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Espetáculo de formatura do Cefart investiga tragédia contemporânea

 

A face mais dura da sociedade contemporânea estará em evidência em Litoral, montagem de formatura do Curso Técnico em Arte Dramática do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado. Com direção do Grupo Quatroloscinco - Teatro do Comum, o texto, do escritor libanês Wajdi Mouawad, é inédito no Brasil e foi traduzido por Assis Benevenuto, integrante do Grupo.

Escrito em 1999, o texto mescla tragédia grega clássica a questões contemporâneas urgentes como guerra civil, xenofobia, racismo, identidade cultural, conflitos de gerações, temas recorrentes que apontam semelhanças entre Oriente Médio e Ocidente.

No palco, 14 atores se revezam na apresentação das 47 cenas, construídas a partir do desenrolar do tema central da montagem: um jovem ocidental que parte para um pais distante na tentativa de enterrar o corpo do pai. Ao se deparar com um cenário totalmente desconhecido e hostil, ele precisará desconstruir seus medos, crenças, preconceitos e visão de mundo para descobrir a sua própria história.

Embora o texto de Wajdi Mouawad seja um relato da sociedade do Oriente Médio no fim dos anos 1990, a peça busca traçar um panorama do atual momento do Ocidente ao relatar as histórias das personagens em diferentes situações cotidianas. De acordo com o diretor Marcos Coletta, integrante do Quatroloscinco, a proposta é que as diferentes narrativas provoquem sensações variadas no espectador, desde o espanto até o encantamento. “A peça vem sendo construída para romper fronteiras e mostrar como estamos próximos de lugares, conflitos e contextos que a princípio nos parecem distantes, mesmo não vivenciando a realidade mais explícita daquela região”, explica. 

A montagem tem figurinos, cenário e caracterização de Thálita Mota; Direção musical de Gil Amâncio; Iluminação de Marina Arthuzzi; Preparação vocal de Ana Hadad; e Preparação corporal de Fernando Barcellos.

Ficção e realidade – Para identificar as diferenças culturais e ideológicas que separam as duas regiões, os alunos participaram de um longo processo de pesquisa. Eles buscaram informações sobre conflitos e características culturais da região a partir de reportagens, exposições, filmes, livros e fotografias, entre outros. “Como referência foram utilizados conflitos na Síria, Líbano, Afeganistão e também países africanos”, explica Colleta. 

Após esse exercício, os alunos passaram a relacionar situações, problemas e questões pessoais vividas em nossa sociedade com as situações presentes no texto de Mouawad, em um processo de cruzamento e aproximação de realidades. Temas mais distantes da realidade dos alunos, como a guerra civil, conflito que vem se tornando comum em diversas nações do Oriente Médio, também inspiraram a criação das cenas. Coletta destaca que esse exercício cênico de aproximação foi fundamental para a construção do espetáculo, principalmente por se tratar de uma montagem baseada em material inédito. 

A junção entre realidade e ficção transcorreu de maneira mais incisiva graças à característica da obra de Mouawad, que é capaz de se adaptar às várias mudanças sociais. “É um texto muito universal que trata de assuntos comuns a distintas regiões. De certa forma, extrapolamos a geografia do texto e passamos a pensar no que poderia acontecer em nossa realidade”, destaca.

Troca de experiências – Esta é a primeira vez que os integrantes do Quatroloscinco assinam a direção de um outro coletivo. Os atores Assis BenevenutoItalo LaureanoMarcos Coletta e Rejane Faria buscaram nessa montagem enfatizar o trabalho do ator com o texto teatral, o manejo e a habitação da palavra, a presença e a performatividade. 

O convite ao Grupo foi uma iniciativa dos próprios formandos do Cefart, que buscavam o encontro e a troca de experiências com um coletivo profissional e o desejo de trabalhar com um texto denso, que valorizasse o trabalho do ator. “Sugerimos o texto de Mouawad, que foi prontamente aceito pelos formandos. Na relação entre os artistas criadores, buscamos a diluição das hierarquias e o diálogo horizontal entre todos os participantes”, pontua.

Para Coletta, a oportunidade de dirigir um grupo de atores pela primeira vez é uma experiência que motiva o Quatroloscinco a pensar e repensar o seu próprio trabalho. “Esse processo é uma renovação para nós e um momento de diálogo muito aberto com os alunos. Nós, que já estamos há alguns anos na estrada, voltamos o olhar para essa vontade de querer atuar, de estar no mercado de trabalho e de querer se formar como artistas profissionais com uma consciência mais aprofundada do que é o ofício do ator”, finaliza Coletta. 

Sobre o Grupo Quatroloscinco – O Quatroloscinco - Teatro do Comum mantém trabalho continuado de pesquisa e prática teatral desde 2007, baseado principalmente na criação coletiva e autoral sob uma estética contemporânea. O Grupo busca uma cena centrada no jogo entre os atores e em seu encontro com o espectador. Formado por ex-alunos de Teatro da UFMG, o Quatroloscinco se profissionalizou e se tornou um dos mais destacados, produtivos e elogiados grupos do teatro mineiro contemporâneo, conquistando prêmios, críticas, e apresentações em mais de 50 cidades de 15 estados do país, além de Cuba, Uruguai e Argentina, em festivais de cunho nacional e internacional. O Grupo tem em seu repertório os espetáculos FaunaIgnorânciaÉ só uma formalidadeOutro LadoGet Out! e Humor, além de quatro livros lançados com a dramaturgia de seus espetáculos. 

Wajdi Mouawad – Nascido no Líbano em 16 de outubro de 1968, Wajdi Mouawad é forçado a abandonar a sua terra natal aos oito anos, devido à guerra civil. Começa um período de exílio ao lado da família, em Paris. Em 1983, o Estado francês recusou-lhe os documentos necessários para a manutenção de sua condição de imigrante no país. Da Europa, Mouawad se muda para Québec, no Canadá. Lá, estudou e obteve em 1991 o grau de interpretação Escola de Teatro Nacional do Canadá, em Montreal. Funda, ao lado da atriz Isabelle Leblanc, sua primeira empresa, Théâtre Ô Speaker. Em 2000, é convidado a assumir a direção artística do Quat Sous Theatre, em Montreal. Cinco anos mais tarde, cria as empresas Abé Carré Cé Carré, em Québec. Desde setembro de 2007, é o diretor artístico do Ottawa National Arts. Em 2009, o artista apresentou Littoral durante o Festival de Avignon. 

CEFART – O Centro de Formação Artística e Tecnológica, referência na formação artística em uma instituição pública, promove certificação e diplomação de competências profissionais nas áreas de teatro, dança, música, artes visuais e tecnologia do espetáculo em cursos de Formação Inicial e Continuada, Livres, Técnicos, e atividades de extensão destinadas a formação de público e aperfeiçoamento profissional. Integra a política do Governo de Minas de fomento à formação em arte. 

 
 
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