Para entender melhor, Extrema possui um mercado de trabalho com capacidade para empregar 65,7% de sua população em idade ativa, o dobro da proporção média do país. E também erradicou o abandono escolar no Ensino Fundamental e possui um IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) médio de 6,1, enquanto a média do país é de 4,5.
Entenda como funciona o método:
O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, melhor é o desenvolvimento da cidade.
A nota é calculada segundo a análise de três conjuntos de indicadores: emprego e renda, educação e saúde.
Em Emprego e Renda, o índice leva em conta o quanto a cidade gera de empregos formais, sua capacidade de absorver a mão de obra local, quanto de renda formal é gerada, os salários médios e a desigualdade social.
Já em Educação, a Firjan analisa o número de matrículas na educação infantil, a proporção de estudantes que abandonam o ensino fundamental, além da distorção idade-série, o número de professores com ensino superior, a média de aulas diárias e o resultado do IDEB no ensino fundamental.
O índice Saúde é calculado, por sua vez, com base no número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e número de internações sensíveis à atenção básica (ISAB).
Em 2013, o IFDM Emprego e Renda recuou 4,3% e ficou com 0,7023 pontos, a menor nota desde a crise de 2009. Já a área de Educação avançou 2,8% com relação a 2012 e ficou em 0,7615. Os indicadores ligados à Saúde ficaram em 0,7684 - um crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior.