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"Castelar e Nelson Dantas no País do Generais", realizado em 2007 pelo cineasta mineiro Carlos Alberto Prates Correia, é o programa do Cinema Falado, com Geraldo Veloso, da próxima sexta-feira, dia 7, às 15 horas, na sala de multimídia da Imprensa Oficial (avenida Augusto de Lima, 270, no centro), numa promoção do Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais e do Instituto Humberto Mauro, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura.
Nem ficção nem documentário, mais se aproximando de um ensaio cinematográfico, o longa-metragem reúne as memórias afetivas do realizador de "Perdida" e "Cabaré Mineiro" sobre os seus filmes e os de outros cineastas de quem foi colaborador e que filmaram em Minas Gerais, como Joaquim Pedro de Andrade, Schubert Magalhães, Alberto Graça e Andrea Tonacci. Sobre todos eles pairou a figura de Humberto Mauro.
Conduzido por Tavinho Moura, colaborador habitual de Prates Correia como autor das trilhas sonoras de seus filmes, atuando no papel de Schubert Magalhães, o filme é um relato ao mesmo tempo nostálgico e irônico sobre a produção cinemagráfica que foi realizada em Minas Gerais durante os anos da ditadura militar - período em que o cineasta desenvolveu sua carreira e realizou a maior parte de seus filmes.
Além de "Perdida" e "Cabaré Mineiro", são citados no filme "Crioulo Doido" e "Minas Texas", de Prates Correia, "O Padre e a Moça", de Joaquim Pedro, "O Homem do Corpo Fechado", de Schubert Magalhães, "Bang Bang", de Tonacci, e "Memórias do Medo", de Alberto Graça. "Castelar e Nelson Dantas no País dos Generais" foi premiado em Gramado.
O Cinema Falado prossegue, neste mês, com a apresentação de "O Grande Mentecapto", de Oswaldo Caldeira, no dia 14; "O Homem do Corpo Fechado", no dia 21; e "O Circo das Qualidades Humanas", de Geraldo Veloso, Paulo Augusto Gomes, Jorge Moreno e Milton Alencar Júnior, no dia 28. A entrada é franca.