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A Secretaria de Estado da Cultura e a UEMG vão somar esforços para a consolidação do catálogo “raisonné” da obra de Alberto Guignard (1896-1962), considerado um dos mais importantes artistas brasileiros do século 20. Trata-se do levantamento exaustivo de sua produção. O desenhista teve presença marcante na arte mineira, ao criar a Escola do Parque, hoje Escola Guignard, além de projetar a paisagem colonial das cidades do ouro e transplantá-la para as suas obras. Tendo como referência o Projeto Portinari, por meio do qual João Cândido Portinari alcançou a catalogação de mais de 5 mil obras de seu pai, o pintor Cândido Portinari, o Projeto Guignard está paralisado há vários anos. Para sua retomada, equipes da Superintendência de Museus e Artes Visuais e do Museu Casa Guignard, da Secretaria de Cultura, e da Escola Guignard, da UEMG, contando com a colaboração da Escola de Belas Artes da UFMG e de diversas entidades, vão reorganizar o programa de catalogação da rica e extensa produção deixada por Guignard, entre pintura, desenho e gravura.
A superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea Matos, será uma das coordenadoras da iniciativa. Para o secretário Angelo Oswaldo, “essa é uma realização muito significativa para a arte de Minas Gerais e do Brasil. O papel de Guignard e a força de seu legado demandam o minucioso e intenso trabalho que visa tanto ao conhecimento quanto à proteção da totalidade de seu legado”.
CineOP
Raquel Hallak e Quintino Vargas, da Universo Produção, apresentaram ao secretário Angelo Oswaldo a programação da 10ª CineOP, a mostra de cinema de Ouro Preto, que se realiza em junho. No ano do centenário de Grande Otelo, mineiro de Uberlândia, a CineOP homenageia os atores negros do cinema brasileiro, tendo Milton Gonçalves como convidado especial.
ArtBH
O secretário Angelo Oswaldo cumprimentou o promotor de eventos Nilson Farias pelo êxito da primeira ARTBH, realizada no Minascentro. “Um pioneiro do setor de feiras em nosso Estado, Nilson Farias foi extremamente corajoso ao lançar a ARTBH, e os resultados comprovam que a sua ousadia foi correspondida pelo apoio positivo dos galeristas e artistas”, disse o secretário. Segundo ele, “é um acontecimento que veio para se fixar no calendário cultural de Minas Gerais, em sintonia com a efervescência da produção artística e do mercado de arte na atualidade”.