
Com o objetivo de economizar recursos do Estado, o Circuito Cultural Praça da Liberdade passa, a partir deste mês, a ser gerido pela Secretaria de Estado de Cultura. Desde 2012, a articulação do circuito era administrada pelo Instituto Cultural Sérgio Magnani, por meio de um termo de parceria. De 2012 a janeiro de 2015, a Secretaria de Estado de Cultura repassou ao Instituto Sérgio Magnani R$11.851.551,25. A previsão de investimentos da SEC no Instituto até dezembro de 2015 seria de mais R$4.563.101,91, totalizando cerca de R$ 16 milhões em quatro anos.
A medida responde à diretriz do governo Fernando Pimentel de diminuir os custos da máquina pública, objetivando o equilíbrio das contas do tesouro estadual, sem prejuízo dos resultados.
O núcleo de gestão designado para a administração do programa será vinculado ao Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), que voltará a funcionar na antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas, chamado Prédio Verde. Os projetos dos espaços que integram o Circuito Cultural Praça da Liberdade não sofrerão quaisquer alterações.
Como era antes
O Instituto Sérgio Magnani, uma OSCIP, era responsável pelo receptivo do público, divulgação do Circuito, assessoria de imprensa e eventos na Praça, buscando articular as diversas instituições e equipamentos ali sediados.
Circuito Cultural Praça da Liberdade
Ao todo, são doze espaços e museus em funcionamento: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Casa Fiat de Cultura, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Arte Popular Cemig, Centro de Formação Artística – Cefar Liberdade; Espaço do Conhecimento UFMG, Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa, Memorial Minas Gerais Vale, MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade. Cada um destes manterá sua programação já em curso e a articulação por meio de quatro comitês existentes será feita pela Secretaria de Cultura e Iepha. Os comitês são formados por representantes de 12 entidades presentes no Circuito.