário focar no turismo interno. Minas Gerais é o estado brasileiro que concentra o maior número de municípios (853). Segundo Márcio Lacerda, “as pessoas não saem do interior para conhecer Belo Horizonte. Diante desse fato, precisamos criar alternativas para atrair os olhares para o turismo de forma ampla e geral”, destaca.

 

Eventos que unificam artistas e público de norte a sul de Minas Gerais foram ressaltados por Leônidas de Oliveira. “A Virada Cultural Metropolitana – que é uma versão do evento tradicional Virada Cultural – traz uma programação diversificada reunindo artistas de cidades metropolitanas para apresentações de várias manifestações artísticas”, exemplifica.

 

Turismo religioso

Sendo o batismo um simbolismo comum entre as religiões cristãs, representantes de algumas denominações solicitaram um batistério público, de acordo com o secretário de Turismo Ricardo Faria.

 

Na ocasião, o prefeito Márcio Lacerda revelou que há um projeto paisagístico e arquitetônico para o Monte de Orações que poderá entrar em parceria com o batistério almejado.

 

Pampulha

O conjunto modernista da Pampulha, em Belo Horizonte, é o único candidato brasileiro ao título de patrimônio da humanidade concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

 

Considerada um dos cartões postais da capital, a Pampulha caso seja eleita, em julho deste ano, patrimônio da humanidade será vista e procurada por turistas do mundo inteiro de forma imediata.

 

Crédito: Asscom/SEC

Ministro Conselheiro da Embaixada da Itália em Brasília Filippo La Rosa secretário Angelo Oswaldo e cônsul Aurora Russi

Aconteceu na tarde desta quarta-feira (20 de abril) a entrega da condecoração de Oficial da Ordem da Estrela da Itália ao Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Promovida pelo Consulado da Itália em Belo Horizonte, a cerimônia foi conduzida pelo Ministro Conselheiro da Embaixada da Itália em Brasília, Filippo La Rosa, e contou também com a presença da Cônsul da Itália em Belo Horizonte, Aurora Russi. 

Para o Ministro Filippo La Rosa, a homenagem oferecida a Angelo Oswaldo é justa e justificada. "Essa é uma condecoração mineira, interestadual e intertemporal, fruto de parceria e colaboração frutíferas dada a uma das  melhores mentes que conheci Brasil afora, um verdadeiro orgulho desse país", disse o Ministro exaltando a cultura como uma das pontes mais exitosas entre duas nações.

Angelo Oswaldo, comovido e gratificado, agradeceu a homenagem. "Levo essa condecoração como uma estrela guia que vai sempre me orientar no sentido de uma amizade fraterna com todos os italianos, uma vez que a Itália é o berço da civilização e da latinidade. Portanto é a raiz da nossa cultura brasileira".


O ideal de liberdade e a crença de que um povo pode determinar seu próprio destino estão na raiz da história mineira e brasileira. Às vésperas de Ouro Preto receber, pela 65º vez, a transferência simbólica da capital do Estado, na entrega da Medalha da Inconfidência, a Secretaria de Estado de Cultura (Sec) tira das gavetas do Arquivo Público Mineiro – APM, do Museu Mineiro e do Museu dos Militares Mineiros fotografias, objetos e fatos que marcam e enriquecem cada trecho da narrativa libertária da Inconfidência Mineira.

A investigação historiográfica feita pela equipe do APM revela outras faces do herói Tiradentes e nos atenta para as consequências dos julgamentos, registrados nos Autos da Devassa, para a vida de uma das mulheres inconfidentes, Bárbara Heliodora.

Fazendo a revolução de dentro da própria coroa 

O título de Patrono Cívico da Nação reconhece em Joaquim José da Silva Xavier, Tiradentes, o líder do primeiro movimento pela independência do país. Ao alferes, posto do segundo-tenente militar da época, muitas vezes foi idealizada uma imagem como um herói injustiçado, que vivia em más condições. Já o acervo do APM revela a sua vida como um bem remunerado militar, funcionário do próprio sistema governamental do qual queria se emancipar, como se pode constatar no retrato.

 Retrato de Tiradentes em trajes militares. Crédito: Acervo APM

“Este retrato mostra o cotidiano deste servidor público no Regimento da Cavalaria, fazendo as patrulhas pelo Caminho Novo. O acervo é um contraponto ao que muitas vezes mostra-se sobre Tiradentes, como um homem da contracultura com uma grande barba e longos cabelos”, destaca o Diretor de Arquivos Permanentes do APM, Denis Soares da Silva. No Museu dos Militares Mineiros consta uma carta enviada por ele ao rei, em que assina como “Alferes, o comandante do sertão”.

Já no acervo do Museu Mineiro é possível ver um relógio de bolso banhado a prata onde estão gravadas suas inicias – J. J. S. X. 23/2/1780.  “Este relógio é um acessório que denota certo status para a época e contrapõe à imagem geralmente vinculada ao revolucionário inconfidente”, avalia o diretor.

Relógio de bolso de Tiradentes. Crédito: Oswaldo Afonso

Como contracheques da época, documentos do APM registram a quantia que o alferes recebia nos anos de 1781 e 1782 do império português. “$ 72 mil réis por trimestre era um alto valor para época”, comenta Soares. Os arquivos mostram ainda que o delator da Conjuração Mineira, Joaquim Silvério dos Reis, recebia do mesmo caixa do herói anos depois, em 1789. Ainda sobre o traidor, destaca-se no acervo uma pintura deste também com trajes militares.

Retrato do traidor, Joaquim Silvério dos Reis. Crédito: Acervo APM

De vilão a herói da nação

A biografia do Tiradentes o perpetua mundo afora como um ícone libertador, mas os documentos do APM mostram que nem sempre a figura foi venerada por todos. “O alferes foi de vilão da Coroa Portuguesa a herói para a República recém-instalada no Brasil. A sua imagem foi sendo apropriada de diferentes maneiras pelos grupos detentores do poder” conta Soares.

 Em 1821, a idolatria ao alferes acontecia no monumento que ficou conhecido como Marco da Infâmia. Papéis do APM mostram que, neste ano, a Coroa determina a destruição do objeto inspirador dos que sonhavam pelo fim do domínio europeu. A libertação aconteceria um ano depois com a proclamação da independência. “Foi uma tentativa da Coroa Portuguesa de defender o seu domínio ideológico já enfraquecido”, avalia o diretor do APM.

O Governo livre de Portugal, 73 anos depois, solicita a retirada de uma coluna no centro de Ouro Preto que comemorava os mártires da Inconfidência, para a construção em 1894 da estátua que coloca a figura de Tiradentes como o principal símbolo dos valores republicanos. Imagens da festa de inauguração da estátua estão no acervo do APM.

Festa de inauguração do monumento em homenagem à Tiradentes no centro histórico de Ouro Preto. Crédito: Acervo APM

O destino e o poder de conquista de uma mulher inconfidente 

A investigação continua com o levantamento feito por Rafael Pedro Nogueira, graduado em história e gestor de cultura do APM, sobre o decorrer da vida da esposa de um dos intelectuais mentores da Inconfidência Mineira, Inácio José de Alvarenga Peixoto, depois do seu julgamento e morte.

Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, musa inspiradora do poeta arcadista inconfidente, expõe em uma carta, guardada pelo APM, o seu poder de conquista, ao expressar a sua “ruína” com o confisco dos bens do marido.

O texto de 1795, direcionado à João Rodrigues de Macedo, um contratador da Real Fazenda, sinaliza indícios sobre uma negociação que traria, anos depois, os bens confiscados de volta à Heliodora. Na mesma carta constatam-se traços de sua personalidade, e de um suposto processo de demência, além do seu destino junto ao Contratador “compadre”, o qual posteriormente dividiria a administração dos bens.

Desvende a história de Bárbara acompanhando a transcrição da carta original feita pela especialista em leitura paleográfica do APM, Sônia Maria Gonçalves, com os comentários do historiador Rafael Pedro clicando aqui. 

Serviço

Arquivo Público Mineiro

Visitação Gratuita - Contatos: (31) 3269-1167 Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Endereço: Avenida João Pinheiro, 372, Funcionários BH.

Museu Mineiro

Visitação Gratuita – Contatos: (31) 3269-1103 Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Endereço: Avenida João Pinheiro, 372, Funcionários BH.

Museu dos Militares Mineiros

Visitação Gratuita - Contato: 3273-4489

Endereço: Rua dos Aimorés, 698 - Funcionários, BH.

A Setur disponibilizou no canal do Observatório do Turismo um tutorial para auxiliar municípios, pesquisadores e demais interessados a extraírem os principais indicadores referentes ao mercado de trabalho formal contidos na base de dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho e Emprego.

No tutorial, é possível aprender de forma simples como levantar os dados relacionados ao número de estabelecimentos, número de empregados e renda média dos empregados do setor de turismo de todos os municípios do Estado.

O vídeo pode ser acessado pelo seguinte link:

https://www.youtube.com/watch?v=ubTd-A9faPw

Crédito: Asscom/Faop

Equipe de alunos da Escola de Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto

Duas telas pintadas no século XVIII são restauradas por equipe de alunos da Escola de Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto, FAOP. Elas retratam São Luís Rei de França e Santo Eduardo Rei da Inglaterra, soberanos ligados às cruzadas que buscavam a cruz de Cristo em Jerusalém. O santo francês tem como atributo a coroa de espinhos, sendo o inglês identificado pelos cravos da cruz. As obras ficam expostas na sacristia da igreja do Carmo, mas o trabalho de restauração transcorre em atelier montado no consistório do templo, a fim de ser acompanhado por centenas de visitantes que por ali passam.

O secretário Angelo Oswaldo visitou o atelier e cumprimentou a equipe “pela importante contribuição oferecida à preservação do patrimônio artístico de Ouro Preto, de Minas Gerais e do país”. Ele foi recebido pelo professor Sílvio Luís Viana Oliveira,da FAOP, e pelas alunas que participam da iniciativa. Segundo o secretário, “é fundamental para a formação dos restauradores essa possibilidade da ação direta em bens de alto valor histórico. “Sob a atenção e o cuidado do professor, disse ele, os novos restauradores se aprimoram nas diversas técnicas e no exercício de uma verdadeira arte”.

 

Neste feriado de Tiradentes, o Espaço do Conhecimento UFMG estará aberto ao público de quinta a domingo. Além da exposição permanente “Demasiado Humano”, o museu realizará sessões de planetário, encontros dos Jogos do Conhecimento e visitas ao terraço astronômico. Confira a programação.

Exposição Demasiado Humano

É a principal exposição do museu, ocupando o terceiro, quarto e quinto andares do edifício. O conceito da montagem é a busca do conhecimento e a compreensão do universo. A exposição está dividida em três momentos: “O Aleph”, “Origens” e “Vertentes”. A montagem utiliza diversos recursos audiovisuais e interativos, possibilitando ao público uma experiência visual, tátil, sensorial.

Exposição Escala

A exposição reúne uma série de imagens que apresentam a relação de escala entre macro e micro objetos, através de várias possibilidades de representações com fotografias, ilustrações, imagens extraídas de telescópios, microscópios, sensores etc. A mostra está em toda a escadaria interna do edifício.

Sessões de planetário

No planetário do Espaço do Conhecimento UFMG o público tem uma visão de 180º por 360º em um domo de 9 metros de diâmetro. O ambiente se transforma em cinema imersivo, com sensação de profundidade e total envolvimento. Instalado no quinto andar, com cadeiras reclináveis e sala climatizada, o planetário tem capacidade para 65 pessoas e funciona em sessões regulares, ao longo de todo o dia.

A entrada no planetário custo R$ 6 a inteira e R$ 3 a meia. Estudantes do sistema público, professores licenciados e associados ao International Council of Museums não pagam. As sessões não são recomendadas para crianças menores de 4 anos

A programação completa do planetário está aqui: http://www.espacodoconhecimento.org.br/?page_id=2480

Jogos do Conhecimento

Jogos do Conhecimento são ações educativas em jogos de tabuleiro, ligadas ao Grupo de estudo em Jogos, UFMGames. O objetivo é aproximar o público de jogos que fazem parte de diferentes tradições culturais, proporcionando múltiplas experiências e instigando a curiosidade de crianças, jovens e adultos.

Todas as quintas-feiras, a partir das 17 horas, sessões de jogos abertas ao público. A participação está condicionada à lotação do espaço que, atualmente, comporta 25 pessoas.

Terraço astronômico

O terraço astronômico fica no quinto andar do Espaço do Conhecimento UFMG e possui um telescópio e teto retrátil, que permite a observação do céu noturno. Todas as visitas acontecem às quintas-feiras e são guiadas e orientadas pela equipe de astronomia do Espaço. O acesso é totalmente gratuito, basta apenas retirar senha na recepção do museu. São 120 senhas disponíveis por dia, distribuídas a partir das 17h30.

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes por meio da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:

Local: Praça da Liberdade, 700

Entrada gratuita

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350

 

Durante o feriado de Tiradentes o funcionamento dos espaços da Fundação Clóvis Salgado sofrerá alterações nos dias 21 e 22 de abril, quinta e sexta-feira. Não há programação no Grande Teatro, na Sala Juvenal Dias, e no Teatro João Ceschiatti nestes dias e a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais estará fechada para manutenção.

Já o Cine Humberto Mauro segue com a programação normal. A mostra Western – Parte I está em cartaz cujos títulos abordam a temática do Faroeste. O mesmo acontece com as galerias de Artes Visuais. Na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard o destaque é a exposição Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial. Estão expostos 95 trabalhos do artista mineiro que tratam de temas como religião e sexualidade. 

Também abertas à visitação, estarão as exposições selecionadas pelo Edital de Ocupação de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, edição 2016: Entre o desenho e a pintura, de Ricardo Homen, na Galeria Arlinda Correa Lima; Sobre a ... das coisas, de Bete Esteves, na Galeria Genesco Murta e TRANS(OBRE)POR #9, do artista sonoro Marcelo Armani, na Galeria Mari’Stella Tristão.

Em virtude do ponto facultativo determinado pelo governo do estado, não haverá expediente nos setores administrativos da Fundação Clóvis Salgado. 

Confira a programação detalhada:

 Balcão de Informações – funcionamento normal

 Grande Teatro do Palácio das Artes – sem funcionamento.

Sala Juvenal Dias – sem funcionamento.

Teatro João Ceschiatti – sem funcionamento.

Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – Exposição

Galeria Arlinda Corrêa Lima – Exposição Entre o Desenho e a Pintura,deRicardo Homen. Funcionamento normal na quinta e sexta-feira, das 9h30 às 21h.

 Galeria Genesco Murta – Exposição Sobre a ... das coisas,de Bete Esteves. Funcionamento normal na quinta e sexta-feira, das 9h30 às 21h.

Galeria Mari’Stella Tristão – Exposição TRANS(OBRE)POR#9, de Marcelo Armani. Funcionamento normal na quinta e sexta-feira, das 9h30 às 21h.

CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – sem funcionamento.

Bilheteria do Palácio das Artes – funcionamento das 14h às 20h na quinta e das 10h às 21h na sexta.

Café do Palácio– sem funcionamento na quinta e funcionamento a partir das 16h na sexta.

Cine Humberto Mauro – Western – Parte I

21/04 quinta-feira

 

15h MOSTRA WESTERN PARTE 1 | Meu Nome É Ninguém, de Tonino Valeri, Sergio Leone (il mio nome è Nessuno, ALE-FRA-ITA, 1973) | 16 anos | 117’

SINOPSE: O jovem e ambicioso pistoleiro conhecido como "Ninguém" está de olho em seu ídolo, Jack Beauregard, que já pensa em se aposentar. Decidido a evitar que seu herói deixe o cano do revólver esfriar, ele lhe prepara uma emboscada com os piores bandidos do Oeste, apenas para vê-lo em ação pela última vez.

17h HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA | Perseguidor Implacável, de Don Siegel (Dirty Harry, EUA, 1971) | 102’ | 14 anos |Sessão comentada

SINOPSE: Após o assassinato de uma jovem em São Francisco, um criminoso envia uma carta ao prefeito da cidade, dizendo que matará uma pessoa por dia até receber 100 mil dólares. Harry Callahan (Clint Eastwood), um detetive que não usa métodos tradicionais, é o encarregado do caso. Enquanto Scorpion (o serial killer) continua matando, Callahan e sua equipe tentam capturá-lo. Ele acaba sendo preso, mas é solto por falta de provas. Harry decide quebrar totalmente as regras para acabar com este assassino, decidindo usar métodos pouco ortodoxos.

Comentários por Júlio Cruz – crítico de cinema e cineasta

19h45 MOSTRA WESTERN PARTE 1 | Paixão Selvagem, de Jacques Tourneur (Canyon Passage, EUA, 1946) | 14 anos | 92’

SINOPSE: Em 1850, o empresário Logan Stuart retorna para casa, e no caminho fica dividido entre o amor de duas mulheres. Neste contexto, ao chegarem, percebem que os moradores locais vivem o temor a um ataque pelos índios da região.

 

21h45 MOSTRA WESTERN PARTE 1 | Consciências Mortas, de William A. Wellman (The Ox-Bow Incident, EUA, 1943) | 14 anos | 75’

SINOPSE: Henry Fonda interpreta Gil Carter, um andarilho que está passando por Ox-Bow quando começa a percorrer a notícia de que um fazendeiro havia sido roubado e assassinado. Dispostos a fazer justiça com as próprias mãos, seu povo vai atrás dos responsáveis para realizar sua vingança.

22/04 sexta-feira

17h MOSTRA WESTERN PARTE 1 | Duelo de Gigantes, de Arthur Penn (The Missouri Breaks, EUA, 1976) | 14 anos | 126’

SINOPSE: Robert E. Lee Clayton (Marlon Brando) é um matador de ladrões de cavalos. Um dia, David Braxton (John McLiam) o chama para eliminar alguns ladrões de cavalos que o incomodam. Clayton elimina um dos ladrões, causando a ira do restante do grupo. O que eles não sabem é que o matador de cavalos está disposto a acabar com um por um, até encontrar o líder da gangue, Tom Logan (Jack Nicholson) em seu caminho.

19h15 MOSTRA WESTERN PARTE 1 | Winchester’73, de Anthony Mann (EUA, 1950) | 14 anos | 92’

SINOPSE: Homem vence uma competição de tiro ao alvo e ganha como prêmio um rifle Winchester 73, que é posteriormente roubado. Cabe a ele então seguir o rastro do bandido para recuperar a arma, ao mesmo tempo em que tenta encontrar o homem contra o qual quer vingança.

21h MOSTRA WESTERN PARTE 1 | O Cavalo de Ferro, de John Ford (The Iron Horse, EUA, 1924) | Livre | 150’

SINOPSE: Quando o presidente Lincoln autoriza a construção da estrada de ferro Transcontinental, a Union Pacific, construtor (Will Walling) e agrimensor (George O´Brien), começam a traçar o mapa para a melhor rota. Embora eles encontrem uma nova passagem, além da previamente esperada, a ambição dos homens que trabalham no projeto complica a construção.


Crédito: Divulgação

Marina não vai à praia

Do outro lado do mundo, uma produção viabilizada por edital da Secretaria de Estado de Cultura vence premiação e projeta o audiovisual mineiro em evento que envolve várias nacionalidades. O filme “Marina não vai à praia” conquistou a admiração do júri do Festival Internacional de Cinema Infantil de Taiwan e venceu o Prêmio de Melhor Curta de Ficção na edição do evento em 2016, que aconteceu na cidade de Taipé.

Incentivado pelo programa Filme em Minas, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), a obra do diretor e roteirista Cássio Pereira dos Santos conta a história de Marina, uma adolescente com síndrome de Down que sonha em conhecer o mar. Rodado na pequena cidade mineira de Cruzeiro da Fortaleza, município onde o cineasta cresceu, o curta estreou na Mostra de Cinema de Tiradentes e já passou por mais de 50 festivais nacionais e internacionais, tendo acumulado 20 prêmios no currículo. 

Cássio dos Santos brinca que o Filme em Minas agiu num elo incomum da cadeia de produção. “Li sobre as inscrições no edital e pensei que seria um bom momento para colocar em prática a ideia de escrever um novo roteiro. No período em que o Filme em Minas estava aberto foi quando comecei o projeto de ‘Marina não vai à praia’. É coisa rara agentes culturais entrarem numa seleção dessas sem nada iniciado”, confessa o diretor, que afirma ter sido incentivado pelo Filme em Minas antes mesmo da ideia do seu curta. 

Crédito: Divulgação

Cassio Pereira dos Santos - premiação Taiwan

O diretor e roteirista

Cássio Pereira dos Santos nasceu em Patos de Minas e passou a infância em Cruzeiro da Fortaleza, cidade onde o projeto foi rodado. Estudou cinema na Universidade de Brasília e atualmente vive em Uberlândia, MG, onde acaba de fundar a produtora Campo Cerrado, ao lado da irmã Erika Persan, que é atriz e produtora. 

Atualmente eles preparam as filmagens de um novo curta e desenvolvem os projetos de dois longas-metragens: “Valentina” e “A Terra e os Sonhos”. Este último foi contemplado no edital de desenvolvimento de projetos da Companha do Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - Codemig.

Premiações e participação em festivais

“Marina não vai à praia” venceu os prêmios além da categoria Melhor Curta de Ficção do Festival Internacional de Cinema Infantil de Taiwan (2016), Melhor Curta Live-Action no Festival Internacional de Cinema Infantil de Nova York (2015); Prêmio Solé Tura, na Espanha (2015); Prêmio Aquisição Canal Brasil (2014); Melhor Roteiro no Cine Ceará (2014); Melhor Roteiro no Curta Taquary (2014); Prêmio Brasil de Cinema Infantil do Festival Internacional de Cinema Infantil Vencedor do Prix Jeuneusse Iberoamericano, no Rio de Janeiro (2014).

 O curta também foi selecionado para os seguintes eventos de cinema: Festival de Curtas de Aspen, premiére internacional (EUA-2014), Festival de Giffoni (Itália-2014), Festival de Cinema Infantil de Chicago (EUA-2014), Festival de Cinema de Whistler (Canadá-2015), Festival de Curtas de Hamburgo (Alemanha-2015).

Assista ao filme: https://goo.gl/rISS03

 

A Filarmônica de Minas Gerais abre os Concertos para a Juventude da Temporada 2016, no dia 24 de abril, às 11h, na Sala Minas Gerais. Neste ano, os temas dos concertos serão as estruturas utilizadas pelos compositores em suas obras, como a dança, o poema sinfônico, a forma sonata, entre outras. Nesta primeira apresentação, sob a regência do maestro Marcos Arakaki, o público conhecerá algumas das mais belas danças do universo clássico. O programa conta com Dança Eslava, op. 72, nº 1,de Dvorák; Divertimento em Fá maior, K. 138, “Sinfonia Salzburgo nº 3”: Rondó, de Mozart;  Dança Húngara nº 1 em sol menor, de Brahms; Danzón Cubano, de Copland; Polonaise em Lá maior, op. 40, nº 1, “Militar”, de Chopin; Príncipe Igor: Danças Polovitsianas, de Borodin; Dança Brasileira, de Guarnieri; Trisch-Trasch-Polka, op. 214, de J. Strauss Jr.; e Danzón nº 2, de Márquez.

Realizados em manhãs de domingo, os Concertos para a Juventude buscam cativar cada ouvinte de uma forma muito especial. Ao abordar temas específicos (períodos musicais, arquitetura da música, composição etc.), esses concertos foram criados para desvendar eventuais mistérios em torno da música clássica e ajudar no aprofundamento da apreciação musical. Com preços populares e formato que facilita e estimula a participação em família – crianças são bem-vindas –, são também um delicioso momento de encontro e relaxamento nas manhãs de domingo. As próximas apresentações acontecerão nos dias 29 de maio, 3 de julho, 7 de agosto, 16 de outubro e 20 de novembro. Os ingressos começam a ser vendidos um mês antes de cada apresentação. 

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e conta com o Apoio Cultural do Instituto Unimed-BH por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pelaOrquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007. 

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires,Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Orquestra Filarmônica recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir à Orquestra gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP. Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a OSCIP, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica vem abrindo também outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Evento: Concertos para a Juventude

Data: 24 de abril – 11h

Sala Minas Gerais

Ingressos: R$ 6 (inteira) R$ 3 (meia)

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

 Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Serão aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron

 

Xacriabá, Pataxó, Maxacali, Krenak, Kaxixó, Pankararú, Xucuru-Kariri ou Mukurim, independente da tribo aldeada em Minas Gerais, todas possuem objetivos em comum: lutar constantemente para manter vivos sua cultura, costumes, língua, e, principalmente, o território. Celebrar o Dia do Índio, comemorado todo dia 19 de abril, é fundamental para reafirmarmos a importância desses povos, conforme propõe Hilário Corrêa Franco, representante da Associação Indígena Xakriabá. “Estamos passando por um momento de muita luta e enfretamento, então que esse dia não seja apenas de comemoração, mas de reflexão. É um momento das comunidades se unirem em prol das resoluções dos conflitos que vivenciamos diariamente, uma época de buscar reconhecimento e, principalmente, respeito”.

Em Minas Gerais há diversas aldeias espalhadas por seu território e que são pouco conhecidas, mas fundamentais para a identidade do Estado. Por isso, a Secretaria de Estado de Cultura, no intuito de valorizar os costumes e fazeres indígenas, lançou um em 2015 o Edital de Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas e Grupos Tribais. O resultado dessa política pública está sendo colhido durante todo este ano de 2016, quando as festas tradicionais desses povos, repletas de danças e jogos, estão sendo realizadas. Cacique da aldeia Gerú Tucunã Pataxó, localizada em Açucena, região do Vale do Aço, José Terêncio Braz, de 56 anos, assume o valor de tal realização. “Esse prêmio do Governo é fundamental para o reconhecimento do território e da cultura do nosso povo. As pessoas se esquecem dos povos indígenas mineiros, lembram apenas das tribos do Norte do país. Antes não tínhamos onde buscar ajuda para realizar as nossas festas, então o edital veio na hora certa. Através dessas festividades, temos como objetivo ensinar as crianças e jovens sobre os nossos costumes e lutas”.

 CONHEÇA AS FESTAS TRADICIONAIS

A Aldeia Xucuru Kariri, localizada em Caldas, Sul de Minas, aproveita a data para apresentar um costume que vem desde os seus antepassados. O Toré é um ritual sagrado que envolve cantos e dança em círculo ao som de instrumentos musicais, como chocalhos e maracás. Além disso, o público pode participar de brincadeiras, bate-papo e um almoço.

Outra aldeia que também comemora a data é a Sede Pataxó,situada em Carmésia, no Vale do Rio Doce. Entre os dias 22 e 23 de abril eles praticam o Awê Heruê Niamissun, que mescla língua, músicas, danças, jogos e brincadeiras da cultura milenar Pataxó.

Na Aldeia Geru Tocaná Pataxó tudo começa com um café da manhã especial. A programação, realizada no dia 19 de abril, segue com apresentações de dança, conversas sobre o objetivo da data comemorativa, jogos de arco e flecha, brincadeira do bambu e ritual com pai da mata.

No mesmo dia danças e roda de conversa dão o tom da festa promovida pela comunidade Maxakali da Aldeia Verde, do município de Ladainha, no Jequitinhonha. Com cerca de 400 indígenas, a comunidade irá realizar o Apné Yxux ka ´ ok, onde familiares de tribos mais distantes são recebidos para a cerimônia na “Kuxex”, casa de religião da aldeia.

A Aldeia Morro Vermelho – Xakriabá, localizada em São João das Missões, na região Norte, aproveita a proximidade com o final de semana, 22 de abril, para fazer apresentações de danças e jogos com o público. A comunidade indígena volta a festejar em maio, quando um grupo de 50 famílias indígenas celebra uma década de retomada das terras com festejo tradicional.

Na mesma localidade, a Aldeia Tenda/Rancharia, também Xakriabá, promove o resgate de manifestações culturais tradicionais pelos seus jovens indígenas. Cantigas de roda, batuque e produção de artesanatos com cerâmicas recheiam o evento, que ainda não tem data confirmada.

Na mesma região, entre os dias 15 e 19 de abril a Aldeia Barreiro Preto tem programação diversificada. Em busca de refletir sobre a constante luta enfrentada pelos índios, haverá pautas de discussões, apresentações de arco e flecha, corrida com maracá na mão, danças religiosas e oficinas, sempre referenciando à memória e aos costumes.

A Aldeia Indígena Kaxixó, de Martinho Campos, no Centro-Oeste de Minas, usou o prêmio da Secretaria de Estado de Cultura para promover o Festival de Pequi, no início do mês de abril, plantando o fruto e fazendo o seu preparo com frango e arroz. Para o Dia do Índio, a programação começa às 8h e conta com brincadeiras, jogos, apresentação de danças e concurso de comidas típicas.

Na Aldeia Pataxó Imbiruçu o ritual é realizado durante o período de colheitas, no Centro Cultural Mongongá, em Carmésia, e representa o comprometimento da comunidade com a preservação do meio ambiente, já que o povo Pataxó é conhecido como o povo das águas. A chamada Festa das Águas é realizada no dia 5 de outubro na região do Vale do Rio Doce.

Em dezembro, a sustentabilidade volta a ser o tema de festas indígenas, desta vez promovida pelo povo Pankararu-Pataxó, da Aldeia Cinta Vermelha. O festejo pretende preservar tradições, especialmente a reprodução de práticas sustentáveis, permacultura e bem viver nas terras. No evento é ressaltada a importância de viveiros de plantas medicinais, o fortalecimento de escolas e as tradições que envolvem as cerimônias, como casamentos e batizados. A festa acontece no mês de dezembro em Araçuaí, região do Jequitinhonha.

O EDITAL

Em setembro de 2015, a Secretaria de Estado de Cultura lançou um edital para premiar as festas tradicionais das comunidades indígenas e grupos tribais. Doze prêmios, no valor de R$ 15 mil cada, foram entregues aos residentes de sete territórios de desenvolvimento do Estado: Sul, Oeste, Mucuri, Metropolitana, Vale do Aço, Médio e Baixo Jequitinhonha. O resultado do edital é celebrado pela Superintendente de Interiorização e Ação Cultural do Estado, Manuella Machado. “Essa comemoração é de grande importância simbólica. É um momento de valorização e difusão do nosso patrimônio imaterial, da forma de criar, viver e se expressar das comunidades indígenas”.

Crédito: Clarissa Barçante

Flávio Henrique recebe placa de 80 anos da Inconfidência

A rádio Inconfidência recebeu ontem (18/4/16) homenagem da  Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A emissora foi fundada em 1936 com o objetivo de integrar o Estado, tendo em vista as dificuldades de comunicação da época. O presidente da rádio, Flávio Henrique Alves de Oliveira, recebeuuma placa comemorativa pelos 80 anos da emissora. A reunião foi solicitada pelo deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB).

O autor do requerimento elogiou o trabalho da empresa mineira de comunicação pública. “Ao completar 80 anos, cheia de vigor e muitas realizações, a nossa Inconfidência traz para a gente um ar juvenil. Em todos esses anos ela vem se renovando a cada dia”, comentou. O parlamentar ainda falou sobre a presença da emissora no Estado, considerada por ele mais que uma empresa, mas também um “signo de Minas e um exemplo de rádio para todo o país”.

Crédito: Clarissa Barçante

80 anos da Inconfidência homenageados pela ALMG

História - Desde o seu lançamento, a emissora buscou estabelecer um canal efetivo de comunicação entre os produtores mineiros, através do programa “A Hora do Fazendeiro”, considerado o mais antigo programa de rádio do mundo ainda veiculado ao vivo e diariamente. Em 1938, a rádio se mostrou interessada em manter uma grade de programação variada, tendo sido a primeira emissora do Estado a transmitir, de outro país, os jogos da Copa do Mundo. Já na década de 40, começaram a ser transmitidas as radionovelas, que se seguiram, alguns anos mais tarde, pelos programas de auditório ao vivo.

Em 1979, foi inaugurada a Inconfidência FM 100.9 – Brasileiríssima, que revelou várias gerações de cantores, bandas e compositores e, sempre apoiando e promovendo a cultura, seu jornalismo tornou a emissora um canal legítimo de informação e formação para os ouvintes. Em 2009, a Rádio Inconfidência foi eleita a melhor rádio do Brasil e o Prêmio Mídia em Comunicação Empresarial (Categoria Rádio), pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberge).

Fonte: almg.gov.br 

Foi publicada no sábado (16/4), no Diário Oficial de Minas Gerais, a lista dos agraciados com a Medalha da Inconfidência. O evento acontecerá na próxima quinta-feira (21/4), em Ouro Preto, e vai premiar personalidades e entidades que contribuíram para o desenvolvimento de Minas Gerais, do Brasil e da humanidade.

A Medalha da Inconfidência foi criada em 1952 e é a maior comenda concedida pelo Estado de Minas Gerais. Esta é a 65ª edição. A premiação é anual e possui quatro designações: Grande Colar, Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. Em 2016, o Grande Colar vai agraciar o senador e ex-presidente do Uruguai, José Alberto Mujica Cordano, que também será o orador da solenidade.

Dentre políticos, militares, juristas, médicos, professores, advogados, jornalistas, professores, historiadores, estudantes, religiosos, empresários e diversas autoridades, 30 serão agraciados com a Grande Medalha, 54 com a Medalha de Honra e 63 com a Medalha da Inconfidência. Ao todo, 148 pessoas e entidades serão homenageadas.

No dia 21 de abril Ouro Preto recebe a transferência simbólica da capital do estado. A cidade foi a capital de Minas Gerais entre 1823 e 1897.A solenidade está prevista para as 10h, com a chegada do governador Fernando Pimentel, que será recebido com honras militares. Em seguida, o monumento de Tiradentes recebe flores e a chegada do fogo simbólico e acendimento da Pira da Liberdade conduzem o final do evento, que termina com uma salva de 21 tiros.

Clique aqui para conferir a lista completa dos agraciados.


 

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais executa composições de Mozart e Beethoven, importantes representantes do período Clássico e de transição para o Romantismo da música erudita, nas Séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto: Abertura da ópera O Rapto do Serralho, de Mozart; e Fantasia Coral, de Beethoven. E, para interpretação de Fantasia Coral, juntam se à OSMG o Coral Lírico de Minas Gerais, o pianista convidado, Mauricio Veloso, e os solistas Melina Peixoto (soprano), Andreia de Paula (soprano), Déborah Burgarelli (mezzosoprano), Márcio Bocca (tenor), Lucas Ellera (tenor) e Célio Souza (baixo/barítono). A peça Sinfonia Nº3, Eroica, também de Beethoven, encerra o programa, que tem regência do maestro assistente da OSMG, Sérgio Gomes.

Esta edição da série Sinfônica ao Meio-Dia traz uma novidade. Pela primeira vez, alguns espectadores poderão conferir parte do concerto sob uma perspectiva diferente. A proposta é fazer com que o público possa desfrutar da experiência de estar ao lado dos músicos, no palco do grande teatro e registrar de dentro da orquestra a emoção dos concertos. Essa é uma iniciativa do maestro titular da OSMG, Sílvio Viegas. Segundo o regente, essa ideia surgiu da vontade de aumentar o diálogo entre os corpos artísticos da FCS e os frequentadores dos concertos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, concluiu o maestro, que acredita no potencial dos novos meios de comunicação para intensificar esse intercâmbio.

Variações de um mesmo período – Embora escritas durante o período Clássico da música erudita, quando os compositores priorizavam a forma das obras sinfônicas, as três peças apresentam detalhes e características que as tornam singulares, como explica o maestro Sérgio Gomes. “O concerto inicia com uma obra de Mozart, o maior gênio do período clássico, até a Sinfonia Eroica de Beethoven que é frequentemente citada como início do período romântico na música”, detalha.

A abertura da ópera O Rapto do Serralho, de Mozart, dá início ao concerto. Inédita no repertório da OSMG, a obra foi escrita quando o compositor mudou-se definitivamente para a cidade de Viena, na Áustria, considerada a capital mundial da música sinfônica. Ansioso para promover sua carreira como compositor. “Mozart precisava contar a novidade de sua chegada à capital. Então, de forma ousada, decidiu criar uma peça que levasse sua assinatura, com intuito de impressionar Joseph II. O entusiasmo de Mozart em escrever a obra refletiu na rapidez em que compôs vários dos seus números”, detalha o maestro.

A abertura da ópera é curta e alterna diferentes movimentos entre forte, um som mais alto da orquestração; e piano, tipo sonoro que indica melodias mais suaves. Inspirada na música Turca do século XVIII, a peça tem forte apelo sonoro ao utilizar o flautim e instrumentos de percussão para caracterizar o estilo musical daquele país. “A peça é de grande brilhantismo, e também busca referências na ópera italiana, um tripartido Presto-Andante-Presto que faz contrastar o agitado Presto em Dó maior onde se expõe a ‘Música Turca’ com um delicado Andante em Dó menor”, diz Sérgio Gomes.

Fantasia Coral, de Beethoven, foi escrita para encerrar um concerto de proporções gigantescas, com outras seis obras no repertório, como explica Sérgio Gomes. As inúmeras variações de um mesmo tema para piano também marcam esta composição. Segundo Sérgio Gomes, o próprio Beethoven fez os solos na estreia da peça. “Há indícios, inclusive, de que ele tenha tocado toda a parte inicial desta obra em improviso”. Beethoven decidiu encerrar o concerto com um final brilhante. Para isso compôs Fantasia Coral, unindo diferentes estilos musicais que haviam sido executados no palco: uma obra sinfônica; uma obra coral e um concerto para piano.

O programa chega ao fim com a execução de Sinfonia Nº 3 Eroica. A obra, também composta por Beethoven, era, inicialmente, uma homenagem a Napoleão Bonaparte, já que o compositor nutria grande admiração pelos ideais da Revolução Francesa. Após Napoleão se proclamar imperador da França, em 1804, Beethoven se revoltou com a atitude e decidiu alterar o nome da peça, passando a chamá-la de Sinfonia Eroica.

O maestro Sérgio Gomes destaca que, além da mudança no título da obra, a peça marca um momento transitório entre os períodos Clássico e Romântico da música erudita. “A Sinfonia Eroica é apontada por muitos como a peça que iniciou o período Romântico da música por reunir elementos orquestrais e características de composição mais próximas desse novo momento”.

Com Eroica, Beethoven inseriu novos elementos na organização da sinfonia e na instrumentação, com a utilização de três trompas na formação orquestral, uma inovação na escrita erudita da época, e também uma das características mais interessantes da composição. O primeiro movimento da peça é quase tão longo quanto uma sinfonia completa de Haydn, algo característico do período Romântico, e a carga emocional que esta peça apresenta se destoa das duas primeiras sinfonias de Beethoven. “Esses detalhes na obra revelam a transição prenunciada para romantismo. O compositor descreve diferentes sensações, desde o clima sombrio da marcha fúnebre, passando pelo dinamismo dos Scherzos sinfônicos até a apoteose da Finale, que encerra a composição”.

Programa

Abertura de O Rapto do Serralho

Wolfgang A. Mozart

Fantasia Coral

(Participação Coral Lírico de Minas Gerais e solistas convidados)

Ludwig V. Beethoven

Intervalo

Sinfonia No. 3 Eroica

Ludwig V. Beethoven

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da Orquestra. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Sérgio Gomes – regente – Graduado em trompa pela UFMG, nasceu no Rio de Janeiro onde começou seus estudos musicais com seu pai, maestro Sebastião Gomes, aos 10 anos, e de trompa na Escola de Música de Brasília, aos 11 anos. Em 1977 passou a integrar a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas como primeiro trompista. Em 1981, foi convidado para atuar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como primeiro trompista e solista. Em 2000, participou da primeira turnê internacional da OSESP, sob a regência de John Neschling e Roberto Minczuk. Em 2011, atuou na Orquestra Sinfônica Del Sodre, em Montevidéu. Foi professor do Cefart da FCS e professor da Escola de Música da UEMG. Atuou como assistente dos maestros Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Roberto Tibiriçá. Esteve à frente da OSMG nas séries Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto e Sinfônica Pop. Atualmente, é primeiro trompista solista e regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. 

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve os projetos Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fluir a música coral de qualidade. Atualmente, Lincoln Andrade é o regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais. Em sua trajetória, teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes.

Lincoln Andrade – Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela Universityof Kansas, EUA e mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília, e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É constantemente convidado para dar palestras sobre Regência e Canto Coral em festivais no Brasil.

Sobre os convidados:

Andreia de Paula (soprano) – Estudou canto com os professores Rodrigo Firpi (Funarbe/Betim), Nestor Curry e Conceição Nicolau (Cefar). Graduou-se na Universidade do Estado de Minas Gerais, na classe do professor Petrônio Duarte. Foi integrante do Coral Lírico de Minas Gerais de 2008 a 2013. Atualmente, integra o Grupo Experimental de Ópera sob a orientação do professor Sergio Anders. Em dezembro de 2015, atuou junto ao Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, interpretando a Nona Sinfonia de Beethoven e Fantasia Coral.

Célio Souza (baixo/barítono) – O cantor belo-horizontino é baixo-barítono. Iniciou seus estudos musicais aos 11 anos, no Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart). Convidado pelo Coral Lírico de Minas Gerais aos 18 anos de idade, participou de várias montagens entre 2009 a 2013. Em 2014, Célio participou do 1º Festival Coral de Campos do Jordão, sob a regência do maestro Celso Antunes. Integrou a montagem de duas óperas de Gian Carlo Menotti, no Theatro Carlos Gomes, em Vitória, no Espírito Santo, Amélia Al Ballo e The Medium, sob direção de Lívia Sabag e Fábio Bezutti, no 1º Vitória Ópera Estúdio. Atualmente, é bacharelando em canto lírico na UFMG, na classe da professora Luciana Monteiro.

Déborah Burgarelli (mezzosoprano) – Graduanda em Canto no curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal de Minas Gerais, sob orientação do professor Petrônio Duarte Teixeira. Já se apresentou ao lado de grandes grupos eruditos e artistas populares. Participou da ópera Tosca, em 2012, na montagem da Fundação Clóvis Salgado. Foi contralto em apresentações do Coro de Câmara da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2012, e já dividiu o palco com o renomado cantor e compositor Toninho Horta. Foi contemplada com o prêmio de melhor intérprete nas edições 2001 e 2002 do Festival da Canção do Oeste do Pará (Fecan). Realizou curso de preparação musical com o professor Robério Mollinari (2007). Também estudou técnica vocal com professora Aline Araújo em 2007 e 2012.

Márcio Bocca (tenor) – Começou a se dedicar à música em sua cidade natal, São João del-Rei, onde estudou e, posteriormente, foi professor no Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier. O tenor é Bacharel em Canto pela UFMG, sob orientação de Mônica Pedrosa e Mauro Chantal. Também foi aluno de Elenis Guimarães e Denise Tavares, e fez masterclasses regulares com Neyde Thomas, Veruschka Mainhardt, Marconi Araújo e David Cecconi. Bocca atuou como solista em obras como a Missa Sancti Nicolai de Haydn e o Requiem de Mozart, e foi corista nas óperas A Flauta Mágica, La Bohème, Turandot e Rigoletto. Atualmente, além de ser professor de canto e teoria musical, é membro do Coral Lírico de Minas Gerais.

Lucas Ellera (tenor) – Mineiro de Belo Horizonte, iniciou seus estudos musicais junto ao Coral Infantojuvenil Palácio das Artes, da Fundação Clóvis Salgado, sob regência de Suely Lauar. Participou de montagens de obras consagradas, como Carmina Burana, de Carl Orff. Posteriormente, ingressou no Bacharelado em Regência, na Universidade Federal de Minas Gerais, tendo estudado com os maestros Iara Fricke Matte, Lincoln Andrade, Neylson Filho e Charles Roussin. Nessa instituição, regeu obras como o "Requiem" e a ópera "Apollo et Hyacinthus", de Wolfgang Amadeus Mozart. Como tenor solista, foi orientado por Sérgio Anders e Eduardo Ambumhad. Atualmente, cursa o Bacharelado em canto, na Universidade Federal de Minas Gerais, sob orientação de Mauro Chantal.

Maurício Veloso (pianista) – Nascido em Governador Valadares, iniciou seus estudos de piano em sua cidade natal, com apenas 6 anos de idade. Em 1990, graduou-se na Universidade Federal de Minas Gerais/Escola de Música e Bacharelado em Música/Piano. Além de atuar como professor de piano, literatura do piano e música de câmera na Escola de Música da UFMG, Maurício se apresenta como solista e camerista. Seu trabalho com a flautista Militza Franco e Souza, com quem forma o Duo Instrumentalis, resultou no lançamento do CD Duo Instrumentalis, em 2012.

Melina Peixoto (soprano) – Mestre e Bacharel em Canto Lírico pela UFMG, Melina Peixoto estreou como solista sob regência do maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca. Foi vencedora do VI Jovem Músico BDMG e semifinalista do 8º Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão. Destacou-se como solista no Requiem de Mozart, dirigida pelo maestro Charles Roussin; como Musetta em La Bohème, de Puccini e Pamina em A Flauta Mágica, de Mozart, sob regência de Silvio Viegas. Na ópera A Menina das Nuvens, de Villa-Lobos, fez o papel de Lua em montagem inédita da Fundação Clóvis Salgado. Desenvolve pesquisa sobre música contemporânea e é chefe de naipe das sopranos do Coral Lírico de Minas Gerais.

Sobre os compositores

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Nasceu em Salzburgo na Áustria. Morreu no dia 5 de dezembro de 1791, com apenas 35 anos.  Foi um compositor influente do período Clássico, tendo composto mais de 600 obras publicadas, tidas como referências da música sinfônica, concertos, óperas, para piano e de câmara.

Ludwing van Beethoven (1770-1827) – Compositor alemão, nascido, provavelmente, em 1770. Sua música é típica do período de transição entre as épocas Clássica e Romântica. Aos onze anos, tornou-se músico profissional e, com doze anos, substituiu seu mestre em uma orquestra. Atormentado pela surdez e por problemas emocionais, Beethoven foi considerado um poeta-músico, o primeiro romântico apaixonado pelo lirismo dramático e pela liberdade de expressão. Foi sempre condicionado pelo equilíbrio, pelo amor à natureza e pelos grandes ideais humanitários. Faleceu na Áustria, em 1827.

SINFÔNICA AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 19 de abril

Horário: 12h

Entrada Gratuita

SINFÔNICA EM CONCERTO

Local: Grande Teatro Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 20 de abril

Horário: 20h30

Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400


Estão abertas as inscrições para o 9º Encontro Regional do Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura, em Uberlândia. O evento, no próximo dia 26 (terça-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

 

9º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Uberlândia

Data: 26/04/2016

Local:Anfiteatro AB do Bloco 5R do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Avenida João Naves de Ávila, 2121 – Bairro Santa Mônica

Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no 
    PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento



 

O Governo de Minas Gerais acredita no potencial transformador de uma efetiva participação dos representantes da sociedade civil nos espaços democráticos, que guiam as políticas públicas culturais. Em vias de ampliar as ferramentas para uma qualificada e representativa atuação dos conselhos municipais, a Secretaria de Estado de Cultura - SEC, em convênio com o Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, realiza, em parceria com a Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG, o Curso de Formação de Conselheiros Municipais de Cultura e Patrimônio na modalidade de ensino a distância (EaD). As inscrições para ocupação das 320 vagas do curso acontecem entre os dias 18 de abril e 9 de maio.

Os conselheiros mineiros serão agraciados com uma capacitação gratuita, com carga horária total de 160 horas e duração de seis meses. Além do fácil acesso da formação a distância, o curso terá aulas presenciais em cinco regiões de Minas Gerais, nas cidades de Passos (Sudoeste), Leopoldina (Mata), Divinópolis (Oeste), Diamantina (Alto Jequitinhonha) e João Monlevade (Metropolitana).

A Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da SEC, Manuella Machado, frisa o curso como imprescindível diante à crescente demanda de capacitação na área. “Minas Gerais conta hoje com cerca de 800 Conselhos Municipais de Patrimônio Cultural e um número crescente de Conselhos de Políticas Culturais” constata.

As facilidades que tornam tal iniciativa acessível a todos os mineiros também são ponderadas pela Superintendente. “A enorme extensão do nosso estado e o fato do trabalho como conselheiro não ser remunerado justificam o investimento na capacitação, por meio de Educação a Distância”, justifica Manuella.

A iniciativa recebe ainda o reconhecimento do vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultura, Rubem dos Reis. “Esse curso veio em boa hora, eu recomendo a todos dessas instâncias responsáveis por aproximar as reais necessidades do cidadão às políticas públicas. Entender o funcionamento de um Conselho Municipal de Cultura, com suas possibilidades e potencialidades, faz do conselheiro um poderoso agente de transformação social através da cultura”, acredita o representante do segmento do teatro no conselho estadual.

O CURSO

A qualificação a distância dos conselheiros municipais mineiros abordará os seguintes eixos temáticos: Estado e Sociedade, Princípios da Administração Pública, Conselhos de Políticas Públicas, Políticas de Cultura e Políticas de Patrimônio.

O projeto se propõe a frisar a compreensão histórica e política dos espaços democráticos de participação social. Serão discutidas e apresentadas informações técnicas e jurídicas sobre as atribuições e competências dos conselhos municipais.

A concepção do projeto recebe o aval da Faculdade de Políticas Públicas (FAPP) da UEMG, com a coordenação dos professores José Márcio de Barros e Cynthia Rúbia Braga Gontigo. Experiências da instituição de ensino nos cursos de graduação e pós-graduação em Gestão Pública Municipal atestam a expertise necessária para a coordenação do projeto.

"Os espaços de participação social na sociedade brasileira se ampliaram e muito a partir de nossa Constituição Cidadã em fins da década de 80. O desafio atual é agregar informação e qualidade ao desempenho de tais funções representativas. Não basta participar, a cultura requer efetividade”, defende o professor da UEMG, José Márcio.

O corpo docente foi selecionado via edital e todos os profissionais apresentam especialização na área de Ciências Humanas ou Ciências Sociais Aplicadas, sendo reconhecida a preferência para profissionais com experiência em gestão cultural, políticas públicas, processos de participação social e conselhos.

O pioneirismo da ação contribui para o processo de institucionalização do Sistema Estadual e Municipal de Cultura em Minas Gerais. O regulamento garante, durante o processo de seleção, prioridade aos municípios que já aderem ao Sistema Nacional de Cultura. Seguindo as diretrizes de regionalização balizadoras do Governo Fernando Pimentel, o equilíbrio na distribuição das vagas entre os 17 territórios de desenvolvimento do Estado de Minas Gerais será também considerado.

INSCRIÇÕES

Os gestores das secretarias municipais de cultura de todos os 853 municípios mineiros podem inscrever até quatro candidatos ao curso, considerando a paridade entre representantes do poder público e da sociedade civil, e entre as áreas de patrimônio e de políticas culturais. As regras de seleção e participação podem ser consultadas aqui.

Para efetivar a inscrição, a presidência de cada conselho deverá apresentar ao município uma carta de indicação dos candidatos, atestando sua ativa atuação no órgão. Já para os candidatos, basta apresentar carta de disponibilidade e interesse na formação, afirmando também a disponibilidade de equipamentos e acesso à internet.

Os conselheiros escolhidos deverão ter escolaridade mínima de nível médio e receberão, ao final dos seis meses de curso, os certificados de Qualificação Profissional e de Atualização.

SERVIÇO

Curso de Formação de Conselheiros Municipais de Cultura e Patrimônio

Inscrições abertas até 09/05/2016

Aulas gratuitas

Acesse aqui para fazer a inscrição e consultar o regulamento.

Outras informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 3915-2654.

 

A obra será executada em duas partes. Num primeiro momento, a reforma geral do prédio, e na segunda fase haverá a inserção de um deck que adentrará a lagoa, numa extensão de 85 metros, terminando em uma pequena praça coberta. Na segunda etapa da obra, será construído também um galpão para a guarda de equipamentos e vestiários.

 

Na tarde desta quinta-feira (14), o prefeito de Lagoa Santa, Fernando Neto, esteve na Secretaria de Estado de Turismo (Setur) em busca de apoio para que o projeto seja beneficiado e, consequentemente, se torne uma realidade.

 

De acordo com o secretário, Ricardo Faria, “a revitalização do Iate Clube vai enriquecer o município, embelezando ainda mais a Lagoa, que já é um atrativo turístico natural. Além disso, poderá atrair aquele turista que busca lazer e esportes aquáticos”. Na ocasião, Ricardo Faria ressaltou ainda que vai buscar apoio do governo para a execução do projeto.

 

Lagoa Santa

 

Lagoa Santa fica a 35 km da capital mineira, e conta com uma diversidade de atrativos turísticos.  Na região, foram descobertas ossadas humanas, inclusive a de Luzia, o mais antigo esqueleto humano já encontrado nas Américas, que fez com que o município se tornasse mundialmente conhecido.

 

A Lagoa, em torno da qual a cidade cresceu, é o seu cartão postal. Na orla é possível realizar passeios de bicicleta, caminhadas e prática de esportes. Além disso, abriga bares e restaurantes com gastronomia diversificada. O maior ponto de atração dentro da área urbana de Lagoa Santa ainda oferece uma deslumbrante vista do pôr-do-sol.

 

Outro ponto turístico de grande relevância é a Gruta da Lapinha. Localizada no Parque Estadual do Sumidouro e inserida na área de proteção ambiental da APA-Carste de Lagoa Santa, a gruta passou por reformas visando um melhor atendimento ao público e a valorização e preservação do patrimônio tombado em nível federal e municipal.

 

O Parque Estadual do Sumidouro recebeu este nome devido a sua lagoa, que possui um ponto de drenagem das águas da bacia típica dos terrenos calcários. Trata-se de uma abertura natural para uma rede de galerias, por meio da qual um curso d´água penetra no subsolo denominado Sumidouro, termo que vem da palavra indígena "Anhanhonhacanhuva" que significa: água parada que some no buraco da terra. Caracterizado como Unidade de Proteção Integral tem o objetivo principal de promover a preservação ambiental e cultural, possibilitando atividades de pesquisa, conservação, educação ambiental e turismo.

 

Lagoa Santa possui uma excelente infraestrutura para o turista, contando com vários hotéis e restaurantes.

Valorização da culinária mineira e geração de renda integram o cardápio de incentivos oferecido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). Em edital lançado pela Codemig em 2015, mais de 10 projetos foram contemplados para divulgação e comercialização da gastronomia. A próxima ação será a Feira Gastronômica do Mercado Central – Aproxima, agendada para esta sexta-feira, 15/4, de 19h à 1h, no estacionamento superior do estabelecimento localizado na capital mineira. Além disso, está em curso o Festival Happy Hour, até o próximo domingo, 17/4. O evento envolve diversos estabelecimentos, abrangendo as cidades de São João del-Rei, Tiradentes, Barroso e Dores de Campos.

O Festival Happy Hour tem a proposta de celebrar a alegria e a mineiridade, incentivando chefs a redescobrirem sabores presentes no imaginário do povo mineiro. Por meio de novas experiências, que unem sabor e cultura, o evento busca redescobrir raízes e repensar o uso de ingredientes, bem como a cultura e a gastronomia com vistas ao desenvolvimento social e econômico.

A cada edição anual, o Happy Hour seleciona ingredientes para compor um dos pratos apresentados pelos bares e restaurantes participantes. Neste ano, foi escolhida a carne de porco, acompanhada por cerveja e/ou cachaça. Os estabelecimentos comerciais disputam em três categorias: Prato da Casa, Prato com Ingrediente Mineiro (contendo os ingredientes propostos pelo Festival) e e Happy Hour Mais Quente. A última categoria será definida pelos usuários, que utilizarão um aplicativo para smartphones para escolher seus preferidos.

O evento também apresenta programação cultural nos bares e restaurantes, além da Feira Happy Hour, que encerrará o festival neste domingo, em uma estrutura montada no centro de São João del-Rei, com praça de alimentação, estandes de cervejarias artesanais, shows e atrações culturais. Outras informações, como a lista de estabelecimentos participantes, estão disponíveis no site www.festivalhappyhour.com.br.

Feira Gastronômica do Mercado Central

Realizada na terceira sexta-feira de cada mês, a feira recebe 20 expositores. Os ingressos são trocados por alimentos não perecíveis, doados a instituições de caridade. O projeto contemplado pela Codemig prevê a realização de oito eventos ao longo de 2016, sendo quatro edições da Feira Gastronômica e quatro Feirinhas Aproxima. O público estimado para cada edição é de 3 mil pessoas. Outras informações sobre o evento podem ser obtidas no site www.projetoaproxima.com.br.

Edital de gastronomia

O resultado do edital de fomento à gastronomia foi divulgado pela Codemig em fevereiro de 2016. O período de inscrições esteve aberto entre os dias 27 de agosto e 19 de outubro do último ano, com apoio da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur). O concurso também incluiu a seleção de projetos para a realização de eventos de Food Truck em cidades da Estrada Real. Ao todo, mais de 10 projetos foram contemplados, beneficiando todos os territórios gastronômicos do Estado: Cerrado, Espinhaço, Rios, Central e Mantiqueira. O investimento da Codemig nessa iniciativa pioneira totaliza R$1,5 milhão.

Foram avaliados critérios como viabilidade da execução, abrangência, inovação, envolvimento de profissionais e produtos da região, participação de chefs, público estimado, estrutura física, estratégias de comunicação e comercialização, tradição do evento e acessibilidade. A seleção de projetos de fortalecimento e fomento dos festivais gastronômicos tem o objetivo de potencializar a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e contribuir para a movimentação do fluxo turístico regional e nacional, além de reforçar o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no País.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa. Outras informações estão disponíveis no site www.codemig.com.br.

 

O Movimento Negro de Pompéu, na região central mineira, promove a entrega da Medalha Escrava Anastácia, em homenagem a essa personalidade a quem se atribui conquistas, milagres e uma das fortes marcas culturais da região. Diante da impossibilidade de comparecer à festa de entrega, realizada na Semana da Consciência Negra de 2015, o Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, foi agraciado com a medalha, nesta quarta-feira (13/04), na Cidade Administrativa.

Foi o primeiro ano de realização da entrega da medalha, honraria a qual o secretário adjunto João Miguel agradeceu durante a cerimônia. “O meu orgulho por essa iniciativa é enorme. Não apenas pela honra em ter sido agraciado, mas pela própria existência deste título. Precisamos valorizar a história que ainda não foi escrita, mantendo o contraditório que enriquece a nossa cultura. Tanto a festa quanto essa condecoração exaltando a valiosa história da Escrava Anastácia era um sonho das minorias de Pompéu e hoje se torna uma realidade dos mineiros”, disse.

 

Também participaram da reunião de entrega os representantes do movimento negro de Poméu: Eliane Caetano, Marluce Patrocínio, Flaviane Souza, Jeferson Campos e Gaspar Cunha.

Sobre a Escrava Anastácia

A Escrava Anastácia (Pompéu, 12 de maio de 1740 — data e local de morte incertos) é uma personalidade religiosa de devoção popular brasileira, cultuada pela realização de supostos milagres.

No imaginário popular, a Escrava Anastácia possuía rara beleza e chamava atenção de qualquer homem. Era curandeira e ajudava os doentes. Com suas mãos fazia verdadeiros milagres. Por se negar a manter relações sexuais com seu senhor e se manter virgem, foi sentenciada a usar uma máscara de ferro por toda a vida, só tirada durante as refeições, o que lhe ocasionou verdadeiros martírios. 

 

 

Em busca de mais informações e auxílio, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) recebeu na tarde desta quarta-feira (13) a visita do prefeito de Rio Acima, Wanderson Lima, para esclarecer algumas dúvidas sobre o ICMS turístico.

 

De acordo com o secretário Ricardo Faria, o incentivo é de fundamental importância para os municípios. “As atividades turísticas permitem que a economia gire capacitando um desenvolvimento econômico, social e cultural. Por isso, é de suma necessidade que as cidades conheçam essa possibilidade e desfrute do benefício”.

 

O ICMS turístico atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação/implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico sustentável, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos Governos Estadual e Federal.

 

Em visita, o prefeito Wanderson relatou a dificuldade de entender a classificação correta financeira do ICMS turístico, o que o motivou a buscar esclarecimentos. “Nosso objetivo é obter a arrecadação correta que atenda o turismo na cidade, já que, temos um grande potencial turístico. Acreditamos que agora, após a conversa, daremos continuidade aos nossos projetos”, comemora.

 

Entenda mais:

De acordo com dados da Setur, para ter direito ao repasse, o município deverá, anualmente, se enquadrar aos seguintes critérios obrigatórios:


• Participar de um circuito turístico reconhecido pela Setur, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;

• Ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo;


• Possuir Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), constituído e em regular funcionamento;


• Possuir Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR), constituído e em regular funcionamento.

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa está presente na Bienal do Livro de Minas 2016, que acontece de 15 a 24 de abril, no Expominas: Avenida Amazonas, 6030, Gameleira.

Crédito: Carlos Alberto/ Imprensa MG

Secretário Angelo Oswaldo e superintendente Lucas Guimaraens na Bienal do Livro de Minas 2016

O estande da Biblioteca é dividido em quatro partes: na primeira, o visitante poderá conhecer mais sobre o sistema Braille, a leitura acessível, além do acervo e as atividades da Biblioteca Pública voltados para as pessoas com deficiência visual. Na segunda, informações sobre como as Leis de Incentivo à Cultura são usadas para a produção de livros, que depois passam a integrar o acervo de bibliotecas públicas em todo o Estado. O terceiro ambiente é dedicado ao Suplemento Literário de Minas Gerais, que completa 50 anos em 2016. Os leitores poderão, inclusive, levar para casa exemplares da publicação. Finalmente, o setor Infantojuvenil e a Associação dos Amigos das Bibliotecas Comunitárias da Região Metropolitana de Belo Horizonte compartilham um cantinho de leitura que contará com obras infantojuvenis, quadrinhos, revistas e a “Árvore da Palavra” - instalação cenográfica e sonora que narra contos, crônicas e poesias e promete encantar visitantes de todas as idades.

O superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, celebra a presença da Biblioteca Pública Luiz de Bessa na Bienal. “O evento demonstra a relevância da democratização do acesso à leitura, que é o papel primordial de toda e qualquer biblioteca. Vem também fomentar o livro em toda sua cadeia produtiva: escritores, editoras, livreiros, incrementando as relações econômicas e intelectuais do mercado editorial mineiro com o resto do país”.Esta é a quinta edição do evento, e a segunda vez em que a Biblioteca Pública terá espaço na feira.

ABIENAL

ABienal do Livro de Minasé o evento literário mais importante do Estado, reunindo leitores, livreiros, escritores, quadrinistas e profissionais de toda a cadeia produtiva do livro. Em 2016, o evento reúne mais de cem autores, 160 expositores e promove atividades como o Café Literário, Conexão Jovem, Espaço Geek & Quadrinhos, Quintal de Histórias e Encontro com Autores. A Bienal do Livro de Minas acontece de 15 a 24 de abril, no Expominas.

SERVIÇO

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa na Bienal do Livro de Minas 2016

Data: 15 a 24 de abril de 2016
Horários:

Segunda a sexta: 9h às 22h
Sábado e domingo: 10h às 22h
15 de abril: 12h às 22h
21 de abril (feriado): 10h às 22h
24 de abril (último dia): 10h às 20h

Local: Expominas - Avenida Amazonas, 6.030, Gameleira. BH/MG

 

Entrada na Bienal: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).

Há condições especiais para estudantes, maiores de 60 anos, profissionais do livro, autores, professores e vários outros públicos. Consulte o site do evento: www.bienaldolivrominas.com.br

Informações sobre a Bienal: www.bienaldolivrominas.com.br

 

Informações sobre o estande da Biblioteca: (31) 3269 1210 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

A nova edição dos Autos de Devassa da Inconfidência Mineira será lançada, pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no dia 27 de abril, às 19h, no Salão Nobre da ALMG. O evento será acompanhado pela inauguração da reprodução do Painel Tiradentes, de Cândido Portinari.

Detalhes desse marco da história mineira podem ser lidos e consultados por pessoas de qualquer parte do mundo. O site Portal da Inconfidência disponibiliza ao público em geral a íntegra dos Autos da Devassa, as fases do processo judicial movido pela Coroa Portuguesa contra os inconfidentes. Pontos relevantes como as acusações de crime de traição e as sentenças dos réus da Conjuração Mineira são descritos com riqueza de detalhes nos documentos históricos.

A versão digitalizada do manuscrito do século XVIII é baseada na edição impressa dos 11 volumes dos Autos da Devassa, editada pela Imprensa Oficial de Minas Gerais nas décadas de 70 e 80. Acesse o portal lançado no último ano www.portaldainconfidencia.iof.mg.gov.br

 

O documentário Ouro Preto - Olhar Poético (2016, 30min), baseado no livro homônimo de Carlos Bracher, será lançado às 19h30 do dia 15 de abril, sexta-feira, no auditório do Museu da Inconfidência (Ibram/MinC), Anexo I, com entrada gratuita. O filme tem direção e roteiro da jornalista Blima Bracher, filha do artista, e é uma realização de Sirius Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínios da Vale e Alupar Taesa. Tem como objetivo mostrar as belezas e mistérios de Ouro Preto, sob a ótica poética de Bracher.

A obra é dividida em três segmentos, mostrando diferentes épocas da antiga capital mineira. O primeiro, A Opulência Barroca, mostra o surgimento da cidade no século XVII, seus primórdios e personagens marcantes como Aleijadinho, os compositores barrocos, os poetas árcades e os inconfidentes. O segundo, intitulado O Renascimento, mostra a vocação cultural da cidade nos anos 50, os Festivais de Inverno e figuras folclóricas, como Bené da Flauta e Sinhá Olímpia.

Relembra ainda artistas e personalidades como Guignard, Carlos Scliar, Nello Nunno, Ivan Marquetti e Lili Correia de Araújo. Também faz um panorama atual da cidade, mostrando festas como Carnaval, Semana Santa, CineOP, Fórum das Letras, Festival de Jazz e Mimo, além da atuação da Orquestra Ouro Preto, sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo.

A terceira parte propõe um Roteiro Poético, mostrando os principais pontos turísticos da cidade e contando um pouco da história de cada lugar. Em breve, o lançamento também ocorrerá em Belo Horizonte e Tiradentes. A diretora Blima Bracher também realizou outros documentários sobre a vida do artista: Âncoras aos Céus (2007); Bracher: Pintura & Permanência (2014); e Das Letras às Estrelas: JK, dos Sonhos ao Sonho de Brasília (2015, filme oficial em comemoração aos 50 anos do Sinduscon - DF).

Saiba mais

Blima Bracher - Jornalista pela UFMG, diretora e roteirista do filme Ouro Preto - Olhar Poético (2016), baseado no livro homônimo, de Carlos Bracher. Atualmente trabalha como pesquisadora, arquivista, documentarista e assessora de imprensa na empresa Atelier Bracher em Ouro Preto, onde é responsável pela assessoria de imprensa, pesquisa, digitalização de imagens, textos e documentos, documentação fotográfica e filmagem dos trabalhos dos artistas Carlos Bracher e Fani Bracher. Colabora semanalmente como cronista no Portal Ouro Preto e no jornal O Inconfidente, além de realizar levantamento da pinacoteca e acervo do Castelinho dos Bracher em Juiz de Fora. Foi editora da Revista Encontro, repórter e apresentadora da TV Panorama, afiliada da Rede Globo na Zona da Mata e Vale das Vertentes e Repórter da Rede Minas de Televisão. Também atuou como repórter de rede do Jornal da Band e Brasil Urgente e apresentadora do Jornal Band Minas 1ª Edição, da Band.   

Carlos Bracher - Nascido em Juiz de Fora, MG, tem 75 anos de idade. É casado com a pintora Fani Bracher, com quem reside há  mais de 40 anos em Ouro Preto. Realizou exposições individuais em galerias e museus de Paris, Roma, Milão, Moscou, Japão, China, Londres, Rotterdam, Haia, Madri, Lisboa, Montevidéu, Santiago do Chile, Bogotá e Kingston. Iniciou sua trajetória em 1967, com a obtenção da láurea máxima do Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro – o Prêmio de Viagem ao Exterior. Na ocasião, mudou-se para a Europa, onde viveu por dois anos, principalmente em Paris, já na companhia da esposa. Obteve o Prêmio Hilton de Pintura, em 1980, coordenado pela FUNARTE, como um dos dez artistas brasileiros que mais se destacaram na década de 1970.

Em 1990, Bracher percorreu os caminhos do também pintor expressionista Van Gogh realizando a série Homenagem a Van Gogh, com 100 telas pintadas no centenário de morte do artista. Foi, então, convidado a expor em importantes museus da Europa, América e Ásia. Em 2007, pintou a Série Brasília, composta de 66 quadros de grande formato, que foi exposta no Museu Nacional de Brasília. Já entre 2014 e 2015, ocupou os Centros Culturais Banco de Brasil (CCBBs) de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília com a mostra Bracher: Pintura & Permanência, atraindo 480 mil expectadores. Durante a mostra realizou performances  pintando, ao vivo, os retratos de Lô Borges, Maestro Júlio Medaglia, João Cândido Portinari, Wladmir Carvalho e Dom Lélis Lara.

Atualmente, uma retrospectiva com 50 quadros, produzidos entre 1961 a 2006, percorre diversas cidades europeias já expostas no Museu de Arte Contemporânea de Moscou, Frankfurt, Praga, Estocolmo, Bruxelas, Bruges, Basilea, Dusseldorf, Luxemburgo e Gotemburgo. Foram publicados cinco livros sobre seu trabalho: Bracher – Ed. Metron, São Paulo, 1989; Bracher: Homenagem a Van Gogh – Empresa das Artes, São Paulo, 1991; Carlos Bracher: Do ouro ao aço – Ed. Salamandra, Rio, 1992; Carlos Bracher, de João Adolfo Hansen – Ed. da Universidade de São Paulo (EDUSP), 1998 e Bracher/Brasília, Rona Editora, Belo Horizonte, 2007, além de dezenas de documentários sobre sua vida e obra.

SERVIÇO 

O QUÊ: Lançamento do filme Ouro Preto – Olhar Poético
QUANDO: 15 de abril, sexta-feira, 19h30min
ONDE: Auditório do Museu da Inconfidência, Anexo I. Rua Vereador Antônio Pereira, 33, Centro Histórico.
INFORMAÇÕES: (31) 98431-3737 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

ENTRADA GRATUITA.

Crédito: Divulgação

Chasing Robert Barker

Como uma realização utópica de muitos que entram para o mundo do cinema, o mineiro Daniel Florêncio superou os favoritos “Star Wars – O Despertar da Força”, “007 Contra Spectre” e “Kingsman: Serviço Secreto”e venceu prêmio com filme de poucos custos sustentado por um bom roteiro. Com a escolha de “Chasing Robert Barker” na categoria Melhor Filme de Ação no National Film Awards UK, da Inglaterra, o diretor rompe paradigmas de que, principalmente neste gênero, é preciso investir muito em efeitos especiais e congratula Minas Gerais com uma seleção internacional.

Para o diretor Daniel Florêncio, que viu com um misto de surpresa e gratidão a premiação, uma vez que já havia perdido nas categorias Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante, e a concorrência em Melhor Filme de Ação era mais ferrenha, estar ali significou um reconhecimento amplo.

Crédito: Divulgação/ I Made It Films 

Daniel Florêncio

“De certa forma eu não era o único mineiro representado ali. Como o orçamento inicial do filme foi viabilizado por financiamento coletivo, haviam ali comigo mais de uma centena de outros mineiros. Pessoas que contribuíram e tornaram o filme viável. Quando um monte de mineiro se junta, só sai coisa boa!”, conta o cineasta que relembra sua formação social e intelectual. “Foi em Minas que forjei minha visão de mundo, e esse filme é reflexo disso”.

Inspirado no escândalo das escutas telefônicas na imprensa britânica, o suspense acompanha a história de um paparazzo contratado por um tablóide. Sua missão é conseguir fotos de um famoso ator de cinema, Robert Barker. Aos poucos, Barker percebe como sua matéria afeta a vida de Barker, e a sua própria.

Trata-se de um tema, apesar de ambientado em Londres, bastante contemporâneo também no Brasil, por reverberar sobre as práticas midiáticas e seus reflexos, como expõe o diretor Daniel Florêncio. “O filme se passa em Londres, mas é um tema atualíssimo no Brasil de hoje e em outras partes do mundo, que é o jornalismo.”

Belo-horizontinho, Daniel Florêncio mora em Londres desde 2005 e já venceu também prêmio de melhor filme em festival no Japão, com Awfully Deep. Também estão na lista do diretor: A Brazlian immigrant (2005) e os documentários para TV Gagged in Brazil (2008) e Tracking William (2007).  

Assista ao trailer de Chasing Robert Barker.

Por Joana Nascimento

 

Em abril a Fundação Clóvis Salgado dá início às exposições dos selecionados no Edital de Ocupação de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado. A partir do dia 15 o público poderá conhecer os trabalhos de Ricardo Homen (MG), Bete Esteves (RJ) e Marcelo Armani (RS). Os projetos foram escolhidos dentre mais de 230 propostas recebidas pela Fundação entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016.

A iniciativa, já consolidada como um evento de destaque no cenário artístico do estado e do país, busca fomentar a produção artística contemporânea em todo o Brasil. Com trabalhos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, o edital vê fortalecer sua importância no cenário nacional. “Temos recebido cada vez mais trabalhos de todo o país. Isso é um reflexo da projeção do edital e fortalecimento de um de seus principais objetivos: fomentar a produção e circulação de artes visuais no Brasil”, explica Uiara Azevedo, Gerente de Artes Visuais.

Artistas como Andrea Lanna, Sylvia Amélia, Aretuza Moura, Fernanda Goulart, Inês Linke, Rodrigo Zeferino, Adriano Gomide, Mônica Sartori, Pedro David, Daniel Senise, Laerte Ramos, Marco Paulo Rolla, Raquel Schembri, Dimas Guedes, Coletivo Piolho Nababo, Nydia Negromonte, André Griffo e Adriana Maciel também já tiveram seus trabalhos selecionados em outras edições desse Edital.

Os selecionados contam com apoio da FCS para publicação de catálogo e material educativo, assessoria de imprensa e ajuda de custo para a produção das exposições.

Em 2016 a Fundação Clóvis Salgado promovera ainda, pela primeira vez, as exposições de um edital exclusivo para a fotografia. As exposições contempladas de Luiza Baldan e Nelton Pellenz poderão ser visitadas a partir do dia 28 na Câmera Sete, a Casa da Fotografia de Minas Gerais.

Ricardo Homen - Entre o Desenho e a Pintura. Crédito: Rafael Motta

SOBRE AS EXPOSIÇÕES

  • Entre o Desenho e a Pintura, de Ricardo Homen

Galeria Arlinda Corrêa Lima

Com 38 trabalhos inéditos, feitos com tinta a óleo e grafite para papel, Entre o Desenho e a Pintura, do belo-horizontino Ricardo Homen, explora os limites entre as duas linguagens artísticas. “É uma linha muito tênue e não cabe uma concepção do que é pintura ou o que é desenho. É algo implícito. O momento de produção, a forma como o trabalho é mostrado e a interação com os visitantes são fatores determinantes na apreensão da obra”, explica.

Em sua produção, Ricardo aposta na força dos elementos artísticos, livres de definições objetivas ou questões narrativas. A proposta é que a arte diga por si mesma, de forma simples, direta e orgânica. A intensidade cromática é seu eixo central. As cores escolhidas pelo artista, predominantemente quentes e primárias (azul, vermelho, verde e amarelo), buscam conferir à galeria um ar intimista, criativo e vibrante.

Formas, linhas, frestas, planos, luz, e suas respectivas variações também foram questões exploradas por Ricardo para o desenvolvimento das obras. Para o artista, esses elementos, quando aplicados de diversas maneiras, dão uma sensação de ambiguidade quanto à linguagem artística empregada. “A obra ora se aproxima de um desenho, ora de uma pintura, dependendo do fator acentuado”, explica.

Os trabalhos estão divididos em quatro séries, que vêm sendo produzidas há 5 anos. As séries diferenciam-se pelas dimensões e tamanhos das obras, mas conversam diretamente entre si no âmbito conceitual, através de formas e cores. Além disso, organicidade, vibração, mistura de sensações e tensão com o espaço são noções que permeiam toda a exposição. “É uma mostra simples, afirmativa e direta, mas ao mesmo tempo aberta e livre, da maneira como minha geração foi acostumada a criar”, conta o artista.

O movimento das artes em Minas Gerais deixou heranças e referências para Ricardo. “Tive contato com grandes nomes, como Celso Renato, Amadeo Lorenzato e, especialmente, Amílcar de Castro. Isso foi decisivo para mim. Existem matrizes muito fortes em Minas Gerais que elevaram a arte a um nível de grandeza extremo. Toda essa contribuição é muito importante”, diz Ricardo.

Entre as referências encontradas no trabalho de Homen talvez a simplicidade seja a mais expressiva. O uso predominante de formas geométricas, embora de maneira não-rígida - uma linha torta, um traço mais maleável, é um bom exemplo do emprego do simples nas obras de Ricardo. As formas assumem caráter de construções geométricas, que se articulam em diferentes dimensões, buscando um confronto espacial atraente e provocador para o expectador.

Ricardo Homen, o único mineiro contemplado no edital, destaca ainda a importância de ocupar uma das galerias da Fundação Clóvis Salgado. “O espaço do Palácio das Artes é muito relevante. Estar em um circuito cultural, além do comercial, é de grande importância para um artista. Editais como esse são essenciais”, ressalta. “Todos os trabalhos são inéditos e fazem parte da produção do meu próprio ateliê”, finaliza.

Sobre o artista - Ricardo Homen é um pintor e desenhista, formado em Artes Plásticas pela Escola Guignard. Nascido e criado em Belo Horizonte, aos 17 anos fundou um ateliê em sociedade com seu irmão, ofício que exerce até hoje e que lhe permitiu entrar em contato com nomes de destaque do cenário artístico mineiro. Sua primeira exposição foi em 1986 e, desde então, esteve presente em diversas mostras - individuais e coletivas - em BH e em importantes museus e galerias de cidades como São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Salvador. O período de sua formação, durante os anos 80, foi decisivo para a composição e afirmação de seu estilo, que segue a tendência de artistas como Amílcar de Castro, Celso Renato e Lorenzato: o interesse pela questão da materialidade e a busca pela simplicidade.

  • TRANS(OBRE)POR#9, de Marcelo Armani

Galeria Mari’Stella Tristão

Inquietação, provocação, o ato pela descoberta e o ideal do “faça você mesmo” moldam o trabalho artístico do gaúcho Marcelo Armani. Uma instalação sonora processual híbrida que reúne cerca de dez fragmentos sonoros e imagéticos de Belo Horizonte. Ao longo de duas semanas, Armani percorreu diferentes lugares da cidade para captar, por meio de equipamentos eletrônicos, a essência desses espaços. Em seu tour, passou por espaços como praças, o Mercado Central e o metrô, por exemplo. Além dos recursos sonoros, o artista utiliza imagens em preto e branco dos locais visitados para criar uma relação afetiva entre o som e a fotografia, que representa o espaço citado de forma não necessariamente explícita.

O nome TRANS(OBRE)POR#9 é uma alusão à forma como o artista define seu processo de criação, ao transpor sons de uma dimensão maior, seja o centro da cidade ou um grande mercado, para um cenário arquitetônico em menor escala. Na galeria Mari’Stella Tristão, a montagem segue a lógica arquitetônica e geográfica de um grande centro urbano, em que ruas, avenidas e alamedas unem toda a cidade, de forma que o expografia se assemelha a um grande mapa, com caminhos e interseções.

Os áudios serão reproduzidos em alto-falantes conectados por cabos vermelhos, que ligam uma instalação à outra, e formam ângulos de 90º, gerando uma série de formas, desenhos e recortes geométricos, semelhantes a representações cartográficas, para abrigar imagens registradas de Belo Horizonte, e criar um diálogo imagético enquanto o fragmento sonoro é reproduzido.

“Esse recurso que eu utilizo na montagem da exposição é uma forma de despertar a curiosidade do público. De longe, as instalações lembram um grande circuito eletrônico, como um chip de computador. De perto, as pessoas passam a ‘ouvir essas imagens’ que eu vou registrar da cidade e criam suas próprias interpretações”, detalha Marcelo. Os áudios também serão manipulados pelo artista. Alguns vão ganhar efeitos sonoros para provocar diferentes sensações no visitante. “Somos direcionados a não ouvir ou a não perceber o som ao nosso redor. A instalação quebra um pouco a dinâmica, porque elas misturam imagens e áudios aleatórios”, diz.

Processo de criação artística – Para a captação dos áudios, o artista utiliza três equipamentos eletrônicos diferentes. Um microfone Shotgun em espaços públicos, como praças e mercados; um microfone de contato que detecta o som derivado de vibrações; e um gravador, para captar conversas dentro do transporte coletivo e em outros locais. Com uma máquina digital, Marcelo faz o registro fotográfico do ambiente, que só acontece quando ele é atraído pelo som do local. “Eu gosto de ouvir a melodia quando todo mundo pensa em barulho. No ônibus, por exemplo, é legal ouvir os sotaques, as conversas. Esses significados sonoros é que me fazem perceber a cidade”, conta.

Mutável de acordo com as experimentações de Marcelo, a obra já foi exposta em São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Belém (PA), Juazeiro do Norte (CE), Curitiba (PR) entre outras cidades. Em Belo Horizonte, a instalação terá uma novidade: o artista também vai captar os sons e registrar imagens de sua estada em um apartamento alugado em Santa Efigênia, na região Leste. Essa inserção é inédita na montagem de TRANS(OBRE)POR e foi motivada pela vontade de Armani em compreender melhor sua obra para explorar novas possibilidades criativas. “Essa experimentação serve para me mostrar que não é o artista o criador do trabalho, é o trabalho que está à frente do artista, e ele me transforma, sempre.”, explica Armani.

Sobre o artista – Natural de Carlos Barbosa (RS) Marcelo Armani é artista sonoro e produtor eletroacústico. Desde criança, sempre teve o ouvido apurado para diferentes sons. Da sinfonia em sua cidade natal ao barulho cíclico dos maquinários na indústria metalúrgica onde trabalhou, o artista percebeu que aqueles sons tinham algo a oferecer. Em 2007, ao iniciar suas pesquisas com ruído, novas tecnologias, aproximando-se dos conceitos da música eletroacústica e concreta, a vontade de transformar barulho em arte passou a mover seu trabalho. Em 2011, participou do festival Tsonami Arte Sonoro, na Argentina, e descobriu um potencial vertente para o trabalho artístico. Já participou de residências artísticas, mostras coletivas e individuais, realizando oficinas e conferências no Brasil e no exterior.

  • SOBRE A... DAS COISAS, de Bete Esteves

Galeria Genesco Murta

Observar o cotidiano, identificar objetos e resignificá-los é a proposta da artista carioca Bete Esteves na exposição SOBRE A... DAS COISAS, inédita em Belo Horizonte. A artista parte da observação contínua de diferentes objetos, para, em seguida, improvisar um outro uso, designar novas funções e induzir devaneios por parte dos visitantes. No total, são quatro instalações que apresentam compostos de máquinas técnicas e artísticas. Além disso serão exibidas séries fotográficas que evidenciam lugares e espaços raramente percebidos pelo olhar humano.

Quem passar pela galeria Genesco Murta vai poder encontrar, por exemplo, uma instalação que é resultado da conexão de uma bicicleta, a uma bateria de carro, a um amplificador e a um circuito elétrico. Apesar de reunir objetos completamente desconexos, os projetos de Bete Esteves seguem critérios: são montados de acordo com a funcionalidade mecânica, elétrica ou eletrônica de cada elemento.

Os trabalhos dessa mostra podem ser percebidos em dois grupos de movimentos: os ‘turbilhonares’, que dizem respeito à rotação, à circulação e à transposição; e os movimentos ‘mágicos’, que, segundo a artista são aqueles que alteram o estado físico dos elementos e apresentam "seres" plenos de vida, conectados a funcionamentos que tiram-no de seu estado natural. São fotografias que transmutam-se quando se aplica, sobre elas, pequenos ‘movimentos mágicos’ e fazem com que criem-se fábulas e aventuras.

Segundo Bete, a proposta é mostrar ao visitante que objetos distintos podem funcionar em harmonia e se adaptar a novos contextos. “É como se os objetos e máquinas se comportassem como seres que se organizam para lidar com circunstâncias que encontram. Podemos pensar que ali também existe um ser vivo, que se autocria em relação ao seus próprios componentes "celulares" e ao local em que se encontram”, detalha a artista.

Trabalho inédito da artista, a videoinstalação Nautilus busca, por exemplo, instigar a relação do visitante com a água. O projeto consiste da animação de caixas d’agua azuis que ganham um recurso de áudio imitando o som do mar. A artista desloca essas caixas das comunidades cariocas e oferece-as na capital como pequenos oceanos para o homem navegar. “Como Belo Horizonte não tem mar, eu imagino que o visitante, ao entrar em contato com o trabalho possa criar o seu próprio mar ao contemplar as de caixas d’água e ouvir o barulho de ondas quebrando”, diz.

Para nomear a exposição, Bete Esteves buscou inspiração no poema didático - composição que tem o objetivo de ensinar algo -, De Rerum Natura (Sobre a Natureza das Coisas, em tradução literal), do poeta e filósofo latino Tito Lucrécio Caro. No texto, Lucrécio argumenta sobre homem rodeado por fenômenos de transformação e dinâmica, baseando-se em reflexões sobre o comportamento físico dos átomos. Segundo a artista, o título de sua exposição também abre espaço para a participação do público.

“As reticências em SOBRE A ... DAS COISAS podem indicar, ingenuidade, inocência, elegância, delicadeza. Esses adjetivos são formas de enxergar outras funcionalidades sobre a natureza desse novo objeto, criado a partir da união de materiais que perderam sua função. Por isso, deixo a lacuna para que o visitante possa, ele mesmo, preencher o vazio de acordo com sua imaginação.”, explica a artista.

Fotografia e rascunhos – A exposição também reúne vídeos feitos a partir de fotografias de detalhes da paisagem ou da arquitetura que, normalmente, passam despercebidos aos olhos das pessoas. São imagens de grades de portões, fachadas, postes, telhados e outros elementos que compõem diferentes paisagens e arquiteturas. Segundo a artista, esses registros fotográficos despertam o interesse para novas composições visuais. “É como se colocasse uma lupa em cima daquilo que é capturado pela fotografia e desses pequenos ornamentos pudéssemos perceber o movimento que ele performa. Esse trabalho é um convite para que o visitante se aproxime mais do detalhe, do não perceptivo”, pontua Bete.

A expografia de SOBRE A ... DAS COISAS também conta com esboços e desenhos esquemáticos de cada instalação sobre o que seriam, na imaginação da própria artista, a explicação do funcionamento dos objetos criados. “É na observação mais detalhada desses desenhos que é possível perceber a junção dos movimentos turbilhonares e mágicos, um pouco de invencionice e criação mágica”, finaliza Bete Esteves.

Sobre a artista – Bete Esteves é artista, designer e mestre em linguagens visuais. Tem trabalhado com vídeo, fotografia e instalações para explorar a transdisciplinaridade em suas obras e com criação de dispositivos poéticos que unem experiência artesanais, científicas e técnicas, que também é composto por aparatos mecânicos, digitais e tecnológicos.

Edital de Ocupação de Artes Visuais 2016 da Fundação Clóvis Salgado

Galeria Arlinda Corrêa Lima – Entre o Desenho e a Pintura, deRicardo Homen

Galeria Genesco Murta – Sobre a ... das coisas, de Bete Esteves

Galeria Mari’Stella Tristão – TRANS(OBRE)POR#9, de Marcelo Armani

Local: Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 15 de abril a 3 de julho

Horário: terça a sábado das 9h30 às 21h; domingo das 16h às 21h

Entrada gratuita

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400


Crédito: Divulgação

IDEA Espaço Cultural

No dia 16 de abril, sábado, o IDEA Espaço Cultural apresenta mais uma edição do projeto IDEA em Pauta. A iniciativa consiste em um minifestival de artes transversais que se propõe a discutir, a partir de distintas e diversas perspectivas/experiências, algum assunto central. O tema da discussão desta edição do projeto será a Inconfidência Mineira, que é relembrada anualmente na data de 21 de abril, feriado em homenagem a Joaquim José da Silva Xavier - Tiradentes, aclamado como mártir do movimento.

A proposta do IDEA Espaço Cultural é rememorar e provocar uma plataforma de discussão acerca do movimento da Inconfidência e do contexto de grande heterogeneidade social, política, cultural e econômica – das quais o conteúdo político e o sentido cultural do movimento são expressões diretas. Haverá na ocasião uma mesa de debates, mediada pelo Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais - dr. Angelo Oswaldo; a exposição de pinturas "Cidades Históricas e o Barroco Mineiro", do artista plástico Flávio de Sales; e o espetáculo de marionetes "O Organista", com a Cia de Teatro Navegante. O evento é gratuito e aberto ao público.

Vale destacar o ineditismo do formato, que mistura diferentes áreas do fazer artístico a partir de um recorte temático comum, com a culminância em uma mesa de debates englobando os participantes e seus múltiplos olhares. O IDEA em Pauta consiste em um formato híbrido que utiliza das diversas linguagens para construir uma nova narrativa capaz de propor e pautar discussões. O evento se constrói da necessidade de discussão acerca de nosso espaço e tempo, e o faz de forma plural e democrática: são convidados às mesas de debate representantes do discurso artístico, acadêmico, ativista, representantes do poder público, além da própria população interessada.

O IDEA Espaço Cultural, que no mês de maio comemora 1 ano de existência, dedica-se à democratização e disseminação da cultura, contribuindo para a criação de uma atmosfera inspiradora que estimule o debate e a construção do conhecimento nas suas mais diversas manifestações e conta com uma estrutura completa para acolher eventos de diferentes naturezas sempre aberta à novas ideias.

PROGRAMAÇÃO

10h00 Abertura da casa

      Exposição de Pinturas: "Cidades Históricas e o Barroco Mineiro", por Flávio Sales

10h30 Mesa de debates: Inconfidência e cultura em Minas Gerais: reflexos e reflexões

      Mediador: dr. Angelo Oswaldo, Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais.

      Olavo Romano, advogado, escritor, contador de histórias e presidente da Academia Mineira de Letras.

      Letícia Malard, professora titular emérita da UFMG, escritora, crítica literária e pesquisadora das relações entre Literatura e História.

       Lyslei Nascimento, professora da Faculdade de Letras da UFMG, doutora em Literatura Comparada pela UFMG e Pós-Doutora pela Universidade de Buenos Aires, Argentina e pela Universidade de São Paulo.

        Flávio de Sales, geógrafo e artista plástico.

12h00 Espetáculo de marionetes: "O Organista", Cia de Teatro Navegante.

      Uma família e o amor pela música, passado de geração em geração, entrelaçam uma jornada em busca da peça do órgão de Mariana, perdida no caminho. Desta busca depende a inauguração do instrumento e a manutenção da tradição. Cenários e personagens históricos de Minas promovem encontros prá lá de inusitados numa história fictícia: Dona Beija em Araxá, Xica da Silva em Diamantina, Alphonsus de Guimaraens e Manoel da Costa Ataíde em Mariana e Aleijadinho em Ouro Preto.

     

SERVIÇO

IDEA em Pauta: Inconfidência Mineira

Data: 16 de abril de 2016, sábado.

Local: Idea Espaço Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1200, Funcionários)

Horário: 10h

Classificação: Livre

Entrada franca.

 

Ricardo Faria é fisioterapeuta por formação. Foi vereador por dois mandatos em Contagem, sendo reeleito em 2012 como o candidato mais votado da cidade. Entre os anos de 2009-2012 foi presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Contagem e, no final de 2012, foi convidado para assumir a Secretaria de Saúde. Fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, já atuou como professor do ensino fundamental e de curso pré-vestibular e dirigiu uma escola de educação básica e graduação a distância.

 

Para o novo secretário, é motivo de muita alegria estar à frente de uma Secretaria tão representativa para todo o país. De acordo com ele, “Minas Gerais, com essa enorme diversidade cultural, é um estado riquíssimo em patrimônio histórico, gastronômico e natural. É preciso valorizar o que temos e inovar. Vamos investir no turismo inclusivo e no turismo religioso.

 

Além disso, vou dar continuidade aos projetos já iniciados, como o fortalecimento da nossa gastronomia enquanto atrativo turístico. Será um grande desafio, mas acreditamos que muito trabalho será possível alcançar bons resultados”, afirma Faria.

 

“Teremos ainda daqui a alguns meses, a realização das Olimpíadas, com vários jogos acontecendo na capital. A expectativa é de que o evento atraia um número significativo de turistas para Minas Gerais. Dessa forma, trabalharemos para que todos sejam muito bem recebidos. É um momento único para apresentar e promover nosso Estado enquanto destino turístico”, enfatiza.

O Governo de Minas Gerais tem como principal diretriz a escuta e proximidade com os mineiros. Sob o signo do diálogo, a Secretaria de Estado de Cultura convoca os agentes do segmento da música para a Consulta Pública do programa Música Minas. O encontro será no Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, no dia 20 de abril, quarta-feira, às 9h30.

Como forma de ampliar o acesso da sociedade civil nos eventos da SEC que colhem sugestão popular, a consulta pública também fica disponível online, até o dia 29 de abril, por meio do link: http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/page/1164-consulta-musica-minas  .

A promoção desse processo democrático para construção conjunta de políticas públicas tem a intenção de ouvir os interessados sobre possíveis aperfeiçoamentos no edital vigente, bem como agendar a próxima consulta pública, que auxiliará nas definições do Música Minas 2017.

 

Crédito: Sebastião Miguel/Divulgação

Poetica da resistencia

Vinte e três artistas participam da exposição coletiva Poética da resistência – Guignard, na Casa – Obras sobre papel. Todos os participantes são professores da Escola Guignard. Cláudia Renault é a curadora da mostra, até 14 de maio de 2016.

Como a Casa é dedicada ao papel, os trabalhos selecionados também são nesse suporte: fotografia, gravura, colagem, desenho, aquarela.


A maior parte dos professores artistas integra a terceira e quarta gerações de docentes da entidade de ensino, que nasceu em 1944, pelas mãos de Alberto da Veiga Guignard. Na história da instituição, passaram Amilcar de Castro, Farnese de Andrade, Franz Weissmann e Maria Helena Andrés, entre vários outros.

POÉTICA DA RESISTÊNCIA – Guignard

Data: Até 14 de maio

Horário: De segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 14h

Local: Casa - Obras sobre papel - Avenida Brasil, 75, Santa Efigênia

Informações: (31) 2534-0899.

Poética da resistência – Guignard

 

Confira abaixo texto do secretário Angelo Oswaldo 

Guignard deixou bem guardada, na escola que fundou em 1944, a lição do artista-mestre. Nem todo criador é professor, assim como nem todo mestre é um artista. Guignard foi plenamente autor de uma obra singular na arte brasileira e o admirável transmissor de conhecimento, no campo do desenho e da pintura. À sua volta, nas alamedas do Parque Municipal de Belo Horizonte, congregou o ateliê-escola nos escombros do teatro que se tornaria o Palácio das Artes. Soube despertar, em muitos dos discípulos, o gosto do ensino, ao municiá-los com métodos e técnicas próprios de um mestre.

Na atualidade, os professores da Escola Guignard formam, em maioria, um grupo de artistas reconhecido pela significativa contribuição criativa ao campo da arte. É por isso que se reveste de interesse maior a exposição em que se reúnem, cada qual evidenciando um desempenho que encantaria o fundador, sempre atento ao talento e à sensibilidade do próximo. Em “Poética da Resistência”, professores da Guignard trabalham sobre papel e renovam o legado que transmitem às gerações futuras da escola: ensinar sempre, sem jamais deixar de criar. Resistir e avançar, aprender e reinventar.

Dando prosseguimento à programação em homenagem aos 400 anos de morte de William Shakespeare, o Museu Mineiro, integrante do Circuito Liberdade, promove, no dia 15 de abril (sexta-feira), às 19 horas, a palestra Shakespeare e artes plásticas: o caso de A Tempestade, ministrada por Solange Ribeiro de Oliveira, professora Emérita da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e membro do Centro de Estudos Shakespeareanos.

O encontro será realizado na Sala das Colunas do museu e abordará a variedade de interpretações sobre a influência de Shakespeare nas diversas expressões culturais, evidenciada pelos trabalhos de artistas de diferentes períodos históricos. A diversidade de leituras será  tratada  como um dos fatores que, através dos tempos, vem assegurando a sobrevivência da obra shakespeariana.

Com base em slides ilustrativos da obra do dramaturgo inglês, será discutida a relação entre o texto dramático e suas representações nas diferentes artes, tomando como exemplo A Tempestade (The Tempest), peça teatral deWilliam Shakespeare, que acredita-se ter sido escrita entre 1610 e 1611, e quais os recursos característicos de cada meio utilizados para as adaptações das obras do escritor.

A professora Solange explica o conteúdo do encontro. “A palestra começa por considerar algumas das razões que explicam o destaque conferido à "Tempestade", tanto pelos contemporâneos do dramaturgo quanto pela crítica atual. Com esse objetivo, faz-se uma análise do texto shakespeariano, considerandoas qualidades literárias e dramáticas. Algumas transposições da peça para as outras artes, especialmente a pintura, o teatro e o cinema, também são foco do bate-papo. A partir da projeção de slides ilustrando essas recriações, a palestra discutirá suas implicações para a crítica cultural da atualidade”.

O evento faz parte das atividades em homenagem aos 400 anos de morte de William Shakespeare promovidas pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV) e Centro de Estudos Shakespeareanos (CESh), e que serão realizadas  durante o 1º semestre de 2016.

A participação na palestra é gratuita e está sujeita à lotação do espaço. Informações pelo telefone (31) 3269-1103.

                                          

Acompanhe a programação do evento William Shakespeare, 400 Anos depois em:  www.cultura.mg.gov.br .

SOBRE A PALESTRANTE

Solange Ribeiro de Oliveira é Professora Emérita  da UFMG e pesquisadora do CNPq. Vem publicando inúmeros artigos em periódicos especializados, além dos livros A Barata e a Crisálida. O Romance de Clarice Lispector; Literatura e Artes Plásticas; De Mendigos e Malandros: Chico Buarque, Bertolt Brecht, John Gay; Literatura e Música: Modulações Pós-Coloniais; Itinerário de Sofotulafai: biografia literária de Abgar Renault; Perdida entre signos: Literatura, artes e mídias, entre outros.

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SERVIÇO

Evento: William Shakespeare, 400 Anos depois”.

Palestra: “Shakespeare e artes plásticas: o caso de A Tempestade”

Palestrante: Solange Ribeiro de Oliveira - Professora Emérita da Faculdade de Letras da UFMG e Membro do Centro de Estudos Shakespeareanos

Data: 15 de abril de 2016

Horário: 19 horas

Local: Museu Mineiro – Sala das Colunas

          Av. João Pinheiro – 342 – Funcionários – Belo Horizonte

Entrada Gratuita

Informações: (31) 3261-1103

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 |

                                                                         (31) 9 8876-8987

 


 


A maior festa literária do Estado vai agitar a capital mineira entre os dias 15 e 24 de abril. A 5a edição da Bienal do Livro de Minas, que será realizada no Expominas, receberá, ao longo de dez dias, mais de uma centena de autores, além de algumas das mais importantes editoras do país.
Crédito: Carlos Alberto/Imprensa MG
Abertura da Bienal do Livro de Minas

Com uma programação diversificada, que promete agradar todos os tipos de público, a Bienal traz, entre inúmeras atividades, bate-papos, contações de histórias, lançamentos de livros e sessões de autógrafos que fazem deste, um programa imperdível. Diversão garantida para toda a família, a Bienal do Livro de Minas promoverá as atrações Café Literário, Conexão Jovem, Espaço Geek & Quadrinhos, Quintal de Histórias e Encontro com Autores.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, salienta a importância do evento. “O livro tem papel especial na cultura e na vida econômica. Sua produção e circulação implicam empregos e renda em expansão em Minas Gerais, porque somos destaque nacional no lançamento de literatura infanto-juvenil. É o que a Bienal evidencia de maneira brilhante. A homenagem ao centenário de Murilo Rubião traduz o respeito e a admiração de todos nós pelo grande contista mineiro”.


O evento realizado pela Fagga l GL events Exhibitions, em parceria com a Câmara Mineira do Livro (CML), espera receber um público de aproximadamente 260 mil pessoas, incluindo os 46 mil estudantes no projeto de Visitação Escolar. Para oferecer ao público uma amostra do que de mais importante tem sido feito no segmento literário brasileiro, a Bienal também contará com a participação de aproximadamente 160 expositores.

“Nossa intenção é unir o que já temos de consagrado e é sucesso há quatro edições com novidades”, conta a diretora de Negócios da Fagga | GL events Exhibitions, Tatiana Zaccaro. Para a presidente da Câmera Mineira do Livro, Rosana Mont Alverne, a Bienal do Livro de Minas já se consolidou como o mais importante encontro literário da capital mineira. “É o evento mais esperado e o momento de encontro entre todos os participantes do mercado editorial brasileiro”, enfatiza, ressaltando que a Bienal representa uma grande oportunidade para negócios e contato com autores e editores.
Youtuber Lucas Rangel confirmado para o evento. - Crédito: DivulgaçãoPROGRAMAÇÃO CULTURAL 

Café Literário - Uma das clássicas atrações da Bienal do Livro de Minas, o Café Literário reúne grandes autores de diversas gerações e gêneros literários. Em 2016, o jornalista e escritor Rogério Pereira, editor e fundador do Jornal Rascunho, é o curador do espaço. Ele é o responsável pela escalação que inclui nomes como Martha Medeiros, Xico Sá, Heloisa Freitas, Paulo Scott, Eduardo Spohr, Edney Silvestre, Zuenir Ventura, Marcelino Freire e Marçal Aquino, entre outros. A gala de encerramento do evento ficará por conta dos escritores Luiz Ruffato e Mírian Leitão, debatendo o tema “Que país é esse?”.

Conexão Jovem e Encontro com Autores – Os leitores do segmento young adult terão a oportunidade de ficar mais perto de seus autores favoritos durante a Bienal do Livro de Minas. Para agradar ao público jovem, o evento elaborou uma programação especial, que contará com alguns dos mais importantes nomes da nova safra nacional de escritores. Participarão de bate-papos com os fãs Affonso Solano, Padre Fábio de Melo, Paula Pimenta, Carina Rissi, Isabela Freitas, Babi Dewet, Bruna Vieira, RezendeEvil, Lucas Rangel e Thalita Rebouças. Já para os amantes da literatura em geral, o Encontro com Autores é a oportunidade para leitores conversarem com destacados escritores sobre suas obras, inspirações e processos criativos.

Espaço Geek & Quadrinhos - Uma das novidades da 5ª Bienal do Livro de Minas, o Espaço Geek & Quadrinhos promete conquistar os fãs da cultura pop com uma programação intensa e diversificada. Além das HQs, o espaço será dedicado aos livros de ficção científica, fantasias e sagas, jogos de tabuleiro, RPG e mangás. O público irá conferir também sessões de encontros e bate-papos com autores, oficinas de Quadrinhos, atividades interativas, além de lançamentos de livros, sessões de autógrafos e o espaço dedicado para os quadrinhos independentes, entre outras atividades. Para garantir a diversidade e a representatividade de autores, os curadores Afonso Andrade e Eduardo
Damasceno escalaram quadrinistas como Vitor e Lu Cafaggi, Luis Felipe Garrocho; e também escritores como Samuel Medina, Lady Sybylla, Fábio Kabral e Flávia Gasi, entre outros nomes que compõem a programação.

Quintal de Histórias - Com curadoria da escritora, musicista e produtora cultural Valentina Vandeveld Bernardi, o Quintal de Histórias irá trazer para o público uma série de atividades lúdicas, apresentações teatrais, musicais e contações de histórias. Pensado especialmente nos pequenos visitantes, o espaço homenageará o poeta Manoel de Barros, que faleceu em 2014 e tem, entre seus livros, a antologia “Meu Quintal é Maior que o Mundo”. Para a curadora, a importância da homenagem à Manoel de Barros se dá porque o autor “soube representar de forma poética, bela e simples a forma como as crianças brincam e veem o mundo”. A Trupe Gaia e diversos convidados irão apresentar uma programação repleta de ‘despropósitos’ e permeada de recordações e afeições vindas de um lugar mágico capaz de ensinar ‘o idioma que as rãs falam com as águas’: o livro!

HOMENAGEM 
A Bienal do Livro de Minas escolheu um patrono de peso para sua quinta edição. Será o mineiro Murilo Rubião, cujo centenário de nascimento é comemorado em 2016. O autor de “O pirotécnico Zacarias”, publicado em 1974, também foi o fundador do Suplemento Literário de Minas Gerais, que este ano completa 50 anos.

INGRESSOS 
Os ingressos para a 5a edição da Bienal do Livro de Minas custam R$12,00 (inteira) e R$6,00 (meia entrada). Cada ingresso é válido para 1 (uma) entrada em 1 (um) dia de evento. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente através da compra online, pelos pontos de venda ou nos dias de evento, diretamente nas bilheterias do Expominas.

Visitantes que utilizarem o metrô para se locomoverem até o Expominas, tem desconto na bilheteria do evento: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada). O ticket de desconto deve ser retirado com a monitora Bienal que estará na saída da estação Gameleira e apresentá-lo na bilheteria. Essa oferta não é válida para cartões de débito, de loja, corporativos e empresariais. Não é cumulativo com outros descontos.

Outras informações sobre descontos e gratuidade estão disponíveis no site www.bienaldolivrominas.com.br.

A Bienal do Livro Minas é organizada pela Fagga | GL events Exhibitions e realizada pela Câmara Mineira do Livro. O evento também conta com o patrocínio da Supergasbrás (Espaço Geek & Quadrinhos), Piraquê (Espaço Jovem e Ponto de Encontro) e Estácio (Café Literário); Patrocínio Cultural da Cemig; Apoio Cultural da Fundação Municipal de Cultura e apoios do Metrô BH e BHTrans.

Sobre a Fagga | GL events Exhibitions

Referência em promoção e organização de feiras e eventos no Brasil, a Fagga l GL events Exhibitions está no mercado há meio século e é responsável pela realização de mais de 20 feiras por ano no país. Desde 2006, faz parte de um dos maiores grupos do setor de eventos no mundo, a francesa GL events. A multinacional é a única da América Latina a trabalhar em toda cadeia da produção de eventos: da concepção, administração de espaços, design, construção, fornecimento de estrutura, serviços de catering até hospedagem, organização de exibições e produção de brand events.

SERVIÇO 

O quê: Bienal do Livro de Minas
Data: 15 a 24 de abril
Local: Expominas – Belo Horizonte (MG)
www.bienaldolivrominas.com.br
Ingressos: R$12,00 (inteira) e R$6,00 (meia-entrada). Cada ingresso é válido para 1 (uma) entrada em 1 (um) dia de evento
Fagga l GL events Exhibitions | www.fagga.com.br 
GL events Brasil - www.gleventsbrasil.net

 

O Coral Lírico de Minas Gerais traz, para a apresentação da série Lírico Sacro, um repertório que mescla obras sacras e seculares, observando a seriedade da liturgia católica. No programa estção obras de Lindembergue Cardoso, Giuseppe Verdi, Charles Gounod e Carlos Gomes. O repertório inclui trechos que serão interpretados pelo coral ao longo do ano, como as composições das óperas Romeu e Julieta, de Gounod, e O Guarani, de Gomes, montagens operísticas da Fundação Clóvis Salgado que serão produzidas em 2016. A regência é do Maestro Titular do Coral Lírico de Minas Gerais, Lincoln Andrade.

Sobre o programa - O concerto tem início com a apresentação de Sanctus, trecho do Requiem, de Giuseppe Verdi. É um trabalho notável do compositor italiano, considerado um exemplo claro do progresso e desenvolvimento da escrita musical do compositor italiano. A força dramática da obra lhe confere uma interpretação quase que operística, com composições marcadas por uma poderosa construção instrumental.

A composição foi composta em homenagem à Alessandro Manzoni, escritor e humanista, do qual Verdi era grande admirador. “O Sanctus et Benedictus juntos, foram escritos para dois coros e quatro vozes cada um e representa um momento de grande contrição”, explica o Maestro.

Na sequência estão três obras seculares, com trechos de óperas. Primeiro as composições Vérome vit já dis deux families rivales e L’heure s’envole, da ópera Romeu e Julieta, respectivamente prólogo e coro de abertura do primeiro ato. No prólogo são apresentadas as famílias e preparado o ambiente da história de amor que envolve integrantes dos clãs Capuleto e Montecchio;

Aspra, crudel, terrible, Coro di Aimorè, da ópera O Guarani, de Carlos Gomes, dá continuidade ao concerto.

Retornando às obras sacras, o Coral Lírico de Minas Gerais apresenta a Missa Brevis, de Lindembergue Cardoso, composição que, em Belo Horizonte, foi executada apenas pelo Coral. Lincoln Andrade explica que Lindembergue Cardoso foi um importante compositor baiano e deixou uma obra vasta para gêneros distintos como música de concerto, popular, religiosa e ópera.

Programa

ü  Sanctus, do Réquiem

Giuseppe Verdi

ü  Vérome vit já dis deux families rivales, da ópera Romeu e Julieta

Charles Gounod

ü  L’heure s’envole, da ópera Romeu e Julieta

Charles Gounod

ü  Aspra crudel, terrible, Coro di Aimorè, da ópera O Guarani

Carlos Gomes

ü  Missa Brevis - Kyrie

                                    Sanctus

                                       Agnus Dei

Lindembergue Cardoso

Sobre o Coral Lírico de Minas Gerais:

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve os projetos Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fluir a música coral de qualidade. Atualmente, Lincoln Andrade é o regente titular do corpo artístico. Em sua trajetória, o Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes.

Lincoln Andrade – Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela Universityof Kansas, EUA e mestrado pela UniversityofWyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília, e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É constantemente convidado para dar palestras sobre Regência e Canto Coral em festivais no Brasil.

Sobre os compositores:

Giuseppe Verdi – Verdi é considerado o maior compositor de óperas do período romântico italiano. De família humilde, conseguiu concluir seus estudos de música com a ajuda de um comerciante amigo de seus pais. Verdi revolucionou o cenário musical ao dar mais destaque a aspectos dramáticos das obras, ora marcadas por nacionalismo e patriotismo, ora por um romantismo dramático. Suas últimas obras são quatro peças sacras. No seu testamento, o compositor deixou sua fortuna a uma fundação para ajudar músicos pobres.

Charles Gounod – Compositor francês que iniciou seus estudos, ainda muito jovem, no Conservatório de Paris. Aos 21 anos, ganhou o Prix de Rome, pela obra Cantata Ferdinand, prêmio famoso para jovens compositores, que dava direito a uma bolsa de estudos na Itália. Tomado pela ideia de entrar para o sacerdócio, Gounod passou a compor música religiosa. Fausto (1859), Mireille (1864), Roméo et Juliette (1867) são suas obras mais conhecidas, estando todas entre as mais populares do repertório operístico francês.

Carlos Gomes – Carlos Gomes foi o principal compositor de óperas do Brasil e também o primeiro brasileiro a se apresentar no Teatro La Scala, em Milão. Filho do mestre de música Manuel José Gomes, iniciou os estudos sob a supervisão do pai, em Campinas, sua cidade natal. Durante seus estudos no Conservatório de Música do Rio de Janeiro, conheceu Dom Pedro II, que lhe deu apoio para estudar na Itália, onde recebeu o título de Maestro no Conservatório de Milão, em 1866. Quatro anos depois, apresentou sua principal ópera, O Guarani, no Teatro La Scala, em Milão, sendo o primeiro brasileiro a realizar tal feito. Encenada posteriormente em várias capitais européias, essa ópera deu-lhe a reputação de um dos maiores compositores líricos da época.

Lidembergue Cardoso – Lindembergue Cardoso foi um importante compositor baiano, professor na Universidade Federal da Bahia, membro fundador do Grupo de Compositores da Bahia e da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea. Deixou uma obra vasta para gêneros distintos como música de concerto, popular, religiosa e ópera.

SERVIÇO

Evento: Paróquia de Santa Teresa

Dia: 12 de abril (terça-feira)

Horário: 20h

Local: Praça Duque de Caxias, 200 – Santa Teresa

Entrada gratuita

 

O Trilha dos Inconfidentes é o primeiro Circuito Turístico a realizar este tipo de trabalho. De acordo com o gestor da Associação, Marcus Vinicius Januário, o objetivo é o crescimento regional integrado. “Com uma sinalização eficaz, somos capazes de mostrar para os viajantes o potencial turístico de cada cidade através dos pictogramas que identificam o que cada uma tem de atrativos, garantindo o acesso à informação e aumentando a visitação em cada cidade”, completa.

 

Marcus diz ainda que a realização do Tô na Trilha Certa só foi possível porque os municípios puderam contar com o recurso proveniente do ICMS Turístico para custear o projeto.  

 

Municípios que aderiram - Barroso, Itutinga, Lagoa Dourada, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados, Resende Costa, Santa Cruz de Minas e Tiradentes.

 

Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes – o Circuito abrange 20 municípios: Alfredo Vasconcelos, Antônio Carlos, Barbacena, Barroso, Carrancas, Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves, Dores de Campos, Itutinga, Lagoa Dourada, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados, Resende Costa, Ritápolis, Santa Cruz de Minas, São João del-Rei, São Tiago e Tiradentes.

 

O nome deste circuito tem uma excelente justificativa: dos vinte e três inconfidentes mineiros, nove residiram na Comarca do Rio Mortes, cuja sede era a Vila de São João del Rei. Os municípios que o integram evocam tradição e poesia, guardando em seus caminhos e recantos parte significativa da história de Minas e do Brasil. É o destino ideal para quem aprecia belas paisagens, arte e manifestações culturais típicas que exaltam a autêntica cultura mineira. No que se refere ao patrimônio histórico-cultural de Minas Gerais, a Trilha dos Inconfidentes é um dos mais representativos circuitos turísticos do Estado.

 

Uma das regiões mineiras de maior expressividade no campo da cultura, com ricas e variadas manifestações artísticas, o Vale do Jequitinhonha/Mucuri recebeu nesta segunda-feira (11/4/16) o sétimo encontro do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em Araçuaí. A vocação natural para as artes foi destacada por gestores culturais e lideranças locais, que apostam nessa característica para alavancar o desenvolvimento econômico de uma das regiões mais carentes do Estado.

“A cultura é opção de vida do Jequitinhonha. Ela liberta, ensina, educa e indica o caminho para as pessoas. E é um escudo contra a droga e a marginalidade”, definiu o prefeito de Araçuaí, Armando Jardim Paixão. Para ele, a região poderia ter mais desenvolvimento se houvesse um financiamento constante para a área, com programas perenes. “O povo daqui já nasce artista, é uma herança enraizada”, acrescentou Luciano Silveira, gestor de cultura do município e também membro da Federação das Entidades Culturais do Vale do Jequitinhonha.

“Não se pode desenvolver uma região deslocada de sua cultura. Ela é identidade, é um elemento essencial no desenvolvimento social”, reforçou também a diretora regional da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Maria do Carmo da Silva. O deputado Wander Borges (PSB) frisou a finalidade do encontro em Araçuaí. “Estamos em uma jornada para a construção do Plano Estadual de Cultura. Nossa meta é colher informações que possam tornar o plano uma resposta aos anseios de Minas Gerais”, afirmou.

O plano, lembrou o parlamentar, está contido no Projeto de Lei (PL) 2.805/15, em tramitação na ALMG, com diretrizes, metas e estratégicas para a cultura nos próximos dez anos. “Precisamos avançar e garantir recursos nos orçamentos públicos para realizar os projetos e promover a transformação social”, acrescentou. Cristina Corrêa (PT), vice-presidente da Comissão de Cultura, salientou que o fórum tem sido produtivo também por fomentar a cultura nas regiões e agregar diferentes manifestações artísticas. “A discussão congrega cidades vizinhas”, lembrou. Em Araçuaí, 21 municípios da região foram representados.

Consulta pública – Além das reuniões regionais, a ALMG coloca no ar, no próximo dia 18, uma consulta púbica sobre o PL 2.805/15. Magdalena Rodrigues, atriz e membro do Conselho de Política Cultural de Minas Gerais, frisou a importância da participação da sociedade na construção do Plano Estadual de Cultura. “Nós, artistas, temos uma matéria-prima que não se acaba: a criatividade. Mas é preciso sistematizar”, afirmou.

Produtores culturais cobram apoio

Luciano Silveira comemorou a interiorização das discussões, que permite a participação de quem está no dia a dia da cultura. “Nós sabemos das necessidades e das dificuldades. E queremos sair daqui com mais esperança”, afirmou. Ele alertou que o já tradicional festival de cultura popular do Jequitinhonha (Festivale) corre o risco de não ser realizado neste ano, justamente por falta de recursos. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, se dispôs a ajudar na realização do evento.

Aécio Oliveira de Miranda, diretor-geral do campus de Araçuaí do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, acrescentou que mestres artesãos e congadeiros da região estão envelhecendo sem ter a perspectiva de continuidade de seus valores. Já o produtor cultural e diretor-geral do Teatro Luz da Lua, de Araçuaí, criticou as micaretas realizadas por prefeituras no Vale do Jequitinhonha, em detrimento do investimento em cultura popular.

Angelo Oswaldo argumentou que a demanda pelas micaretas vem da sociedade e que, nesse sentido, é preciso haver uma reflexão também de quem lida com a cultura. “Ninguém é obrigado a ficar apenas com a cultura local, mas prefeituras às vezes gastam todo o recurso de cultura com um grande show sertanejo”, reconheceu.

Financiamento deve ser política de Estado

O presidente da Comissão de Cultura da ALMG, deputado Bosco (PTdoB), salientou o momento histórico para Minas Gerais, único Estado que ainda não possui o plano de cultura. “Cada região nossa tem suas tradições e peculiaridades. Faltava, então, esse plano para que a cultura possa ser priorizada. Os governos são passageiros, e nem todos têm a cultura como prioridade”, afirmou.

O chefe da representação regional do Ministério da Cultura em Minas, Guilardo Veloso, apresentou o Sistema Nacional de Cultura (SNC), assim como seus desdobramentos nos estados e municípios, e salientou que ele vem, justamente, para instituir uma política de Estado para a área.

O deputado Doutor Jean Freire (PT) lembrou que a região do Jequitinhonha/Mucuri carece de coisas básicas, como estradas para o transporte da produção e do artesanato da zona rural até a cidade ou até os grandes centros. “As dificuldades enfrentadas pelos que fazem cultura no Vale e o amor dessas pessoas pela região me fizeram entrar na vida pública e me fazem querer continuar”, afirmou. Ele salientou também a hospitalidade do povo da região e a rica expressão cultural dos mercados locais, infelizmente desvalorizados.

A organização da cultura em sistemas nacionais, estaduais e municipais também foi defendida pelo secretário Angelo Oswaldo. Para ele, as soluções devem ser articuladas nos níveis de governo, para que a cultura não seja vista como uma benesse de um governante. “Se entendermos a cultura como tudo aquilo que qualifica e melhora a vida do cidadão, se ela é transformadora e embasa os processos social e econômico, temos que ter um sistema”, reforçou.

Nova lei de cultura deve se voltar para o interior

O secretário voltou a destacar que o governo está finalizando a proposta para uma nova lei de incentivo à cultura, que deverá ter recursos da ordem de 0,3% a 0,6% da receita de ICMS. Um dos grandes objetivos da nova legislação é contemplar o interior do Estado. “Dos R$ 570 milhões investidos com base na atual lei de cultura, 80% ficaram na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Isso descaracteriza o propósito de uma lei estadual”, frisou o secretário.

Segundo ele, o Executivo deverá concentrar esforços no Fundo do Incentivo à Cultura, que é descentralizador, por permitir editais específicos e variados, inclusive para manifestações nunca antes atendidas. “Em 2015, mesmo com o cenário econômico difícil, o governo investiu R$ 7,5 milhões no fundo, com destinação de 80% dos recursos para o interior”, contrapôs. Para este ano, segundo ele, o fundo deverá ter R$ 10 milhões, sendo metade fruto de emendas de parlamentares.

Congratulações – O encontro de Araçuaí foi aberto com uma apresentação da Companhia de Teatro Ícaros do Vale, que recebeu da Assembleia um diploma com votos de congratulação pelos 20 anos de atividade. A comunidade também presenteou membros da mesa com peças do artesão Márcio Brabosa, que integravam uma pequena mostra de artesanato no local do evento.

Ao final, os grupos de trabalho analisaram as propostas do plano e elegeram nove delegados que participarão da etapa final, em Belo Horizonte, no mês de junho.


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima sexta-feira (15/4/16), para o 8º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Alfenas. O evento, no próximo dia 18 (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Auditório Dr. João Leão de Faria da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), Rua Gabriel Monteiro da Silva, 714 - Centro).

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

8º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Alfenas

Data: 18/04/2016

Local:Auditório Dr. João Leão de Faria da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) - Rua Gabriel Monteiro da Silva, 714 - Centro

Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no 
    PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento



Entre os dias 14 de abril e 30 de maio, a exposição Arte e Educação | 10 anos de Casa Bernardo Guimarães | FAOP e SESI Ouro Preto | Centro Cultural e Turístico estará aberta ao público na Galeria SESI.

Celebração da parceria e estreita convivência da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP e o Centro Cultural SESI Ouro Preto | FIEMG, a exposição comemora os 10 anos de inauguração desses dois Centros Culturais, o primeiro localizado no bairro Cabeças e o segundo na Praça Tiradentes, em Ouro Preto, com espaços onde a comunidade se envolve em projetos ligados à promoção da arte e da educação.

Todos os dias, de 9h às 19h, os visitantes podem apreciar obras produzidas a partir de 16 técnicas como desenho, pinturas, gravuras e pratos cerâmicos. Este momento cria oportunidade para apresentar o acervo reunido ao longo dos 48 anos de existência da FAOP, fruto da doação de artistas apoiadores, que marcaram a história da instituição.

Apresentando ao público este legado, a exposição tem caráter educativo ao mostrar um pouco da vida e da obra de cada artista, dando ênfase à  expressão da arte em Minas Gerais.

Sobre a FAOP

A FAOP é uma entidade ligada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Sua missão é valorizar a arte em todas as suas dimensões, promover a preservação do patrimônio cultural, dinamizar a cultura e atuar em todo o Estado.

Desde sua criação, em 1968, atua no município de Ouro Preto e em todo estado de Minas Gerais por meio de políticas públicas, parcerias sociais, comunitárias e educativas, realizando ações que fortalecem sua vocação cultural genuína: tratar da conservação, da restauração, dos fazeres tradicionais e da arte contemporânea em seus mais diversificados suportes e linguagens.

Para responder à uma demanda que permeia toda a produção cultural contemporânea, a FAOP possui quatro imóveis, distribuídos ao longo do Caminho Tronco de Ouro Preto, nos bairros Cabeças, Rosário e Antônio Dias, onde funcionam oficinas e laboratórios estruturados e equipados para o desenvolvimento de todas suas atividades.  Entre eles a Casa Bernardo Guimarães, antigo sobrado do século XIX onde residiu o poeta Bernardo Guimarães e que hoje é sede administrativa da FAOP.

Sobre o SESI Ouro Preto

O SESI Ouro Preto | Centro Cultural e Turístico do Sistema FIEMG comemora seus 10 anos de atividades,  reafirmando seu papel como espaço de difusão das artes, ambiente de convívio e centro de informações. Com o compromisso de promover a cidade e suas potencialidades, o SESI celebra os resultados da sua atuação como Centro de Treinamento, Capacitação e eventos.

Confira abaixo texto do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, sobre o evento:

Há dez anos, Ouro Preto conquistava, por sobre ruínas, dois espaços fundamentais. Na Praça Tiradentes, a Federação das Indústrias, Fiemg, incorporou os escombros do incendiado Pilão a um moderno centro cultural e turístico que reconstituiu a volumetria e a imagem do antigo hotel. A bela praça, coração da cidade, mutilada brutalmente, viu-se restaurada e enriquecida pelas atividades do Centro da Fiemg. Ao mesmo tempo, no topo da Rua Alvarenga, nas Cabeças, o casarão de Bernardo Guimarães, adquirido pelo Estado na década de 1920, era finalmente recuperado. A Faop nele se instalou, abrindo possibilidades para as artes e a vida cultural de Ouro Preto. Nada melhor que apresentar, na Fiemg, parte do notável acervo artístico da Faop, a fim de celebrar-se o aniversário.

 Tive a grata oportunidade de participar do resgate das duas edificações. O tempo decorrido enfeixa um resultado impressionante. As realizações positivas nelas alcançadas demonstram como a cultura exerce papel decisivo na qualificação da vida cidadã, ao gerar transformações também nos campos social e econômico. Na condição de Secretário de Estado de Cultura do Governo Fernando Pimentel, é com imensa alegria que me associo à comemoração. O recorte na coleção de artes plásticas da Faop há de despertar, de modo especial, a atenção de todos. Trata-se do embrião do museu de arte com que Ouro Preto sonha, faz muitos anos. Patrimônio da humanidade, retratada e refletida por artistas das seguidas gerações, Ouro Preto começa a criar esse museu, como vem comprovar a notável iniciativa da Faop e da Fiemg.  

Serviço

Exposição Arte e Educação | 10 anos de Casa Bernardo Guimarães da FAOP e Sesi Ouro Preto

Data: 14 de abril a 30 de maio

Horário: 9h às 19h

Local: SESI Ouro Preto | Centro Cultural e Turístico | Praça Tiradentes, 04,

Centro | Ouro Preto, MG

Valor: gratuito

Público alvo: comunidade de Ouro Preto, região e turistas

Crédito: Asscom/SUBSL

Biblioteca Pública

 

Um ambiente democrático e de descobertas. Um lugar único, capaz de reunir e valorizar a informação, cultura e sabedoria. Um espaço de contato com as infinitas gerações de formadores de opinião, criando no leitor motivação e senso crítico. No dia 09 de abril, comemoramos o Dia da Biblioteca. A data escolhida se deve ao fato de um decreto, de 09 de abril do ano de 1980, que instituiu também a Semana Nacional do Livro (23 a 29 de outubro) e o Dia do Bibliotecário (12 de março).

Referência no estado, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, localizada em Belo Horizonte, integrante do Circuito Liberdade, além de cumprir a função de reunir importantes acervos, reproduz os mais diversos tipos da cultura brasileira em seus espaços: teatro, dança, exposição, moda e cinema são alguns deles.

“A Biblioteca Pública procura dinamizar e diversificar o espaço. Temos atividades de inclusão, cursos, espaços para leitura e todas as manifestações culturais são bem-vindas. Através de suportes e plataformas diferentes, nossa intenção é atingir as mais diversas faixas etárias e gêneros. A nossa Biblioteca é um lugar público, democrático, diversificado e inclusivo”, explica Eliani Gladyr, gestora cultural e responsável pelo acervo especial da Biblioteca Pública.

Conheça algumas curiosidades sobre a Biblioteca Pública de BH.

1 – Serpentário dá lugar a Biblioteca:

Antes do terreno localizado na Praça da Liberdade dar forma à Biblioteca, até 1941, ele abrigou o serpentário - Instituto Ezequiel Dias. Devido às suas atividades curiosas, tornou-se atração turística para os moradores de BH, sendo necessário até mesmo o estabelecimento de horários para a visitação pública.

2 - Projeto inicial de Oscar Niemeyer para a construção não foi concluído:

Juscelino Kubitschek solicitou um projeto ao amigo Oscar Niemeyer. O arquiteto projetou um edifício de 6 andares, com diversos espaços culturais, localizado na Praça da Liberdade, ao lado do Palácio do Governo. A construção desse belo prédio foi longa e cheia de percalços. Por falta de recursos financeiros, o projeto sofreu várias alterações. Três dos seis andares previstos foram cortados.

3 - Parte da obra de construção foi feita por detentos:

A construção do projeto modificado contou com a mão-de-obra de detentos da Casa de Correção, hoje Penitenciária de Neves.

4 – Houve troca de nome da Biblioteca durante cinco anos:

A Biblioteca, até então parte da Secretaria do Trabalho e Ação Social, passa, em 1974, para a Coordenadoria de Cultura. Logo em seguida, em 1975, é transferida para a Secretaria da Educação. Com o novo decreto em maio de 1978, a instituição perde seu nome e sua identidade e transforma-se em Centro de Educação Permanente.

A perda do nome “Biblioteca Pública” e a sua substituição por um título inadequado foi considerada uma afronta aos bibliotecários. Em 1983 a Biblioteca retoma sua identidade e volta a receber o nome de Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

5- Uma coleção com douração em folhas de ouro:

No acervo de obras raras e especiais, o leitor poderá ter acesso a coleção Rita Adelaide, com cerca de 1.305 volumes. Alguns exemplares possuem douração em folha de ouro. Além disso, há também uma bíblia alemã de 1841 encadernada em couro e detalhes em metal, elementos bem inusitados para servir de suporte a um livro.

6 - Hemeroteca Histórica possui exemplares do menor jornal do mundo:

No acervo de Hemeroteca Histórica, que reúne acervos de jornais e revistas históricas, você encontra exemplares do menor jornal do mundo registrado no Guinness World Records. O periódico “Vossa Senhoria” possui dimensões de 9 cm x 6 cm.

7 -  História por trás das estátuas de bronze em frente à Biblioteca:

As estátuas em bronze atualmente encontradas na portaria da biblioteca são do artista plástico Leo Santana e homenageiam os “Quatro cavaleiros do Apocalipse”: Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos, Hélio Pellegrino e Fernando Sabino. Trata-se de um quarteto de renome das letras. Inicialmente instalada na Praça Carlos Drummond de Andrade, as obras intituladas como Encontro Marcado foram inauguradas em 11 de outubro de 2005 para registrar o falecimento do poeta Fernando Sabino.

 
 
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