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Filarmônica de Minas Gerais recebe pianista Natasha Paremski

 

Franz Liszt foi, possivelmente, o primeiro pop star da história, embora o século XIX ainda não conhecesse tal expressão. Considerado um virtuose, o compositor explorava todas as possibilidades do instrumento, atraindo grande público a seus recitais de piano. Nos dias 14 e 15 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, sob a regência do maestro Fabio Mechetti,a Filarmônica de Minas Gerais recebe a pianista russa Natasha Paremski, que retorna a Belo Horizonte para interpretar, de Liszt,o desafiador Concerto para piano nº 1 em Mi bemol maior. Na ocasião, a Orquestra apresentará, ainda, a Sinfonia nº 9 em ré menor, de Bruckner, peça inacabada do compositor, que se tornou uma das obras sinfônicas mais relevantes do fim do Romantismo. Ingressos a partir de R$ 34 (inteira).

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites será Werner Silveira, percussionista da Filarmônica e curador dos Concertos Comentados. Ele debaterá sobre a vida e a obra do compositor húngaro Franz Liszt, músico inovador e plural, e, também, reconhecido como o criador do gênero Poema Sinfônico – no qual a arte musical se inspira em outras formas de expressão, como a pintura ou a literatura. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para os concertos da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

 

Natasha Paremski - Foto de Andrea Joynt

O repertório

Franz Liszt (Hungria, atual Áustria, 1811 – Alemanha, 1886) e a obra Concerto para piano nº 1 em Mi bemol maior (1848/1857)

Para Liszt, dono de uma mentalidade extremamente romântica, as formas, estruturas e gêneros clássicos só importavam se pudessem ser transcendidos. Assim, além do Poema Sinfônico, forma musical consagrada por ele, é relevante sua pródigaobra para piano solo, que propõe explorações formais, harmônicas e linguísticas. Quando Liszt se dedica a gêneros ligados ao universo clássico, ele procura possibilidades de abertura, para que as obras não sucumbam à reprodução de modelos preestabelecidos. De tal busca, nascem resultados inovadores. No caso de seu primeiro concerto para piano, suas referências estão no Poema Sinfônico, e não nos grandes modelos da música concertante. Neste Concerto, temas básicos percorrem a obra, assegurando-lhe a coesão e interligando os quatro movimentos. A instrumentação é realizada de maneira inovadora, ao incorporar elementos camerísticos à expressão sinfônica – que dá atenção especial a combinações inéditas e a timbres até então pouco explorados (como o uso expressivo do triângulo, em diálogo com o piano, no terceiro movimento). Tudo isso faz com que a peça ainda soe moderna. Liszt trabalhou mais de duas décadas na partitura: criou os temas principais em 1830 e concluiu a versão inicial em 1849; em 1855, a obra foi estreada em Weimar, com Liszt ao piano e regência de Hector Berlioz. A versão definitiva é de 1857.

 

 

Anton Bruckner (Áustria, 1824 – 1896) e a obra Sinfonia nº 9 em ré menor (1894)

Em 1894, Bruckner termina o Adagio, terceiro movimento de sua última sinfonia, dedicada “ao amado Deus”. Doente, trabalha ainda dois anos, mas sem concluir o Finale, deixado sob a forma de múltiplos rascunhos. O tempo, porém, consagraria a sinfonia na forma tripartida, finalizando-a com o Adagio místico. O artista sempre compôs “para a glória de Deus”, aspecto que o aproxima de Bach e de Messiaen. Escrita no mesmo tom da Nona de Beethoven e do Réquiem de Mozart, a Nona Sinfonia de Bruckner é seu testamento musical. Os blocos sonoros orquestrais inspiram-se no órgão, instrumento sacro por excelência. O primeiro movimento, Feirlich, misterioso,exibe três temas principais, antecedidos por longo prelúdio. O tema principal aparece em momentos intensos de toda a orquestra.O segundo movimento, Scherzo, tem caráter fantástico, com uma sonoridade bem diferente dos demais. O Adagio final, lento e solene, traz citações de motivos de obras anteriores do compositor – missas e sinfonias –, reforçando o clima de recordação e despedida. O último tutti orquestral abre-se à eternidade, com sentimento de triunfo e êxtase místico.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Natasha Paremski

Com performances dinâmicas, a pianista Natasha Paremski impressiona pelo virtuosismo. Nascida em Moscou, iniciou os estudos aos quatro anos, com Nina Malikova, na Escola de Música Andreyev. Aos oito mudou-se para os Estados Unidos e lá frequentou o Conservatório de Música de San Francisco e o Mannes College of Music. Hoje é cidadã norte-americana. Aos nove anos, estreia com a El Camino Youth Symphony, na Califórnia, e, aos 18, é premiada com o Gilmore Young Artists. Na sequência, vieram os prêmios Montblanc e Orpheum Stiftung. Em 2010, tornou-se “jovem artista do ano” pela Classical Recording Foundation. Natasha já se apresentou com importantes orquestras da América do Norte, como as sinfônicas de Dallas, São Francisco, San Diego, Toronto, Baltimore, Houston e Nashville, além da Filarmônica de Los Angeles e das orquestras NAC e de Minnesota. Na Europa, esteve com Filarmônica Real, Sinfônica de Bournemouth, Orquestra Nacional Real Escocesa, e com as orquestras Tonkünstler, da Bretanha, de Nancy e de Tonhalle, dentre outras.

A artista já esteve sob a batuta de Peter Oundjian, Andres Orozco-Estrada, Jeffrey Kahane, James Gaffigan, Dmitri Yablonski, Tomas Netopil, JoAnn Falletta, Fabien Gabel e Andrew Litton. Além disso, realizou turnês com Gidon Kremer e a Kremerata Baltica em países como Letônia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Reino Unido e Áustria e fez recitais no Wigmore Hall, no Auditorium do Louvre e no Schloss Elmau, dentre outros, e nos festivais Mecklenburg-Vorpommern, Verbier, Gilmore e Ravinia. Seu repertório na nova música é crescente. Por sugestão do compositor, interpretou o Concerto para Piano de John Corigliano com a Sinfônica do Colorado. Tem executado peças de Fred Hersch e estreou sonata escrita para ela por Gabriel Kahane. Natasha foi a pianista do espetáculo Danse Concertantes, de Benjamin Millepied, e marcou presença em filme da BBC Television sobre vida e obra de Tchaikovsky. Por fim, participou das filmagens e de apresentações ao vivo de Twin Spirits, projeto sobre o amor e a música de Robert e Clara Schumann.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 84 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 283 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Série Allegro

14 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

15 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Natasha Paremski, piano

LISZT                   Concerto para piano nº 1 em Mi bemol maior
BRUCKNER         Sinfonia nº 9 em ré menor

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron

   

 
 
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