![](/images/stories/migracao/cultura/2015/Notas_da_SEC/arteso%20Virginio%20Rios%20MINI.jpg)
Crédito: Divulgação
Curador Pedro Marcos, artesão Virginio Rios e secretário Angelo Oswaldo
Em Glória de Cataguases, distrito situado a cerca de 20 km da cidade, o secretário Angelo Oswaldo visitou o ateliê do escultor e entalhador Virgínio Rios. Em companhia do curador Pedro Marcos e da jornalista Vera Lúcia Maciel, ele conheceu a produção mais recente de um artesão que se projeta no espaço da arte popular de Minas Gerais e do Brasil, segundo observação do secretário. Virgínio Rios faz esculturas em madeira, além de ter produzido mais de vinte Cruzeiros de Martírios para o cume de montanhas da Zona da Mata, resgatando uma tradição dos primórdios da colonização portuguesa. Ele confecciona, para instalar no cruzeiro, dezenas de objetos que representam o martírio de Cristo na cruz.
Angelo Oswaldo elogiou tanto a obra quanto as iniciativas do artista, que visam preservar tradições mineiras, como as Folias de Reis, o calango e as charolas. "Enquanto muitas cidades instalam imagens pré-fabricadas do Redentor, em réplicas questionáveis do ícone do Rio de Janeiro, o escultor Virgínio Rios dedica todo seu esforço e supera suas dificuldades físicas para levar os grandes Cruzeiros de Martírios aos pontos mais altos da Zona da Mata", disse Angelo Oswaldo, ao destacar o trabalho do mestre de Glória de Cataguases. O curador Pedro Marcos vai organizar uma exposição de obras de Virgínio Rios para o Centro de Arte Popular - CAP Cemig, de Belo Horizonte.