marcaminas

 

Jornal O Globo - Ancine vai priorizar investimento na distribuição de filmes em 2018


 

Crédito: Guito Moreto/ Agência Globo

RIO — Principal entrave para a visibilidade de filmes nacionais, o gargalo na distribuição é questão prioritária nos planos da Agência Nacional de Cinema (Ancine), que vai bancar, a partir de agora — num “novo ciclo de gestão” —, até metade dos recursos de distribuição de um filme. Primeira mulher a assumir o cargo, a diretora-presidente interina do órgão, Debora Ivanov, também quer garantir a diversidade nos comitês de seleção do Fundo Setorial Audiovisual (FSA), um dos mais importantes mecanismos de fomento do setor. Ela reconhece ainda haver falhas nas regras da Cota de Tela, que determina uma quantidade mínima de obras brasileiras em cartaz nos cinemas. Indicada para o cargo em junho, a advogada e produtora paulista diz não saber se será efetivada na função, mas, em entrevista ao GLOBO, diz estar “confortável” com a possibilidade e garante ter o apoio do setor.

 

A produção de filmes brasileiros é recorde. Em 2016, foram lançados 143 longas. Mas muitos tiveram bilheteria pífia. Como resolver isso?

Diagnosticamos que vínhamos investindo 96% dos recursos do FSA na produção, e apenas 4% na distribuição. No novo ciclo de gestão, a primeira ação será bancar até 50% do publicity and advertising de uma obra. Isso significa dividir, com o distribuidor, os custos de marketing, cópias e VPF (taxa paga pelos distribuidores a fim de cobrir os gastos dos exibidores com equipamentos). Vamos casar dinheiro com o distribuidor para fortalecer a presença do filme no mercado. Às vezes, ele não tem recursos básicos para fazer o marketing mínimo nas redes sociais. Não dá para falar ainda em valores, porque cada projeto é diferente. Os próximos editais já terão as novas regras.

 

A expectativa é a de que o orçamento do Ministério da Cultura (MinC) seja reduzido. De onde virá o dinheiro?

Os recursos do FSA vêm, principalmente, do Condecine, a taxa paga por toda obra exibida comercialmente no cinema ou na TV. O dinheiro, na verdade, será realocado. De que adianta produzir tantos filmes se eles não são vistos? Nosso objetivo é equalizar o investimento em produção e distribuição.

 

O FSA investiu R$ 720 milhões no setor, no ano passado. Um relatório da Ancine mostrou que o audiovisual injetou R$ 24,5 bilhões na economia em 2014. Como estão esses dados, hoje?

Só saberemos quando fecharmos o balanço, no fim de fevereiro. Mas é um mercado que só cresce. É maior do que a indústria farmacêutica, de papel e de eletrodomésticos. Muita gente não sabe disso. Não há crise que faça com que as pessoas deixem de consumir entretenimento.

 

Você é a primeira mulher a assumir a presidência da Ancine. O que pretende fazer para melhorar a representatividade de minorias no audiovisual?

Em 2016, das 2.500 obras registradas na Ancine, apenas 17% tinham mulheres na direção e 21% nos roteiros, sendo que somos 51% da população. Estabelecemos, então, paridade de gênero nas comissões de seleção dos projetos contemplados por mecanismos de fomento. Não é uma imposição para forçar a presença feminina, mas uma medida para transformar o olhar. Também tentamos contar com a presença de pessoas negras ou pardas. Estamos fazendo um levantamento da presença dos negros no audiovisual e, embora eu ainda não possa falar em números, o resultado é pífio. Vou incluir as questões de gênero e raça no planejamento estratégico dos próximos quatro anos.

 

Qual a vantagem do cinema brasileiro frente aos de outros países?

Temos investido na descentralização. O cinema, hoje, é feito em todos os cantos do país. Por lei, o FSA é obrigado a investir 30% (de seus recursos) nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A Ancine decidiu investir 10% no Sul, em Minas e no Espírito Santo. Então 40% do FSA são destinados a essas regiões, o que tira o monopólio de Rio e São Paulo. Há uma diversidade que não se via.

 

Mas há outros problemas, como as poucas salas de cinema no país.

Ao todo, 90% dos municípios não têm sala de cinema. No Brasil, há apenas 3.167 salas. O México tem mais de 6 mil, e os EUA, mais de 44 mil. Nem tudo está dentro da alçada da Ancine, mas, só para apresentar um panorama, um outro gargalo está na formação da área de negócios. O jovem sai da universidade sem a menor noção sobre como atingir o seu público, estruturar uma empresa. Na França, há pós-graduação em distribuição e exibição. Nossa formação é descolada da necessidade do mercado.

 

A Cota de Tela foi criada para garantir a presença de filmes brasileiros nos cinemas, mas ainda há queixas do setor em relação ao sistema.

O mercado teve dificuldade de cumprir a Cota de Tela. Quem descumpriu terá que compensar no próximo ano. Alguns pequenos exibidores argumentam que a cota poderia ser cumprida com uma programação horizontal, ou seja, programar um filme brasileiro para todos os dias, às 17h. Hoje, você pode colocar um filme em duas das quatro sessões de uma sala e, assim, cumprir meia cota, mas um horário não é o suficiente. Com a digitalização, surge a multiprogramação: você tem a possibilidade de colocar filmes brasileiros e estrangeiros em várias salas e em horários diferentes. A Cota de Tela poderá abraçar esse tipo de programação fragmentada ou não? Estamos nesta discussão.

 

Uma queixa de produtores é a de que alguns exibidores colocam filmes brasileiros em horários ruins.

Sim, mas também há o argumento de que isso é uma negociação entre exibidor e distribuidor. Essa discussão promete avançar rapidamente, porque hoje temos um sistema de controle de bilheteria. Sabemos em tempo real como está a performance de um filme em cada sessão e sala. Antes, esse monitoramento não era possível.

 

E como está a discussão sobre a tarifação dos serviços de streaming?

O Conselho Superior de Cinema havia colocado como meta concluir uma proposta de regulamentação do VOD (Vídeo sob demanda, na sigla em inglês), mas não houve consenso. Os canais de TV pagam impostos de Condecine e cumprem cota, e VOD é isento de tudo isso. Falta decidir se a cobrança será feita por título ou faturamento da plataforma.

 

Você foi indicada pelo MinC como diretora-presidente em caráter provisório. Como fica a sua situação?

Não sei. Fui convidada para assumir a presidência. Sei que conto com o apoio do setor. Estou confortável. Depois de dois anos na diretoria (Debora é diretora da Ancine desde outubro de 2015), sinto-me à vontade na administração pública e já consigo me movimentar melhor na luta.

 

DIVULGAÇÃO: O GLOBO - https://oglobo.globo.com/cultura/filmes/presidente-da-ancine-vai-priorizar-investimento-na-distribuicao-de-filmes-em-2018-22174265

 
 
www.xvideoes mybeegporn.mobi www.indiansex videos.com college mms xvideos justporno.me monster cock fuck hentai common hentaibros.org manga hentai doujinshi sikwate tablea teleseryepinoytv.com first yaya episode 13 full episode افلام سكس جامدة toptubepop.com محارم شراميط
kowal skypage freepornfinder.info beeg missionary كس مايا pornfixy.com احدث سكس محارم افلام سكس فى البحر 24pornos.com اخ واختو سكس saxy vodo eroebony.net sex video dikhao ينيكها امام زوجها pacrat.org ارشيف قصص نيك محارم
lovers sexy videos erobomb.net male escorts tamilnadu xxx indaporn.info hardcor sex xnxxtelungu tubenza.com www.xvideos2com indin xx video xxxhindividoes.com sex kadai anushka sex padam pakistanixxxx.com hot saree removing videos