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Fundação Clóvis Salgado apresenta a ópera Porgy and Bess


 

Orquestra Sinfônica e Cora Lírico de Minas Gerais - Crédito: Paulo Lacerda

Pela primeira vez, a Fundação Clóvis Salgado realiza a montagem de Porgy and Bess, ópera de George Gershwin, com libreto de DuBose Heyward, e letras de Heyward e Ira Gershwin. Considerada a obra prima da produção operística norte-americana, a montagem, inovadora, reúne um elenco formado integralmente por solistas negros brasileiros, com destacadas carreiras nacionais e internacionais.

Com direção musical e regência de Silvio Viegas e concepção e direção cênica de Fernando Bicudo, Porgy and Bess será apresentada em dois atos e conta com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, a Cia. de Dança Palácio das Artes e o Coral Infantojuvenil Cefart. Protagonizando a história, Luiz-Ottavio Faria, no papel de Porgy; e Marly Montoni, interpretando Bess.

Completam o elenco da montagem, os solistas Michel de Souza (Crown), Eliseth Gomes (Serena), Nabila Dandara (Clara), Juliana Taino (Maria), Cristiano Rocha (Jake), Geilson Santos (Spoting Life), Lucas Damasceno (Mingo), Carlos Átilia (Robbins/Nelson/Crab man), Lucas Viana (Peter), Indaiara Patrocínio (Annie/Strawberry woman/Lilly), Antônio Marcos Batista (Jim/Undertaker), Emerson Oliveira (Jasbo Brown), Luciano Luppi (Police/Coronel) e Henrique Luppi (Detetive).

Além das árias, além da ópera – Aclamada mundialmente por seu estilo inovador, a montagem que chega ao Grande Teatro do Palácio das Artes atualiza a história contada por Gershwin nos anos 1930 – na qual um mendigo, deficiente físico, conta sobre sua tentativa de resgatar sua amada Bess dos braços de Crown, um homem violento e possessivo, e do traficante Sporting Life. No lugar do bairro Catfish Row, na Carolina do Sul, nos EUA, onde a história é originalmente contada, a produção da FCS é ambientada em uma comunidade pobre brasileira, mantendo o caráter universal da montagem e a beleza sonora das árias que ultrapassaram os palcos.

Porgy and Bess rompe com os tradicionais padrões das produções operísticas ao misturar diferentes elementos musicais à composição. Das famosas árias que, posteriormente, se tornaram canções conhecidas do grande público na voz de diferentes artistas, à temática, que envolve profundas questões raciais e culturais do povo negro norte-americano, a obra é considerada uma ópera-jazz.

Para Silvio Viegas, regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e diretor musical desta produção, Porgy and Bess conseguiu transpor o ambiente cênico, graças às árias marcantes que mesclam o erudito e o popular. “Tenho pensado Porgy and Bess menos como uma ópera e mais como um musical. A vocalidade muito operística tem sido evitada, e o espetáculo mescla muitas palavras cantadas com palavras faladas”, destaca.

Nesta montagem, a amplitude vocal de cada cantor será um destaque a mais durante as récitas. Silvio Viegas explica que, por quebrar com os tradicionais padrões do canto lírico, Porgy and Bess é uma ópera que exige maior potência vocal dos artistas. “A voz dos cantores precisa ser empostada, pois é necessário ter projeção que tenda mais para o belting, técnica vocal característica dos musicais, utilizada para produzir uma voz mais clara e projetada, do que para o canto lírico. Porgy and Bess possui uma força religiosa muito grande, e a sonoridade negra norte americana comum no canto das igrejas deve ser preservada. Por isso, é necessário que os solistas tenham toda essa potência ao entrar em cena”, pontua o maestro.

Devido à forte musicalidade em suas árias, Porgy and Bess ultrapassou os palcos dos principais teatros norte-americanos e ganhou o gosto popular. Inúmeros artistas já regravaram, em versão de estúdio, algumas das canções do repertório da ópera. Um dos exemplos é Summertime, que se tornou um popular standard do jazz e ficou mundialmente conhecida nas vozes de artistas como Janis Joplin, Sublime, The Zombies, Ella Fitzgerald e Billie Holiday.

Outras árias como It Ain t Necessarily So, já regravada por Cher; Bess, You Is My Woman Now, que ganhou versão na voz de Marisa Monte; I Loves You Porgy, adaptada para o jazz na voz de Nina Simone e I Got Plenty o Nuttin, interpretada por Frank Sinatra, fazem parte das canções de Porgy and Bess que se tornaram mais conhecidas do que a própria ópera.

Reinventando uma história – Responsável pela concepção e pela direção cênica de Porgy and Bess, Fernando Bicudo volta a contar essa história após três décadas. A primeira vez que participou de Porgy and Bess, em 1986, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o diretor revela que houve uma grande dificuldade em encontrar solistas negros e brasileiros para o elenco.

“À época, tivemos que contratar estrangeiros para interpretar os principais personagens da ópera, pois não havia suficientes cantores líricos negros no Rio de Janeiro. Para que eu pudesse montar a ópera, tive que trazer 16 cantores de Nova York. Hoje, estamos montando Porgy and Bess em Belo Horizonte com um elenco totalmente nacional. Isso é motivo de orgulho e me deixa muito feliz”, comemora Fernando Bicudo.

O diretor espera fazer história, com essa nova produção, reunindo apenas solistas negros no elenco principal. Para ele, é fundamental que o público entenda a importância da montagem, em todos os sentidos, tanto o musical quanto o histórico, já que Porgy and Bess foi uma produção que, à época da estreia, nos anos 1930, gerou controvérsias e polêmicas por tratar da questão racial nos EUA.

“Porgy and Bess, antes de ser uma ópera linda, que faz parte do repertório tradicional das grandes montagens, é uma vitória da justiça social. É a arte negra, a cultura negra, a música negra, a estética negra sendo protagonistas de um grande espetáculo. Isso, sem dúvidas, é histórico para nós, para a Fundação Clóvis Salgado, e para o público, que terá a chance de apreciar essa riquíssima produção”, finaliza o diretor.

Referências e movimentos – Mais uma vez, a Cia. de Dança Palácio das Artes integra o elenco de uma montagem operística da FCS. Em Porgy and Bess, o corpo artístico traz uma proposta coreográfica que é repleta de referências de danças típicas da cultura negra. Criação de Cristiano Reis, regente da CDPA, a coreografia mescla movimentos da dança jazz, do hip-hop e do break, a ritmos tipicamente brasileiros, como funk carioca e o axé.

A representatividade da Cia. de Dança nessa montagem também passa por outras questões. As drag queens Babaya Samambaia e NaDja Kai Kai, personagens dos bailarinos Carlos Gomes e Lucas Medeiros, vão interpretar duas mulheres trans, demonstrando um claro diálogo da nova concepção da ópera com os dias atuais.

Releituras da contemporaneidade – Os figurinos de Porgy and Bess são assinados por Sayonara Lopes, que buscou inspirações no vestuário dos homens e mulheres das comunidades de Belo Horizonte. Cores fortes, tênis, meias-arrastão, shorts curtos, minivestidos, bonés, toucas, botas longas e saltos altos ganham destaque na indumentária da ópera. Sayonara explica que a criação do figurino foi um desafio para ela, uma vez que as peças foram pensadas para espelhar, sem metáforas ou estereótipos, o cotidiano dos moradores da comunidade.

“As peças representam um mundo desejado e distante, e a mistura de elementos improváveis, díspares, compõem uma forma de exclusiva graça. Tomei de empréstimo as formas concretas de vestirem-se, a beleza do uso excessivo e concomitante de elementos fortes, roupas bem urbanas. Os personagens da comunidade demonstram capacidade sui generis de reinventar, com incrível agilidade, os últimos lançamentos do mundo fashion, um mundo desejado e distante”, explica a figurinista.

Inspirações cênicas – O cenário da ópera é uma criação da cenógrafa Desirée Bastos e faz uma transposição entre espaço e tempo, mantendo traços da versão original, que foi inspirada em um cortiço que ficava em Charleston, na Carolina do Sul. Na montagem da FCS, a história se ambienta em uma comunidade nascida a partir da ocupação de uma mansão à beira mar. “Pequenas casinhas crescem tendo como base a grande estrutura da mansão. A espacialidade é configurada por planos, níveis, escadas, becos, lajes e especialmente na penetrabilidade de um ambiente a outro”, comenta Desirée.

O espaço urbano, apropriado pela cultura marginalizada, e as festas e movimentos culturais nascidos sob viadutos, como o de Santa Tereza, berço da cultura de rua em Belo Horizonte, e o de Madureira, no Rio de Janeiro, local onde surgiu o movimento Charme, também serviram como referências para a criação do cenário de Porgy and Bess, que propõe um diálogo com a arte urbana. Um grande mural de 3mX16m, feito por Antônio Lima, assistente de cenografia, traz referências ao picho e ao grafite.

Pedro Pederneiras assina a iluminação do espetáculo. O desenho da luz foi pensando para dialogar diretamente com as cenas, que acontecem, ao mesmo tempo, em diferentes níveis do cenário. “O desafio do iluminador nessa montagem é saber dosar a luz nos momentos certos, que podem ser, ora intimistas, ora mais abertos. É uma grande responsabilidade conseguir iluminar essa ópera, que eu já conheço há muito tempo. Espero que, assim como o elenco, eu também possa surpreender o público”, comenta.

CURRÍCULOS

SILVIO VIEGAS – Direção musical e Regência

Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, O Barbeiro de Sevilha, Don Pasquale, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, Carmen, Cavalleria Rusticana, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Il Trovatore, Nabucco, Otello, Falstaff, Salomé, La Bohème e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Filarmônica de Montevidéu e Sinfônica do Sodre (Uruguai), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São Pedro-SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, entre outras. Em 2001, obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional “Jovens Regentes”, organizado pela Orquestra Sinfônica Brasileira no Rio de Janeiro. Natural de Belo Horizonte, Silvio Viegas estudou regência na Itália e é mestre em regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido discípulo de Oiliam Lanna, Sergio Magnani e Roberto Duarte.

FERNANDO BICUDO – Concepção e direção cênica

Diretor, artista e consagrado realizador e produtor de espetáculos. Nos anos 80 foi Diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1990, comandou a reabertura do Teatro Amazonas em Manaus. Em 1991/2004, restaurou e dirigiu o Teatro Arthur Azevedo, de São Luís. Produziu e dirigiu mais de trinta óperas, entre elas, o recorde mundial de público de ópera: "Aída" de Verdi, encenada na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Esta produção foi montada no Metropolitan Opera House, de Nova Iorque, e ganhou o Grammy de Melhor Gravação de Ópera, em 1989, com Plácido Domingo e Aprile Millo. Dirigiu a abertura da Eco-92, transmitindo Amazônia Viva para 55 países, ao vivo; Montou Porgy and Bess, de George Gershwin, a 1a. ópera com elenco só de negros, no Municipal do Rio; Concebeu, escreveu e dirigiu a ópera popular Catirina, baseada no auto do bumba-meu-boi do Maranhão; dirigiu o Auto da Liberdade, com mais de 2100 artistas no palco, ao ar livre, em Mossoró; excursionou o Brasil com sua versão da ópera O Escravo, de Carlos Gomes; Foi o único brasileiro a dirigir o tenor Plácido Domingo em uma ópera (Carmen, de Bizet, no Municipal do Rio). Criou o Espaço Versátil Ópera Brasil, na Fundição Progresso (Rio de Janeiro), ambicioso projeto cultural que se propõe a ser a primeira escola do Brasil a formar artistas completos, com cursos de teatro, dança clássica e popular, artes circences, música (canto e instrumentos), etc. Em 2010, fez a direção cênica da ópera Tosca, de Puccini, no Theatro São Pedro (SP). O espetáculo foi indicado como um dos melhores de 2010 pelo jornal Folha de S. Paulo. Recentemente, dirigiu a cantora americana Aprille Milo em espetáculo lírico no Rio de Janeiro, com obras de Puccini, Verdi e tributo a Carlos Gomes.

LUIZ-OTTAVIO FARIA, Porgy

Luiz-Ottavio Faria, com intensa carreira internacional, é um dos mais importantes baixos brasileiros. Natural do Rio de Janeiro, é formado pela prestigiada The Juilliard School of Music, de Nova Iorque. Foi aluno da Escola de Música Villa-Lobos, do Conservatório Brasileiro de Música e da Universidade do Rio de Janeiro, além de frequentar o American Institute of Music Studies, AIMS, na Áustria. A estreia internacional do solista foi na ópera Un Ballo in Maschera, de Verdi, no papel de Tom, ao lado do legendário tenor Carlo Bergonzi e do grande barítono brasileiro Fernando Teixeira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com temporada estendida para o Theatro Municipal de São Paulo. Recentemente apresentou-se com grande sucesso e reconhecimento da crítica no papel de Marcel, em Les Huguenots, no Carnegie Hall, em Nova Iorque, onde também já cantou (Ernani), (Jerusalém), (Adelia), (Lucrezia Borgia) e (La Gioconda). No Teatro Alla Scala di Milano, foi Banquo (Macbeth); no Teatro Carlo Felice, di Genova, Giovanni Procida (il Vespri Siciliani); Timur (Turandot) com Palm Beach Opera, USA, Teatro Arena di Verona e no Festival La Coruña, na Espanha e Jacopo Fiesco (Simon Boccanegra) no Teatro Massimo di Palermo, Itália. Futuras apresentações do solista incluem Zaccaria (Nabucco), em Palma de Mallorca, Espanha; Requiem de Verdi, com a Orquestra de Galicia, La Coruña; Basso Recital com a Bravo Opera e Timur (Turandot) em Málaga, Espanha.

MARLY MONTONI, Bess

Estudou com o tenor Antonio Lotti. Bacharelou-se em Canto Lírico na Universidade Cruzeiro do Sul (SP). Atuou como solista em diversas obras sinfônicas, como Canto para os Orixás, de Ernani Aguiar; Nona Sinfonia, de Beethoven; Cantata Alexander Nevsky, de Prokofiev; As Uiaras, de Alberto Nepomuceno; Magnificat Aleluia, de Villa-Lobos e Salmo 112, de Padre José Maurício Nunes Garcia. Participou dos musicais O Fantasma da Ópera, Aida e Sítio do Pica-Pau Amarelo. Integrou o elenco das óperas Lucia di Lammermoor, Madame Butterfly, Porgy and Bess, Norma, A Viúva Alegre e Carmen. Estreou a primeira montagem brasileira da ópera Blue Monday, de George Gershwin, no Festival de Ópera de Belém do Pará. Na temporada de ópera do Teatro São Pedro 2015, em São Paulo, participou das óperas Fosca, de Carlos Gomes, Ariadne auf Naxos, de Strauss; Maria Tudor, de Carlos Gomes; Bodas no Monastério, de Prokofiev; Contos de Hoffman, de Offenbach; Irmãos Grimm, de Dean Burry e um concerto da Série Concertos Internacionais ao lado do baixo italiano Roberto Scandiuzzi. Estreou o papel-título de Carmen, de Bizet, pela Cia. Ópera São Paulo, em São José dos Campos e Jacareí (SP).

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, a OSMG foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

CORAL LÍRICO DE MINAS GERAIS – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Sua atual regente titular é Lara Tanaka. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-Dia, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Os concertos que o Coral realiza em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras contribuem para a democratização do público ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. Já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade.

CIA. DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES – A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a co-criação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação. A história da Cia. de Dança Palácio das Artes faz parte do processo de grandes transformações ocorridas no campo da dança. Fundada em 1971, iniciou seus trabalhos com um repertório clássico. Em 1985 houve uma ruptura do Grupo com a linguagem clássica e, em 1999, deu-se o início dos trabalhos com o método bailarino-pesquisador-intérprete, que propõe a legitimação do bailarino como sujeito de sua própria dança. A Cia. de Dança possui um método singular de criação dos espetáculos, que inclui um profundo processo de pesquisa e concepção por parte dos bailarinos. Já se apresentou em várias cidades do interior de Minas, capitais do Brasil e também em países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal.

CORAL INFANTOJUVENIL CEFART – Criado na década de 1980, o Coral Infantojuvenil Cefart integra a política do Governo de Minas de fomento e promoção de jovens talentos. O grupo de formação divulga a música por meio do canto coral, com um repertório eclético, da renascença ao moderno, da música erudita à música folclórica e popular, em vários idiomas, estilos e épocas. Também busca a formação de um público capaz de apreciar as diferentes vertentes do fazer musical, compreendendo melhor tanto suas especificidades quanto suas conexões históricas, culturais e estéticas. O grupo também participa de montagens nas temporadas de óperas da Fundação Clóvis Salgado, além de realizar apresentações em espaços públicos de Belo Horizonte. Formado por 50 jovens cantores, com faixa etária entre 8 e 16 anos, o grupo exerce um importante papel para a descoberta de novos talentos. Vários cantores que iniciaram sua trajetória musical no grupo integram, atualmente, o Coral Lírico de Minas Gerais e outros grupos profissionais do Brasil e do exterior.

PORGY AND BESS, ópera de George Gershwin

Récitas: 21, 23, 25, 27 e 31 de outubro, às 20h

29 de outubro (domingo), às 19h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Ingressos: R$60 (inteira) e R$30 (meia-entrada)

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 
 
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