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Ciclo de conferências Mutações começa nesta quarta (20) com participação de Vladimir Safatle

 

O Ciclo de Conferências Mutações, idealizado pelo filósofo e jornalista Adauto Novaes, tem início no dia 20 de setembro, às 19h, no Auditório do BDMG Cultural (rua Bernardo Guimarães, 1600 – Centro). A abertura fica a cargo do filósofo Vladimir Safatle, que ministrará a palestra “Teoria da revolução, progresso e emergência”. Na ocasião, será realizado o lançamento do livro Mutações – Entre dois Mundos (Edições Sesc São Paulo, R$ 76, 504 páginas, 2017), que se refere ao tema da edição anterior.

Além de Vladimir Safatle, a primeira semana do Ciclo 2017, cujo tema é Mutações – Dissonâncias do Progresso,conta com a participação do filósofo e professor Newton Bignotto, da UFMG, que, na sexta-feira, 22 de setembro, às 19h, discute o tema “A política desconstruída e a retomada da guerra de facções”.

Nesta edição, o Ciclo será realizado até o dia 23 de outubro, no BDMG Cultural, sempre às 19h. Informações e inscrições no site www.mutacoes.com.br. As inscrições para o Ciclo completo são de R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia), e, para conferências avulsas, o investimento é de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Mutações – Dissonâncias do Progresso é uma realização da Artepensamento, com patrocínio do BDMG Cultural nas itinerâncias de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, do BDMG e do Governo de Minas Gerais, e conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura/Fundação Municipal de Cultura e Belotur, e da Associação Pró-Cultura Promoção das Artes – APPA e do Institut Français.

 

Vladimir Safatle

A conferência ministrada pelo filósofo e professor Vladimir Safatle, da USP, sobre “Teoria da revolução, progresso e emergência”, retomará a reflexão de Marx a respeito da noção de processos revolucionários, com o objetivo de mostrar como eles se constroem a partir de uma experiência temporal, que não pode ser compreendida pela centralidade de algo como o conceito de progresso – menos, ainda, em suas versões “etapistas” e “positivistas”.

O filósofo explica que, “na verdade, o que há é a emergência de experiências temporais marcadas pela repetição, pela recuperação do que foi recalcado pelo tempo do desenvolvimento das técnicas e pela contração de níveis distintos de temporalidades na consolidação de campos de experiências até então impossíveis de serem determinados”. Safatle ressalta, ainda, que se trata de explorar o que tal emergência pode, de fato, significar.

 

Vladimir Safatle é professor de Filosofia na USP, professor-visitante nas universidades de Paris VII e VIII (Toulouse e Louvain) e bolsista de produtividade do CNPq. Escreveu os livros Fetichismo: colonizar o Outro, Cinismo e falência da crítica, Lacan, A paixão do negativo: Lacan e a dialética e Circuito dos afetos, além de ensaios para as coletâneas Mutações: a condição humana; Mutações: a experiência do pensamento; Mutações: elogio à preguiça; Mutações: o futuro não é mais o que era e Mutações: fontes passionais da violência. Além disso, desenvolve pesquisas voltadas à epistemologia da psicanálise, aos desdobramentos da tradição dialética hegeliana na filosofia do século 20 e filosofia da música.

Newton Bignotto

Na conferência “A política desconstruída e a retomada da guerra de facções”, o filósofo Newton Bignotto rediscuteo nascimento das ciências, no período pós-Idade Média, com “enorme confiança na razão e na ideia de que a marcha da humanidade possuía um sentido que era captado pela ideia de progresso”. O intelectual comenta, ainda, que, se não se pode negar que as ciências sociais nos legaram um conjunto fascinante de conhecimentos em muitas de suas áreas, também é verdade que muitas vezes nos deixaram desarmados para pensar fenômenos e acon­tecimentos que escapam do alcance de seus métodos e da definição de seus objetos”.

Para ilustrar tal pensamento acerca das ciências sociais, recorre a fenômenos da atualidade: “Assim pareceu a muitos quando do surgimento dos regimes totalitá­rios, assim parece-nos quando enfrentamos uma crise como a brasileira, que não se limita a um desfuncionamento das instituições e nem à constatação da corrupção dos agentes públicos. É o sentido mesmo da política e de seus desvãos que nos escapam”, completa.

Newton Bignotto é doutor em filosofia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris), professor de Filosofia Política e História da Filosofia do Renascimento na UFMG e pesquisador do CNPq. Entre outros livros, escreveu As aventuras da virtude: as ideias repu­blicanas na França do século XVIII; Republicanismo e Realismo: um perfil de Francesco Guicciardini; Maquiavel, Origens do Republicanismo Moderno; O tirano e a cidade; Maquiavel Republicano, além de ensaios para as coletâneas Ética, Tempo e História; A crise da razão; A descoberta do homem e do mundo; O avesso da liberdade; Civili­zação e Barbárie; A crise do Estado-Nação; O silêncio dos intelectuais; O esquecimento da Política; Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo; A condição humana; Mutações: a experiência do pensamento; Mutações: a invenção das crenças; Mutações: o futuro não é mais o que era; Mutações: o silêncio e a prosa do mundo e Mutações: As fontes passionais da violência.

Lançamento: livro Mutações – Entre Dois Mundos, referente ao Ciclo 2016

O livro Mutações – Entre dois Mundos (Edições Sesc SP, 2016) retoma temas discutidos ao longo de 30 anos de conferências promovidas por Adauto Novaes, enquanto celebra dez anos da série de livros “Mutações”. Essa retomada busca repensar tais temas à luz das mutações que o tempo proporciona, e, também, pensar o que eles ainda comportam e restou impensado.

Os ensaios nascidos dessa proposta delineiam a confluência entre um mundo que definha e outro que ainda não começou. Nessa reflexão, cabem questões e diretrizes importantes, como dar visibilidade ao pensamento que procura reestruturar-se e questionar a ética, as artes, a condição humana, a convivência e a política no contexto dos novos valores trazidos pela ciência e pela técnica

Adauto Novaes, sobre as dissonâncias do progresso

O que é progresso? Para alguns teóricos, apenas uma palavra que não passa de um slogan, um clichê ou, no máximo um mito; pode ser também uma crença, jamais um conceito. Para ganhar estatuto de “conceito” universal, esta palavra busca em outras a legitimidade, para passar de termo relativo a absoluto: progresso e democracia, progresso e liberdade, progresso e desenvolvimento. Até mesmo ações de caráter belicista recorrem à ideia de guerra como movimento indispensável para um futuro de progresso radioso. 

Filósofos brasileiros e franceses reúnem-se, mais uma vez, em torno do conceito de Mutações, desta vez para discutir as dissonâncias do progresso.

Mas, afinal, o que legitima o progresso hoje? A impressionante herança deixada pelas inúmeras formas do progresso da ciência e da técnica é incontestável: o mundo ganhou, mas o mundo perdeu! Transformação radical das ideias de espaço e tempo, avanços na medicina e na biologia que nos preservam de muitos males – progresso com inegáveis e perenes benefícios para a humanidade - mas também, em contrapartida, um progresso que cria rigor, velocidade, precisão da relação do homem com o meio físico, desaparecimento do vago e do lento, hábitos dominados por métodos positivos governados pelas máquinas, modo científico de existência ao qual “os espíritos se acostumam rapidamente, ainda que insensivelmente”, enquanto as relações do homem com o homem permanecem, como observa o poeta e filósofo Paul Valéry, “dominados por um empirismo detestável que evidencia até mesmo, em diversos pontos, uma sensível regressão”.

Se a ciência do Iluminismo permitiu o alargamento da percepção do mundo e da vida ao destruir uma quantidade enorme de certezas, em contrapartida, as ideias de progresso, aliadas à racionalidade técnica, destroem uma das grandes invenções da humanidade – a dúvida – ao recriar e repor o mito da certeza. O mito do progresso é uma dessas novas certezas. Quem, à direita e também em boa parte da esquerda, arrisca-se a ser contra o progresso (ou seus equivalentes: desenvolvimento, crescimento econômico)? Basta ouvir os discursos de políticos, financistas, tecnocratas e até mesmo de intelectuais ilustrados. É a crença de que todos os problemas da humanidade serão resolvidos com o aumento do conhecimento científico. No ensaio O mito moderno do progresso, Jacques Bouveresse nos leva a pensar que a ideia de progresso resume dois dos mais terríveis problemas da atualidade, sintetizados por Georg Von Wright como o mito da autoridade e o império da fala: “um discurso, escreve Bouveresse, que se pode considerar como mais ou menos dispensado da argumentação, que se autolegitima e cujo protótipo é a fala que emana do fundamentalismo religioso ou da ditadura política”.  

Adauto Novaes foi jornalista, professor, e, por 20 anos, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas da Funarte. Em 2000, fundou a empresa de produção cultural Artepensamento. Os ciclos de conferências que organizou resultaram nos seguintes livros de ensaios: Os sentidos da paixão, O olhar, O desejo, Ética, Tempo e história (ganhador do Prêmio Jabuti), Rede imaginária: televisão e democracia, Artepensamento, A crise da razão, Libertinos/libertários, A descoberta do homem e do mundo, A outra margem do Ocidente, O avesso da liberdade, Poetas que pensaram o mundo, O homem-máquina, Civilização e barbárie, O silêncio dos intelectuais, Muito além do espetáculo, A crise do Estado-nação, Oito visões da América Latina, Ensaios sobre o medo, O esquecimento da política, Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo, Vida, vício, virtude, Mutações: A condição humana, Mutações: a experiência do pensamento, Mutações: a invenção das crenças, Mutações: elogio à preguiça (ganhador do Prêmio Jabuti), Muta­ções: o futuro não é mais o que era e Mutações: fontes passionais da violência.

Conferencistas e temas

Data Conferencista Tema da Palestra
20/09/2017 Vladimir Safatle Teoria da revolução, progresso e emergência
22/09/2017 Newton Bignotto

A política desconstruída e a retomada da guerra de facções

25/09/2017 Luiz Alberto Oliveira O que se entende por fim da humanidade? Ou por fim do "progresso como fim"
26/09/2017 Oswaldo Giacoia Jr. Progresso e barbárie civilizada
27/09/2017 Pedro Duarte O fim do progresso 
28/09/2017 Francisco Bosco Compulsão à ocupação
03/10/2017 Marcelo Jasmim Civilização, des-civilização e violência
04/10/2017 Eugênio Bucci Sem fatos, sem política, sem imprensa
05/10/2017 Guilherme Wisnik Não-lugar, cidade genérica, paisagem transgênica
10/10/2017 Jorge Coli Entre desilusões e crenças
11/10/2017 Antonio Cícero Caminhos da razão e do progresso
18/10/2017 Franklin Leopoldo e Silva Muitas expectativas, poucas esperanças
23/10/2017 Renato Lessa A vertigem da autonomia: diferenciação e fragmentação na experiência dos humanos

SERVIÇO

Ciclo de Conferências Mutações – Dissonâncias do Progresso

Curadoria: Adauto Novaes

Belo Horizonte- – BDMG Cultural

Período: 20 de setembro a 23 de outubro de 2017

Horário: 19h

Local: Auditório do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, nº 1.600 (entre a Rua Espírito Santo e a Rua da Bahia).

Primeira semana Ciclo Mutações

Abertura: 20 de setembro, quarta-feira, às 19h, com o filósofo Vladimir Safatle. No mesmo dia, será lançado o livro com os ensaios do Ciclo Mutações – Entre dois Mundos, realizado em 2016. R$ 76 (Edições Sesc São Paulo, R$ 76,00, 504 páginas, 2017)

Dia 22 de setembro, sexta-feira, às 19h, com o filósofo Newton Bignotto

Inscrições:

Em Belo Horizonte, as inscrições para o ciclo de conferências Mutações podem ser feitas pelo site: www.mutacoes.com.br

Investimento Ciclo Completo: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)

Conferências avulsas: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

 

Mais informações:

BDMG Cultural: www.bdmgcultural.mg.gov.br ou telefone (31) 3219-8486

APPA – Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes pelo telefone (31) 3224-1919, segunda a sexta, das 14h às 17h.

 
 
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