Entre os dias 24 e 26 de setembro, a Filarmônica de Minas Gerais realiza a 11ª edição do Laboratório de Regência, que possibilita a jovens regentes ter, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprender, na prática, os desafios da regência. Gesiel Vilarubia, Lucas Araujo, Mariana Menezes e Matheus Coelho, regentes selecionados, participam de ensaios e aulas técnicas ministradas pelo diretor artístico e regente titular da Orquestra, maestro Fabio Mechetti. O Laboratório será encerrado com um concerto gratuito, no dia 26 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. No repertório estão Os Prelúdios, Poema Sinfônico nº 3, de Liszt; Abertura Festival Acadêmico, op. 80, de Brahms; O Morcego: Abertura, de J. Strauss Jr.; e O Aprendiz de Feiticeiro, de Dukas.
A entrada para o concerto é gratuita, e os ingressos devem ser retirados na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir do dia 20 de setembro,de meio-dia às 20h. Serão disponibilizados quatro ingressos por pessoa.
Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais, CBMM e Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta ainda com o incentivo da Lei estadual de incentivo à Cultura de Minas Gerais e apoio dos Amigos da Filarmônica.
Aulas práticas e teóricas
Pela manhã, os participantes têm aulas práticas, em ensaios com a Orquestra, e, à tarde, recebem orientações teóricas e técnicas do maestro Fabio Mechetti. Assim como Gesiel Vilarubia, Lucas Araujo, Mariana Menezes e Matheus Coelho, outros 11 maestros irão participar como ouvintes das atividades do Laboratório em 2019.
O Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais é uma iniciativa pioneira no Brasil. Por ele já passaram regentes que hoje se destacam no cenário nacional e internacional. Nessas onze edições já realizadas do Laboratório de Regência, 137 jovens regentes de todo o país viveram essa experiência com a Filarmônica de Minas Gerais. Alguns deles participaram da iniciativa mais de uma vez.
Os regentes
Gesiel Vilarubia
Bacharel e Mestre pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), o maestro e violonista Gesiel Vilarubia, natural de São Bernardo do Campo, SP, hoje com 32 anos, é regente assistente da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo desde 2018 e com o grupo participou de gravações de CDs e conduziu concertos na Sala São Paulo. Atualmente orientado pelo maestro Cláudio Cruz, Gesiel tem sido convidado a reger grupos jovens, como a Orquestra Infantojuvenil e a Orquestra de Cordas do Guri Santa Marcelina Cultura. Em 2018, também participou como assistente da premiada produção de Sonho de uma noite de verão de Benjamin Britten, no Theatro São Pedro.
Lucas Araujo
Natural de Ribeirão Pires, SP, 28 anos, Lucas Araujo integra a Academia de Regência da Osesp e estuda na Universidade Estadual Paulista (Unesp). Seu principal professor e mentor é o maestro Roberto Tibiriçá, tendo sido aluno também de Marin Alsop e Valentina Peleggi. Recentemente, estreou na Sala São Paulo à frente da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo,regendo a Sinfonia nº 8 de Dvorák. Em 2018, foi finalista no Concurso para Regentes da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Como regente convidado do Festival de Trombones de SP – Projeto Bone, conduziu o solista Martin Shippers, da Royal Concertgebouw.
Mariana Menezes
A mineira Mariana Menezes, natural de Uberaba, foi regente convidada de grandes orquestras, como a Osesp, as sinfônicas do Theatro da Paz, de Santo André, do Teatro Nacional Claudio Santoro, de Heliópolis e de João Pessoa. Estudou com maestros de vários países, destacando-se Riccardo Muti, Colin Metters, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Osvaldo Ferreira. Aos 30 anos, é Mestre em Regência Orquestral pela University of Manitoba, Bacharel em Regência pela Universidade de Brasília (UnB), Licenciada em Música pelo Instituto Brasileiro de Educação Continuada e Especialista em Regência Orquestral pela Academia da Osesp, sob mentoria de Marin Alsop.
Matheus Coelho
Matheus Coelho, 24 anos, é natural de Campo Grande, MS. Bacharelando em Regência pela Unicamp, faz parte da classe de regência da Academia da Osesp. Foi clarinetista da Orquestra Sinfônica de Campo Grande, onde trabalhou como regente assistente e arranjador residente com o maestro Eduardo Martinelli. Venceu o Prêmio Campo Grande de Música de Concerto e a Competição Jovens Músicos da Orquestra Sinfônica da Unicamp. Como barítono, foi solista do Ópera Estúdio da Unicamp. Teve aulas e masterclasses com Marin Alsop, Giancarlo Guerrero, Neil Thomson, Sian Edwards, Wagner Polistchuk e Angelo Fernandes.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas do Sul e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.
O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.
Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 30/06/2019)
1,12 milhão de espectadores
857 concertos realizados
1.092 obras interpretadas
105 concertos em turnês estaduais
39 concertos em turnês nacionais
5 concertos em turnê internacional
90 músicos
606 notas de programa publicadas no site
219 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)
1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral
4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica
4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)
1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)
SERVIÇO:
11º Laboratório de Regência –Concerto de Encerramento
26 de setembro – 20h30
Sala Minas Gerais
Regentes:
Gesiel Vilarubia
Lucas Araujo
Mariana Menezes
Matheus Coelho
LIZT Os Prelúdios, Poema Sinfônico nº 3
BRAHMS Abertura Festival Acadêmico, op. 80
J. STRAUSS JR. O Morcego: Abertura
DUKAS O Aprendiz de Feiticeiro
Concerto gratuito
Ingressos distribuídos a partir do dia 20 de setembro de 2019, a partir do meio-dia, somente na bilheteria da Sala Minas Gerais.
Funcionamento da bilheteria:
Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto
De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.
Aos sábados, das 12h às 18h.
Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h
Em sábados de concerto, das 12h às 21h.
Em domingos de concerto, das 9h às 13h.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br