O acervo total do Centro de Arte Popular Cemig tem cerca de 800 peças, grande parte delas pertencente ao Estado, mas também oriundas de empréstimo, através de comodato, de acervo de colecionadores privados e de outras instituições museais.
A exposição inaugural de longa duração apresentará ao público cerca de 360 peças, dentre manifestações dos primeiros habitantes da região com pinturas rupestres, até os grafismos urbanos contemporâneos.
Para demonstrar a diversidade da produção de arte popular do Estado, a mostra traz obras de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Araxá, São João Del Rey, Ouro Preto, Belo Horizonte, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados e Sabará. Há fotos, vídeos, esculturas em madeira, cerâmica, instalações, peças de festas religiosas, ex votos pintados, oratórios, santos e pinturas populares de artistas como Noemisa, GTO, Artur Pereira, Maria Lira Marques, Dona Isabel, Dirléia Neves Peixoto, Ulisses Pereira, Lorenzatto e Dona Tonica, além de outros anônimos.
Além da exposição de longa duração, na abertura do Centro de Arte Popular será inaugurada também uma mostra temporária, que apresentará uma coleção inédita de oratórios, santos e ex votos dos séculos XVIII e XIX, exposta pela primeira vez ao público. Dentre as 45 obras que compõem o conjunto, há uma raridade, que é um oratório de origem africana, do século XVIII, produzido por escravos e com peças feitas pelo Mestre Borboleta.
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