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Vencedores do V Concurso Jovens Solistas compartilham da mesma paixão pelo Canto Lírico

 

Importante diretriz da Fundação Clóvis Salgado para incentivar a revelação de talentos da música erudita, o Concurso Jovens Solistas chega à 5ª edição e apresenta ao público os vencedores na modalidade Canto. Ao todo, são dez selecionados que irão se apresentar junto à Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais nas consagradas séries Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia e Sinfônica e Lírico em Concerto, sob regência do maestro Roberto Tibiriçá.

Crédito: André Fossati

Orquestra Sinfonica e Coral Lirico de Minas Gerais  André Fossati

Neste ano, os contemplados são os sopranos Joyce Martins (SP), Natalie Cristine (MG), Yangmei Hon (MG), Annelise Cavalcanti (MG); os mezzosopranos Deborah Burgarelli (MG), Juliana Taino (SP); os tenores Carlos Átila (MG), e Daniel Bertholo (SP) e os barítonos Bruno Graça (RJ) e Pedro Viana (MG).

Promovido pela FCS desde 2010, o concurso é uma iniciativa que também busca ampliar as oportunidades no mercado de trabalho da música erudita para os que estão no início da carreira. Como prêmio maior, além de visibilidade, os cantores podem desfrutar do ambiente típico de um grande concerto, ao lado da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, os corpos artísticos da FCS, interpretando composições do repertório erudito mundial.

Presidente da banca avaliadora do concurso, o maestro Roberto Tibiriçá é o idealizador do projeto e, segundo ele, participar de um concerto com os dois corpos artísticos da FCS é importantíssimo para a carreira de um jovem cantor. “Como o início da trajetória desses artistas está mais limitado a apresentações em menor escala, um evento dessa grandeza torna-se um grande diferencial no curriculum de cada um deles”, destaca. O maestro também aponta que a dinâmica do Concerto de Premiação será diferente, uma vez que haverá no palco do Grande Teatro dez solistas se apresentando, ora de maneira alternada, ora em conjunto. 

Os vencedores do V Concurso Jovens Solistas foram selecionados entre mais de 40 candidatos, e têm idades entre 23 e 35 anos. Durante as audições, os cantores foram avaliados a partir de diferentes critérios como desenvoltura musical, domínio do idioma e técnica. Cada concorrente interpretou duas composições: uma canção (sacra ou secular) e uma ária de ópera. A banca de seleção foi composta pelo maestro Roberto Tibiriçá, pelo regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Silvio Viegas; e pelo maestro do Coral Lírico de Minas Gerais, Lincoln Andrade.

Apresentações diferenciadas - Serão dois concertos diferentes. Na série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia, em 27 de setembro, os solistas Joyce Martins, Daniel Bertholdo, Yangmei Hon, Natalie Christine, Pedro Viana e Deborah Burgarelli vão interpretar trechos de obras sacras e árias de óperas famosas e Entre as peças que o Coral Lírico interpretará estão, Aspra Crudel, da ópera O Guarani, de Carlos Gomes; e Marcha Triunfal, da ópera Aída, de Giuseppe Verdi.

Nesse concerto, o público terá a oportunidade de assistir à apresentação de “dentro” da Orquestra. A proposta é do atual regente titular da OSMG, maestro Silvio Viegas, e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro. O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso.

Já o Concerto de Premiação dos solistas será realizado durante a série Sinfônica e Lírico em Concerto, em 28 de setembro. Os dez vencedores estarão reunidos no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes para interpretar, em versão integral, obras de Mozart, Gaetano Donizetti, Franz Schubert, Georges Bizet, Charles Gounod, Pietro Mascagni entre outros maravilhosos trechos de óperas. Na ocasião, serão entregues os certificados e placas aos vencedores.

Diferentes histórias; um mesmo caminho – Embora possuam diferentes histórias de vida, os cantores compartilham da mesma paixão pela música lírica. Natural de Montes Claros (MG), a soprano Annelise Cavalcanti, de 35 anos, descobriu sua vocação sem nem ao menos saber o que era o canto lírico. Em 1998, acompanhada de sua mãe, participou de uma audição no conservatório de música de sua cidade. Após ter sido aprovada, descobriu que a vaga era para cantora lírica. Integrante do Coral Lírico de Minas Gerais desde 2012, ela vai interpretar, durante o Concerto de Premiação, a ária Je dis que rien ne m’épouvante, da ópera Carmen, de Bizet. A composição ainda está fresca na memória de Annelise, pois ela a interpretou em 2015, durante a temporada de ópera da FCS. A diferença, como explica, é que ao invés de estar junto do CLMG, ela será o destaque. “O bacana do concurso é isso: ele nos tira de uma posição colaborativa e coloca no meio do palco, para ser, a solista da noite”, comemora.  

Também membro do CLMG, o belo-horizontino Carlos Átila se inscreveu no concurso para ter a chance de solar junto à OSMG. Aos 32 anos, o tenor explica que essa é uma oportunidade rara dada àqueles que participam de grupos de coro. “O Jovens Solistas é uma oportunidade de visibilidade, sem contar que, para mim, o concurso é um estímulo e coroamento de todo o trabalho que fiz a vida inteira na área da música”, explica. O cantor está na cena desde os 20 anos, quando iniciou seus estudos em piano. No Concerto de Premiação, ele vai interpretar Una Furtiva Lagrima, da ópera L’Elisir d’Amore, de Gaetano Donizzetti.

A mezzosoprano Deborah Burgarelli iniciou sua trajetória lírica em um coro de igreja, em Belo Horizonte, aos 21 anos. Após participar como corista na ópera Tosca, realizada pela FCS em 2012 e acompanhar de perto o trabalho dos solistas Eiko Senda (Japão) e Richard Bauer (Brasil), ela decidiu que era hora de estudar canto lírico. “Aquele ambiente do Grande Teatro, toda movimentação no fundo de palco e a desenvoltura do Richard e da Eiko me encantaram. Foi aí que eu percebi o que queria fazer”, lembra.

Aos 31 anos, Deborah cursa bacharelado em Música com habilitação em Canto, na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg). Durante sua apresentação, vai interpretar Mon coeur s’ouvre à ta voix, da ópera Sansão e Dalila, de Camille Saint-Saëns, peça que ela considera uma das mais belas do repertório operístico e Inneggiamo, il Segnor non è morto!, da ópera Cavalleria Rusticana, de Mascagni.

Para a paulistana Joyce Lima Martins, o concurso Jovens Solistas é uma iniciativa importante para colocar novos cantores líricos no cenário erudito do país. Foi esse o motivo que fez a soprano sair de Campinas, onde mora atualmente, no interior do estado de São Paulo, para se arriscar nas audições em Belo Horizonte. “Nós, que estamos começando agora, temos poucas oportunidades de mostrar o trabalho para o público, e o concurso nos oferece uma visibilidade muito boa no cenário da música erudita”, comenta.

Estudando canto lírico há cerca de dez anos, Joyce sempre gostou de cantar em corais de igreja, e seu primeiro contato com a música coral foi aos 14 anos, quando passou a integrar o coral do colégio onde estudava. No Concerto de Premiação, ela vai interpretar as árias Ah, Fors’se Lui e Sempre Libera, da ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi.

A mesma paixão que move Joyce, direciona os caminhos de Yangmei Hon. Só que, para ela, as composições líricas brasileiras fazem o coração bater mais forte. Aos 30 anos, a soprano belo-horizontina iniciou seus estudos no Curso de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da FCS, há dez anos. Com o passar do tempo, Yangmei encontrou sua paixão nas obras nacionais, principalmente no repertório de Villa-Lobos. Tanto que escolheu interpretar Canção de Amor durante as audições do concurso.

Apesar de ser uma entusiasta do repertório nacional, Yang Vai interpretar Io son l’umile ancella, da ópera Adriana Lecouvreur, de Francesco Cilea. “Eu gosto da diversidade desses processos. Poder escolher um repertório favorito para as audições e, no teatro, interpretar algo inusitado, como uma ária de ópera, é algo que motiva e inspira”, conta Yang.

O barítono Bruno Graça nasceu em Niterói (RJ) e começou na música erudita aos dez anos, mas estudando piano. Após ingressar na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), se encontrou no canto lírico e decidiu mudar de curso. Esta é a segunda vez que Bruno é um dos vencedores do concurso Jovens Solistas. Em 2012, ele também foi contemplado. Bruno explica que decidiu se inscrever novamente por acreditar que essa iniciativa é uma das mais importantes para abrir portas a novos talentos.

“Logo depois que eu fiz o concurso, imediatamente comecei a participar de algumas óperas na Fundação Clóvis Salgado. Também participei do Coral Ars Nova, da UFMG. O Jovens Solistas me abriu várias portas como professor, também”, afirma. No concerto de Premiação, ele vai interpretar a canção Der Lindenbaum, da série “Winterreise”, de Schubert 

Se Bruno sente-se grato pelas oportunidades conquistadas graças ao concurso, a mezzosoprano paulista Juliana Taino já se considera vitoriosa, e por motivos bem específicos. O primeiro deles é poder se apresentar para dois maestros que ela admira: Sílvio Viegas e Roberto Tibiriçá. Quando soube que eles fariam parte da banca avaliadora, decidiu se inscrever no concurso. “Eu queria mesmo era que eles me ouvissem, fui para cantar para eles”, conta Juliana que, aos 25 anos, participa do terceiro concurso para solistas e comemora o primeiro prêmio na carreira, que se iniciou há seis anos, em Diadema (SP), sua cidade natal, por incentivo de uma professora de canto que a estimulou a mudar seu estilo, passando do popular para o lírico.  

Depois de ter sido aprovada, Juliana tem outro desafio pela frente: subir no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes e solar junto com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais. “É uma grande reponsabilidade cantar com eles e uma oportunidade única. Eu ando até sonhando que vai dar tudo errado, mas tenho que aproveitar, principalmente porque aqui no país as coisas são sempre muito difíceis”, declara. A solista vai interpretar Parto, ma tu ben mio, da ópera La Clemenza di Tito, de Mozart.

Inspirações de dentro de casa – Por incentivo da irmã violonista e cantora, o tenor paulistano Daniel Bertholdo começou a cantar no Coro Sinfônico de São José dos Campos, interior de São Paulo, quando tinha 19 anos. Seis anos mais tarde, decidiu que era hora de ampliar suas possibilidades artísticas e se inscreveu no Concurso Jovens Solistas. Pela primeira vez em Belo Horizonte, o cantor está empolgado em estar no palco com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico. “Eu estou bastante ansioso porque eu nunca fui pra BH trabalhar com esses grupos. É bem legal, e aqui em São Paulo eles são muito conceituados”, conta.

Durante as audições, Daniel dedicou uma das músicas para sua irmã, falecida recentemente. Ele interpretou Every valley shall be exalted, do oratório O Messias, de Haendel. Ele já havia interpretado a peça em outras ocasiões e apostou na forte ligação com a irmã para ser bem-sucedido no concurso. “A música que escolhi é uma música que dediquei à minha irmã no meu recital de música para a faculdade. É uma relação muito íntima. Minha irmã faleceu e é uma coisa muito sentimental, uma conexão que vai além da música, vai além da alma”, diz. No concerto de premiação, o barítono vai interpretar a mesma peça.

Pratas da casa – O barítono Pedro Viana e a soprano Natalie Cristine conheceram a música erudita por meio de projetos e cursos livres da Fundação Clóvis Salgado. Ambos integraram o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes, no início dos anos 2000, e, em seguida, ingressaram no Curso de Música do Cefart. Pedro, que tem 25 anos, foi membro do CLMG até meados deste ano. E Natalie, com 23, ingressou na faculdade de música da Uemg, após se formar no Cefart.

Eles se inscreveram no concurso por razões singulares. No caso de Natalie, o pai, guitarrista, sempre quis que a filha seguisse a carreira artística. Já Pedro começou a estudar música após os pais perceberem que ele tinha talento na área, principalmente para imitações.  

Natural de Belo Horizonte, Natalie é a mais jovem entre os solistas selecionados e encara o concurso como uma oportunidade para se tornar realmente conhecida na cena erudita. “Um amigo me disse que ouviu uma pessoa comentando sobre a relação de aprovados do concurso deste ano. A pessoa disse que conhecia todos, ‘menos a tal da Natalie’. Acho que depois da apresentação, ele vai saber quem sou eu”, brinca. No concerto, a soprano vai interpretar a ária Hello, Hello, da ópera The Telephone, de Gian Carlo Menotti.

Já Pedro, que nasceu em Contagem, vai aproveitar a oportunidade para experimentar um novo cenário na carreira de cantor lírico. “Sempre quis cantar em coro, mas os professores falavam que eu tinha voz para fazer carreira solo”, explica Pedro, que após conquistar o prêmio, acredita que a ideia de uma carreira solo não está muito distante. Ele vai interpretar as obras Cobra Grande, canção de Waldemar Henrique, Avant de quitter ces lieux, da ópera Fausto, de Gounod.

Sobre o Concurso Jovens Solistas – Criado em 2010 pela Fundação Clóvis Salgado, o Concurso para Jovens Solistas tem por objetivo revelar jovens talentos ao público, à crítica especializada e ao mercado de trabalho. Os jovens vencedores são agraciados em um evento de premiação no Grande Teatro do Palácio das Artes, momento em que atuam ao lado de grandes nomes da música erudita e da OSMG. O concurso se desdobra em duas modalidades: Instrumentista e Canto. Na modalidade Instrumentista, o concurso é destinado aos naipes de cordas (violino, viola, violoncelo, contrabaixo), madeiras (flauta, oboé, clarineta, fagote), metais (trompa, trompete, trombone e tuba) e piano. Já a modalidade Canto destina-se às seguintes classificações vocais: soprano, mezzosoprano, contratenor, contralto, tenor, barítono e baixo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Completando 40 anos em setembro de 2016, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das grandes orquestras do País. O repertório interpretado pela OSMG inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop. Na Sinfônica Pop já se apresentaram nomes como Milton Nascimento, Rosa Passos, Gal Costa, Zizi Possi, Nana Caymmi, Wagner Tiso, João Bosco, Mônica Salmaso, Filipe Catto, Luiz Melodia e Elba Ramalho. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com a proposta de difundir a música sinfônica. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado. Dentre seus regentes titulares figuraram os maestros Wolfgang Groth, Emílio de César, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. Silvio Viegas é o atual regente titular e Sérgio Gomes é o regente assistente. Para propiciar ao público a proximidade com o universo da música de concerto, são desenvolvidos diversos projetos que possibilitam a fruição tanto no espaço convencional de um teatro quanto em outros espaços culturais e públicos da cidade de Belo Horizonte. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Em 17 de janeiro de 2013, a OSMG foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve os projetos Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fluir a música coral de qualidade. Atualmente, Lincoln Andrade é o maestro do corpo artístico. Em sua trajetória, o Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes.

 

Roberto Tibiriçá, regente convidado – Nascido em São Paulo (SP), recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos após vencer o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010, assumiu a regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do Sodre (Uruguai). Dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música.

Jovens solistas

Joyce Martins (Soprano) – Iniciou seus estudos na Universidade Livre de Música com a professora Lenice Prioli. Estuda com Isabel Maresca desde 2005. Atualmente integra o Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo. Recentemente, atuou no papel de Adina na opera L’elisir d’Amore, de Donizetti, na cidade de Augusta, Itália. Atuou como solista junto à Orquestra Sinfônica de Campinas na Grande Missa em Dó menor, de Mozart e em concerto em homenagem a Carlos Gomes. Recebeu o prêmio de Melhor Intérprete de Carlos Gomes no III Concurso CARLOS GOMES em 2010, o 3º Lugar no Concurso Maracanto em 2009, e o 2º Lugar no Concurso Art Livre de Canto em 2008.

Carlos Átila (Tenor) – Bacharel em Canto e Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG como cantor e pianista e do concurso Segunda Musical, da Universidade Estadual de Minas Gerais. Atuou como solista nas obras: Cantata 140 e Magnificat em Ré maior, de J.S Bach. A Flauta Mágica, de W.A. Mozart, como Monostatus. Bastien und Bastienne, W.A. Mozart, como Bastien. Um Homem só, de Camargo Guarnieri, La Bohème, de Puccini. É membro do Coral Lírico de Minas Gerais desde 2004.

Daniel Bertholdo (Tenor) – Iniciou seus estudos em 2008. É graduado em canto lírico pela Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo. Foi cantor do Coro Sinfônico de São José dos Campos de 2008 a 2013. Em 2012, ingressou como cantor da Academia do Coro do Estado de Schleswig-Holstein, na Alemanha, permanecendo até 2014, quando passou a integrar a Academia de Lübeck. Passou por países como Alemanha, Bélgica, França, Coréia do Sul e China, fazendo concertos e pequenos recitais de câmara. Atualmente, é cantor da Academia da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sob regência de Marcos Thadeu. Como solista interpretou obras como o Réquiem, a Missa em Dó menor e a Missa da Coroação, de Mozart, O Messias, de Handel e o Magnificat, de Bach. É graduado em canto lírico pela Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, na classe do professor Walter Chamun. Atualmente está sob orientação de Marília Vargas.

Bruno Graça (Barítono) – Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de piano no conservatório de música em Niterói e deu continuidade na UFRJ. Pouco depois migrou para o universo do canto, passando, assim, a receber orientações de renomados professores como Inácio de Nono, Veruschka Manhard e Homero Velho. Participou do coro de Câmara da Pró-Arte, atuando como solista da Missa São Pedro de Alcântara, de José Maurício Nunes Garcia. Atuou como solista em importantes salas de concerto como Leopoldo Migues, na UFRJ, e salão nobre do Teatro Municipal de Niterói, no repertório obras de Schumann, Schubert, Handel, Debussy e Villa-Lobos. Em 2009 Interpretou “Ben” na ópera bufa” “The Telephone” de Gian Carlo Menotti. Mudou-se para Belo Horizonte onde foi vencedor da III edição do Concurso Jovem Solista realizado pela Fundação Clóvis Salgado. Em dezembro de 2015, participou do concerto de encerramento de temporada da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como solista, interpretando Avant de Quitter ces Lieux, da ópera Faust, sob regência de Sérgio Gomes. Atualmente Bruno participa do GEO, Grupo Experimental de Ópera da Universidade Estadual de Minas Gerais e cursa o oitavo período do curso de música da UEMG (Universidade Estadual Minas Gerais), orientado pelo Professor Sergio Anders.

Pedro Vianna (Barítono) – Vencedor do concurso Jovem Músico BDMG 2014, iniciou seus estudos de música no Cefart. Integrou o Ars Nova – Coral da UFMG nas temporadas de 2008, 2013 e 2014 e o Coral Lírico de Minas Gerais como convidado, nas temporadas de 2010 a 2016. Participou de masterclasses com Eiko Senda, Damon Ploumis, Ismini Giannakis, Lucia Duchonova, Fabio Centanni, Paulo Szot, Inacio de Nonno, Laura de Souza, Lício Bruno e Eric Herrero. Seu repertório operístico inclui Barão Dophol (La Traviata de G. Verdi), Betto di Signa (Gianni Schicchi de G. Puccini), Conde Páris (Romeu e Julieta de C. Gounod) Tobia Mill (La Cambiale di Matrimonio de G. Rossini).  É Bacharel em canto pela Universidade do Estado de Minas Gerais, onde estudou nas classes dos professores Petrônio Duarte, Marisa Simões e Sergio Anders, com quem atualmente recebe orientações.

Juliana Taino (Mezzosoprano) – Formada em canto lírico pelo Centro Universitário Fiam-Faam (São Paulo). Em 2012 começou a estudar com a soprano Céline Imbert, com quem estuda até os dias atuais. Integrou a 1ª Academia de Ópera do Theatro São Pedro, tendo aulas com a soprano italiana, Luisa Gianini e com os maestros Marco Boemi e Carlos Morejano. Participou do Festival Música nas Montanhas, em Poços de Caldas (MG), e do Festival de Música de Santa Catarina (SC). Em 2011, participou como solista da ópera "Orfeu e Eurídice" de Purcell, interpretando a segunda bruxa, e da ópera "Carmen" de Bizet, interpretando a personagem Mercedez, no Teatro Humboldt. Participou da 10ª edição do Festival de Música de Santa Catarina (FEMUSC) 2015, na qual foi solista da 9ª Sinfonia de Beethoven, regida pelo maestro e oboísta, Alex Klein. Em junho de 2015, cantou no espetáculo de Céline Imbert, “Bandeira do Divino”, realizado no Sesc Vila Mariana, com participação especial de Ivan Lins. No mesmo ano, foi admitida na 1ª turma do Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo. Em janeiro de 2016, interpretou a personagem Carmen de Georges Bizet, na 11ª edição do FEMUSC, regida pela maestrina Catherine Larsen-Maguire; em abril foi finalista do Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas e em maio participou de masterclasses com o tenor Marcello Giordani e com o diretor Enrico Stinchelli, na Sicília, Itália. Em julho de 2016, foi semifinalista do concurso de bolsa da Accademia Del Maggio de Firenze.

Annelise Cavalcanti (Soprano) – Natural de Montes Claros (MG), estudou canto e piano no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez. Graduou-se em canto pela Universidade Estadual de Montes Claros. Estudou com Neyde Thomas, Rio Novello, Gino Quilico, Anna Häsler, Céline Imbert, dentre outros. Atualmente, é orientada por Eduardo Janho-Abumrad e João Moreira Reis. Foi premiada no Concurso de canto “Salvalírico” (Salvador – BA) em 2008, 2009 e 2012. Em 2005, se apresentou em diversas cidades francesas em comemoração ao ano do Brasil naquele país. Debutou em Carmem (G. Bizet) em 2008, Ópera na qual se apresentou em 2016, em Santa Catarina, sob a regência de Catherine Larsen-Maguire. Como concertista, já interpretou Missa em G, de F. Schubert, Missa da Coroação e Réquiem, de Mozart, Bachianas Brasileiras n° 5, de Villa Lobos. Desde 2011 é integrante do Coral Lírico de Minas Gerais.

Deborah Burgarelli (Mezzosoprano) – Mineira de Belo Horizonte, a mezzosoprano Deborah Burgarelli iniciou seus estudos com a Professora Aline Araújo e com o Maestro Lukas D’Oro. Cursa Bacharelado em Música com habilitação em Canto, sob a orientação dos Professores Petrônio Duarte e Sergio Anders, na Universidade do Estado de Minas Gerais. Foi integrante do Coral Lírico de Minas Gerais entre 2014 e 2015. Atuou como solista nas obras: Requiem de Mozart, Fantasia Coral, de Beethoven, Oratório Noël de Camille Saint-Saëns, e nas Óperas: L’incoronazione di Poppea, como Ottavia; Dido e Enéias, como Dido e Albert Herring, como Florence Pike. Atualmente, é orientada pelo Professor Eduardo Abumrad e integra a Academia de Ópera do Theatro São Pedro (SP), sob a coordenação do Maestro André dos Santos.

Natalie Christine (Soprano) – A soprano Natalie Christine, 23 anos, iniciou seus estudos de canto erudito no Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), na classe da professora Conceição Nicolau. Frequentou masterclasses com Marília Vargas, Neyde Thomas e Carolina Faria. Integra o naipe de sopranos do Ars Nova, coro com o qual já se apresentou em palcos de MG, SP e Espanha, inclusive como solista em Inhotim na estreia mundial da obra Troi chanson, de Daniel Knaggs (USA). Em 2016 atuou também como solista na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, interpretando “As Sombras do Tempo”, de H. Dutilleux, sob regência do Maestro Fabio Mechetti, na Sala Minas Gerais. Integra também o corpo de cantores da Orquestra Minas Barroca e participa do Grupo Experimental de Ópera da Uemg. Cursa o 8º Período do Bacharelado em Música, com habilitação em Canto Lírico na Uemg, tendo estudado nas classes dos professores Petrônio Duarte e Marisa Simões. Atualmente é orientada pelo contratenor Sergio Anders.

Yangmei Hon (Soprano) – A soprano Yangmei Hon, nascida em Belo Horizonte (MG), graduou-se em canto lírico pela Universidade Federal, onde cursa, atualmente, mestrado em Música. Iniciou seus estudos em 2005, no Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), na classe do professor Nestor Gurry, onde se formou em 2011. Também estudou com os professores Eliseth Gomes, Sérgio Anders, Luisa Giannini e Petrônio Araújo. Foi corista e solista no Coral Ars Cantorum por dois anos. Participou das montagens dos Requiems de Mozart, Verdi, Fauré e Brahms, sendo solista neste último. Como integrante do Coral Lírico de Minas Gerais, participou da ópera La Bohème, da Nona Sinfonia de Beethoven e do show do tenor italiano Andrea Bocelli. Com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais cantou a Fantasia Coral, a Nona Sinfonia de Beethoven e a ópera Così fan tutte, de Mozart. Foi selecionada pelo concurso "Jovem Músico BDMG" de 2012. Participou da 1º Oficina de Regência de Ópera do Rio de Janeiro em 2013, na Sociedade Musical Bachiana Brasileira, onde atuou na ópera Cavalleria Rusticana, de P. Mascagni, no papel de Santuzza. Também se apresentou com a Orquestra Brazziliano na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes e com a Happy Feet Big Band no Grande Teatro do Palácio das Artes. Foi premiada na categoria “Destaque de Extensão”, além de receber o Certificado de Relevância Acadêmica, no XVII Encontro de Extensão da Semana do Conhecimento da UFMG. Participou do 3º Festival Minaz de Ópera de Ribeirão Preto em 2016.

Programa | Sinfônica e Lírico em Concerto

VERDI: Marcha Triunfal, da ópera “Aida” (coro e orquestra)

VERDI: Ah, Fors’e Lui/Sempre Libera, da ópera “La Traviata”

Solista: Joyce Martins, soprano

DONIZETTI: Una Furtiva Lagrima, da ópera “L’Elisir d’Amore”

Solista: Carlos Átila, tenor

CARLOS GOMES: Aspra, crudel, terribile, da ópera “O Guarani”

(coro e orquestra)

HAENDEL: Every valley shall be exalted, do oratório “O Messias”

Solista: Daniel Bertholdo, tenor

SCHUBERT: Der Lindenbaum, lied (canção) da série “Winterreise”

Solista: Bruno Graça, barítono

Piano: Thelma Sousa Lander

WALDEMAR HENRIQUE: Cobra Grande, canção

Solista: Pedro Vianna, barítono

Piano: Otávio Lamounier

MOZART: Parto, ma tu bem mio, da ópera “La Clemenza di Tito”

Solista: Juliana Taino, mezzosoprano

INTERVALO

BIZET: Les Voici, da ópera “Carmen”

(coro e orquestra)

GOUNOD: Avant de quitter ces lieux, da ópera “Fausto”

Solista: Pedro Vianna, barítono

BIZET: Je dis que rien ne m’épouvante, da ópera “Carmen”

Solista: Annelise Cavalcanti, soprano

SAINT-SAENS: Mon coeur s’ouvre à ta voix, da ópera “Sansão e Dalila”

Solista: Deborah Burgarelli, mezzosoprano

MENOTTI: Hello, Hello, da ópera “The Telephone”

Solista: Natalie Christine, soprano

KORNGOLD: Tanzlied des Pierrot, da ópera “Die tote Stadt”

Solista: Bruno Graça, barítono

CILEA: Io son l’umile ancella, da ópera “Adriana Lecouvreur”

Solista: Yangmei Hon, soprano

MASCAGNI: Inneggiamo, il Segnor non è morto!, da ópera “Cavalleria Rusticana

Solo de Deborah Burgarelli, coro e orquestra

 
 
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