![](/images/stories/migracao/cultura/2015/Galeria_Assis_Horta/Duo%20-%20Foto%20de%20Peter%20Schaaf%202%20mini.jpg)
Nos dias 28 e 29 de maio, a Filarmônica de Minas Gerais dá início a noites latinas com a música nacionalista mexicana de Chávez e sua Sinfonia n° 2, “Índia”. Sob a batuta do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra passa pela força dramática do tango argentino, com Homenagem ao tango, de Binelli, com a participação do Duo Binelli-Ferman, e pelas cores vívidas da música espanhola, com Ibéria, de Albéniz, orquestrada por Arbós. O concerto culmina com a alegria e o humor presentes na música de Manuel de Falla: a Suíte nº 2 de O Sombreiro de Três Picos.
Apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais, os concertos contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O Duo Binelli-Ferman
Prestigiados em todo o mundo, os músicos Daniel Binelli e Polly Ferman uniram seus talentos para estimular a apreciação do tango, milonga, candombe e outros estilos musicais latino-americanos pela parceria rara do bandoneon com o piano. Desde sua estreia em 2000, em Nova York, esteve em Tóquio, Pequim, Xangai, Roma, Paris, Munique, Berna, São Petersburgo, Chicago, Dallas, São Francisco e Miami para concertos e masterclasses. O Duo gravou o álbum Imágenes de Buenos Aires para os selos Romeo Records e Epsa Music; Orquestango 1 e 2 para a Sondor Records com a Filarmônica de Montevidéu; New Tango Vision com o Trio Binelli-Ferman-Isaac e Tango Reunion, gravado ao vivo na Polônia.
Reconhecido internacionalmente como compositor, arranjador e mestre do bandoneon, o argentino Daniel Binelli fez parte da orquestra de Osvaldo Pugliese durante quatorze anos e integrou o New Tango Sexteto de Astor Piazzolla. Apresentou-se como solista das melhores orquestras sinfônicas e arranjou música para instrumentos solistas, quinteto, orquestras de câmara e sinfônica, dança e trilhas de cinema, em todos os estilos do tango e na linguagem contemporânea. Gravou mais de cem registros com repertórios que denotam sua versatilidade.
A pianista uruguaia Polly Ferman é uma das maiores intérpretes da música latino-americana. Por sua maestria nesse repertório, o jornal The Japan Times a distinguiu como "embaixadora da música das Américas". Suas turnês como solista incluem atuações com importantes orquestras em todo o mundo. Ferman é autora, diretora musical e pianista de GlamourTango, espetáculo multimídia de música e dança. Suas gravações como solista constituem uma das mais vastas coleções de repertório de música latino-americana.
O maestro Fabio Mechetti
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho recebeu o Prêmio Carlos Gomes/2009 como Melhor Regente brasileiro. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.
Realizou diversos concertos no México, Peru e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Na Europa regeu a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia e a Orquestra da Radio e TV da Espanha. Dirigiu também a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. No Brasil, regeu a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e Rio de Janeiro. Mechetti possui mestrados em Composição e Regência pela Juilliard School de Nova York.