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O 11º CineOP ganha um toque especial em sua programação deste sábado (25/), com a estreia do filme ‘Filhos de Bach’. Após passar por 39 cidades alemãs, incluindo Berlim, Colônia, Munique, Stuttgart, Frankfurt, Düsseldorf, Hannover, Dresden e Hamburgo, a coprodução entre Brasil e Alemanha chega à cidade de Ouro Preto. A sessão começa às 20h30, no Cine BNDES, na praça Tiradentes.

A partir de uma possibilidade fictícia, a descoberta de uma partitura original (no caso, o Arioso), ‘Filhos de Bach’ marca a estreia na direção de Ansgar Ahlers, também coprodutor, coautor do roteiro e responsável pela supervisão musical. Neste seu primeiro longa-metragem, o alemão assume, sem meios tons, sua paixão pelo Brasil e a convicção de que a arte pode ser usada como poderoso instrumento de superação das dificuldades e integração entre culturas.

O enredo gira em torno de Marten Brückling, um alemão solitário e ex-professor de música, que viaja a uma pequena cidade brasileira para receber um herança: uma partitura perdida de Johann Sebastian Bach. Lá, ele embarca na maior aventura de sua vida e as circunstâncias irão levá-lo a ensinar música para crianças de um colégio interno.

Filmado em Ouro Preto e nas cidades de Hamburgo e Buckeburgo, na Alemanha, o filme traz no elenco reconhecidos atores alemães, como Edgar Selge (O Experimento, O Quinto Poder) e Franziska Walser (O Quinto Poder), ao lado de jovens talentos brasileiros, como Pablo Vinicius e Aldri Assunção. Também estão no elenco Stepan Nercessian, Thais Garayp e Marília Gabriela, em participação especial.

Sob a supervisão do cineasta, que também é músico de formação, as ricas e inovadoras adaptações musicais feitas exclusivamente para o filme também têm dupla nacionalidade e foram compostas por Henrique Cazas, David Christiansen e Jan Doddema.

SERVIÇO

Evento: Pré-estreia do filme Filhos de Bach no 11º CineOP

Local: Cine BNDES – Praça Tiradentes – Ouro Preto

Data: 25 de junho, às 20h30


 

A partir desta semana, a Academia Mineira de Letras (AML) passa a integrar o Circuito Liberdade como um de seus equipamentos culturais. O acordo de cooperação com o Governo do Estado, via Secretaria de Estado de Cultura e Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), foi assinado na sexta-feira,  17 de junho, em solenidade na sede da instituição. Estiveram presentes no evento a nova presidente da casa, Elisabeth Fernandes Rennó de Castro, e seu antecessor, Olavo Romano, a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, a coordenadora geral do Circuito Liberdade, Marcela França, o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraes, e Rogério Tavares, mais novo membro da Academia.

A localização da AML, o valor histórico da edificação, a riqueza de seu acervo e a evolução mais recentemente alcançada para a construção de uma programação cultural de qualidade aberta ao público são alguns dos atributos que conferem à instituição significativa configuração para se juntar ao Circuito Liberdade. Com a integração oficial ao projeto, a Academia terá também um assento no Comitê Gestor do Circuito Liberdade e participará das articulações para a construção de projetos culturais em rede ao lado dos outros 13 equipamentos que já compõem o complexo cultural.

Segundo Michele Arroyo, o acervo da Academia se encaixa na perspectiva de ampliação do olhar sobre o Circuito Liberdade, trazendo ganhos de conteúdo e possibilidades de construção de novos roteiros de visitação do público com foco na literatura. “Com a Academia, nos aproximamos da construção de pequenos circuitos dentro do Circuito Liberdade, além de reforçar o eixo da Rua da Bahia, que tem grande valor cultural na cidade e passou a integrar o projeto em 2015”, explicou.

A participação da entidade no projeto também foi comemorada pela coordenadora geral do Circuito Liberdade, Marcela França: “A entrada da Academia nos fez questionar o nosso caminho e repensar propostas novas para o Circuito”, disse.

Para Olavo Romano, um dos principais incentivadores da parceria, o convênio da Academia Mineira de Letras com o Iepha-MG carrega um simbolismo importante e traz ganhos para todos. “Passamos a integrar um circuito que não é apenas para visitação, mas um circuito institucional, com gestores e produtores de cultura que passarão a trabalhar juntos”.

A nova presidente da AML, Elisabeth Fernandes Rennó de Castro, também ressaltou os ganhos da integração institucional: “Estar no Circuito aumenta o prestígio da Academia e é um momento histórico para nós”. Para Rogério Tavares, mais recente membro da AML, “a parceria poderá aproximar ainda mais a Academia do povo e de toda a cidade”.

A partir da assinatura do acordo de cooperação com o Iepha-MG, a Academia Mineira de Letras dará continuidade ao planejamento de ações para a construção de uma programação aberta ao público. As atividades passarão a integrar o roteiro de visitação do Circuito Liberdade com foco na literatura. A AML fica na Rua da Bahia, 1466, Lourdes. 

Academia

A Academia Mineira de Letras foi fundada na cidade de Juiz de Fora, em 1909, por um grupo de jornalistas, escritores, profissionais liberais, homens públicos e militantes ligados à literatura e à cultura. Os 12 idealizadores da entidade, capitaneados por Machado Sobrinho e integrados por intelectuais como Belmiro Braga, Dilermando Cruz, Amanajós de Araújo e outros expoentes das letras, elegeram mais 18 intelectuais espalhados por todo o estado e representativos do que de melhor existia entre a elite acadêmica de Minas Gerais para integrar o projeto. Dentre os dezoito, destacavam-se Nelson de Senna, Alphonsus de Guimaraens e Carlos Goes, além de outras influentes personalidades da época.

Em 1915, a sede da Academia foi transferida para a capital do estado, Belo Horizonte. Em 1943, a instituição ganhou sede própria, instalada no sexto andar do edifício situado à Rua dos Carijós, onde permaneceria até 1987, quando passou a ocupar o palacete Borges da Costa, atual sede da Academia e cognominado Casa de Alphonsus de Guimaraens.

O edifício passou por um processo de restauração e a AML também ganhou, em seguida, o auditório ao lado, construído a partir de um projeto do arquiteto Gustavo Penna. O contraste do clássico – palacete, verdadeiro relicário – e o moderno arrojado e funcional – auditório – deu à Academia o realce e a beleza externa que seu rico conteúdo interno abriga.

A casa passou a ser integrada por 40 membros a exemplo da Academia Brasileira e da Francesa, eleitos por um colégio eleitoral inter pares em processo aberto a todo cidadão brasileiro, com qualificações para postular o acesso ao sodalício.

Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade foi criado em 2010 e já é reconhecido como um importante corredor de cultura do País. Abrigado em uma área histórica da capital mineira, o Circuito é composto por 14 instituições, dentre museus e centros culturais, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico.

Sob a gestão do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) desde janeiro de 2015, o projeto busca agora maior articulação com o espaço urbano e com os diversos grupos artísticos e populares, consolidando-se como um braço forte da política pública de Cultura do governo estadual.

Dentre os equipamentos culturais em funcionamento no Circuito, sete são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias.

Equipamentos públicos sob a gestão do Estado

  1. Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
  2. Palácio da Liberdade
  3. Arquivo Público Mineiro
  4. Museu Mineiro
  5. Centro de Arte Popular Cemig
  6. Cefart Liberdade
  7. BDMG Cultural

Equipamentos em funcionamento em função de parcerias

  1. Espaço do Conhecimento UFMG
  2. MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
  3. Memorial Minas Gerais Vale
  4. Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
  5. Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa
  6. Casa Fiat de Cultura

A preservação do patrimônio cultural após o desastre ambiental ocorrido na cidade de Mariana foi tema de seminário “Ciência e Patrimônio Cultural: Perspectivas”, realizado nessa terça-feira (14) no Teatro José Aparecido de Oliveira, situado na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, na capital. O evento foi promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio do Arquivo Público Mineiro (APM), em parceria com a Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Um dos pontos altos foi o lançamento do livro “Ciências do Patrimônio: Horizontes Transdisciplinares”, organizado por Alessandra Rosado e Willi de Barros Gonçalves. A capacitação em ciências aplicadas à preservação do patrimônio também foi abordada durante os debates, bem como a importância de parcerias entre profissionais e instituições das mais diversas áreas em prol da salvaguarda ao patrimônio.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou a importância da reflexão sobre o tema. “Não basta armazenar bens culturais nos arquivos e museus. É importante que tenhamos também a dimensão de conquistas e avanços no campo científico e tecnológico da questão patrimonial, principalmente quanto à preservação”. Ele destacou como exemplo de uma ação abrangente o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro. A plataforma interinstitucional incentiva que fomenta novas produções audiovisuais também investe na preservação e ampliação do acesso ao patrimônio fílmico, por meio do Arquivo Público Mineiro – APM.

Especialistas das escolas de artes plásticas, arquitetura e geografia da UFMG participaram do evento e reconheceram a necessidade de envolvimento com a causa patrimonial. Além da equipe do Laboratório de Ciência da Conservação, marcaram presença ainda representantes da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), do Instituto Federal de Minas Gerais (campus Ouro Preto) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG.

Abertura do evento. Crédito: Osvaldo Afonso

O resgate do Patrimônio Cultural após o desastre de Mariana

A transversalidade das questões de preservação e restauração patrimonial foi colocada à prova diante a tragédia do rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro, ocorrida no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, região central do Estado. A equipe envolvida nos processos de regate de vítimas e patrimônios culturais, que acontecem até hoje na localidade, entraram em um consenso inspirado nas palavras de Clarice Lispector: sozinho chega-se mais rápido, juntos chegamos mais longe.

  

Andreia Lanna, da equipe da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, participou das primeiras ações de resgate patrimonial. “Estávamos tateando. Não havia exemplos ou referências de qualquer ação de resgate de patrimônio cultural em meio a um mar de lama como a que fizemos”, informou Andreia, que citou como danos ao patrimônio cultural a perda de partituras e vestimentas do grupo de Folia de Reis de Paracatu de Baixo.

A Operação S.O.S. Patrimônio em Mariana recebeu ainda o apoio da Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP, Centro de Conservação Restauração de Bens Culturais – CECOR, além da pró-atividade dos moradores da região. As ações de busca, no entanto, não param por aí. Até o momento foram recolhidos 408 itens, entre ornamentos de madeira, vidro, porcelana, ouro e metais.

Crédito: Osvaldo Afonso

Entre os representantes das forças de segurança, o tenente Rafael de Figueiredo, da Coordenadoria de Defesa Civil, alertou sobre importância da preservação cultural ao citar o acordo de Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015- 2030. Assinado no Japão, o documento informa: “É urgente e fundamental prever, planejar e reduzir o risco de desastres, a fim de proteger de forma mais eficaz pessoas, comunidades e países, seus meios de vida, saúde, patrimônio cultural, patrimônio socioeconômico e ecossistemas, fortalecendo, assim, sua resiliência”.

O mesmo princípio guia o programa Minas Mais Resiliente, lançado neste ano pelo governador Fernando Pimentel. Trata-se de uma estratégia cujo marco central é a instalação nas cidades de uma cultura voltada à prevenção dos desastres, além da perspectiva de reduzir substancialmente as perdas de vida. “Fizemos o possível em Mariana, mas faltou articulação das entidades envolvidas. Esse novo programa pode nos ajudar”, avalia o tenente. Acesse aqui mais informações sobre o programa.

A discussão contou ainda com a fala emocionada de Lucimar Muniz, nascida em Bento Rodrigues, que demonstrou preocupação com o número de mortes que não cessou. “Enterramos 19 amigos em novembro e desde então já perdemos outros oito moradores, que cometeram suicídios ou tiveram problemas de coração. O mar de lama passou, mas o sofrimento persiste até hoje. Precisamos de respostas e novas perspectivas de futuro”, disse a moradora.

 

Com o objetivo de expandir os programas de reformulação e reestruturação do Aeroporto Internacional Tancredo Neves/Confins, em Belo Horizonte, a equipe de diretores apresentou o projeto para o conhecimento do secretário, Ricardo Faria.

Visando os benefícios para o turismo de negócios e lazer, o secretário se comprometeu a levantar alternativas para apoiar as ações, já que, segundo ele, Minas Gerais está no corredor econômico e financeiro do país. “Com muita qualidade, o nosso Estado está pronto para receber os turistas. Nossa proposta é criar possibilidades e incrementar os atrativos para os municípios mineiros”.

Na manhã de hoje, o grupo se reuniu, em Belo Horizonte, com agências de turismo receptivo de Minas Gerais  para  um encontro de negócios, visando o aumento da comercialização dos roteiros mineiros.

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Foto:Thalita Brito

 

O tour continuará nesta tarde por Brumadinho, com uma visita ao belo Inhotim, segue por Ouro Preto, São João Del Rei e finaliza em Tiradentes, com visitas técnicas aos principais equipamentos turísticos da região, “contação” de casos  mineiros e passeio de Maria Fumaça.

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, essa iniciativa é importante para gerar bons negócios ao estado “com essa Famtour faremos nosso papel de comercialização dos destinos de Minas, mas também fortaleceremos a divulgação do estado, colocando nossos pontos turísticos nas ‘prateleiras’ de grandes operadores internacionais”, enfatiza Faria.

A ação conta com os seguintes parceiros:

·Sindicato dos guias de turismo de Minas Gerais – SINGTUR-MG

·Em Belo Horizonte- Hotel Ouro Minas e Restaurante Paladino

·Em Brumadinho- Instituto Inhotim e Restaurante Tamboril

·Em Ouro Preto- Convention Bureau de Ouro Preto, a Prefeitura Municipal de Ouro Preto, os restaurantes Passo Pizza Jazz e Solar do Rosário e os hotéis Hotel Pousada do Arcanjo, Hotel Solar do Rosário, Pousada Solar da Ópera, Hotel do Teatro, Grande Hotel e Luxor Ouro Preto.

·No Circuito Turístico Trilhas dos Inconfidentes - Asset (Associação Empresarial de Tiradentes), Prefeitura Municipal de Tiradentes, os restaurante Aldeia Bar e Atrás da Matriz, e os hotéis Hospedaria da Villa, Hotel Serra Vista, Pousada Mãe d’Água, Vivenda e Pousada Ponta do Morro, Maria fumaça (VLI Logistica)e  Lendas São Joanenses

O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo foi homenageado durante reunião da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais. O encontro, realizado na última quinta-feira (23) em Conceição do Mato Dentro, contou com a presença dos prefeitos Olavo Condé (Paracatu), Paulo Célio de Almeida Hugo (Diamantina) e Helvécio Luiz Reis (São João del-Rei), além de Reinaldo César, prefeito de Conceição do Mato Dentro, atual presidente da Associação, e de secretários municipais.

Uma placa foi entregue ao secretário de Estado de Cultura devido ao “papel fundamental que teve na construção da trajetória da entidade”. Durante o encontro, os prefeitos e secretários abordaram a repercussão positiva da divulgação da lista de município contemplados pelo ICMS Patrimônio Cultural do Iepha-MG. Este ano, dos 623 municípios que enviaram documentação para análise do Instituto, 621 obtiveram pontuação e irão receber ao longo do ano de 2017 repasse financeiro do Governo do Estado.

Crédito: Marcelino de Castro

Reinaldo César e Angelo Oswaldo

Na ocasião, houve o lançamento do livro “O Melhor Mineiro do Mundo”, biografia de José Aparecido de Oliveira organizada pelo jornalista Petrônio Souza Gonçalves. Entre outras inúmeras atividades, José Aparecido foi o primeiro secretário de Cultura de Minas Gerais (durante o governo Tancredo Neves), e o primeiro ministro da Cultura do país (governo de Sarney).

Na mesma cidade, Angelo Oswaldo visitou as obras de restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Mato Dentro, e destacou a importância especial das pinturas descobertas nos três altares e nas paredes laterais da capela-mor. Elas estavam cobertas por várias camadas de repintura e não se tinha notícia da qualidade e do valor excepcionais do achado. Trata-se de conjunto de talha e pinturas do século XVIII. Segundo o secretário, essa revelação proporcionada pelo restauro coloca a Matriz de Conceição entre as igrejas barrocas mais significativas do Brasil.

visita matriz de conceição do mato dentro

A Secretaria de Estado de Cultura promove, no dia 15/06, quarta-feira, às 14h, no Teatro José Aparecido de Oliveira da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, oficina gratuita de capacitação para entidades privadas e públicas interessadas em participar dos Editais 2016 do Fundo Estadual de Cultura (FEC). As inscrições para participação na oficina começam dia 06/06, através do link: https://goo.gl/T39DFj

Para os que não puderem estar presencialmente, mas se interessam em participar, a SEC, em parceria com a Rede Minas, oferece transmissão simultânea para que proponentes possam interagir pelas redes sociais e apresentar possíveis dúvidas. Assista aqui à capacitação: redeminas.tv/fec .Para enviar perguntas pelas redes sociais, use #‎FundoEstadualdeCulturaMG .

O FEC foi lançado no dia 20 de maio e as inscrições começam de 20 de junho a 20 de julho no endereço. Acesse os documentos dos editais.

A cidade de Mutum, situada no Território de Caparaó, recebe o 1º Concerto de Inverno da Banda Musical Mutuense, promovido pela prefeitura da cidade. Com repertório que transita do clássico ao popular, a maratona de apresentações gratuitas, sempre às 20h, passa pelos distritos Ocidente (25/06), Imbiruçu (02/07), Humaitá (09/07), Sede (16/07), Roseiral (30/07) e em Centenário (06/08). A regência fica a cargo do maestro Leonardo Oliveira e a iniciativa tem apoio do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural.

BANDA MUSICAL MUTUENSE

Imagens datadas de 1923 mostram a presença de uma banda de música em Mutum, quando o então prefeito Coronel Osório Ribeiro de Oliveira realizou um encontro musical no Distrito de Centenário. Em 1930, por intermédio do Dr. Humberto Soares, o prefeito toma conhecimento do músico e regente José Heracto Barbosa, na época morador do interior do estado do Espírito Santo. O Coronel então lhe envia, por meio de comitiva, um convite para vir morar na cidade e reger a banda. Logo ele aceita o convite, muda com sua esposa e filhos e mais adiante traz também para o município sua mãe e seus irmãos, que passam a fazer parte da banda.

O regente viveu em Mutum até 1951. Por ser fiscal do Estado de Minas Gerais, foi transferido para Governador Valadares. Após a sua saída, houve um adormecer da banda, porém, através da participação do poder público municipal, o Músico Dálton Rodrigues (O Mestre) assume a regência. Ainda na década de 80, inicia-se mais um período de adormecimento deste importante Patrimônio Cultural do Estado de Minas Gerais. Entre 2005 e 2008, em mais uma tentativa de resgate, definiu-se o nome Banda Musical Mutuense e o município recebe instrumentos doados pelo Programa Banda de Minas, que atualmente conta com 35 músicos.

O RESGATE ATRAVÉS DO PROGRAMA BANDAS DE MINAS

Em 2012, o músico e regente Leonardo Januário de Oliveira, por meio do cadastro do Programa Banda de Minas, tomou conhecimento da existência da banda em Mutum. Ele fez contato com a responsável pelo Setor de Eventos Culturais da Secretaria Municipal de Cultura, iniciando assim mais uma tentativa de resgate.

Desde então, o trabalho vem se aprimorando, com inclusão no organograma da Secretaria de Cultura, abertura de matriculas para admissão de novos alunos duas vezes por ano, aquisição de 30 novos instrumentos e acessórios, definição de eventos específicos para a banda como: Conserto de Canções Natalinas, ocorrido em 2013 e 2014, Especial de Canções do Rei Roberto Carlos, ocorridos em 2014 e 2015, tendo como objetivo consolidar o resgate da Banda.

 

A Orquestra Jovem Gerais apresenta no dia 16 de junho, às 19:30, o Concerto do Bem no Teatro Francisco Nunes, em BH. A apresentação é uma iniciativa para arrecadar fundos para uma turnê de 15 dias no Japão, que se inicia ainda neste mês, já que o número de patrocinadores diminuiu consideravelmente. O grupo fará uma apresentação única para o público, com Taiko (tambores japoneses), danças típicas do país e o repertório completo de tudo o que será tocado durante a viagem.

Apesar de já ter feito turnês por países como Alemanha, República Tcheca, Rússia, Dinamarca, Suécia e Finlândia, essa é a primeira viagem da Orquestra Jovem Gerais para o Japão. Em agosto do ano passado, após a grupo se apresentar durante uma visita à delegação de Yamashi, em Belo Horizonte, surgiu a ideia de realizar uma turnê em províncias japonesas. O Governo de Yamanashi confirmou a excursão artística a ser realizada entre os dias 28 de junho e 12 de julho.

“Grande parte dos alunos participantes da turnê irá viajar pela primeira vez. Mensalmente, acontecem reuniões de pais, com a finalidade de tratarmos assuntos voltados a viagem, esclarecimento de dúvidas, dicas, entre outros. Além disso, alunos e familiares estão se mobilizando com realização de eventos para divulgação e arrecadação de fundos para a viagem”, explica Gabriel Henrique Freitas Silva, 25 anos, produtor de eventos da instituição.

O grupo de 28 jovens musicistas, entre 11 e 70 anos, sendo em sua maioria jovens, está ensaiando na sede da instituição, em Contagem. Eles utilizam tradicionalmente o Método Suzuki no processo de ensino da música, mecanismo que é oriundo do Japão. E, durante a viagem, os musicistas vão ter aulas no Instituto Suzuki, em Matsumoto. 

A expectativa é grande para os participantes. Sheyenne Cristina Alves Bitencourte, 19 anos, é violoncelista, está no terceiro período de Música da UEMG e é professora de música na Orquestra Jovem Gerais. A jovem entrou na ONG aos 10 anos de idade e tornou-se professora da instituição há 3. “Eu acredito que a Turnê será excelente para mim enquanto profissional e estudante de música. Vai ser uma oportunidade de enriquecer meu conhecimento musical e cultural”.

REDE MINAS TRANSMITE CONCERTOS AO VIVO NA INTERNET

A Rede Minas transmite, pela internet, três concertos ao vivo da Orquestra Jovem Gerais em turnê no Japão. Os concertos a serem transmitidos pela emissora pela web acontecem nas cidades de Yamanashi e Tochigui:

01/07, às 7h - Colany Bunka Hall, Yamanashi;

03/07, às 3h30 - Kawaguchiko Stellar Theater, Yamanashi;

09/07, às 6h30 - Sano-shi Bunka Kaikan, Tochigi.

REPERTÓRIO:

O grupo se apresentará em Kofu (01/07), Kawaguchiko (02/07), Stellar Theater, aos pés do Monte Fuji (03/07), Matsumoto (05/07) e Sano (09/07). O repertório da turnê conta com músicas eruditas tracionais e também melodias brasileiras famosas, sendo elas:

1 – Baião Barroco – Juarez Moreira

2 – Aquarela do Brasil – Ary Barroso

3 – Mourão – Guerra Peixe

4 – Sinfonia Nº5 – Beethoven

5 – Tema de Capoeira

6 – O Barbeiro de Sevilha – Gioachino Rossini

7 – O Bom do Baião – Luiz Gonzaga

8 – Tannhauser – Richard Wagner

9 – Viola em Desfile – Paulinho da Viola

10 – 1812 Overture - Tchaikovsky

A ONG Orquestra Jovens Gerais

Idealizada pelos coordenadores da entidade Renato Almeida e Rosiane Reis, a ONG Orquestra Jovens Gerais, há 18 anos, busca fornecer arte, cultura e educação a alunos moradores em localidades de vulnerabilidade social em BH e região. Atualmente, conta com mais de 200 aprendizes, que frequentam cursos de instrumentos orquestrais, como cordas, madeiras, metais e percussão.

SERVIÇO:

Evento: “Concerto do Bem” – Orquestra Jovem Gerais

Data: 16 de junho de 2016

Horário: 19h30

Local: Teatro Francisco Nunes - Parque Municipal - Avenida Afonso Pena, s/nº, Centro – Belo Horizonte/MG

Valor do Ingresso: R$ 20,00

A gastronomia é uma das prioridades do Programa Minas de Todas as Artes: Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. Por isso, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais investe em produtos e tradições culinárias do estado com o objetivo de incrementar o setor.

Neste fim de semana, 25 e 26 de junho, sete produtores mineiros serão levados a São Paulo para o Festival Fartura, um dos mais tradicionais eventos gastronômicos do país, com edições em diversas cidades e realizado agora, pela primeira vez, na capital paulista.

Os produtores irão comercializar produtos como: café, cachaça, queijo canastra, goiabada, molhos especiais e até sorvetes feitos com ingredientes típicos.

No festival, com representantes de todos os estados brasileiros, haverá três lugares reservados para a culinária mineira: o Espaço Interativo, o Espaço Degustação e a Cozinha ao Vivo. Oportunidade para integrar produtores, indústria, apreciadores da boa mesa e profissionais renomados convidados para o evento, fortalecendo a cadeia de valor da gastronomia de Minas.

Famoso por reunir atrações gastronômicas e artísticas, o Festival Fartura é importante vitrine do setor e, na edição paulista, irá apresentar dois palcos para shows musicais, 130 atrações culinárias e uma área dedicada para food trucks.

Projeto Fartura Gastronomia

O Festival Fartura faz parte do Projeto Fartura Gastronomia, que leva aos festivais o resultado de expedições para estudo da culinária nacional. Em cinco anos, o projeto percorreu mais de 60 mil quilômetros para mapear as riquezas gastronômicas do país, identificando produtos e receitas, numa pesquisa que vai do campo ao prato. Os resultados também se transformaram em filmes e livros premiados.

O Projeto Fartura fará duas paradas em Minas em 2016: de 26/08 a 04/09 com o 19º Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes, e, dias 24 e 25/09, com o 3º Fartura BH.  

Mais informações pelo site: www.farturagastronomia.com.br

A equipe técnica da SETUR ministra hoje (15), uma aula de navegação e passará o regulamento da prova aos alunos. Gestores do Circuito do Ouro e do Monumento Natural Estadual da Serra da Piedade apresentarão o turismo da região e a importância das unidades de conservação, respectivamente.

A ação foi incorporada a um projeto de educação ambiental para atender a uma medida condicionante no âmbito do processo de licenciamento, referente ao alteamento da barragem de disposição de rejeitos da Mina de Cuiabá. Todas as despesas do projeto serão custeadas pela AngloGold Ashanti. O Enduro Escola tem como objetivo mobilizar e sensibilizar a classe estudantil nos Circuitos Turísticos através da prática do trekking ecológico, fomentando o turismo como vetor de conscientização socioambiental, patrimonial e de preservação do meio ambiente.

Regras da competição

Os alunos são divididos em oito equipes de cinco integrantes que, ao longo do percurso fazem a contagem de passos (medição da distância percorrida), cálculo de tempo e navegação com planilha e bússola. A prova dura em média duas horas e os participantes percorrem, aproximadamente, dois quilômetros. 

Durante a prova, os alunos respondem a perguntas referentes aos temas trabalhados em sala de aula. Para responder, os alunos recebem orientação prévia dos professores das disciplinas geografia, história e biologia. “Assim incentivamos o conhecimento em relação ao turismo, história, cultura, além de estimular a preservação ambiental na região em que os alunos estão inseridos”, complementa Ricardo Faria.

No próximo semestre, mais 80 alunos serão contemplados com o projeto. Serão outras duas provas para a mesma escola. E em 2017 a proposta é que sejam realizadas quatro provas com alunos da rede pública de ensino de Sabará. “Minas Gerais é um estado privilegiado por sua natureza. Temos importantes e excelentes atrativos para o turismo de aventura e ecoturismo. Para saber vivenciá-los e aproveitar de forma responsável o que a natureza nos oferece, a sensibilização se torna essencial", afirma Cláudia Bolognani, superintendente de Estruturas de Turismo da Secretaria de Estado de Turismo.

Desde 2008, 23 Escolas Estaduais foram beneficiadas com o projeto e mais de 2.630 alunos sensibilizados.

Premiação

As quatro primeiras equipes classificadas na prova receberão como prêmio, uma viagem pedagógica com intuito de vivenciarem o turismo no Circuito Turístico do Ouro. O destino ainda não foi definido.

Um plano apresentado pela Azul foi a inserção de alguns pacotes com roteiros de Minas Gerais, que acontecerão a curto, médio ou longo prazo. Para isso, a companhia solicitou apoio com o objetivo de desenvolver e diversificar os produtos, roteiros e atrativos nas cidades do interior atendidas pela Azul.

 

Para possibilitar o início das atividades estabelecidas, compareceram à Cidade Administrativa dez receptivos que apresentaram seus roteiros disponíveis à empresa aérea. Destaca-se que a Azul atende dez destinos mineiros, e conta com 80 vôos diários para todo país, com partidas do Aeroporto Internacional Tancredo Neves em Confins.

 

O secretário de Turismo, Ricardo Faria, destacou a importância dessa parceria. “Recentemente estive com a equipe da BH Airport e, agora, estamos conversando com a Azul. As companhias áreas se apresentam no hall na infraestrutura turística e atraem turistas para o nosso Estado, Por isso, é fundamental que a Setur estreite essas relações”, afirma.

 

A roda de coco vai requebrar os portugueses a partir desta quinta-feira (16). É que a banda mineira Coco da Gente chega ao país para se apresentar durante o festival Pé-na-Terra, que acontece na Vila da Fuseta, em Algarve, entre os dias 16 e 19 de junho. Em sua quinta edição, o evento busca divulgar a cultura tradicional brasileira no país de Cabral. A viagem foi possível graças ao fomento da Secretaria de Estado de Cultura, por meio do edital Música Minas.

“Estamos conseguindo realizar o nosso sonho por causa do Música Minas. Esses programas são fundamentais para os artistas. Os custos para a construção de trabalhos são bem altos, então precisamos desses incentivos para continuar disseminando o nosso trabalho”, elogia Juliana Floriano, uma das integrantes do grupo. É a primeira vez que eles se apresentam em terras estrangeiras, um momento bastante especial que chega após pesquisa sobre sabedoria dos velhos mestres da cultura popular que os integrantes fizeram na Bahia, Alagoas, Pernambuco e Norte de Minas.

Em Portugal eles também irão promover uma oficina aberta ao público para ensinar os estilos diferentes da dança de coco, as cantigas e seus significados. O grupo encerra a sua passagem com palestra sobre a origem do ritmo e como ele se disseminou no Brasil.

Os músicos não escondem a expectativa em mostrar a cultura musical brasileiras aos nossos irmãos lusitanos. “A cultura brasileira é muito rica e recebeu influências de outros países. Por isso, é importante mostrar às pessoas os ritmos brasileiros, principalmente a dificuldade em mantê-los. O coco é uma dança divertida e animada, então esperamos que o público goste”, explica Juliana.

Sobre a banda Coco da Gente

A banda mineira surgiu em agosto de 2013 durante rodas de cultura popular realizadas no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte. A ideia partiu do percussionista Pedro Campolina e hoje o grupo apresenta as diversas formas de se brincar com o coco, manifestação cultural de matriz africana e indígena originada no nordeste brasileiro.

Além de apresentações em festivais e casas de shows, o grupo também realiza eventos de rua. No carnaval de 2016 foi lançado o Bloco Coco da Gente, folia que juntou mais de 50 batuqueiros para alegrar os foliões.

Atualmente, a banda integrada por Pedro Campolina, Camilo Bernales, Danilo Amarelo, Fabrícia Oliveira, Lídia Flor de Liz e Juliana Floriano, também promove oficinas de coco, percussão, dança, sapateado, capoeira e samba de roda.

Música Minas

O intercâmbio cultural é uma das vertentes do Música Minas, que busca viabilizar a concretização de projetos de um dos segmentos artísticos mais efervescentes da produção cultural contemporânea, a música.

Neste ano, os artistas contam com incentivos que totalizam R$700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro de 2016. Acesse o edital clicando aqui.

Este ano, o evento contará com a presença de clubes de diversas cidades de Minas, entre elas, Juiz de Fora, Corinto, Curvelo, Poços de Caldas, Conselheiro Lafaiete e Barbacena. Segundo a idealizadora do evento, Juliana Sales, Nova Lima tem se tornado um polo do antigo mobilismo com vários encontros realizados durante todo o ano, “e ainda, está para ser construído na cidade o MOVA CULTURAL (Museu de Objetos e Veículos Antigos), um complexo cultural que impactará diretamente no cenário cultural e turístico de Minas Gerais”, afirma a arquiteta.

O encontro de carros antigos que é gratuito, conta com o patrocínio de empresas locais, movimenta o comércio local e atrai um público de diversas regiões do estado movimentando o setor hoteleiro da cidade.

O Governo do Estado, por meio do Iepha-MG, irá recuperar três bens culturais centenários em Minas Gerais: a Igreja Nossa Senhora do Rosário em Brejo do Amparo, no distrito de Januária, a  Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso, ambas no Norte de Minas, e a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá. Serão investidos aproximadamente R$3,6 milhões na recuperação dessas edificações, que fazem parte de um significativo acervo histórico e arquitetônico de Minas Gerais com detalhes e características singulares.

No dia 28 de junho, será aberta a licitação para as obras na Igreja Nossa Senhora do Rosário em Brejo do Amparo. Já na semana seguinte, nos dias 5 e 6 de julho, serão abertos os processos licitatórios das obras em Matias Cardoso - Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição - e Jequitibá - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento.

Tratam-se de demandas antigas das comunidades que foram priorizadas pelo Governo do Estado. Em 2015, no município de Januária, durante o Fórum Regional, o governador Fernando Pimentel a pedido da população se comprometeu a liberar recursos financeiros para a restauração da Igreja em Brejo do Amparo, que está interditada desde 2005.

Investimentos

Igreja Nossa Senhora do Rosário em Brejo do Amparo, distrito de Januária – Serão executadas obras de restauração arquitetônica, além de instalações complementares referentes à infraestrutura da Igreja. O valor das intervenções está orçado em R$1.378.402,63.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso – Será realizada a restauração e a reforma de sua cobertura, incluindo imunização das madeiras e tratamento contra cupins. Os investimentos serão de R$760.025,94.

Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá – Obras de restauração arquitetônica e do sistema estrutural serão executadas no valor de R$1.536.065,00.

Histórico das igrejas

Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento – Praça JK, nº. 91, Jequitibá

Tombada pelo Iepha-MG em 1979, a Igreja, que possui estilo arquitetônico característico das edificações religiosas mineiras do início do oitocentos, está localizada próxima a uma lagoa e ao Rio das Velhas. Erguida no século 19, datada de 8 de junho de 1818, sua  construção foi promovida por Dona Pulquéria Maria Marques à pedido do padre João Marques Guimarães.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Distrito de Brejo do Amparo, Januária

O tombamento estadual da Igreja, no povoado de Barro Alto, distrito de Brejo do Amparo, no município de Januária, foi aprovado em abril de 1989. A origem da Igreja está ligada a uma das mais antigas rotas de penetração de bandeiras no interior do Brasil. A edificação, datada de 1688, possivelmente ligada a um remanescente da capela-mor e considerada uma das mais antigas de Minas, possui técnicas construtivas da arquitetura baiana com soluções paulistas. Os elementos internos apresentam características ornamentais do estilo nacional-português, da primeira fase do barroco em Minas Gerias, com pinturas em estilo rococó. Pela sua trajetória e particularidade, trata-se de exemplar autêntico da arquitetura religiosa em Minas Gerais, ligado à história de ocupação da região norte do estado.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso

É considerada obra singular por apresentar estrutura em alvenaria de tijolos maciços, técnica que foge aos padrões construtivos das edificações religiosas mineiras do século 18. A igreja foi inaugurada em 1726 e elevada a paróquia em 1755 sendo o único monumento existente no estado de Minas Gerais, com traços das construções religiosas do recôncavo baiano e com elementos jesuíticos. Localizada em lugar distante dos grandes centros urbanos, possui arquitetura de grande imponência na região.

Januária recebe a 4º etapa da Rodada Regional do ICMS Cultural

No próximo dia 16 de junho, quinta-feira, o Iepha-MG, realizará em Januária, no norte de Minas, mais uma etapa da 6ª Rodada Regional do ICMS Cultural. O encontro acontece na Rua Cônego Marinho, 65, Centro (na Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade). A iniciativa, promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio do Iepha-MG e em parceria com os municípios, pretende reunir agentes públicos de todas as regiões do estado para debater políticas de preservação e salvaguarda do patrimônio cultural. Quem desejar participar das Rodadas, pode se inscrever pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou diretamente nos locais onde ocorrerão os encontros.

O Circuito do Sabor 2016 tem o fomento do Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e é um evento de gastronomia criado para investir, qualificar e aprimorar o empreendedorismo na economia criativa da região.

Este ano todos os 20 estabelecimentos participantes tiveram como desafio criar pratos com um ingrediente obrigatório, a batata. 

Para mais informações acesse: www.acitaitabira.com.br

 

Dois longas-metragens destacando realizações do cinema mineiro, em todo o planejamento - incluindo cenários, elencos, equipes técnicas e realizadores em sua quase totalidade de Minas Gerais - é o que têm em comum os filmes Luna , do cineasta mineiro Cristiano Azzi, e Os sonâmbulos , do curador e realizador de filmes Tiago Mata Machado, da Katasia Filmes. Ambos são vencedores do Minas de Todas as Artes — Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa.

As obras que têm características próprias e bem distintas -  Luna  com seus meandros poéticos e a linguagem peculiar única, e Os sonâmbulos  em sua essência marcadamente política, delineado por um olhar acerca dos tempos políticos atuais - contam também com o apoio institucional da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (SEC), além da inédita parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), por meio do Fundo Setorial de Audiovisual (FSA).

Cada um dos dois projetos receberá aporte de R$ 262,5 mil e deverá efetivar, na equipe, artistas e técnicos domiciliados em Minas Gerais, em porcentagem mínima equivalente à proporção dos recursos previstos no edital em relação ao valor total estimado. 

Pelo menos 30% das filmagens deverão ser realizadas no estado. Os filmes contemplados serão inéditos, com duração superior a 70 minutos, finalizados em película de 35 milímetros ou em suportes digitais, para exibição inicial no mercado de salas de exibição cinematográfica.

Enredos políticos e poéticos

Um golpe de Estado em um país da América Latina visto pelos olhos e a sensibilidade de um poeta, Ruiz. O protagonista do longa-metragem do filme Os sonâmbulos , dirigido pelo curador e realizador de cinema, Tiago Mata Machado, é um homem condenado a lutar pela própria vida em um ambiente hostil de guerra e de morte, buscando se adaptar às pressas à realidade em que se encontra, encontrando força em suas memórias, sonhos e nos delírios utópicos de uma sociedade em liberdade.

Em “Luna”, o cineasta mineiro Cris Azzi busca trazer o frescor do documentário para uma linguagem ficcional. O rito de passagem de uma garota que está no último ano colegial, com suas dúvidas e descobertas, é o enredo da obra de Azzi.

Os sonâmbulos

Roteirizado em 2011, e filmado em 2015, com recursos iniciais do Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, Os sonâmbulos  é um projeto estético com pesquisa e coesão fílmica bem consolidadas, com um tema pertinente ao atual momento político que o país vive. É um filme "essencialmente político”, sintetiza Tiago.

Em etapa de finalização das imagens, com o objetivo de ser lançado em 2017, a obra dá continuidade à trilogia iniciada no longa-metragem anterior do cineasta, o premiado Os Residentes .

Filmagens de "Os sonâmbulos"

A narrativa que “se move na selva do outrora e na qual o passado está carregado do agora”, como explica o cineasta, é vivida por um grupo de pessoas aguardando um estado de guerra crônica, no qual há uma banalização do estado de exceção que se faz regra, "como se estivesse instalado permanentemente na sociedade”, complementa o cineasta, explicando que também se inspirou em ideias do filósofo italiano Giorgio Agamben para elaborar o roteiro.

“Hoje em dia, é preciso que os editais não sejam extemporâneos e que premiem a partir do mérito da proposta e do currículo dos envolvidos. Assim, a Codemig entrou nesse lugar, de possibilitar a continuidade do trabalho dos cineastas mineiros e suas obras”.

Cineasta Tiago Mata Machado

Os trabalhos de Tiago Mata Machado têm conquistado a mídia especializada por seu olhar marcante e original. Um cinema contundente e fortemente expressivo, de grande receptividade no mercado interno e externo de exibição. 

Os planos para o futuro são, após a estreia, que o filme seja amplamente difundido e distribuído, primeiramente em festivais e posteriormente no circuito comercial do cinema, alcançando grande público. O longa-metragem já é vencedor do Filme em Minas (2013 - 2014), Programa de Estímulo ao Audiovisual. 

Luna

As filmagens de Luna , do cineasta Cris Azzi, estão programadas para o segundo semestre de 2016. Por enquanto, acontece a pesquisa de elenco em busca das atrizes para viverem as duas personagens principais. Nesta etapa, cerca de 400 atrizes já passaram pelo processo de seleção. 

O diretor conta que em cada etapa há um processo longo, seja na seleção de elenco, seja na procura por locações. São escolhas pautadas pelo roteiro, mas que compreendem uma subjetividade enorme, assim, o planejamento aponta para o lançamento do filme em 2017.

“Meu objetivo, além de me manifestar esteticamente por meio da arte, é contribuir para preencher uma lacuna que existe entre a poesia e a linguagem para o público leigo no cinema brasileiro. Venho, ao longo da minha trajetória, buscando não perder a autoralidade e a poesia, mas conseguir fazer que as obras sejam, de certa forma, tangíveis às pessoas – acredito que este é um caminho pouco acessado pelo cinema hoje. Existem exceções, mas de forma geral temos comédias rasgadas ou filmes com linguagem experimental. Quero encontrar este caminho do meio”.

Cineasta Cris Azzi

Azzi: ponte entre poesia e linguagem

Com quatro longas-metragens já finalizados, Azzi fala dos caminhos futuros da obra e diz que o primeiro passo, após a finalização do filme, é inscrevê-lo em festivais, podendo inclusive esta rota alterar o percurso que o filme fará, posteriormente, chegando às salas de cinema, à TV por assinatura e a plataformas como o Netflix, que pode ser acessado em vários suportes, como notebooks, tablets, smartphones e outros.

Segundo Cris Azzi, este edital foi fundamental para a concretização de Luna . “Parece que o edital feito para este filme, pois a complementação de recursos vai permitir que a obra seja realizada mais próxima das necessidades descritas no roteiro e que tenha uma finalização de imagem e som adequada", sintetiza. Azzi aponta, ainda, caminhos para ampliar o estímulo ao setor audiovisual de Minas Gerais.

“É preciso encadear os fomentos e as outras estratégias para fortalecer e estimular a produção audiovisual, mas também a formação de público, de mão de obra especializada, de cadeias de distribuição e exibição. A indústria criativa é uma das que apresentam menor impacto ambiental e uma das mais capazes de gerar renda, empregos e distribuição de riqueza, além obviamente de produzir conteúdos fundamentais na formação de um povo", finaliza.

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM

Ciente que o setor audiovisual se apresenta hoje como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social, o Governo de Minas Gerais lançou no último mês o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM. Plataforma interativa que objetiva incentivar e fomentar o segmento, O PRODAM destina-se a viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A rede de cooperação atuará como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção,  distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.


 

Dedicado ao jazz e à música instrumental, o Savassi Festival chega à sua décima quarta edição com fôlego, reafirmando a proposta de celebrar e exaltar a produção musical contemporânea. De 24 de junho a 04 de julho, Belo Horizonte recebe a programação principal do evento que reúne grandes atrações nacionais e internacionais em apresentações nas ruas, teatros, cafés, centros culturais e praças, espalhados por diversos locais da cidade. Serão ao todo 11 dias de uma programação intensa, conectando o público com diversos artistas, representantes de variados estilos musicais. Como já é tradição, grande parte da programação será oferecida de forma gratuita e o restante com ingressos a preços populares.

Nesta edição, o Savassi Festival extrapola as barreiras territoriais e vai além em 2016, conquistando novas cidades de atuação, como as edições recentes realizadas nas cidades de Uberlândia e Nova Lima, além do Rio de Janeiro, que recebe pela segunda vez uma edição do festival - realizada simultaneamente à edição da capital mineira.

Outra novidade é que o Savassi Festival, atuando no desenvolvimento e promoção de suas ações culturais, criou uma espécie de plataforma de shows, intitulada Jazz Sessions. Dessa forma, além dos habituais shows e workshops que acontecem em junho e julho, são realizados, sob a chancela do Savassi Festival, apresentações em teatros, museus, café e praças públicas. A programação começou em março e se estende até o mês de dezembro de 2016.

Dividida em 5 categorias, a programação principal é composta pela seguinte distribuição: Jazz no Teatro, promovendo apresentações em teatros e palcos consagrados da cidade; Jazz na Rua, que ocupa espaços públicos da capital mineira, incluindo a programação para crianças Jazzinho; Jazz Clube, levando  shows para cafés e casas de show , Jazz Remixed , incluindo a apresentações de DJs que farão sets especiais de jazz, remixes de jazz e outras vertentes e, o Piano Solo, atração em que pianistas são convocados a apresentar individualmente um repertório sob o guarda-chuva do jazz.

Novidades Savassi Festival – Belo Horizonte

Entre as novidades desta edição para a capital mineira está a chegada do festival a novos palcos, como a Sala Minas Gerais - sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, o Cine Theatro Brasil, a praça Duque de Caxias - no bairro Santa Teresa - Centro Cultural IDEA,  além de espaços diversos, como Mercado Grano, Diadorim Cultural, MeetMe e Gruê .

Outra novidade que merece ser destacada é a parceria com o programa BDMG Instrumental, que nomeia um palco dentro do festival, voltado a receber artistas do gênero instrumental.

Desta forma, o Savassi Festival amplia seu espectro de atuação, ocupando a cidade com uma programação pensada para atingir os mais diversos públicos e promover a boa música, marcas do festival. 

Confira a programação completa: http://www.savassifestival.com.br/

 

Patrimônio Cultural da Humanidade, a histórica cidade de Congonhas, na região Central do Estado, é o primeiro município a receber a “Itinerância de Artes Visuais”, iniciativa da Fundação Clóvis Salgado que pretende democratizar o acesso às artes visuais, levando ao interior do estado obras de seu acervo. A exposição Recorte: Acervo da Fundação Clóvis Salgado, exibida no Museu de Congonhas, é fruto de uma parceria inédita entre a FCS e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas.

Ao promover a itinerância de seu acervo, a FCS visa ampliar a interlocução cultural com os territórios mineiros, além de garantir que diferentes municípios tenham acesso às atividades culturais que, muitas vezes, ficam restritas à capital. “Nós queremos levar nosso trabalho para fora do Palácio das Artes, mostrar o que a FCS tem realizado em Belo Horizonte e garantir que o interior também tenha acesso a essas produções”, afirma o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho.

As exposições de Artes Visuais são apenas o ponto de partida das ações de circulação propostas pela Fundação Clóvis Salgado, iniciativa que vem atender a uma demanda percebida já há algum tempo pela gestão da Instituição de ampliar o diálogo com os municípios.

Recorte: Acervo da Fundação Clóvis Salgado reinaugurou a Galeria Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes, em março deste ano. Foram selecionadas mais de 30 obras entre pinturas, gravuras e uma escultura. Esse Recorte contempla obras modernistas e contemporâneas, resgatando trabalhos de Genesco Murta, Arlinda Corrêa Lima, Inimá de Paula, entre outros. São obras raras, muitas delas expostas poucas vezes. “Estamos levando produções de notórios artistas mineiros para o berço da produção artística de Aleijadinho, um dos grandes mestres da arte em Minas, senão o maior de todos”, comemora Augusto.

De acordo com o prefeito do município, José de Freitas Cordeiro, essa parceria é histórica e é uma vitória para a cidade. “É um prazer imenso receber a Fundação Clóvis Salgado no Museu de Congonhas, um espaço tão importante para a arte mineira”, conta o prefeito. O Museu de Congonhas foi inaugurado em dezembro de 2015.

Iniciativa inédita – O Termo de Cooperação Cultural para “Itinerância de Artes Visuais”, que possibilitou essa parceria, foi assinado em maio deste ano, no Palácio das Artes, pelo presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho; pelo prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro (Zé Linho); e pelo presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis. Esse encontro marcou iniciativa inédita da FCS em ampliar sua abrangência no estado, ao levar um acervo importantíssimo, com grandes nomes das artes plásticas mineiras de diferentes gerações, para outras localidades além de Belo Horizonte. A proposta é que essa iniciativa funcione como uma via de mão dupla, com a Fundação recebendo trabalhos do interior, “essa abertura de portas por parte da FCS é muito importante”, comemora o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis.

SERVIÇO

Evento: Itinerância de Artes Visuais FCS/Congonhas – Recorte: Acervo Fundação Clóvis Salgado

Local: Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77, Congonhas

Período: De 15 de junho a 14 de agosto

Horário: Terça, quinta, sexta, sábado e domingo das 9h às 17h;

Quarta-feira das 13h às 21h

Entrada: Gratuita na quarta-feira;

R$10 terças, quintas, sábados e domingos.

O “Jornal das Crianças” é uma produção semanal da REDE MINAS construída de forma colaborativa, a partir do envio de vídeos que devem ser produzidos pelas próprias crianças, a fim de mostrar na TV um pouquinho de suas visões de mundo. O material a ser enviado pode abordar três temáticas: pessoas, lugares e histórias. Depois de produzido, a equipe de produção do programa recebe o arquivo de imagem para avaliação e a atração vai ao ar toda sexta-feira, dentro do Jornal Minas 1ª Edição, às 11h30. A duração do quadro com os vídeos enviados pela garotada é de 2 minutos.

O projeto visa incentivar a participação do público infantil nas edições do telejornal matutino da emissora, por meio da utilização da plataforma de gravação que desejar – telefones celulares ou câmeras digitais –, com formato em MP4 e tamanho de até 25MB, e enviar para a emissora através do site.

Informações sobre como fazer o envio dos vídeos podem ser obtidas no endereço eletrônico www.redeminas.tv/jornaldascriancas. Lá estão todas as explicações necessárias.

Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones do Núcleo Infantil da Rede Minas, nos números 3254-3472 / 3471 /3479.

No mês de junho deste ano, o programaAção Educativa “Cidadania Poética” teve suas atividades expandidas, com o aumento do alcance de alunos atendidos e novas propostas de oficinas. Em seis meses de atuação, o programa já atendeu a quatro instituições como APAE, CAPS e duas escolas municipais de Ouro Preto | MG.

Nessa nova etapa, além dos alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, APAE e CAPS, o ensino médio também será contemplado pelas tarefas artísticas e culturais aprofundadas em exercícios de cidadania.

Promovidas pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP e coordenado por estagiárias de artes cênicas, as ações educativas desempenham um importante papel na descentralização das atividades que acontecem dentro da Fundação, levando o contato com a arte e a cultura até as escolas públicas e demais instituições parceiras interessadas.

A cultura local e os aspectos cotidianos dos estudantes são elementos que compõem as atividades voltadas às crianças e adolescentes da cidade de Ouro Preto e região. Segundo uma das estagiárias coordenadoras do programa, Gisele Martin, o “Ação Educativa” contribui para a formação de seres que se expressam artisticamente e estimula a coletividade das turmas”.

As tarefas pedagógicas são adaptadas de acordo com as particularidades de cada público e contam com jogos teatrais, leitura, dança, contação de histórias, atividades de artes plásticas, cinema, audiovisual e práticas circenses.

Para as instituições interessadas em se participar no programa, basta preencher o formulário online disponível no site da FAOP: https://goo.gl/iy49Pi. As inscrições são válidas para o segundo semestre de 2016 e ficam abertas até o dia 20 de junho.

Crédito: Caroline Fernandes

Ação Educativa CAPS Foto Caroline Fernandes 14

Oficinas

Ser Humano é ser artista (Ensino Fundamental II e Ensino Médio): A oficina pretende instaurar um espaço de criação e reflexão sobre o contexto social que estamos imersos a partir do Teatro do Oprimido, da Intervenção Urbana e da interlocução entre as linguagens artísticas.

Estímulo à Leitura (Ensino Fundamental I):Por meio de contações de histórias, práticas teatrais e eventos lúdicos, a oficina busca alimentar o interesse pela leitura e construir artisticamente a formação intelectual e social dos indivíduos.

Teatro nas Escolas (Ensino Fundamental II): A proposta é ministrar uma oficina de jogos teatrais com estrutura dramática (Onde, Quem e O Que), que tratem fundamentos básicos do teatro como som e ritmo, tempo e espaço, percepção, foco, coletividade e expressão.

Cinema e Cidadania (Ensino fundamental I e II e Ensino Médio): Essa ação utiliza a capacidade de provocação e entretenimento das obras cinematográficas para que, posteriormente, possamos praticar a cidadania por meio de uma plenária.

Identidade Negra (Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio): Por intermédio de uma ampla linguagem artística, a ação utiliza elementos da memória e da cultura negra para resgatar a identidade ancestral dos indivíduos.

7 Chakras: O despertar teatral (Ensino Fundamental II e Ensino Médio): A oficina busca promover o autoconhecimento dos indivíduos a partir da utilização de potenciais dos chakras, presentes na medicina oriental e em algumas práticas teatrais.

Visita à Galeria de Arte Nello Nuno: Consiste na mediação cultural das exposições de arte contemporânea realizadas na Galeria de Arte Nello Nuno, com atividades que permitem aos participantes potencializar a experiência estética do encontro com a obra.

O Jogo Teatral da Criança: Psicomotricidade: Destinada ao público infantil, a ação traz atividades teatrais que desenvolvem a criatividade, as funções motoras e, por meio da brincadeira coletiva, manipulam diferentes elementos plásticos.

SERVIÇO

Público: crianças e adolescentes de Ouro Preto e região

Contato:  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 3551-2014

Responsáveis: Dira Monty, Franciele da Silva Vieira e Gisele Martin | Diretoria de Promoção e Extensão Cultural da FAOP.

Horário de atendimento:segunda à sexta-feira, de 14h às 17h

Local: Casa Bernardo Guimarães | Rua Alvarenga, 794, Cabeças - Ouro Preto | MG


 

Nos dias 24 e 25 de junho, o S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L! ocupa o Parque Municipal, a partir das 19h, com programação diversa e gratuita. Em dois dias de festa, o público pode conferir shows das bandas Dibigode, La Sasasa (Argentina), Pequena Morte, Karol Conká (PR), Zimum,O Terno (SP), Iconili e Makina Kandela (Chile). A música jamaicana será contemplada com o encontro entre dois Sound Systems: RoodBoss e DeSkaReggae. Já a Masterplano fica responsável por um espaço de música eletrônica. Para completar, performances circenses devem envolver o público, que ainda poderá se divertir gratuitamente no parque de diversões do local.

Como sempre, a curadoria do festival buscou reunir em sua programação grande diversidade de manifestações culturais. O objetivo é apresentar ao público uma música independente de qualidade, que não está inserida na cultura de massa e, assim, valorizar a produção autoral local. Outra preocupação é a de trazer para a cidade bandas de outros estados e países e, assim, contribuir para promover um intercâmbio cultural.

Entre os destaques está a chilena Makina Kandela. Criada em 2010, a banda tem chamado a atenção na cena de música dançante de Santiago, ganhou diversos prêmios em seu país de origem e já se apresentou em festivais por todo o continente. Em 2015, lançou o disco Cumbiakistán, em que desenvolve uma profunda investigação de ritmos afro-latinoamericanos, resultando em uma sonoridade original, cheia de energia. A faixa Simbora foi feita em parceria com a rapper paulista Lurdez da Luz e tem letra em português.

A rapper paranaense Karol Conká, que integra a plataforma Skol Music, é outro destaque da programação. Apostando em ritmos dançantes, é autora de sucessos como “Tombei” e “É o Poder”. De acordo comMariana Heredia, gerente de marketing regional da Skol, o S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L tem tudo a ver como a proposta da plataforma Skol Music “Dar voz aos artistas independentes e criar proximidade com o público é uma daspremissas da plataforma. Este ano, estamos abrindo as portas do evento pelo baixo centro, na Avenida Dos Andradas, ao lado de espaços que se consagraram na cidade pela criatividade cultural, como o Viaduto Santa Tereza e o Baixo Centro Cultural” explica Mariana.

Trajetória

Com patrocínio da Skol, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L. realiza sua sexta edição no Parque Municipal, mantendo a proposta de ocupar os espaços públicos da cidade com programação cultural. Criado em 2010, o festival se tornou um espaço importante para a música independente de Belo Horizonte, ao fomentar a produção local, incentivar a profissionalização dos artistas e a formação de público. Durante 4 edições, o S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L. também marcou o carnaval da cidade.

Além de dezenas de artistas mineiros, como a anfitriã Pequena Morte e a uberlandense Porcas Borboletas, bandas de diversos estados, como Orquestra Voadora (RJ),  Strobo (PA), Funk Como Le Gusta (SP), e países, como Balcony Players (Holanda), Monsieur Periné (Colômbia), Pollerapantalon (Argentina) e a fanfarra Les Vilains Chicots (França) passaram pelos palcos do festival.

Serviço:

Shows com Dibigode, La Sasasa (Argentina), Pequena Morte e Karol Conká (PR)

Data: 24/06, sexta-feira

Horário: 19h

Local: Parque Municipal Américo Renné Gianneti - Entrada pela Avenida dos Andradas

Entrada franca - não é preciso retirar ingressos, mas as entradas são limitadas a 7 mil pessoas por dia

Informações:www.facebook.com/festivalsensacional

Shows com Zimum, O Terno (SP), Iconili e Makina Kandela (Chile)

Data: 25/06, sábado

Horário: 19h

Local: Parque Municipal Américo Renné Gianneti - Entrada pela Avenida dos Andradas

Entrada franca - não é preciso retirar ingressos, mas as entradas são limitadas a 7 mil pessoas por dia

Informações:www.facebook.com/festivalsensacional

 

Religiosidade, comidas típicas, danças e brincadeiras se reúnem durante junho e julho para brindar uma tradição que envolve gerações. Nesta época, as escolas, ruas e praças de Minas Gerais começam a se encher de cores e alegria com as festas juninas.

“Minas Gerais é um estado que absorve culturas populares de raiz. Dançamos quadrilha de um jeito peculiar, imitando o caminho da roça, quando o homem do campo sai do trabalho e vai para as festas. Encenamos também o casamento na roça, com muitos elementos caipiras. São tradições que foram se perdendo em outras regiões do país”, relata Rickiesther Paaltiel, 39, presidente do Grêmio Recreativo Escola de Tradições Juninas Nossa Junina.

Quadrilhas, fogueiras, cantigas, bandeirinhas, canjica e barraquinhas são alguns dos ingredientes que se tornaram símbolos dessa festa. Religiosos aproveitam a homenagem a Santo Antônio, São João e São Pedro para fazerem as suas simpatias e orações. Apesar da festa ter sido trazida por colonizadores portugueses, ela ganhou adaptações para ressaltar e agregar as características da cultura brasileira, através de elementos rurais, ritmos musicais brasileiros e comidas elaboradas principalmente a base de milho.

Essa rica manifestação cultural vem sendo cada vez mais valorizada e fomentada pelo Governo de Minas Gerais, que visa conservar as tradições enraizadas no Estado. “É válido ressaltar que essa é a primeira vez que o poder público estadual abre as portas e os caminhos para essa festa tão genuína. Apesar de típica, antes não tínhamos essa visibilidade que a Secretaria de Cultura está nos proporcionando agora”, complementa o presidente.

PROGRAME-SE:

As cidades mineiras já começaram as suas comemorações. Conheça as principais festas do Estado.

1 -  6º Festival de Quadrilhas Juninas de Uberlândia:

O festival traz quadrilhas convidadas de vários estados do Brasil e também um concurso de quadrilheiros da região que concorrerão a premiações.

Dias 03, 04, 05, 10, 11, 13, 17, 18 e 19 de Junho

Local: Praça do Terminal em Uberlândia - MG

2 -  1º Arraial da Oeste:

O grupo se prepara para participar do Arraial de Belô 2016 através de uma quadrilha junina.

Dias: 18 e 19 de junho

Local: Parque Estrela Dalva - Rua Costa do Marfim - Conjunto Estrela Dalva regional Oeste de Belo Horizonte - MG

3 -  Arraiá de Belô 2016:

A valorização das raízes e a apresentação de agentes simbólicos da arte, cultura e tradições de Minas Gerais fazem do “Arraial de Belô” uma das festas mais representativas do Estado e da capital. Neste ano, integra à programação do Arraiá o Festival Estadual de Quadrilhas

Dias: Grupo de Acesso e Festival Estadual: 24, 25 e 26 de junho

         Grupo Especial: 02 e 03 de julho

Local Praça da Estação – Belo Horizonte - MG

4 - 25ª edição do Julifest – Itabirito

Daniela Mercury e Arlindo Cruz estão entre as atrações da festa, que traz a tradição das comemorações juninas com comidas típicas, quadrilhas e barraquinhas.

Dias: 14 a 17 de julho

Local: Itabirito – Minas Gerais.

5 -  Arraial da Pipoca Doce

O grupo se prepara para participar do Arraial de Belô 2016 através de uma quadrilha junina.

Dias: 24 e 25 de julho

Local: bairro Jardim América - Belo Horizonte – MG

6 - Arraialzinho do Memorial – Belo Horizonte

O Coletivo MundicÁ convida para o São João mais colorido da cidade, com brincadeiras, cantigas e danças! Coloque aquele vestido de chita, capriche no remendo na calça, no chapéu de palha, e venha com muita alegria para dançar nosso São João!

Dia: 19 de junho

Local: Sala de Leitura - Praça da Liberdade, s/n˚ - Memorial do Vale – Belo Horizonte - MG

Esse tipo de intercâmbio entre as gestões municipais e regionais é de extrema importância para o desenvolvimento social e econômico da região. Atitudes como esta vem sendo identificadas por todo o território mineiro, através dos circuitos turísticos, como forma de fortalecimento da gestão regional do turismo.

A programação do encontro conta com várias reuniões com os interlocutores estaduais, e a Setur apresentará aos presentes um painel que relata a Regionalização em Minas Gerais, sobre a institucionalização das instâncias no estado e como atuam em parceria com o Governo Estadual.

Esse evento será realizado no Festival de Turismo das Cataratas em parceria com a Secretaria do Esporte e do Turismo do Estado do Paraná e o Ministério do Turismo.

Com o desnível do terreno, a tirolesa poderá chegar a 100 quilômetros por hora. Para a recepção dos aventureiros, será construída uma torre de acesso à linha de descida. O trajeto de pura aventura e com linda vista panorâmica da cidade terminará na área central do Parque das Mangabeiras, a maior reserva ambiental da capital mineira e um dos mais extensos parques urbanos da América Latina. Poderão participar visitantes a partir de 4 anos. Não há faixa etária limite para soltar a adrenalina. O horário de funcionamento da tirolesa será de 10h às 20h.

Um ponto de apoio proporcionará todo o conforto para o usuário, reunindo lanchonete, sanitários, bar e wi-fi. Também serão oferecidos serviços de fotografia e vídeo para que o turista possa guardar para sempre os momentos de aventura. Para minimizar o impacto do trânsito no entorno da nova atração, o visitante poderá optar por estacionar no Parque das Mangabeiras, onde terá uma completa frota de vans que o levará até o Mirante.

“O atrativo é para todos os públicos, como famílias, amigos, casais, turmas de escolas e turistas de qualquer lugar do Brasil e do mundo. Quem quiser, poderá passar o dia desfrutando das belezas naturais do nosso maravilhoso horizonte e de uma estrutura completa com recreação de qualidade”, destaca Daniel Borja, um dos sócios da Espaço Mangabeiras.

A estrutura da tirolesa será projetada e construída pela Projeto Aventura, empresa com mais de 20 anos de experiência no mercado, responsável também pelo treinamento da equipe e por uma assessoria técnica especializada. O equipamento será projetado dentro das rigorosas normas de segurança  nacionais e internacionais e terá materiais de alta resistência.

A atração tem como objetivo estimular e fomentar o turismo no município, além de valorizar um dos mais bonitos cartões postais da cidade e proporcionar lazer e entretenimento para todos. “A proposta é criar um receptivo atraente para a apreciação da linda vista de Belo Horizonte e da nossa Serra do Curral, uma beleza peculiar que merece o nosso carinho e atenção”, ressalta Borja.

A instalação da tirolesa está em consonância com todas as regulamentações e normas ambientais. O equipamento já tem permissão para funcionar e está de acordo com as exigências dos órgãos competentes. As obras começam em junho e terminam em agosto.

Mirante do Bairro Mangabeiras

O mirante do Bairro Mangabeiras é um dos mais lindos pontos turísticos da capital mineira. A atração foi reaberta em 2012 após reformas na área de aproximadamente 35,4 mil metros quadrados pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, incluindo melhorias na iluminação, segurança e um projeto de paisagismo. A área foi cercada e foram construídos dois decks de madeira no local, instalados em níveis diferentes para propiciar mais conforto e garantir a contemplação da bela paisagem da cidade.


Uma portaria controla o horário de funcionamento diário, das 10h às 22h. Três câmeras integram o sistema de vigilância, com patrulhamento 24 horas da Guarda Municipal. Hoje, a área do Mirante está sob concessão de uso pelo Espaço Mangabeiras.

Sobre a Espaço Mangabeiras

O Espaço Mangabeiras ganhou, este ano, a licitação da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para administrar, promover eventos e realizar merchandising na área do estacionamento do Parque Mangabeiras e no Mirante do Bairro Mangabeiras. A empresa é responsável pela preservação, limpeza, iluminação e segurança das áreas que compreendem  a concessão. 

O empreendimento tem o DNA e a expertise do Hotel Fazenda Canto da Siriema, localizado em Jaboticatubas, Região Metropolitana de Belo Horizonte- RMBH. Há 25 anos no mercado, o hotel se consolidou como referência em turismo, entretenimento e lazer de qualidade.

Fonte: Interface Comunicação Empresarial

 

Com uma bela estrutura, o espaço tem capacidade para abrigar até 13 mil pessoas. Para isso, dispõe de um pavilhão em dois pavimentos para feiras e eventos, que juntos totalizam 8.340 m², teatro com 1.525 assentos, seis salas multiuso, um hall nobre, áreas de serviços e apoio e estacionamento para 1.100 veículos.

De acordo com o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o local é perfeito para atrair o turismo na região, porém, está subutilizado. “Precisamos potencializar a estrutura e trazer para a Zona da Mata a perspectiva do turismo de negócios e de eventos. Estamos com uma tratativa com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) para iniciar uma nova forma de operação de gestão do espaço”, revela.

Durante a visita, juntamente com a vice presidente do Conselho Estadual de Turismo, Danielle Feyo, várias entidades de classe, como, Sindicato dos Hotéis, ABAV ABRASEL estiveram presentes para tratar das demandas turísticas locais. Na ocasião, ainda foi discutida a possibilidade de retomar os vôos regionais para Juiz de Fora. “Estamos viabilizando, com ajuda da Codemig, meios de atrair mais turistas. Nosso objetivo é facilitar a entrada em nosso Estado”, afirma Faria.

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Foto: Asscom Deputado Antônio Jorge

 

Estrutura

O Expominas Juiz de Fora é um espaço multiuso, dotado de completa infra-estrutura para receber exposições, feiras, congressos e convenções. Com localização privilegiada, às margens da BR-040, altura do km 790, e a 15 minutos do centro da cidade, o empreendimento foi erguido em terreno 125.627m². O espaço destinado à realização de eventos é de 15 mil metros quadrados e conta com uma área construída de 20 mil metros quadrados.

Com um projeto avançado, o Expominas alia praticidade e segurança, com tecnologia. O sistema de ar condicionado central permite a climatização do auditório, do hall nobre e salas multiuso, enquanto que as áreas administrativas contam com sistema individual de condicionamento de ar, por meio de splits.

A preocupação com o meio ambiente contemplou todo o projeto. Entre as várias ações de preservação, está a construção de uma estação de tratamento de esgoto e revegetação de área de proteção permanente. O sistema de captação de água é feito por meio de poço artesiano, com tratamento em cloração. Todo o esgoto gerado é tratado e bombeado para a juzante da barragem de São Pedro, importante manancial de Juiz de Fora.

Com informações da Codemig


Os elementos marcantes que desenham as tão brasileiras festas juninas, juntamente aos percursos comuns às vivências do artista Alberto da Veiga Guignard, pautam o Museu Casa Guignard, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, na realização dos Passos de Guignard e Noite de São João na próxima sexta-feira (24/06).

Crédito: Neno Vianna 

Foto Noite de São João  Neno Vianna

Edição passada da Noite de São João em edição passada

O primeiro dos Passos de Guignard começa pelo Centro, às 15h. A saída é do Museu Casa Guignard, situado à Rua Conde de Bobadela, nº 110. Os seguidores percorrerão o seguinte itinerário: Grande Hotel de Ouro Preto, local de hospedagem de Guignard em temporadas na cidade, e a varanda do hotel, ponto de boemia e de encontro com os amigos. Outro ponto de visita recorrente do artista e que também vai ser cenário do trajeto do dia é a Ponte dos Contos, lugar de trabalho e de inspiração para Guignard, retratado numa série de desenhos. Depois o grupo segue para o Bar e Restaurante Toffolo, lugar de reunião dos artistas e intelectuais em vista à cidade, onde Guignard também se hospedava. O último local da caminhada é o Muro da Rua Getúlio Vargas, local de contemplação e lazer que também influenciou trabalhos do artista.

O tom das festas juninas começa com a Noite de São João. Às 19h acontece a projeção comentada de obras da série Noites de São João de Guignard, na fachada do Museu Casa Guignard. Às 19h30 tem apresentação da quadrilha de jovens atendidos pela Pastoral do Menor e do Adolescente de Ouro Preto que conta também com a presença do Grupo Candonguêro que traz repertório especial comemorativo para a data.

Já incorporado ao calendário da cidade, A Noite de São João está em sua décima edição.  A festa cultural é promovida em parceria com moradores e comerciantes da Rua Direita, com música, dança e comidas típicas juninas.

O São João e as obras de Guignard

Guignard - São João

A noite de São João é um dos temas mais conhecidos de Alberto da Veiga Guignard. O artista sempre admirou os balões juninos que subiam o céu de Minas. Foi ícone que marcou a sua obra.

Para Gélcio Fortes, coordenador do Museu Casa Guignard, a data é carregada de simbolismo que enaltece a histórica cidade mineira.  “Homenagear Guignard e comemorar o dia de São João é contemplar a memória de Ouro Preto. As festas juninas sempre foram momentos muito abraçados pelos moradores do município. Como artista, Guignard absorvia para suas obras a atmosfera peculiar que essa época imprimia à cidade”.

Programação completa

15h - Caminhada pelo Passo 6 – Centro

Saída do Museu Casa Guignard (Rua Conde de Bobadela, nº 110) e itinerário pelo:

• Grande Hotel de Ouro Preto, local de hospedagem de Guignard em temporadas na cidade, e a varanda do Hotel, ponto de boemia e de encontro com os amigos.

• Ponte dos Contos, lugar de trabalho e de inspiração para o artista, retratado numa série de desenhos.

• Bar e Restaurante Toffolo, lugar de reunião dos artistas e intelectuais em visIta à cidade, onde Guignard também se hospedava.

• Muro da Rua Getúlio Vargas, local de contemplação e lazer que inspirou trabalhos do artista.

19h - Projeção comentada de obras da série Noites de São João de Guignard, na fachada do Museu Casa Guignard.

19h30 - Apresentação de quadrilha no palco em frente ao Museu.

20h30 - Apresentação musical do grupo Candonguêro no palco em frente ao Museu.

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SERVIÇO

Museu Casa Guignard promove Passos de Guignard e Noite de São João em Ouro Preto

Abertura: 24 de junho, às 15 horas

Local: Museu Casa Guignard

Endereço:Rua Conde de Bobadela, nº 110 (antiga Rua Direita)

Informações: (31) 3551-5155

A Secretaria de Estado de Cultura se solidariza com todos os que manifestam seu apoio ao combate a qualquer forma de preconceito e discriminação, diante da tragédia ocorrida em Orlando, nos EUA. Expressamos à comunidade LGBT de Minas Gerais o nosso respeito aos seus direitos e à luta permanente contra a violência e a intolerância.     

Após solicitações de aprimoramentos no edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura enviadas por representantes do segmento artístico, a Secretaria de Estado de Cultura dialogou com o setor e irá implementar melhorias. As alterações foram publicadas hoje no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e atendem a uma das principais premissas do Governo Fernando Pimentel: ouvir para governar. As inscrições começam nesta sexta-feira (24) e vão até o dia 25 de julho. O valor total do edital é de R$ 15 milhões.

Primeiramente faça sua inscrição on- line

Acesse a inscrição on-line de pessoa física

Acesse a inscrição on-line de pessoa jurídica 

Consulte o regulamento no edital 

LEIC - Edital 2016

Preencha os formulários

LEIC 2016 - Formulário Pessoa Jurídica 

LEIC 2016 - Formulário Pessoa Física

 

O preenchimento da ficha de Pré-inscrição online é obrigatório. Após finalizar o procedimento a ficha será enviada por e-mail. O documento deve ser impresso, em duas vias, para anexar ao projeto. 

A principal mudança refere-se à Declaração de Incentivo (DI), que não mais será exigida no ato de inscrição dos projetos, como estava previsto anteriormente. A iniciativa visa aprofundar o acesso ao incentivo e possibilita um prazo mais elástico aos proponentes. Agora, a DI precisa ser apresentada entre 25 de agosto e 3 de outubro.

Entenda as mudanças no edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura:

  • Não será necessária a apresentação da Declaração de Incentivo (DI) no ato da inscrição do projeto. O documento deverá ser entregue entre 25/08 e 03/10;
  • A relação das propostas aprovadas na fase de pré-análise será divulgada pela Secretaria de Estado de Cultura no dia 25 de agosto;
  • A análise da Comissão Técnica de Análise de Projetos – CTAP vai considerar somente projetos classificados na primeira etapa que apresentarem documentação completa, incluindo a Declaração de Incentivo;
  • O limite de projetos a serem apresentados por pessoas jurídicas passa 2 para 1 projeto.
  • O valor orçamentário máximo para cada projeto cultural proposto por pessoa jurídica foi reduzido:

ð  Até R$ 350 mil para propostas relativas à promoção de eventos culturais;

ð  Até R$ 500 mil para propostas de manutenção de entidade artístico-cultural sem fins lucrativos;

ð  Até R$ 650 mil para propostas de reforma e/ou construção de edificação, aquisição de acervo e equipamentos de entidade artístico-cultural sem fins lucrativos

Para o secretário Angelo Oswaldo, que recebeu com atenção as demandas da sociedade, as mudanças configuram melhorias. “Acolhemos com atenção todas as sugestões enviadas pela população e chegamos a um acordo que possibilita um equilíbrio entre a viabilidade para as inscrições de projetos e o esforço para que não haja excedente de número de projetos aprovados, como aconteceu nos últimos anos”.

O compromisso em resguardar todos os recursos recolhidos pela renúncia fiscal deste ano para que sejam aplicados no edital 2017 é motivado pela revisão da Lei 17.615/08, que deverá ser apresentada até o fim do ano ao Legislativo Estadual. A intenção é que sejam complementados com parâmetros que possibilitem o fortalecimento do Fundo Estadual de Cultura com cerca de 30% do valor disponível para incentivo a ações culturais.

 

A Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2016

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC lançou no dia 23 de maio o edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, com o aporte de R$ 15 milhões. Interessados poderão realizar a inscrição entre 24 de junho e 25 de julho.

Depois de um ano estacionado devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de 81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais é retomado.

As novidades do edital possibilitam a distribuição regional dos recursos captados; uma ampliação das possibilidades de acesso ao benefício, com a diminuição do teto de recursos para cada proposta; além do mais rígido padrão de qualidade para análise das propostas, desde a sua criação.

Os empreendedores culturais mineiros recebem ainda a segurança da continuidade do mecanismo, com o decretado o fim do “efeito bola de neve”, o círculo vicioso da falta de critério na liberação da captação dos recursos, que o ameaçava nos últimos anos.

O Secretário Angelo Oswaldo anunciou as alterações durante a Plenária Final do Plano Estadual de Cultura no dia 10 de junho. Crédito -Raíla Melo


 

Para reforçar a tradição cultural mineira no cenário do teatro, do circo e da dança, o BDMG Cultural, desde 2004, apoia iniciativas de fomento às artes cênicas, promovendo a circulação das mais recentes produções artísticas realizadas no estado. Esta iniciativa faz parte do edital público de concorrência Trilha Cultural, que está com inscrições abertas e gratuitas até o dia 6 de julho de 2016.

Quem pode participar?

Uma das novidades do edital deste ano é a participação de grupos com sede em qualquer um dos 853 municípios mineiros. O proponente poderá circular com o seu trabalho do interior para Belo Horizonte, do interior para outra cidade do interior, ou da capital para o interior de Minas.

“Há um cenário muito rico das artes cênicas no interior do estado. Minas Gerais precisa conhecer melhor seus grupos de teatro, dança e circo, e o Trilha Cultural, com esse novo desenho, vai permitir tanto a divulgação do trabalho como o intercâmbio entre companhias de várias regiões”, destaca João Paulo Cunha, presidente do BDMG Cultural.

Para escolher o município que receberá o espetáculo, os candidatos deverão observar a planilha disponibilizada aqui. Vale ressaltar que o regulamento exige que o grupo tenha no mínimo três anos de existência legal, estabelecido em Minas Gerais, com comprovada atuação na área.

Uma comissão julgadora avaliará as propostas e selecionará 14 grupos, dois a mais do que nas edições anteriores do Trilha Cultural. Os grupos receberão R$13.000,00 para cobrir despesas de transporte, artistas, equipe técnica e material cenográfico.

Regulamento e ficha de inscrição disponíveis no site do BDMG Cultural: www.bdmgcultural.mg.gov.br

Nos dias 24 e 25 de junho, sexta-feira, das 9h às 19h, e sábado, das 9h às 12h, Belo Horizonte recebe o encontro DIÁLOGOS URGENTES: o povo negro do morro, do asfalto e quilombola,que reunirá ativistas, pesquisadoras e pesquisadores, representantes de comunidades tradicionais, educadoras e educadores, e artistas, em rodas de conversa sobre o genocídio do povo negro e as necessárias, urgentes e desde sempre em curso estratégias de enfrentamento. Como resultado, o encontro apresentará a Carta de Belo Horizonte pela Vida do Povo Negro. Diálogos Urgentes será realizado no auditório da UNA/Icbeu (Rua da Bahia, 1723, Lourdes) e a entrada é gratuita.

Crédito Divulgação

Edna Roland

Edna Roland

Entre os convidados estão nomes históricos dos movimentos negros do país, como Edna Roland (fundadora do Gelédes – Instituto da Mulher Negra, foi coordenadora de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial da UNESCO para a região de América Latina e Caribe), Hélio Santos (fundador e Diretor-Presidente do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Baobá para a Equidade Racial) e Nilma Lino (primeira mulher negra a assumir o comando de uma universidade federal e ministra do agora extinto Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos). O encontro homenageia os 70 anos de vida e os 50 de luta de Diva Moreira, ativista dos movimentos negro, feminista, da anistia, da saúde mental e da criança e do adolescente e criadora da Casa Dandara: projeto de cidadania do povo negro.

Crédito Divulgação

Nilma Lima

Nilma Lima

Diálogos Urgentes: o povo negro do morro, do asfalto e quilombola tem patrocínio da CEMIG por meio de edital da Secretaria de Estado de Governo (Segov).

PROGRAMAÇÃO

DIA 24/06, SEXTA-FEIRA


10h // O GENOCÍDIO DO POVO NEGRO


DIVA MOREIRA

Ativista dos movimentos negro, feminista, da anistia, da saúde mental e da criança e do adolescente, Diva contabiliza mais de 50 anos de lutas sociais. Entre 1997 e 2000, foi Secretária Municipal para Assuntos da Comunidade Negra da Prefeitura de Belo Horizonte. Foi também criadora da Casa Dandara: projeto de cidadania do povo negro.


EDNA ROLAND

Participou da fundação do Geledés - Instituto da Mulher Negra, do Bloco Afro Alafiá, do Coletivo de Mulheres Negras de São Paulo e do FALA PRETA! Organização de Mulheres Negras. Foi relatora-geral da III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, promovida pela ONU, e coordenadora de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial da UNESCO para a região de América Latina e Caribe.


NILMA LINO GOMES

Em 2013, Nilma ,ao assumir o comando da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), tornou-se a primeira mulher negra brasileira a assumir a gestão de uma universidade federal. Em 2015, foi nomeada ministra do agora extinto Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.


13h às 19h // ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO


ALEXANDRE DE SENA


Ator e diretor de teatro, investe na pesquisa em dramaturgias negras contemporâneas. É co-criador das cenas "O que não vaza é pele", "Não conte comigo para proliferar mentiras" e "ROLEZINHO nome provisório". É curador da Mostra Benjamin de Oliveira.


CÉLIA GONÇALVES (MAKOTA CELINHA)

Coordenadora do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB) e membro da Coordenação Nacional de Entidades Negras – CONEN.


CONCEIÇÃO LEAL

Conceição Leal é ativista dos movimentos negros. Tem desempenhado há décadas um papel de organização, articulação e fortalecimento destes movimentos, sobretudo na região do Triângulo Mineiro. Trabalha na Universidade Federal de Uberlândia.


EDNÉIA DE SOUZA

Ednéia Aparecida de Souza é líder dos movimentos por moradia, ativista em defesa dos direitos à cidade pela população de vilas e favelas.


ELIANE BEATRIZ

Eliane Beatriz da Silva é professora pública das redes estadual e municipal de educação. Dedica-se sobretudo à alfabetização de jovens e adultos e tem uma abordagem inovadora nesta área do ensino.


HÉLIO SANTOS

É fundador e Diretor-Presidente do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Baobá para a Equidade Racial e autor de “A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso”, ensaio que discute o desenvolvimento brasileiro sob a ótica sóciorracial. Professor universitário, foi um dos que lutou para a implantação do sistema de cotas raciais nas universidades brasileiras.

DIA 25/06, SÁBADO

9h às 12h – Confecção da Carta de Belo Horizonte pela Vida do Povo Negro

Serviço

DIÁLOGOS URGENTES: o povo negro do morro, do asfalto e quilombola

Dia 24/06, sexta-feira, das 9h às 19h

Dia 25/06, sábado, das 9h às 12h

Una/ICBEU (Rua da Bahia, 1723, Lourdes)


As inscrições GRATUITAS devem ser feitas aqui [VAGAS LIMITADAS]

http://bit.ly/1WNbLZR

 

Os aplicativos para celular, mais conhecidos como “apps”, estão por toda parte: existem apps para encontrar músicas, paquerar, organizar as finanças e muito mais. O projeto Feito na Biblioteca, desenvolvido pela Caravan Studios (organização sem fins lucrativos norte-americana) em parceria com a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, e patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates, tem como objetivo desenvolver um app grátis para ajudar na solução de problemas sociais e melhorar a vida cotidiana das pessoas.

Ao longo dos últimos meses, o projeto promoveu reuniões em Belo Horizonte e Porto Alegre nas quais os próprios cidadãos levantaram ideias para os temas e o funcionamento de aplicativos diversos. Cinco propostas foram escolhidas e chegou o momento dos habitantes das duas capitais avaliarem cada uma e escolherem sua preferida.

O aplicativo mais votado será desenvolvido por empresas e profissionais locais e as avaliações de todos serão usadas para aperfeiçoar a interface e o modo de funcionamento do app.

A votação

capa

Até o dia 30 de junho, qualquer pessoa pode se dirigir à Biblioteca Pública (Prédio Anexo: Rua da Bahia, 1.889), conhecer, avaliar e votar em uma destas propostas:

Alimentos Locais

O aplicativo vai conectar consumidores e produtores locais, te ajudando a encontrar alimentos mais frescos, baratos, e produzidos perto de você. O objetivo é diminuir os gastos e a poluição com transporte de alimentos, além de apoiar a economia local.

Me Ajuda BH

O app reunirá, em um só lugar, informações sobre serviços públicos de BH fornecidos pelo governo municipal, estadual ou federal.

Lixo legal

Onde posso jogar isso fora? Muitos objetos não podem ser jogados fora no lixo comum e ficamos em dúvida sobre que destino dar a eles. O aplicativo Lixo Legal vai informar onde reciclar, reutilizar ou descartar de forma segura e consciente aquilo que não precisamos mais.

Ponto Certo

Em qual ponto de ônibus devo esperar? Ponto Certo é um aplicativo que vai ajudar os habitantes a encontrar pontos de ônibus nas proximidades e compartilhar informações (como segurança e condições físicas) sobre o ponto.

Bibliotecas BH

Bibliotecas BH é um aplicativoque te ajuda a encontrar a biblioteca mais próxima e descobrir tudo que está acontecendo lá, como eventos, cursos e saraus. Também tem uma função para usuários fazerem sugestões à equipe da biblioteca.

Participe! Basta ir ao prédio Anexo da Biblioteca (rua da Bahia, 1889, Funcionários), até o dia 30 de junho, e dar sua opinião. Saiba mais sobre cada proposta de aplicativo em www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

Serviço:

Votação em app de organização comunitária na Biblioteca Pública

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Anexo Professor Francisco Iglésias. Rua da Bahia, 1889, Funcionários. BH-MG

Período: 10 a 30 de junho de 2016

Horário: Segunda a sexta, de 8h a 18h; quinta-feira, horário estendido até 20h. Sábado, de 8h a 12h

Informações:www.bibliotecapublica.mg.gov.br


Ex-aluno da Escola Estadual Governador Milton Campos, o Estadual Central, em Belo Horizonte, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, voltou, nesta quarta-feira (22/6), ao colégio para entregar a primeira etapa das obras de reforma do local, que incluíram a recuperação das características originais da construção e modernização do espaço. Emocionado, Pimentel destacou a sua relação pessoal com o Estadual Central e a importância da educação para a formação dos cidadãos.

Crédito: Marcelo Sant Anna / Imprensa MG

Inauguração do Estadual Central

Volto, hoje, ao meu querido Estadual Central, onde estudei em 1968, o ano mais importante da minha vida. Foi o ano das grandes mobilizações estudantis. Começamos lá e, até hoje, estamos vivendo aquele ano”, lembrou. “Naquela época, exercemos aquilo que é a vocação maior de uma instituição de ensino: a pluralidade, a diversidade, a capacidade de debater com liberdade, a capacidade de interagir e formar uma consciência que nos valeu pela vida inteira. Creio que o Colégio Estadual soube preservar essa missão. O colégio é muito mais do que essa arquitetura que estamos vendo aqui, tão bonita e representativa de uma época. A arquitetura é só uma embalagem. O que vale são os alunos, os servidores e os professores. É a integração desse contingente humano que faz a escola ter a importância que ela tem para a formação das novas gerações”, afirmou.

O governador ressaltou que a intenção do governo do Estado com a reforma é “oferecer aos alunos tudo aquilo que eles precisam para terem capacidade de refletir, interagir, e fazer dessa escola uma referência para o Brasil e para o mundo”.

Na primeira etapa, foram investidos R$ 12,7 milhões, incluindo a reforma dos blocos da administração e da cantina, além de todas as 30 salas de aula do segundo piso, pilotis e auditório. Foram instalados um elevador para acesso do pilotis ao segundo andar e telhas acústicas para reduzir ruídos externos, além da impermeabilização da laje da cobertura, brises para minimizar a incidência direta da luz do sol nas salas de aula e adequação do espaço da cantina. A reforma do auditório incluiu a instalação de um novo sistema de ar condicionado.

O espaço provisório onde funcionava o laboratório foi demolido e um novo prédio foi construído na Unidade II. Nele, funcionarão os laboratórios de Física, Química e Ciências/ Biologia, além de vestiários feminino e masculino.

Emoção

Ao lembrar sua passagem pelo colégio e sua atuação no movimento estudantil na década de 1960, Fernando Pimentel disse nunca ter imaginado poder discursar enquanto governador na rampa do colégio, considerada um dos símbolos da resistência à ditadura militar.  “Eu já falei aqui em outras circunstâncias no ano de 1968. Como governador, eu não podia imaginar, e é uma emoção muito grande lembrar esse período da minha vida”, disse.

“Vou mencionar verso do Fernando Pessoa que mostra muito do que eu senti aqui nesse colégio, e tenho certeza que muitos dos alunos que estão aqui também sentiram: ‘Não sou nada, nunca serei nada, não posso querer ser nada, e, a partir disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo’. Essa é a própria essência do adolescente. E aí lembro de outro verso do poeta que estudou nesse colégio, Márcio Borges, que diz: ‘Os sonhos não envelhecem’. Quero dividir com vocês que eu continuo sonhando os mesmos sonhos de 1968”, finalizou o governador, que foi presenteado por alunos com registros históricos da época em que estudou no colégio.

Estadual Central

Crédito: Marcelo Sant Anna / Imprensa MG

Colégio Estadual Central reinaugurado

O Estadual Central é uma das escolas públicas mais importantes de Minas Gerais. O prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). A restauração e reforma geral da escola buscam fazer com que a Unidade I volte a ter as características do projeto original, que foi concebido para remeter a elementos utilizados no espaço da escola à época. O espaço que abriga as salas de aula lembra uma régua, o auditório da escola faz menção a um mata-borrão, enquanto a caixa d’água remete a um giz utilizado em um quadro negro.

Para a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, as intervenções realizadas vão valorizar ainda mais uma das principais escolas mineiras, instalada em 1854, em Ouro Preto. “É uma das primeiras escolas públicas da história de Minas Gerais, que começou em Ouro Preto e depois foi transferida para a capital em 1956. É uma escola de muito valor, que transformou muitas pessoas importantes na vida pública de Minas e, ainda hoje, tem um número significativo de estudantes”, resumiu. Ao todo, 2.200 alunos de ensino médio estudam no local, distribuídos em 60 turmas, e cerca de 150 servidores.

O vice-diretor do turno da noite da escola, João Martins Braga, ressaltou a importância da educação e de manter o colégio como referência na área. “É na educação que se tem certeza e garantia de uma trajetória exitosa. Peço que o governador e demais autoridades nos ajudem a fazer dessa escola o que ela nasceu para ser: grande e agregadora para o futuro”, disse.

Segunda etapa

A segunda etapa das obras, cujo processo de licitação está em andamento, prevê a complementação do empreendimento da Unidade I, entre as quais paisagismo, colocação de vidro no muro externo (rua Antônio de Albuquerque), 15 metros de vidro no muro pela rua São Paulo e 15 metros pela rua Rio de Janeiro. Outras melhorias são vidros e guarda-corpo na rampa de acesso às salas de aulas e hall superior, mesas e bancos de concretos nas áreas de convivência.

Na Unidade II serão realizados acabamentos nos banheiros, vestiários e laboratórios (instalação de portas, bancadas, armários, divisórias etc), construção de nova entrada com acessibilidade pela rua São Paulo e instalação de gradil na rua Felipe dos Santos.

Também participaram da solenidade o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, outros secretários, além do deputado estadual Rogério Correia, representando a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a presidente Iepha-MG, Michele Abreu Arroyo, secretários de Estado, trabalhadores da obra, professores, funcionários e alunos da escola.


No dia 18 de junho, às 19h30, Elizabeth Rennó toma posse como Presidente da Academia Mineira de Letras para o triênio 2016-2019. A sessão solene acontece no Auditório Vivaldi Moreira da Academia Mineira de Letras, situada à Rua da Bahia, 1466.

Elizabeth Rennó

Crédito: Victor Schwaner

Elizabeth Rennó

Natural de Carmo de Minas, filha de José Remuzat Rennó e Olga Fernandes Rennó, viúva do Engenheiro Fernando de Castro Santos.

Graduada em Letras, especializando-se em Literatura Brasileira pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Obteve o título de Mestre em Literatura Brasileira com aprovação da dissertação A Aventura Surrealista de Lêdo Ivo: Invenção e Descoberta, em 1985.

Poetisa, cronista, contista, novelista, ensaísta, escritora, conferencista.

Academias

  • Academia Mineira de Letras, eleita por unanimidade, tomou posse em 19/10/2004, em sucessão ao Acadêmico Caio Mário da Silva Pereira, ocupando a Cadeira de número 21, cujo Patrono é o professor Fernando de Alencar;
  • Academia Feminina Mineira de Letras;
  • Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais;
  • Sócia Efetiva do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais;
  • Academia de Letras de Itajubá/MG;
  • Academia de Letras de São João Del Rei/MG;
  • Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette/MG;
  • Academia de Ciências e Letras de Congonhas/MG;
  • International Writers and Artists, Toledo/Ohio – USA;
  • Academia de Letras do Brasil-Mariana/MG – a Membro Honorário representando o Município de Belo Horizonte e o Estado de MG.

Livros publicados:

  • A Aventura Poética de Lêdo Ivo – 1988
  • Palavras e Parábolas – 1992
  • Um Esboço Histórico e outros ensaios – 1993
  • Rascunho de Minas – 1994
  • Cantata em Dor Maior – Opus 5 – 1997
  • De Gil a João – 1999
  • Concha-Lua – 2000
  • Crônicas de Jornal – 2003
  • Memórias Diamantina – 2005
  • Ronda Universal – 2006
  • Post-Scriptum – 2009

O curso visa preparar profissionais para as exigências do mundo  de trabalho do segmento turístico, subsidiando-os na aquisição de conhecimentos e habilidades específicas da área. Através dele, o profissional será estimulado a superar os obstáculos que se apresentam diante de uma nova profissão, e através do desenvolvimento de competências, adquirirá a segurança necessária para atuação no mercado de trabalho.

O curso será de 16/08/2016 a 06/04/2018, no período noturno com duração de 800 horas.

Para mais informações e valores acesse: http://goo.gl/H7pybG


Com o intuito de garantir o acesso de todos os mineiros ao livro e à leitura, além de construir em Minas cidadãos leitores, as Secretarias de Estado de Cultura e de Educação começam neste mês a elaboração do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais.

O objetivo do Plano é formalizar políticas públicas que democratizem o acesso ao livro, fomentem a leitura e fortaleçam a cadeia produtiva do livro. Além do poder público, é imprescindível a participação ativa de educadores, estudantes, profissionais e usuários de bibliotecas, livreiros, editores, escritores, jornalistas, pesquisadores e lideranças comunitárias em todas as etapas de concepção e execução do plano.

O evento de abertura acontece no dia 20 de junho, segunda-feira, às 19h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e da secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo.

No dia seguinte à solenidade, uma oficina discute a metodologia a ser adotada na construção do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, que será baseado no Plano Nacional do Livro e da Leitura. Conduzida pela consultora Rosália Guedes, a oficina acontece no dia 21, terça-feira, das 9h às 18h. Interessados podem se inscrever gratuitamente até o dia 16 de junho, no site www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

Serviço:

Abertura dos trabalhos de elaboração do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais

Solenidade: 20 de junho de 2016, segunda-feira, 19h

Oficina: 21 de junho de 2016, terça-feira, de 9h a 18h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG

Inscrições para a oficina: www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269 1201

Participação gratuita

 

 

O Governo de Minas Gerais e a Icasa (Indústria Cerâmica Andradense SA) apresentam o livro "Vinho e Política: momentos saborosos de grandes estadistas em Andradas". A obra de autoria do jornalista Elias C. Batista foi eleita o melhor livro de vinhos do Brasil pela Gourmand International  da Espanha e finalista mundial no concurso Gourmand  World Cook Book Awards na China. O livro “Vinho e Política", é parte integrante do projeto executado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e será lançado no próximo dia 28 de junho, terça-feira, às 20h, na Galeria Ampliart, na Cidade de Poços de Caldas (MG).

 

O autor conta no livro a história da produção de vinhos em Andradas (MG), entremeada pela passagem de grandes personalidades da política nacional pelo município, que se tornou referência na elaboração da bebida. O jornalista descreve depoimentos e moradores e a contribuição especial das famílias imigrantes da Itália que criaram as adegas e hoje tornam a cidade reconhecida em todo o Brasil e no mundo pela qualidade na elaboração de bons vinhos.

Sobre o autor


Elias Batista é jornalista e nasceu em 1977. Mineiro de Caldas, filho de um velho vinhateiro e produtor rural. Trabalhou como locutor e diretor artístico de várias emissoras de rádio como: Rádio Sul de Minas FM, Rádio Vinícola AM e FM, Nativa FM, Rádio Princesa, Rádio Fazenda FM, Rádio Clube e Band FM. Na televisão, teve passagens pela TV Andradas e TV Plan de Poços de Caldas. Fundador do site de notícias Studio46 e da Revista Andradas. Caldense de nascença, ele vive hoje em Andradas-MG, onde recebeu o título de cidadão andradense no ano de 2000. Na política foi marqueteiro de vários partidos políticos em campanhas eleitorais.

Sobre o livro

Juscelino Kubitschek, Lula, Getúlio Vargas, Costa e Silva, Tancredo Neves e outros estadistas estão ligados ao vinho andradense, saiba o motivo no livro Vinho e Política. A obra mostra como a produção vinícola de Andradas (MG) projetou a cidade no cenário nacional e despertou a atenção de diversos políticos que passaram pela urbe sul mineira. Esta maior proximidade com grandes estadistas, sempre recebidos e presenteados com vinhos, contribuiu para estreitar laços políticos e colocar o município na agenda política nacional. O livro zela pela memória e registra estes fatos sob o ponto de vista jornalístico, privilegiando os momentos saborosos da história política e tornando-se objeto de pesquisa para todos aqueles que se interessam por conhecer mais e melhor a terra do vinho.

Sobre a Lei Estadual de Incentivo à Cultura

Uma das principais forças propulsoras da cultura mineira, o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) é retomado pela Secretaria de Estado de Cultura – SEC. O mecanismo, que utiliza de recursos oriundos de renúncia fiscal, terá aporte de R$ 15 milhões nesta edição. As inscrições podem ser realizadas entre os dias 24 de junho e 25 de julho de 2016.  Acesse aqui o edital.

Lançamento

A população de Poços de Caldas e região estão convidadas a prestigiar o evento de lançamento do livro com noite de autógrafos. A Galeria Ampliart fica localizada na Rua Paraná, 487 – Funcionários, Poços de Caldas.

Os lançamentos e as sessões de autógrafos acontecem nos respectivos dias e locais:

Dia 28 de junho (terça-feira), às 20h - Galeria Ampliart - Rua Paraná, 487 – Bairro da Saúde, Poços de Caldas.

Dia 15 de julho (sexta-feira), às 20h – Expofica - Pavilhão do Vinho , Rua Major Bonifácio, s/n Centro, Andradas.

Dia 29 de julho (sexta-feira), às 20h - Câmara Municipal de Caldas,  Rua Veríssimo João,180.

Dia 11 de agosto (quinta-feira), às 20h – UNIAFE, São João da Boa Vista.

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio do Arquivo Público Mineiro (APM), em parceria com a Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), lança a obra “Ciências do Patrimônio: Horizontes Transdisciplinares”, na próxima terça-feira (14/06), às 17h, no Teatro José Aparecido de Oliveira da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

O lançamento acontece depois do seminário gratuito “Ciência e Patrimônio Cultural: Perspectivas”, que traz como temáticas o resgate do patrimônio cultural após o desastre de Mariana e a capacitação em ciências aplicadas à preservação do patrimônio. Para marcar a sua presença neste encontro entre ciências obstinadas a perpetuar os bens culturais acesse aqui o formulário de inscrição, que permanece disponível até o esgotamento das 220 vagas.

Consciente da relevância de tecnologias inovadoras para a gestão do patrimônio cultural mineiro, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, conduzirá, às 9h, a abertura dos trabalhos, junto a Caio Werneck da Diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e Luiz Antônio Cruz Souza, da Escola de Belas Artes da UFMG.

O superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso, destaca o Laboratório de Ciência da Conservação – LACICOR e o Centro de Conservação Restauração de Bens Culturais – CECOR, ambos da UFMG, como parceiros ideais para uma iniciativa desta envergadura. “Desde 2012 estamos empenhados e certos do sucesso deste projeto. Esses grupos científicos são referências e trazem legitimidade ao livro”, se orgulha o superintendente ao considerar a obra como uma resposta à falta de estudos que considerem a complexidade dos processos transdisciplinares de conservação.

O êxito da iniciativa é consensual. Um dos organizadores do livro, Willi de Barros Gonçalves, professor doutor em Artes pela UFMG, exalta a conduta do APM. “O Arquivo tem sido um importante parceiro do Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis. O seu apoio é primordial para a divulgação do conhecimento produzido pela academia e sua incorporação na preservação do patrimônio cultural mineiro”.

A OBRA

Ciências do Patrimônio - Horizontes Transdisciplinares

Os atuais entendimentos sobre a preservação de bens culturais motivam a publicação que investiga a prevenção e mitigação de riscos, além da capacitação transdisciplinar, com a Ciência do Patrimônio sendo foco convergente de diferentes campos do conhecimento. Os pesquisadores doutores da UFMG Alessandra Rosado e Willi de Barros Gonçalves foram os responsáveis por organizar textos assinados por mais de 20 especialistas. Entre eles Rui Mourão, Soraya Copolla e Yacy Ara Froner Gonçalves.

“Este livro abrange não somente os aspectos físicos e materiais que dão suporte à Conservação-Restauração, mas também o acesso, registro e a interpretação do Patrimônio Cultural”, aponta o professor Willi que elenca ainda entre os colaboradores da obra profissionais da geologia, engenharia e biologia.

O volume está dividido em três partes. A primeira delas, “Preservação e Gestão: estado da arte”, conta com textos sobre os desafios da preservação do patrimônio arqueológico pelo Brasil. Os dilemas da preservação da arte contemporânea e o caráter transdisciplinar desta ciência são temas da segunda parte da obra. Para finalizar, a publicação apresenta uma seleção de dez estudos de casos sobre o assunto, que vão desde técnicas de preservação das esculturas coloniais e fotografias ao valor documental dos materiais têxteis.

O SEMINÁRIO

A transversalidade da Ciência do Patrimônio também marca o seminário que se prolongará das 9h às 17h no Teatro José Aparecido de Oliveira da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Especialistas de diversas áreas estarão reunidos ao longo do dia em mesas e conferências.

A tragédia do rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, região central de Minas Gerais, levanta as discussões da manhã sobre o trabalho do Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis - Escola de Belas Artes (Cecor) no resgate do Patrimônio Cultural e a atuação da Defesa Civil de Minas Gerais na mitigação dos efeitos do desastre.

A tarde será reservada para as mesas sobre a Capacitação em Ciências Aplicadas à Preservação do Patrimônio como Arquitetura e Urbanismo, Museologia e Turismo. Marcam presença especialistas da UFMG das escolas de artes plásticas, arquitetura e geografia. Além da equipe do Laboratório de Ciência da Conservação, participam ainda dos debates representantes da Fundação de Arte de Ouro Preto e do Instituto Federal de Minas Gerais, campus Ouro Preto. Confira abaixo a programação completa:

SEMINÁRIO “CIÊNCIA E PATRIMÔNIO CULTURAL: PERSPECTIVAS”

PROGRAMAÇÃO

HORÁRIO ATIVIDADE CONVIDADO
8h00 – 9h00 CREDENCIAMENTO  
9h00 – 9h15 ABERTURA

Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo

Superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso Vitral

Representante da Diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, Caio Werneck

Representante do Lacicor/Cecor/EBA/UFMG, Luiz Antônio Cruz Souza

9h15 – 10h00

CONFERÊNCIA 1:

Atuação do Cecor no resgate do Patrimônio Cultural após o desastre de Mariana

Bethania Reis Velloso - Diretoria do Cecor / Escola de Belas Artes / UFMG
10h00 – 10h30 CAFÉ  
10h30 – 11h15

CONFERÊNCIA 2

Atuação da Defesa Civil de Minas Gerais na mitigação dos efeitos do desastre de Mariana

Tenente Rafael de Figueira Barbosa - Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais
11h15 – 12h00 Debate com conferencistas Mediador: Prof. Willi de Barros Gonçalves - Lacicor / Cecor / EBA / UFMG
12h00 – 14h00 INTERVALO ALMOÇO  
14h00 – 15h30

MESA REDONDA 1

CAPACITAÇÃO EM CIÊNCIAS APLICADAS À PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Mediadora: Profa. Alessandra Rosado - Lacicor / Cecor / EBA / UFMG

Debatedor 1: Profa. Rita Lages Rodrigues - Departamento de Artes Plásticas - EBA/UFMG

Debatedor 2: Profa. Gabriela Rangel - Fundação de Arte de Ouro Preto

Debatedor 3: Profa. Marieta Maciel - Departamento de Projetos - Escola de Arquitetura - UFMG

15h30 – 17h00

MESA REDONDA 2

CAPACITAÇÃO EM CIÊNCIAS APLICADAS À PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Mediador: Alexandre Leão - iLab / Cecor / EBA / UFMG

Debatedor 1: Prof. Luiz Henrique Assis Garcia - Departamento de Teoria e Gestão da Informação - ECI / UFMG

Debatedor 2: Prof. Rodrigo Meniconi - IFMG Ouro Preto

Debatedor 3: Profa. Mariana Oliveira Lacerda - Departamento de Geografia - IGC / UFMG

17h00 – 18h00 LANÇAMENTO Lançamento do livro “Ciências do Patrimônio: Horizontes Transdisciplinares”

Totens interativos, jogos e realidade aumentada vão dar o tom da exposição Interagir: tocar, ouvir, criar, que traçam noCCBB BHum panorama de cinco séculos de práticas musicais brasileirasde todos os tempos e gêneros. A mostra reunirá instrumentos indígenas, europeus e africanos, vídeos e instalações digitais. Com curadoria da cravista e doutora em InformáticaRosana Lanzelotte, o projeto se apoia nos conteúdos reunidos ao longo de sete anos para o portalMusica Brasilis(www.musicabrasilis.org.br), que realiza um relevante trabalho de resgate e difusão de música brasileira. 

“Quis fazer uma exposição que contasse, de maneira divertida, todas as facetas da música brasileira. É na música que a gente mais percebe a mistura, a miscigenação das culturas. Na mostra o visitante poderá percorrer uma linha do tempo interativa, entender como funciona a notação musical, através de partituras animadas, e brincar de compor a sua própria música, colocando peças em uma mesa. Estarão expostos diversos instrumentos, inclusive um piano-forte, construído inicialmente como cravo, em 1765. A exposição é a materialização dos conteúdos do portal Musica Brasilis, assim como o portal é, de certa forma, o catálogo da exposição. O foco no programa educativo é muito importante: serão realizados encontros com professores e visitas guiadas para estudantes. Os conteúdos da exposição e do portal poderão ser utilizados como material de apoio para o ensino obrigatório de música", afirma Rosana, curadora e criadora do Musica Brasilis.

Contemplada no edital de cessão de espaço do CCBB, a mostra integra oVII Circuito BNDES Musica Brasilis, que esse ano realiza 14 espetáculos multimídia nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Aracaju, Paraty, Campinas e Belém. A abertura,dia 22/06, contará com a apresentação “De modinhas e Marílias”, dedicado às modinhas, que tiveram seu momento áureo no Brasil no final do século XVIII, início do século XIX. No programa, obras do violinista, cantor, poeta e compositor Cândido Inácio da Silva, o maior modinheiro dessa geração; do padreJosé Maurício Nunes Garcia, que orientou trajetória artística de Cândido; Tomás Antonio Gonzaga, participante da Inconfidência Mineira e autor da obra poética Marília de Dirceu, personagem mítica de Minas Gerais;Joaquim Manoel da Câmara, violinista e cavaquinista que se destacou nos anos 1800 e impressionou até mesmo Neukomm, que harmonizou 20 de suas modinhas;Neukomm e Carlos Gomes.

Com entrada gratuita, a mostra exibe o vídeo Imagens da Música, que mostra desde a reconstituição dos cantos tupinambás, anotados por Jean de Léry em 1557, passando pelos carros alegóricos que desfilaram no Carnaval de 1786, gravuras de Debret e Rugendas retratando escravos e suas práticas musicais, até grafites do século XXI.

São seis as instalações interativas desenvolvidas em colaboração com a SuperUber:

Instrumental: instrumentos indígenas, europeus e africanos, além de mini-vídeos.

Mesa de compor: experiência lúdica na qual os visitantes “compõem” de forma colaborativa, a partir de trechos pré-gravados, mexendo peças sobre a mesa. Desenvolvida em colaboração com o compositor Tim Rescala.

Mesa de Mix: visitantes customizam o volume de trilhas sonoras, para compreender como elas se somam para formar uma música. Elaborado a partir de um software do americano Stephen Malinowski.

Tempo: a primeira linha do tempo interativa da música brasileira, na forma de fichário infinito, que possibilita o acesso a informações e obras de compositores de todos os períodos e gêneros.

O time de especialistas envolvidos no projeto se completa com a arte-educadora Suely Avellar, que coordena o programa educativo da exposição, contribuindo para a reintrodução do ensino obrigatório da música no ensino básico. Ela organizará visitas guiadas por monitores para grupos de estudantes.

SERVIÇO

 

Local: CCBB BH

Endereço: Praça da liberdade, 450 - Funcionários - Belo Horizonte

Visitação: 22 de junho a 25 de julho

(de quarta a segunda, das 09h às 21h)

Entrada gratuita

Ficha Técnica

Concepção e curadoria: Rosana Lanzelotte

Pesquisa: Suely Avellar, Nívia Zumpan

Instalações digitais interativas: SuperUber e Bleech

Expografia: Susana Lacevitz (Cenografia.net)

Programa educativo: Suely Avellar

Identidade Visual e sinalização: 6D

Produção Executiva: Cintia Pereira

Produção Local: Janine Avelar

Depois de três dias de intensas discussões na etapa final do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, um documento com mais de 140 propostas foi entregue aos deputados Bosco (PTdoB) e Wander Borges (PSB), que representaram o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Adalclever Lopes (PMDB), no encerramento do evento. A entrega se deu com a presença do secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, no fim da tarde desta sexta-feira (10/6/16).

Ao longo dos últimos meses, foram realizados 12 encontros regionais no interior, além de uma consulta pública pela internet, nos quais foram elaboradas as propostas que constam no documento discutido e aprovado por representantes regionais durante esta plenária final, realizada no Plenário da ALMG.

O objetivo do fórum é colher sugestões da sociedade para aprimorar o Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que institui o plano e está em tramitação no Parlamento mineiro. Válido para os próximos dez anos, o plano estadual se baseia na Lei Federal 12.343, de 2010, que institui o Plano Nacional de Cultura e cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais. Essa lei passa, agora, por um processo de revisão.

Grupos de trabalho elaboram propostas

Os três grupos de trabalho, que se reuniram na quinta (9) para a discussão e apresentação de propostas, a partir do documento inicial, dividiram-se em três temas: Garantia de Direitos Culturais (grupo 1), Sistema Estadual de Cultura (grupo 2) e Sistema de Financiamento à Cultura (grupo 3). O primeiro grupo apresentou um total de 75 propostas; o segundo, 38; e o terceiro, 27, totalizando 140.

Entre as propostas do grupo 1, incluem-se, entre outras, a preservação da memória e da história do povo mineiro; a preservação do patrimônio material e imaterial dos índios; a oferta de recursos para a construção e manutenção de espaços públicos abertos às comunidades e às escolas; o fomento e o fortalecimento de políticas públicas culturais voltadas para pessoas com deficiência e para estudantes com necessidades educacionais especiais; e o fomento e fortalecimento da tradição oral e das manifestações culturais populares e tradicionais.

No grupo 2, destacam-se, entre outras propostas: o repasse de recursos financeiros do Estado para os fundos municipais de cultura; promoção do associativismo intermunicipal; defesa do apoio ao terceiro setor, às organizações coletivas e empreendedores individuais; e criação de leis específicas e mecanismos de fomento para atividades artísticas para a cultura inclusiva, tendo como meta a aprovação de legislação, garantindo também a promoção orçamentária.

No grupo 3, uma das sugestões apresentadas aponta para a sensibilização dos parlamentares mineiros no sentido de apoiar e votar pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 150/03, em tramitação no Congresso Nacional, que estabelece as vinculações orçamentárias para a cultura, chegando a 1,5% nos estados.

O grupo propôs também a previsão de recursos no orçamento anual e no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) para manutenção e aquisição de equipamentos para espaços públicos já existentes, como teatros, galerias de arte e centros artísticos; e ainda o estabelecimento de parceria com a ALMG que vise ao repasse de percentual (a ser definido) das emendas parlamentares ao Fundo Estadual de Cultura (FEC).

Discussões finais alteram conteúdos das propostas

Ao longo desta sexta (10), as propostas dos três grupos foram discutidas e votadas. Algumas delas foram motivo de destaques dos participantes. Nesses casos, a proposta é polêmica e precisa ser apreciada em separado, podendo inclusive se desdobrar em novas sugestões. À tarde, as discussões desses pontos polêmicos trataram, por exemplo, de propostas que foram consideradas inexequíveis por alguns participantes. É o caso do item que pretende conferir poder para que o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) possa aplicar sanções aos que causarem prejuízos ao patrimônio.

Foi o mesmo caso da proposta de criação de bolsas-auxílio para alguns grupos culturais. Depois da discussão, ambos os itens foram mantidos, já que os presentes consideraram que o plano terá validade de dez anos e que a aprovação de propostas como a que estabelece vinculações orçamentárias para a cultura podem tornar tais ações viáveis.

Outras mudanças tiveram como objetivo incluir manifestações artísticas ou mudar a nomenclatura de certos dispositivos. A proposta que pretende, por exemplo, garantir a criação de comissão para acompanhar a implantação da Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB), a fim de garantir a implantação de conteúdos obrigatórios que contemplem a área cultural, foi alterada.

Foi incluído o termo “artes cênicas", considerado mais abrangente por incluir circo, dança e teatro. Uma das propostas foi suprimida por ser restrita a um único município e, portanto, considerada inadequada para os objetivos do Plano. Trata-se do dispositivo que pretendia instituir plano de preservação do patrimônio do município de Estrela do Sul.

Ao fim da reunião, uma das participantes, Maria Andrada, foi aplaudida de pé por todos os presentes ao ler uma carta de repúdio a qualquer declaração de menosprezo a artistas. No documento, ela afirmou que “dizer que artistas devem arrumar o que fazer e parar de sugar nas tetas do governo é a demonstração cabal de despreparo para desempenho de atividade legislativa”.

Eleição - Também foram eleitas as entidades que deverão compor o Comitê de Representação do Fórum Técnico e a Câmara Consultiva. Os dois órgãos deverão atuar junto ao poder público para acompanhar a tramitação legislativa das propostas e sua posterior aplicação.

Deputados destacam processo participativo e democrático

Na abertura dos trabalhos, o presidente da Comissão de Cultura da ALMG, deputado Bosco, destacou o caráter participativo e democrático do fórum e manifestou a sua convicção de que o plano será, em Minas, um dos melhores do País. "Digo isso considerando não só o alto nível de participação popular, mas também a diversidade de Minas Gerais no setor", afirmou. A expectativa do parlamentar é de que até setembro o PL 2.805/15 seja aprovado pela Assembleia.

"Tenho certeza de que essas propostas representam de fato o sentimento e o desejo das pessoas que promovem cultura no nosso Estado", disse Bosco, reforçando que a construção do plano estadual tem por objetivo o alinhamento com o Sistema Nacional de Cultura. Nesse sentido, frisou ainda que a realização do fórum significa um estímulo para que os municípios mineiros se dediquem à discussão e construção de seus planos municipais, já que, segundo ele, a maioria ainda não dispõe do documento.

O parlamentar disse acreditar ainda que, a partir da realização do fórum, o financiamento de ações culturais no Estado sairá fortalecido. Na mesma linha, defendeu o fortalecimento do FEC como importante instrumento para o setor.

Recursos - Já o deputado Wander Borges também defendeu a vinculação de recursos orçamentários para a área. “Esse é o nosso desafio”, disse. “Não basta só criatividade, boa vontade e desejo. É preciso aportar recursos orçamentários para que a área seja apoiada”, completou, ressaltando que o setor pode contribuir muito, também, para reduzir, por exemplo, problemas na área de segurança pública.

Por fim, o deputado Durval Ângelo (PT), que assumiu a condução dos trabalhos no final da manhã, também ressaltou a importância de ouvir a população para planejar o futuro das ações culturais no Estado. "O Plenário é a síntese, mas a riqueza do debate se encontra nas discussões de grupo”, destacou, reforçando também o desafio de encontrar alternativas para garantir o financiamento da área.

Encerramento - Ao final dos trabalhos, o secretário Angelo Oswaldo agradeceu à ALMG pela realização do evento. “Foi uma rara oportunidade que foi bem aproveitada pela classe artística de Minas Gerais, o que demonstra o amplo interesse pela cultura”, definiu. Para ele, apesar de o momento político brasileiro não ser favorável, não se pode voltar atrás. “Em Minas, estamos em um momento afirmativo, que passa pelo entendimento da cultura como transformadora da sociedade”, concluiu.


O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Iepha-MG, divulgou nesta segunda-feira (20/06) tabela de pontuação provisória do programa ICMS Patrimônio Cultural de 2017.  Este ano, dos 623 municípios que enviaram documentação para análise do Instituto, 621 obtiveram pontuação e irão receber ao longo do ano de 2017 repasse financeiro do Governo do Estado. Consulte aqui a lista.

Crédito: Divulgação/IEPHA

Pontuacao IEPHA
Para receber os recursos, o município deve construir e colocar em prática, com a participação da comunidade, sua política municipal de proteção ao patrimônio cultural trabalhando para que ela se efetive como política pública. Desde 1996, foram instalados 727 Conselhos Municipais do Patrimônio Cultural no estado. Até 2015, 665 municípios aprovaram legislação e criaram o Fundo de Preservação do Patrimônio Cultural. O número de bens protegidos na esfera municipal também é destaque. Em 2015, o estado já contava com cerca de quatro mil bens protegidos pelos municípios. Já as ações de Educação Patrimonial foram implementadas em 596 cidades mineiras.

Para Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, O ICMS Cultural é um programa que contribui efetivamente para o criação e fortalecimento de políticas de proteção ao patrimônio cultural no municípios mineiros. E anuncia: “A próxima etapa será a implantação de um sistema para o programa do ICMS Patrimônio Cultural que será acessado pelo site do Iepha. Seu objetivo é trazer mais acessibilidade e agilidade às informações do programa pela população.” Sobre a pontuação dos municípios, Michele Arroyo explica que a tabela com os pontos adquiridos é divulgada para conhecimento e organização de cada município em relação à documentação encaminhada ao Instituto. “A pontuação não pode ser entendida como uma disputa de qualidade ou quantidade das políticas públicas municipais de preservação do patrimônio cultural. Ela é um reflexo da documentação que é encaminhada por cada município para análise do Iepha.”, afirma a presidente.

Os municípios que não concordarem com os pontos recebidos terão até o dia 30/06 para recorrer, e o pedido de revisão da análise poderá ser realizado apenas por meio de mensagem eletrônica, devendo constar as razões detalhadas do pedido de revisão.

O Iepha-MG terá até o dia 11 de julho para responder as solicitações de revisão. Também já foram enviadas no dia 20/06, instruções técnicas para que os representantes dos municípios participantes do programa possam acessar as fichas de análise referentes à pontuação provisória do exercício 2017.

No dia 20 de julho de 2016, a tabela com a pontuação final obtida por cada município será divulgada no site www.iepha.mg.gov.br.

Em novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro, instituição responsável por calcular os valores que as prefeituras irão receber do Governo de Minas.

O Instituto oferece orientação técnica aos municípios, que pode ser feita pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ou, também, em atendimento presencial, com agendamento prévio pelo telefone.

Repasse de recursos

De 1997 até 2015, o Governo do Estado de Minas Gerais repassou por meio do ICMS Patrimônio Cultural, cerca de R$ 692.458.816,93 aos municípios participantes do programa. Até abril deste ano foram distribuídos R$ 26.532.884,27.  Em 2014, 635 municípios encaminharam documentação para análise do Iepha-MG e 622 pontuaram.

EXERCÍCIO TOTAL DE RECURSOS FINANCEIROS REPASSADOS  
 
1997 9.030.781,46  
1998 13.059.563,00  
1999 14.131.825,60  
2000 16.859.334,35  
2001 18.364.967,00  
2002 20.954.460,89  
2003 24.321.056,15  
2004 28.749.378,53  
2005 33.962.569,30  
2006 37.065.166,48  
2007 41.184.964,07  
2008 48.634.751,46  
2009 45.420.055,12  
2010 55.327.363,55  
2011 60.337.452, 50  
2012 58.881.233,44  
2013 71.787.692,71  
2014 77.970.211,55  
2015 76.753.442,27  




Nova Deliberação Normativa


O Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep) aprovou em fevereiro a nova Deliberação Normativa que regula o Programa ICMS Patrimônio Cultural. As novas medidas passam a valer para a documentação que os municípios irão enviar no final de 2016. A deliberação foi construída a partir de um processo de escuta aos municípios participantes do programa, por meio de seminários realizados em 2015 por todo o estado de Minas Gerais. Um dos objetivos da nova Deliberação é simplificar o trabalho dos municípios, que passarão a enviar os conjuntos documentais agrupados em três quadros: Gestão, Proteção e Salvaguarda e Promoção do Patrimônio Cultural.

Rodada Regional do ICMS Cultural

A cidade de Arcos, no Centro Oeste mineiro, foi a primeira cidade a realizar o encontro no dia 28 de abril. Em maio, no dia 19, o município de Grão Mogol, na região Norte de Minas, recebeu a segunda etapa dos encontros. Neste mês de junho, municípios de duas diferentes regiões do estado já receberam a equipe do Iepha. No dia 02 o encontro aconteceu em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e no dia 16 em Januária, Norte de Minas. Agora é a vez da capital mineira, que aproveita as atividades da sétima edição dos Mestres e Conselheiros para abrigar a quinta etapa das Rodadas e discutir ações de salvaguarda dos bens culturais da região metropolitana.

A 6º Rodada Regional do ICMS Cultural percorre, entre os meses de abril e outubro de 2016, 12 municípios mineiros, alcançando os 17 territórios de desenvolvimento do Governo do Estado. A iniciativa, promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio do Iepha-MG e em parceria com os municípios, pretende reunir agentes públicos de todas as regiões do estado para debater políticas de preservação e salvaguarda do patrimônio cultural.


O último dia de trabalho do Seminário Mundial de Artes Negras, permeado por valiosas reflexões, se encerrou com o propósito primeiro muito bem cumprido: a assinatura de um documento, no fim do evento, garante a vinda do Festival Mundial de Artes e Culturas Negras (Fesman) para Minas Gerais em 2017.

Credito: Asscom/SEC

Segundo dia de trabalhos no seminario mundial de artes negras

Durante todo o dia, mais uma vez com o espaço do BDMG completamente ocupado por um público atento e participativo, os convidados das mesas, vindos de várias nações do mundo, se debruçaram sobre o leque de assuntos que abarca a causa dos africanos e afrodescendentes.

A negação do ensino ao povo negro foi um dos pontos abordados em falas de alguns dos palestrantes. Segundo a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, a Lei de Cotas no Brasil é um corretivo para esse fato histórico. “Uma legislação do fim do século XIX, que trata da educação, restringia o acesso dos negros ao ensino. É essa profunda distorção que a Lei de Cotas veio sanar”.

A antropóloga e cineasta dos EUA Sheila Walker completa o raciocínio: “Por que proibiram a educação aos afrodescendentes? Porque não podiam ter o próprio conhecimento. Não eram livres para fazer o próprio modo de pensar”.

Como uma ação paritária da Lei de Cotas, Fabian Antony, empresário haitiano, apresentou seu projeto de reinserção social do negro. “As mesmas filosofias que adoto como empresário, aplico no meu ativismo social. No meu trabalho, foco em três frentes: 1) Interação (incentivo ao amor próprio, sentimento de pertencimento à raça, 2) Ativismo (passeatas, uso das redes sociais) e 3) Empreendedorismo (o jovem negro como protagonista das suas capacidades, desenvolvimento de produtos, feiras de exibição de talentos, workshops)”.

Negro é sujeito, não é objeto

O afrodescendente como protagonista de suas realidades é uma afirmação como humano e pertencente a um inacabável processo cidadão, indo na contramão da dominação epistemológica imposta a este povo em toda a história. Para Diógenes Dias, professor da Rede Afro Venezuelana, “o negro é um sujeito de direitos, e não objeto de trabalho ou de estudo ou de estupro. Não somos instrumentos de colonizadores”.

A professora Vanicleia Silva Santos, do Centro de Estudos Africanos da UFMG, corrobora a mesma visão. “Os escravizados são sujeitos da história. Viveram reagindo através de revoltas, formação de quilombos, entre outros movimentos. As festas africanas não são somente folguedos e alegrias, mas espaços políticos e de negociação de liberdades”.

Vanicleia Silva Santos completa que afrodescendentes tanto são sujeitos que importamos deles técnicas agricultoras, processos de extração de minérios, de fundição de ferro, entre outros modos de fazer.

Além do que se vê: uma África em prosperidade crescente

Michael Ologusun, da Nigéria, trouxe aos participantes números, dados e atualizações de informações quanto à África que traça novos paradigma e panorama para o continente. “Nos últimos dez anos a renda per capita dos nigerianos aumentou 30%. A África é o continente que mais cresce, com o PIB que mais aumenta.

Segundo o nigeriano, estima-se que cada africano tem em média três celulares. O acesso à internet ajuda a redefinir sua história e a se reposicionar no mundo global; um verdadeiro processo libertário e evolutivo. A transformação interna e a interação entre países do continente possibilitaram aos africanos vislumbrar diferentes realidades. As cidades africanas tem se tornado metrópoles. A população africana vive em grandes cidades e não mais em aldeias.

Sustentabilidade, economia e desenvolvimento

Como medida urgente para uma transformação atual, bem como para ser um legado deixado a cidadãos por vir, o seminário também se dedica à tríade: sustentabilidade, economia e desenvolvimento.

Crédito: Asscom/SEC

2Segundo dia de trabalhos no seminario mundial de artes negras -

Para a vice-governadora da província de Luanda, na Angola, Jovelina Imperial, o tema transita por várias disciplinas que estão no cerne das preocupações dos países. “São três conceitos interligados que promovem desenvolvimento adequado que se perpetua para próximas gerações. Sustentabilidade vai além, pois abrange além do meio ambiente, a conservação do homem como ser humano”.

As perspectivas para o Fesman 2017

Para Michael Olosegun, Coordenador do Instituto de Arte e Cultura Yorubá, “o Fesman reforça o compromisso do Brasil com sua população negra e com o continente africano. Reafirma a parceria que já existe e que é frutífera. Esse festival não é só de artes, mas de militância. Para recolocar a diáspora africana de novo no eixo global”.

“Temos que nos reconhecer como iguais na africanidade e não como estrangeiros, por isso, para o Festival acontecer aqui, acho que diversas nacionalidades, além de africanas, devem estar presentes, desde que imersos no espírito negro”, pensa Sheila Walker.

“O Fesman deveria ser realmente contextualizado com a contemporaneidade e a conjuntura do povo negro em encontro com a década dos afrodescendentes”, afirma Gilberto Leal, da Coordenação das Entidades Negras – Conen.

Compromisso firmado: Fesman 2017 em Minas

No documento, denominado Carta de Minas, autoridades públicas, entidades da sociedade civil, movimentos sociais, instituições de ensino, artes e ciências do Brasil, de países da África e das Américas, reunidos no seminário resolvem: realizar o Festival Mundial das Artes e Culturas Negras, em outubro de 2017 no Brasil, em Minas Gerais.

Crédito: Asscom/SEC

Angelo Oswaldo e Macae Evaristo assinam Carta de Minas

A coordenação é do Governo de Minas Gerais - por meio das Secretarias de Estado de Cultura, de Educação, de Direitos Humanos, Participação e Cidadania, e da Assessoria de Relações Internacionais. Todas as entidades e personalidades signatárias dessa carta passam a constituir um Conselho Consultivo com as funções de atrair novos participantes e difundir globalmente o Fesman.

A realização do festival almeja mundializar o debate sobre o conceito da cidadania universal, afirmando os valores de igualdade e justiça em contraposição ao padrão sexista e racista predominante.

Entusiasmado com o acontecimento, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, comemorou a assinatura do documento. “É com satisfação que tive a honra de firmar esse compromisso que é uma síntese do que aqui realizamos. Traça também os próximos 16 meses para pensar a causa. O Governo de Minas Gerais, os outros secretários de cultura do Brasil e as universidades estão unidos e reunidos para o brilhantismo do acontecimento do Fesman no próximo ano”.

Texto de abertura da Carta de Minas, redigido por Marcos Cardoso, do Comitê Curador do Seminário Mundial de Artes Negras e da Coordenadoria Nacional das Identidades Negras - Conen:

“Precisamos soldar com o aço de Minas uma ponte por sobre o Atlântico, não mais com navios negreiros, mas o Atlântico Negro conectado ao continente africano por meio da fibra ótica, por uma extensa rede de comunicação mundial afrodiaspórica, formando uma opinião pública internacional afro-centrada, que intervenha junto a governos e instituições, que atue como um elemento ativo de concertação e pressão a favor dos povos afrodescendentes no mundo inteiro”.

         


A Secretaria de Estado de Cultura - SEC, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, anuncia a prorrogação das inscrições do Curso de Formação de Conselheiros Municipais de Cultura e Patrimônio, na modalidade de ensino a distância (EaD), para até o dia 27 de junho. O início das aulas foi adiado para o dia 7 de novembro, em respeito às vedações vigentes durante o período de eleições municipais, que estão registradas pelo art.73 da Lei 9.504/97. 

A iniciativa, junto ao Ministério da Cultura, tem apoio da Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG e oferece 320 vagas para trazer efetividade à participação social na cultura mineira. A capacitação gratuita terá carga horária total de 160 horas e duração de seis meses.

O curso terá também aulas presenciais em cinco regiões de Minas Gerais, nas cidades de Passos (Sudoeste), Leopoldina (Mata), Divinópolis (Oeste), Diamantina (Alto Jequitinhonha) e João Monlevade (Metropolitana).

O CURSO

A qualificação dos conselheiros municipais mineiros conta com os seguintes eixos temáticos: Estado e Sociedade, Princípios da Administração Pública, Conselhos de Políticas Públicas, Políticas de Cultura e Políticas de Patrimônio.

O projeto concebido pela Faculdade de Políticas Públicas (FAPP) da UEMG se propõe a frisar a compreensão histórica e política dos espaços democráticos de participação social. Serão discutidas e apresentadas informações técnicas e jurídicas sobre as atribuições e competências dos conselhos municipais.

O pioneirismo da ação contribui para o processo de institucionalização do Sistema Estadual e Municipal de Cultura em Minas Gerais. O regulamento garante, durante o processo de seleção, prioridade aos municípios que já aderem ao Sistema Nacional de Cultura. Seguindo as diretrizes de regionalização balizadoras do Governo Fernando Pimentel, o equilíbrio na distribuição das vagas entre os 17 territórios de desenvolvimento do Estado de Minas Gerais será também considerado.

INSCRIÇÕES

Os gestores das secretarias municipais de cultura de todos os 853 municípios mineiros podem inscrever até quatro candidatos ao curso, considerando a paridade entre representantes do poder público e da sociedade civil, e entre as áreas de patrimônio e de políticas culturais.

Para efetivar a inscrição, a presidência de cada conselho deverá apresentar ao município uma carta de indicação dos candidatos, atestando sua ativa atuação no órgão. Já para os candidatos, basta apresentar carta de disponibilidade e interesse na formação, afirmando também a disponibilidade de equipamentos e acesso à internet.

Os conselheiros escolhidos deverão ter escolaridade mínima de nível médio e receberão, ao final dos seis meses de curso, os certificados de Qualificação Profissional e de Atualização.

SERVIÇO

Curso de Formação de Conselheiros Municipais de Cultura e Patrimônio

Inscrições abertas até 27/06/2016 | Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 3915-2654.

Acesse aqui para fazer a inscrição e consultar o regulamento.

 

No próximo sábado, 11 de junho, o escritor Marcílio França lança o seu terceiro livro, "Histórias naturais", através da editora Companhia das Letras, na capital mineira. Exibindo um fantástico domínio técnico, um olhar original sobre as relações humanas e um ponto de vista singular para tratar a matéria imaginativa, o autor se debruça sobre as estranhezas que compõem a vida cotidiana. O evento acontecerá na Quixote Livraria & Café, a partir das 11h.

A partir de situações aparentemente corriqueiras, um mundo de extravagâncias absorve o leitor, fazendo-o desconfiar das armadilhas que construímos para nós mesmos e para os outros. Tudo isso sem que se perca de vista o prazer das melhores histórias.

O escritor é um dos grandes destaques da literatura brasileira e reúne neste livro diversos contos, alternando entre narrativas curtas e longas. Durante os textos, é possível o leitor notar citações de outras obras literárias, referências a autores e também a músicas.

Sobre o autor:

Marcílio França Castro nasceu em Belo Horizonte, em 1967. Mestre em teoria literária pela UFMG, publicou ‘A casa dos outros’ e ‘Breve cartografia de lugares sem nenhum interesse’, pelo qual recebeu o Prêmio Literário Biblioteca Nacional. Ele também é autor convidado da Festa Literária Internacional de Paraty em 2016.

SERVIÇO

Evento: Lançamento do livro "Histórias naturais" - Marcílio França Castro

Local: Quixote Livraria e Café - Rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi

Data: 11 de junho

Horário: a partir de 11h

 

Na sessão deste mês da mostra permanente Cineclube Francófono, iniciativa da Fundação Clóvis Salgado em parceria com o Instituo Francês e a Cinemateca Francesa, será exibido Ciúme - O Inferno do Amor Possessivo, de Claude Chabrol (FRA, 1994). Chabrol é considerado um dos cineastas responsáveis pela inauguração da Nouvelle Vague, movimento dos anos 60 que conferiu tom contestatório aos filmes, transgredindo regras do cinema comercial.

O filme conta a história de Paul, proprietário de uma pousada, que desconfia que sua mulher o trai. Refém de sua imaginação, o homem acaba se tornando paranoico e agressivo, o que destrói sua vida e de sua família.



Após a exibição do filme, a sessão será comentada pelo psicólogo, mestre em Teoria Psicanalista e Doutor em Estudos Literários pela UFMG, Fábio Roberto Rodrigues Belo. Atualmente, ele é professor adjunto de psicanálise do Departamento de Psicologia da UFMG. Publicou, em parceria com Lúcio Marzagão e Paulo César Ribeiro, o livro Psicanálise e Literatura: Seis Contos da Era de Freud (2001). Suas últimas pesquisas têm proposto diálogos entre as obras de Jean Laplanche e Donald Winnicott, no sentido de extrair consequências clínicas e políticas dessa interlocução.

As sessões da Mostra Permanente Cineclube Francófono acontecem sempre no último sábado do mês, às 14h, e contempla a produção cinematográfica dos países que falam a língua francesa. A programação inclui uma diversidade de estilos e estéticas que compõem a filmografia desses países, com destaque para os grandes clássicos.

SERVIÇO

Evento: Ciúme – O Inferno do Amor Possessivo - Mostra Cineclube Francófono

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 25 de junho

Horário: 14h

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

O Posto Móvel de Informações Turísticas e a Frente da Gastronomia Mineira (FGM) foram os representantes da pasta, no posto, os convidados da exposição receberam gratuitamente materiais de promoção turística do estado, como o Zcard ‘Minas Gerais, encontre sua experiência’, o livro ‘Minas Gerais’ onde encontrarão sugestões de roteiros de gastronomia, religiosidade, bem-estar, ecoturismo, entre outros e para atender especialmente o turista que vem para as olimpíadas, a Setur criou e distribuiu também o miniguia ‘#MINAS2016, Passaporte Turístico’ que contém dados específicos como datas, quantidade de atletas, países que participarão, modalidades esportivas, as delegações que ficarão em solo mineiro. O passaporte indica ainda os melhores roteiros turísticos de cada polo, além de informações gerais e serviços.

 

Já a FGM apresentou no stand produtos da gastronomia mineira, com direito a momentos de degustação com cozinha show de vários chefes renomados, entre eles o Chef André Barcelos e o Chef Flavio Xapuri. Produtores da agricultura familiar em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SEDA), também participaram do stand da Frente, mostrando ser uma importante ação desse movimento da gastronomia mineira para o estado de Minas Gerais.

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Stand FGM - Diretora Executiva Karine Rolim e Chef André Barcelos

Foto: Raíssa Barbosa

 

Os secretários de Turismo, Ricardo Faria e o adjunto, Gustavo Arrais, prestigiaram também a feira, e visitaram o posto móvel da Setur e a Frente, além dos stands da Expocachaça. “A Expocachaça, é um evento pioneiro do estado, ele valoriza há 19 anos esse produto referência da gastronomia mineira, participei nesta segunda-feira (06) do lançamento do Circuito da Cachaça em Salinas, isso mostra o quanto estou empenhado no fortalecimento do turismo gastronômico em Minas”, enfatizou Faria.

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Secretário Ricardo Faria, adjunto Gustavo Arrais,

coordenadora de gastronomia da Setur, Nathalia Farah e convidados da FGM.

 

Esse evento une toda a cadeia produtiva do agronegócio da cachaça, de micro e pequenas empresas, produtores, associações e sindicatos e entidades do setor, empresas de insumos, serviços, entre outras. A exposição acontece no Expominas até o dia 12 de junho.

Para mais informações acesse: www.expocachaça.com.br


 

As Secretarias de Estado de Cultura (SEC) e de Educação (SEE) promoveram encontro, na noite de segunda-feira (20/6), na Biblioteca Pública Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, que marcou o início dos debates, que deverão acontecer nos 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais, com o objetivo de subsidiar a elaboração do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais.

A secretária de Educação, Macaé Evaristo, reafirmou o compromisso em fomentar políticas públicas de incentivo à leitura, com destaque à renovação dos acervos de todas as bibliotecas escolares do Estado, prevista para o 2º semestre deste ano. Macaé defendeu uma agenda de apoio para iniciativas descentralizadas, como as feiras literárias. “As feiras devem acontecer em diversas regiões de Minas Gerais como forma de democratização de acesso ao livro, contemplando municípios menores, como perspectiva de fortalecimento da economia do livro”, pontuou.

O secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, elogiou o empenho das equipes das duas secretarias e defendeu a ampla participação de todos os setores da sociedade, lembrando que o governo mineiro vem “construindo políticas de estado no que se refere à Cultura e à Educação, como os Planos Estaduais das duas pastas, em tramitação na Assembleia Legislativa, e que contaram com discussões em todos os territórios de Minas Gerais”.

Participaram da mesa de abertura oficial das discussões para elaboração do Plano Estadual, além dos secretários de Estado Angelo Oswaldo e Macaé Evaristo; o presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Deputado Bosco; o consultor em políticas públicas na área do livro e leitura, professor José Castilho; o superintendente de bibliotecas públicas e Suplemento Literário da SEC, Lucas Guimaraens; e o superintendente de desenvolvimento da educação infantil e fundamental da SEE, Adelson França Júnior.

Crédito: Asscom/ SEE

Discussão do Plano Estadual do Livro - Crédito - AsscomSEE

Oficinas para elaboração do Plano

O Plano deverá nortear o estabelecimento de políticas públicas, com validade de dez anos, que democratizem e garantam o acesso de todos os mineiros à leitura e ao livro em Minas Gerais e fortaleçam a cadeia produtiva de livros. A partir de ontem e durante os próximos meses, educadores, estudantes, profissionais e usuários de bibliotecas, livreiros, editores, escritores, jornalistas, pesquisadores, lideranças políticas e comunitárias, além de agentes do poder público, trabalharão em todas as etapas de concepção e execução do Plano.

Na manhã de terça-feira (21/6) aconteceu a oficina inaugural com a apresentação do Plano Nacional do Livro e Leitura e seu desdobramento em Planos Estaduais. À tarde foi ministrada a oficina de construção conjunta da metodologia de elaboração do Plano Estadual do Livro em Minas Gerais, pela consultora Rosália Guedes.

O consultor de políticas públicas na área do livro e leitura, professor José Castilho, apresentou alguns aspectos da 4ª edição da Pesquisa “Retratos da Leitura”, do instituto Pró Livro, como norteador dos Planos Nacional e Estaduais do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas. Acesse a pesquisa:  http://goo.gl/P0m5UF .

Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais

O Plano Estadual deverá seguir diretrizes apontadas pelo Plano Nacional, que começou a ser pensado em 2003, com assinatura de vários tratados internacionais instituindo políticas de incentivo ao livro e leitura. No Brasil, o primeiro documento foi firmado em 2006, resultado de mobilização em 2005, o Ano Ibero-americano da Leitura, e elaborado por um grupo de trabalho envolvendo profissionais dos Ministérios da Educação e da Cultura. Esse documento traça eixos e definições de políticas públicas para o livro.

Foram definidos quatro eixos de orientação na organização do Plano, baseados em indicativos da Unesco: a democratização do acesso ao livro; a formação de mediadores para o incentivo à leitura; a valorização institucional da leitura e o incremento de seu valor simbólico; e o desenvolvimento da economia do livro como estímulo à produção intelectual e ao desenvolvimento da economia nacional.

A última revisão no texto da proposta do Plano Nacional aconteceu em 2014, ocasião em que se elaborou um Projeto de Lei, em trâmite no Congresso Nacional.

 

Com a proposta de refletir sobre o conceito de loucura na vida e nas relações humanas, o Grupo Impacto de Dança, sediado em Viçosa, na Zona da Mata mineira, traz pela primeira vez a Belo Horizonte, o espetáculo In Sanidade. Vencedor do Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas – categoria Circulação do Interior – Dança, o trabalho investiga a sociedade contemporânea em constante estado de decadência mental e física. Sob direção artística de Lidiane Jacinto, direção Patrícia Lima e coreografia de Alexandre Miranda, a montagem une elementos da dança contemporânea a movimentos característicos do hip-hop.

A coreografia de In Sanidade foi criada a partir da observação e da pesquisa dos bailarinos sobre as diferentes formas de manifestação da loucura, buscando evidenciar que o tema não está restrito aos sanatórios e que, olhando de perto, ninguém é normal. A trajetória de grandes figuras da história mundial, como Jesus Cristo e Adolf Hitler, foi ponto central para o desenvolvimento de In Sanidade. O grupo analisou como essas personagens foram capazes de influenciar, positiva ou negativamente, a sociedade à época em que viviam, conquistando seguidores que acreditavam fielmente, em suas lideranças. Além disso, os artistas buscaram inspiração em livros e filmes que retratavam o ser humano em seu estado de pura insanidade mental, e matérias jornalísticas, noticiando fatos curiosos sobre a sociedade. A coreografia também levanta questões existenciais, que instigam o público a refletir sobre a própria loucura.

De acordo com Alexandre Snoop, o tema escolhido para esta montagem é um campo muito amplo e possibilita diversas perguntas. A ideia é que, por meio da dança, o público possa questionar a própria loucura. “É isso o que queremos trazer para o espetáculo. O propósito é permitir que o público saia do espetáculo mais questionador. Acho fantástica a ideia de poder coreografar e passar uma mensagem, uma reflexão e, ao mesmo tempo, poder formar outro público por meio da dança”, destaca Snoop.

In Sanidade estreou em 2012, em Viçosa, e já percorreu diversas cidades do interior de Minas Gerais. A montagem foi vencedora do Festival Internacional de Hip Hop, realizado em Curitiba, em 2015. “Esse espetáculo foi mais um desafio para o Grupo Impacto, que é um dos pioneiros em Minas no aliar a arte da dança contemporânea com as das danças urbanas. O espetáculo traz uma temática ampla que escancara e mostra o que todos temos dentro de nós, um ser insano e que no caso do Impacto foi transformado em reflexão, movimento e emoção”, afirma a diretora geral do Grupo Impacto, Patrícia Lima.

Para Alexandre Snoop, esta primeira apresentação em Belo Horizonte, por meio do Prêmio FCS de Estímulo às Artes Cênicas reflete um esforço contínuo da Fundação Clóvis Salgado em garantir visibilidade a grupos de dança e de teatro do interior de Minas. “Essa iniciativa contribui diretamente tanto com os artistas mineiros quanto com a cultura em si e com aqueles que acabam prestigiando essas manifestações, levando educação e entretenimento a todos, através da arte”, aponta.

Além dos vários recursos e elementos utilizados na preparação e na pesquisa para a montagem do espetáculo, a trilha sonora de In Sanidade confere mais versatilidade ao trabalho. Entre as canções selecionadas para a coreografia, estão trabalhos do grupo norte-americano de hip-hop Mobb Deep, o som eletrônico do DJ Nosaj Thing, e Behind blue eyes, da banda americana Limp Bizkit que integrou a trilha do filme Na companhia do medo (2003).

Sobre o Grupo Impacto de Dança – Composto por bailarinos formados no Núcleo de Arte e Dança, o Grupo comemorou 20 anos de atividades em 2015. A paixão pelo Hip Hop tem movido os bailarinos do grupo na pesquisa, no desenvolvimento e aperfeiçoamento da arte vinda das ruas. Desde o início de sua formação, o Grupo Impacto de Dança participou de diversos cursos, festivais e concursos nos quais sempre obteve destaque, com coreografias próprias ou criadas por grandes nomes do Hip Hop. Conquistou o Prêmio Cenas Minas em 2009; foi selecionado entre duzentos grupos inscritos para se apresentar no 25º Inverno Cultural de São João del Rei, que é um dos mais importantes festivais de Minas Gerais, em 2012; Foi semifinalista do Programa "Se ela dança eu danço", do SBT (2011); e as conquistas mais recentes foram: o 1º lugar e prêmio de melhor grupo no 14º Festival Internacional de Hip Hop realizado em Curitiba, em julho de 2015, na categoria avançada que reuniu mais de 40 grupos de todo o Brasil e da Argentina. No ano de 2015, o Grupo Impacto foi contemplado com o Prêmio Estímulo as Artes Cênicas da Fundação Clóvis Salgado e conquistou, dentre 700 participantes, o Prêmio Hip Hop promovido pelo Ministério da Cultura e realizado pela Funarte em parceria com a Secretaria de Cidadania e da Diversidade Cultural.O Grupo já desenvolveu os seguintes trabalhos: 2009/2010 – No alto da rua, de Mário Nascimento; 2011 – Obstáculos, de Alexandre Snoop; 2012 - In Sanidade, de Alexandre Snoop; 2013 - Cromossomo Y, de Octávio Nassur; 2014 – Universo Lúdico, de Octávio Nassur e 2015/2016 – Três Gritos, de Mário Nascimento e Grupo Impacto.

Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas – O Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes tem como objetivo o fomento ao teatro e à dança, buscando incentivar a criação, a montagem e a circulação de espetáculos. Importantes textos premiados obtiveram sucesso de público e crítica, como Bolsa Amarela, da Zero Cia de Bonecos; Todas as Belezas do Mundo, da Companhia Clara; Amores Surdos, do grupo Espanca! e Isso é Para Dor, da Primeira Campainha, entre outros. Nesta edição, o edital previu a distribuição de R$350 mil em prêmios para os projetos inscritos nas categorias Montagem (categorias Dança e Teatro), Circulação do Interior (categorias Dança e Teatro) e Montagem Marcello Castilho Avellar (espetáculo de Dança ou Teatro). A premiação também garante apoio em Assessoria de Imprensa, Mídias Digitais, impressão de programas e cartazes. Os projetos inscritos foram avaliados por uma comissão composta por profissionais das artes cênicas da Fundação Clóvis Salgado e da sociedade civil.

Premiação ameaçada – Em 2015, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Clóvis Salgado conseguiram reverter a delicada situação em que se encontrava o Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas. Sensibilizado com o problema, o Governo priorizou o pagamento de R$ 350 mil para cobrir as despesas previstas para as montagens. O secretário Angelo Oswaldo disse que esses recursos, que deveriam ter sido pagos ou liberados ainda em 2014, traduzem o esforço do Governo Fernando Pimentel de reconhecer e enfatizar a importância da produção cultural na vida de Minas Gerais.

Ficha técnica

Direção Geral: Patrícia Lima.

Direção Artística: Lidiane Jacinto.

Coreografia: Alexandre Snoop.

Bailarinos: Adriano Luís Ramos, Alex Luís Ramos, Cleison Lana, Felipe Viana, Jean Carlo do Nascimento, Luís Filipe Claudino, Marco Antônio de Jesus, Rafael Gregório, Rafael Tiko, Rariel Escolástico, Wellington Julio.

Professores Contemporâneo: Mario Nascimento, Lidiane Jacinto

Produção Executiva: Patrícia Lima.

Assistente de Produção: Renata Brandão, Lilian Moura.

Técnico: Arlindo Batista.

Iluminação: System BH

Edição de Áudio: Studio Horizontes.

Trilha Sonora: Jr. Pereira e Roberto Sabatella; Creepy Shadoes; Nosaj Thing; Bulb; Massive Attack; Sifu; Limp Bizkit; Nobody; CCB; Mobb Deep; Apocalyptica; Fallem Army e Trevor Jones.

Ass. Projetos: Ana Cristina Mol

Ass. De Comunicação, Planejamento de Mídia e Projeto Gráfico: Rita Márcia Costa.

Assessoria de Imprensa: Lílian Moura.

Gerência Administrativa – financeira e RH: Fabrício Tadeu, Tatiane Fraiz e Renata Brandão.

Fotografias: Reyner Araújo.

Edição de Vídeos e Clips: Reynaldo Pacheco.

Imagens: Ari Faria.

Secretários: José Carlos Júnior, Marília Ferreira Machado e Giseli Pinheiro.

Maquinistas: Antônio Carlos Junior, Maria Imaculada da Fonseca, Marco Antônio Elias e Paulo Roberto Balbino.

Realização: Instituto ASAS , Núcleo de Arte e Dança

Promoção: Fundação Clóvis Salgado

SERVIÇO

Evento: Espetáculo In Sanidade – Grupo Impacto de Dança

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 17 a 26 de junho

Horário: sexta e sábado, às 20h30; domingo, às 19h

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

A Revolução Constitucionalista de 1932 foi o movimento iniciado em São Paulo, entre julho e outubro do mesmo ano, com a intenção de derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas. Na ocasião, os revolucionários paulistas lutavam para que houvesse uma nova constituição, por isso, buscavam uma convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. O conflito possuiu três grandes frentes de batalha, sendo elas, Minas Gerais, Paraná e Vale do Paraíba.

 

Nas palavras do historiador Rodrigo Ruiz, “Jacutinga esteve ativamente ligada a esta batalha por estar na divisa com o estado de São Paulo e tendo alguns de seus prédios e estradas ocupados por tropas paulistas e federais”.

Destacando a importância do projeto, Ricardo Faria colocou a equipe técnica à disposição para orientar e conhecer in loco o projeto e, posteriormente, realizar a interlocução com as demais áreas do Governo do Estado. “Vamos contribuir para que as memórias não se percam com o tempo. Temos grande prazer em perpetuar as histórias do nosso Estado”, conclui.


Com um resgate do passado para promover ação no presente visando a melhorias e igualdades futuras, o primeiro dia de trabalho do Seminário Mundial das Artes e Culturas Negras lotou o auditório do BDMG em Belo Horizonte.

Crédito: Osvaldo Afonso/Imprensa MG

Sergio Perere no seminario mundial de artes negras - osvaldo afonso imprensa mg

Numa abertura marcada pela presença de autoridades do Governo de Minas Gerais sensíveis à causa, além de cidadãos da sociedade civil engajados na temática, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou que o momento é providencial e oportuno. “Temos um acontecimento especial para a reflexão, discussão, debate, análise e investigação dos temas. Devemos criar novas mentalidades, atitudes e dimensões nas perspectivas do novo milênio para afirmação das culturas e artes negras”.

O chefe da Assessoria de Relações Internacionais, Rodrigo Perpétuo, expandiu as fronteiras do evento: “Esse pleito significa que estamos para além do Brasil, convergindo valores e princípios referentes à valorização da cultura negra. Trata-se de uma iniciativa que busca horizontalizar relações, trazendo mais dignidade e mais luz à alma negra de nosso Estado. Nosso intuito é de que o seminário alcance dimensões além dos horizontes comuns de conhecimento”.

Uma vez que o seminário reflete sobre as possibilidades da vinda do Festival Mundial de Artes Negras (Fesman), em 2017, para solo brasileiro, o secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda, frisou as expectativas da possibilidade. “Estamos construindo a utopia de fazermos em Minas Gerais um evento da envergadura do Fesman. Sabemos do desafio, mas estamos convictos da força do nosso Governo unida à do comitê de culturas negras”.  

A ex-ministra Chefe de Estado do Ministério das Mulheres da Igualdade Racial, Nilma Gomes, reverbera sobre os diferentes elementos inerentes à cultura negra. “O lema ‘para além do que se vê’ traz à tona conceitos simbólicos, espirituais e políticos. Vamos pensar o ser negro na diáspora. A identidade da cultura negra passa, inevitavelmente, por sua corporeidade. A vida cotidiana pulsante, combinada à ancestralidade, são traços indissociáveis da arte negra”.  

Nilma Gomes ainda frisou o caráter expansivo da cultura dos negros. “São identidades que marcam e atravessam fronteiras. Mesmo distantes, afrodescendentes continuam ligados ao continente africano. A cultura negra é a experiência humana da diversidade”. Para finalizar, a ex ministra ressaltou que se faz necessária uma nova mentalidade: “Vamos pensar os negros como humanos, com novas reflexões sobre existência. São passos largos contra o racismo institucional. Negros como sujeitos políticos em contextos diversos”.

O reitor da Universidade Luso Afro Brasileira – Unilab - Tomaz Aroldo da Mota Santos, frisou que a instituição está em pleno combate a todas as formas de discriminação negativas e anunciou duas novidades de sua entidade de ensino. “A Unilab inaugura em julho o Festival Afrobrasileiro, que acontece no Ceará e Bahia, com convidados de países africanos. O evento vem com a missão de revelar para nós brasileiros a africanidade na cultura nacional. Outra boa notícia é o Centro de Estudos Interdisciplinares Africanos e das Diásporas que funcionará como um lugar para se pensar as particularidades e singularidades do povo negro”.

Crédito: Oswaldo Afonso/Imprensa MG

Seminario mundial de artes negras Foto-Osvaldo-Afonso-Imprensa MG

Identidade

Os outros dois palestrantes fizeram suas apresentações calcadas no conceito de identidade.

Representando o Ministério da Cultura de Senegal, Assis Abboul, destacou a fluidez imanente no termo. “As identidades são múltiplas porque há muitos individualismos de sujeitos. A identidade pode ser uma prisão. Essa exatidão não cabe ao ser humano. Não podemos definir algo que é tão diversificado. As pessoas estão escandalizadas por saberem que a mutilação feminina é praticada no Senegal. Se isso faz parte da nossa identidade, esses são elementos que não devem ser absorvidos”.  

Dr. Tukufu Zuberi da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, ressaltou a ausência de identidade imposta aos africanos. “Menos de cinquenta anos atrás textos questionavam a humanidade dos povos negros. Identidade não é só DNA, vai muito além. Toda filosofia também é africana. Toda história também é africana. Permitindo liberdades negras em todos os lugares, avançamos no mundo todo. Todos se beneficiam do reconhecimento da humanidade dos negros, da cultura dos negros”.

Os preparos para a possível vinda do Fesman

 Assis Abboul, que foi um dos organizadores da última edição do Fesman, em 2010, no Senegal, trouxe expectativas aos mineiros. “O Brasil foi o convidado de honra do Fesman no meu país, sendo a nação que mais contribuiu com o acontecimento. Foram mais de 500 brasileiros ao país africano, com mais de 250 artistas participantes do evento”, diz o representante senegalês que acha simbólico que o próximo Fesman aconteça em solo tupiniquim. “O Brasil não fala somente aos africanos, mas ao mundo todo. No nosso sofrimento somos capazes de universalidade, por isso a importância do festival aqui. Podemos nos tornar tudo, sem nos esquecermos de nós, acrescentando a um mundo mais justo. Faremos o festival aqui para construirmos um mundo novo.” 

O programa de aprimoramento profissional é direcionado a um grupo formado por importantes representantes do trade da Espanha, seguindo roteiro de viagem focado em apresentar os aspectos culturais em Minas Gerais, como Belo Horizonte, Inhotim, Ouro Preto e Tiradentes. Os operadores fizeram passeios de trem, visitas a museus e centros históricos.

 

Até o fim da viagem os operadores passarão pela cidade sede da Olimpíada e Paralimpíada, onde farão visitas técnicas em hotéis e instalações do Parque Olímpico na Barra da Tijuca, além de conhecer os principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, como o Cristo Redentor, Museu do Amanhã e Museu de Arte do Rio.

A iniciativa conta com a participação de grandes operadoras de turismo, agências de incentivos MICE (Meetings, Incentives, Congress & Events) e empresas de viagens de turismo de luxo como TUI Ambassador Tours, 123 Vuela.com (V. Celebres (AGP), La Cuarta Isla / Grupo Barceló, BCD M&E, Amex Events, Nuba (Turismo de luxo), Banoa Bidaiak, Viajes El Corte Ingles / Depto Mice.

Segundo Jose Antonio Parente, presidente substituto da Embratur, o objetivo da ação é enfatizar a diversificação de oferta no mercado, considerando a crescente demanda de produtos relacionados a cultura no Brasil, ainda que associados aos ícones do turismo brasileiro. “O Famtour ajuda a mostrar àqueles que comercializam os pacotes de viagens os benefícios de ter em suas prateleiras destinos como Minas Gerais e Rio de Janeiro, por exemplo, especialmente às vésperas dos Jogos Olímpicos”, explica.

Sobre o mercado

De acordo com dados do Anuário Estatístico de Turismo, em 2015, mais de 151 mil turistas espanhóis visitaram o Brasil. A maioria viaja a lazer e negócios e os segmentos mais procurados são sol e praia, ecoturismo e cultura. Os passeios em sua maioria são em lua-de-mel, viagem de incentivo ou turismo de luxo.

 

 

Fonte: Embratur

Iniciando as atividades, uma visita ao Parque Estadual do Ibitipoca foi realizada. Em Minas Gerais, o local é uma das Unidades de Conservação Estaduais mais visitadas, tendo recebido em 2012, cerca de 55 mil visitantes que, além de desfrutarem da beleza local, podem praticar atividades como banhos, cavernismos, observação da fauna e da flora, trekking, turismo fotográfico, dentre outros.

O Parque Estadual do Ibitipoca, gerenciado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), foi classificado como o terceiro melhor parque da América Latina pelo traveller´s Choices 2013 do site de viagens TripAdvisior. No Brasil, o Ibitipoca foi considerado o segundo melhor parque.

De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, embora seja reconhecida pelo turismo ecológico e por sua conservação, “a unidade vem enfrentando dificuldades de gestão e custeio”.

Com o objetivo de facilitar o acesso dos turistas na região, o secretário percorreu um trajeto pela estrada que dá acesso ao Parque Estadual de Ibitipoca. “Infelizmente esse trecho se encontra em situação crítica. Precisamos viabilizar melhorias urgentes para que possamos receber com mais qualidade nossos turistas”, declara Faria.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição

Construída em 1768, a igreja do Distrito de Conceição do Ibitipoca traz em sua construção um estilo característico dos espanhóis com uma composição diferenciada, tendo, a torre (ou casa de sino) separada da estrutura central. Na época a construção foi financiada por ricos fazendeiros que buscaram pintores de outros municípios para compor a instituição religiosa.

Atualmente, sua estrutura precisa passar por um processo de uma restauração. “Recebi das mãos do prefeito de Lima Duarte, Arzenclever Geraldino e do deputado Antônio Jorge, um pré-projeto para a restauração da igreja. Na ocasião, saímos de lá com o compromisso de uma agenda com o Secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, para viabilizar um convênio com o objetivo de alavancar recursos que beneficie a instituição religiosa que, hoje, é considerada um patrimônio histórico da Zona da Mata e, claro, de Minas Gerais”.

 

ibitipoca-2

Programe-se: as inscrições para a 30ª edição do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético estarão abertas a partir de 1º de julho. O evento, que irá acontecer em Montes Claros, na região Norte de Minas Gerais, entre os dias 4 e 12 de outubro, é realizado pelo Grupo de Literatura & Teatro Transa Poética.

Os autores interessados em participar podem inscrever até três poemas. Artistas independentes das áreas de performances, recitais, esquetes teatrais, intervenções, debates, vídeos, filmes, músicas, danças, discos e demais manifestações culturais também podem se inscrever. Consulte aqui o regulamento desta edição.

O Psiu Poético homenageia anualmente poetas vivos que contribuem ativamente na produção e discussão da poesia contemporânea. Os selecionados têm a oportunidade de participar do Salão, contribuindo com suas reflexões e provocações para a produção atual.

Na lista de homenageados deste ano estão: Adilson Cardoso - Montes Claros – MG ; Evely Júlia - Montes Claros – MG ; Claudio Bento - Jequitinhonha/ Belo Horizonte – MG; Ronald Augusto - Porto Alegre – RS; Cristiane Sobral - Rio de Janeiro - RJ / Brasilia – DF; Conceição Evaristo - Belo Horizonte - MG / Rio de Janeiro – RJ; Waldemar Euzébio - Montes Claros - MG / Belo Horizonte – MG.

O evento é realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, Prefeitura de Montes Claros, Centro Cultural Hermes de Paula, Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes  e a Fundação Cultural Genival Tourinho, abre de 1º de julho a 19 de agosto as inscrições para o 30º Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, TRIPSIU – TRINTA ANOS.

SERVIÇO:

Inscrições para o 30º Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, TRIPSIU – TRINTA ANOS.

Data: 1º de julho a 19 de agosto.

Regulamento

A primeira edição da Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX) encerrou sua programação no domingo, 5, superando as expectativas da organização. Ao todo, mais de 3,5 mil pessoas passaram pela Serraria Souza Pinto e pelo Museu de Artes e Ofícios entre os dias 1º e 5 de junho. O evento, que se propõe a potencializar toda a cadeia produtiva de valor do segmento, realizou mais de 450 encontros em rodada de negócios, gerando expectativa de negócios superior a R$200 mi, promoveu 66 encontros, que reuniram público superior a 1.500 pessoas, e apresentou mostra de filmes e exposição de artes visuais. A exposição segue em cartaz gratuitamente no Museu de Artes e Ofícios até dia 31 de julho.

Lupa: ensaios audiovisuais. Crédito: Gláucia Rodrigues

“A MAX nos surpreendeu positivamente. A adesão do setor e o envolvimento do público nas atividades propostas foram extraordinários. Os 31 players de importantes canais e distribuidoras que aqui estiveram saíram surpresos com a qualidade dos projetos e as possibilidades de negócios. Diante desse sucesso, já anunciamos a segunda edição do evento, que acontecerá de 22 a 26 de agosto de 2017”, afirma Marco Antônio Castello Branco, presidente da Codemig.

A iniciativa pioneira do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, contou com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da Taesa. 

“O Sebrae Minas esteve ao lado da Codemig desde a concepção e durante todo o planejamento e execução desta primeira edição da MAX. É uma satisfação muito grande perceber que a iniciativa deu certo e que tem enorme potencial para seguir fomentando o setor e criando oportunidades para os produtores e realizadores do nosso estado”, comenta o diretor de operações do Sebrae Minas, Marden Magalhães.

Prodam

Além da continuidade da Minas Gerais Audiovisual Expo, o Governo de Minas anunciou na abertura do evento o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), que tem como objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas.

A plataforma interativa visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. Já em seu lançamento, o Prodam anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

Cidade do audiovisual

Também durante a abertura da MAX, o governador Fernando Pimentel assinou o protocolo de intenção entre Codemig e Puc Minas para revitalização e modernização da antiga edificação do Sistema Salesiano de Vídeocomunicação (SSV), em Belo Horizonte.

“São 4 mil metros quadrados de edificação, tudo isso apropriado a grandes estúdios de audiovisual para fazer ali uma cidade do audiovisual mineiro, um grande polo para que nós estejamos em condições de concorrer no Brasil e até no exterior pela qualidade na produção que teremos aqui, com profissionais, com geração de emprego, de renda. Somos a partir de agora o novo polo cinematográfico do Brasil”, destacou o secretário Angelo Oswaldo.

A chegada do inverno, o chamado solstício de junho, estimula uma programação especial no Espaço do Conhecimento UFMG no próximo fim de semana. Os visitantes poderão observar o Sol em detalhes por meio de um telescópio especial, já que a observação direta do astro a olho nu ou com equipamentos óticos inadequados pode trazer danos irreversíveis à visão, como cegueira. A programação inclui também sessões sobre medições do tempo no Planetário. As atividades ocorrem no sábado, dia 25, e domingo, dia 26, das 13h às 17h. A observação do Sol no Terraço Astronômico, por meio do telescópio é gratuita. As sessões do Planetário têm ingresso a R$ 6,00 a inteira e R$ 3,00 a meia.

Neste ano, o inverno para o hemisfério sul chegou nesta segunda-feira, dia 20, precisamente às 19h34, horário de Brasília. “Os solstícios, em junho e dezembro, representam o dia do ano em que o Sol alcança sua declinação máxima em relação à linha do Equador, em função do movimento de translação da Terra. A celebração desta data é feita há séculos por muitos povos ao redor do mundo e envolve rituais pagãos e religiosos”, diz Leonardo Marques Soares, coordenador do Núcleo de Astronomia. No hemisfério sul representa a maior noite do ano e, coincidentemente, próximo à Lua Cheia.

Para a observação, será utilizado um telescópio solar. Próprio para esse tipo de atividade, o equipamento dispõe de alta resolução e blocos de filtros para proteger a visão do observador. Os visitantes poderão ver, caso ocorram, as chamadas ejeções de massa coronal, aquelas espetaculares erupções de gás ionizado a alta temperatura na superfície do astro a enviar matéria e radiações pelo universo. Em contato com a atmosfera da Terra, podem provocar as auroras polares ou mesmo falhas em comunicações via rádio, satélite ou sistemas elétricos.

  Curiosidades

O solstício de junho (início de inverno no hemisfério sul e verão no norte) ocorreu às 19h34, horário de Brasília, no dia 20 deste mês. A distância da Terra ao Sol é de cerca de 149,6 milhões de quilômetros. O tempo que a luz do Sol demora para percorrer toda essa distância é de 8 minutos e 20 segundos. Em termos de tamanho, se o Sol fosse uma bola de basquete, a Terra seria a cabeça de um alfinete.

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:

Celebração do solstício de junho

Data: dias 25 (sábado) e 26 (domingo)

Horário: 13h às 17h

Atividades específicas

Observação solar no Terraço Astronômico

Horário: 13h às 15h
Acesso livre

Uso de telescópio solar profissional próprio para este tipo de ação. A observação direta do astro a olho nu ou com equipamentos óticos inadequados pode trazer danos irreversíveis à visão, como cegueira.

Apresentação com modelo 3D

Horário: 13h às 15h

No hall do 5º. Andar

Será de livre circulação e a apresentação será repetida a cada 15 min.

Sessão "Marcações do Tempo"

Horário: 16h

Sinopse: Sessão comentada a partir de projeções do céu na cúpula do Planetário, tendo como base o solstício e as diferentes posições do Sol no ano. Aborda também a forma como algumas culturas observam as constelações, em diferentes períodos da história da humanidade.

Classificação: a partir de 12 anos

Ingresso: R$ 6,00 a inteira, e R$ 3,00 meia entrada

Os microfones do plenário principal da Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG estão abertos para a cultura até a próxima sexta-feira (10/06). A etapa final de discussão popular sobre o projeto de lei que define o Plano Estadual de Cultura teve início nessa quarta-feira (08/06). Cidadãos de vários territórios de Minas Gerais, intelectuais, referências nacionais do setor e representantes dos poderes legislativo e executivo discutem o documento que servirá de baliza para as políticas públicas culturais mineiras dos próximos dez anos.

O engajamento e a representativa participação social marcou o primeiro dia do encontro na capital mineira depois de 12 Fóruns Técnicos Regionais realizados pelo interior, desde fevereiro. Na abertura dos trabalhos o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que participou de todos os encontros regionais, reconheceu, a excelência deste processo de escuta conduzido pela ALMG.

“Esse momento tão importante para Minas Gerais coincide com um panorama de incertezas da cultura em nível federal. É de extrema importância aprimorar o texto deste Plano, somando as contribuições que chegam de todas as partes. Este documento não servirá como uma varinha mágica solucionando todos os problemas do setor, mas com esse planejamento vamos buscar a segurança de um melhor caminho para a política pública cultural tão essencial ao desenvolvimento cidadão”, salienta o Secretário Angelo Oswaldo. O reconhecimento do protagonismo social e econômico da cultura ganhou ainda mais destaque no evento com a presença do secretário de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Helvécio Magalhães.

A coordenadora do Setor de Cultura da Unesco, Isabel de Paula, prestigiou o processo que, para ela, é um reflexo dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. “Assim como a Unesco, o plano considera a cultura como ponto central no desenvolvimento. Parabenizo o Governo de Minas Gerais e a ALMG pelo esforço”, afirmou. 

Os deputados da Comissão de Cultura Ione Pinheiro (DEM) e Wander Borges (PSB) aproveitaram a oportunidade para enaltecer a importância da participação popular.O presidente da Comissão, Deputado Bosco (PTdoB) considerou este momento como histórico para a cultura de Minas Gerais. “O trabalho realizado pelos fóruns técnicos reacendeu a chama da cultura nas cidades por onde passou”, comentou o deputado.

Prova do protagonismo da sociedade civil em todo o processo, Rubem Reis, vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural – CONSEC participou da mesa de abertura. “Sonhamos por este momento há anos. Esta vitória legítima da cultura mineira é resultado do esforço dessa classe que não se cansa de lutar pelos que sempre estiveram à margem”, se orgulha o diretor de teatro.

Ao longo do primeiro dia palestras seguidas de debates trouxeram à tona questão subsidiárias ao Plano Estadual de Cultura. Pautaram a discussão os seguintes temas: Cultura e desenvolvimento humano, Garantia de direitos culturais e Sistema estadual de cultura.

DESENVOLVIMENTO

Coube ao pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura da Universidade Federal da Bahia, Antônio Albino Canelas Rubim, resgatar a pauta cultural, ao lado das questões sociais e ambientais, como componente de uma dimensão contemporânea do desenvolvimento. “Claro que há uma forte economia ligada aos bens simbólicos e culturais. Mas, para além dos fatores econômicos, o que a contemporaneidade exige é um desenvolvimento ligado à diversidade cultural, que valorize as peculiaridades e potencialidades de um povo”, afirma Rubim.

Para a doutora em História pela Universidade Federal Fluminense e pesquisadora de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa, Lia Calabre, políticas culturais a longo prazo são bases do plano de futuro de qualquer nação. Daí a importância de um amadurecimento das questões frente ao poder de ação de um plano estadual de cultura.  

“Soluções criativas que partem de baixo para cima, com participação e heterogeneidade, a fim de levar satisfação às pessoas”, assim o ex-secretário de Políticas Culturais e Identidade e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Américo Córdula, defende as ações de desenvolvimento. Ele assegurou que, quanto mais democrático o processo de construção do Plano Estadual de Cultura for, mais transformador ele poderá ser, vencendo a crise de propostas e utopias que, segundo Córdula, assola a sociedade atualmente.

Neste momento, o plenário da ALMG contou com a opinião de João Damasceno, representante da Marujada de Araçuaí, que soltou a voz ao cantar versos de coragem e luta a fim de inspirar este projeto de lei. “Precisamos de coragem para garantir a cultura de tradição e a participação de todos nas decisões”, afirmou.

GESTÃO COLETIVA

A pesquisadora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ivana Bentes, defendeu a gestão compartilhada como algo a orientar as políticas públicas para a área da cultura. Para ela, que foi secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), o plano mineiro deve priorizar políticas que possibilitem a cogestão e uma rede de trocas de metodologias e experiências.

“Precisamos ter o entendimento antropológico da cultura, das questões da tradição de matriz africana, quilombola e indígena. Frente a esse ataque ao signo que é a cultura, sofrido no último mês com a ameaça ao MinC, só nos resta acreditar na mudança a partir da invenção de abrangentes soluções de incentivo como, por exemplo, propõe  o Programa Cultura Viva”, acredita Bentes.

Também confiando na força da própria sociedade frente à gestão cultural, TT Catalão, ex-diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, ressaltou na plenária: “Estado não faz cultura, instrumentaliza apenas”.

O jornalista que acaba de deixar o MinC falou sobre a força e coragem do setor. “Nesse cenário instável vemos a cultura como uma das principais pautas de indignação nacional. É ótimo constatar em Minas esta mobilização que certamente garantirá ao plano estadual três pilares fundamentais: criação, fruição e expressão”, avalia.

Já para o gestor cultural e consultor do Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais de São Paulo, Altair Moreira, os fóruns técnicos são atos que colocam Minas como referência para o Brasil. “Vocês estão revitalizando toda uma discussão, isso é magnífico” afirmou.

FINANCIAMENTO

A meta de aperfeiçoar os atuais mecanismos estaduais e federais de financiamento e fomento à cultura foi a tônica do painel que contou com a participação do diretor da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Cesar Piva.

Acreditando no poder econômico da cultura, Piva afirma: “Minas tem que sair do século 18 e parar com essa dependência da mineração. A cultura pode contribuir para mudar o modelo de desenvolvimento do estado”.

Os mecanismos de financiamento cultural em Minas Gerais foram tratados por Felipe Rodrigues Leite, superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura. “O nosso foco principal é fortalecer o Fundo Estadual de Cultura. Para isso, vamos entregar até o final do ano à ALMG um texto de revisão da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, que terá parte de seus recursos destinados diretamente ao Fundo”, contou Amado.

O professor de Gestão Cultural da Uemg e do Centro Universitário UNA, José Oliveira Júnior, se debruçou sobre o plano estadual e identificou a necessidade de se incluir algo que tire o estado do lugar de simples provedor, substituindo-o pelo conceito de estado articulador.

Em âmbito nacional, Carlos Paiva, ex-secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, avaliou que os tradicionais sistemas de financiamento não respondem adequadamente à complexidade atual da cultura. O especialista acredita que o projeto, em tramitação no Senado, que cria o Procultura, pode estabelecer um novo paradigma de fomento a cultura.

TRÂMITES

Os grupos de trabalho se reúnem hoje (09/06) para avaliar um documento com 84 novas propostas à minuta do Projeto de Lei 2.805/15, entregue no último ano para a ALMG pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com o Conselho Estadual de Política Cultural – CONSEC.  Amanhã (10/06) será eleita a Comissão de Representação que seguirá responsável pela matéria no legislativo. No mesmo dia as propostas passarão pela aprovação da plenária e serão finalmente entregues ao presidente da Assembleia de Minas Gerais, deputado Adalclever Lopes.

Mais informações: http://www.almg.gov.br/

 

O repertório das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto que encerra o mês de junho vai destacar o trabalho de dois grandes compositores franceses: Claude Debussy e Maurice Ravel. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais vai executar as obras Pavane pour une infante défunte, Ma Mère L’Oye e Bolero, de Ravel; e Nocturnes, de Debussy. Os concertos terão regência do maestro Silvio Viegas e contam com a participação dos naipes de sopranos e contraltos do Coral Lírico de Minas Gerais.

Expoentes máximos do Movimento Impressionista da música erudita, que teve início na França na última década do século XIX, Ravel e Debussy deram um novo sentido à música clássica com suas obras. Foi durante esse período que os compositores iniciaram uma escrita diferenciada, priorizando uma orquestração mais delicada e suave. Também durante essa fase, os compositores se dedicaram a descrever imagens aleatórias nas composições, e não mais abordar sentimentos e questões existenciais, comuns ao Romantismo.

Segundo o maestro Silvio Viegas, a forma como os compositores passaram a escrever suas obras, buscando atribuir novos coloridos musicais, é a característica mais marcante das composições impressionistas. “Há todo um novo sentido na escrita orquestral, os timbres são muito bem explorados pelos compositores e a orquestração é mais viva, mais intensa, mas, ao mesmo tempo, mais sutil. É como se cada peça fosse uma delicada e suave renda que vai sendo revelada ao público”, explica.

Inspirações na dança, na pintura e nos contos de fadas – Obra mais famosa de Ravel, o Bolero foi originalmente escrito a pedido da bailarina Ida Rubinstein, sendo considerado, pelo próprio Ravel, como um simples estudo de orquestração. O compositor se inspirou em uma dança espanhola para criar essa peça fascinante. Com apenas um movimento invariável e tempo determinado, são 14 minutos e 10 segundos de melodia uniforme, sendo as únicas alterações os efeitos de orquestração que sustentam as mudanças tonais ao longo da composição. O Bolero estreou em 1928 e é uma das peças mais executadas em todo o mundo.

De acordo com Silvio Viegas, a repetição contínua em Bolero não exclui o fascínio que a obra exerce no público. “O ser humano gosta de repetição, principalmente em música. Nós gostamos de ouvir uma mesma canção várias vezes até conseguirmos memorizar. Em Bolero acontece o mesmo. A variação orquestral; poder ouvir e perceber a variação de instrumento para instrumento também é algo que fascina a quem escuta”, ressalta.

O repertório dos concertos traz ainda outras duas obras de Ravel: Pavane pour une infante défunte e Ma Mère L’Oye. Pavane é uma dança tradicional espanhola, dos séculos XVI e XVII, de movimentos lentos. Ravel também se inspirou em um quadro do pintor espanhol Velásquez e dedicou a obra, escrita para piano em 1899 e orquestrada em 1910, à princesa Winnaretta Singer. Ma Mère L’Oye é a última composição de Ravel do programa. A peça foi inspirada no conto de fada homônimo, escrito por Charles Perrault. O compositor escreveu esta suíte para piano em 1910 e adicionou elementos orquestrais no ano seguinte, transformando a composição em um ballet.

Inspirações na natureza – Considerado o pai da música moderna, Claude Debussy foi pioneiro do movimento impressionista. A rebeldia e o inconformismo catalisaram as produções musicais do francês. Nocturnes, uma das obras mais icônicas de Debussy, faz parte do repertório da OSMG para essas duas apresentações. Raramente executada em Belo Horizonte, a peça conferiu um novo colorido à orquestração das composições de Debussy, o que contribuiu para influenciar uma série de compositores da época.

Nesta composição de 1899, a palavra Nocturnes tem um teor mais figurativo, diferente da forma musical do estilo Romântico. Também conhecida como Sinfonia Tríptica, a obra foi inspirada em um conjunto homônimo de quadros do pintor norte-americano James McNeill Whistler e possui três movimentos que fazem alusão à natureza. O primeiro deles, Nuvens, descreve o aspecto mutável que ocorre no céu, o movimento quase imperceptível das nuvens e a mistura do azul e do cinza.

Em Festas, o segundo movimento, a vibração orquestral dá o tom da obra, com fortes marcações de percussão para criar uma atmosfera festiva e cheia de vida. Já o último movimento, Sereias, conta com a participação dos naipes de sopranos e contraltos do Coral Lírico de Minas Gerais que vão reproduzir as ondulações do mar e o misterioso e hipnótico canto das mitológicas sereias.

Por dentro da Orquestra – O público terá a oportunidade de assistir o concerto de “dentro” da Orquestra. A proposta é do maestro Silvio Viegas e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro.

O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso. Cinco pessoas subiram ao palco e se mostraram verdadeiramente encantadas com a possibilidade de fruir a música sinfônica por outro ângulo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da Orquestra. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Silvio Viegas – Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro por oito anos e esteve à frente de orquestras como a Sinfônica Brasileira, Sinfônica de Minas Gerais, Filarmônica do Amazonas, Orquestra Sinfônica de Roma e Orquestra da Arena de Verona (Itália), Sinfônica do Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Sinfônica do Sodre (Uruguai), entre outras. Atualmente, é o regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Sobre os compositores

Claude Debussy (1862 – 1918) - Nasceu na França, em 1862. Aos nove anos de idade já demonstrava talento como pianista. Foi músico e compositor. Sua música inovadora agiu como um fenômeno catalisador de diversos movimentos musicais em outros países. Em 1884, recebeu o Grande Prêmio de Roma de composição. Influenciou grandes nomes como Béla Bartók, Manuel de Falla e Heitor Villa-Lobos entre outros. Sua arte foi bastante diversificada, do ponto de vista dos gêneros e das formas que utilizou. Sua trajetória artística representou uma verdadeira lição de inconformismo. Faleceu em Paris, em 1918.

Maurice Ravel (1875-1937) - Foi um compositor e pianista francês, conhecido sobretudo pela sutileza das suas melodias instrumentais e orquestrais. Passou a dedicar-se ao piano aos 7 anos e, aos 14, começou a frequentar o Conservatório de Paris. É mundialmente conhecido pelo seu Bolero, ainda hoje a obra musical francesa mais tocada no mundo e seu trabalho é reconhecido pelas marcas do Impressionismo.

Programa:

  • Pavane pour une infante défunte

Maurice Ravel

  • Nocturnes

Claude Debussy

INTERVALO

  • Ma Mère L’Oye

Maurice Ravel

  • Bolero

Maurice Ravel

Sinfônica ao Meio-Dia

Data: 28 de junho

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Horário: 12h

Entrada gratuita

Sinfônica em Concerto

Data: 29 de junho

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Horário: 20h30

Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400

No primeiro momento, foram apresentadas aos conselheiros as ações da SETUR, realizadas nos últimos 40 dias, durante a gestão do secretário Ricardo Faria. Ao final da apresentação o secretário adjunto Gustavo Arrais frisou a necessidade de uma maior participação do Conselho junto à Secretaria. “É preciso que os conselheiros se disponham a dar um pouco mais do seu tempo para que possamos pensar e desenvolver as nossas ações em conjunto”, ressaltou Arrais.

Em seguida, o diretor de Pesquisa, Informações Turísticas e Estatística, Rafael Oliveira, apresentou a pesquisa sobre Mercados Prioritários, cujo objetivo é identificar os mercados prioritários internacionais e nacionais para divulgação de Minas Gerais.

A Secretaria de Estado de Esportes esteve presente e apresentou aos membros do Conselho os planos para as Olimpíadas Minas 2016. A pauta abordou ainda a apresentação da proposta para o próximo Encontro de Presidentes e Gestores de Circuitos Turísticos, a missão ao 3º Encontro Ourém Minas Gerais, que acontecerá em Portugal e a campanha Contos de Minas, realizada pela Setur.

 

Na próxima sexta-feira, 24 de junho, acontece mais uma edição do programa Sextas Abertas no Núcleo de Arte da FAOP. O programa vem mensalmente oferecendo atividades gratuitas para crianças, jovens e adultos, proporcionando uma interação maior entre a FAOP e a comunidade.  

Confira a programação desta edição:

• Performances | Ações | Intervenções

14h30 - “A neta da velha”, com Emiliana Marquetti | acompanhada de sessão aberta de desenho de modelo em movimento, com as professoras Ivi Martins e Poliana Reis | Local: Núcleo de Arte.

10h às 15h“Avista”, com Fernanda Lina | Local: percorrendo a cidade desde o Murinho dos Namorados até o Núcleo de Arte.

18h30 – “Qual é o preço?” e “Doença”, com Gabriela Medeiros | Local: Núcleo de Arte

15h – “Lugar de mulher é onde ela quiser”, com Ivi Martins | Local: Núcleo de Arte.

• Instalações | Local: Núcleo de Arte

“Tsunami”, de João Pedro Zuccolotto

“Espelho Mágico – o que vemos, o que nos olha”, de Rachel Falcão

• Sarau | Local: Núcleo de Arte

17h às 19h – “Vira Lata”, com o Sindicato dos Cachorros de Rua (BH) e produção cultural de Natassia Olivetto

• Apresentações Musicais  | Local: Núcleo de Arte

15h às 17h – Alunos de Violão e Projetos Musicais

• Exposições  | Local: Núcleo de Arte

Bordados, com Rosilene Almeida e Edinea Almeida

Artes Plásticas e Visuais | Local: Núcleo de Arte

• Exibições  | Local: Núcleo de Arte

16h - Curtas do cineasta Eberson Martins

Vídeo sobre a obra da artista Emiliana Marqueti, por João Bosco.

Curtas e desenhos das crianças alunas do Ciclo Rotativo.

O Núcleo de Arte da FAOP está localizado na Praça Antônio Dias, 80, bairro Antônio Dias | Ouro Preto, MG. Mais informações pelo telefone: 3551-5052 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SERVIÇO – SEXTAS ABERTAS

Público:crianças, jovens e adultos

Horário: 14h às 19h

Local: Núcleo de Arte da FAOP | Praça Antônio Dias, 80, Bairro Antônio Dias, Ouro Preto | MG

Mais informações:(31) 3551-5052 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Foto: Prefeitura Municipal de Salinas

A cachaça que é uma das grandes referências gastronômicas de Minas Gerais permite a criação de um roteiro que abraça municípios produtores dentro de um projeto que, segundo o secretário de Turismo, Ricardo Faria, vem de encontro com uma das principais metas da atual gestão da Setur que visa potencializar a gastronomia no Estado. “Acreditamos que o circuito fortalecerá o turismo em Minas. Para que isso aconteça, nossa equipe está à disposição para orientar os participantes de forma técnica e documental. Vamos unir a força da Secretaria de Turismo com o empenho e a qualidade dos nossos produtores, como, por exemplo, Salinas – que fará parte do roteiro como cidade sede – devido à sua marca já estabelecida no mercado”, avalia.

O objetivo do projeto é realizar ações para divulgar amplamente a cachaça mineira e, consequentemente, os municípios produtores. “O circuito também tem uma demanda de exportação, ou seja, da venda da cachaça para mercados internacionais. Recentemente, propusemos a introdução da nossa cachaça em todos os cardápios dos voos internacionais que partem de Minas Gerais”, destaca Ricardo Faria.

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Foto: Prefeitura Municipal de Salinas

O roteiro funciona ainda como uma ferramenta da regionalização das políticas públicas do turismo e para o desenvolvimento da região. “A ideia da Setur é apoiar os municípios na construção do Circuito da Cachaça. Após o credenciamento, as cidades passam a receber recursos oriundos do ICMS turístico que são fundamentais para execução de políticas públicas voltadas, por exemplo, para potencializar a nossa cachaça. A cadeia produtiva do turismo gera emprego, renda e receita para os municípios”, ressalta.

Inicialmente o roteiro contará com cinco cidades mineiras, sendo elas, Fruta de Leite, Indaiabira, Rubelita, Salinas e Taiobeiras.

Expocachaça

Entre os dias 9 e 12 de junho acontece, em Belo Horizonte, a maior feira de cachaça do mundo, a Expocachaça. A Secretaria de Estado de Turismo estará presente com o seu Posto Móvel de Informações Turísticas, distribuindo material de promoção e prestando informações turísticas.

Os temas relativos ao amor e ao afeto, de um lado, e os sociais e ambientais, de outro, estarão em foco na palestra “O Lírico e o Político na MPB”, que vai reunir os letristas Murilo Antunes e Carlos Rennó dia 23 de junho, às 19h30, na Academia Mineira de Letras.

O poeta russo Maiakóvski, que se expressou vigorosamente nas duas vertentes, serve de referência aos dois compositores, autores de canções que trafegam por ambos os campos e que se nutrem de elementos tanto da cultura erudita quanto da popular. A exploração do lírico e do político nas obras de Antunes e de Rennó e no panorama da nossa música será objeto do encontro.

O evento faz parte do projeto Casa da Palavra, realizado pela Academia Mineira de Letras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e copatrocínio da CemigTelecom e CBMM.

Sobre os palestrantes

Murilo Antunes, um dos letristas do Clube da Esquina, é parceiro de Tavinho Moura, Flavio Venturini, Toninho Horta, Beto Guedes e Lô Borges, além de Juarez Moreira, Sérgio Santos, Flavio Henrique, Cláudio Nucci e Vander Lee, entre outros. Com mais de 250 composições interpretadas por Milton Nascimento, Nana Caymmi, Djavan, Legião Urbana, 14 Bis, Mart’nália, Mônica Salmaso, João Bosco e Simone, em seu repertório destaca-se “Nascente”, com mais de 20 gravações, e “Besame”, gravada por Leila Pinheiro. Tem dois livros de poemas em edições independentes, “O Gavião e a Serpente” e “MUSAMÚSICA”.

Carlos Rennó tem parcerias que vão de Arrigo Barnabé e Tetê Espíndola a Lenine e Chico César. Além destes, coleciona canções nas vozes de outros grandes intérpretes e parceiros, como Gilberto Gil, João Bosco, Gal Costa, Roberta Sá e Ney Matogrosso. Produziu dois discos com versões suas (como “Façamos”, versão de “Let´s Do Ut”, de Cole Porter, com Chico Buarque e Elza Soares) de standards americanos com cantores de renome da MPB. Sua “Todas Elas Juntas Num Só Ser”, com Lenine, foi Canção do Ano em 2005. É autor do livro “O Voo das Palavras Cantadas” (Dash), sobre poesia de canção, e organizador de “Gilberto Gil – Todas as Letras” (Cia das Letras).

SERVIÇO:
Carlos Rennó e Murilo Antunes – “O Lírico e o Político na MPB”

Data: 23 de junho

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 – Lourdes – BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

 

Na próxima segunda-feira, dia 13 de junho, a Mostra de Cinema Permanente Curta Circuito traz mais um filme que retrata o cinema de gênero brasileiro. O escolhido da vez é o longa A dama do Cine Shangai (1987), vencedor de seis prêmios em Gramado, entre eles o de melhor filme e direção, para Guilherme de Almeida Prado, que também assina o roteiro. Suspense e mistério dão o ritmo ao filme que tem no elenco nomes conhecidos do grande público como Maitê Proença, Antônio Fagundes, José Mayer e Miguel Falabella. A sessão acontece às 20h, no Cine Humberto Mauro, com bate-papo após o filme com o diretor. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes da exibição.

O cinema de gênero brasileiro - ou melhor, as contaminações e perversões que o cinema brasileiro realiza na estrutura consagrada dos gêneros cinematográficos - é o tema das próximas sessões do Curta Circuito, que exibe nesse bimestre apenas filmes em película. “O cinema brasileiro é comumente tido como avesso ao cinema de gênero, ou melhor, vítima de um preconceito dentro de seu próprio país, quase constitui um gênero em si mesmo: filme nacional. Balela. A cinematografia brasileira, das mais ricas do ocidente, trabalha a autoria individual, mas também o gênero”, afirma o curador da mostra, Affonso Uchôa.  Em A Dama do Cine Shanghai “o Brasil mostra que não apenas faz noir, como realiza noir maneirista, reflexivo, criando uma teia de referências que envolvem, com igual reverência, o cinema marginal e o policial americano”, completa.

CHEIRO DE PÓLVORA, VENENO DA NOITE

A Dama do Cine Shanghai l Guilherme de Almeida Prado, SP, 1987, 115

Numa noite quente e úmida de verão, Lucas, um corretor de imóveis e ex-boxeador, entra em um cinema no centro de São Paulo para ver um filme policial. Na sala escura conhece Suzana, uma bela e misteriosa mulher, muito parecida com a protagonista do filme. A partir desse encontro, aparentemente fortuito, o vendedor passa a viver uma aventura de suspense e sua paixão o envolve num labirinto de pistas e assassinatos.

Exibição em 35mm.

Fonte da Cópia: Cinemateca Brasileira.

Sobre Guilherme de Almeida Prado

Diretor, roteirista, produtor e montador. Começou a carreira profissional trabalhando como assistente de direção de diversos filmes de cineastas como Ody Fraga, David Cardoso e Luiz Castelini, da época conhecida como Boca do Lixo, em São Paulo. Em 1981, realizou As taras de todos nós, filme em episódios que lhe garantiu uma menção honrosa da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Em seguida, fundou a produtora Star Filmes e realizou Flor do desejo (1984), A dama do cine Shanghai (1988), premiado em Gramado, Perfume de gardênia (1992) e A hora mágica (1998). Em 1995, dirigiu o curta-metragem Glaura. Em 2007, estreou no Festival do Rio seu sexto longa-metragem, onde andará Dulce Veiga, filme que dirigiu, escreveu e montou.

Sobre o Curta Circuito - Cinema de Afeto

Com o tema Cinema de Afeto, o Curta Circuito completando 15 anos de atividade em 2016 e tem muito o que comemorar. Durante sua trajetória, a Mostra de Cinema Permanente, que exibe exclusivamente filmes nacionais, sempre com entrada franca, conseguiu reunir um público de mais de 70 mil pessoas, que estiveram presentes em quase cinco mil sessões. A mostra, que a partir deste ano é dirigida por Daniela Fernandes, da Le Petit Comunicação Visual e Editorial, é uma das referências em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão, debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. Tendo já atuado em 18 cidades de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará, a mostra hoje foca no público belo-horizontino e tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, entre outros. O Curta Circuito atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando no restauro de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM RJ. A iniciativa recebeu Mention do D Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970. 

SERVIÇO

Filme | A Dama do Cine Shangai + bate-papo com Guilherme de Almeida Prado

Data | 13 de junho (segunda-feira)

Local | Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes

Horário|20h

Entrada gratuita_Sujeito a lotação do espaço

Classificação Indicativa| 16 anos

Capacidade da Sala | 129 lugares (ingressos poderão ser retirados meia hora antes da sessão)

O Curta Circuito é realizado com o recurso da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Patrocínios: BDMG Cultural, Tecar Fiat e Sambatech. Participação: Fundação Clóvis Salgado e Benfeitoria. Realização: Le Petit Comunicação Visual e Editorial.

Na ocasião, será proposta uma parceria para execução da ação, em conjunto com a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Circuito Nascentes das Gerais, Sebrae, Associação Comercial e Industrial de Passos (ACIP) e Associação Comercial e Industrial de Cássia (ACIC).

 

 

O Cadastur é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva  do turismo, executado pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a SETUR-MG. O cadastro visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor.

 

A 1ª edição do projeto aconteceu em Ouro Preto (Circuito do Ouro), onde foram cadastradas mais de 50 empresas da região.

A apresentação será realizada na AMEG, às 14h. A documentação para a efetivação dos cadastros deverá ser entregue, no stand da SETUR-MG, durante o 13º Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira – Edição Lagos de Furnas, no dia 01/07.

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A Filarmônica de Minas Gerais traz a Belo Horizonte, nos dias 9 e 10 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, o maestro norte-americano Carl St. Clair e o violoncelista alemão Leonard Elschenbroich. Os dois convidados já se apresentaram juntos com a Filarmônica de Minas Gerais em concerto realizado em maio de 2012. Na apresentação desta semana, a Orquestra interpretará Vozes Radiantes, de Ticheli, Concerto para violoncelo nº 2 em dó menor, op. 77, de Kabalevsky, e O lago dos cisnes: Suíte, op. 20a, de Tchaikovsky. Ingressos a partir de R$ 34 (inteira).

Antes dos concertos, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. A palestrante das duas noites será a bailarina e historiadora da dança Regina Amaral, que abordará a obra O lago dos cisnes, de Tchaikovsky. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para a apresentação da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio da Petronas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

O repertório

Frank Ticheli (Estados Unidos, 1958) e a obra Vozes Radiantes (1993)

A música de Frank Ticheli é, hoje, uma das mais executadas e bem recebidas pela crítica e pelo público. Sua carreira como compositor orquestral consolidou-se entre 1991 e 1998, período em que realiza residência na Pacific Symphony, para a qual compõe versões orquestrais de Cartão Postal, Fanfarra Pacific, No Fluxo do Tempo e Um Sonho Americano. Quanto a Vozes Radiantes, trata-se de referência a episódio ocorrido em 3 de março de 1991, quando o taxista Rodney King, perseguido pela polícia rodoviária da Califórnia, após transpor barreira de trânsito, é imobilizado e agredido. Apesar da brutalidade, os policiais acabam absolvidos, o que desencadeia inúmeros protestos sociais e ações violentas. Morador da cidade, Ticheli inicia a criação de Vozes Radiantes, sob encomenda de Carl St. Clair, regente e diretor artístico da Pacific Symphony, com o objetivo de compartilhar mensagens de esperança, alegria, renovação e reunião. Concebe, assim, uma fantasia dramática e poderosa, ainda que otimista e vibrante. Tudo na peça – estreada em fevereiro de 1993 – deriva das cinco notas do motivo inicial (si bemol, dó, fá, mi, sol).

Dmitri Kabalevsky (Rússia, 1904 – 1987) e a obra Concerto para violoncelo nº 2 em dó menor, op. 77 (1964)

A música de Dmitri Kabalevsky é um legado ao futuro, tanto devido ao desconhecimento de suas obras, protegidas por direitos autorais, quanto ao precipitado julgamento político, moral e estético sobre o compositor – que se liga ao movimento comunista soviético – e acerca da comunicabilidade de seu trabalho. De 1920 a 1960, a União Soviética limita a liberdade criativa, ao proibir conteúdos complexos e trágicos. Ao abraçar a causa, Kabalevsky vê sua música ser mal recebida em países capitalistas. Considerada uma das melhores criações do artista, o Concerto para violoncelo nº 2 – op. 77 – estreia com o violoncelista russo Daniel Shafran, a quem foi dedicada, e apresenta emoções diversas, profundas e sinceras. Em rito processional, o início revela angústia e tensão. Em seguida, o violoncelo interrompe o lamento, com agitação e fúria. O segundo movimento, satírico, inicia-se com um tema ao saxofone, imitado pelo violoncelo. Em tal movimento, o autor brilha, como sagaz orquestrador. Um pequeno solo de violoncelo prepara o ambiente ao terceiro movimento, um amálgama de expressões emotivas e de lutas.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia 1840 – 1893) e a obra O lago dos cisnes: Suíte, op. 20a (1875/1876)

O enredo de O lago dos cisnes deriva de antiga lenda alemã: por obra do bruxo Rothbart, a princesa Odette e suas companheiras são transformadas em cisnes e só retomam a forma humana da meia-noite ao amanhecer. Para Tchaikovsky, a composição musical sobre o tema era, antes de tudo, um gesto autobiográfico. Em cartas, ele se refere ao Destino (o Fatum) como tema programático de suas obras. Em O lago dos cisnes – apesar dos obrigatórios números de danças típicas e divertissements –, o compositor busca coloridos dramáticos. A Cena inicial apresenta o tema do Destino no oboé, sobre o acompanhamento da harpa e o trêmulo das cordas. Uma escala descendente em pizzicato introduz a grande Valsa. Segue-se a Dança dos Cisnes. Na cena seguinte, a introdução alterna acordes do oboé e do clarinete, com os desenhos da harpa. As danças típicas finais são retiradas da festa de noivado do terceiro ato, quando convidados de vários países dançam ritmos característicos. Para além do espírito autobiográfico ou literário, a obra impõe-se pela beleza melódica, pelo domínio da orquestração e pela prodigiosa intuição do poder expressivo dos instrumentos. Com Tchaikovsky, o balé russo ganha prestígio musical no final do século XIX e inicia a renovação estética continuada por compositores como Rimsky-Korsakov, Stravinsky e Prokofiev.

Os artistas

Carl St. Clair – Regente convidado

Diretor artístico da Sinfônica do Pacífico por mais de duas décadas, Carl St. Clair é reconhecido pelas apresentações de notável musicalidade, pela programação inovadora e pelo comprometimento em programas educacionais. O rápido desenvolvimento artístico da Sinfônica do Pacífico, maior grupo norte-americano dos últimos quarenta anos, deve-se à influência do maestro, que, recentemente, também foi nomeado como diretor artístico da Orquestra Sinfônica Nacional da Costa Rica. Como convidado, conduziu, dentre outras, as filarmônicas de Los Angeles e de Nova York, a Orquestra da Filadélfia e as sinfônicas de Boston, Atlanta, Detroit, Houston, Indianápolis, Montreal e Vancouver. Também regeu orquestras na Europa, na América do Sul, em Israel, na Austrália, na Nova Zelândia, em Hong Kong e no Japão. Em festivais de verão, esteve em Schleswig-Holstein, Pacífico, Round Top, Breckenridge e outros. Influenciado pela relação com Leonard Bernstein, busca desenvolver e apresentar novos trabalhos de compositores norte-americanos. Primeiro artista não europeu a ocupar o cargo de diretor musical e regente principal do Deutsches Nationaltheater und Staatskapelle de Weimar, St. Clair atuou, ainda, como diretor musical da Komische Oper Berlin e principal regente convidado da orquestra SDR, em Stuttgart, onde completou com sucesso um projeto de três anos de gravação das sinfonias completas de Villa-Lobos.

Leonard Elschenbroich – Violoncelista

Nascido em 1985, em Frankfurt, Leonard Elschenbroich ganhou bolsa, aos 10 anos, para a Escola Yehudi Menuhin, em Londres, e, depois, aprimorou-se com Frans Helmerson, na Academia de Música de Colônia. Um dos mais carismáticos violoncelistas de sua geração, recebeu os prêmios Leonard Bernstein, Förderpreis Deutschlandfunk, Eugene Istomin e Borletti Buitoni. Aceito no programa “Artistas da Nova Geração”, da Rádio 3 da BBC, e nomeado “Artista em Residência”, na Deutschlandfunk e na Filarmônica de Bremen, trabalhou com regentes como S. Bychkov, C. Eschenbach, C. Dutoit, Y. P. Tortelier e V. Sinasiky. Como solista, esteve, dentre outras, com a Sinfônica WDR, a Konzerthaus de Berlim, a Orquestra Nacional Real Escocesa, as sinfônicas da Rádio Sueca, de Basel, Stavanger e Chicago, e as filarmônicas Borusan Stambul, de Buenos Aires e Londres. Realizou recitais em espaços como Wigmore Hall, Auditorium do Louvre e nos festivais de Ravinia, Lucerne e Gstaad e The Proms. Seus parceiros regulares, em música de câmara, são Nicola Benedetti e Alexei Grynyuk. Incentivador da música contemporânea, comissionou trabalhos de Mark-Anthony Turnage, Luca Lombardi, Arlene Sierra e Suzanne Farrin. Seu CD de estreia (Onyx Classics) recebeu cinco estrelas dos jornais The Telegraph e The Guardian, foi “Escolha do Mês” na BBC Music Magazine e “Escolha do Editor” na Gramophone. O segundo disco apresentou o Concerto nº 2 de Kabalevsky, com a Filarmônica da Holanda e Andrew Litton. Desde 2012, é “Mentor Artístico” da Filarmônica da Bolívia. Em 2017, estreia, mundialmente, o concerto de Mark Simpson. Elschenbroich apresenta-se com violoncelo feito por Matteo Goffriller “Leonard Rose” (Veneza, 1693), em empréstimo pessoal.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais               

               

               

Série Presto

9 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

10 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Carl St. Clair, regente convidado

Leonard Elschenbroich, violoncelo

TICHELI                     Vozes Radiantes

KABALEVSKY            Concerto para violoncelo nº 2 em dó menor, op.77

TCHAIKOVSKY          O lago dos cisnes: Suíte, op. 20a

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron

 

O centenário de nascimento do compositor argentino Alberto Ginastera é novamente lembrado nesta temporada, nos concertos dos dias 23 e 24 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, com duas de suas principais obras de cunho nacionalista: Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9 e Estância: Quatro Danças, op. 8a. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta, ainda, uma obra emblemática da música sinfônica norte-americana: a Suíte de Appalachian Spring, de Copland, balé escrito para Martha Graham, sobre experiências nas montanhas do Apalache. Na mesma noite, Arnaldo Cohen retorna à Sala Minas Gerais para interpretar o Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40, de Rachmaninov. Em 2015, Cohen executou, com a Filarmônica, os concertos nº 2 e nº 3 do compositor. Ingressos a partir de R$ 34 (inteira).

Crédito: Netun Lima

O pianista Arnaldo Cohen-filarmonicamg foto-netun-lima

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites será o diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais, maestro Fabio Mechetti, que abordará o centenário de Alberto Ginastera e o aspecto nacionalista do repertório. Mechetti abordará, ainda, o espírito norte-americano de Copland e o colorido orquestral de Rachmaninov. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para os concertos da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

Alberto Ginastera (Argentina, 1916 – Suíça, 1983) e a obra Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9 (1943/1944)

Devido ao sucesso do balé Panambí, op. 1, da suíte Estancia, op. 8a, e de sua obra pianística e camerística, Ginastera tornara-se um dos mais importantes compositores nacionalistas argentinos. Paralelamente, destacava-se como professor de música do Conservatório Nacional e da Academia Militar Nacional San Martín. Sua produção musical perfaz quatro fases: “nacionalismo objetivo” (1934-1947), “nacionalismo subjetivo” (1947-1957), “neoexpressionismo” (a partir de 1958) e “sínteses finais” (1976-1983). Exemplo de sua primeira fase, o Fausto Crioulo é livremente inspirado no poema Fausto: Impresiones del gaucho Anastasio el Pollo en la representación de la Ópera, de Estanislao del Campo. Segundo os escritores Borges e Bioy Casares, del Campo assistira ao Fausto, de Charles Gounod, no Teatro Colón, em Buenos Aires, e imaginou as reações a uma obra do gênero por parte de um camponês ingênuo. Naquela mesma noite de 1866, o escritor faria o poema que o consagraria. Estreada em 12 de maio de 1944, pela Orquestra Sinfónica de Chile, regida por Juan José Castro, a Abertura para o Fausto Crioulo combina elementos folclóricos estilizados com motivos musicais do Fausto de Gounod. A obra é uma narrativa em abismo: o Fausto de Ginastera alude ao de Anastasio “el Pollo”, que, por sua vez, refere-se ao Fausto de Gounod, inspirado no de Goethe, a que del Campo assiste. Vibrante e envolvente, a peça arrebatou o público da época e inscreveu o nome de Ginastera na história da música argentina.

 Sergei Rachmaninov (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943) e a obra Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40 (1926, revisada em 1941)

Após a Revolução de Outubro de 1917, Sergei Rachmaninov foge daRússia, para não mais voltar. Como forma de sobreviver no exílio, abandona a promissora carreira de compositor, iniciada sob os auspícios de Tchaikovsky, para se dedicar aos concertos. Grande pianista, passa a década seguinte a construir prestigiosa reputação de concertista, comparável, apenas, à de Liszt, no século anterior. Com a exaustiva agenda de concertos, o compositor imagina ter perdido a inspiração para compor. Em 1925, porém, reestruturaria o Concerto para piano nº 4, que começara a compor ainda em sua terra natal e cujas características lhe dão uma sonoridade mais moderna do que os anteriores: grande precisão técnica, busca por simplicidade, economia de meios na escrita para piano e grande interesse pelo colorido orquestral. Enquanto Schoenberg, Webern, Berg Stravinsky, Ravel, Satie e os compositores do Grupo dos Seis buscavam, cada um a seu modo, novos caminhos composicionais, Rachmaninov ignorava as tendências vanguardistas. A partir dos anos 1920, porém, o Neoclassicismo passa a abarcar compositores das mais diversas tendências, como Stravinsky, Ravel, Prokofiev, Milhaud, Poulenc, Falla e Villa-Lobos. Neste sentido, admite-se que o Concerto para piano nº 4, de Rachmaninov, mantém-se muito mais próximo do Neoclassicismo do que da música do século XIX. A estreia da peça se dá na Filadélfia, em 18 de março de 1927, pelo próprio Rachmaninov, junto à Orquestra da Filadélfia, e sob regência de Leopold Stokowski. A versão desejada pelo compositor só ficaria pronta em 1941.

Aaron Copland (Estados Unidos, 1900 – 1990) e a obra Appalachian Spring: Suíte (1943/1944, balé – 1945, suíte)

Copland vive no Brooklyn até os 21 anos, quando se muda para Paris, onde estudaria composição com Nadia Boulanger e piano com Ricardo Viñes, além de conhecer Stravinsky, Poulenc e Milhaud. Em 1924, volta a Nova York para ganhar a vida. Nos anos 1930, o sucesso da peça orquestral El Salón México (1936), do balé Billy the Kid (1939) e das trilhas sonoras para filmes de Hollywood ajudam-no a estabelecer a reputação de “o mais americano dos compositores”. Na década seguinte, Copland alcança reconhecimento internacional com os balés Rodeo (1942) e Appalachian Spring (1944). Composto entre 1943 e 1944 e escrito para 13 instrumentos, Appalachian Spring fora encomendado pela Fundação Coolidge e estreia no Coolidge Auditorium, da Biblioteca do Congresso, em Washington, no dia 30 de outubro de 1944. Martha Graham, bailarina que coreografou e apresentou o balé, sugere o título da obra, a partir do poema “The dance”, de Hart Crane. A palavra spring carrega o sentido de “nascente, fonte de água, manancial”, e não de “primavera”. Em 1945, Copland realiza cortes na obra e cria a suíte orquestral, dividida em oito seções, executadas sem intervalos. A primeira apresentação da versão final é realizada no dia 4 de outubro de 1945, pela Orquestra Filarmônica de Nova York, sob regência de Artur Rodzinski. A suíte rende ao compositor o Prêmio Pulitzer.

 

Alberto Ginastera (Argentina, 1916 – Suíça, 1983) e a obra Estância: Quatro Danças, op. 8a (1941/1943)

Em 1941, Alberto Ginastera assume os cargos docentes no Conservatório Nacionale no Liceo Militar General Saint Martín e compõe Estância, sua música mais conhecida. Devido ao sucesso do balé Panambí, estreado em 1940, o coreógrafo Lincoln Kirstein, fundador e diretor da American Ballet Caravan, encomenda a Ginastera um balé sobre a vida nas estâncias. O compositor inspira-se em “El Gaucho Martín Fierro”, de José Hernández, publicado em 1872 e considerado, por muitos, "o livro nacional dos argentinos”. Trata-se de libelo contra a política de estado que incentivava a luta assassina contra indígenas. Do poema, o compositor reproduz a estrutura temporal, ao descrever um dia inteiro na estância: amanhecer-dia-tarde-noite-amanhecer.  Apesar da encomenda, Kirstein vê sua companhia de dança desmembrar-se antes de montar a obra. Ginastera, então, opta por reunir, numa suíte para orquestra, quatro expressivas seções do original. Estância conta com três movimentos, extraídos da segunda cena do balé, e com um movimento final, isolado. De estilo stravinskiano, Los trabajadores agrícolas sugere, com dança vigorosa e impetuosa, os esforços da colheita do trigo. Danza del trigo é um interlúdio lírico, a evocar o cenário bucólico da manhã numa estância. Em Los peones de hacienda, um curto scherzo inspira-se nos vaqueiros. A Danza final retrata o começo de um novo dia, por meio da estilização do malambo, dança masculina argentina.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmem, Don GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Arnaldo Cohen

Crédito: Yupeng Gu

O pianista  arnaldo-cohen foto-yupeng-gu

Graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Arnaldo Cohen foi o único aluno, na história do ensino superior brasileiro, a se formar, com grau máximo, em piano e violino. No Brasil, estudou com Jacques Klein. Em Viena, com Bruno Seidlhofer e Dieter Weber. Conquistou, por unanimidade, o Primeiro Prêmio do Concurso Internacional de Piano Busoni. Em 1981, radicou-se em Londres e tem cumprido carreira internacional em teatros como Scala de Milão, Concertgebouw, Symphony Hall, de Chicago, Théâtre des Champs-Elysées, Gewandhaus, Teatro La Fenice, Royal Festival Hall, Barbican Center e Royal Albert Hall. Foi solista em mais de três mil concertos, com grupos como Royal Philharmonic Orchestra, Philharmonia Orchestra, Filarmônica de Los Angeles e orquestras de Cleveland e da Filadélfia. Com a Filarmônica de Minas Gerais,  apresenta-se regularmente, desde a primeira temporada.

Dentre outros maestros, colaborou com os regentes Yehudi Menuhin, Kurt Masur e Wolgang Sawallish. Sobre ele, Menuhin ressalta: “Arnaldo Cohen é um dos mais extraordinários pianistas que já ouvi”. Cohen realizou diversas gravações elogiadas pela crítica internacional e transita, com igual desenvoltura, pela música de câmara. Em 2004, transferiu-se para os Estados Unidos e assumiu uma cátedra vitalícia na Escola de Música da Universidade de Indiana. Na Inglaterra, lecionou na Royal Academy of Music e no Royal Northern College of Music. Mantém intensa agenda de masterclasses em todo o mundo e é Diretor Artístico da Série Internacional de Piano de Portland.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais  
   
   

Série Allegro

23 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

24 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Arnaldo Cohen, piano

GINASTERA                           Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9

RACHMANINOV                   Concerto para piano nº 4 em sol menor, op. 40

COPLAND                                    Appalachian Spring: Suíte

GINASTERA                                 Estância: Quatro Danças, op. 8a

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

 

O amor à pátria é reverenciado na mostra BRASILIDADE – Cultura Popular / Memória Nacional, que será inaugurada amanhã, 9 de junho (quinta-feira), às 19h, no Centro de Arte Popular – Cemig, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e integrante do Circuito Liberdade.

Uma seleção de 150 peças que abarcam bordados, cerâmicas, esculturas em madeira, móveis pertencentes a coleções públicas e privadas trazem ao espaço museológico, trabalhos de artistas, artesãos e designers, que, ao longo de suas trajetórias, buscaram a pátria amada e a simbologia nacional como tema de seus trabalhos, na tentativa de exaltar o Brasil, sua gente e suas cores.

Atento a cada detalhe da nova exposição, Tadeu Bandeira, coordenador do Centro de Arte e curador da mostra afirma que “os princípios e normas constitucionais influenciaram e continuam a se refletir nos costumes dos brasileiros. A formação cultural brasileira tem em sua raiz ideais nacionalistas, o que propicia uma produção artística criativa, original e bem humorada, totalmente imbuída de simbologia e a celebração nacionais”.

A mostra BRASILIDADE – Cultura Popular / Memória Nacional tem entrada gratuita e ficará em exposição na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular - Cemig entre os dias 10 de junho e 14 de agosto de 2016.

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG

Espaço privilegiado de divulgação e apreciação do trabalho de artistas populares de todo o Estado de Minas Gerais, o acervo do museu conduz o visitante ao imaginário de diferentes artistas. Por meio de suas obras, somos conectados às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio.

Em seus dois primeiros andares, o Centro de Arte Popular – Cemig abriga salas que retratam a arte popular mineira. Seu acervo é organizado por materiais, temas e cronologia, onde o visitante pode conferir esculturas em madeira e em cerâmica, telas e teares. Mídias, som e imagem tornam as exposições ainda mais dinâmicas e interativas, e ajudam na contextualização dos temas, mostrando ao visitante uma dimensão mais ampla e profunda do histórico cultural de cada região.

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SERVIÇO

Exposição:BRASILIDADE – Cultura Popular / Memória Nacional”

Abertura: 9 de junho, às 19 horas

Período de visitação: 10 de junho a 14 de agosto de 2016

Local: Centro de Arte Popular – Cemig – Sala de Exposições Temporárias

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 - Lourdes

Horário: às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h | às quintas-feiras, das 12h às 21h | aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Informações: (31) 3222-3231


A sala repleta de alunos desafia o ditado popular de que os jovens não apreciam música clássica e erudita. Muito pelo contrário, como afirmam  três instrumentistas ainda adolescentes, que cresceram ouvindo e tocando música clássica na Escola de Arte Miúda, em Diamantina, no Território Alto Jequitinhonha. Em meio à agenda atribulada de compromissos, eles desdobram-se para  conciliar os estudos, com a paixão pela música.

A estudante Sabrina Emanuelly Costa, de 18 anos, divide o tempo entre o bacharelado de Ciência e Tecnologia com as aulas de ballet e flauta transversal. Aliás, as férias da faculdade são usadas para botar em dia as atividades artísticas na escola. 

“Faço de tudo para conciliar as aulas de música e ballet com a faculdade. A Escola de Arte Miúda é a nossa segunda casa. É o lugar onde passamos a maior parte do dia aprendendo cultura, história, coisas da cidade, além de conhecer novas pessoas”, conta Sabrina.

Luis Augusto Gomes, de 17 anos, também faz tudo para não se afastar dos instrumentos de sopro.  “Comecei aos 11 anos de idade aprendendo tocar flauta doce. Depois pulei para a flauta transversal”, conta. Ele integra a orquestra de flauta transversal da escola, que tradicionalmente se apresenta aos domingos no Sarau Arte Miúda, na Igreja São Francisco, no Centro de Diamantina.

A estudante Sabrina Costa divide o tempo entre estudos, aulas de ballet e flauta transversal

Arte Miúda

A Escola de Arte Miúda, um dos cartões postais de Diamantina, localizada no centro histórico da Cidade, existe há 28 anos.  É tradicionalmente conhecida por suas apresentações nos principais eventos de Diamantina e região. O mais famoso deles é o Sarau Arte Miúda, que acontece todo mês na igreja São Francisco de Assis, no centro da cidade.

Dentre os cursos oferecidos estão os de instrumentos, musicalização infantil, teoria musical, canto coral, balé e artes plásticas.  

No entanto, a deterioração da casa, com mais de um século de existência, comprometia as aulas e apresentações, como relembra a estudante universitária, Maria Cecíllia Teixeira de Alecrim, de 18 anos.

“A casa tinha muito problema com proliferação de cupim e mofo. Quando chovia, tínhamos que proteger os instrumentos musicais das goteiras. Com a reforma, todos esses problemas foram resolvidos. O prédio está mais arejado”, relembra a estudante, que tem a escola como sua segunda casa para dançar ballet e tocar flauta transversal.

Reforma e restauração

O imóvel, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi reformado e restaurado pelo Governo de Minas Gerais. A obra foi entregue no final do ano passado.

A obra executada pelo Departamento de Obras Públicas (Deop), por determinação do governador Fernando Pimentel, incluiu a substituição do telhado, pintura interna e externa, construção de rampa para acessibilidade, dentre outras benfeitorias. Ao todo foram investidos aproximadamente R$ 802 mil.     

O maior receio da diretora da Arte Miúda, Soraya Alcântara, era perder todo o acervo do Museu da Seresta, instrumentos musicais e demais materiais da escola, devido ao excesso de goteiras e ataque de cupins.

Percepção musical

Agora, devidamente estruturada, a escola de música segue com a missão de formar em música pessoas sensíveis e de visão apurada pela arte.

“A nossa casa recebe a visita de cerca de 500 pessoas por mês. O nosso papel é pesquisar, resgatar, estudar e divulgar a história musical de Diamantina”, afirma a diretora.  Segundo Soraya, a escola possui 240 alunos, entre crianças, adolescentes e jovens.

Também vale destacar o papel social da Arte Miúda, de oferecer aulas gratuitas às crianças carentes. “Pelo Projeto Adoção fazemos uma pesquisa nas escolas em busca de novos talentos artísticos musicais. Com isso, as crianças ganham a oportunidade de frequentar a Arte Miúda gratuitamente”, explica a diretora.

Serviço

A Escola de Arte Miúda funciona de segunda a sábado na Rua da Glória 252, em Diamantina.  Telefone (38) 3531-1191.


O mês de junho chega acompanhado de suas festas populares e tradicionais de caráter folclórico e cultural. Em Matheus Leme, as Cavalhadas de Santo Antônio separam, momentaneamente, mouros e cristãos para um torneio medieval.

Uma tradição centenária da cidade, a festa, organizada pela Prefeitura Municipal de Matheus Leme junto a Associação Cavalhada de Santo Antônio, acontece sempre na primeira quinzena de junho e ajuda a movimentar a cultura local, atraindo também centenas de pessoas de todo o estado. O ritual, que simula uma batalha, se inicia com a benção do sacerdote aos cavalheiros e a entrega ao imperador das lanças usadas nos treinamentos.

Fotografia: Douglas Magno

“A Cavalhada é uma tradição passada de pai para filho, geração a geração. O meu pai fez parte dessa festa por 30 anos e hoje quem está envolvido com ela sou eu”, disse o diretor de organização da associação, Vanderson Ferreira.

No Brasil, as cavalhadas acontecem desde o século XVII nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os cavalos usados são enfeitados com flores e portam instrumentos que produzem um barulho que os identifica.

O espetáculo é formado por vinte e quatro cavalheiros: os mouros usam a cor vermelha, enquanto os cristãos se vestem da cor azul, cada equipe composta por doze cavalheiros.

As celebrações costumam acontecer também nas cidades de Morro Vermelho, distrito de Caeté, e Amarantina, distrito de Ouro Preto.

SERVIÇO:

Cavalhada de Santo Antônio

Rua do Campo, centro, Mateus Leme

De 10 a 12 de junho

Grátis

Programação:

10 de junho | sexta-feira
A partir das 21h:
Banda Stágio 55 no palco oficial da Festa de Junho

                       Thales Maia & Banda no palco oficial da Festa de Junho

11 de junho | sábado

A partir das 13h: Cavalhada no Campo do Guarani | Centro
A partir das 21h: Clayton e Romário no palco oficial da Festa de Junho
                                PapodiBakana no palco oficial da Festa de Junho
 

12 de junho | domingo

A partir das 13h: Cavalhada no Campo do Guarani | Centro
A partir das 16h: Banda Radiação no palco oficial da Festa de Junho
A partir das 20h: Banda Sunga de Pano no palco oficial da Festa de Junho
               Willy & Ney no palco oficial da Festa de Junho


Na sociedade contemporânea, o conhecimento é construído por meio do compartilhamento de informações. A incessante chuva de dados precipita-se de diversas fontes, com ou sem amparo científico. Antes da internet, porém, pequenos periódicos de variedades – os almanaques – bem poderiam ser chamados de predecessores da web. Como forma de promover um paralelo entre velhas e novas mídias, a Casa Fiat de Cultura apresenta, entre os dias 21 de junho e 24 de julho, a exposição “Almanaque – Pinturas de Miguel Gontijo”, marcada pela visão irônica, nostálgica e expressiva do artista mineiro. Com entrada gratuita, a mostra questiona a superficialidade das informações, a memória, o saber popular e o mundo artificial e caótico em que vive o homem da atualidade.

Crédito: Leo Lara - Studio Cerri

Artista Miguel Gontijo Foto Leo Lara - Studio Cerri 2

Com curadoria de Robson Soares, a mostra é composta por 66 obras inéditas, pinturas acrílicas sobre tela, finalizadas com óleo, que, juntas representam um novo almanaque. Trata-se de percurso expográfico que reproduz uma “publicação” não tradicional, sem foco na cronologia, mas em pinturas que misturam símbolos, personagens, objetos e infinitos elementos, e são capazes de levar o público a desvendar os enigmas propostos por Miguel Gontijo.

As telas serão distribuídas em três módulos: as possíveis confecções de uma capa de almanaque, reproduzidas em 42 telas de pequeno formato, que medem 0,30 X 0,21m, o conteúdo que preenche suas páginas, retratados em 20 pinturas de grande porte, com medidas de 1,25 x 1,43m, e dois “livros de artista”, com 48 e 28 páginas, respectivamente. Os livros finalizam a exposição, a exibir, página a página, o entendimento do artista sobre o novo almanaque, e poderão ser manuseados pelos visitantes com o auxílio de luvas. Todas as obras foram executadas em 2015 e 2016, e, pela primeira vez, serão apresentadas ao público.

Crédito: Leo Lara - Studio Cerri

Exposicao Almanaque - Pinturas de Miguel Gontijo Foto Leo Lara - Studio Cerri 10

Com o conjunto de obras, a exposição tenta criar um exemplar de almanaque com conteúdos contemporâneos, considerando não mais um homem atrelado ao saber da terra, mas um indivíduo perdido no excesso de informações nele injetado. A grande quantidade de ícones nos quadros representa tal volume conturbado de dados, em um paralelo constante entre o passado e o presente, assim como entre os costumes tradicionais e contemporâneos, com toques de elementos inusitados, que atraem o olhar do espectador a cada visita ao quadro.

Miguel Gontijo explica que, “enquanto o velho almanaque assume o papel de espelho do mundo natural, o almanaque da exposição reflete um mundo artificial e caótico”. Aliás, numa crítica à expressão “cultura de almanaque”, que se refere à superficialidade e à inutilidade, a mostra destaca a característica das gerações atuais, que acessam volumes intensos de conteúdo, mas sem se aprofundar no conhecimento. O Presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira, completa que “a banalização da informação, marca de nossos tempos eletrônicos, pressiona por liquidificar o saber, criando a aparência de tudo poder-se alcançar com a googlagem fácil e traidora. Daí, penso eu – Miguel não me disse isso – é que advém este Almanaque que aí está: para mim, Miguel se diverte muito com aquilo que nossa geração chamava “cultura de almanaque” e que agora se potencializou por quatro, oito, dezesseis gigas. A Casa Fiat de Cultura está feliz por ser cúmplice de Miguel Gontijo.”

O curador Robson Soares destaca, ainda, o caráter nostálgico da mostra, ao relembrar os antigos almanaques: “Deparei-me com quadros de Miguel Gontijo. Reconheci um desenho da Folhinha Mariana e minhas lembranças se voltaram à casa de minha avó, onde santos e terços dividiam espaço com o almanaque, que era religiosamente consultado. Lembranças dos velhos almanaques de ‘pharmácia’ voltaram à minha mente, com humor, propagandas de Emulsão Scott, Xarope Vick e textos de política e ciências. Não havia televisão e internet, e nada era globalizado. Percebi, em um instante, que os símbolos, escritas, tudo dizia respeito às minhas recordações, às minhas memórias. Além disso, as escritas contavam minha história”.

A exposição é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério da Cultura, viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, por meio do Governo Federal, e conta com o patrocínio da URB Topo e da Vallourec, com apoio cultural do Cine Theatro Brasil Vallourec e apoio do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA-MG, da Secretaria de Estado de Cultura e do Governo de Minas.

Imersão no almanaque

Como um leitor, o visitante da exposição “Almanaque – Pinturas de Miguel Gontijo na Casa Fiat de Cultura” segue o percurso expositivo como uma espécie de linha editorial. Ao imergir no grande almanaque, o público inicia o trajeto conferindo, na primeira sala, o que o artista denomina de “pulsão de texto”: escritas e notas musicais indecifráveis e ilegíveis, que, há 50 anos, aparecem na obra de Gontijo e não possuem sentido literário, nem musical. Com a instalação, apresenta-se a beleza plástica da palavra e dos grafismos. Segundo ele, o papel do artista é mostrar o belo, e não o sentido literal. Por isso, os grafismos despontam em várias obras da exposição, criando uma narrativa sem significado concreto.

Em seguida, uma instalação de 42 telas, em formato de 0,30 x 0,21 m, coladas em pranchetas de estudo, desperta a atenção por ser um trabalho explicitamente autobiográfico, mas que brinca com o travestismo. O conjunto de obras, denominado “Selfie”, conta com autorretratos do artista, que representam os estudos de capas feitos para os almanaques. A série se inicia com selfies de Miguel Gontijo, sempre com tecidos sobre o rosto, em analogia ao obscuro e aos marginalizados. As pinturas tornam-se cada vez mais cobertas, até atingir a escuridão, que logo se transveste em selfies da filha do artista, em um ciclo genealógico.  

Entre plotagens e pinturas, a exposição segue pelo conteúdo do almanaque. Em 22 pinturas acrílicas sobre tela, finalizadas em óleo, de 1,43 x 1,25m, o artista cria uma composição de recorte e sobreposição de elementos, ações, acontecimentos, marcas e formas intertemporais, que resultam em um enigma aos olhos do visitante. Objetos da atualidade, elementos religiosos, personagens de cinema e quadrinhos, cenas de violência, corpos, estudos científicos e uma infinidade de outras composições formam essa sala, que questiona a contemporaneidade.

Em meio a tal percurso, está a plotagem da “Carta Enigmática”, que simboliza os antigos passatempos inseridos nos almanaques, explorando o entretenimento à época do auge destas publicações, em contraste às opções de diversão dos dias atuais. O público poderá conferir, ainda, um poema de Carlos Drummond de Andrade e uma carta enviada por Lewis Carroll a Alice, na ocasião em que escreveu Alice no País das Maravilhas. Como enigmas, as cartas contam com mensagens que incentivam a criatividade e a imaginação dos leitores.

Na última sala, o visitante poderá interagir com o almanaque completo, reproduzido em dois livros de artista, de pintura acrílica sobre tela. Trata-se das obras “Jornal de Ontem”, com medidas de 0,45 X 0,40 m e 48 páginas, e “A Construção de um Mundo”, com 0,40 X 0,42 m e 28 páginas, que ficarão à disposição do público para manuseio com luvas de proteção do acervo. O primeiro livro questiona a arte contemporânea e a trata como velha e morta, como se toda criação atual fosse mera repetição do passado. O segundo apresenta os elementos para a invenção do mundo, em mistura que explora a ciência, a criação, a religiosidade e a matemática, numa perspectiva criativa, que retoma a narrativa da exposição. Em preto e branco, a ausência de cores representa o passado e os antigos jornais, de modo a conferir linearidade ao trabalho.

Ainda nesta sala, uma instalação de calendários – que vão de 1940 a 2016 – garantem ao visitante a possibilidade de imergir nas folhas e datas comemorativas, que, nos almanaques, indicavam aos leitores o clima do dia, as condições da Lua e as tarefas do dia a dia. Além disso, está exposto um calendário asteca suspenso, pintado por Miguel Gontijo. Baseado na “Lei do Eterno Retorno”, o calendário remete aos ciclos repetitivos da vida e sugere que as pessoas estão sempre presas a um número limitado de fatos, que se repetiram no passado, ocorrem no presente e se repetirão no futuro – além de sintetizar a visão do artista sobre as temáticas da exposição.

Almanaques

O almanaque é uma publicação originalmente anual, que reúne um calendário com datas das principais efemérides astronômicas, como os solstícios e as fases lunares, além de informações com atualizações periódicas, específicas a vários campos do conhecimento. O almanaque remonta ao período da invenção da imprensa, nos anos 1450, e seus primeiros redatores eram médicos e astrólogos, que criaram revistas populares e de divulgação publicitária.

Já nos anos de 1770, o almanaque passa a servir como propagadores de ideias revolucionárias na França. Após a primeira grande guerra, torna-se instrumento expansionista, ao divulgar e afirmar o poder e a cultura norte-americanas, principalmente, junto a países da América Latina. Por fim, tais periódicos ensinavam sábios “conselhos” e “verdades”, em linguagem simples e de fácil memorização.

Na Alemanha, o almanaque era divulgador de versos inéditos de poetas que vieram a se tornar célebres, como Goethe e Schiller, dentre outros. Sobretudo na segunda metade do século passado, ele se impôs em quantidade, com incontestável importância – se bem que completamente distanciado dos avanços científico e técnico. Sua forma de apresentação diferenciava de acordo com o público que se pretendia atingir. Havia pequenos folhetos, dirigidos à população rural, ou, em formato de revistas, com grande número de páginas. Por volta dos anos de 1950, o almanaque transfoma-se em brinde de lojas e presentes de natal. Popular, espalha-se por todo o interior do Brasil e tratava de assuntos como datas festivas, feriados, fases e influências lunares, indicações úteis, trechos de literatura, poesia, horóscopo e saúde.

O primeiro almanaque amplamente conhecido no Brasil é o Pharol, patrocinado pela Drogaria Granado, do Rio de Janeiro, em 1887. O periódico teve tiragem inicial de cem mil exemplares, chegando a atingir a cifra de 200 mil, número bastante significativo para a época. Em 1920, Monteiro Lobato elabora e ilustra o Almanaque Biotônico Fontoura, no qual o Jeca Tatu torna-se personagem símbolo de uma época e de um povo. Os almanaques de farmácia, por serem impressos gratuitos e de grande acesso, também foram mecanismos eficientes, usados por médicos, educadores, sanitaristas e intelectuais.

Atualmente extintos, os almanaques retornam à Casa Fiat de Cultura na exposição de Miguel Gontijo.

Miguel Gontijo

Nascido em Santo Antônio do Monte (MG), Miguel Gontijo mora em Belo Horizonte. Dono de uma pintura autêntica, crítica e intensamente criativa, iniciou os estudos na Escola Guignard e, em 1978, formou-se em História, pela Faculdade de Filosofia de Belo Horizonte. É pós-graduado em arte e contemporaneidade pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e possui obras em várias entidades públicas no Brasil e exterior. Destaque do Ano em Artes Plásticas, em 1977, 1978 e 2000 em colunas especializadas, conta com vários textos e artigos editados em catálogos, revistas, jornais e livros.

Em 2004, publicou o livro Profanas Escrituras, lançado em Portugal, no ano seguinte, em conjunto à exposição plástica com o mesmo título. Em 2009, lança o livro Pintura Contaminada, produzido pela Vallourec Mannesmann, na França, e, em 2010, em Belo Horizonte. No mesmo ano, é lançado, nas emissoras culturais de televisão da Europa, o documentário Brazil for Beginners, uma conversa de Miguel Gontijo com o artista multimídia belga Michael Borremans. Ainda em 2010, o mineiro recebeu o Prêmio “Mário Pedrosa”, pela Associação Brasileira dos Críticos de Arte, na categoria “Artista de linguagem contemporânea”.

Em 2012, foi lançado, no Museu Inimá de Paula, o livro Miguel e o Ornitorrinco, feito pela Vallourec & Mannesmann do Brasil. Miguel Gontijo atuou, também, como professor de História nas redes estadual e particular de ensino.

Programa Educativo 

O Programa Educativo é peça fundamental no trabalho de valorização e ampliação do conhecimento proporcionado pela Casa Fiat de Cultura a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em visitas mediadas, oficinas, programação paralela, assessoria ao professor e outras atividades.

Para a exposição “Almanaque – Pinturas de Miguel Gontijo”, serão abordados os aspectos do recorte e da sobreposição de elementos, típicos do artista, casados às ações educativas da exposição “Yara Tupynambá – Pintando a Natureza”, realizada simultaneamente na Casa Fiat de Cultura.

Casa Fiat de Cultura

Há 10 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, mais de 20 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. A grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin, Tarsila do Amaral e outros pôde ser apreciada e discutida de forma gratuita ao longo dos anos, por todos os públicos, de todas as idades e classes sociais.

Sempre com mostras inéditas, a instituição desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. 

Cerca de 1,8 milhão de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura tornou-se referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público. 

Vallourec

A Vallourec é líder mundial em soluções tubulares Premium, fornecendo material, principalmente, aos mercados de energia (Óleo & Gás, geração de energia). Sua experiência estende-se, também, ao setor industrial (incluindo os segmentos mecânico, automotivo e de construção). Com usinas integradas em mais de 20 países e um avançado setor de Pesquisa e Desenvolvimento, a Vallourec oferece, a seus clientes, soluções inovadoras em todo o mundo, como forma de responder aos desafios energéticos do século 21.

Serviço

Exposição “Almanaque – Pinturas de Miguel Gontijo na Casa Fiat de Cultura”

De 21 de junho a 24 de julho de 2016

Entrada Gratuita

Horário de funcionamento:

Terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Agendamento de escolas e grupos:

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Casa Fiat de Cultura

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Circuito Liberdade

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram:@casafiatdecultura

www.circuitoculturalliberdade.com.br

 

Após quase quatro meses de debates em 12 encontros regionais no interior do Estado, o Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura chega à capital mineira. De 8 a 10 de junho, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai sediar as palestras, grupos de trabalho e plenária final do evento, que começou em fevereiro.

O objetivo do fórum, realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, é ampliar a participação da sociedade na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura válido para os próximos dez anos.

Na etapa final do evento, os participantes vão aprovar as propostas que servirão de subsídio para análise do Plano Estadual de Cultura pelos deputados. O documento com as propostas será entregue à Presidência da ALMG.

Além de palestras, o evento conta ainda com os debates promovidas pelos grupos de trabalho. Para participar, o interessado deve se inscrever no portal da ALMG. As inscrições individuais podem ser feitas até as 15 horas do dia 7 de junho. É opcional a inclusão dos dados da instituição, mas deve ser escolhido um dos grupos de trabalho para participar.

No primeiro dia da Plenária Final, em 8 de junho, os participantes assistem palestras com os seguintes painéis: Cultura e desenvolvimento humano, garantia de direitos culturais e sistema estadual de cultura.

Já no dia 9 de junho, os participantes serão divididos em três grupos de trabalho: garantias de direitos culturais, sistema estadual de cultura e sistemas de financiamento à cultura. No último dia acontece a aprovação das propostas, a eleição da Comissão de Representação e a entrega do Documento de Propostas ao Presidente da Assembleia de Minas Gerais, deputado Adalclever Lopes (PMDB).

A Comissão de Representação, encarregada de acompanhar os desdobramentos do fórum técnico, será formada por 18 pessoas, sendo 12 da sociedade civil e seis do poder público.

Plano está dividido em quatro eixos

De acordo com o projeto, o Plano Estadual de Cultura é dividido em quatro eixos, 21 estratégias e 167 ações previstas para as diversas áreas culturais. Os eixos previstos são Cultura e desenvolvimento com participação; Política para as artes; Patrimônio cultural; e Sistemas de financiamento. O projeto traz as estratégias, as ações e as metas para cada eixo temático.

Entre os princípios norteadores do planejamento de políticas culturais para o período de dez anos estão, entre outras, a defesa dos direitos culturais; acesso aos bens culturais; valorização, promoção e proteção do patrimônio cultural mineiro; estímulo à criação, preservação, divulgação, produção, pesquisa, experimentação e capacitação artístico-cultural; descentralização e regionalização da política pública; e política para as artes que estimule as culturas popular, afro-brasileira, indígena e circense.

SERVIÇO:

Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura

Inscrições: http://bit.ly/25zpXqR

Data das inscrições: 7 de junho, até as 15h

Data do evento: entre os dias 8 e 10 de junho

Local: Assembleia Legislativa de Minas Gerais - Rua Rodrigues Caldas, 30 - Santo Agostinho

A Etapa Final do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura acontece de 8 a 10/6/16:

8/6/2016 (QUARTA-FEIRA)

9 horas: Mesa de Abertura

10 horas: Painel de Abertura - Cultura e desenvolvimento humano

- Lia Calabre, doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisadora de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa

- Antônio Albino Canelas Rubim, pesquisador do CNPq e do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura da Universidade Federal da Bahia, atuou como secretário de Cultura do Governo do Estado da Bahia

- Américo Córdula, graduado em Ciências da Computação pela Universidade Mackenzie, atuou como secretário de Políticas Culturais e Identidade e Diversidade Cultural no Ministério da Cultura (2006/2014)

11 horas: Debates

12 horas: Intervalo

14 horas: Painel I - Garantia de direitos culturais

- Expositores a serem confirmados

15 horas: Debates

15h30: Painel II - Sistema Estadual de Cultura

Tema: Estrutura e gestão

- Angelo Oswaldo de Araújo Santos, secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

- José Oliveira Júnior, professor da pós-graduação em Gestão Cultural na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e do Centro Universitário UNA. Pesquisador sobre políticas culturais e diversidade, tendo atuado entre 2012 e 2013 como consultor da Unesco na implantação do Sistema Nacional de Cultura em Minas Gerais

Tema: Fomento e financiamento

- Carlos Paiva, especialista em Gestão e Políticas Culturais pela Universidade de Girona (Espanha) e secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura de 2015 a maio de 2016

- Felipe Rodrigues Amado Leite, superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

- Cesar Piva, diretor executivo da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais e gestor cultural da Fábrica do Futuro

17h30: Debates

18h30: Encerramento

9/6/2016 (QUINTA-FEIRA)

8 às 13 horas: Credenciamento

9 horas: Grupos de Trabalho

Grupo 1: Garantias de direitos culturais

Temáticas: direitos culturais; patrimônio cultural; áreas artísticas; regionalização, intercâmbio e circulação; espaços culturais; comunicação

Grupo 2: Sistema estadual de cultura

Temáticas: implantação e articulação do Sistema Estadual de Cultura; gestão; informação e indicadores culturais; participação na definição e na implementação das políticas culturais; Conselhos de Política Cultural; Conferências de Cultura; comissões intergestores; Planos de Cultura; formação de gestores públicos, de artistas e de gestores privados e do terceiro setor; sistemas setoriais de cultura

Grupo 3: Sistemas de financiamento à cultura

Temáticas: Fundo Estadual de Cultura; Lei Estadual de Incentivo à Cultura; orçamento público; tributos; royalties; análise de projetos (comissões); editais.

12 horas: Intervalo

14 horas: Grupos de Trabalho (continuação)

19 horas: Encerramento

10/6/2016 (SEXTA-FEIRA)

9 horas às 18 horas: Plenária Final

- Aprovação de propostas

- Eleição da Comissão de Representação

- Entrega do Documento de Propostas ao presidente da Assembleia de Minas Gerais

Confira as curiosidades e informações da rede e aproveite para curtir as páginas @visiteminasgerais e /VisiteMinasGerais. Ajude na divulgação de Minas Gerais.

Um senhor de 90 anos tem a vida renovada após uma paixão. Esse é o caminho central trilhado no livro “Meu pé de alecrim deu fulô”, do jornalista Joaquim Celso Freire, que será lançado nesta terça-feira (7), em Belo Horizonte. O romance encerra uma trilogia do autor, e reencontra a personagem José Silva, presente em livros anteriores. O protagonista nonagenário partiu da rola, trabalhou numa fábrica e tornou-se leitor do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Sua vida numa casa de campo com sua esposa andava pacata e agradável até que uma bela mulher aparece em seu caminho. A partir disso, desejos antigos são provocados.

Crédito: Divulgação

Joaquim Celso Freire

A narrativa é pontuada por inserções de personagens célebres de grandes autores da literatura universal, como Albert Camus, Clarice Lispector, Ernest Hemingway, Fiódor Dostoievski, Florbela Espanca, Franz Kafka e Voltaire.

Mineiro de Coronel Murta, região do Vale do Jequitinhonha, Freire é professor da Universidade de São Caetano do Sul (USCS), onde foi também pró-reitor de extensão. Atualmente, é vice-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC.

SERVIÇO:

Lançamento do livro “Meu pé de alecrim deu fulo” – Editora Alpharrábio

ONDE: Livraria Leitura – Pátio Savassi (Avenida do Contorno, 6061, Savassi)

QUANDO: Terça-feira (7), às 19 horas

Até o dia 30 de junho, as instituições museológicas Ibero-Americanas poderão inscrever seus projetos ao 7º Prêmio Ibero-Americano de Educação e Museus. São 12 dias a mais para que instituições museológicas ibero-americanas, públicas ou privadas, sem fins lucrativos, apresentem seus projetos.

O edital e o formulário estão disponíveis na seção Convocatórias do Portal Ibermuseus, onde os interessados também encontrarão o edital e demais informações sobre o Prêmio.

Como nas edições anteriores, o Prêmio se divide em duas categorias: Categoria I – Projetos realizados ou em andamento; e Categoria II – Fomento a projetos em fase de elaboração e/ou planejamento. Para a primeira delas, serão outorgados três prêmios, e para a segunda, cinco, totalizando US$ 75 mil em prêmios. Além disso, serão concedidas menções honrosas aos primeiros 20 classificados.

Para concorrer, as instituições devem ter caráter cultural, educativo ou afim, além de estarem ligadas à administração pública (municipal, regional ou nacional) ou serem empresas privadas sem fins lucrativos.

O processo de avaliação das propostas é realizado em duas etapas: a primeira pelas Comissões Nacionais e a segunda pelo Comitê Técnico, formado por 12 especialistas em educação e museus dos países membros do Comitê Intergovernamental do Ibermuseus.

Os projetos serão analisados de acordo com os seguintes critérios: coerência; abrangência, capacidade de transformação social; dinamização da memória social; valorização da memória social; atenção à diversidade (étnica, de gênero, social e cultural) e à acessibilidade; envolvimento de agentes internos e externos (museus e comunidades) no projeto; e capacidade institucional para a manutenção das ações empreendidas.

Nas últimas seis edições, o Programa Ibermuseus premiou 45 projetos educativos de museus ibero-americanos, com um total de US$ 320 mil. Além disso, todos os projetos contemplados, financeiramente ou reconhecidos com menções honrosas, passam a constituir o Banco de Boas Práticas em Ação Educativa, um repositório de projetos disponível no site do Ibermuseus,onde já constam 125 ações e é considerado uma ferramenta de referência sobre educação em museus tanto na Ibero-América como em outros países do mundo.

O Edital e o formulário de inscrição ao Prêmio estão disponíveis para download em www.ibermuseus.org/convocatorias.


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do programa Música Minas, e a Fundação de Educação Artística (FEA), viabilizam o projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, que irá percorrer seis cidades mineiras durante cinco meses – entre julho e novembro. 

Crédito: Osvaldo Afonso / Imprensa MG

Lançamento dos Territórios de Invenção

Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros - que já tem inscrições abertas -, Uberlândia, Ouro Preto e Belo Horizonte são os municípios mineiros escolhidos para abrigar as residências artísticas, ministradas por artistas de relevância. As inscrições podem ser feits no link: www.residenciasmusicais.com.br .

Ao menos um artista irá ficar duas semanas em cada uma das cidades envolvidas, debruçando-se sobre processos de formação musical, aperfeiçoamento de técnicas e experimentação. O diálogo com a Secretaria de Educação será constante, por isso os Conservatórios de Música do Estado serão envolvidos.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destaca o potencial da iniciativa. “Este é, sem dúvida, um dos programas mais interessantes da Secretaria de Cultura. É contemporâneo e inovador. Nós incentivamos e aprimoramos a formação de músicos, musicistas e compositores, difundindo a música nas diversas regiões do Estado. É muito estimulante que a Fundação de Educação Artística seja a entidade a implementar esse projeto tão importante”.

Para Angelo Oswaldo, a expectativa para o êxito do projeto encontra razões na vocação do Estado. “Minas Gerais é extremamente musical. As cidades selecionadas para receber as residências dispõem de conservatórios, orquestras ou cursos superiores de música, ou seja, toda uma estrutura que vem ser incrementada com esse programa”.

A diretora executiva da Fundação de Educação Artística justifica a seleção da instituição no edital para a gestão do projeto.  “A FEA já faz residência artística, mas sem adotar esse termo, desde a década de 1960, com os chamados Festivais de Inverno de Ouro Preto. Desde então a Fundação tem trabalhado frequentemente com esse formato de trabalho”.

Crédito: Osvaldo Afonso / Imprensa MG

Angelo Oswaldo e Berenice Menegale lançam Territórios de invenção - Residências Musicais

Cada uma das cidades selecionadas irá receber residências com temas diferentes, em diálogo com a cena local. Com experiência na recuperação de acervos musicais em Diamantina, a professora, pesquisadora e flautista Odette Ernest Dias está à frente do tema “Os Sons da Cidade”, juntamente do compositor Marcelo Chiaretti. Na capital, a residência fica a cargo do pesquisador, diretor musical e regente Roberto Victorio, que irá trabalhar o tema “O tripé composição, pesquisa e regência”. Também ministram as residências musicais os artistas Kristoff Silva, o grupo Serelepe, os compositores Sérgio Rodrigo e Rafael Macedo e Ione de Medeiros (Grupo Oficcina Multimedia).

As residências são gratuitas. Na maioria dos casos, é necessário possuir conhecimento musical prévio para se candidatar às vagas. Apenas em Ouro Preto, as vagas serão destinadas a interessados na área de forma geral, e não necessariamente a estudantes e professores de música. A coordenação do projeto vai avaliar o currículo e a carta de intenções dos candidatos para confirmar a inscrição de cada um.

Cronograma, os artistas responsáveis e o cronograma das residências:

Diamantina - Sons da cidade

11 a 22 de julho – Odette Ernest Dias e Marcelo Chiaretti, no Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita – 40 vagas. Pré-inscrições: 13 a 24 de junho

Pouso Alegre - Re-verbo: ressonâncias do encontro entre música e palavra

11 a 22 de julho – Kristoff Silva, no Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitscheck de Oliveira – 30 vagas. Pré-inscrições: 13 a 24 de junho

Montes Claros - Canções e brincadeiras musicais

1º a 12 de agosto – Grupo Serelepe, no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez – 30 vagas. Pré-inscrições: 20 de junho a 1ºde julho

Uberlândia - Ouvidos em movimento: criação e performances musicais coletivas

15 a 26 de agosto – Rafael Macedo e Sérgio Rodrigo, na Oficina Cultural de Uberlândia – 30 vagas. Pré-inscrições: 18 de julho a 3 de agosto

Ouro Preto - Rítmica no espaço cênico

5 a 16 de setembro – Ione de Medeiros e Grupo Oficcina Multimédia, no Departamento de Música da UFOP – 30 vagas. Pré-inscrições: 8 a 19 de agosto

Belo Horizonte - O tripé: composição, pesquisa e regência

31 de outubro a 11 de novembro – Roberto Victorio, na Fundação de Educação Artística – 30 vagas. Pré-inscrições: 3 a 14 de outubro

O Museu Mineiro recebe, entre os dias 20 e 22 de junho, o Festival Timeline – Internacional de Vídeo Arte de Belo Horizonte, que tem como objetivo promover as produções videográficas de artistas que abordem a relação entre as novas tecnologias e a arte contemporânea, com foco também no manuseio dos equipamentos de vídeo.

Para essa edição, que acontece sempre às 19 horas, o festival trará pra o Brasil uma retrospectiva do cineasta armênio Artavazd Pelesyan, de vídeos participantes do Festival Fonlad em Portugal, do brasileiro Felipe Barros, além de obras audiovisuais direcionadas à produção latino-americana recente, com curadoria do realizador Carlos Magno Rodrigues.

Sávio Leite, um dos organizadores do Festival, explica a concepção do evento. “A segunda edição do Timeline expande a expressão vídeo arte ou qualquer outro rótulo que seja usado para dar nome a esse outro tipo de cinema que continua sendo produzido no mundo de fora avassaladora.”

O Festival Timeline – Internacional de Vídeo Arte de Belo Horizonte tem entrada gratuita, com classificação indicativa de 16 anos.

PROGRAMAÇÃO:

 

20 DE JUNHO

INSURGENTES LATINO-AMERICANOS I

Valediction (Прощание / Despedida) - Pablo Paniagua Argentina - 06’- Bolívia 2015 - / Leitura -  Jeannie Helleny - 1’40” - Brasil  2014 /Procura-se - Jeannie Helleny - 41’ - Brasil  2014 / Labestia 2015  - Kiro Russo - 12’35” - Bolívia 2015 / - Paola Perdida- 3’ - Brasil/Alemanha 2016 / 2 de Noviembre - Colectivo Sinmotivo (Pablo Paniagua, Manuel Seoane) – 4’ 46” - Bolívia 2015 / Wild Horse - Clarice Steinmüller – 16” - Brasil 2013  / Vitamina de Santo/ Saint Vitamin-  Clarice Steinmüller – 4’ - Brasil 2013/2016 / Saída / EXIT - Clarice Steinmüller – 3’ 18” - Brasil 2012 / Nueva Vida - Kiro Russo – 15’ 15” - Bolívia/ Argentina 2015 / Sangre - Cris Ventura – 3’ 30” - 2009 / Trajeto com beterrabas - Ana Reis -  8’ 25” - Brasil 2009

FONLAD_Portugal

 

S/ Título", Teresa Gomes, 2013, 2’52” / "The Guise", Inês Bonhurst, 2012, 5’00”

"S/ título", Eduardo Ferreira, 2013, 3’10” / "S/ título", Inês Lopes, 2013, 2’29” / "Melke", Ana Varela, 2013, 2’46” / "Continuum", Ana Barroso / Nuno Manuel Pereira, 2011, 3’ / "Time", José Carlos Nascimento, 2012, 3’32” / "Transparente", Iria Arriaga, 2009, 3’ / "O Outro", Rita Ruivo,2015, 1’13” / AI! MÁ COMPANHIA #1 ou ANGEL BUTIFARRA - Andrea Inocêncio e Marcel.lí Antúnez | 2010 | 4 31 | PT / Spain

 

 

21 DE JUNHO

 

INSURGENTES LATINO-AMERICANOS II

Plato Paceño - Pablo Paniagua – 10’ - Argentina - Bolivia 2014 / Sun Sets - Simone Pazzini – 3’ - México 2012/2016 / Cuaderno sobre mar - Simone Pazzini – 4’45” -México 2012 / Adiós Byebye - Simone Pazzini – 1’ 11” -México 2009 / Max Jutam - Carlos Piñeiro – 11’13” - Bolívia 2010 / Fragmento de coisas que Dançam (1) - Zi Reis e Sara Silva Ribeiro – 27” - Brasil 2010 /Acalanto - Zi Reis – 23’21” - Brasil 2010

Fragmento de coisas que Dançam (3) - Zi Reis e Sara Silva Ribeiro – 27” - Brasil 2010 / Estudo Feitio - Alonso Pafyeze e Lorena Ortiz – 10’40” - Brasil 2011 / Roçadeira ( Sessão2#mutirão) - Ana Reis, Cassia Nunes – 1’26” - Brasil 2015 /

Auto-Retrato - Ana Reis – 1’27” - Brasil 2010 / Roçadeira (encontros performáticos em lugares) - Ana Reis, Cassia Nunes – 45” - Brasil 2015 / Juku - Kiro Russo – 17’50” - Bolívia 2011

FELIPE BARROS-BRASIL

Mérito – 3’48” – 2016 / O tempo tem uma espessura de segredo guardado – 4’17” – 2016 / Aquários – 3’31” – 2016 / Um copo de mar – 5’22” - 2016 / Monólito Carnaval – 8’49” – 2016 / Adeus a Carne – 4’53” – 2013 / Não confie a ninguém o seu segredo – 3’- 2012 / Todo silêncio me incomoda – 5’14” – 2011

O que nos dividiu agora é soma – 3‘37” – 2010 / O tempo dentro do tempo – 4’14” – 2010 / Orawa – 3’40” – 2010 / Murmúrio da Vida – 2’43” – 2009 / 98001075056 – 3’11” - 2009

 

22 DE JUNHO

ARTAVAZD PELESHYAN_ ARMÊNIA

The Beginning  - 10’- 1967 /  Inhabitants – 9’- 1970 /  Seassons – 19’- 1975 /  We – 27’- 1969 /  End – 10’ - 1994 /  Live – 6’ - 1993 /  Our Century – 47’- 1983 / Earth of People – 10’- 1966

SINOPSES

FONLAD_PORTUGAL

Time - José Carlos Nascimento -3´32” – 2012 - Time é uma peça vídeo, que explora a noção empírica de tempo. Foi feita em Istambul, gravando com duas câmaras em simultâneo: uma apontando para o diretor e outra para a frente. As imagens provenientes de cada uma das câmaras são apresentadas sincronizadamente em projeções paralelas, representando assim, em termos espaciais e segundo o ponto de vista do diretor o tempo passado, presente e futuro.

Continuum -  Ana Barroso / Nuno Manuel Pereira – 3’ – 2011 - Filmado no Porto de Lisboa, em 2011, o vídeo mostra a captura de diferentes tempos e espaços em movimento que se sobrepõem no mesmo plano de percepção para criar a simultaneidade do fragmento e da totalidade e, consequentemente, a ilusão de uma narrativa visual sinestésica.

S/ Título - Teresa Gomes – 2’ 52” – 2013 - Uma personagem deambula num espaço por ela desconhecido, explora, corre, brinca, experimenta. É lhe dada liberdade, no entanto esta é finita, uma vez que o espaço que lhe é proposto explorar é limitado pelas suas paredes, além de tratar-se de um “acidente da imaginação.”

Melke - Ana Varela – 2’ 46” – 2013 - Melke significa ‘a minha imagem’ em hebraico. A imagem é o corpo humano a ser percorrido em busca do mais ínfimo detalhe na textura, acompanhando todos os movimentos e o pulsar do mesmo. A viagem acompanha todas as formas e volumetrias do corpo, dos pés à cabeça.

S/ título - Inês Lopes – 2’ 29” - 2013 - Este trabalho vídeo baseia-se nas sensações através da água e mesmo nos seus próprios sons. Cada pessoa interpretará o vídeo conforme o que sentir. Procura-se fazer com que cada espectador entre em um mundo onírico e/ ou sensacional. O trabalho tem o objetivo de mostrar e ao público como podemos tirar partido das coisas mais simples que a natureza nos oferece. Como podemos, pura e simplesmente ouvir e ver o que nos é dado.

S/ título - Eduardo Ferreira – 3’ 10” – 2013 – O vídeo artista coloca-se em frente da câmara, dando assim início a uma série de vídeo-performance. Nesta série, num ato inconsciente, é explorado o “eu” através da expressão facial e vocal, materializando as várias partículas, que, durante o ato performativo, o traduzem.

Ai! Má Companhia - Andrea Inocêncio e Marcel.lí Antúnez- 4’ 31” – 2010 - Duas células, Alama & Butifarra, mostram como o canibalismo é a origem da sexualidade.

The Guise - Inês Bonhurst – 5’ – 2012 - O Guise / O disfarce“ é uma peça inspirada na alegoria da caverna de Platão, uma história que, de uma forma ou de outra, essencialmente, descreve a condição humana. Neste conto alegórico, pessoas como nós estão presas desde o nascimento numa caverna.

Transparente - Iria Arriaga – 3’ – 2009 - Transparência da pedra, transparência do corpo, o grito - sussurro do três. Transparente.

O Outro - Rita Ruivo – 1’ 13” – 2015 - O Outro é um vídeo de 36 segundos em loop. Surge da criação de duas personagens plásticas, tendo sido a condição física dos materiais o mote de definição destas personalidades e a relação dos dois elementos o tema de sua ação.

ARTAVAZD PELESHYAN_ ARMÊNIA

The Beginning - 10´- 1967 - Ensaio filosófico sobre a Revolução de Outubro de 1917 na Rússia, sua influência sobre o destino do mundo no século 20.

Inhabitants – 9´- 1970 - De frente para o inimigo do povo, estados soviéticos se unem para descobrir mais tarde que tinham sido dirigidas pelo grupo.

Seassons – 19´- 1975 - Ensaio sobre pastores da Armênia, sobre a contradição e a harmonia entre o homem e a natureza, marcado para Quatro Estações de Vivaldi.

We – 27´- 1969 - Filme Monumental explorando a identidade e o destino da nação Armênia.

End – 10 – 1994 - A luta das pessoas por meio de período de mecanização soviética. O filme começa com uma homenagem às raízes armênias de Peleshian.

Live – 6´ - 1993 - Ensaio poético sobre o início da vida, desde dores de parto e nascimento e sobre o seu significado simbólico.

Our Century – 47´- 1983 - Um homem abre seu próprio caminho para a sua alma através de uma busca intelectual, tragédias de nações e drama pessoal.

Earth of People – 10´- 1966 - Ensaio louvando a vida humana e o trabalho, a beleza eterna da expressão do pensamento humano.

FELIPE BARROS_BRASIL

Mérito - 3´48” – 2016 - Não sabemos onde estamos. Não sabemos o que somos. Nada sabemos, a não ser que há uma noite pura e vazia à nossa espera.

O tempo tem uma espessura de segredo guardado – 4´17” – 2016 - Temos necessidade de acreditar em anjos, para nos sentirmos humanos.

Aquários – 3´31” – 2016 - A eternidade passa como o vento, só o tempo é eterno.

Um copo de mar – 5´22” - 2016 - Amar o que nasce. Amar o que morre. O longo murmúrio da vida quando a noite desaba sobre as casas dos homens.

Monólito Carnaval – 8´49” – 2016 - Água do mar nos olhos, no carnaval dos espíritos.

Adeus a Carne – 4´53” – 2013 - Todo animal é feito de carne. Eu sou carne. Vocês são carne. Tudo é parte do bufê do universo.

Não confie a ninguém o seu segredo – 3´- 2012 - Viva e morra fechado como um caracol. Não confie a ninguém o seu segredo. A verdade não pode ser dita.

Todo silêncio me incomoda – 5´14” – 2011 - Todo silêncio me incomoda, pois ele sempre omite alguma coisa.

O que nos dividiu agora é soma – 3- 37” – 2010 - Entre os que vão e vêm eu também venho e vou.  Nos tormentos do mundo fui multiplicado e de tanto existir já não sei mais quem sou.

O tempo dentro do tempo – 4´14” – 2010 - Que o tempo passe, vendo-me ficar. O passar é ficar sempre.

Orawa – 3´40” – 2010 - Um ensaio abstrato sobre uma camisa suada.

Murmúrio da Vida – 2´43” – 2009 - O dia mais longo do homem dura menos que um relâmpago.

98001075056 – 3´11” – 2009 - Guardados nos corpos dos nossos velhos.

 

SERVIÇO:

TIMELINE  2 – Festival Internacional de Vídeo Arte de Belo Horizonte

Data: 20, 21 e 22 de junho de 2016

Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro 342 – Funcionários – BH/MG

Entrada franca

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | 98876-8987

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Trinta afiados poetas de diversas regiões do país reunidos em um livro que representa a história do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético. A Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes recebe no dia 10 de junho, às 20h, o lançamento do título que desafia a atravessar mais de três décadas de poesia.

A antologia “Trinta Anos-Luz: poetas celebram 30 anos do Psiu Poético” foi organizada pelos escritores Aroldo Pereira (MG), Luis Turiba (RJ) e Wagner Merije (SP) e publicada pela editora Aquarela Brasileira Livros, de São Paulo.

Antologia

Antecede o lançamento, às 19h, uma palestra sobre a trajetória do movimento cultural a ser ministrada pelo poeta Aroldo Pereira, que abordará a iniciativa como a grande Festa da Poesia Brasileira em Minas Gerais.

O Salão de Poesia acontece anualmente no mês de outubro, em Montes Claros, norte de Minas Gerais. A iniciativa homenageia poetas vivos que contribuem ativamente para a produção e discussão da poesia contemporânea. Nomes como Jorge Mautner, Mirna Mendes, Thiago de Mello, Arnaldo Antunes e Adélia Prado já marcaram presença no evento.

A obra

Coube ao professor e poeta Anelito de Oliveira, que viu o Salão de Poesia nascer na década de 80, falar sobre a aventura estética da edição.  Crítico literário, Anelito é ex-editor do Suplemento Literário de Minas Gerais (1999-2003) e acredita que a nova antologia coloca o Salão mais como um movimento de processo infinito do que como um lugar de chegada, uma conclusão.

Para Anelito, não se trata de uma antologia empenhada em legitimar nomes, até porque muitos já estão legitimados, mas antes como uma mostra que visa configurar um desenho, tanto quanto possível, sobre o Psiu Poético, revelando, a partir da pluralidade de linguagens, o traço distintivo, referencial do Psiu Poético, que é o convívio dos diferentes como diferentes.

Segundo a professora Ivone Daré Rabello, do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, o título reúne muitas vozes e modos de expressão. “O interesse da publicação não está na diversidade de pontos de vista, escolhas de linguagem, opções imagéticas e estilísticas. Nem na dificuldade em atingir de fato a plena realização formal. Essa diversidade e essa dificuldade são seus pressupostos. O interesse mais autêntico está nas surpresas e nas ponderações a que ela nos conduz”, avalia a especialista.

 SERVIÇO

Lançamento

Data: sexta-feira, 10 de junho.

Horário: 20h

Local: Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes

Trinta Anos-Luz : Poetas celebram 30 anos de Psiu Poético
Editora: Aquarela Brasileira (aquarelabrasileira.com.br)
Gênero: Poesia
Formato: 16×23 cm
Número de páginas: 200
ISBN: 978-85-92552-01-5
Valor: R$ 35,00

Psiu, são 30 anos de poesia

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Não é vã guarda a prontidão de Aroldo Pereira na poesia dos últimos trinta anos. Resulta em extensa obra que atrai o interesse e sempre surpreende quem ouve o seu psiu poético, siflado numa esquina de Montes Claros para ecoar mundo afora. Presença frutífera, ágil e inquieta, a poesia de Aroldo Pereira nasceu na década de 80 e celebra, com nova safra, os três decênios. O país emergia do autoritarismo, e uma vaga de experimentação renovava os influxos da tropicália, das artimanhas da Nuvem Cigana e da poesia beat, no corredor polonês das vanguardas, quando ele começou a escrever e lançou o salão nacional de poesia Psiu Poético. Tanto o encontro anual em Montes Claros quanto a sua inventiva produção guardam uma vitalidade que enfatiza a importância da poesia na cultura brasileira.

O raio desordenador de Raymundo Colares atravessou a cabeça de Aroldo Pereira, enquanto Hélio Oiticica revestiu os passos do poeta na ginga do parangolé. A marginalidade tem centros luminosos. No tédio e na solidão de sua “princesa decadente”, arando os campos haroldos e ovacionando Oswald, o criador do Psiu flertou com os tropicalistas do Brasil e os beats americanos, varou os grafites e a velocidade das ruas, cortou tribos e territórios urbanos e decolou do sertão para ganhar altura. No mundo das imagens, a ereção do poema se faz com palavras acesas. Torcer o verso como Torquato, gritar Olé, Oiticica, ler o “gibi” de Colares, escrever no fio da navalha para cortar as realidades repletas de “verdades vadias”. Rapto rápido como o rap no universo do verbo.

A comemoração das três décadas do Psiu Poético é um acontecimento significativo. Em outubro, em Montes Claros, poetas se reunirão no abraço a Aroldo Pereira, celebrando a vida, porque

há coisas miúdas q. nos encantam

mesmo faltando dinheiro para o aluguel

e a visita tendo q. dormir no sofá   

Poeta, ator, compositor e agitador cultural, ele “não se cansa de reivindicar, através de sua relação com a linguagem e com a vida, um lugar para o homem na ordem das coisas”, como registra Wagner Rocha, na abertura de “Parangolivro”, editado pela 7Letras em 2010. Sua poesia, enfatiza Rocha, “é marcada por uma necessidade de mexer nas feridas sociais, de traduzir em versos toda a dor da humanidade que atravessa grandes conflitos”. Poeta do nosso tempo, em “Geração” ele diz

passar no asilo

ver se reservaram

vaga pra minha

Aroldo Pereira pode saber que, nas bibliotecas, registros e acervos de poesia, a reserva está confirmada. Ele não precisa pedir licença para entrar. Sua numerosa lista de livros publicados tem lugar garantido pelo tempo que for, para o acesso das gerações que vierem.

 

O dia 19 de junho é celebrado como o Dia do Cinema Brasileiro. Com toda sua potencialidade, o audiovisual mineiro é uma fatia desse bolo, e ultimamente vem fazendo bonito. Sua diversidade de gêneros e temas consegue abranger públicos variados, que buscam na arte entretenimento e aprendizado. O lançamento do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM, ocorrido no início deste mês, foi a mais recente ação que objetiva o fomento do setor.

Com toda essa vitalidade, elencamos cinco filmes mineiros da safra recente que você não pode deixar de assistir nessa data tão especial.

1 – O Menino no Espelho (2014) – Guilherme Fiúza

Belo Horizonte, anos 1930. Fernando (Lino Facioli) é um garoto de 10 anos que está cansado de fazer as coisas chatas da vida. Seu sonho era criar um sósia, que ficasse com estas tarefas enquanto ele poderia se divertir à vontade. Até que, um dia, é exatamente isto que acontece, quando o reflexo de Fernando deixa o espelho e ganha vida.

2 – O Segredo dos Diamantes (2014) - Helvécio Ratton

Ângelo (Matheus Abreu) chega à casa da avó (Manoelita Lustosa), no interior de Minas Gerais, após passar por um imprevisto com os pais. A grande notícia das redondezas é a descoberta de um pequeno baú cheio de moedas e um manuscrito com um enigma, supostamente deixado por um padre que, 200 anos antes, teria escondido um punhado de diamantes. Decidido a encontrá-los para pagar a cara cirurgia que seu pai precisa fazer, Ângelo conta com a ajuda de seus amigos, Julia (Rachel Pimentel) e Carlinhos (Alberto Gouvêa).

3 – O Homem das Multidões (2014) – Cao Guimarães

Belo Horizonte, Minas Gerais: duas estórias de solidão diferentes. Juvenal (Paulo André), condutor de trem do metrô, enfrenta a impossibilidade de estar só. Para se sentir melhor, ele se mistura na grande multidão da cidade. Margô (Sílvia Lourenço), controladora de estação do metrô, não consegue se desprender das redes sociais, trocando o mundo real pelo mundo virtual. 

4 – Quintal (2015) – André Novais

Um curta que retrata o cotidiano do diretor na casa da família, no bairro Amazonas, com elementos de experimentação, pesquisa estética e realismo fantástico.

 

5 – Sopro (2014) – Márcio Pimentel

A existência humana e os mistérios da vida e da morte a partir do cotidiano dos habitantes de uma pequena vila rural interiorana. Isoladas, as famílias experimentam uma relação única com a natureza, apequenadas diante da imensidão da paisagem.

EXPOCACHAÇA - será um mix de feira e festival, onde negócios, entretenimento e diversão, gastronomia, turismo, consumo, lazer e cultura, poderão ser aproveitados. O evento reúne toda a cadeia produtiva do agronegócio da cachaça, de micro e pequenas empresas, produtores, associações e sindicatos e entidades do setor, empresas de insumos, serviços, equipamentos, entre outras.


A Expocachaça 2016 acontecerá no Expominas em Belo Horizonte.

Para mais informações acesse: www.expocachaca.com.br

O presidente da Câmara Municipal de Varginha, Rômulo Azevedo, o vereador Adilson Rosa, Luciano Murta representando a ONG Trem e o diretor comercial da Edersul, Haroldo Lemos, também estiveram presentes.

Como instrumento atrativo e de estímulo ao turismo na região, os projetos “Passaporte de Turismo” e “Minas nos Trilhos – Expresso do Rei” visam fomentar o turismo de lazer, negócios e eventos. Segundo Braz Pagani, o objetivo é fortalecer o sul de Minas, atuando na promoção do desenvolvimento do setor. O “Passaporte de Turismo” funciona como um conjunto completo de vantagens para o turista que poderá desfrutar de mais facilidade durante sua viagem. “Ao adquirir o bilhete emitido pela Edersul, o turista terá uma recepção desde seu embarque até seu retorno, contando com traslados, hotel, deslocamento local, city tour com visitas guiadas, ingressos e passeios a pontos turísticos, descontos em bares e restaurante conveniados, inscrição em eventos (no caso específico para o turismo de negócios”, explica.

De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, a iniciativa traz uma nova dinâmica para o setor na região que é responsável por belezas e riquezas destaques para o Estado. “A proposta visa aumentar a permanência desse turista em solo mineiro, o que contribui diretamente com a economia. Para que o projeto dê continuidade, estamos colocando nosso corpo técnico – altamente qualificado e competente para atender as necessidades durante o período de execução do projeto”.

Inicialmente o programa abraça nove municípios, sendo eles, Baependi, Cambuquira, Campanha, Caxambu, Lambari, São Lourenço, São Tomé das Letras, Três Corações e Varginha.

 

Minas nos Trilhos – Expresso do Rei

O projeto Expresso do Rei abrange os municípios de Lavras, Carmo da Cachoeira, Três Corações, Flora e Varginha com o intuito de realizar o transporte de pessoas e cargas.

Em parceria com a ONG Trem, o trecho de 122 km oferece várias opções turísticas para atrair os visitantes.

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta os falecimentos do jornalista Michael Koellreutter e do artista plástico Tunga. Michael morreu no último domingo (5) em Ouro Preto, aos 54 anos. Tunga faleceu nesta segunda-feira (6) no Rio de Janeiro, aos 64 anos.

Crédito: Divulgação

Michael Koellreutter

Michael Koellreutter

Filho do maestro H.J. Koellreutter e da pianista Maria Angélica Bahia, Michael começou sua carreira profissional em Salvador, aos 14 anos. Contabilizou cerca de 40 anos dedicados ao jornalismo, com especial destaque durante sua passagem pela revista Interview, a famosa publicação fundada nos Estados Unidos por Andy Warhol. Na versão brasileira, Michael ocupou o cargo de diretor de redação.

Michael também atuou como curador e produtor, e recentemente ajudou a organizar uma exposição em Belo Horizonte sobre o pintor Olivier Mourão. Também estava planejado para este ano o lançamento de uma biografia do artista escrita por Michael.

Tunga

Crédito: Daniela Paoliello

Tunga era um dos nomes de maior relevo das artes visuais brasileiras. Conquistou espaço internacional durante suas quase cinco décadas dedicadas às artes. Nasceu em Pernambuco, filho do poeta Gerardo de Mello Mourão, radicou-se no Rio de Janeiro e manteve ligações em Minas Gerais. Uma das galerias mais famosas de Inhotim, o museu instalado na cidade de Brumadinho, é dedicada ao artista, onde consta a obra "True Rouge", um de seus trabalhos mais comentados.

A cidade, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, é rica em cultura, religiosidade e ecoturismo, sendo o turismo de lazer e negócios um dos principais setores econômicos locais. A infraestrutura voltada para negócios dispõe do centro de convenções do SESC e do Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto. Em 2011, o município esteve no Ranking ICCA entre as 10 cidades que mais receberam eventos internacionais, o que comprova o seu potencial para este segmento.

 

 

Com os setores de mineração e metalurgia em queda, foi discutido sobre a necessidade de diversificação da economia para enfrentamento deste cenário. Pontuou-se a vocação do município para o turismo de lazer, negócios e eventos, agronegócio e setor moveleiro.

 

Estiveram presentes na reunião os técnicos da Setur, Marcos Castro e Newton de Carvalho Júnior, o Presidente do Ouro Preto e Circuito do Ouro CVB Marcio Abdo de Freitas, o diretor Executivo Willian Magalhães Adeodato, o secretário de Turismo, Indústria e Comércio, Gilson Fernandes e a assistente administrativa Roseli Maria de Paula Pinto. Durante o encontro foi possível identificar as demandas locais que irão nortear a atuação da pasta para fortalecer as entidades e os destinos de negócios em Minas Gerais.

 

Durante o encontro, onde estiveram presentes técnicos da SETUR MG Lucas Xavier e Newton de Carvalho, as executivas do UCVB Raquel Mohn e Bruna Barcelos, a diretora de contratos e convênios da secretaria de governo Amanda Almeida, o diretor de turismo Pedro Mendes e a coordenadora de turismo esportivo Tatiana Flores, foi possível identificar as demandas locais que irão nortear atuação da SETUR para fortalecer a entidades e os destinos de negócios em Minas Gerais.

 

Na mesma ocasião, a equipe da Setur se reuniu com o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, quando discutiram sobre o potencial turístico da cidade e a importância de se tratar o turismo como política estratégica para o desenvolvimento socioeconômico local. Discorreram também sobre possíveis parcerias entre os órgão públicos e o Convention & Visitors Bureau.

 

Os técnicos da Setur visitaram também a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, onde foram recebidos pelo secretário Cláudio Fernandes. Durante a visita, Fernandes apresentou a sua equipe e falou sobre suas expectativas quanto a futuras parcerias e eventos esportivos na cidade. Ele ressaltou também que Uberlândia foi a primeira cidade a ter 100% do transporte público acessível. “Atualmente os estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços também estão se adequando a esta demanda”, enfatiza.

 

Uberlândia - segunda maior cidade do Estado, com mais de 600 mil habitantes, o município se destaca no turismo de negócios e eventos corporativos. De acordo com dados do UC&VB, o turismo é o setor econômico que mais cresce na cidade, em torno de 10% ao ano, quase o dobro da média nacional. A cadeia produtiva local de turismo concentra cerca de 2.100 empresas e emprega mais de 11 mil pessoas.

 

No dia 24 de junho, às 20h, Rogério Faria Tavares será empossado e ocupará a cadeira n° 8 da Academia Mineira de Letras, em sucessão ao imortal Milton Reis. Tavares será saudado pelo acadêmico Olavo Celso Romano, titular da cadeira n° 37. O evento é fechado para convidados.

Rogério Tavares é mineiro de Belo Horizonte. Formou-se em Direito na UFMG e em Jornalismo na PUC Minas. É mestre em Direito Internacional pela UFMG e tem o diploma de estudos avançados em Direito Internacional e Relações Internacionais pela Universidade Autônoma de Madrid. É pós-graduado em Marketing pela Fundação Dom Cabral, onde também cursou o MBA Executivo.

É membro do Instituto dos Advogados Brasileiros, da Associação Brasileira de Imprensa, da Academia Carioca de Letras, do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. É um dos diretores do Instituto dos Advogados de Minas Gerais.

Crédito: Renato Wrobel 

Rogério Tavares - Foto Renato Wrobel

Seu mais recente livro, "Contribuições para a história do Instituto dos Advogados Brasileiros", é resultado de dois anos de trabalho. Rogério Faria Tavares será o mais jovem dos quarenta integrantes da Academia, com 45 anos. Em agosto, assume a coordenação da Universidade Livre da AML, sucedendo a Elisabeth Rennó, agora Presidente da casa.

A programação organizada por Faria Tavares para o segundo semestre deste ano inclui conferências de renomados estudiosos sobre os escritores Murilo Rubião, Mário Palmério, Manoel de Barros e Campos de Carvalho, todos comemorando centenário de nascimento em 2016. Outros especialistas também serão convidados para falar sobre os 70 anos de Sagarana, os 60 anos de Grande Sertão Veredas, os 50 anos do Suplemento Literário de Minas Gerais e os 80 anos da Rádio Inconfidência.

 

 

Horários de atendimento: dia 07, das 9h às 17h, dia 08, das 9h às 15h.

 

O CADASTUR é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva  do turismo, executado pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a SETUR-MG. O cadastro visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor. Trata-se de um projeto piloto que, a partir de seus aprimoramentos, será aplicado em outros municípios com déficit de cadastramentos.

 

Ouro Preto - a cidade de Ouro Preto foi escolhida considerando o fluxo existente e a constatação da existência de um grande déficit de estabelecimentos cadastrados nessa localidade.

 

Instruções para o cadastro:

Acessar o site: www.cadastur.turismo.gov.br

Escolher a opção “Como se cadastrar”;

Escolher o “tipo de atividade”;

Os formulários se encontram no final da página, na pasta download. Imprimir, preencher, assinar e entregar juntamente com o restante da documentação exigida.

 

Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Nesta sexta-feira e sábado, 17 e 18 de junho, será realizado na cidade de Santos Dumont o Sétimo Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo. O evento debaterá temas ligados ao antigo caminho do ouro que ligava Minas Gerais ao Rio de Janeiro, nas áreas de história, geografia, cartografia e genealogia.

Segundo o médico e organizador, Luiz Mauro Andrade da Fonseca, na oportunidade serão expostas pesquisas sobre a história do chamado Caminho Novo e discutidos outros temas como a chegada da ferroviária na região e a legislação para a preservação de monumentos e documentos que resgatam a história do trajeto mais importante no Ciclo do Ouro, no século XVIII.

Além das palestras e comunicações de pesquisas, haverá uma mesa redonda sobre o papel dos Arquivos Históricos na região e um painel especial sobre proteção legal de monumentos pelo Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda, da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Minas Gerais.

A iniciativa que a cada ano atrai mais estudiosos e aficionados por história regional já foi realizada em Barbacena, Juiz de Fora, São João-del Rei, Simão Pereira e Congonhas.

 

Diários de viagem inéditos

Um dos destaques da programação desta edição é o lançamento do livro “Ernst Hasenclever e sua viagem pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais”. Edson Brandão, subsecretário de Cultura de Barbacena e um dos responsáveis pela produção da obra, junto com a Professora Debora Bendochi Alves (Universidade de Colônia - Alemanha) falará de todo o processo que envolveu o resgate dos diários de viagem do comerciante alemão Ernst Hasenclever, que empreendeu uma jornada ilustrada e comentada, entre julho e outubro de 1839, percorrendo parte do estado do Rio de Janeiro até a região central de Minas Gerais.

A edição produzida pela Fundação João Pinheiro, pela Coleção Mineiriana, teve a coordenação editorial da Profa. Maria Marta Araújo, e estudos críticos de Friedrich Renger. O lançamento será no dia 18 a partir das 15h30, no Auditório da Fundação Educacional São José (antiga escola normal). Segundo Brandão, além da narrativa escrita, Hasenclever fez desenhos até então desconhecidos de localidades como Prados, Ibertioga, Barroso, além de Barbacena, São João del Rei, Mariana e Ouro Preto.

“O curioso é que em um pequeno mapa feito a mão, Hasenclever registrou o arraial de Bento Rodrigues, que hoje foi varrido do mapa pelo acidente ambiental”, afirma.  O viajante alemão tinha vivo interesse pela mineração e a siderurgia e visitou as principais minas da época, quando se correspondeu com Peter Lund, paleontólogo que viveu e fez pesquisas na área de Lagoa Santa.

SERVIÇO

Data: 17 e 18 de junho

Local: Auditório da Fundação Educacional São José (antiga escola normal), Avenida Getúlio Vargas, 547, centro. 

Programação completa

17 de junho de 2016 – sexta-feira

08:00h – Inscrições gratuitas feitas na hora – vagas limitadas ao espaço físico do auditório – público alvo: pesquisadores e professores

08:30h – Abertura – organizadores – Apresentação dos participantes – Professores Luiz Mauro Andrade da Fonseca e Francisco Rodrigues de Oliveira (Centro de Memória Belisário Pena e Associação dos Amigos do Arquivo Público Altair Savassi – Barbacena)

09:00h – “Educação Patrimonial em Santos Dumont” – Professores Bruno Campos Guilarducci, Ana Maria Marques Dias e Marisa Fontes (Prefeitura Municipal de Santos Dumont)

09:30h – “Homens ‘civilizados’, homens de negócios: São João Del Rei e as elites oitocentistas (1822-1842) ” – Prof. Leonardo Bassoli Ângelo (Programa de Pós-Graduação em História – Universidade Federal de Juiz de Fora)

10:00h – intervalo – café

10:30h – “Abandono e esquecimento: o patrimônio histórico nos caminhos antigos na Baixada Fluminense” – Prof. Paulo Clarindo (Coordenador do Grupo Amigos do Patrimônio Cultural – Nova Iguaçu – RJ).

11:00h – “A história social através do método de pesquisa genealógica: a genealogia corrigindo lapsos da história. ” – Prof.ª Nilza Cantoni (Leopoldina)

11:30h – “Santeiro, além da matéria” – Escultor Luciomar Sebastião de Jesus (Congonhas)

12:00h – Almoço

14:00h – “Vias de Minas: Caminho Novo e Ferrovias” – Prof.ª Helena Guimarães Campos (Belo Horizonte)

14:30h – “O traçado da E. F. Dom Pedro II e suas coincidências com o Caminho Novo”. – Prof. Antonio Pastori (Rio de Janeiro).

15:00h – “Instituto Federal e a Preservação da Educação Ferroviária” – Prof. André Diniz de Oliveira (Diretor do IFET – Santos Dumont).

15:30h – “Os Caminhos de Ernst Hasenclever em Minas Gerais” – Edson Brandão (Secretário de Cultura de Barbacena). Lançamento de livro.

16:00h – intervalo – café

16:30h – Mesa-redonda “Arquivos Públicos Regionais” – Barbacena (Prof.ª Edna Resende), São João del Rei (Prof. Jairo Machado) e Juiz de Fora (Prof. Antônio Henrique Duarte Lacerda).

17:30h – “Santos Dumont nos mapas antigos” – Prof. Antônio Gilberto da Costa (Belo Horizonte – UFMG)

18:00h – – “Atuação do Ministério Público de Minas Gerais na defesa do patrimônio cultural da Estrada Real – Caminho Novo” – Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda (Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Minas Gerais).

Durante todo o dia, exposição e venda de livros relacionados pela Livraria Quarup, de Juiz de Fora, de livros usados, a cargo de Cláudio Luiz da Silva. Livros sobre o Caminho Novo e cidades mineiras. Lançamentos.

Após o final das comunicações, jantar de confraternização (por adesão) entre os participantes do evento, com música de fundo (roda de choro).

18 de junho de 2016 – sábado

09:00h – Turismo cultural pela cidade de Santos Dumont, compreendendo Museu Casa Natal de Santos Dumont, primeiras fábricas de laticínios, Estrada União e Indústria, e Fazenda da Mantiqueira.


O autor Mauro Brandão lança na próxima terça-feira (7), às 19h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o livro “Na Solidão do Outro”, uma publicação da editora Letramento.

O livro conta a história de Frederico Zanon, um pacato professor de matemática que de repente desenvolve uma habilidade incomum: se apossar, em sonho, da vida e identidade de outras pessoas. Na pele de outros, Frederico descobre e questiona a si mesmo, e leva também o leitor a refletir sobre sua própria história e o sentido de sua vida.

“É um livro de muitas facetas, e sem dúvida os leitores vão enxergar a si mesmos em diversos aspectos da narrativa”, comenta Brandão. 

O lançamento acontece na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa: Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

O autor

Mineiro de Caeté, Mauro Brandão é escritor, poeta e músico, além de bacharel em Ciências Econômicas pela UFMGefuncionário público federal. De uma linhagem de escritores e poetas, Brandão tem como ícone familiar o escritor João Guimarães Rosa, primo em primeiro grau de sua avó paterna, Georgina. É autor do romance “Claraluz e o Poeta(2014, Editora Letramento), embaixador pela Divine Académie Française des Lettres Arts et Culture (Paris), Comendador pela Academia de Letras do Brasil e articulista do Jornal Opinião (Caeté / MG).

Serviço

Lançamento do livro Na Solidão do Outro, de Mauro Brandão

Data: 7 de junho de 2016, terça-feira, 19h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa: Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 98864-9665

 

Um dos maiores diretores de teatro do Brasil, Zé Celso Martinez Correa, estará no Museu de Congonhas nos dias 21 e 22 de junho. O ator e diretor do Teatro Oficina de São Paulo fará a leitura dramática do "Manifesto Antropófago", de Oswald de Andrade, junto aos atores Matheus Nachtergaele, Roderik Himeros e Beatriz Azevedo. Na ocasião, a atriz lança o livro “Antropofagia Palimpsesto Selvagem”, uma das últimas publicações da Editora Cosac Naify. A obra será lançada, na seqüência, também em São Paulo e Rio de Janeiro.

A vinda dos artistas a Congonhas, liderados por José Celso Martinez Correa, reproduz simbolicamente a passagem da Caravana Modernista pela cidade histórica. Em 1924, a chegada do grupo formado por nomes como Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald e tantos outros pensadores, foi crucial para a valorização do patrimônio histórico brasileiro. Até então, a produção cultural nacional era profundamente influenciada pelos padrões internacionais e havia pouca valorização da produção local. Coube a estes artistas, após essas andanças pelas Minas Gerais do século passado, virar o jogo constituindo um pensamento sobre a cultura genuinamente nacional. No Museu de Congonhas a reflexão está presente na exposição de longa duração.

A leitura dramática do “Manifesto Antropofágico” terá duas fases. Num primeiro momento, no dia 21, terça-feira, a partir das 19h, o diretor e os atores, farão uma oficina com artistas locais dentro do projeto Roteiro das Minas. A intenção é prepará-los para interagir no espetáculo. Na quarta-feira (dia 22), às 20h, no Anfiteatro ao ar livre do Museu de Congonhas, Zé Celso apresentará a leitura do Manifesto contando com a participação dos artistas locais e do público de Congonhas. O ator Matheus Nachtergaele interpretará um capítulo do livro “Antropofagia Palimpsesto Selvagem”, ao lado da artista Beatriz Azevedo.

Lançamento

Um dos últimos lançamentos da editora Cosac Naify, o livro “Antropofagia Palimpsesto Selvagem”, da poeta, cantora, compositora e atriz Beatriz Azevedo, com capa e ilustrações de Tunga e prefácio do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, é parte de um grande projeto sobre a antropofagia desenvolvido pela artista.

“Antropofagia – Palimpsesto Selvagem”, em 242 páginas, é talvez a primeira leitura realmente microscópica do “Manifesto Antropófago”, de Oswald de Andrade, texto fundacional para a sensibilidade cultural contemporânea, tanto “aqui dentro” como, cada vez mais, “lá fora”.

O livro de Beatriz Azevedo é um close reading de valor histórico, didático e analítico inestimável. Em um verdadeiro trabalho arqueológico, a autora recobra muitas das fontes esquecidas ou ignoradas das abundantes alusões enigmáticas (sobretudo para o leitor de hoje) contidas no Manifesto. Comenta e elucida linha a linha, aforismo a aforismo, esse texto complexo, por baixo — palimpsesto — de sua concisão telegráfica e sua alegre ferocidade lapidar. Destaca-lhe ainda a arquitetura rítmica, verbal como visual, sua (a)gramaticalidade poética e sua radicalidade político-filosófica.

O livro de Beatriz Azevedo, somando-se à já vasta “oswaldiana”, acrescenta-lhe uma camada de comentário destinada a se tornar referência obrigatória para todo estudante ou estudioso da obra deste que é, sem a menor sombra de dúvida, um dos maiores pensadores do século 20.

Um dos méritos de “Antropofagia – Palimpsesto Selvagem” é contribuir para dissolver, mesmo que isso seja, talvez, uma tarefa de Sísifo, o bestialógico que se foi construindo em torno da noção de antropofagia a partir dos anos 60 do século passado, que transformou a exportação subversiva em importação mimética, a feroz ruminação canibal em aviltante digestão consumista. Com as devidas e honrosas exceções de praxe, dos Irmãos Campos e Décio Pignatari a José Celso “Antropofagia – Palimpsesto Selvagem”, de Beatriz Azevedo está na linha de frente do pensamento.

SERVIÇO:

LEITURA DRAMÁTICA DO “MANIFESTO ANTROPOFÁFICO”

Com o diretor Zé Celso Martinez Correa e os atores Matheus Nachtergaele, Roderik Himeros e Beatriz Azevedo. Na ocasião será lançado o livro “Antropofagia Palimpsesto Selvagem”, uma das últimas publicações da Editora Cosac Naify.

Data:  dia 21 (terça), às 19h, oficina com atores da comunidade. Dia 22 (quarta), às 20h, apresentação da leitura dramática ao público e lançamento do livro.

Local: Museu de Congonhas (Alameda Cidade de Matosinhos de Portugal, 77, Basílica).

Informações: (31) 3731-3979.

O Ministério da Cultura e da Comunicação da França lança edital para participar do programa “Courants du Monde - Francophones”. Dentro do quadro do programa, serão realizados quatro seminários coletivos na Maison des Cultures du Monde, em Paris, entre os dias 10 e 21 de outubro de 2016.  São eles:

- Conservação física e digital de coleções de bibliotecas (Conservation physique et numérique des collections des bibliothèques), com a Bibliothèque Nationale de France;

- Desafios e implementação da mediação em instituições culturais (Les enjeux et la mise en œuvre de la médiation dans les structures culturelles), com a Maison des Cultures du Monde;

- Financiamento e economia da cultura (Financement et économie de la culture), com a Université Paris – Dauphine;

- Políticas culturais e sua administração (Politiques culturelles et leur administration), com o Observatoire des Politiques Culturelles de Grenoble.

Todos os seminários serão em francês e são destinados a pessoas francófonas, sem restrições quanto à nacionalidade. Os seminários acontecerão em forma de sessões teóricas e de práticas coletivas, e visam fornecer as ferramentas de concepção e análise necessárias à gestão de projetos. Baseando-se em uma rede de profissionais reconhecidos e pessoas interessadas nas áreas dos seminários, o programa favoriza as trocas de conhecimento e experiências.

O Ministério da Cultura e da Comunicação da França arcará com as seguintes despesas dos selecionados:

- Custos pedagógicos

- Custos de alojamento (em Paris e região)

- Descolamentos na França, dentro do quadro do programa

- Cobertura social (doença, responsabilidade civil, repatriamento)

- Subsídio diário para as refeições

O Ministério da Cultura e da Comunicação da França não arcará com as despesas de transporte internacional.

Para se candidatar, é necessário preencher o dossiê disponível aqui (no lado direito do site, você encontrará links para acessar as informações e o dossiê específicos para se inscrever para cada um dos seminários) e enviá-lo para o SCAC-BH até o dia 07 de junho, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com o título “Dossiê Courants du Monde”.

Pedimos desculpa pelo curto prazo para inscrição, mas salientamos que esse é um importante evento para profissionais das áreas da cultura, administração, biblioteconomia e conservação. 


O Consulado da Itália em Belo Horizonte, em parceria com o Museu Clube da Esquina e sob patrocínio do Ministério do Património Cultural e do Turismo Italiano, por ocasião das celebrações da “Festa della Música” no país europeu, tem o prazer de apresentar o show musical “O Clube da Esquina encontra a Itália”, a ser realizado no Museu do Clube da Esquina o dia 21 de junho, às 20h.

Depois de um primeiro medley de canções brasileiras realizado por Telo Borges, estrela do Clube, chega a vez da cantora ítalo-brasileira Melissa Freire. Acompanhada pelo pianista Clóvis Aguiar, ela promete interpretar músicas inesquecíveis de autores e artistas italianos com forte ligação às influências brasileiras, como Sergio Bardotti, Sergio Endrigo, Ivano Fossati, Fiorella Mannoia, Bruno Lauzi.

O evento, que faz parte das comemorações do Ano da Itália na América Latina, é uma contribuição especial ao programa internacional para a divulgação do simbólico grupo autor do emblemático lema “Sou do Mundo, sou Minas Gerais”.

 

SERVIÇO

Festa della Música

Data: 21 de junho | terça-feira

Horário: 20h

Local: Rua Paraisópolis, 738 | Santa Tereza

Preço: R$20

Mais informações: (31) 2512-5050

E para comemorar o dia mais romântico do ano foi criado um Quiz para o Dia dos Namorados, em que as pessoas poderão descobrir os destinos ideais de Minas de acordo com o perfil do casal. Curtiu a ideia?

Então acesse o link abaixo e descubra qual cantinho de Minas que é a sua cara e do seu amor.

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A 11ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto selecionou 90 filmes distribuídos em 34 sessões de cinema que serão realizadas em três espaços da cidade histórica: Cine Vila-Rica, Cine BNDES na Praça e Centro de Convenções. Serão exibidos, entre os dias 22 e 27 de junho, 19 longas, 6 médias e 65 curtas, sendo 42 deles produzidos por educadores e estudantes no contexto escolar e que serão apresentados na Mostra Educação, que integra pelo segundo ano consecutivo a programação de filmes da CineOP.

 Além da Mostra Educação, a programação abrangente e gratuita do evento exibirá filmes distribuídos nas mostras Contemporânea, Preservação, Homenagem, Histórica e Praça, para longas e médias, e as Mostras Preservação, Histórica, Praça, Venturas, Mostrinha e Horizontes para os curtas-metragens. Os títulos representam diversas expressões da produção cinematográfica brasileira, em diferentes formatos e épocas, de 12 estados brasileiros (SP, RJ, MG, PR, RS, SC, RN, PB, PE, CE, GO e SE).

 Um dos diferenciais da CineOP é seu posicionamento como principal – senão o único – evento em todo o país voltado para a preservação e história do cinema. A Mostra se propõe a olhar para o passado para compreender o presente e pensar no futuro. Por isso, o eixo temático da 11ª CineOP é Cinema, TV e Educação.

 A seleção da Mostra Histórica, assinada pelo curador e crítico de cinema Francis Vogner dos Reis, buscou reunir produções históricas enfocam a temática proposta para esta edição da CineOP: o período da chamada Abertura Política que vai de 1976 até a nova Constituição, em 1988. O público poderá conferir nas telas, e também nos debates, como o cinema, de alguma maneira sentiu, pensou e reagiu ao processo de abertura democrática brasileira.

 Além disso, a Mostra presta homenagem ao diretor Eduardo Coutinho, um dos mais importantes documentaristas do país, exibido na abertura do evento, no próximo dia 23, seu mais importante filme “Cabra Marcado Para Morrer”. Serão exibidos ainda, na Mostra Homenagem, os longas-metragens Jogo de Cena e Últimas Conversas.

 Entre os títulos selecionados para a Mostra Histórica, os filmes Eles não usam Black Tie, de Leon Hirszman (1981) e A Próxima Vítima, de João Batista de Andrade (1983), fazem uma avaliação mais direta desse período político no País. Já o longa Extremos do Prazer, de Carlos Reichenbach (1983), tentava entender a experiência de uma juventude, filhos da ditadura; o média Superoutro, de Edgard Navarro (1989) é uma perspectiva tardia da contracultura frente a falta de horizonte político num período de pós-ditadura e, por fim, um filme que exemplifica bem o processo dessa Nova República pós-constituinte é Festa, de Ugo Giorgetti (1989). Outros filmes que merecem atenção do público são os Cases Cinema e TV, que integram a Mostra Histórica e que dialogam também com a Temática Preservação.

 Ainda a partir de um olhar para o passado, mas mudando o foco para outro tipo de dispositivo audiovisual, na 11ª CineOP a Temática Preservação vai refletir sobre o acesso e a preservação de Arquivos de Televisão. O filme emblemático da Mostra Preservação em 2016 é o documentário Jango (1984), de Silvio Tendler. Para a realização do longa-metragem, o diretor utilizou vasto material de arquivo para acompanhar a trajetória do ex-presidente João Goulart, deposto no golpe civil-militar de 1964.

 A Mostra Contemporânea da CineOP contará com duas pré-estreias nacionais: Filhos de Bach, uma co-produção Brasil-Alemanha, dirigida por Ansgar Ahlers, e Crônicas da Demolição, dirigido por Eduardo Ades. A seleção de produções contemporâneas traz filmes que, de diversas maneiras, relacionam-se com a noção de Cinema Patrimônio, que é um dos focos de atenção da Mostra. Alguns dos destaques são: Mar de Fogo, de Joel Pizzini; Satan Satie ou Memórias de um Amnésico, de Juruna Mallon e Lucas Parente; Sem Título #2: La MerLarme, de Carlos Adriano.

 O público que participar da CineOP poderá conferir a diversidade da produção em curtas-metragens nas mostras: Horizontes, Histórica, Praça, Preservação, Venturas, Educação, Mostrinha e Cine-Escola. A curadoria dos títulos contemporâneos (Horizontes, Praça e Venturas) ficou a cargo de Francis Vogner dos Reis. Entre os filmes estão Retalho (MG), de Hannah Serrat; Super Frente, Super-8 (SE), de Moema Pascoini; A Casa Sem Separação (PR) de Nathália Tereza; História de uma Pena (CE), de Leonardo Mouramateus; Lápis Sem Cor (GO), de Iuri Moreno e A Bolsa (SP), de Deborah Perrotta, Jason Tadeu e Marcela Cardoso, entre outros.

 A Mostra Educação, reúne 42 curtas produzidos no Brasil por educadores e estudantes no contexto escolar e espaços não-formais de ensino. Os filmes serão exibidos em duas sessões durante a mostra, divididos nas temáticas Mostra Kino Animação, Mostra Kino Ambiental, Mostra Kino Ocupação, Mostra Kino Diversidade, Mostra Kino Carta e Mostra Kino Mudo.

 Em 2016, a Mostra Educação contará ainda com a exibição do documentário em longa-metragem Acabou a paz, isto aqui vai virar o Chile, escolas ocupadas em São Paulo, dirigido por Carlos Pronzato. O filme retrata o levante dos estudantes paulistas no segundo semestre de 2015 contra o fechamento de 94 escolas, que culminou na ocupação de mais de 200 que seriam afetadas pelas ações de precarização do ensino público engendradas pelo Governo de Geraldo Alckmin. A coragem, a autonomia, a horizontalidade e solidariedade demonstradas pelos secundaristas paulistas, inspirados no exemplo dos estudantes secundaristas chilenos, os famosos Pingüins, deixou sua marca na história das lutas populares do Brasil.

Crédito: Divulgação

CONFIRA A RELAÇÃO COMPLETA DE FILMES DA 11ª CINEOP

LONGAS

CINE-ESCOLA
AS AVENTURAS DO AVIÃO VERMELHO, Frederico Pinto e José Maia - RS
ANTES QUE O MUNDO ACABE, Ana Luiza Azevedo - RS
O QUE QUEREMOS PARA O MUNDO?, Igor Amin - MG
TUDO QUE APRENDEMOS JUNTOS, Sérgio Machado - SP

MOSTRA CINEMA E TV
DOCE DE MÃE, Jorge Furtado e Ana Luisa Azevedo - RS
O VIGILANTE EM MISSÃO SECRETA - RS 

MOSTRA CONTEMPORÂNEA
CRÔNICA DA DEMOLIÇÃO, Eduardo Ades - RJ
FILHOS DE BACH, Ansgar Ahlers - RJ

MOSTRA EDUCAÇÃO
ACABOU A PAZ, ISTO AQUI VAI VIRAR O CHILE, ESCOLAS OCUPADAS EM SÃO PAULO, Carlos Pronzato - SP

MOSTRA HISTÓRICA
A PROXIMA VÍTIMA, João Batista de Andrade - RJ
ELES NÃO USAM BLACK TIE, Leon Hirszman - RJ
EXTREMOS DO PRAZER, Carlos Reichenbach - SP
FESTA, Ugo Giorgetti - SP

MOSTRA HOMENAGEM
CABRA MARCADO PARA MORRER, Eduardo Coutinho - RJ
JOGO DE CENA, Eduardo Coutinho - RJ

MOSTRA HOMENAGEM / MOSTRA JOVEM
ÚLTIMAS CONVERSAS, Eduardo Coutinho - RJ

MOSTRA PRESERVAÇÃO
JANGO, Silvio Tendler - RJ
LOST ZWEIG, Sylvio Back - RJ

MÉDIAS

MOSTRA CINEMA E TV
RETRATO DE CLASSE, Gregório Bacic - SP 

MOSTRA CONTEMPORÂNEA
BAHIA SCI FI, Petrus Pires - BA
DIAS DE TROVÃO, Alexandre Rafael Garcia - PR
SATAN SATIE OU MEMÓRIAS DE UM AMNÉSICO, Juruna Mallon e Lucas Parente - RJ
SEM TÍTULO #2: LA MER LARME, Carlos Adriano - SP

MOSTRA HISTÓRICA
SUPEROUTRO, Edgar Navarro

CURTAS

MOSTRINHA
A ORELHA DE VAN GOGH, Thiago Franco - MG
MEU PEQUENO HERÓI NÃO SABE VOAR, Pedro Jorge - SP
O TEMPO DAS FORMIGAS, Anahi Borges - SP
MÃE D ÁGUA, Lamonier Angelo - BA

MOSTRA CONTEMPORÂNEA
MAR DE FOGO, Joel Pizzini - RJ
HISTÓRIA NO NAVIO FANTASMA, André Bomfim e Gustavo Rosa de Moura - SP
TESTEMUNHA OCULAR DA HISTÓRIA, José Carlos Faria, Matheus Topine e Telma Barros - RJ

MOSTRA EDUCAÇÃO
42 curtas brasileiros realizados em contexto escolar

MOSTRA HORIZONTES
CINEFILIA, Calac Nogueira - RJ
MEMÓRIA DA PEDRA, Luciana Lemos - BA
RETALHO, Hannah Serrat - MG
SUPER FRENTE, SUPER-8, Moema Pascoini - SE

MOSTRA PRAÇA
A BOLSA, Deborah Perrotta, Jason Tadeu e Marcela Cardoso - SP
LÁPIS SEM COR, Iuri Moreno - GO
O HOMEM QUE VIROU ARMÁRIO, Marcelo Ikeda - CE
PARQUE PESADELO, Aly Muritiba, Francisco Gusso e Pedro Giongo - PR

MOSTRA VENTURAS
A CASA SEM SEPARAÇÃO, Nathália Tereza - PR
ANTONIETA, Flávia Person - SC
BRUTALIDADE, Henrique Zanoni - SP
CUSCUZ PEITINHO, Rodrigo Sena E Julio Castro - RN
DIVA, Clara Bastos – SP
HISTÓRIA DE UMA PENA, Leonardo Mouramateus - CE
PORFÍRIO, Henrique Borela - GO
RAPSÓDIA PARA UM HOMEM NEGRO, Gabriel Martins - MG

A programação conta com debates e aprendizados sobre gastronomia, tradição culinária, desenvolvimento regional e empoderamento socioeconômico a partir da trajetória de 12 anos de Festival Igarapé Bem Temperado. Importantes pesquisadores e chefes com atuação de destaque na área irão abordar a temática e discutir a experiência do Igarapé e suas perspectivas para o futuro. Além da presença dos chefs renomados, a Coordenadora Especial de Gastronomia da Setur, Nathália Farah, irá falar sobre o Turismo Gastronômico em Minas Gerais. Após o debate será oferecido um delicioso Café Caipira, com quitandas e quitutes da culinária local.

Para mais informações para inscrição acesse: https://goo.gl/pKjE6u

Em mais uma Mostra especial, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, exibe todas as obras de um dos mais reconhecidos diretores americanos da atualidade – Quentin Tarantino. Em Quentin Tarantino – O Maestro do Caos serão exibidos todos os oito filmes do diretor, obras em que ele assina o roteiro e outras em que atua também como ator, além de uma seleção de filmes que influenciaram o cineasta.

Pulp Fiction 6

Pulp Fiction 

Ao todo, serão exibidos 24 títulos lançados entre 1987 e 2015. São filmes conhecidos pelo grande público como Pulp Fiction, Cães de Aluguel e até a obra mais recente Os Oito Odiados, de 2015. Além desses, o primeiro, e altamente experimental, My Best Friend’s Birthday, também consta na Mostra.

Tarantino se destacou na indústria cinematográfica por misturar as mais diversas referências de estilo, estética e gênero para construir filmes com uma linguagem bastante particular. A inventividade de seu cinema é resultado de sua compulsão por dos mais diferentes gêneros, de uma apropriação da cultura pop e por releituras e referência diretas a grandes obras da história do cinema. 

Com uma trajetória singular na indústria cinematográfica, Tarantino começou trabalhando em uma vídeo-locadora onde apurou a sua reflexão em torno da linguagem e crítica cinematográfica. Trata-se portanto de uma formação vivenciada no próprio cinema, sem uma formação acadêmica.  Neste sentido, sua carreira não é apenas lembrada por sua iconografia popular, mas também por sua característica autoral. “Quando o espectador se defronta com a quantidade de referências a importantes movimentos da história do cinema mundial e da cultura pop contemporânea, ele vai extraindo um conteúdo bastante elaborado”, explica Philipe Ratton, um dos curadores da mostra.

São algumas características acentuadas das obras de Tarantino: diálogos afiados, uma decupagem precisa, a violência usada como elemento estético e a criação de uma mise en scène que valoriza o trabalho do ator. “Na obra de Tarantino existe uma sofisticação, ele tem propriedade, conhecimento da linguagem cinematográfica. Ele é muito respeitado por isso”, explica Bruno. Para o curador, o ‘caos’ é outro elemento importante, e determinante para a produção de Tarantino. “O ‘caos’ pode ser lido de duas maneiras, primeiro como uma alusão à violência constantemente usada por Tarantino e depois pela forma como ele conduz e organiza todas as suas referências de gênero, estilo e linguagem”, conclui Bruno Hilário.  

Tarantino também é reconhecido por resgatar temáticas complexas em suas produções, que escancaram problemas estruturais da sociedade americana como racismo, direitos de afrodescendentes e empoderamento feminino. Em seus últimos filmes Tarantino tem se voltado para certo revisionismo histórico. “O diretor começa a buscar o revisionismo histórico com uma total liberdade de quem é mestre absoluto em sua arte, Bastardos Inglórios e Django Livre nos fazem pensar que os heróis de Tarantino e suas referências estiveram o tempo todo dentro da história do próprio cinema, diz Philipe Ratton.

Entre os gêneros que inspiraram Tarantino estão Western, Blaxploitation e Screwball Comedy, que têm elementos facilmente identificáveis em títulos como Django Livre, Jackie Brown e Pulp Fiction. Para Bruno Hilário, realizar a mostra Quentin Tarantino – O Maestro do Caos foi um processo natural, um reflexo das diferentes mostras exibidas no Cine Humberto Mauro nos últimos anos. “O cinema do Tarantino representa uma revisita e apropriação inteligente de muitos dos gêneros que recentemente estiveram em exibição aqui, sua carreira é um ponto importante da recente história do cinema”, explica Bruno Hilário, também curador da mostra.

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Bastardos Inglórios

Além da direção – A mostra vai exibir também filmes em que Tarantino atua como ator e roteirista como Amor à queima roupa, de Tony Scott, Um drink do Inferno e Planeta Terror, ambos de Robert Rodriguez.

Além desses, o projeto História Permanente do Cinema vai exibir títulos que dialogam com a obra de Tarantino ou serviram de inspiração: Faster, Pussycat! Kill! kill!, Russ Mayer, Império do Crime e Joseph H. Lewis, em sessões comentadas.

Curso e Catálogo – Contribuindo com o caráter de formação da mostra, o Cine Humberto Mauro preparou um curso gratuito para o público e o lançamento de um catálogo, no dia 30 de junho, que conta com textos analíticos sobre a obra de Quentin Tarantino. A publicação será distribuída gratuitamente.

O curso Quentin Tarantino- Maestro do Caos acontece entre os dias 22 e 24 de junho e será ministrado por Fábio Feldman, professor e crítico cinematográfico. O pesquisador analisará as oito obras do autor, expondo e interpretando suas principais influências, seu percurso cinematográfico e os temas de sua predileção.

Os interessados em participar do curso podem se inscrevera partir do dia 10 de junho até o preenchimento das vagas. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando nome completo e identidade, além de enviar minicurriculo, em um parágrafo, com a formação. São 129 vagas e, ao final das atividades, será emitido certificado.

Tarantino nos jardins -  Na noite de 30 de junho, último dia da mostra, o público poderá acompanhar sessão especial, com exibição de obras de Tarantino nos Jardins Internos do Palácio das Artes. Serão exibidos, simultaneamente no Cine Humberto Mauro e nos jardins, Kill Bill: Volume 1, às 19h15; Kill Bill: Volume 2, às 21h15; e Pulp Fiction: Tempo de Violência, às 23h45. Antes das sessões, a partir das 18h, haverá som eletrônico com músicas que integram trilhas sonoras de filmes do Tarantino. A distribuição de ingressos, para o Cine Humberto Mauro, será feita 30 minutos antes de cada uma das sessões. No dia 30 também haverá o lançamento e distribuição gratuita do catálogo. 

Confira a sinopse e programação 

O segundo dia da Minas Gerais Audiovisual Expo contou com novos encontros da rodada de negócios e painéis temáticos, com destaque para o encontro com representantes da ANCINE, debates sobre os universos narrativos em realidade virtual e uma apresentação sobre branded content para o meio audiovisual, com a consultora Patrícia Weiss.

Nas exibições da mostra “Imagem em construção”, o destaque dessa quinta ficou com a exibição de trechos do longa de animação “Nimuendaju”. O filme é uma produção mineira, da diretora Tania Anaya, e será um dos participantes do Festival Internacional de Animação de Annecy, na França.

Encontros sobre webseries, debate sobre cidades audiovisuais, com a presença de representantes das principais Film Comissions do país, além dos encontros com executivos de grandes canais, como o The History Channel, Play TY e E! Entertainmet, também ficaram entre os painéis mais disputados da programação dessa quinta.

Durante os cinco dias da MAX, o participante pode vivenciar uma novidade do mercado: o universo do cinema 360º. Idealizado pelo cineasta mineiro Guto Aeraphe, o Cine Virtual está sendo apresentado no evento em um stand que oferece ao público a experiência do cinema 360º por meio do curta de terror Bloody Mary. Na produção, criada exclusivamente para a MAX, o espectador é convidado a ver cenas de um desaparecimento cheio de mistérios e suspense.

A programação gratuita da MAX segue até domingo, dia 5, na Serraria Souza Pinto e no Museu de Artes e Ofícios. As informações completas estão disponíveis pelo site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

No posto móvel serão distribuídos gratuitamente materiais de promoção turística do estado e técnicos da Setur estarão prestando informações aos visitantes.

A feira tem como tema “Um novo horizonte para a Pecuária Leiteira Forte, Presente e Participativa”, onde a Associação de Girolando, organizadora do evento, uniu duas riquezas de Minas: o leite e arquitetura de Oscar Niemeyer.

Megaleite 2016 será na capital mineira, no Parque da Gameleira, e a realização é da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

 

Para mais informações acesse: www.girolando.com.br/megaleite

A Cia Baobá Minas, dirigida pela coreógrafa, antropóloga e jornalista Júnia Bertolino, juntamente à Nandyala Editora, lança o livro “Herdeiros de Zumbi – Mestres e artistas homenageados pelo Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas”. O evento acontece no dia 9 de junho, quinta-feira, às 19h30, no Foyer do Sesc Palladium, em Belo Horizonte. Haverá roda de conversa, exibição de vídeo sobre o Prêmio Zumbi de Cultura e apresentação da performance Corporeidades Negras, com a Cia Baobá Minas.

Crédito: Divulgação

Cia Baoba

A proposta é registrar a história da maior premiação negra do Estado, que desde 2010 reconhece quem contribui para a preservação da cultura de matriz africana, ao mesmo tempo em que abre espaço para apresentações artísticas, manifestações culturais e debates de interesse da população afrodescendente em Belo Horizonte.

Organizada pelas jornalistas Júnia Bertolino e Brígida Alvim, a publicação descreve a trajetória de realização do Prêmio Zumbi de Cultura e das mais de sessenta personalidades reconhecidas nas seis edições realizadas, entre 2010 e 2015. São protagonistas e considerados “Herdeiros de Zumbi” os premiados anualmente indicados por entidades ligadas ao movimento de arte e resistência negra em Belo Horizonte, a convite da Cia Baobá Minas. O Prêmio é distribuído nas categorias: Dança, Teatro, Música, Religiosidade, Manifestação Cultural, Educação, Personalidade Negra, Atuação Política, Honra ao Mérito e homenagens especiais. Os contemplados recebem troféu confeccionado pelo artista plástico Jorge dos Anjos, em cerimônia pública e de acesso gratuito. Em 2015, foi acrescentada a categoria de Protagonismo Juvenil.

Protagonismo negro

O Prêmio Zumbi de Cultura é realizado junto à Comemoração do Dia da Consciência Negra, em novembro de cada ano. Além da premiação propriamente dita, reúne movimentos artísticos, entidades e mestres populares. Promove apresentações de grupos e artistas negros, tanto jovens quanto da velha guarda, e rodas de conversa envolvendo estudantes, educadores e sociedade em geral.

“A proposta de publicar em um livro as histórias de vida e ações que têm somado na luta pelo reconhecimento da identidade e dos direitos do povo negro pode servir de inspiração e fomento para outras iniciativas. Como extensão do Prêmio Zumbi de Cultura, o livro traz à tona a resistência do povo negro na contemporaneidade. Focaliza pessoas que se orgulham de suas raízes afro-brasileiras e se empenham no dia a dia para vencer desafios impostos por preconceitos raciais, seja através da arte, da religião, da articulação política ou social”, explica Júnia Bertolino, idealizadora da premiação.

Os premiados

Em 2010 e 2011, foram reconhecidos pelo Prêmio Zumbi de Cultura: Dona Bela, Mestre Conga, Marcos Cardoso, Nilma Lino, Milton Nascimento, entre outros.

Em 2012: Dona Fininha, Dona Eliza, Evandro Passos, Maurício Tizumba, Betina Borges, Cleide Hilda, Jussara Santos, Patrícia Santana, Dona Mercedes e Candombe da Serra do Cipó, Dona Carlota e Nelson Mateus.

Em 2013: Mãe Rita, Conceição Evaristo, Iris Amâncio, Denise Pacheco, Dona Jandira, João das Neves, Marilda Cordeiro, Vicente Muzinga, Francisca Leandro, Comunidade dos Arturos.

Em 2014: Maria Hilma, Arabela Gonçalves, Márcio  Martins, Sérgio  Pererê, Edmilson Pereira Almeida, Rosane Pires, Tatetu Arabomi, Marcos Adelino Ferreira, Paulo Afonso, Ronaldo Silva, Carlandréia.

Em 2015: Dona Olga, Evandro Nunes, Maurício Tobias, Elzelina Dóris, Cidinha Silva, Mestre Dunga, Ofélia Hilário, Makota Subukenã, Dalmir Francisco, Benilda Brito, Aruanã Leone, Sr. João, engraxate da Rua da Bahia.

Sobre a Cia Baobá Minas

A Companhia Baobá Minas foi criada em 1999 por Júnia Bertolino e busca abordar o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira do povo brasileiro no intuito de trazer ao público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez. Além disso, a cia ressalta a cultura popular das diversas comunidades do território nacional destacando valores e temáticas como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade.

A Cia Baobá Minas ressalta a importância da parceria com artistas e grupos culturais do Estado, na realização dessa iniciativa que valoriza e fortalece ações culturais na cidade de Belo Horizonte. Além de contar com a indicação de premiados para Prêmio Zumbi 2016 no email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. nesta importante data de reflexão e comemoração pela luta e resistência de Zumbi de Palmares e de todos brasileiros, sobretudo de negros (as) deste país.

Este projeto é beneficiado pelo Fundo Municipal de Cultura, por meio do Edital Descentra 2013, na categoria Literatura. Não perca a sétima edição do Prêmio Zumbi de Cultura, em novembro de 2016.

Serviço:

Lançamento do livro Herdeiros de Zumbi – Mestres e artistas homenageados pelo Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas

Programação: Roda de conversa, exibição de vídeo e performance “Corporeidades Negras”, de Cia Baobá

Dia: 9/06/2016, quinta-feira

Horário: 19h30 horas

Local: Foyer do Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro, Belo Horizonte.

Entrada gratuita.

A SEC promoveu, no dia 01/06, no Teatro José Aparecido da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, oficina gratuita de capacitação para empreendedores culturais interessados em participar do edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). Na oportunidade foram esclarecidos os requisitos para participação no novo edital pelo Superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura - SFIC Felipe Amado. Assista na íntegra a gravação do curso feita pela Rede Minas.

 

Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2016

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC traz de volta o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, com o aporte de R$15 milhões. Depois de um ano estacionado devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de 81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais é retomado. Acesse aqui o edital que estará com inscrições abertas de 24 de junho a 25 de julho.

 

Até dezembro de 2016, o distrito da cidade de Ouro Preto | MG, Miguel Burnier, recebe o Comunidade+Artecom ações arquitetônicas, didáticas e culturais. O programa é promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP com patrocínio da Gerdau por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Entre as atividades oferecidas, estão as oficinas de pigmentação, pintura de casas e aulas de dança e capoeira para crianças e jovens.

A recuperação visual de moradias e áreas urbanas intensifica o bem-estar social e resgata a vitalidade cultural do distrito, gerando maior aproximação da FAOP com a comunidade e entre os próprios moradores. Já as aulas de dança e capoeira partiram de uma demanda da própria comunidade, que vivenciou o programa no último ano e teve interesse em dar continuidade aos aprendizados. Como atividade extraclasse, as aulas aproximam a cultura local de outras manifestações artísticas do país, que são apresentadas aos alunos em um trabalho coletivo com foco na arte e no processo de ensino/aprendizagem entre os professores Fernanda Bacha (dança) e Luiz Rafael Silva (capoeira) com os alunos.

Até o fim do ano, 10 casas passarão por uma reformulação estética com pintura das moradias, coordenada pelas professoras Ana Célia Teixeira e Rachel Falcão. Para isso, é feito um levantamento onde os moradores, em parceria com a equipe da Fundação, fazem as escolhas de cores para o processo de pintura.

Tintas artesanais são produzidas no próprio distrito à base de cal e pigmentos naturais, como o da terra. Anteriormente ao início da pintura das casas, a pigmentação e a fabricação da tinta utilizada foram tema de oficinas ministradas aos moradores, onde puderam fortalecer o contato com a arte. A Oficina de pigmento foi proposta como capacitação dos moradores, fazendo com que eles percebam a importância de estarem inseridos na manutenção do próprio distrito e saberem usar os recursos naturais que o local oferece como ferramentas para a continuidade dos trabalhos apresentados pela FAOP.

Comunidade+Arte

Em Miguel Burnier, o programa teve início em 2013 e ampliou as ações destinadas às escolas em 2014. Atualmente, os alunos de 1º a 9º ano participam de aulas semanais e gratuitas de dança e capoeira todas quartas-feiras, onde desenvolvem suas capacidades físicas e a exploração artística de seus corpos.

OComunidade+Arteé uma iniciativa que fortalece a identidade cultural das comunidades por meio de cursos e ações voltadas às crianças, jovens e adultos. Os trabalhos reúnem arte, patrimônio local e memória coletiva para disponibilizar o acesso ao conhecimento e ao fazer artístico. As atividades favorecem a construção do sentimento de pertencimento e contribuem na apropriação dos bens culturais.

Entre os dias 31 de maio e 31 de julho, o Museu de Artes e Ofícios (MAO) receberá a exposição “Lupa: ensaios audiovisuais”. Abrindo a programação da primeira edição da Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), a exposição busca compreender as dimensões histórica, material e conceitual da linguagem audiovisual em Minas Gerais e no Brasil, evidenciando ao público possibilidades narrativas e expressivas do vídeo dos anos 1960 até a atualidade. A programação completa e informações estão disponíveis pelo site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

A exposição “Lupa: ensaios audiovisuais” é uma realização do Serviço Social da Indústria (Sistema Fiemg/Sesi), da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), e do Sebrae Minas e conta com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da Taesa, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio do Museu de Artes e Ofícios.

Exposição LUPA ensaios audiovisuais. Crédito: Gláucia Rodrigues

A Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX) é uma iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, e conta com o patrocínio. A exposição “Lupa: ensaios audiovisuais” acontece como atividade complementar à programação de negócios e capacitação e atua como um instrumento de formação para o público sobre a história do audiovisual e suas linguagens no Brasil e em Minas Gerais.

Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, a exposição tem como eixo central uma linha do tempo, organizada por meio de uma cronologia ilustrada, que apresenta acervo videográfico, documental, iconográfico e material sobre a trajetória do audiovisual nacional e local a partir dos anos 1960, com destaque para os principais eventos e marcos históricos desse período. Com apoio na videoarte, a linha do tempo busca mostrar o desenvolvimento e a consolidação do cinema e do vídeo como expressões artísticas autônomas e dotadas de características estéticas originais.

Exposição LUPA ensaios audiovisuais. Crédito: Gláucia Rodrigues

Paralelo a esse núcleo central, a exposição apresenta sete lupas, recortes curatoriais que apresentam acervos expandidos. Segundo a curadoria, trata-se de um olhar aprofundado sobre um determinado marco histórico ou acervo referencial que dialoga com a linha do tempo central. Nessas lupas, estão incursões do vídeo pela arte postal, experiências de pioneiros com a performance e o vídeo independente, entre outras experiências artísticas.

Em dois programas independentes, a exposição apresenta parte da potente produção audiovisual mineira contemporânea, com obras de Cao Guimarães, Eder Santos, Clarissa Campolina, entre outros, e mostra um recorte da produção contemporânea brasileira, com foco em obras de artistas nacionais ligadas a pesquisas de cunho antropológico, sociológico e político.

Outros dois eixos curatoriais complementam a exposição. O primeiro, Hibridismos, evidencia a conexão do vídeo com outras linguagens por meio da videopoesia, mostra as possibilidades de hibridismo e experimentalismo por meio de videopoemas e livrídeos, e destaca as possibilidades do videoclipe, potente espaço de criação a partir da década de 80 que funde o vídeo à música, dança ou performance. O último eixo, Urbanidades, promove o debate sobre o vídeo como ocupação do espaço urbano e coloca questões sobre a apropriação desses lugares, exibindo obras videográficas de artistas contemporâneos na Praça da Estação.

 Exposição LUPA ensaios audiovisuais. Crédito: Gláucia Rodrigues

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO “LUPA: ENSAIOS AUDIOVISUAIS”

31 de maio a 31 de julho

Local: Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600 – Centro)

Acesso gratuito

 

MAX – MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO

1º a 5 de junho de 2016

Local: Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro, Belo Horizonte) e Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, Centro, Belo Horizonte)

Acesso gratuito - Os interessados em participar das atividades de capacitação devem realizar credenciamento prévio gratuito por meio do site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

 
 
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