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Fundação Clóvis Salgado promove programação inspirada em Grande Sertão: Veredas

 

Para celebrar o legado de uma das obras mais contundentes do universo roseano – Grande Sertão: Veredas, a Fundação Clóvis Salgado preparou, gratuitamente, uma programação diversa que pretende retratar a força dessa criação, que ultrapassou a literatura e está presente nas mais diferentes linguagens artísticas.

Passando pelo teatro, a música, a literatura, as artes visuais e o cinema a curadoria procura evidenciar como Grande Sertões: Veredas é um campo fértil para diversas artes e que hoje, mesmo 60 anos depois de seu lançamento, não se extinguiram as possibilidades de interpretação e fruição de um rico conteúdo presente na obra. Além disso, o evento dá continuidade às comemorações do legado de Guimarães Rosa, iniciada em julho deste ano pela FCS, dentro das atividades do 2º Inverno das Artes.

Durante quatro dias, serão realizadas 9 atividades, incluindo uma leitura de trechos da obra de Guimarães Rosa por Maria Bethânia; palestra encenada do compositor e escritor baiano Elomar; exposição Imagens do Grande Sertão, de Arlindo Daibert; palestra encenada com o Grupo Ponto de Partida; intervenção do Cochicho Poético; exibição dos filmes Outro Sertão, Noites do Sertão e Grande Sertão Veredas, seguida de bate-papo com as cineastas Glaura Cardoso e Soraia Vilela; além de um seminário que discutirá toda a obra do escritor, com a historiadora Heloisa Starling e o artista José Alberto Pinho Neves.

Obra de inesgotáveis possibilidades, Grande Sertão: Veredas completou 60 anos em 2016. Pela voz de um jagunço, Guimarães Rosa narra uma história de complexidade ímpar, abordando temas universais como amor, morte e religiosidade. Como se não fosse o bastante, em Grande Sertão: Veredas, Rosa rompe com a forma tradicional de escrever e é responsável por uma verdadeira revolução literária que desfila filosofia, neologismos e metáforas. Criação de quem, único, tinha nas palmas das mãos os recursos literários e a gramática de várias línguas, além de um conhecimento intelectual e uma sensibilidade singulares para as questões humanas.

Distribuição de ingressos – Todos os eventos terão entrada gratuita e serão sujeitos à lotação de espaço. Para o evento em que Maria Bethânia lerá trechos de Guimarães Rosa, a retirada de ingressos será feita no dia 4 de novembro, a partir das 10h, na bilheteria do Palácio das Artes. Cada pessoa terá direito a apenas 1 (um) ingresso. Os demais eventos terão a retirada de ingresso 1 horas antes das apresentações.

João Guimarães Rosa (1908-1967) - Contista, novelista, romancista e diplomata, Guimarães Rosa, grande nome da Literatura Brasileira, foi um célebre escritor, integrante de destaque da terceira geração do Modernismo. Nascido em Cordisburgo - MG, formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1930, um ano após dar início à carreira literária, com a publicação do conto O mistério de Highmore Hall, na revista O Cruzeiro.

A publicação do livro de contos Sagarana, em 1946, garantiu-lhe um lugar privilegiado no panorama da literatura brasileira, pela linguagem inovadora, pela singular estrutura narrativa e a riqueza de simbologia dos seus contos. Guimarães Rosa recuperou a temática regionalista, conferindo-lhe um novo significado e assumindo a característica de experiência estética universal.

Em 1963, passou a ser o ocupante da Cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras, posição que demorou três anos para assumir. Além do prêmio da Academia Brasileira de Letras conferido a Magma, Guimarães Rosa recebeu o Prêmio Filipe d Oliveira pelo livro Sagarana (1946); Grande sertão: Veredas recebeu o Prêmio Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro, o Prêmio Carmen Dolores Barbosa (1956) e o Prêmio Paula Brito (1957); e Primeiras estórias recebeu o Prêmio do PEN Clube do Brasil (1963).

Grande Sertão: Veredas - Único romance de Guimarães Rosa e única obra brasileira a integrar a lista dos Cem Melhores Livros de todos os tempos, feita pelo Clube do Livro da Noruega, Grande Sertão: Veredas foi publicado pela primeira vez em 1956, e é uma das mais significativas obras no universo da Literatura Brasileira.

A história, que se desenrola em 600 páginas, é narrada através de relatos de Riobaldo, um ex-jagunço que conta suas experiências de vida no sertão, suas lutas, medos, dúvidas e amores. As questões levantadas pelo protagonista são sempre carregadas de reflexões que tocam o existencialismo e levantam importantes questionamentos sobre a vivência humana.

O livro, além de referência literária, é considerado também referência histórica para a cultura brasileira. A extensão da obra, a ausência de capítulos e o experimentalismo linguístico são aspectos que tornaram Grande Sertão: Veredas inovador à sua época. A fusão de elementos da linguagem provém da primeira geração do Modernismo, e a temática regionalista, presente em expressões características do sertão mineiro, refere-se à segunda geração. Por esses motivos, Grande Sertão: Veredas consagrou-se como um clássico, tendo sido traduzido para diversas línguas e adaptado inúmeras vezes para o cinema e o teatro.

Intervenção Cochicho Poético promove obra de Guimarães Rosa de forma íntima e emocionante

Cochicho Poético

Local: Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 03, 04 e 06 de novembro (sexta-feira)

Horário: 18h

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98408-7084 |Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Integrando a programação do Rosa Expandido, o Cochicho Poético, projeto da Biblioteca Comunitária Salão do Encontro, de Betim/MG, apresenta trechos do livro Grande Sertão: Veredas. Durante as três intervenções do Cochicho Poético que acontecerão em alguns espaços do Palácio das Artes, o público poderá conferir, ao pé do ouvido, textos como Sertão é dentro da gente; Eu quase que nada não sei, Mas desconfio de muita coisa, entre outros.

Quem aceitar participar da intervenção, ouvirá o trecho declamado através de um tubo artesanal, feito pelos integrantes do grupo. Além de ganharem uma poesia ao pé do ouvido, os participantes serão presentados com um rolinho contendo um poema. A intervenção tem tudo para emocionar o público, afirma Cristina Santos, Coordenadora de equipe do Cochicho Poético, "Algumas pessoas choram ao ouvir, outras ficam bem surpresas, algumas fecham os olhos para perceber a poesia. O som fica com uma acústica muito boa e muita gente sente que a poesia é só para ela", descreve.

Cristina Santos acredita que declamar trechos de um grande autor, como Guimarães Rosa, será uma experiência única e comovente, tanto para os ouvintes quanto para os cochicheiros. “As pessoas se emocionam e como esse evento será apenas sobre o Guimarães Rosa, todo mundo estará no mesmo espírito e na energia do autor. É uma alegria muito grande”, conta.

Grupos de Música de alunos do CEFART recepcionam o público do Rosa Expandido em três ocasiões

 

Orquestra Escola do Cefart e Coral InfantoJuvenil

Data: 03 de novembro, 19h

Grupo de Alunos do Cefart

Data: 04 de novembro, 18h30; 05 de novembro, 12h.

Local: Hall de entrada do Foyer– Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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O público que vier à Fundação Clóvis Salgado para participar das diversas atividades do Rosa Expandido terá um atrativo a mais. Alunos de grupos de música do Centro de Formação Artística e Tecnológica– Cefart, da FCS, integrantes da Orquestra Escola e do Coral Infantojuvenil do Cefart irão se apresentar no hall de entrada do Foyer do Grande Teatro do Palácio das Artes.  

A primeira apresentação acontece no dia 03 de novembro, na abertura do evento, em que a Orquestra Escola e o Coral Infantojuvenil do Cefart, realizam um concerto de aproximadamente 45 minutos. Os jovens vão interpretar peças variadas da música sinfônica e da música coral mundial. São obras de Guerra- Peixe, Schubert, Brahms, Leavitt e Edvard Grieg. Nos dias 04 e 05 de novembro alunos de outros grupos de música do Cefart apresentam concertos diversos.

Orquestra Escola do CEFART - Formada por alunos do Centro de Formação Artística e Tecnológica, a Orquestra Escola do CEFART desenvolve a prática em conjunto. Instituída, em sua maioria, por alunos dos cursos de cordas tais como violino, viola de orquestra, violoncelo e contrabaixo, a Orquestra Escola agrega também alunos de outros instrumentos, como sopro e percussão. Com um repertório composto por obras de compositores que são referência no cenário erudito e popular nacional e internacional, a Orquestra se apresenta regularmente nos espaços e eventos da Fundação Clóvis Salgado, além de realizar concertos em diversos locais de Belo Horizonte, da região metropolitana e outras cidades do Estado.     

Coral Infantojuvenil CEFART/FCS – Formado por crianças e adolescentes com idadee entre 8 e 16 anos, o Coral Infantojuvenil, criado na década de 80, para a integrar, em 2016, o Núcleo de Prática do Canto Coral do Centro de Formação Artística e Tecnológica - CEFART. A partir do trabalho de repertório representativo da música vocal, da renascentista à contemporânea, da erudita à folclórica e popular, o Coral realiza apresentações em vários idiomas e estilos em espaços públicos de Belo Horizonte e no interior do Estado, em montagens junto aos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado - FCS, como Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais.

Exposição Imagens do Grande Sertão, de ARLINDO DAIBERT, traz representações imagéticas

e não literais da obra de Guimarães Rosa

IMAGENS DO GRANDE SERTÃO – Arlindo Daibert

Abertura: 3 de novembro (quinta-feira), às 19h

Período expositivo: 4 de novembro de 2016 a 15 de janeiro de 2017

Local: Galeria Mari’Stella Tristão – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Classificação: livre

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A trajetória lírica e épica de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, inspira a exposição Imagens do Grande Sertão, uma releitura imagética feita pelo juiz-forense Arlindo Daibert sobre passagens marcantes da clássica história da literatura brasileira. Por meio de ilustrações e xilogravuras, o artista mineiro reconta sua própria visão sobre o sertão roseano ao mesclar personagens do livro com outras figuras reais e ficcionais da história mundial, como o rei assassinado em Hamlet, de Shakespeare; ou a imperatriz romana Octacília e até o escultor mineiro G.T.O, entre outros. 

Com curadoria de José Alberto Neves, Imagens do Grande Sertão apresenta 20 xilogravuras e 51 desenhos guiados pelas ideias de Walter Benjamin, filósofo modernista alemão, que defendia que todo trabalho artístico é revestido pela aura de quem o produz, revelando a singularidade da criação. O célebre trabalho do mineiro, que faleceu em 1993, integra a programação de Rosa Expandido, evento produzido pela Fundação Clóvis Salgado em celebração aos 60 anos de publicação do livro mais icônico de Guimarães Rosa.

Impressões não literais – Para José Alberto Neves, o trabalho de Arlindo Daibert representa mais do que uma visão imagética da narrativa de Guimarães Rosa, criando uma travessia benjaminiana de interpretações e recriações. “Quanto mais o trabalho de Daibert se aprofunda em Grande Sertão, mais ele se distancia da narrativa de Guimarães Rosa. O sentido benjaminiano permitiu que os desenhos e as xilogravuras não se transformassem em meras fotografias das histórias narradas no livro. Elas são a própria essência do Arlindo inspirada no texto de Guimarães Rosa”, explica.

Nas 50 ilustrações do artista, é possível perceber como a essência de Grande Sertão: Veredas permanece viva em cada desenho. Dessa forma, o artista captou a dimensão avassaladora do romance e a transformou em imagens diversas, produzidas a partir de diferentes técnicas, para recontar o seu próprio sertão. A partir dos cenários e das personagens que integram a narrativa realista-fantástica de Guimarães Rosa, Daibert criou desenhos inspirados no couro das selas dos cavalos, no trançado dos arreios, na coronha dos revólveres e nas carabinas e no cabo dos punhais, entre outros detalhes.

Todos esses elementos descritos por Guimarães Rosa ganham novas formas e significados com os traços de Daibert, assim como a dualidade entre o bem e o mal, a vida e a morte, Deus e demônio e outros sentimentos que entrelaçam a narrativa do livro.

Para a série de xilogravuras, o artista escolheu a madeira como fonte de impressão das imagens. A característica rudimentar do material ajudou a preservar o tom mais grosseiro do sertão de Guimarães Rosa e possibilitou a representação de algumas passagens da história. Ao utilizar os nós da própria madeira, Daibert conta tanto a história do diabo, na rua, no meio do redemunho quanto a complexidade sertaneja, registrada por meio do símbolo do infinito, no desfecho da história.

As gravações permitem que o público identifique, além da narrativa roseana, outras importantes passagens históricas, ficcionais ou não. Daibert mescla o assassinato do rei, em Hamlet, de Shakespeare, onde o veneno é derramado em seu ouvido, à personagem de Grande Sertão, Maria Mutema, que mata o marido derramando chumbo derretido no ouvido dele.

O artista também emprega a simultaneidade de tempos e relaciona D. Aracy, segunda esposa de Guimarães Rosa, a Octacília, imperatriz romana, mulher do imperador Filipe, o Árabe. Já a prancha do cego Borromeu faz alusão ao escultor mineiro Geraldo Teles de Oliveira, o G. T. O, que disse ter encontrado sua arte nos sonhos, enxergando além de suas possiblidades criativas.

Graduado em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Arlindo Daibert era um profundo conhecedor do texto roseano, além de um leitor voraz. José Alberto Mendes conta que o artista sempre imaginou um projeto sobre Grande Sertão: Veredas, o que acabou se concretizando em outubro de 1981, quando Daibert começou a escrever, em um diário, como alguns episódios dos livros seriam ilustrados. “Esse mergulho no universo roseano fez com que Arlindo fosse visualizando um trabalho consistente, com desenhos, gravuras que destacassem a humanidade da obra e a visão dele mesmo sobre um texto tão profundo”, destaca José Alberto Mendes.

Para o curador da exposição, tanto as séries de gravuras com as xilogravuras representam a travessia de Daibert nas artes visuais. Ao se deparar com um universo literário e encontrar novos significados para a obra literária, o artista foi capaz de refletir essas descobertas no próprio trabalho. “Há, em Grande Sertão: Veredas, um tom antropológico, de conhecimento. E é assim que a exposição de Daibert deve ser vista, como uma travessia para o conhecimento. O público vai entrar na galeria Mari’Stella Tristão de uma forma e certamente sair de outra”, finaliza.

As xilogravuras fazem parte do arquivo do Museu de Arte Murilo Mendes, de Juiz de Fora. Já as ilustrações, integram o acervo do colecionador, diplomata e empresário brasileiro, Gilberto Chateaubriand.

Arlindo Daibert (1952 - 1993) Nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, Arlindo Daibert explorou o desenho, a gravura e a pintura em suas obras. Formou-se pela Universidade Federal de Juiz de Fora, local onde lecionou posteriormente por dez anos, e frequentou o curso de gravura do Atelier Calevaet-Brun, em Paris. Já no Brasil, ganhou os principais prêmios de artes plásticas, incluindo o Ambassade de France, recebido pelo Governo da França. Suas obras mostram uma forte simbologia, passando pelo mundo onírico e fantástico ao erótico, produzindo também desenhos de caráter irônico e apocalítico ao longo de sua trajetória. Uma das marcas que esteve fortemente presente em seu trabalho, foi a interlocução feita pelo artista entre literatura e artes visuais, bem retratadas pelas séries Macunaíma, de Mário de Andrade e Grande Sertão: Veredas, ambas expostas na década de 80.

  

Filmes raros sobre a obra de Guimarães Rosa serão

exibidos no Cine Humberto Mauro

Filmes baseados na obra de Guimarães Rosa

Data: 03 de novembro

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Diferentes manifestações da obra roseana estarão em evidência no Cine Humberto Mauro em três sessões que acontecem no dia 03 de novembro. É uma rara possibilidade assistir a filmes que pouco são exibidos nos cinemas brasileiros e que até mesmo nunca chegaram ao circuito comercial. É o caso de Outro Sertão, obra das diretoras Adriana Jacobsen e Soraia Vilela, que aborda a passagem de Guimarães Rosa pela Alemanha e como o intelectual brasileiro foi importante para salvar muitos judeus perseguidos pelo nazismo ao conceder-lhes visto de turismo para o Brasil. A sessão será seguida da exibição de Noites do Sertão, de Carlos Alberto Prates Correia, baseado na novela o Buriti, publicada no livro Corpo de Baile. Por fim, será exibido o filme Grande Sertão: Veredas, dirigido por Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira. Esse longa-metragem é uma adaptação feita em 1965, da obra do jagunço Riobaldo, a exibição é também uma homenagem aos cineastas.

Programação completa:

15h - Outro Sertão, de Soraia Vilela e Adriana Jacobsen (ALE-BRA, 2013) | 14 anos | 73’

Outro Sertão é um documentário sobre a estadia de João Guimarães Rosa na Alemanha nazista. O filme resgata a experiência do então vice-cônsul em Hamburgo entre 1938 e 1942. Através de imagens de arquivo da época, documentos, testemunhos de pessoas que o conheceram e uma entrevista inédita com o próprio escritor, o documentário revela novos aspectos de sua biografia.

16h30 – Palestra com Soraia Vilela sobre a produção do filme Outro Sertão

17h - Noites do Sertão, de Carlos Alberto Prates Correia (BRA, 1984) | 16 anos | 106’

Baseado no livro Noites do Sertão, de Guimarães Rosa, o filme foi rodado no sertão mineiro, sendo ambientado nos anos 40 e 50. A história gira em torno de um fazendeiro que manda buscar a nora, que está separada do marido. A chegada da jovem na fazenda muda a rotina do local, desencadeando uma série de acontecimentos e envolvimentos afetivos que pontuam a trama.

19h - Grande Sertão, de Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira (BRA, 1965) | 14 anos | 92’

Baseado no livro Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, o filme conta a história de Riobaldo, que se sente atraído pelo companheiro Diadorim, sem saber que este é, na verdade, uma garota vestida de homem. Ela faz isso para poder se vingar daqueles que mataram seu pai. A mesma história foi adaptada numa minissérie feita para a TV, em 1985.

20h30A cineasta Glaura Cardoso e pesquisadora Glaura Cardoso comenta o filme Grande Sertão.

Glaura Cardoso – Glaura Cardoso é Residente pós-doutoral em Comunicação Social pelo PPGCOM/UFMG, com bolsa de PNPD da Capes. Doutora em Estudos Literários pela FALE/UFMG e Mestre em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC-Minas. Realizou estágio doutoral na Universidade Católica Portuguesa em Lisboa. Atua como pesquisadora nas áreas de literatura e de cinema, tendo ministrado oficinas de audiovisual e auxiliado na pesquisa e produção de documentários. É assistente editorial da revista Devires – Cinema e Humanidades. Integra o grupo Poéticas da Experiência (UFMG) no qual desenvolve a pesquisa “A mise-en-film da fotografia no documentário brasileiro”. Colaboradora do forumdoc.bh (Festival do Filme Documentário e Etnográfico) desde 2003.

Soraia Vilela- Soraia Vilela é uma jornalista e tradutora brasileira, formou-se em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, no Brasil, e em Estudos Culturais pela Universidade Humboldt de Berlim, onde também completou um mestrado em Cinema. Para realizar Outro Sertão, documentário assinado em parceria com Adriana Jacobsen, fez a sua pesquisa na Alemanha, Brasil, Israel e Portugal.

PONTO DE PARTIDA apresenta palestra encenada com fragmentos do espetáculo teatral Grande Sertão: Veredas

Grupo Ponto de Partida – Palestra Encenada

Data: 04 de novembro, 19h

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Quatro integrantes do Grupo Ponto de Partida, dentre eles a fundadora e diretora, Regina Bertola, apresentam-se em uma palestra encenada que integra a programação do Rosa Expandido. Além de discussões pautadas no clássico Grande Sertão: Veredas o grupo apresenta fragmentos do espetáculo de mesmo nome, montado na íntegra pelo próprio Grupo.

Ponto de Partida é uma companhia de repertório independente, fundada na década de 80, em Barbacena - MG. Tendo como fonte constante de inspiração a cultura brasileira, o grupo retrata em seus espetáculos artistas, personagens e referências totalmente nacionais. Sob direção de Regina Bertola, o grupo assinou a primeira adaptação integral de Grande Sertão: Veredas para o teatro no Brasil, encenada em 1994 e altamente aclamada pelo público, inclusive por Aracy, esposa de Guimarães Rosa, que conferiu a montagem.

Do papel para o palco - “Ter nas mãos uma obra épica como Grande Sertão e transportá-la para um espetáculo cênico é uma ousadia. Foi muito importante para o grupo e para a história do teatro brasileiro realizar tal feito”, conta Regina Bertola. A intenção do grupo em levar diferentes linguagens artísticas ao palco condiz com a proposta do Rosa Expandido, que tem como objetivo mostrar a força da obra de Guimarães Rosa em diversas esferas da arte. “Quando ocorre esse tipo de transcrição do livro para o palco, a obra ganha muita força, pois proporciona centenas de novas abordagens”, ressalta a diretora. “Quem não compreendeu o livro, que é uma obra imensa, o faz ao ver o espetáculo, por ser encenado e adquirir um ritmo”, completa.

Conversar sobre o espetáculo, sobre os desafios das montagens e promover reflexões acerca da história e do modo de narrar característico de Guimarães Rosa são alguns dos tópicos presentes na palestra. “O encontro com Grande Sertão: Veredas é sempre desafiador. Refletir sobre o livro sempre traz novas visões, o que é próprio dos grandes clássicos mundiais”, explica Regina, sobre as expectativas do grupo para se apresentar no evento da Fundação Clóvis Salgado.

Em busca de encontrar o que ainda não foi descoberto e de fomentar a discussão sobre uma das obras mais significativas da Literatura Brasileira, o Ponto de Partida se apresenta e garante uma abordagem bastante peculiar sobre Guimarães Rosa. A palestra, além de permitir maior compreensão do clássico, é uma forma de resgatá-lo, tornando-o vivo e atual, especialmente por Grande Sertão estar completando 60 anos de lançamento.

“Uma montagem teatral abre um leque de possibilidades de interpretações e de mais gente conhecer e gostar de determinado produto. Grande Sertão: Veredas é, sobretudo, uma história fundamental do ser humano, seus medos e motivações. Foi forte, difícil e muito gratificante, com certeza a palestra trará reflexões muito importantes”, finaliza Regina Bertola.

Em raríssima aparição, o compositor e violeiro ELOMAR convida o público a celebrar

GUIMARÃES ROSA

CANTO DO SERTÃO – UM ABOIO PARA ROSA

Local: Sala Juvenal Dias

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 04 de novembro (sexta-feira)

Horário: 20h30

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

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Em rara apresentação, o compositor, violeiro e cantador Elomar traz para a Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, o show Canto do Sertão – Um Aboio para Rosa, um verdadeiro chamado para que o público reverencie, com o artista, a obra de Guimarães Rosa.

A palestra musicada de Elomar irá explorar as potencialidades do que o artista chama de língua sertaneza, em músicas e também em seus comentários. O objetivo é mostrar para o público como as variações da linguagem dialetal sertânica é um amplo campo de experimentações artísticas ao mesmo tempo rico em significados culturais. Em suas composições, Elomar articula, como ninguém, a tradição da música sertaneza à tradição lírica europeia.

Elomar e Rosa se encontram na busca da valorização da cultura roçaliana, como é chamada pelo músico, que desvela os fazeres, hábitos e peculiaridades de povos sertanejos. Todo o trabalho de Elomar é feito com o objetivo de evidenciar a riqueza da linguagem do sertão, muitas vezes marginalizada, levando-a para dentro da academia, para o palco da música erudita em suas óperas e antífonas, bem como para os seus romances de cavalaria, roteiros para cinema, entre outras produções.

Sobre Elomar – Arquiteto por formação e músico erudito por talento e opção, Elomar tem brindado o público com um acervo poético-musical de importante valor conhecido pelos apreciadores da poesia, da música e, principalmente, da Língua Portuguesa. Defensor ferrenho da cultura roçaliana, se alinha a uma tradição literária que remonta a João Guimarães Rosa, José Lins do Rego, Hugo de Carvalho Ramos, João Simões Lopes e, digamos, a Castro Alves.  Em sua postura purista, se assemelha a Ariano Suassuna, ferrenho defensor da cultura brasileira.

Ao longo de sua carreira, produziu mais de 40 obras que vão do sertânico local e original, ao erudito e histórico português. Seus textos, ora desenham cenários do sertão e da caatinga, ora fazem renascer cenas medievais — ainda que retocadas pela experiência sincrônica imediata. Esta vertente nos leva a revisitar o bucolismo e a pureza romântico-religiosa de antanho.

Pesquisadores analisam em seminário Grande Sertão: Veredas

Seminário 60 anos de Grande Sertão: Veredas

Data: 05 de novembro, 10h

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 |(31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Para refletir e analisar uma das grandes obras-primas da literatura brasileira, a Fundação Clóvis Salgado convidou os especialistas Heloisa Starling e José Alberto Pinho que participarão de um seminário sobre a comemoração pelos 60 anos de lançamento de Grande Sertão: Veredas.

O livro, lançado em 1956, é o único romance de Guimarães Rosa incluído no rol dos clássicos literários do Brasil. A história envolve lutas e questões sobre a existência humana, o bem e o mal, deus e diabo, vida e memórias, tendo como fio condutor a narrativa do ex-jagunço Riobaldo, morador do sertão. O autor fundiu em seu livro experiências de vida e de linguagem, o que resultou em uma referência não apenas literária, mas também histórica.

Grande Sertão: Veredas chama atenção pelo seu tamanho - mais de 600 páginas, pela ausência de capítulos e por sua originalidade, o que levou à sua tradução para diversas línguas e à consagração como uma obra significativa e inovadora do Modernismo. Por ter sido construída singularmente, são inúmeras as reflexões possíveis sobre a obra, desde temáticas que incluem o retrato do sertão, até a angústia existencialista ocidental.

Heloisa Maria Murgel Starling - Professora Titular de História do Brasil da Universidade Federal de Minas Gerais. Autora dos livros: Os senhores das gerais: os novos inconfidentes e o golpe de 1964; Lembranças do Brasil — Teoria política, história e ficção em Grande Sertão: Veredas e Uma pátria para todos: Chico Buarque e as raízes do Brasil. Co-autora do livro Brasil: uma biografia. Bolsista de Produtividade 1D do CNPq; Bolsista Pesquisador Mineiro FAPEMIG; Coordenadora do Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória da UFMG.

José Alberto Pinto Coelho -Nasceu na cidade de Ovar, Portugal. Transferiu-se para o Brasil em 1957. Possui graduação em Desenho e Plástica pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Pós-Graduação em Didática do Ensino Superior e Mestrado em Letras pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). É Professor Adjunto IV na Universidade Federal de Juiz de Fora; artista plástico, coordenador do Salão do livro de Belo Horizonte (1975 e 1976), curador de exposições e mostras Cada cabeça uma sentença (1989), Olhar Van Gogh (1990), Cecília Meireles: visão mineira (1992), Tiradentes (1993), América (1994), Pessoa, pessoas (1994), Jazz, Matisse (1995), Murilo Mendes: palavra e imagem (1995), República do Paraibuna (1996), Inconfidência Mineira: imagens da liberdade (1999), Interacidade (2002), Drumond: o museu do poeta (2003), Pablo Neruda em Isla Negra (2006), entre outras.

Maria Bethânia estreia em BH espetáculo inédito com leitura de trechos da obra de Guimarães Rosa

Leitura de textos de Guimarães Rosa | Maria Bethânia

Data: 06 de novembro, 19h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos no dia 04/11, às 10h

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 |(31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Quem perdeu as ‘mágicas’ apresentações de Maria Bethânia em Belo Horizonte e Brumadinho recentemente, quando declamou poemas de seus escritores preferidos, terá mais uma oportunidade de conferir este que é considerado um dos momentos ímpares da música e da poesia no Brasil.

Após aceitar o convite da Fundação Clóvis Salgado para participar do evento Rosa Expandido, apresentando pérolas selecionadas da obra de Guimarães Rosa, a cantora faz segredo do conteúdo inédito selecionado e promete uma noite inesquecível no Grande Teatro do Palácio das Artes.

A entrada será gratuita e a retirada de ingressos será feita no dia 4 de novembro, a partir das 10h, na bilheteria do Palácio das Artes. Será distribuído apenas 1 (um) ingresso por pessoa.

Incentivo:

Lei Estadual de Incentivo à Cultura de MG, Secretaria de Estado da Cultura e Governo de Minas Gerais.

Realização:

Coreto Cultural, Fundação Clóvis Salgado e Governo de Minas Gerais.

 
 
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