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Para escritora, livro impresso está longe de ser supérfluo


 

“Eu posso ser uma celebridade do YouTube, mas ainda assim tenho que ter um livro impresso, pois isso significa alguma coisa mais”. A constatação, para provocar a reflexão, foi feita na manhã desta quinta-feira (21/9/17) pela professora e pesquisadora do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Ana Elisa Ribeiro, na abertura do quinto encontro regional do Fórum Técnico Semeando Letras - Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, realizado em Belo Horizonte. A iniciativa é uma parceria entre a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e as Secretarias de Estado de Cultura e de Educação.

Ana Elisa, que também é escritora, proferiu palestra na abertura das discussões, realizadas no Teatro da Biblioteca Pública Estadual. O objetivo do evento é avaliar propostas do Governo do Estado e apresentar contribuições da sociedade civil para a elaboração do Plano Estadual do Livro, que vai estabelecer metas e diretrizes para os próximos dez anos, a fim de incentivar a leitura e democratizar o acesso às bibliotecas.

O encontro regional de Belo Horizonte abrange os Territórios de Desenvolvimento Metropolitano, Central e Oeste e integra a etapa de interiorização do fórum, cuja fase estadual será realizada de 22 a 24 de novembro, na ALMG. Os dois últimos encontros regionais acontecerão em Uberlândia (Triângulo Mineiro), dia 26/9, e Teófilo Otoni (Mucuri), em 3/10, com inscrições online já abertas. Em cada encontro, palestras como a de Ana Elisa estimulam a reflexão sobre o papel do livro e da leitura no contexto de valorização da educação e da cultura.

Não à toa, Ana Elisa iniciou sua palestra com a discussão do poema “Do Supérfluo”, de Henriqueta Lisboa, para reforçar justamente o contrário: que, em plena era digital, o livro, sobretudo o impresso, continua um “intransferível patrimônio”, nas palavras da poetisa brasileira. Nesse ponto, ela elogiou iniciativas como o Fórum Semeando Letras, mas advertiu que, após concluído, o Plano Estadual do Livro deve ser uma pauta permanente de discussão. “Muitas discussões começam na sociedade e o Estado depois corre atrás. Mas o Estado também precisa induzir certas coisas e regular outras, o que também é positivo”, avaliou.

Clichê - Em sua análise, a pesquisadora disse ser questionável o argumento de que o brasileiro não lê, embora seja preciso entender melhor o que ele realmente lê. “Talvez o brasileiro se envolva pouco com essa leitura elitizada, já que a escola ainda é lugar do cânone, mas esse clichê atrapalha toda a cadeia da leitura”, apontou. Por isso, discussões como a do fórum, segundo ela, são importantes para vencer obstáculos.

Para Ana Elisa, o cenário da leitura no Estado tem evoluído bastante nas últimas décadas, seja no mercado editorial ou mesmo na academia, inclusive com a profissionalização da chamada rede de leitura. Nesse contexto, a eterna briga entre o impresso e digital é inócua, na sua avaliação. “Todo livro é digital até que seja mandado para a gráfica. Imprimi-lo é caro, dá trabalho, mas as pessoas continuarão fazendo isso”, disse.

Para secretário, livro é instrumento de resistência e iluminação

Mais cedo, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, foi um dos participantes da mesa de abertura. Ele lembrou que Minas tem aproximadamente 800 bibliotecas públicas espalhadas por 750 cidades e um dos desafios é justamente universalizar o acesso em todos os 853 municípios mineiros. “O livro, seja ele impresso ou digital, é uma presença viva na construção dos processos de conhecimento e até na busca da felicidade”, afirmou.

“Discussões como a do fórum são ainda mais importantes neste momento do País, em que vemos um assalto à cultura e a tentativa de imposição de uma nova censura. Cabe a nós resistir e o livro, nessa luta, é um instrumento de resistência e iluminação”, definiu.

Grupos - Como nos outros encontros, as discussões prosseguiram ao longo da tarde, com os participantes divididos em quatro grupos de trabalho em torno de quatro temas: democratização do acesso; fomento à leitura e à formação de mediadores; valorização institucional da leitura e de seu valor simbólico; e desenvolvimento da economia do livro. Eles se reuniram separadamente na Biblioteca Pública e em outros espaços do Circuito Cultural da Praça da Liberdade. Ao final do evento, foram eleitos os 16 representantes da região para a etapa final, na ALMG.

Todas as discussões são orientadas por um documento de referência, sistematizado pela Assembleia com a comissão executiva do fórum. Os participantes podem, no entanto, apresentar novas propostas. As propostas serão avaliadas na etapa final e, se aprovadas, vão constar do documento final, que vai embasar um anteprojeto do Plano Estadual do Livro que tramitará na Assembleia. Paralelamente, está em andamento uma consulta pública online para coletar as sugestões da população até o dia 13 de outubro.

 

DIVULGAÇÃO: ALMG

 
 
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