Nos dias 24 e 25 de junho, sexta-feira, das 9h às 19h, e sábado, das 9h às 12h, Belo Horizonte recebe o encontro DIÁLOGOS URGENTES: o povo negro do morro, do asfalto e quilombola,que reunirá ativistas, pesquisadoras e pesquisadores, representantes de comunidades tradicionais, educadoras e educadores, e artistas, em rodas de conversa sobre o genocídio do povo negro e as necessárias, urgentes e desde sempre em curso estratégias de enfrentamento. Como resultado, o encontro apresentará a Carta de Belo Horizonte pela Vida do Povo Negro. Diálogos Urgentes será realizado no auditório da UNA/Icbeu (Rua da Bahia, 1723, Lourdes) e a entrada é gratuita.
Crédito Divulgação
Edna Roland
Entre os convidados estão nomes históricos dos movimentos negros do país, como Edna Roland (fundadora do Gelédes – Instituto da Mulher Negra, foi coordenadora de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial da UNESCO para a região de América Latina e Caribe), Hélio Santos (fundador e Diretor-Presidente do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Baobá para a Equidade Racial) e Nilma Lino (primeira mulher negra a assumir o comando de uma universidade federal e ministra do agora extinto Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos). O encontro homenageia os 70 anos de vida e os 50 de luta de Diva Moreira, ativista dos movimentos negro, feminista, da anistia, da saúde mental e da criança e do adolescente e criadora da Casa Dandara: projeto de cidadania do povo negro.
Crédito Divulgação
Nilma Lima
Diálogos Urgentes: o povo negro do morro, do asfalto e quilombola tem patrocínio da CEMIG por meio de edital da Secretaria de Estado de Governo (Segov).
PROGRAMAÇÃO
DIA 24/06, SEXTA-FEIRA
10h // O GENOCÍDIO DO POVO NEGRO
DIVA MOREIRA
Ativista dos movimentos negro, feminista, da anistia, da saúde mental e da criança e do adolescente, Diva contabiliza mais de 50 anos de lutas sociais. Entre 1997 e 2000, foi Secretária Municipal para Assuntos da Comunidade Negra da Prefeitura de Belo Horizonte. Foi também criadora da Casa Dandara: projeto de cidadania do povo negro.
EDNA ROLAND
Participou da fundação do Geledés - Instituto da Mulher Negra, do Bloco Afro Alafiá, do Coletivo de Mulheres Negras de São Paulo e do FALA PRETA! Organização de Mulheres Negras. Foi relatora-geral da III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, promovida pela ONU, e coordenadora de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial da UNESCO para a região de América Latina e Caribe.
NILMA LINO GOMES
Em 2013, Nilma ,ao assumir o comando da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), tornou-se a primeira mulher negra brasileira a assumir a gestão de uma universidade federal. Em 2015, foi nomeada ministra do agora extinto Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
13h às 19h // ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
ALEXANDRE DE SENA
Ator e diretor de teatro, investe na pesquisa em dramaturgias negras contemporâneas. É co-criador das cenas "O que não vaza é pele", "Não conte comigo para proliferar mentiras" e "ROLEZINHO nome provisório". É curador da Mostra Benjamin de Oliveira.
CÉLIA GONÇALVES (MAKOTA CELINHA)
Coordenadora do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB) e membro da Coordenação Nacional de Entidades Negras – CONEN.
CONCEIÇÃO LEAL
Conceição Leal é ativista dos movimentos negros. Tem desempenhado há décadas um papel de organização, articulação e fortalecimento destes movimentos, sobretudo na região do Triângulo Mineiro. Trabalha na Universidade Federal de Uberlândia.
EDNÉIA DE SOUZA
Ednéia Aparecida de Souza é líder dos movimentos por moradia, ativista em defesa dos direitos à cidade pela população de vilas e favelas.
ELIANE BEATRIZ
Eliane Beatriz da Silva é professora pública das redes estadual e municipal de educação. Dedica-se sobretudo à alfabetização de jovens e adultos e tem uma abordagem inovadora nesta área do ensino.
HÉLIO SANTOS
É fundador e Diretor-Presidente do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Baobá para a Equidade Racial e autor de “A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso”, ensaio que discute o desenvolvimento brasileiro sob a ótica sóciorracial. Professor universitário, foi um dos que lutou para a implantação do sistema de cotas raciais nas universidades brasileiras.
DIA 25/06, SÁBADO
9h às 12h – Confecção da Carta de Belo Horizonte pela Vida do Povo Negro
Serviço
DIÁLOGOS URGENTES: o povo negro do morro, do asfalto e quilombola
Dia 24/06, sexta-feira, das 9h às 19h
Dia 25/06, sábado, das 9h às 12h
Una/ICBEU (Rua da Bahia, 1723, Lourdes)
As inscrições GRATUITAS devem ser feitas aqui [VAGAS LIMITADAS]