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A Rede Minas apresenta novidades nos horários da sua programação alinhadas às alterações realizadas pela TV Brasil. A partir da segunda-feira (22), o Agenda, tradicional programa cultural da emissora, passa a ser exibido de segunda a sexta, às 20h40. O Mulhere-se, que trata de questões feministas, passa a ser exibido às 21h das quintas. O Brasil das Gerais segue às segundas e quartas, porém um pouco mais tarde, às 21h, mesmo horário das discussões propostas pelo Rede Mídia, exibido às terças. Também nas terças, os passeios com o Road Movie Paçoca passam a acontecer às 21h30. Já as viagens do Triângulo das Geraes por Minas Gerais seguem às segundas, agora às 13h40.

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No jornalismo, o Jornal Minas 1ª edição passa a ser exibido 12h30, enquanto a sua 2ª edição vai ao ar às 19h15. Já as duas edições do Repórter Brasil serão exibidas às 13h10 (às 13h até quinta, 25/08) e às 19h45. O Hora do Enem, dedicado aos estudantes que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio, passa a ser exibido às 14h no período da tarde, e permanece com o horário matinal das 7h. O Opinião Minas, além de sua edição das 8h15, de segunda a sexta, terá reapresentações às 17h30.

A programação infantil, de segunda a sexta, também tem novos horários. Na parte da manhã, ela agora se estende até as 12h30, ainda com início às 8h45. Na parte da tarde, a programação para a criançada vai das 14h30 às 16h, quando começa o Sem Censura.

A programação ganha ainda o Estúdio Móvel, produzido pela TV Brasil, que ocupa a faixa das 18h30, de segunda a sexta, trazendo uma visão alternativa sobre a arte e cultura.

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Vale lembrar que, a partir do dia 26, o horário eleitoral gratuito passa a ser exibido às 13h e 20h30. Os programas musicais dos finais de semana, como Coletânea (sábado 15h), Hypershow (sábado 16h), Alto-Falante (sábado 17h) e Harmonia (domingo 20h), permanecem nos horários habituais, assim como o Meio-de-Campo (domingo 21h), nosso bate papo esportivo das noites de domingo.

Confira os horários atualizados da nossa programação.

No encontro de planejamento, explica a diretora de Planejamento das Políticas de Turismo da Setur, Flávia Ribeiro, "foram feitos esclarecimentos e alinhamentos técnicos específicos de cada área".

Além disso, ao final foi elaborado um levantamento das possibilidades de atuação em conjunto por equipe, com foco na instituição definitiva do circuito. A ideia, segundo Flávia, é trabalhar para que o circuito seja capaz de fortalecer o produto e, ainda, criar uma conexão local, assim como ocorre, por exemplo, com a tequila (reconhecidamente mexicana) e a vodka (russa).

Para tanto, a Setur propõe que as ações sejam monitoradas pela Diretoria de Planejamento das Políticas de Turismo, que já é a responsável pela articulação e mobilização do circuito, seus municípios e áreas técnicas.

"A diretoria irá dar o suporte técnico para auxiliar a equipe do novo circuito, para que tenha êxito na obtenção do certificado de reconhecimento", aponta Flávia. "Foi traçado um planejamento de ações em conjunto entre a diretoria e a equipe do circuito, tendo como objetivo a obtenção da certificação já no primeiro semestre de 2017", sinaliza.

A partir de agora, o trabalho da equipe está focado em quatro tópicos: elaboração dos demais documentos técnicos exigidos para a certificação, como o Planejamento Estratégico do Circuito e documentos jurídicos que formalizam a associação dos municípios ao circuito; inventário turístico dos municípios do Circuito Turístico da Cachaça; orientação sobre o papel turístico de cada município associado ao circuito; e a estruturação da sede do Circuito Turístico da Cachaça.

Salinas, Novorizonte, Santa Cruz de Salinas e Taiobeiras, entre outros municípios do Território Norte, já estão entre os integrantes do Circuito Turístico da Cachaça. Além deles, outras cidades com grande potencial na produção de cachaça também podem fazer parte. De acordo com a Secretaria de Estado de Turismo, a possibilidade será discutida junto às prefeituras nos próximos meses.

 

Certificação

O Certificado de Reconhecimento dos Circuitos Turísticos está previsto no Decreto Estadual nº 43.321/2003 e, por meio daResolução Setur n° 45 de 2014, possui critérios para o reconhecimento e exercício dos mesmos.

Para requerer o certificado, o circuito deve, entre outros critérios, possuir pelo menos um ano de existência formal, ser constituído por, no mínimo, cinco municípios mineiros de uma mesma região, bem como ser uma entidade sem fins lucrativos.

Conforme informações da Setur, uma vez reconhecido oficialmente, o circuito passa a representar uma instância de governança regional do turismo, Dessa forma, torna-se apta para a execução da Política de Regionalização do Turismo do Estado de Minas Gerais.

 

Potencial

Segundo dados da diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur, o turismo no Circuito da Cachaça, no ano de 2014, foi responsável por 10,2% do total de estabelecimentos formais da região e por 5,3% do total de empregados formais dos municípios do circuito.

Além disso, entre os anos de 2013/2014 o número de estabelecimentos ligados à atividade turística no Circuito da Cachaça cresceu 5,9%. Já o número de empregados aumentou 15,1%. Os dados foram extraídos da Relação Anual de Informações (RAIS) do Ministério do Trabalho.

 

Circuitos mineiros

Segundo a Secretaria de Estado de Turismo, Minas Gerais conta com inúmeros Circuitos Turísticos que visam ao fortalecimento da identidade e gastronomia mineira. Um exemplo é o Circuito Veredas do Paraopeba.

“Por meio de parcerias públicas e privadas, vem fortalecendo o turismo e a gastronomia em seus municípios associados, com o desenvolvimento de importantes eventos que já compõem o calendário oficial de eventos do estado. Brumadinho Gourmet e Igarapé bem Temperado são alguns deles”, reforça Flávia Ribeiro, lembrando também as parcerias com os receptivos locais para a oferta de roteiros gastronômicos.

Outro destaque é o trabalho dos Circuitos Integrantes da Rede de Cooperação Técnica para Roteirização Integrada dos Circuitos Pico da Bandeira, Rota do Muriqui e Mata Atlântica de Minas, que trabalham no projeto de implementação do Roteiro Integrado ‘Sabores e Natureza’.

“O roteiro busca agregar a questão gastronômica, alinhada à interação com a natureza, envolvendo a visita a fazendas rurais, produtores de biscoitos, de queijo, comunidades próximas às áreas das reservas florestais e parques da região”, complementa a diretora.

 

Fonte: Agencia Minas

 

Com o objetivo de apresentar novos conhecimentos, despertar habilidades e promover a preservação da história das comunidades mineiras, o Instituto Cultural Amilcar Martins (ICAM) chega a Santa Luzia em mais uma edição do Seminário de História Local “Como escrever a história da sua cidade”, no próximo dia 06 de agosto.

O evento traz a abrangência de um amplo universo que inclui as antigas coreografias dos municípios, as histórias locais, os almanaques municipais, anuários, histórias das instituições, das famílias, genealogias, livros de memória e biografias de mineiros.

O curso já foi ministrado em várias cidades de Minas Gerais, sendo a última edição na cidade de Pompéu. Ele é voltado para estudantes, professores, donas de casa, profissionais liberais e interessados em geral. Como é direcionado para não especialistas, a teoria apresentada poderá ser utilizada de forma mais ampla em estudos sobre eventos e fatos locais específicos, como celebrações religiosas, história local de movimentos e processos políticos e econômicos gerais, estudos de histórias de grupos sociais e instituições específicas, tais como associações, irmandades, clubes, sindicatos, igrejas, hospitais, grupos de teatro, asilos, empresas, dentre outros.

De acordo com o diretor do ICAM Amilcar Martins Filho, a proposta se iniciou em 2005 e busca alcançar as pessoas que desejam escrever as histórias da localidade. “O curso nasceu após constatarmos em nosso acervo mais de 800 títulos de histórias municipais. As melhores memórias foram contadas por pessoas simples, personagens do cotidiano”, destaca Martins, que detém em sua Coleção Mineiriana o maior acervo reunido sobre a história e a cultura mineira, com mais de 12.000 títulos entre livros, opúsculos e periódicos.

Para a edição de Santa Luzia, o seminário conta com o apoio da Associação Cultural Comunitária de Santa Luzia, que abre as comemorações dos 30 anos de sua criação, e da E.E. Professor Domingos Ornelas. O projeto é contemplado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, patrocínio da Gontijo e incentivo da Secretaria de Estado de Cultura/Governo de Minas Gerais.

Serviço:

Seminário História Local: “Como escrever a história da sua cidade”

Data: 06/08/2016 (sábado), de 10h as 17h

Local: auditório da E.E. Professor Domingos Ornelas

Rua Sebastião Ferreira de Pinho, altura do nº249 (Rua do Lions) – Bairro Boa Esperança, Santa Luzia.

A ação acontecerá na Casa da Cultura, situada na Praça Antônio Eulálio nº 53, no horário das 09h às 17h. Os cadastros deverão ser entregues no balcão da SETUR – MG/CADASTUR durante toda a programação.

 

O Cadastur é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva  do turismo, executado pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a SETUR-MG. O cadastro visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor.

Instruções para o cadastro:

Acessar o site: www.cadastur.turismo.gov.br

Escolher a opção “Como se cadastrar”;

Escolher o “tipo de atividade”;

Os formulários se encontram no final da página, na pasta download. Imprimir, preencher, assinar e entregar juntamente com o restante da documentação exigida.

Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 3217 7864 / (31) 3217 7865

Pensando na mobilidade dos milhares de peregrinos que, motivados pela fé, visitam o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, uma locomotiva irá facilitar o acesso aos visitantes, conforme informou o líder católico dom Walmor. A expectativa é que o trem comece a ser operado em quatro meses.

De 2010 a 2016, as visitas ao Santuário da Piedade subiram de 500 para 8 mil pessoas ao dia. Considerando o significativo aumento, um estacionamento amplo foi construído para que os fiéis possam deixar seus carros e subir até o destino final por meio do trem composto por quatro vagões.

Percorrendo três quilômetros, a chamada Locomotiva da Piedade terá a Praça Antônio da Silva Bracarena (espaço conhecido por Cavalhada) como ponto de partida. Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, a iniciativa da Arquidiocese de BH é fantástica e vem de encontro aos objetivos da Setur em relação à rota turística religiosa que envolve 32 municípios mineiros, seis paulistas e conta com a integração do Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Portugal. “Nosso objetivo maior é consagrar o Caminho Religioso da Estrada Real (CRER) como destino turístico religioso de destaque mundial, prioridade da nossa gestão. Com a nova possibilidade de locomoção para os nossos visitantes temos mais um benefício a nosso favor”.

As ações que visam trazer ao Brasil (Minas Gerais e São Paulo) os visitantes de Fátima para concluir a peregrinação por meio do projeto CRER já estão andamento. “Atualmente o Santuário de Fátima é considerado o maior destino de turismo religioso do mundo, atraindo cerca de 7 milhões de turistas por ano. Por meio do novo roteiro turístico, esses visitantes serão convidados a conhecer os demais pontos brasileiros que compõem a rota. Para isso assinamos, juntamente com o governo de Ourém, um termo de cooperação que viabiliza sua integração ao nosso roteiro”, revelou Faria.

Na oportunidade, o secretário afirmou ainda que Governo do Estado de Minas Gerais deverá investir cerca de R$ 2,6 milhões no CRER. “Estamos envolvidos efetivamente neste projeto. Os recursos serão destinados para benfeitorias que ofereça mais qualidade aos turistas durante a peregrinação”.

Vale lembrar que o ano de 2017 será marcado pelos 250 anos de peregrinação no Santuário da Padroeira de Minas, nossa Senhora da Piedade, pelo jubileu dos 300 anos da imagem de Nossa Senhora Aparecida e pelo centenário de Fátima. A presença do Papa Francisco é aguardada pelos representantes da igreja e, claro, pelos católicos.


Um dos maiores mestres da arte brasileira do século XX, o pintor Alberto da Veiga Guignard é homenageado durante a tradicional Semana Guignard, que neste ano chega a sua VI edição. Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais, o evento é realizado no Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, entre os dias 25 e 31 de agosto. A programação tem ainda o apoio da Associação dos Amigos do Museu Casa Guignard.

Museu Casa Guignard

O extenso rol de atrações conta com exposições, apresentações artísticas, mesas de conversa, palestras e oficinas culturais, que visam promover ruma verdadeira imersão ao universo do artista. Um dos destaques é a apresentação da mais nova aquisição do museu: a aquarela sobre papel Paisagem de Ouro Preto, feita por Guignard em 1947,adquirida junto à família de Maria Amélia A. C. Pimenta, de Belo Horizonte, em campanha promovida pela Associação de Amigos do Museu Casa Guignard.O artista havia dedicado a obra à sua aluna Mary Vieira. A aquarela ficará exposta no segundo pavimento do museu, junto ao acervo permanente do Museu.

Igualmente destacada é a exposição “Estudos de Carlos Scliar para um retrato de Guignard”,composta por onze desenhos realizados pelo afamado artista gaúcho. Com o falecimento de Guignard, pouco depois, o retrato definitivo não foi executado por Scliar, ficando somente os desenhos como registro. A mostra será inaugurada na sexta-feira (26) e ficará em exposição até novembro de 2016..

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Osvaldo, reforça o papel social do Museu. “Ao realizar o sonho do pintor Guignard, que era ter uma casa em Ouro Preto, o Museu tornou-se um dos mais importantes do gênero. Não só guarda a memória do grande artista, como desenvolve estudos e pesquisas sobre o mestre e as gerações por ele influenciadas. A Semana Guignard põe em destaque toda essa rica produção artística e enfatiza o papel do Museu na cultura mineira”.

A Superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea de Magalhães Matos, ressalta o diferencial desta edição do evento. “A programação tem boas explanações sobre a trajetória de Guignard e sobre o ambiente artístico nacional, apresentações musicais de gêneros variados, interessantes oficinas e lançamento de novo mapa bilíngue com os Passos de Guignard em Ouro Preto. São também pontos altos da programação a exposição temporária com desenhos de Scliar, cujo modelo era o próprio Guignard, e a oportuna comemoração da obtenção de nova obra para o acervo do Museu Casa Guignard”.

A programação tem início no dia 25 de agosto com o lançamento do novo folhedo “Passos de Guignard em Ouro Preto”, que apresenta os itinerários espaciais e líricos do artista percorridos em Ouro Preto entre 1944 e 1962. Na sequência acontece o debate“Guignard em Ouro Preto”, com participação do artista plástico Wanderley Alexandre da Silva (Wandico) e do coordenador do Museu Casa Guignard, Gélcio Fortes. No final da quinta-feira o Coral do Instituto Federal de Minas Gerais – IFMG se apresenta no pátio interno do Museu.

A sexta-feira começa com oficina de autorretratos, direcionada a jovens a partir de 12 anos e ministrada pela professora de artes Ilka Harry. O dia se encerra com a palestra “Guignard Revolucionário”, com a presença do artista plástico, crítico de arte e responsável pela criação do Centro de Estudos de Difusão da Arte Mineira (CEDAM), Márcio Sampaio, e do jornalista e crítico Olívio Tavares de Araujo.

A Associação de Amigos do Museu Casa Guignard aproveita a ocasião para apresentar para a comunidade de Ouro Preto um balanço das atividades de 2015 e propostas de atividades para 2016 e 2017. O encontro acontece no sábado (27) às 11h. Em seguida acontece o Encontro com Guignard no bairro Antônio Dias, dentro do projeto Passos de Guignard em Ouro Preto. O evento acontece na Praça Antônio Dias e promove a instalação de cavaletes com reprodução das obras de Guignard, além de bate-papo e depoimentos de convidados que conviveram com Guignard na Casa da Família Aleixo, onde o artista residiu entre 1961 e 1969, atual endereço do Núcleo de Artes da Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP. O dia termina em alto e bom som com apresentação do Quarteto Chico Amaral, que acontece na Rua Direita, em frente ao museu.

Outro número musical é realizado no domingo (28), quando o tenor João di Souza, acompanhado do pianista Robério Molinari, apresenta o número Concerto de Um Tenor Brasileiro, dentro da Capela de São Bom Jesus (1748). No mesmo dia acontece uma oficina de Interpretação da Paisagem na sede da Pastoral da Criança e do Menor, promovida pelo Setor Educativo do Museu Casa Guignard. A oficina “Jogos Pedagógicos para Museus e Escolas”, direcionada a educadores e professores, será ministrada por Eduardo Mognon Ferreira e realizada nos dias 29 e 30 de agosto, das 8h às 12h.

Os estudos continuam na segunda-feira (29), quando acontecem duas mesas de conversa. A primeira debruça-se sobre o tema “Os suportes do desenho e da pintura”, com a participação de Ana Carolina Montalvão, Diretora de Gestão de Acervos Museológicos da SUMAV, e da química do Laboratório de Ciências da Conservação da Cecor - Escola de Belas Artes – UFMG, Dra. Claudina M. Dutra Moresi. Na próxima mesa fazem parte Denise Mattar, curadora da exposição “Guignard, Sonhos e Sussuros” realizada em 2014, na Galeria Almeida Dale, e Andrea de Magalhães Matos, Superintendente de Museus e Artes Visuais. A programação finaliza com a mesa que conta com a participação Dra. Nara Rúbia, que apresenta sua tese de doutorado “Primavera Compartilhada”, que se inspirou no Museu Casa Guignard e em seu acervo.

A VI Semana Guignard tem o patrocínio da CEMIG através do Edital SEGOV e apoio da Prefeitura Municipal de Ouro Preto, da Guarda Municipal de Ouro Preto, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), da Pastoral da Criança e do Menor – Núcleo Taquaril, Pousada Nello Nuno, Pousada Guignard e do  Grande Hotel Ouro Preto.

Alberto da Veiga Guignard

Semana Guignard Desenho Scliar V

Guignard nasceu em Nova Friburgo (Rio de Janeiro) em 1892. Aos 11 anos, mudou-se para a Europa com a família. Lá permaneceu por mais de vinte anos, estudando desenho e pintura na Itália e Alemanha. De volta ao Brasil, em 1929 fixou-se no Rio de Janeiro, instalando seu ateliê no jardim Botânico. No ano seguinte, iniciou a carreira de professor de arte, passando a ensinar desenho e pintura para crianças na Fundação Osório. Em 1940, transferiu-se para a cidade de Itatiaia, também no Rio de Janeiro, onde passou curtas temporadas. Associado a um grupo de jovens amigos artistas, em 1942 organizou um ateliê coletivo, que se chamou a Nova Flor de Abacate. Dois anos depois, a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, mudou-se para a capital mineira.

À frente da escola de pintura que hoje traz o seu nome, Guignard teve papel decisivo na formação da geração de artistas modernistas mineiros. Viajava a Sabará, Lagoa Santa e, com mais frequência, a Ouro Preto, cidade que lhe inspirou e onde residiu nos últimos anos de sua vida. Morreu em Belo Horizonte, em 1962, e está sepultado na Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto. É considerado um dos maiores pintores brasileiros do século XX.

Museu Casa Guignard – MCG: Vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, foi inaugurado em 1986, decorrente de um processo iniciado em 1960 com a criação, por iniciativa de amigos de Guignard, de uma fundação destinada a apoiar o artista e a difundir sua obra.

A casa onde está o museu foi construída para servir de residência particular no início do século XIX e integra o conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Em seu pátio interno destaca-se um chafariz em pedra-sabão, também tombado pelo IPHAN, cuja autoria é atribuída a Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho). Guignard nunca morou nessa casa que, adquirida pelo Estado em inícios dos anos de 1980, foi restaurada e destinada à instalação do museu.

O MCG reúne acervo de desenhos, pinturas, ilustrações, objetos de trabalho e de uso pessoal do artista, fotografias e documentos textuais, que foram adquiridos por meio de doação e compra. Destacam-se a coleção de cartões produzidos pelo artista para Amalita Fontenelle, além de retratos, violão e cama, estes dois últimos com superfícies revestidas por pintura decorativa. Centro de pesquisa e memória da vida e obra de Guignard, o museu oferece uma diversificada programação de ações educativas e culturais, oficinas, visitas orientadas e ciclo de palestras.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

25/08 − Quinta-feira

18h - Lançamento do novo folder Passos de Guignard em Ouro Preto

18h30 - Mesa de conversa:Guignard em Ouro Preto, com o coordenador do Museu Casa Guignard, Gélcio Fortes, e com o artista plástico Wanderley Alexandre da Silva (Wandico)

Local: Museu Casa Guignard

19h30 - Apresentação do Coral do Instituto Federal de Minas Gerais - IFMG

Local: pátio interno do Museu

26/08 − Sexta-feira

15h - Oficina de retratos de autorretratos, com Ilka Harry.

Público: a partir de 12 anos – 20 vagas

Local: MCG - Porão - Setor educativo

Inscrições - (31) 3551 51 55 - E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

19h - Abertura da exposição Estudos de Carlos Scliar para um retrato de Guignard : 11 desenhos realizados em 1962, pouco antes do falecimento de Guignard.

Local: MCG - Porão

Exibição de nova obra do acervo do Museu Casa Guignard: Paisagem de Ouro Preto - Alberto da Veiga Guignard – 1947 – 20 x 30,5 cm - Aquarela sobre papel – Obra adquirida junto à família de Maria Amélia A. C. Pimenta, em campanha promovida pela Associação de Amigos do Museu Casa Guignard. O artista dedicou a obra à sua aluna Mary Vieira.

Local: MCG - 2º pavimento

20h - Mesa de conversa: Guignard Revolucionáriocom Márcio Sampaio, artista plástico, crítico de arte e responsável pela criação do Centro de Estudos e Difusão da Arte Mineira (CEDAM) e Olívio Tavares de Araújo, jornalista e crítico de arte, autor de mais de 10 livros sobre artes plásticas no Brasil.

Local: MCG - 2º pavimento

27/08 – Sábado

11h - Reunião da Associação dos Amigos do Museu para balanço de atividades do Museu em 2015 e apresentação de propostas para os anos de 2016 e 2017.

Local: MCG – Porão

15h - Encontro com Guignard no Bairro Antônio Dias, dentro do projeto Passos de Guignard em Ouro Preto. Instalação de cavaletes com reprodução das obras de Guignard.Bate papo e depoimentos de convidados que conviveram com Guignard na Casa da Família Aleixo, onde o artista residiu entre 1961 e 1961 e hoje funciona o Núcleo de Artes da Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP.

Local: Praça Antônio Dias, 80 - Bairro Antônio Dias

20h30 - Apresentação musical do Quarteto Chico Amaral (Jazz e MPB).

Local: Rua Direita, em frente ao Museu.

28/08 – Domingo

10 horas - Mostra da Oficina de Interpretação da Paisagem, do setor educativo do Museu.

Local: Sede da Pastoral da Criança e do Menor, Avenida Farmacêutico Duílio Passos, 1285, Bairro Taquaral – Ouro Preto.

11h - Apresentação do Concerto de um Tenor Brasileiro, com o tenor João di Souza, acompanhado pelo pianista Robério Molinari.

Local:Capela de São Bom Jesus das Flores, datada de 1748, um dos primeiros templos erguidos em Ouro Preto, localizada ao lado da sede da Pastoral.

29 e 30/08 − Segunda e terça-feira

8 às 12h - Oficina - Jogos pedagógicos para Museus e Escolas

Ministrada por: Eduardo Mognon Ferreira

Público: Educadores e professores – 20 vagas

Local: MCG – Porão

Inscrições - (31) 3551 51 55 - E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

29/08 − Segunda-feira

16h - Mesa de conversa: Os suportes do desenho e da Pintura, com a Diretora de Gestão de Acervos Museológicos da SUMAV, Ana Carolina Montalvão, e com a Dra. Claudina M.Dutra Moresi, química do Laboratório de Ciências da Conservação de Cecor – Escola de Belas Artes – UFMG

18h - Mesa de conversa: pesquisa, montagem e bastidores da exposição Guignard, Sonhos e Sussurros com a curadora Denise Mattar. Essa exposição foi realizada em 2014, na cidade de São Paulo, Galeria Almeida Dale. Mediação de Andréa de Magalhães Matos, Superintendente de Museus e Artes Visuais.

Local: Museu Casa Guignard

31/08 – Quarta-feira

19h - Mesa de conversa: apresentação da tese de doutorado Primavera Compartilhadas da Dra. Nara Rúbia e professoras convidadas.

SERVIÇO

Evento: V Semana Guignard

Data: 25 a 31 de agosto de 2016

Entrada: Gratuita

Local: Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110

Centro – Ouro Preto – Minas Gerais

 

A Filarmônica de Minas Gerais inicia o mês de agosto com a série “Concertos para a Juventude”, no dia 7 de agosto, às 11h, na Sala Minas Gerais. Ao prosseguir com o projeto “Formas musicais”, o concerto apresentará obras que exemplificam a Forma ABA, ou forma ternária. A regência é do maestro Marcos Arakaki. No repertório estãoSuíte orquestral nº 1 em Dó maior, BWV 1066: Minuet I eBourrée I – MinuetII e Bourrée II, de Bach; Sinfonia nº 40 em sol menor, K. 550: III. Minueto, de Mozart; Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 36: III. Scherzo, de Beethoven; Sinfonia n º 4 em Lá maior, op. 90, Italiana: II. Andante con moto, de Mendelssohn; Serenata para cordas, de Nepomuceno; Sinfonia em três movimentos: II. Andante, de Stravinsky; Bachianas Brasileiras nº 4: III. Ária (Cantiga), de Villa-Lobos; e Carmem: Prelúdio, de Bizet.

Crédito: Daniela Paoliello

Concertos para a Juventude  Filarmônica-foto-daniela-paoliello-2

Neste ano, os temas dos “Concertos para a Juventude” são as estruturas usadas pelos compositores na criação de suas obras.O concerto deste domingo, dia 7, também contará com a participação da musicista Ana Lúcia Kobayashi, integrante do Arquivo da Filarmônica, que apresentará “legendas” em cada parte das músicas, como um guia para facilitar a compreensão da Forma ABA.

Realizados em manhãs de domingo, os Concertos para a Juventude buscam cativar cada ouvinte de forma muito especial. Ao abordar temas específicos (períodos musicais, arquitetura da música, composição etc.), as apresentações foram criadas para desvendar eventuais mistérios em torno da música clássica e ajudar no aprofundamento da apreciação musical. Com preços populares e formato que facilita e estimula a participação em família – crianças são bem-vindas –, são também um delicioso momento de encontro e relaxamento. Os próximos concertos serão realizados nos dias 16 de outubro e 20 de novembro. Os ingressos começam a ser vendidos um mês antes de cada apresentação. 

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Orquestra e sociedade

A Filarmônica desenvolve diversos programas dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. Estão entre eles, além dos Concertos para a Juventude, exposições, turnês em cidades do interior do estado, concertos didáticos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 83 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 276 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

Entre as outras frentes de trabalho abertas pela Filarmônica estão a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Formação e manutenção da Orquestra

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra tem sido reconhecida com vários prêmios culturais e de desenvolvimento econômico. Em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica, formado por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. O vínculo de trabalho dos músicos e equipe técnica é pela CLT e a programação artística tem sido integralmente paga por recursos captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, bem como de bilheteria.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Concertos para a Juventude

Forma ABA

7 de agosto – 11h

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

Ana Lúcia Kobayashi, participação especial

J. S. BACH         Suíte orquestral nº 1 em Dó maior, BWV 1066:  Minuet I e Bourrée I – Minuet II e Bourrée II
MOZART               Sinfonia nº 40 em sol menor, K. 550: III. Minueto
BEETHOVEN         Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 36: III. Scherzo
MENDELSSOHN   Sinfonia nº 4 em Lá maior, op. 90, “Italiana”: II. Andante con moto
NEPOMUCENO    Serenata para cordas
STRAVINSKY         Sinfonia em três movimentos: II. Andante
VILLA-LOBOS        Bachianas Brasileiras nº 4: III. Ária (Cantiga)
BIZET                     Carmem: Prelúdio

Ingressos: R$ 6 (inteira) R$ 3 (meia)

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

 Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

A fantasia e invenção das tradições, costumes, superstições, danças, crenças, lendas e contos populares próprios de um povo tem as suas cores e misturas ainda mais vivas no mês de agosto, mais especificamente no dia 22, quando se comemora o Dia do Folclore. Em Minas Gerais, a data se torna ainda mais especial com a celebração dos cinquenta anos ininterruptos da Semana Mineira de Folclore que traz um verdadeiro cortejo da nossa cultura popular ao Circuito Liberdade nos próximos dias, com eventos abertos ao público.

A mais nova integrante do complexo cultural, a Academia Mineira de Letras, recebe amanhã (20), às 15h, o lançamento da obra “Reinado e Poder” de Maria José de Souza. A autora de Poços de Caldas mais conhecida como Tita terá a oportunidade de conversar com os presentes sobre o seu trabalho que aborda as expressões populares do sul de Minas, como o Reinado e o Congado por ela definidos como formas de interpretação do viver em condição de dominação à época escravista.

livro aml

Para ser fiel ao movimento dos folcloristas, Tita doou aos leitores estudiosos não apenas o resultado de 40 anos intensamente dedicados aos temas analisados, mas sua troca com outros membros da Comissão Mineira de Folclore que também estarão presentes no evento como Frei Chico, Joana Ortigão, além do presidente do grupo e mediador do evento, o professor José Moreira de Souza.

Para a data instituída por meio de decreto de lei Nº 56.747 de 1965, o Dia do Folclore, a Biblioteca Pública Luiz de Bessa receberá um evento repleto de intervenções artísticas. Na segunda-feira (22), a partir das 19h30, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, prestigiará a posse de mais 30 membros na Comissão Mineira de Folclore. A entidade já possui 46 membros efetivos e outros 14 colaboradores, entre representações de setores públicos e coletivos da sociedade civil empenhados na defesa da cultura popular de tradição.

folclore Biblioteca Pública

Foi em 22 de agosto de 1846, que o arqueólogo inglês William John Thoms (1803-1885), criou o termo folk-lore: folk (povo), lore (conhecimento empírico, sabedoria). Tal conhecimento tão primordial à identidade mineira será então festejado 170 anos depois com surpreendentes performances interativas e rituais das nossas diversas raízes identitárias protagonizadas por membros da comissão mineira, como o próprio Hino Popular de Minas Gerais.  

“A Comissão tem respondido ao seu compromisso com o povo de Minas Gerais, através de estudos, da criação do Centro de Informações Folclóricas, do Museu Saul Martins – em Vespasiano – além de promoção de cursos, seminários, e relatórios de pesquisa. A 50º Semana vem celebrar este momento. Agrademos pela primordial parceria e apoio do Governo de Minas Gerais”, afirma o presidente José Moreira de Souza.

Segundo ele, a edição comprova a persistência em manter constante diálogo com estudiosos, associações comunitárias, agentes culturais espalhados por todo o Estado. “A Comissão tem membros efetivos em todas as macrorregiões de Minas Gerais e pretende ter pelo menos um membro colaborador nos 853 municípios”, afirma.

Além da questão da identidade étnica representada pelo Reinado de Nossa Senhora do Rosário e o Congado, a programação se inspira ainda em tópicos como a celebração das folias, em sua diversas modalidades, e o saber fazer representado pelas artes populares figurativas e o artesanato. Aqui podemos citar obras sobre as relações do povoado de Gouveia com a Região do Serro e de Diamantina, sobre as  origens sociológicas do Alto Paranaíba, além de estudos de tipos populares, no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e em diferentes regiões de Minas Gerais - Jequitinhonha, Vale do São Francisco, e Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Nosso principal objetivo é destacar os estudiosos do Folclore, dimensão que têm como marca própria a luta para que os povos não se distanciem do que realmente são. Disso se sobressem estudos valiosíssimos para celebrar e valorizar o viver local”, destaca Moreira.

SEMANA MINEIRA DE FOLCLORE

As Semanas Mineiras de Folclore foram instituídas por inspiração da Comissão Mineira de Folclore pelo, então, Governo Magalhães Pinto, no ano de 1965, por meio da Lei nº 3899 de 21 de dezembro. Mas, há lembrar que essas semanas têm antecedentes. Em primeiro lugar, os fundadores da Comissão Mineira de Folclore participaram das Semanas Nacionais de Folclore criadas pela Comissão Nacional de Folclore. A transformação das Semanas Nacionais de Folclore em Congressos Brasileiros de Folclore foram oportunidade de todas as Comissões Regionais se reunirem em diferentes capitais.

Com o recesso desses congressos, alguns membros da Comissão Mineira de Folclore se valeram de instituir a Semana Mineira de Folclore, no ano de 1965. Isso aconteceu em época em que havia uma secretaria de Estado denominada de “Secretaria de Estado do Trabalho e da Cultura Popular”. Vale chamar a atenção para esse nome. No interior dessa secretaria a Cultura Popular se juntava ao Departamento da Habitação Popular.

As Comissões de Folclore foram criadas no Brasil a partir do ano de 1947 como resposta do Ministério de Relações Exteriores a recomendações da UNESCO. A Comissão Mineira de Folclore surgiu no ano de 1948 por iniciativa de Aires da Mata Machado Filho, juntamente com nomes ilustres das Letras de Minas Gerais, como o de Henriqueta Lisboa, Lúcia Machado de Almeida, João Dornas Filho, Angélica de Resende Garcia, para lembrar apenas alguns.

SERVIÇO

Lançamento de Publicação “Reinado e Poder” de Maria José de Souza

50ª Semana do Folclore

Data: 20/08/2016

Horário: 15h

Local: Academia Mineira de Letras - R. da Bahia, 1466 - Centro, Belo Horizonte – MG.

Dia do Folclore

Data: 22/08/2016

Horário: 19h30

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira no recinto da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Praça da Liberdade, 21- Belo Horizonte.

Confira aqui a programação completa da 50º Semana Mineira de Folclore

Os dedos ágeis dos jovens instrumentistas Artur Miranda Azzi e Camilla Silva vão encantar o público, ao tocarem seus violões clássicos, em concerto no dia 4 de agosto de 2016, às 19h30, na Sala das Colunas do Museu Mineiro, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e integrante do Circuito Liberdade.

Artur Azzi

Artur Azzi, 24 anos, natural de Belo Horizonte, iniciou seus estudos com o pai, o violonista Vladimir Zapata. Foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG - Edição 2012. Em 2014 obteve o primeiro lugar na seleção Segunda Musical, no IX Concurso de Violão do Conservatório Villa Lobos da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco – FITO.   

O jovem artista descreve a importância do que escolheu como carreira. “A música possui uma grandeza não mensurável que se ramifica e define cada átimo de mim. Cresci ouvindo música e vendo meu pai estudar violão. Desde sempre foi algo muito íntimo e profundo. Esse sentimento foi se potencializando através dos anos, até que eu me vi totalmente submerso nessa linguagem. Com o passar do tempo torna-se mais difícil medir a importância de algo com raízes tão profundas na minha existência”. 

Camilla Silva, 26 anos, natural de Santos, São Paulo, teve seu primeiro contato com a música aos 6 anos, quando participava de um coro infantil da cidade. Aos 11 anos começou a tocar violão e aos 17 ingressou no Conservatório de Tatuí para estudar violão clássico. “A música começou como um hobbie. Não foi exatamente uma decisão singular, mas uma sucessão de escolhas que me fizeram buscar aprender mais e me aprimorar mais”, explica Camila.


O repertório que será apresentado abrange uma grande variedade estilística, do barroco até a música de vanguarda da segunda metade do século XX.

O concerto deArtur Miranda Azzi tem entrada gratuita e está sujeito à lotação do espaço de 90 lugares.

Repertório do concerto

Camilla Silva

Isaac Albéniz - Capricho Catalão

Enrique Granados - Dança Espanhola no. 5

L. Berkeley - Tema e Variações op. 77

Manuel Ponce - Sonatina Meridional: 

II - Copla

I - Campo

Artur Miranda Azzi

J.S. Bach - Prelude BWV 995

Elliott Carter - Changes

D. Aguado - Andante e Rondó Op. 2 nº 2

Antonio José - Sonata:

IV. Final: Allegro con Brio

Sobre os músicos

Artur Miranda Azzi é bacharel em violão pela Universidade Federal de Minas Gerais. Iniciou seus estudos com o pai, também músico, Vladimir Zapata. Posteriormente teve aulas de teoria, violão e composição com Eduardo Campolina. Estudou arranjo e improvisação com Celso Moreira e violão com José Lucena Vaz. Foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG - Edição 2012. Em 2014 obteve primeiros lugares noIX Concurso de Violão do Conservatório Villa Lobos da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco – FITO, no XVIII Concurso Nacional de Violão Musicalis e no XXV Concurso de Violão Souza Lima. Foi bolsista nas edições 44 e 46 do Festival de Inverno de Campos do Jordão e no 3º Festival Internacional Sesc de Música em Pelotas. Realizou masterclasses com os violonistas Fábio Zanon, Maria Lívia São Marcos, Mats Scheidegger, Álvaro Pierri, Judicael Perroy, Eduardo Fernandez, Paulo Bellinati, Johan Fostier, João Luiz, Daniel Wolff, Franz Halász, Odair Assad, Eduardo Isaac, Sérgio Assad e Denis Azabagic.

Camilla Silva iniciou seus estudos em violão erudito em 2007 no Conservatório de Tatuí. Mestranda em Música pela Universidade Estadual de Campinas, graduada em 2013 em Música pela mesma universidade no curso de Violão Erudito, na classe do Prof. Dr. Fabio Scarduelli.  Ex-integrante da Camerata de Violões de Campinas, com a qual recebeu o 1o. prêmio no XI Concurso Internacional de Guitarra do Uruguay. Apresentou recitais no Brasil, Argentina, Uruguai e Portugal. Desde 2012 é aluna do violonista Fábio Zanon.

 

SERVIÇO:

Museu Mineiro recebe os jovens violonistas Artur Azzi e Camila Silva

Data: 04 de agosto de 2016

Horário: 19h30

Local: Museu Mineiro – Sala das Colunas (Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários) 

Entrada – Gratuita (sujeito à lotação do espaço)

Quantidade de lugares: 90

Informações: (31) 3269-1103                                          

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves (31) 3269-1109 / 9 8876-8987

 

A Secretaria de Estado de Cultura e o Instituto Cultural Amilcar Martins reafirmam um compromisso que alinha as duas instituições num mesmo propósito: o de democratizar de forma efetiva o acesso à cultura e ao conhecimento. Para selar a parceria, o Instituto doa à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa cerca de 1200 livros do seu acervo que vai robustecer ainda mais a Coleção Mineiriana da Biblioteca, que já conta com mais de 22 mil obras.  

Em defesa do pratrimonio

A cerimônia acontece na próxima quarta-feira (24), às 19h, no Teatro da Biblioteca, e conta com presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e do presidente do instituto, Amilcar Martins.  

O acervo cedido contém livros sobre Minas Gerais publicados pelo instituto. Entre tantos exemplares vale destacar o “Dicionário biográfico de mineiros”, que traz a história de vida de notórios do Estado, e o “Catálogo do acervo da biblioteca ICAM”, um sumário da coleção do instituto, onde constam cerca de 10.300 obras catalogadas. Também integra a coleção o livro que reúne as correspondências trocadas entre Rodrigo Melo Franco de Andrade e Manuel de Paiva, nas quais eram dissertadas as ideias que culminaram na criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, intitulado “Em defesa do patrimônio”.

Entre as preciosidades do acervo doado constam ainda um fac-símile que compila todas as edições, junto a estudo crítico, do Periódico Literário Leite Criôlo que circulou em 1929; uma apostila de autoria de Amilcar Martins que junta informações para seminário de pesquisa histórica municipal, circulada principalmente no interior; e um livro com memórias da mãe de Amilcar, Beatriz Borges Martins, que registra as impressões dela sobre as pessoas e as vivências do cotidiano da capital mineira.

Como escrever 3

A iniciativa é celebrada pelo Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens. “A coleção do Instituto Cultural Amilcar Martins, notadamente suas obras raras da Coleção Mineiriana, compreende publicações do início do século XVIII até as quatro primeiras décadas do século XX. O recebimento em doação destas importantes publicações capitaneadas por Amilcar Martins, não somente enriquece o acervo de nossas bibliotecas, como permite a perenização da memória dos mineiros e de Minas Gerais”.

O presidente do instituto, Amilcar Martins, explica que essa ação apenas reforça a missão primaz da entidade que dirige. “Desde quando pensamos em publicar alguma obra, já o fazemos com a tiragem prevendo excedente para doação. A Secretaria de Cultura entra nessa empreitada com a tarefa de difundir esses exemplares com vistas à democratização da cultura”.

Serviço: Doação de acervos do Instituto Cultural Amílcar Martins à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Data: 24/08/2016  

Horário: 19h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade 21

Informações (31) 3269-1209

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Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação

(31) 3915-2655

(31) 99619-7901

A quantidade de festivais gastronômicos cresce a cada dia pelo estado, reforçando uma das manifestações culturais mais expressivas de Minas Gerais: a nossa gastronomia. Bastante reconhecida, a culinária típica mineira é referência tanto para o turista nacional quanto para o visitante internacional. Diante disso muitos municípios veem com grande potencial a execução de festivais a fim de fomentar o turismo e alavancar a economia local.

O Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes, localizado na região das Vertentes, observou essa forte tendência e lançaram para o segundo semestre deste ano o projeto “Trilha Gastronômica”. O projeto visa desenvolver em todas as cidades associadas a consolidação dos eventos gastronômicos já existentes e incentivar a criação de outros nas demais cidades do circuito.

Até dezembro serão realizados mais de 10 eventos com foco na gastronomia. Carrancas abriu a programação com o VI Festival Gastronômico de Carrancas na semana passada. A programação ainda tem o Festival Gastronômico e Cultural de Tiradentes; Flequeijo em Antonio Carlos; Festa do Morango e Flores e Rosas de Alfredo Vasconcelos; Festa do Pão de Queijo, Feira Happy Hour, Menu Degustação e Encontro Mineiro de Food Truck  em São João del Rei; Festa da Cana em Prados; Festa do Café com Biscoito em São Tiago e a  Festa do Rocambole em Lagoa Dourada.

Serviço:

1. Festival Gastronômico e Cultural de Tiradentes

26 de agosto a 04 de setembro de 2016

Local: Tiradentes

2. Encontro Mineiro de Food Truck

09 a 11 de setembro de 2016

Local: São João del Rei

3. Festa do Café com Biscoito em São Tiago

09 a 11 de Setembro de 2016

Local: São Tiago

4. Festa do Rocambole

18 de setembro de 2016

Local: Lagoa Dourada

5. Festa do Morango e Flores e Rosas

Setembro de 2016

Local: Alfredo Vasconcelos

6. Festa do Pão de Queijo

Setembro de 2016

Local: São Sebastião da Vitória (Distrito da São João del Rei)

7. Flequeijo

Setembro de 2016

Local: Antônio Carlos

8. Festa da Cana

Outubro de 2016

Local: Bichinho (Distrito de Prados)

9. Menu Degustação

12 e 13 de Novembro de 2016

Local: São João del Rei

10. Feira Happy Hour

07 a 11 de dezembro de 2016

Local: São João del Rei

 

O “I Love Jazz” é um evento já tradicional no calendário cultural de Belo Horizonte. A Praça do Papa recebe nos dias 20 e 21 de agosto grandes nomes do gênero, do Brasil e do exterior. A proposta do evento apoiado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura é trazer para o público o clima das primeiras décadas de surgimento do jazz, um ritmo dançante e popular.

O festival nasceu para mostrar que o Jazz tradicional é, em sua essência,popular. Para desmitificar o ritmo, considerado elitista e sofisticado, o festival promove apresentações gratuitas de jazz tradicional em locais públicos, estimula o intercâmbio entre artistas nacionais e internacionais e traz os jovens mais perto da verdadeira essência do jazz. Tudo com um clima que só o I Love Jazz tem: muita liberdade musical, paixão e cultura. Uma mistura afinada feita para encher as cidades de jazz.

Atrações:

Jazz Dance - Aula de Lindy Hop com os BeHoppers
Repetir do ano passado


Pepe Já Tirei a Vela

Os Pepes, como são conhecidos formam uma banda que além da alegria contagiante apresentam  releituras dos clássicos do Blues, Swing e  Gipsy Jazz. As releituras e improvisos são a essência do quarteto de cordas formado por Raissa Uchoa, Thiago Rocha, Rogerio Sena e Pablo Barcelos. O peculiar nome da banda é na verdade um vocativo tão poderoso que certa vez Chapolin Colorado ao dizer, "Pepe! Já tirei a vela!", fez abrir porta de um laboratório secreto, e os pepes acreditam que com esse nome, outras portas podem se abrir, a do sucesso talvez!?!


Jazz Dance - 2ª Competição de Lindy Hop I Love Jazz

Nas décadas de 30 e 40, nos EUA, que ficaram conhecidas como a "Era do Swing”, o jazz era a música mais popular do país. Em todos os shows encontravam-se casais dançando Lindy Hop, Charleston, etc. Era impossível separar a música da dança. 
O Festival I Love Jazz, em parceria com os BeHoppers, apresenta a 2ª Competição de Lindy Hop I Love Jazz. Dançarinos de todo o país, novatos e veteranos, subirão ao palco para uma divertida e cativante competição.


David Kerr e Canastra Trio (Tributo a Cole Porter e George Gershwin)

Celebrando dois dos maiores compositores da música Norte-Americana, David Kerr & Canastra Trio prestam um tributo a Cole Porter e George Gershwin. Com um suave timbre vocal, Kerr, acompanhado de seu trompete, apresenta sua forma única de interpretar as grandes canções do jazz norte-americano. David Kerr é acompanhado pelo competente Canastra Trio formado pela nova geração de jazzistas brasileiros.


Gunhild Carling

A multi-instrumentista sueca Gunhild Carling é um dos nomes mais importantes do novo cenário do jazz mundial. Gunhild vem de uma família de jazzistas que há décadas fazem shows pelo mundo com grande sucesso. Seja no trompete, no trombone, no vocal, dançando, ou em inúmeros outros instrumentos que toca sempre traz muita energia em seus shows.


Caffeine Trio

Formado pelas cantoras Sylvia Klein, Renata Vanucci e Carol Renno, o Caffeine Trio é um grupo que faz uma ardilosa síntese do estilo dos trios femininos das décadas de 30 a 60, fortemente balizados pelo encontro do sofisticado close harmony com o boogie woogie e forte influência da sonoridade brasileira. O repertório, composto por novas leituras da música brasileira e da música internacional traz a proposta de arranjos ousados de músicas do cancioneiro popular. Mesmo bebendo de várias fontes – The Andrew Sisters, Beatles, Ray Charles - é na música brasileira que a musicalidade do Caffeine Trio finca o pé, com leituras swingadas de músicas como Taí, Aurora, Tico Tico e Meu Sangue Ferve Por Você. Tudo num tom bem-humorado, charmoso, estiloso, vintage e dançante. 


Billy Magno Quintet

Billy Magno, natural de Pão de Açúcar-Alagoas, é multi-instrumentista, tendo iniciado sua carreira musical como percussionista. Em Salvador/BA, estudou orquestração e regência. Dedicou-se ao piano e ao sax tenor. Billy virá ao I Love Jazz com o seu quinteto trazendo muito Swing!

Bill Allred e Mike Hashim com Happy Feet Jazz Band

Dois dos mais experientes músicos de jazz norte-americanos, retornam ao Brasil para uma apresentação com a banda mineira Happy Feet Jazz Band. Tanto Allred, como Hashim têm um currículo invejável, tocando com alguns dos maiores nomes do jazz de todos os tempos. Uma mistura imperdível!


Juarez Moreira convida Joatan Nascimento, Jorge Hélder e Kiko Freitas

Um dos mais importantes guitarristas/violonistas do Brasil se encontra com um dos mais importantes trompetistas! O mineiro Juarez Moreira e o alagoano Joatan Nascimento se reunirão no palco I Love Jazz 2016 para tocar standarts do jazz e da bossa. Completam o time de craques o baixista Jorge Hélder e o baterista Kiko Freitas.

A Arcádia de Minas Gerais, reunida em sessão solene, outorgou ao secretário Angelo Oswaldo o título de sócio benemérito da instituição cultural, entregando-lhe na ocasião a Medalha Cláudio Manuel da Costa. Sob a presidência do escritor e médico Ronaldo Vieira de Aguiar, que teve a seu lado o presidente do Instituto Histórico, Wagner Colombarolli, a secretária-geral Marilene Guzella Martins Lemos, o secretário ad-hoc Gilberto Madeira Peixoto, os desembargadores Márcio Monteiro de Barros e João Quintino Silva e o professor Raimundo Nonato Fernandes, a cerimônia contou com a participação de numerosos árcades e convidados. Angelo Oswaldo prestou homenagem especial à professora Elza de Moura, que no dia seguinte completaria 101 anos, e ela agradeceu, comovida, as palavras de carinho e admiração.

Homenagem Angelo Oswaldo Arcadia

Após a entrega do diploma e medalha, o secretário de Estado de Cultura fez uma palestra sobre a vida e a obra do poeta inconfidente Cláudio Manuel da Costa (1729-1789), patrono da entidade. Focalizou a Arcádia Ultramarina e a intensa presença de poetas e intelectuais mineiros no movimento árcade que, surgido na Itália, alcançou especial repercussão em Portugal e no Brasil. A Arcádia de Minas Gerais é uma associação criada em 1992, em Belo Horizonte, tendo 40 membros, e visa fomentar as atividades literárias e culturais.


 

O professor Marcos Nascimento e a artista plástica Iara Abreu lançam neste sábado, 20 de agosto, o livro infantil ‘O Menino dos Pés Coloridos’, na Biblioteca Pública Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.

O livro escrito pelo professor propõe uma reflexão sobre a diversidade, "estar" diferente e "ser" diferente. Seu conteúdo é intercalando com lindas ilustrações da artista plástica. O evento acontece das 9h às 12h, incluindo em sua programação contação de histórias e oficina de desenho.


A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento do documentarista mineiro Marcelo Reis, aos 34 anos. O cineasta morreu nesta quarta-feira (03/08).

 Fazendo política por meio de seus filmes, Marcelo sempre "colocou a ética em detrimento da estética", movido pela "vontade de ouvir e registrar pessoas que estão à margem na cidade de Belo Horizonte", em suas palavras. Não foi informada a causa de sua morte.

Marcelo realizou os longas “Aterro” (2009) e “No Vermelho” (2016), os médias "ESPAÇO RESERVADO P/ PICHADORES" (2007) e "O Imortal do Gelo" (2015), codirigido com Emmerson Maurílio, abordando a memória do seu time de coração, o Atlético Mineiro. Entre seus curtas, ele destacava “Esculacho” (2013), “Você tem identidade?" (2007) e "Quando a Parede Cai" (2009), codirigido com Nilo Augusto e Patrícia Vieira – uma de suas grandes parceiras, atuando na produção, pesquisa e assistência de direção de outros de seus filmes.

Sua mais recente produção é “Bênção” (2016), que teve sua estreia nos últimos dias 30 e 31 de agosto, no Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte (MIS-BH) - Cine Santa Tereza. O curta foi codirigido com Guilherme Reis, seu primo e outro de seus grandes parceiros, ao lado de Patrícia e também de Raul Costa, de cujo projeto musical Retrigger Marcelo dirigiu o clipe "EZ Money" (2009) e o DVD "10 Anos Tocando pros Amigos" (2010).

Informações do jornal Hoje em Dia 

Espetáculos pirotécnicos, bandas, alvorada, cortejo real, grupos de congado - marujos e caboclos - grupos folclóricos como o Boi de Balaio, Minhocão e Bonecão são algumas das atrações culturais que, acompanhadas de manifestações de fé, fizeram da primeira quinzena de agosto em Sabinópolis, na região metropolitana do Estado, uma temporada de valorização das tradições populares mineiras.

O Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, participou do encerramento da Festa do Rosário de Sabinópolis no dia 15 de agosto, prestigiando os tambores e ritmos, em uma profusão de cores e alegorias.

Patrimônio do município, o festejo é um misto de religiosidade e cultura negra, em sincretismo com a cultura ibérica. As danças, cânticos, instrumentos e vestimentas típicas do reinado e congado mantêm viva a expressão da fé e tradição das expressões populares, que fazem da região uma fonte inesgotável de cultura.

O momento também foi marcado como uma época de reencontro dos filhos e amigos da terra, que muitas vezes se deslocam até de outros Estados para simplesmente participar da Festa, relembrando e redescobrindo suas raízes.

Confira aqui mais detalhes do que rolou na Festa do Rosário de Sabinópolis de 2016

 

No dia 4 de agosto, das 9h às 17h, acontece no auditório 2 da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG o I Seminário do Grupo de Pesquisa em Economia da Cultura. O evento é direcionado ao público acadêmico e também a interessados em saber mais da dimensão econômica da produção cultural brasileira.

A programação diversificada e gratuita conta com apresentações de trabalhos do grupo e debates com professores e profissionais da área sobre assuntos relevantes, como a Lei Rouanet, Vale-cultura, Circuito Liberdade, música e tecnologia na periferia e galerias de arte de Belo Horizonte.

“O tema do seminário tem uma relevância grande para os envolvidos na produção cultural, já que traz um novo olhar e uma nova dimensão para o tema. Além disso, a nossa intenção é, além de falar de valor econômico, também abordar o valor cultural e artístico no Brasil, que é bastante rico e abrangente”, explica a professora de ciências econômicas, Sibelle Cornélio.

O evento surgiu a partir de uma participação do grupo no Seminário da Associação Internacional em Economia da Cultura, na Espanha, com o apoio do programa Circula Minas. “O apoio da SEC foi fundamental para consolidar o nosso grupo internacionalmente. As pessoas lá fora têm grande interesse em discutir sobre a economia brasileira”, conclui a professora.

Programa Circula Minas

Agregar peculiaridades de todo o mundo e disseminar as tradições mineiras é a proposta da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural com o Circula Minas 2016.

O edital dispôs de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

Programação completa:

9:00 às 09:30 - Abertura (Profa. Ana Flávia Machado)

9:30 às 11:00 - Circuito Liberdade

Apresentadoras:

Larissa Fernandes Dutra (Turismo/IGC)

Bárbara Freitas Paglioto (Economia/CEDEPLAR)

Profa. Sibelle Cornélio Diniz (Economia/CEDEPLAR)

Debatedor:

Prof. Frederico Couto Marinho (Turismo/IGC)

11:00 às 12:00 - Galerias de Arte em Belo Horizonte

Apresentador:

Rafael Macedo Rubião (Economia/FACE)

Debatedor:

Prof. Marcos Hill (Artes Plásticas/EBA)

13:30 às 14:30 - Clusters Criativos

Apresentador:

Gabriel Vaz de Melo (Economia/CEDEPLAR)

Debatedor:

Prof. Rodrigo Simões (Economia/CEDEPLAR)

14:30 às 15:30 - Música e Tecnologia na periferia

Apresentador:

Rodrigo Cavalcante Michel (Economia/CEDEPLAR)

Debatedor:

Prof. Carlos Suprinyak (Economia/CEDEPLAR)

15:30 às 16:30 - Produção musical e financiamento público

Apresentador:

João Paulo Gonzaga Garcia (Economia/FACE)

Debatedora:

Lena Cunha (Inspire Gestão Cultural)

16:30 às 17:30 - Efeito do Vale-Cultura sobre a economia

Apresentador:

Gustavo Fernandes Souza (Economia/CEDEPLAR)

Debatedora:

Profa. Aline Magalhães (Economia/CEDEPLAR)

17:30 - Apresentação do site do grupo e encerramento

SERVIÇO:

Evento: I Seminário do Grupo de Pesquisa em Economia da Cultura

Dia: 4 de agosto, das 9h às 17h

Local: auditório 2 da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG – Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 - Pampulha - Belo Horizonte – MG

Gratuito


Conhecer o passado para entender como foi construído o presente e propor pontes para o futuro é a reflexão a que se propõe o projeto Aula na Biblioteca que, em sua próxima edição, traz o tema Sociabilidade nas Minas Gerais setecentistas, conduzido pelo professor Caio Boschi. Promovido pela Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o evento acontece na próxima terça (23), às 15h. A entrada é franca.

Capa do Livro de Compromisso da Irmandade de Santíssimo Sacramento da Freguesia de N. Sra do Pilar das Congonhas - 1725

O professor Caio Boschi pincela o que será desdobrado ao longo da aula. “Para compreender a realidade de Minas Gerais do século XVIII há que se ter no arco de estudo as irmandades, confrarias e ordens terceiras. A tríade funcionava como verdadeiros espaços de sociabilidade. Na palestra irei dimensionar a relevância dessas sociedades organizadas. Nos debruçaremos sobre os as micro estruturas dessas entidades para entender a conjuntura social do ciclo do ouro”.

A atividade Aula na Biblioteca acontece desde 2009 e traz à Luiz de Bessa recortes das discussões realizadas nos grandes centros acadêmicos. O convidado é sempre um pesquisador de uma área específica de estudo. O público alvo é, além do acadêmico, interessados no assunto, com o intuito de incentivar a inserção na faculdade e provocar a busca pelo conhecimento. A coordenadora do Setor de Coleções Especiais, Eliani Gladyr, explica a vocação do projeto. “Trata-se de uma ligação entre academia e a comunidade. É uma alocação do discurso acadadêmico para vivências da sociedade em geral”.

Professor Caio Boschi

Caio Boschi

Graduado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1969), onde também lecionou, aposentando-se como professor titular de História do Brasil (1994). Boschi é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (1982). É professor titular do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Atualmente é diretor do Centro de Memória e de Pesquisa Histórica da PUC. Durante quase 20 anos foi professor convidado e Leitor de História do Brasil, nos cursos de graduação e de mestrado de universidades públicas de Portugal. Desenvolve estudos e pesquisas nas áreas de História do Brasil Colonial, História de Portugal Moderno, de acervos documentais e arquivos históricos.

Serviço: Aula na Biblioteca - Tema:  Sociabilidade nas Minas Gerais setecentistas

Data: 23/08/2016 

Horário: 15h

Local: Hall das Coleções Especiais – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21. Entrada gratuita.

Informações (31) 3269-1209

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Para o acompanhamento do encontro, sugere-se as seguintes leituras: 1) BORGES, Célia Maia. Escravos e libertos nas irmandades do Rosário; devoção e solidariedade em Minas Gerais - séculos XVIII e XIX. Juiz de Fora: Edit. da UFJF, 2005 e 2) SALLES, Fritz Teixeira de. Associações religiosas no Ciclo do Ouro; introdução ao comportamento social das irmandades de Minas no século XVIII. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.

Em homenagem aos 84 anos de Fernando Botero, o Museu Inimá de Paula em parceria com a galeria de arte Almeida e Dale traz a Belo Horizonte uma seleção de 14 peças do conceituado artista colombiano. A mostra, composta por séries que abordam a sensualidade, circo, cavalos e pássaros, será aberta ao público no dia 05 de Agosto e estará em cartaz até 27 de Novembro. A entrada é gratuita, as visitas educativas, porém, deverão ser feitas com agendamento prévio por telefone (31) 3213-4320.

As esculturas, pinturas e desenhos apresentados na exposição trazem as conhecidas figuras monumentais e volumosas, marca registrada de Botero. Elementos da cultura latino-americana, com suas cores vibrantes, dão vida aos originais desenhos inspirados em temas clássicos da pintura. 

Botero inventa seu universo artístico ao desafiar as regras da natureza resignificando os padrões de beleza, e estabelece, com esta prática, sua própria ordem e razão. O volume representa dimensão, solidez e magnitude e dá aos objetos, paisagens e personagens retratados a capacidade de se imporem no espaço. Todos esses conceitos particulares serão explorados na mostra: quadros como o “Trapezista” e “Domador” trazem motivos circenses; “Dois Bêbados” e “Dois Músicos” exibem costumes populares, entre outros exemplos. O artista revela em seu trabalho uma bagagem dos modernistas mexicanos, da arte renascentista e do barroco, característica observada na maioria de suas obras. “Eu não pinto gordos”, disse Botero sobre a abertura da exposição em Bilbao. “Eu trato de expressar o volume como uma parte da sensualidade da arte”.

Nascido em 19 de Abril de 1932 e natural de Medellín, segunda cidade mais populosa da Colômbia, Botero começou sua carreira profissional como ilustrador do jornal El Colombiano. Autodidata, ele apresentou sua primeira exposição individual em 1951 para, então, enveredar-se nos estudos e academias de arte.


Serviço:
Exposição: Fernando Botero
Período: 5 de agosto a 27 de novembro de 2016
Local: Museu Inimá de Paula
Rua da Bahia, 1.201 - Centro - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3213-4320
Horário de funcionamento: terça - quarta - sexta - sábado: 10:00 às 18:30 horas
quinta: 12:00 às 20:30 horas
domingos: 12:00 às 18:30 horas

Guardas de congado e grupos de percussão de todo o Estado de Minas Gerais se reunirão para celebrar a cultura afro-brasileira neste domingo (21/08) para um dos eventos mais aguardados do mês de agosto. O Festejo do Tambor Mineiro acontece entre 10h e 22h em frente à Associação Cultural Tambor Mineiro, na capital mineira.

A festa é ao ar livre e o público poderá conferir exposição de livros, fotos, artesanatos e penteados afros, além de uma praça de alimentação com comidas típicas. Será celebrada a cultura reinadeira/congadeira de Minas Gerais, louvando Nossa Senhora do Rosário, os demais santos do panteão congadeiro, os antepassados e os reinos africanos. O músico, cantor, compositor e multiinstrumentista Sérgio Pererê é uma das atrações artísticas. Consulte aqui a programação completa e a relação das guardas que irão participar.

Sergio Pererê

O Festejo do Tambor Mineiro

O Festejo do Tambor Mineiro foi criado em 2002, na Associação Cultural Tambor Mineiro, e logo ganhou os quarteirões da Rua Ituiutaba, no Prado, região oeste de Belo Horizonte. No terceiro domingo de agosto, guardas e irmandades do Rosário, grupos percussivos e artistas encontram-se para celebrar a cultura reinadeira/congadeira e a influência banto na música produzida no país, no estado e na cidade. Vale dizer que a região onde hoje se encontra BH já abrigava festejos de reinados/congados desde as fazendas escravagistas que conformavam o antigo Curral Del Rey, tradição que também migrou com a mão-de-obra operária que veio do interior para a construção da nova capital. Atualmente, centenas de guardas e irmandades realizam seus festejos ao longo do ano, nas bordas da cidade, cumprindo por meio de visitas mútuas o ciclo anual do Rosário. É com muita alegria que o Festejo do Tambor Mineiro participa desse ciclo, convidando a todas e todos para celebrar a cultura banto-mineira e para louvar Nossa Senhora do Rosário, os demais santos do panteão reinadeiro/congadeiro, as nações africanas e os antepassados. Salve Undamba Berê Berê!

 

SERVIÇO

Festejo do Tambor Mineiro

Data: 21.08.2016

Horário: Entre 10h e 22h

Local: Em frente à Associação Cultural Tambor Mineiro / Rua Ituiutaba, 339 – Prado.

Entrada: 1 kg de alimento não perecível

O evento promete reunir um grande número de agentes de viagens, e mesmo com o ano atípico na economia do país, a diretoria da entidade, afirma que a expectativa é preencher todos os espaços, com cerca de 150 empresas do setor. Além da área de exposição, o local oferecerá ilhas e salas para palestras em locais estratégicos com o objetivo de reunir um maior número de agentes em busca de capacitação.

Na ocasião, a Setur estará com um stand apresentando o Estado e sua grande diversidade, através de atendimentos realizados pela equipe técnica, apresentação e entrega do material promocional Revista Roteiros (com 32 sugestões de roteiros turísticos dos mais diferentes segmentos e regiões do estado), e da presença das agências de turismo receptivo mineiras parceiras através do Programa Minas Recebe. Haverá também a distribuição do miniguia ‘#MINAS2016, Passaporte Turístico’, com dados específicos como datas, número de atletas, países participantes, modalidades esportivas, roteiro do Tour da Tocha e informações sobre as delegações que ficarão em solo mineiro durante a Olimpiada 2016.

Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, a feira é uma boa oportunidade de relacionamento com os agentes de viagens do interior paulista e de acompanhar de perto as demandas do importante setor. “O mercado paulista é muito valioso para Minas, pois 12.9% dos turistas que vem ao Estado, segundo pesquisa de demanda 2014, são paulistas. Com esse evento teremos mais abertura no mercado nacional, podendo alavancar nosso turismo junto aos agentes. Queremos nos tornar também o melhor destino para outros estados, como somos para São Paulo, de acordo com dados do DataFolha pelo segundo ano consecutivo”.


O colecionador Antônio Carlos Figueiredo abre o Museu do Cotidiano, em área de mais de 600 metros quadrados, na rua Bernardo Guimarães, esquina de avenida João Pinheiro, nos arredores do Circuito Liberdade. Abarrotado de milhares de itens, esse espaço leva o visitante às mais variadas dimensões da vida urbana. Reúne objetos que testemunham tanto a evolução tecnológica quanto o desenvolvimento sociocultural, como as séries de aparelhos e máquinas curiosos e surpreendentes.

“Onde a intuição manda eu desço do ônibus e faço o garimpo. Pode ser no açougue, na feira ou no bar. São os objetos do nosso dia a dia que me energizam e move. A minha luta é contra a obsolescência”, assim Antônio Carlos Figueiredo conta como é sua saga em busca ao inusitado das coisas que permeiam a nossa rotina e hoje, reunidas no Museu do Cotidiano, atraem para Minas Gerais até mesmo gravações com repercussão em nível nacional como este clipe.

Placas com dizeres inesperados como “Sapataria. Aqui não fazemo sapato só consertamo. As veiz faz” estão entre as mais de 100 mil peças do museu. Uma balança de ovos, chuveiro a álcool, um celular de 1991, uma fábrica de hóstias, uma máquina de escrever que tem margaridas como tipos e uma lista de coisas que teriam como destino certo o descarte compõem o acervo do Museu, aberto para visitação mediada e agendada desde janeiro deste ano.

Ao visitar o Museu do Cotidiano, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, disse que “Antônio Carlos Figueiredo estabeleceu uma coleção inusitada, que brota do cotidiano de ontem ou do amanhã, ao buscar todo tipo de objeto que referencie a vida que passa. Com isso, criou um formidável acervo histórico, repleto de narrativas, no qual os espectadores encontrarão ou formarão as mais diversas perspectivas de compreensão do cotidiano”.

Segundo o secretário, trata-se de “uma iniciativa merecedora do mais amplo apoio, tanto público quanto privado, porque enriquece, de modo único, o patrimônio cultural de Minas Gerais e do Brasil”. O colecionador continua, diariamente, a recolher objetos, dispondo de numerosos depósitos para a permanente ampliação do acervo.

Figueiredo conta que ter o reconhecimento do secretário Angelo Oswaldo, um especialista nas artes museais que já foi presidente do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, legitima o equipamento. “Tenho muito orgulho deste trabalho e, com o prestígio e reconhecimento que tenho recebido de universidades e nomes como o Secretário, a cada minuto fico mais convicto da alta capacidade cultural deste equipamento repleto de peças que podem ser sim musealmente tratadas”, afirma Antônio Carlos.

O potencial do acervo ultrapassa as extensões do galpão no centro da capital mineira. Peças do Museu do Cotidiano fazem parte da exposição "Processaber" aberta para visitação até 25 de setembro no Espaço do Conhecimento UFMG. O material integrou a última mostra do Centro de Arte Popular – Cemig “Brasilidade – Cultura Popular / Memória Nacional” e já esteve exposto também no Café com Letras do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB na mostra “Implacáveis”.

No momento, as visitas podem ser agendadas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O objetivo é franquear ao público a visitação ao espaço da rua Bernardo Guimarães, até que o conjunto de acervos possa ser instalado em local que permita a plena consecução de um projeto museológico e expográfico de grande porte.

SERVIÇO

 MUSEU DO COTIDIANO

Contato para agendamento de visitas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 99612-2431

Endereço: Rua Bernardo Guimarães 1296, Funcionários – Belo Horizonte. 


 

O salão do MMGerdau – Museu das Minas e do Metal esteve movimentado nesta terça-feira (2), quando aconteceu o encontro “Moda e Cultura: Um olhar para os novos caminhos da moda”. Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), o debate contou com a presença de vários representantes da moda mineira, que ouviram explanações dos técnicos da SEC sobre os caminhos existentes de fomento e incentivo ao setor.

Além de orientar os fazedores de moda sobre essas possibilidades, o encontro serviu também para ouvir as opiniões e demandas dos produtores, designers, jornalistas, estilistas e empresários do setor. “A primeira coisa que nos temos que fazer é ouvir. A ideia deste encontro é iniciar um verdadeiro projeto estratégico de valorização e expansão da moda mineira na conquista dos espaços a que ela tem direito pela sua alta qualidade e potencial. Várias vertentes da cultura como o design, a criatividade e o trabalho artesanal são latentes neste setor e merecem atenção”, destacou o Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo.

Entre os temas abordados na ocasião, destaque para os editais da Secretaria de Cultura que podem atender ao setor da moda e qual o tamanho do segmento, segundo levantamento encomendado pela Codemig.

Crédito: Carlos Alberto Pereira/ Imprensa MG

MODA É CULTURA

Um consenso durante o encontro foi que a participação da moda no Conselho Estadual de Política Cultural – CONSEC precisa ser ampliada. Desde 2015 o Conselho possui uma cadeira específica para o segmento da moda, mas a presença tem sido quase nula. “O setor precisa entender que a cultura é uma questão estratégica e de política pública. Está na hora da moda ter uma participação mais efetiva, pois temos a necessidade de organização de metas que, cumpridas, podem transformar o cenário e possibilitar avanços”, afirmou Angelo Oswaldo.

O público foi alertado que o momento é ideal para tal mobilização, uma vez que as eleições para o próximo biênio do CONSEC estão previstas para os dias 8 e 9 de novembro. Onze representantes do poder público e outros 11 da sociedade civil organizada integram o conselho. As inscrições dos candidatos serão abertas em breve no site www.consec.mg.gov.br.

Manequim com flores naturais confeccionado especialmente pela artista Luiza Paiva para o encontro.

PESQUISA INÉDITA SOBRE A MODA EM MINAS

Na certeza do avanço a partir da soma de esforços, a Diretora de Fomento à Indústria Criativa da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig, Fernanda Machado, adiantou alguns números sobre a pujança do setor no Estado. Os dados são resultado de uma pesquisa feita pela Fundação João Pinheiro – FJP e Centro de Estatística e Informações – CEI, a ser divulgada integralmente em setembro.

A base da pesquisa, segundo Fernanda Machado, nasceu durante a mais recente edição do Minas Trend. “A equipe da FJP entrevistou os envolvidos e investigou perfil de consumo, gargalhos e dificuldades do setor. O objetivo maior da Codemig não é apenas desenvolver, mas diversificar a economia do Estado. Por isso acreditamos na indústria criativa e estamos empenhados neste estudo que, pela primeira vez, vai criar o perfil específico do setor da moda mineira, que em 2013 representou 7,7% do mercado no Brasil.”.

Segundo o levantamento, somente em 2013 o mercado da moda mineira movimentou cerca de R$ 70 bilhões. “A moda representou 2,6% do PIB mineiro em 2013. É um produto estratégico que muda o processo econômico do Estado com muita força. Não podemos ficar presos somente à mineração. A indústria criativa é uma opção em alta”, avalia Fernanda.

A diretora anunciou que até 2018 a Codemig investirá um total de R$ 20 milhões na indústria criativa, com uma perspectiva de geração de emprego nas áreas de moda, novas mídias, música, gastronomia e audiovisual. A economia criativa também terá um espaço privilegiado com a inauguração do P7, plataforma que irá funcionar no prédio situado na Praça Sete, projetado por Oscar Niemeyer, onde funcionou a antiga sede do Banco Mineiro da Produção. A previsão é que o espaço seja entregue em 2018. A edificação teve o seu dossiê de tombamento aprovado em maio deste ano pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural – CONEP.

Crédito: Carlos Alberto Pereira/ Imprensa MG 

FOMENTO E INCENTIVO

Na proposição de mostrar como a moda está entre os segmentos que podem ser contemplados pelos dois principais mecanismos de fomento e incentivo à cultura, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC e o Fundo Estadual de Cultura – FEC, o Superintendente de Fomento de Incentivo à Cultura, Felipe Amado, esclareceu a importância do próprio setor se reconhecer como uma ação cultural.

“Os fazedores da moda podem inscrever projetos nos editais e estimular cada vez mais o segmento. A LEIC e o FEC e outros editais como o de intercâmbio, como o Circula Minas, atendem aos diversos ramos e atividades culturais, inclusive as mais variadas frentes da moda”, afirmou Amado. O interesse da plateia foi imediato, e a partir disso o secretário Angelo Oswaldo assumiu o compromisso de realizar em breve uma capacitação específica aos profissionais da moda sobre o assunto.

Também presente no encontro, a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, Michele Abreu Arroyo, salientou o trabalho realizado pelo IEPHA sobre a memória da moda mineira. “No último ano realizamos o Inventário Cultural do Rio São Francisco e lá identificamos várias manifestações culturais que envolvem a moda, como as bordadeiras de Pirapora, que já são tradicionais na região. São ofícios pilares de um processo de reconhecimento e salvaguarda que está aliado à geração de emprego aos estilistas e ao incentivo no campo da confecção do interior mineiro”, comentou.

A VOZ DA MODA MINEIRA

Um dos importantes nomes do setor, o estilista mineiro Renato Loureiro aproveitou o encontro para chamar atenção ao processo de escassez da mão de obra de costureiras e a necessidade de alternativas e políticas públicas para reverter este quadro. “É bom ter este espaço para expor as nossas dificuldades. Precisamos incentivar as costureiras e dar mais atenção ao que acontece no interior”, disse.

Para Rodrigo Cezário, o encontro foi uma oportunidade para unir forças. “O setor não vai crescer com ações isoladas. Precisamos nos unir e marcar nossa presença no conselho estadual”, refletiu o produtor.

Os esclarecimentos sobre os editais atenderam às dúvidas da estilista Cissa Victoi, que estudou design têxtil na Itália. “Moda é arte e cultura. O encontro de hoje é um momento importante para que possamos ter maior proximidade com o Estado e mostrar as nossas demandas. Hoje eu sei que posso apresentar os meus projetos nos editais e vou informar aos meus pares. Precisamos fortalecer a nossa rede”, afirmou.

Gestora do Centro de Referência da Moda de Belo Horizonte (CRModa), Marta Guerra também prestigiou o evento e lembrou sobre a necessidade de tratar a moda como protagonista. “Temos que aproveitar esse esforço de escuta do Estado e nos mobilizar com uma presença mais participativa no Consec. Precisamos brigar pelo o que a gente acredita”.

O Museu Mineiro, integrante do Circuito Liberdade, recebe no dia 21 de agosto o grupo A Canção das Iluminuras para apresentação de concerto da série “A Capella Iluminada”, cujo programa é formado por repertório de polifonias dos séculos XV e XVI, além de peças dos cancioneiros musicais ibéricos. O concerto acontece na Sala das Colunas do Museu Mineiro, e tem início a partir das 17 horas, com entrada gratuita.

Iluminuras

Contempladas pelo edital do Fundo Estadual de Cultura, a série de apresentações teve início no dia 5 de junho de 2016. Um dos fundadores do grupo, Leopoldo Balestrini, explica que o que inspirou os músicos a montarem este programa. “Partimos da pesquisa sobre a origem e o funcionamento das ‘capellas de música’, instituições que foram responsáveis pela manutenção, em todos os seus aspectos, da vida musical da corte e dos templos religiosos, em toda Europa e América Latina, nos séculos XV a XIX”.

Nesta temporada, dezessete músicos participam das apresentações, a maioria deles integrantes da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, sendo 6 cantores e 11 instrumentistas.

A entrada é sujeita à lotação da sala. Os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência na portaria do Museu Mineiro.

 

SERVIÇO

Evento: Grupo A Canção das Iluminuras realiza concertos no Museu Mineiro

Data: 21 de agosto (domingo)

Horário:17 horas

Entrada: Gratuita (sujeito a lotação do espaço) - Os ingressos serão distribuídos com 1h de antecedência

Endereço:Av. João Pinheiro, 342 - Funcionários

Informações: (31) 3269-1103

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109/ 98876-8987

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Através do tato eles formam imagens mentais do que as obras representam. Cerca de 30 peças apresentadas em xilogravura, escultura, pinturas de vários relevos e misturas de materiais compõem a mostra intitulada “Sem Preconceitos, Cor, Corte, Recortes e Tato”, de Giulietta Santino, que fica até o dia 30 de agosto em exposição no Setor Braile da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

Giulietta

A artista se esforçou na empreitada de imprimir nova roupagem nas suas obras, como forma de torna-las acessíveis aos deficientes visuais que quiserem interagir com os objetos artísticos sensoriais feitos com barro, renda, flores, areia, pedra crochê, lã, cristais, madeira, palito de fósforo, entre outros materiais, para possibilitar a brincadeira entre mãos e imaginação do público.

Artista plástica há 29 anos, Santino se sente gratificada com a oportunidade. “A Biblioteca é um espaço com uma frequência expressiva. Além do mais, é uma instituição firme na causa da inclusão social, que é também o propósito das minhas obras”.

Serviço: Exposição ¨Sem Preconceitos, Cor, Corte, Recortes e Tato¨, de Giulietta Santino

Data: até 30 de agosto de 2016

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h – Sábado, das 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Setor Braille – Praça da Liberdade, 21

 

Mozart foi essencialmente um compositor de ópera. Dentre várias dessas obras-primas, a Filarmônica de Minas Gerais interpreta, pela primeira vez, uma versão semiencenada de uma das comédias mais celebradas de Mozart, Così fan tutte. As apresentações serão realizadas nos dias 20 e 21 de agosto, às 18h, na Sala Minas Gerais. O elenco é composto por importantes vozes do cenário lírico nacional. Sob regência do maestro Fabio Mechetti,e com direção de cena de Marina Mora, apresentam-se Gabriella Pace (soprano/Fiordiligi), Luisa Francesconi (mezzo-soprano/Dorabella), Carla Cottini (soprano/Despina), Andrew Owens (tenor/Ferrando) Leonardo Neiva (barítono/Guglielmo) e Lício Bruno (baixo-barítono/Don Alfonso). Com ingressos esgotados para o dia 20 de agosto, foi aberta uma sessão extra no dia 21 de agosto, domingo, às 18h. Ingressos entre R$ 17 (meia) e R$ 98 (inteira).

Para o maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais, na celebração da obra de Mozart, realizada na série Fora de Série deste ano, não poderia ficar de fora a exploração daquilo que é mais representativo de toda a obra do compositor: a composição de óperas e a influência que elas tiveram em sua produção. “Così fan tutte é uma daquelas obras-primas que unem a extrema beleza e a simplicidade da música com a alegria e a diversão contidas em seu libreto. Um tanto politicamente incorreta para os dias hoje, a ópera marca um novo desafio para a Filarmônica, que, pela primeira vez, embarcará nesse gênero especial que é a arte lírica. Com elenco de primeira categoria, o público poderá esperar momentos de humor, amor, dúvida e argúcia, mas, acima de tudo, a excelência da música de Mozart interpretada pela nossa grande Orquestra”, destaca.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e conta com o Apoio Cultural do Banco Votorantim por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

 

WOLFGANG AMADEUS MOZART (Áustria, Salzburg, 27 de janeiro de 1756 – Viena, 5 de dezembro de 1791) e a obra Così fan tutte, ossia La Scuola degli Amanti, K. 588 (Viena, 1790)

 

Così fan tutteé a última das três obras-primas de Mozart com o libretista Lorenzo Da Ponte. O elenco se reduz a seis personagens, agrupados em três pares. Tal simetria é explorada no libreto e fornece ao compositor – então no auge da criatividade – oportunidades para criar música perfeita nos menores detalhes e de grande variedade imaginativa. Na breve Abertura, após introdução lenta, o andamento rápido imprime o caráter feérico a dominar os dois atos da ação cênica.

 

Ato I

Dois oficiais, Ferrando e Guglielmo, são noivos de duas irmãs – respectivamente, Dorabella e Fiordiligi. Em um café, eles discutem sobre a fidelidade. Desafiados pelo cético Don Alfonso, aceitam apostar na lealdade de suas noivas, participando de um plano para prová-la. O terceto Una bela serenata fecha a cena com a alegria dos oficiais, certos da vitória. Os clarinetes, em terças sobre as cordas, transportam a cena à casa de Dorabella e Fiordiligi. As irmãs cantam os méritos de seus apaixonados no dueto Ah, guarda sorella, de sentimentalismo propositadamente exagerado. Don Alfonso dá início a seu plano, anunciando-lhes a falsa notícia da recente convocação dos noivos para a guerra.

A ação se desenvolve com formações musicais diversas: quintetos, um dueto para os oficiais, trios e o coro militar. Em Di scrivermi ogni giorno, sobre o fundo dos sarcásticos comentários de Don Alfonso, os namorados se despedem. Ferrando e Guglielmo partem. O fluido trio Soave sia il vento deseja-lhes boa viagem. As noivas estão inconsoláveis. Alfonso, porém, proclama um rancoroso discurso contra a inconstância das mulheres: Quante smorfie! A criada Despina tenta consolar as irmãs. Dorabella extravasa seu sentimento de abandono em Smanie implacabile, cujos efeitos vocais parodiam as habituais árias trágicas. Em contraste, no cômico solo In uomini, in soldati, Despinapropõe que as irmãs aproveitem a ausência dos namorados... para namorar.

Alfonso suborna Despina e lhe apresenta Ferrando e Guglielmo, disfarçados de estrangeiros. As irmãs mostram-se indignadas com a presença dos estranhos em casa. Alfonso intervém, saudando-os como grandes amigos. Imediatamente, os estrangeiros iniciam declarações amorosas às noivas trocadas. Fiordiligi declara sua inquebrantável fidelidade – Come scoglio. Trata-se de ária dificílima, que parece zombar da virtuosidade, com largos intervalos, de um extremo a outro da tessitura de soprano. Guglielmo responde com a suavidade de Non siate ritrosi. As noivas não se comovem e se retiram. Diante da demonstração de fidelidade, o romântico Ferrando canta a ária Un’alra amorosa. Alfonso, que não se dá por vencido, pede a Despina um estratagema para reverter a situação.

Os acontecimentos se complicam e fornecem ao compositor um extenso finale. Os estrangeiros simulam suicídio, tomando um suposto veneno. As noivas se enternecem diante da triste sorte dos agonizantes. O artifício dos disfarces atinge grande comicidade quando Despina, fazendo-se de médico, administra seu onipotente talismã curativo, a pedra de Mesmer. Recuperados, os pseudossuicidas acordam no Olimpo e pedem beijos consoladores às duas deusas. Enfurecidas, as irmãs mandam os dois às favas, no sexteto Dove son?.

Ato II

A virtude das senhoras irrita Despina, que resume sua opinião na ária Una donna a quindici anni – por que não se deixar cortejar? As irmãs concordam em conversar com os dois rapazes. Decisão tomada, cada uma escolhe seu parceiro no dueto Prenderò quel brunettino – Dorabella com Guglielmo; Fiordiligi e Ferrando. Os apaixonados oferecem serenata às amadas, Secondate, aurette amiche, dueto de extasiante melodia, com coro. Acanhados, os amigos e as irmãs ficam sem assunto, falando do tempo. Porém, após hesitação, Guglielmo oferece a Dorabella um medalhão em forma de coração, trocando-o pelo que ela trazia com o retrato do noivo Ferrando. No dueto Il coro vi dono,a orquestra simula as palpitações de seus corações apaixonados. Enquanto isso, Fiordiligi e Ferrando continuam relutantes. Ele alterna dúvida e confiança: Ah, lo veggio.E ela expressa seus confusos sentimentos no grande rondóPer pietà, bem mio,cujas assombrosas dificuldades técnicas – é o morceau de bravoure da ópera – refletem os conflitos de sua alma.

Reunião dos estrangeiros para avaliar a situação: Ferrando traz boas notícias – a fidelidade de Fiordiligi alegra-os. Mas ele se desespera quando o companheiro lhe apresenta o medalhão de Dorabella. Para consolar o amigo – e, também, porque se sente culpado –, Guglielmo aconselha-o a não se envolver tanto assim, pois as mulheres sempre maltratam o coração dos homens. A sofisticada verve desta ária,Donne mie, la fate a tanti, lembra a melhor música de câmara mozartiana. Ferrando canta seu desespero na sombria cavatina Tradito, schernito. Alfonso entra em cena e faz um irônico balanço da situação.

Despina elogia a atitude decidida que Dorabella apresenta em sua ária È amore un ladroncello. Fiordiligi, ao contrário, continua sofrendo com a dubiedade dos sentimentos. Em um recurso derradeiro, ela toma a decisão de se disfarçar para encontrar o noivo Guglielmo no campo da guerra. Porém, o estrangeiro Ferrando aparece e, com a beleza avassaladora do dueto Fra gli ampessi, os dois celebram a felicidade da nova união. Os três apostadores se encontram.  Os rapazes estão revoltados com a infidelidade das irmãs. Mas Alfonso intervém com seu solo – “nem melhores, nem piores que as outras”, afirma. E obriga os oficiais a cantarem, juntos, CosÌ fan tutte.

Despina comunica o casamento das patroas com os estrangeiros. O brinde aos noivos E nel tuo, nel mio bicheiroé um engenhoso cânone iniciado por Fiordiligi e acrescido do aparte revoltado de Guglielmo. Despina faz o papel de tabelião, mas a cerimônia é interrompida pela banda militar, que anuncia a volta dos oficiais. Após grande confusão, tudo se resolve com o perdão mútuo. Os amantes estão novamente reunidos – não importa se na forma original ou se na versão estrangeira. O sexteto final celebra a alegria e homenageia quem enfrenta as dificuldades com bom humor.

 

Os artistas

 

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 

Marina Mora, diretora de cena

Marina Mora nasceu em Buenos Aires, Argentina, onde formou-se em Pedagogia, Educação, Música, Dança e Interpretação, realizando posteriormente a licenciatura em Artes Cênicas no Instituto Universitário Nacional de Arte. Depois de várias experiências como atriz, no teatro e no cinema, estuda direção teatral com Ianni e com Szuchmacher. Em seguida, ingressa no Instituto Superior de Arte do Teatro Colón para cursar direção cênica de ópera. Paralelamente, começa uma grande atividade como assistente de direção, gerente de palco e coordenadora de produção artístico-técnica no Teatro Colón, Teatro Municipal de Santiago do Chile, Teatro de La Plata, Teatro Calderón de Valladolid, Teatro de La Zarzuela e no Auditório Nacional, México, período em que encenou diversas óperas.

Gabriella Pace, soprano

Vencedora do Prêmio Carlos Gomes 2010 pela participação na ópera A Menina das Nuvens, Gabriella Pace já cantou sob a regência de maestros como Lorin Maazel, Isaac Karabtchevsky, John Neschling, Roberto Minczuk, Rodolfo Fischer, Luiz Fernando Malheiros, Fabio Mechetti, Sílvio Viegas e Abel Rocha. Foi Ilia em Idomeneo, Eurídice em Orfeo ed Euridice, Giulietta em I Capuleti e i Montecchi, Susanna em As Bodas de Fígaro, Ceci em Il Guarany e Pamina em A Flauta Mágica, dentre muitas outras. Desde 2005 faz parte do trio Duetos e Canções, ao lado do pianista Gilberto Tinetti e da mezzo-soprano Adriana Clis, apresentando-se em recitais de música de câmara por todo o país. Gabriella iniciou os estudos com o pai, Héctor Pace, e foi aluna de Leilah Farah e Pier Miranda Ferraro.

Luisa Francesconi, mezzo-soprano

 

Luisa Francesconi tem excepcional capacidade para a execução de coloratura, destacando-se no repertório rossiniano e mozartiano ao interpretar papéis em óperas como Il Barbiere di Siviglia, L’Italiana in Algeri, Così fan tutte e Don Giovanni. Ela canta com frequência nos principais teatros brasileiros e italianos e tem se apresentado regularmente também em Portugal. Seu repertório de concerto é vasto, com atuações marcantes em obras como o Requiem e a Missa da Coroação de Mozart; o Messias de Haendel; a Missa em Dó maior e a Fantasia Coral de Beethoven; as sinfonias números 2, 3 e 8 de Mahler; e Floresta do Amazonas de Villa-Lobos. Luisa gravou como solista na Nona de Beethoven e no Requiem Hebraico de Erich Zeisl, lançadas em CD pelo selo Biscoito Fino.

Carla Cottini, soprano

 

Vencedora do Prêmio Revelação no 10º Concurso de Canto Maria Callas da cidade de Jacareí, em 2011, Carla Cottini tem se destacado por integrar em suas performances apurada técnica, belo timbre e marcante presença cênica. Estreou no Theatro Municipal de São Paulo em dezembro de 2011 como Ida em O Morcego e como Musetta em La Bohème, com a Sinfônica do Sergipe. Em 2012 cantou a estreia mundial da Fantasia Gabriela de André Mehmari, escrita por encomenda da Sinfônica da Bahia para as comemorações do centenário de Jorge Amado. Foi Zerlina no Theatro Municipal de São Paulo, na produção de Don Giovanni dirigida por Pier Francesco Maestrini. Em Valencia, Espanha, debutou como Susanna em Le Nozze di Figaro. Em 2015 foi Norina em Don Pasquale, no Teatro Sociale di Rovigo, Itália. Além de sua dedicação ao canto lírico, Cottini tem formação em artes cênicas, jazz dance e balé clássico. A cantora é Mestre em interpretação operística no Conservatório Superior de Música Joaquín Rodrigo de Valencia, Espanha, sob orientação de Ana Luisa Chova. Tem como tutora a soprano Eliane Coelho.

Andrew Owens, tenor

 

Vencedor do prêmio Zarzuela no Concurso Internacional de Canto Tenor Viñas de 2015, Andrew Owens conquistou rapidamente um lugar entre os mais promissores cantores de sua geração. Recentemente, fez sua estreia como o Conde de Leicester em Maria Stuarda, de Donizette, na Ópera de Seattle. Owens graduou-se pelo Junges Ensemble do Theater an der Wien, onde representou diversos papéis, dentre eles Rodolfo em La Bohème, Erster Gefangener em Fidelio, Tito em A Clemência de Tito (Orquestra de Câmara) e Gastone em La Traviata. Foi ainda Ferrando em Così fan tutte no Festival de Salzburgo, e Borsa em Rigoletto na Ópera de Virgínia, para citar apenas dois de seus compromissos recentes. Recebeu o prêmio da Fundação Marilyn Horne; o primeiro lugar com honras na Competição Mario Lanza para Tenores em Nova York e Filadélfia; e o Prêmio para Artistas Aprendizes Henwood Richards da Central City Opera.

Leonardo Neiva, barítono

 

Nascido em Brasília, o conceituado barítono Leonardo Neiva é conhecido por sua desenvoltura cênica e versatilidade vocal. Foi revelado aos 23 anos ao ser Fígaro em O barbeiro de Sevilha, de Rossini, e, desde então, é convidado para apresentar-se em teatros do Brasil e do exterior. Leonardo foi muito elogiado pela crítica especializada ao representar o papel de Ford em Falstaff, de Verdi, junto à Osesp na Sala São Paulo. Outros papéis de destaque são Kurwenal em Tristão e Isolda de Wagner no Festival Amazonas de Ópera, e Zurga da ópera Les Pêcheurs de Perles de Bizet no Teatro Municipal de Santiago, no Chile. Integrou o elenco de Carmina Burana de Carl Orff no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, e de Rienzi de Wagner no Théâtre du Capitole, na cidade francesa de Toulouse. Apresentou-se também em recitais e concertos na Itália, Espanha, Portugal, Colômbia e EUA. Gravou em 2010 o álbum Clamores, com canções de música contemporânea do compositor Jorge Antunes.

Licio Bruno, baixo-barítono

 

O sucesso e amplitude da carreira de Licio Bruno são notáveis entre os cantores brasileiros por suas atuações em ópera, música sinfônica, de câmara e teatro aqui e também no exterior. Aperfeiçoou-se na Academia Franz Liszt, Budapeste, e foi membro da Ópera Estatal Húngara. Já cantou na Itália, Espanha, Alemanha, Suíça, Colômbia e Argentina. No Brasil, com mais de cinquenta personagens em óperas de diferentes autores, períodos e estilos, os teatros de ópera e salas de concerto são sua casa. Já foi dirigido por Amir Haddad, Jorge Takla, Gianni Rato, Werner Herzog, Hugo de Anna, Aidan Lang, entre outros. Cantou com diversos maestros, entre os quais Lorin Maazel e Isaac Karabtchevsky, das paixões de Bach até Beethoven, Kodály, Stravinsky e Britten, bem como ciclos de Schubert, Mahler, Ravel e Poulenc, entre outros. Licio Bruno é detentor de mais de dez primeiros prêmios em concursos nacionais e estrangeiros e recebeu, em 2004, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Cantor Erudito.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

 

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

 

Série Fora de Série - Mozart

20 de agosto – 18h – ingressos esgotados

21 de agosto – 18h – sessão extra

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente

Marina Mora, diretora de cena
Gabriella Pace, soprano
Luisa Francesconi, mezzo-soprano
Carla Cottini, soprano
Andrew Owens, tenor
Leonardo Neiva, barítono
Licio Bruno, baixo-barítono

MOZART       Così fan tutte

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 - Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.


 

O Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes, localizado na região das Vertentes, observou essa forte tendência e lançaram para o segundo semestre deste ano o projeto “Trilha Gastronômica”. O projeto visa desenvolver em todas as cidades associadas a consolidação dos eventos gastronômicos já existentes e incentivar a criação de outros nas demais cidades do circuito.
De julho a dezembro serão realizados mais de 10 eventos com foco na gastronomia. Carrancas abriu a programação com o VI Festival Gastronômico de Carrancas na semana passada. A programação ainda tem o Festival Gastronômico e Cultural de Tiradentes; Flequeijo em Antonio Carlos; Festa do Morango e Flores e Rosas de Alfredo Vasconcelos; Festa do Pão de Queijo, Feira Happy Hour, Menu Degustação e Encontro Mineiro de Food Truck  em São João del Rei; Festa da Cana em Prados; Festa do Café com Biscoito em São Tiago e a  Festa do Rocambole em Lagoa Dourada.
Serviço:
1. Festival Gastronômico e Cultural de Tiradentes
26 de agosto a 04 de setembro de 2016
Local: Tiradentes
2. Encontro Mineiro de Food Truck
09 a 11 de setembro de 2016
Local: São João del Rei
3. Festa do Café com Biscoito em São Tiago
09 a 11 de Setembro de 2016
Local: São Tiago
4. Festa do Rocambole
18 de setembro de 2016
Local: Lagoa Dourada
5. Festa do Morango e Flores e Rosas
Setembro de 2016
Local: Alfredo Vasconcelos
6. Festa do Pão de Queijo
Setembro de 2016
Local: São Sebastião da Vitória (Distrito da São João del Rei)
7. Flequeijo
Setembro de 2016
Local: Antônio Carlos
8. Festa da Cana
Outubro de 2016
Local: Bichinho (Distrito de Prados)
9. Menu Degustação
12 e 13 de Novembro de 2016
Local: São João del Rei
10. Feira Happy Hour
07 a 11 de dezembro de 2016
Local: São João del Rei

O Ciclo de Conferências Mutações está com inscrições abertas para sua nova edição, “Mutações – Entre Dois Mundos”. Em 2016, a iniciativa completa 30 anos de trajetória. A aberturaem Belo Horizonte será no dia 1º de setembro, quinta-feira, às 19h, no Auditório do BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1600 – Centro), espaço integrante do Circuito Liberdade, tendo como conferencista o francês Francis Wolff. Na ocasião também será lançado o livro que reúne os ensaios do ciclo “Mutações – O Novo Espírito Utópico, realizado em 2015, (Edições Sesc SP, 2015). As demais palestras serão realizadas, entre os dias 12 de setembro e 5 de outubro, às segundas, terças e quartas-feiras, às 19h.

Crédito: Bendita Comunicação

Adauto Novaes Crédito Bendita Comunicação  Imagem 1

Além de Francis Wolff, o Ciclo contará com os conferencistas José Miguel Wisnik, Luis Alberto Oliveira, Franklin Leopoldo e Silva, Pedro Duarte, Newton Bignotto, Oswaldo Giacoia, Francisco Bosco, Eugênio Bucci, Maria Rita Kehl, Jorge Coli, Renato Lessa e Antônio Cícero. As conferências serão realizadas também em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. Mais informações e inscrições no site www.mutacoes.com.br. As inscrições para o Ciclo completo são de R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia), e, para conferências avulsas, o investimento é de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Adauto Novaes sobre o Ciclo Mutações - Entre Dois Mundos - 30 anos

Segundo o idealizador do Ciclo Mutações, o filósofo Adauto Novaes, duas razões conduzem à retomada do que foi pensado nos últimos 30 anos. “A eterna rememoração filosófica da política, do sensível, do tempo, da história – incansável enriquecimento de significações, uma vez que o mundo e o homem mantêm-se somente em movimento, por meio de transformações silenciosas –, e a mutação, transformação radical, que se verifica em todas as áreas da atividade humana.  É preciso pensar este novo mundo”, afirma Adauto.

Ao longo de 30 anos, foram publicados mais de 800 ensaios a partir das conferências. “Muitos deles foram gestados na sombra e no silêncio impostos pelos anos 1960 e 1970 no Brasil, quando, em meio à incerteza, surgiam os primeiros sinais de uma transformação também silenciosa”, ressalta, ao lembrar que a década de 1980 acompanhou o crepúsculo de uma civilização. “Para não cair nas admiráveis armadilhas postas pela tecnociência, uma das origens das mutações por que se passa hoje, perguntava-se: o que pode haver ainda de humano no mundo que tende a ser dominado pela técnica? ”, destaca.

Também segundo Adauto Novaes, os sinais da tecnociência já eram latentes no mundo, e, assim, não tocavam explicitamente os sentidos e a consciência dos indivíduos, como hoje acontece. “Eram apenas esboços imperceptíveis e quase invisíveis para nós. O filósofo francês Henri Bergson usa uma imagem que podemos adaptar a nossa pouca visão do que acontecia à época: a de uma fotografia que não foi ainda mergulhada no banho no qual ela se revelará. Era preciso criar este revelador”, completa.

O que nos resta é tentar responder ao enigma: o que é aniquilado e o que é conservado na mutação. Somos herdeiros de que história?”, comenta o filósofo. “Vivíamos (e vivemos) entre dois mundos, um que não acabou inteiramente e outro que não começou inteiramente. Nessa ambivalência, éramos adeptos do pensamento humanista, mesmo que Michel Foucault já falasse do ‘fim do humanismo’. Não pensávamos em reabilitar o velho mundo, apenas repensá-lo, sem negar o legado prodigioso de Mallarmé, Freud, Musil, Bérgson, Marx, Einstein (e a relatividade restrita), Valéry, Proust, Wittgenstein, Sartre, Foucault e tantos outros grandes pensadores.”

Mutações - Entre Dois mundos é uma realização da Artepensamento, com patrocínio da Petrobras e co-patrocínio BDMG Cultural, BDMG e Governo de Minas Gerais, além do apoio da Associação Pró-Cultura Promoção das Artes – APPA e Institut Français.

Conferencistas e temas

Data Conferencista Tema da Palestra
01/09/2016 Francis Wolff (França) Amizade
12/09/2016 José Miguel Wisnik Poetas que pensaram o mundo
13/09/2016 Luiz Alberto Oliveira Novas configurações do mundo
14/09/2016 Franklin Leopoldo Ética
19/09/2016 Pedro Duarte A condição humana
20/09/2016 Newton Bignotto Civilização e barbárie
21/09/2016 Oswaldo Giacoia A crise da Razão
26/09/2016 Francisco Bosco O Homem Máquina
27/09/2016 Eugênio Bucci Muito além do espetáculo
28/09/2016 Maria Rita Kehl O desejo
03/10/2016 Jorge Coli Fontes passionais da violência
04/10/2016 Renato Lessa A invenção das crenças
05/10/2016 Antônio Cícero Artepensamento

Sobre o filósofo, jornalista e professor Adauto Novaes

Filósofo, jornalista e professor, Adauto Novaes foi, por 20 anos, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas da Fundação Nacional de Arte/Ministério da Cultura. Em 2000, fundou a empresa de produção cultural Artepensamento. Os ciclos de conferências que organizou resultaram nos seguintes livros de ensaios: Os sentidos da paixão; O olhar; O desejo; Ética; Tempo e história (Prêmio Jabuti); Rede imaginária: televisão e democracia; Artepensamento; A crise da razão; Libertinos/libertários; A descoberta do homem e do mundo; A outra margem do Ocidente; O avesso da liberdade; Poetas que pensaram o mundo; O homem-máquina; Civilização e barbárie, e O silêncio dos intelectuais, todos editados pela Companhia das Letras. Publicou ainda, Muito além do espetáculo (Senac São Paulo, 2000); A crise do Estado-nação (Record, 2003); Oito visões da América Latina (Senac São Paulo, 2006); Ensaios sobre o medo (Edições Sesc SP/Senac São Paulo, 2007); O esquecimento da política (Agir, 2007); Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo (Edições Sesc SP/Agir , 2008); Vida, vício, virtude (Edições Sesc SP / Senac São Paulo, 2009); Mutações: A condição humana (Edições Sesc SP / Agir, 2009);  Mutações: a experiência do pensamento (Edições Sesc SP, 2010); Mutações: a invenção das crenças (Edições Sesc SP, 2011), Mutações: elogio à preguiça (Edições Sesc SP, 2012; ganhador do Prêmio Jabuti em 2013) e Mutações: o futuro não é mais o que era (Edições Sesc SP, 2013).

SERVIÇO

Ciclo de Conferências

Mutações entre dois mundos - 30 anos da experiência do pensamento

Curadoria: Adauto Novaes

Belo Horizonte- – BDMG Cultural

Período: 1º de setembro a 5 de outubro de 2016

Horário: 19h

Local: Auditório do BDMG Cultural - Rua Bernardo Guimarães, nº 1.600 (entre a Rua Espírito Santo e a Rua da Bahia).

Conferências às segundas, terças e quartas-feiras.

Abertura: 1º de setembro, quinta-feira, às 19h. Na ocasião, será lançado o livro com os ensaios do Ciclo Mutações, realizado em 2015.

Inscrições:

Em Belo Horizonte, as inscrições para o ciclo de conferências Mutações começam no dia 16 de agosto e podem ser feitas pelo site: www.mutacoes.com.br

Investimento Ciclo Completo: R$60 (inteira) e R$30 (meia)

Conferências avulsas: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Mais informações:

BDMG Cultural – www.bdmgcultural.mg.gov.br ou telefone (31) 3219-8486

APPA – Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes pelo telefone (31) 3224-1919, segunda a sexta, das 14h às 17h.

O Cadastur Itinerante pretende cadastrar “in loco” o maior número de prestadoras de serviços turísticos, visando assim o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor.
Esta é a 3ª edição do projeto que já passou pelos Circuitos do Ouro e Nascentes das Gerais.
A apresentação será realizada às 14h30, na Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, situada à rua Rua da Glória, 394 - Centro, Diamantina – MG.
Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo participou de seminário realizado nesta terça-feira (16) na cidade de Córdoba, na Argentina. O encontro faz parte das jornadas de diálogo chamadas “Sur Global”, espaço de reflexão que integra a BIENALSUR - 1ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea da América do Sul, a ser realizada ao longo de 2016 e 2017.

A participação do secretário ocorreu na mesa “Cidades e capital cultural”, que contou ainda com a presença da gestora cultural brasileira Cristina Delanhesi, do gestor cultural espanhol José María Luna Aguilar, e do argentino Jorge Álvarez.

Mais do que um âmbito de exposições, a BIENALSUR é uma ampla plataforma de reflexão sobre a arte contemporânea. Além disso, a Bienal é única por incorporar ao processo museus, universidades e centros culturais e de pesquisa artística através da construção de uma rede de parcerias. A BIENALSUR abre concursos para curadores e artistas de todo o mundo.

BIENALSUR tem atividades na Argentina e simultaneamente em vários países, não apenas da América do Sul. A Austrália, Benim e Alemanha já se juntaram à bienal.

Esta publicação será considerada a listagem oficial do mapa de regionalização do turismo de Minas Gerais para quaisquer fins.
De acordo com a listagem publicada, Minas Gerais possui, atualmente, 457 municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo, os quais totalizam o número de 45 circuitos turísticos.
A Política de Regionalização do Turismo
A regionalização é hoje a diretriz federal para a gestão do turismo, adotada em Minas Gerais com o objetivo de construir um modelo de organização pública que visa à descentralização, com base nos princípios da flexibilidade, articulação e mobilização.
Cabe aos Circuitos Turísticos o importante papel de articular as entidades públicas, privadas e do terceiro setor em sua região e municípios de abrangência e atuação para contribuir com o desenvolvimento econômico e social das regiões, por meio da atividade turística.
A nova configuração do Mapa de Regionalização do Turismo em Minas Gerais, encontra-se disponível em: http://www.turismo.mg.gov.br/circuitos-turisticos/mapa
Para a lista dos municípios participantes clique aqui.

Moradores do Papagaio, comunidade do Aglomerado Santa Lúcia, região Centro-Sul de Belo Horizonte, fazem da sua realidade e dos talentos que surgem de suas vielas o personagem principal de uma peça que emociona e salva infâncias. Foi no pé do morro, duas décadas atrás, onde se instalou a Casa do Beco, instituição que nasceu da luta de um menino rebelde e idealista que virou referência nas artes cênicas.

Reconhecendo a persistência e ousadia do grupo que conecta extremos por meio da arte, a Secretaria de Estado de Cultura homenageou essa rica trajetória de 20 anos em solenidade que acontece nessa quarta (17), às 19h, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes. Após o evento, que contou com a presença do secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, e de Nil César, fundador do grupo, foi exibida a montagem do espetáculo “Quando eu vim para um Belo Horizonte”. O espetáculo resulta da oficina “O Teatro Entre Elas”, realizada em 2014 e voltada a mulheres que descobriram as artes cênicas na maturidade. A peça continua em cartaz, com entrada gratuita, nos dias 18 e 19 de agosto, às 20h.

Foto Paulo Lacerda

O Governo de Minas Gerais apoia tal instituição desde 2008. Até o momento foi repassado cerca de R$ 1,5 milhão em apoio às ações promovidas pelo grupo, por meio das várias ferramentas de incentivo e fomento proporcionadas pela Secretaria de Estado de Cultura. A Casa do Beco recebeu ainda a chancela como Ponto de Cultura, em âmbito estadual e federal.

A CASA DO BECO

O espaço mantido pelo grupo teatral fundado no Morro do Papagaio em 2003 surgiu a partir do trabalho artístico do Grupo do Beco que, desde 1995, atua com o foco na pesquisa artística sobre o morador de favela, colocando em debate os estereótipos, a violência contra os moradores e o estigma da miséria. Seu principal objetivo é promover o desenvolvimento humano e a transformação social por meio do fomento à produção e difusão cultural e artística, especialmente do teatro, em sua comunidade, além disponibilizar suas atividades a outros públicos da cidade.

Aberta ao público em 2011, a Casa é espaço de intercâmbio de experiências culturais diversas. Buscando a formação humana e profissional através da arte, são oferecidas oficinas artísticas para crianças, jovens e adultos. Além disso, há uma ampla programação artística e cultural, sempre gratuita, que mescla grandes sucessos do teatro dos grupos mais distintos da cidade e as montagens produzidas pela própria instituição. Atualmente garante uma programação cultural e pedagógica intensa com o projeto “Multiplicando Multiplicadores” que ensina educadores de instituições a aplicarem atividades artísticas em sala de aula além da oficina “O Teatro entre Elas” que realiza sua pesquisa teatral com o tema “Ser mãe na Favela”.

 

SERVIÇO

SEC homenageia os 20 anos do Grupo Casa do Beco

Data: 17 de agosto, quarta-feira.

Horário: 19h

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537 - Centro - Belo Horizonte/MG.

As atividades do Fotógrafos em Ouro Preto e Mariana estão com inscrições abertas para participação dos amantes da fotografia. Há opções para quem está só começando a operar uma câmera, para quem possui mais experiência e para os interessados em conhecer a cidade de Mariana por novos ângulos, em uma imersão em locais especiais para a história e a cultura da cidade. Para todas as oficinas, o valor de inscrição é de R$ 50,00. Os roteiros fotográficos têm inscrições média de R$ 30,00. Veja as atividades com inscrições abertas:

Um Olhar – Edição especial Ouro Preto e Mariana é oferecida por Eduardo Tropia e pretende levar conhecimentos sobre o uso da luz natural para os fotógrafos iniciantes. A oficina será ministrada nos dias 4 e 5 de agosto (quinta e sexta-feira), e seu ponto alto é a caminhada fotográfica da madrugada.

A oficina Técnicas em Fotografia de Esporte, oferecida por Gil Leonardi e Marcus Desimoni (NITRO), acontece nos dias 5 e 6 de agosto (sexta e sábado), e terá aulas teóricas e práticas, com a cobertura de um evento esportivo.

Realizado no sábado (06/08), o roteiro Mariana: do ouro ao ferro é ideal para quem está de folga no fim de semana. Traz o passeio pelas várias camadas urbanas de Mariana, seguindo os traços da história da primeira capital de Minas, cidade de extração do ouro, com a presença forte da religião católica, até os dias atuais, com a exploração e o beneficiamento do minério de ferro.

O roteiro Morro do Gogô conta com a participação do experiente guia de turismo Celinho Mól e dos fotógrafos Nilmar Lage (Studio Galeria) e Fábio Nascimento (Greenpeace). Os inscritos vão conhecer um patrimônio cultural de Mariana, habitado, no século XVIII, por mais de quatro mil escravos, com ao menos duas minas de ouro. O roteiro acontece na sexta e no sábado (05 e 06/08).

 O Parque Estadual do Itacolomi e o pico que serviu de marco para os bandeirantes são o cenário para o roteiro Itacolomi o pai das cidades irmãs. Com João Marcos Rosa (NITRO / National Geographic) e Antônio Cruz, os inscritos vão mergulhar na fotografia de natureza. O roteiro acontece no dia 05/08, sexta-feira, com previsão de duração de oito horas.

Outra opção de roteiro fotográfico é Pelas montanhas e cachoeiras de Ouro Preto e Mariana, com Danilo Avelar, em um percurso cheio de descobertas, entre as duas cidades. A bordo de um Land Rover, os integrantes vão conhecer as riquezas naturais do caminho, fotografar e, ainda, repor energias com banhos de cachoeira. O roteiro é realizado na sexta-feira (05/08).

Para as oficinas e roteiros fotográficos, o Fotógrafos em Ouro Preto agradece a parceria dos coletivos MICA Mídia, Identidade, Cultura e Arte e NBN - Mídia e Democracia e, ainda, do Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas (ICSA) da UFOP e da Casa da Cultura, que colocaram suas estruturas físicas à disposição do evento para a realização das oficinas, além da NITRO e da NossaMariana.

Oficinas

Oficina Técnicas em Fotografia de Esporte

Com Gil Leonardi e Marcus Desimoni (NITRO)

Indicada para fotógrafos iniciantes e entusiastas da comunicação esportiva, com aulas teóricas e a prática da cobertura real de um evento esportivo em Mariana. Edição e projeção dos ensaios em plataformas digitais e redes sociais oficias do Fotógrafos em Ouro Preto e Mariana.

Os instrutores tem larga experiência em coberturas de eventos como Jogos Panamericanos, Copas do Mundo, Copa América, mundiais de esportes especializados e radicais.

Investimento: R$50,00

Cronograma:

05/08 (sexta-feira): das 14h às 18h  (aulas teóricas e técnicas)

06/08 (sábado): das 09h às 13h (aulas práticas, cobertura de evento esportivo) e das 14h às 15h (edição)

Vagas: 15 (sendo 4 prioritárias para moradores de Mariana e Ouro Preto)

Material necessário para alunos: Câmeras fotográficas | Laptops (não obrigatório)

Inscreva-se(http://fotografosemouropreto.com.br/oficina-tecnicas-em-fotografia-de-esporte)

Um Olhar – Edição especial Ouro Preto e Mariana

Com Eduardo Tropia

Indicada para quem está tendo os primeiros contatos com a fotografia e quer praticar sob luz natural, em variados períodos do dia.

Investimento: R$ 50,00

Cronograma:

04/08 (quinta-feira): das 9h às 12h (apresentações pessoais, apresentação do workshop, aula teórica sobre a relação entre velocidade, diafragma e ISO/ASA) e das 14h às 19h (saída para Mariana, com passeio fotográfico, observando o movimento de luz na passagem do entardecer ao anoitecer)

05/08 (quinta-feira): das 5h às 9h (encontro na Praça Tiradentes, seguindo para ponto estratégico da cidade, para aula prática na madrugada, observando o movimento de luz do amanhecer, e caminhada fotográfica pela cidade) e das 9h às 13h (edição das imagens selecionadas, discussão sobre o material produzido, avaliação individual e encerramento)

Material necessário para alunos: câmeras fotográficas

Inscreva-se (http://fotografosemouropreto.com.br/oficina-um-olhar)

Roteiros Fotográficos:

Roteiro Mariana: do ouro ao ferro

Com Ana Cristina Maia, Isabela Oliveira Walter, Kleverson Lima e Naty Torres

As várias formas de se observar a cidade de Mariana, a partir de sua história, são o ponto de partida do roteiro. O objetivo é percorrer um caminho espacial e histórico que evidencie as diferentes formas da ocupação urbana da cidade, desde o século XVIII até os dias atuais.

Coordenadas: dia 06/08 (sábado), às 8h, com encontro inicial na Casa de Cultura de Mariana (rua Frei Durão, 22 – Centro)

Recomendações: usar roupas confortáveis; levar água

Investimento: R$ 30,00

Inscreva-se (http://fotografosemouropreto.com.br/roteiro-fotografico-mariana-do-ouro-ao-ferro)

Roteiro Morro do Gogô

Com Celinho Mól, Nilmar Lage (Studio Galeria) e Fábio Nascimento (Greenpeace)

O Morro do Gogô é um dos mais importantes e misteriosos sítios arqueológicos de Minas Gerais. Quando Mariana era apenas um arraial, no século XVIII, ali já estava uma das primeiras minas de ouro do Brasil, formando em seu entorno uma comunidade de escravos que chegava a 4.000 pessoas. Os participantes vão subir o Morro do Gogô, com visitas aos resquícios do que eram duas minas de ouro e ao que restou do que Celinho chama de "maior roubo do patrimônio histórico mineiro": o desaparecimento, em meados da década de 1960, da Capela de Santana, construída em 1712, pelos próprios escravos.

Coordenadas:

dia 05/08 (sexta-feira), às 9h, no Terminal Turístico de Mariana (praça Tancredo Neves – Centro), com introdução ao processo de organização de ideias, conceitos e motivações para se lançar em um projeto autoral. Essa etapa visa esclarecer dúvidas primárias do tipo: por que, como, quando eu começo meu projeto fotográfico. Além também de apresentar algumas possibilidades e mecanismos para financiamento de projetos fotográficos.

Dia 06/08 (sábado), às 9h, com saída de campo ao Morro do Gogô. Os participantes poderão conhecer, in loco, um dos principais parques arqueológicos do Brasil, além de colocar em prática as ideias trabalhadas em sala de aula no dia anterior.

Investimento: R$ 30,00

Inscreva-se (http://fotografosemouropreto.com.br/roteiro-fotografico-morro-do-gogo)

Roteiro Itacolomi: o pai das cidades irmãs

Com João Marcos Rosa (NITRO / National Geographic) e Antônio Cruz

Uma trilha pelo Parque Estadual do Itacolomi, que se divide entre os municípios de Mariana e Ouro Preto. O parque é um verdadeiro santuário no entorno do Pico do Itacolomi e seus 1.722 metros de altitude. Chamado de "Farol dos Bandeirantes", o pico era o ponto de referência usado pelos desbravadores das minas de ouro para se chegar às recém-criadas vilas do Carmo (Mariana) e Rica (Ouro Preto). Além de explorar técnicas da fotografia de natureza, os participantes terão a oportunidade de discutirem in loco as especificidades do bioma da Serra do Espinhaço, um do mais ricos e importantes complexos maciços do Brasil, que se estende de Minas Gerais até a Bahia.

Coordenadas: dia 05/08 (sexta-feira), com saída às 8h, da portaria do Parque Estadual do Itacolomi. Tempo de roteiro: 8 horas.

Investimento: R$30,00 

Inscreva-se: (http://fotografosemouropreto.com.br/roteiro-fotografico-itacolomi)

Roteiro Pelas montanhas e cachoeiras de Ouro Preto e Mariana

Com Danilo Avelar

Os integrantes vão percorrer de Land Rover os atrativos naturais que ligam Ouro Preto a Mariana, para conhecer e fotografar as riquezas naturais do percurso e ter contato com elas, seja com banhos revitalizantes de cachoeira, seja com a contemplação. O roteiro é ideal para quem gosta de fotografar a natureza, com a aplicação de técnicas de fotometria para criar efeitos em fotos de cachoeiras e cursos d’água.

Coordenadas: dia 05/08 (sexta-feira), com saídas às 9h30 e retorno às 17h. Levar roupa e toalha de banho, calçado apropriado para caminhadas, lanche, água mineral e protetor solar. Grau de dificuldade das caminhadas: leve.

Investimento: R$ 50,00

Inscreva-se: (http://fotografosemouropreto.com.br/roteiro-fotografico-pelas-montanhas-e-cachoeiras-de-ouro-preto-e-mariana)

Fotógrafos em Ouro Preto e Mariana

Pré-lançamento

Local: Ouro Preto/MG

Data: 29 de julho a 4 de agosto

Programação oficial

Local: Mariana/MG

Datas: 04 a 06 de agosto

Desde que foi firmado o protocolo de promoção turística cruzada, a fim de fortalecer e aproximar ainda mais as relações entre Minas Gerais e a Província de Yamanashi, os estados irmãos realizam reuniões para execução desse protocolo.

Na ocasião, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, convidou a comitiva a conhecer de perto os circuitos turísticos e propôs diversas ações como forma de apresentar o Estado. “Minas Gerais possui belezas inigualáveis. Aqui estão localizados quatro dos doze patrimônios culturais brasileiros. Recentemente, fomos agraciados com o título de patrimônio histórico cultural para o complexo da Pampulha. Porém, Ouro Preto, o centro de Diamantina e o Santuário Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas, já eram detentoras desse título. Além disso, nossa gastronomia é considerada cartão postal do Estado e pode ser apreciada em todo nosso território. Nosso desafio é mostrar além.”

Animada em divulgar ainda mais a província no Estado, a vice-governadora Yutaka Arai agradeceu a oportunidade. “Estamos sempre presentes em eventos mineiros, como no Festival do Japão e, agora, em uma página no passaporte turístico realizado para o período das Olimpíadas. Somos gratos por isso”, ressaltou. 

Em tom descontraído, ela ainda ressaltou que apesar do estar do outro lado do mundo, os japoneses gostam muito de viajar e precisam se sentir provocados a visitar o Brasil. “Nos últimos anos o número de turistas vindos do Japão cresceu consideravelmente. Nossa missão agora é trazê-los a Minas Gerais”, concluiu. 

 

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta imensamente o falecimento do ator e diretor de teatro Elvécio Guimarães, ocorrido na madrugada deste domingo (31) aos 82 anos. Seu sepultamento aconteceu às 16 horas do mesmo dia, no Cemitério do Bonfim, na capital mineira, e contou com a presença do secretário Angelo Oswaldo.

Elvécio deixou uma marca indelével no teatro mineiro. "No teatro eu descobri a vida", disse o diretor durante entrevista veiculada pela TV Globo. Sua carreira artística começou aos 15 anos, quando o jovem rapaz dava os primeiros passos como ator de radioteatro na Rádio Inconfidência, no ano de 1949. Nos anos seguintes trabalhou em várias outras rádios e TVs. Sua extensa trajetória envolveu ainda atuação e direção em musicais e óperas.

Foi um dos responsáveis pela criação da Escola de Teatro do Centro de Formação Artística (Cefar), atualmente CEFART, onde também deu aulas. Entre 1982 e 1985 foi diretor do Teatro Francisco Nunes, e de 1989 a 1990 ocupou o cargo de presidente da Fundação Clóvis Salgado. Em seguida foi nomeado como secretário de Estado de Cultura durante o governo Newton Cardoso. Sua dedicação incansável às artes cênicas o levou ainda ao cargo de diretor na Associação Profissional dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão de Minas Gerais (Apatedemg), atual SINPARC.

 

A Ópera Barroca é o tema da segunda atividade deste ano do Núcleo de Óperas/Extensão do CEFART – Centro de Formação Artística e Tecnológica, que será realizada a partir de parceria entre Fundação Clóvis Salgado e a Ensemble OrQuestra, com sede na Inglaterra, sob a Direção Artística do brasileiro Marcio da Silva. Serão oferecidas diversas atividades de formação para cantores líricos incluindo palestras, masterclass e a montagem de dois títulos operísticos: Marco Antônio e Cleópatra, de Adolf Hasse, e Dido & Eneas, de Purcell.

O Ciclo de Palestras e Atividades busca aprofundar as pesquisas sobre ópera e, neste caso, o foco é música barroca, considerada o alicerce da música erudita ocidental. Foi nesse período que o gênero operístico surgiu, já com seus elementos básicos estabelecidos, mas com regras e formas rígidas, que mudariam muito nos anos seguintes.

De acordo com a Diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta, o evento é uma rara oportunidade para artistas e público conhecerem a Ópera Barroca, estilo pouco estudado no Brasil. “Não é tradição da FCS produzir óperas do período barroco, mas é de extrema importância que os integrantes dos Corpos Artísticos saibam as diferenças entre os estilos, sabendo interpretar a obra em diferentes situações. Além disso, é muito importante a presença do Marcio, com um grupo de artistas muito bem formados, especializados no estilo barroco”, completa.

Para Marcio da Silva, que realiza pela segunda vez a Academia de Ópera Barroca no Brasil, o repertório barroco é o alicerce da música clássica ocidental. “Acredito que não há nada melhor do que a ópera barroca para o desenvolvimento da técnica, das habilidades cênicas, da criatividade, da sensibilidade e, principalmente, da flexibilidade que é tão importante no mundo artístico”.

Para Cibele Navarro, Diretora do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, responsável pelo Núcleo de Óperas, esse trabalho é resultante da aproximação das Diretorias da Fundação Clóvis Salgado. “O estabelecimento dessas atividades só é possível graças a uma gestão conjunta, uma acolhida mútua, um trabalho compartilhado, buscando o mesmo fim”, explica.

O objetivo das atividades promovidas pelo Núcleo de Óperas/Extensão do Cefart é fornecer aos participantes a possibilidade de entrar em contato com períodos distintos da produção operística e, ao mesmo tempo, viabilizar uma experiência de formação diferenciada e plural para os alunos do Cefart e a constante capacitação para integrantes dos Corpos Artísticos da FCS.

Outras atividades do Núcleo de Óperas estão previstas para o final do ano com palestras sobre a ópera O Guarani, que será apresentada pela Fundação Clóvis Salgado, em novembro próximo.

Palestras, masterclass e montagem operística – O Clico de atividades da Academia de Ópera Barroca está dividido entre palestras, abertas a estudantes e profissionais do canto e ao público em geral, e Masterclass específicos para alunos do Cefart e integrantes do Coral Lírico de Minas Gerais sobre o estilo barroco, a ópera barroca e sua relação com os demais estilos que se seguiram.

As palestras, que acontecem nos dias 17, 18, 23 e 25 de agosto, serão ministradas pelo Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo de Araújo Santos; pelo Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Silvio Viegas; pelo Regente Titular do Coral Lírico de Minas Gerais, Lincoln Andrade e pelo Contratenor e Professor de canto na Lenzburger Kantorei (Suíça), Victor Soares. Nos dias 22 e 24 acontecem masterclasses voltadas apenas aos alunos do Cefart e profissionais dos Corpos Artísticos da FCS, ministradas por Marcio da Silva – Diretor Artístico do Woodhouse Opera e Stephanie Gurga – Pianista e cravista (EUA).

Segundo Márcio da Silva, não há a intenção de levar aos participantes todas as respostas prontas, mas de desenvolver neles uma cultura de procura de conhecimento, desenvolvimento e perfeccionismo em padrão internacional. “Eu sou da opinião de que o conhecimento, as horas de trabalho, a profundidade e a excelência daquilo que nós artistas apresentamos ao público são proporcionais ao número de pessoas que vêm nos assistir e do quanto elas levam para casa”, ressalta.

Paralelamente ao Ciclo de Palestras e Atividades do Núcleo de Óperas, os profissionais previamente selecionados pela Ensemble OrQuestra estarão trabalhando na montagem de dois títulos operísticos que serão apresentados nos dias 19 e 20 de agosto: Marco Antônio e Cleópatra, de Adolf Hasse, e Dido & Eneas, de Pursell.

Cada participante receberá orientação dos instrutores sobre estilo, ornamentação na música barroca, técnica vocal, pronúncia e atuação. As montagens terão orientação cênica e musical de Marcio da Silva, e dos especialistas em música barroca Victor Soares, brasileiro radicado na Suíça, e Stephanie Gurga, norte-americana também radicada na Suíça. As montagens contarão, ainda, com o norte-americano Patrick Dailey, que será responsável pelo movimento cênico, e Sarah Gilford, do Reino Unido, auxiliando na técnica vocal e orientando sobre a pronúncia do inglês.

As apresentações serão abertas ao público e terão formato diferenciado: a plateia estará alocada no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, onde acontecerão as encenações. Por esse motivo, para cada apresentação, serão disponibilizados para venda apenas 100 ingressos.

A ópera Barroca – Tendo como inspiração textos mitológicos ou bíblicos, a ópera barroca marca o surgimento da ópera como um gênero, já com elementos estruturais que se mantêm até hoje, como recitativos, árias e atos.

Com características muito próprias e estrutura muito rígida, Coro e Orquestra possuíam uma participação muito diferente da ópera moderna. “O coro funcionava como um comentarista, ele apenas refletia sobre o que acontecia no espetáculo, muito inspirado no Coro Grego. A orquestra tem uma importância muito grande de colorir esse drama”, explica o maestro Silvio Viegas. Segundo ele, na ópera barroca, quem realmente brilhava eram os cantores, em especial, os contratenores.

A música, e consequentemente a ópera barroca, foi influenciada pelos pensamentos da Camerata Fiorentina, um grupo de intelectuais de Florença, na Itália, que debatiam sobre variados assuntos, como música, literatura e ciência. Uma das grandes críticas do grupo era quanto ao uso da polifonia na música renascentista. Os intelectuais da Camerata Fiorentina acreditavam que, para expressar um sentimento, uma emoção e representar o que realmente se passava dentro de uma alma, o uso de uma voz solista era o mais indicado, até para possibilitar a inteligibilidade do texto cantado.

Neste momento, em que a participação da mulher na sociedade era incrivelmente restrita, a voz de contratenor – um homem com tessitura correspondente ou com alcance vocal equivalente ao das vozes femininas de contralto ou mezzosoprano – era amplamente valorizada, o que popularizou os castrati. Antes de atingirem a puberdade, alguns rapazes, dependendo de sua aptidão musical, eram castrados para que a produção de hormônio cessasse e permanecessem com a voz de contratenores. 

Outra característica marcante do período barroco foi a busca por elementos polifônicos e o uso de dissonâncias tentando ampliar os horizontes harmônicos, rítmicos possibilitando a gama de interpretações do sentimento humano. “Eu costumo dizer que todas as coisas feias que acontecem na música são por causa do barroco. Porque a música em si é o quê? A busca pela consonância, pela beleza, mas o barroco subverte isso. Toda vez que você coloca um personagem que tem algum defeito, por exemplo, você abre uma possibilidade de colocar na música algo que seja feio. A dissonância, que está associada às imperfeições, começam a ter justificativa”, explica Silvio Viegas.

Além das contribuições para a música, a ópera barroca foi responsável por revolucionar o entretenimento, gerando demandas até então inexistentes. É o que explica o maestro do Coral Lírico de Minas Gerais, Lincoln Andrade: “Foi no surgimento das óperas que se começou a pensar em uma série de coisas: figurino, maquinário, encenação. E foi preciso então criar novos espaços, que davam conta de montagens mais complexas. Antes disso, se apresentava em igrejas ou em salões da corte, que não possuíam a infraestrutura necessária, daí surgiu o teatro. As pessoas passaram a sair de casa para ir ao teatro, procurando entretenimento”, explica Lincoln Andrade.

PROGRAMAÇÃO

17/08 - 18h

Tema: Gestão de carreira e estudos do canto lírico  

Palestrante: Victor Soares – Contratenor; Professor de canto na Lenzburger Kantorei (Suíça)    

18/08 - 18h

Tema: O Coro e a Orquestra na Ópera Barroca

Palestrante: Maestro Lincoln Andrade – Regente Titular do Coral Lírico de Minas Gerais

22/08 - 18hMasterclass de canto para alunos do CEFART e membros do Coral Lírico de Minas Gerais.

Tema: Abordagem de repertório: como aprender um estilo? O que é prática histórica musical? Quais as peculiaridades da prática da música barroca e o que pode ser transportado para outros estilos?

Ministrante: Marcio da Silva – Diretor Artístico do Woodhouse Opera e Stephanie Gurga – Pianista e cravista (EUA)

23/08 - 18h 

Tema: Barroco – Estilo de arte e de vida

Palestrante: Angelo Oswaldo Silvio Viegas – Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

24/08 - 16hMasterclass de canto para alunos do CEFART e membros do Coral Lírico de Minas Gerais.

Tema: Direção e Produção Artística da ópera Barroca

Ministrante: Marcio da Silva e Stephanie Gurga

25/08 – 18h

Tema: Contraponto à Ópera Barroca: Estilo de arte e de vida

Palestrante: Silvio Viegas, regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

  • Apresentações

 

 

19/08 – 20h e 20/08, 18h

 

Ópera Marco Antônio e Cleópatra, de Adolf Hasse

ELENCO:

Cleópatra: Sarah Gilford, Sérgio Anders

Marco Antônio: Patrick Dailey

SINOPSE:

Marc Antonio e Cleopatra é uma serenata em um ato, composta pelo compositor alemão Johann Aldolf Hasse (1699-1783), com libreto de Francesco Ricciardi. A estreia data de 1725 com o contralto Vittoria Tesi no papel de Marc Antonio e o castrati Farinelli no papel de Cleopatra.

A ópera revela o reencontro dos dois personagens históricos após a batalha de Áccio, de onde Marc Antonio fugiu como perdedor contra o futuro imperador de Roma Otaviano. Não há, porém, nenhuma ação ou trama. O libreto é simplesmente o diálogo que precede a decisão dos dois personagens de cometerem suicídio, fato que ocorreu na vida real. 

Como era de praxe em óperas da época, são encontradas no final homenagens à família real reinante no momento em que a ópera foi escrita. Além disso, há uma menção ao poeta Virgílio que, curiosamente, teve um papel importante na vida de Otaviano e foi o escritor da história de Dido que será interpretada na segunda parte do programa. 

Nesta montagem, haverá uma versão com o soprano Sarah Gilford cantando o papel de Cleópatra e outra com o contratenor Sérgio Anders. Ambas com o contra-tenor Patrick Dailey no papel de Marc Antonio.

 

Ópera Dido & Aeneas, de Purcell

ELENCO:

Dido: Deborah Burgarelli, Penha Batista

Eneias: Cristiano Rocha, Flávio Lauria

Belinda: Lígia Ishitani, Suelly Louzada

Feiticeiro: Diego D Almeida, Gabriella Florenzano

2ª Dama/Espírito: Clara Guzella, Gislene Ramos

1ª Bruxa: Érica Mendes, Liliane Maciel

2ª Bruxa: Jennifer Imanishi, Raíssa Casas

Marinheiro: Júlio Mendonça, Márcio Bocca

 

SINOPSE:

 

Dido and Aeneas é uma das obras primas do repertório barroco e é a principal representante do gênero operístico na Inglaterra até as óperas de Benjamin Britten, no séc. XX. O compositor Purcell incorporou as danças características da ópera francesa e seguiu a tendência italiana abrindo espaço para as árias, mas inovou no tratamento do texto e da ação. A ópera estreou em 1700, mas só entraria para o repertório em 1895. O libreto é de Nahum Tete, a partir de sua peça Brutus of Alba, baseada na Eneida, de Virgílio.

No palácio de Catargo, Belinda exorta a Rainha Dido a se alegrar e a encoraja a expor seu amor pelo príncipe troiano Eneias. Eneias pergunta a Dido quando terá a bênção de seu amor. Ela responde que o destino a proíbe de amá-lo.

Um (a) feiticeiro (a) reúne bruxas para planejarem a ruína de Dido. Dido e Eneias vão à caça em um bosque distante frequentado pela deusa Diana. Ali, Belinda e uma segunda Dama relembram Action, devorado pelos cães de caça por ver Diana banhando-se nua. Alertados por Belinda sobre a tempestade que se aproxima, todos partem. Eneias, porém, fica, atraído pelo Espírito que foi mandado pelo (a) bruxa (o) para persuadi-lo em nome de Júpiter a deixar Dido. Eneias decide obedecer, mas lamenta.

Um marinheiro da esquadra de Eneias apressa os preparativos da partida. As bruxas também festejam. Após anunciar sua partida, Eneias decide ficar mas Dido não o perdoa pela traição. Ele parte e Dido recebe a morte. O povo de Catargo convida Cupidos a guardar eternamente o túmulo de Dido.

MARCIO DA SILVA – Natural de Belo Horizonte, iniciou seus estudos de música em 1994 no CEFART – Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado. Estudou canto, regência orquestral e regência coral no Conservatório de Toulouse, França. É bacharel e mestre em regência orquestral respectivamente pela Hochschule für Musik Freiburg, Alemanha, e Royal College of Music, Londres. É diretor artístico do Woodhouse Opera Festival na Inglaterra desde 2012. Desde 2014, realiza anualmente de três a quatro edições de sua Academia da Ópera que vem ganhado grande renome na Europa. Marcio é também diretor musical do Grange Choral Society, Hastings Philharmonic Orchestra, Hastings Phiharmonic Chorus, Hastings Philharmonic Chamber Choir e do Ensemble OrQuesta. Já atuou como regente convidado da Nord Tchechische Philharmonie (República Tcheca), Eskişehir Metropolitan Symphony Orchestra (Turquia), Çukurova Symphony Orchestra (Turquia), Kosovo Philharmonic Orchestra (Kosovo) e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Ciclo de Palestras do Núcleo de Ópera/Extensão Cefart – Academia Barroca

Data: Dias17, 18, 23 e 25 de agosto, às 18h

Local: Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada: gratuita

Ciclo de Atividades do Núcleo de Ópera/Extensão Cefart – Academia Barroca

Masterclass

Período: 22 de agosto, às18h, e 24 de agosto, ás 16h

Local: Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Participação restrita à alunos do CEFART e Membros do Coral Lírico de Minas Gerais. Inscrição prévia para cantores ouvintes.

Ópera Marco Antônio e Cleópatra, de Adolf Hasse

ÓperaDido e Eneas, de Purcell

Data: 19 de agosto, às 20 horas, e 20 de agosto, às 18h.

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Durante o encontro, orientações para o cumprimento dos critérios necessários para receber o Certificado de Reconhecimento, conforme legislação vigente, foram repassadas aos municípios integrantes.


Após esse reconhecimento o Circuito Turístico da Cachaça terá o papel fundamental na articulação entre entidades públicas, privadas e do terceiro setor na região de abrangência, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais, por meio do turismo.

Além disso, ocorrerá a apresentação do planejamento e das ações que a associação tem desenvolvido na região do Norte de Minas, para cada diretoria da Setur, afim de que cada setor entenda as demandas existentes e oriente a gestão da entidade no fortalecimento da atividade turística regional.

 


 
Era deles a tarefa audaciosa de trazer aos leitores textos mais elaborados e de temática suplementar ao que veículos tradicionais de imprensa apresentavam. Assim se apresentavam os Periódicos Literários, publicações que marcaram a vida cultural e literária não somente de Minas Gerais, como também do Brasil. Nomes de relevo assinavam textos saborosos, como Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura, Luiz Vilela, Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino, entre tantos outros. Para celebrar e rememorar essa época, a equipe da Hemeroteca da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa promove a exposição intitulada “Periódicos Literários de Minas Gerais”. A mostra, que também comemora as duas décadas de existência da Hemeroteca da biblioteca, será inaugurada na próxima quarta-feira (17) e fica aberta à visitação gratuitamente até o dia 31 de agosto.
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Com curadoria do jornalista João Pombo Barile, estão à mostra um apanhado de revistas literárias que circularam em MG nos séculos XIX e XX, que traziam temas que abarcavam, além de literatura, cinema, teatro, artes plásticas, teatro e poema.

São cerca de 30 títulos em seus mais variados volumes, que apresentam ao visitante a cena cultural das respectivas épocas. Compõem a exposição exemplares de A Revista, distribuída nos anos de 1925 e 1926, com direção de Carlos Drummond de Andrade e Emílio Moura. Complemento, publicação que circulou nos anos 1950, tendo textos de Silviano Santiago, Ezequiel Neves, também integra a mostra, além do periódico Estória, da década de 1960, com edição de Luís Vilela, Sérgio Santana, Moacir Laterza, e de Leite Criôulo, de 1920, com direção de Guilhermino César.

Também há raridades como a revista Nenhum, publicada em única edição, no aniversário de 50 anos de Belo Horizonte, em 1947, com edição de Hélio Pellegrino, que conta com poesia, ensaios e contos assinados por Sábato Magaldi, Otto Lara Resende e Murilo Rubião, entre outros, e com desenhos de Guignard, o que coloca a revista como uma referência não só no mundo das letras, mas como também das artes visuais.

 

Outro destaque cabe à revista Tendência, que circulou entre os anos de 1957 e 1962, tendo como editores Affonso Ávila, Fábio Lucas e Rui Mourão, três grandes escritores que inclusive já foram contemplados no Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura na categoria Conjunto da Obra. Já a publicação PTYX, cujo principal nome é Márcio Sampaio, trouxe à tona os movimentos de vanguarda de 1960 e anos posteriores.

SEMINÁRIO

No dia de inauguração da mostra “Periódicos Literários de Minas Gerais” acontece também, às 14 horas, um seminário com o jornalista e criador do “Binômio” José Maria Rabelo, e com o jornalista e colaborador do jornal Guy de Almeida. A mediação é de João Pombo Barile. O Binômio circulou de1952 a 1964 com conteúdo de cunho oposicionista com relação aos assuntos políticos vigentes à época e tinha a irreverência e o humor como marcas indissociáveis.

 

Para João Pombo Barile, curador da mostra e mediador do seminário, a exposição demonstra como grandes talentos das letras começaram suas carreiras, além de aproximar o leitor atual desse conteúdo tão diferenciado publicado pelos veículos da época. “Muitos escritores expressivos escreveram seus primeiros textos amplamente lidos nesse tipo de periódico. Seja na revista “Ensaio”, publicada ainda no século 19 em Ouro Preto, passando pelos periódicos que vieram depois, foi quase sempre em torno de uma revista que as novas gerações conseguiram se impor e conquistar seu espaço.”

 

Programação

Seminário com o jornalista e criador do “Binômio” José Maria Rabelo e com o jornalista e colaborador do jornal Guy de Almeida. Mediação de João Pombo Barile.

Data: 17/08/2016, às 14h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG
Entrada: Gratuita
Informações e inscrições: (31) 3269-1233, (31) 3269-1214 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Haverá emissão de certificados

Exposição ‘Periódicos Literários de Minas Gerais’

Período de visitação: 17 de agosto a 31 de agosto
Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h – Sábado, das 8h às 12h
Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães / Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21
Entrada gratuita
Informações: 3269-1204

Em pauta, eles apresentaram ao secretário Ricardo Faria algumas demandas e solicitaram apoio da pasta. A abertura de voos internacionais partindo do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins e ações de promoção nas rotas já existentes ganharam destaque durante a reunião.

 

A ideia inicial é lançar voos internacionais diretos com destinos na América do Sul e promover as principais rotas domésticas da empresa. Dentre as atividades de divulgação estão os press trip e fam tours que consistem em viagens de familiarização para promover e divulgar destinos e empreendimentos através do convite de representantes de veículos diversos ligados à mídia e operadores de turismo. Além disso, publicidade em diversos veículos e a participação da Setur em eventos estão relacionadas no pacote de ações que a companhia pretende realizar em conjunto com a secretaria.

 

 

Fomentando o turismo em Minas Gerais, essas atividades visam uma possibilidade de crescimento do número de turistas no Estado. De acordo com o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a equipe técnica está altamente qualificada para atender as demandas solicitadas pela Gol. “Divulgar as rotas da companhia é uma forma de revelar o nosso Estado e contribuir diretamente para atrair mais visitantes”, declara.

 

Gol Linhas Aéreas

A empresa é a segunda maior companhia aérea do Brasil em número de passageiros e em número de destinos oferecidos, operando em 60 aeroportos no território brasileiro e em 23 destinos internacionais, além de ser a terceira maior em frota de aeronaves. Em 2014, a Gol fechou o ano com uma participação de mercado de 32% do total de assentos oferecidos em voos domésticos, sendo a companhia com maior participação no mercado doméstico.

 

 

Com quase 20 prêmios na bagagem, o pianista Silas Barbosa, 35 anos, volta a sua terra natal Visconde do Rio Branco, na zona da mata mineira, para apresentação gratuita no dia 12 de agosto. Após realizar a sua turnê europeia, no último ano, graças ao apoio do programa Música Minas da Secretaria Estadual de Cultura, o instrumentista promove o evento como uma contrapartida ao edital.

Pianista

Em 1993, aos 12 anos, Silas iniciou a sua jornada pela música erudita no Conservatório Estadual de Música Professor Theodolindo José Soares, palco que o recebe novamente. Nesta sexta feira o recital é especialmente dirigido aos alunos do conservatório, que é um dos maiores de Minas, com cerca de dois mil alunos matriculados.

“Tenho muito orgulho de ter saído do conservatório e na real nunca sai, tudo o que vivi aqui vai junto a mim. Hoje é dia de deixar uma contribuição e mostrar para os jovens, que estão no lugar que já estive, como é possível concretizar os sonhos e pode ser prazeroso viver de música”, comenta Silas que vai tocar junto ao Quarteto de Cordas Harmoniu s.

Para além desta ação de contrapartida a viagem viabilizada por meio do edital de intercâmbio do Governo de Minas Gerais traz novos planos ao instrumentista. “Tive uma ótima recepção na Espanha e na Servia, mas o momento em que o público vibrava mais era quando interpretava músicas brasileiras, como os clássicos de Heitor Villa-Lobos. Já fui convidado para turnê internacional de 2017 e decidi: vou investir mais na musica de câmara com o foco de repertório brasileiro”, conta Silas Barbosa que até então tinha como maioria do seu programa peças de Prokofiev, Schumann e Mozart.

Para além dos novos aprendizados, o músico conta como ser contemplado interferiu na sua segurança e autoestima como artista. “A experiência é incrível. Você ter recursos para fazer o que gosta em um cenário de crise econômica é ótimo e mais do que isso, é um sentimento de valorização, um conforto a sensação de que você significa algo para o seu Estado. É maravilhoso que Minas tenha uma verba disponível para circular a música feita por nós mineiros”, declara o pianista que pela primeira vez recebe auxílio público para desenvolver a sua arte. 

SILAS BARBOSA

Silas Barbosa é considerado um dos principais nomes da nova geração de pianistas brasileiros. É detentor de 18 importantes premiações em concursos de piano, dentre as quais se destacam o 1º lugar no XII Concurso Nacional Arnaldo Estrella e no VII Concurso Nacional Villa-Lobos, 2º lugar no I Festival Jovens Intérpretes de Francisco Mignone e o 3º lugar no III Concurso Internacional Grieg-Nepomuceno. Bastante ativo como solista e camerista, tem se apresentado no Brasil e em países como Espanha, Itália, Suíça e Portugal. É convidado frequente por várias orquestras brasileiras, com destaque para as sinfônicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Escola de Música da UFRJ, onde se graduou.

Participou de cursos de aperfeiçoamento em vários Festivais Internacionais, como o de Campos do Jordão, Juiz de Fora e o Workshop L Associazione Napolinova. Nestes cursos, teve a oportunidade de estudar com Arnaldo Cohen (EUA), Diana Kacso (EUA), Michael Uhde (Alemanha), Fany Solter (Alemanha), Saule Tatubaeva (Alemanha), Pavel Nerssessian (Russia), Sergei Dorenski (Russia) e muitos outros.

SERVIÇO

Data: 12/08/2016 Horário: 15h

Local: Conservatório Professor Theodolindo José Soares

Endereço: Rua Raul Soares, 86, Centro Informações: (32) 3551-1010.

Ingressos: Entrada Franca


 

e os coordenadores do Núcleo Mineiro de Cultura Feijão Queimado, Rafael Eduardo e Carlos Coelho.

 

Com o objetivo de atender o movimento das quadrilhas, Lamac destinou uma emenda parlamentar à Setur que irá beneficiar o grupo.
De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, “por meio da cultura embutida nos festejos juninos, podemos apresentar o nosso Estado para todo o Brasil”.

Com o recurso, a equipe ficará ainda mais fortalecida para representar Minas Gerais em todo território brasileiro. “A equipe Feijão Queimado faz parte do cenário junino há 36 anos e carrega uma ampla bagagem. Contribuir para que essa história seja ainda mais vitoriosa é uma grande satisfação”, conclui Ricardo Faria.

 


O objetivo da Setur é apresentar Minas Gerais como destino turístico ao público presente, por meio de sua cultura e sua gastronomia. Dessa forma, materiais promocionais, produtos gastronômicos, artesanatos típicos e manifestações culturais serão destacados. O público estimado é de 10 mil pessoas durante as 10 horas de duração do evento.

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, as atividades propostas são de extrema importância para divulgar o nosso Estado. “Com stands estilizados, o Minas Gerais será representada, entre outros produtos, pelas cervejas artesanais, doces, queijos, cachaças e cafés que também são considerados nossos cartões postais”.

A realização do evento conta ainda com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SEDA), Mercado Central e Circuitos Turísticos, de forma a fomentar e promover as regiões e seus produtos.



Casa Brasil
Projetada para ser a vitrine do país durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Casa Brasil reúne, num só lugar, cultura, turismo, esporte, negócios e muito mais. Com entrada gratuita, a Casa Brasil contará com uma programação ao longo de 45 dias de atividades entre shows e eventos culturais, programas de saúde e bem-estar, conferências internacionais, encontros de negócios, seminários, além das atrações permanentes.


Localizada no Píer Mauá, no centro do Rio de Janeiro, a Casa oferece ao público um espaço interativo com programação diária diversificada. A estrutura conta com auditórios, lounge, varanda, palco e sala de imprensa. Há ainda espaço para degustações e experiências gastronômicas, que revelam o paladar brasileiro. A Casa Brasil já foi ponto de referência do país em grandes eventos mundiais, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos em outros países. Nos Jogos Rio 2016, a Casa traz um conceito inovador, rico em experiências sensoriais e tecnologias audiovisuais de ponta. O projeto arquitetônico também é envolvente e sua concepção leva o visitante a uma viagem pelas diferentes regiões do país.


Período de funcionamento:
De 4 de agosto a 18 de setembro. Entrada gratuita.

Horário de funcionamento:
Visitação
Período Olímpico - 4 a 18 de Agosto – 10h às 20h
Período entre jogos - 19 de Agosto a 6 de Setembro – 14h às 20h
Período Paralímpico - 7 a 18 de Setembro – 10h às 20h

Apresentações culturais:
Período Olímpico - 4 a 18 de Agosto – 19h às 22h
Período Paralímpico - 7 a 18 de Setembro – 19h às 22h

Localização: Pier Mauá, Armazéns 1 e 2

Acessibilidade: Ambiente adequado aos requisitos de acessibilidade

Estacionamento: Não há

Acesso: A pé ou por VLT (recomendamos consultar os canais de comunicação da Prefeitura Municipal sobre eventuais fechamentos de vias).

Em Belo Horizonte serão distribuídos materiais como o Guia Minas e o Passaporte Turístico. Os dois guias serão distribuídos gratuitamente. Os municípios de Uberlândia e Juiz de Fora também irão receber os materiais.
O Guia de Minas Gerais contém fotos e muitas informações e aborda 13 segmentos turísticos, abrangendo todas as regiões do estado. O guia oferece ainda serviços (onde comer, como chegar, onde hospedar) e dicas sobre os melhores pontos turísticos de cada município.
Para atender especialmente ao turista que vem para a Olimpíada, a Setur criou também o miniguia ‘#MINAS2016, Passaporte Turístico’, com dados específicos como datas, número de atletas, países participantes, modalidades esportivas, roteiro do Tour da Tocha e informações sobre as delegações que ficarão em solo mineiro. O passaporte indica ainda os melhores roteiros turísticos de cada polo, além de informações gerais e serviços.
O posto móvel de informações turísticas também estará nas ruas para atender aos turistas. Em pontos estratégicos, a van estará estacionada nas proximidades do Mineirão, durante os dias de jogos, e nos demais dias, em Confins, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves.
Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, essas atividades têm como objetivo apresentar Minas Gerais para o mundo. “Nosso estado é muito rico e possui belezas que merecem ser propagadas. Nossa cultura está embutida em cada ponto turístico, em cada comida típica e, claro, na hospitalidade do povo mineiro. Esperamos que, por meio das ações, os turistas voltem a Minas para conhecer melhor os nossos municípios”.

Setur no Rio de Janeiro
A Setur também estará presente no Rio de Janeiro com participação na Casa Brasil, no dia 16 de agosto, para apresentar os atrativos turísticos por meio da cultura e da gastronomia mineira. Haverá ainda um stand no aeroporto do Galeão para promoção do destino Minas Gerais.

Núcleo de Articulação Minas 2016
Atrair delegações para treino e aclimação em solo mineiro, sediar o Torneio Olímpico de Futebol e o Tour da Tocha. Estas são as três grandes frentes de trabalho do Núcleo de Articulação Minas 2016, grupo intersetorial criado, em 15 de abril de 2015, pelo governador Fernando Pimentel, com o objetivo de realizar as ações necessárias para sediar os eventos associados à Olimpíada.
Coordenado pelo secretário de Estado de Esportes, Carlos Henrique, o Núcleo congrega ao todo 16 secretarias e órgãos do Governo de Minas Gerais. O objetivo do grupo é assegurar a bem sucedida realização dos eventos, aproximando territórios, desenvolvendo social, esportiva e culturalmente o Estado de Minas Gerais.
Mais informações estão disponíveis em minas2016.mg.gov.br e www.esportes.mg.gov.br


Os guias estão disponíveis para dowlond aqui.

 

O objetivo do evento é fomentar a produção de estudos e pesquisas referentes à inovação e ao impacto do turismo como atividade de desenvolvimento socioeconômico no estado de Minas Gerais, para que assim seja possível auxiliar efetivamente na criação e monitoramento de políticas voltadas ao setor.

 

 

Além da programação de palestras, haverá também submissão e apresentação de artigos nos quais serão selecionados os melhores para serem publicados em uma edição especial da Revista Marketing e Tourism Review.

 

O evento é realizado pela SETUR e CODEMIG e coordenado pelo Observatório de Turismo de Minas Gerais – rede de pesquisadores de diversas entidades e universidades do Estado voltados ao fomento à pesquisa e troca de conhecimento em turismo.


A submissão de trabalhos para o Seminário será realizada em duas etapas. A primeira etapa, de caráter eliminatório, consistirá na avaliação do resumo expandido da pesquisa pelo Comitê Científico do evento. Na segunda etapa, somente os autores que tiverem seus resumos aprovados deverão encaminhar o artigo completo e revisado para publicação nos anais do evento.


Os resumos expandidos deverão ser encaminhados, impreterivelmente, até às 23:59 horas do dia 12/09/2016 (horário de Brasília) para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Para maiores informações, acesse o site do evento: www.sempit.mg.gov.br

A Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças – SPGF da Secretaria de Estado de Cultura - SEC reuniu gestores de todas as entidades vinculadas para dar início ao processo de revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2016-2019.

Realizado na Cidade Administrativa no último dia 20, o encontro teve a intenção de verificar possíveis aprimoramentos no documento que contém todos os projetos e atividades que o Executivo pretende implantar nos próximos quatro anos. “Aproveitamos para instigar os gestores a aproveitar a experiência deste ano para sugerir futuras melhorias. Além, é claro, de alinhar as orientações em relação ao orçamento e execução de despesas”, destaca a Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças, Amaure Klausing.

As sugestões deverão ser encaminhadas para a análise da Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG até 30 de setembro, garantindo a participação popular nas decisões estratégicas. “A reavaliação e balanço das ações é algo primordial para a administração pública. Ainda mais a partir deste ano, quando todas as ações da SEC passam a ser balizadas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS, adotados pela Organização das Nações Unidas – ONU em 2015. Cada uma de nossas unidades atuará como guardiã do 5º objetivo, que prevê defesa da igualdade de gênero”, ressalta Klausing.

Equipe da Secretaria de Estado de Cultura na Cidade Administrativa. Crédito: ASSCOM/SEC



De acordo com a parlamentar, o município apresenta um grande potencial turístico. “Durante uma visita à cidade, em julho deste ano, fiquei encantada com o local. Em especial, por sua gastronomia que me chamou a atenção. O delicioso requeijão, a banana frita e a cachacinha são maravilhas da região”, afirmou.

Além das visitas motivadas pela gastronomia, o turismo religioso também pode ser destacado. As festas de cunho religioso chegam a reunir 30 mil pessoas, e as novenas movimentam cerca de 1.500 fiéis por dia.  Dessa forma, o secretário de Turismo, Ricardo Faria, se comprometeu em ajudar na programação da próxima festa religiosa da cidade. “Vamos buscar novos parceiros para que evento seja mais um incentivador do turismo local”.

Na ocasião, ele disponibilizou os técnicos da Setur para ir até a cidade  conhecer de perto suas demandas. “Nossa equipe está viabilizando uma visita técnica para que possamos contribuir efetivamente para que o município alcance seus ideais como destino turístico, gerando receita, novos empregos, girando a economia”, concluiu.

 

Folia de reis, congada, catira, caiapós e tantas outras manifestações populares do sudoeste mineiro marcam presença no 26º Encontro de Grupos Folclóricos em Sampaio, zona rural de Nova Resende, no próximo domingo (31/07). O Secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel, prestigiará o evento organizado pela Associação em Defesa do Folclore do Sul e Sudoeste de Minas [Adefosul] e Associação de Congos de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

Religiosidade e tradição fazem a festa do resgate cultural, nesta iniciativa que promove a celebração das raízes e identidades regionais em várias cidades da região. “Mostrar o que cada cidade tem de folclore são algumas das metas dos nossos encontros. Sempre aos domingos, todos saem com um troféu, como uma forma de incentivar os que mantêm viva a cultura matriz mineira, transmitida de geração em geração”, orgulha-se o vice-presidente da Adefosul, João Cirineu.

Na última edição, em junho, 47 grupos mineiros e até mesmo paulistas participaram do encontro. Segundo Cirineu, são esperadas mais de 20 apresentações. A próxima etapa das festas tradicionais acontece no dia 7 de agosto, com apresentação das rodas de músicas caipiras de Guaxupé. Até o fim do ano o evento deve passar por Juruaia, São Pedro da União, Arceburgo e Monte Belo.

Nas palavras do secretário de Estado Adjunto, João Miguel, a Secretaria de Cultura faz questão de participar deste evento realizado pela Adefosul, que congrega diversos municípios do sul e sudoeste mineiros, para celebrar e valorizar as manifestações da cultura popular, marcas identitárias indeléveis dessa região. “Enquanto membro dessas manifestações, me sinto honrado, feliz e entusiasmado ao ver que nosso povo mantém viva nossa cultura. Trago nessa visita o abraço, atenção e o reconhecimento do nosso secretário Angelo Oswaldo e do governador Fernando Pimentel, com nossos sinceros cumprimentos a todos os moradores do distrito de Sampaio e da cidade de Nova Resende”.

Criança na 25º edição do evento. Crédito: Divulgação

SERVIÇO

26º Encontro de Grupos Folclóricos

Data: 31/07, domingo.

Horário: 9h às 17h.

Local: Sampaio, zona rural de Nova Resende.

 A meditação promove a transformação pessoal e renovação do mundo. Com esse objetivo, a indiana Gita Patel, que estuda e ensina meditação na Brahma Kumaris há 37 anos, compareceu à Secretaria de Estado de Cultura, juntamente de suas colegas brasileiras Fernanda Coeli e Patrícia Carvalho. Elas foram recebidas na última sexta (5) pelo chefe de gabinete Evandro Xavier, representando o secretário Angelo Oswaldo, que foi presenteado com o Racki, pulseirinha que simboliza o vínculo de proteção entre o ser e o Divino.

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Na ocasião, elas divulgaram o Imagens e Vozes de Esperança, projeto internacional voltado para comunicadores, que tem o apoio da Brahma Kumaris, e cujo encontro nacional acontecerá em Belo Horizonte no próximo mês de setembro.

A Brahma Kumaris é uma ONG internacional, formada por uma rede de 8000 escolas em mais de 124 países. A ênfase do seu trabalho está no desenvolvimento espiritual do ser humano, através do autoconhecimento e da prática da meditação Raja Yoga.

Sobre o evento:

“ENCONTRO IVE BRASIL”, um diálogo internacional sobre comunicação e o papel transformador da mídia.
9, 10 e 11 de setembro
INSCRIÇÕES ABERTAS e INFORMAÇÕES DETALHADAS no site www.ive.org.br

A rede internacional Images & Voices of Hopecomunica que, nos mesmos moldes do encontro realizado em Nova York anualmente, acontecerá em Minas Gerais o “ENCONTRO IVE BRASIL”, um diálogo internacional sobre comunicação e o papel transformador da mídia.

PRESENÇA DE JUDY RODGERS

O evento, destinado às pessoas das áreas da comunicação, artes e demais interessados em refletir sobre o papel da mídia e de como gerar conteúdos construtivos em diferentes contextos, contará com a ilustre presença da fundadora e coordenadora da rede internacional: Judy Rodgers.

PROPÓSITO

O objetivo principal do seminário será promover um diálogo inspirador e transformador entre profissionais de mídia de variados tipos e veículo, além de artistas, escritores e cineastas.

O encontro propiciará aos participantes compartilhar histórias e experiências e refletir sobre os impactos que as mensagens têm sobre as comunidades. Um dos temas que será abordado será a narrativa restaurativa, uma nova abordagem que se concentra em contar histórias de recuperação, restauração e resiliência em tempos difíceis.

Um dos exemplos será a respeito da cobertura da mídia sobre a tragédia ocorrida na região de Mariana – MG, em 2015, quando pessoas morreram, comunidades e biomas foram afetados, e cidades foram destruídas após o desmoronamento de uma barragem da mineradora Samarco. Como produzir narrativas construtivas em situações como essas?

A comunicação em tempos difíceis no ambiente corporativo, nas artes, na literatura, na publicidade e propaganda também será abordada.

Palestrantes já confirmados:

=> Judy Rodgers
=> Leila Ferreira (jornalista e escritora)
=> João Paulo Cunha (jornalista e escritor)
=> Roberto Baraldi (Aberje e Fiat)
=> Ângela Maria Carrato Diniz (UFMG)
=> André Trigueiro (jornalista e escritor - participação virtual)

O evento contará com tradução simultânea.

INSCRIÇÕES ABERTAS e INFORMAÇÕES DETALHADAS no site www.ive.org.br

Site internacional:www.ivoh.org

LOCAL DE REALIZAÇÃO

O Hotel Fazenda Igarapés oferece estrutura completa de lazer em meio ao clima de fazenda em contato com a natureza.

Situado a apenas 45 minutos de Belo Horizonte, no município de Igarapé-MG e próximo ao Museu do Inhotim.

Durante os intervalos do evento, será possível realizar passeios a cavalo e canoas, trilhas ecológicas, esportes de aventura como tirolesa.

Na sexta-feira, dia 9, durante o dia, será organizado um passeio a Inhotim para aqueles inscritos que se interessarem.

 

Depois de passar recentemente por Paris, New York, Versalhes, Viena, Porto, Vaduz, São Paulo e Recife, as telas à óleo de Diego Mendonça chegam a São João Del Rei. O artista mineiro traz 32 quadros que estarão expostos e à venda no Centro Cultural da Universidade Federal de São João Del Rei – Solar da Baronesa, até dia 07 de agosto.

Diego Mendonça, já premiado em diversos salões de arte no Brasil e no exterior, é apontado entre as grandes revelações da arte contemporânea. Suas telas retratam o cotidiano, com um ar retrô, que encanta os admiradores da boa arte.

Em São João Del Rei, sua nova coleção, traz cores alegres e, ao mesmo tempo suaves, com o tema amizade, que transcende gerações, cultura e tradições. “Aposto neste tema como ponte entre o público e minha obra, retrato a amizade não apenas entre pessoas, mas também entre as pessoas e seus animais de estimação, são momentos únicos, de muita alegria e cumplicidade”, afirma Diego Mendonça.

Artista catalogado tanto no Brasil quanto no exterior, já citado por diversos críticos de arte e artistas consagrados, recebeu as boas-vindas à Recife do amigo Reynaldo Fonseca: "como pintor e seu colega lhe parabenizo por escolher o figurativo com temas interessantes que você explora com qualidade, e que ficarão cada vez mais e mais resolvidas". 

A ilustre e consagrada artista e crítica de arte Yara Tupinambá também comenta sobre as obras de Diego: “construídas em composições sintéticas e emprego sutil de cores, que nos lembram a herança técnica que recebeu do grande pintor Quaglia, que foi seu mestre. Entre quadros e música Diego caminha, em um crescendo, com calma, como o próprio clima da cidade, em busca de seu estilo próprio, que o colocará, certamente, entre os bons artistas mineiros.”

Esse ano, Diego Mendonça passou a integrar o Grupo A, um grupo especial com os melhores artistas do país, que se apresenta em diversos locais do Brasil e do mundo. Em 2017, a agenda já está reservada para Tokyo, Bruxelas, Punta Del Leste e São Paulo.

Recém chegado da Europa, Diego Mendonça trouxe para Minas Gerais o terceiro lugar no Salão de Arte de Liechtenstein, que aconteceu no fim de junho. Também foi Medalha de Ouro no Salão Nacional de Arte da ADESG (2012 – Rio de Janeiro), onde recebeu Menção Especial do Júri e o Prêmio Destaque no Salão Nacional da ADESG no TRT (2013 – Rio), Medalhas de Bronze no Salão de Artes da Academia Brasileira do Meio Ambiente (2012 – Rio) e no Salão de Artes Plásticas da Escola Superior De Guerra (2012 – Rio), ficou também com o terceiro lugar no Salão Internacional de Arte Contemporânea no Carrousel Du Louvre em Paris. Com várias exposições individuais e coletivas, já expôs seus trabalhos no Consulado do Brasil em New York e também em Hight Point (EUA), além de vários locais em território nacional. Seus quadros já foram catalogados e fazem parte de coleções de renome e de celebridades.

SERVIÇO 

Diego Mendonça expõe em São João Del Rei

Data: até 07 de agosto.

Local: Centro Cultural da Universidade Federal de São João Del Rei –Praça Dr. Augusto das Chagas Viegas, 17 – Largo do Carmo São João Del Rei – MG

Horário de funcionamento: Todos os dias, inclusive feriados - Das 08h às 20h

Informações: (32) 98405-1263 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Só o que faz bem ao homem pode fazê-lo feliz”. Nessa frase de Santo Agostinho está o significado dos santos para os brasileiros dos séculos XVII e XIX, época da corrida do ouro em Minas Gerais. Num mundo marcado por violência e injustiças, ter uma imagem de um santo em casa, ou em uma igreja, era estar protegido e acalentado, esperançoso em dias melhores. Assim, histórias de fé, tradição, arte e cultura podem ser contadas através das imagens dos santos. E esse é o propósito da exposição inédita “Santos Homens, os combatentes da fé”, que o Instituto Cultural Flávio Gutierrez (ICFG) abre no dia 20 de agosto, no Museu de Sant’Ana, em Tiradentes, seguindo até 20 de outubro, com o patrocínio do Bradesco. A mostra integra as comemorações dos dois anos do Museu. 

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A exposição reúne 30 imagens de artistas populares e eruditos que deram enorme contribuição à arte sacra brasileira, como Aleijadinho, Mestre de Piranga, Francisco Xavier de Brito e Francisco Vieira Servas. Todas as obras são imagens brasileiras, datadas do século XVIII e XIX, pertencentes a coleções privadas e, até hoje, nunca expostas ao público. 

Este conjunto de imagens representa uma mostra significativa da originalidade e do talento do artista brasileiro, cujo acesso ao público constitui significativo esforço de preservação e divulgação da história do país. “O Instituto Cultural Flávio Gutierrez reafirma, assim, a missão que o orienta desde a sua fundação, em 1998: trabalhar, de forma obstinada, em defesa do patrimônio histórico e cultural brasileiro”, afirma Ângela Gutirerrez, presidente do ICFG.

Essa rara mostra expressa, ainda, de forma emocionante, a devoção do homem comum aos que, na vivência integral de sua fé, nos legaram os fundamentos de uma ética cristã fundada em valores como a humildade, a coragem, a compaixão e o amor ao próximo. “Os santos dessa exposição foram homens e mulheres reconhecidos por suas trajetórias e condutas exemplares, dignas de eterna devoção. Mesmo aqueles não não tiveram um caminho inicialmente virtuoso, se destacaram por uma guinada em suas vidas na direção do bem, o que os tornou santos. O importante é que, na biografia de todos eles, o compromisso com a bondade e a caridade foi levado firme até o limite de suas próprias vidas. Com milhões de devotos pelo mundo todo, os santos católicos personificam o desejo de comunhão do ser humano com o Divino que nos ampara e ilumina”, lembra Angela Gutierrez. 

Serviço:

Exposição “Santos Homens, os combatentes da fé”

Local: Museu de Sant’Ana - Rua Direita, 93 (entrada pela Rua da Cadeia), Centro, Tiradentes (MG).

Data/horário: 20 de agosto a 20 de outubro – quarta a domingo, 10h às 19h

26/8 a 4/9 – durante o Festival de Gastronomia de Tiradentes o museu funcionará de segunda a domingo, de 10h às 19h

Informações: www.museudesantana.org.br / Telefone: (32) 3355-2798 Entrada Gratuita

 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), reinaugura o Espaço Cultural Tergip na próxima quinta-feira, 4/8, às 19h, no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip), em Belo Horizonte. O evento contará com a abertura da exposição “Leandro Gabriel – Esculturas”, que permanecerá no local até o dia 30 de setembro. A estreia também contará com a participação artística do Grupo Aruanda.  O evento será gratuito e aberto ao público.

O Espaço Cultural Tergip é uma área localizada no hall de entrada do terminal rodoviário e será responsável por receber e promover atrações culturais, proporcionando a interação e a interlocução da população com a arte.  Objetivando democratizar os bens culturais, o local resgatará uma função social da rodoviária. Além de um espaço de embarque e desembarque, de idas e vindas, o Tergip passa a ser um ambiente de contemplação e contato com obras de artistas mineiros, nacionais e internacionais.

Além da arte que sai dos museus e galerias e passa a ocupar o espaço público, estando mais próxima da população, os visitantes poderão conferir manifestações culturais diversas, como música, danças populares e até mesmo exposições de brinquedos e carros antigos. A proposta é de que sejam promovidas atrações periódicas ao longo do ano.

Criado em 1971, o Tergip recebeu, em dezembro de 2003, a exposição “Rodin na Rodoviária”. Na época, a atração fez parte do projeto "Momento Cultural", desenvolvido pela então administração do Terminal, que tinha como objetivo proporcionar acessibilidade cultural aos usuários. Mais de uma década depois, a Codemig reinaugura o espaço dedicado à promoção dos bens artísticos e culturais.

Sob nova administração desde 1º de março de 2016, o Terminal Rodoviário, agora gerido pela Codemig, tem trabalhado para oferecer segurança, conforto e bem-estar a seus usuários. Comprometida com as diretrizes do Governo estadual em prol dos mineiros, a Codemig busca aproximar a arte do cidadão, unindo as pessoas por meio da cultura. O aumento da eficiência empresarial confere à Codemig competência para atuar em ações voltadas a proporcionar melhoria da qualidade de vida da população mineira, por meio de ações indutoras de desenvolvimento e do bem-estar social. A Empresa se integra de forma consciente e madura à política de valorização do cidadão praticada pelo Governo de Minas Gerais. Outras informações podem ser obtidas no site www.codemig.com.br.

Exposição Leandro Gabriel - Esculturas

Artista mineiro, idealizador do Projeto Viaduto das Artes, Leandro Gabriel busca socializar a arte a partir de exposições em espaços públicos de fácil acesso, aproximando a cultura das pessoas. O trabalho do escultor busca dar vida a materiais como peças de ferro que foram descartadas.

Por meio do uso da soldagem, o artista tem a natureza, paisagens e arquitetura como fontes inspiradoras que dão origem a suas peças. Obras de Leandro estão espalhadas por Belo Horizonte, ocupando diversos pontos da capital mineira, como, por exemplo, no Ponteio Lar Shopping e no Parque Estadual Serra do Rola Moça. 

As atividades de comemoração dos 45 anos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) serão abertas oficialmente com o seminário “Patrimônio Cultural e Contemporaneidade: A preservação do patrimônio cultural e as noções contemporâneas de urbanismo, ocupação e arte”. Nos dias 17 e 18 de agosto, o Iepha-MG, em parceria com o Instituto Inhotim, reunirá  14 especialistas entre gestores públicos, estudiosos e membros de comunidades tradicionais para um intenso debate que envolve a preservação dos bens culturais  e as relações contemporâneas de urbanismo, ocupação e arte.

Espaço público como lugar de experimentação, as percepções das comunidades que buscam preservar suas tradições, os desafios éticos e políticos dos processos de reconhecimento do patrimônio cultural na atualidade e as identidades quilombolas entre a tradição e a construção contemporânea, entre outros temas também serão tratados.

Em 17 de agosto, data em que se comemora o Dia Nacional do Patrimônio Histórico, a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, e o diretor executivo do Instituto Inhotim, Antonio Grassi, darão às boas-vindas aos participantes do seminário. Logo em seguida, o professor de antropologia da Unicamp, Antônio Augusto Arantes Neto, fará a conferência de abertura com o tema: a apropriação do patrimônio cultural na contemporaneidade. No mesmo dia, na parte da tarde, Regina Abreu, coordenadora do Observatório de Memória e Patrimônio do Sudeste, juntamente com o professor da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará, Alexandre Sequeira, e o jornalista e curador da galeria quartoamado, Bernardo Biagioni, falará sobre o desafio de acompanhar as transformações da cidade e dos seus coletivos.

Já no dia 18 (quinta-feira), o público contará com a participação de nove convidados. Pela manhã, o artista visual e bacharel em pintura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Daniel Murgel, ao lado de Marta Mestre, curadora do Instituto Inhotim e Augusto Albuquerque, gerente da Fundação Sacatar, dará início ao seminário com o tema “patrimônios em diálogo: arte contemporânea e paisagem”.

Estudos de caso das populações quilombolas também serão levados para debates durante o evento. Matosinha Silva e Antônio Cambão, das Comunidades Sapé e Marinhos, localizadas em Brumadinho, Raquel Novais, diretora executiva adjunta do Instituto Inhotim, Jorge Antonio dos Santos, representando os Arturos (Contagem-MG), Luis Mundim, gerente de Patrimônio Imaterial do Iepha-MG, se juntarão às Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará (Malungu) e à antropóloga da UFMG, Janine Bargas.

Heitor Frúgoli, professor do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, ficará por conta do encerramento do seminário com o tema “patrimônio(s) e antropologia da cidade”.

A programação contará ainda com instalações artísticas que refletem sobre o processo de ressignificação e apropriação do patrimônio histórico que serão construídas pelos artistas Cleverson Salvaro e Victor Monteiro. As atividades acontecem na Praça da Liberdade, onde também haverá uma apresentação do grupo musical Cataventoré após o encerramento do evento no dia 18.

O seminário acontece no auditório do BDMG, em Belo Horizonte, tem entrada gratuita, e não é necessário realizar inscrição prévia.

O IEPHA-MG

 

Em abril de 1970, governadores, secretários estaduais da área cultural e representantes de instituições culturais se reuniram para discutir a complementação das medidas necessárias à defesa do patrimônio histórico e artístico nacional. Reconhecida a “inadiável necessidade de ação supletiva dos Estados e Municípios à atuação federal na proteção dos bens culturais”, entre outras medidas, foi recomendada a criação dos órgãos nessas esferas em apoio ao trabalho desenvolvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

   

Coube ao então governador Rondon Pacheco determinar as providências referentes à criação, em Minas Gerais, do órgão estadual de proteção ao patrimônio histórico e artístico.

Criado em 30 de setembro de 1971, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, tem por finalidade pesquisar, proteger e promover os patrimônios cultural, histórico, natural e científico de interesse de preservação no Estado de Minas Gerais.

Mesmo ainda durante a sua estruturação operacional, o Iepha realizou um conjunto considerável de obras e 29 tombamentos. Em sua primeira fase de atuação, e em consequência do crescimento urbano de Belo Horizonte, a política de tombamentos conferiu nítida prioridade à capital do estado, que participou com um terço dos bens tombados, a começar pelo então Palácio da Liberdade. - sede da administração estadual - em 1975.

 

Atualmente, o Iepha conta com 139 bens tombados (entre igrejas, núcleos históricos, conjuntos paisagísticos e arquitetônicos, e outros), três bens culturais de natureza imaterial (o do Modo de Fazer do Queijo Artesanal do Serro; a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte e a Comunidade dos Arturos) e um inventário cultural (o Rio São Francisco)

 

 

Programação:

17 de agosto, quarta-feira

Local: Auditório BDMG

9h30 - Café de abertura

10h - Solenidade de abertura com Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, e Antônio Grassi, diretor executivo do Instituto Inhotim.

11h – Conferência de abertura: A apropriação do patrimônio cultural na contemporaneidade, com Antônio Augusto Arantes Neto, consultor de políticas culturais especializado em patrimônio cultural e professor titular convidado de antropologia da Unicamp.

14h – Mesa 1: Preservar e transformar: perspectivas de ressignificação do patrimônio cultural

Temáticas: As políticas públicas estão hoje diante do desafio de acompanhar as transformações da cidade e dos seus coletivos. As novas formas de olhar e reconhecer o patrimônio cultural vão além dos instrumentos de proteção e questionam as justificativas que levaram ao reconhecimento desse patrimônio. Espaços públicos, museus e lugares de memória são campos de disputa de interesses em projetos de renovação e construção de novas identidades. As formas de ação e participação na salvaguarda e na ressignificação do patrimônio são constantemente reinventadas.

Palestrante: Regina Abreu. Integrante do Conselho Estadual de Política Cultural do Rio de Janeiro e coordenadora do Observatório de Memória e Patrimônio do Sudeste.

Interlocutores:

- Alexandre Sequeira, artista e professor da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (UFPA).

- Bernardo Biagioni, poeta, jornalista e curador da galeria quartoamado, participou da Residência Artística Itatiaia (MG).

18h – Encerramento

18 de agosto, quinta-feira

Local: Auditório BDMG

10h - Mesa 2: Patrimônios em diálogo: arte contemporânea e paisagem

Temáticas: Intervenções de arte contemporânea propõem relações dialéticas entre apagamento e desvelamento da paisagem, entendida em seu sentido natural, social, cultural. De que forma projetos culturais de caráter experimental como residências, que estimulam o contato entre artistas e comunidades locais, ou intervenções artísticas contemporâneas realizadas diretamente no patrimônio edificado alteram ou ampliam a percepção das paisagens?

Palestrante: Daniel Murgel, artista visual, bacharel em pintura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Interlocutores:
- Marta Mestre, curadora do Instituto Inhotim.

- Augusto Albuquerque, gerente do Fundação Sacatar, que oferece bolsas de residência artística para profissionais de todas as nacionalidades, e advogado formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

 14h – Mesa 3: Patrimônios e lideranças quilombolas na contemporaneidade: Estudos de caso

- Comunidades Sapé e Marinhos: Matosinha Silva e Antônio Cambão, representantes das comunidades em Brumadinho(MG) e Raquel Novais, diretora executiva adjunta do Instituto Inhotim.

- Comunidade Arturos: Jorge Antonio dos Santos, representante da Comunidade em Contagem (MG) e Luis Mundim, Gerente de Patrimônio Imaterial do Iepha-MG

- Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará (MALUNGU): Janine Bargas, assessora de comunicação da Coordenação das Associações destas comunidades.

16h30 - Conferência de encerramento: Patrimônio(s) e antropologia da cidade, com Heitor Frúgoli, Professor do Departamento de Antropologia da USP.

18h – Café de encerramento

Programação Artística

Local: Praça da Liberdade

17 de agosto e 18 de agosto

A partir de 10h - Instalações artísticas:

* Apontamento, por Cleverson Salvaro.

* Aparecida e Contracorrente, por Victor Monteiro.

18 de agosto

18h30 - Apresentação Musical do grupo musical Cataventoré

SERVIÇO

Seminário Patrimônio Cultural e Contemporaneidade: A preservação do patrimônio cultural e as noções contemporâneas de urbanismo, ocupação e arte

17 e 18 de agosto

De 10h às 18h

Local: auditório do BDMG – Rua da Bahia, 1600, Lourdes – Belo Horizonte/MG

 

Um encontro entre as diversas possibilidades cinematográficas marca a 18ª edição do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (FestCurtasBH), evento já consolidado no calendário nacional e internacional que, durante 10 dias, promove uma extensa programação que combina debates, cursos, seminários e mostras temáticas na capital mineira. No ano em que atinge a maioridade, o festival conserva seu formato de sucesso, com as mostras competitivas – Minas, Brasil e Internacional; paralelas e mostras especiais.

Ao todo, serão exibidos 151 curtas-metragens no festival. Desse total, 136 obras compõem as tradicionais mostras competitivas e paralelas do festival, selecionadas entre mais de 2.500 projetos inscritos. Outros 15 filmes foram convidados especialmente pela curadoria do FestCurtasBH para compor a programação especial.

Chantal Akerman, cineasta belga falecida em outubro do ano passado e um dos nomes mais importantes do cinema experimental, será a grande homenageada do FESTCURTASBH. Serão exibidos 15 curtas e médias-metragens raros da diretora, em formato de película, além de uma sessão do documentário No home movie, último trabalho de Chantal, ainda inédito no Brasil. Um seminário, acerca da trajetória da artista, também integra a programação.

De acordo com o gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Philipe Ratton, a proposta curatorial aborda duas vertentes: a volta ao passado, com a exibição de obras produzidas com tecnologia analógica; e o olhar mais apurado para o futuro, pensando o cinema a partir das técnicas experimentais. “A exibição de trabalhos raros da Chantal celebra a técnica analógica. Também é possível pensar o futuro da produção de curtas-metragens a partir das oficinas e dos cursos, priorizando técnicas experimentais, que serão realizados durante o FestCurtasBH”, detalha Ratton.

Nesse sentido, a programação oferece as oficinas: Revelação alternativa 16 mm, com a proposta de trabalhar processos de revelação de filmes utilizando produtos alternativos; e Fundamentos de Som para Imagem, ministrado pelo engenheiro de som Edwaldo Mayrinck, com objetivo de introduzir fundamentos técnicos do processo de sonorização em produções audiovisuais.

Todas as mostras serão exibidas no Cine Humberto Mauro e na Sala Juvenal Dias, mas quem perder algum curta ou quiser rever os trabalhos selecionados, poderá visitar a cabine de exibição alternativa, montada em frente ao Café do Palácio.

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Sobre o FestCurtasBH – O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte é um potente difusor da produção de filmes em curtas-metragens, garantindo visibilidade a trabalhos nacionais e internacionais. A cada nova edição, o FestCurtasBH contribui com reflexões sobre questões que permeiam a sociedade, ao selecionar filmes que dialogam com temas pertinentes à contemporaneidade. Hoje, figura como um dos mais importantes eventos para a difusão e promoção da produção cinematográfica mundial no segmento.

Propondo uma discussão sobre o curta metragem, sua importância histórica e estética, o FestCurtasBH é um momento único de troca entre público - que pode conhecer obras de difícil acesso, e realizadores - que poucas vezes têm a oportunidade de ouvir as considerações do público e de outros realizadores em um ambiente de livre debate. Philipe Ratton atribui às mostras competitivas o potencial de promover esse intercambio: “Durante essas mostras, cineastas de várias regiões do Brasil vêm a Belo Horizonte e, após as exibições dos filmes participam de debates. O encontro entre os filmes, público, realizadores e crítica é uma oportunidade única e a mais importante característica do FestCurtasBH”, ressalta Ratton.

Experimentando o cinema experimental– A abertura do FestCurtasBH conta com a ousadia de Luís Macías e de Adriana Vila, do CraterCollective, de Barcelona. A dupla realiza performance ao vivo que leva o nome de Mesmo o silêncio é causa de tempestade, exibindo projeções simultâneas, em 16mm, no Cine Humberto Mauro. Também conhecida como técnica do Cinema Expandido, a atividade aborda processos experimentais e analógicos de criação, e se dedica à manipulação improvisada de elementos típicos do cinema tradicional, como o tempo, a luz, o espaço e o som.

A dupla também ministrará, de 8 a 10 de agosto, a oficina Revelação alternativa 16mm. A proposta é trabalhar vários processos de revelação de filmes por meio da utilização de produtos alternativos, como bebidas alcóolicas. Ao fim da oficina, os participantes produzirão um filme coletivo em 16mm como forma de experimentar as imagens produzidas na atividade.

Em parceria com o Centro Técnico Audiovisual (CATV), de Belo Horizonte, será realizada a oficina Fundamentos de Som para Imagem, de 10 a 12 de agosto. Ministrada pelo engenheiro de som Edwaldo Mayrinck, o curso introduz os fundamentos técnicos do processo de sonorização em produções audiovisuais. “Essas atividades reforçam o caráter de formação do FestCurtasBH e contribuem para que a linguagem do curta-metragem seja mais difundida”, detalha Philipe Ratton.

No universo de Chantal Akerman – Pioneira do cinema experimental, Chantal Akerman foi um dos principais nomes da indústria cinematográfica nos anos 1970. Ficou conhecida após dirigir uma série de filmes que abordavam, de maneira crua, a alienação e a opressão femininas. Em sua trajetória, constam quase 50 filmes, entre curtas e longas-metragens, ficções e documentários. Nesta edição, além da exibição de 15 curtas-metragens raros o destaque fica por conta da exibição inédita do documentário No home movie, último longa-metragem dirigido por Chantal.

A obra, que encerra o FestCurtasBH, estreou no Festival de Locarno, na Suíça, em 2015, e narra a história da mãe de Akerman, uma mulher que chegou a Bélgica em 1939, fugindo da perseguição a judeus na Polônia. No apartamento em Bruxelas, ela vive isolada, sem perceber as mudanças que acontecem no mundo. “A sombra de um passado familiar é algo muito comum em vários trabalhos de Chantal. A angústia da alma feminina também é retratada pela cineasta em diferentes momentos”, aponta Philipe Ratton.

O gerente de cinema também ressalta que a escolha dos temas para as mostras especiais, como a de Chantal Akerman, reflete a maturidade atingida pelo FestCurtasBH ao longo dos anos. “Estamos propondo essa retrospectiva das obras de Chantal porque ela foi uma cineasta que assumiu o protagonismo no cinema e abriu portas, principalmente para as mulheres, e para quem quisesse experimentar novas linguagens. Promover essas reflexões no público é algo que mostra a força que o festival tem alcançando”.

Conectado à retrospectiva, será realizado o seminário Vida e Obra em Chantal Akerman, conduzido pela ensaísta e pesquisadora de cinema Carla Maia, que atua também como professora, curadora e produtora. A atividade será realizada em 11 de agosto, também no Cine Humberto Mauro. 

Mostras competitivas -Mostra Competitiva Internacional conta com 21 participantes selecionados de países como África do Sul, Irã, Alemanha, Canadá, Croácia, Estados Unidos, entre outros. Já a Mostra Competitiva Brasil reúne 20 projetos de cineastas do Rio de Janeiro,Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia entre outros. A produção audiovisual de Minas Gerais tem categoria própria. Na Mostra Competitiva Minas, há 11 projetos concorrendo aos prêmios. Ao todo, 52 filmes disputam nas três Competitivas do Festival. Todas as sessões de filmes das mostras competitivas Brasileira e Minas são seguidas de debates com os realizadores e o público.

Mostras Paralelas – Já as mostras paralelas: Movimentos de MundoTopologias ImagináriasAnimação; MalditaJuventudes e Infantil, somam 84 curtas com diferentes propostas temáticas e estéticas.

Topologias Imaginárias - Novidade nesta edição do FestCurtasBH, apresenta 10 curtas e é resultado de um olhar mais apurado dos organizadores do Festival. “Para Topologias Imaginárias, foram selecionados os curtas que apontam a imagem como tema, como substância elementar. Os trabalhos se constituem como exercício de concepção dos autores, discutindo a própria representação da imagem e da memória”, aponta Ratton.

Infantil – Reúne 17 obras voltadas para o público infantil, uma ação que busca divulgar essas produções de difícil distribuição. “Se o curta-metragem muitas vezes fica relegado a nichos específicos, isso ainda é mais evidente no caso de filmes para criança, por isso fazemos uma mostra específica”, complementa Bruno Hilário, coordenador da Gerência de Cinema. Para potencializar ainda mais o alcance dessas sessões, escolas da região metropolitana serão convidadas a trazer alunos para as sessões.

Animação – Com 22 curtas, aborda as diferentes técnicas e possibilidades de fazer cinema de animação.

Juventudes –Derivada da mostra juventude, a Juventudes pretende abordar de forma distinta a produção ligada ao público jovem. Nesta mostra serão exibidas 18 produções que retratam diferentes estados das juventudes, diferentes visões sobre um tema que se caracteriza pela multiplicidade.

Maldita – Já tradicional na curadoria do FESTCURTASBH, a mostra maldita reúne filmes que abordam de forma diferenciada diversos temas. Serão exibidos 5 filmes que exploram o horror, o terror, e o humor negro, por exemplo.

Movimentos do Mundo –A mostra Movimentos do Mundo reúne 12 filmes que retratam questões políticas e sociais em sociedades diversas. Nesse sentido, ganham corpo as representações de povos, territórios, discursos e fronteiras que se cruzam e se misturam. 

18º Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte – FestCurtasBH

Período: 5 a 14 de agosto

Local: Cine Humberto Mauro e Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7333

 

Há 9 anos, Toshiko Ishii deixava um importante legado para os amantes da arte: obras, técnicas e saudosa presença. De 20 de agosto a 23 de setembro, a Galeria de Arte do BDMG Cultural, equipamento integrante do Circuito Liberdade, receberá a exposição em homenagem a artista, Toshiko Ishii, com peças, desenhos e alguns itens do mobiliário de sua fazenda. O acesso é gratuito. A inauguração da exposição será no dia 19 de agosto, às 19h.

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Toshiko Ishii nasceu em Kyoto, no Japão, em 1911. Aos 20 anos, chegou ao Brasil, e por aqui desenvolveu sua arte. Mãe de quatro filhas, após passagens por Curitiba e São Paulo, encontrou em Minas Gerais o seu refúgio e iniciou seus trabalhos com a cerâmica aos 70 anos, de forma autodidata. Ela construiu seu primeiro forno a lenha, de alta temperatura, seguindo os modelos japoneses, em seu ateliê na Fazenda Palhano, em Brumadinho. Mergulhou em uma intensa pesquisa, retornando ao Japão para aprimorar seu conhecimento com mestres ceramistas. Passou então a desenvolver as suas principais técnicas, o bizen e o hidasuke, mas continuou os estudos de shino, oribe, kiseto e raku.

“Eu e a Adel fomos as primeiras a trabalhar com Toshiko. O trabalho dela sempre foi muito diferenciado e o forno a lenha era novidade para nós naquela época”, conta Erli Fantini, uma das curadoras da exposição. Adel Souki, que também integra a curadoria, ressalta o carinho e cuidado de Toshiko com os jovens artistas aprendizes. “Ela estava procurando pessoas para estudar junto, e nós queríamos aprender. Nossas visitas ao ateliê eram frequentes, até o dia que ela disse que não precisávamos avisar que estávamos indo encontrá-la, apenas ir”, explica a ceramista Adel.

Sua primeira exposição individual foi em 1996, no Palácio das Artes. Apesar do português um pouco difícil de compreender, Toshiko reuniu em torno de sua arte diversos ceramistas que a seguiram e a acompanharam, como Máximo Soalheiro, Sara Carone, Roberto Lott, entre outros. Seus estudos e técnicas permanecem até hoje como referências para a nova geração.

“O trabalho de Toshiko Ishii é uma referência estética para os ceramistas mineiros. Mas ela deixou também lições de convivência e generosidade, em sua forma de transmitir conhecimentos e partilhar suas pesquisas”, diz João Paulo, presidente do BDMG Cultural. Por isso, seguindo uma proposta das curadoras, na mostra na galeria da instituição serão também apresentadas peças que trazem intervenção de artistas contemporâneos, feitas a partir de trabalhos de Toshiko Ishii.

Além da exposição, as curadoras Erli Fantini e Adel Souki, e a artista Inês Antonini ministrarão oficinas de cerâmica em homenagem a Toshiko Ishii. Elas mostrarão de maneiras diferentes o raku, técnica japonesa desempenhada por Tohiko. Erli dará enfoque maior a argila e aos azulejos; Inês, trabalhará com jarros; e Adel mostrará suas técnicas para criação de tigelas. As inscrições serão realizadas por meio do site do BDMG Cultural e cada oficina terá no máximo 12 participantes.  As oficinas são uma iniciativa das próprias artistas que receberão os interessados em seus ateliês.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

 Serviço

Toshiko Ishii

Abertura : 19 de agosto, às 19h

Visitação: 20 de agosto a 23 de setembro, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h

Horário estendido – Quinta-feira: das 10h às 21h

Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

O acesso é gratuito - Mais informações: (31) 3219-8486

 

A segunda edição do Festival Internacional de Cerveja e Cultura (FICC) está marcada para os dias 6 e 7 de agosto e promete transformar Belo Horizonte na “Bélgica Brasileira” das cervejas artesanais. Um das grandes novidades é o local: o Parque das Mangabeiras.

O evento veio pra ficar e quer se estabelecer como referência nacional e internacional do mercado de cervejas artesanais, com mais de 200 rótulos de diversos países. Este ano a homenagem será para o Reino Unido, com lançamentos especiais de cervejas e a grade de shows especialmente montada para louvar a cultura do país. Inclusive, o FICC faz parte da programação da Semana da Inglaterra no Brasil e do BH Beatle Week. Haverá também um concurso de homebrew com premiação diferenciada.

Além das cervejarias tradicionais, os cervejeiros “ciganos” também estarão presentes. Muitos produtores locam fábricas para produzirem as suas. E isso está se tornando cada vez mais frequente. Algumas mais famosas como “Os Caras” já até conquistaram prêmios.

Segundo Diogo Kfoury, o idealizador do evento junto com Monalisa Rodrigues, mais de 200 rótulos de cervejas já estão confirmados. “A ideia do evento, desde a primeira edição, é chamar atenção para o que vem se transformando Minas Gerais: um verdadeiro pólo cervejeiro”, comenta Diogo.

Dados do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas) comprovam o fato: No último ano, o mercado cresceu 21%, acima da média nacional, calculada em 12,6%, pela Nielsen. Em Minas Gerais são produzidas mais de 50 tipos de cervejas.

 

Programação cultural e gastronômica

Serão duas atrações internacionais – Nowhereband do Chile e The Buitres Rock Band da Argentina, que fazem homenagens aos ingleses. Além de nove nacionais, com destaque para Tianastácia e Nasi, vocalista do Ira. Grandes shows regionais como Seu Madruga, Led III, Glasgow9, Poison Gas completam o evento.

Uma das atrações será a escola de circo, onde o público poderá aprender algumas brincadeiras e manobras circenses. Será gratuito e funcionará nos dois dias de evento.

A gastronomia estará bem representada por seletos restaurantes que estão entre os melhores de BH. Haverá um espaço especial para as casas, que vão preparar cardápios especialmente formatados para o evento.Entre os confirmados: Duke N Duke, Rock Dog, Köbes, Constance Burgues, São Romão, Classe A, Delícias na Brasa, Borracharia Gastro Pub.

Confira algumas das cervejas participantes:Koala San Brew, Furst Bier, Backer, Prime Distribuição, Krug, Magma, Falke, Schornstein, Loba, Capa Preta, Uaimii, Ax Beer, Besten, Baden Baden, Wals, Trovence, Aeon, Confraria de Minas, Mr. Tugas, Villa Alemã, Gangster, Bike Beer, La Grand, Fuller´s, Peripécia, Dos Caras, Mantrap, Dunk Bier.

 Concurso Homebrew

O público poderá inscrever receitas próprias de cerveja e a escolhida pelos jurados, incluindo convidados internacionais, como a melhor, no final do concurso, ganhará uma produção de até 2,5 mil litros da receita na Cervejaria Verace. O vencedor ficará com parte da brassagem. O 2° e 3° colocados receberão prêmios da Lamas Brew Shop BH, em insumos para fabricação de cerveja. As inscrições devem ser feitas no link: Inscrição.

Serviço:

Dias: 06 e 07 de agosto

Horário: a partir das 10 horas

Local: Parque das Mangabeiras

Ingressos: a partir de R$ 25.

Vendas on-line: Central dos Eventos, Sympla.

Pontos de Vendas:

Savassi | Loja Central dos Eventos (Rua Fernandes Tourinho 470, Loja 16)

Galeria C&A Centro | Loja Central dos Eventos

Shopping Pampulha Via Brasil | Loja Central dos Eventos

Big Shopping Contagem | Quiosque Central dos Eventos

Shopping Sete Lagoas | Quiosque Central dos Eventos

BH Shopping | Loja Chilli Beans

Pátio Savassi | Loja Chilli Beans

Informações: 2511-4016 |www.ficc.net.br

 

O fascínio pelo esporte é uma tendência bastante comum que acomete as crianças. Nesse sentido, o Setor Infanto-juvenil (BIJU) da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa programa, para agosto, mês da Olimpíada no Brasil, atividades que envolvem as modalidades que vão inflamar as disputas dos atletas que vieram do mundo todo competir por medalhas no Rio de Janeiro. 

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Está disponível no setor, até o dia 30 de setembro, a mostra “Olimpíadas”. O imaginário de elementos que compõem a competição milenar está contemplado na exposição: descritivo das modalidades participantes, curiosidades sobre as mascotes, explicações sobre os símbolos olímpicos – a tocha, o juramento, o lema, as argolas -, destaques para os atletas brasileiros, a história do surgimento dos jogos olímpicos, linha do tempo contemplando as outras edições olímpicas, bem como um uniforme do revezamento da tocha e uma réplica do objeto.

No dia 20 de agosto, o projeto mensal Hora do Conto e da Leitura vem com o tema “Goleada de Histórias”. O futebol, esporte que permeia o cotidiano dos brasileirinhos é o mote do evento. Os bibliotecários da BIJU utilizam o próprio acervo e promovem a contação de contos, crônicas e poemas nos quais foi o esporte da bola nos pés que inspirou os autores das letras. ‘Alguém viu a bola’, de Jonas Ribeiro, ‘O ABC do futebol’, de Mário Alex Rosa, ‘Mania de trocar’, de Joel Rufino são alguns dos textos lidos. A atividade simula a transmissão de um jogo na rádio, na qual um locutor narra uma partida de futebol que é interrompida para a entrada das estórias em campo.

Andresa Ferreira, bibliotecária responsável pela BIJU, tem boa expectativa para as atrações programadas. “Nos preocupamos em envolver as crianças com um assunto que estão bastante familiarizados e que elas associam a momentos de diversão. A Hora do Conto e da Leitura marca também uma retomada da contação de histórias elaborada e realizada especialmente pela equipe da BIJU”.  

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Exposição OLIMPÍADAS

HorárioAté 30 de setembro

Horário de visitação: de segunda a sexta das 8h às 18| Sábado das 8h às 12h

Público: livre

Entrada Gratuita

hora do conto e da leitura especial de sábado: goleada de histórias

20 de agosto | sábado| 10 horas

Fanáticos por futebol preparem-se: tem uma goleada de histórias esperando por vocês! A equipe de contadores de histórias da BIJU chega com a bola toda e convida você para entrar em campo e se divertir!

Público: livre

Entrada Gratuita


 

Juntamente com a Rádio Inconfidência, Rede Minas e apoio do UNI-BH, o Centro Cultural Minas Tênis Clube publica o edital que seleciona músicos intérpretes para quatro shows no Teatro Bradesco. Tudo isso com a apresentação do radialista Tutti Maravilha. As inscrições gratuitas para o Sarau Minas Tênis Clube estarão abertas entre os dias 1º a 30 de agosto. Consulte aqui o edital

Pensando em colocar à baila o trabalho dos cantores intérpretes mineiros, o Centro Cultural abre a seleção pública. Para participar, o músico candidato deverá escolher um artista da música brasileira que será seu repertório junto a até duas canções autorais.

Os shows serão nos dias 3, 10, 17 e 24 de outubro, às 20h e contarão com gravação pela Inconfidência e Rede Minas, com transmissão de flashes no programa “A noite vai ser boa” e entrevista dos artistas vencedores nos programas “Bazar Maravilha” e “Agenda” da Rede Minas.

 

Para fazer gratuitamente a inscrição no edital de convocação para o Sarau Minas Tênis Clube é necessário preencher corretamente o formulário e as fichas de autorização para uso de imagem e voz. O candidato deve entregar currículo e/ou clipping que confirme sua atuação no mundo da música, três cópias de gravação de uma canção, autoral ou não, no formato mp3 e mapa de palco completo.

O material será submetido à curadoria formada por um integrante da Rádio Inconfidência, da Rede Minas e do Centro Cultural. Será avaliada a qualidade artística do candidato, justificativa da escolha do músico que será focalizado, repertório e currículo/clipping. É importante ressaltar que as canções escolhidas para o show podem ter novos arranjos.

As apresentações contarão com a estrutura do Teatro Bradesco e técnicos da casa. A assessoria de imprensa completa será feita pelo Centro Cultural Minas Tênis Clube. Os candidatos escolhidos receberão a gravação em vídeo, editado pelo UNI-BH, áudio e multipista da apresentação. O objetivo principal é apresentar a inventividade e criatividade dos intérpretes de Minas Gerais. As entradas para as apresentações terão o valor simbólico de ingresso de R$2 (dois reais).

SERVIÇO

Sarau Minas Tênis Clube

Datas: 3, 10, 17 e 24 de outubro.

Horário: 20h

Local: Teatro Bradesco - R. da Bahia, 2244 - Lourdes, Belo Horizonte.

Edital de ocupação do Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube
Inscrições gratuitas: entre 1º e 30 de agosto das 8h30 às 18h no Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2244- Lourdes. CF5).
Consulta do edital e ficha de inscrição:
centroculturalminastc.com.br / minastenisclube.com.br

Informações: 3516-1022

 

O Museu da Inconfidência (Ibram/MinC), por meio do seu Setor Educativo, inaugura a exposição Todos podem ser Frida no Projeto Girassol às 20h do dia 12 de agosto, sexta-feira, na Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I, com entrada gratuita. Poderão ser apreciadas as imagens da fotógrafa e artista Camila Fontenele de Miranda registradas durante a 14ª Semana de Museus, em maio deste ano, quando membros do Projeto Girassol, usuários da Saúde Mental de Ouro Preto, puderam se transformar em Frida Kahlo por um dia.

Tanto o projeto quanto a exposição propõem ao público a construção de um novo olhar em direção aos usuários. Cada retrato cria um vínculo no qual espectador e imagem se contemplam, tornando fluidas as fronteiras entre um e outro. Na data da abertura, das 20 às 22h50, os visitantes também poderão ter a experiência, pois a idealizadora do Todos podem ser Frida estará presente, caracterizando e fotografando os interessados.

Saiba mais

Projeto Girassol

O Projeto Girassol, parceria entre Museu da Inconfidência e o Serviço da Saúde Mental de Ouro Preto, é desenvolvido desde 2001, tendo como objetivo a reinserção social dos usuários da Saúde Mental através de ação educativa com foco na inclusão, por meio da arte-educação e a educação patrimonial. Em 2001, foi premiado pelo Ministério da Saúde, por ocasião da III Conferência Nacional de Saúde Mental: Cuidar sim, Excluir não; e em 2008 foi novamente laureado como “Experiência destacada” do Prêmio Somos Patrimônio, da Colômbia.

Todos podem ser Frida

O projeto Todos Podem ser Frida foi idealizado pela fotógrafa e artista Camila Fontenele de Miranda. Natural da cidade de São Paulo, Camila é formada em Publicidade pela Universidade de Sorocaba, com especialização em cinema, TV e vídeo pelo Centro Universitário Belas Artes, de São Paulo. A carreira de fotógrafa profissional só teve início em 2012; até então, tinha a publicidade como profissão e a fotografia como passatempo.

O estudo e os ensaios oficiais de Todos Podem ser Frida tiveram início em junho de 2012 e sua finalização ocorreu em julho de 2013. A produção foi realizada por artistas plásticos convidados pela fotógrafa e todos os modelos eram do sexo masculino. A inversão de papéis e de gênero foi escolhida para mostrar que a imagem da Frida está presente nas várias nuances do ser humano e se conecta à própria trajetória da artista mexicana, seja através de seu diálogo estético entre o masculino e o feminino, seja através da vivência de sua bissexualidade.

Frida Kahlo

Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón nasceu em 6 de julho de 1907 na Cidade do México. Herdou a sensibilidade artística do pai alemão e, pelo lado materno, teve como legado o profundo vínculo com a cultura popular mexicana, que marcaria toda sua obra.

Aos seis anos de idade contraiu poliomielite, doença que deixa sequelas graves por toda sua vida, como deformidades na perna e na coluna e a impossibilidade de ter filhos.

Aos 18 anos, a artista sofre um acidente de bonde, no qual fratura diversos ossos e tem sua espinha dorsal afetada. Por conta da imobilidade, seus pais montam uma estrutura no quarto para que ela possa pintar deitada em sua própria cama. Nascem assim as primeiras obras de Frida Kahlo.

Em constante contato com outros artistas da época, a pintora participou ativamente da cena artística e política de seu país, tornando-se fiel ativista do partido comunista.

Em 1929, casou-se com o muralista Diego Rivera, com quem viveu uma relação longa e conturbada. Através da arte, de seu vestuário e de suas ações cotidianas, a artista procura resgatar as raízes da cultura mexicana, valorizando os povos tradicionais e divulgando a importância da identidade nacional. Seu conjunto de obras é composto por autorretratos, naturezas-mortas e linguagem pictórica de forte simbolismo. A pintora e ativista morreu em 13 de julho de 1954 em decorrência de uma pneumonia. Na sociedade contemporânea, Frida Kahlo tornou-se referência cultural e estética, bem como símbolo de força e resistência diante das vicissitudes humanas.

SERVIÇO

O QUÊ: Abertura da exposição Todos podem ser Frida no Projeto Girassol

QUANDO: 12 de agosto, sexta-feira, às 20h

ONDE: Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I, Museu da Inconfidência. Rua Vereador Antônio Pereira, 33, Centro Histórico.

VISITAÇÃO: Terça a domingo, das 10 às 18h, até 18 de setembro de 2016

CURADORIA: Christine Ferreira Azzi, Margareth Monteiro, Geraldo Bonifácio de Freitas.

TEXTOS: Christine Ferreira Azzi

FOTOGRAFIA: Camila Fontenele de Miranda

INFORMAÇÕES: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / www.todospodemserfrida.com

ENTRADA GRATUITA.

 

Até o dia 29 de julho, Belo Horizonte recebe, pela primeira vez, uma exposição com 99 fotografias do prestigiado Studio Harcourt, no Centro Cultural Banco do Brasil - BH. O estúdio francês realiza a exposição na capital mineira em celebração à Festa Francesa e em comemoração ao 72° aniversário da Aliança Francesa Belo Horizonte. Mundialmente reconhecido pela maestria na produção de portraits, o Studio teve início nos anos 30 e continua, ainda hoje, em constante atividade.

O acervo conta com milhões de fotografias de personalidades que vão de Edith Piaf a Jean Cocteau. Criado em 1934, a partir de uma colaboração entre Cosette Harcourt, Robert Ricci e os irmãos Lacroix, o Studio Harcourt Paris imortaliza as maiores personalidades dos séculos XX e XXI. A sua característica e assinatura, reconhecível em todo o mundo, inspira-se nas raízes glamurosas do cinema em preto e branco.

Através de uma luz única, o Studio Harcourt Paris destaca o natural de cada um. É uma marca inscrita na atemporalidade e um estilo inimitável que propõe um casamento entre mistério e lenda. A expressão de uma eternidade imobilizada sob o brilho de uma luz contínua - Retrato, Prestige ou Instant - reflete a afirmação da personalidade.

A exposição é inédita em Belo Horizonte e integra o Festival Liberté, que tem o objetivo de fortalecer a relação entre a França e o Brasil. “En France, on n’est pas acteur si l’on n’a pas été photographié par les Studios Harcourt”. (Na França, não somos atores se não fomos fotografados pelos Studios Harcourt), Roland Barthes - Mythologies (1957).

Exposição Studio Harcourt

Local: Pátio do CCBB - BH - Praça da Liberdade, 450 – Funcionários

Funcionamento: de quarta a segunda das 9h às 21 horas.

Curadoria: Studio Harcourt / Aliança Francesa Brasil

Patrocínio: L’Oréal Produtos Profissionais / Cabeleireiros contra Aids

Realização: Aliança Francesa Brasil

Apoio: AirFrance / L’Oreál Paris/ Centro Cultural Correios / Hotel Sofitel Rio de Janeiro / Consulado Honorário de França em Belo Horizonte / Serviço de Cooperação e de Ação Cultural da Embaixada de França em Minas Gerais.

Informações: (31) 3431-9400/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Em agosto, a capital mineira vai receber a primeira edição do Sunset BH Instrumental. A programação do festival, que tem o patrocínio da Vivo por meio da plataforma Vivo Transforma, vai de 11 a 14 de agosto, e ocupará o Parque Municipal Américo Renné Giannetti e o Memorial Vale com palestras, oficinas e shows gratuitos.  Com foco na divulgação e valorização da música instrumental, o evento promoverá encontros inéditos, como Carlos Malta e Pife Muderno ao lado de Lenine, e Pianorquestra com a jovemTulipa Ruiz.

A idealização do Sunset BH Instrumental é da produtora cultural Anamaria Rigotto. “Gosto tanto da música instrumental que considero um dos nossos maiores legados culturais. A ideia era fazer um festival que integrasse a arte, boa comida, com foodtrucks deliciosos, e boa música, para curtir com a família e os amigos. Entre as atividades, shows com bandas instrumentais consagradas que vão convidar nomes âncoras da MPB”, explica a produtora.

A curadoria dos shows e oficinas foi realizada pela própria produção do evento. Já a escolha dos palestrantes do festival ficou à cargo do músico e produtor Cláudio Dauelsberg. Os palestrantes que irão compor o painel no dia 11 de agosto serão Marcos Chomen (CD Baby), Bernardo Pauleira (Embolacha), Roberta Pate (Spotify), Artur Fitzgibbon (OneRPM), Maurício Mussab (Tratore) e Leandro Ribeiro (Brazil Music Exchange). Os temas abordados vão discutir sobre a cadeia produtiva da música brasileira, com foco no instrumental.

A abertura do evento, que também acontecerá no dia 11, será realizada pelo Secretário de Cultura de Minas Gerais Ângelo Oswaldo e por Marco Túlio da Costa Barbosa, da secretaria de cultura do estado.

As oficinas, assim como as palestras, serão realizadas no auditório Memorial Vale. Quem ministrará as oficinas são Cláudio DauelsbergOficina de Improvisação na Música Popular BrasileiraMarcos Suzano,Oficina de Pandeiro; e Carlos MaltaOficina O Escultor de Vento; dia 12 de agosto.

Interessados nas atividades podem se inscrever via site www.sunsetbhinstrumental.com.br .

Os shows estão programados para o final de semana, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. No dia 13Carlos Malta Pife Muderno convidam Lenine, com abertura do DJ Luiz Valente e da banda instrumental Constantina. No domingo, 14, a consagrada PianOrquestra convida Tulipa Ruiz. Quem abre a show é a DJ Naroca e a banda instrumental Pequeno Céu.

Vivo Transforma

Sunset BH Instrumental  é mais um projeto mineiro que tem o patrocínio da Vivo por meio da plataforma Vivo Transforma, criada para promover a conexão entre as pessoas e a democratização do acesso à cultura. Em 2016, serão dezenas de projetos apoiados por meio das leis de incentivo fiscal em diferentes regiões do país, com foco em transformação social por meio do ensino da música, da revelação de novos talentos e da valorização da cultura nacional.

 Serviço

Sunset BH Instrumental

Memorial Vale

De 11 a 14 de agosto

Abertura + palestras: Memorial Vale – 11 de agosto – 14h às 19 h

Oficinas: Memorial Vale – 12 de agosto – 10h às 17h30h

13 de agosto – 17 horas -  Parque Municipal Américo Renné Giannetti –  Av. Afonso Pena, 1377 -Centro

Show Carlos Malta e Pife Muderno convidam Lenine + DJ Luiz Valente + Constantina - (Acesso gratuito)

14 de agosto – 17 horas - Parque Municipal Américo Renné Giannetti –  Av. Afonso Pena, 1377 -Centro

Show PianOrquestra convida Tulipa Ruiz + DJ Naroca + Pequeno Céu – (Acesso gratuito)

Inscrições gratuitas para oficinas e palestras: www.sunsetbhinstrumental.com.br

Conheça os palestrantes:

- Mauricio Bussab (Tratore)

Maurício Bussab é sócio fundador da Tartore, uma das maiores distribuidoras de música independente do Brasil. Criada em 2002, a empresa se especializou em levar a música de mais de 5.000 artistas de todo o país para lojas e sites de venda de música internacionais, em CD e formato digital. Maurício também é fundador do selo Outros Discos, e produtor de dezenas de discos, vencedor do Prêmio da Música Brasileira.

- Roberta Pate (Spotify)

Formada em publicidade na PUC-Rio, com pós-graduação em marketing ESPM e MBA em gerenciamento de projetos pela FGV-RJ, desde 2006, Roberta trabalha na indústria musical, com quase 7 anos dedicados a Sony Music. Em 2013, passou a trabalhar no Spotify Brasil, na área de relacionamento com gravadoras e artistas.

- Arthur Fitzgibbon (ONErpm)

Desde 2012, Arthur é diretor geral da América Latina e do Brasil da ONErpm. Proprietário do selo Thurbo Music e dos estúdios The Wave Music Place, é professor na pós-graduação de negócios da música na Universidade Anhembi Morumbi. Arthur Fitzgibbon já passou pelas gravadoras Polygram, Universal Music, Abril Music e EMI, com 18 anos de carreira na indústria fonográfica.

- Marcos Chomen (CD Baby)

Marcos Chomen é business development latin américa da CD Baby, líder mundial de distribuição digital de música independente, com mais de 350.000 artistas. Atuou como executivo de empresas de software como Cognos e IBM. Faz parte do comitê da Organização de Exportação de Música Brasileira, financiada pela Apex. É palestrante em feiras e congressos de música como Porto Musical (Recife), ABMI (Rio de Janeiro), Festival Contrapedal (Uruguay), Seminário Internacional de Música Digital na Universidade de Brasília, Circulart (Colômbia), FIMPro (México), SIM São Paulo, Campus Party, entre outros.

- Bernardo Pauleira (Embolacha)

Desde 2000, Bernardo trabalha diretamente com o mercado musical. Produtor e músico, tem passagens pelos departamentos internacionais da Warner, Universal Music e Sony Music Brasil. Atua desde 2011 no desenvolvimento da sua própria gravadora, Embolacha. Com mais de 50 títulos lançados de forma independente no mercado, desenvolveu a sua própria plataforma de crowdfunding, por meio do edital PRIME, parceria do Instituto Genesis com a Finep e o Ministério de Ciência e Tecnologia. Hoje, além de selo para novos lançamentos e da plataforma de financiamento colaborativo, com mais de 100 projetos realizados, a Embolacha também desenvolve novas ferramentas e modelos de negócio para o mercado da música independente.

Conheça os músicos que se apresentarão no Sunset BH Instrumental:

- Carlos Malta e Pife Muderno

Com mais de 21 anos de estrada, o Pife Muderno é formado por Carlos Malta (arranjador, compositor, flautista e diretor artístico), Andréa Ernest Dias (flauta), Oscar Bolão (caixa e pratos), Marcos Suzano (pandeiro), Durval Pereira (zabumba) e Bernardo Aguiar (pandeiro). O consagrado grupo possui um trabalho que mescla linguagens contemporâneas e tradicionais. Inspirado nos pífanos nordestinos, desenvolve uma releitura contemporânea das bandas do gênero e dessa região do país. O Pife Muderno tem três álbuns lançados, “Carlos Malta e Pife Muderno”, indicado ao Grammy Latino, “Paru” e o CD duplo “"Ao vivo na China&quot”.

- Pequeno Céu

O Pequeno Céu começou como uma “one-man band”, com Manoel Horta. A partir de 2011, o projeto começou a ser ampliado, e se tornou uma banda, com novos trabalhos e com o lançamento do disco “Sargaço”. A sonoridade do grupo tem uma pegada post-rock instrumental, mesclada a percussividade do afrobeat, a sincopagem do jazz e do math-rock, e até mesmo as referências do samba e da música popular brasileira. Este ano, a banda lançará seu novo CD, “Praia Vermelha”. Atualmente, o Pequeno Céu é formado por Manuel Horta (guitarra), Ciro Trevisan (bateria), Renato Moura (percussão), Matheus (baixo, guitarra e metalofone) e Bernardo Bauer (guitarra e baixo).

- PianOrquestra

O PianOrquestra se destaca pela originalidade e qualidade, com um trabalho que envolve quatro pianistas, uma percussionista e um piano preparado, formando uma orquestra de sons. Com luvas, baquetas, palhetas de violão, fios de náilon, sandálias de borracha, peças de metal, madeira, tecido e plástico, o grupo explora as infinitas possibilidades de timbres sonoridades produzidas pelo piano. O PianOrquestra tem direção musical do pianista Claudio Dauelsberg, que se apresenta ao lado das pianistas Marina Spoladore, Priscila Azevedo e Anne Amberget, e da percussionista Masako Tanaka. Desde 2003, o grupo explora elementos étnicos das raízes brasileiras, com um repertório que mistura samba, coco, ciranda, repente, maracatu, entre outros ritmos.

- Lenine

Lenine traz em suas composições influências de manifestações culturais brasileiras e de inúmeros gêneros musicais, sem rótulos ou classificações. O consagrado cantautor, produtor musical e arranjador tem mais de 30 anos de carreira, dez discos lançados e inúmeras participações em discos de outros artistas. Lenine teve suas canções gravadas por nomes como Elba Ramalho, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, O Rappa, Zélia Duncan, entre outros. Suas composições já fora trilhas sonoras para novelas, seriados, filmes e espetáculos de teatro e dança, como os do Grupo Corpo. Lenine foi premiado pelo Grammy Latino, APCA e Prêmio da Música Brasileira.

- Tulipa Ruiz

Tulipa Ruiz estreou no cenário musical em 2010, com o CD “Efêmera”. Com um repertório mais pop, conquistou a mídia especializada, como a Rolling Stones Brasil e jornais internacionais. A cantora também caiu no gosto popular, e emplacou uma música em uma trilha sonora de novela. Seu último trabalho, “Dancê”, recebeu um Grammy Latino, em 2015, na categoria de melhor álbum pop contemporâneo, e foi considerado pela Apple Music como o melhor álbum de rock pop de língua portuguesa.

CRONOGRAMA COMPLETO SUNSET BH INSTRUMENTAL:

11/8 (quinta) - PAINEL SUNSET INSTRUMENTAL – MEMORIAL Minas Gerais Vale– Praça da Liberdade, s/nº, Funcionários – BH

  14h – ABERTURA PAINEL DO SUNSET BH INSTRUMENTAL, com o secretário de culturaÂngelo Oswaldo e com Marco Túlio da Costa Barbosa, diretor da Secretaria de Cultura de Minas Gerais.

14h30 - DIY - DO IT YOURSELF! FAÇA VOCÊ MESMO!

Palestrante: Marcos Chomen  -  CD Baby - SP

15h10 - CROWDFUNDING - MODELO DE NEGÓCIO ENTRE O FÍSICO E O DIGITAL

Palestrante : Bernardo Pauleira -  Embolacha - RJ

15h50 - STREAMING, PLAYLISTS E DESCOBERTAS: A NOVA DINÂMICA DE SE CONSUMIR E CONHECER MÚSICA

Palestrante: Roberta Patê -  Spotify - RJ

15h50 às 16h10 – COFFEE BREAK

16H10 - DISTRIBUIÇÃO TOTAL - COMO GARANTIR QUE SUA MÚSICA ESTEJA PRESENTE E DISPONÍVEL EM TODOS OS PONTOS DE ACESSO PARA A MÚSICA DIGITAL E FÍSICA

Palestrante: Mauricio Bussab - Tratore - SP

16h50 - NA NOVA ERA DIGITAL DA MÚSICA, QUEM SERÃO AS EMPRESAS QUE VÃO MORRER E AS QUE IRÃO PROSPERAR?                                                                      

Palestrante: Arthur Fitzgibbon -  OneRPM - SP

17h30 - INTERNACIONALIZAÇÃO DA MÚSICA BRASILEIRA                 

Palestrante: Leandro Ribeiro Silva - BMA - Brasil Música e Artes – SP

18H10 às 19h – COFFEE BREAK ENCERRAMENTO DO PAINEL

 12/8 (sexta) - OFICINAS SUNSET INSTRUMENTAL – MEMORIAL Minas Gerais Vale – Praça da Liberdade, s/nº, Funcionários – BH

  10h às 12h - "Oficina Improvisação na Música Popular Brasileira", com Cláudio Dauelsberg;

13h30 às 15h30 "Oficina de Pandeiro" , com Marcos Suzano

15h30 às 17h30 "Oficina O Escultor do Vento", com Carlos Malta    

13/8 (sábado) – SHOW CARLOS MALTA E PIFE MUDERNO CONVIDA LENINE- Parque Municipal Américo Renné Giannetti –  Av. Afonso Pena, 1377 - Centro

17h – DJ Luiz Valente

18h30 – Constantina

19h30 – DJ Luiz Valente

20h – Carlos Malta e Pife Muderno convidam Lenine

14/8 (domingo) – SHOW  PIANORQUESTRA CONVIDA TULIPA RUIZ - Parque Municipal Américo Renné Giannetti –  Av. Afonso Pena, 1377 - Centro

17h – DJ Naroca

18h30 – Pequeno Céu

19h30 – DJ Naroca

20h – PianOrquestra convida Tulipa Ruiz

 

Há 16 anos, o BDMG Cultural realiza o Prêmio BDMG Instrumental. A cada nova edição são revelados talentos da música instrumental mineira, que têm a oportunidade de apresentar trabalhos autorais nas séries de shows dos vencedores da premiação. Este ano, as apresentações ganharão um palco inédito, condizente com o posicionamento da instituição que, desde o segundo semestre do ano passado, passou a integrar o Circuito Liberdade. Quem abre a temporada de apresentações é o pianista Bernardo Rodrigues, acompanhado pelo convidado especial Teco Cardoso, dia 3 de agosto, às 20h.

Juntos, Bernardo Rodrigues e o consagrado saxofonista Teco Cardoso apresentarão as canções autorais do compositor, natural de Divinópolis, que também estão em seu recém lançado CD Dois Caminhos. Os músicos Juventino Dias (trompete), Paulo Silva (trompete), Leonardo Brasilino (trombone), Edvaldo Ilzo (bateria), Renato Saldanha (guitarra) e Vagner Faria (contrabaixo) acompanharão o pianista. “É um presente tocar com Teco Cardoso. Há muito tempo admiro o trabalho dele e do Pau Brasil. É uma oportunidade de tocar ao lado de um ídolo! ”, contou afirma Bernardo.

No repertório também estarão as músicas que premiaram Bernardo Rodrigues no XVI Prêmio BDMG Instrumental, em maio deste ano, Cada um é cada, Outubro, e o arranjo para Juazeiro, de Luiz Gonzaga. “A premiação veio em um momento interessante. Primeiro, porque foi o prêmio, em 2008, que me despertou a vontade de gravar um CD. E agora, quando pude gravá-lo e lançá-lo, fui novamente premiado. É um reforço para a minha carreira”, explicou Bernardo que foi vencedor do Prêmio BDMG Instrumental em 2008.

Vale ressaltar que as músicas que o compositor e pianista apresentou na 8ª edição da premiação estarão no show, mas de acordo com o músico, com arranjos mais amadurecidos.

O convidado especial da apresentação, Teco Cardoso, já participou do Movimento de Música Independente Paulista, no final da década de 70, e integra o consagrado grupo Pau Brasil. Como produtor musical, trabalhou ao lado de Edu Lobo, Dori Caymmi, Baden Powell, Carlos Lyra, Mario Adnet, Toots Thielemans, entre outros. O flautista e saxofonista recebeu importantes prêmios do cenário musical brasileiro e ganhou, em 2009, em parceria com o pianista e compositor Thomas Clausen, o Grammy latino de melhor grupo de jazz contemporâneo, pelo álbum Randy Brecker in Brasil.

No dia 29 de agosto, Bernardo Rodrigues se apresentará no programa “Instrumental Sesc Brasil”, realizado pelo Sesc SP, parceiro de longo data do BDMG Cultural. O show será transmitido ao vivo pelo site do programa.

16ª série de shows dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental

Selecionados por uma comissão julgadora formada por músicos, compositores e jornalistas consagrados, os compositores e instrumentistas Bernardo Rodrigues, Felipe Vilas Boas, Marcos Ruffato e Rafael Pansica foram os vencedores desta 16ª edição da premiação.

Até o mês de dezembro, os músicos se apresentarão no CCBB, em Belo Horizonte, e em São Paulo, no “Instrumental Sesc Brasil”, do Sesc SP. Nos shows da capital mineira, cada vencedor poderá se apresentar ao lado de um consagrado artista do cenário instrumental.

Programação shows Belo Horizonte - CCBB

3 de agosto – Bernardo Rodrigues

5 de outubro – Felipe Vilas Boas

2 de novembro – Marcos Ruffato

7 de dezembro – Rafael Pansica

Conheça mais sobre Bernardo Rodrigues, um dos vencedores do 16º Prêmio BDMG Instrumental

Autodidata, o compositor, arranjador e pianista Bernardo Rodrigues nasceu em Divinópolis e trabalha com música desde os 16 anos. Veterano no Prêmio BDMG Instrumental, o compositor venceu a 8ª edição da premiação em 2008, e em 2006, foi consagrado pelo concurso Novos Talentos do Jazz. Suas composições e arranjos são influenciados pelo jazz e pela MPB, em especial a música mineira. Em maio de 2016, Bernardo lançou seu primeiro CD, Dois Caminhos, com composições autorais. Além da música, o pianista também se enveredou por outras áreas. Ele é formado em comunicação social, é especialista em filosofia e mestre em letras pela UFMG.

BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Série de shows dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental apresenta Bernardo Rodrigues, participação especial Teco Cardoso

Dia 3 de agosto, quarta-feira, às 20h

Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB

Rio Media Center

Rio Media Center é o centro de referência para a imprensa credenciada e não-credenciada pelo Comitê Olímpico InternacionaI (COI) criado para a cobertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Com 2.700 m² de área construída, o Rio Media Center oferece toda a estrutura necessária para facilitar o trabalho de jornalistas brasileiros e estrangeiros, incluindo estações de trabalho com internet cabeada e Wi-Fi de alta capacidade, sinal de satélite para transmissões ao vivo e estúdios de rádio e TV. A instalação funciona em esquema de 24 horas, entre 27 de julho e 20 de setembro, e terá acessibilidade e capacidade para até 600 jornalistas simultaneamente.

 


José Alcino

O secretário Angelo Oswaldo lamentou o falecimento do bibliófilo José Alcino Bicalho, em Muriaé, onde residia. Bicalho nasceu em Miradouro, também na Zona da Mata, e tinha 96 anos. Cônsul honorário do Marrocos em Minas Gerais e diretor da Usiminas e do BEMGE, foi um atento e sensível colecionador de livros, destacando-se entre os principais bibliófilos do Brasil. Seu amor ao livro levou-o a promover doações à Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. O mais antigo volume da seção de obras raras da Biblioteca Pública, um incunábulo medieval, foi doado por ele.

“Dono de uma cultura admirável, José Alcino Bicalho tinha espírito público exemplar e estimulava a formação de acervos e coleções. Sempre incentivou as bibliotecas e foi o grande amigo da nossa Biblioteca Pública Estadual Prof. Luiz de Bessa, casa-mãe de mais de 800 bibliotecas mineiras”, disse Angelo Oswaldo. O secretário enviou mensagem à viúva, Dona Maria José Bicalho, e às filhas Isabel, Ana e Márcia, em nome da Secretaria de Estado de Cultura e do Governo de Minas Gerais.

Um piloto de uma das maiores companhias aéreas, nascido em BH, mas mora fora no Brasil há cerca de 40 anos, ficou deslumbrado com a ação. “Parabenizo meu estado pela ação aqui no RJ. Minas tem muito para mostrar, principalmente esse doce de leite que recordou minha infância.”

 

O stand é uma parceria da SETUR-MG com SEBRAE e o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI). O stand ficará no aeroporto até dia 25 de agosto.


Belo Horizonte, julho de 2016 – Diamantina, localizada na Região Central do estado de Minas Gerais, inspira notas musicais. Não é apenas nas ruas e praças da cidade que a musicalidade está presente. Serestas, vesperatas, bartucadas, festivais e até os badalos dos sinos das igrejas históricas compõem a trilha sonora da cidade de Juscelino Kubitschek, conhecido também como “presidente bossa nova”. Ah... se as paredes pudessem reproduzir os diversos sons que já testemunharam!

João Gilberto, o “pai da bossa nova”, treinava as batidas e melodias do ritmo em um banheiro, que era também o seu estúdio. De acordo com relatos, tudo começou nesse lavabo, que era de um sobrado em Diamantina na década de 50. A acústica do cubo de 2,30 metros de aresta permitia a João escutar e exercitar a batida da bossa nova - ritmo que ganhou o mundo em 1959, com o estouro do disco Chega de Saudade.

A grande vocação de Diamantina para música está diretamente ligada aos artistas locais, sejam eles artesãos, músicos, escritores ou pintores. Quando o assunto é cultura, Diamantina mostra os seus valores. Hoje a cidade é tradicionalmente palco de grandes eventos na área da música como as Vesperatas, o Festival de Inverno, as Serestas, o Carnaval entre outros. O Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita, por exemplo, atinge a cifra invejável de 1700 alunos.

Foi pensando em aflorar ainda mais esse clima musical de Diamantina que os empresários Márcia Ribeiro e Gegê Lara, da Nó de Rosa Produções, decidiram fazer o Festival de Jazz em Diamantina. “Fomos convidados por um amigo de Diamantina para contribuir com a ideia dele de realizar o festival na cidade dos diamantes. Achamos sensacional! Estamos levando grandes nomes do Jazz como o músico Toninho Horta, reconhecido internacionalmente, que está fazendo toda a curadoria do festival”, explica Gegê Lara, produtor e idealizador do festival.

O produtor acrescenta ainda que a intenção é que o evento cresça nas próximas edições. “Esperamos tornar o festival anual e com atrações internacionais. A ideia é que ele entre no calendário de eventos da cidade. Isso vai ser muito bom tanto para o turismo quanto para aqueles que adoram um bom Jazz”, comemora Gegê.

Diamantina

Terra de história, cultura, música e natureza, o que não falta em Diamantina são atrações para os visitantes. Para aqueles que não conhecem as ladeiras de Diamantina, aqui estão alguns motivos que levou a cidade a ganhar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Localizada na borda do Espinhaço, praticamente dividindo as bacias do rio São Francisco e do rio Jequitinhonha, guarda um pedaço da história do Brasil escondida em suas ruas, na arquitetura do casario e na lembrança de quem vive ali.

Além dos museus, bibliotecas e igrejas que retratam a história política, a religiosidade e a vida cotidiana de seu povo, um item que chama a atenção de quem visita Diamantina é o Passadiço da Glória. A construção atrai curiosos do mundo inteiro. Os turistas ainda podem curtir o município explorando o Museu do Diamante, a Casa de Juscelino Kubitschek, a Casa de Chica da Silva, o Mercado Municipal, o Garimpo Real, as maravilhosas cachoeiras da Sentinela, das Fadas, do Mendanha e dos Cristais. A região é repleta de grutas, sendo a do Salitre a de maior destaque.

Além disso, é reconhecida pela excelente cachacinha, deliciosa culinária e ótima hospitalidade, com uma rede grande de pousadas e hotéis.

Artistas participantes

Toninho Horta – é um compositor, arranjador, produtor musical e guitarrista brasileiro. Toninho compôs sua primeira canção aos 13 anos. Em 1967 participou do 2º Festival Internacional da Canção; e em 1969, do 4º Festival Internacional da Canção. No Rio de Janeiro, em 1970, passou a integrar o grupo A Tribo, juntamente com a cantora Joyce, Nelson Ângelo, Novelli e Naná Vasconcelos. Nesta mesma época passou a tocar com Elis Regina e participou das gravações do álbum Clube da Esquina, junto de Milton Nascimento. Com o seu trabalho já reconhecido nacionalmente, passou a integrar as bandas de Edu Lobo, Gal Costa, Maria Bethânia e Nana Caymmi. Reconhecido por músicos estrangeiros, como Pat Metheny, sofreu enorme influência de sua música. Em 1989, com Diamond Land, conquistou o mercado norte-americano, mudando-se para Nova Iorque.

Arismar do Espírito Santo e Robertinho Brant – músicos da banda que acompanham Toninho Horta. O paulista Arismar é multi-instrumentista e um dos dez melhores guitarristas do país, segundo a revista Guitar Player. O mineiro Robertinho, sobrinho de Fernando Brant, é compositor, produtor musical e arranjador.

Nivaldo Ornelas (convidado especial) – saxofonista que irá se apresentar também com Toninho Horta. Nivaldo, mineiro de Belo Horizonte, é também flautista e arranjador. Foi fundador do “Clube Berimbau”, em 1964, casa que terminaria sendo o ponto de encontro dos músicos que comporiam o antológico Clube da Esquina.

Beto Lopes - mineiro de Pitangui, começou a tocar cavaquinho e violão aos cinco anos de idade. Aos 18 anos, começou a tocar profissionalmente e conheceu os músicos que formavam o Clube da Esquina. Desde 1986, como guitarrista se apresentava ao lado de músicos brasileiros como Hermeto Pascoal, Nivaldo Ornelas, Beto Guedes, Lô Borges, Toninho Horta, Tavinho Moura, Milton Nascimento e Fernando Brant. No Heineken Concerts, tocou ao lado de Lô Borges, Andy Summers, Milton Nascimento e Uakti. Em 1996 viajou pelos EUA em turnê com Lô Borges e em 2003 foi um dos quatro vencedores do III Prêmio BDMG - Instrumental.

Juarez Moreira - autodidata, começou a tocar violão aos 12 anos. Violonista, guitarrista, compositor e arranjador, Juarez é reconhecido como um dos maiores talentos do violão brasileiro. Apresentou-se ao lado de grandes nomes da música brasileira como Egberto Gismonti, Ivan Lins, Milton Nascimento, Yamandu Costa, Naná Vasconcelos, Wagner Tiso, Toninho Horta, Maria Bethânia e Gal Costa. Nos últimos anos, realizou inúmeras apresentações em diversos países como Estados Unidos, França, Venezuela, Portugal, Itália, Suíça, Finlândia, Argentina, Venezuela e teatros como Lincoln Center (NY).

Rio Jazz Orquestra – é a big band jazzística de maior de destaque e tradição no Brasil. Com direção de Claudio Infante e Taryn, a Rio Jazz Orquestra, comemorando 40 anos de carreira. A banda toca o melhor do jazz, blues, MPB, americana e instrumental.

Gabriel Grossi (convidado especial) - apesar de jovem, Gabriel tem uma trajetória extensa. Além de carreira solo, o artista é integrante do Hamilton de Holanda Quinteto, conjunto vencedor do prêmio Tim 2007 e finalista do Grammy Latino por três vezes consecutivas. Gabriel foi parceiro frequente do consagrado clarinetista Paulo Moura, com quem atuou de 2003 até seu falecimento. No ano de 2004, também gravou CD e DVD com as cantoras Zélia Duncan e Beth Carvalho.

Gilvan de Oliveira - é violonista, cantor, compositor, arranjador e produtor musical brasileiro. Durante sua trajetória trabalhou com os principais artistas mineiros: Milton Nascimento, Paulinho Pedra Azul, Tavinho Moura e outros.

Rogério Leonel - é violonista, compositor e arranjador. Tem registrado seu trabalho ao lado de vários artistas e grupos mineiros, entre eles Titane, Ladson do Nascimento, dos grupos Tom Sobre Tom e Da Boca pra Fora. Lecionou na Escola Livre de Música de Minas de Milton Nascimento e Wagner Tiso e na Orquestra de Violões do Colégio Estadual Milton Campos. Ele foi definido pelo violonista e compositor Guinga, como "uma maravilha que o Brasil deveria conhecer". 

Lígia Jacques - desde que apareceu no cenário musical, em fins da década de 70, se dedica a interpretar compositores já consagrados como Tom Jobim, Chico Buarque, Dori Caymmi, Pixinguinha, dentre outros. Participou de mais de 20 discos de outros artistas, entre eles, Marcus Viana, Ladston do Nascimento, Rubinho do Vale, Titi Walter e Célio Balona. Além de realizar incontáveis shows como solista, participou de concertos e shows de músicos de renome como Clara Sverner, Guinga e Francis Hime. 

Chico Amaral - é responsável por muitos sucessos da banda mineira Skank, integrada por Samuel Rosa, Lelo Zaneti, Henrique Portugal e Haroldo Ferreti. Chico Amaral compôs junto a Samuel Rosa muitas canções, dentre elas Vou deixarTão seuPacato cidadãoAcima do sol e Canção Noturna. Também tem parcerias com Lô Borges, Ed Motta, Milton Nascimento, Beto Guedes, Erasmo Carlos, Totonho Villeroy e outros. Em 2005 compôs a trilha sonora do CD Identidades para o Grupo Corpo, no projeto Corpo Cidadão, e produziu o albúm Aquele Verbo Agora, do artista Vander Lee.

Kiko Continentino (convidado especial) - é instrumentista, arranjador e produtor musical. Filho do pianista Mauro Continentino e irmão dos músicos Jorge Continentino e Alberto Continentino, o artista começou seu aprendizado de piano aos nove anos de idade com seu pai.

Brascubazz - o show do grupo Brascubazz remonta os bons tempos de Havana Velha, onde as Descargas Cubanas se tornaram ícone maior da expressão do Jazz na ilha de Fidel Castro. Os clássicos temas do Latinjazz são incorporados às matrizes da música popular brasileira, evidenciando a semelhança na tradição popular de Brasil e Cuba. Composições autorais e releituras de clássicos de Chucho Valdes, Paquito D’Rivera, Toninho Horta e Eduardo Neves trazem à sonoridade uma característica rítmica, harmônica e melódica singular e de muita força.

Wander Conceição – músico e escritor diamantinense. Fará palestra musical sobre a importância da influência cultural mineira para o surgimento da Bossa Nova.

Fernando Sodré – violonista brasileiro que já tocou com Hamilton de Holanda, Toninho Horta, Almir Sater, entre outros. Com músicas autorais e releituras para clássicos de Tom Jobim, Edu Lobo, Garoto e João Pernambuco, o músico apresentará o melhor do seu estilo: “salsa-funk-bossa-rumba-jazz.”

Vesperata – tradicional apresentação musical da cidade, com orquestras de músicos espalhados nas janelas e sacadas de casarões antigos da rua da Quitanda. Cada show reúne mais de mil pessoas.

Rudi Berger – violinista e compositor de jazz austríaco. Foi solista por três anos da "Vienna Art Orchestra", de Nova York. Fará apresentação junto com o Trio de Guitarras.

Trio de Guitarras – A banda é composta pelos músicos Felipe Vilas Boas, Mateus Barbosa, Marcos Garcia, Felipe Fantone e Arthur Rezende. Dentre os artistas destacamos Felipe Vilas Boas que produziu e arranjou o disco “East”, de Túlio Araújo, em 2013. O disco foi lançado no New York Savassi Jazz Festival, em setembro de 2014. Em 2015, o artista participou do programa Betty Carter s Jazz Ahead, em Washington. Em 2015 e 2016, o guitarrista recebeu o prêmio de melhor instrumentista, pelo concurso BDMG Instrumental, um dos mais importantes de música instrumental de Minas Gerais e do Brasil.

Kléber Alves - é saxofonista, compositor e arranjador, que construiu uma carreira sólida, com uma mistura criativa de jazz e mpb. Ele é autor de composições ricas e originais. O artista é mestre em jazz e música popular pela Universidade de Música de Stuttgart/Alemanha (1989/1998).

Programação Diamantina Jazz Festival
Data Horário Atração Local
       
Quinta (28 de julho) 19h Toninho Horta, Beto Lopes e Gilvan de Oliveira Casa de Juscelino / Bar do Nonô
       
Sexta (29 de julho) 17h Gilvan de Oliveira & Ivan Vilela Teatro Santa Izabel
19h10 às 20h20 Juarez Moreira Trio convida Cleber Alves Praça do Mercado
  20h40 às 22h Cape Horn - Toninho, Arismar do Espírito Santo e Robertinho Silva convidam Nivaldo Ornelas Praça do Mercado
22h30 Rio Jazz Orquestra - convidado especial Gabriel Grossi Praça do Mercado
       
Sábado (30 de julho) 17h Wander Conceição (palestra musical) – A influência da cultura de Minas e de Diamantina para o surgimento da Bossa Teatro Santa Izabel
18h Vesperata Largo do Bonfim
18h30 Fernando Sodré, Rogério Leonel & Lígia Jaques Teatro Santa Izabel
19h10 às 20h20 Trio de Guitarras convida Rudi Berger Praça do Mercado
  20h40 às 22h Quarteto Chico Amaral - convidado especial Kiko Continentino Praça do Mercado
22h30 Brascubazz Praça do Mercado

Serviço:1ª edição do Festival de Jazz de Diamantina

Datas: de 28 a 30 de julho

Horários: das 17h às 22h30

Classificação: livre

Entrada: gratuita 

O FICC é considerado o maior festival no ramo de cervejas artesanais de Minas Gerais. Neste ano, em sua segunda edição, o evento homenageou o Reino Unido. Sendo assim, boa parte da programação do evento se voltou para as tradições deste país, sobretudo através dos shows –prestando homenagem aos grandes ícones da música inglesa, e a gastronomia – que visou trazer à cidade de Belo Horizonte alguns dos principais pratos do país europeu.

 

O festival apresenta a importância que a cerveja artesanal vem tendo em todo o país e em Minas Gerais. Segundo dados da SINDBEBIDAS (Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais), o estado tem sob produção mais de 50 tipos diferentes de cervejas artesanais e o mercado da mesma cresceu mais de 21%, acima da média nacional (cerca de 12%).

 

A Secretaria participou do evento no stand do Governo de Minas Gerais e apresentou nossos diversos atrativos, principalmente as rotas das cervejas e das cachaças. Foram distribuídos diversos materiais promocionais.

Em sua 3ª edição, o Festival Vozes do Brasil, realizado pela Casulo Cultura, apresentará mais uma vez o que há de mais atual na música brasileira. De 28 a 30 de julho, o Teatro Bradesco receberá, às 21h, a programação do festival, com encontros inéditos.

 A novidade deste ano é a parceria com a recém-inaugurada Rádio Vozes, Com 24 horas por dia de programação via web (www.radiovozes.com) e aplicativo (iOS e Android), a rádio apresenta interatividade e conteúdo de qualidade através da transmissão ao vivo ou da escuta sob demanda, em streaming musical gratuito e podcasts (programas em áudio) que abordam temas como meio ambiente, gastronomia, mobilidade urbana, cotidiano e música para todos os gostos.

A cada noite, dois nomes da música contemporânea se apresentarão juntos. A curadoria é realizada por Patrícia Palumbo, que há 18 anos atua no cenário musical do país e há 3 uniu seu programa Vozes do Brasil ao festival idealizado pela produtora Danusa Carvalho.

Em BH os encontros inéditos prometem surpreender o público. No dia 28 de julho, Todos os Caetanos do Mundo convida Arnaldo Antunes, que participou da faixa título do primeiro CD do grupo mineiro; no dia 29, Frederico Heliodoro receberá Lô Borges, e no dia 30, LG Lopes e Xangai encerrarão a 3ª edição do festival.

Nascido em terras mineiras, o Festival Vozes do Brasil alçou este ano novos vôos. 

A cidade escolhida para sediar a primeira edição do evento fora de BH foi o Rio de Janeiro. No Oi Futuro Ipanema, o público conferiu os encontros de Qinho e Mart’nália, Ava Rocha e Juliana Perdigão, Gustavito e a Bicicleta e Sérgio Santos, Fernando Temporão e César Lacerda, e Thiago Delegado e Marcela Mangabeira.

“A diversidade da música brasileira tem sido pauta do Vozes do Brasil nesses 18 anos de rádio. Esse ano, com grande destaque para a música de Minas Gerais, que está com uma geração muito talentosa espalhada pelo país. E é um festival de encontro, sempre, de estilos e gerações”, explica a jornalista Patrícia Palumbo.

Frederico Heliodoro Crédito: studio Tertulia

Festival Vozes do Brasil

Nascido a partir do programa de rádio homônimo, o Festival Vozes do Brasil surgiu em 2014, na capital mineira. As duas primeiras edições também tiveram um elenco de peso, com Karina Buhr, Marina Lima, Anelis Assumpção, Zélia Duncan, Ana Canãs, Flávio Renegado, Marina Machado, Marcelo Jeneci, Pedro Morais, Paulinho Moska, Thiago Pethit, Mariana Aydar, Tiê e Makely Ka.

Idealizado pela produtora Danusa Carvalho, em parceria com a jornalista Patrícia Palumbo, criadora do programa, o festival segue promovendo encontros inéditos de artistas mineiros e de fora do estado. Mais que um festival, o Vozes do Brasil é uma celebração do momento histórico da música brasileira, realizada por meio de uma série de shows que reúne artistas de diversos gêneros e estilos e até mesmo similares.

Saiba mais sobre os artistas que se apresentarão em BH

- Todos os Caetanos do Mundo

O grupo é formado por Luiz Rocha, Júlia Branco, Thiago Braga e Adriano Goyatá. No festival, apresentará o seu primeiro disco, Pega a Melodia e engole, produzido por Chico Neves.

- Arnaldo Antunes

O músico paulista se tornou conhecido nos anos 1980, como um dos cantores da banda Titãs. Arnaldo compôs sucessos como “Comida”, “O que”, “Televisão” e “Lugar Nenhum”. Em 1992, deixou o grupo para seguir carreira solo, que já soma 12 discos.

- Frederico Heliodoro

Reconhecido por sua carreira na música instrumental, o baixista Frederico Heliodoro lançou em 2015 seu quinto disco autoral. Neste trabalho, o compositor deu vazão a um projeto pessoal, um CD de canções, no qual fez músicas, letras, cantou e tocou.

 

- Lô Borges

Lô Borges cresceu em uma família de músicos. Representante de uma das vertentes mais nobres da MPB, lançou em 1972, ao lado de Milton Nascimento, o disco Clube da Esquina. Com 44 anos de carreira, o músico influencia a nova geração.

- LG Lopes

Com dois álbuns solo lançados, LG Lopes é conhecido por sua atuação ao lado dos grupos Graveola e o Lixo Polifônico e TiãoDuá. Seus trabalhos têm forte influência dos compositores tropicalistas e repleto de canções autorais.

- Xangai

Com mais de 40 anos de carreira, o cantor, compositor e instrumentista tem no ambiente sertanejo a sua maior fonte de inspiração. Seus trabalhos trazem uma mistura harmoniosa do coco, baião, xaxado, xote, toada e ciranda. Procurando sempre cantar os sons de sua terra, o baiano cria ainda uma música que se mantém longe dos modismos fonográficos e preserva a identidade da música de raiz.

Serviço

Festival Vozes do Brasil

Dia 28 de julho: Todos os Caetanos do Mundo convida Arnaldo Antunes

Dia 29 de julho: Frederico Heliodoro convida Lô Borges

Dia 30 de julho: LG Lopes convida Xangai

Horário: 21h

Teatro Bradesco – Centro Cultural Minas Tênis Clube - Rua da Bahia, 2244, Lourdes – BH/MG

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Classificação livre

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site da empresa Compre Ingressos.

*Funcionamento da Bilheteria: Segunda a Sábado de 12h às 21h e Domingo de 12h às 19h. Telefone: 3516-1360

 

Entre os dias 10 e 14 de agosto, a cidade de Guaxupé recebe a ‘VI Semana Elias José’. O evento é um Festival de literatura infanto-juvenil gratuito, e conta com o apoio do Fundo Estadual de Cultura, da SEC. A programação extensa inclui atividades de teatro, palestras, exposições, oficinas e vendas de livros.

Elias José

A abertura oficial acontece no Teatro Municipal da cidade, a partir das 19h30, com a exposição "Contrafluxo", do artista gráfico Rodrigo Kenan, e as poesias do Poeta Sérgio Vaz. Além disso, a programação conta com uma apresentação dos alunos do curso de pedagogia da Unifeg em homenagem aos 40 anos de "As Curtições de Pitu", primeira publicação infanto-juvenil do autor.

Nesta edição, o Instituto Cultural Elias José homenageia os 80 anos que o poeta, escritor e professor mineiro completaria em 2016. O especialista em literatura infanto-juvenil estreou na literatura com a obra “Mal Amada”, em 1970, apoiado pelo jornalista e escritor Murilo Rubião.

Literatura de Elias José

Confira a programação abaixo:

10/08 – QUARTA-FEIRA

  • Manhã: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim – Teatro Municipal Arlete Souza Mendes (às 8h e às 9h30).
  • Tarde: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim – Teatro Arlete Souza Mendes (às 8h e às 9h30).
  • Noite:

19h30: Abertura Oficial – Teatro Municipal Arlete Souza Mendes

Exposição: Contrafluxo – Arte gráfica, Rodrigo Kenan e poesias Sérgio Vaz.

Apresentação dos alunos da Faculdade de Pedagogia da Unifeg – homenagem aos 40 anos de “As Curtições de Pitu”. Coordenação: Profa. Lúcia Modesto.

Mestre Aprendiz: Peter O’ Sagae – Seis Passagens Pela Poesia de Elias José: do Mestre ao Aprendiz.

11/08 – QUINTA-FEIRA

  • Manhã: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim:

8h: E.M. Barão de Guaxupé;

9h30: E.M. Noêmia Costa Monteiro.

  • Tarde: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim:

13h30: E.M. Barão de Guaxupé;

9h30: E.M. Noêmia Costa Monteiro.

  • Noite:

19h30 – Mestre Aprendiz: Poeta Sérgio Vaz – A Poesia das Ruas. UNIFEG.

12/08 – SEXTA-FEIRA

  • Manhã: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim:

8h: E.M Elias José – Cieg;

9h30: E.M. Thereza Buffoni.

  • Tarde: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim:

13h30: E.M. Elias José – Cieg;

15h: E.M. Thereza Buffoni.

  • Noite:

19h30 – Mestre Aprendiz: Rosana Rios – Literatura Para Crianças e Jovens: Texto e Intertexto. UNIFEG;

21h – Espetáculo: As Curtições de Pitu – Grupo Passarim – Pátio Unifeg.

13/08 – SÁBADO

  • 14h às 17h – Oficina: Produção literária com Carolina Borges – Centro Cultural Dona Rosa.
  • 19h – Espetáculo: Moço, me dá um livro? – Grupo Tramas & Dramas – Teatro Municipal Arlete Souza Mendes.
  • 20h30 – Leitura Dramática: Genaro e Dora – Grupo Tramas & Dramas – Foyer do Teatro Municipal Arlete Souza Mendes.

14/08 – DOMINGO

  • 9h às 11h – Oficina: Reflexões sobre “Genaro e Dora”, com Carolina Borges e Rodrigo Sá – Centro Cultural Dona Rosa.
  • 14h às 16h – Oficina infantil: Pequenos contadores de história, com o Grupo Passarim – Foyer do Teatro Municipal Arlete Souza Mendes.
  • 17h30 – Espetáculo: As Curtições de Pitu – Grupo Passarim – Teatro Municipal Arlete Souza Mendes.
  • 18h30 – Roda de Narração de Histórias.

SERVIÇO:

Evento: VI Semana Elias José

Data: 10 a 14 de agosto

Evento gratuito

 

A Fundação Clóvis Salgado traz a Belo Horizonte para o 2º Inverno das Artes o cantor, multinstrumentista, escritor e compositor Tom Zé, um dos nomes mais importantes da MPB, com o show Eu cantando para os meus, que inclui canções como Vira Lata na Via Láctea, Geração Y e Mamon.

Mesmo com um repertório pré-estabelecido, o show de Tom Zé promete muitas surpresas, motivadas por um elemento que considera essencial: a interação entre artista e público. “Não sei fazer show engessado”, diz ele. A pluralidade está também na sonoridade de Tom zé, com formação erudita, o artista não se limitou a algumas possibilidades artísticas, explorando a música sinfônica, composições populares e contemporâneas. Ao longo de sua carreira explorou também os mais diversos instrumentos, alguns construídos por ele mesmo.

Em Eu Cantando Para Os Meus, Tom Zé se apresenta com sua banda (Daniel Maia, Jarbas Mariz, Felipe Alves, Cristina Carneiro, e Rogério Bastos), companheira de mais de vinte anos, que permite ao grupo acompanhar o artista nas mais diferentes e inusitadas improvisações no palco.

2º Inverno das Artes – Na segunda edição do Inverno das Artes, a Fundação Clóvis Salgado traz a Belo Horizonte importantes artistas da atual cena contemporânea. Gilberto Gil & Jorge Mautner, Tom Zé, Arrigo Barnabé & Paulo Braga e Eduardo Dusek, além de nomes promissores da nova geração da MPB, como Duda Brack. A proposta é fomentar a cultura no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade, garantindo, anualmente, programação variada com artistas reconhecidos por seu trabalho autoral e independente.

Esta edição do Inverno das Artes buscou referências na linha histórica que se inicia no barroco, na sua ressignificação pelo modernismo, na antropofagia, na vanguarda paulista e nos desdobramentos contemporâneos herdeiros dessa linhagem artística.

Outro diferencial do Inverno das Artes é que algumas apresentações acontecem na segunda-feira, dia em que as atividades culturais são escassas em Belo Horizonte. Sendo assim, a FCS aposta neste nicho e mantém sempre uma ótima atração às segundas-feiras. 

Tom Zé. Crédito: André Conti

Evento: Tom Zé - Show: Eu Cantando Para os Meus

Data: 1º de agosto (segunda-feira)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte

Horário: 21h

Entrada: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia)/Plateia superior 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)

Classificação: 12 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

Nas duas partidas já efetuadas em BH, a Setur realizou diversos atendimentos e distribuiu materiais promocionais como o Passaporte Turístico Minas2016 e o Guia Minas Gerais.

 

 

SERVIÇO

Posto Móvel de Informações Turísticas

LocaI: Imediações do Mineirão – Av. Abraão Caram (próximo ao posto Ipiranga)

Horário: 11h às 17h

Jogos: Argélia X Portugal (13h) e Alemanha X Fiji (16h).

De 19 a 27 de Julho, o bairro Alto Vera Cruz, na região leste de Belo Horizonte, recebe o I Festival de Inverno de Vilas e Favelas. Oficinas diversas, grafite, sarau, jardinagem, cinema, música, fotografia e muito mais. A programação é inteiramente gratuita.

O objetivo do festival é realizar ações de promoção do desenvolvimento da comunidade local, além da interação entre as diferentes regiões de Belo Horizonte, descentralizando as atividades culturais na capital mineira. A iniciativa inédita é uma realização da Associação Arebeldia Cultural.

Confira a programação completa, com destaque para o cortejo de tambores, áreas de gastronomia, percussão e muita música, com nomes como Marina Machado e Meninas de Sinhá. Participe deste movimento de integração!


==> 19/07

15 horas: Cortejo de Tambor pelas ruas do Alto Vera Cruz - Mauricio Tizumba

16 horas: Grafitagem – BasquiatGraffiti Negro F. e convidados

Brinquedo Eletrônico - Fred Paulino

==> 20 de julho

10 horas: Oficina de Brinquedos – Luiza Oliveira

14 horas: Alimentação Saudável – Renata Medeiros Moreira

Oficina de Fotografia – Julia Lanari

Planejamento Estratégico com a Cultura (Luciana Salles)

16 horas: Ioga – Beatriz Brasil

18 horas: Apresentação Max Lisboa

19 horas: Bikeira Cine Clube @Bikeria – Filme: Batismo de Sangue, 2007 (Helvécio Ratton - sessão comentada), vencedor do prêmio Jabuti.

==> 21 de julho

10 horas: Musicalização através da percussão – Eros Fresiq e Robson Batata

Jardinagem – GabriellaLapouble

14 horas: Alimentação Saudável – Renata Medeiros Moreira

Oficina de Fotografia – Julia Lanari Fotografia

16 horas: Bikeira Cine Clube – [sessão infantil] O casamento da Ararinha Azul (Marcelo Branco); animação.

18 horas: Apresentação Marina Machado

19 horas: Bikeira Cine Clube –O Palhaço (Selton Mello)

==>22 de julho

10 horas: Musicalização através da percussão – Eros Fresiq e Robson Batata

14 horas: Empreendedorismo Juvenil – Patrícia Lisboa

16 horas: Oficina de Composição: letra e musica - Chico Amaral

18h30: Apresentação Meninas de Sinhá

19 horas: Bikeira Cine Clube – Trago Comigo, 2016 (Tata Amaral)

== >25 de julho

10 horas: Musicalização através da percussão – Eros Fresiq e Robson Batata
Comunicação – Fora do Eixo

14 horas: Culinária para adultos – Rosilaine Duarte

Bikeira Cine Clube – O Menino no Espelho, 2014 (Guilherme Fiuza Zenha – sessão infantil)

16 horas: Bikeira Cine Clube – Kirikou (Michel Ocelot – sessão infantil)

15 horas: Palestra Autoestima e Prevenção X Portadores de Cancer e Familiares - Carla Mello

18h30: Apresentação Cultura Style

19 horas: Bikeira Cine Clube - A Batalha do Passinho (Emilio Domingos)

==> 26 de julho

10 horas: Musicalização através da percussão – Eros Fresiq e Robson Batata

Comunicação – Fora do Eixo

14 horas: Culinária para crianças – Rosilaine Duarte

16 horas: Grafitagem – BasquiatGraffitiNegro F.

Bikeira Cine Clube – Pixo (João Wainer e Roberto T. Oliveira)

18 horas: Apresentação Rafael Dias

19 horas: Sarau da Vera

==> 27 de julho:

10 horas: Musicalização através da percussão – Eros Fresiq e Robson Batata

Comunicação – Fora do Eixo

14 horas: Grupo de Mães – Fernanda Alvarenga

18 horas: Apresentação Cultural

19 horas: Bikeira Cine Clube (a definir)

Mais informações

 

Há 16 anos, estudantes de música mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos, com até 25 anos, participam do Jovem Músico BDMG. A série de recitais, realizada pelo BDMG Cultural, se consolidou ao longo desta caminhada como uma oportunidade de músicos jovens e em início de carreira de se apresentar para o público, em muitos casos, pela primeira vez. Na próxima terça-feira (9/8), Talita Cotta (harpa), Vivían Guedes (soprano), Lucas Freitas (violino) e Emília Carneiro (clarineta) farão parte desta história, com uma apresentação, às 19h30, na Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes.

Natural de Juiz de Fora, Vivian Guedes tem 24 anos e faz mestrado em música na UNESP e na Universidade Paulista de Artes, em São Paulo. Mesmo morando na capital paulista, ela decidiu participar da série de recitais. “É grande a alegria e a gratidão de ser reconhecida e poder cantar pelo concurso sediado no Palácio das Artes. O projeto nos impulsiona com o estímulo de buscar cada vez mais a dedicação musical, fomentando a centelha de sonhos, que se realizam agora no estado, e vão crescendo para ganhar o Brasil e depois o mundo”, conta a jovem artista.

Anualmente, cerca de 28 músicos são selecionados para o programa de música erudita. Alguns residem na capital e região metropolitana de Belo Horizonte. Outros vem de fora da cidade para buscar este crescimento na carreira profissional. “Como estudante de violino que veio do interior de Minas, tal experiência gratifica o esforço do instrumentista e é um grande incentivo para a busca de novas conquistas para a carreira profissional”, explica Lucas Freitas, violinista natural de Bom Despacho e que hoje estuda na UEMG.

Até novembro, 21 músicos participarão de seis recitais. A seleção dos jovens foi realizada por uma comissão julgadora formada por Clóvis Gontijo Salgado, Rubner Abreu e Cláudio Urgel.

Conheça mais sobre os músicos participantes:

- Talita Cotta

A belo-horizontina Talita Cotta tem 25 anos e é graduada em canto pela UFMG. A harpista iniciou seus estudos musicais em 2009, na classe do professor Marcelo Penido. Desde então, realizou masterclasses e aulas particulares com Yolanda Kondonassis, Gianetta Baril e Chantal Mathieu. Em 2016, ingressou no curso de bacharelado em música, com habilitação em harpa, pela UFMG.

- Vivian Guedes

Natural de Juiz de Fora, Vivian Guedes tem 24 anos. É bacharel em música/canto pela UFJF e se formou em canto, pelo Conservatório Estadual de Música Haidée França Americano. Na cidade de São Paulo, estudou na Escola de Música do Theatro Municipal, e na EMESP, onde foi bolsista do Coral Jovem do Estado de São Paulo. Participou de diversos festivais como Festival Internacional e Música Colonial Brasileira e Música Antiga, em Juiz de Fora; Villa-Lobos, no Rio de Janeiro; Encontro Nacional de Canto de Tatuí, e Festival de Londrina. Vivian realizou masterclasses com Laura de Souza, Tais Bandeira, Marília Vargas, Rosana Lamosa, Alessandro Sanggiorgi, Carlos Aransay, entre outros. Atua em recitais, óperas e concertos, de formações camerísticas e como solista. A jovem foi premiada nos concursos Pró-Música/UFJF Convida e Jovens Solistas da Amadeus Orchestra. Atualmente, faz mestrado em música pela UNESP e pela Universidade Paulista de Artes.

Pianista convidada: Patrícia Valadão

- Lucas Freitas

Natural de Bom Despacho, o violinista iniciou seus estudos de música e violino na Escola de Música de Formiga, em 2006. Em 2009, Lucas Freitas ingressou no curso de licenciatura em música, com habilitação em violino, na Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ). Durante o curso, fez aulas com o professor Leonardo Lacerda. O músico participou de festivais e encontros nacionais e internacionais de música no país. Realizou masterclasses com Paulo Bosísio, Marco Damm, Marena Salles, Edson Queiroz, Kirsten Yon, entre outros. Hoje, com 25 anos, faz bacharelado com habilitação em violino na UEMG, na classe do professor Leonardo Lacerda.

Pianista convidada: Valéria Gazire


- Emília Carneiro

A belo-horizontina Emília Carneiro iniciou seus estudos na área musical aos quatro anos, no Centro de Musicalização Infantil da UFMG (CMI), onde posteriormente deu aulas de clarineta para crianças. Ainda na infância, Emília também estudou na Opus Escola de Música. Em 2010, cursou disciplinas de música na Fundação Clóvis Salgado (Cefar), no Palácio das Artes, com o professor Ney Franco. A clarinetista integrou a Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística (FEA), participou das óperas “Um Baile de Máscaras” e “Rigoletto”, no Palácio das Artes; se apresentou na sonata para clarinete e piano de Saint-Säens, no Conservatório da UFMG; e fez parte de concertos com a Orquestra Sinfônica da UFMG. Aos 22 anos, cursa bacharelado em clarineta na UFMG, na classe do professor Maurício Loureiro, integra a Orquestra Sinfônica de Betim, e foi convidada para realizar concerto junto à Banda de Música da Academia de Bombeiros Militar, na Sala Minas Gerais.


Serviço:

Jovem Músico BDMG apresenta Talita Cotta (harpa), Vivían Guedes (soprano), Lucas Freitas (violino) e Emília Carneiro (clarineta)
Data/horário:
9 de agosto (terça-feira), às 19h30
Local: Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro)
Ingressos: R$ 2 (inteira)
Outras informações: (31) 3236-7400
Clique aqui para conferir a programação para este segundo semestre de 2016

 

Para resgatar, difundir e valorizar receitas tradicionais da região, o Festival de Gastronomia de Diamantina e Distritos recebe participantes que mostram suas delícias, como costelinha de porco com broto de samambaia, farofa de feijão de corda com frango ao molho pardo, carne de lata, bolinho de angu com caldo de curimatã, frango caipira com palma, dobradinha com feijão branco, entre diversos outros.

Os cozinheiros são os moradores dos distritos e produtores rurais da região. Os melhores pratos, selecionados pelos participantes, serão convidados para o evento de encerramento na cidade de Diamantina, onde por dois dias comercializarão ao público as delícias. Todas as edições, tanto nos distritos como na sede trarão barracas de artesanato e apresentações artísticas locais para o público. Um deleite para olhos, ouvidos e paladares.

O evento acontece até o dia 14 de agosto e é realizado pela Prefeitura Municipal de Diamantina e pela Fest Eventos. Tem apoio do SEBRAE, da Emater e da Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O patrocínio é do Ministério do Turismo, do Governo do Estado, por meio da Codemig, e COMTUR.

SERVIÇO:

sábado, 09/07/2016       Mendanha

sábado, 16/07/2016       Conselheiro Mata

domingo, 17/07/2016    Conselheiro Mata

sábado, 23/07/2016       Inhaí

domingo, 24/07/2016    Curralinho (Extração)

sábado, 06/08/2016       Senador Mourão, Desembargador Otoni, Planalto de Minas

domingo, 07/08/2016    São João da Chapada, Sopa e Guinda

sábado, 13/08/2016       Diamantina

domingo, 14/08/2016    Diamantina

Entrada franca

Informações: 38. 35319537 / 38.35319532

 

Para comemorar os 100 anos do samba, a Fundação Clóvis Salgado rememora a história de um dos maiores sambistas de todos os tempos: o cantor e compositor Cartola. Na segunda edição do evento, artistas com estilos musicais distintos sobem ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes para revisitar sucessos como As rosas não falam e O mundo é um moinho. Serão interpretações emocionantes nas vozes dos mineiros Wagner Tiso e Sérgio Santos. Inicialmente, o músico mineiro Vander Lee, falecido no dia 5 de agosto, integraria o elenco do 2º Palco de Encontro, que, agora, recebe da FCS e dos músicos um tributo à sua carreira e terá, inicialmente, duas de suas músicas incluídas no repertório do show.

Nesta edição do Palco de Encontro, a trajetória de Cartola será a ‘espinha dorsal’ do evento e será cantada e relembrada por meio de algumas das canções que o transformaram em ícone do samba. O repertório inclui as composições O sol nascerá, Tive sim e Acontece, do álbum Cartola, primeiro disco de estúdio do cantor, lançado em 1974, além de músicas que remetem ao início da carreira do sambista, como Não quero mais amar a ninguém.

Conhecido internacionalmente como o ritmo que melhor representa a rica diversidade cultural do povo brasileiro, em um século de história, o samba assumiu diferentes características com várias ramificações como o samba rock, samba-canção, samba rap, pagode e samba exaltação, por exemplo.

Angenor de Oliveira, ou apenas Cartola, é um dos maiores representantes do samba-canção. Baluarte da música popular brasileira, conquistou plateias ao cantar as dores, as tristezas e as alegrias da vida e dos amores. A voz potente e as belas composições influenciaram e inspiraram, direta ou indiretamente, uma valiosa safra de artistas, que ‘beberam’ da fonte de suas composições, a partir da década de 1930, momento em que começava a se envolver com a música.

Samba para unir gerações – Com estilos que vão do instrumental ao erudito, os artistas convidados para a segunda edição do Palco de Encontro – 100 anos de Samba, Homenagem a Cartola e Tributo a Vander Lee compartilham da admiração mútua pelo trabalho do sambista. Regente, pianista e compositor, Wagner Tiso é mineiro de Três Pontas, no sul do estado, e já trabalhou com artistas como Gonzaguinha, Dominguinhos, Milton Nascimento e Maria Bethânia, entre grandes nomes da música nacional e internacional.

Wagner Tiso dá início à apresentação com a versão instrumental das composições Minha, Tive sim e Não quero mais amar a ninguém. Segundo o artista, trocar instrumentos típicos do samba por um solo de piano é um desafio que pode surpreender o público. "O samba remete a um ritmo específico, com pandeiro e surdo, mas nunca a um pianão solo. Vai ser algo diferente, mas que vai manter a essência do Cartola" destaca Tiso.

Samba que inspira composições – Expoente da geração de artistas mineiros que despontou no início da década de 1980, ao apresentar trabalhos autorais e sonoridades típicas do estado, o varginhense Sérgio Santos vai mergulhar, pela primeira vez, no universo de Cartola. Acontece, Autonomia e Alvorada são algumas das canções que serão interpretadas pelo músico, que promete encantar o público com novos arranjos, mas sem perder a tradição e cadência do samba.

Para o cantor, que já se apresentou ao lado de grandes nomes da música popular, como Milton Nascimento e Sivuca, a potencialidade lírica das composições de Cartola é o que mais o atrai. “O trabalho dele é riquíssimo, cheio de poesia. Cada verso parece ensinar uma lição importante sobre o amor ou sobre a vida. É uma obra que, quando a gente olha, percebe o tanto que é atemporal. Estou muito feliz em poder interpretar, pela primeira vez, obras de um dos maiores artistas da nossa história”, diz Sérgio.

100 anos do Samba – Reconhecido em 2005 pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, o samba é uma das manifestações artísticas que melhor define o Brasil. Em 100 anos de história, o ritmo se transformou em um dos estilos musicais mais populares do país. A história começa ainda noinício do século XX, período em que o Rio de Janeiro vivia um momento efervescente após a Proclamação da República. Os escravos recém-libertos reuniam-se para cantar, tocar e dançar em rodas, na região que ficou conhecida como o berço do samba carioca - a Pedra do Sal, na zona portuária. Em 1916, Ernesto Joaquim Maria dos Santos, conhecido como Donga, registrou na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro a música “Pelo Telefone”, oficialmente o primeiro samba produzido no Brasil. Um século mais tarde, esse ritmo com influências do lundu e do maxixe, se estabelece como gênero musical tipicamente brasileiro, de raízes essencialmente africanas, sendo um dos estilos que mais sincretiza a cultura brasileira. Em 1930, o samba deixou de ser um símbolo local para ser um dos protagonistas na composição da identidade cultural do Brasil. A partir daí, ganhava novos contornos e melodias, se ramificando em diferentes estilos, como o samba rock, o samba-canção, o samba rap, pagode e o samba exaltação.

Cartola - Expoente do samba e da cultura popular nacional, Cartola, apelido e nome artístico do carioca Angenor de Oliveira (1908 - 1980), é considerado por muitos o maior sambista da história da música brasileira. Cantor, compositor, poeta e violonista, desde menino esteve em contato com a música. Aprendeu violão e cavaquinho com o pai e sempre se envolveu com o Carnaval da comunidade onde vivia com a família, fato que o levou a ser um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira, uma das escolas de samba mais populares do Rio de Janeiro. Cartola compôs mais de quinhentas músicas, com melodias e letras de intensa natureza poética, e tem suas canções frequentemente regravadas por grandes nomes da MPB. Algumas de suas principais composições são As Rosas não Falam, O Mundo É um Moinho, Quem Me Vê Sorrindo e Alegria.

Tributo a Vander Lee – Representante da nova geração de artistas da música popular brasileira, o belo-horizontino Vander Lee se firmou musicalmente pela irreverência e originalidade em seus trabalhos. O músico participaria do 2º Palco de Encontro e disse à Assessoria de Imprensa da FCS que tinha em Cartola uma de suas grandes inspirações. “Homenagear um dos maiores cantores e compositores brasileiros é um momento singular na carreira de qualquer artista. O Cartola é desses caras que a gente aprecia a vida toda, pois a obra dele resiste ao tempo. É algo que fica, nunca se perde”, contou o cantor que se mostrava muito feliz em participar desse Programa da FCS.

Vander lee será para sempre lembrado por seu olhar poético e original que transforma o cotidiano e temas relacionados – amor, futebol e recortes urbanos, em contundentes baladas como Esperando Aviões, Onde Deus Possa me Ouvir, além de sambas bem humorados como Galo e Cruzeiro e Passional.

Vander Lee começou tocando em bares de Belo Horizonte e, aos poucos, foi introduzindo seu repertório autoral, se apresentando pelos teatros da cidade e interior até que, em 1996, ganhou o segundo lugar no festival ‘Canta Minas’, realizado pela Rede Globo Minas, com a música Gente não é cor. Esse foi o impulso necessário para o artista produzir seu primeiro CD independente, ainda como Vanderly. Só a partir do segundo CD passou a usar o nome Vander Lee. A partir daí, realizou diversas apresentações ao lado de grandes nomes da música popular brasileira, como Elza Soares, Gal Costa e Maria Bethânia. Faleceu em agosto de 2016, aos 50 anos, em Belo Horizonte, em decorrência de complicações cardíacas. Em 2017, o artista pretendia comemorar seus 20 anos de carreira. Ficará conhecido pelo repertório de baladas apaixonadas que o consagraram como compositor dos mais românticos dessa geração.

Vander Lee. Crédito: Bianca Tatamiya

Sobre os artistas:

Wagner Tiso – Pianista, regente e compositor, o multitalentoso Wagner Tiso se destacou como arranjador, tendo trabalhado com Gonzaguinha, Paulo Moura, Johnny Alf, Dominguinhos e Milton Nascimento. Tiso iniciou sua carreira em 1958 no grupo W’s Boys, com Waltinho, Wilson, Wanderley e Milton Nascimento (que se apresentava como Wilton). Na década de 60, participou dos grupos Berimbau Trio, Sambacana e Clube da Esquina, e os conjuntos de Edison Machado e Paulo Moura. Em 1969, compôs a trilha sonora de "Os deuses e os mortos", filme de Ruy Guerra que representou o Brasil no Festival Internacional de Berlim, dois anos depois. Este foi o primeiro de mais de uma dezena de filmes que receberam suas trilhas, como Chico Rei (1984), de Valter Lima Júnior, e O Guarani (1995), de Norma Bengell. Lançou, em 2006, o CD e o DVD "Um Som Imaginário", registro ao vivo do espetáculo realizado no ano anterior. Já em 2007 foi a vez da coleção de quatro CDs intitulada “Da sanfona à Sinfônica - Wagner Tiso 40 anos de arranjos”, traçando um panorama da música brasileira a partir da remasterização de gravações originais de suas orquestrações realizadas em 40 anos de trajetória. Lançou, em 2009, o CD Samba e Jazz - Um Século de Música, o disco contou com a participação de Nicolas Krassik (violino), Hermeto Pascoal (flauta), Nivaldo Ornelas (sax), Hamilton de Holanda (bandolim), Paulo Moura (clarinete) e Victor Biglione (guitarra), entre outros. Em 2011, lançou o CD Outras canções de cinema, com composições de sua autoria.

Sérgio Santos – Natural de Varginha, no Sul de Minas, Sérgio Santos ganhou destaque a partir da década de 1980, quando participou como cantor do espetáculo Missa dos Quilombos, de Milton Nascimento. A partir daí aperfeiçoou seus conhecimentos musicais como violonista, intérprete, arranjador e compositor. Em 1991 compõem, ao lado do poeta Paulo César Pinheiro, obra de mais de 250 músicas, que foram cantadas por Leila Pinheiro, Joyce, Ana de Hollanda, Alcione, Milton Nascimento entre outros. Em 1995, lança seu primeiro CD ABOIO, com participações de Sivuca e do violonista Raphael Rabello. Com ele é indicado ao 9º Prêmio Sharp de Música, em maio de 1996. Em 1997, participa do Kaiser Bock Winter Festival, ao lado de Gal Costa, Guinga e Banda Mantiqueira. Em 2013 lança RIMANCEIRO, no Japão e no Brasil, e comemora 20 anos da sua parceria com Paulo César Pinheiro. Com esse trabalho tem feito shows pelo Brasil, com grande sucesso de público e crítica. Atualmente, prepara as orquestrações de seu próximo trabalho, YVYRATY, uma viagem sinfônica pelo universo amazônico, em parceria com Paulo César Pinheiro.

 

Sobre o Palco de Encontro – Criado em 2015, o Palco de Encontro é um Programa da FCS que reúne grandes nomes da música mineira no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes. O objetivo é evidenciar a rica produção musical do Estado, relembrando as diferentes gerações e as diversas sonoridades de Minas Gerais. A primeira edição reuniu o Coral Lírico de Minas Gerais, Aline Calixto, Celso Adolfo, Flávio Renegado, Marina Machado, Toninho Horta e Wilson Sideral.

Palco de Encontro – 100 Anos de Samba – Homenagem a Cartola

Data: 12 de agosto (sexta-feira)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Horário: 21h

Classificação: livre

Ingressos: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400

Questionadora e completamente entregue à sua crença. De maneira paradoxal, Clarice Lispector deixa escapar em sua obra – ou impõe, propositalmente – sua forma de se conectar com seu Deus. Ao mesmo tempo desesperada e harmoniosamente, a autora traça com clareza sua relação particular com o Sagrado. “A salvação é pelo risco”.

Após mergulhar em sua intensa e extensa produção literária, o diretor Eduardo Wotzik criou “Estudo para Missa para Clarice – Um espetáculo sobre o homem e seu Deus”, que terá uma temporada em Belo Horizonte, entre 14 de julho e 8 de agosto, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB – BH).

Os textos que compõem o espetáculo foram extraídos e editados da obra de Clarice, a montagem é recente - de 2016, e está em cartaz no Rio de Janeiro. Além da direção e criação, Wotzik atua e divide o palco com Cristina Rudolph e Natally do Ó. “Estudo para Missa para Clarice” une o espaço físico do teatro e toda sua capacidade de encantamento ritualístico ao poder da palavra – uma das manifestações primordiais da humanidade e o refúgio da autora em questão – para uma reflexão sobre a condição humana.

O “estudo” busca um encontro cênico capaz de nos recolocar em nossa medida, numa “delicadeza que espante”, como quis Clarice. “O teatro existe para comungar a dúvida e essa peça é o resultado de uma pesquisa cênica, uma comunhão, uma verdadeira missa, uma celebração do sagrado, o uso do teatro como templo, um encontro que professe e processe as palavras de Lispector.”, enfatiza Eduardo Wotzik.

“Missa Para Clarice” é desses espetáculos que param as horas dando tempo à estupefação, ao salto interior e contém o tremor do gesto, deixa o ar parado, quando existir se torna sagrado. Umespetáculo de tamanha calma que, pouco a pouco, aprofunda as horas.

A peça é uma celebração do “Sim” e tem a honra de - em parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil - trazer ao público mineiro o diretor Eduardo Wotzik, um dos mais importantes nomes do cenário artístico nacional, reconhecido pela diversidade e consistência em sua obra, que podem ser comprovados em trabalhos como Sonata Kreutzer (Tolstoi), Édipo Rei (Sófocles), A Geração Trianon (Annamaria Nunes), Troia (Eurípedes), O Interrogatório – a Vigília (Peter Weiss), Emily (Emily Dickinson), Estilhaços (de sua autoria), Yerma (Lorca), Um Equilíbrio Delicado (Albee), Escola de Mulheres (Moliere), entre tantos outros.

“Estudo para Missa para Clarice – Um espetáculo sobre o homem e seu Deus” tem apresentação e patrocínio do Banco do Brasil e apoio do Promenade Hotéis e Aparts, Circuito Liberdade, Governo de Minas Gerais, Iepha e Secretaria de Cultura.

FICHA TÉCNICA:

Da obra de Clarice Lispector

Edição e Texto Final: Eduardo Wotzik

Direção de Arte: Analu Prestes

Iluminação: Fernanda Mantovani e Tiago Mantovani

Elenco: Cristina Rudolph, Natally Do Ó e Eduardo Wotzik

Música: Henryk Gorécki

Dramaturg: Vittorio Provenza

Diretores Assistentes: Carla Ribas, Daniel Belmonte, Alexandre Varella

Direção de Produção: Michele Fontaine E Jessica Leite

Direção Geral e Concepção: Eduardo Wotzik

SERVIÇO:

Estudo para Missa Para Clarice – Um espetáculo sobre o homem e seu Deus

Datas: de 14 de julho a 8 de agosto – de quinta a segunda-feira.

Horário: 19h

Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB – BH) – Praça da Liberdade, 450 – Funcionários.

Ingressos: R$ 20/inteira e R$ 10/meia entrada (à venda na bilheteria do CCBB e pelo site: http://culturabancodobrasil.com.br).

Classificação Indicativa: 14 anos.

 “Nessa hora os homens compreenderão que, mesmo à margem da vida, ainda vivo, porque a minha existência se transmudou em cores e o branco já se aproxima da terra para exclusiva ternura dos meus olhos” (“O pirotécnico Zacarias”, Murilo Rubião). O escritor mineiro ainda vive em sua obra. E o centenário de seu nascimento será celebrado na Academia Mineira de Letras no dia 11 de agosto, às 17h, com a palestra “No Centenário de Murilo Rubião”, ministrada pelo Professor Doutor Audemaro Taranto Goulart. O evento acontece por meio do programa Universidade Livre, da AML, que faz parte do Circuito Liberdade.

Murilo Rubião nasceu em Carmo de Minas em 1916 e é tido como precursor do realismo fantástico na literatura latino-americana. Foi um dos grandes contistas brasileiros, de linha erudita. Embora seu primeiro livro, O ex-mágico, já revelasse seu caráter fantástico em 1947, ele foi reconhecido somente décadas depois, nos anos 70. A estrela vermelha (1953), Os dragões e outros contos (1965), O pirotécnico Zacarias e A casa do girassol vermelho (1978) estão entre suas publicações.

O palestrante, Audemaro Taranto Goulart, é um entusiasta da obra de Rubião, tanto que escreveu O conto fantástico de Murilo Rubião, pelaEditora Lê, em homenagem ao autor. Bacharelado e licenciatura em Letras Anglo-germânicas pela PUC Minas (1963-1964), Mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985) e Doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (1993), atualmente, é professor titular nos cursos de graduação e de pós-graduação da PUC Minas.

Atua na área de Letras, com ênfase em Teoria da Literatura, Literatura Brasileira e Literatura Portuguesa. Entre outras publicações, é autor de Introdução ao estudo da literatura (Editora Lê), A conversão da leitura (Fumarc), além de artigos em jornais e revistas especializadas no Brasil e no exterior.

SERVIÇO:
No Centenário de Murilo Rubião”, por Audemaro Taranto Goulart

Data: 11 de agosto

Horário: 17h

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

 

A sessão do mês de julho do projeto permanente Traga Seu Filme, do Cine Humberto Mauro, exibe a estreia do filme As palavras do homem, dirigido pelos cineastas belo-horizontinos Ataídes Braga e Lúcio de Paiva Jr. Após a exibição desse média-metragem, acontece bate-papo com a equipe de filmagem.

As palavras do homem (2016)retrata o cotidiano de Abel Tareco, artista popular de Malacacheta, pequena cidade do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. A história apresenta o trabalho dele como artesão, músico, poeta e contador de “causos”, destacando a importância da cultura oral para a sociedade e como sua proposta de vida inclui o exercício da poesia.

Não é a primeira vez que Ataídes Braga e Lúcio de Paiva Jr. trabalham juntos. Eles também dirigiram em parceria o longa Intrigas Íntimas (2012). Ataídes, além de cineasta, é roteirista e professor universitário; Lúcio, ator.

O projeto Traga Seu Filme contempla produções brasileiras de forma a expandir o circuito exibidor dessas obras e incentivar a produção audiovisual nacional. As sessões acontecem sempre na última quarta-feira do mês. A entrada é gratuita e o público deve retirar os ingressos meia hora antes do início da exibição.

Inscrições – Os interessados, detentores do direito de exibição da obra, devem enviar o link do filme publicado no Vimeo ou no Youtube, juntamente com a ficha técnica, sinopse, formato de exibição e classificação, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão aceitos filmes nos formatos 35mm, 16mm, DCP, Blu-Ray, MOV, H264, MP4 e DVD. O Cine Humberto Mauro fica isento do pagamento de qualquer montante relativo ao direito de exibição.

As palavras do homem

Traga seu filme – As Palavras do homem

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes- Av. Afonso Pena, 1537

Dia: 27 de julho (quarta-feira)

Horário: 19h30

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Em 2016, a Mostra de Cinema Permanente Curta Circuito completa 15 anos de história. Para fechar a programação deste ano comemorativo, nada melhor que trazer filmes que marcaram a história do cinema nacional por levarem milhões de pessoas aos cinemas de todo o país. Este o caso de Amada Amante (1978), longa que será exibido na próxima segunda-feira, dia 15 de agosto, como sempre, no Cine Humberto Mauro, às 20h. Produzido e dirigido pelo cineasta Cláudio Cunha, falecido no ano passado, o filme tem roteiro de Benedito Ruy Barbosa - hoje mais atuante como autor de novelas - e Sandra Bréa e Luiz Gustavo no elenco. Após a exibição haverá bate-papo com o realizador mineiro, que trabalhou com Cláudio Cunha, Flávio C.von Sperling.  A sessão tem entrada franca e os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes do início do filme (sujeito à lotação do espaço).

Além de arrecadar um valor expressivo nas bilheterias e ter sido sucesso de público, o filme de Cláudio Cunha também esteve envolvido em uma história curiosa. O cineasta Bruno Barreto também queria usar o nome Amada Amante para um de seus filmes, título de uma famosa canção de Roberto Carlos. Cunha saiu na frente e registrou o nome, mas Barreto comprou os direitos da canção e acabou lançando o seu filme como nome de Amor Bandido, no ano seguinte.

Amada Amante é mais um representante da Boca do Lixo paulistana e mais um exemplo de cinema popular, que conseguiu se aproximar do público com a história da família interiorana que cai nas “garras” da cidade maravilhosa. “Para além da tela pintada pelo Cinema Novo está, portanto, a mais fina flor do cinema popular brasileiro: movimentos, cineastas e filmes que conseguiram retratar as mais diversas figurações do povo brasileiro na tela e promover um sentido completo de identificação entre público e filme”, completa o curador da mostra, Affonso Uchôa.

Cláudio Cunha

Foi um ator e produtor cultural brasileiro. Produziu treze longas metragens e uma dezena de curtas na década de 1970 e a partir da década de 1980, começou a trabalhar no teatro, voltando as suas origens de ator na pele do Analista de Bagé, inspirado inicialmente no sucesso literário de Luis Fernando Veríssimo. O personagem acabou virando o alter ego do interprete, que uma vez mencionou ser seu "veiculo" de humor. Na pele do "Machão Gaúcho", ele fez rir mais de 2 milhões de espectadores nos palcos de todo o Brasil. Apresentando-se tanto nos melhores teatros, como improvisando espaços, levando a peça para cidades que nunca viram espetáculos. Nas folgas de o Analista, produziu vários outros espetáculos, seguindo sempre a máxima de Brechet: "a melhor função do teatro é divertir". Em 1998, as varias versões do Analista de Bagé, apareciam no Guinness Book, com dois recordes nacionais: a peça há mais tempo em cartaz e Cunha como o ator há mais tempo num mesmo personagem. (fonte: wikipedia)

Amada Amante l Cláudio Cunha, SP, 1978, 95

O moralista Augusto muda-se com a mulher e os filhos para o Rio de Janeiro, após anos vivendo no interior de São Paulo. Porém, o novo endereço transforma os hábitos da família: enquanto o patriarca vive um tórrido caso com a secretária, os filhos se aventuram em uma série de situações proibidas. (exibição em digital)

Sobre o Curta Circuito - Cinema de Afeto

Com o tema Cinema de Afeto, o Curta Circuito completa 15 anos de atividade em 2016 e tem muito o que comemorar. Durante sua trajetória, a Mostra de Cinema Permanente, que exibe exclusivamente filmes nacionais, sempre com entrada franca, conseguiu reunir um público de mais de 70 mil pessoas, que estiveram presentes em quase cinco mil sessões. A mostra, que a partir deste ano é dirigida por Daniela Fernandes, da Le Petit Comunicação Visual e Editorial, é uma das referências em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão, debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. Tendo já atuado em 18 cidades de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará, a mostra hoje foca no público belo-horizontino e tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, entre outros. O Curta Circuito atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando na restauração de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM-RJ. A iniciativa recebeu Mention do D Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970. 

SERVIÇO

Filme |Amada Amante

Bate-papo após a sessão com o diretor, Flávio C.von Sperling

Data | 15 de agosto (segunda-feira)

Local | Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes

Horário|20h

Entrada gratuita_Sujeito a lotação do espaço

Classificação Indicativa| 18 anos

Capacidade da Sala | 129 lugares (ingressos poderão ser retirados meia hora antes da sessão)

Próxima sessão (última do ano)

29.08 | Mulher Objeto|Sílvio de Abreu, SP, 1981, 125

Escritores brasileiros podem se inscrever no programa de intercâmbio Criar Lusofonia. Promovido pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal, a ação oferece bolsas para o desenvolvimento do domínio da escrita a cidadãos de todos os países integrantes da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) - Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. As inscrições acontecem de 18 de agosto a 16 de setembro.

A iniciativa pretende criar oportunidades de contato com outros países lusófonos aos escritores e investigadores de língua portuguesa, a fim de produzirem uma obra destinada à divulgação em todo o território em esta língua é oficial.

Serão oferecidas duas bolsas de criação no valor de 3 mil euros permitindo a permanência de quatro meses em Portugal ou em qualquer um dos outros sete países lusófonos. Pelo menos uma das bolsas será atribuída a um português.

Clique aqui e confira a documentação para se candidatar ao Criar Lusofonia.  

 

SERVIÇO

Bolsa Criar Lusofonia

Inscrições: 18/07 a 16/09.

Mais informações: www.cnc.ptEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Transformar Minas Gerais em um grande cenário cinematográfico, atrair para o território mineiro filmagens nacionais e estrangeiras, incentivando a cadeia produtiva do audiovisual, gerando renda e divulgando nossas atrações culturais e naturais. As metas de uma Film Commission são ousadas e requerem empenho e uma verdadeira rede de contato e compartilhamento de experiências. Nesse intuito, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM, promoveu encontro com Steve Solot, experiente executivo do setor e presidente da Rio Film Commission.

Solot recebeu produtores e gestores públicos em reuniões realizadas nos dias 26 e 27 de julho, na sede da Fundação Clóvis Salgado - FCS e da Federação das Indústrias de Minas Gerais – FIEMG, na capital mineira. Solot, que também é representante da Rede Brasileira de Film Commissions – Rebrafic, frisou a necessária sensibilização do poder público e também das entidades representativas em prol dos benefícios consequentes de um avanço no número de produções audiovisuais realizadas por uma Film Commission.

Durante o encontro, o especialista detalhou a importância de se fortalecer uma Film Commission. “É claro o potencial enorme de Minas. Sei que obviamente tem muita coisa aqui a ser explorada, e mostrar isso requer estratégias e planejamento. A Film Commission precisa ser a interface para a cena independente e as grandes produções, facilitando as gravações, abrindo as janelas para que se mostrem as belezas naturais e as expressões culturais e artísticas”. A necessidade de uma rede coesa também foi ressaltada por Solot. “O retorno do investimento em Film Commission é certo. Há vários maneiras de se fortalecer este mecanismo com ações de marketing, uma rede de cooperação bem articulada e bons conteúdos e profissionais”, destacou o produtor, que também elogiou o amadurecimento da cena audiovisual mineira refletida durante a realização da Minas Gerais Audiovisual Expo – Max, em junho deste ano.

Participaram das discussões representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha, Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau, Sindicato da Indústria de Audiovisual de Minas Gerais – SINDAV|MG, Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte – MIS, Câmara Mineira da Indústria do Audiovisual e a Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão – ABPITV.

Os presentes reiteraram a necessidade da Minas Film Commission estar preparada para receber também o produtor local, facilitando e divulgando os canais para atendimentos de demandas de filmagens e auxílio junto aos órgão públicos, algumas das competências do programa.

MINAS FILM COMMISSION

A Minas Film Commission (MFC) é um programa de apoio às produções audiovisuais realizadas em Minas Gerais. Possui a facilidade e agilidade de oferecer seus serviços e locações para as filmagens de forma imediata, sem necessidade de acordos formais. Este estímulo tem como finalidade atrair para o Estado projetos fílmicos nacionais e internacionais, promovendo o incentivo à cadeia produtiva do audiovisual, gerando renda e divulgando as atrações culturais e naturais.

Atualmente, o Brasil mantém acordos bilaterais de coprodução com dez países - Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Espanha, França, Índia, Itália, Portugal e Venezuela - além de ter participação em acordos multilaterais, como no Convênio de Integração Cinematográfica Ibero-Americana e no Acordo Latino-Americano de Coprodução Cinematográfica – dois instrumentos largamente utilizados pelos produtores brasileiros por meio de programas como o Ibermedia.

 

O Centro Cultural SESIMINAS irá abrigar, entre os dias 28 e 31 de julho, toda a programação da 6ª edição do Festival SACI – Sociabilização, Arte e Cultura na Infância. Nos espaços do Centro Cultural SESIMINAS, a garotada irá curtir oficinas, brinquedoteca, rua de lazer, mostra de cinema, shows e espetáculo de dança. Pela primeira vez, a programação do Festival se concentra em um único endereço, permitindo que o público usufrua de mais eventos e que as crianças possam circular entre as atrações com mais comodidade.

Crédito: Andreia Bueno

Cia de Dança Sesiminas  Pica Pau Rei na Estrada Real  foto Andreia Bueno 2

“A realização de todas as atividades de um festival do porte do SACI, no Centro Cultural SESIMINAS, mostra nossa potencialidade como complexo cultural completo. Nossos espaços, como o Teatro SESIMINAS, e grupos artísticos, como a Cia de Dança SESIMINAS, já são símbolos culturais do Estado e mostram o comprometimento e o cuidado do Centro Cultural com a promoção da cultura e da arte. Será uma honra receber artistas, crianças, mães e pais nessa grande festa. Nós nos orgulhamos de ser a casa do Festival SACI”, afirma Karla Bittar, gerente do Centro Cultural SESIMINAS.

Aproveitando o evento, o Centro Cultural SESIMINAS e o Festival SACI convidam o público a fazer doações de brinquedos e livros, que serão entregues em instituições selecionadas pelo Centro Cultural SESIMINAS. Além das atrações, o SACI 2016 promove, gratuitamente, durante todos os dias do festival, a Brinquedoteca e a Mostra de Cinema. Na Brinquedoteca, crianças de todas as idades são convidadas a se divertir com jogos e brinquedos pedagógicos, de forma lúdica e divertida. Já a Mostra de Cinema apresenta, por meio de títulos nacionais e internacionais, uma programação que descortina o cinema de arte para a infância. 

A programação completa está disponível no endereço: www.teatrosesiminas.com.br.  

PICA-PAU REI NA ESTRADA REAL– CIA DE DANÇA SESIMINAS

Entre os mistérios da Estrada Real, uma arca repleta de magia e as mais encantadoras histórias fará o público viajar por um universo lúdico e apaixonante. Quem conduz a plateia a essa viagem é a Cia de Dança SESIMINAS que se apresenta dentro da programação do Festival SACI no dia 30 de julho,  às 19h, no Teatro SESIMINAS, com o espetáculo Pica-Pau-Rei na Estrada Real. Com coreografia edireção artística de Cristina Helena, a peça, que é uma atração para toda a família, mistura o ballet clássico com teatro, numa montagem inédita e inovadora em que os bailarinos dialogam entre si e com a plateia, além dos movimentos corporais.  A entrada é gratuita e a retirada de convites durante o período do festival, a partir do dia 28 de julho até dia 30 de julho, meia hora antes do início do espetáculo.

A história do Pica-Pau-Rei na Estrada Real

 As vozes e passos dos 15 bailarinos profissionais da Cia de Dança SESIMINAS, conduzidos por um narrador, apresentam, de forma divertida e inusitada personagens e trechos de clássicos de repertório com contos de fadas e figuras históricas. Entre eles, O Quebra Nozes, La Bayadère e Lago dos Cisnes, Cinderela, A Bela Adormecida, Gatos de Botas, a Fada Diamante e até mesmo a rainha portuguesa Carlota Joaquina. Como páginas soltas de um livro, que misturam histórias e aventuras, eles se encontram em meio aos tesouros da Estrada Real. O Pica-Pau-Rei, ave que é encontrado na fauna da região, é o protagonista do enredo, responsável por encontrar o livro que levará a todos a entrar nas mais encantadoras histórias.

 Esse é o primeiro espetáculo inteiramente concebido e desenvolvido pela Cia de Dança Sesiminas, voltado para o público infantil. Recheado de bom humor e de fatos transmitidos de forma lúdica, a peça mostra, mais uma vez, o ecletismo do grupo artístico do Centro Cultural SESIMINAS. Enquanto o público se diverte, também aprende. Os personagens e histórias se cruzam com fatos históricos que se passaram nos caminhos da Estrada Real. “Na peça, o imaginário se mistura com o real. Enquanto os bailarinos dançam, falam e interpretam, são passados dados históricos que vistos nas escolas de forma nem sempre muito atrativa, mas que no palco ganham uma dimensão e compreensão mais palpável, fazendo o momento de lazer também ser educativo. A família inteira “se diverte”, destaca a gerente do Centro Cultural Sesiminas, Karla Bittar.

SERVIÇO_________________________________________________________________________

6ª edição do Festival SACI – Sociabilização, Arte e Cultura na Infância 

Dias: 28 a 31 de julho 

Local: Centro Cultural SESIMINAS (R. Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia)

Idealização, realização e produção:  Joaquina Cultura (Mônica Simões), Mercado Moderno (Keyla Monadjemi) e a Malab Produções (Aluizer Malab)

Co-realização: Centro Cultural SESIMINAS 

Patrocínio: OI

Apoio: OI Futuro, Bebê Básico e Ingresso.com

Incentivo: Lei Federal de Incentivo à Cultura

Informações: (31) 3227 7331 – www.festivalsaci.com.br

Classificação etária: Livre. As idades indicadas são apenas sugestão.

PROGRAMAÇÃO__________________________________________________________________

•           28 de julho – quinta-feira

Oficina de massinha com Marcelo Xavier 

Horário: Das 14h30 às 16h

Capacidade: 50 crianças 

Faixa Etária: Livre

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Brinquedoteca

Horário: Das 14h às 18h

Faixa Etária: até 4 anos

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Mostra de Cinema

Horário: Das 16h30 às 17h30

Faixa Etária: Livre 

Local: Centro Cultural SESIMINAS

•           29 de julho – sexta-feira 

Oficina de Musica com Marina Machado, Celinha Braga e Analu

Horário: 

Turma 1: Das 14h às 15h30– 4 a 6 anos 

Turma 2: Das 16h às 17h30 - 7 a 10 anos

Capacidade: 25 crianças por turma

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Brinquedoteca

Horário: Das 14h às 18h

Faixa Etária: até 4 anos

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Mostra de Cinema

Horário: Das 16h30 às 17h30

Faixa Etária: Livre 

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Show: Toquinho convida Tiê 

Horário: 19h30

Faixa Etária: Livre

Local: Teatro SESIMINAS

Preço: R$35(meia) e R$70 (inteira) - ingressos disponíveis para compra pelo www.ingresso.com

•           30 de julho – sábado 

Oficina de Alimentação Saudável para Crianças com Patricia Axer

Horário: 

Turma 1: Das 10h às 12h

Turma 2: Das 14h às 16h

Faixa Etária: 6 a 10 anos

Capacidade: 20 crianças por turma

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Oficina de Construção de Brinquedo – Bonequinho Doce com Museu dos Brinquedos

Horário: 

Turma 1: Das 10h às 12h

Turma 2: Das 14h às 16h

Faixa Etária: 4 a 8 anos

Capacidade: 15 crianças por turma

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Brinquedoteca 

Horário: Das 9h às 12h e das 14h às 16h

Faixa Etária: até 4 anos

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Mostra de Cinema

Horário: 15h às 16h

Faixa Etária: Livre

Local: Teatro de Bolso - Centro Cultural SESIMINAS

Show: Pé de Sonho com Weber Lopes e Geovanne Sassá 

Horário: 16h

Faixa Etária: Livre

Local: Teatro SESIMINAS

Preço: R$20 (meia) e R$40 (inteira) - ingressos disponíveis para compra pelo www.ingresso.com

Espetáculo: Pica-Pau-Rei na Estrada Real com Cia de Dança Sesiminas

Horário: 19h

Faixa Etária: Livre 

Local: Teatro SESIMINAS

Preço: Entrada gratuita – doação de livros e brinquedos infantis – retirada de convites durante o período do festival, a partir do dia 28 de julho até dia 30 de julho, meia hora antes do início do espetáculo.

•           31 de julho – domingo 

Rua de Lazer

Horário: Das 9h às 12h 

Faixa Etária: Livre

Local: Rua Padre Marinho, em frente ao Centro Cultural SESIMINAS

Show: O Gigante com a banda Tiquequê 

Horário: 10h30

Faixa Etária: Livre

Preço: Entrada Gratuita

Brincadeiras de Rua com Corre Cutia

Horário: Das 9h às 12h

Faixa Etária: Livre

Oficinas de Circo com a Espaço Escola de Circo

Horário: Das 9h às 12h

Faixa Etária: Livre

Oficina de Hip Hop e DJ com Flávio Renegado

Horário: Das 9h às 12h

Faixa Etária: 8 a 12 anos

Brinquedoteca 

Horário: Das 9h às 12h e das 14h às 16h

Faixa Etária: até 4 anos

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Mostra de Cinema

Horário: 15h às 16h

Faixa Etária: Livre

Local: Teatro de Bolso - Centro Cultural SESIMINAS

Show: Palavra Cantada  

Horário: 16h 

Faixa Etária: Livre

Local: Teatro SESIMINAS

Preço: R$35 (meia) e R$70 (inteira) – INGRESSOS ESGOTADOS

A genialidade de um dos maiores escritores brasileiros e amante dos sertões das Gerais é pano de fundo para a 3ª edição da Festa Literária de Rio Novo (MG). O evento este ano homenageia o escritor mineiro Guimarães Rosa e os 60 anos de “Grande Sertão: Veredas”. Entre os dias 11 e 14 de agosto a pacata cidade mineira será palco para quase 100 atrações do eixo RJ – MG – SP. O evento tem o apoio do Fundo Estadual de Cultura, do Governo de Minas Gerais.

Festa Literária de Rio Novo com Ziraldo

À base sempre de uma programação múltipla e 100% gratuita, a Festa Literária de Rio Novo já homenageou Adélia Prado (2014) e Ziraldo (2015), este último, inclusive, presenteou o público participando do evento. A Associação Cavaleiros da Cultura, responsável pela execução da Festa promete superar os dez mil espectadores da edição passada e para isso, aposta, mais uma vez, em nomes de peso.

Narrando contos da obra roseana, o Grupo de Contadores de Estórias Miguilim, oriundos do Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, terra onde o escritor nasceu, abrem o evento. ‘‘Grande Sertão: Veredas”, com seu sertão real e imaginário é uma obra regional e ao mesmo tempo universal, tendo sido eleito como um dos 100 melhores livros de todos os tempos.

O livro inspirou e influenciou a produção cultural e artística brasileira a partir da metade do século XX. Para mostrar o alcance da obra, outras atrações integram a celebração. Regina Bertola*, uma das maiores diretoras teatrais do país, coordenadora do Grupo Ponto de Partida (Barbacena - MG), apresenta o processo de adaptação de “Grande Sertão: Veredas” para o teatro.

Grande admirador da obra de Guimarães, o ator Lima Duarte* participa de um bate papo sobre a influência da obra roseana em seus trabalhos. Lima foi um dos pioneiros a interpretar um personagem de Rosa na TV. Em 1956 atuou em “A hora e a vez de Augusto Matraga” e em 1975, dirigiu e atuou em “Corpo Fechado”, teleteatro produzido pela TV Cultura, ambos os contos extraídos do livro Sagarana (1946).

O professor Paulo Cesar Carneiro Lopes, estudioso da obra, também é presença confirmada e vai apresentar o livro “Utopia Cristã no Sertão Mineiro - Uma leitura de “A hora e a vez de Augusto Matraga” de João Guimarães Rosa”. Nele, o autor ensaia uma leitura teológica na qual aborda a grandeza da dimensão corporal. Entremeando a discussão, o ator e irmão de Paulo Cesar, Ângelo Antônio, narrará fragmentos de Rosa.

Apresentando um sertão brasileiro que conversa com o sertão de Guimarães Rosa, Gustavo Stephan (O Globo), repórter fotográfico que conhece o Brasil de ponta a ponta, com registros de suas belezas e contrastes inaugura a mostra “Meu sertão”. Ao todo, 21 fotografias clicadas em Goiás, Minas, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Piauí vão ser expostas até o mês de setembro na Casa de Leitura Cavaleiros da Cultura. Stephan foi o único fotógrafo a acompanhar os 68 dias de expedição do navegador Amyr Klink à Antártica.

Além de todas as atrações relacionadas ao universo roseano,o evento abre espaço para discussão de outros temas. Chico Otávio (O Globo), repórter investigativo seis vezes ganhador do Prêmio Esso, a maior e mais importante premiação do jornalismo brasileiro, desembarca em Rio Novo para apresentar “Os porões da contravenção – Jogo do Bicho e Ditadura Militar: A História da Aliança que Profissionalizou o Crime Organizado”, escrito em parceria com o também jornalista Aloy Jupiara. O livro, em sua quarta edição, gera muitas discussões sobre as participações de Bicheiros no mundo das escolas de samba. A obra aborda a relação de figuras importantes do carnaval carioca com a ditadura militar, o crime organizado e o trabalho nas agremiações e na Liga das Escolas de Samba do Rio.

Para falar sobre os mais de 60 mil mortos no antigo Hospital Colônia de Barbacena (MG), fato narrado no livro-reportagem “Holocausto Brasileiro”, Daniela Arbex se encontra com o público e promete também contar detalhes das gravações do documentário homônimo que será exibido pelos canais da rede HBO em toda a América Latina. Arbex é uma das jornalistas mais premiadas de sua geração. Ao todo, a autora possui mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, entre eles três prêmios Esso.

Além dos já citados, a Festa Literária ainda vai contar com a presença de mais de 30 autores de diferentes públicos, podendo-se destacar Ronaldo Werneck, Bruna Longobucco, Zé Alfredo Ciabotti e tantos outros. A programação também inclui jornadas de oficinas, diversos espetáculos teatrais, exposições de artistas renomados como Arlindo Daibert e shows musicais. Entre os destaques está a cantora e compositora Alessandra Crispin. Ex-The Voice Brasil, Crispin carrega consigo canções que vão do samba tradicional ao mais híbrido, misturado a soul, funk e MPB e outros compositores como Kadu Mauad e Uiara Leigo. Com tudo isso, o evento mais uma vez leva o publico a uma profunda imersão no universo das artes.

Quem são os Cavaleiros da Cultura

A Associação Cavaleiros da Cultura, criada em 2008, por incentivo do arquiteto Oscar Niemeyer, desenvolve projetos de incentivo à leitura voltados para crianças e adolescentes. Como instrumento, a instituição escolheu as cavalgadas culturais – viagens com doações de livros – apostando em regiões distantes do país, fora do eixo das grandes cidades. O grupo se dedica, ainda, à capacitação de professores da rede pública de ensino, através de parcerias com pedagogos e professores.

Com inúmeras expedições no currículo, os cavaleiros já percorreram quase 10 mil km e doaram 650 mil livros. A meta é atingir 1 milhão de exemplares doados ainda em 2016. Para isso, conta uma rede de voluntários, que dedica seu trabalho a captar doações e a viabilizar o treinamento de professores – voltado para o desenvolvimento do hábito da leitura. Por mês, são ao menos 200 beneficiados.

SERVIÇO

Evento: 3ª Festa Literária de Rio Novo

Quando: de 11 a 14 de agosto de 2016

Onde: Pça. Prefeito Ronaldo Dutra Borges. Rio Novo - MG

Entrada: Gratuita

A música brasileira será a grande homenageada dos concertos realizados nos dias 28 e 29 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Na ocasião, sob regência do maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais recebe a pianista Cristina Ortiz e apresenta as obras Concertino para piano e orquestra de câmara e Choro para piano e orquestra, ambas de Guarnieri, e o Concerto para orquestra nº 1, op. 116, de Nobre, que terá sua estreia mundial em Belo Horizonte.

Crédito: Sussie Ahlburg

Cristina Ortiz  foto Sussie Ahlburg

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. A palestrante das duas noites será Ana Claudia Assis, pianista e professora da UFMG, que discutirá a obra do brasileiro Mozart Camargo Guarnieri. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para os concertos da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

Gravação – As duas obras interpretadas por Cristina Ortiz serão parte de uma gravação que a Filarmônica e a artista fazem nos dias seguintes aos dois concertos, também na Sala Minas Gerais. Com recursos provenientes da Lei Rouanet, será gravado um CD brasileiríssimo que, além das peças de Guarnieri, também terá obras de Lorenzo Fernandez e Alberto Nepomuceno. Este será o quinto CD com compositores brasileiros gravado pela Filarmônica.Floresta do Amazonas,de Heitor Villa-Lobos, foi gravado em 2009, por selo próprio. Depois vieram três álbuns, também com obras de Villa-Lobos, pelo selo internacional Naxos, eDança Sinfônica,de Marco Antônio Guimarães, para o Grupo Corpo. O novo CD terá o selo Sesc e seu lançamento deve ocorrer até o fim deste ano.

O repertório

Camargo Guarnieri (Brasil, Tietê, 1907 – São Paulo, 1993) e as obras Concertino para piano e orquestra de câmara (1961) e Choro para piano e orquestra (1956)

Camargo Guarnieri é reconhecido como um dos expoentes do nacionalismo musical brasileiro. Compositor e professor, orientou artistas como Marlos Nobre, Osvaldo Lacerda, Almeida Prado e Aylton Escobar. Tendo Mário de Andrade como principal mentor, o artista se aprofundou nas origens da cultura brasileira, ao exaltar sua riqueza, sem abrir mão, porém, da tradição europeia de escrita musical. O início da afirmação nacionalista no país remonta a compositores como Brasílio Itiberê da Cunha (1846-1913), Alberto Nepomuceno (1864-1920) e Alexandre Levy (1864-1892) e conquistou visibilidade com Villa-Lobos (1887-1959) durante a Semana de Arte Moderna, em 1922 – quando outra geração de músicos alcança repercussão internacional, a exemplo de Guarnieri, cujo pensamento realça o folclore e a estética nacionalista, aliando-os à adoção de inovações da música contemporânea.

O Concertino para piano e orquestra de câmara é a obra mais executada dentre as peças de Guarnieri em tal formato. Composta em 1961, a peça foi dedicada à esposa do artista, Vera Sílvia, e, no mesmo ano, teve estreia mundial nos Estados Unidos, com o pianista João Carlos Martins e a Orquestra de St. Louis, sob regência do próprio Guarnieri. Na partitura, o compositor substitui os termos internacionais para designação de andamentos e expressões por vocábulos brasileiros: Festivo, Tristonho e Alegre. Quanto ao Choro para piano e orquestra, trata-se de trabalhodestinado ao pianista Arnaldo Estrella. Sua primeira audição foi realizada em 1957, pelo próprio Estrella, ao lado da Orquestra Sinfônica de São Paulo, sob regência de Souza Lima. Na obra, o compositor enfatiza o caráter nacional, ao chamá-la de Choro, além de adotar a estruturação usual dos concertos para instrumento solo e orquestra, geralmente, com três movimentos contrastantes.

Marlos NOBRE (Brasil, Recife, 1939) e a obra Concerto para orquestra nº 1, op. 116 (2011) – Estreia mundial

Um dos compositores brasileiros mais executados no mundo, Marlos Nobre inaugurou sua carreira como compositor em 1959, com o Concertino para piano e orquestra de cordas. Pela obra, recebeu o prêmio Música e Músicos do Brasil, concedido pela Rádio MEC. Mudou-se para a Argentina em 1963, para um curso intensivo de dois anos no Instituto Torcuato Di Tella, com Alberto Ginastera. Naquele ano, compôs o Divertimento para piano e orquestra e em 1969 estreou o Concerto breve para piano e orquestra, peça que redirecionou a estética de Nobre e da música de concerto brasileira, que, à época, prendia-se a estruturas tonais e a fórmulas do nacionalismo musical. Nobre compôs, ainda, mais de dez obras do gênero concertante.

O Concerto para orquestra nº 1 é fruto de encomenda do maestro José Antonio Abreu, criador do El Sistema, programa venezuelano de orquestras jovens. Concluída em 2011, a peça jamais foi executada. A opção pelo gênero “concerto para orquestra” remonta à predileção do compositor por gêneros concertantes, ao fascínio pela obra de Béla Bartók e Witold Lutoslawski (autores de concertos para orquestra que são referência no repertório), e ao desinteresse pelo gênero sinfonia. A obra se caracteriza pela exploração do total cromático. Para Nobre, a música contemporânea ainda não se valeu de tudo o que pode oferecer a chamada “escala de doze sons”. Segundo ele, a linguagem musical deve fugir ao simplismo e às doutrinas das escolas musicais, além de se orientar pela integração e pela transformação dos diversos elementos e estímulos absorvidos pelo artista ao longo da vida.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Cristina Ortiz

Cristina Ortiz começou os estudos no Brasil. Em Paris, trabalhou com Magda Tagliaferro. Após vencer a medalha de ouro na terceira Competição Van Cliburn, no Texas, aprimorou-se com o lendário Rudolf Serkin, no Instituto Curtis de Música, na Filadélfia, e depois estabeleceu-se em Londres. Hoje uma das mais respeitadas pianistas do mundo, apresentou-se com as filarmônicas de Berlim e de Viena, além da Sinfônica de Chicago e das orquestras Philharmonia e Royal Concertgebouw, sob regência de nomes como Neeme Järvi, Mariss Jansons, Kurt Masur, André Previn e David Zinman. Recentemente, esteve ao lado da Orquestra Sinfônica Simón Bolívar, da Sinfônica do Estado de São Paulo, da Filarmônica de Hong Kong, da Sinfônica do Principado de Astúrias e da Staatstheater Kassel. Nas próximas temporadas, terá estreias com as filarmônicas Nacional Húngara e do Qatar, com a Orquestra Haydn, de Bolzano e Trento, e com as sinfônicas de New West e Presidencial, além de recitais no Southbank Centre, dentro do International Piano Series, no Reino Unido e na França.

Ortiz gravou cerca de 30 álbuns, com repertório variado, por selos como EMI Classics, Decca, Collins Classics, Intrada, Naxos e BIS. Seu disco mais recente, pela Naxos, com música de câmara de Saint-Saëns, acompanhada do Fine Arts Quartet, recebeu elogios do jornal The Observer. Outro álbum feito com o grupo, com música de câmara de Franck, foi “Escolha do Editor” na Gramophone. Professora comprometida e apaixonada, a pianista leciona masterclasses em todo o mundo e se dedica a aulas particulares peripatéticas. Há pouco tempo, organizou workshops no Centro Cultural de Hong Kong, na Academia Nacional Australiana de Música, no Centro Nacional para as Artes, México, na Escola de Música de Tóquio, no Per Piano Solo, na Itália, e por todo o Reino Unido.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 84 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 283 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

 

Série Presto

28 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce

29 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente
Cristina Ortiz, piano

GUARNIERI                Concertino para piano e orquestra de câmara
GUARNIERI                Choro para piano e orquestra
NOBRE                        Concerto para orquestra nº 1, op. 116 – Estreia mundial

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

 

Mostra Territórios de Minas Gerais 2

Com a Olimpíada no Brasil e a vinda das delegações para Belo Horizonte, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe esse público diverso e ávido por conhecer as peculiaridades do nosso povo. Assim, o Setor de Coleções Especiais preparou para o período a exposição “Territórios de Minas Gerais”, que apresenta as paisagens e os elementos típicos da identidade cultural do Estado aos turistas que passarem pela capital mineira.

Mostra Territórios de Minas Gerais 1

Entre o acervo exposto, pinçado entre as mais de 22 mil obras da coleção Mineiriana, constam livros com imagens de lugares referenciais de Minas Gerais, bem como adventos da cultura típica dos mineiros: culinária, modos de fazer artístico, expressões culturais. Mais de 300 postais das cidades do Estado, dispostos em paineis que imitam a forma das montanhas, características tão marcantes do cenário mineiro, completam a mostra.  

A coordenadora do Setor de Coleções Especiais, Eliani Gladyr, também curadora da exposição, explica a concepção da mostra. “Quisemos apresentar um recorte do Estado e, ao mesmo tempo, o acervo da biblioteca: um rico conteúdo que está à disposição de leitores e pesquisadores. Minas são realmente muitas e tantas facetas devem ser apresentadas não só ao visitante do Estado, como a seus próprios moradores”.

Por Joana Nascimento

Exposição: Territórios de Minas Gerais

Data: até 31/08/2016

Visitação: Segunda a sexta de 8h às 18:00

Setor de Coleções Especiais

Praça da Liberdade,21

Inscrições e informações (31) 3269-1209

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Entrada franca

Certificado:2 horas aula

 

Dentro das comemorações de seu 30º aniversário, a Orquestra de Câmara SESIMINAS recebe o reconhecido Duo Assad formado pelos irmãos Sérgio e Odair Assad. Sob regência do maestro Marco Antonio Maia Drumond o concerto é o quinto da série “Sempre às Quartas”. Essa edição traz os irmãos Assad conhecidos mundialmente pelo repertório eclético e corajoso que os ajudou a estabelecer novos padrões para o conceito de virtuosismo. O concerto será realizado no dia 3 de agosto, no Teatro SESIMINAS, às 20h, com ingressos a R$30 (inteira) e R$15 (meia). No programa, obras de Tchaikowsky, Sérgio Assad, Astor Piazzola e Radamés Gnatalli.

Crédito: Rodrigo Assad

Duo Assad   foto Rodrigo Assad

O programa será aberto com a execução da Serenata para Cordas em Dó Maior op. 48, de Tchaikowsky. Trata-se e uma das obras mais conhecidas para orquestra de arcos. Disposta em quatro movimentos, a peça tem a belíssima valsa e a Elegia que traduz com perfeição toda a melancolia vivida pelo autor. Seu movimento final apresenta um tema folclórico russo, tão comum na composição do mestre.

Na segunda parte duas obras serão executadas pelo duo, uma delas escrita por Sérgio AssadTahhiyya Li Ossoulina, que conquistou o título de melhor composição clássica contemporânea na 11ª edição do Grammy Latino. Em seguida, interpretam Bandoneon e Zita, ambas de Astor Piazzolla.

E para terminar a noite, a Orquestra de Câmara SESIMINAS retorna ao palco para a execução do Concerto para Dois Violões, do compositor brasileiro Radamés Gnatalli. Escrita em 1973, a obra é dedicada ao próprio Duo Assad.

Os Assad

Nascidos no interior do estado de São Paulo, Sérgio e Odair Assad começaram a tocar juntos ainda muito jovens. A carreira internacional começou com um dos mais importantes prêmios para o violão, o Young Artist Competition, em Bratislava, em 1979. Incontestável virtuosismo e técnica impecáveis inspiraram compositores a escreverem músicas especialmente para os Assad, entre eles Astor Piazzolla, Terry Riley, Radamés Gnattali, Marlos Nobre, Nikita Koshkin, Roland Dyens, Edino Krieger, Francisco Mignone e mais recentemente o cubano Leo Brouwer. Atuaram com renomados artistas como Yo Yo Ma, Nadja Salerno-Sonnenberg, Fernando Suarez Paz, Paquito D’ Rivera, Gidon Kremer e Dawn Upshaw, além do Turtle Island String Quartet, com quem se apresentaram em turnê no Brasil em 2010.

Em 2001, a Nonesuch lançou o CD Sérgio e Odair Assad Tocam Piazzolla, que rendeu para o Duo um Grammy Latino. O sétimo álbum da Nonesuch, lançado em 2007, Jardim Abandonado, foi nomeado para o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Clássico, mesmo ano em que Sérgio recebeu o prêmio Grammy de Melhor Compositor por sua música, Tahhyya Li Ossoulina.

Sérgio escreveu um novo concerto para dois violões e orquestra sinfônica, estreado em 2011, com a Orquestra Sinfônica de Seattle. No Brasil, a première desta obra aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a Orquestra Petrobras Sinfônica, em agosto de 2012. Neste mesmo ano, se apresentaram nos Estados Unidos, na turnê Viva Brasil, com Yo Yo Ma, que gerou um EP, disponível no I Tunes.

Em 2013, apresentaram-se com Paquito D´ Rivera em turnê pelos Estados Unidos com o show Dances from the New World, gravado pela GHA, nomeado para o Grammy. Relançaram na Europa o CD The Debut Concert, Live in Brussels, de 1983. Em 2014, entre outras atividades, apresentaram-se no prestigiado Festival de Cartagena, na Colombia e em turnê com a Família Assad pelos Estados Unidos. Residindo nos Estados Unidos e na Bélgica desde os anos 80, os irmãos Assad completaram cinquenta anos de carreira em 2015, data comemorada no Brasil com turnês que os levaram a 30 cidades e com a gravação do CD O Clássico Violão Popular Brasileiro, seguindo-se as comemorações em inúmeras apresentações pelos Estados Unidos, Europa e Ásia.

Sobre a Orquestra de Câmara SESIMINAS

Criada em Belo Horizonte, em 1986, pelo então presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Nansen Araujo, a Orquestra de Câmara SESIMINAS, sob a regência do fundador e titular Maestro Marco Antônio Maia Drumond, caracteriza-se, principalmente, pelos concertos de cunho didático, com a finalidade maior de levar, ao industriário – seu público-alvo –, o repertório camerístico de boa qualidade.

Ao longo de sua existência, a Orquestra tem ampliado seu espaço musical, ao atuar na área da música popular e erudita brasileira, executando Tom Jobim, Pixinguinha, Villa-Lobos, Cláudio Santoro, entre outros. Com o objetivo de trabalhar para a formação de um público atuante e participativo, fortalecendo e elevando o padrão cultural da população, realiza várias apresentações em galpões, pátios de empresas, escolas e canteiros de obras, tornando a cultura musical acessível a todos os segmentos da sociedade.

A Orquestra também faz apresentações nas principais salas de concertos e teatros de Minas Gerais, entre elas, o Palácio das Artes, Teatro SESIMINAS (sua sede), Teatro Pró-Música e Cine Teatro Central de Juiz de Fora, Teatro Municipal de Ouro Preto e Teatro SESIMINAS de Mariana. Fora do estado, apresentou-se no Festival de Inverno de Campos (RJ) e em Natal (RN).
 
Outro destaque é a excelência de suas apresentações, com a participação de solistas internacionais convidados, dentre os quais, destacam-se os violinistas Paulo Bosísio, Cláudio Cruz, Maiuccia Iacovino, Leopold LaFosse e Vadim Brodsky, o pianista Nelson Freire, o duo Assad, o violoncelista Antônio Menezes, o violista Horácio Schaffer e o regente polonês Jaroslaw Lipke. Em 2013, a Orquestra realizou turnê com o pianista Arthur Moreira Lima por 10 cidades mineiras, além de apresentações com a banda Jota Quest e Skank, por ocasião das comemorações dos 80 anos da Fiemg.

A Orquestra de Câmara SESIMINAS tem se firmado como conjunto de alta qualidade artística, com uma média de 40 concertos anuais.

SERVIÇO

Orquestra de Câmara SESIMINAS

03 de agosto (quarta-feira) - 20h

Teatro SESIMINAS  – Rua Padre Marinho, 60 - Santa Efigênia – BH-MG

Marco Antonio Maia Drumond, regente

Duo Assad, violões

Primeira Parte

- P. I. Tchaikowsky – Serenata para Cordas em Dó Maior op. 48

Pezzo in forma de sonatina – Andante non tropo – alegro moderato – andante non tropo

Valsa – Moderato – Tempo di valsa

Elegia – Larghetto elegíaco

Finale (Tema Russo) – Andante – alegro con spiritu

Segunda Parte

- S. Assad – Tahhiyya Li Ossoulina

- A Piazzolla – Bandoneon

- A Piazzolla – Zita

- R. Gnatalli – Concerto para duas guitarras

Allegro moderato

Adagio

Com espírito

Ingressos: R$ 30,00 (Inteira), R$ 15,00 (Meia). 

20% de desconto sobre o valor da inteira para funcionários da indústria, para venda na bilheteria do Teatro, com apresentação do crachá na entrada.

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Vendas na bilheteria do Teatro SESIMINAS e pelo site  www.ingresso.com

Mais Informações: 3241-7181

Durante os dias 9, 10 e 11 de agosto, das 9h às 11h30, a diretora do grupo Miguilim de Cordisburgo, Elisa Almeida, leva ao espaço ZAP 18 (Rua João Donada, 18 – bairro Serrano) a Oficina de Narração Oral – uma introdução à arte de narrar histórias. O encontro acontece como contrapartida do programa Circula Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, edital que contemplou Almeida para levar sua experiência à Portugal e Alemanha.

Crédito: Washington Alves

foto washington alves 2

A partir de técnicas simples, a oficina propõe experiências de escolha, preparo e narração de pequenos textos de literatura. O curso é destinado a professores, atores, estudantes e curiosos em geral que desejam se iniciar na arte de contar histórias.

Elisa Almeida é narradora oral especializada em textos literários, diretora do grupo Miguilim de Cordisburgo e do grupo de contadores de Estórias do Morro da Garça. 

SERVIÇO:

Evento: Oficina de Narração Oral – uma introdução à arte de narrar histórias

Data: 9, 10 e 11 de agosto, das 9h às 11h30

Local: ZAP 18 - Rua João Donada, 18 – bairro Serrano – Belo Horizonte/MG

Inscrições gratuitas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do programa Filme em Minas, inaugura a exposição “DEPARA”, que ocupa a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, equipamento cultural que integra a Fundação Clóvis Salgado, entre os dias 26 de julho e 27 de agosto.

Composta por fotografias, videoinstalação e registros sonoros, a mostra captura os muros como uma espécie de símbolo da favela, de ready-made, de cartão-postal às avessas. A intenção é questionar impasses sociais e instigar as pessoas a estabelecerem novas relações com a cidade menos praticada.

O programa Filme em Minas viabilizou as andanças dos artistas Fernando Lima e Julia Baumfeld ao longo de um ano pela capital quando fotografaram em polaroids recados em favelas e zonas periféricas. Na moldura de cada imagem, datilografaram o endereço do respectivo muro e enviaram o material para moradores de outras regiões da cidade, homônimos aos destinatários dos recados capturados.

Registros da ação, em slides 35mm, sons e objetos, serviram de material para a exposição. Através do deslocamento de um elemento representativo do espaço da favela para bairros de classe média da cidade, os artistas pretendem estabelecer ligações entre os belo-horizontinos.

“Nossa intenção é gerar uma conexão entre polos sociais da cidade e instigar as pessoas a se relacionar com espaços mais periféricos. O programa do Governo de Minas Gerais foi essencial para possibilitar a produção deste material e chegar às favelas de cada uma das nove regiões de Belo Horizonte”, comenta o fotógrafo Fernando Lima.

SERVIÇO

Exposição “DEPARA”

CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais - Rua Afonso Pena, 737 – Centro – Belo Horizonte.

Datas: de 26 de julho a 27 de agosto - terça a sábado das 9h30 às 21h.

Entrada Gratuita | Classificação etária: Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Toninho Horta, Tadeu Franco e Carla Villar são os convidados especiais do tradicional Sarau do Filizzola, que realiza a sua primeira apresentação em 2016 na casa noturna “A Autêntica”, nessa terça (9), a partir das 20h.

Idealizado por Eduardo Filizzola, o evento promove um encontro entre músicos, poetas e outros artistas que se revezam para mostrar seu talento. A ideia do Sarau nasceu quando o cantor começou a convidar seus amigos, na maioria músicos, compositores e poetas, para reuniões mensais em sua casa, onde todos poderiam tocar, recitar e trocar experiências sobre seus trabalhos e projetos. Essa reunião logo foi apelidada pelos amigos de Sarau do Filizzola.

“A informalidade e clima de ensaio do sarau são um ambiente perfeito para novas manifestações artísticas. O trabalho autoral é o principal foco. Acontecem muitas surpresas, uma vez que todos os presentes são convidados a participar. Artistas e plateia se confundem e cria-se um clima de tolerância e incentivo para os iniciantes, extremamente propício à revelação de novos talentos”, salienta Filizzola.

O Sarau, que acontece desde maio de 2014, já contou com a participação de nomes como Tadeu Franco, Nelson Angelo, Flávio Renegado, Affonsinho, Juarez Moreira, Chico Amaral, Chiquito Braga, Ladston do Nascimento, Paulinho Pedra Azul, Dona Jandira, Rafael Dias, Lívia Itaborahy e dezenas de outros artistas da cena mineira.

Eduardo Filizzola

Natural de Belo Horizonte, o músico iniciou sua carreira musical em 1979 como cantor e violonista da Banda Livre, liderada por Márcio Melão. Logo em seguida fundou o grupo Muda, que colocou no mercado o primeiro disco independente de Minas Gerais, um compacto duplo com três composições suas e participação de Flávio Venturini.

Em 1983 mudou-se para o Rio. Participou da explosão do rock brasileiro, fazendo vários shows no Circo Voador, no evento semanal Rock Voador.

Em 1985 gravou um compacto duplo autoral pela Recarey Discos. Em 86, gravou duas músicas próprias na coletânea “A Arca do Rock” e o LP autoral “Altar Infernal”. Esse LP foi muito executado nas rádios cariocas e mineiras, especialmente a canção “A Verdade a Cada Instante”.

Em 1992, montou o Menu Musical, um show que misturava músicas próprias, esquetes teatrais e músicas escolhidas pelo público num cardápio de cem opções. Esse espetáculo foi um sucesso, ficando em cartaz durante todo o ano. Em 1993, montou o grupo Filizzola e as Madonas de Rubens. Em 1995 participou de um trio juntamente com Sérgio Dias, dos Mutantes, e Paulinho Moska.

Em 1999 voltou para Belo Horizonte e dedicou-se a concluir a composição de suas peças eruditas para violão solo. Para isso, recolheu-se a um sítio próximo a BH e lá gravou grande parte dessas peças, tendo como fundo os ruídos da mata. Esse trabalho só foi concluído em junho de 2014, com o lançamento do CD Cores.

No final de 2011 retomou seu trabalho de MPB. Até 2013 totalizou 22 novas canções disponibilidades em seu site. Dentre essas, escolheu as que integram seu novo CD, Meu nome é terra, lançado em 2015.

SERVIÇO:

Evento: Sarau do Filizzola

Local: A Autêntica - rua Alagoas 1172, Savassi, Belo Horizonte

Data: 9 de agosto, terça-feira

Horário: a partir das 20h

Entrada gratuita

Informações: (31) 3654-9251


 

O Museu Mineiro recebe, a partir do dia 28 de julho, retrospectiva da artista Julia Panadés. A exposição, que traz trabalhos produzidos entre 2003 e 2016, é sua terceira individual realizada na capital mineira. A mostra fica em cartaz até dia 11 de setembro.

Em suas criações, Julia vem se mantendo fiel a três linguagens distintas: a escrita, o desenho e o bordado. Na mostra “Ela, a linha” o fio condutor é a combinação desses recursos que geram o alcance de outros meios, como esculturas de tecido, vídeo, livros artesanais e performances. Todos esses trabalhos partem, ainda, do desenho, da escrita e dos modos de costura. Muitos só ganham corpo na aliança com os saberes e fazeres de outros artistas. Embora seja uma exposição individual, trata-se, nesse sentido, de uma produção nutrida por encontros e alinhamentos colaborativos.

Crédito: Divulgação 

Julia Panadés  Mulher Novelo 3 Divulgação

Para a artista, a linha ocupa espaço de protagonista na exposição, por isso o título da mostra. “Em alguns desenhos ela aparece como objeto de observação, por alusão à qualidade do material e, literalmente, enquanto matéria expressiva. A linha é um elemento condutor, passa pela escrita e dá tônus ao gesto das mãos, é matéria de envolvimento, nos aproxima do reino vegetal, está no rastro dos começos, encarnada pela fibra”.

 

Foto Julia Panadés   Glenio Campregher

Parte da exposição contempla um alinhamento ao tema “Mulher novelo”, como no livro “Poemia Contagiosa", editado com Mariana Hardy, e a escultura “Vestido de Palavras”, em parceria com Gilda Quintão. A mesma linha retorna então no livro de desenhos em folhas soltas, capitulado em “Precisão”, “Novelo”, “Lareira”, “Amortecedor”, e no vídeo-poema “Ela desfazia o que tecia como oferta ao recomeço”, feito com a colaboração de Pablo Lobato.

Da safra mais recente da artista, constam os livros semi-artesanais e fac-similares, editados com Clarice Lacerda (Ateliê Campanha), como “Rasura sobre Rasura”. Serão exibidos também desenhos originais concebidos nas entrelinhas da escrita de Ruth Silviano Brandão, Flavia Drummond Naves, Bianca Dias Coutinho, Carla Carbati e Val Prochnow, alguns deles já publicados pelas editoras mineiras Relicário e a Cas’a’screver.  

A sutileza do trabalho de Panadés é ressaltada pela superintendente de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, Andréa de Magalhães Matos. “Seu trabalho é ao mesmo tempo intenso e delicado, minucioso e monumental, sofisticado e cotidiano, mas sempre feminino. Essa dualidade é muito instigante, pois permite diversas interpretações e posicionamentos sobre as obras expostas. E aos poucos e com grande competência, Júlia vai se desvendando aos olhos do público através de seus bordados, de suas poesias, de sua alma gravada em tudo que faz transformar em arte”.

Sobre a Artista

Julia Panadés é bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard, mestre em Artes Visuais (Belas Artes/UFMG) e doutoranda em Estudos Literários (FALE/UFMG).Artista e professora, mantém uma produção em escrita e desenho diária. Essa relação combinada entre desenho e palavra tende ao livro, mas também se desdobra em outros meios.

Recentemente realizou a exposição individual Palavra Habitada, na Casa Una de Cultura, e as coletivas: Sobre o que se desenha (Museu de Arte da Pampulha), O jardim de Adelícia, (Sesc Palladium), Outra Presença (MAP), SIMBIO (Galeria Maristella Tristão / Palácio das Artes, e Ela Vestida, no galpão da FUNARTE, MG. Publicou o livro Poemia Contagiosa (2012). É parceira das editoras Relicário e Cas’a’screver, de Belo Horizonte. Para saber mais sobre o trabalho de Julia Panadés acesse: www.juliapanades.net

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SERVIÇO

Exposição - Ela, a Linha |Retrospectiva de Júlia Panadés

Abertura: 28 de julho de 2016  Horário: 20 h

Período: de 28 de julho a 11 de setembro

Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG

Horário de Visitação:

Terças, Quartas e Sextas-feiras - das 10h às 19h | Quintas-feiras – das 12h às 21h

Sábados e domingos – das 12h às 19h

Informações: (31) 3269-1103 - Entrada Gratuita

Diante da divulgação do novo Mapa do Turismo Brasileiro, cerca de 186 municípios mineiros foram excluídos por não cumprirem os critérios da lei publicada no dia 09 de dezembro pela Portaria 205/2015.

Segundo o diretor executivo do Circuito Alta Mogiana, Manuel Leal, a visita à Setur tem o intuito de discutir o assunto que está causando problemas a vários municípios. “Sugerimos ao secretário Ricardo Faria algumas ações, junto aos prefeitos dessas cidades e junto à secretaria de estado, para pedir ao Mistério de Turismo que reveja esta situação. Uberaba, por exemplo, está fora do mapa. Uberlândia está fora do mapa. Araguari, um dos maiores potenciais de turismo de negócio, turismo cafeeiro e turismo de eventos, também está fora. Isso nos preocupa muito”.

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, é preciso viabilizar uma nova proposta para o acesso dos municípios. “Temos que buscar uma solução eficaz, buscar uma conversa com o Ministério do Turismo para que sejam revistas às ações e os prazos, dando possibilidade para que os municípios, que são de fundamental importância para o turismo de mineiro e nacional, não fiquem fora do mapa do turismo brasileiro”.

As cidades mineiras que fazem parte do Circuito Alta Mogiana são Fronteira, Planura, Uberaba, Araguari, Conceição das Alagoas, Sacramento e Uberaba.

A primeira edição do festival Como Sabará segue até o fim de julho com a participação de nove bares e restaurantes locais, cada um deles apostando em receitas com até três dos ingredientes mais típicos da região: jabuticaba, ora-pro-nóbis e banana.

O público experimenta os pratos e petiscos para decidir e votar em seu favorito. No último final de semana do mês todos estarão reunidos na Praça Santa Rita, com a mesa farta no evento de encerramento. O resultado será anunciado no domingo (31).

As casas locais estão utilizando não apenas os produtos frescos, mas derivados como mostarda, cachaça e linguiça de jabuticaba, chips de banana e geleia de orapronóbis. Eis os participantes: Consulado das Gerais, Aconchego da Roça, Nihon, Barril, Bar Oco 1, Bar Oco 2, 314 Sabarabuçu, Moinho d Água e Jotapê.

Entre os destaques: a pizza recheada com geleia de orapronóbis, caponata de jabuticaba, molho de jabuticaba picante e umbigo de banana, empanada com farinha de banana chips quebrada (R$ 26 para duas pessoas), do Consulado das Gerais. A porção de bolinhos de massa de banana com recheio de marreco e orapronóbis (R$ 32 para duas pessoas) do Aconchego da Roça. Além da panturrilha de porco com nhoque frito de orapronóbis e molho de mostarda de jabuticaba (R$ 39,50 para duas pessoas) do Bar Oco 1.

Mais informações

A organista Elisa Freixo, titular dos órgãos históricos das cidades mineiras de Mariana e Tiradentes, criou um programa especial para divulgar a música e estimular os interessados, iniciantes ou amadores.

Serão promovidos cursos nos meses de setembro, outubro e novembro em Tiradentes. O foco da capacitação gratuita são os instrumentos de teclado e a música para eles composta, com ênfase nas composições do período barroco, no Brasil e na Europa.

A tecladista é uma das mais aplaudidas do país, apresentando-se com frequência no exterior. Semanalmente, ela toca na Matriz de Tiradentes, em órgão fabricado em Portugal no século XVIII.

Órgão da Matriz de Santo Antônio - Tiradentes

Exemplar do século XVIII, o órgão da Matriz foi encomendado em 1785 ao organeiro português Simão Fernandes Coutinho, na cidade do Porto. A Vila de São José do Rio das Mortes, nossa atual Tiradentes, vivia a efervescência musical do período barroco e o órgão acompanharia a liturgia e as celebrações familiares. Restaurado agora de modo pleno, o órgão da Matriz de Santo Antônio é motivo de orgulho. Voltou a ser um dos centros da vida comunitária, religiosa, cultural e musical da cidade de Tiradentes. 

Confira a agenda de cursos para o segundo semestre de 2016:

 Passacaglia de J.S.Bach - um discurso retórico musical

Dias 24 e 25 de Setembro

Carga horária – cerca de 9 hs aula

Paixão Segundo São Mateus de J.S.Bach

Dias 12 a 16 de Outubro

Carga horária – cerca de 22 hs aula

A morte e a vida – a retórica da dor

Dias 29 a 31 de Outubro

Carga horária – cerca de 12 hs aula

Caminhos Sonoros

A música na América Portuguesa

Dias 12 a 15 de Novembro

Carga horária – 14hs aula

Local

Casa da Elisa Freixo - R. Bélica, 53 - Parque Abelhas, Tiradentes. 

Chichico Alckmin

O magnífico acervo do fotógrafo mineiro Chichico Alkmim, atualmente sob cuidados do Instituto Moreira Sales, será reunido em exposição a ser montada em 2017 no Rio de Janeiro e possivelmente em Minas Gerais. Um dos curadores da exposição, o poeta Eucanaã Ferraz entrevistou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, na manhã desta sexta-feira (22).

Durante o encontro, Angelo Oswaldo relatou a importância do trabalho de Chichico, natural de Diamantina, fotógrafo que registrou o cotidiano na cidade a partir das primeiras décadas do século XX.

O acervo conta com cerca de 5.500 negativos de vidro das fotografias feitas por Chichico Alkmin na primeira metade do século XX. O material recebeu a guarda do Instituto Moreira Salles (IMS) durante dez anos. A coleção foi cedida ao IMS pela família do fotógrafo, por intermédio do neto Fernando Alkmin, professor da Escola de Minas da UFOP. Os registros fotográficos demonstram as transformações culturais por quais passaram a sociedade de Diamantina e região, desde 1907 até meados da década de 1950.

Chichico Alkmin (1886-1978) era irmão do político José Maria Alkmin, vice-presidente da República, ministro da Fazenda e deputado federal. Seu estúdio fotográfico em Diamantina era bastante concorrido.

PESQUISA

Durante a passagem por Belo Horizonte, Eucanaã Ferraz e a equipe do IMS irão entrevistar outras testemunhas da preciosidade do trabalho de Chichico, entre eles o diretor do BDMG Cultural João Paulo Cunha.

Para a Orquestra,o mês deagostoserá de grandes estreias.Apianistavenezuelana Gabriela Montero é a atração dos concertos dos dias 11 e 12 de agosto, às 20h30, na Sala Minas Gerais, sob regência do maestro Fabio Mechetti. Pela primeira vez em Belo Horizonte, Gabriela interpreta o Primeiro concerto para piano, do russo Shostakovich. Na mesma noite, ocorrerá a estreia da obra Evocações sagradas, encomendada pela Filarmônica a J. Reis, compositor belo-horizontino vencedor do “Festival Tinta Fresca” 2015, concurso promovido pela Orquestra e que se destina a revelar jovens compositores brasileiros. O programa se encerra com as Árias e Danças Antigas: Suítes nos 1 e 2, de Respighi.Ingressos entre R$17 (meia) e R$98 (inteira).

Crédito: Shelley Mosman

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Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites será o maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais. Na ocasião, Mechetti destacará o diálogo constante da criação musical ao longo do tempo. O jovem compositor Jônatas Reis, por exemplo, bebe na fonte do período colonial mineiro. Já Shostakovich, na primeira metade do século XX, cita os mestres Beethoven e Haydn. Quanto a Respighi, o artista nos leva – em um piscar de olhos e com muita leveza – à música do Renascimento italiano. “Todos nós, em pleno 2016, tomamos parte nessa inspiradora conversação”, ressalta o regente. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para o concerto da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O repertório

Jônatas Reis (Brasil, 1976) e a obra Evocações sagradas – Sobre temas de Manoel Dias de Oliveira (2016)

O belo-horizontino Jônatas Reis estreou na música sinfônica em 2004, com Meditação Sinfônica: Onipresença, vencedora do Prêmio BDMG/Fundação Clóvis Salgado de Composição Sinfônica. Em 2010, Louvor Sinfônico nº 1: Adoração ao Criador da Terra recebeu menção honrosa por sua orquestração no “Festival Tinta Fresca”. Em 2015, no mesmo Festival, conquistou o primeiro prêmio com Messiânicas Brasileiras nº 3: Grande Sertão Exótico. Por ocasião do Concurso Nacional de Composição Sinfônica Guerra Peixe: 100 Anos, Reis conquistou o terceiro lugar com a obra Messiânicas Brasileiras nº 2: Sonho de uma Noite no Sertão. Diversificada, a produção J. Reis se marca pela identidade artística e pela coesão estilística, ao combinar música de concerto, jazz e obras populares e folclóricas brasileiras. Ocupa-se, ainda, da composição de música cristã e de caráter sacro. O compositor se insere em linhagem anterior ao Barroco, que se renova com Bach e se torna icônica com Olivier Messiaen. A tal tradição filia-se, também, Manoel Dias de Oliveira (1734/35-1813), compositor brasileiro do período colonial que atuou na atual Tiradentes e em quem J. Reis se inspirou para os seis temas e os cinco movimentos de Evocações Sagradas. A obra, porém, reúne influências variadas, de Hindemith e Britten a Stravinsky e Shostakovich, além de Villa-Lobos e Guerra-Peixe.

Dmitri Shostakovich (Rússia, 1906 – 1975) e a obra Concerto para piano nº 1 em dó menor, op. 35 (1933)

Desde os 14 anos, quando começou a compor, Shostakovich atraía a atenção dos grandes músicos soviéticos. No Conservatório de Petrogrado, na Rússia, aprendeu com mestres do piano e da composição. Ao contrário de muitos, não se exilou: preferiu conciliar a revolução musical da época às restrições impostas pelo regime stalinista. Usou elementos ocidentais contemporâneos para impingir caráter grotesco às sátiras operísticas (O Nariz, de 1928, baseado em Gogol), além de expressar ironia no balé (A Idade de Ouro, de 1930) e no cinema (A Nova Babilônia, de 1929). Audaz, entrou em conflito com autoridades soviéticas, que controlaram suas obras até a morte de Stálin, em 1953. O Concerto para piano nº 1, op. 35, de 1933 – na verdade, uma peça para piano, trompete obbligato e orquestra de cordas – reúne colagens, citações e paródias de canções populares alemãs e inglesas, peças de Beethoven, Haydn e do próprio Shostakovich, além de elementos circenses e jazzísticos. A estreia se deu a 15 de outubro 1933, com a Orquestra Filarmônica de Leningrado, sob regência de Fritz Stiedri, com o compositor ao piano e Alexander Schmidt ao trompete.

Ottorino Respighi (Itália, 1879 – 1936) e as Árias e Danças Antigas: Suíte nº 1 (1917) e a Suíte nº 2 (1923)

Respighi pertence à chamada Geração de Oitenta (1880), que, na Itália dominada por longa tradição operística, lutou pelo renascimento de uma música instrumental vigorosa. Violista renomado, o compositor teve formação cosmopolita: tocou na Orquestra da Ópera de São Petersburgo e estudou com Rimski-Korsakov, de quem herdou a ciência da instrumentação. Em Berlim, foi discípulo do conservador Max Bruch; entretanto, soube enriquecer sua paleta orquestral em contato com os aspectos inovadores das obras de Richard Strauss e Debussy. Por outro lado, o identificou-se com o passado musical de seu país. Usou os modos gregorianos em composições próprias e transcreveu obras antigas. As três suítesdeÁrias e Danças Antigasrefletem seu interesse pelos velhos mestres – cada uma possui quatro movimentos, retirados de peças para alaúde de autores italianos e franceses dos séculos XVI e XVII. Por essa época, as peças de dança, agrupadas (ou não) em suítes, constituíram uma das fontes fundamentais para a música instrumental.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Gabriela Montero

Interpretações visionárias e dom único para a improvisação deram projeção à venezuelana Gabriela Montero. Dentre os destaques das últimas temporadas, estão recitais em palcos como Avery Fisher Hall, Kennedy Center, Wigmore Hall, Vienna Konzerthaus, Berlin Philharmonie, Tokio Orchard Hall e Museu Gulbenkian de Lisboa, e nos festivais de Edimburgo, Salzburgo, Lucerna, Ravínia, Tanglewood, Saint-Denis, Bergen, Istambul e Lugano. Apresentou-se com as filarmônicas de Los Angeles, Nova York, Liverpool, Rotterdam, Dresden e da Malásia; com as sinfônicas de Chicago, San Francisco, Houston, Pittsburgh, Atlanta, Toronto, Viena, Sydney e Bilbao; Gewandhaus de Leipzig, Academy of St. Martin in the Fields, WDR Sinfonieorchester de Colônia e Zürcher Kammerorchester; e com as orquestras de Cleveland, City of Birmingham, Philharmonia, da Ópera Cômica de Berlim, NDR Radiophilharmonie Hannover, Residentie e NDR Sinfonieorchester Hamburg.

A pianista colaborou com os maestros Leonard Slatkin, Roger Norrington, Eivind Gullberg Jensen, James Gaffigan, Andrés Orozco-Estrada, Claudio Abbado, Yannick Nézet-Séguin, Mario Venzago, Vassily Petrenko, Peter Oundjian, Mikko Franck, Carlos Miguel Prieto, Jaime Martín, Marin Alsop, Kristjan Järvi, Pietari Inkinen e Patrick Lange. Em 2011, estreou na composição com o poema sinfônico ExPatria, para piano e orquestra, inspirado em seu país natal. Suas gravações são premiadas e têm ótimas vendas. O último álbum, pela Orchid Classics, rendeu-lhe o Grammy Latino; o CD de estreia, Bach and beyond, recebeu dois prêmios Echo Klassik e, por vários meses, liderou a Billboard Classical. Gabriela se apresentou em público, pela primeira vez, aos cinco anos, e, aos oito, em concerto. Estudou nos EUA, com bolsa do governo venezuelano, e se formou com Hamish Milne, na Academia Real de Música de Londres. Hoje, vive em Los Angeles, com o marido e duas filhas. Pelo apreço aos direitos humanos, foi nomeada consulesa honorária da Anistia Internacional.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Série Allegro

11 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

12 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Gabriela Montero, piano

J. REIS                            Evocações sagradas – Sobre temas de Manoel Dias de Oliveira
SHOSTAKOVICH          Concerto para piano nº 1 em dó menor, op. 35

RESPIGHI                      Árias e Danças Antigas: Suítes nos 1 e 2

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 

Sete filmes da trajetória de uma das mais importantes cineastas francesas da atualidade serão exibidos no Cine Humberto Mauro na Mostra Claire Denis. O evento é resultado de uma parceria entra a Fundação Clóvis Salgado, Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, Embaixada da França no Brasil, Aliança Francesa e Institut Français. A curadoria é de Vitor Miranda, Assessor da Gerência de Cinema.

O público terá a rara oportunidade de assistir a um recorte das produções da cineasta. A maioria dos filmes selecionados não entraram em circuito comercial e só puderam ser vistos em Festivais. São eles: Dane-se a Morte; Noites sem Dormir; Bom trabalho; Desejo e obsessão; O Intruso; Do Lado de Mathilde e 35 Doses de Rum.

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Cena de Dane-se a morte

Inserida no universo cinematográfico antes mesmo de se tornar diretora, Claire Denis tem uma trajetória singular no cinema. Filha de um administrador colonial, a cineasta nasceu na França mas, desde muito nova, morou em antigas colônias do país como Camarões, Burkina Faso e Djibuti. “Ela sempre teve o interesse de abordar o intercâmbio cultural, um possível reflexo de toda a sua experiência”, comenta Vitor Miranda

Antes de iniciar carreira no cinema, cursou faculdade de economia na França. Encorajada pelo marido, largou a economia e passou a estudar cinema. Foi assistente de diretores importantes como Jacques Rivette, Costa-Gravas, Jim Jarmusch e Wim Wenders.  

Cineasta independente, seu primeiro longa foi filmado em 1988, aos 42 anos, e seus filmes, comumente, abordam relações de choque e intercâmbio cultural. As obras refletem as diversas vivências que Denis teve ao longo de sua vida. A autora é reconhecida por capturar as questões da França contemporânea e retratá-las com o lirismo característico do Cinema Francês.

Suas produções destacam-se por, através de elementos simples e características que remetem ao chamado cinema de fluxo, se distanciar do cinema clássico narrativo e se aproximar das experiências sensoriais e da vivência dos seus personagens. Ao mesmo tempo, ela utiliza de maneira orgânica elementos de gêneros estabelecidos do cinema para construir suas obras, como o terror em Desejo e Obsessão, o faroeste em O Intruso e o musical em Bom Trabalho.

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Temas tabus – Com olhar minucioso e rico em detalhes, Claire Denis aborda, de forma poética e delicada, temas tabus como sexo, canibalismo, incesto, política, homossexualidade e racismo.

Conflitos culturais provenientes da colonização francesa em países africanos e asiáticos são temas amplamente explorados pela cineasta, mostrando, inclusive, como é a inserção desses ex-colonizados na França atual. É o caso de Dane-se a morte, filme de 1990 que rendeu reconhecimento internacional à Claire. A obra retrata, em estilo quase documental, a vida de Dah e Jocelyn, dois negros que treinam galos para rinhas ilegais na França.

Outra obra que se destaca pela apropriação de elementos cinematográficos é Do lado de Mathilde. Neste documentário, Claire acompanha a coreógrafa Mathilde Monnier em uma investigação sobre o movimento, os corpos e sua linguagem. A cineasta estabelece uma linguagem cinematográfica detalhista, com o estabelecimento de uma mise en scene sofisticada. 

Mostra Claire Denis

Local: Cine Humberto Mauro, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 28 de julho a 04 de agosto

Entrada Gratuita


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, apresenta o sexto álbum da banda mineira Graveola e o Lixo Polifônico. Camaleão Borboleta irá circular por sete cidades, em cinco estados brasileiros, graças ao apoio de R$ 180 mil concedido pela Natura Cosméticos S.A, por meio da aprovação no edital da LEIC em 2014. A primeira apresentação será no Cine Theatro Brasil Vallourec, nos dias 6 e 7 de agosto, sábado e domingo.

O disco, que já está disponível para download, prova o impulso que o mecanismo público de fomento oferece rumo ao amadurecimento da sonoridade elétrica e psicodélica do grupo. “Grande parte da experiência e liberdade autoral que o Graveola adquiriu em 10 anos de estrada foi viabilizada por essa ajuda do Estado. Não tem como negar a importância disso. Com muita raça conseguimos e nos sentimos privilegiados”, se orgulha o guitarrista, cavaquinista e compositor, José Luis Braga, ao lembrar que o projeto recebe ainda o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

A turnê tem início logo após a passagem dos músicos mineiros pela Europa, entre os dias 30/06 e 22/07. Segundo José Luis, a previsão é levar o som para Juiz de Fora e Uberlândia no mês de setembro e depois partir para as outras capitais - Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).

Serão interpretadas dez faixas autorais e inéditas sob a produção de Chico Neves, que possui em seu currículo parcerias da mesma ordem com artistas renomados como Lenine, Skank e O Rappa. “Esse encontro é resultado de muita doação. Além de um delicioso acento pop às canções dado pelo Chico, temos a participação especial de Samuel Rosa. Estamos conseguindo cada vez mais articular redes e isso é ótimo para toda a música mineira”, considera José Luis.

O vocalista do Skank relata que ao escutar o Graveola pela primeira vez se deparou com um som novo, mas que me remetia também a clássicos. “Grato a feliz pela surpresa de ser convidado, anos depois, por essa mesma banda, para cantar a faixa "Talismã", que poderia muito bem ter saído do antológico álbum "Cores e Nomes" de Caetano Veloso, porém repaginado e mais envenenado. Graveola é a ponta de lança da geração atual da música produzida em BH, que tantos bons frutos já rendeu”, destaca Samuel Rosa.

CAMALEÃO BORBOLETA

Camaleão Borboleta, sexto trabalho da banda mineira Graveola e o Lixo Polifônico, surgiu da vontade do grupo em registrar o seu momento atual, num recorte sonoro festivo e pop de sua carreira. Buscando ancoragem em diversos ritmos afro-latino-americanos, Graveola nunca soou tão alegre e tropical. Nesse novo disco, a banda mergulhou e refestelou-se em paisagens praieiras e solares: Novos Baianos, Doces Bárbaros, maracatu, frevo, ijexá, pagode baiano, samba-reggae e vários outros. Mesmo que os sons de Minas ainda sejam ouvidos (como na bela e delicada “Costi”, de Luiza Brina), são o imaginário e a riqueza rítmica do Nordeste e do Norte que pontuam e dão liga ao disco.

GRAVEOLA E O LIXO POLIFÔNICO

Em uma metamorfose ininterrupta, Graveola e o Lixo Polifônico desenvolveu, ao longo de 11 anos, uma sonoridade distinta, caracterizada principalmente por uma enorme empatia e por um diálogo franco com as mais diversas vertentes da música brasileira. Fato claramente observável em sua discografia: Graveola e o Lixo Polifônico (2009), Um e Meio (2010), Eu Preciso de Um Liquidificador (2011), Dois e Meio - Vozes Invisíveis (2014) e o EP London Brigde (2015). Desse modo, a banda foi amadurecendo e enriquecendo por meio de um processo contínuo, privilegiando a porosidade e a capacidade de aglutinar novas informações a cada trabalho.

A LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda, o mecanismo permite que 0,3% do total da receita líquida tributária referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) seja anualmente aplicado em projetos culturais.

O Governo de Minas Gerais traz de volta em 2016 o edital da LEIC, com o aporte de R$15 milhões. Depois de um ano estacionado devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de 81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais é retomado. As inscrições para esta edição já estão encerradas.

SERVIÇO

Lançamento de “Camaleão Borboleta” - Graveola e o Lixo Polifônico em Belo Horizonte

Datas e horários: 6 de agosto, às 20h | 7 de agosto, às 19h

Local: Cine Theatro Brasil Vallourec |Avenida Amazonas, 315, Belo Horizonte.

Ingressos: R$ 10,00 a R$ 20,00 Venda on-line

Mais informações em www.graveola.com.br

O Ars Nova-Coral da Universidade Federal de Minas Gerais ficou em terceiro lugar, na categoria coro misto, no 34º Festival Internacional de Música de Cantonigròs/Vic 2016, realizado de 14 a 17 de julho, na Catalunha, Espanha. A apresentação do repertório premiado ocorreu na sexta-feira, 15, graças ao programa Música Minas da Secretaria de Estado de Cultura. Na ocasião foram apresentadas quatro obras: Ave Maria, de Tomás Luís de Victória; Glória, de Antoine Brumel; Salmo 150, de Ernani Aguiar, e Lux Aurumque, de Eric Whitacre.

O coral brasileiro concorreu com outros 10 grupos. O primeiro lugar ficou com o coro Cantemus Mixed Choir, da Hungria, e o segundo, com o Apz Tone Tomsic, da Eslovênia. Para participar, os corais tiveram de interpretar Ave Maria, de Tomás Luís de Victoria, e escolher outras três composições: uma anterior ao século 20, outra posterior ao século 19, de um compositor do país de origem do grupo, e uma terceira obra de livre escolha. O júri foi formado por 12 técnicos de vários países, como Itália, Rússia e Inglaterra.

Além do terceiro lugar em coro misto, o Ars Nova ficou com a quinta posição entre os coros femininos e na sétima na disputa de música popular. Em Vic, o grupo da UFMG se apresentou com a seguinte formação: Carolina Claret, Emanuelle Cardoso, Luciana Alvaranga, Mariana Piuzana, Natalie Christine, Polliana Martins, Iolanda Camilo, Lúcia Melo, Mariana Correa, Sônia Apcon, Dorinha Lage, Silvia Neves, Júlio Mendonça, Lucas Damasceno, Messias de Oliveira, Og Martins, Victor Martins, Giancarlos de Souza, Leandro Tassi, Samuel Ferreira, Hendrigo DelFreitas, Talles Carvalho, Vinícius de Abreu. Robério Molinari foi o correpetidor, e Iara Fricke Matte, a coordenadora e regente.

O Festival Internacional de Música de Cantonigròs

O Festival Internacional de Música de Cantonigròs nasceu em 1983 e reúne grupos de música coral mistos, femininos, infantis e de dança folclórica. A competição, que ocorre em Vic, província de Barcelona, na Catalunha, já reuniu representantes de mais de 80 países em suas mais de três décadas de história. Neste ano, recebeu mais de 30 participantes de 14 países.

O coral Ars Nova

Criado em 1959, o Ars Nova é o grupo de música coral brasileiro em atividade que mais recebeu prêmios no país e no exterior. Regido pela maestrina Iara Fricke Matte, tem seu repertório centrado em obras dos períodos renascentista, barroco e contemporâneo.

A participação do Ars Nova no festival recebeu também o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e o apoio do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh), da Fundação Christiano Ottoni, da Associação dos Servidores da UFMG (Assufemg) e da NossaCoop.

Crédito: Ennio Rodrigues

Música Minas 2016

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. A Secretaria de Estado de Cultura lançou em março o edital Música Minas – Intercâmbio 2016, com estímulos que totalizam R$ 700 mil.

Participam deste edital artistas integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música. As inscrições para a edição 2016 estão encerradas.

 

Composições de Franz Schubert e Felix Mendelssohn integram o repertório das séries Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia e Sinfônica e Lírico em Concerto, com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais. Sob regência do maestro assistente Sérgio Gomes, os corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado interpretam Rosamunde, de Schubert; e Sinfonia Nº2 em Si Bemol Maior, de Mendelssohn. Os concertos também contam com a participação dos solistas convidados Edna D’Oliveira (soprano), Edinéia de Oliveira (mezzosoprano) e Eric Herrero (tenor).

Trechos do repertório serão apresentados durante a série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia, na terça-feira (9). Já na quarta-feira (10), o público poderá conferir a versão integral das composições, na série Sinfônica e Lírico em Concerto.

Para dar início ao concerto, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta uma das mais belas composições de Schubert: Rosamunde, abertura de Harpa Mágica, ópera de transição entre os períodos Clássico e Romântico da música sinfônica. Rosamunde é composta por dois movimentos - Andante e Vivace - e narra algumas das passagens mais marcantes de Harpa Mágica. “São dois movimentos que fazem um contraponto na abertura. O primeiro, Andante, tem um ritmo mais denso, pesado. Já o segundo, Vivace, é mais alegre, mais leve. Harmonicamente, isso dá um efeito muito bonito”, explica Sérgio Gomes.

Um canto de louvor – Após essa introdução melódica, será a vez do Coral Lírico de Minas Gerais e os solistas Edna D’Oliveira, Edinéia de Oliveira e Eric Herrero se juntarem à Orquestra Sinfônica para interpretar Sinfonia Nº2 em Si Bemol Maior, de Mendelssohn. Também conhecida como Lobgesang ou Canto de Louvor, a obra é a penúltima das cinco sinfonias compostas por Mendelssohn, e foi escrita a pedido da prefeitura municipal da cidade alemã de Leipzig, para celebrar os 400 anos da invenção da imprensa, por Johannes Gutenberg.

Segundo Sérgio Gomes, Lobgesang é uma sinfonia-coral, e tem uma leve semelhança com a 9ª Sinfonia de Beethoven, pois o início da peça reúne três movimentos instrumentais, em que os naipes de sopro, de corda e de metais, estão bem estruturados e harmonizados. Em seguida, a sinfonia se transforma em cantata sinfônica, com canto coral e trechos interpretados pelos solistas, seguindo a tradição dos oratórios do século XVIII. “A estrutura com três movimentos encadeados, seguidos de um 4º movimento coral, são um claro exemplo de que o compositor se inspirou na 9ª de Beethoven. O texto da peça é formado por frases da Bíblia e do hino evangélico Nun danket alle Gott, de Martin Rinckart, por exemplo”, detalha Sérgio Gomes.

A partir do IV movimento, tanto as vozes dos coristas do Coral Lírico de Minas Gerais quanto dos solistas convidados, passam a protagonizar a obra, como aponta o regente titular do CLMG, Lincoln Andrade. De acordo com o maestro, essa é uma peça em que o público pode apreciar as diferentes inflexões vocais ao mesmo tempo em que percebe a bela harmonia criada por Mendelssohn. “A presença dos coros e vozes solistas sintetiza o que acontece nos movimentos anteriores neste IV movimento, o que dá um aspecto imprescindível de unidade à obra, quando as vozes e os instrumentos trabalham em perfeita harmonia”, ressalta.

Com cerca de uma hora de duração, Lobgesang é uma peça que demanda grande preparação física dos cantores, além de técnica vocal aprimorada. As alternâncias entre os coros e os solos dos convidados consistem em uma dinâmica diferente para a apresentação. Segundo Lincoln Andrade, “a obra exige precisão rítmica para estar junto do acompanhamento da Orquestra, mas o desafio é fácil de contornar, pois a preparação do Coro e a diversidade de peças apresentadas ao longo da temporada permitem que nos aventuremos em repertórios como esse”, aponta.

Por dentro da Orquestra – O público terá a oportunidade de assistir ao concerto de “dentro” da Orquestra. A proposta é do atual regente titular da OSMG, maestro Silvio Viegas, e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro. O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da Orquestra. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Sérgio Gomes – Graduado em trompa pela UFMG, nasceu no Rio de Janeiro onde começou seus estudos musicais com o pai, maestro Sebastião Gomes, aos 10 anos, e de trompa na Escola de Música de Brasília, aos 11 anos. Em 1977 passou a integrar a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas como primeiro trompista. Em 1981, foi convidado para atuar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como primeiro trompista e solista. Em 2000, participou da primeira turnê internacional da OSESP, sob a regência de John Neschling e Roberto Minczuk. Em 2011, atuou na Orquestra Sinfônica Del Sodre, em Montevidéu. Foi professor do Cefart da FCS e professor da Escola de Música da UEMG. Atuou como assistente dos maestros Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Roberto Tibiriçá. Esteve à frente da OSMG nas séries Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Atualmente, é primeiro trompista solista e regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve os projetos Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fluir a música coral de qualidade. Atualmente, Lincoln Andrade é o regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais. Em sua trajetória, teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes.

Lincoln Andrade – Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela University of Kansas, EUA e mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É constantemente convidado para dar palestras sobre Regência e Canto Coral em festivais no Brasil.

Solistas convidados:

Edna D’Oliveira, soprano – Natural de Belo Horizonte e dona de um timbre escuro e quente com pleno domínio sobre os estilos do Canto, especialmente o Bel Canto, é considerada uma das mais importantes sopranos da América do Sul. Reconhecida pela crítica brasileira por suas célebres interpretações em “Floresta do Amazonas” de Villa-Lobos, “Carmina Burana” de Carl Orff, “Exultate, Jubilate” de Mozart e “Vier Letzte Lider” de Strauss, Edna foi premiada em diversos concursos de Canto no Brasil.

Ednéia de Oliveira, mezzosoprano – Mineira de Belo Horizonte, a mezzosoprano vem se consagrando por atuações memoráveis em papéis como Lola/Santuzza (Cavalleria Rusticana, Mascagni), Sacerdotiza (Aida, Verdi) e M. Larina (Eyguêni Onieguin, Tchaikóvsky). Seu trabalho é igualmente expressivo na música sinfônica e camerística. Dentre os prêmios recebidos estão o Concurso de Canto Maria Callas, o de Jovens Solistas da OSESP, o III Concurso Nacional de Canto Fundação Nacional de Artes (Funarte) e o Concurso Nacional de Música Brasileira Francisco Mignone. Ednéia também se apresentou como solista na Coréia do Sul, na Alemanha e na Itália. 

Eric Herrero, tenor – O paulistano é reconhecido como um dos mais promissores cantores líricos da nova geração no Brasil, já tendo se apresentado nas principais salas brasileiras de concerto, interpretando papéis importantes como Edgardo (Lucia di Lammermoor, Donizetti), Don José (Carmen, Bizet), Rodolfo (La Bohème, Puccini), Pinkerton (Madame Butterfly, Puccini), Ismaele (Nabucco, Verdi) e Cavaradossi (Tosca, Puccini). De seu repertório sinfônico se destacam obras de Bethoveen (Missa Solene e Nona Sinfonia), Verdi (Réquiem). O reconhecimento pelo seu trabalho veio com o Prêmio Especial do VII Concurso Maria Callas. Integrou masterclasses de ícones da ópera com Fiorenza Cossoto, Jaume Aragall* e Sylvia Sass, com quem se aperfeiçoa atualmente. No Brasil foi aluno de Vânia Pajares e Antonio Garófalo.

SOBRE OS COMPOSITORES:

Franz Schubert (1797-1828) – Foi um compositor austríaco, considerado um dos maiores do século XIX e expoente da passagem do estilo clássico para o romântico. Schubert escreveu certa de 600 canções, além de óperas, sinfonias e sonatas. Começou a estudar música com apenas 7 anos, recebendo mais tarde um lugar no coro e uma bolsa de estudos em Stadtkonvikt, um dos melhores colégios de Viena. O compositor faleceu precocemente aos 31 anos, e o reconhecimento de sua carreira aconteceu posteriormente, estabelecendo-o em um estilo imaginativo, lírico e melódico.

Felix Mendelssohn (1809-1847) – Compositor, maestro e pianista alemão do período romântico, começou a compor aos nove anos e, entre suas principais obras, estão a suíte Sonho de uma Noite de Verão, que inclui a marcha nupcial e os oratórios São Paulo e Elijah.

Programa

Abertura Rosamunde

Franz Schubert

Sinfonia Nº 2, em Si Bemol Maior “Lobgesang”

Felix Mendelssohn

SINFÔNICA E LÍRICO AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 9 de agosto (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada Gratuita

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 10 de agosto (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400

A Academia de Letras do Triângulo Mineiro (ALTM) lançou no último mês o número 29 da Revista Convergência, que há 45 anos divulga as ações da agremiação. A edição especial é dedicada ao centenário de nascimento do professor Mário de Ascenção Palmério, pensador que ocupou a cadeira de nº 2 na Academia Brasileira de Letras (ABL), em sucessão a Guimarães Rosa. A edição está disponível para a leitura on-line aqui.

A publicação traz artigos de acadêmicos contemporâneos ao autor com testemunhos da vida e obra de um homem de muitos talentos, que foi professor, reitor, deputado federal, embaixador do Brasil no Paraguai, escritor, romancista, acadêmico, compositor, explorador e aquarelista. Na sua produção literária, destaques para obras regionalistas como “Vila dos Confins” e “Chapadão do Bugre”.

A trajetória do homenageado é contada pelo escritor Guido Bilharinho, também membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro. O autor também remonta ao profícuo ano de 1956, época em que grandes obras literárias foram publicadas, como Corpo de Baile e Grande Sertão: Veredas, ambas de Guimarães Rosa, A Lua Vem da Ásia, de Campos de Carvalho, e Vila dos Confins, de Palmério. Suas publicações que vieram a seguir são relatadas em texto assinado pelo jornalista Jorge Alberto Nabut.

O secretário Angelo Oswaldo afirmou que “Mário Palmério foi um dos grandes intérpretes da mineiridade e compôs uma obra que redimensiona o regional no universal”. Disse ainda que o escritor “traduziu, em textos de ficção, ao vaguear pelos chapadões do Triângulo, sentimentos, hábitos, tradições e cacoetes que particularizam a vida mineira”.

Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, Ilcéa Sônia Maria de Andrade assina o texto de apresentação da revista e mostra as facetas de Mário e a figura que “construiu um império no campo da educação em pouco mais de 10 anos e a partir de muito pouco”.

Bem de acordo com sua visão privilegiada, capaz de detectar oportunidades onde a maioria só percebia impedimentos, Palmério também ocupou a cadeira de número 20 da ALTM, sendo o poeta João Simões Lopes Neto o patrono da cadeira que o torna imortal. O mineiro de Monte Carmelo possibilitou a então região ruralista de Uberaba os auspícios dos estudos acadêmicos, abrindo escolas e centros de estudos na década de 40.

A histórica admissão ao seleto grupo da Academia Brasileira de Letras está registrada na publicação por meio do discurso de recepção proferido pelo acadêmico Candido Motta Filho, e das próprias palavras de Mário em sua posse no dia 22 de novembro de 1968.

EM BELO HORIZONTE

Uma referência à obra de Mario Palmério será destaque na exposição “Território Mineiro”, que reúne material das Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual Luis de Bessa. A mostra será realizada entre os dias 4 e 30 de agosto.

 

“Cada dia que passo sem sua presença
Sou um presidiário cumprindo sentença”

Vander Lee (1966-2016)

Faleceu na manhã desta sexta-feira (5), em Belo Horizonte, o cantor e compositor Vander Lee. A Secretaria de Estado de Cultura recebeu a notícia com imensa tristeza e lamenta profundamente a morte de um dos mais importantes artistas do cenário mineiro e brasileiro. Segundo informações preliminares, o compositor teria sofrido uma parada cardíaca, foi levado ao Hospital Madre Teresa, onde passou por uma cirurgia, mas infelizmente não resistiu. O velório será realizado nesta tarde no Teatro Francisco Nunes, na capital mineira.

Para o secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo, a perda é imensurável. “Vander Lee foi um dos maiores artistas do nosso tempo e ocupou um lugar muito especial na música e poesia, alcançando reconhecimento amplo no país. Expresso a nossa homenagem e nosso profundo reconhecimento”.

Vander Lee faria uma apresentação na próxima semana no Grande Teatro do Palácio das Artes, juntamente com Wagner Tiso e Sérgio Santos, em homenagem a Cartola e ao centenário do samba.

Vander Lee

O cantor e compositor foi um artista presente, produtivo e talentoso. Suas músicas reverberaram Brasil afora e emocionaram almas e corações. Seu carisma e humildade também chamavam atenção.

Natural de Belo Horizonte, Vanderli Catarina começou sua carreira tocando em bares da capital mineira. Em meados dos anos 80 começou a introduzir repertório próprio em suas apresentações. Uma de suas marcas foi a variedade de sua produção musical, com canções que iam do romântico, passando pelo samba, rock e baladas.

Com 19 anos de carreira, Vander Lee deixa três filhos: Lucas, Laura e Clara. Já gravou com grandes nomes da MPB como Zeca Baleiro, Nando Reis, Leila Pinheiro. Teve a bela composição "Estrela" gravada por Maria Bethânia, além de "Onde Deus Possa me Ouvir", imortalizada na voz de Gal Costa. A cantora Elza Soares teve participação fundamental em sua carreira. Foi após conhecê-la e ter sua música “Subindo a Ladeira” incluída nos shows da cantora que Vander Lee passou a ser mais conhecido fora de Minas Gerais. Firmou-se como um dos principais nomes da música mineira com nove discos, entre registros ao vivo e em estúdio.


O espetáculo The Pillowman - O Homem Travesseiro, chega a Belo Horizonte para duas apresentações após cumprir temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Festival de Teatro de Curitiba. Sob direção de Bruno Guida e Dagoberto Feliz, o espetáculo mistura drama e comédia de humor ácido, com uma fórmula que vai surpreender o público de uma forma intensa, que leva as pessoas a repensarem sobre os conceitos, limites e atitudes humanas.

The Pillowman é uma adaptação do texto homônimo do britânico Martin McDonagh, centrada na história de um escritor que passa a ser interrogado em função do conteúdo de seus contos. As histórias que ele escreve apresentam grandes semelhanças com uma série de homicídios infantis que vêm acontecendo na cidade, o que deixa a população intrigada.

O enredo, que reúne elementos grotescos e surreais acerca da sociedade e da existência humana, ajuda a construir diversos questionamentos que, ao longo da apresentação, são mostrados para o público: O que separa arte e realidade? Pode um artista ser culpado pelos sentimentos que seu trabalho provoca?

2º Inverno das Artes – Na segunda edição do Inverno das Artes, a Fundação Clóvis Salgado traz a Belo Horizonte importantes artistas da atual cena contemporânea. Gilberto Gil & Jorge Mautner, Tom Zé, Arrigo Barnabé & Paulo Braga e Eduardo Dusek, além de nomes promissores da nova geração da MPB, como Duda Brack. A proposta é fomentar a cultura no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade, garantindo, anualmente, programação variada com artistas reconhecidos por seu trabalho autoral e independente.

Esta edição do Inverno das Artes buscou referências na linha histórica que se inicia no barroco, na sua ressignificação pelo modernismo, na antropofagia, na vanguarda paulista e nos desdobramentos contemporâneos herdeiros dessa linhagem artística.

Outro diferencial do Inverno das Artes é que algumas apresentações acontecem na segunda-feira, dia em que as atividades culturais são escassas em Belo Horizonte. Sendo assim, a FCS aposta neste nicho e mantém sempre uma ótima atração às segundas-feiras. 

 

Evento: The Pillowman – O Homem Travesseiro

Data: 23 (sábado) e 24 de julho (domingo)

Local: Teatro João Ceschiatti - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte

Horário: 20h, sábado; e 19h; domingo

Entrada: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia)

Classificação: 14 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

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