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Crédito: Lau Silva
Um São Francisco de 1 metro e 92 centímetros, esculpido em madeira, vai fazer parte do acervo vitalício do Centro de Arte Popular – Cemig (CAP). A obra foi doada pelo seu autor, Ricardo Costa, que expõe até fevereiro de 2016 a mostra “Toque Mágico”, no mesmo museu.
O diretor do CAP, Ronaldo Tadeu, recebe gratificado a peça. “Tal atitude representa uma grande contribuição para a instituição, já que boa parte de seu acervo não é próprio, advindo de outros museus e coleções particulares, além de ser praticamente impossível a aquisição nesse momento de uma obra de tão alto valor artístico. Ao fim da exposição essa escultura será incorporada à sala da religiosidade, onde se encontram representados outros grandes santeiros mineiros como Maurino Araújo, Francisco de Fátima, José Maria Araújo, Fausto Alvim, Mestre Ribeiro e Geraldo Bité".
Para Ricardo Costa é recompensador ter sua marca no CAP. “Acho que minha obra pode enriquecer o conteúdo de um espaço que se dedica a valorizar a arte popular, tão presente em Minas Gerais”.
A obra
Segundo o próprio autor da peça, a intenção, ao produzi-la, era de homenagear o Rio São Francisco. De acordo com ele, a obra representa o santo de mesmo nome do rio banhando nas águas do mesmo. O peixe que São Francisco segura é o Pacumã, típico das águas do Velho Chico.
Por Joana Nascimento