Com o objetivo de estimular a produção literária de temática LGBT e discutir a diversidade sexual e de gênero, o Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (CELLOS-MG) promove o lançamento do livro Família Invisíveis - Coletânea de Contos e Poemas LGBT, composto por textos de 22 autores. O evento acontece às 18h, no Museu de Imagem e Som (MIS) - Cine Santa Teresa, localizado à Rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Teresa, Belo Horizonte. A entrada é gratuita.
A publicação foi patrocinada pelo Fundo Estadual de Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. O livro é parte integrante da 4ª Jornada pela Cidadania LGBT, que teve como tema “FamíliaS e DireitoS - Nossa Existência é Singular, Nossa Resistência é Plural”. Um edital literário convocou a participação de autores em todos os territórios do estado e os melhores textos foram escolhidos para compor a publicação. A organização do livro foi feita por Daniel Galvão, Darlan Carling von Dollinger e Thiago Alves da Silva Costa. “Falar nesse tema ainda hoje é importante pois queremos mostrar toda a diversidade que envolve o conceito de famílias e os novos arranjos familiares, e os diversos autores puderam falar sobre essas composições”, avalia Daniel Galvão.
O livro “Famílias Invisíveis – Coletânea de Contos e Poemas LGBT” tem entre seus principais objetivos promover e divulgar a literatura LGBT de Minas Gerais; estimular a produção literária com temática LGBT que discuta a diversidade sexual e de gênero; promover a integração artístico-cultural dessa população, fortalecendo sua identidade e posicionamento político-social. Esses pontos contribuem de maneira bastante efetiva no combate ao preconceito e à intolerância por meio da arte, apresentando ao leitor vivências e laços parentais que, quando observadas com sensibilidade, podem revelar-se muito semelhantes à sua própria realidade.
A data de lançamento é bastante simbólica para a comunidade LGBT. Em 17 de maio de 1990 a Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID). Declarou-se, portanto, que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”.
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