Transmissão foi acompanhada em tempo real por mais de 250 pessoas; vídeo está disponível no canal da pasta no Youtube
A importância e a aplicabilidade da Política de Regionalização do Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e o processo de Certificação das Instâncias de Governança Regionais foram tema principal do webinário realizado nesta terça-feira (27/4) pela pasta. O seminário virtual aconteceu pela plataforma Google Meet com transmissão simultânea pelo canal da Secult no Youtube.
A abertura foi feita pela superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, que deu boas-vindas aos participantes. “Minas Gerais é um dos estados que têm a Política de Regionalização de Turismo e o processo de certificação de Instâncias de Governança Regionais mais consolidados do Brasil e integramos uma rede nacional que faz parte da Política de Regionalização do Turismo do Ministério do Turismo. Por isso, participar desta política estadual e cumprir os critérios é o primeiro passo, tanto para municípios quanto para IGRs, estarem alinhados com as ações e parcerias nas esferas estadual e federal. É muito importante que façamos a nossa parte para que a gente consiga cumprir os planejamentos e ter um bom resultado para o turismo em Minas Gerais”, pontuou Flávia.
A mediação foi realizada pela diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas de Turismo da Secult, Priscila Martins, que introduziu o assunto com apresentação da Política de Regionalização do Turismo e seu histórico; explicações sobre as legislações, regulamentações, sistemas de informações, entidades envolvidas e sobre os critérios para integração à política, tanto para municípios quanto para Instâncias de Governanças Regionais (IGRs).
“O objetivo deste webinário é esclarecer questões técnicas, detalhar os processos, contextualizar a Política de Regionalização do Turismo e apresentar de forma mais prática o processo de certificação, que envolve não só as IGRs, mas também os municípios. Por isso é tão importante a participação dos gestores regionais e municipais. Nossa equipe está à disposição para responder aos questionamentos e explicar o que for necessário. Separem os documentos, atualizem o inventário e participem das ações promovidas pelo seu Circuito.
Eixos de atuação e vantagens
Priscila e sua equipe falaram, entre outros pontos, sobre os eixos de atuação da Política de Regionalização do Turismo, que compreendem gestão descentralizada do turismo, planejamento e posicionamento de mercado, qualificação profissional, empreendedorismo, infraestrutura turística e, entre outros, promoção e apoio à comercialização de destinos e roteiros entre as estratégias de atuação para implementação da política estão mapeamento, categorização, formação, fomento à regionalização, comunicação e monitoramento.
Entre as vantagens apresentadas estão o desenvolvimento de atividade turística de forma regional e alinhada com destinos próximos e similiares; maiores possibilidades de parcerias para desenvolvimento de projetos regionais; apoio técnico de turismólogos das IGRs no desenvolvimento de ações municipais; possibilidade de pleito ao ICMS Turismo; participação no Mapa do Turismo Brasileiro, realizado pelo MTur; possibilidade de recebimento de recursos do Estado e da União para projetos de desenvolvimento do turismo.
Trabalho em conjunto
Um dos destaques foi a participação do vice-presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Felipe Condé.
“A Fecitur engloba todas as IGRs e trabalha com representação das suas demandas de forma global junto à Secult e no desenvolvimento de atividades para implementação da Política de Regionalização do Turismo. Trabalhamos também na promoção de ações que consolidam esta política; na defesa e conservação do patrimônio natural, cultural e histórico de Minas Gerais; no apoio à promoção da cultura mineira e ao desenvolvimento socioeconômico do Estado; no fortalecimento, de forma descentralizada, das iniciativas de política pública da Secult para o desenvolvimento do turismo e também no apoio direto à preservação e conservação do desenvolvimento sustentável e ao fomento institucional das ações de governança que acontecem para o fortalecimento do turismo mineiro. Então é muito importante que as IGRs ainda não federadas se organizem para que nós, em conjunto, por meio da Fecitur, possamos criar essa representatividade e essa complementaridade, com ordenação das demandas e em trabalho conjunto com a Secult para reforçar iniciativas e fortalecer ações tão importantes de políticas públicas”, ressaltou Condé.
O vice-presidente da Fecitur destacou, ainda, que a federação atua em todas as regiões mineiras, com realidades e graus de gestão diferentes. “É muito importante que essas ações de alinhamento técnico e demandas necessárias para concretização, efetivação e modernização das políticas públicas sejam trabalhadas de forma conjunta, com contribuição das IGRs, e estamos inteiramente à disposição. Queremos unir Minas Gerais em prol do desenvolvimento e ceder todos os apoios necessários à Secult para o fortalecimento do turismo no estado”, finalizou.
Atualmente, Minas Gerais possui 44 IGRs certificadas, com 513 municípios integrantes da Política de Regionalização da Secult.
Mais de 250 pessoas acompanharam a transmissão ao vivo, a maioria delas de gestores municipais ou regionais de turismo de Minas Gerais e até de outros estados brasileiros, como Maranhão e São Paulo. O vídeo, na íntegra, está disponível AQUI.
Política de Regionalização do Turismo
Em Minas Gerais, a política pública de Regionalização do Turismo está em desenvolvimento desde o ano de 2001, e é referência para os demais estados brasileiros no que tange à gestão da atividade turística, seguindo as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, estabelecido pelo MTur para as regiões turísticas. Os papéis e objetivos da Regionalização em Minas Gerais são focados na democratização da Política do Turismo, integração e participação social, no desenvolvimento sustentável, na descentralização do Turismo, inovação e articulação.
Saiba mais sobre a Política de Regionalização do Turismo da Secult.