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Fundação Clóvis Salgado apresenta ópera de Bellini


 

“A única forma da ópera manter a sua tradição, é por meio da transformação. O que não se movimenta, está morto”, afirma Pablo Maritano, que assina a concepção e a direção cênica da adaptação, sem cortes substanciais, da ópera Norma, de Vincenzo Bellini, com libreto de Felice Romani. Em sua primeira montagem desse título, a Fundação Clóvis Salgado acolhe a proposta do diretor cênico e convida o público a uma fantasia empolgante, em um universo envolvente e desconhecido em que amor e traição decidem o destino de um povo.

Silvio Viegas assina a direção musical e regência, valorizando a encantadora melodia da composição de Vincenzo Bellini, um dos expoentes do Bel Canto, que tem entre os pontos altos a ária de grande riqueza Casta diva. Junto ao Coral Lírico e à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, participam os solistas Eiko Senda (Norma), Fernando Portari (Pollione), Denise de Freitas (Adalgisa), Sávio Sperandio (Oroveso), Aline Lobão (Clotilde) e Lucas Ellera (Flávio). Completam a equipe, a arquiteta Jô Vasconcellos e Míriam Menezes, que assinam a cenografia; Fábio Retti a iluminação, Sayonara Lopes os figurinos, e Lázaro Lambertucci a caracterização.

Fantasia que transforma – A ópera Norma retrata um triângulo amoroso entre as sacerdotisas Druidas Norma e Adalgisa, e o pró-cônsul Romano Pollione. A trama se inspira em uma sociedade dividida entre os Romanos, que têm riqueza e poder, e os Druidas, desprovidos de tais propriedades e que sofrem com as decisões individuais e a corrupção.

A ideia dessa montagem da FCS é vincular à beleza da música de Bellini uma ambientação ousada, demonstrando que as óperas podem se deslocadas para qualquer período de tempo e os temas humanos, força motriz de toda história, possam ser utilizados em diferentes contextos. “A ópera é uma fantasia. Não importa se acontece no passado ou no futuro. Para que continue a existir, é preciso que tenha sentido, que esteja próximo da realidade. Somente a fantasia permite esse exercício”, afirma o diretor.

Para Pablo Maritano, a essência da ópera permanece a mesma, se forem observadas três condições: O desenho de uma versão ágil, o respeito à trama e a conservação da humanidade da história.

Nesse sentido, a montagem da FCS apresenta ao público um universo distópico, em um provável ano de 3.869, onde não existem indústrias ou agricultura e a condição climática força seus moradores a situações extremas. O cenário de Jô Vasconcellos e Mírian Menezes, aliado à iluminação de Fábio Retti, refletem a complexa sociedade devastada, obrigada a viver em um ambiente selvagem.

A figurinista Sayonara Lopes conta que nesse contexto, a escassez dita a vida dos indivíduos, que precisam reaproveitar e valorizar os restos, ideia incorporada à vestimenta e aos objetos ressignificados. Tanto os figurinos, quanto a caracterização, têm inspiração em elementos da cultura pop, especialmente nos filmes da série Mad Max, nos seriados Vikings e nos povos medievais de Game of Thrones.

Alegoria da condição humana – Norma é uma das figuras religiosas mais importantes da comunidade e exerce papel altamente político. Ela tem a responsabilidade de orientar e aconselhar os Druidas sobre os conflitos com os Romanos. Junto ao seu pai e às suas sacerdotisas, ela representa uma esperança para o povo e uma ‘bússola’ moral. No entanto, um fato desconhecido a todos colocará em risco o povo Druida – Norma se apaixonou pelo general romano Pollione, com quem teve dois filhos. O amor entre os dois está em crise. Pollione se apaixona por Adalgisa, uma das sacerdotisas, e Norma descobre a dupla traição.

Pablo Maritano conta que essa história é extremamente humana por retratar pessoas em condições singulares, obrigadas a se submeterem a situações adversas. “Norma é uma traidora. Ela deve servir aos Druidas, ao pai e à religião. Pelo amor que tem a Pollione, ela traiu seus valores: o povo, o pai e a religião”. Para o diretor, as mazelas de Norma podem ser interpretadas como uma alegoria da condição humana.

Para o maestro Silvio Viegas, a obra retrata também a corrupção, presente nos mais variados níveis, principalmente onde existem cargos de grande poder. “Sempre acho que é muito simples falar que uma ópera retrata amor, guerra ou disputa. Em geral, todas as óperas abordam o mesmo tema. Em Norma, os sentimentos estão em evidência e há uma desmistificação das entidades de poder. Mostra o ser humano do jeito que ele é. E é importante refletirmos sobre o papel de Norma, que acaba por sucumbir diante dos seus desejos e anseios pessoais, o que acentua a já complicada relação de conflito com o seu povo”, pontua Silvio Viegas.

BEL CANTO Reconhecido compositor de melodias longas e cheias de emoção, Vincenzo Bellini alcança um dos grandes destaques de sua carreira com a ópera Norma. Sua música traduz a complexidade de sentimentos dos personagens envolvidos na trama. Junto a Donizette e Rossini, Bellini é um dos representantes do Bel Canto, caracterizado por melodias opulentas que exigem grande virtuosismo dos intérpretes e, em Norma, ainda é necessário conjugar leveza, peso e agilidade.

Segundo Silvio Viegas, a trama de Bellini conserva elementos comuns às composições operísticas, sejam românticas ou clássicas, como a existência de um triângulo amoroso ou uma disputa. Mas, ao mesmo tempo, possui grande dramaticidade e uma equivalência entre papéis masculinos e femininos. “Norma é, talvez, uma das obras mais maduras de Bellini, com uma linha melodiosa rebuscada e uma construção que dá oportunidade especial para solistas. Orquestra e Coro têm papéis importantíssimos, com destaque para a performance solo de flauta e violoncelo”, explica. Nessa montagem, o Coral Lírico de Minas Gerais estará no palco, como personagem, inserido na encenação.

Para Viegas, Bellini ainda é muito generoso na composição de suas árias e duetos. Nessa ópera, o grande destaque é Casta Diva, a ária mais conhecida do compositor que, ao mesmo tempo, exibe uma melodia riquíssima com poderosa expressão poética.

Cenários e Figurinos – Cenários e figurinos terão tons escuros como preto, marrom e cinza, principalmente para identificar o povo druida. Já os Romanos, terão figurinos inspirados no futuro, nas cores branco e o vermelho, com brilhos e metais. Nessa montagem, figurino e maquiagem são plasticamente muito fortes e foram pensados em conjunto. O maquiador Lázaro Lambertucci foi convidado para criar a ambientação, com maquiagem e cabelos que priorizam tons frios, penteados volumosos e técnicas de camuflagem, de forma a aproximar a natureza humana da natureza animal.

 

 

 
 
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