Conselho Curador da Fundação Clóvis Salgado - Crédito: Paulo Lacerda
O balanço de todas as ações culturais realizadas pela Fundação Clóvis Salgado em 2015 encabeçou a pauta da primeira reunião do Conselho Curador da FCS. Além de conhecerem as principais ações da casa para fomentar e estimular a cultura, os conselheiros também deliberaram sobre o plano de trabalho da Fundação em 2016. A reunião ocorreu na sexta-feira, 8 de janeiro, e contou com a presença do secretário de estado de cultura, Angelo Oswaldo, e do presidente da FCS, Augusto Nunes-Filho.
Os dados apresentados pelo presidente da FCS, e secretário executivo do Conselho Curador, evidenciaram o caráter público da instituição em 2015, garantindo mais visibilidade à Orquestra Sinfônica, ao Coral Lírico de Minas Gerais e à Cia de Dança Palácio das Artes, os corpos artísticos da FCS. No ano passado, os três grupos realizaram cerca de 60 apresentações, gratuitas e a preços populares, com um público de aproximadamente 175 mil espectadores.
Augusto Nunes-Filho também detalhou as principais atividades do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), responsável pelo ensino artístico na FCS, o estímulo às artes e ao audiovisual, por meio de editais, e as mostras de cinema realizadas pelo Cine Humberto Mauro, que no ano passado apostou em estilos cinematográficos mais diversificados, com a proposta de ampliar o público frequentador do espaço. Foram mais de 80 mil visitantes em 2015.
Segundo o presidente da FCS, todo o planejamento feito para a casa em 2015 é fruto de um alinhamento institucional da nova gestão para reforçar a imagem pública da Fundação Clóvis Salgado. “Nós estamos pensando a Fundação Clóvis Salgado sob as perspectivas da casa pública, da causa pública e da coisa pública. Por isso, houve esse empenho em consolidar a FCS como uma instituição potente em produção, difusão e estímulo artístico”, disse.
Planejamento para 2016 – Neste ano, os pilares que vão sustentar as atividades culturais na Fundação Clóvis Salgado continuam a reforçar a vocação pública da casa. Além de promover uma agenda recheada de atividades que visam o fomento e a fruição cultural na cidade, a gestão da FCS já está investindo em obras de infraestrutura para melhorias no complexo cultural do Palácio das Artes, atendendo, a uma antiga demanda.
A reforma dos banheiros do Grande Teatro do Palácio das Artes já está em andamento. E um novo banheiro será construído no piso inferior ao Foyer do teatro. O local terá capacidade para oito sanitários no banheiro feminino e cinco mictórios e duas cabines no banheiro masculino.
O Espaço Mari’Stella Tristão também está em reformas para ser reconfigurado como galeria. Após o término das obras, a entrada, que antes ficava de frente para o Café do Palácio, será ao lado do Teatro João Ceschiatti. Outra mudança relevante será a nova grade curricular do Centro de Formação Artística e Tecnológica, o Cefart. O currículo dos cursos artísticos será ampliado já neste ano, com a adição de disciplinas voltadas para a tecnologia do espetáculo. Os alunos terão aulas de adereços, cenotecnia, figurino, iluminação cênica e sonoplastia. O Centro Técnico de Produção, que atualmente funciona em Sabará, será incorporado ao Cefart, e abrigará essas atividades.
Novos membros para o conselho – O secretário de estado de cultura, Angelo Oswaldo, que preside o Conselho Curador, deu posse aos novos membros deste ano. Representando o poder público, assumiram o cargo: Ana Paula Ribeiro de Oliveira, suplente do Secretário de Estado, Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães; o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira, e Lúcio Sampaio, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). E, como representante da sociedade civil, Pedro Afonso Pederneiras, do Grupo Corpo.
Conselho Curador da Fundação Clóvis Salgado – Implantado pelo Decreto nº 45.828/2011, o Conselho Curador Fundação Clóvis Salgado é uma unidade colegiada, criada para aprimorar o processo de elaboração e aplicação das políticas públicas da FCS. O Conselho é formado por representantes do Estado de Minas Gerais, do município de Belo Horizonte e por membros da Comunidade Cultural do Estado, afirmando a intenção da Fundação em aperfeiçoar as formas de participação da sociedade civil na efetivação dessas políticas.