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Orquestra Sinfônica, Coral Lírico e solistas convidados interpretam Um Réquiem Alemão

 

Inspirada na cultura religiosa protestante da Alemanha, principalmente nas traduções bíblicas de Martinho Lutero, Um Réquiem Alemão, de Johannes Brahms será interpretado pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e pelo Coral Lírico de Minas Gerais na edição de outubro das séries Sinfônica e Lírico ao Meio-dia e Sinfônica e Lírico em Concerto. A apresentação conta com a participação dos solistas convidados Eliseth Gomes (soprano) e Lício Bruno (barítono) e tem regência do maestro convidado Hadrian Avila Arzuza.

Crédito: Susana Perez 

Hadrian Avila Arzuza

Pela primeira vez ao lado da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, o maestro Hadrian Avila Arzuza traz toda a sua expertise verificada nas mais diversas orquestras pelas quais já passou como regente titular ou convidado. Natural de Barranquilla, na Colômbia, foi finalista no Primeiro Concurso Latino-americano de Regência Orquestral da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), em 1993, e já regeu a Sinfônica Estatal de São Petersburgo, a Filarmônica de Tomsk, a Sinfônica Municipal de Mar del Plata, a Sinfônica da Província de Córdoba, a Filarmônica Nacional da Moldavia e a Sinfônica de Antalya, entre outras.

Trechos da composição serão interpretados durante a série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia, na terça-feira (18). Esse projeto da FCS oferece ao público um verdadeiro cardápio musical, em horário alternativo e gratuito, quando o regente interage com o público contando curiosidades sobre o programa apresentado. O público terá a oportunidade de sentir toda a emoção dessa peça por outro ângulo. Já consagrado na série de concertos ao meio-dia, o projeto De dentro do Palco é uma proposta do atual regente titular da OSMG, Silvio Viegas, para aproximar o público dos corpos artísticos da FCS, permitindo que algumas pessoas, sorteadas antes da apresentação, assistam ao concerto ao lado dos músicos e cantores líricos.  

 Já a série Sinfônica e Lírico em Concerto apresenta a obra integralmente, na quarta-feira (19). Este evento, já consolidado no calendário cultural da cidade, apresenta composições de grandes nomes da música erudita mundial e participação de solistas e músicos de renome internacional. Com ingressos a preços populares, este projeto se destina a oferecer ao público programação permanente e de qualidade em um dos espaços mais nobres do Palácio das Artes, o Grande Teatro.

 Um réquiem diferente – Chamado de O Réquiem Ateu, devido aos escassos momentos em que o compositor recorre diretamente a Deus, o réquiem de Brahms possui características únicas. A peça foge do convencionalismo litúrgico das missas de réquiem, tradicionalmente cantadas em latim, e reúne textos do Antigo e do Novo Testamentos, em alemão, traduzidos por Martinho Lutero. A obra foi escrita com o propósito de consolar os vivos das suas perdas e acostumá-los a pensar na esperança da ressurreição, deixando de lado os temores do dia do Juízo Final. “É uma composição de conforto, de esperança, de renovação. E tem tudo a ver com o conceito de morte que a igreja luterana tem, que é um momento de passagem, e que aqueles que permanecem vivos é que precisam encontrar conforto e consolação”, explica Silvio Viegas, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Ao todo, Um Réquiem Alemão é composto por sete movimentos, que mesclam a beleza da música sinfônica e a potencialidade das vozes do coro.

O título da obra, incluindo as palavras Um e Alemão, já demonstra uma significativa diferença entre o réquiem de Brahms e outros réquiens, que eram simplesmente chamados de réquiens. O compositor incluiu o Um e o Alemão no título da obra para mostrar aos ouvintes que aquela peça, em especial, estava baseada nas tradições luteranas, inspiradas pela Reforma Protestante, e não mais na liturgia católica, como os tradicionais réquiens de Mozart e Verdi.

Silvio Viegas explica que essa nomenclatura reflete na própria estrutura da composição. “A forma como Brahms nomeou seu réquiem reflete uma certa liberdade poética do compositor, já que ele acabou por romper com a estrutura tradicional desse estilo. Na composição de Brahms não tem o kyrie, a lux aeterna. São outros movimentos que definem a escrita dele. Com essa obra, acredito que Brahms queira mostrar para seu povo, e para o mundo, a crença e a cultura religiosa alemã”, destaca Silvio Viegas.

 

Uma breve inspiração – Antes de compor seu réquiem, Brahms era um notório escritor de músicas de câmara. Foi apenas em 1856, com a morte de seu amigo e mentor Robert Schumann que o compositor se dedicou a escrever também peças sinfônico-corais, atualizando a partitura de Concerto em Ré menor com textos para o coro. Anteriormente, ele havia composto apenas como obra sinfônica. O falecimento da mãe de Brahms, quase uma década mais tarde, foi outro fator que influenciou a escrita do réquiem, que estreou em 1868.

Embora a morte da mãe tenha sido um grande choque na vida de Brahms, o réquiem não foi escrito especialmente para ela. O próprio compositor disse, em ocasião da estreia, que a obra foi feita para toda a humanidade, representando um momento de conforto para aqueles que haviam perdido um ente querido. Silvio Viegas comenta que as duas mortes com que Brahms precisou conviver foram apenas uma breve inspiração para a composição, que já vinha ganhando forma com o passar do tempo. “As mortes da mãe de Brahms e do amigo Schumann foram fagulhas que o inspiraram a escrever. Eu não vejo na obra um direcionamento a uma ou a outra pessoa. Ele fala para nós, para as pessoas. Da relação da morte para quem fica, de como aceitar, de como continuar. A vida continua, nada muda”, complementa.

Um momento para todas as vozes – Um Réquiem Alemão destaca tanto as nuanças sinfônicas de uma orquestra quanto as diversas coloraturas de um coro, reunindo movimentos para sopranobarítonocoro mistoórgão e orquestra. Segundo a regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais, Lara Tanaka, todos os momentos da música coral na obra apresentam muitas semelhanças com os famosos coros bachianos. “Brahms foi um notório estudioso da obra de Bach e se inspirou muito no trabalho dele para concluir seu réquiem. Nessa obra, é possível perceber uma semelhança muito clara entre os contrapontos vocais de Bach e como eles são harmonizados ao longo de toda a composição”, destaca Lara.

A regente também aponta a atuação dos solistas convidados como um momento de destaque da obra. A soprano Eliseth Gomes vai interpretar Ihr habt nun Traurigkeit (Vós tendes tristeza), quinto movimento do réquiem. “Os versos dessa peça foram escritos logo após a morte da mãe de Brahms e apresentam todo o lirismo e as modulações tanto na voz da soprano quanto nas vozes do coro”, explica Lara Tanaka. Já o solo do barítono, Herr, lehre doch mich (Deus, dá-me a conhecer), ocorre no terceiro movimento do réquiem e será interpretado por Lício Bruno. “Esse é um momento da peça em que o clima de súplica e de reflexão são predominantes”, aponta Lara Tanaka.

A maestrina também destaca que, para a música coral, cada movimento de Um Réquiem Alemão possui características singulares que se complementam no decorrer da obra. "Brahms mescla o drama, o lado sombrio, a tristeza, a consolação e a aceitação muito bem nos sete movimentos do seu réquiem. É uma bela escrita para música coral que se complementa com as grandes variações sinfônicas", finaliza.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, além de grandes sucessos da música popular brasileira com a Série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da OSMG. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

 

Silvio Viegas – Silvio Viegas é Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro por oito anos e esteve à frente de orquestras como a Sinfônica Brasileira; Sinfônica de Minas Gerais; Filarmônica do Amazonas; Orquestra Sinfônica de Roma e Orquestra da Arena de Verona (Itália); Sinfônica do Teatro Argentino de La Plata (Argentina); Sinfônica do Sodre (Uruguai) entre outras. Atualmente, é o regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Hadrian Avila Arzuza, regente convidado – Natural de Barranquilla, Colômbia, nasceu em 1974. Estudou piano, harmonia, orquestração e composição na Universidad del Valle, em Cali. É graduado no Conservatório Estatal de São Petersburgo, na Rússia, com Diploma de Honra em Regência Sinfônica e de Ópera. Participou como aluno em masterclasses de Charles Dutoit e de Kurt Masur. Dirigiu importantes orquestras na Europa, Rússia e América Latina. Foi regente titular da Filarmônica de Cali na Colômbia de 2001 a 2004, da Orquestra Filarmônica da Província de Mendoza na Argentina em 2006, e da Orquestra de Cordas de Córdoba de 2008 a 2009.

 

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, além da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem as Séries Concertos no Parque, Lírico Sacro, Lírico ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além da participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado.

 

Lara Tanaka – Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência na Escola de Música da UFMG. Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Cláudio Ribeiro e Flavio Florence. Atua como cravista continuísta em diversos grupos de música antiga e orquestras. Atualmente, é regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais.

Eliseth Gomes, soprano – Bacharel em canto pela Universidade do Estado de Minas Gerais, é uma das mais renomadas cantoras líricas do Brasil, apresentando-se em teatros do país e do exterior sob a regência de conceituados maestros. Sua estreia internacional aconteceu na Itália, em Bologna e Reggio Emilia, com a Ópera La Traviata, sob a regência de Danielle Gatti.  Apresentou-se em Portugal, Espanha, Suíça e Uruguai. Em seu repertório operístico constam: Aída (Aída); Liù (Turandot); Violetta (La Traviata); Micaela (Carmen); Mimi (La Bohème); Tosca (Tosca); Bess, Serena e Clara (Porgy and Bess); Alice Ford (Falstaff) e Joanna (Joanna de Flandres).

 

Licio Bruno, barítono – Recebeu o Prêmio Carlos Gomes, em 2004, e a Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes, bem como a Medalha Cinquentenário das Forças Brasileiras Internacionais de Paz da ONU, pelos relevantes serviços prestados à cultura e à música brasileiras. Seus 28 anos de carreira incluem 10 primeiros prêmios em concursos nacionais e estrangeiros e mais de 70 personagens em óperas de diferentes autores e estilos. Único brasileiro a ter interpretado o Wotan da tetralogia wagneriana, cantou na América Latina, Indonésia e Europa, onde foi Membro e Artista convidado da Ópera Húngara (2001/2008). Professor (consultor vocal) e diretor cênico, Bacharel pelo CBM-RJ (docente entre 2009/2014) com aperfeiçoamento pela Franz Liszt Academy of Music, Budapeste (1995-1998), é Mestre em Performance pela UNIRIO (2016) e professor do Bacharelado em Teatro da CAL RJ. Realiza masterclasses de Canto no Brasil e no exterior. Em 2015 lançou o CD “Ê vida, ê voz! - Canções de Edmundo Villani-Côrtes” em duo com a pianista Cláudia Marques.

Programa

UM RÉQUIEM ALEMÃO, Opus 45

   Johannes Brahms

I. Selig sind, die da Leid tragen

II. Denn alles Fleisch

III. Herr, lehre doch mich

IV. Wie lieblich sind deine Wohnungen

V. Ihr habt nun Traurigkeit

VI. Denn wir haben hie

VII. Selig sind die Toten

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SINFÔNICA E LÍRICO AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 18/10 (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada gratuita

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 19/10 (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos:  R$ 30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Classificação Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

 
 
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