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Exposição, sarau e lançamento de livros celebram 90 anos da revista Verde

 

No próximo sábado, dia 18 de março, a partir de 19 horas, será inaugurada em Cataguases, no Centro Cultural Humberto Mauro, a mostra VERDE 90 ANOS (1927/2017), organizada pelos poetas Joaquim Branco, P.J.Ribeiro e Ronaldo Werneck. A exposição é composta por imagens e textos e, na noite de abertura, haverá um sarau com poemas dos integrantes da revista Verde pela equipe do Proler, um bate-papo aberto ao público com os organizadores da mostra, e o lançamento de dois livros: “Uma Verde História”, de Fernando Abritta & Joaquim Branco e “Rosário Fusco por Ronaldo Werneck: Sob o signo do imprevisto”.

“Sou de Cataguases, cidadezinha pacata de Minas Gerais, e venho trazer a notícia de que fundamos uma revista moderna aqui. Verde é o nome da baita" – escrevia em 1927 o rapazote Rosário Fusco (17 anos recém-completados) ao escritor Mário de Andrade, um dos expoentes do nosso modernismo literário. Pois é exatamente uma baita exposição a que vai comemorar os 90 anos do lançamento da revista Verde – o principal baluarte do modernismo no interior de Minas e que, com colaborações recebidas de escritores de vários pontos do país, ajudou a disseminar o movimento Brasil afora.

Organizada pelos poetas Joaquim Branco, Ronaldo Werneck e P.J. Ribeiro, fundadores do Totem, grupo de vanguarda surgido em Cataguases nos anos 1960 – que conviveram e se tornaram amigos de vários dos integrantes da Verde –, a mostra VERDE 90 ANOS é composta por imagens e textos sobre a revista lançada em Cataguases no ano de 1927. Na noite de abertura, a partir de 19 horas, haverá um sarau com poemas dos integrantes da revista pela equipe do Proler e o lançamento de dois livros: “Uma Verde História”, de Fernando Abritta & Joaquim Branco; e “Rosário Fusco por Ronaldo Werneck: Sob o signo do imprevisto”.

P.J. Ribeiro, Ronaldo Werneck e Joaquim Branco

Revista Verde

“Por que enredos da Providência Divina foi nascer, à beira de um riacho chamado Meia-Pataca, um grupo de poetas interessantes que hão de deixar uma certa marca no momento poético que estamos vivendo?” – perguntava-se o respeitado crítico Tristão de Athayde n´O Jornal, do Rio de Janeiro, em 1928, ao escrever sobre a revista Verde, lançada no ano anterior em Cataguases.

Verde tirou seis edições: as cinco primeiras em 1927; uma em 1928; e a última em 1929, toda dedicada a Ascânio Lopes, o principal poeta do grupo, que acabara de falecer, aos 22 anos. O primeiro número publicava apenas escritores mineiros – Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura etc – e entre eles os rapazes da cidade, núcleo de resistência da Verde e fundadores da revista: Ascânio Lopes, Cristóphoro Fonte-Boa, Camilo Soares, Enrique de Resende (o mais velho, então com 28 anos), Francisco Inácio Peixoto, Guilhermino Cesar, Martins Mendes, Oswaldo Abritta e Rosário Fusco, o mais novo deles, com 17 anos.

Já a partir do segundo número, vieram colaborações de escritores dos quatro cantos do país e até do exterior. Principalmente dos modernistas de São Paulo, capitaneados por Mário e Oswald de Andrade, que chegaram mesmo a escrever poema famoso dedicado aos rapazes da Verde, publicado no quarto número da revista, onde diziam: “Todos nós somos rapazes/ muito capazes/ de ir ver/ de forde verde/ os ases de Cataguases”.

No terceiro número da Verde é publicado um “abusado” manifesto, que ficaria famoso e que pode ser resumido nos seguintes itens:


1.º Trabalhamos independentemente de qualquer outro grupo literário.

2.º Temos perfeitamente focalizada a linha divisória que nos separa dos demais modernistas brasileiros e estrangeiros.

3.º Nossos processos literários são perfeitamente definidos.

4.º Somos objetivistas, embora diversíssimos uns dos outros.

5.º Não temos ligação de espécie nenhuma com o estilo e o modo literário de outras rodas.

6.º Queremos deixar bem frisada a nossa independência no sentido “escolástico”.

7.º Não damos a mínima importância à crítica dos que não nos compreendem.

Lançamentos, sarau, bate-papo

Além do lançamento dos livros de Joaquim Branco e Ronaldo Werneck e do sarau com poemas dos integrantes da revista, a exposição VERDE 90 ANOS vai mostrar fotos individuais e em grupos dos membros do movimento, de várias situações em casa, com a família, as capas das revistas e livros, os textos mais representativos, os logotipos criados por Rosário Fusco, desenhos e caricaturas, e as biografias resumidas de cada um dos “Verdes”. Haverá também um bate-papo com os organizadores, aberto a perguntas do público.

Em 1928, no nº 5 da Verde, ao escrever sobre o reconhecimento em âmbito nacional da revista, dizia entusiasmado o poeta paulista Ribeiro Couto: “Todo o Brasil está surpreso: existe Cataguases! (...) Todo mundo foi ao mapa, roçou o dedo pela superfície, procurando, apertando os olhos, até achar: Cataguases”.

Então, que o público de agora aperte bem os olhos e roce os dedos no googlemap até achar: Cataguases. E que venha ver a mostra VERDE 90 ANOS.

 

 
 
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