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O Centro Cultural Banco do Brasil, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, recebe, de 3 a 22 de junho, a 14ª edição da Mostra do Filme Livre (MFL). Na programação estão mais de 200 filmes independentes de todos os formatos, gêneros e durações. São obras recebidas de várias partes do país e muitas terão a MFL como sua única exibidora.
Todas as sessões são gratuitas e a programação pode ser conferida na íntegra em www.mostradofilmelivre.com. A abertura da MFL será no dia 01 de junho (segunda-feira), às 19 horas, no CCBB-BH, com a exibição do longa “O Tempo não existe no lugar em que estamos”, do diretor paraibano (e radicado em BH) Dellani Lima.
A chance de ver toda essa produção independente do cinema nacional começou no Rio de Janeiro (11 de março a 5 de abril) e depois seguiu para Brasília (8 a 27 de abril), São Paulo (29 de abril a 25 de maio) e finaliza seu circuito de exibição em BH (3 a 22 de junho).
Homenagem ao Capô
A edição deste ano da MFL homenageia o cineasta paulista Maurice Capovilla, o Capô, que possui uma ampla trajetória na defesa de um cinema de expressão livre, atuando não só na realização para cinema e televisão, mas também como crítico e professor. Como realizador, iniciou no documentário, influenciado pelo argentino Fernando Birri e a Escola de Santa Fé.
A MFL apresenta sete sessões com as mais expressivas obras do diretor, entre elas: “Subterrâneos do Futebol” (1964), que integra o grupo de médias-metragens produzidos por Thomas Farkas, entre 1964 e 1965, e é um dos marcos pioneiros do “cinema verdade” no país; “O Profeta da Fome”, cult-movie de 1970 estrelado por José Mojica Marins, o famoso “Zé do Caixão”, mas que no filme faz papel de um faquir; “O Jogo da Vida” (1977), com Maurício do Valle, Gianfrancesco Guarnieri e Lima Duarte; e o mais recente “Nervos de Aço”, sobre Lupicínio Rodrigues e estrelado por Arrigo Barnabé, que será lançado comercialmente este ano e também será exibido na MFL, em Belo Horizonte. O diretor fala sobre seus filmes, desafios e trajetória no cinema no dia 20 de junho, às 18h30.
Retrospectiva do mineiro Carlos Magno
Outro destaque da MFL é a retrospectiva de curtas do realizador mineiro Carlos Magno Rodrigues. Formado em Artes Visuais pela UFMG, o diretor chama a atenção pela forma autoral e o tom quase confidencial de seus primeiros vídeos. Nos anos 2000, com a proliferação de festivais e mostras, seu trabalho cavou um espaço importante na cena e hoje, após 20 anos e diversos prêmios e homenagens, é tido como um dos alicerces do cinema de autor no Brasil, especialmente quando se pensa em curta-metragem. Carlos Magno participa de um debate no dia 17 de junho, às 20 horas.
Durante a MFL, o público confere os seguintes curtas dirigidos por Carlos Magno: “Andrômeda – a menina que fumava sabão” (2009, 15 min); “1976 – Lugar sagrado” (2010, 6 min); “Alexandre Illich” (2008, 12 min); “Sebastião, o homem que bebia querosene” (2007, 10 min); “IGRREV – Igreja Revolucionária dos Corações Amargurados” (2007, 15 min); “Antes de tudo” (2004, 5 min); “Imprescindíveis” (2003, 5 min); “Coração Rebelde” (1999, 2 min); “O Corte de cabelo do diabo” (1998, 5 min); “Para quem enxerga e não entende bem as palavras” (1997, 5 min); e “Michelangelo Antonioni” (1995, 3 min).
Filmes mineiros na programação
Durante a MFL serão exibidos ainda outros 16 filmes (longas, médias e curtas-metragens) produzidos em Minas Gerais: Os longas “Ela volta na quinta”, de André Novais Oliveira (108 min); “A Mulher que amou o vento”, de Ana Moravi (67 min); “Ruídos Mudos”, de Haendel Melo (23 min) PREMIADO NA MFL 2015 ; “Tigre”, de João Borges (15 min); “O Bagre africano de Ataléia”, de Aline X e Gustavo Jardim; e os curtas “Os cantos da terra livre”, de Gabriel Bilig (27 min); “Brisa secreta das alturas”, de Fábio Carvalho (14 min); “Vila-Aeroporto”, de Danilo Vilaça (10 min); “Tormenta”, de Fernanda Salgado e Fernando Mendes (14 min); “A Varinha Mágica”, de Ramon Faria (5 min); “Atemporal”, de Sara Não Tem Nome (1 min); “Texto Simples”, de Francisco Franco e Josimar Freira (3 min); “Sandra Espera”, de Leonardo Amaral (20 min); “A mudança”, de Erick Ricco (25 min); e “Guignard Imaginário”, de Isabel Lacerda (26 min).
Confira os debates da MFL em BH
06 de junho – 15 horas – Políticas Audiovisuais – Sobre a atual política audiovisual
17 de junho – 20 horas - Carlos Magno - Após a sessão de curtas do diretor, debate com mediação de Gabriel Sanna, curador da MFL.
20 de junho – 18h30 - Capovilla – Com o cineasta e mediação de Ewerton Belico.
Oficinas e cursos - Todos os anos a MFL realiza ações de formação de novos realizadores. Em 2015, em BH, Christian Caselli ministra a Oficina de Vídeo. Inscrições pelo site da MFL (www.mostradofilmelivre.com), com prazos limitados e sujeito a lotações.
SERVIÇO
14ª Mostra do Filme Livre em BH – MFL 2015
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte | Teatro II (100 lugares) e Galeria I (25 lugares)
Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte – MG
Tel: (31) 3431-9400 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h.
Datas: 03 a 22 de junho de 2015
Horários: consultar programação
Ingressos: entrada franca
INFORMAÇÕES AO PÚBLICO: www.bb.com.br
Twitter: twitter.com/ccbb_bh
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