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O poeta e jornalista mineiro Donizete Galvão morreu de infarto nesta quinta-feira (30), em São Paulo, aos 59 anos.
Galvão teve sete livros publicados, sendo que "Azul Navalha" (1998), venceu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e foi indicado para o Prêmio Jabuti. Já o mais recente, "O Homem Inacabado" (2010), foi finalista do Portugal Telecom e segundo colocado no Prêmio da Bienal de Poesia de Brasília.
Nascido em Borda da Mata (MG), em 1955, Galvão foi influenciado desde cedo por poetas modernistas mineiros, como Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), Henriqueta Lisboa (1904-1985) e Murilo Mendes (1901-1975).
Mudou-se para São Paulo em 1975, onde se formou em jornalismo, pela Faculdade Cásper Líbero. Trabalhou como redator de publicidade na Editora Abril, por quase três décadas.
O corpo está sendo velado no Cemitério de Santo Amaro e será cremado no final da tarde desta quinta no Crematório de Vila Alpina.
Galvão deixou mulher, Ana Tereza, e dois filhos, Bruno e Ana Lívia.