Premiação contemplou 20 filmes inéditos e finalizados, produzidos em condição de isolamento social; outros 10 filmes receberam certificado de Menção Honrosa
O BDMG Cultural e a Fundação Clóvis Salgado divulgam o resultado do 6º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamento. Dentre 152 propostas recebidas, 20 filmes foram contemplados com o Prêmio, e 10 filmes foram classificados para a lista de suplentes. Esta edição foi adaptada para uma nova modalidade de execução diante da situação de enfrentamento da COVID-19, e propôs a temática norteadora Instante Suspenso: narrativas de um tempo de isolamento, buscando novas reflexões sobre os desafios do tempo presente e retratos históricos deste momento.
O 6º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamento tem como objetivo premiar e estimular a cadeia produtiva voltada para profissionais independentes do cenário audiovisual mineiro, e integra o Projeto Arte Salva, iniciativa do Governo de Minas Gerais que reúne uma série de ações de apoio às cadeias produtivas da Cultura e Turismo. A Comissão de Seleção do Prêmio foi composta por André Novais (cineasta e roteirista), Luís Fernando Moura (curador e programador) e Ursula Rösele (doutora e pesquisadora). O julgamento teve como critérios de avaliação as propostas estéticas e conceituais que utilizaram criativamente de meios de produção a baixo custo; a relevância conceitual; a inovação; o impacto social e cultural; e a pertinência ao tema proposto.
Todos os 20 filmes premiados serão exibidos em plataformas on-line e em mostras gratuitas e presenciais no Cine Humberto Mauro. As exibições presenciais serão realizadas tão logo as instruções para o enfrentamento do COVID-19 determinarem os protocolos sanitários para a realização segura de tal atividade. Os 10 filmes listados como suplentes receberão certificado de Menção Honrosa e, caso seja de interesse do proponente, poderão ser exibidos na mostra.
Os 20 curtas premiados foram Olhos de Erê, de Luan Manzo e Bruno Augusto Alves Vasconcelos (Belo Horizonte – MG); É Isso!, de Rúbia Bernardes Nascimento (Uberlândia – MG); colhia o tempo que nem laranja no pé, de Layla Caroline Braz (Belo Horizonte – MG); O Elixir, de Marina Sandim e Lucas Campolina Carvalho Silva (Belo Horizonte – MG); SER, de Denise Patricia dos Santos (Belo Horizonte – MG); Órbita, de Catapreta e Daniel Nunes Coelho (Belo Horizonte – MG); Eu acho que eu não quero voltar pra casa, de Marcela Sílvia dos Santos (Belo Horizonte – MG); MÉTODO, de Maria Inês de Castro Peixoto (Belo Horizonte – MG); Até Depois do Fim do Mundo, de Bruna Maynart Fernandes (Belo Horizonte – MG); Silêncio, de Maria Leite Fontes (Belo Horizonte – MG); Revide, de Victor Ribeiro Guimarães (Belo Horizonte – MG); Drama Queen, de Gabriela Luiza de Souza Padula Salles (Belo Horizonte – MG); Eu vi nos seus olhos, da janela, eu vi, que era o fim, de Larissa de Freitas Muniz (Betim – MG); Carta, de Ralph Antunes Silva (Belo Horizonte – MG); Determino Coragem, Coragem, de Cristiano Araujo e André Victor (Belo Horizonte – MG); DOIS, de Guilherme Moreira Jardim e Vinicius Fockiss (Belo Horizonte – MG); Instantes, de Denise Flores (Belo Horizonte – MG); Buraco de Afundar, de TARDA (Sara Alves Braga, Julia Baumfeld, Victor Galvão, Paola Rodrigues e Randolpho Lamonier, de Belo Horizonte – MG); Temos muito tempo para envelhecer, de Bruna Schelb Corrêa (Cataguases – MG); e Dinheiro, de Sávio Leite e Silva e Arthur B. Senra (Belo Horizonte – MG).
Já a lista de suplentes, que foram contemplados com Menção Honrosa, conta com os curtas Então, ele domina a arte das mãos, de Pedro de Filippis Sette e Camara (Belo Horizonte – MG); Noite que não finda, de Pedro Aspahan (Belo Horizonte – MG); Memórias de um amigo, de Ariane Silva da Rocha e Marco Antônio Pereira (Cordisburgo – MG); É VERDADE ESSE BILHETE, de Juliana Antunes Coutinho Morais (Belo Horizonte – MG); De Thales… para você, de Thales do Amaral Santos (Belo Horizonte – MG); Último Gás, de Maria Eduarda Martins Gambogi Alvarenga (Belo Horizonte – MG); Forrando a Vastidão, de Higor de Paula Gomes (Sabará – MG); MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR, de Daniel Camargo Souza Ferreira (Belo Horizonte – MG); AM PM, de Jean Paulo de Jesus Nascimento (Belo Horizonte – MG); e Que Deus é Esse, de Leonardo Hermont Good God (Belo Horizonte – MG).
História do Prêmio
Criado em 2013, o Prêmio é uma parceria entre a FCS e o BDMG Cultural, que visa incentivar a produção audiovisual em Minas Gerais ao oferecer aos realizadores a possibilidade de desenvolver novas propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de baixo custo e fácil acesso para sua produção. O Prêmio nasceu com o objetivo de complementar o estímulo à cadeia produtiva do audiovisual pela FCS, com apoio à produção, que se juntou à difusão, promoção e formação já incorporados na atuação do Cine Humberto Mauro e das atividades formativas do BDMG Cultural. Ao logo das últimas 5 edições o Prêmio reconheceu realizadores mineiros e viabilizou curtas-metragens que foram premiados em festivais nacionais e internacionais e tiveram diálogo com o FestCurtas BH.