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Numa ação promovida pelo Governo do estado, nos dias 7 e 8 deste mês, igrejas do Vale do Piranga, (tombadas em nível estadual e federal), foram visitadas e apoio foi prometido aos prefeitos. O registro histórico dos tocadores de viola e luthiers foi lançado oficialmente com expressiva presença do movimento das Violas de Queluz. A agenda foi realizada por ocasião da 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, promovida no município, que reuniurepresentantes de 30 cidades. Na ocasião participaram o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.
Lideranças do Alto Paraopeba e Alto Piranga foram recebidas pelos secretários de Estado para discutir o desenvolvimento do turismo e da proteção do Patrimônio Histórico no Circuito Villas e Fazendas. Plano diretor para as cidades, portal nas entradas, geoprocessamento de trilhas de trekking, bike e outros caminhos de aventura podem ser projetos a se somar ao turismo histórico barroco de Santana, Itaverava, Catas Altas e Piranga.
Roteiro sacro no Vale do Piranga
No dia 7, pela manhã, o secretario Angelo Osvaldo e toda a diretoria do IEPHA se reuniram na matriz de Santo Antônio de Itaverava com o Ministério Público da comarca, além do prefeito, demais autoridades locais e representantes do IPHAN. O objetivo foi discutir soluções para as urgentes e necessárias reformas naquela igreja.
Em seguida, os prefeitos Gerson Lobo (Catas Altas da Noruega) e Zé Carlos (Piranga), receberam em suas respectivas igrejas de São Gonçalo e do Bom Jesus de Matozinhos (Bacalhau) a comitiva da Cultura do Estado de Minas. A intenção das visitas foi chamar a atenção para a importância desse rico patrimônio cultural, sua preservação urgente e preparação para o futuro do turismo na região, num momento em que o Circuito Villas comemora a volta das cidades de Catas Altas e de Piranga ao seu quadro de associados.
À noite o Solar dos Montes (Santana) recebeu expressiva presença de agentes culturais do estado e da região. O violeiro Chico Lobo e o secretário Angelo Osvaldo comandaram uma mesa redonda, pontapé inicial para o grande registro imaterial: Violeiros de Minas, o saber tocar e o saber fazer das violas de Minas.
Entre os presentes, destaque para os luthiers das violinhas de Queluz, folia de Reis e tocadores de Congonhas, Santana e Lafaiete.