![](/images/stories/migracao/cultura/2016/FCS/10636604_1039056842807603_1403857846384435817_o.jpg)
Marcando o final das comemorações do centenário de nascimento de Iberê, a mostra apresenta 121 obras, selecionadas pelo curador Luiz Camillo Osório, que contemplam a produção do artista a partir da década de 1950 até seus últimos trabalhos, nos anos de 1990. Serão exibidas pinturas, desenhos, gravuras e matrizes que abordam a questão do homem, seu corpo e sua existência, marca que percorre sua produção artística.
O público poderá apreciar desde obras da fase Natureza Morta, iniciada na década de 1950, período em que Iberê retornou da Europa para o Rio de Janeiro depois de estudar com mestres como Carlos Alberto Petrucci, De Chirico e André Lhote, até as grandes e trágicas telas de sua última fase, nos anos 1990, que incluem as séries das Ciclistas, As Idiotas e Tudo Te é Falso e Inútil.
Além das obras, o público vai poder acessar o Acervo Digital da Fundação Iberê Camargo (www.iberecamargo.org.br/acervodigital). São 4 mil obras disponibilizadas em hotsite, com possibilidade de pesquisas cruzadas entre imagens e informações. O acervo digital traz ainda centenas de documentos, como catálogos, recortes de jornais e revistas, correspondências, cadernos de notas e fotografias, armazenados pela esposa de Iberê, Maria Coussirat Camargo. Das quatro mil obras, três mil estão em alta resolução, acompanhadas de fichas técnicas, históricos e informações relacionadas, revelando um repertório nunca visto antes em exposições.
SERVIÇO
Iberê Camargo: um trágico nos trópicos
Data: 27/01 a 28/03
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte - Praça da Liberdade, 450 – Funcionários