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Obra da artista plástica Marina Jardim - Painel Identidade Cultural do Vale do Jequitinhonha |
Nesta quarta-feira, dia 9 de janeiro, a Federação das Entidades Culturais do Vale do Jequitinhonha (FECAJE), com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e do Instituto Sociocultural VALEMAIS, promove em Belo Horizonte o lançamento do 30º FESTIVALE – Festival de Cultura Popular do Jequitinhonha.
Na ocasião, a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, entrega placas em homenagem a 30 pessoas de atuação relevante e destacável no desenvolvimento da cultura do Vale do Jequitinhonha. Entre os agraciados estão Frei Chico, Gonzaga Medeiros, Guilardo Veloso, João Evangelista Rodrigues, Pereira da Viola, Rubinho do Vale, Tadeu Martins, Titane e Saulo Laranjeira.
Entre os dias 20 e 26 de janeiro de 2013, a cidade de Medina terá seu dia a dia movimentado pelas atrações culturais de música, artesanato, poesia, teatro, grupos de arte popular, fotografia, culinária, entre outras. São as atividades do FESTIVALE, evento tão singular no país que traz à tona as riquezas culturais dessa região mineira.
A programação também inclui oficinas de capacitação - algumas ministradas por servidores da Secretaria de Estado de Cultura - em iniciação teatral, artesanato em cerâmica, técnica vocal, brinquedos e brincadeiras, dança afro, xilogravura, iluminação, malabares e formação de coral, entre outras.
O FESTIVALE – O Festivale teve suas origens no “I Encontro de Compositores do Vale do Jequitinhonha”, promovido pelo jornal Geraes, em 1979, na cidade de Itaobim. Seu objetivo era dar vez e voz ao povo do Vale, sua cultura, seus sonhos e sua luta por melhores condições de vida.
Em 1980, foi realizado o I Festivale, na cidade de Itaobim. Desde então, o evento se repetiu sempre com o caráter da itinerância, tendo como objetivo principal valorizar, preservar e divulgar a cultura popular do Vale do Jequitinhonha, promover o intercâmbio entre os artistas e o público e a comercialização da arte ali produzida.
Palco de todas as manifestações artísticas da região, como folia de reis, congado, boi de janeiro, apresentações de dança, teatro, canto coral e artesanato, o Festivale foi criado a partir das mais variadas matérias primas encontradas na região, como o barro, a palha, o couro, o tecido, a linha, o cipó, as pedras preciosas, o coco e o ouro, bem como a experiência de vida e sabedoria popular.