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2ª edição do Edital de Ocupação de Fotografia da FCS


 

O Edital de Ocupação de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado, realizado pelo segundo ano consecutivo, reúne projetos do coletivo Família de Rua (Duelo de MCs - Uma década ocupando as ruas) e Tiago Aguiar (Rusá). Os trabalhos estarão em exposição na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, e revelam o olhar atento dos artistas para essas distintas manifestações que ajudam a moldar a identidade cultural no Estado.

Os dez anos de um dos movimentos mais icônicos da recente história belo-horizontina serão relembrados na exposição Duelo de Mcs - Uma década ocupando as ruas, que recupera a história de cultura, arte e resistência do Duelo de Mcs. Promovido pela Família de Rua (FDR), coletivo que, espontaneamente, deu início à realização dos duelos de forma independente, o evento é considerado pioneiro na luta pela ocupação do espaço público da capital mineira e no fortalecimento da cultura de rua. A exposição tem curadoria do fotógrafo Pablo Bernardo.

Tiago Aguiar, Retratos, Rusá

Já o Congado, um dos mais tradicionais símbolos da formação cultural em Minas Gerais, inspira o trabalho do fotógrafo mineiro Tiago Aguiar. A exposição Rusá reúne 20 fotografias e é uma imersão na simbologia da Festa do Rosário dos Homens Pretos do Serro. Por meio de retratos dos dançantes do congado, Tiago cria memórias e registros afetivos em formato de imagem. Como desdobramento desse trabalho, Tiago traz la du Rusá, série de retratos em Selos Postais dos dançantes em momento distinto, onde os retratados despidos das tradicionais fardas de congado, aparecem em trajes comuns, e situações cotidianas.

Desmembrado do Edital de Ocupação de Artes Visuais, o Edital de Fotografia reforça a importância de mais essa linguagem artística que está em franca expansão e que busca atender a uma demanda dos artistas pelo estabelecimento de um espaço referencial para ações de debates e reflexões sobre o setor. Para a gerente de Artes Visuais da FCS, Uiara Azevedo, “as pessoas começaram a entender a importância da fotografia e têm investido mais nas técnicas e nos conceitos fotográficos, dando, assim, mais visibilidade para essa arte”, destaca.

Como prêmio, os artistas receberam R$4.000,00, cada, para a montagem das exposições. Os selecionados também contam com apoio da FCS para publicação de catálogo e assessoria de imprensa para divulgação das exposições. Na primeira edição, realizada em 2016, o Edital contemplou trabalhos de Luiza Baldan (RJ) e Nelton Pellenz (RS), com as exposições Entre Lugares e Abertura para o Incerto, respectivamente.

Foram convidados para a selecionar os projetos Daniel Toledo, pesquisador e crítico em artes visuais; Manoel Macedo, galerista; e Marcos Hill, artista plástico, pesquisador e professor da UFMG.

SOBRE AS EXPOSIÇÕES

  • Duelo de Mcs - Uma década ocupando as ruas

Cerca de 50 fotografias, selecionadas a partir do acervo do grupo, contam a história do Duelo, desde suas primeiras edições, ainda na Praça da Estação, até os dias atuais, embaixo do Viaduto Santa Tereza, já estabelecido como um dos maiores encontros nacionais de artistas e amantes da cultura do rap e hip-hop. “A ideia de retratar nossa história por meio de uma exposição fotográfica surgiu da vontade de celebrar esse momento ao máximo, em todas as possibilidades alcançáveis”, explicam os artistas do coletivo.

O recorte foi feito de forma a apresentar ao público diferentes aspectos do movimento: seus primórdios, momentos mais importantes de sua história, artistas que já se apresentaram no palco do Viaduto e os diferentes espaços, cidades, festivais e comunidades por onde o projeto já passou. Além de imagens feitas pelo curador Pablo Bernardo, responsável pela cobertura das ações e projetos da FDR desde 2012, a exposição conta com o registro de outros profissionais, dentre eles: Carlos Hauck, Paula Huven, Hugo Honorato e Alysson Bruno.

Família de Rua - Duelo de MC s - Uma década ocupando as ruas Foto: Pablo Bernardo

Após uma década de existência, o Duelo de MCs é um dos símbolos da luta pela ocupação urbana democrática, que vislumbra as mais diversas manifestações culturais e artísticas. A iniciativa integra um momento de efervescência popular em Belo Horizonte, acompanhado, por exemplo, do Quarteirão do Soul, que acontece desde 2004, e do Carnaval, que teve retomada a partir de 2009. “Nós iniciamos em um momento e em um lugar fundamentais para o diálogo com a cidade e com os públicos, especialmente a juventude da periferia, que encontrou no Duelo de MCs representatividade, diversidade e acolhimento”, ressalta a Família de Rua. Um ponto importante para o fortalecimento dos movimentos foram as trocas entre os grupos, como explica o coletivo.

A exposição vem também como forma de publicizar, por meio da fotografia, os avanços já alcançados pela Família de Rua, por meio do Duelo de Mcs. “É possível listar uma série de ganhos, mas dois deles são essenciais: a visibilidade que criamos para os artistas locais, projetando seus nomes nacionalmente, e a nossa insistência em provar que é possível se organizar livremente, de forma horizontal e coletiva na cidade. Isso ninguém muda”, finaliza o coletivo.

•        Rusá e La Du Rusá, de Tiago Aguiar

O fotógrafo Tiago Aguiar, que se inscreveu pela primeira vez em um edital de fomento à fotografia, iniciou o processo de pesquisa para Rusá em 2010, 2010, quando acompanhou e fotografou a festa desde os preparativos e ensaios. Depois de vários anos fotografando a festa, em 2016, focou na individualidade dos dançantes. Ao deslocar o estúdio fotográfico para o bairro do Rosário, Tiago convidou os participantes da festa para uma relação mais próxima, o que propiciou o entendimento do momento necessário a realização da fotografia.

“A exposição tem uma lógica inversa à realização da festa. Enquanto o congado é aquele fluxo de gente dançando, batendo o tambor e celebrando a religião, ‘Rusá’ dá nome e rosto às pessoas que participam da festa. A minha ideia foi registrar essas pessoas na intimidade daquele momento, durante a festa, em que elas estavam usando as fardas e os trajes tradicionais, dar visibilidade e identidade para elas. É algo que foge do fluxo tradicional da festa”, aponta.

Mais do que um registro da tradição do Congado, a sessão fotográfica criou um modo de relação e aproximação necessários para a construção do ensaio visual realizado, como explica o fotógrafo. “Foi um momento de perceber a força do sincretismo religioso dessas pessoas, aprender da festa por uma outra perspectiva. Houve ali (no estúdio) a construção de cumplicidade, eles já desgastados pelo trajeto do cortejo, mas, ao mesmo tempo, interessados no encontro, partilha e processe fotográfico ”, aponta.

Para que aqueles registros não ficassem perdidos, Tiago retornou ao Serro, em fevereiro deste ano, e entregou os retratos aos participantes. “A Festa do Rosário carrega a tradição do retrato na forma do retratista viajante, que montava um estúdio com fundo pintado, sendo muitas vezes a única oportunidade de muitos terem um registro da família”, explica o fotógrafo.

Esses reencontros culminaram em novas fotografias, só que, dessa vez, distanciadas da tradição do Congado. Surgia, assim, a série lá du Rusá, trabalho que reúne 15 impressões em formato de Selos Postais. “Lá du Rusá é um trabalho que surge do desejo de devolução, de agradecimento”, pontua.

Por meio desses selos criados, o fotógrafo coloca em evidencia o cidadão comum. “O selo é como um embaixador de papel, carrega uma das maiores cargas ideológicas por centímetro quadrado. Usados para promover a soberania nacional, celebração de conquistas, definir identidades nacionais, raciais, religiosas ou linguísticas, representar mensagens ou exaltar comportamentos. Nessa série eu estou falando e fotografando o indivíduo, oficializando a história dele e também oficializando o meu reencontro”, destaca Tiago.

Além de um retorno de Tiago a seu campo de estudo e de relações afetivas, Lá Du Rusá pode ser entendida como metáfora para a Filatelia, termo que determina a prática de colecionar e estudar Selos Postais. “Em geral, o que une os filatelistas de todo o mundo é a vontade de conhecer mais sobre um lugar, objeto, pessoa, país, cultura. E foi isso o que me conectou com as pessoas do Rosário”, revela o fotógrafo.

EXPOSIÇÕES DO EDITAL DE FOTOGRAFIA 2017 DA FCS

Duelo de MCs - Uma década ocupando as ruas, do coletivo Família de Rua

Rusá, de Tiago Aguiar

Local: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Endereço: Av. Afonso Pena, 737 – Centro

Período: 24 de maio a 26 de agosto

Horário: terça a sábado, das 9h30 às 21h

Entrada gratuita

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 
 
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