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Jornal O Tempo: Europa se arrasta aos pés do forró de BH


Divulgação: Jornal O Tempo

por Queila Ariadne

 

Xote, maracatu e baião. Tudo isso ‘made in’ Belo Horizonte, direto para a Europa. As origens são nordestinas, mas a capital mineira tem se transformado em polo exportador de forró. Músicos e bailarinos belo-horizontinos aproveitam as portas que foram abertas há muito tempo por mestres como Luiz Gonzaga, Marinês e Dominguinhos para consagrar o ritmo em eventos internacionais em França, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Rússia, Itália e Portugal. “Já são mais de 50 festivais de forró pela Europa”, afirma o produtor executivo Enrique Matos, 31.

Nascido em Conceição do Mato Dentro, na região Central de Minas, e criado em Belo Horizonte, Enrique chegou em Portugal há dez anos com os discos, os CDs e a zabumba debaixo do braço. Há seis, o bailarino e músico (zabumbeiro da banda Luso Baião) organiza o Baião in Lisboa, um festival que acontece uma vez por ano, durante seis dias no mês de dezembro. A primeira edição, em 2011, teve 30 participantes. Hoje arrasta entre 5.000 e 6.000 pessoas para shows e workshops de dança, a maioria da própria Europa. Sempre tem um homenageado e, neste ano, será Alceu Valença.

Segundo a produtora cultural portuguesa Eva Matos, 31, o evento atrai gente de todos os lugares. “Cerca de 30% do público é de portugueses, mas o resto é gente de todos os cantos do mundo, que organiza grupos de até 60 pessoas só para virem para o festival. Eles vêm de Irlanda, Alemanha, Inglaterra, França, Rússia, Suíça, Turquia e até Sibéria”, conta Eva.

Enrique tem uma filha junto com Eva, a pequena Maria Bonita, de 3 meses, e explica que o ritmo tem crescido tanto que as pessoas se deslocam para fazer um turismo de dança. Ele destaca que a presença dos belo-horizontinos também é crescente. Formado em 2004 pelos belo-horizontinos Glauco Bruzzi (triângulo), 37, sanfoneiro Júlio César, 30, e zabumbeiro Fred Letro, 33, o Trio Lampião foi convidado para participar do Baião in Lisboa em 2015.

Eles foram selecionados pelo Música Minas, um programa do governo estadual de incentivo ao intercâmbio cultural. “Recebemos uma verba que usamos para custear passagens, hospedagem e alimentação. Além de Lisboa, passamos por Paris, Genebra, Londres, também fomos à Alemanha. Foram mais de 13 shows”, conta Bruzzi. O trio já tinha conseguido apoio de um programa semelhante do Ministério da Cultura (Minc), em 2014.

“Tocamos em um navio no rio Sena, em Paris, no Forró do Galpão, em Londres, com shows lotados. E olha que não é coisa só para a comunidade brasileira, não, os europeus adoram o forró e sabem dançar, pois eles procuram aulas e fazem a dança como uma modalidade de academia também”, conta Bruzzi.

Segundo o triangleiro, os editais abrem caminho para outras oportunidades. “Lá, nós conhecemos muita gente, fizemos contatos e recebemos novos convites”, conta o músico, que foi novamente chamados para o festival português e está preparando a inscrição no edital 2017 do Música Minas.


Música Minas está com edital aberto

Só nos últimos dois anos, o Música Minas, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, deu um empurrãozinho para cerca de 350 artistas mineiros, que levaram o som para 44 países. O programa de intercâmbio cultural, que neste ano dará incentivos de até R$ 700 mil, está com o processo de seleção aberto.

O diretor de Programas e Articulação Institucional da SEC, Marco Túlio Costa, explica que, no caso da Europa, os incentivos individuais são limitados a R$ 5.200 e, no caso de grupos, o teto é de R$ 63,5 mil. “O financiamento é para artistas que já têm algum evento ou curso acertado lá fora. Quando eles voltam, precisam prestar contas e também fazer uma contrapartida social. Não é favor que o governo faz, mas sim reconhecimento”, explica Costa.

Sobre o Música Minas

Inscrição.  www.cultura.mg.gov.br
O que precisa. Documentos, portifólio e carta-convite
Incentivo. Até R$ 5.200 (individual)
Até R$ 63,5 mil (grupo)
Informações. (31)3915-2650

 

Tão forte quanto a capoeira

Até na playlist de Barack Obama o forró com raízes belo-horizontinas já foi parar. Em outubro do ano passado, a canção “Perro Loco”, da banda de brasileiros Forro In The Dark, apareceu na playlist de músicas para malhar do ex-presidente dos Estados Unidos no Spotify. “Foi uma surpresa muito interessante e teve uma grande repercussão. Muito bom saber que ele ouvia nossa música para malhar”, conta o saxofonista Jorge Continentino, 43, que também toca pífano.

Apesar de carioca, o artista, que já tocou com nomes como Marisa Monte, morou muito tempo em Belo Horizonte, onde a família de grande prestígio musical comandou o restaurante Pianíssimo, na década de 1980. Depois de morar 13 anos em Nova Yok, onde formou a banda com outros brasileiros, ele está de volta à capital mineira. “Quando começamos, em 2002, éramos os únicos que tocávamos forró, no bar Nublu, no East Village, que era praticamente o único lugar para o ritmo. Hoje, cresceu muito. Apareceram várias outras bandas, inclusive de norte-americanos. E tem vários lugares para dançar”, conta.

Para o belo-horizontino Everton Coroné, 33, que tem um trio de mesmo nome, o crescimento surpreendeu até mesmo os próprios músicos. “A presença é forte, e eu acredito que já alcançou a mesma proporção da capoeira. Tem academias de forró espalhadas pelo mundo, até no Japão e na Oceania. Na Alemanha, por exemplo, é tão comum que os alemães já estão aprendendo português”, conta o músico, que fez cinco turnês desde 2013 e rodou mais de 15 países, com mais de cem shows.

O interesse dos europeus levou o dançarino Ardyson de Carvalho, 31, para dar aulas em pelo menos sete países. “A partir de vídeos que eu postava no YouTube, com uma característica marcante do jogo de pernas, recebi meu primeiro convite, em 2013, de um produtor de Londres. Desde então, fui fazendo novos contatos. Fico muito feliz de levar a felicidade do forró para o mundo”, destaca Carvalho, que, neste fim de semana, participa do festival de Lille, no interior da França.

Link para a matéria no site do Jornal O Tempo: goo.gl/e8bWbH

 
 
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