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Ensaio Geral de Madame Butterfly aconteceu na noite de quarta-feira (23) no Jardim Japonês da Fundação Zoo-Botânica |
A Fundação Clóvis Salgado apresenta, nos dias 25, 26 e 27, montagem inédita da ópera Madame Butterfly, de Giacomo Puccini. As récitas da adaptação para apresentação ao ar livre acontecem às 20h nos dias 25 e 26 e às 19h no dia 27, no Jardim Japonês da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte.
Gabriel Rhein-Schirato, maestro residente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, dirige o espetáculo musical. Henrique Passini assina a direção cênica e Pedro Pederneiras, a iluminação. Já os figurinos são do acervo do Centro Técnico de Produção da Fundação Clóvis Salgado e do produtor e diretor de óperas, Francisco Mayrink.
Os ingressos são limitados devido à preocupação com a preservação do local
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das apresentações. Nas ocasiões, o público terá proximidade com os animais e as plantas em um horário que não é o habitual.
No palco do Jardim Japonês estarão 16 cantores do Coral Lírico de Minas Gerais, músicos convidados e um grande elenco de solistas do Brasil e exterior, formado por: Eiko Senda (soprano), no papel de Cio-Cio-San; Marcello Vannucci(tenor), no papel de B.F. Pinkerton; Licio Bruno (barítono), no papel de Sharpless; Luciana Monteiro (mezzo-soprano), no papel de Suzuki; Ana Taglianetti (soprano), no papel de Kate Pinkerton; Wagner Soares (tenor), no papel de Goro; e Cristiano Rocha (baixo), no papel de Bonzo.
Madame Butterfly é dividida em três atos que remontam a história de um tenente da marinha que se apaixona por uma gueixa. A obra é baseada em fatos reais e se passa no Japão, em um momento em que o país se encontrava parcialmente isolado, à margem do mundo, até que, por volta de 1870, um presidente americano enviou uma expedição cujo intuito era forjar laços de amizade com o Império do Sol Nascente. Dessa forma, nas décadas que se seguiram, vários oficiais da marinha americana visitaram o Japão e casaram-se com jovens japonesas. A história de Cio-Cio-San/Butterfly (personagem do soprano Eiko Senda) descreve as trágicas consequências de um desses matrimônios.
Ao longo dos seus 40 anos de história, a FCS já realizou 75 montagens de óperas, de compositores como Verdi, Rossini, Villa-Lobos, Puccini, Mozart e Strauss, com sucesso tanto de público como de crítica.