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Começa amanhã (21), a sexta edição do Festival Gastronômico e Cultural de Carrancas. Idealizado pela Associação Carranquense dos Empreendedores do Turismo - Acetur, o evento tem como principal objetivo fomentar o turismo de inverno na cidade, que é nacionalmente conhecida por suas belezas naturais.

Congada Nossa Senhora do Rosário

A edição deste ano conta com quatro dias de muita culinária mineira e conhecimento local investidos. Cursos, Workshops, apresentações teatrais e musicais, fazem parte do prato principal do evento.

Um dos maiores desafios da cidade é conseguir movimentar a economia em tempos frios, já que seus principais atrativos são suas mais de 50 cachoeiras e poços de águas cristalinas. O evento tem dado grande impacto na economia local, dinamizando os setores de serviços da cidade.

Valorização da gastronomia local

Para o presidente da Acetur, Claudinei Palma Sotta, a gastronomia local tem grande potencial e deve ser mais explorada na região. “Acreditamos que o festival tem fornecido às cozinheiras locais uma experiência muito boa. Queremos fazer com que ele seja referência na região”, conta.

Além de ser referência, o festival também busca alavancar o turismo gastronômico, abrindo as portas de Carrancas para novos eventos relacionados à culinária local e regional. O Cheff Marcos Matta Machado, o Patorroco, afirma que esse é só o primeiro evento de muitos a serem realizados na cidade. “Carrancas tem potencial para mais de um festival gastronômico, pois ela tem suas estações bem definidas, fazendo com que sejam realizados eventos nas trocas de estação, por exemplo”.

 Programação Cultural

Serão quatro noites com muita música de qualidade. Na abertura do evento, na quinta-feira (21), em seguida à abertura oficial do evento, a Corporação Musical Nossa Senhora do Carmo realiza uma apresentação musical com seu vasto repertório. Logo após, banda Baby Liss, da cidade de Lavras, chega para a noite de estreia. Na sexta-feira (22), quem sobe no palco é o grupo, também lavrense, Los Trajanos, trazendo o que há de melhor no Rock’n’Roll internacional.

No sábado (23), muita comida e boa música durante o dia todo. Duas bandas se apresentam: o primeiro show da noite é realizado pelo grupo Viola Inviolada, fazendo uma apresentação da tradicional seresta, marca registrada neste evento. Mais tarde, às 21h30, acontece a apresentação da Congada Nossa Senhora do Rosário, e logo em seguida o palco será da banda Beatles Memories Band.

No último dia, domingo (24) às 17h, acontece a matinê. Às 20h, o Teatro da Pedra encanta o público com a peça teatral Vago Dez. Para encerrar a programação cultural do Festival, a banda Recanto sobe ao palco, às 21h30, com seu pop, rock e MPB de qualidade.

Serviço:

6º Festival Gastronômico e Cultural de Carrancas

Data: de 21 a 24 de julho de 2016

Local: Praça Manoel Moreira - Centro

Horários: quinta-feira (21) e sexta-feira (22), a partir das 18h; sábado (23) e domingo (24), a partir das 14h.

​Realização: ACETUR - Associação Carranquense dos Empreendedores do Turismo. Patrocínio: Roda Viva Pousada e Restaurante e La Violettera​

Apoio: Governo do Estado de Minas Gerais, Fundo Estadual de Cultura, Prefeitura Municipal de Carrancas e SEBRAE/MG​, Casa do Queijo, Posto Feliz, Chopp Haus Bier e Comercial Santos Supermercado

Colaboração: Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes

O vocalista e guitarrista Jimmy Burns, do Mississipi (EUA), será a atração principal no projeto Rota do Blues, trazendo o clássico e genuíno blues americano, juntamente com o mineiro Bruno Marques Band, acompanhados de Christian Weber, Fábio Casmore e Walner Lucas. No dia 23 de julho às 21h na A Autêntica.

JIMMY BURNS

Jimmy Alta

Jimmy Burns desembarca pela primeira vez em Belo Horizonte. O cantor, guitarrista e compositor é um bluesman contemporâneo que combina as suas raízes Delta com R & B e soul. Burns é um performer carismático, de alma, voz e o tradicional estilo de guitarra melódica do Blues. Com um grande senso de sua herança musical, Burns criou um estilo que ganhou aclamação da crítica tanto em seu país como no exterior. Uma de suas influências favoritas foi Lightnin Hopkins. Seu irmão mais velho era o famoso bluesman de Detroit: Eddie Burns, guitarrista que tocou com artistas como John Lee Hooker. Burns apresentará clássicos do Blues e canções de sua discografia: Night Time Again, Back To The Delta, Leaving Here Walking, Live at B.L.U.E.S.  e Stuck in the Middle. É um artista premiado, ganhador de Best Blues Record of The Year, pela National Association of Independent of Record, Big Bill Broozy, pela Academie Du do Jazz, indicado ao Handy Award. 

www.jimmyburnsband.com

BRUNO MARQUES BAND

Bruno Marques, guitarrista e proprietário da Marques Produções, líder do Taxman Blues, MOJO Blues Band e Bruno Marques Band, estão em destaque na cena do blues de Belo Horizonte.  Bruno é um dos responsáveis pelo desembarque de artistas internacionais de Blues em Minas Gerais. Já tocou ao lado de Lurrie Bell (USA), Flávio Guimarães (Blues Etílicos), Marcelo Frias/Secos e Molhados (ARG), Los Mind Lagunas (MEX), Quique Gomez (ESP), Big Creek Slim (DNK), Zé Pretim Blues Man (MS), entre grandes nomes do blues Mineiro. É idealizador do projeto Rota do Blues e promove intercâmbio e troca de informações musicais entre os artistas internacionais e mineiros.

AFFONSINHO & RADIOBLUES

Composta por Affonsinho (guitarra e voz), Felipe Fantoni (baixo), Helton Lima (bateria) e Richard Neves (teclados).

 O público terá a chance de conferir, ao vivo, “Bluesing” seu primeiro álbum autoral totalmente em inglês, e que homenageia os “guitar heroes” que influenciaram sua carreira como instrumentista: B.B. King, Jimi Hendrix, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughan, entre outros. 

 Cantor, compositor, instrumentista e produtor, Affonsinho foi um dos fundadores do grupo carioca Hanoi Hanoi. É autor de “Gentil Loucura”, primeiro sucesso do Skank (ele foi professor de guitarra de Samuel Rosa). Estudou na famosa Berklee College of Music (EUA) e é considerado um dos melhores guitarristas de blues e rock do Brasil. Emplacou diversas canções em várias FMs do país e foi gravado por dezenas de artistas, como Sandra de Sá, Fernanda Takai, Verônica Ferriani, Samuel Rosa, Celso Fonseca, Alexia Bomtempo, Vander Lee, Marina Machado, entre outros.

Assista: https://www.youtube.com/watch?v=dU6NN_3Y66A

https://www.youtube.com/watch?v=FdjtkcIzeN8

PROJETO ROTA DO BLUES

JIMMY BURNS & BRUNO MARQUES BAND E AFFONSINHO & RADIOBLUES

23 de julho – 21h

Entrada:  R$ 35,00

A Autêntica

Rua Alagoas, 1172 – Savassi

Informações: (31) 3654-9251 / 98851-8153

 

Após lotar teatros em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba, é a vez de Belo Horizonte conferir um show inédito e diferenciado de Duda Brack, que promete uma apresentação intensa, feroz e original, assim como sua voz. Serão apresentadas músicas de seu primeiro álbum É  lançado em 2015, e aclamado pela crítica especializada.

Duda, nome artístico da gaúcha Eduarda Brack, de apenas 22 anos, tem sido apontada como uma das grandes revelações musicais da atualidade, após o lançamento digital de seu álbum. As músicas refletem a personalidade da artista e suas diversas referências musicais, o que resultou em um estilo híbrido, mas marcante. Misturando elementos da MPB e do Indie Rock, a cantora leva ao público um show cheio de energia e densidade sonora.

Duda Brack - Crédito Daryan Dornelles

Evento: Duda Brack

Data: 18 de julho (segunda-feira)

Local: Sala Juvenal Dias - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte

Horário: 20h

Entrada: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia)

Classificação: 12 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Desta terça-feira, 19, até o dia 22 de julho, cinco oficinas educativas ocupam espaços interativos do Memorial Minas Gerais Vale – no Circuito Liberdade, dentro do programa Férias Divertidas no MemorialCriação de filmes com smartphones, elaboração de máscaras africanas, modelagem com argila, oficina de auto-retrato e criação de gravuras alternativas irão estimular a criatividade em dias e horários variados, com entrada. As atividades têm vagas limitadas. Interessados devem garantir a inscrição pelo telefone 3343-7317. O Memorial Minas Gerais Vale fica na Praça da Liberdade, 640 – Funcionários, esquina com Rua Gonçalves Dias.

Os dias 23 e 24 de julho (sábado e domingo) são para reunir os amigos que curtem games. Além de oficina sobre criação de personagens, será promovido um encontro com desenvolvedores de jogos independentes para brincar, testar e sugerir mudanças nos jogos dentro do MIND Kids.

Confira os detalhes da programação abaixo:

19 a 22 DE JULHO

Videoartistas Mirins | 19 a 21/7 | Turma única, das 13h às 16h: Caroline Oliveira e Gustavo Rodrigues mostram como utilizar o smartphone para experimentar a vídeo-arte. Atividades serão desenvolvidas nas dependências do Memorial Vale e na Praça da Liberdade. Faixa etária: 10 a 12 anos.

Máscaras Africanas | 19/7 | 14h às 17h: Juliana Cristina e Neuma Rosa incentivam as crianças a usarem a criatividade e a imaginação na confecção de máscaras africanas. Os participantes irão aprender um pouco mais sobre os costumes, mitos, ideologias e crenças que envolvem a construção destes artefatos e sobre a cultura negra. Faixa etária: 8 a 12 anos.

Modelagem com argila | 20/7 | 14h às 17h: Lauren Rial e Neuma Rosa irão estimular as crianças ao processo criativo na confecção de peças inspiradas na arte do Vale do Jequitinhonha. Faixa etária: 6 a 12 anos.

Oficina de autorretrato | 21/7 | 14h às 17h: Gabriela Brasileiro e Nancy Mora trazem à tona, a partir da realização de autorretratos, as potencialidades individuais da criança, identificando suas marcas pessoais na maneira de explorar sua criatividade. Faixa etária: 8 a 10 anos.

Gravuras alternativas | 22/7 | 14h às 17h: nesta atividade proposta por Juliana Cristina e Neuma Rosa, a criança irá experimentar materiais e criar gravuras surpreendentes, por meio da técnica da xilogravura, despertando habilidades, encantamento e aproximação com a arte. Faixa etária: 6 a 12 anos.

23 e 24 DE JULHO

Sáb | 10h: Oficina de criação de personagens. Introdução de conceitos de desenho, silhueta e teoria das cores, com foco em jogos eletrônicos para crianças e adolescentes. Faixa etária: a partir de 10 anos de idade. Ministrante: Victor Da Fonseca Leão. Inscrições gratuitas e limitadas: 3373-4317

Dom | 10h às 16h: Nesse dia, a garotada poderá conhecer e testar jogos independentes, que ainda não estão no mercado, ao lado do desenvolvedor de cada jogo. E o melhor: vão dar opinião, sugestões e fazer críticas para tornar o jogo ainda mais interessante. 

 

SERVIÇO

Férias Divertidas no Memorial - Oficinas

Data: 19 a 24/7 (terça a domingo)

Horário: variado, de acordo com a programação

Local: Memorial Minas Gerais Vale - Praça da Liberdade, 640, Funcionários / Esquina com Rua Gonçalves Dias

De 12 a 17 de julho será realizado em Cataguases, na Zona da Mata, o 4º FESTIVAL VER E FAZER FILMES – Edição Inverno 2016. O evento busca ampliar a visibilidade das diversas ações realizadas no âmbito do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, integrando parceiros, projetos e iniciativas em curso na região.

O festival promove arenas, fóruns, workshops, exibição e premiação de filmes que terão a participação de convidados especiais, entre gestores, profissionais do audiovisual, artistas, educadores, empresários e agentes culturais. O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – Prodam, que reúne todas as ações do Governo de Minas Gerais voltadas ao audiovisual, será apresentado pelo seu coordenador, Gilvan Rodrigues. A conversa acontece no dia 12 de julho, às 14h30, no Centro Cultural Humberto Mauro.

A Jornada Humberto Mauro de Cinema e Educação abrirá um debate com lideranças estaduais e regionais sobre parcerias em políticas públicas para o desenvolvimento local sustentável a partir da economia criativa. A programação contempla ainda dois workshops com o tema: “Novas narrativas e conteúdos para crianças e juventudes”. As oficinas terão a presença de educadores e especialistas, produtores e gestores públicos, com o objetivo de aprofundar a relação do audiovisual com a educação integral.

O Projeto Escola Animada terá sua principal ação no Festival com a abertura da etapa Ver e Fazer Filmes, uma de suas frentes de atuação em 2016. Dez coletivos de professores e estudantes de diversas escolas da região participarão de oficinas de cocriação e coprodução de 10 curtas-metragens, referenciados no longa-metragem “A Família Dionti”. Uma sessão educativa marca o início do processo de produção, com bate-papo de Alan Minas, diretor do filme, com os coletivos. Os curtas produzidos pelos estudantes e professores serão lançados em outubro, ocasião em que o filme entra no circuito comercial em todo o país. Ainda no âmbito do Projeto Escola Animada, destaca-se a ampliação da Rede Cineclube na região, com inauguração de duas novas salas de cinema em escolas de Muriaé, Visconde de Rio Branco e Além Paraíba.

O Projeto Estações Criativas - Aceleradora Transmídia, com suas primeiras ações em desenvolvimento, irá promover um laboratório com a participação de 30 empreendedores criativos de produtoras de Cataguases, Leopoldina, Juiz de Fora, Muriaé, Visconde de Rio Branco e Belo Horizonte. O Laboratório será coordenado por Rodrigo Arnaut e Rodrigo Terra, ambos da Associação Era Transmidia, de São Paulo.

Já o Usina Criativa de Cinema exibe pela primeira vez cinco curtas-metragens produzidos pelas equipes vencedoras no concurso regional: “A Luta”, de Bruno Benec, de Muriaé; “De Quando em Vez”, de Jader Barbalho e Rafaella Lima; “Olhos de Vô”, de Marco Andrade, e “O Universo de Manoel”, do Coletivo PIA ambos de Cataguases. Na categoria diretor convidado, foi selecionado o curta “Rainha”, de Sabrina Fidalgo, do Rio de Janeiro. Na ocasião, haverá premiação do Melhor Filme escolhido pelo Júri Técnico e pelo Júri Popular.

A Mostra Polo promove a exibição de filmes realizados na região nos últimos anos: “Quase Samba”, de Ricardo Targino, “Hannya”, de Diogo Hayashi, e os curtas-metragens produzidos nas duas edições anteriores do Festival Ver e Fazer Filmes, em 2008 e 2010.

Todas essas ações reúnem esforços e recursos de diversas instituições como Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria de Estado de Educação, Superintendências Regionais de Ensino de Leopoldina e de Muriaé, ENERGISA, Votorantim Metais, SEBRAE, FIEMG e Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais.

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM

Ciente que o setor audiovisual se apresenta hoje como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social, o Governo de Minas Gerais lançou em maio de 2016 o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro. Plataforma interativa que objetiva incentivar e fomentar o segmento, O PRODAM destina-se a viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A rede de cooperação atuará como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

Festival Ver e Fazer Cataguases

 

O cantor e compositor Eduardo Dussek faz show multifacetado em apresentação única. Além de repertório clássico e carregado de parcerias de peso, o cantor insere o humor nas letras de suas músicas e em performances no palco. O diferencial dessa apresentação é o texto carregado de brincadeiras e a conversa direta com a plateia. O formato intimista faz com que o público embarque numa viagem energizante e descontraída, deixando o estresse de lado.

Cantor e compositor, Dussek estudou piano, teoria musical, harmonia, canto lírico e regência, mas teve forte influência da música popular brasileira em sua época de ouro. Participou ativamente do movimento rock brasileiro, que ganhou força na primeira metade dos anos 80.

Possui canções gravadas por diversos artistas da MPB como Ney Matogrosso, Zizi Possi, Simone, Adriana Calcanhoto, Cida Moreira, Emilio Santiago, Edson Cordeiro e Maria Bethânia. Sua primeira canção, "Alô Alô Brasil", foi gravada na voz de Marília Pêra. Seu nome voltou à mídia na segunda metade dos anos 90, com sua atuação como vilão na novela "Xica da Silva", na Rede Manchete de TV.

2º Inverno das Artes – Na segunda edição do Inverno das Artes, a Fundação Clóvis Salgado traz a Belo Horizonte importantes artistas da atual cena contemporânea. Gilberto Gil & Jorge Mautner, Tom Zé, Arrigo Barnabé & Paulo Braga e Eduardo Dusek, além de nomes promissores da nova geração da MPB, como Duda Brack. A proposta é fomentar a cultura no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade, garantindo, anualmente, programação variada com artistas reconhecidos por seu trabalho autoral e independente.

Esta edição do Inverno das Artes buscou referências na linha histórica que se inicia no barroco, na sua ressignificação pelo modernismo, na antropofagia, na vanguarda paulista e nos desdobramentos contemporâneos herdeiros dessa linhagem artística.

Outro diferencial do Inverno das Artes é que algumas apresentações acontecem na segunda-feira, dia em que as atividades culturais são escassas em Belo Horizonte. Sendo assim, a FCS aposta neste nicho e mantém sempre uma ótima atração às segundas-feiras. 

Evento: Eduardo Dussek

Data: 25 de julho (segunda-feira)

Local: Sala Juvenal Dias - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte

Horário: 20h

Entrada: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia)

Classificação: 12 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400


Instituição cultural mais antiga de Minas Gerais, o Arquivo Público Mineiro está em dupla comemoração. Além de seus 121 anos de fundação, atualmente também são celebrados os 120 anos da Revista do Arquivo Público Mineiro. A próxima edição da publicação centenária será lançada na próxima segunda-feira (11), às 18h, na sede do Arquivo Público Mineiro, situado à Avenida João Pinheiro, 372, em Belo Horizonte.

Minas no início da República

A edição traz à tona a faceta de Minas imbuída pelo espírito inconfidente durante a República. O mesmo número trata ainda do acervo documental e história do Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais (Dops/MG). O dossiê Revoltas e Sedições na República que integra a publicação foi coordenado pelas historiadoras Eliana de Freitas Dutra, Heloísa Maria Murgel Starling e Lucilia de Almeida Neves Delgado.

O superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso, entende a Revista do APM como uma compilação que consolida o papel da instituição. “Os acervos assinalados reforçam as características do APM como uma instituição arquivística pública compromissada com a transparência e o direito à informação e à cidadania, notadamente em períodos de tensão social, nos quais a democracia é colocada em risco. O Arquivo Público Mineiro se fortalece e ganha fôlego para continuar a cumprir suas relevantes funções”.

Dossiê que compõe a edição da Revista

Desde o período colonial, a História de Minas Gerais é marcada por revoltas, o que teve continuidade com o advento da República. Parte do acervo do APM preserva a memória de eventos que nortearam ou desnortearam os rumos desse processo histórico.

Entre os registros, estão documentos sobre as Revoluções de 1930 e 1932, integrantes da Coleção Revolução de 1930 e do Fundo Secretaria do Interior. Constam ainda materiais referentes aos acontecimentos da Legião de Outubro, movimento fundado em Minas Gerais por Gustavo Capanema, Amaro Lanari e Francisco Campos, com a finalidade de congregar o apoio ao Governo Provisório instaurado após outubro de 1930.

A publicação também se debruça sobre o acervo do Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais (Dops/MG) e narra sua história, que percorre o período de 1927 a 1989. Sua documentação abarca períodos de agitação política e social em Minas Gerais e em todo o país, como a Intentona Comunista, o Estado Novo e o golpe que desencadeou 21 anos de regime militar, a partir de 1964.

Revista do Arquivo Público Mineiro

Idealizada pelo fundador e primeiro diretor do Arquivo Público Mineiro José Pedro Xavier da Veiga, a Revista do Arquivo Público Mineiro teve seu primeiro número lançado em 1896. Naquela época, ao apresentar a publicação, Xavier da Veiga afirmava a necessidade de se organizar “séria e sistematicamente” os arquivos administrativos, históricos e políticos dispersos em Minas Gerais.

Completa, em 2016, 120 anos. Desde 2005, graças ao esforço da Secretaria de Estado de Cultura, com apoio do Programa Cultural da Cemig, a Revista do Arquivo Público vem sendo publicada em uma nova versão, com projeto gráfico moderno que busca honrar a tradição da mais antiga revista de História de Minas Gerais.

Arquivo Público Mineiro

Criado em Ouro Preto, em 1895, o Arquivo Público Mineiro é a instituição cultural mais antiga de Minas Gerais – possui atualmente 121 anos. Ele é responsável pela gestão do patrimônio arquivístico produzido pelo Poder Executivo do Estado e dos documentos privados de interesse público e social.

O acervo do Arquivo Público Mineiro reúne milhares de manuscritos, impressos, mapas, fotografias, filmes, livros, periódicos, entre outros documentos, abrangendo desde o século XVIII até o século XXI. Localizada na Avenida João Pinheiro, 372, a casa que hoje abriga o Arquivo Público Mineiro integra o patrimônio arquitetônico de Belo Horizonte e faz parte do Circuito Liberdade.

Serviço

Lançamento da Revista do Arquivo Público Mineiro

Data: 11/07/2016 – Segunda-feira

Horário: 18h

Local: Arquivo Público Mineiro – Avenida João Pinheiro, 372, Belo Horizonte, Minas Gerais

 

A genialidade de Mozart despertou ira e admiração entre seus contemporâneos. Dramatizado no filme Amadeus, de Milos Forman, tal paradoxo se evidencia na figura de Antonio Salieri, cuja obra Sinfonia em Ré maior, “Il giorno onomastico” será apresentada, pela Filarmônica de Minas Gerais, na programação da série “Fora de Série”, no dia 23 de julho, às 18h, na Sala Minas Gerais. Contemporâneo e admirador da música de Mozart, Cimarosa compôs uma das mais belas peças para oboé do período Clássico, o Concerto para oboé em dó menor, a ser interpretado pelo oboísta principal da Orquestra, Alexandre Barros. Sob regência do maestro convidado Tobias Volkmann, o público apreciará, ainda, duas obras de Mozart: O rapto do serralho, K. 384: Abertura e Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, K. 543. Os ingressos estão esgotados.

Crédito: Rafael Motta

Alexandre Barros foto Rafael Motta

O repertório

Wolfgang Amadeus Mozart (Áustria, Salzburgo, 1756 – Viena, 1791) e as obras O rapto do serralho, K. 384: Abertura (1782) e Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, K. 543 (1788)

Em 1781, Mozart deixa Salzburgo. Aos 25 anos, o compositor e pianista autônomo depende da renda de concertos, da venda de partituras, de aulas particulares e, sobretudo, do público. A composição de O rapto do serralho coincide com o casamento entre o compositor e Constanze Weber e com a mudança para Viena. O artista opta por um Singspiel, gênero dramático-musical germânico, de grande apelo popular, com diálogos falados e cantos. A obra, cuja trama se passa na Turquia, foi o maior sucesso operístico de Mozart. A Abertura se inicia sobre um Presto muito vivo. O caráter feérico deve-se ao uso dos instrumentos de sopro e ao arsenal típico das turqueries da época. O poético Andante central, em tom menor, expressa o amor entre Belmonte e Constanze (a personagem principal ganhou o nome da esposa de Mozart), mas não cessa o clima de alegria que logo se reinstala, com ritmo contagiante até o final.

Seis anos após a estreia de O rapto do serralho, Mozart vive o início da miséria que marcaria o fim de sua vida. Um dia antes de terminar a Sinfonia nº 39, o compositor escreve ao amigo e credor Johann Puchberg solicitando mais um empréstimo. Em apenas seis semanas, o artista conclui outras duas sinfonias (números 40 e 41), bastante diferentes entre si. As três obras-primas foram criadas sem encomenda imediata e parece que o próprio Mozart não chegou a ouvi-las. Com audácia inaudita, as últimas sinfonias exibem o gênio do artista e revelam o alcance de seu legado ao gênero. Nas peças, destacam-se a percepção do equilíbrio estrutural, o fascinante jogo de texturas orquestrais, a prodigiosa riqueza harmônica e o rigoroso cultivo do estilo fugato dos antigos mestres.

Antonio Salieri (Itália, 1750 – Áustria 1825) e a obra Sinfonia em Ré maior, “Il giorno onomastico” (1775)

Desde o filme Amadeus, Salieri tornou-se, para o senso comum, o grande vilão da música erudita. A personagem do cinema, porém, não corresponde à figura histórica a que remete. O artista foi muito importante como compositor e como mestre: que o diga sua ascendência direta sobre as formações de Beethoven e Liszt. Entre Mozart e Salieri, quaisquer rivalidades não ultrapassaram os limites da cordialidade. O estilo de Salieri é um pouco diferente do “traço” de seus compatriotas, que, à época, moravam em Viena: sua linguagem o aproxima muito mais da tradição germânica (como a de Gluck), do que da italiana.

Compositor dramático por excelência, deixou pródiga obra: dezenas de óperas, inúmeros trabalhos sacros, alguma música de câmara e várias peças sinfônicas, o que inclui seis concertos e duas sinfonias completas: La Veneziana e Il giorno onomastico. Embora o nome da última seja pomposo, seu significado é bem simples: Salieri a compôs para comemorar o próprio aniversário. Estruturada em quatro movimentos, à maneira da sinfonia clássica, apresenta citações de outras de suas peças – as aberturas de La Scuola de’ Gelosi e de La Partenza Inaspettata. Ao ouvinte habituado a Haydn e Mozart, será grata a descoberta de um Classicismo sólido e elegante, mas ainda não centrado em si mesmo, com ares do rico e pulsante ambiente musical da Primeira Escola de Viena.

Domenico Cimarosa (Itália, 1749 – 1801) e a obra Concerto para oboé em dó menor (1942)

À maneira de Salieri, também a obra de Domenico Cimarosa revela-se bastante pródiga: trata-se de cerca de 70 óperas, várias peças sacras e 32 sonatas para teclado, em um movimento, à maneira de Domenico Scarlatti. Cimarosa construiu uma carreira sólida e, em 1791, é nomeado Mestre de Capela de Leopoldo II, em Viena, na Áustria, em sucessão a Salieri. Seu estilo, contudo, é inegavelmente italiano. Sua linguagem dramática assinala, com Pergolesi, Galuppi, e, sobretudo, com Mozart, o apogeu de uma tradição musical que veria em Rossini o primeiro herdeiro.

Importante ressaltar, porém, que o concerto para oboé é uma obra moderna: em 1949, Arthur Benjamin transcreveu, para oboé e orquestra de cordas, quatro sonatas para teclado, compostas entre 1787 e 1791, transformando tal colagem em obra única. As sonatas de Cimarosa transcritas são – em ordem numérica, e não como aparecem no concerto – as de número 23, 24, 29 e 31. É bom lembrar que tal sistema de colagens, apropriações e transcrições não era estranho ao espírito e à prática dos séculos XVII e XVIII. A despeito da intervenção moderna, a obra mostra o caráter vocal e dramático desse contemporâneo de Mozart, com quem partilha da mesma tradição.

Os artistas

O maestro convidado Tobias Volkmann

Tobias Volkmann é o atual maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e principal regente convidado da Orquestra Sinfônica Nacional UFF. Destaque da nova geração de regentes brasileiros, Volkmann participou de masterclasses ministradas por Kurt Masur, Jorma Panula, Ronald Zollman e Isaac Karabtchevsky. Com o maestro Fabio Mechetti, foi participante da edição 2012 do Laboratório de Regência, quando regeu a Orquestra no concerto de encerramento. Estudou canto e regência na UFRJ e fez mestrado em Regência Orquestral pela Universidade Carnegie Mellon de Pittsburgh, nos EUA, com Ronald Zollman. Ao conquistar os principais prêmios no Concurso Internacional de Regência Jorma Panula 2012, na Finlândia, e o Prêmio de Público no Festival Musical Olympus de São Petersburgo 2013, sua carreira internacional decolou. Regeu grandes orquestras europeias e sul-americanas, como as sinfônicas do Chile, do Porto Casa da Música, Estatal do Museu Hermitage e Estatal de São Petersburgo e a Petrobras Sinfônica. Em 2015, estreou na Alemanha à frente da Sinfônica de Brandemburgo, na sala do Gewandhaus, em Leipzig. Estreará, como convidado, junto à Sinfônica Provincial de Santa Fé, na Argentina, e à Filarmônica de Minas Gerais.

O regente apresentou-se em concertos junto às sinfônicas de Vaasa e Jyväskylä, na Finlândia, à Orquestra Lyatoshinsky de Kiev, à Sinfônica de Porto Alegre, à Sinfônica Municipal de Campinas e à Sinfônica da UFRJ. É convidado frequente nas temporadas da Orquestra Sinfônica Nacional-UFF e da Sinfônica da Universidade de Cuyo, na Argentina. Entre 2012 e 2014, atuou como maestro assistente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde esteve à frente dos balés La Bayadère e Coppelia e do acompanhamento para os filmes mudos Nosferatu, de Murnau, e O Garoto, de Chaplin. Foi, ainda, maestro preparador em produções de ópera, como Billy Budd, Salomé, A Valquíria, Aída, Rigoletto, Carmem e Madame Butterfly. Entre 2009 e 2011, foi regente assistente da Orquestra Filarmônica Carnegie Mellon, nos Estados Unidos.

Alexandre Barros

Alexandre iniciou os estudos musicais com o pai, Joaquim Inácio Barros, a quem acompanhava desde criança, na flauta doce, em rodas de choro. Estudou flauta transversal e, aos 17 anos, passou ao oboé, sob orientação dos professores Afrânio Lacerda, Gustavo Napoli, Carlos Ernest Dias e Arcádio Minczuk. Frequentou masterclasses com oboístas internacionais, como Ingo Goritzki, Alex Klein, François Leleux e Maurizio Colasanti. Em 1993, com o Quinteto de Sopros da UFMG, ganhou o primeiro prêmio no V Concurso de Música de Câmara da instituição. Em 1996, com o Trio Jovem de Palhetas, obteve menção honrosa no Concurso Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina de São Paulo. No mesmo ano, ganhou o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), apresentando-se com a orquestra sob regência do maestro Diogo Pacheco. Em 1998 conquistou o prêmio Eleazar de Carvalho, no Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Como solista, atuou com a Sinfônica de Minas Gerais, a Orquestra de Câmara Sesiminas e a Filarmônica Nova. Foi solista com a Filarmônica de Minas Gerais em 2008, 2010, 2013 e 2015. De 1996 a 1997, integrou o naipe de oboés da Osesp, com a qual realizou turnê pela Europa. A convite de Roberto Minczuk, atuou como primeiro oboé e foi solista da Sinfônica de Ribeirão Preto. Em Minas, integrou o naipe de oboés da Orquestra Sinfônica e é Primeiro Oboé da Filarmônica de Minas Gerais desde a fundação da Orquestra. Também é professor do Curso de Formação e Aperfeiçoamento em Artes (Cefar). Alexandre tem uma intensa atividade na música de câmara. Em 2011, ao lado do pianista Miguel Rosselini, gravou disco com importantes obras para oboé. Também com Rosselini, esteve em salas de concerto no Brasil, no Festival Rio Folle Journée, na Semana de Música de Ouro Branco e no Projeto Quarta Erudita da Fundação Clóvis Salgado.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 84 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 283 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

 

Fora de Série

23 de julho – 18h

Sala Minas Gerais

Tobias Volkmann, regente convidado

Alexandre Barros, oboé

MOZART                      O rapto do serralho, K. 384: Abertura
SALIERI                         Sinfonia em Ré maior, “Il giorno onomastico”
CIMAROSA                 Concerto para oboé em dó menor

MOZART                      Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, K. 543

             

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron

De acordo com o secretário adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, que participou da reunião à pedido do secretário Ricardo Faria, essa aliança é de extrema importância para todos os envolvidos. “É preciso que haja proximidade entre nós. Assim, podemos aliar a força da Setur com o conhecimento do mercado mineiro com a experiência e poder de venda dos associados da Braztoa”.

BRAZTOA

A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo – Braztoa é a mais importante entidade do setor no país, representa e apoia 87 associados nacional e internacionalmente. Seus associados atuam em todo o território nacional, responsáveis por 90% dos pacotes turísticos comercializados no Brasil.

Representam mais de 200 produtos entre companhias marítimas, redes hoteleiras, locadoras de veículos, companhias aéreas, cartões de assistência internacional, organismos de turismo, operadoras internacionais, parques de diversão, etc.

A Braztoa em Números*

 

  • 90% do mercado de turismo de lazer.
  • R$11,87 bilhões de faturamento.
  • 6,01 milhões de passageiros embarcados
  • 26 Estados e Distrito Federal – alcance, cobertura e presença dos associados em todo o território nacional.

 

(*) Anuário Braztoa 2015

Estão abertas até o dia 22 de julho as inscrições para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP com ingresso no segundo semestre de 2016. São oferecidas 18 vagas gratuitas para o período da noite.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o curso de Restauração da FAOP é considerado um dos mais tradicionais do país sendo referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete. Com grade curricular distribuída em cinco módulos semestrais, o futuro profissional da restauração estará apto para atuar em museus, fundações, bibliotecas, arquivos e demais atividades ligadas à preservação e conservação do patrimônio cultural e artístico.

As aulas acontecem de segunda a sábado no Núcleo de Conservação e Restauro, localizado na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário e também na Casa Bernardo Guimarães, na Rua Irmãos Kennedy, 601, Bairro Cabeças.

O sistema de admissão, por meio prova de língua portuguesa, química, redação e desenho, acontece às 9h do dia 30 de julho. Para se candidatar, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio. A inscrição custa R$ 60,00 e o formulário está disponível no site da FAOP (faop.mg.gov.br) juntamente com o edital. As aulas têm início no dia 22 de fevereiro de 2016. Mais informações pelo telefone (31) 3552-2480 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Crédito: Caroline Fernandes

Sobre o Curso Técnico em Conservação e Restauro

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio na década de 1970. Considerado a primeira experiência na formação de profissionais de forma regular no Brasil, é referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

O processo ensino-aprendizagem é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática. Nos dois primeiros módulos, a carga horária teórica é intensa, fornecendo a formação conceitual. O aluno pratica inicialmente simulações do processo de restauro e, posteriormente, atua com acervos reais comunitários; todo o processo é orientado pelos professores de ateliê que contam com a parceria de toda a equipe técnica e pedagógica do Núcleo.

As atividades de restauração dos acervos comunitários integram o estágio curricular que está inserido nas práticas de ateliês: para concluir o curso, o aluno realiza estágio nas três áreas de atuação - papel, escultura policromada e pintura de cavalete – que se encerra mediante relatório final. Essa estratégia de ensino-aprendizagem garante aos alunos uma formação consistente, com segurança para atuação no mercado de trabalho e, às comunidades guardiãs, garante o tratamento necessário e adequado aos seus acervos, propiciando longevidade à preservação dos bens.

Em pauta, foram discutidas novas possibilidades de ações promocionais entre Minas Gerais e o mercado europeu, levando em consideração que Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália e Inglaterra são os países prioritários para Minas. Vale ressaltar que, por meio dos voos da TAP, o Estado recebe boa parte do fluxo de turistas europeus com seis rotas semanais Lisboa/Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins.

 

O diretor de marketing da companhia aérea no Brasil, Francisco Guarisa, afirma que “Minas tem um grande potencial turístico. É único pela sua diversidade histórica e cultural, além de suas belezas naturais. É um turismo rico e tem uma grande oportunidade em valor histórico e cultural do Brasil. Isso é de grande valia junto ao mercado europeu, que enxerga com diferentes olhos a preservação desses locais.”


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, prorroga as inscrições dos editais do Fundo Estadual de Cultura 2016 para até o dia 29 de julho, conforme publicado hoje (20/07) no Diário Oficial. Neste ano, o FEC bate um recorde de investimentos em projetos, totalizando o valor de R$ 11,5 milhões. A pré-inscrição online está disponível aqui. Acesse também os documentos dos editais.

A presente edição está recheada de aprimoramentos. Para melhor distribuição de recursos, o edital foi dividido em três frentes, com intuito de especificar proponentes dos projetos, melhorando a distribuição e a transparência no repasse dos recursos: Direito Público Municipal; Pontos de Cultura; Organizações da Sociedade Civil. Outra novidade é a categoria destinada às comunidades tradicionais de Minas Gerais, com R$ 2,5 milhões de investimento.

Mais uma melhoria é o incremento promovido por emendas parlamentares que totalizaram R$ 5 milhões. Além disso, R$ 2,17 milhões são oriundos de valores que voltaram ao Tesouro Estadual provenientes de multas e devoluções de recursos de projetos culturais durante o ano de 2015, algo também inédito.

As alterações pretendem capilarizar os investimentos para entidades culturais espalhadas por todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado, uma marca do Governo Fernando Pimentel, além de garantir a equidade nos estímulos da SEC ao contemplar projetos que encontram maior dificuldade de inserção no mercado.

INSCRIÇÕES

As inscrições presenciais podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Protocolo Geral da Cidade Administrativa de Minas Gerais – Ed. Gerais – 1º andar; ou de segunda a sexta-feira, de 7h às 17h, ou sábado, de 8h às 12h00, na Unidade de Atendimento Integrado – UAI Praça Sete. Consulte mais detalhes aqui

A SEC promoveu oficina gratuita de capacitação para entidades culturais interessadas em participar dos editais 2016 do FEC. Em parceria com a Fundação TV Minas, houve transmissão simultânea via streaming. Assista aqui ao vídeo da capacitação

ENTENDA OS VALORES

O FEC 2016 foi dividido em três editais:

VALOR OBJETO

R$ 6,6 milhões subdivididos em:

R$ 2,5 milhões -> culturas populares e tradicionais de Minas Gerais

R$ 4,1 milhões -> projetos de médio porte

Edital destinado às Organizações da Sociedade Civil
R$ 2,4 milhões

Edital destinado aos Pontos e Pontões de Cultura

R$ 2,5 milhões Edital destinado às instituições de Direito Público Municipal
R$ 11,5 milhões Valor total do Fundo Estadual de Cultura 2016

 

DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS

O edital de 2016 foi subdividido em três frentes. A primeira delas destina-se a contemplar as Organizações da Sociedade Civil, no valor total de R$ 6,6 milhões. Tal edital será dividido em duas categorias: 1) projetos que promovam as culturas populares e tradicionais no valor unitário de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2,5 milhões e envolvendo cerca de 100 propostas; 2) projetos de médio porte realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor unitário de até R$ 100 mil, somando R$ 4,1 milhões.

O segundo edital é destinado aos Pontos e Pontões de Cultura, que são grupos, coletivos e entidades de natureza ou finalidade cultural, que desenvolvem atividades em suas comunidades, reconhecidos, certificados ou fomentados pelo Governo Federal por meio dos instrumentos da Política Nacional de Cultura Viva. A iniciativa visa atender cerca de 60 Pontos de Cultura, com valor unitário de até R$ 40 mil, totalizando R$ 2,4 milhões.

Por último, o edital voltado para instituições de Direito Público Municipal irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura poderá apresentar somente uma proposta, e o valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões. Estima-se que serão contempladas entre 25 e 50 instituições de Direito Público Municipal.

NATUREZA DOS RECURSOS

A origem dos recursos parte de três fontes:

VALOR OBJETO

R$ 2,17 milhões

Valor que retornou ao Tesouro estadual como pagamento de multas e devoluções de recursos

R$ 5 milhões

Emendas parlamentares

R$ 4,33 milhões

Recurso do Tesouro gerido pela Secretaria de Cultura

R$ 11,5 milhões

Valor total do FEC

 

HISTÓRICO

O FEC promove a distribuição de recursos por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado. O repasse de verba do FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

Criado em 2006, o edital completa uma década de existência. Desde o início, já ultrapassou a marca dos R$ 55,5 milhões, que atenderam a mais de 1000 projetos culturais. Nesta edição chega a seu ápice, com valor de R$ 11,5 milhões, que irá incentivar até 300 propostas.

ANO VALOR PROJETOS APROVADOS
2016 R$ 11,5 milhões 300 (estimativa)

2015

2014

2013

R$ 7,5 milhões

Não houve edital

R$ 6,5 milhões

230

-

153

2011

2012

Não houve edital

R$ 6,5 milhões

-

126

2010 R$ 6,5 milhões 166
2009 R$ 9 milhões 148
2008 R$ 9 milhões 100
2007 R$ 5,5 milhões 80
2006 R$ 5 milhões 71
Total R$ 55,5 milhões 1074

SERVIÇO

Prorrogação das inscrições para editais do Fundo Estadual de Cultura 2016

Prazo: até 29 de julho de 2016, sexta-feira.

Informações: (31) 3915-2625 | (31) 3915-2719 | (31) 3915-2720 | (31) 3915-2691

Pré-inscrição online

Documentos dos editais


Religiosidade, fé, tradição, cultura e festividade se fundem em um só grande evento que movimenta o município de Abaeté, de 8 a 11 de julho, com a 51ª Festa de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia.

Gaspar José da Cunha, Rei do Mastro de São Benedito, veio à Cidade Administrativa apresentar a programação do evento ao secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e seu adjunto, João Miguel, que irá comparecer ao evento. Gaspar, que participou de 35 das 51 edições do festejo popular, se sente gratificado pelo empenho da Secretaria de Cultura no acontecimento. “A Festa do Rosário é um momento muito importante para o calendário de Abaeté e região. Desde 2015, a Secretaria vem apoiando nossa comemoração, com isso conseguimos crescer muito a programação trazendo mais pessoas para o evento”.

Crédito: Asscom/SEC

Nossa Senhora do Rosário Abaete -

João Miguel, Gaspar da Cunha e Angelo Oswaldo

Segundo Gaspar da Cunha, o ponto alto das atividades acontece no domingo, 10 de julho. “É o dia que fica mais cheio, com as pessoas mais participativas. É também o momento em que recebemos mais visitantes de outras cidades”. A programação começa de madrugada, às 4h, com a Alvorada Festiva, na qual acontecem as danças congas. Logo mais, às 6h, os congadeiros são recebidos com um café da manhã na Igreja do Rosário. À tarde, às 14h30, haverá a procissão, que se encerra em missa Conga e queima de fogos, às 17h.

O encontro é realizado pela Associação do Congado Nossa Senhora do Rosário, Paróquia Bom Pastor, Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio com apoio do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Codemig e Copasa.  

Festa de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia

Crédito: Divulgação

Nossa Senhora do Rosário - Abaeté

Nossa Senhora do Rosário

O evento, que acontece em Abaeté anualmente, exalta Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia, a partir de rituais religiosos que envolvem missas, procissão e bênçãos. A Festa também promove encontro das guardas dançantes de congadeiros do município e de outras cidades da região.

 

Dando sequência à proposta de apresentar um panorama da produção cinematográfica mundial sobre TERROR, o Cine Humberto Mauro realiza a maratona Terror anos 2000, com mais de 20 horas de duração e mais de 10 filmes exibidos. Essa maratona integra a atual mostra em exibição Espasmos do Medo – Terror anos 90.

Estão programados importantes filmes que contribuíram para renovar e manter vivo o gênero nos anos 2000. São obras de cineastas renomados como M. Night Shyamalan, Alejandro Amenábar, Dario Argento e Wes Craven, falecido no ano passado. Após a maratona, Craven será homenageado com a exibição da quadrilogia Pânico, iniciada nos anos 90, com sequências filmadas nos anos 2000.

Na programação da maratora estão os filmes: SinaisOs OutrosCorrente do MalA BruxaO HospedeiroExtermínio, Abismo do MedoDeixa Ela Entrar e (REC). Além dessas obras, dois episódios da série Mestres do Horror serão exibidos em sequência: Pesadelo Mortal, de John Carpenter; e Pelts, de Dário Argento.

Por meio dessa maratona, o Cine Humberto Mauro completa a viagem histórica pelo gênero. Desde 2015, vem exibindo as mostras Fascínio do medo – Terror anos 70Anatomia do medo – Terror anos 80 e Espasmos do medo – Terror anos 90, em cartaz até o dia 28 de julho.

Aos bravos cinéfilos que vencerem o cansaço e conseguirem assistir à sessão do filme O Hospedeiro, será servido o Café da Manhã Maldito.

REC 1

Quadrilogia PÂNICO I, II, III e IV – A quadrilogia de Wes Craven também terá um espaço especial. No dia 23 de julho, a partir das 14h, serão exibidos os quatro filmes da franquia que foi uma das responsáveis por renovar o terror nos anos 90: Pânico. “O diretor revisita trabalhos anteriores de cinema e consegue capturar bem o espírito daquela década”, explica Philipe Ratton, Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado.

Segundo ele, o sucesso do título foi tamanho que, além de serem gravados outros quatro filmes da saga, Pânico inaugurou um novo filão dentro do gênero de terror, inspirando filmes como Eu Sei o que vocês fizeram no verão passado e Lenda Urbana.

Maratona –Terror anos 2000

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Período: 22 de julho

Horário: 17h

Entrada gratuita

 

Quadrilogia Pânico I, II, III e IV

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Período: 23 de julho

Horário: 14h

Entrada gratuita


O sertão mineiro e os neologismos são elementos indissociáveis da literatura de Guimarães Rosa que conquistaram amplitude mundial. Como forma de reconhecer essa projeção, bem como para valorizar um talento que nasceu aqui em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura lança a28ª edição da Semana Roseana. O evento movimenta o público e atrai turistas de todo país à cidade de Cordisburgo, terra natal de Guimarães Rosa, no período de 11 a 16 de julho de 2016 e conta com uma intensa programação de atividades culturais e educativas gratuitas.

Museu Casa Guimarães Rosa

Com o tema 60 Anos do lançamento do livro Grande Sertão: Veredas,a Semana Roseana tem por objetivo promover a divulgação da obra de Guimarães Rosa, favorecendo seu conhecimento por meio de diferentes linguagens artísticas.

Para rememorar o escritor, estão previstas apresentações musicais e teatrais, exposições, feira gastronômica, oficinas, palestras, caminhada eco-literária e lançamento de livro. O ponto alto de toda a programação é a atuação do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim, que acontece na abertura de vários eventos da programação e conta com narração de trechos da obra roseana. 

Para brindar a data, o Museu Casa Guimarães Rosa abre a exposição Ave, Sertão, com aquarelas das aves citadas no Grande Sertão: Veredas, de Dilce Laranjeira, na Sala de Exposições Temporárias e Acervo Disseminado - Potes do Sertão, cerâmica, de Inês Antonini e Liliane Dardot.

Entre outros destaques estão a palestra a ser proferida pelas mais renomadas especialistas da obra de Guimarães Rosa, as professoras eméritas da USP, Walnice Galvão, e da UFMG, Eneida Maria de Souza. Ressalta-se também a celebração da parceria entre o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB/USP) e a Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MG), por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV), com entrega de arquivos digitalizados e impressos das Cadernetas de Viagem de Guimarães Rosa.  Ambos os eventos acontecerão no dia 14 de julho, no Centro de Apoio ao Turista - CAT.

O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo sublinha o simbolismo da data. “A cada ano, no museu de Cordisburgo, a Semana Roseana é tempo de jubileu a reunir romeiros de toda parte na celebração do autor e de sua obra. Em 2016, a comemoração rebrilha nos números redondos da cronologia de Rosa”.

A superintendente de Museus e Artes Visuais Andréa de Magalhães Matos relata o envolvimento da comunidade local com o evento. É admirável o envolvimento da população de Cordisburgo em relação à Semana Roseana, pois grande parte da programação é desenvolvida pelos próprios moradores, que se tornam atores, cantores, contadores de estórias, artistas plásticos, escritores. O resultado positivo está evidenciado no fato de estarmos comemorando a vigésima oitava edição do evento”. 

SOBRE A SEMANA ROSEANA

A Semana Roseana é um evento de repercussão nacional que favorece o estreitamento dos laços entre a comunidade e o Museu. Além de seu valor cultural, o evento projeta Cordisburgo como um atraente destino para turistas nacionais e internacionais, e reafirma a vocação da cidade como referência para intelectuais, artistas, estudantes e professores.

A XXVIII Semana Roseana é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais – SEC – MG, Superintendência de Museus e Artes Visuais – SUMAV,  Museu Casa Guimarães Rosa – MCGR, Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa, Prefeitura Municipal de Cordisburgo, Associação dos Amigos do Museu Mineiro – AAMM, Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa – AAMCGR, Secretaria Municipal de Educação e Turismo de Cordisburgo.  O evento conta com apoio do Instituto de Estudos Brasileiros - IEB / Universidade de São Paulo – USP, CREA MINAS / CREA CULTURAL, Câmara Municipal de Cordisburgo e Instituto Cultural Arraial do Conto, tendo patrocínio da CEMIG, pelo Edital SEGOV-MG.

1956-2016: 60 anos da obra Grande Sertão: Veredas

Um dos maiores divisores de águas da literatura brasileira ocorreu há seis décadas, em maio de 1956, quando a publicação de um romance de mais de 600 páginas, sem divisão de capítulos, revolucionou o mundo das letras. Grande Sertão: Veredas é o único romance escrito por João Guimarães Rosa e foi publicado no mesmo ano de "Corpo de Baile". Obra-prima traduzida para muitas línguas, o livro possui uma narrativa em que a experiência de vida e de texto fundem-se numa obra fascinante e permanentemente desafiadora.

PROGRAMAÇÃO

XXVIII Semana Roseana

 60 anos do lançamento do livro Grande Sertão: Veredas

Cordisburgo - MG

11 a 16 de julho de 2016

11/07 – Segunda-feira

18h – Missa em homenagem ao escritor Guimarães Rosa e Acadêmicos Falecidos, com participação do Coral Vox Hominae

Local: Praça do Portal Grande Sertão

Após a missa sairá um cortejo com a Congada União do Rosário de Maria em direção ao Museu Casa Guimarães Rosa, onde será realizado o Levantamento de Mastros

20h – Abertura da XXVIII Semana Roseana no Museu Casa Guimarães Rosa

Narração de Estória: Primeiro Encontro, Grande Sertão: Veredas, com Eduarda Viana.

20h15Apresentação da Banda de Música Vitalina Corrêa

20h30 – Abertura de exposições no Museu Casa Guimarães Rosa:

Ave, Sertão, com aquarelas das aves citadas no Grande Sertão: Veredas, de Dilce Laranjeira, na Sala de Exposições Temporárias e Acervo Disseminado - Potes do Sertão, cerâmica, de Inês Antonini e Liliane Dardot, na área externa.

12/07 – Terça-feira

7h30 – Caminhada Literária Urbana com o Grupo Caminhos do Sertão com o tema Estórias dentro do Grande Sertão

Local de concentração: em frente à Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus 

10h – Narração de Estória A Guararavacã do Guaicuí, Grande Sertão: Veredas, com Izabella Félix

Exibição do Documentário Pertensença ou o encharcar-se de sertão, com produção da Rede Minas, duração de 56 min., direção e edição de Leandro Lopes e produção e reportagem de Aline Frazão

Local: CAT

14h – Abertura da exposição Ervas Medicinais e apresentação da peça teatral Quinze Minutos de Poder de Vovô Felício

Local: Escola Estadual Mestre Candinho

16h – Abertura da exposição Janelas da Saudade, com fotografias antigas de Cordisburgo, curadoria de Leonardo Trombini Goulart e José Osvaldo dos Santos (Brasinha)

Local: Estação Ferroviária

Noite Cultural

19h – Sarau Poético da Academia Cordisburguense de Letras

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

13/07 – Quarta-feira

9h30 – Narração de Estória pelo Grupo Miguilim, A Fuga de Riobaldo, Grande Sertão: Veredas, com Júlia Santana

Apresentação do Projeto de Extensão Cartografia Roseana por Dr. Bernardo Gontijo (Professor de Turismo e Meio Ambiente da UFMG) e Dra. Diomira Maria C. Pinto Faria (Professora de Turismo da UFMG)

Palestra Belo Horizonte nas memórias de/sobre Guimarães Rosa: turismo literário e patrimônio cultural por Fábio Borges (Coletivo Salvemos a Casa de Guimarães Rosa/BH).

Mediador: Raimundo Alves de Jesus (Presidente da Academia Cordisburguense de Letras)

Local: CAT

Noite Cultural

18h30 – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

19h30 – Narração de Estória pelo Grupo Miguilim

Chefes e Outros, Grande Sertão: Veredas, com Ana Maria Silva, Eduarda Viana, Gabriel Viana, Izabella Félix, Lavínia Carvalho, Luana de Souza, Manuelli Vargas, Maysa Karoline,  Myllena Bolina, Rafael Ferreira, Raiane Teixeira

Direção e recorte/montagem de texto: Elisa Almeida

Local: Espaço Cultural Haydée Ferreira Viana – Sede da Banda de Música Vitalina Corrêa. Rua Prefeito Joaquim Goulart S/N

21hUma Festa No Céu do Sertão, apresentação teatral do Grupo Estrelas do Sertão da Associação de Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa

Local: CAT

14/07 – Quinta-feira

9h30 – Narração de estória pelo Grupo Miguilim, Os Altos Claros das Almas – Texto Descritivo do Sertão, com Evelyn Sara

10h – Palestra sobre o Grande Sertão: Veredas, por Dra. Eneida Maria de Souza (Professora Titular Emérita da UFMG) e Dra. Walnice Nogueira Galvão (Professora Emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP)

Local: CAT

15h30 – Celebração da parceria entre o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB/USP) e a Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MG) / Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV), com entrega de arquivos digitalizados e impressos das Cadernetas de Viagem de Guimarães Rosa

Palestra Arquivo de Guimarães Rosa no IEB/USP, com Elisabete Marin Ribas (Arquivo IEB/USP) e Frederico A. C. Camargo (Doutorando FFLCH/USP)

Local: CAT

Noite Cultural

18h30 – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

19h30 – Narração de estória pelo Grupo Miguilim, Travessias, Grande Sertão: Veredas, com Alice Fonseca, Caio Augusto, Laura Roberta, Evelyn Sara, Maria Eduarda, Maysa Martins, Julia Santana, Larissa Ingrid, Vanessa Pereira, Ana Julia Corrêa, Wellerson Yan, Mariana Castro, Maysa Christina, com direção e recorte/montagem de texto de Dôra Guimarães

Local: CAT

21h15 – Entrega dos certificados aos participantes da caminhada Pelos Caminhos de Rosa

21h30 - Apresentações Artísticas: Grupo da Terceira Idade Estrelas do Sertão, Danças da Escola de Balé de Cordisburgo, Grupo de Forró, Show com Toninho Maria

Local: Em frente ao Museu

23h – Encenação do texto O Pacto, Grande Sertão: Veredas, com recorte e montagem de Fábio Barbosa, direção de Ronaldo Alves e iluminação de Yan Heyder. Participação especial: Welerson Yan, Gabriel Viana, Myllena Bolina, Vanessa Pereira, Valéria Rodrigues e Dayana Xavier

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

15/07 – Sexta-feira

14h30 – Cortejo Potes do Sertão, com caminhada até a Estação Ferroviária, partindo dos jardins do Museu Casa Guimarães Rosa

16h – Oficina de Leitura do IEB/USP

17h30 – Lançamento do Livro MUDA, de Karen Simões Corrêa (poeta e escritora natural de Cordisburgo), Editora Leme Impressões de Minas

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

Noite Cultural

18h – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

18h30 – Quadrilha ProduzArte

Local: Centro de Artesanato (Rua São José, próximo ao Posto de Gasolina)

19h – Sessão Solene da Câmara Municipal de Cordisburgo para entrega de Medalhas Guimarães Rosa, Vovô Felício e Mestre Candinho

Local: CAT

22h30 – Narração Grupo Miguilim, Madrugada de Siruiz, Grande Sertão: Veredas, com Myllena Bolina, Gabriel Viana e Izabella Félix e direção de narração e de cena de Elisa Almeida

Local: Praça do Portal Grande Sertão

16/07 – Sábado

07h – Café Sertanejo

08h – Caminhada Eco-literária, com o tema Os Amores de Riobaldo, Grande Sertão: Veredas realização do Grupo Caminhos do Sertão

Valor da Inscrição: R$60,00

Informações: Brasinha (31) 9266-3360 / Fábio (31) 9288-3202 / José Maria (31) 9267-4807, E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Local: Escola Estadual Mestre Candinho

Noite Cultural

18h – Sessão Solene da Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa com a posse do Dr. Antônio Pereira de Souza

Local: Academia Cordisburguense de Letras

18h30 – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

19h – Show Moda de Viola, com o violeiro Chico Lobo

Patrocínio: CREA MINAS / CREA CULTURAL

Local: Em frente ao Museu

23h– Baile das Rosas com o Conjunto Mugstones.

Local: Galpão Vicentino

PERFORMANCE

De 13 a 16/07 - Exposição interativa a partir da obra Grande Sertão: Veredas, com participação de Solange Barreto, Vanilson Silva, Brasinha, Elane, Stênyo Félix, Seu Toco e Seu Manoel e jovens do Coletivo Loucos por Memória, ONG Trilhas da Serra, Catapoesia - Ponto de Memória Recordança.

Serão oferecidas atividades lúdicas, jogos literários, varais e roda de bate-papo com o público visitante da exposição e/ou participante da Semana Roseana, além de produção de narrativas orais que tenham como foco a relação da obra com Cordisburgo, a partir da técnica foto da foto e foto-lenda. Será realizada performance corporal com escrita de trechos do Grande Sertão: Veredas e aintervenção Poste Poesia com fixação de trechos dessa obra e dos poemas de Magma em postes da cidade. À noite o público poderá participar de saraus literários.

Locais: Bar da Elane e Ave Palavra - Aqui já é o Sertão - Ponto de Memória, conhecida como Loja do Brasinha

OFICINAS

Inscrições: Museu Casa Guimarães Rosa – TEL: (31) 3715-1425

Curso Introdução à obra de Guimarães Rosa - de 12 a 15/07, das 14h às 16h, com o Professor Dr. Luiz Cláudio Vieira de Oliveira

Público: a partir de 16 anos, 30 vagas

Local: CAT – Centro de Atendimento ao Turista

Oficina de Bordado – de 12 a 15/07, das 14h às 17h, com o Grupo da Terceira Idade Estrelas do Sertão da AAMCGR

Público: interessados na arte do bordado a partir de 15 anos, 30 vagas

Local: Em frente ao CAT - Centro de Atendimento ao Turista

Endereços:

CAT - Centro de Apoio ao Turista – Av. Padre João, 407 – Cordisburgo/MG

Museu Casa Guimarães Rosa - Rua Padre João, 744 -  Cordisburgo/MG - Tel. (31) 3715 14 25 - aberto de terça- feira a domingo, das 9h às 17h

Realização:

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais – SEC - MG

Superintendência de Museus e Artes Visuais - SUMAV

Museu Casa Guimarães Rosa - MCGR

Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa

Prefeitura Municipal de Cordisburgo

Associação dos Amigos do Museu Mineiro - AAMM

Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa - AAMCGR

Secretaria Municipal de Educação e Turismo de Cordisburgo

Apoio:

Instituto de Estudos Brasileiros - IEB / Universidade de São Paulo - USP

CREA MINAS / CREA CULTURAL

Câmara Municipal de Cordisburgo

Instituto Cultural Arraial do Conto

Patrocínio:

CEMIG – Edital SEGOV


A Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (Amulmig) empossa César Vanucci como novo presidente para o biênio 2016-2018. Na cerimônia que acontece hoje (19/07), às 16h, na sede da Academia, no bairro Mangabeiras, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, representa o Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.

O escritor, que sucede Elisabeth Rennó, a primeira mulher a presidir a Academia Mineira de Letras, lança na data da posse o livro “O Brasil Bem Brasileiro de JK” que reúne textos de Vanucci sobre o ex-presidente.

Mineiro de Pouso Alegre, do Sul do Estado, o autor foi fundador da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, em 1962, na cidade de Uberaba. 

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, comunica o encerramento das inscrições para a 4ª e última seleção do edital Música Minas – Edital de Intercâmbio 2016. A decisão ocorre em decorrência do esgotamento dos recursos, conforme previsto no edital, e foi publicada nessa quarta-feira (06/07) no Diário Oficial do Executivo. Acesse aqui o documento.

O encerramento prossegue de decisões da Comissão de Avaliação e Seleção sobre recursos deferidos e publicados no mesmo Diário no dia 28 de junho. O montante de R$ 53,9 mil restante dos R$ 700 mil disponibilizados neste ano para a circulação da música mineira independente e autoral será distribuído, de acordo com os critérios do edital, às propostas já inscritas e encaminhadas na 4ª seleção. A previsão é que o resultado dessa seleção final seja anunciado ainda neste mês de julho. Em seguida, um balanço com resumo dos contemplados e destinos atendidos será publicado no site da SEC.

Música Minas 2016

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. A Secretaria de Estado de Cultura lançou em março o edital Música Minas – Intercâmbio 2016, com estímulos que totalizam R$ 700 mil.

Participam deste edital artistas integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música.

 

Depois da última sessão, que trouxe  Mazzaropi à tela do Cine Humberto Mauro, a Mostra de Cinema Permanente Curta Circuito apresenta outro grande sucesso de bilheteria: a comédia A Viúva Virgem, dirigida por Pedro Carlos Rovai. Com Carlos Imperial, Jardel Filho, Adriana Pietro e Darlene Glória no elenco,  o longa teve um público de quase 3 milhões de espectadores e foi o terceiro filme mais assistido em 1972, ano de seu lançamento. A sessão é na próxima segunda-feira, dia 25 de julho, às 20h, no Cine Humberto Mauro. A entrada é franca, com distribuição de ingressos 30 minutos antes da sessão. Após a exibição, haverá bate-papo com o curador da mostra, o realizador Affonso Uchôa.

Com o tema Figuras Populares no Cinema Brasileiro, o Curta apresenta, neste que é o último bimestre de programação de 2016, filmes que foram sucesso de público. Os longas escolhidos mostram a oposição entre um ambiente conservador e a busca por uma liberdade individual, que necessariamente se afirma em oposição a um mundo moralista. “Não nos enganemos, o cinema brasileiro nos ensinou: o melhor caminho pra liberdade é através do sexo”, afirma Affonso Uchôa. Em A Viúva Virgem, por exemplo, o Rio de Janeiro atua como o lugar ideal para se respirar os ares da liberdade (e os prazeres do sexo). O filme narra as aventuras de uma viúva (Adriana Pietro) que perdeu seu marido, o  glutão Coronel Alexandrão (Carlos Imperial), na noite de núpcias. Ainda de luto, a jovem se muda de Minas Gerais para a cidade maravilhosa e conhece Constantino (Jardel Filho), que resolve conquistar a viúva e dar o golpe do baú. Ela  passa a verdadeiramente lutar para perder a virgindade, degladiando-se numa pra lá de simbólica disputa com o espírito do falecido,  personagem que ganhou até uma música tema, composta pelo próprio Imperial e gravada por Angelo Antônio, chegando a receber o prêmio de melhor canção pelo Instituto Nacional de Cinema, do Rio de Janeiro.

A Viúva Virgem l Pedro Carlos Rovai, RJ, 1972, 100

Cristina fica viúva na noite de núpcias. Abalada, vai para o Rio e fica no apartamento que herdou do marido, o rico coronel Alexandrão. Lá, o malandro Constantino passa a cortejá-la e o fantasma do esposo aparece e a impede de perder a virgindade.

(Exibição em 16mm. Cópia de preservação da Cinemateca Brasileira.)

A Viuva Virgem. Crédito:Sincrocine

Pedro Carlos Rovai
É um cineasta e produtor paulista. Foi assistente de direção de Luís Sérgio Person, em São Paulo S/A (1965) e de Rubem Biáfora, em O Quarto(1968). No intervalo, criou a produtora Sincrocine, com a intenção de produzir comerciais, documentários e cinejornais. Em 1970 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou, em poucos anos, um dos mais bem-sucedidos produtores brasileiros, revelando as possibilidades comerciais da comédia erótica carioca (Ainda Agarro Essa Vizinha, A Viúva Virgem, etc.), mas também trazendo para o gênero inusitadas reflexões metalingüísticas (Luz, Cama, Ação!) e ainda financiando filmes de outros gêneros (O Ibrahim do Subúrbio, Crueldade Mortal, etc.).

Jardel Filho
Ator paulista, fez parte do elenco de trinta filmes, entre outros,
Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, Pixote, a Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco, Terra em Transe, obra-prima de Glauber Rocha e filme emblemático do Cinema Novo ; O Bom Burguês de Oswaldo Caldeira, em 1982 e Rio Babilônia de Neville D Almeida que foi seu último trabalho no cinema e que estreou depois da morte do ator. Atuou em mais de 10 novelas de sucesso e faleceu em 1982, quando fazia parte do elenco de Sol de Verão, novela de Manoel Carlos.


Carlos Imperial
Foi um produtor artístico e personalidade do show businessbrasileiro, falecido em 1992. Envolvido no lançamento das carreiras de Roberto Carlos, Paulo Sérgio, Elis Regina, Tim Maia, Wilson Simonal, Clara Nunes e inúmeros outros artistas, as atividades de Imperial incluem a produção de filmes e peças de teatro, participação em programas de televisão e autoria de músicas de sucesso como "A Praça" e "Vem quente que eu estou fervendo".

Sobre o Curta Circuito - Cinema de Afeto
Com o tema Cinema de Afeto, o Curta Circuito completa 15 anos de atividade em 2016 e tem muito o que comemorar. Durante sua trajetória, a Mostra de Cinema Permanente, que exibe exclusivamente filmes nacionais, sempre com entrada franca, conseguiu reunir um público de mais de 70 mil pessoas, que estiveram presentes em quase cinco mil sessões. A mostra, que a partir deste ano é dirigida por Daniela Fernandes, da Le Petit Comunicação Visual e Editorial, é uma das referências em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão, debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. Tendo já atuado em 18 cidades de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará, a mostra hoje foca no público belo-horizontino e tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, entre outros. O Curta Circuito atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando na restauração de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM-RJ. A iniciativa recebeu Mention do D Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970.

Filme |A Viúva Virgem

Bate-papo após a sessão com o curador, Affonso Uchôa

Data | 25 de julho (segunda-feira)

Local | Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes

Horário|20h

Entrada gratuita_ Sujeito a lotação do espaço

Classificação Indicativa| 18 anos

Capacidade da Sala | 129 lugares (ingressos poderão ser retirados meia hora antes da sessão)

Em 7 de setembro de 1936, há quase 80 anos, entrava no ar pela primeira vez o programa A Hora do Fazendeiro , da Rádio Inconfidência. A primeira exibição aconteceu três dias após o lançamento da rádio. Por essa larga e rica trajetória, o programa recebe a Medalha do Mérito Rural FAEMG 2016, na categoria Comunicação/Imprensa.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Roberto Simões, a decisão se deve ao incansável trabalho desenvolvido pelo programa em prol da agricultura.

A atual apresentadora do tradicional programa da emissora, Tina Gonçalves, comanda os trabalhos desde a década de 70, quando foi escolhida em uma concorrida seleção nos antigos estúdios de auditório da rádio, que em 2016 completa 80 anos.

O Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, em reunião com a locutora Tina Gonçalves na Cidade Administrativa. Crédito: ASSCOM/SEC

A HORA DO FAZENDEIRO

É um dos mais antigos programas do rádio brasileiro, com informações e dicas essenciais para os produtores rurais. Sob a apresentação de Tina Gonçalves e Cristiano Batista, transmite entrevistas com técnicos agrícolas e pecuários, além de tocar a autêntica música sertaneja de raiz.

RÁDIO INCONFIDÊNCIA

A Rádio Inconfidência AM 880 (OC 6010 e OC 15190), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, é transmitida para todo o Estado de Minas Gerais e interior do Brasil. Além disso, seu transmissor de altíssima potência – 100 KW – atinge também outros países, levando lembranças e notícias para quem está no exterior. A capacidade de alcance confere à Rádio seu caráter único de integração nacional e prestação de serviço para os brasileiros de todos os cantos, faixas etárias, perfis sociais e econômicos.

SERVIÇO

A HORA DO FAZENDEIRO

No ar de segunda a sexta, às 17h, na Rádio Inconfidência AM 880.

ENTREGA MEDALHA DO MÉRITO

Data: 7 de julho, quinta-feira

Horário: 20h

Local: The One Business – Av. Raja Gabaglia, 1.143 – Luxemburgo

 

Para comemorar os 70 anos de Sagarana e os 60 anos de Corpo de Baile e Grande Sertão Veredas, obras do célebre escritor Guimarães Rosa, o 2º Inverno das Artes apresenta três atividades especiais. Participam das homenagens cantores renomados que interpretam músicas baseadas nas obras do autor mineiro, além de contação de histórias e relatos de pesquisas teóricas.

As apresentações são gratuitas e acontecem na Sala Juvenal Dias nos dias 20, 27 e 28 de julho, sempre às 19h30. A classificação é livre e os ingressos podem ser retirados 30 minutos antes do espetáculo.

Nascido em Cordisburgo, João Guimarães Rosa foi um importante escritor brasileiro e criador de uma das vertentes do regionalismo brasileiro. Seu estilo de escrita reinventou e renovou a linguagem regionalista, inspirando até hoje várias gerações de escritores. As obras homenageadas são os três primeiros livros publicados do autor, que usava de neologismos, metáforas e imagens para compor uma narrativa que beira o limite entre a poesia e a prosa. As descrições extremamente detalhadas envolvem seu leitor nas histórias e os trazem para cenas clássicas do sertão. 

QUARTA - 20

Rosas para João

Os músicos Renato Motha e Patrícia Lobato apresentam o projeto Rosas para João que propõe a união entre música e literatura, interpretando e analisando as obras do autor. O repertório remonta à atmosfera do sertão com palavras e elementos sonoros referentes ao local.

A apresentação será intercalada por uma exposição teórica feita pelo professor de Literatura Alexandre Castro, especializado na obra do escritor. As canções foram feitas a partir dos temas e linguagens do autor mineiro e possuem linguagem acessível para o público, uma vez que as obras do autor são consideradas complexas.

Renato possui 12 álbuns gravados e diversas parcerias com cantores renomados como Fernando Brant, Toninho Horta e Vander Lee, entre outros. Contribuiu para o álbum de estreia da cantora Maria Rita com a música "Menina da Lua". Patrícia Lobato possui oito álbuns gravados. Em 2006, gravou com Lô Borges, César Maurício (Virna Lisi), Erika Machado e Fernanda Takai, o clipe de 70 anos da Rádio Inconfidência - MG. O duo mineiro está presente nos mercados musicais brasileiro e internacional com 7 álbuns e 2 DVD s lançados. Com parceria desde 1988, suas músicas têm forte influência de clássicos brasileiros e do jazz, da música erudita e contemporânea.

Graduado pela UFMG, Alexandre Castro atua como professor de Português e Literatura no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Em 2005, defendeu a dissertação de mestrado "O alívio das manhãs: permanência e transgressão na obra Corpo de Baile de João Guimarães Rosa”.

QUARTA - 27

Celso Adolfo - Sagarana

A musicalidade dos trechos literários de Guimarães Rosa fica por conta de Celso Adolfo. O compositor apresenta a série de canções Música para Sagarana, baseadas no livro homônimo do autor, criadas para o CD em que o músico aprofunda os sentidos do texto para compor as canções. O cantor procura interpretar a melodia por trás das palavras, explorando ao máximo ritmo e sonoridade a fim de inserir os ouvintes nas obras.

Mineiro de São Domingos do Prata, Celso Adolfo começou sua carreira musical na década de 70, no Clube da Esquina e seu primeiro disco, "Coração Brasileiro", foi produzido por Milton Nascimento, cuja faixa "Anima" foi gravada por Milton e Elba Ramalho. Tem como parceiros os músicos João Bosco, Victor Biglione e Nino Assumpção, entre outros. Com o arranjo de Wagner Tiso, sua música "Minueto" foi incluída na trilha sonora da novela "Fera Ferida" (Rede Globo).

QUINTA - 28

Grupo Miguilim

O Grupo Miguilim encarra as atrações sobre a obra de Guimarães Rosa. Composto por jovens com idade entre 13 e 20 anos, o Grupo Contadores de Estórias Miguilim interpreta contos do autor retirados desde o primeiro livro do autor, Sagarana, até o último, Magma. A apresentação procura transportar o leitor para o interior do conto, fazendo com que se sintam como os personagens e interajam do início ao fim com as palavras Roseanas. Com classificação livre, a apresentação é às 19h30 e gratuita, com retirada de ingressos 1h antes do espetáculo.

Criado em 1996 pela Dr. ª Calina da Silveira Guimarães, o Grupo de Contadores de Estórias Miguilim é formado por crianças e adolescentes com idade entre 13 e 20 anos. Com nome inspirado no livro “Manuelzão e Miguilim”, Miguilim carrega toda a história do próprio Guimarães Rosa quando criança. Pobre, humilde e sofrido, morava com os pais em Cordisburgo, cidade tranquila do interior de Minas Gerais. Prima do escritor João Guimarães Rosa, Calina fundou o grupo com o objetivo principal de tornar mais atraentes as visitas ao Museu Casa Guimarães Rosa.

2º Inverno das Artes – Na segunda edição do Inverno das Artes, a Fundação Clóvis Salgado traz a Belo Horizonte importantes artistas da atual cena contemporânea. Gilberto Gil & Jorge Mautner, Tom Zé, Arrigo Barnabé & Paulo Braga e Eduardo Dusek, além de nomes promissores da nova geração da MPB, como Duda Brack. A proposta é fomentar a cultura no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade, garantindo, anualmente, programação variada com artistas reconhecidos por seu trabalho autoral e independente.

Esta edição do Inverno das Artes buscou referências na linha histórica que se inicia no barroco, na sua ressignificação pelo modernismo, na antropofagia, na vanguarda paulista e nos desdobramentos contemporâneos herdeiros dessa linhagem artística.

Outro diferencial do Inverno das Artes é que algumas apresentações acontecem na segunda-feira, dia em que as atividades culturais são escassas em Belo Horizonte. Sendo assim, a FCS aposta neste nicho e mantém sempre uma ótima atração às segundas-feiras.  

 

Rosas para João

Evento: Homenagem a Guimarães Rosa

Data: 20 (quarta-feira), 27 (quarta-feira) e 28 de julho (quinta-feira)

Local: Sala Juvenal Dias - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte

Horário: 19h30

Entrada: Gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes

Classificação: Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400


O Museu Histórico da cidade de Nova Era, imóvel tombado pelo Instituto do Patimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, deve ser em breve restaurado. Para solicitar o apoio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA, o deputado estadual Nozinho visitou o secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo, hoje (07/07), na Cidade Administrativa.

Ambos ressaltaram a importância cultural do museu e da Matriz de São José da Lagoa, em Nova Era, nos quais se guardam registros da vida e obra do grande escultor e entalhador Francisco Vieira Servas (1720-1811). Durante o encontro, Angelo Oswaldo manteve entendimento com a presidente Michele Arroyo, de modo que o IEPHA deverá colaborar no sentido da recuperação do casarão setecentista de Nova Era.

Reunião na Cidade Administrativa. Crédito: ASSCOM/SEC

Sobre o Museu Municipal de Arte e História de Nova Era

O equipamento cultural foi criado em 12 de março de 1970. O espaço reúne peças de várias procedências e documentos relacionados à memória do município. O acervo foi constituído, em sua grande maioria, por doações de famílias novaerenses.  Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 17 de dezembro de 1973, conta atualmente com mais de 500 peças, de tipologia diversificada: objetos de cunho religioso; peças sacras; pinacoteca, que apresenta como peça principal “Senhor Morto”, de autor desconhecido do século XVIII; dois Missales Romanum de 1782 e 1818.

Museu Municipal de Arte e História de Nova Era. Crédito: Divulgação


“Atualmente, vivemos dias sombrios. Mas a cultura e a arte nos levam acreditar na possibilidade de paz no planeta”, declarou a diretora de Ação Cultural da UFMG, Leda Maria Martins, na cerimônia de abertura do 48º Festival de Inverno da UFMG, na noite da última sexta-feira, 15. Muito emocionada, a diretora fazia alusão ao ataque, ocorrido na noite anterior, que deixou dezenas de mortos na cidade de Nice, na França.

O secretário adjunto de Cultura de Minas Gerais, João Batista Miguel, prestigiou a abertura e enfatizou que o conhecimento produzido no evento pode ajudar o Estado a pensar políticas públicas efetivas para área da cultura. “Certamente teremos momentos de muita riqueza e partilha. Devemos nos apegar à cultura para promover a incorporação de um novo estilo de vida na sociedade”, refletiu.

Leda Martins agradeceu à Reitoria por priorizar a realização do Festival, ainda que sem patrocinadores e em contexto de necessário corte de despesas por parte da administração. “O Festival é realizado há quase 50 anos devido à comunhão de muitas mãos, sujeitos, cabeças e afetos. Essa disposição de todos é essencial”, disse.

 

O reitor Jaime Arturo Ramírez destacou o papel estratégico cumprido pelo evento, há quase cinco décadas ininterruptas, para a política cultural da UFMG. “O Festival, com toda sua riqueza e pluralidade, é excelente oportunidade para nos lembrarmos da nossa condição humana. Em todas as atividades, que serão realizadas em diferentes espaços da cidade, teremos oportunidade de aprender uns com os outros e avançar um pouquinho mais”, disse.

Trabalho de um ano inteiro
A vice-reitora Sandra Regina Goulart reiterou que o evento, planejado durante todo o ano, é o marco que consolida a política cultural da Universidade. “Os ideais do Festival vão ao encontro da formação cultural que pretendemos para nossos alunos. A interatividade e a mobilidade entre saberes, temática preciosa para nós, deve provocar reflexão permanente”, destacou.

O artista plástico Mário Zavagli e o músico Nivaldo Ornelas, homenageados na cerimônia, também se pronunciaram. “O Festival fez parte da minha vida desde 1976, início de minha carreira de professor na Escola de Belas Artes da UFMG. É uma alegria enorme retornar”, pontuou Zavagli, que se aposentou no ano passado. Pintor, desenhista e gravador, Zavagli atuou como coordenador e professor em várias edições do Festival.

Nivaldo Ornelas salientou que se sente especialmente honrado porque a Universidade tem “atuação fantástica em diversas áreas”. “Nunca me esquecerei das minhas raízes mineiras”, disse. Saxofonista, flautista, compositor e arranjador, Nivaldo foi um dos fundadores do Berimbau Jazz Clube, ponto de encontro dos músicos mineiros nos anos 1960, e participou também do Clube da Esquina.

Antes do show da Geraes Big Band da UFMG no auditório da Reitoria, o grupo Oco do Toco se apresentou no saguão principal, onde também foi inaugurada a exposição Memória e paisagem, de Mário Zavagli.

Cllique aqui e confira a programação completa do Festival segue até o dia 23 de julho.
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Abertura foi realizada no auditório da Reitoria

 

Depois de percorrer o Estado para debater o Projeto de Lei (PL) 2.805/15, que institui o Plano Estadual de Cultura, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promoveu, nessa quarta-feira (6/7/16), a instalação do Comitê de Representação do Fórum Técnico, que vai avaliar as centenas de propostas apresentadas em documento final do evento, realizado de setembro de 2015 a junho de 2016. O comitê já iniciou os trabalhos que inclui a revisão do texto e a elaboração de relatório institucional a ser entregue à Mesa da Assembleia, a fim de aperfeiçoar, do ponto de vista técnico, as proposições que vão subsidiar a discussão e votação da proposição na ALMG.

O presidente da Comissão de Cultura, deputado Bosco (PTdoB), ao dar posse aos 20 membros do comitê, ressaltou a realização dos 12 encontros regionais do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, que ampliou a participação popular no processo de construção das políticas do setor, válidas para os próximos dez anos. “Foram mais de 8 mil quilômetros percorridos pelo interior de Minas, 280 municípios participantes; essas marcas, dentre outras, atestam o caráter democrático deste instrumento”, salientou o parlamentar.

Participam do comitê de representação gestores do poder público e representantes da sociedade civil. As instituições que compõem o grupo foram eleitas durante a plenária final pelos próprios participantes do evento. O comitê buscará ainda apontar qual o melhor encaminhamento para as propostas, se elas serão objeto de leis ou de pedidos de providências ao Executivo ou de realização de audiências públicas. A proposta 277, por exemplo, que prevê a definição de percentual relativo às emendas parlamentares ao Fundo Estadual de Cultura, implicará a apresentação de emendas ao Orçamento do Estado que viabilizem tal repasse.

A superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Manuela Machado, afirmou que a atuação do comitê será fundamental para “lapidar” as propostas construídas coletivamente durante o fórum, que, “sem dúvida, será reconhecido como instância que legitimou o plano”.

Já Rubem dos Reis, representante do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e também membro do comitê, enfatizou que o plano traz respostas para as principais questões culturais no Estado, e que, se aprofundadas, serão capazes de apontar ainda caminhos para o enfrentamento da violência, para a promoção da educação e a conscientização ambiental em âmbito nacional. “A forma mais barata de tirar o país da crise é investir em cultura”, avaliou.

Os deputados Tadeu Martins Leite (PMDB), Wander Borges (PSB) e a deputada Ione Pinheiro (DEM) também lembraram a participação popular promovida pela ALMG, mesmo em um cenário de contingências financeiras, e reforçaram que a gestão e implementação das políticas culturais também devem ser compartilhadas com a sociedade.

Jornal Clarim – Durante a reunião, o jornal Clarim foi homenageado. Ana Paula Machado Kikuchi, proprietária da publicação, recebeu do presidente da comissão o diploma de voto de congratulações pelos 20 anos do periódico. “São duas décadas de jornalismo exercido de forma consistente e responsável”, ressaltou Bosco. O jornal é semanal, possui tiragem de 4 mil exemplares e circula em Araxá (Alto Paranaíba) desde sua fundação, em 1996. A jornalista agradeceu o reconhecimento da comissão, além de parabenizar a ALMG pela realização do fórum técnico de cultura.

Crédito: Suzana Oliveira


A expressiva produção artística das décadas de 1980 e 1990 é o grande destaque das galerias do Palácio das Artes durante a segunda edição do projeto ArteMinas, que acontecerá de julho a outubro próximo. Trata-se de uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado que se consolida como um programa voltado às artes visuais mineiras e seus artistas.

Para este ano, os selecionados foram Roberto Vieira (Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard), Marco Túlio Resende (Galeria Genesco Murta), Jorge dos Anjos (Galeria Arlinda Corrêa Lima) e Cláudia Renault (Galeria Mari’Stella Tristão) que terão exposições individuais, com linguagens e propostas diferenciadas, evidenciando tanto a arte aprendida no cotidiano quanto suas vivências acadêmicas.

Pintura, escultura, desenho, instalações e novas formas de trabalhar objetos pontuam a identidade dessa geração de criadores que tiveram expressiva produção nesse período. Essas criações constituíram um importante momento da arte mineira em que a produção dos artistas buscava uma linguagem própria, a partir de obras com múltiplos suportes.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, explica que nesta edição, desloca-se a temática da produção atual para o resgate da memória. “É este o mote que desdobra o anterior, continuação inventada, no saber de agora, ao se debruçar sobre ‘o que sei, tinha sido o que foi’. A linha do tempo é evocada, restos são retomados’”, revela.

Para Augusto, Cláudia Renault apresenta fragmentos de um percurso. Acrescenta-lhes uma instalação inédita no exercício de uma curadoria íntima, que perfaz a memória da sua trajetória artística. E Jorge dos Anjos, remete-se à memória ancestral da forma para subverter as relações ângulo/curva/rígido/flexível e forjar a ferro e fogo e pólvora impensáveis estruturas em inesperados materiais. Já Marco Túlio Resende organiza um eixo, que recupera signos pessoais da memória, no engendramento de vigorosa gramática. Por fim, Roberto Vieira elege a terra como matéria prima e primeira. Partindo da sua representação ele se desloca, gradativamente, para a própria coisa, colocando-se em nocaute ou êxtase ao atingir seu objetivo. “O arco da vida - tensionado pelo trabalho elaborado por cada artista - acaba por atingir o real como alvo derradeiro da obra de arte”, resume Nunes-Filho.

  • ROBERTO VIEIRA... EM PROCESSAMENTO

Inaugurando uma exposição individual na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard após 30 anos, Roberto Vieira resgata a origem de seu trabalho com Roberto Vieira... Em Processamento tendo a terra como matéria prima das diversas instalações. Objetos do cotidiano, como garrafas pet, mesas, cadeiras e fios de telefone ganham novos significados a partir da introdução de terra em sua estrutura. A ideia do artista é instigar a curiosidade e a interatividade no público.

Assim como a própria terra, o trabalho de Roberto Vieira passa, constantemente, por processos de modificação e transformação. Foi durante os anos 1980 que o artista mudou de ares e, no lugar de pintar a terra, decidiu trabalhar diretamente com ela. “A natureza foi se tornando parte do que faço. Desse encontro surge o barranco como espaço de trabalho no qual vou adicionando objetos do cotidiano, que geram identificação nas pessoas”, explica o artista. Uma réplica da obra vai ocupar toda a parede lateral da Grande Galeria, com vista para a Avenida Afonso Pena.

Roberto Vieira também trabalha com caixas de madeira, isoladas em vidro, contendo objetos revestidos de terra. Fragmentos de manequins estarão dispostos ao longo da galeria, além de cerca de 150 pares de sapatos, também com terra. Segundo o artista, essas instalações fazem com que os visitantes se sintam parte de toda a obra. "Quero que as pessoas visitem a exposição e refletam sobre o trabalho. Olhar para a terra, para o manequim, entender que tudo é cíclico, que tudo sai ou volta para a terra”, reflete Roberto Vieira.  

Caixas. Roberto Vieira

  • JORGE DOS ANJOS – RÍGIDO E FLEXÍVEL: QUANDO A FORMA BUSCA SEU PRÓPRIO LUGAR

O contraste entre a maleabilidade e a dureza de materiais são a gênese da exposição inédita Rígido e Flexível: quando a forma busca seu próprio lugar, de Jorge dos Anjos. Impulsionado pelas formas geométricas e a estrutura molecular do metal, a elasticidade da borracha e a mutabilidade do feltro, Jorge apresenta uma série de esculturas. Algumas obras exploram a geometria e a solidez do aço. Outras foram pensadas a partir da junção entre o ferro quente e o feltro, para trabalhar a capacidade de modificação do tecido e criar novas formas e estruturas no material.

Experiências com diferentes materiais têm movido o trabalho do artista. Nessa exposição, Jorge explora todas as possibilidades estruturais dos elementos, aplicando o conceito do neoconcretismo brasileiro. “A ideia é separar o que é estrutura, composição e identidade em cada peça que vai ser exposta. Construí obras mutáveis, que podem se transformar em outros trabalhos e se adaptar nos diferentes locais. Daí vem o conceito de estrutura e composição. A identidade, no caso, aplica-se à minha própria assinatura como artista”, define Jorge.

Outros experimentos também estão presentes em uma série de desenhos feitos com pólvora e plástico. A combustão da pólvora potencializa a maleabilidade do plástico, que ganha novos contornos e formas. E a borracha, um material que Jorge tem buscado trabalhar há 20 anos, se transforma, se entrelaça e se molda, criando peças interligadas e flexíveis. 

 Jorge dos Anjos

  • MARCO TÚLIO RESENDE - AXIS

Dono de rica bagagem conceitual e ampla trajetória acadêmica, Marco Tulio Resende é artista plástico e professor da Escola Guignard. Com a exposição AXIS, que significa “eixo” em latim, o artista busca resumir seu pensamento e linha de trabalho. “A exposição representa o eixo do meu trabalho. Tem a ver com memória e diário, remontando minha história e meu processo de criação”, esclarece Marco Túlio.

AXIS conta com uma instalação de 45 cabeças de cerâmica, livros de imagens para manipulação do público, telas que fazem parte de sua sala no Museu Vale localizado em Vila Velha, no Espírito Santo, e obras inéditas para a exposição na Galeria Genesco Murta. São várias as linguagens utilizadas por Marco Túlio, fato que reflete bem seu modelo de produção: pinturas, esculturas em cerâmica e uma instalação - todas obras provenientes de desenhos, princípio de trabalho do artista.

Reunindo fotos, roupas, fantoches, brinquedos e mais uma infinidade de elementos, a exposição é o resultado da somatória de interesses de Marco Túlio ao longo de décadas. “Resgato e registro todo tipo de coisa, utilizando técnicas, objetos e anotações que levam o público ao meu universo poético”, explica.

Marco Tulio

  • CLÁUDIA RENAULT – A MAIS

Aluna de Amílcar de Castro e professora de diferentes gerações das Artes Visuais na Escola Guignard, Cláudia Renault traz para a Galeria Mari’Stella Tristão fragmentos e registros de memória de sua trajetória artística com a exposição A mais, uma analogia aos excessos da vida. Serão expostas obras marcantes em sua carreira, além de trabalhos recentes e uma instalação criada exclusivamente para essa exposição. A artista explica que as obras selecionadas exploram as possibilidades espaciais da galeria, criando nichos que se dividem de acordo com o material e a linguagem utilizados - ora vidro, ora madeira; ora pintura, ora objetos.

A proposta de Claudia é recuperar o tempo perdido por meio dos objetos recolhidos, atribuindo-lhes novos usos e significados. “À medida em que recolho e levo para a galeria boa parte do meu ateliê, falo de memória, de dar sentido àquilo que já não cabe nem mesmo no lixo”, reflete a artista. Ela diz ainda que sua intenção não é fazer algo esteticamente bonito, mas sim refletir suas impressões acerca do tempo e sociedade em que vivemos. “Como toda arte, a minha também tem cunho político. O país está muito sujo e feio, e a minha exposição fala desse momento, é bastante contemporânea”, completa.

Buscando explorar aquilo que está acima do imaginário do público e provocar uma reflexão crítica, Claudia Renault, que teve a chance de conviver com grandes referências mineiras como Amílcar de Castro, Sara Ávila e Lotus Lobo, considera muito importante poder mostrar seu trabalho de forma atual. “Ter sido convidada para o ArteMinas foi um presente de enorme felicidade. Depois de quatro anos estudando no exterior, posso voltar e estar ao lado de amigos e artistas que admiro muito, mostrando o que penso, faço e busco transmitir”, conta.

Cláudia reforça, ainda, a influência da academia para o cenário artístico belo-horizontino nas décadas de 80 e 90. “Os conhecimentos e as possibilidades se ampliam. Essa época, não apenas em Minas, foi um marco muito importante, quando os artistas queriam encontrar sua linguagem após um período de repressão e sufoco. A Faculdade era livre, a arte pulsava”, lembra. “A teoria é muito importante para ampliar suas referências, mas é um complemento à prática, às experiências. Você só sabe sobre alguma coisa, quando você vive essa coisa, e isso acontecia muito”, completa.

Cláudia Renault

  • Sobre os artistas

Roberto Vieira – Roberto Vieira nasceu em Juiz de Fora, em uma família de artistas. Desde cedo, suas referências eram a música erudita – o pai era violinista -, e as artes plásticas. Em meado dos anos 1940, passou a dedicar-se ao estudo do violino, tocando na Orquestra Filarmônica de Juiz de Fora. Dos anos 1960 em diante formou-se em arquitetura na UFMG (1968) e fundou, com outros estudantes de arte, como Lotus Lobo e Paulo Laender, a Oficina de Arte. É quando realiza uma série de experiências “minimal/concretistas”, como esculturas e desenhos concebidos a partir de unidades de operação, raiz como curva, reta, ponto, reta, curva e cor.

Jorge dos Anjos – Jorge Luiz dos Anjos nasceu em Ouro Preto. Pintor, escultor e desenhista, inicia sua formação artística ainda menino, na Fundação de Arte de Ouro Preto, onde estuda com Nino Mello, Ana Amélia e Amílcar de Castro. Suas obras têm como referência básica elementos minerais. Sofre influência do imaginário africano em suas esculturas em ferro oxidado e no óxido gravado nas telas. Desde 1993 tem feito experiências na área do Design, criando luminárias com estrutura metálica e nylon translúcido, que conservam muito de sua linguagem como escultor.

Marco Túlio Resende – Marco Túlio Resende nasceu em Belo Horizonte. É desenhista e pintor. Estudou na Escola Guignard entre 1971 e 1974 – onde convive com Amílcar de Castro, Sara Ávila e Lotus Lobo – e no Art Institute of Chicago (EUA) com bolsa da Fulbright Commission. Desde 1975 expõe seus trabalhos, regularmente, em galerias como Galeria Ana Maria Niemeyer (RJ), Galeria Marília Razuk (SP), Galeria Manoel Macedo (BH), e em espaços institucionais como Light (RJ), MAM (BH e SP), Itaú Cultural (SP). Em 1979, retorna à Escola Guignard como professor. Recebe bolsa do Goethe Institut para estudar na Alemanha em 1990; Em 1998, é convidado a participar como artista visitante da Sheffield Hallam University, Sheffield, Inglaterra.

Cláudia Renault – Claudia Tamm Renault nasceu em Belo Horizonte. É artista plástica, professora e galerista. Iniciou o curso de Artes Plásticas na Escola Guignard em 1973 e concluiu em 1978. Desde 1988 integra o corpo docente da Escola Guignard, onde realizou, em 2000, especialização em Pesquisa e Ensino no campo das Artes Plásticas, orientada por Marco Túlio Resende. Entre 2006 e 2008, desenvolveu pesquisa de mestrado junto à Escola de Belas Artes da UFMG, sob orientação de Maria do Carmo Freitas Veneroso. 

 

ROBERTO VIEIRA... EM PROCESSAMENTO, de Roberto Vieira

Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard

Período: de 29 de julho a 16 de outubro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Entrada gratuita

RÍGIDO E FLEXÍVEL: QUANDO A FORMA BUSCA SEU PRÓPRIO LUGAR, de Jorge dos Anjos

Local: Galeria Arlinda Corrêa Lima

Período: de 29 de julho a 16 de outubro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Entrada gratuita

AXISde Marco Túlio Resende

Local: Galeria Genesco Murta

Período: de 29 de julho a 16 de outubro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Entrada gratuita

 

A MAIS, de Cláudia Renault

Local: Galeria Mari’Stella Tristão

Período: de 29 de julho a 16 de outubro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Entrada gratuita


Entre 11 e 17 de julho, Belo Horizonte entra no clima francês para celebrar o Festival Liberté, que reúne palestra, teatro, cinema, fotografia e encerra com música e gastronomia típica na Festa Francesa, já tradicional na capital mineira. Todoas as atividades são gratuitas e o evento é promovido pelo Consulado Honorário da França em Belo Horizonte, Embaixada da França e Aliança Francesa Belo Horizonte, com produção da Cultura Criativa.

O festival tem como tema a Liberdade, que faz parte de um dos lemas principais da França “Liberté, Égalité, Fraternité”, que também figura a bandeira de Minas Gerais. A abertura acontece no dia 11 de julho, na Aliança Francesa, com o bate-papo Literatura e liberdade”, com Guiomar de Grammont, escritora, professora da UFOP, doutora em Literatura Brasileira pela USP e curadora de eventos literários.

No dia 12 de julho, no Sesc Palladium, será apresentada a peça Mort et Vie Sévérine, uma tradução para o francês do clássico “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto. O espetáculo tem direção de Raíssa Palma. Entre 13 e 16 de julho, na Mostra Liberté Brasil, serão exibidos filmes franceses relacionados ao tema e curtas metragem brasileiros que participaram do Festival de Cannes de 2016, na França. A Mostra acontece no MIS Cine Santa Tereza. Os diretores Leonardo Good God e Fabiano Araruna, que estiveram em Cannes, participam de um bate-papo após a mostra de abertura, no dia 13.

A partir de dia 14 de julho, para celebrar a Fête Nationale da França e o 72° aniversário da Aliança Francesa, Belo Horizonte recebe uma exposição de 99 fotografias do prestigiado estúdio francês Harcourt, nome mundialmente reconhecido. Parte do acervo do estúdio, em atividade desde os anos 30, estará na mostra, no pátio do Centro Cultural Banco do Brasil.

Para fechar a programação, no dia 17 de julho,das 10 às 21h, o espírito francês invade a Praça José Mendes Júnior, na Savassi, com a Festa Francesa. O público vai conferir apresentações de música francesa, intervenções teatrais e ações voltadas para a literatura, como lançamento de livros e saraus. Comidas típicas, circo e um espaço kids complementam a festa. O evento tem entrada franca mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível. O Festival Liberté tem patrocínio da Gasmig, do Governo de Minas e conta com apoio da Fundação Municipal de Cultura, do Circuito Cultural Banco do Brasil e do MIS Cine Santa Tereza.

Programação detalhada:

11/07 - Palestra e bate-papo com a escritora Guiomar de Grammont, com o tema "Literatura e liberdade".

Horário: 19 horas

Local: Rua Tomé de Souza, 1418, Savassi, Belo Horizonte – MG

Entrada franca.

12/07 - Apresentação do espetáculo teatral em francês “Mort et Vie Sévérine” (Morte e Vida Severina).

Horário: 20 horas

Local: Teatro de Bolso Júlio Mackenzie – Sesc Palladium.

Entrada franca.

13/07 a 16/07 - Mostra Liberté Brasil*

Local: MIS Cine Santa Teresa.

Entrada franca.

14/07 a 29/07 - Exposição Fotográfica Studio Harcourt/Paris.

Local: Circuito Cultural Banco do Brasil.

Entrada franca.

17/07 - Festa Francesa

Local: Praça José Mendes Júnior - Savassi (ao lado da Praça da Liberdade).

Horário: das 10 às 21h

Entrada: Um quilo de alimento não perecível. Postos de troca: Duke n Duke, Wals Gastropub, Tasting Roon Cervejaria Wals e Stadt Jever

* Programação da Mostra Liberté Brasil

DIA 13/07 – Quarta-feira

16h00À beira do mundo (Claus Drexel / França / 2013 / Documentário / 98 min).

20h30Contraplano (Leonardo Good God / Brasil / 2015 / Ficção / 13 min).

E as coisas se encostam (Fabiano Araruna / Brasil / 2015 / Ficção / 14 min).

Os olhos de Cecília (Victor Hugo Fiuza / Brasil / 2015 / Ficção / 19 min).

A moça que dançou com o diabo (João Paulo Miranda Maria / Brasil / 2015 / Ficção / 14 min).

OBS.: sessão seguida de debate com os diretores Leonardo Good God e Fabiano Araruna.

DIA 14/07 - Quinta-feira

16h00 Landes (François-Xavier Vives / França / 2013 / Comédia dramática / 82 min).

20h30 Jovens donzelas (Flavio Sardinha / Brasil / 2016 / Ficção / 14 min).

Deixa a chuva cair (Juscelino Ribeiro / Brasil / 2015 / Documentário / 26 min).

O céu sobre teus ombros (Luiz Maximiliano / Brasil / 2015 / 14 min).

DIA 15/07 - Sexta-feira

16h00O intruso (Claire Denis / França / 2004 / 119 min).

20h30Sorte e fortuna (Fernando Leal de Souza / Brasil / 2015 / Ficção / 15 min).

Luz Clara (Alexandre Melo / Brasil / 2015 / Ficção / 15 min).

Tudo que você ama lhe será arrebatado (Lucas Tomaz Neves e Leonardo Granado / Brasil / 2015 / Ficção / 15 min).

O canto do claustro (Gustavo Minho / Brasil / 2015 / Ficção / 12 min).


DIA 16/07 – Sábado

17h00 Coisa-Malu (Paula Cintra Ferreira e Tobias Rezende / Brasil / 2015 / Ficção / 24 min).

Rodrigo Hermann: vida e obra (Elisa Hermann / Brasil / 2015 / Documentário / 17 min).

Domingo (Alan Leonel / Brasil / 2015 / Ficção / 13 min).

1206 (Mia Mozart / Brasil / 2015 / Ficção / 13 min).

O Festival de Inverno – Circuito Lago de Irapé – chega à sua terceira edição nos dias 19 a 24 de julho na cidade de Grão Mogol, a 150 quilômetros de Montes Claros. Uma de suas vertentes com maior chamariz é o Festival da Canção, com o tema “O Lago Canta sua Música e Conta sua História”. Uma premiação inédita de R$ 15 mil será entregue às cinco canções vencedoras. Além da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, são parceiros a Prefeitura e a Secretaria de Cultura de Grão Mogol, além do Governo de Minas Gerais.

As 14 canções selecionadas via edital serão apresentadas no dia 22 de julho. As sete canções mais bem votadas sobem ao palco novamente no dia seguinte para concorrer à premiação. O melhor intérprete também será agraciado. A programação musical ultrapassa o concurso e conta ainda com Tambozeiros de Chapada do Norte, Banda Filarmônica Santa Cruz, Quarteto Sopro Maior Saxofones, entre outros.

Além da música, o evento conta com dança afro, marujada, congado, caminhada ecológica, mostras visuais, espetáculo circense, oficinas de iniciação artística, e importantes debates sobre políticas culturais.

A meta da organização é seguir com a iniciativa que se configura como um fator de grande integração dos municípios do Circuito do Lago de Irapé. “O Festival de Inverno é um dos principais eventos culturais da região. Sem dúvida, a Universidade e os parceiros levantam esta bandeira do entretenimento e dos mais variados conhecimentos para integrar as regiões por meio da cultura”, disse a pró-reitora de Extensão, professora Jussara Maria de Carvalho Guimarães.

Clique aqui e confira a programação completa. 

Só vai ficar parado quem quiser. O mês de julho, típica época de friozinho e férias escolares, está repleto de atrações culturais espalhadas por todo o Estado. A programação atende aos mais variados gostos e perpassa por todas as manifestações artísticas. O tamanho também pouco importa: desde cidades menores que recebem eventos reduzidos, até municípios de maior porte que servem de palco para grandes performances e charmosos festivais, a Secretaria de Estado de Cultura está atenta à demanda e se dedica ao fomento cultural do segmento. Somente pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC foram captados mais de R$ 2,5 milhões para ações que possuem agenda no mês de julho deste ano nas diversas regiões mineiras. Conheça alguma delas.

Já que a intenção é curtir a cultura em meio ao frio começamos pelas menores temperaturas. São Lourenço, no sul de minas, recebe nos dias 29 e 30 as fases eliminatórias do 46º Festival Nacional da Canção -  Fenac. Palco da diversidade cultural e da criatividade de artistas de todo o Brasil, o evento passará até o fim do ano por São Thomé das Letras, Extrema, Três Pontas, Guapé e Boa Esperança, berço da ação. Este ano o Fenac vai selecionar 80 canções inéditas, os participantes concorrem a R$ 193 mil em prêmios. Uma boa disputa para os nossos ouvidos.

Crédito Vanusa Campos

Ainda no sul vamos ao alto da Serra da Mantiqueira para o distrito de Camanducaia, em Monte Verde, que recebe um festival de inverno acontece até 23 de julho. Shows, concertos, apresentações de rua e oficinas culturais preenchem a escalação, cujo destaque fica para a Orquestra Filarmônica da Melhoramentos Caieiras, que fará uma apresentação especial inspirada em grandes clássicos do rock’n roll. O programa conta ainda com o grupo folclórico Família Dimantas da Letônia e a Orquestra Mineira Extremamente Caipira.

As opções para quem quer visitar o sul de minas não param por aí. O JulhoFest, em Poços de Caldas, começa no dia 8 com um concerto do maestro João Carlos Martins, considerado um dos maiores pianistas do Brasil e um afamado intérprete de Bach. No dia seguinte tem Um Boi Bem + Brasileiro, o novo musical de rua do Grupo Rasgacêro, que homenageia  a tradição folclórica dos Autos de Bois do Brasil que, por meio do incentivo da LEIC, vai percorrer 14 cidades brasileiras.  Mais uma atração que chega ao festival graças ao incentivo estadual é o músico, cantor e compositor, Gabriel Guerra, confirmado para o penúltimo dia do evento, 23 de julho.

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Na Zona da Mata o Festival de Piacatuba, em Leopoldina, acontece entre 27 e 31 de julho. A viola e gastronomia tomam conta do distrito que conserva casarões do século XVIII. Além de apresentações de artistas locais, marcam presença grandes nomes da cultura caipira, como Renato Teixeira (30/07), Geraldo Azevedo (27/07) e Zé Geraldo (28/07).

Em Muriaé a 6ª edição do Circuito Grande Hotel Muriahe aproveita a tradição cultural do mês de julho para seguir com as suas atividades em distritos e periferias. No dia 6 o Teatro Zaccaria Marques recebe a Banda Jovem Sociedade Musical União dos Artistas para uma apresentação didática, aberta ao público, inaugurando o Programa "Zaccaria Marques no Som". Na ocasião, os alunos da Escola Municipal de Música Leonel Vargas também fazem uma apresentação de Canto Coral.

A série MPB anima o público de Ipatinga, no Vale do Aço, que terão seus ouvidos embalados pela musicalidade do cantor e compositor Almir Sater. O show acontece no Teatro do Centro Cultural Usiminas e é promovida por meio da LEIC. Outras três apresentações musicais acontecem no segundo semestre.

Para a criançada, a opção é assistir ao espetáculo “Aquático”, comandado pela cantora e compositora Ana Cristina, que está circulando por 13 cidades mineiras em 2016. Neste mês, a peça estará na região metropolitana: no próximo dia 8 em Guanhães, às 14h, e no dia 9 em Ferros, às 9h.

Na capital, onde termômetros podem marcar abaixo de 13,1 graus, a animação marca recorde com eventos como a 4ª edição da Virada Cultural de Belo Horizonte, nos dias 9 e 10 de junho com programação totalmente gratuita, e o Inverno das Artes com ações no Palácio das Artes e no Parque Municipal Américo Renné Giannetti.

Construindo sua marca no circuito de viradas culturais que tanto atraem público por todo o país, a 3ª Virada Cultural de Belo Horizonte conta parte dos recursos oriundos da LEIC para reunir durante 24 horas ininterruptas apresentações artísticas culturais nas suas mais diversas linguagens. O evento, que envolve uma rede de mais de 50 equipamentos culturais, traz para capital nomes como Elza Soares, Sandra de Sá, Criolo e Lenine, além de nomes da cena local como Flavio Renegado e o bloco Baianas Ozada. Um palco itinerante garantirá a intervenção urbana e a Viradinha ganha força com mais de 80 atrações infantis.

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Ainda para acalentar o inverno com muita cultura, a Fundação Clóvis Salgado promove o Inverno das Artes com importantes artistas da atual cena contemporânea. Gilberto Gil & Jorge Mautner, Tom Zé, Arrigo Barnabé & Paulo Braga, Eduardo Dussek e a vencedora do 27º Prêmio da Música Brasileira como Cantora Revelação, Simone Mazzer. Entre os diferenciais do evento estão ações de literatura como uma homenagem ao escritor Guimarães Rosa pelos 70 anos do livro Sagarana e pelos 60 anos dos livros Corpo de Baile e Grande Sertão: Veredas. No cinema, o grande destaque será a presença do cineasta e ator José Mojica Marins, um dos maiores ícones do cinema brasileiro, que terá a trilogia do cruel agente funerário Zé do Caixão incluída na Maratona Terror no Parque.

Crédito Daryan Dornelles

OUTRAS PROGRAMAÇÕES DO INVERNO CULTURAL MINEIRO

Festival Gastronômico do Queijo Canastra | São Roque de Minas

O Festival Gastronômico do Queijo Canastra tem como principal objetivo atender aos desejos dos visitantes e moradores da região de saborear o incomparável Queijo Canastra em receitas exclusivas e passadas de geração em geração na maior região produtora do queijo em Minas Gerais. Até o dia 31 de julho o festival constitui um verdadeiro mapa gastronômico de receitas que contenham o queijo canastra, patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Mais informações

Crédito Daniela Labonia

Festival de Inverno | Diamantina

Até o dia 31 de julho a cidade histórica recebe peças teatrais, exposições de fotografias, artesanato, além do projeto Música nas Praças. Entre os destaques, a mostra audiovisual Meu Shakespeare dia 8, às 18h, na Casa de Chica da Silva; a oficina “Memória e diversidade cultural: o brincar como patrimônio imaterial de Diamantina” dia 12, às 8h30 na Universidade Estadual de Minas Gerais; e a exposição Linhas e Fios – memórias que guardo da artista têxtil Parísina Ribeiro no Museu do Diamante.  Mais informações

Festival de Gastronomia | Diamantina

De 9 de julho a 14 de agosto a cidade e 10 distritos recebem a iniciativa que pretende resgatar, difundir e valorizar as receitas tradicionais da região. Serão seis encontros para saborear pratos como costelinha de porco com broto de samambaia, entre outros. Os pratos selecionados nos distritos participam da etapa final em Diamantina, onde por dois dias comercializarão ao público as delícias. Mais informações

Festival Nacional de Teatro | Barbacena

A programação diversificada e gratuita é elaborada pelo Instituto Curupira. Entre os dias 23 e 31 de julho, 19 companhias selecionadas via edital se apresentarão na região das Vertentes. O evento conta com a circulação de mais de 120 artistas de vários estados. Para além das artes cênicas, o festival tem a parceria da Bituca – Universidade de Música Popular, que realizará uma atividade em sua sede no dia 29 de julho. Mais informações

Julifest 2016 | Itabirito

Shows de Alceu Valença (14), Daniela Mercury (15) e Arlindo Cruz (16) são apenas alguns que irão movimentar a cidade. Além desses, sertanejos dos mais consagrados também entram no time, como Chitãozinho e Xororó (16) e Gustavo Lima (17). A 25ª edição do Julifest acontece de 14 a 17 de julho na região central de Minas. Mais informações

Festival de Inverno de Fórum das Artes 2016 | Ouro Preto e Mariana

Com o tema “Resistência”, o evento acontecerá de 8 a 17 de julho e segue com os tradicionais cortejos pelas ladeiras das primeiras vilas de Minas Gerais. A programação abarca diversidades, formações, memórias e novas práticas. Dos talentos locais já está confirmada a Cômica Cia. De Teatro, de Mariana. Parceira do festival, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP oferece, entre os dias 11 a 15 de julho, cinco oficinas gratuitas. Mais informações

Festival do Patrimônio Cultural | Paracatu

Em sua terceira edição, o festival tem sua etapa gastronômica realizada até 10 de julho. Na programação artística os talentos da 11º edição do Festival Nacional de Música Brasileira, como a Banda Bagunço e o grupo Retirantes. Mais informações

Festival de Inverno | Itabira

Na região Central de Minas, a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade- FCCDA realiza o evento, que chega a seu 42º ano consecutivo. Até 24 de julho se apresentam a sambista Aline Calixto, o humorista Saulo Laranjeira (que convidou Saldanha Rolim) e o Mundo Livre S.A. Ao todo o evento atrai mais de 70 ações culturais. Mais informações

Festival de Inverno da UFMG | Belo Horizonte

Inspirado por “Territórios culturais em trânsito”, a 48ª edição do festival acontece de 15 a 23 de julho. Promovendo confluências e divergências em processos de criação, mediados pelo procedimento da experimentação, a agenda conta, por exemplo, com o espetáculo “Real: Teatro de Revista Política” do grupo ESPANCA!. As inscrições para oficinas variadas acontecem até o dia 13 de julho. Mais informações

Experimente | Nova Lima

A nova edição da feira de cervejas artesanais conta com rótulos invernais. No próximo sábado (9) estarão no evento estilos como Porter e Stout, ótimas opções para acompanhar muitos dos pratos que serão servidos na oportunidade. Entre as atrações musicais, as bandas Beezoro e Muñoz.  Mais informações

Festival de Inverno | São João del Rei

No dia 16 de julho um cortejo no Largo do Rosário dá início ao festival, que recebe apresentações de viola caipira, peças infantis e exposições visuais até o dia 24 de julho. Entre os nomes confirmados no evento gratuito estão Tunai, Tianastácia, Dona Jandira, Chico Lobo e Todos os Caetanos do Mundo.  Mais informações

Festival de Inverno | Belo Horizonte

Serão oito atrações culturais por dia, de 16 a 17, entre artistas que vão do soul ao pop. Dentre as atrações, cantores reconhecidos nacionalmente integram o lineup do evento; Tiago Iorc, Vanessa da Mata, Mart’nália, BaianaSystem, Rico Dalasam, Bixiga 70, Curumin e Chico Chico. Por todos os lados: Mostra de Curtas, Exposições de Arte, Oficinas Literárias, Vila Gastronômica, Espaço Kids, Live Graffiti e Performances. Mais informações

I Festival de Inverno de Vilas e Favelas | Belo Horizonte

Profissionais da cultura, educação e saúde apresentarão oficinas, palestras, shows e workshops gratuitos no Alto Vera Cruz de 19 a 27 de Julho. A iniciativa da Associação Arebeldia Cultural, além de promover a interação entre as diferentes regiões de Belo Horizonte, pretende descentralizar as atividade culturais da capital mineira. A programação conta com cortejo de tambores, grafite, oficina de fotografia, culinária, percussão e muita música com nomes como Marina Machado e Meninas de Sinhá. Mais informações

XXVI Festa da Banana | Piau

A exposição de produtos da terra e artesanatos da região dão o tom da festa de 14 a 17 de julho. Além do concurso de sanfoneiros adultos e mirins e do desfiles de tropas, marcam presença duplas sertanejas como Rio Negro e Solimões, Maria Cecília e Rodolfo, entre outras. Mais informações

Circuito Liberdade | Belo Horizonte

A programação do Circuito Liberdade ganha força em julho com uma das mais completas exposições sobre Mondrian e o movimento De Stijl já realizada na América Latina, "Mondrian e o movimento de Stijl". A mostra estará aberta para visitação gratuita no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB a partir do dia 20 de julho. O mesmo espaço contará ainda com o ator Paulo Milkos no espetáculo “Chet Baker, apenas um sopro”. Na peça Miklos revive um dos muitos momentos dramáticos do inconstante cantor e trompetista em meados da década 60. Mais informações

28ª Edição da Semana Roseana | Cordisburgo

Com o tema 60 Anos do lançamento do livro Grande Sertão: Veredas evento promove intensa programação de atividades culturais e educativas gratuitas entre os dias 11 e 16 de julho. Para rememorar o escritor, estão previstas apresentações musicais e teatrais, exposições, feira gastronômica, oficinas, palestras, caminhada eco-literária e lançamento de livro. O ponto alto de toda a programação é a atuação do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim, na abertura de vários eventos da programação com narração de trechos da obra roseana. Mais informações

Reabertura do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens |Mariana

Nome fundamental do simbolismo no Brasil, o poeta Alphonsus de Guimaraens tem seu Museu reaberto à visitação neste sábado (9/07). Após uma restauração, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens está pronto para receber a comunidade. Para marcar essa nova fase do espaço, a Secretaria de Estado de Cultura e sua Superintendência de Museus e Artes Visuais promovem uma visita ao local no primeiro dia de sua reabertura às 11h. Mais informações

Filarmônica de Minas Gerais |Belo Horizonte

Este é um dos meses com o maior número de concertos na Sala Minas Gerais. Nos dias 7 e 8 de julho, a Filarmônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Fabio Mechetti, recebe o pianista Conrad Tao. Dias 14 e 15 de julho, a obra que Liszt elaborou durante duas décadas: o Concerto para piano nº 1 em Mi bemol maior, e a obra que Bruckner, então muito enfermo, não conseguiu concluir: Sinfonia nº 9 em ré menor. No dia 23 de julho, a genialidade de Mozart e o despertar da ira e da admiração entre seus contemporâneos serão apresentados pela Filarmônica de Minas Gerais, na série “Fora de Série”, às 18h. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, a programação será encerrada nos dias 28 e 29 de julho com obras Concertino para piano e orquestra de câmara e Choro para piano e orquestra, ambas de Guarnieri além do Concerto para orquestra nº 1, op. 116, de Nobre, em estreia mundial. Mais informações

Filarmônica de Minas Gerais |Sabará

No dia 16 de julho, será a vez de a cidade mineira de Sabará receber a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, em mais uma Turnê Estadual. O concerto será às 20h, na Praça Melo Viana, e a entrada é gratuita. Sob regência do maestro Marcos Arakaki, a Orquestra interpreta Dança Eslava, op. 72, nº 1, de Dvorák; Tritsch-Tratsch Polka, op. 214, de J. Strauss Jr.; Maria Tudor: Abertura, de Carlos Gomes; Gymnopédies 3 e 1, de Satie; Suíte Saint Paul, op. 29, nº 2: Giga, de Holst; Cavalaria Ligeira: Abertura, de Suppé e Príncipe Igor: Danças Polovtsianas, de Borodin. Mais informações

A tradição literária de Minas Gerais é amplamente reconhecida no Brasil e fora dele. Dos poetas inconfidentes a Carlos Drummond de Andrade, do encontro marcado dos quatro cavaleiros do apocalipse a Murilo Rubião, passando por Guimarães Rosa, Minas sempre teve grandes escritores e produziu grandes obras. Décadas depois deles, embora o mercado do livro, as tecnologias e os hábitos de leitura e informação tenham mudado radicalmente, esta tradição ainda é mantida e a produção literária continua forte, diversa e vigorosa por aqui. E mais, há autores e um público muito jovem escrevendo e lendo livros.

É isto que a 1ª Semana do Livro Mineiro quer mostrar. O evento é uma iniciativa da recém-criada Sociedade para Difusão Literária, em parceria com a Livraria Leitura, do Shopping Pátio Savassi. A 1ª Semana do Livro Mineiro vai ocorrer de 18 a 22 de julho, na Leitura do Pátio, sempre das 14 às 22 horas. Participam mais de 30 editoras, com cerca de 500 títulos dos mais diversos gêneros literários e destinados aos mais diferentes leitores. Isto dá uma ideia do tamanho e da importância da produção mineira, onde se estima que sejam publicados, de forma independente ou não, algo perto de 1.000 livros anualmente.

Esse imenso conjunto será colocado com destaque para exposição e venda em um mesmo lugar, dando ao público a exata dimensão e importância da produção de livros em Minas. Com isto, os organizadores esperam estimular uma redução do gargalo da cadeia produtiva do livro, que passa pela sua distribuição, divulgação e comercialização.

Eventos paralelos como lançamentos, sessões de autógrafos, bate-papo com o autor e mesas redondas compõe a programação cultural da 1ª Semana do Livro Mineiro (ver abaixo).

1ª Semana do Livro Mineiro    
         
Programação - 18 a 22 de julho de 2016  
         
Dia Horário Evento Autores Obras / Observações
18 19h Abertura Presença de representante da Secretaria Estadual de Cultura  
      Representante da Academia Mineira de Letras  
      Representante da Codemig  
      Representante da Academia Municipalista de Letras  
      Representante da Câmara Mineira do Livro  
  20h Bate -papo Liga dos Autores Publicação em Minas - por onde começar? Bate-papo  sobre escolhas dos autores
      Ariálisson Freitas, Marcos Mota, Poliana Nogueira e blogueira na produção de literatura em geral, desde
      convidada do Clube do Livro, Letícia Pimenta livros infantis à adultos.Como registrar,
        preparar e efetivamente publicar um livro.
        Cada autor compartilhará sua própria 
        experiência e dar dicas aos participantes.
19 17h Ed.Mazza Caio Ducca O Mundo das Pessoas Coloridas
  19h Ed.Mazza Madu Costa Embolando Palavras
      Gustavo Gaivota Quando a Lua Nasce
      Olegário Alfredo Roupinhas no Varal e o Pente Penteia
20 17h Ed.Rona Maurilo Andreas Como come a lagarta (presença do ilustrador Cláudio Martins)
        Cachinhos, conchinhas, flores e ninhos (presença da ilustradora Giselle Vargas)
        Cama de menino, quarto de monstro
      Cláudio Martins, autor e ilustrador Menino de Ouro
  19h Ed.Rona Lízia Porto (presença da ilustradora Mariângela Haddad) No Reino da Boca Fechada
      Ernesto Café (presença do ilustrador Walter Lara) O Cardeal Encantado
21 19h   Mauro Alvim Mineiríssimo
         
22 21h Outubro Edições Clara Arreguy Oit Labina
        O Planeta das Flores Amarelas
         
         
      * Programação sujeita à alterações  

Sociedade para Difusão Literária

Há um gargalo crônico na cadeia produtiva do livro, em Minas Gerais, envolvendo principalmente as etapas da distribuição, divulgação e comercialização da obra. Ou seja, o autor escreve, edita de forma independente ou não e depois tem imensa dificuldade em colocar seu livro no mercado. A recém criada Sociedade para Difusão Literária pretende contribuir para melhorar o fluxo de obras mineiras no mercado convencional, a partir da apresentação e divulgação da vigorosa, mas pouco conhecida produção literária de todos os gêneros em Minas.  Para isto, desenvolveu um programa de 10 pontos, dos quais a Semana do Livro Mineiro é só a primeira ação.

Pode participar da Sociedade para Difusão Literária qualquer pessoa interessada em conhecer e difundir a literatura que se faz em Minas, de  escritores, ilustradores, editores, distribuidores, livreiros a leitores e formadores de opinião. Basta preencher a ficha de adesão que estará disponível a partir da abertura da 1ª Semana do Livro Mineiro, na noite de 18 de julho próximo, na Leitura do Pátio Savassi. A ficha também estará disponível no site da Sociedade para Difusão Literária, que vai entrar no ar nos próximos dias. A adesão e participação é gratuita e não há mensalidade.

SERVIÇO

1ª Semana do Livro Mineiro

Exposição e venda de livros, lançamentos, sessões de autógrafos, bate-papos e mesas redondas

De 18 a 22 de julho – das 14 às 22 horas

Livraria Leitura do shopping Pátio Savassi

 

Nome fundamental do simbolismo no Brasil, o poeta Alphonsus de Guimaraens tem seu Museu reaberto à visitação a partir deste sábado (9). Após uma restauração, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, situado na cidade de Mariana, está pronto para receber a comunidade. Para marcar essa nova fase do espaço, a Secretaria de Estado de Cultura e sua Superintendência de Museus e Artes Visuais promovem uma visita ao local no primeiro dia de sua reabertura.

Fachada do Alphonusus Guimaraens Reformado

Situado na Rua Direita, o museu é reinaugurado após reformas na parte hidráulica e elétrica, troca do telhado e do forro, elaboração de projetos de incêndio, sinalização e iluminação, adaptação de acessibilidade, restauração de parede interna, pintura interna e externa, reforma dos banheiros e cozinha.

Alphonsus Guimaraens em reforma

Neste primeiro momento, o visitante poderá conferir um resumo da vida e obra do poeta. Fotografias do imóvel feitas por Ailton Fernandes entre 2009 e 2016, período em que o imóvel esteve fechado, estão dispostas no primeiro pavimento. O segundo andar é preenchido com mobiliário, livros e objetos que remetem à história do autor. Banners instalados no imóvel também ajudam a contar a trajetória do poeta, como a histórica visita de Mário de Andrade ao escritor, realizada em 1919. Durante essa primeira visita, os “Afonsinhos”, grupo de crianças e jovens mantido pela Academia Marianense de Letras que recitam poesias de Alphonsus de Guimaraens farão uma apresentação.

 

Para a superintendente de Museus e Artes Visuais, Andréa de Magalhães Matos, o momento é de comemoração. “Os moradores de Mariana têm grande afinidade com o poeta simbolista, que é autor da letra do hino da cidade, cantado com entusiasmo em todas as cerimônias relevantes. Ao reabrirmos o museu, devidamente restaurado, depois de sete anos em que esteve fechado à visitação, possibilitaremos o reencontro da comunidade com esse ícone da cidade”.   

Em texto que o secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo escreveu para a ocasião, a importância do momento é explicitada. “A casa de Alphonsus é morada da poesia. Soam os responsos da Sé e a algazarra dos 14 filhos, na serena manhã de Mariana. Mário de Andrade vem de São Paulo, no trem da História, e bate à porta, como um rei mago atraído pela estrela. E com ele entramos para admirar o Poeta da lua, do amor e da morte. Venham todos. Alphonsus está à espera”.

A partir da ocasião, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens fica disponível para visitação pública.

A casa de Alphonsus de Guimaraens

Situado à Rua Direita, nº 35, o imóvel que abriga o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens está instalado no centro histórico de Mariana e apresenta características das construções de estilo colonial, dentro dos padrões estéticos do fim do século XVIII até o  início do século XIX. O prédio é composto por dois pavimentos e um quintal, onde se distribuem os espaços expositivos, educativos, áreas de pesquisa, administrativas e de convivência do museu.

O museu foi criado em 7 de março de 1987. Devido ao péssimo estado de conservação da casa, foi fechado em 2009 e seu acervo foi transferido para guarda na reserva técnica da Sumav, em Belo Horizonte. Em 2013, após o desenvolvimento de projeto de restauro e adapatações de acessibilidade, iniciaram-se obras de recuperação, agora concluídas.

O poeta

Alphonsus de Guimaraens nasceu em Ouro Preto em 24 de julho de 1870. Faleceu em Mariana no dia 15 de julho de 1921. Sua poesia é marcada pela espiritualidade e sua obra apresenta uma atmosfera de religiosidade, melancolia, sonho e mistério. Deixou notável conjunto de poemas entre os quais “Ismália”, “A Catedral”, “Hão de chorar por ela os cinamomos”, reconhecidos entre os mais significativos versos do simbolismo brasileiro. Seus livros “Pastoral aos crentes do amor e da morte” e “Setenário das dores de Nossa Senhora” também ficaram impregnados no coletivo poético. Em sua numerosa descendência, destacam-se o escritor João Alphonsus e o poeta Alphonsus Filho. O poeta atuou ainda como juiz municipal em Mariana e escreveu, nesta casa-museu, grande parte de sua obra.

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SERVIÇO

Museu Casa de Alphonsus de Guimaraens será reaberto para visitação

Data: Sábado, dia 9 de julho de 2016

Horário: 11 horas

Local: Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

          Rua Direita, 35 – Centro – Mariana /MG

Informações: (31) 3557-3259

Entrada gratuita

Assessoria de Imprensa

Angelina Gonçalves – 3269-1109 | 9 8876-8987

Rafael Rocha – 3915-2655 | 9 9619-7901          

No Brasil há agora 12 lugares considerados patrimônio cultural da humanidade, sendo que 4 estão em Minas Gerais, sendo o estado com maior número de bens inscritos. Além desses, o país conta com 7 na lista de patrimônio natural. Entre os representantes mineiros, a Pampulha está agora ao lado da cidade de Ouro Preto, o centro histórico de Diamantina e do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas.

 

Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, estar ao lado de patrimônios tão belos é motivo de muita comemoração. "O complexo da Pampulha merece, sem dúvida, esse título. Estamos felizes pelo reconhecimento da Unesco que concede essa conquista importante para Belo Horizonte, Minas Gerais e também para o Brasil”.

 

Na oportunidade, o secretário revela ainda a importância do título para o turismo mineiro. “Os olhares por todo o mundo estão voltados para a nossa capital. Sendo a Pampulha um patrimônio cultural, a nossa demanda turística tende a crescer, gerando emprego e renda”, afirma Faria.

 

O Governo de Minas Gerais dá início nesta quinta-feira, dia 7, a uma série de atividades em comemoração a I Semana da Diversidade Sexual e da Cidadania LGBT.  Coordenada pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), a programação foi construída com a participação de diversas secretarias de Estado e em parceria com o Centro de Luta Livre Orientação Sexual (CELLOS/MG) e movimentos populares. O objetivo é dar visibilidade à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e à luta contra a LGBTfobia.

As atividades terão início com uma Blitz da Diversidade, às 9h, no hall dos prédios Minas e Gerais da Cidade Administrativa.  A abertura oficial da semana será no auditório JK, às 14h, com mesas sobre “A violência contra o público LGBT no Brasil e no Mundo” e “Pesquisa Pública sobre a Cidadania LGBT na Cidade Administrativa de Minas Gerais” e o Lançamento do Festival Internacional de Filmes sobre a Diversidade Sexual.

Ainda no dia 7, haverá a roda de conversa “Putafobia: Negação de Direitos e Vulnerabilidade Social”, com Cida Vieira, presidente da Aprosmig, Indianara Siqueira, presidente do Coletivo TransRevolução, e Letícia Barreto, mestre em psicologia pela UFMG, no Centro de Referência da Juventude, às 19h. O evento faz parte da 3ª Jornada Pela Cidadania LGBT realizada pelo Cellos-MG e conta com a parceria da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig).

As atividades continuam no dia seguinte e se estendem até o dia 15 deste mês, sexta-feira, quando haverá o Momento Cultural “Desconstruindo a LGBTfobia”, às 12h30, no 2º andar do prédio  Gerais da Cidade Administrativa.

Confira a programação  completa:

http://www.direitoshumanos.mg.gov.br//secult/images/stories/migracao/cultura/semana_diversidade_sexual

Para fortalecer a iniciativa, a Embratur assinou acordo com Ourém para desenvolvimento de uma rota turística envolvendo Portugal, Minas Gerais e São Paulo. A proposta pretende integrar Fátima-Ourém e o Caminho Religioso da Estrada Real.


Será criado um passaporte para ser carimbado em cada uma das etapas, com destaque para Fátima, o santuário de Nossa Senhora da Piedade (MG) e de Nossa Senhora da Aparecida (SP). Ao todo, o projeto irá abranger um município português, 33 mineiros e seis do estado de São Paulo.

A iniciativa, segundo o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, é de extrema importância para o crescimento do setor em âmbito estadual. “Atualmente, o Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, é considerado o maior destino de turismo religioso do mundo, atraindo cerca de 7 milhões de turistas por ano. Por meio do novo roteiro turístico, esses visitantes serão convidados a conhecer os demais pontos brasileiros que compõem a rota”, avalia.

O termo de cooperação determina ainda que os envolvidos se comprometam em divulgar os territórios e comunidades envolvidas, criando ações estratégicas de valorização cultural dos santuários. “O intercâmbio com Portugal serái fundamental para fortalecer o turismo religioso em Minas Gerais. Nosso próximo passo é iniciar as tratativas com a Igreja Católica dando sequência à criação do roteiro proposto”, diz Faria.

Acordo EHF e Faculdade Promove

Outra iniciativa neste sentido, também com o objetivo de fortalecer o turismo religioso – além de áreas da economia criativa, como gastronomia – foi o acordo firmado entre a Insignare, administradora da Escola de Hotelaria de Fátima (EHF) e a Associação Educativa do Brasil - Soebas, que administra a Faculdade Promove em Belo Horizonte.

O acordo tem como objetivo desenvolver projetos de cooperação mútua na área da formação profissional para hotelaria, restauração e turismo. “O projeto é fundamental para Minas Gerais, pois além de gerar negócios em setores de destaque dentro da economia mineira, também vai criar novas oportunidades de negócios”, afirma Fábio Cherem, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico.

Na prática, o acordo prevê que estudantes e professores mineiros e portugueses possam fazer um intercâmbio com Ourém-Fátima e se capacitar em turismo religioso e gastronomia. “As duas localidades têm muito a colaborar uma com a outra para desenvolvimento do turismo religioso e da gastronomia. Tenho certeza de que o acordo irá beneficiar a economia mineira e de Portugal em diferentes áreas”, afirma Jackson Cabral, representando a Soebas.

Números promissores

O turismo religioso é um dos mais fortes no mundo. Segundo o Instituto de Pesquisas da Universidade de São Paulo, cerca de 15 milhões de brasileiros se interessam por destinos religiosos.

Pesquisa do Ministério do Turismo mostrou que, em 2014 (dado mais recente), 17,7 milhões de brasileiros viajaram pelo país movidos pela fé. Destes, 7,7 milhões permanecem pelo menos uma noite no local. No mundo, segundo entidades internacionais ligadas ao setor, cerca de 300 milhões de pessoas viajam todos os anos dentro do turismo religioso.

Dados do município de Aparecida mostram que a cidade, conhecida como o coração católico do Brasil, também recebe anualmente 7 milhões de peregrinos. Já o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, recebe aproximadamente 10 mil pessoas por dia, em ocasiões festivas.

Encontro de Ourém

Realizado no Centro de Negócios em Ourém, o encontro contou com o apoio e organização do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e da Exportaminas, unidade de comércio exterior da Sede, do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e da Câmara de Comércio Brasil-Portugal.

Na ocasião, empresários mineiros e portugueses conheceram as demandas do mercado com objetivo de gerar negócios futuros. O intercâmbio de informações ocorreu no Centro de Negócios de Ourém, que recebeu a exposição de produtos e serviços das duas localidades. A ideia do encontro foi a de levar a expertise de Minas Gerais a Portugal, com destaque para ações ligadas à logística, comércio exterior e demais setores de interesse do mercado europeu.

 

 

Fonte: Agencia Minas Gerais

A região escolhida foi a do Circuito Turístico das Grutas, por existir a Rota das Grutas Peter Lund, onde o naturalista dinamarquês Peter Lund esteve no século XIX, deixando um legado de importantes descobertas e registros paleontológicos. Esta rota é também considerada o maior conjunto espeleo-arqueológico do país. Também foi levado em consideração que dentre as 10 mil cavernas catalogadas no país, 2 mil delas estão em Minas Gerais*.

 

Os jornalistas conheceram alguns dos principais atrativos de Belo Horizonte, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas, Lagoa Santa e Cordisburgo. Em Belo Horizonte passaram pelo Museu de Ciências Naturais da Puc Minas, Praça da Liberdade, Mercado Central e Complexo Arquitetônico da Pampulha. Nas cidades de Sete Lagoas, Lagoa Santa e Cordisburgo o foco maior ficou por conta das grutas e em Pedro Leopoldo apreciaram o Parque Estadual do Sumidouro. Além desses atrativos tiveram a oportunidade de conhecer o comércio, o artesanato local e pontos turísticos de cada município. Diante disso, foi apresentada uma região singular, composta por riquezas históricas, culturais e ambientais.

 

 

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Foto: Carolina Paiva

 

 

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Foto: Carolina Paiva

 

Todas essas características foi facilmente percebida pela produtora do programa Andrea Obaid que afirmou ter ficado impressionada com o trabalho de conservação e promoção turística da região. “Não vi isso em outro lugar. Minas tem tudo: ciência, história e cultura caminham juntos e isso é fantástico”. A apresentadora elegeu o que mais gostou, além, claro, da hospitalidade e gastronomia citou as grutas como atrativos únicos. “As grutas são muito diferentes uma das outras, porém quando analisamos o seu significado e sua história a Gruta do Maquiné é maravilhosa e realmente me encantou, mas também não posso deixar de destacar a beleza da Gruta Rei do Mato que tem lindas formações.”

 

A SETUR acompanhou todo o percurso durante os cinco dias de gravação. O programa tem previsão para ser lançado entre julho e agosto desse ano no Chile e pode ser acessado no canal do Youtube e Facebook. Essa ação visa atrair um fluxo cada vez maior de visitantes para o Estado sendo um mecanismo direto de promoção de destinos proporcionando aos convidados a oportunidade de vivenciar, conhecer e experimentar os locais visitados.

 

 

 

*Os dados são do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas – Cecav, órgão vinculado ao ICMBio.

 

 

 

Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), comemora a confirmação do Conjunto Moderno  da Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade, anunciada pela Unesco neste domingo (17/7).

Minas Gerais passa a ser a unidade federativa com o maior número de sítios declarados como Patrimônio Mundial: a cidade histórica de Ouro Preto (1980); o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo (1985); o centro histórico de Diamantina (1999) e agora o Conjunto Moderno da Pampulha.

"É com muita alegria que recebemos mais este reconhecimento da Unesco, que reafirma a posição de Minas Gerais como um berço da cultura e do patrimônio histórico no Brasil. O título concedido ao conjunto aquitetônico da Pampulha é a celebração do importante legado modernista deixado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e evidencia a diversidade cultural existente em nosso estado", diz o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.

Arquiteto que projetou a Pampulha, Oscar Niemeyer tem sua destacada atuação expandida no restante do território mineiro. Por isso, o Iepha prevê iniciar neste semestre um inventário das obras assinadas pelo celebrado arquiteto em Minas Gerais, para fim de tombamento.

Em maio deste ano esse necessário reconhecimento teve um primeiro passo, quando o Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep) aprovou o dossiê de tombamento do edifício onde funcionou a antiga sede do Banco Mineiro da Produção, situado na Praça 7, no centro da capital, também projetado por Niemeyer.

Entras as várias obras assinadas por Niemeyer situadas em Minas Gerais, merecem destaque o Grande Hotel de Ouro Preto, construído em 1939; a casa do poeta Francisco Inácio Peixoto, construída em Cataguases no ano de 1940; a Catedral Metropolitana de Belo Horizonte, atualmente em fase de construção; e a Escola Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central), de 1954, que foi recentemente restaurada pelo Governo do Estado.

Em Diamantina constam o Hotel Tijuco e um clube esportivo, além da escola Julia Kubitschek. As linhas de Niemeyer aparecem ainda no altar para missa campal no Santuário do Bom Jesus de Conceição do Mato Dentro, e num edifício situado na avenida Getúlio Vargas, em Juiz de Fora.

As belas construções do arquiteto Oscar Niemeyer que compõem a Pampulha  –  citada entre as obras mais importantes de seu repertório - surgiram no período de 1940 a 1945, quando o complexo arquitetônico foi implantado pelo então prefeito Juscelino Kubitschek.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, avalia o protagonismo que a obra do arquiteto vem tendo em Minas Gerais. “O Governo Fernando Pimentel dedica uma atenção especial à obra de Oscar Niemeyer, num compromisso com a correta preservação da obra extraordinária que esse ícone da arquitetura modernista realizou em Minas Gerais”.

Pampulha como Patrimônio

O processo de candidatura da Pampulha a Patrimônio Mundial foi muito rico do ponto de vista técnico, já que ela é protegida nas três esferas, segundo avalia a presidente do Iepha, Michele Arroyo.

“Agora, município, estado e união têm o compromisso de fazer uma gestão compartilhada desse importante bem cultural a partir dos valores que a elevaram à categoria de Patrimônio Mundial e, ao mesmo tempo, garantir uma ressignificação para as novas gerações que irão se apropriar do local. A vitalidade desse patrimônio depende da articulação entre seus valores originais e os novos valores a ele atribuídos”.

Para Arroyo, a experiência arquitetônica da Pampulha inaugura a arquitetura moderna brasileira que torna-se referência para a produção nacional e internacional. “O conjunto reúne as referências da cultura nacional, em especial, o barroco mineiro, através das formas do concreto armado e da integração da natureza por meio dos projetos de paisagismo do Burle Max e as obras de arte integradas aos jardins”, ressalta a presidente.

Minas Gerais passa a ser a unidade federativa com o maior número de sítios declarados como Patrimônio Mundial. Crédito:Carlos Alberto/Imprensa MG

Seminário

Em outubro, o Governo do Estado, por meio do Iepha/MG, em parceria com a Fundação Oscar Niemeyer, realiza um seminário sobre os grandes expoentes da arquitetura moderna mundial: Le Corbusier, Lucio Costa e Oscar Niemeyer. A atividade acontecerá no Circuito Liberdade.

Artigo

Confira aqui texto do secretário Angelo Oswaldo sobre a relação de Juscelino Kubitschek, Pampulha e Oscar Niemeyer.

Para compor a programação do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana deste ano, que traz como tema Arte – Solidariedade – Resistência, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP oferece entre os dias 11 a 15 de julho, cinco oficinas gratuitas no campo da arte.

A maioria das oficinas será no Núcleo de Arte da FAOP, com exceção da “Guitarra Prática”, que será realizada no Centro de Artes e Convenções da UFOP. O Núcleo de Arte da FAOP está localizado na Praça Antônio Dias, 80, bairro Antônio Dias, Ouro Preto | MG.

As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas previamente pelo telefone (31) 3551-5052.

Confira a programação:

• “GUITARRA PRÁTICA”, com Marquinho Aniceto [10 vagas]

A Oficina de Guitarra Prática abordará elementos básicos, teóricos, práticos e técnicos da guitarra, para uma melhor execução e performance do instrumento, buscando habilitar o instrumentista a trabalhar com repertório e aprimorar sua técnica de improvisação e criatividade musical.

Data: 11, 12 e 13 de julho.

Horário: 15h às 17h.

Local: Sala do Centro de Artes e Convenções da UFOP.

Público-alvo: pessoas em nível intermediário e avançado na prática da guitarra.

Material do aluno: guitarra com correia, cabo, lápis, caderno pautado (de música), borracha.

• “LYGIA CLARK + POESIA CONCRETA”, com Isadora Parreira e Camila Dal Col [20 vagas]

Esta oficina se divide em dois momentos – no primeiro, traça um paralelo entre a vida e a obra da artista plástica Lygia Clark, explorando questões de ordem teórica e as experimentações práticas de natureza sensorial propostas pela artista. Já no segundo momento, voltado para a Literatura, a oficina propõe o estudo e a discussão da Escola Concretista, com ênfase na Poesia Concreta.

Data: 11 e 12 de julho.

Horário: 9h às 13h.

Local: Sala Multimídia do Núcleo de Arte da FAOP.

Público-alvo: Interessados em geral, a partir de 16 anos.

Material do aluno: Lápis, borracha, papel rascunho (de qualquer natureza - cartão, A3, A4...), materiais diversos (como bolinha de gude, de ping-pong, pedras, conchas, sementes, meias-calças, arame, pedaços de tubo de PVC, cacos de cerâmica), 1 carretel de linha, sacos plásticos de tamanhos diversos (daqueles de sacolão).

• “SKETCHBOOK – DESENHO DE FIGURA HUMANA”, com Poliana Reis [12 vagas]

Esta oficina tem como premissa vivenciar o desenho de figura humana em nosso cotidiano, com práticas em espaço aberto. Produzindo croquis, desenhos rápidos que capturam o tempo, a passagem, o movimento e a memória. O participante também irá confeccionar seu caderno de desenho e interagir com seus colegas e com a cidade de Ouro Preto.

Data: 11 e 12 de julho.

Horário: 14h às 17h.

Local: Ateliês de Desenho e de Pintura do Núcleo de Arte da FAOP.

Público-alvo: Interessados em geral que tenham conhecimento de desenho básico, a partir de 16 anos.

Material do aluno: Bloco de folhas brancas, tamanho A4, caneta preta roller ball gel, lápis crayon Conté à Paris macio (vermelho, preto, branco), lápis grafite de gradação variada.

• “CRIAÇÃO TRIDIMENSIONAL – ESCULTURAS EM ARAME FARPADO”, com Azor Borges [12 vagas]

Esta oficina propõe o exercício da criação tridimensional a partir da utilização do arame farpado como material expressivo e artístico, tendo por base a instrumentalização do participante na utilização de ferramentas e princípios técnicos específicos.

Data: 13, 14 e 15 de julho.

Horário: 9h às 12h.

Local: Ateliê Domitila do Núcleo de Arte da FAOP.

Público-alvo: Interessados em geral, a partir de 18 anos.

Material do aluno: 1 pedaço de arame farpado, 1 alicate ou torquesa.

• “DESENH(AÇÃO) + MONOTIPIAS”, com Ivi Martins e Ana Fátima Carvalho [12 vagas]

Esta oficina propõe a discussão de questões atuais e a confecção de materiais gráficos e pictóricos (post-its, panfletos, cartazes e faixas) para intervenção artística na cidade de Ouro Preto, por meio das técnicas de monotipia, desenho e pintura sobre suportes variados.

Data: 13, 14 e 15 de julho.

Horário: 14h às 18h.

Local: Ateliê de Gravura do Núcleo de Arte da FAOP.

Público-alvo: Interessados em geral, a partir de 16 anos.

Material do aluno: Post-its, papéis e material de desenho e pintura disponíveis.


“A cultura faz com que as pessoas transcendam-se”. Aos 23 anos, Mel Costa Carvalho, morador de Contagem, relata com orgulho sua trajetória como ator trans. Formado pela Escola de Teatro PUC Minas, até participou da campanha “Saúde é Atitude” do Governo de Minas Gerais. “Viemos para ocupar, mostrar que existimos e iremos resistir”, celebra.

Mel é um dos artistas transgêneros de Minas Gerais que estão lutando para conseguir espaço para exibir seus trabalhos. Diante da realização da 1ª Semana da Diversidade Sexual e da Cidadania LGBT, que se estende até domingo (17), contamos abaixo a história de alguns desses artistas transgêneros.

Mel em campanha do Governo de Minas Gerais

NO INTERIOR

“É simples. Desde criança gosto muito de desenhar e isso sempre ficou presente na minha vida. Por medo das incertezas financeiras de ser artista por profissão, me formei primeiramente em Design de Produto pela FUMEC. Depois, fui para o curso de Bacharelado em Artes Plásticas da Escola Guignard e no meio dele me isolei e me transformei em quem eu queria ser. Hoje continuo desenhando e vendendo meus trabalhos”. Assim o artista visual trans Paulo Bevilacqua resume os seus 30 anos de vida profissional e pessoal.

O desenhista de Carangola, na Zona da Mata, segue produzindo sua arte independente de questões de gênero. “A princípio eu não me posiciono como artista trans. Quero mostrar minhas qualidades profissionais para além da minha identidade. Ainda assim sou militante e luto sempre pelo respeito a todas as diferenças” comenta o artista, que teve seus quadros expostos na Cidade Administrativa durante a Semana da Diversidade.

 Trabalho de Paulo Bevilacqua

PRECONCEITO

Os desafios vividos no dia a dia configuram tema abordado por Babi Macedo, que prefere ser chamada de “A Travartista”. Aos 22 anos, a artista exibe em seus quadros um trabalho subversivo, engajado e político. “Minha arte é a melhor ferramenta para provocar e gerar reflexão sobre questões primordiais como alteridade, respeito e convivência social”. Um de seus principais objetivos é acabar com o preconceito contra travestis. “Quero que as pessoas possam fazer uma reflexão para ultrapassar a ideia absurda de que travesti só está se prostituindo e usando drogas. Não, estamos fazendo arte!”, conclui.

Quadro assinado pela Travartista, Babi Macedo

DESQUE PEQUENA

Figura conhecida pelas ruas da região central da capital, Cristal Lopes abusa de seu carisma e marca presença em eventos da cultura LGBT com suas performances. A artista negra e trans de 33 anos é fã do cineasta espanhol Pedro Almodóvar, diz que foi criada nas coxias do Palácio das Artes e se formou em Moda. “A Cristal artista sempre esteve ali. Sou filha de bailarina, a minha mãe tem uma sensibilidade artística muito forte e me apresentou nomes como Novos Baianos e Gal Costa. A princípio queria teimar com a minha vocação, mas não adiantou”, conta.

Cristal . Crédito: Divulgação

I Semana da Diversidade Sexual e da Cidadania LGBT

Uma série de atividades culturais, colaborativas e gratuitas está sendo realizada, desde o dia 7 de julho, em vários equipamentos culturais da capital sob a coordenada pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac).

O objetivo é dar visibilidade à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e à luta contra a LGBTfobia. Clique aqui e conheça a programação completa que se estende até o dia 17, domingo. 

 

Composições russas do período Romântico marcam as apresentações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais nas séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto. Sob regência do renomado maestro paulistano Roberto Minczuk, e participação especial do Coral Lírico de Minas Gerais, a OSMG executa Danças Polovtsianas, da ópera Príncipe Igor, de Alexander Borodin; e a suíte O Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky. O repertório traz, ainda, as suítes 1 e 2 de Peer Gynt, do norueguês Edvard Grieg, considerada a peça mais importante da carreira do compositor.

Vencedor do Grammy Latino de Melhor Álbum Clássico com o CD Jobim Sinfônico, em 2006, além de maestro Emérito da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Filarmônica de Calgary, no Canadá, Roberto Minczuk é um dos regentes mais respeitados da música brasileira. Após 20 anos, se reencontra com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais para reger duas apresentações que sintetizam todas as singularidades harmônicas do período Romântico.

Segundo a diretora de produção artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta, as duas apresentações são uma ótima oportunidade para que o público se encante tanto com as composições românticas quanto com o maestro convidado. “Estamos muito felizes com o retorno do maestro Roberto Minczuk a Belo Horizonte, para reger a nossa Orquestra. Um repertório tão bonito e desafiador como o que foi pensado para as séries ao Meio-Dia e em Concerto merece a regência de um profissional com a competência e o carisma de Roberto Minczuk”, destaca.

A pérola de Grieg – Os concertos têm início com a apresentação das suítes 1 e 2 de Peer Gynt, do norueguês Edvard Grieg. Considerada a obra mais emblemática da carreira do compositor, a peça descreve elementos folclóricos típicos da Noruega, destacando um forte espírito nacionalista, além da magia dos contos de fadas.  As duas suítes executadas pela OSMG narram a trajetória de Peer Gynt, uma espécie de anti-herói que é conduzido ao exílio. Protagonista da peça teatral de mesmo nome, escrita pelo também norueguês Henrik Ibsen, Peer viaja por locais exóticos e descobre um mundo diferente.

De acordo com o maestro Roberto Minczuk, Peer Gynt é uma das mais belas obras do romantismo. A forma como Grieg descreve o caminho percorrido por Gynt no exílio é deslumbrante, devido às modulações e estruturas harmônicas que criam todo o dinamismo e técnica musical que a obra imprime.

Os clássicos russos – Do folclore norueguês, o repertório passa para importantes peças do Romantismo da Rússia: Danças Polovtsianas, da ópera Príncipe Igor, de Borodin; e a suíte O Pássaro de Fogo, de Stravinsky. O período Romântico da música clássica revelou grandes obras para o mundo, em especial, de artistas russos, que se destacaram por criar peças descritivas, enaltecendo as raízes culturais de seu país.

As Danças Polovtsianas fazem parte da ópera Príncipe Igor, que narra a campanha de Igor Svyatoslavich contra os invasores polovtsianos, no século XII. Reconhecidas como um dos trabalhos mais importantes do compositor, as danças também mesclam instrumentos e vozes, para descrever um momento de entretenimento do príncipe. Com participação do Coral Lírico de Minas Gerais, a Orquestra Sinfônica vai interpretar os números 8 e 17 das Danças, fragmentos da composição que, segundo Roberto Minczuk, têm uma exuberância orquestral inigualável, graças aos belos solos de instrumentos de sopro, como o oboé e o clarinete.

O Concerto se encerra com um balé composto por Stravinsky, que também buscou inspirações em lendas da Rússia: O Pássaro de Fogo. A obra, que garantiu projeção e reconhecimento internacionais na carreira do compositor, cria uma estrutura harmônica inovadora, optando por diferentes escalas musicais na composição. As combinações instrumentais também são características marcantes da peça. Cada instrumento segue uma linha melódica até certo momento da música, porém sem concluir o trecho, que é completado por outro naipe da orquestra.

O concerto do dia 13 será enriquecido com comentários do próprio maestro Roberto Minczuk, que promete contar ao público detalhes de cada obra que será apresentada.

Por dentro da Orquestra – O público terá a oportunidade de assistir ao concerto de “dentro” da Orquestra. A proposta é do maestro Silvio Viegas e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro. O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso. Cinco pessoas subiram ao palco e se mostraram verdadeiramente encantadas com a possibilidade de fruir a música sinfônica por outro ângulo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da Orquestra. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Silvio Viegas, regente titular da OSMG – Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro por oito anos e esteve à frente de orquestras como a Sinfônica Brasileira, Sinfônica de Minas Gerais, Filarmônica do Amazonas, Orquestra Sinfônica de Roma e Orquestra da Arena de Verona (Itália), Sinfônica do Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Sinfônica do Sodre (Uruguai), entre outras. Atualmente, é o regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Maestro Roberto Minczuk – Maestro Emérito da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Filarmônica de Calgary, título concedido pelas duas instituições pelo trabalho desenvolvido durante dez anos à frente de cada conjunto. Dentre as Orquestras que regeu estão as Filarmônicas de Nova York, Londres, Los Angeles, Rotterdam, Oslo, Helsinki e Tokyo, as Orquestras de Filadélfia, Cleveland, BBC de Londres e do País de Gales, Sinfônicas de Montreal, Toronto, Dallas e da Nova Zelândia, as Nacionais da França, Bélgica e Hungria. Foi diretor artístico do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão de 2004 a 2009. Gravou diversos CDs com a Osesp, além da Filarmônica de Londres e Sinfônica de Odense. Recebeu o Emmy, Grammy Latino, Prêmio Bravo de Cultura e Prêmio TIM, dentre outros. Em 2010, recebeu a Ordem do Ipiranga do Governo do Estado de São Paulo. Foi retratado no curta-metragem Introitus, produzido pela Amythos Films e veiculado no canal Bravo, no Canadá.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve os projetos Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fluir a música coral de qualidade. Atualmente, Lincoln Andrade é o regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais. Em sua trajetória, teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes.

Lincoln Andrade – Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela Universityof Kansas, EUA e mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília, e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É constantemente convidado para dar palestras sobre Regência e Canto Coral em festivais no Brasil.

Sobre os compositores

Aleksandr Borodin (1833 - 1887) – Borodin nasceu em São Petersburgo e foi membro do Grupo dos Cinco, formado por compositores russos, e nacionalistas, que buscavam produzir músicas ligadas às tradições culturais específicas do seu país. Sua obra mais importante foi a ópera O Príncipe Igor, na qual trabalhou de 1869 até a sua morte. Borodin também escreveu diversas peças para piano, melodias, música e câmara e outros.

Edvard Grieg (1843-1907) -  É o mais célebre compositor norueguês e um dos nomes de maior destaque do período Romântico. Começou sua aprendizagem com a mãe, sobretudo piano, aos seis anos de idade. Na adolescência, foi influenciado por Mozart, Weber e Chopin. Suas primeiras composições datam de 1857, quando tinha apenas 14 anos. Grieg estudou em Copenhagen e foi responsável por promover a música norueguesa mundialmente. Suas peças mais conhecidas são a suíte sinfônica Holberg, o Concerto para Piano e Peer Gynt.

Igor Stravinsky (1882 - 1971) - Compositor, pianista e maestro russo. Considerado um dos mais importantes compositores do século XX, foi escolhido pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do século. A carreira de Stravinsky foi marcada por sua diversidade estilística, compondo, por exemplo, ao estilo do neoclassicismo e do serialismo. Compositor de obras internacionalmente famosas, como Pássaro de Fogo e Petrushka, o colorido e dinamismo de suas composições encantavam o público.

PROGRAMA

Edvard Grieg

Peer Gynt

Suíte Nº1

Suíte Nº2

Alexander Borodin

Danças Polovtsianas, da ópera Príncipe Igor

N°. 8

N°. 17

Intervalo

Igor Stravinsky

O Pássaro de Fogo

SERVIÇO

SINFÔNICA AO MEIO-DIA com o Maestro convidado ROBERTO MINCZUK

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 12 de julho

Horário: 12h

Entrada Gratuita

SINFÔNICA EM CONCERTO com o Maestro convidado ROBERTO MINCZUK

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 13 de julho

Horário: 20h30

Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400

Pontos de Cultura e Comunidades Tradicionais, festas típicas indígenas ou grupos tribais, residências artísticas direcionadas à difusão e aprimoramento da música e a criação de bibliotecas públicas, descentralização da produção cultural e artística e o caráter democrático dos programas voltados ao incentivo à cultura mineira compõem o cenário de incentivo à cultura no Estado, com amplo investimento do Governo de Minas Gerais.

São cinco os editais de peso, abertos pela Secretaria de Estado de Cultura, e com adesão ainda em andamento e inscrições que se encerram entre os meses de julho e novembro de 2016: Fundo Estadual de Cultura; Lei de Incentivo à Cultura; Premiação das Festas Tradicionais Indígenas ou Grupos Tribais; Música Minas – Residências Artísticas; e Criação de Bibliotecas Públicas. 

Foto: Izabel Chumbinho/Iepha

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, afirma que “os editais são os instrumentos de maior eficiência para a democratização do acesso aos recursos públicos destinados ao fomento da atividade cultural”.

Esta gestão, continua o secretário, “considera o Fundo Estadual de Cultura (SEC), por exemplo, como uma prioridade na estratégia de levantamento de recursos financeiros para o incremento da cultura”.

Os editais pretendem capilarizar investimentos para artistas e entidades culturais espalhadas por todos os 17 territórios de desenvolvimento do estado, uma marca do Governo Fernando Pimentel, além de garantir a equidade nos estímulos da SEC ao contemplar projetos que encontram maior dificuldade de inserção no mercado.

Artistas, músicos, entusiastas da literatura, escritores, atores, indígenas, cineastas, quilombolas e toda cadeia artística e cultural podem se inscrever nos diversos programas em andamento para impulsionarem suas carreiras e contribuírem com a circulação de arte e cultura em Minas Gerais – esfera que merece sempre ser conhecida e valorizada pelos cidadãos mineiros.

Fundo Estadual de Cultura

Atendendo a uma das demandas mais requisitadas do setor cultural, o Fundo Estadual de Cultura (FEC) bate recorde de investimentos em projetos, totalizando o valor de R$ 11,5 milhões.

O edital de 2016 foi subdividido em três frentes. A primeira destina-se a contemplar as Organizações da Sociedade Civil, no valor total de R$ 6,6 milhões. Tal edital será dividido em duas categorias:

1) Projetos que promovam as culturas populares e tradicionais no valor unitário de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2,5 milhões e envolvendo cerca de 100 propostas.

2) Projetos de médio porte realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor unitário de até R$ 100 mil, somando R$ 4,1 milhões.

Foto: Divulgação/SEC

O segundo edital é destinado aos Pontos e Pontões de Cultura, que são grupos, coletivos e entidades de natureza ou finalidade cultural que desenvolvem atividades em suas comunidades. A iniciativa visa atender cerca de 60 Pontos de Cultura, com valor unitário de até R$ 40 mil, totalizando R$ 2,4 milhões.

Por último, o edital voltado para instituições de Direito Público Municipal irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura poderá apresentar somente uma proposta, e o valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões. Estima-se que serão contempladas entre 25 e 50 instituições de Direito Público Municipal.

As inscrições acontecem até 20 de julho de 2016. Acesse os documentos e as informações completas dos editais clicando aqui.

Lei Estadual de Incentivo à Cultura

Após solicitações de aprimoramentos no edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura enviadas por representantes do segmento artístico, o programa teve melhorias implementadas no mês de junho. A principal mudança refere-se à Declaração de Incentivo (DI), que não mais será exigida no ato de inscrição dos projetos, como estava previsto anteriormente. Agora, a DI precisa ser apresentada entre 25 de agosto e 3 de outubro.

A lei faz a interlocução entre o empreendedor e o incentivador, aproximando produtores, artistas, investidores e público e contribuindo para dinamizar e consolidar o mercado cultural em Minas Gerais. Os projetos contemplados podem envolver eventos, festivais, seminários, oficinas, bolsas de estudo dos diversos segmentos culturais.

Acesse o formulário de inscrição de pessoa física e pessoa jurídica e confira os requisitos para inscrição no Edital do programa, que fica aberto até o dia 25 de julho. O fluxo de incentivo a projetos culturais, neste ano, foi retomado com o valor total de R$ 15 milhões.

Premiação das Festas Tradicionais Indígenas ou Grupos Tribais

Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

A edição 2016 do Edital de Premiação das Festas Tradicionais Indígenas ou Grupos Tribais, lançada no último dia 28 de junho, estão com inscrições abertas até 8 de agosto. Serão R$ 195 mil distribuídos em 13 prêmios para inciativas que preservem as festas tradicionais das comunidades indígenas ou grupos tribais.

Em 2015, 12 comunidades foram contempladas com R$ 180 mil em recursos. As tribos aldeadas em Minas Gerais beneficiadas são de Carmésia, Martinho Campos, Bertópolis, São João das Missões, Caldas, Ladainha, Açucena e Araçuaí.

Os interessados em se inscrever podem acessar o edital na íntegra, clicando aqui.

Música Minas - Residências Artísticas

O projeto de residências artísticas “Territórios de Invenção – Residências Musicais” irá percorrer seis cidades mineiras durante cinco meses – entre julho e novembro.

Via chamada pública, a Fundação de Educação Artística foi escolhida para conduzir os trabalhos. As inscrições para Diamantina e Pouso Alegre se encerraram em 24/6 e os cursos nessas cidades começaram na segunda-feira (11/7).

Ao menos um artista irá ficar duas semanas em cada uma das cidades envolvidas, aprimorando a formação musical, aperfeiçoamento de técnicas e experimentação. O diálogo com a Secretaria de Educação será constante e, para isso, os Conservatórios de Música do Estado serão envolvidos.

As inscrições para a residência de Uberlândia acontecem de 18 de julho a 3 de agosto, Ouro Preto (de 8 a 19 de agosto) e Belo Horizonte (de 3 a 14 de outubro). As inscrições e outras informações podem ser acessadas no site www.residenciasmusicais.com.br

As residências são gratuitas. Na maioria dos casos, é necessário possuir conhecimento musical prévio para se candidatar às vagas.

Edital de Criação de Bibliotecas Públicas

A iniciativa irá distribuir o equivalente a R$ 50 mil em acervos e mobiliário. As inscrições ficam abertas até 12 de setembro de 2016. Os projetos vencedores irão receber um acervo de, no mínimo, mil itens, entre livros em impressão comum e raille, periódicos, CD’s, DVD’s e audiolivros. Estantes e carrinhos de transporte também serão entregues aos contemplados.

Outras informações são encontradas no site www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

No edital 2015 foram criadas 10 novas bibliotecas públicas municipais nas seguintes localidades mineiras: Açucena (Rio Doce), Araçuaí (Jequitinhonha), Brumadinho (Central), Paula Cândido (Zona da Mata), Perdizes (Alto Paranaíba), Poços de Caldas (Sul), Poté (Vale do Mucuri), Senhora dos Remédios (Central), Tiros (Alto Paranaíba) e Uberaba (Triângulo).

O Festival de Gastronomia de Diamantina e Distritos surge em 2016 para resgatar, difundir e valorizar receitas tradicionais da região. Serão realizados 6 eventos, com participantes dos 10 distritos da cidade, onde o público poderá conhecer e se deliciar com pratos como Costelinha de porco com broto de samambaia, Farofa de feijão de corda com frango ao molho pardo, Carne de lata, Bolinho de angu com caldo de curimatã, Frango caipira com palma, Dobradinha com feijão branco, entre diversos outros. Os cozinheiros são os moradores dos distritso e produtores rurais da região. Os melhores pratos, selecionados pelos participantes, serão convidados para o evento de encerramento na cidade de Diamantina, onde por dois dias comercializarão ao público as delícias. Todas as edições, tanto nos distritos como na sede trarão barracas de artesanato e apresentações artísticas locais para o público. Um deleite para olhos, ouvidos e paladares!

 

O evento é realizado pela Prefeitura Municipal de Diamantina e pela Fest eventos. Conta com o apoio do SEBRAE – MG, da Emater- MG e da Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O patrocínio é feito pelo Ministério do Turismo, pelo Governo do Estado, por meio da Codemig, e COMTUR.

 

 

SERVIÇOS:

sábado, 09/07/2016

Mendanha

sábado, 16/07/2016

Conselheiro Mata

domingo, 17/07/2016

Conselheiro Mata

sábado, 23/07/2016

Inhaí

domingo, 24/07/2016

Curralinho (Extração)

sábado, 06/08/2016

Senador Mourão, Desembargador Otoni, Planalto de Minas

domingo, 07/08/2016

São João da Chapada, Sopa e Guinda

sábado, 13/08/2016

Diamantina

domingo, 14/08/2016

Diamantina

 

Ingressos: Evento totalmente gratuito ao público.

 

Informações: 38. 35319537 / 38.35319532

 

Fonte: Circuito dos Diamantes


Em sua 12ª edição, o Festival de Culinária e Cultura Igarapé Bem Temperado busca promover o melhor da cozinha caipira mineira, tendo como estrelas principais adoráveis senhoras com idade acima de 60 anos, reconhecidas como “Mestras da Culinária”.

O evento acontecerá na praça onde será montada uma estrutura com estandes para as Mestras e cozinheiras, além dos shows, palestras, workshops, debates e seminários que ajudam a incentivar e capacitar ainda mais os profissionais de cultura e gastronomia do local.

Para o Secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, esses eventos são de extrema importância para o estado. “O festival tem nosso apoio pois retrata a história da gastronomia mineira, trabalhando não só os aspectos do negócio, mas também o lado social e de resgate das tradições.”

O festival será realizado na cidade de Igarapé, dentro do Circuito Veredas do Paraopeba.

 

Abaixo a programação.

16 de Julho (sábado)
11h – Oficina de culinária para crianças com a chef Gilmara Campos. Graduada em gastronomia pela faculdade Estácio de Sá, Gilmara é especialista em massas artesanais, Atualmente realiza eventos gastronômicos em seu espaço culinário em Brumadinho e ministra oficinas de culinária infantil na região. Espaço Cozinha Show Memória Culinária.
15h - Apresentação de receita com degustação em forno e fogão a lenha com mestras de culinária do IBT e chefs convidados. Espaço Cozinha Show Memória Culinária.
19h – Apresentação de receita com degustação em forno e fogão a lenha com mestras de culinária do IBT e chefs convidados. Espaço Cozinha Show Memória Culinária.
22h – Show com o Grupo Copo Lagoinha. Clássicos do samba e do choro reinterpretados por um grupo de músicos de Belo Horizonte. Relembrando grandes compositores como Cartola, Noel Rosa, Geraldo Pereira, Nelson Cavaquinho, Chico Buarque entre outros. Palco central.
23h30 - encerramento das atividades do terceiro dia.

Cartaz Jornada de Leitura Inclusiva 2

Garantir a acessibilidade ao livro e à leitura a todo tipo de público é um propósito pelo qual a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa segue firme. Na próxima quarta-feira (06/07), das 09h às 17h, o Setor Braille recebe uma extensa programação que compõe a 3ª Jornada de Leitura Inclusiva.

Realizado em parceria com a Fundação Dorina Nowill Para Cegos, o evento se inicia com abertura logo às 9h. Em seguida acontece palestra do Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais Leonardo Costa Coscarelli sobre a Lei Brasileira de Inclusão. A tarde se inicia com a palestra “Audiodescrição: principais características e campo de aplicação”, ministrada por Flávia Mayer, doutoranda em Linguística e Mestre em Semiótica pelo Programa de Comunicação Social da PUC Minas. Encerra a programação a exibição do filme “500 – Os bebês roubados pela ditadura Argentina”, que conta com audiodescrição. Essa última ação acontece dentro do Circuito Difusão da 10ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Mundo.

O coordenador do Setor Braille Glicélio Ramos destaca a importância do evento. “É muito relevante trazer à tona temas como acessibilidade e inclusão e é isso que a jornada faz. As discussões são a base para políticas públicas de ações efetivas neste sentido. A Rede de Leitura Inclusiva, que acontece em todo Brasil, funciona bastante em Minas Gerais”, diz o coordenador, que tem deficiência visual e conduz o setor da Biblioteca voltado a esse público leitor.  

Programação completa

9h | ABERTURA

Apresentação da Rede de Leitura Inclusiva

Perla Assunção – Fundação Dorina Nowill Para Cegos

9h30 a 11h30 | PALESTRA

Lei Brasileira de Inclusão – um recorte para o acesso à informação, leitura, livros em formatos acessíveis e equipamentos culturais.

Palestrante: Leonardo Costa Coscarelli - Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais

12h a 14h | ALMOÇO

14h a 15h30 - PALESTRA

Audiodescrição: principais características e campo de aplicação.

Palestrante: Flávia Mayer - Doutoranda em Linguística e Mestre em Semiótica pelo Programa de Comunicação Social da PUC Minas.

15h30 a 17H | EXIBIÇÃO DE FILME COM AUDIODESCRIÇÃO

Circuito Difusão da 10ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Mundo

500 – Os bebês roubados pela ditadura Argentina

Diretor: Alexandre Valenti

Classificação: 12 anos     

Gênero: Documentário

Entre 1976 e 1983, a Argentina viveu sombrios anos de ditadura militar. Dentre as práticas mais aterradoras deste regime estava o sequestro sistemático de bebês e crianças, filhos de presos e desaparecidos políticos. “500 – Os Bebês Roubados pela Ditadura Argentina” narra a incansável luta das “Avós da Praça de Maio” para achar esses bebês.

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Praça da Liberdade, 21

Informações e inscrições:

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ou call_skype_logo(31) 3269-1218

www.bibliotecapublica.mg.gov.br

facebook: /bibliotecapublicaluizdebessa

Santa Luzia não somente faz cultura – também pensa cultura. A cidade da região metropolitana vem se destacando por provocar sua população a participar de encontros culturais nos últimos meses. Trata-se dos fóruns de cultura promovidos pela Reluz – Rede de Cultura de Santa Luzia, que levam à população apresentações com espetáculos teatrais, manifestações da cultura regional e popular, além de seminários sobre políticas públicas. Promovido por meio de convênio celebrado pela Secretaria de Estado de Cultura, o Fórum de Cultura Reluz chega a sua 10ª edição neste mês, a ser realizada entre os dias 15 e 17 de julho.

guarda santaluzia

Guarda de Congo Divino Espírito Santo de Santa Luzia

A programação gratuita toma conta do centro histórico da cidade, com o encontro dos distritos na busca de ações conjuntas em prol do protagonismo cultural luziense. As atividades acontecem no prédio anexo da Câmara de Vereadores de Santa Luzia, Praça do Fórum e na Igreja Nossa Senhora do Rosário.

Membro da Reluz, Thiago Araújo registra a importância desse resgate cultural. “Um desafio é reconhecer e valorizar os grupos de cultura popular promovendo uma aproximação desses com as políticas públicas. A partir deste ano, com o convênio da Secretaria de Estado de Cultura, nós ampliamos a ação de oito anos, oferecemos estrutura a fim de apontar caminhos de visualização e integração entre as diversas manifestações culturais de Santa Luzia, uma das mais antigas cidades mineiras que hoje enfrenta as consequências do fenômeno da urbanidade. Muitos das comunidades, como São Benedito, nem conhecem o centro histórico da nossa cidade. Precisamos motivar esse resgate”.

SOBRE A RELUZ - REDE CULTURAL DE SANTA LUZIA 

A Rede Cultural de Santa Luzia é uma construção coletiva para o fortalecimento e intercâmbio  de diversos grupos de tradição artísticos e culturais. Efetivado via convênio entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Associação de Ideias Ambientais e Ações Sócio-Culturais, o projeto parte da interligação de vários atores, fazedores e conhecedores da cultura da cidade tricentenária.

A rede denominada Reluz é composta de mais de dez grupos que passam a ter acesso a kits multimídia para garantia de suas ações, registros e acervos. Oferece gratuitamente um curso de gestão e formação dentro de uma visão de acessibilidade e compreensão das políticas públicas de cultura no cenário local, estadual e nacional. Prevê uma mobilização de público para debater a cidade, apreciar a arte e propor projetos para a fruição da arte como algo prioritário no acesso e no direito aos bens culturais.

O ingresso a Rede Cultural de Santa Luzia é livre a grupos interessados. Para mais informações acesse www.reluz.org.br.

Contatos: (31) 3636-6893 - (31) 984630778 - (31) 998231840

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Nos dias 7 e 8 de julho, a Filarmônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Fabio Mechetti, recebe o pianista norte-americano Conrad Tao. Os concertos, a serem realizados às 20h30, na Sala Minas Gerais, apresentam, no repertório, O Canto de Amor e Paz, de Santoro; Sinfonia nº 4 para piano e orquestra, op. 60, “Concertante”, de Szymanowski; e Sinfonia nº 4 em mi menor, op. 98, de Brahms. Conrad Tao se apresentou com a Filarmônica de Minas Gerais em 2012 e 2013, em Belo Horizonte, e durante a turnê da Orquestra na Sala São Paulo. Ingressos a partir de R$ 34 (inteira).

Crédito: Brantley Gutierrez

Conrad Tao

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites será João Gabriel Marques Fonseca, que é médico e músico. Nas palestras, João Gabriel abordará o legado de Brahms e, principalmente, de sua quarta e última sinfonia, peça que representa o elo entre a forma clássica, o espírito romântico e a tradição da música alemã.  A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para o concerto da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, pelo Governo de Minas Gerais e Itaú e contam com o patrocínio da Petronas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, pelo Governo de Minas Gerais e pela Supermix, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

Claudio Santoro (Manaus, 1919 – Brasília, 1989) e a obra Canto de Amor e Paz (1950)

Aos 13 anos, o manauara Claudio Franco de Sá Santoro deixa a terra natal para estudar violino no Conservatório de Música do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, com bolsa do Estado do Amazonas. Sua Primeira Sinfonia(1939), para duas orquestras de cordas, exibe movimento de abertura livremente atonal, e o segundo, de 1940, conta com técnica dodecafônica, fruto do que aprendera com Hans-Joachim Koellreutter. Em 1947, o artista ganha bolsa da Embaixada da França e segue para a Europa. Pouco depois, júri composto por Stravinsky, Koussevitzky, Copland, Piston e Nadia Boulanger atribui-lhe bolsa da Fundação Lili Boulanger. Santoro participa ativamente da vida musical europeia. Em 1948, retorna ao Brasil, e, dois anos depois, escreve o Canto de Amor e Paz, para orquestra de cordas, obra que Eleazar de Carvalho estreia, em 1951, com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Em 1952, a partitura ganha, em Viena, o Prêmio da Paz. Por suas qualidades intrínsecas e pela sua repercussão, Canto de Amor e Paz marca a ruptura de Santoro com as teorias dodecafonistas e atonalistas. O compositor procurou dar maior importância à linha melódica de conteúdo realista, inspirada em características marcantes da música popular brasileira. A peça se constrói sobre tema sereno, desenvolvido em primeiro plano, sem que fuja, porém, aos contrastes dramáticos, próprios do amor. Sua música não se revela atonal, dodecafônica ou nacionalista – apesar de, por vezes, ser tudo isso ao mesmo tempo.

 

Karol Szymanowski (Ucrânia, 1882 – Suíça, 1937) e a obra Sinfonia nº 4 para piano e orquestra, op. 60, “Concertante” (1932)

 

Embora nascido em uma pequena cidade da Ucrânia, Szymanowski era de família, alma e cultura polonesas. Para muitos, foi o mais importante compositor polonês desde Chopin. Com formação sólida, teve aulas com Gustav Neuhaus e conviveu com artistas como Arthur Rubinstein e Ignacy Jan Paderewski. Ao longo dos anos, acumulou cargos e prêmios, foi diretor do Conservatório de Varsóvia e recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Cracóvia. Como compositor, sua linguagem se desenvolve lentamente, a começar pelos modelos de Chopin e Scriabin. Segue, então, a Wagner e Richard Strauss. Inspira-se, depois, em Debussy e Ravel, que o libertam das correntes tradicionais. Por fim, Stravinsky lhe abre os olhos ao folclore nacional. Sinfonia nº 4, também chamada Sinfonia Concertante,remonta ao fim de sua vida. A ideia de incluir o piano em gêneros sinfônicos diferentes do concerto não é de todo original, mas o fato de Szymanowski não atribuir à peça o título de “concerto” revela a ênfase dada tanto ao solista como à orquestra na estruturação da obra. Estreada em 1933, em Varsóvia, pela Orquestra Filarmônica de Varsóvia, sob regência de Gregor Fitelberg e com o compositor como solista, a peça é um dos mais celebrados trabalhos do artista. A linguagem da Sinfonia nº 4 revela um compositor maduro, apto a transmutar as fontes folclóricas e as correntes musicais do século XX em expressão individual.

Johannes Brahms (Alemanha, 1833 – 1897) e a obra Sinfonia nº 4 em mi menor, op. 98 (1885)

Ao contrário de diversos autores, Schoenberg defendia a importância da contribuição de Brahms para a modernidade. Apesar da diferença de estilos, os dois compositores foram fiéis à essência da música de câmara e a algumas de suas técnicas compositivas – como a variação contínua de motivos e a diversidade nos modos de repetição – que permitiam construir uma prosa musical livre dos procedimentos tradicionais da quadratura métrica. A Sinfonia nº 4 representa o ápice da produção de Brahms no gênero. Nela, destaca-se o Finale, em forma de Passacaglia, com tema de oito compassos e trinta variações, sua tentativa de sintetizar práticas de composição antigas e modernas. O Allegro non troppo usa a forma sonata, mas com aglomerados temáticos ao invés de temas. O Andante moderato inicia-se em caráter antigo e cerimonial, tema que se repete diversas vezes, mas com variações. Na última apresentação, a metamorfose é mais profunda no ritmo e na melodia, e a orquestração revela-se ampla e suave. De caráter festivo, o Allegro giocoso incorpora contrafagote, flautim e triângulo à orquestra, para expandir a sonoridade. Por fim, o Allegro energico e passionato é uma elegia solene, em variações sobre tema de Bach. Texturas polifônicas transformam-se a cada bloco de oito compassos. Na evolução do discurso musical, há momentos de grande delicadeza, que interrompem o crescendo dramático em direção ao final do movimento.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Conrad Tao

Com apenas 22 anos, Conrad Tao já é um artista reconhecido como intérprete e compositor. Nascido em Urbana, Illinois, em 1994, estudou piano com Emilio del Rosario, em Chicago, e Yoheved Kaplinsky, em Nova York, além de composição, com Christopher Theofanidis. Em 2011, foi nomeado ao programa governamental U.S. Presidential Scholar in the Arts, recebeu a medalha de ouro YoungArts de música, concedida pela Fundação Nacional para o Avanço das Artes, e se tornou Gilmore Young Artist. Em 2012, recebeu a prestigiosa bolsa Avery Fisher Career Grant. Na atual temporada, apresenta-se com a Orquestra de Câmara da Filadélfia, além das sinfônicas de Pittsburgh, de Cincinnati, de Dallas, do Pacífico e Brasileira, e das filarmônicas de Buffalo e Calgary. Com a Filarmônica de Minas Gerais, apresentou-se em 2012 e 2013. Em temporadas anteriores, esteve com as sinfônicas de São Francisco, Baltimore, Toronto, St. Louis, Detroit, Indianápolis, Nashville e com a Orquestra do Centro Nacional das Artes, além de Sun Valley Summer Symphony, Centro Musical de Brevard e festivais de Aspen, Ravinia e Mostly Mozart.

Em 2013, o músico foi curador e produtor do elogiado Festival Unplay. No mesmo ano, lançou Voyages, seu primeiro álbum solo, pelo selo Warner Classics. Seu álbum seguinte, Pictures, com obras de David Lang, Toru Takemitsu, Elliott Carter, Mussorgsky e do próprio Tao, foi classificado por Anthony Tommasini, do The New York Times, como “fascinante, (...) feito com enorme imaginação, cor e controle”. Como compositor, Tao venceu oito vezes consecutivas o prêmio Ascap Morton Gould e recebeu o prêmio Carlos Surinach da BMI. Artista residente na Sinfônica de Dallas, estreou The world is very different now. Em 2016, encerra a residência com um novo trabalho para a orquestra, Alice. Em 2015, estreou An Adjustment, para piano, orquestra e eletrônicos, comissionada pela Orquestra de Câmara da Filadélfia.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 84 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 283 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais  

Série Presto

7 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce

8 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Conrad Tao, piano

SANTORO                         Canto de Amor e Paz
SZYMANOWSKI                Sinfonia nº 4 para piano e orquestra, op. 60, “Concertante”
BRAHMS                           Sinfonia nº 4 em mi menor, op. 98

 
   
   

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard,Redeshop,Visa e Visa Electron

Crédito Divulgação

Sábato Magaldi - Divulgação

Um dos maiores críticos brasileiros de teatro, o mineiro Sábato Magaldi faleceu na noite desta quinta-feira (14), aos 89 anos. A Secretaria de Estado de Cultura lamenta imensamente o falecimento desse ícone da crítica cultural brasileira.

Nascido em Belo Horizonte, Sábato mudou-se para o Rio de Janeiro aos 21 anos, onde inicialmente tornou-se crítico do jornal Diário Carioca, substituindo seu conterrâneo Paulo Mendes Campos. Em 1953 foi para São Paulo, onde atuou como crítico do Jornal da Tarde e, em seguida, do Estadão. Foi o primeiro a ocupar o cargo de secretário de Cultura da prefeitura de São Paulo, durante a gestão Olavo Setúbal (1975-1979). Seu chefe de gabinete foi o intelectutal Alexandre Eulálio Pimenta Cunha, mineiro de Diamantina. Sábato Magaldi foi membro da Academia Brasileira de Letras, ensaísta e crítico experimentado. Escreveu 15 livros sobre o teatro brasileiro, entre eles o indispensável “Panorama do Teatro Brasileiro”.

O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo ressalta a permanência da obra do crítico teatral. “Sábato Magaldi foi o maior conhecedor do teatro brasileiro, nosso maior crítico e estudioso das artes cênicas. Nasceu em Belo Horizonte e deixa sua biblioteca para o Centro de Autores Mineiros da UFMG, por decisão tomada em vida em conjunto com sua mulher, a escritora catarinense Edla Van Steen. Fica, assim, mais um vínculo merecedor da gratidão de Minas Gerais”.

Com informações da Folha e Estadão.

 

Quando se pensa em uma Cantata, automaticamente vem à mente sons harmoniosos de vozes de diferentes timbres que se completam. Esta é a ideia da exposição Cantata, que traz para a Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube obras da coleção do curitibano radicado em Brasília Sérgio Carvalho. A exibição, que tem curadoria da paulistana Denise Mattar, estará aberta ao público a partir de 10 de julho até o dia 18 de setembro.

Cantata

Cantata apresentará para o público obras da coleção de Sérgio Carvalho formada, essencialmente, por peças da chamada arte contemporânea. Segundo a curadora Denise Mattar, uma das características da arte contemporânea é que “não mais existem as antigas categorias de pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo e instalação. Atualmente elas não são exclusivas, mas se contaminam, aumentando o espectro de criação e possibilitando leituras complexas e complementares”, explica.

A curadora de Cantata acredita na boa receptividade da exposição. “Acho que será uma grande surpresa para o público mineiro”, conta. Essa auspiciosa expectativa se deve ao fato do acervo da exposição ser formado por obras de 14 artistas mineiros de diferentes gerações que fazem parte da Coleção de Sérgio Carvalho. “Fiz a proposta de enfatizar os artistas mineiros que fazem parte da coleção e são muito bons, e muitos nunca foram vistos. Fiquei muito feliz quando comecei a selecionar e vi a qualidade dos trabalhos dos artistas mineiros”, conta Denise. Na exposição não haverá obras interativas.

A exibição, segundo Denise, apresenta pinturas, desenhos, esculturas e fotografias, que dialogam entre si proporcionando para o público novas perspectivas. Desta ideia se justifica o nome da exibição, Cantata. A exposição será uma cantata visual, formada por “vozes” solo, de diferentes artistas, que se somam liricamente. Denise explica que o espectador “verá diferentes temas, em diferentes mídias, de artistas mineiros que frequentam o circuito internacional de arte. A boa arte é sempre surpreendente, quer de forma poética, irônica ou contundente. E há também a seleção de vídeos”, conta.

A ideia de fazer uma exposição em Minas Gerais já passava pela mente da curadora e do colecionador, já que o acervo de Sérgio Carvalho foi parcialmente exposto em Brasília e São Paulo. “Pensamos, Sérgio e eu, em fazer uma exposição também em BH, então, surgiu o convite do Minas, o que foi muito feliz”.

Os trabalhos de artistas como Eder Santos, João Castilho, Paulo Nazareth, Fabio Baroli, Farnese de Andrade, Thaís Helt, Pedro David e Janaina Mello Landini, Valéria Pena-Costa, Leandro Aragão, Tuttaméia, Ana Prata, Marco Túlio Rezende, estarão nos 412 m2da Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube. Além dessas peças, será montada no espaço uma sala destinada à vídeo-arte, reunindo obras de dez artistas de variados estados do país. São eles: Katia Maciel (RJ), Berna Reale (PA), Andrei Müller (RJ), César Meneghetti (SP), Paulo Meira (PE), Eder Santos (MG), Cláudia Leão (PA), Elen Gruber (MA), João Angelini (DF), Rodrigo Braga (AM) e Suzana Queiroga (RJ).

Sobre a Coleção Sérgio Carvalho

Sérgio Carvalho mantém uma relação de paixão com a arte que vai além de pretensões mercadológicas. Ao adquirir uma obra, baseia-se primeiramente em sua intuição e olhar e tem, por gosto, adquirir trabalhos de artistas que conhece pessoalmente. A sua coleção é desconectada do mercado de arte, para entrar em um plano mais significativo, no qual o que importa é a qualidade e não o valor de mercado da obra.  Atualmente Carvalho mantém um conjunto de cerca de 1500 obras que reúne os mais importantes artistas brasileiros da contemporaneidade. Seu olhar atento ajudou a consolidar muitas dessas carreiras e ele continua a apoiar novos artistas do eixo Rio – São Paulo e além dele.

“Cantata”
Curadoria:
Denise Mattar
Artista:acervo da coleção Sérgio Carvalho
Período:
a partir de 10 de julho de 2016 até 18 de setembro de 2016
Horário de funcionamento da Galeria de Arte:de terça a sábado, das 10h às 20h, e domingos e feriados, das 11h às 19h
Entrada franca

O Governo de Minas Gerais, a Editora C/Arte e a Mares M&Guia lançam o livro “A Arte da Cerâmica de Minas Gerais”, organizado pela pesquisadora Jacqueline Prado. O evento aberto ao público contará com a queima de cerâmica Raku a ser realizada pela artista mineira Erli Fantini. O lançamento será nesta quinta-feira (14), às 18h, no Centro de Arte Popular CEMIG, equipamento cultural que integra o Circuito Liberdade. A venda on-line da publicação está disponível aqui.

A Arte da Cerâmica de Minas Gerais - Jacqueline Prado

A história da cerâmica no Estado de Minas Gerais começou há mais de 6.000 mil anos. Em sua trajetória desde os primórdios, apresentou-se de várias formas: utilitária, ritualística, artística, performática e política. Já foi desvalorizada e elevada. Este livro é resultado de ampla pesquisa e apresenta todo esse percurso até a contemporaneidade, enriquecido de imagens e textos que abrangem todas as regiões do Estado e suas identidades. 

SERVIÇO

Lançamento de “A Arte da Cerâmica de Minas Gerais”,

Data: 14 de Julho de 2016

Horário: 18h às 21h

Local: Centro de Arte Popular CEMIG | Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes - Belo Horizonte.

Gratuito

 

No dia 7 de julho, às 19h30, a professora doutora Maria Nazareth Soares Fonseca apresenta a palestra “Poesia Angolana em Letra e Voz”, na Academia Mineira de Letras. O evento faz parte do projeto Casa da Palavra, realizado pela AML, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e copatrocínio da CemigTelecom e CBMM.

No período entre 1950 e 1953, em continuidade ao brado “Vamos descobrir Angola”, emitido pelo “Movimento dos Novos Intelectuais de Angola” (1948 - 1950), a “geração certeza” assume, na literatura, uma feição participativa, inspirando-se em temas de sabor marcadamente angolanos.

“Ecos da poesia dos modernistas brasileiros, de Manuel Bandeira a Carlos Drummond de Andrade, podem ser ouvidos em versos de António Jacinto, Ernesto Lara Filho, Viriato da Cruz, cantados por Rui Mingas e Fausto Bordalo Dias que ajudam a fortalecer a proposta de uma cultura nova, no âmbito da sociedade colonial do final dos anos 1940 e início da década de 1950”, explica a palestrante.

 A palestra procura fazer um breve percurso dessa proposta literária que se enriqueceu com o apoio de importantes músicos angolanos e portugueses. Doutora em Literatura Comparada pela UFMG, Nazareth Fonseca tem cursos de atualização e estágio sanduíche na Université de La Sorbonne Nouvelle, Paris (1982/1983 e 1992).

É professora adjunta do programa de pós-graduação em Letras da PUC-Minas e autora dos livros: Brasil afro-brasileiro (2000); Poéticas afro-brasileiras (2003); Literaturas africanas de língua portuguesa: percursos da memória e  outros trânsitos (2008),  Mia Couto: espaços ficcionais (2008). Literaturas africanas de língua portuguesa: mobilidades e trânsitos diaspóricos (2015). E também co-organizadora da coletânea Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica (2011).

SERVIÇO:
Maria Nazareth Soares Fonseca -
Poesia Angolana em Letra e Voz

Data: 7 de julho

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, os dados revelam que o Estado possui uma grande quantidade de municípios que já transformaram o turismo em realidade.  “As cidades que ficaram fora do levantamento deste ano poderão se organizar para compor o mapa posteriormente. A equipe da Secretaria de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG) irá auxiliar essas cidades mostrando o grande potencial turístico mineiro e a importância de fazer parte dessa ação.”

 

Abaixo a lista das regiões e municípios que compõem o mapa do Estado:

 

 

REGIÃO TURÍSTICA

MUNICÍPIO

 

Águas

Baependi

 

Campanha

 

Carmo de Minas

 

Caxambu

 

Conceição do Rio Verde

 

Lambari

 

Maria da Fé

 

Soledade de Minas

 

Três Corações

 

Belo Horizonte

Belo Horizonte

 

Caminho Novo

Juiz de Fora

 

Matias Barbosa

 

Mercês

 

Santana do Deserto

 

Santos Dumont

 

Caminhos do Cerrado

Abadia dos Dourados

 

Matutina

 

Patrocínio

 

Tiros

 

Caminhos do Indaiá

Serra da Saudade

 

Caminhos do Sul de Minas

Conceição das Pedras

 

Cristina

 

Delfim Moreira

 

Itajubá

 

Marmelópolis

 

Pedralva

 

Piranguçu

 

Piranguinho

 

Santa Rita do Sapucaí

 

Caminhos Gerais

Andradas

 

Poços de Caldas

 

Caminhos Verdes de Minas

Bicas

 

Coronel Pacheco

 

Goianá

 

Guarani

 

Mar de Espanha

 

São João Nepomuceno

 

Canastra

Perdizes

 

Diamantes

Carbonita

 

Diamantina

 

Monjolos

 

Presidente Kubitschek

 

Santo Antônio do Itambé

 

Serro

 

Grutas

Caetanópolis

 

Cordisburgo

 

Jequitibá

 

Lagoa Santa

 

Paraopeba

 

Pedro Leopoldo

 

Sete Lagoas

 

Grutas e Mar de Minas

Arcos

 

Pains

 

Pimenta

 

Guimarães Rosa

Araçaí

 

Buritizeiro

 

Corinto

 

Curvelo

 

Inimutaba

 

Morro da Garça

 

Pirapora

 

Presidente Juscelino

 

Lago de Furnas

Alfenas

 

Areado

 

Elói Mendes

 

Fama

 

Monsenhor Paulo

 

Paraguaçu

 

Lago de Irapé

Botumirim

 

Chapada do Norte

 

Cristália

 

Fruta de Leite

 

Grão Mogol

 

Lagoa dos Patos

 

Novorizonte

 

Santo Antônio do Retiro

 

São João da Lagoa

 

Turmalina

 

Lago de Três Marias

Pompéu

 

Três Marias

 

Malhas do Sul de Minas

Inconfidentes

 

Jacutinga

 

Monte Sião

 

Ouro Fino

 

Mata Atlântica de Minas

Açucena

 

Belo Oriente

 

Coronel Fabriciano

 

Ipatinga

 

Marliéria

 

Santana do Paraíso

 

São Domingos do Prata

 

Montanhas e Fé

Abre Campo

 

Jequeri

 

Ponte Nova

 

Raul Soares

 

Rio Casca

 

Santo Antônio do Grama

 

Sem-Peixe

 

Urucânia

 

Nascente do Rio Doce

Alto Rio Doce

 

Carandaí

 

Cipotânea

 

Presidente Bernardes

 

Senhora dos Remédios

 

Nascentes das Gerais

Alpinópolis

 

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Jequitinhonha

 

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Juvenília

 

Lontra

 

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São Francisco

 

Verde - Trilha dos Bandeirantes

Pará de Minas

 

Pitangui

 

Veredas do Paraopeba

Belo Vale

 

Brumadinho

 

Igarapé

 

Itaguara

 

Jeceaba

 

Juatuba

 

Mário Campos

 

Moeda

 

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Caranaíba

 

Casa Grande

 

Conselheiro Lafaiete

 

Cristiano Otoni

 

Itaverava

 

Queluzito

 

Rio Espera

 

Santana dos Montes

 

Senhora de Oliveira

 

A ação consiste no engajamento do setor gastronômico de Minas Gerais no esforço pela implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotados pelos Estados-Membros da Organização das Nações Unidas, no final de 2015.

As sugestões foram consolidadas em documento único, representando os compromissos do setor com ações concretas que contribuirão para o cumprimento dos Objetivos. Foram escolhidas três metas prioritárias para cada um dos 17 ODS – no total de 51 compromissos – dentro da perspectiva das possíveis contribuições do setor gastronômico para a sustentabilidade do planeta.

Na ocasião, a Setur, por meio da Coordenadoria Especial de Gastronomia, se prontificou em ser a guardiã do ODS8, que consiste em promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.

Os guardiões têm por função empreender esforços, no âmbito de sua atuação, para o cumprimento das metas pactuadas, principalmente com ações de divulgação, informação e conscientização. Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, o setor vem de encontro às atividades propostas, já que, a gastronomia e o turismo caminham juntos. “Elemento cultural forte e importante, a gastronomia mineira pode se tornar uma experiência inigualável para os turistas, fazendo com que a identidade do povo mineiro seja conhecida e reconhecida. O foco da Setur está pautado na promoção da gastronomia mineira enquanto produto turístico, promotor de destino e fator gerador de renda”.

Na próxima semana, cada um receberá simbolicamente o ODS que ficará sob sua responsabilidade. Os apoiadores, membros ou não da FGM, auxiliarão o guardião em suas tarefas. Depois do lançamento, o Pacto pela Sustentabilidade será colocado em processo público de adesão, quando os interessados poderão se cadastrar como apoiadores.

A FGM manterá registro das atividades dos guardiões, sistematizando-as em documento que será futuramente entregue a autoridades estaduais e nacionais e a representantes da ONU no Brasil, como contribuição do setor gastronômico mineiro para a implementação dos ODS.

Minas Gerais e a Ecogastronomia

A sustentabilidade está na ordem do dia em todas as atividades sociais. É inconcebível a desvinculação de qualquer segmento com as preocupações inerentes ao futuro das próximas gerações. O momento é de inflexão no atual modelo planetário de desenvolvimento, que compromete a manutenção das diversas formas de vida, inclusive a humana. Neste contexto, a gastronomia, com sua cadeia de valor extensa e diversa, tem muito a contribuir.

Segundo o coordenador da FGM, Agostinho Patrus Filho, “a gastronomia é, hoje, mais do que uma cozinha de qualidade. Ela envolve aspectos sociais, ambientais, nutricionais e éticos. Seu crescimento tem potencial para trazer equidade, sustentabilidade e oportunidade de desenvolvimento para os povos”. Ele ressalta ainda que “o setor gastronômico mineiro, que sempre acompanhou atento a diretiva mundial pela sustentabilidade, assume agora também um papel proativo, incumbindo metas que deixam claro seu compromisso com o futuro do planeta”.

Semana da Gastronomia

Dia 5 de julho é o Dia da Gastronomia Mineira. E uma programação intensa vai celebrar mais uma vez a data em Belo Horizonte. Uma das atividades será a solenidade de entrega do Prêmio Eduardo Frieiro e do Certificado de Reconhecimento da Frente da Gastronomia Mineira, parceiros na realização do evento, neste mesmo dia (5), às 19h30, no Museu de Arte da Pampulha. De 5 a 30 de julho, cinco restaurantes de BH vão elaborar os pratos dos cinco terroirs mineiros.

O objetivo do evento é valorizar e resgatar a história da gastronomia mineira, contribuindo para explorar o potencial turístico e a geração de renda, fortalecendo também sua identidade. O dia 5 foi escolhido em homenagem ao escritor mineiro Eduardo Frieiro, que lançou, na década de 60, o primeiro livro de gastronomia, chamado “Feijão, Angu e Couve”. O livro trata, entre outros temas, sobre a forma de comer do mineiro. Frieiro também foi membro da Academia Mineira de Letras e fundador da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

O evento envolve uma extensa programação entre os dias 5 e 30 de julho, incluindo oficinas e fóruns, atividades com os mais renomados chefs do Estado, demonstrações culinárias e intervenções culturais.

Confira a programação completa da Semana da Gastronomia aqui.

Após passar por uma reestruturação e mudança de endereço, a Galeria de Arte Nello Nuno se prepara para abrir suas portas. Sediada agora no Núcleo de Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, recebe nessa sexta-feira, 15 de julho, a exposição “Cartografia Ingênua de Ouro Preto” da artista Annamélia Lopes, que vai até 19 de agosto e faz parte da programação do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana | Fórum das Artes 2016.

Acervo Annamélia Lopes

A volta da Galeria para o centro histórico de Ouro Preto intensifica o circuito cultural da cidade e resgata o fato de que foi nesse mesmo espaço que a Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA iniciou suas atividades, tendo os artistas Nello Nuno e Annamélia Lopes à frente ministrando cursos de pintura e desenho. Foi ali o ponto de partida, posteriormente abraçado pela FAOP que desde então foi ganhando força até se consolidar no que é hoje.

Annamélia sempre trabalhou com xilogravura e desenho e começou a registrar paisagens de Ouro Preto após três anos morando na cidade, durante a década de 70. Na época, suas pinturas eram trabalhos de observação e com o passar do tempo, a artista foi aperfeiçoando e modificando suas técnicas até chegar às atuais telas que serão agora expostas em “Cartografia Ingênua de Ouro Preto”. Esses desenhos são baseados no mapa de Ouro Preto e têm referências à cidade, mas não a ilustram fielmente, são retratos imaginários dentro do que o olhar sugere.

Foto: Caroline Fernandes

Foto Caroline Fernandes 2

Para a artista, expor suas obras na reinauguração da Galeria é de grande satisfação e alegria, principalmente por ter vivido de perto e feito parte da história da EARMFA e da FAOP que se iniciou naquele mesmo espaço. Dando continuidade à essa narrativa de resgate histórico, no próximo mês, a Galeria de Arte Nello Nuno expõe obras de Murilo Rubião, outro personagem marcante para a implementação desenvolvimento da Fundação de Arte.

Angelo Oswaldo, Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, ressalta que “ao marcar o retorno da Galeria de Arte ao casarão do Rosário, a exposição de Annamélia torna-se uma homenagem da Fundação à artista e mestra. Sempre captada pelos pintores, Ouro Preto encontra, nessa série, o caminho direto entre a sedução dos trajetos que oferece e a delicadeza de uma pintura feita de pura magia”.

A abertura da exposição e reinauguração da Galeria de Arte Nello Nuno acontece às 19h da próxima sexta-feira e contará com a Chuva de Poesia, do poeta gráfico Guilherme Mansur. A Galeria fica no Núcleo de Conservação e Restauro, localizado na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto | MG. O horário de visitação é de segunda a sexta, das 12h às 18h. Mais informações pelo telefone (31) 3552-2480.

Foto Caroline Fernandes

SERVIÇO

Exposição Annamélia Lopes | Reinauguração da Galeria de Arte Nello Nuno

Data: 15 de julho a 19 de agosto.

Horário: 12h às 18h.

Local: Núcleo de Conservação e Restauro da FAOP | Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto, MG.

Valor: gratuito

Público alvo: comunidade de Ouro Preto, região e turistas

Considerada um palco de manifestações artísticas, Minas tem a gastronomia como arte; a hospitalidade como cartão postal e, claro, riquezas que a tornam inesquecível.

 

Já dizia o poeta, “quem te conhece não esquece jamais”. Foi pensando em registrar e perpetuar essas belezas que a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) lançou, por meio de sua rede social Instagram (@viseteminasgerais), a campanha Contos de Minas.

 

O projeto consiste em conhecer Minas Gerais através do olhar dos nossos turistas. Dessa forma, os mais variados destinos foram compartilhados em fotos e causos, que agora, compõem o primeiro Ebook de Minas.

 

De acordo o diretor de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur, Rafael Almeida, a campanha surgiu como uma forma de valorizar os seguidores. “A campanha é um agradecimento aos usuários que ajudam a divulgar os destinos turísticos de Minas Gerais e ampliar a visibilidade sobre as potencialidades turísticas que o estado possui”, diz o diretor.

 

Espia no link a belezuura que ficou:

 

Link para download: https://we.tl/pv44pcHKxy

 

 

Link para visualização: https://issuu.com/seturmg/docs/ebook_alta_pdf

 

Na semana comemorativa do aniversário de Mariana, a cidade primaz de Minas Gerais recebe a notícia de que a escritora e artista plástica marianense Andreia Donadon Leal conquistou o maior prêmio da União Brasileira de Escritores, o Troféu Rio 2016. Agora a autora passa a figurar na galeria de notáveis da Literatura Brasileira como vencedora da décima quarta edição desse prêmio. A entrega do Troféu será no dia 20 de julho, às 16h, na Sociedade Nacional de Agricultura no Rio de Janeiro.

A terra de Frei Santa Rita Durão, Claudio Manuel das Costa, Diogo de Vasconcelos, Alphonsus de Guimaraens, José Severiano de Resende e tantos outros, que tinha reconquistado o título de capital da poesia com o advento do Aldravismo em novembro de 2000, é agora consagrada com o reconhecimento da mais tradicional união de escritores do Brasil.

A poetisa e artista plástica é uma das criadoras da Forma de Poesia Nomeada de Aldravia, exportando-a para diversos países, entre eles Espanha, França, Portugal, Japão e Chile. O escritor Domício Proença Filho, que recebeu o troféu ano passado, estará na comemoração para entregar simbolicamente o prêmio deste ano à Andreia. A artista plástica Dorée Camargo assina a concepção da escultura para o troféu.

Andreia Donadon Leal

A premiação reconhece neste ano a artista e escritora Andreia Donadon Leal pela sua destacada atuação na promoção do Movimento Mineiro de Arte Aldravista, que colocou na galeria dos imortais de Mariana poetas como Gabriel Bicalho, Lázaro Francisco da Silva, Hebe Rôla Santos, Luiz Tyller Pirola, José Luiz Foureaux, Arley Camilo e Geraldo Reis.

Criadora da Aldravia, em parceria com Gabriel Bicalho, J. B. Donadon-Leal e J S Ferreira, faz de Mariana o berço da primeira forma de poesia genuinamente brasileira, já reconhecida nacionalmente, por entidades literárias que promovem publicação da Aldravia em todos os Estados da Federação. É também reconhecida internacionalmente pela Academia de Letras e Artes de Paris, pela Academia de Letras e Artes de Portugal, pelo Ateneu de Letras de Madrid, pelo Clube de Escritores do Chile e pela IWA – International Writers and Artists Association com sede em Toledo, nos Estados Unidos.

Crédito: Divulgação

Sobre a premiação

Premiação máxima da União Brasileira de Escritores, o Troféu Rio da União Brasileira de Escritores RJ é concedido a intelectuais ou entidades que tenham ativa participação na cultura brasileira. A escolha do agraciado é realizada por votação de escritores brasileiros e também por recomendação de entidades civis.

SERVIÇO

Entrega Troféu Rio da União Brasileira de Escritores RJ

Data: 20 de julho de 2016

Horário: 16h

Local: SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA –Avenida General Justo, 171, 2° andar. Castelo/ Praça XV, Rio de Janeiro/RJ.

 

As margens do Rio São Francisco e seus afluentes abrigam parte do sertão mineiro, um território de personagens, crenças, lendas, saberes populares, manifestações culturais, religiosidade e veredas. E é com esse pano de fundo que João Guimarães Rosa criou uma obra literária universal, “Grande Sertão: Veredas”, que completa 60 anos em 2016. O romance narrado em primeira pessoa foi publicado em 1956 e é relatado pelo personagem Riobaldo, ex-jagunço, que aborda suas lutas, seus receios e o amor por Diadorim.

O professor de literatura e filosofia do CEFET, João Batista Santiago, mineiro de Juruaia, é um especialista no assunto. O autor do livro “Mundanos Fabulistas – Guimarães Rosa e Nietzsche”, da editora Crisálida, avalia a importância da obra de Rosa. “Ele criou um livro de total prestígio do ponto de vista cultural, poético e da linguagem. A forma como ele aborda a sociedade, a mistura de todas as lendas e os acontecimentos mostra um mundo misturado, uma verdadeira inversão de ordem, momento que vivenciamos atualmente”, comenta.

Considerado por muitos uma leitura complexa, Rosa utiliza de uma linguagem própria, que envolve metáforas, frases invertidas e palavras inventadas. “Ele radicaliza a linguagem, procura não cair no senso comum, não virar mercadoria. Por isso, pede ao leitor mais do que objetividade, pede um aprofundamento. Para os mais jovens, é importante que o incentivo a esse tipo de leitura se torne hábito em casa. Os pais são os grandes incentivadores, mas os professores também devem procurar levar a literatura para a sala de aula”, explica Batista.

Guimarães Rosa pelas Minas Gerais:

Conto O recado do Morro

A cidade de Morro da Garça, localizada na região central do Estado, é dotada de lindas paisagens e cerrados. Ela foi destaque no conto “O recado do morro”, do livro “No Urubuquaquá no Pinhém” de Guimarães Rosa, fazendo do lugar um cenário para seus personagens. No enredo, um aviso de morte à traição dado pelo morro vai passando de boca em boca através de personagens excêntricos, até chegar ao músico Laudelim, que transforma a mensagem corrompida em uma canção.

Em homenagem ao escritor, a cidade promoveu em janeiro o evento XXII Encontro de Arte e Cultura ao Pé da “Pirâmide do Sertão”, que trouxe oficinas, rodas de conversa, apresentações, além de contações de estórias baseadas no universo de Guimarães Rosa.

Museu de Sagarana

A cidade de Itaguara, na qual o escritor atuou como médico, criou, em 2009, por meio do Fundo Estadual de Cultura, um museu com o mesmo nome que intitula o livro de contos Sagarana, em homenagem ao escritor. Atualmente, estão reunidas no acervo doações da filha de Rosa, Vilma Guimarães Rosa, como objetos pessoais e livros raros do pai.

O Caminho do Sertão - De Sagarana ao Grande Sertão: Veredas

Diálogos, saraus, intervenções artísticas e oficinas são algumas das atividades da programação do projeto “O Caminho do Sertão”, que promove um mergulho socioambiental e literário no universo de Guimarães Rosa e no cerrado sertanejo das Gerais, percorrendo parte do caminho realizado por Riobaldo, personagem central do livro Grande Sertão: Veredas, rumo ao Liso do Sussuarão. O projeto, que ocorre entre os dias 2 e 10 de julho, foi viabilizado por meio de convênio firmado pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, junto a Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Vale do Rio Urucuia.

“O projeto busca resgatar as obras de Sagarana e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, e a cultura mineira abordada nelas. Queremos que as pessoas não só compreendam os livros, mas que possam vivenciá-los, sentir o sertão”, explica Irene Gomes, 43 anos, secretária executiva.

Museu Casa Guimarães Rosa

O Museu Casa Guimarães Rosa, administrado pela Superintendência de Museus e Artes Visuais, instalado em Cordisburgo, cidade natal de Rosa, é concebido como centro de referência da vida e obra do escritor. Em todos os cômodos o visitante tem contato com a reprodução de trechos de obras, texto crítico, com o fac-símile das correções que o autor fazia nos textos e com a história editorial de livros. Abaixo texto poético do Secretário de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, em homenagem ao autor:

Ó Deus salve o oratório!

O Museu Casa de Guimarães Rosa integra, de modo esplêndido, o autor em seu universo literário. Instala-se na casa natal do menino João, com os cômodos de morar e o comércio do Sr. Florduardo Rosa, e nela aninha o mundo roseano, presente em cada detalhe luminoso da venda/vivenda.

Entra-se num conto. Da janela, percebe-se uma vereda. Varamos o sertão sem fim. Estamos todos dentro do cosmo em que Guimarães Rosa pôs em órbita algumas das mais belas obras da literatura de língua portuguesa e do espírito humano.

Cuidar desse museu, no coração de Minas Gerais, o querido Cordisburgo, torna-se a maior homenagem ao mestre de “Sagarana”. Maquiné é a catedral do sertão, mas na casa da família Rosa está a ermida do ex-voto, na qual bendizemos o ficcionista e o sertanejo que ele nunca deixou de ser, e o seguimos na travessia.  


 

Elementos do comum ganham nova roupagem na exposição Cicatrizes Urbanas, de Roberto Müller, inaugurada nesta quarta-feira, às 18h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. A mostra, em cartaz na Galeria Paulo Campos Guimarães, explora situações cotidianas, relatos e fatos comuns ao indivíduo, observados e traduzidos em 13 peças artísticas experimentais como intervenções em livros, almofadas e mapas.

Das perdas e ganhos 2

Entre os destaques, um livro-objeto que materializa como o hábito de escrever cartas foi suprido pela tecnologia. Na peça, fac-símiles de cartas estão reunidas em um livro-objeto que tem a intervenção de um mouse. Em outro trabalho, o artista explora o tema da moradia fixa com uma almofada que tem fincado em seu centro um prego banhado a ouro, como forma de representar raízes fixas.

Dever de sonhar 2

Roberto Müller relaciona a escolha da Luiz de Bessa para a mostra. “Os trabalhos conversam muito com o ambiente da Biblioteca, pelo fato da maioria das peças serem livros-objetos, por isso estou bastante satisfeito em expor neste espaço que tem um bom número de visitação”. O artista ainda explica a concepção da mostra. “São obras que partem de um conceito e ilustram uma linha de raciocínio que usei para minha criação. A lógica construtiva destes trabalhos se dá na tentativa de abordar os problemas comuns e tão urgentes sem lhes propor uma solução, mas articulando-os em outros contextos, para que talvez possamos enxergá-los e discuti-los a partir de outra perspectiva”.

A pesquisa de Roberto Müller é baseada no estabelecimento de relações, tendo o pensamento por associação como um dos principais recursos, além da relação entre as palavras e a presença de textos. O artista se apropria de questões e atravessamentos sociais, políticos e culturais, aqui reconfigurados na forma de objetos. 

Roberto Müller

Natural de São Paulo, ele vive e trabalha no Rio de Janeiro. Graduado em Arquitetura, fez vários cursos na área de artes no Centro Cultural São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e na escola de Artes Visuais do Parque Lage, RJ. Frequentou o Grupo Alice, coordenado por Brígida Baltar e Pedro Varela.

Participou de diversas exposições coletivas entre as quais: Bienal do Recôncavo-BA; além dos Salões de Arte de Ribeirão Preto, Piracicaba, Guarulhos (menção honrosa), Atibaia, Santo André e Praia Grande. Foi premiado nos Salões de Arte de Mato Grosso do Sul e de Praia Grande. Realizou diversas exposições individuais nas principais instituições culturais do país, entre eles Sesc Londrina, Curitiba e Aracaju; Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro e Paço dos Açorianos em Porto Alegre.

Serviço

Exposição ‘Cicatrizes Urbanas’

Período de visitação: 13 de julho a 13 de agosto

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h – Sábado, das 8h às 12h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães / Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21

Informações: 3269-1204


Dois espaços com vocação cultural e de formação de público, o Arquivo Público Mineiro e a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa integram o Circuito de Difusão da 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo.

O superintendente do Arquivo Público Mineiro (APM) Thiago Veloso associa a seleção do APM como difusor à missão da entidade. “Acredito que o Arquivo tem em sua natureza funcional um conceito muito alinhado ao da Mostra Cinema e Direitos Humanos. O APM tem uma posição muito engajada no cenário audiovisual com constantes ações voltadas à preservação desses acervos. O trabalho de conservação de películas está no escopo de nossa atuação, por isso também estamos firmes no Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam)”, explica Veloso.

Do meu Lado 2

Enquanto espaço tradicionalmente receptivo à inclusão, a Biblioteca Pública aborda a questão dos deficientes visuais ao receber a exibição do filme “500 - Os Bebês Roubados pela Ditadura Argentina”, disponível em audiodescrição. No mesmo dia o promotor Leonardo Costa Coscarelli ministra palestra sobre a Lei Brasileira de Inclusão. O debate acontece na parte da manhã, a partir das 9h30.

500 - Os bebês Roubados Pela Ditadura Arqentina

10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo

A Mostra é uma iniciativa de promoção da cultura e da educação em direitos humanos que celebra há dez anos o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948.

É realizada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, com produção do Instituto Cultura em Movimento, parceria com o Ministério da Cultura e Empresa Brasil de Comunicação, e patrocínio da Petrobras, do BNDES e da Caixa Econômica Federal.

Circuito Difusão

Para ampliar o alcance da 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo e democratizar a cultura e o debate sobre Direitos Humanos, sua realização ocorrerá em até 1.000 (mil) espaços culturais do Brasil e do exterior, assumindo um caráter descentralizador e democrático. Serão exibidos gratuitamente produções cinematográficas voltadas para questões sociais relevantes tais como os direitos das pessoas com deficiência, população LGBT, direito à memória e à verdade, democracia, crianças e adolescentes, pessoas idosas, população negra, população em situação de rua, direitos das mulheres, entre outros.

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam)

A plataforma interativa visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social.

O Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Programação

ü  05 de julho – Cine Parede

Paredão no gramado entre o Arquivo Público Mineiro e o Museu Mineiro – Avenida João Pinheiro 372, Bairro Lourdes

Horário: 19:00h

* Do Meu Lado -  Tarcísio lara Puiati -  Brasil - 14 min

Classificação Livre

Temática: Diversidade religiosa

As vidas de duas vizinhas, uma umbandista e uma protestante, começam a se cruzar quando uma infiltração abre um buraco na parede que divide suas casas.

* 500 - Os Bebês Roubados Pela Ditadura Argentina – Alexandre Valenti 100 min – Brasil / Argentina

 Classificação 12 anos.

Temática: Infância / Direito à Memória e à verdade

Entre 1976 e 1983, a Argentina viveu sombrios anos de ditadura militar. Dentre as práticas mais aterradoras deste regime estava o sequestro sistemático de bebês e crianças, filhos de presos e desaparecidos políticos. “500 – Os Bebês Roubados pela Ditadura Argentina” narra a incansável luta das “Avós da Praça de Maio” para achar esses bebês.

ü  06 de Julho - Cine Braile – com audiodescrição

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Praça da Liberdade, 21 – Funcionários.

Horário: 15:30h

A exibição fará parte de uma programação sobre acessibilidade que será realizado nesta data, com uma palestra sobre a Lei Brasileira de Inclusão na parte da manhã.

* 500 Os Bebês Roubados Pela Ditadura Argentina – Alexandre Valenti 100 min – Brasil / Argentina

 Classificação 12 anos.

Temática: Infância / Direito à Memória e à verdade

O Festival Literário de Araxá - Fliaraxá comemora cinco anos de realização, levando ao município mineiro cerca de 60 autores, incluindo o teólogo Leonardo Boff, os filósofos Mario Sérgio Cortella e Marcia Tiburi, as escritoras infanto-juvenis Thalita Rebouças e Paula Pimenta, o poeta araxaense Chico Alvim, e Milton Hatoum, autor homenageado desta edição.

Durante cinco dias - de 14 a 18 de setembro, o público será convidado a participar das atividades culturais  gratuitas que ocorrerão no Pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto, como debates, oficinas, lançamentos de livros, saraus e concurso literário. 

A programação artística contempla espetáculos teatrais que trazem a literatura em seu cerne. No Teatro Municipal de Araxá serão apresentados os espetáculos: “Caravana Tonteria, com a atriz Letícia Sabatina (14/9); “Delírio do Verbo, com Jonas Bloch (15/9), “Jazz do Coração”, com Françoise Fourton (16/9), e “Auê”, com Barca dos Corações Partidos (17/9).

O V Fliaraxá terá como tema “O Amor, a Leitura e as Diferenças”. Dessa forma, o Festival traz a termo duas das principais questões da atualidade: o amor, em contraponto à hostilidade e intolerância no mundo atual e as diferenças nas relações humanas,  tais como as raciais, físicas e as de gênero. A leitura entra como um mediador atuante e interdisplicinar. “Seguimos com o objetivo principal do Fliaraxá, que é o incentivo ao hábito da leitura e, dessa vez, tendo o amor como o grande anfitrião dos assuntos a serem abordados por autores e intelectuais, como: o amor aos livros, à leitura, à literatura. O amor na contramão das hostilidades nas redes sociais. O amor como fator de transformação, tendo como instrumento a leitura. O amor atravessando todos os gêneros literários: o romance, o conto, a novela e a poesia ”, explica Afonso Borges, idealizador e curador do Fliaraxá.

O Fliaraxá 2016 é apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Circuito CBMM de Cultura, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o apoio cultural do Itaú, realização da Associação Cultural Sempre Um Papo, e apoio institucional da  Prefeitura Municipal de Araxá, por meio da Secretaria Municipal Especial de Turismo e Eventos e Fundação Cultural Calmon Barreto, com produção Rubim Produções.

Mais de 150 profissionais estão envolvidos direta ou indiretamente para a realização evento. A livraria do V Fliaraxá ganha estrutura de 300 metros quadrados, mantendo o compromisso em oferecer livros com valores de a partir de 1 real.

Homenageado V Fliaraxá

O escritor Milton Hatoum é a autor homenageado desta edição. Em quase 30 anos de vida literária, o amazonense publicou cinco dos mais premiados livros brasileiros, como os romances “Relato de Um Certo Oriente” e “Cinzas do Norte”, que receberam o  Prêmio Jabuti. Sua obra foi traduzida em 14 línguas e publicados em 17 países. O autor participa de mesas de debates e, ainda, de  um importante momento do evento: a entrega do Prêmio Fliaraxá - Literatura nas Escolas aos vencedores do V Concurso de Redação. Desse momento, outra presença marcante será a do premiado poeta araxaense Chico Alvim, um dos principais representantes da poesia marginal nos anos 70 e autor de diversos livros. 

Leitura Continuada

Uma novidade desta edição será a leitura continuada do livro “Grande Sertão Veredas”, de João Guimarães Rosa. Neste projeto, coordenado pelos escritores Alexandre Castro, Guilherme Ribeiro e Jacques Fux, a ideia é que toda a obra seja lida, continuamente, pelos autores que passarem pelo Festival. A leitura será transmitida ao vivo pela Internet. 

Autores confirmados Fliaraxá 2016

Dentre os autores já confirmados para essa quinta edição estão Leonardo Boff, Mario Sérgio Cortella, Frei Betto, Luiz Ruffato, Laurentino Gomes, Nadia Gotlib, Sérgio Rodrigues, Carlos Herculano Lopes, Nelson Motta, Leila Ferreira, Marcia Tiburi, Seergio Abranches, Miriam Leitão, João Paulo Cuenca, Daniel Mundukuru, Paula Pimenta, Thalita Rebouças, Sergio Vaz, Jô Oliveira, Milton Hatoum, Isabela Noronha, Fernanda Takai, Luis Erlanger, Chico Alvim, Eliardo França, Mary França, Marilda Castanho e Nelson Cruz.  Autores internacionais também integram a programação: o italiano Roberto Parmegianni, os portugueses Tatiana Salem Levy e José Pinho, e o americano William Gordon. Os escritores de Araxá também integram a programação: Gessy Glória Lemos, Canarinho, Cátia Lemos, Dirceu Ferreira, Ernesto Rosa, Glaura Teixeira Nogueira de Lima, Hermes Honório da Costa, Heleno Álvares, José Otávio Lemos, Márcio Antônio Paula Duarte, Odone Rios, Rafael Nolli, Rodrigo Feres,Tarcísio Cardoso, Mara Senna e Líria Porto.

Mascotes do V Fliaraxá 

A programação infantil contará com o Sarau do Tamanduel (tamanduá bandeira), o primeiro mascote  oficial do Fliaraxá que, na edição passada ganhou o amigo Lobato (Lobo Guará) e que, nesta, recebe a companhia da Anta. O palco do Sarau será comandado pelos autores José Santos, Paulo Netho, Marco Haurélio, Salatiel Silva – músico, e o Grupo de teatro de Araxá, Fratelo.

Todo o Festival será gravado em vídeo e transmitido de forma simultânea, online, pela internet. Quatro debates serão selecionados e transformados em programa de televisão, a ser transmitido para todo o país, pela TV Câmara. O Festival também está nas redes sociais, no Facebook e no Twitter. A programação completa ficará disponível em www.fliaraxa.com.br.

Serviço:

V Festival Literário de Araxá – Fliaraxá

Data: 14 a 18 de setembro - quarta-feira a domingo 

Local: Pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto – Praça Arthur Bernardes, 10 – Centro – Araxá 

Encontro de Bibliotecas

Cerca de 150 profissionais de bibliotecas públicas, secretários e gestores municipais de 44 municípios mineiros participaram do 5º Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura. Voltado aos responsáveis por essas instituições, o encontro promoveu a discussão sobre a biblioteca pública e seu relacionamento com a comunidade em que está inserida, formas de valorização deste equipamento e como atender as necessidades das pessoas. O evento foi realizado nos dias 28 e 29 de junho.

A diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, Cleide Fernandes, resume a singularidade do encontro. “Foi uma oportunidade para trocar experiências e ouvir dos participantes suas demandas sobre o trabalho do Sistema, indicando caminhos para o desenvolvimento de políticas para as bibliotecas públicas municipais. Foram dois dias muito intensos, e a mensagem central é ‘juntos somos mais’”, resumiu Cleide.  

Na abertura, o Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo apresentou duas boas notícias para o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais: o destino de R$ 250 mil para a criação de bibliotecas em cinco cidades mineiras, por meio de edital, e a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que vai possibilitar o uso de ferramentas de webconferência e videoconferência para treinamentos e capacitações a distância.

A parceria foi motivo de comemoração para todos, conforme explicita o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens. “Com um território tão extenso e manifestações culturais tão diversas, precisamos buscar meios cada vez mais eficientes de nos aproximar de cada localidade. As tecnologias disponibilizadas pela nova parceria permitirão uma maior presença e apoio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais junto aos gestores municipais, e reduzem custos para o Estado e municípios. As possibilidades são infinitas”.

O edital para criação de bibliotecas públicas municipais está aberto até 12 de setembro. As informações completas já estão no site www.bibliotecapublica.mg.gov.br. As capacitações à distância, fruto da parceria entre SECTES e SEC, ainda serão formatadas pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais.

O Circuito Liberdade oferece inúmeras oportunidades de lazer e diversão para as férias de julho, uma ótima alternativa para quem irá passar o período na capital. Nesta segunda quinzena de julho, o público infantil será agraciado com atrações desenvolvidas especialmente para eles, mas há também atividades para toda a família. Muita música, oficinas, contação de histórias, dinâmicas e espetáculos fazem parte da programação. A maioria dos eventos é gratuita, mas é necessário observar que algumas atividades pedem inscrição antecipada.

O Memorial Minas Gerais Vale iniciará sua agenda especial com uma feira de trocas de brinquedos e livros, no dia 17, além do lançamento do livro “Contar estrelas no céu da verruga nos dedos?” da escritora mirim Meiling Bernardes, de apenas 10 anos. Fechando suas atividades, no dia 31, acontecerá um show de calouros em que as crianças poderão soltar o seu lado artístico. Uma diversão garantida para toda a família.

Outro destaque vai para a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa que, além da já conhecida “Hora do Conto e da Leitura”, promoverá uma exposição da famosa série de livros “Vagalume” que promete encantar os pais e as crianças até o dia 30 de julho. A série se tornou um importante catalisador no incentivo a leitura do público infantojuvenil promovendo títulos importantes, conhecidos do grande público, como “O Escaravelho do Diabo” ou “O Curioso Caso da Borboleta Atiria” que se tornaram queridos de toda uma geração e ainda hoje são responsáveis pela introdução de crianças e jovens no universo da literatura.

O Espaço do Conhecimento UFMG também oferecerá diversas opções para a criançada. Intervenções, jogos teatrais e visitas guiadas farão a alegria do público infantil, além das atividades relacionadas à astronomia. No dia 19 e 21 de julho, uma oficina denominada “Costurando Cadernos” irá abordar a história do caderno e os métodos de costura simples. A oficina está marcada para as 15h nos dois dias. No dia 19, a classificação é para crianças a partir de 9 anos e, a do dia 21, dirigida para meninas e meninos a partir dos 12 anos. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na recepção do espaço no dia enquanto houver vagas.

No Centro Cultural Banco do Brasil uma proposta de ação de férias acontecerá entre os dias 16 e 31 de julho. A ideia do Educativo do espaço é convidar o público a criar um inventário cultural da cidade de Belo Horizonte. Os visitantes poderão escrever sugestões de lazer para a troca de informações sobre a cidade, criando uma sensação de pertencimento e a oportunidade de conhecer novos locais da capital.

A Casa Fiat de Cultura também promoverá diversas ações educativas e o Ateliê de férias, que oferecerá oficinas de pintura e encadernação.

Izabel Chumbinho/Acervo Iepha - MG

 

                      Confira abaixo a programação completa dos espaços:

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

16 de julho às 10h- Hora do Conto e da Leitura: Pelos Reinos do Mundo.

Setor infantojuvenil.

16 de julho às 9h- Lançamento do livro em Braille “De olhos Fechados” da escritora Lavínia Rocha

Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães.

30 de julho às 10h- Hora do Conto e da Leitura.

Setor Infantojuvenil.

2 a 30 de julho das 8h às18h. Sábado de 8h às12h. Exposição: Série Vagalume

Setor Infantojuvenil.

Espaço do conhecimento UFMG

19 a 31 de julho durante o horário de funcionamento- Intervenção: E se as Olimpíadas tivessem nascido aqui?

21 e 28 de julho às 19h - Quintas com Libras- Visita Guiada a exposição “Processaber”.

12 de julho às 15h e dia 14 às 17h- Música e História.

13 e 15 de julho às 14h30- Jogos Teatrais.

A partir de 14 anos. Vagas limitadas.

 Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na recepção do Espaço no dia da oficina, enquanto houver vagas.

16 de julho às 14h30- Manifestações simbólicas: das cavernas aos muros

Vagas limitadas.

Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na recepção do Espaço no dia da oficina, enquanto houver vagas.

19 e 21 de julho às 15h- Oficina: Costurando Cadernos.

Classificação: 9 anos (dia 19) e 12 anos (dia 21)

Vagas limitadas.

Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na recepção do Espaço no dia da oficina, enquanto houver vagas.

20 e 22 de julho às 15- Oficina: Contos Orientais

27 e 29 de julho às 15h- Contos, cantos e movimento.

Classificação: 14 anos.

Vagas limitadas.

Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na recepção do Espaço no dia da oficina, enquanto houver vagas.

 ATIVIDADES DE ASTRONOMIA

 

Terças, quintas e sábados às 13h- Oficina de Espectroscópio. Complemento com a sessão no Planetário “Dois Pedacinhos de Vidro” às 14h.

Neste caso, será preciso adquirir bilhete para a sessão das 14h (R$ 6 inteira e R$ 3 meia).

Classificação: 5 anos.

Vagas limitadas.

Inscrições Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na recepção do Espaço no dia da oficina, enquanto houver vagas.

Quartas, sextas e domingos às 13h. Complemento com a sessão no Planetário “O Céu de Belo Horizonte” às 14h.

Neste caso, será preciso adquirir bilhete para a sessão das 14h (R$ 6 inteira e R$ 3 meia).

Classificação: 5 anos.

Vagas limitadas.

Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na recepção do Espaço no dia da oficina, enquanto houver vagas.

SESSÕES NO PLANETÁRIO

 

Diferentes projeções do céu na cúpula do Planetário, conforme o tema da atividade. Datas: De terça a domingo, das 11h às 16h; quinta-feira com atividades também à noite no Terraço Astronômico para observações com telescópio. Ingressos a R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia).

Terças-feiras (dias 12,19 e 26)

11h - ABC das Estrelas. 14h - Dois Pedacinhos de Vidro. 15h – Limite. 16h - O Céu de Belo Horizonte

Quartas-feiras (dias 13, 20 e 27)

11h - O Segredo do Foguete de Papelão. 14h - O Céu de Belo Horizonte. 15h - ABC das Estrelas. 16h - Terra Dinâmica

Quintas-feiras (dias 14, 21 e 28)

14h - Dois Pedacinhos de Vidro. 15h - O Segredo do Foguete de Papelão. 16h - Tocando os Confins do Universo. 18h - O Céu de Belo Horizonte. 19h - Dois pedacinhos de Vidro. 20h - Terra Dinâmica

Terraço Astronômico com atividades de observação à noite

Sextas-feiras (dias 15, 22 e 29)

11h - ABC das Estrelas. 14h - O Céu de Belo Horizonte. 15h - Terra Dinâmica. 16h - A Lua e o Zodíaco

Sábados (dias 16, 23 e 30)

11h - O Segredo do Foguete de Papelão. 14h - Dois Pedacinhos de Vidro. 15h – Limite. 16h - Astronomia Indígena

Centro Cultural Banco do Brasil- CCBB

 

28 de julho a 1 de agosto, às 11h e às 17h.

- Espetáculo Cinderela Lá Lá Lá.

Ingresso: R$20 inteira e R$10,00 meia.

Visitas Mediadas

Segunda, quinta e sexta – 10h, 11h, 13h, 15h, 17h, 18h.

Quarta – 10h, 11h, 13h, 17h, 18h.

Sábado, domingo e feriado - 10h, 13h, 15h, 18h.

Visitas Teatralizadas

Quarta, sexta, sábado, domingo e feriados- 18h.

Laboratório de ações criativas – Ação para família

Sábado, domingo e feriados – 11h e 17h.

Em Cantos e Contos

Sábado, domingo e feriados - 14h e 16h. 

Musicando

Sábado, domingo e feriados – 15h.

Trem das Seis

Segunda – 18h.

Estação Bohemia

Quinta – 18h.

Librário: Sábado 14h30min (Após a sessão de 14h do Em Cantos e Contos acessível em LIBRAS).

16 A 31 de julho das 10h às 18h- Inventário Cultural para férias em BH.

Memorial Minas Gerais Vale

17 de julho das 10h às 12h- Feira de troca de brinquedos e livros infantis e lançamento do livro “Contar estrelas no céu da verruga nos dedos?”, de Meiling Bernardes.

19 a 21 de julho das 13h às 16h - Oficina: Videoartistas Mirins.

Faixa etária: 10 a 12 anos.

19 de julho às 17h- Oficina: Máscaras Africanas.

Faixa etária: 8 a 12 anos.

20 de julho das 14h às 17h- Oficina: Modelagem com argila.

Faixa etária: 6 a 12 anos.

21 de julho das 14h às 17h- Oficina de autorretrato.

Faixa etária: 8 a 10 anos.

22 de julho das 14h às 17h- Oficina: Gravuras alternativas.

Faixa etária: 6 a 12 anos.

23 e 24 de julho a partir das10h - Mind Kinds.

Faixa etária: A partir de 10 anos.

Vagas limitadas.

Inscrições: 3373-4317

26 de julho às 14h30- Oficina de origami.

Faixa etária: 6 a 10 anos.

22 de julho às 14h30- Oficina de mangá.

Faixa etária: A partir de 7 anos.

28 de julho às 14h30- Oficina de origami /ningyô plana.

Faixa etária: A partir de 11 anos.

29 e 30 de julho às 14h30- Oficina: Moda de rua japonesa.

Faixa etária: a partir de 13 anos.

31 de julho às 11h- show de calouros

MMGerdau- Museu das Minas e do Metal

OFICINAS

19 de julho da 14h30 às 17h- Oficina: Pigmentos.

21 de julho das 12h30 às 18h30 e 23 de julho das 12h30 às 17h- Oficina: Cristais.

Classificação: A partir de 7 anos ou menores acompanhados por um responsável.

22 de julho das 12h30 às 17h- Oficina: Fósseis.

21 de julho das 19h às 21h- Oficina: Light Painting e Holograma.

20 de julho das 12h30 às 17h- Oficina: Origami.

22 e 29 de julho das 12h30 às 17h- Oficina: Uma selfie no Museu.

20 e 30 de julho das 12h30 às 17h- Oficina Holograma de Bolso.

23 de julho das 12h30 às 17h- Oficina: Pipa.

23 de julho das 14h às 16h- Oficina Recicláveis.

Classificação: a partir de 6 anos.

DINÂMICAS

As dinâmicas possuem a duração média de 10 a 15 minutos.

20, 22,27 e 29 de julho das 12h30 às 17h. Dinâmica: Caça ao tesouro.

19,21 e 27 das 12h30 às 17h. Dinâmica: Hiper Trunfo Mineral.

19, 22,30 de julho das 12h30 às 17h e 28 de julho das 12h30 às 21h. Dinâmica: Desvendando os sentidos.

21, 23,27 e 29 de julho das 12h30 às 17h- Dinâmica: Mão aqui, pé acolá.

19,21 e 26 de julho das 12h30 às 17h e 28 de julho das 12h30 às 21h. Dinâmica: Cosmogonia.

20, 22, 26,29 de julho das 12h30 às17h Dinâmica: Espelho.

20 e 26 de julho das 12h30 às17h. Dinâmica: Derivas dançantes.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Data e horário: 19/07, 20/07/ 22/07, 23/07, 26/07, 27/07, 29/07 e 30/07, das 12h30 às 17h.

São várias atrações com teatro de sombras, fantoches e contação de histórias que falam sobre a nossa cultura, costumes, raízes e nossa cidade. Todas as atrações possuem classificação livre.

UMA TARDE NO MUSEU

30 de julho das 14 às18h- Instalação: A cidade que queremos.

30 de julho das 14h, 15h e 16h. Oficina: Festa do vento.

30 de julho às 17h. Oficina: Aldeia Beats.

Casa Fiat de Cultura

AÇÕES EDUCATIVAS

De terça a sexta às 10h30, 13h30, 15h30 e 19h. Visitas mediadas.

Necessita de agendamento prévio através do telefone: (31) 3289-8910

Sábados, domingos e feriados às 10h30, 13h30 e 16h30. Visitas temáticas.

16 e 17 de julho às 10h30, 13h30 e 16h30. Percurso Ambiental Reservas de Minas.

23 e 24 de julho às 10h30, 13h30 e 16h30. Percurso artístico- Pintura e paisagem.

ATELIÊ DE FÉRIAS

19 de julho, das 10h30 às 12h30, e das 13h30 às 16h. Encadernação Criativa.

Necessária inscrição prévia através do telefone de (31) 3289-8910 e os participantes devem utilizar roupas confortáveis e que possam ser expostas a tintas.

20 de julho, das 10h30 às 12h30, e das 13h30 às 16h. Grafismos.

Necessária inscrição prévia através do telefone de (31) 3289-8910 e os participantes devem utilizar roupas confortáveis e que possam ser expostas a tintas.

21 de julho, das 10h30 às 12h30, e das13h30 às 16h. Pintura Guache e aquarela.

Necessária inscrição prévia através do telefone de (31) 3289-8910 e os participantes devem utilizar roupas confortáveis e que possam ser expostas a tintas.

22 de julho, das 10h30 às 12h30, e das 13h30 às 16h. Recortes, colagens e sobreposições.

Necessária inscrição prévia através do telefone de (31) 3289-8910 e os participantes devem utilizar roupas confortáveis e que possam ser expostas a tintas.

Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade foi criado em 2010 e já é reconhecido como um importante corredor de cultura do País. Abrigado em uma área histórica da capital mineira, o Circuito é composto por 14 instituições, dentre museus e centros culturais, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico.

Sob a gestão do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) desde janeiro de 2015, o projeto busca agora maior articulação com o espaço urbano e com os diversos grupos artísticos e populares, consolidando-se como um braço forte da política pública de Cultura do governo estadual.

Dentre os equipamentos culturais em funcionamento no Circuito, sete são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias.

Equipamentos públicos sob a gestão do Estado

  1. Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
  2. Palácio da Liberdade
  3. Arquivo Público Mineiro
  4. Museu Mineiro
  5. Centro de Arte Popular Cemig
  6. Cefart Liberdade
  7. BDMG Cultural

Equipamentos em funcionamento em função de parcerias

  1. Espaço do Conhecimento UFMG
  2. MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
  3. Memorial Minas Gerais Vale
  4. Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
  5. Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa
  6. Casa Fiat de Cultura
  7. Academia Mineira de Letras

 

O Sempre Um Papo recebe a escritora Stella Florence para o debate e o lançamento do livro “Eu Me Possuo” (Panda Books). O romance, terceiro da autora, trata da violência sexual, numa história que revela uma protagonista forte que supera o estupro sofrido na juventude.  O evento ocorre no dia 06 de julho, quarta, às 19h30, na sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes. 

É possível abordar com leveza um tema tão duro quanto o estupro sem perder a profundidade? Em seu romance “Eu Me Possuo”, Stella Florence garante que sim: “Eu foquei o livro não na violência sexual que a protagonista sofre, mas na superação dela”.

Eu Me Possuo” apresenta a saga de Karina, uma dentista tímida que vive seu cotidiano sem qualquer sobressalto, quando Renata, amiga de infância e dona de um bar, pede sua ajuda no trabalho por um final de semana. Nas noites movimentadas no bar, Karina conhece Thiago, com quem se envolve num sólido amor líquido. Com o tempo, Karina passa a se dividir em rotinas bem distintas: a do consultório e a do bar. Na cama de Karina, os homens se multiplicam: além de Thiago, Enzo, Lúcio, Iago, Caio, Ivan. Quando, para surpresa de todos, o bar de Renata fecha, Karina toma uma decisão radical: ela abandona de vez a odontologia e abre com a amiga o Taverna Z. No dia da inauguração do novo bar, porém, mais uma reviravolta: Karina reencontra Gustavo Jota, um antigo amor que a havia estuprado seis anos antes. A tensão que se estabelece entre ambos gera abalos e confrontos. Uma pessoa especialíssima, porém, acompanha Karina todo o tempo: sua moderna e sábia avó Evelyn.

Sobre a obra, Stella afirma: “É muito comum agressores serem pessoas conhecidas e eu quis abordar essa questão sempre coberta pelo silêncio e a vergonha”. A carta que Karina escreve a Gustavo Jota dá o tom da narrativa: “O fato de eu ter me sentido atraída por você, ter ido a sua casa, ter desejado transar com você, não significa que você poderia me violentar. Desejar um homem não é o mesmo que desejar ser estuprada por ele”.

A marca registrada da literatura de Stella Florence é uma intensa sensação de partilha com seu público, majoritariamente feminino. Dessa vez, porém, ela leva ainda mais longe essa relação: o texto da orelha de Eu me possuo é assinado por uma leitora que procurou Stella a fim de saber se havia ou não sido violentada.

De fato, o texto da leitora F.R. é impactante: “Meus pés ainda não alcançavam o chão quando meu tio me sentava em seu colo e, à força, me tocava intimamente. Quando cresci e criei coragem para enfrentar meus traumas da infância, confiei na pessoa errada. Fui violentada numa cama de motel: assim perdi a virgindade. Fui rasgada no corpo e na alma e sangrei por dias seguidos. As violências que sofri me trouxeram consequências desastrosas, como o vaginismo. Tenho mais de trinta anos e ainda não conheço o sexo sem dor, nunca tive esse prazer”.

A autora não faz rodeios ao ser questionada se ela mesma já sofreu violência sexual: “Infelizmente já passei por isso. E também ouvi muitas confissões a esse respeito ao longo dos anos. É surpreendente o que você escuta quando simplesmente se dispõe a ouvir”.  

Já sabemos, portanto, que a protagonista de “Eu Me Possuo” supera o estupro sofrido, mas como ela faz isso? Stella responde: “Eu quis que Karina se afirmasse no mesmo elemento em que ela foi ferida: no sexo. Por isso há muito amor, sexo e prazer no livro”.

Há, no entanto, algo maior: a força da mulher está presente nesse romance não só em Karina, mas igualmente em sua avó Evelyn, personagem fundamental que atravessa toda a narrativa e simboliza a sabedoria, o carinho e a solidariedade femininas. Parafraseando Flaubert, Stella termina admitindo: “Karina sou eu. E Evelyn também”.

TRECHO

“Naquela noite, eu dei um nó no meu vestido para disfarçar o rasgo que você fez e me limpei como pude no elevador. [...] Me senti suja, me senti culpada, me senti inferior, me senti até ruim de cama: carreguei por muito tempo acusações que serviam para você, não para mim. Minha falta de experiência me fez acreditar que a culpa era minha, que eu apertei algum botão maldito em você e que talvez sexo fosse aquele horror mesmo. Por isso eu me mantive em silêncio. Mas meu corpo gritava!”.

A AUTORA

Stella Florence é escritora, tem 1 filha, 10 livros, 30 tatuagens e vive em São Paulo. É autora dos sucessos Hoje acordei gorda, O diabo que te carregue!, 32 e Os indecentes, entre outros títulos. Cronista veterana, hoje escreve semanalmente para o site da Top Magazine. 

Site da autora: www.stellaflorence.net.

SERVIÇO

Evento: Stella Florence no Sempre Um Papo

Local: Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro/BH

Data /Horário: 06 de julho, quarta-feira, às19h30

Informações: 31 3261-1501 -www.sempreumpapo.com.br

 

Franz Liszt foi, possivelmente, o primeiro pop star da história, embora o século XIX ainda não conhecesse tal expressão. Considerado um virtuose, o compositor explorava todas as possibilidades do instrumento, atraindo grande público a seus recitais de piano. Nos dias 14 e 15 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, sob a regência do maestro Fabio Mechetti,a Filarmônica de Minas Gerais recebe a pianista russa Natasha Paremski, que retorna a Belo Horizonte para interpretar, de Liszt,o desafiador Concerto para piano nº 1 em Mi bemol maior. Na ocasião, a Orquestra apresentará, ainda, a Sinfonia nº 9 em ré menor, de Bruckner, peça inacabada do compositor, que se tornou uma das obras sinfônicas mais relevantes do fim do Romantismo. Ingressos a partir de R$ 34 (inteira).

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites será Werner Silveira, percussionista da Filarmônica e curador dos Concertos Comentados. Ele debaterá sobre a vida e a obra do compositor húngaro Franz Liszt, músico inovador e plural, e, também, reconhecido como o criador do gênero Poema Sinfônico – no qual a arte musical se inspira em outras formas de expressão, como a pintura ou a literatura. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para os concertos da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

 

Natasha Paremski - Foto de Andrea Joynt

O repertório

Franz Liszt (Hungria, atual Áustria, 1811 – Alemanha, 1886) e a obra Concerto para piano nº 1 em Mi bemol maior (1848/1857)

Para Liszt, dono de uma mentalidade extremamente romântica, as formas, estruturas e gêneros clássicos só importavam se pudessem ser transcendidos. Assim, além do Poema Sinfônico, forma musical consagrada por ele, é relevante sua pródigaobra para piano solo, que propõe explorações formais, harmônicas e linguísticas. Quando Liszt se dedica a gêneros ligados ao universo clássico, ele procura possibilidades de abertura, para que as obras não sucumbam à reprodução de modelos preestabelecidos. De tal busca, nascem resultados inovadores. No caso de seu primeiro concerto para piano, suas referências estão no Poema Sinfônico, e não nos grandes modelos da música concertante. Neste Concerto, temas básicos percorrem a obra, assegurando-lhe a coesão e interligando os quatro movimentos. A instrumentação é realizada de maneira inovadora, ao incorporar elementos camerísticos à expressão sinfônica – que dá atenção especial a combinações inéditas e a timbres até então pouco explorados (como o uso expressivo do triângulo, em diálogo com o piano, no terceiro movimento). Tudo isso faz com que a peça ainda soe moderna. Liszt trabalhou mais de duas décadas na partitura: criou os temas principais em 1830 e concluiu a versão inicial em 1849; em 1855, a obra foi estreada em Weimar, com Liszt ao piano e regência de Hector Berlioz. A versão definitiva é de 1857.

 

 

Anton Bruckner (Áustria, 1824 – 1896) e a obra Sinfonia nº 9 em ré menor (1894)

Em 1894, Bruckner termina o Adagio, terceiro movimento de sua última sinfonia, dedicada “ao amado Deus”. Doente, trabalha ainda dois anos, mas sem concluir o Finale, deixado sob a forma de múltiplos rascunhos. O tempo, porém, consagraria a sinfonia na forma tripartida, finalizando-a com o Adagio místico. O artista sempre compôs “para a glória de Deus”, aspecto que o aproxima de Bach e de Messiaen. Escrita no mesmo tom da Nona de Beethoven e do Réquiem de Mozart, a Nona Sinfonia de Bruckner é seu testamento musical. Os blocos sonoros orquestrais inspiram-se no órgão, instrumento sacro por excelência. O primeiro movimento, Feirlich, misterioso,exibe três temas principais, antecedidos por longo prelúdio. O tema principal aparece em momentos intensos de toda a orquestra.O segundo movimento, Scherzo, tem caráter fantástico, com uma sonoridade bem diferente dos demais. O Adagio final, lento e solene, traz citações de motivos de obras anteriores do compositor – missas e sinfonias –, reforçando o clima de recordação e despedida. O último tutti orquestral abre-se à eternidade, com sentimento de triunfo e êxtase místico.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Natasha Paremski

Com performances dinâmicas, a pianista Natasha Paremski impressiona pelo virtuosismo. Nascida em Moscou, iniciou os estudos aos quatro anos, com Nina Malikova, na Escola de Música Andreyev. Aos oito mudou-se para os Estados Unidos e lá frequentou o Conservatório de Música de San Francisco e o Mannes College of Music. Hoje é cidadã norte-americana. Aos nove anos, estreia com a El Camino Youth Symphony, na Califórnia, e, aos 18, é premiada com o Gilmore Young Artists. Na sequência, vieram os prêmios Montblanc e Orpheum Stiftung. Em 2010, tornou-se “jovem artista do ano” pela Classical Recording Foundation. Natasha já se apresentou com importantes orquestras da América do Norte, como as sinfônicas de Dallas, São Francisco, San Diego, Toronto, Baltimore, Houston e Nashville, além da Filarmônica de Los Angeles e das orquestras NAC e de Minnesota. Na Europa, esteve com Filarmônica Real, Sinfônica de Bournemouth, Orquestra Nacional Real Escocesa, e com as orquestras Tonkünstler, da Bretanha, de Nancy e de Tonhalle, dentre outras.

A artista já esteve sob a batuta de Peter Oundjian, Andres Orozco-Estrada, Jeffrey Kahane, James Gaffigan, Dmitri Yablonski, Tomas Netopil, JoAnn Falletta, Fabien Gabel e Andrew Litton. Além disso, realizou turnês com Gidon Kremer e a Kremerata Baltica em países como Letônia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Reino Unido e Áustria e fez recitais no Wigmore Hall, no Auditorium do Louvre e no Schloss Elmau, dentre outros, e nos festivais Mecklenburg-Vorpommern, Verbier, Gilmore e Ravinia. Seu repertório na nova música é crescente. Por sugestão do compositor, interpretou o Concerto para Piano de John Corigliano com a Sinfônica do Colorado. Tem executado peças de Fred Hersch e estreou sonata escrita para ela por Gabriel Kahane. Natasha foi a pianista do espetáculo Danse Concertantes, de Benjamin Millepied, e marcou presença em filme da BBC Television sobre vida e obra de Tchaikovsky. Por fim, participou das filmagens e de apresentações ao vivo de Twin Spirits, projeto sobre o amor e a música de Robert e Clara Schumann.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 84 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 283 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Série Allegro

14 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

15 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Natasha Paremski, piano

LISZT                   Concerto para piano nº 1 em Mi bemol maior
BRUCKNER         Sinfonia nº 9 em ré menor

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron

   

A Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças da Secretaria de Estado de Cultura – SEC iniciou um programa de conscientização sobre a necessidade de aperfeiçoamento dos trabalhos, visando o estreitamento da relação entre os setores e uma melhor utilização dos recursos públicos.

O passo inicial foi dado com uma reunião nesta sexta-feira (1/7). O encontro, coordenado pela Diretoria de Logística e Aquisição, contou com a presença de todas as unidades finalísticas da SEC. Aquisições, patrimônio, serviços e passagens aéreas e terrestres foram alguns dos temas discutidos.

A iniciativa tem prosseguimento na segunda quinzena de julho. Está prevista uma palestra sobre estágios que deverá ser ministrada pela Diretoria de Recursos Humanos, em parceria com o Agente Integrador Empresa Escola – AGIEL.

 

Os cursos de Recepcionista em Meios de Hospedagem e Inglês Básico aconteceram em Conceição do Mato Dentro, Santana do Riacho, Tiradentes e Virgínia, tendo o SENAC e o IFMG (Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais) como executores da ação. Esses cursos foram autorizados durante o último período de pactuação do programa (segundo semestre de 2015).

 

O PRONATEC Turismo na Empresa

O programa tem como objetivo promover a qualificação de profissionais que estejam trabalhando no setor do turismo, de acordo com a melhor conveniência de local, horário e carga semanal de aulas dos empregadores e empresários.

A SETUR-MG trabalha em parceria com o Ministério do Turismo na identificação de novas demandas e articulação junto aos municípios para o PRONATEC Turismo na Empresa. 


Dezoito cidades de Minas irão receber investimentos da Codemig, Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, para criar ou revitalizar salas de cinema. As selecionadas são: Araguari, Caratinga, Coronel Fabriciano, Ibirité, Itajubá, Itaúna, João Monlevade, Nova Lima, Patrocínio, Ponte Nova, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, Teófilo Otoni, Timóteo, Unaí, Vespasiano. A seleção dos municípios foi feita a partir de um estudo de viabilidade, encomendado pela Codemig à empresa de consultoria Ernst & Young.

Durante quatro meses foram analisadas as condições, demandas e perfil do público alvo em 76 cidades mineiras com mais de 28 mil habitantes, que não possuem salas de exibição. O estudo, contratado através de licitação, identificou a viabilidade econômico-financeira dos projetos em cada cidade para garantir a sustentabilidade da iniciativa.

Os consultores visitaram os municípios e mapearam os imóveis que poderão abrigar os cinemas. Os complexos contarão com espaços de bilheteria, bomboniere e salas de exibição com capacidade para entre 150 e 200 pessoas.

O objetivo do Cineminas, Programa Codemig de Apoio ao Cinema, é fomentar a indústria cinematográfica mineira, desenvolvendo políticas, parcerias e ações de incentivo à produção, à exibição e à comercialização de conteúdos. Além disso, a iniciativa vai ampliar o acesso da população à cultura e gerar impactos econômicos e sociais em todo o Estado pela criação de demanda para entidades privadas e públicas de todo setor audiovisual. O programa leva em conta a diversidade estadual e atende à meta da Codemig de interiorização das ações de desenvolvimento.

Ponte Nova

Em Ponte Nova, na Zona da Mata, a sala de exibição da cidade será construída no prédio do tradicional Hotel Glória. O investimento prevê, além da instalação do cinema no local, a restauração do prédio de 150 anos. O contrato de cessão do imóvel já foi assinado entre a Codemig e a prefeitura da cidade.

Setor audiovisual e Indústria Criativa

A indústria cinematográfica representa uma área de expressivo potencial dentro do setor audiovisual, que tem se destacado como um dos mais dinâmicos da economia brasileira. Ele é responsável por 0,57% do PIB nacional, com um desempenho equivalente ao dos setores do vestuário e de fármacos.

O audiovisual é uma das seis áreas prioritárias do Minas de Todas as Artes: Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, que investe também em: novas mídias, moda, design, música e gastronomia.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários e vem recebendo investimentos para apoio a novos negócios, numa iniciativa inédita no Estado.

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - Prodam

Ciente que o setor audiovisual se apresenta hoje como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social, o Governo de Minas Gerais lançou em maio de 2016 o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM. Plataforma interativa que objetiva incentivar e fomentar o segmento, O PRODAM destina-se a viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A rede de cooperação atuará como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção,  distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

Começam nesta segunda-feira (11) as duas primeiras residências do projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, desenvolvido pela Fundação de Educação Artística de Minas Gerais (FEA), por meio do programa Música Minas, da Secretaria de Estado da Cultura. As atividades se iniciarão nas cidades de Pouso Alegre, Sul de Minas, e Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. Ao todo, o projeto vai contemplar seis municípios mineiros – Montes Claros, Uberlândia, Ouro Preto e Belo Horizonte também estão incluídas. Todas as atividades são gratuitas.

O tema da residência de Pouso Alegre é “Re-verbo: ressonâncias do encontro entre música e palavra”. Será ministrada por Kristoff Silva, que é compositor, intérprete e instrumentista, uma das grandes revelações da música contemporânea. Também atua como professor de Percepção Musical e faz parte do corpo docente da FEA.

Os encontros serão diários, até o dia 22 de julho, das 18h às 22h, no Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitscheck de Oliveira (rua Francisco Sales, 116 – Centro). Durante os encontros, o músico vai apresentar aos alunos técnicas de composição e criação musical, além de propiciar espaços para trocas e novas experiências artísticas. No dia 22 de julho, para encerrar a residência, haverá uma instalação sonora no local.

Kristoff. Crédito: Jennifer Souza

Em Diamantina, quem vai comandar a residência “Os sons da cidade” são a flautista e professora e pesquisadora Odette Ernest Dias e o compositor, arranjador e professor da UEMG e da FEA Marcelo Chiaretti. Juntos, eles irão trabalhar com o patrimônio musical de Diamantina, ao lado dos 40 selecionados para as residências. A ideia é atualizar os acervos antigos de partituras da cidade, permitindo que eles possam ser tocados e contemplados pelo público de hoje. Os dois músicos têm vasta experiência em pesquisa musical, sendo que Odette tem se voltado há alguns anos ao estudo do patrimônio musical de Diamantina.

 Marcelo Chiaretti. Crédito: Eliane Torino

 

Os encontros em Diamantina também serão diários e se estenderão até o dia 20 de julho, sempre das 14h às 18h, no Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita (praça Coronel Cosme A. Couto, s/n). No dia 16 de julho, haverá uma mesa-redonda, no dia 17, uma roda de choro e, no dia 19, um concerto.

As próximas residências acontecem em Montes Claros, começando no dia 1º de agosto, com o Grupo Serelepe, mas as inscrições já estão encerradas. Ainda serão abertas as inscrições para Uberlândia (18/7 a 3/8), Ouro Preto (8/8 a 19/8) e Belo Horizonte (3/10 a 14/10). Todas as atividades são gratuitas. Para se inscrever, o interessado dever acessar o site www.residenciasmusicais.com.br. É necessário ter um conhecimento inicial em música.

 

Serviço

“Territórios de Invenção – Residências Musicais”

Pouso Alegre: “Re-verbo: ressonâncias do encontro entre música e palavra”

Músico: Kristoff Silva

Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitscheck de Oliveira (rua Francisco Sales, 116 – Centro)

Diamantina: “Os sons da cidade”

Músicos: Odette Ernest Dias e Marcelo Chiaretti

Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita (praça Coronel Cosme A. Couto s/n)

Assessoria de Imprensa

Telefone: (31) 9 8568 0075/ 9 8334 6845

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Site do projeto: www.residenciasmusicais.com.br

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, divulga os participantes do Curso de Formação de Conselheiros Municipais de Cultura e Patrimônio, na modalidade de ensino a distância (EaD). O início das aulas foi adiado para o dia 7 de novembro, em respeito às vedações vigentes durante o período de eleições municipais, que estão registradas pelo art.73 da Lei 9.504/97.  Acesse aqui a lista de selecionados.

A iniciativa, junto ao Ministério da Cultura, tem apoio da Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG e oferece 320 vagas para trazer efetividade à participação social na cultura mineira. A capacitação gratuita terá carga horária total de 160 horas e duração de seis meses.

O curso terá também aulas presenciais em cinco regiões de Minas Gerais, nas cidades de Passos (Sudoeste), Leopoldina (Mata), Divinópolis (Oeste), Diamantina (Alto Jequitinhonha) e João Monlevade (Metropolitana).

O CURSO

A qualificação dos conselheiros municipais mineiros conta com os seguintes eixos temáticos: Estado e Sociedade, Princípios da Administração Pública, Conselhos de Políticas Públicas, Políticas de Cultura e Políticas de Patrimônio.

O projeto concebido pela Faculdade de Políticas Públicas (FAPP) da UEMG se propõe a frisar a compreensão histórica e política dos espaços democráticos de participação social. Serão discutidas e apresentadas informações técnicas e jurídicas sobre as atribuições e competências dos conselhos municipais.

O pioneirismo da ação contribui para o processo de institucionalização do Sistema Estadual e Municipal de Cultura em Minas Gerais. O regulamento garante, durante o processo de seleção, prioridade aos municípios que já aderem ao Sistema Nacional de Cultura. Seguindo as diretrizes de regionalização balizadoras do Governo Fernando Pimentel, o equilíbrio na distribuição das vagas entre os 17 territórios de desenvolvimento do Estado de Minas Gerais será também considerado.

Os conselheiros escolhidos deverão ter escolaridade mínima de nível médio e receberão, ao final dos seis meses de curso, os certificados de Qualificação Profissional e de Atualização.

 

“Alcançar o povo é a maior das utopias e o maior dos desafios do cinema brasileiro.” Nas palavras do curador Affonso Uchôa , encontra-se a melhor explicação para a escolha do tema: Figuras Populares no Cinema Brasileiro como direcionador da curadoria do último bimestre de 2016 da  Mostra de Cinema Permanente Curta Circuito.  No ano em que completa 15 anos de trajetória, a mostra termina a programação comemorativa exibindo filmes que alcançaram êxito nas bilheterias na época de seus lançamentos. A primeira sessão acontece na segunda-feira, dia 18 de julho, trazendo o longa O Puritano da Rua Augusta (1965), dirigido, escrito e estrelado pelo ícone Amácio Mazzaropi, responsávelpor alguns dos grandes sucessos do cinema nacional. No Cine Humberto Mauro, às 20h. Após a exibição, haverá um bate-papo com o professor e crítico cinematográfico, Fábio Feldman. A entrada é franca, com retirada de ingressos 30 minutos antes da exibição.

Nesse bimestre, serão apresentados filmes que mostram a oposição entre um ambiente conservador e a busca por uma liberdade individual, que necessariamente se afirma em oposição a um mundo moralista. “Não nos enganemos, o cinema brasileiro nos ensinou: o melhor caminho pra liberdade é através do sexo”, afirma Affonso Uchôa. O puritano da Rua Augusta, comédia de Mazzaroppi, no entanto, é o menos “sexual” dos filmes exibidos nesse bimestre, mas já traz em seu plot a receita para cura de todo mal: pai de família conservador, membro de uma liga moralista, ao sofrer um ataque passa a se comportar de modo liberal, recuperando o apoio dos filhos e da esposa.

O Puritano da Rua Augusta | Amácio Mazzaropi, SP, 1965, 102’

Industrial puritano e conservador critica os hábitos modernos de seus filhos, fãs de rock’n’roll, e a rotina da esposa, uma madame que passa os dias entre encontros fúteis e chás beneficentes. Porta-voz dos bons costumes, ele adere a uma liga moralizante, mas, por conta dos conflitos com os parentes, adoece e vai parar num asilo. Tempos depois, já curado e disposto a se vingar, ele coloca em ação um plano de "modernização" pessoal para lidar com a esposa e os filhos.  

Amado pelo público, mas não tão querido pela crítica - que o considerava simplório e previsível - Amácio Mazzaropi foi responsável pelos maiores sucessos de bilheteria do cinema nacional entre as décadas de 1950 a 1970, época em que existiam quatro vezes mais salas de cinema no país. Em 28 anos de carreira, ele participou de 34 filmes, desses seis figuram até hoje entre as 50 maiores bilheteria do cinema brasileiro (fonte: A Revista de Cinema). Dois deles,  Casinha Pequenina (1963) e Jeca Tatu (1959), ocupam na lista o quarto e quinto lugar, respectivamente, com cerca de 8 milhões de ingressos vendidos cada. Mazzaropi fez do Jeca, personagem de Monteiro Lobato, seu cartão de visitas e tornou popular a figura do caipira esperto, macunaímico, capaz, com sua falsa ingenuidade, de dar nó nos espertalhões da cidade. Esse tipo de sagacidade é a única com a qual o povo brasileiro realmente consegue se identificar, pois, como se diz no Auto da Compadecida, a esperteza é a coragem do pobre. Paulo Emílio Sales Gomes disse que o segredo da permanência de Mazzaropi é a sua antiguidade: "Ele atinge o fundo arcaico da sociedade brasileira e de cada um de nós." Essa foi a sua grande sacada. (Fonte: Agencia Estado)


Mazzaropi por ele mesmo

“Conte minha verdadeira história, a história de um cara que sempre acreditou no cinema nacional e que, mas cedo do que todos pensam, pode construir a indústria do cinema no Brasil. A história de um ator bom ou mau que sempre manteve cheios os cinemas. Que nunca dependeu do INC – Instituto Nacional do Cinema – para fazer um filme. Que nunca recebeu uma crítica construtiva da crítica cinematográfica especializada – crítica que se diz intelectual. Crítica que aplaude um cinema cheio de símbolos, enrolado, complicado, pretensioso, mas sem público. A história de um cara que pensa em fazer cinema apenas para divertir o público, por acreditar que cinema é diversão, e seus filmes nunca pretenderam mais do que isso. Enfim, a história de um cara que nunca deixou a peteca cair.”

Sobre o Curta Circuito - Cinema de Afeto
Com o tema Cinema de Afeto, o Curta Circuito completa 15 anos de atividade em 2016 e tem muito o que comemorar. Durante sua trajetória, a Mostra de Cinema Permanente, que exibe exclusivamente filmes nacionais, sempre com entrada franca, conseguiu reunir um público de mais de 70 mil pessoas, que estiveram presentes em quase cinco mil sessões. A mostra, que a partir deste ano é dirigida por Daniela Fernandes, da Le Petit Comunicação Visual e Editorial, é uma das referências em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão, debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. Tendo já atuado em 18 cidades de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará, a mostra hoje foca no público belo-horizontino e tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, entre outros. O Curta Circuito atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando na restauração de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM-RJ. A iniciativa recebeu Mention do D Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970.

Filme |O Puritano da Rua Augusta

Bate-papo após a sessão com o crítico Fábio Feldman

Data | 18 de julho (segunda-feira)

Local | Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes

Horário|20h

Entrada gratuita_ Sujeito a lotação do espaço

Classificação Indicativa| Livre

Capacidade da Sala | 129 lugares (ingressos poderão ser retirados meia hora antes da sessão)

Secretaria de Estado de Cultura (SEC) está com edital aberto para a criação de bibliotecas em cidades mineiras, com prioridade para aqueles municípios que ainda não possuem o espaço. Ao todo, cinco propostas serão selecionadas por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais.

Cada um dos municípios escolhidos receberá o equivalente a R$ 50 mil em acervo de, no mínimo, mil itens, entre livros em impressão comum e Braille, periódicos, CDs, DVDs, audiolivros, estantes e carrinhos de transporte. O edital e os formulários necessários para a inscrição estão disponíveis no sitewww.bibliotecapublica.mg.gov.br.

Segundo dados do cadastro mais atual do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, dos 853 municípios mineiros, 785 possuem pelo menos uma biblioteca pública municipal. Como há localidades com mais de uma unidade, o número total de bibliotecas mais recente aponta para a marca de 814.

Com foco na descentralização e democratização do acesso à cultura, o edital traz como proposta ampliar o acesso ao livro e à leitura em todo o estado.

“A criação de bibliotecas públicas em todo o largo território de Minas Gerais possibilita a todo mineiro não só o contato com a literatura e o livro, mas também a obtenção, através deles, de novos instrumentos para se tornar cidadão e leitor do mundo”, reforça o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

De acordo com o edital, os municípios que ainda não têm biblioteca terão prioridade, com direito a uma quantia de pontos automaticamente somada à sua avaliação. Além disso, caso dois municípios fiquem empatados e um deles ainda não tenha biblioteca, este será o contemplado.

Mesmo assim, vale ressaltar, localidades que já possuem esses espaços culturais também podem participar do edital para criar uma nova unidade, preferencialmente em distritos ou na zona rural.

Como se inscrever

A inscrição no edital precisa ser feita pela prefeitura de cada município, que deve incluir todas as informações relativas ao projeto de criação da nova biblioteca, como plano de trabalho, características da comunidade e os nomes dos funcionários que irão integrar a equipe.

As propostas deverão considerar aspectos como a promoção da leitura na localidade, a democratização do acesso ao livro, à informação e à leitura; o estímulo à integração da biblioteca com outras linguagens culturais; e o estímulo ao registro e difusão da memória bibliográfica da comunidade, entre outros.

A diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes, dá dicas para os proponentes. “Os avaliadores só contam com o formulário para analisar a proposta do município. Portanto, a nossa dica é que sejam detalhistas ao máximo. O importante é demonstrar que o público que será beneficiado e os objetivos do projeto estão claros, e a justificativa, coerente; o plano de trabalho deve ser realista e adequado ao espaço de uma biblioteca, e a equipe que atuará no novo espaço também deve ser nomeada”, orienta.

As propostas devem ser protocoladas, conforme orientações do edital, no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, sediado na Praça da Liberdade 21, salas 303/304, Belo Horizonte/MG – CEP 30140-010, até 12 de setembro de 2016, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou enviadas pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

Sistema Estadual De Bibliotecas Públicas Municipais De Minas Gerais

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais atende a uma rede de mais de 800 bibliotecas em todo o estado, com doações de acervo, exposições itinerantes, assessorias técnicas e capacitação de gestores.

Serviço: Edital para criação de bibliotecas públicas municipais – 2016
Inscrições abertas: de 28 de junho a 12 de setembro de 2016

Endereço para entrega de propostas: Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Funcionários - Belo Horizonte/MG - CEP 30140-010. Entrega presencial (das 8h às 17h) ou via Correios.

Outras informações: pelo telefone (31) 3269-1202 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

No próximo domingo (3), a comunidade de Engenheiro Caldas, no território Vale do Rio Doce, recebe o quinto Encontro de Bandas da cidade. O evento, que busca valorizar e resgatar a música regional, acontece na Praça Tiradentes, a partir das 13 horas, reunindo corporações de diversas regiões.

O surgimento do encontro ocorreu quando a Banda Municipal Lira Caldense foi registrada pelo IEPHA, em 2012. “A banda da cidade é muito recente, então, através do registro do IEPHA, buscamos diversas ações para interligar a comunidade aos músicos. O Encontro de Bandas vem para proporcionar uma troca de conhecimentos musicais e manifestações culturais entre as associações”, explica a responsável pelo departamento de patrimônio da cidade, Luziane Paulinas de Oliveira.

Regida atualmente por Paulo André Almeida, a banda, com integrantes entre 15 e 19 anos, foi criada em 2004. Após algumas paralisações, o Departamento de Patrimônio da cidade busca resgatar este precioso bem através de inventários, programações culturais, registros audiovisuais e lei de proteção.

“Em Engenheiro Caldas, a tradição de bandas não é tão forte como em outras regiões do estado. Por isso, todos os eventos e divulgações que estamos fazendo vieram para incentivar essa cultura e trazer um conhecimento maior para a nossa população. Depois que ocorreram esses encontros, houve uma integração maior de pessoas em busca de aprender a tocar instrumentos musicais”, explica o maestro.

Conheça a programação do Encontro:

  • Manhã – Recepção das bandas e café da manhã. Escola Municipal Maria da Conceição Ferreira;
  • 10:00 – Reunião dos maestros;
  • 11:00 - Almoço para os participantes;
  • 13:00 – Desfile das Bandas;
  • 13:30 – Encontro das bandas na Praça Tiradentes; 
  • 14:30 –Abertura Oficial do evento;
  • 15:00 – Apresentação Individual das Bandas participantes, sendo num total de 03 músicas para cada corporação;
  • 18:00 - Encerramento do evento;
  • 18:30 – Lanche para os músicos;
  • 19:00 – Retorno das Bandas às cidades de origem.

 
 
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