O jornalista e escritor Carlos Heitor Cony morreu, por volta das 23h da última sexta-feira (5), aos 91 anos. A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento e envia suas condolências à família. O escritor estava internado desde 26 de dezembro no Hospital Samaritano, no Rio. Em 1º de janeiro, foi submetido a uma cirurgia no intestino e teve complicações. A causa da morte foi falência de órgãos. As informações são do site G1.
Com uma longa carreira de jornalista, iniciada ainda nos anos 1950, e atuação nos principais jornais e revistas do país ao longo das últimas décadas, Cony é considerado um dos maiores escritores brasileiros. Ganhou alguns dos principais prêmios literários do país.
É autor de 17 romances, como "O ventre" (1958), "A verdade de cada dia", "Tijolo de segurança" e "Pilatos" (1973), uma de suas obras-primas. Depois deste último, passou mais de 20 anos sem publicar nenhum outro romance, quando lançou "Quase memória" (1995). A obra, que vendeu mais 400 mil exemplares, rendeu o Prêmio Jabuti, assim como "A casa do poeta trágico" (1996).
Cony também escreveu coletâneas de crônicas, volumes de contos, ensaios biográficos, obras infantojuvenis, adaptações e criou novelas para a TV. Foi comentarista de rádio, função que exerceu até o fim da vida, na CBN.