
A homenagem ao escritor Olavo Romano e ao editor José Arinos foram os destaques da abertura do evento, nesta sexta-feira, 14 de novembro. A solenidade reuniu representantes da Fagga | GL events Exihibitions e da Câmara Mineira do Livro, realizadores do evento, e da prefeitura de Belo Horizonte, do governo de Minas Gerais e do Ministério da Cultura. De acordo com a diretora geral da Fagga, Vânia Tavares, empresa responsável pela realização do evento, em parceria com a Câmara Mineira do Livro, a quarta edição da Bienal do Livro de Minas está ainda mais completa e diversificada. “Ampliamos os espaços com programação dedicada a toda a família”, disse ela, que destacou a homenagem ao escritor Rubem Alves, com a biblioteca que leva seu nome e que poderá ser visitada por leitores de todas as idades. Para Rosana Mont’Alverne, presidente da Câmara Mineira do Livro, a Bienal é um grande momento do livro. “São quase 10 dias inteiros onde os visitantes poderão apreciar os livros, cheirá-los, folheá-los, ler as orelhas, apreciar as ilustrações, as capas, pechinchar, sentar no café e, finalmente, ler”.
Cláudia Castro, representante do Ministério da Cultura, destacou as políticas de fomento e produção literária do governo federal, que têm como metas o aumento do número de leitores e de bibliotecas públicas. Regina Lacerda, representando o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, pediu uma salva de palmas em memória ao poeta Manoel de Barros, falecido nesta quinta-feira, 13 de novembro. “Ele deve estar feliz vendo essa festa literária. O livro reativa a memória. É um estímulo para conhecer a si mesmo. Penso de fato que o livro acorda em nós mesmos o que precisa ser acordado. Proporciona uma tarefa de reflexão”, finalizou. Para Eliane Parreiras, Secretária de Cultura de Minas, a Bienal funciona como uma vitrine da Câmara Mineira do Livro, que tem um trabalho contínuo. “BH é a capital que mais lê. É um trabalho de formação de público para despertar nos pequenos leitores o gosto pelo universo literário, nos jovens e em toda a família. Um trabalho de fruição cultural”, definiu.