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Crédito: ìcaro Alba
O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, conheceu em detalhes o órgão de tubos da Igreja do Carmo, em Diamantina, que acaba de ser restaurado. Mantendo todas as características originais de 1787, o instrumento foi construído pelo padre Manoel de Almeida e Silva, sob orientação de um dos mais importantes compositores do período colonial, José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita. O organista Marco Brescia e a cantora lírica Rosana Orsini apresentaram o órgão ao secretário, destacando a singularidade do instrumento. Enquanto o Arp-Schnitger de Mariana veio da Alemanha, via Lisboa, e o de Tiradentes procedeu da cidade de Porto, Portugal, o órgão do Carmo foi todo manufaturado no Tejuco, com base em cobre de armas de fogo reutilizadas pelo padre Almeida e Silva.
Angelo Oswaldo elogiou a qualidade da restauração, que incluiu o fabrico de dois foles manuais, e ouviu números executados por Marco Brescia. Rosana Orsini cantou o “Salve Regina”, de Lobo de Mesquita. O 2º Festival de Música Histórica de Diamantina, que vai até o dia 28 próximo, promoveu um grande concerto no Carmo, com a participação do casal mineiro Marco e Rosana, que hoje vive na cidade do Porto.