Para o produtor do queijo medalhista, Guilherme Ferreira, o sucesso no concurso se deve à qualidade do gado Caracu, ao solo rico em minerais e à água pura da região. Durante a competição, os queijos são organizados de forma que a sua origem não seja identificada. O produto premiado foi levado por um produtor mineiro que foi ao país para fazer um curso de afinação de queijos. Foram oito queijos nacionais escolhidos a dedo, entre eles, o da Serra da Canastra.
A Região da Serra da Canastra conta hoje com cerca de 800 produtores de queijo, mas apenas 40 deles são certificados.
Selo - Em dezembro de 2014 o queijo produzido na Serra da Canastra ganhou um selo de identificação geográfica, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O objetivo é dificultar a venda desregrada de outros tipos de queijo com as mesmas especificidades, como se fossem produzidos na Canastra. O produto da região é comercializado com três identificações: o selo da vigilância sanitária, o de identificação geográfica e a logomarca criada pelos produtores. O primeiro atesta as condições produtivas; o segundo garante que o queijo foi feito seguindo as regras certificadas pelo Inpi e o último confirma a origem.