Em edição especial das bem-sucedidas séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto, a Fundação Clóvis Salgado apresenta ao público os grandes vencedores do V Concurso Para Jovens Solistas – modalidade Instrumentista. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerias, sob regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá, recebe no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes o mineiro Weverton dos Santos Araújo (trompa), o paraibano Eduardo Fillipe de Lima (clarineta), o paulista Rodrigo de Oliveira (violino) e o fluminense João Elias Soares (piano).
Selecionados entre mais de 20 candidatos, com idade máxima de 25 anos, os artistas se apresentam como solistas junto à OSMG, composições de Carl Nielsen, Max Bruch, Richard Strauss e Sergei Rachmaninoff.
Promovido pela FCS, o concurso é uma iniciativa que busca revelar novos talentos e ampliar as oportunidades no mercado de trabalho da música erudita para aqueles que estão iniciando a carreira artística. Em sua quinta edição, já está consolidado como um importante incentivo a jovens músicos. Além de visibilidade, os jovens músicos podem vivenciar o ambiente de uma grande orquestra, interpretando composições do repertório erudito mundial.
Presidente da banca avaliadora do concurso, o maestro Roberto Tibiriçá é o idealizador do projeto, e não por acaso: ele foi o vencedor duas vezes de um concurso similar, para jovens regentes, que potencializou sua carreira de maestro, hoje um dos mais respeitados do país.
Com toda a propriedade de quem já esteve dos dois lados, Tibiriçá aponta que solar durante o concerto de uma orquestra profissional é um momento importante na carreira de qualquer músico, mas a oportunidade é ainda mais significativa para quem ingressa no cenário erudito. “Os músicos em início de carreira raramente têm a oportunidade de estar ao lado de uma orquestra tão importante quanto a Sinfônica de Minas Gerais. Esse concurso cria esse momento único, que é o de poder se apresentar junto a um grupo experiente e respeitado, em um dos palcos mais importantes do país”, destaca Tibiriçá.
Diversidade musical – De diferentes estados das regiões Sudeste e Nordeste, os vencedores do V Concurso Jovens Solistas vieram a Minas Gerais para se arriscar nas audições que aconteceram nos dias 27 e 28 de agosto. Passaram pela avaliação minuciosa de Roberto Tibiriçá, presidente da banca; Alexandre Kanji, spalla da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, e André Brant, coordenador do curso de Música do Cefart.
Os jovens com idade entre 21 e 25, destacam essas apresentações como a primeira grande oportunidade de suas carreiras. Para o trompista mineiro Weverton dos Santos Araújo, de 22 anos, o concurso é uma verdadeira vitrine para seu trabalho. “São poucas oportunidades que nós, jovens músicos, temos nesse início de carreira. Eu acredito que solar ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em dois concertos tão importantes, vai ser fundamental para o meu currículo”, afirma. A apresentação é uma verdadeira realização para o músico de Sarzedo, região metropolitana de Belo Horizonte, que começou a tocar trompa em um projeto social da cidade. A peça escolhida por ele é Concerto para trompa nº 1 em Mi bemol Maior, de Richard Strauss, que ele considera uma das mais belas e complexas do repertório para instrumentos de sopro.
Aos 10 anos de idade, o paraibano Eduardo Fillippe de Lima, também com 22 anos, começou seus estudos em clarineta. O prêmio representa uma vitória de Eduardo, mas também de seu pai que tinha o sonho de se tornar clarinetista desde a infância, o que não foi possível por falta de oportunidades. Agora, vencedor de um dos raros concursos para jovens músicos no país, Eduardo elogia o trabalho da FCS em direcionar o olhar para os jovens talentos da música. Para celebrar esse momento, vai interpretar o Concerto para Clarineta, composto por Carl Nielsen. “Eu gosto muito dessa obra, apesar da dificuldade. Será um grande prazer poder tocá-la junto com a Sinfônica de Minas, que eu admiro bastante. ”
Com o incentivo de professores da cidade de Itaperuna, no Rio de Janeiro, o fluminense João Elias Soares, de 21 anos, trocou o teclado pelo piano aos 11 anos de idade e, quando percebeu, já dominava o instrumento. Esta é a segunda vez do músico em Belo Horizonte. Há dois anos, ele esteve na capital para acompanhar um amigo, também músico, durante audições para um concurso. “Eu queria saber como era a preparação, entender um pouco do processo”, explica. Neste ano foi a vez do próprio João descobrir, sozinho, o que significava vivenciar o clima de um concurso importante. Para as provas e o solo junto à OSMG, ele escolheu Concerto para piano nº 2 em Dó menor, de Rachmaninoff. “Essa composição exige muita técnica. Ela é uma peça fundamental no repertório de qualquer pianista que queira mostrar do que é capaz”, explica.
O talento com o violino foi passado de pai para filho, no caso do paulista Rodrigo de Oliveira, de 25 anos. Ele se encantou pelo instrumento com apenas 7 anos, quando acompanhava as apresentações do pai em igrejas de Taubaté, cidade natal do músico, no interior de São Paulo. “Me apaixonei logo pelo violino”, diz. Depois de se apresentar ao lado de pequenas orquestras, Rodrigo decidiu alçar voos mais altos e se inscreveu no concurso Jovens Solistas. Durante as audições, o primeiro desafio: Concerto para violino nº. 1 em Sol Menor, de Max Bruch, composição com alto nível de complexidade e que ele vai interpretar novamente, só que desta vez, trocando o rigor do processo seletivo pelo encanto de um concerto no Grande Teatro do Palácio das Artes.
Para o violinista, tão importante quanto colocar artistas iniciantes junto a uma grande orquestra, é a realização constante dessa iniciativa. “Esse concurso não pode parar. Há muita gente nova que só precisa de uma oportunidade para mostrar seu talento. O concurso da Fundação Clóvis Salgado, se não for o único no Brasil, é um dos poucos que oferece essa chance para nós. E Isso deve ser contínuo”, aponta Rodrigo.
Por dentro da Orquestra – O público terá a oportunidade de assistir ao concerto da série Sinfônica ao Meio-Dia de “dentro” da Orquestra. A proposta é do atual regente titular da OSMG, maestro Silvio Viegas, e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro. O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso.
Sobre o Concurso Jovens Solistas – Criado em 2010 pela Fundação Clóvis Salgado, o Concurso para Jovens Solistas tem por objetivo revelar jovens talentos ao público, à crítica especializada e ao mercado de trabalho. Os jovens vencedores são agraciados em um evento de premiação no Grande Teatro do Palácio das Artes, momento em que atuam ao lado de grandes nomes da música erudita e da OSMG. O concurso se desdobra em duas modalidades: Instrumentista e Canto. Na modalidade Instrumentista, o concurso é destinado aos naipes de cordas (violino, viola, violoncelo, contrabaixo), madeiras (flauta, oboé, clarineta, fagote), metais (trompa, trompete, trombone e tuba) e piano. Já a modalidade Canto destina-se às seguintes classificações vocais: soprano, mezzosoprano, contratenor, contralto, tenor, barítono e baixo.
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Completando 40 anos dia 16 de setembro 2016, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das grandes orquestras do País. O repertório interpretado pela OSMG inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop. Na Sinfônica Pop já se apresentaram nomes como Milton Nascimento, Rosa Passos, Gal Costa, Zizi Possi, Nana Caymmi, Wagner Tiso, João Bosco, Mônica Salmaso, Filipe Catto, Luiz Melodia e Elba Ramalho. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com a proposta de difundir a música sinfônica. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado. Dentre seus regentes titulares figuraram os maestros Wolfgang Groth, Emílio de César, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. Silvio Viegas é o atual regente titular e Sérgio Gomes é o regente assistente. Para propiciar ao público a proximidade com o universo da música de concerto, são desenvolvidos diversos projetos que possibilitam a fruição tanto no espaço convencional de um teatro quanto em outros espaços culturais e públicos da cidade de Belo Horizonte. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Em 17 de janeiro de 2013, a OSMG foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628.
Roberto Tibiriçá, regente convidado – Nascido em São Paulo (SP), recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos após vencer o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010, assumiu a regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do Sodre (Uruguai). Dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música.
Jovens Solistas
Weverton dos Santos Araújo (Trompa) – Bacharelando na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) com habilitação em trompa na classe do professor Sérgio Gomes, iniciou os estudos musicais no projeto de música de Sarzedo, região metropolitana de Belo Horizonte, com o maestro Joanir de Oliveira. Participou de importantes festivais como a Semana da Música de Ouro Branco – 5ª e 9ª edições, e também do Festival de música de Sarzedo – 1ª e 2ª edições. Foi orientado por músicos renomados como Samuel Hamzem, Alexandre Lisboa, Luís Garcia, Gustavo Trindade, Lucas filho, Nikolay Alipiev e Sarah Ramez. Participou das óperas Baile de máscaras (2013) e Rigolleto (2014), como integrante das bandas internas das óperas. Recebeu, em 2014, o prêmio Jovem Músico BDMG, como trompa solo, e no ano de 2015 com a formação de quinteto de sopros. Atuou, por quatro anos, na Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística, como chefe de naipe. Também participou de seminários e apresentações na universidade Hochule fur Musik und Theater Rostock, na Alemanha. Participou de masterclasses com os professores: Abel Pereira, Eric Borninkhof e Will Sanders durante o III Encontro Brasileiro de Trompistas, em 2015. Atualmente, integra os grupos: Orquestra Sinfônica de Betim (chefe de naipe) e a Orquestra Minas Barroca, além de músico convidado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
Eduardo Fillipe de Lima (Clarineta) – Bacharel laureado em clarinete pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e diplomado pela Escola de Música Athennor Navarro (EMAN). Seus principais professores foram Amandy Bandeira, Arimatéia Veríssimo e Carlos Rieiro. Já foi premiado nos concursos: 1° prêmio no II Concurso Internacional de Música Melos (Itália), vencedor regional do II Concurso Devon & Burgani para Jovens Clarinetistas, 3° lugar no III Concurso Latino-americano de Clarinete do Clariperu, premiado na Série Jovens Talentos do FIMUS e no Jovens Solistas da OSJPB. Como solista, se apresentou frente à Orquestra Sinfônica do Préludio, em São Paulo, Orquestra Sinfônica da UFPB, Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba. Durante sua formação, participou de importantes festivais de música em Buenos Aires (ARG), Campos do Jordão (SP), Jaraguá do Sul (SC), Brasília (DF), Natal (RN), São Paulo (SP) e João Pessoa (PB), onde teve aulas com renomados professores brasileiros e estrangeiros. Com apenas 13 anos fez sua primeira turnê internacional e, desde então, vem atuando em diversos grupos camerísticos e sinfônicos, como a Orquestra Sinfônica da UFPB, Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, Orquestra Sinfônica Jovem da UFPB, Orquestra Sinfônica Infantil da Paraíba, Camerata Juvenil da Paraíba, Banda Sinfônica José Siqueira, entre outros. Atualmente, é músico da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP) e professor do projeto PRIMA.
João Elias Soares (Piano) – Iniciou seus estudos musicais aos 11 anos de idade e, em 2009, formou-se em piano pelo Conservatório Brasileiro de Música. Atualmente, aperfeiçoa-se no instrumento com a professora Myrian Dauelsberg. Participou de diversos masterclasses com importantes professores, como Geir Braaten (Noruega), Richard Raymond (Canadá), Tali Morgulis (Rússia), Thomas Mastroianni (EUA), Cyprien Katsaris (Grécia), Magdalena Lisak (Polônia), Luiz Carlos de Moura Castro (Brasil), entre outros. Foi vencedor dos mais importantes concursos nacionais entre os quais destacam-se o 16º Concurso Nacional de Piano Arnaldo Estrella (2010), Prêmio Revelação do Piano no III Concurso Nacional Jovem Destaque (2010), Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ (2011) e o X Concurso Nacional Villa-Lobos, em Vitória (2013). Em 2014 participou do Concurso Internacional de Piano de Campillos em Málaga, Espanha.
Rodrigo de Oliveira (Violino) – Técnico de violino pela Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo e graduando em Licenciatura em Música pela Universidade Metropolitana de Santos, estudou com os professores Wanderly de Oliveira, Jefferson Denis, Elisa Fukuda e Cláudio Micheletti. Integrou como spalla a Camerata Zajdenbaum, a Sinfônica de Atibaia, a Sinfônica Jovem de Taubaté, a Sinfônica de São José dos Campos, se apresentando como solista em todas elas. Participou de diversos festivais de música como o de Santa Catarina, o Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o Música nas Montanhas e o de Ouro Branco, e foi um dos jovens músicos retratados pelo documentário Prova de Artista, com direção de José Joffily. Aprimorou-se em masterclasses com Charles Stegeman, Clara Takarabe, Igor Sarundiansky, Vadim Gluzman, Roberto Díaz, Misha Keylin, Rachel Barton Pine, Augustin Hadelich e Denis Parker. Atualmente, integra a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Ouro Preto e o Quarteto Musik.
Sobre os compositores:
Carl Nielsen (1865 - 1931) – Tido como o maior compositor dinamarquês, foi também músico e violinista. Nielsen é, em particular, reconhecido pelas suas seis sinfonias, pelo seu Quinteto de Vento e pelos seus concertos para violino, flauta e clarinete. A música que compôs nos primeiros anos da carreira foi inspirada em compositores como Brahms e Grieg, mas depressa desenvolveu o seu próprio estilo, inicialmente experimentando a tonalidade progressiva e, mais tarde, divergindo de forma ainda mais radical dos padrões de composição em vigor na época.
Sergei Rachmaninoff (1873-1943) – Tido como um dos pianistas mais influentes do século XX, a marca de suas peças era a profunda melancolia. Expoente de um estilo romântico tardio que remete a Tchaikovsky, Rachmaninoff expressa também fortes influências de Chopin e Liszt. Aluno do Conservatório de São Petersburgo e de Moscou, o artista ficou conhecido mundialmente pelo seu Concerto nº2 para piano. Além de pianista, projetou-se rapidamente como compositor e exímio regente de orquestra.
Max Bruch (1838-1920) – Compositor e regente alemão do período romântico da música erudita. Aos 11 anos, já havia composto algumas obras que eram interpretadas em público. Aos 16, compôs sua primeira sinfonia e um quarteto para cordas que lhe valeu um prêmio da Fundação Mozart, em Frankfurt, e uma bolsa de estudos. Foi Diretor da Orquestra Filarmônica de Liverpool e da Escola de Composição de Berlim. Nos dez últimos anos de sua vida, Bruch renuncia a todas as suas funções e se dedica inteiramente à composição. Entre suas obras mais importantes estão os seus Concertos para violino.
Richard Strauss (1864 – 1949) - Compositor e maestro alemão, considerado um dos mais importantes representantes da música entre o final da Era Romântica e a primeira metade do século XX. Strauss se notabilizou como maestro na Alemanha e na Áustria. Com Gustav Mahler, é um dos principais representantes do Romantismo alemão tardio, depois de Richard Wagner. É conhecido por suas óperas, seus poemas sinfônicos e suas grandes obras orquestrais.
Programa:
Concerto PARA Clarineta
Carl Nielsen
Solista - Eduardo Fillippe de Lima
Concerto PARA VIOLINO nº. 1 em Sol Menor
Max Bruch
Solista - Rodrigo de Oliveira
Intervalo
Concerto para trompa nº 1 em Mi b Maior
Richard Strauss
Solista - Weverton dos Santos Araújo
Concerto para piano nº 2 em Dó menor
Sergei Rachmaninoff
Solista - João Elias Soares
Sinfônica em Concerto – Concerto de Premiação V Concurso PARA Jovens Solistas – modalidade Instrumentista
Data: 14 de setembro (quarta-feira)
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Horário: 20h30
Entrada: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)
Informações para o público: (31) 3236-7400