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Filarmônica recebe violonista Fábio Zano e interpreta o Bolero, de Ravel

 

Nos dias 22 e 23 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais exibe a intimidade dos sons do violão de Fábio Zanon, solista convidado da Orquestra, que tocará duas obras: Vers, I´arc-en-ciel, Palma, de Takemitsu, e a Fantasia para um fidalgo, de Rodrigo. Em comemoração ao centenário de Dutilleux, será executada a Primeira Sinfonia do compositor. Completa o programa o festejado Bolero, de Ravel. A regência é do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais. Na ocasião, será lançada ao público a programação da Temporada 2017 da Filarmônica de Minas Gerais e iniciada a campanha de assinaturas.

 Fabio Zanon Foto de Valéria Mendonça

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. Percussionista da Filarmônica e curador dos Concertos Comentados, Werner Silveira destaca que, no início do século XX, Ravel foi um dos artistas que deu os primeiros passos para uma mudança significativa na história da arte, como se percebe em seu Bolero. Henri Dutilleux também partiu para uma nova direção, ao realizar uma música que estabelece uma transição entre os mundos real e imaginário. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para o concerto da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

Toru Takemitsu (Japão, 1930 – 1996) e a obra Vers, l’arc-en-ciel, Palma, para violão, oboé d’amore e orquestra (1984)

“Primeiro compositor japonês a escrever para uma audiência mundial e alcançar reconhecimento internacional”, segundo Seiji Ozawa, Toru Takemitsu nasceu em Tóquio, a 8 de outubro de 1930. Seu aprendizado formal interrompeu-se em 1944, quando foi enviado a um abrigo subterrâneo. O país substituíra a música ocidental por canções patrióticas, mas um jovem militar improvisou um toca-discos no abrigo. A canção Parlez-moi d’amour (1924), de Jean Lenoir, deixou-o atônito. A ideologia da ocupação norte-americana deu-lhe a oportunidade de apreciar a música moderna da Europa e dos EUA, com Gershwin, Debussy e Mahler. Aos 16 anos, ao ouvir o Prelúdio, Coral e Fuga, de César Frank, decidiu-se pela composição. Autodidata envolvido em atividades coletivas, o sucesso chegou para ele em 1959, quando, em visita ao Oriente, Stravinsky ouviu-lhe o Requiem para cordas (1957) e o convidou a almoçar. Vers, l’arc-en-ciel, Palma, para violão, oboé d’amore e orquestra, foi encomendada pela Fundação Feeney, para a Sinfônica Municipal de Birmingham, que a estreou, sob regência de Simon Rattle, em 2 de outubro de 1984, no Town Hall de Birmingham, com John Williams ao violão e Peter Walden no oboé d’amore. A obra homenageia Juan Miró. A estética japonesa de Takemitsu recusa ritmos regulares, andamentos rápidos, formas simétricas e blocos de som contrastados. Favorece fluxos lentos e orgânicos, sugeridos por meditação, sonho, paisagem, clima, elementos e estações. Uma de suas características é o ma, que, geralmente, refere-se a intervalos no espaço ou no tempo. Trata-se do momento de mudança no qual dois mundos se encontram – quando o som se esvanece no silêncio, por exemplo. Tal intervalo não é um vazio, mas uma potência expressiva.

Joaquín Rodrigo (Espanha, 1901 – 1999) e a obra Fantasia para um fidalgo (1954)

Joaquín Rodrigo é bastante associado ao Concierto de Aranjuez para violão e orquestra (1939), sua obra mais conhecida, dedicada ao violonista Regino Sainz de la Maza. A Fantasia para un gentilhombre, sua segunda peça para o instrumento, no gênero concertante, surgiu em 1954. O gentilhombre em questão seria o lendário violonista Andrés Segovia (1893-1987), a quem o autor dedica a obra. A Fantasia estreia em 1958, em São Francisco, nos EUA, pelo próprio Segovia ao violão, acompanhado pela orquestra local, sob direção do regente espanhol Enrique Jordá. A Fantasia é inspirada no livro Instrucción de Música sobre la Guitarra Española, publicado em 1674 pelo guitarrista espanhol Gaspar Sánz, com numerosas peças em forma de canções e danças que refletem o gosto e as mudanças na linguagem musical de sua época. A música seguia dominada pelo impulso popular, e, na visão de Joaquín Rodrigo, se vulgarizara. Sobre Fantasia para um fidalgo, o compositor lembra que “todo o material temático, exceto certos breves episódios do último movimento, deriva da obra de Sánz”, cujo instrumento usado, a guitarra espanhola, era diferente do violão atual. Com seu estilo neoclássico de composição, porém, Rodrigo adaptou peças do guitarrista seiscentista ao violão moderno, com a adição de orquestra reduzida. A Fantasia se inicia com Villano, dança monotemática cantada, e Ricercare, na qual se desenvolve uma fuga inconclusa, exemplo didático presente no livro de Gaspar Sánz. Na segunda parte, a Españoleta, dança lenta em tempo ternário, é seguida da Fanfare de la caballería de Nápoles. A Danza de las hachas (Dança das tochas), de tradição campesina, apresenta-se como um duelo entre o violão e a orquestra. A última parte, o Canario, é uma dança popular construída sobre a mesma sequência harmônica do Villano, provavelmente originária das Ilhas Canárias e cheia de alegria.

Henri Dutilleux (França, 1916 – 2013) e a obra Sinfonia nº 1 (1951)

O título Sinfonia nº 1 pode parecer estranho ao conjunto da obra de Dutilleux, cujos nomes, em sua maioria, se destacam – Mistério do instante, A Árvore dos Sonhos etc. Mas trata-se de uma obra que se integra naturalmente ao conjunto da produção desse compositor francês que completaria 100 anos em 2016. Os títulos das suas obras, efetivamente, parecem dizer muito de sua música: para o compositor, são essenciais a captura do momento e do tempo a correr inexoravelmente, assim como a expressão das vicissitudes do mundo que o rodeia, o mergulho no universo onírico, o prazer do som e a expressão da magia e do encantamento. A Primeira Sinfonia, segundo o próprio artista, “emerge do silêncio”, e, após atingir um ponto culminante, de força e massa orquestral, “retorna ao silêncio”. Tal concepção se delineia já no início, quando o ouvinte pode seguir os passos da Passacaille: cordas graves, tema condutor de cada variação, invenções tímbricas e contrastes de materiais que sempre se renovam. No Scherzo, após a expectativa provocada pela breve introdução, há um perpetuum mobile, com trepidação rítmica e orquestração repleta de energia, brilho e colorido. O Intermezzo valoriza o cantabile da orquestra, enquanto o Finale, em forma de variações, é coerente com o princípio de não repetição que norteia a Sinfonia. Nesta Sinfonia, Dutilleux revisita o gênero com um espírito renovador, não apenas pela forma como a inicia, mas, também, por recusar o bitematismo, tão caro à produção sinfônica clássico-romântica, e evitar repetições de temas e seções. É uma atitude de diálogo, que integra – mas contém – elementos de recusa e de renovação, como também ocorre com as vozes de compositores que Dutilleux deixa entrever em sua obra – Stravinsky, Ravel, Debussy, Bartók –, às quais o compositor responde de modo único.

 

Maurice Ravel (França, 1875 – 1937) e a obra Bolero (1928)

Ao compor o Bolero, Ravel não imaginava que seu nome permaneceria ligado à obra. Para ele, a peça não passava de uma experiência: “Dezessete minutos de orquestra sem música”. O Bolero foi composto sob encomenda da bailarina Ida Rubinstein, que desejava um balé de caráter espanhol para sua trupe. Descartada a primeira ideia – que seria a orquestração de seis peças da suíte Iberia, do compositor espanhol Isaac Albéniz –, Ravel decide aproveitar um tema que o perseguia havia tempos, como solução para o balé: melodia com caráter insistente, a ser usada repetidamente, sem desenvolvimento, variando gradualmente o colorido orquestral. Para completar o primeiro tema, ele compõe um segundo, que funciona como contratema (melodia que serve de complemento à principal). O Bolero estreia a 22 de novembro de 1928, no Teatro Nacional da Ópera, em Paris, pela Orquestra Straram e pelo corpo de bailarinos de Ida Rubinstein, com Walther Straram como regente, coreografia de Bronislava Nijinska e cenário de Alexandre Benois. O escândalo provocado pela obra estimulou o compositor a tentar executá-la sem o balé. A versão de concerto foi estreada, por Ravel, em janeiro de 1930. Hoje uma das obras mais executadas no mundo, o Bolero ganhou as graças do público com dificuldade.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

O violonista Fábio Zanon


Uma das figuras dominantes no cenário internacional de violão clássico, como solista ou camerista,
Zanon iniciou os estudos com o pai, um talentoso amador, e deve sua formação a Antônio Guedes, Henrique Pinto e Edelton Gloeden. Aos 21 anos, já detinha vários prêmios nacionais e internacionais. O artista tem se apresentado na Europa, na América do Norte, na América do Sul, na Austrália e no Oriente Médio, e é convidado regular de teatros como Royal Festival Hall e Wigmore Hall, em Londres, Carnegie Recital Hall, em Nova York, Sala Verdi, em Milão, Sala da Filarmônica de Varsóvia, Musikhalle, em Hamburgo, Ateneo, em Madri, KKR, em Lucerna, e dos maiores teatros do Brasil. Radicado em Londres, estudou com Michael Lewin na Real Academia de Música, onde assistiu a masterclasses de Julian Bream e completou sua formação em regência, com mestrado pela Universidade de Londres. Sua reputação internacional consolidou-se em 1996, ao vencer, por unanimidade, o 30° Concurso Francisco Tarrega, na Espanha, e o 14° Concurso da Fundação Americana de Violão (GFA), nos EUA. A essas vitórias seguiu-se uma turnê de 56 concertos nos EUA e no Canadá e o lançamento de seus primeiros CDs, com ótima repercussão crítica. Seu extenso repertório inclui as maiores obras originais para violão, mais de 30 concertos para violão e orquestra, inúmeras transcrições e todo o repertório camerístico, além de dezenas de estreias de obras contemporâneas. Sua gravação da obra completa de Villa-Lobos, pelo selo norte-americano Music Masters, é considerada uma referência. Fábio Zanon deu aulas em diversas instituições do mundo e, desde 2008, é professor visitante da Royal Academy of Music de Londres. Em 2013, assumiu a coordenação artística e pedagógica do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Série Presto

22 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

23 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Fábio Zanon, violão

TAKEMITSU             Vérs, I’arc-en-ciel, Palma

RODRIGO                 Fantasia para um fidalgo

DUTILLEUX               Sinfonia nº 1

RAVEL                       Bolero

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 
 
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