A 11ª edição do relatório “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19” está disponível no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais, instância de pesquisa coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. A publicação, apresentada em suas versões curta e completa, mostra os resultados monitorados entre os meses de dezembro de 2020 e março de 2021.
Como já esperado em função do agravamento da propagação de Covid-19, o que tornou necessária a imposição da onda roxa pelo plano Minas Consciente, o “Panoramas e Tendências” aponta que março de 2021 foi o pior mês da pandemia em Minas Gerais, observado o aumento do número de casos e óbitos.
No entanto, a publicação apresenta, além das informações sobre a maior campanha vacinação no estado, as ações de fortalecimento do setor, como prorrogação de prazos de adiamentos e cancelamento de reservas, serviços e eventos dos setores de Turismo e Cultura, de acordo com Medida Provisória Nº 1.036 publicada em 17 de março de 2021.
O Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc) também é destaque desta 11ª edição do “Panoramas e Tendências”: a homologação da primeira concessão pública de atividades de ecoturismo e visitação aconteceu em 2 de março de 2021 e contará com investimentos de R$ 12 milhões, voltados para melhorias estruturais e reformas dos espaços que integram o conjunto de três unidades de conservação da Rota das Grutas Peter Lund, gerenciadas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF).
Outra boa notícia trazida pelo relatório é a ampliação da interconexão entre diversas regiões de Minas Gerais e o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte: o Grupo Itapemirim anunciou a conexão de 42 municípios mineiros ao principal terminal aeroviário do estado. A primeira fase irá contemplar rotas que interligam Araxá, Barbacena, Capitólio, Diamantina, Governador Valadares, Montes Claros, Ubá e Varginha ao aeroporto.
Indicadores de acompanhamento
Em fevereiro de 2021, de acordo com o relatório, a taxa média de ocupação hoteleira, em Belo Horizonte, foi de 33,8% – um pouco maior do que o índice registrado em janeiro do mesmo ano: 33,4%. Além disso, a publicação mostra que em janeiro de 2021 a estimativa foi de 354.685 postos de trabalho nos setores formais do turismo, sendo este o primeiro mês a apresentar queda, ainda que pequena (-0,6%), no número estimado de empregos dentro dos cinco meses anteriores.
O 11º relatório Panoramas e Tendências também traz números do Cadastur em Minas Gerais – em março eram 11.002 cadastros regulares no Estado – e sobre a importância de se registrar neste programa nacional de formalização do turismo que, em Minas Gerais, é operado pela Secult: ter o cadastro ativo oferece vantagens como maior credibilidade para as empresas e prestadores, oportunidades de qualificação, acesso a linhas de crédito do Ministério do Turismo e maior visibilidade das empresas, tanto no site do Cadastur quanto no Portal Minas Gerais, o que cria acesso a diferentes públicos.
Confira AQUI as duas versões do relatório “Panoramas e Tendências do Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19”.