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Filarmônica recebe pianista Clélia Iruzun e maestro Celso Antunes para concerto de música espanhola

 

Nos dias 20 e 21 de outubro, a Filarmônica de Minas Gerais convida dois dos músicos brasileiros mais importantes da atualidade, a pianista Clélia Iruzun e o maestro Celso Antunes. O exotismo da música espanhola estará presente nas duas primeiras obras, o Canto a Sevilha, op. 37: Noche de feria e Ofrenda, de Turina, e o Concerto para piano nº 1 em lá menor, op. 78, “Fantástico”, de Albéniz, a ser interpretado pela solista. A última sinfonia de Schubert, a Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944, “Grande”, encerra o programa dos dois dias. Os concertos são realizados na Sala Minas Gerais, às 20h30. Ingressos entre R$ 17 (meia) e R$ 98 (inteira).

Clelia Iruzun

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante dos dois dias de concerto será o maestro convidado e regente associado da Osesp, Celso Antunes. No programa, adjetivos eloquentes tomam conta das obras, como na Nona Sinfonia de Schubert, também conhecida como a Grande, homenagem a seu grande mestre, Beethoven. O concerto Fantástico para piano de Albéniz e dedicado a seu aluno e grande amigo José Trago, que, posteriormente, tornou-se professor de compositores como Manuel de Falla e Joaquín Turina, cuja obra Canto a Sevilla traduz a poesia e a força da cultura andaluz.

 Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

Celso Antunes-

O repertório

 Joaquín Turina (Espanha, 1882 – 1949) e a obra Canto a Sevilla, op. 37: Noche de feria e Ofrenda (1925/1934)

O nacionalismo musical espanhol dos séculos XIX e XX gravitou em torno Isaac Albéniz (1860-1909), Enrique Granados (1867-1916), Manuel de Falla (1876-1946) e Joaquín Turina, cuja aproximação do movimento nacionalista espanhol se dá quando de seus estudos em Paris, para onde se mudou em 1905. Cercado pelas mais diversas tendências, Turina decide compor um quinteto inspirado na obra de César Franck. No concerto, além de seu próprio Quinteto em sol menor, op. 1, executou o Quinteto, op. 44, de Robert Schumann, além do primeiro livro de Iberia, de Albéniz, e o Prelúdio, Coral e Fuga de Franck. Na plateia, Albéniz surpreende-se com a linguagem nada espanhola de Turina, e, junto a Manuel de Falla, assegura ao jovem compositor a publicação do seu Quinteto, desde que ele se dispusesse a compor peças inspiradas pela tradição musical popular espanhola. Obra do período mais prolífico de Turina, Canto a Sevilla ilustra seu trabalho nacionalista e integra, com outras cinco obras, uma homenagem à sua cidade natal. Inspirado na poesia de José Muñoz San Román, Canto a Sevilla foi composto em 1925 e sua orquestração foi retrabalhada algumas vezes pelo compositor até a versão final, de 1934. Inicialmente, a obra, foi concebida como um ciclo de quatro canções para voz e piano, intercaladas com três movimentos para piano solo: Preludio, Noche de feria e Ofrenda. A orquestração dessas peças para piano solo foi feita pelo compositor Ángel Mingote. Com Crisena Galatti como solista, a primeira versão da obra estreia em Sevilha, a 3 de maio de 1926, pela Orquestra Sinfônica de Madrid, sob regência de Fernández Arbós.

 Isaac Albéniz (1860 – França, 1909) e a obra Concerto para piano nº 1, em lá menor, op. 78, “Fantástico” (1887)

A vida romanesca de Albéniz é repleta de fatos discrepantes ou exagerados pela maior parte de seus biógrafos. Extraordinariamente precoce, ele deu seu primeiro recital aos quatro anos. Após excursionar pela América Central e pelos EUA, retornou à Europa, onde é aceito no Conservatório de Leipzig, aos 14 anos. É notória a influência estética de Liszt sobre a primeira geração romantizada da escola nacional espanhola, representada pelo pianismo de Albéniz e Granados. Interlúdios sonhadores de piano solo e ingênuas melodias redobradas em sonoros acordes dão o tom ultrarromântico do Concerto Fantástico, de Albéniz, concluído e estreado em 1887. Nele, o modelo estrutural do primeiro movimento é tratado com simplicidade, de modo a ceder lugar a momentos fantasiosos e contemplativos. Iniciado em 1885, o Concerto Fantástico é o primeiro concerto para piano de Albéniz, para o qual confluem os estilos concertantes de Schumann, Grieg e Chopin, sem referência à música espanhola. Albéniz usou o autêntico folclorismo de seu país em outra obra para piano e orquestra, a Rapsódia Espanhola, composta à mesma época. O Concerto Fantástico foi dedicado ao discípulo de Albéniz, José Tragó, eminente pianista e futuro professor dos pianistas-compositores espanhóis Manuel de Falla, Joaquín Turina e Enrique Granados. A obra estreia em Madri, sob regência de Tomás Bretón, também responsável pela orquestração do concerto.

Franz Schubert (Áustria, 1797 – 1828) e a obra Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944, “Grande” (1828)

No ano de sua morte, Schubert ofereceu uma grande sinfonia à Sociedade Filarmônica de Viena, acompanhada de elogiosa dedicatória aos músicos da instituição. A obra, porém, foi por eles considerada muito pesada e de difícil execução. Onze anos depois, Robert Schumann encontrou o manuscrito rejeitado da Sinfonia nº 9 e providenciou sua estreia em Leipzig, sob a direção de Felix Mendelssohn. Hoje, a peça ocupa estratégica posição histórica, pela maneira ímpar como concilia a estrutura clássica e o espírito romântico. Na introdução (Andante) do primeiro movimento, as trompas, em uníssono, apresentam um nobre tema, sutil na dessimetria de sua construção, do qual derivam os vários motivos do vigoroso Allegro ma non troppo seguinte. O segundo movimento (Andante con moto), imenso Lied composto de cinco seções e uma coda, é um dos trechos mais trabalhados e líricos da Sinfonia. O tema principal surge no oboé, sobre o acompanhamento staccato das cordas, em ritmo de marcha lenta. O Scherzo (Allegro vivace) possui a clássica estrutura arquitetônica tripartida (ABA), mas oferece muitas soluções inventivas. O impetuoso quarto movimento (Allegro vivace) possui mais de mil compassos. O motivo inicial expõe dois breves e incisivos desenhos rítmicos (diferenciados por violento contraste forte/piano), que impulsionam todo o andamento. Apresentado pelo oboé, o segundo tema, embora mantenha a pulsação inicial, é mais tranquilo, possui caráter popular e desempenha importante papel no desenvolvimento. Há uma explícita referência a Beethoven, com citações, nas fanfarras, da Ode à Alegria.

 Os artistas

 O maestro convidado Celso Antunes

Energia, carisma, atenção aos detalhes e interpretação estilisticamente atualizada são atributos de Celso Antunes como regente. A Osesp o nomeou maestro associado por cinco anos, a partir de 2012. A cada temporada, ele realiza ao menos dois programas diferentes com a orquestra e um programa com o coral. Antunes também é maestro principal da Camerata Fukuda e professor de Regência Coral na Haute École de Musique de Genebra, Suíça, além de ser regularmente convidado como regente de orquestras e corais. Nascido em 1959, em São Paulo, estudou regência na Musikhochschule Köln, na Alemanha. Foi maestro principal da Neues Rheinisches Kammerorchester, em Colônia, e do conjunto belga de música contemporânea Champ d Action. Como diretor artístico e maestro principal do National Chamber Choir of Ireland, teve forte influência sobre o desenvolvimento do grupo. Flexibilidade é a chave de seu conhecimento, que abrange vasto repertório, da música coral renascentista à música contemporânea, da qual é um defensor dedicado. Tal defesa levou-o à direção de grupos de renome, como o Nieuw Ensemble e o Ensemble Modern. Antunes conduziu estreias mundiais com obras de Michael Tippett, Wolfgang Rihm, Jonathan Harvey, Hans Zender, Brice Pauset, Unsuk Chin e Lera Auerbach.

Celso Antunes atua como convidado de importantes orquestras, como Netherlands Radio Filharmonisch Orkest, Philharmonia Orchestra, NDR Radiophilharmonie, Ulster Orchestra e RTÉ National Symphony Orchestra. O maestro dirigiu a Filarmônica de Minas Gerais em 2014. Antunes tem presença ativa no cenário europeu de concertos, em festivais como os de Salzburgo, Berlim e Flanders, Donaueschinger Musiktage e City of London. Também trabalha com os principais coros da Europa, como SWR Stuttgart Vocal Ensemble e BBC Singers. O regente fez muitas gravações para diferentes selos. Sua discografia inclui CD indicado ao Grammy, com peças de Joaquín Turina, intitulado Canto a Sevilla, pelo selo Hänssler.

 A pianista Clélia Iruzun

 Uma das artistas mais interessantes do atual cenário mundial, a pianista Clélia Iruzun passou a infância no Rio de Janeiro, e, aos quatro anos, iniciou os estudos de piano. Aos sete, ganhou o primeiro concurso, e, aos 15, debutou com uma orquestra. A professora Maria Curcio concedeu-lhe bolsa em Londres, onde obteve o Recital Diploma na Royal Academy of Music. Estudou também com Noreta Conci Leech e Mercês de Silva Telles. Grandes pianistas, como Stephen Kovacevich, Fou Ts’Ong, Jacques Klein e Nelson Freire foram seus mentores. Além disso, Francisco Mignone e Marlos Nobre lhe dedicaram obras. A artista detém muitos prêmios internacionais, e, como solista, atua em recitais e concertos na Europa, nas Américas e na Ásia. Em turnê na China, tocou em Hangzhou, em Ningbo e em Pequim. Seu recital em Xangai foi apontado como um dos dez melhores concertos do ano. A artista apresenta-se nas maiores salas de Londres, como Wigmore Hall, Purcell Room, Queen Elizabeth Hall no Southbank Centre, St John’s Smith Square, e em sociedades musicais do Reino Unido.

Clélia realizou turnês em países como Canadá, EUA, França, antiga Iugoslávia, Polônia e Escandinávia, além de ser frequente nas principais salas e festivais brasileiros. No Brasil, estreou obras dos ingleses Arnold Bax e York Bax. E fez várias estreias de obras brasileiras no exterior, com obras de Henrique Oswald, Villa-Lobos, João Guilherme Ripper, Marlos Nobre e Francisco Mignone. Na Europa, foi solista de grupos orquestrais como Poznan Philharmonic, Artur Rubinstein Symphony, Vasteras Sinfonietta, Boras Symphony e BBC Scottish Symphony Orchestra. Tocou, aqui, dentre outras, com a Sinfônica Municipal de São Paulo, a Petrobras Sinfônica e a Cia. Bachiana Brasileira. Suas gravações, para os selos Meridian Records, Intim Musik, Lorelt e Somm, prestigiam a música sul-americana, com gravações de Villa-Lobos,Francisco Mignone, Lecuona, Elizabeth Maconchy, Mendelssohn, Marlos Nobre, Federico Mompou e Ernesto Nazareth.

 Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá para cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica lança sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

 Série Allegro

20 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

 Série Vivace

21 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

Celso Antunes, regente convidado
Clélia Iruzun, piano

TURINA                       Canto a Sevilla, op. 37: Noche de feria e Ofrenda

ALBÉNIZ                      Concerto para piano nº 1 em lá menor, op.78, “Fantástico”

SCHUBERT                  Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944, “Grande”

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 
 
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