
A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento do documentarista mineiro Marcelo Reis, aos 34 anos. O cineasta morreu nesta quarta-feira (03/08).
Fazendo política por meio de seus filmes, Marcelo sempre "colocou a ética em detrimento da estética", movido pela "vontade de ouvir e registrar pessoas que estão à margem na cidade de Belo Horizonte", em suas palavras. Não foi informada a causa de sua morte.
Marcelo realizou os longas “Aterro” (2009) e “No Vermelho” (2016), os médias "ESPAÇO RESERVADO P/ PICHADORES" (2007) e "O Imortal do Gelo" (2015), codirigido com Emmerson Maurílio, abordando a memória do seu time de coração, o Atlético Mineiro. Entre seus curtas, ele destacava “Esculacho” (2013), “Você tem identidade?" (2007) e "Quando a Parede Cai" (2009), codirigido com Nilo Augusto e Patrícia Vieira – uma de suas grandes parceiras, atuando na produção, pesquisa e assistência de direção de outros de seus filmes.
Sua mais recente produção é “Bênção” (2016), que teve sua estreia nos últimos dias 30 e 31 de agosto, no Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte (MIS-BH) - Cine Santa Tereza. O curta foi codirigido com Guilherme Reis, seu primo e outro de seus grandes parceiros, ao lado de Patrícia e também de Raul Costa, de cujo projeto musical Retrigger Marcelo dirigiu o clipe "EZ Money" (2009) e o DVD "10 Anos Tocando pros Amigos" (2010).
Informações do jornal Hoje em Dia