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Um dos maiores críticos brasileiros de teatro, o mineiro Sábato Magaldi faleceu na noite desta quinta-feira (14), aos 89 anos. A Secretaria de Estado de Cultura lamenta imensamente o falecimento desse ícone da crítica cultural brasileira.
Nascido em Belo Horizonte, Sábato mudou-se para o Rio de Janeiro aos 21 anos, onde inicialmente tornou-se crítico do jornal Diário Carioca, substituindo seu conterrâneo Paulo Mendes Campos. Em 1953 foi para São Paulo, onde atuou como crítico do Jornal da Tarde e, em seguida, do Estadão. Foi o primeiro a ocupar o cargo de secretário de Cultura da prefeitura de São Paulo, durante a gestão Olavo Setúbal (1975-1979). Seu chefe de gabinete foi o intelectutal Alexandre Eulálio Pimenta Cunha, mineiro de Diamantina. Sábato Magaldi foi membro da Academia Brasileira de Letras, ensaísta e crítico experimentado. Escreveu 15 livros sobre o teatro brasileiro, entre eles o indispensável “Panorama do Teatro Brasileiro”.
O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo ressalta a permanência da obra do crítico teatral. “Sábato Magaldi foi o maior conhecedor do teatro brasileiro, nosso maior crítico e estudioso das artes cênicas. Nasceu em Belo Horizonte e deixa sua biblioteca para o Centro de Autores Mineiros da UFMG, por decisão tomada em vida em conjunto com sua mulher, a escritora catarinense Edla Van Steen. Fica, assim, mais um vínculo merecedor da gratidão de Minas Gerais”.
Com informações da Folha e Estadão.